Segunda, 15 de dezembro de 2014

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O presidente da Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade), Orlando Marques (foto), criticou na última sexta-feira (12), no Rio de Janeiro, uma determi- nação do Tribunal Regional Federal do Rio Grande do Sul que prevê maiores res- trições para a veiculação de publicidade de cervejas e outras bebidas alcoólicas no rádio e na televisão. “A entidade se posiciona fortemente contra. Não compete ao governo do Rio Grande do Sul legislar sobre propaganda de cervejas. Quem deve anunciar, que segmentos e como (anunciar) é responsabilidade federal, está na Constituição”, argumentou o presidente, que participou de reunião da diretoria na- cional da associação. Restrições à publicidade infantil, reeleição de Marques na Abap e um balanço de 2014 também foram discutidos no encontro. pág. 19 Abap critica restrições A MANEIRA MAIS FÁCIL DE ENCONTRAR O SEU TARGET Fuser é a ferramenta do FastAds que segmenta a audiência e entrega sua campanha online exatamente para o público que você procura. Tudo isso tendo sua mídia exibida em todos os ativos digitais do Grupo RBS. Escolha seu target dentre mais de 500 perfis de usuários diferentes. Alcance a maior audiência do sul do país. Melhore o resultado e as taxas de resposta da sua campanha. Para conhecer mais sobre essa novidade, acesse: fuserpublicidade.com SUSTENTABILIDADE Natura apresentou diretrizes para sua atuação até 2050. Um dos pi- lares é estimular valores para um mundo mais sustentável através de marcas e produtos pág. 8 Alê Oliveira R$ 9,00 ANO 50 - Nº 2528 - São Paulo, 15 de dezembro de 2014 ÍNDICE Mintel pesquisa tendências................................... 10 Breaks e Afins................................................................... 12 Prêmio Colunistas São Paulo .................... 14 e 15 Prêmio Colunistas Santa Catarina.................... 16 Mauricio de Sousa mostra impacto ................ 18 Abap faz balanço........................................................... 19 Santander define agências .................................... 25 Supercenas........................................................................ 28 Cannes Lions 2015 ............................................34 e 35 Quem Fez ........................................................................... 36 Editorial .................................................................................. 2 Dorinho................................................................................... 2 Abep muda critério ........................................................ 4 Divulgação BANCO ESCOLHE AGÊNCIAS Talent e Loducca deverão ser anunciadas como agên- cias do Santander a partir de 2015. Leo Burnett, F/ Nazca e W+K também foram avaliadas. pág. 25 Vencedores são premiados em SP Luiz Sanches (foto), da AlmapBBDO, comemora GPs. Brasília também entregou prêmios. D/Araújo venceu em Santa Catarina. págs. 14 a 16 e 18 Alê Oliveira COLUNISTAS 2014 Brasil terá dois comandos de júris Philip Thomas (foto), do Cannes Lions, informou que João Daniel Tikhomir- rof, da Mixer, e Joanna Monteiro, da FCB, vão presidir júris. págs. 34 e 35 Marçal Neto CANNES 2015

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O presidente da Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade), Orlando Marques (foto), criticou na última sexta-feira (12), no Rio de Janeiro, uma determi-nação do Tribunal Regional Federal do Rio Grande do Sul que prevê maiores res-trições para a veiculação de publicidade de cervejas e outras bebidas alcoólicas no rádio e na televisão. “A entidade se posiciona fortemente contra. Não compete ao governo do Rio Grande do Sul legislar sobre propaganda de cervejas. Quem deve anunciar, que segmentos e como (anunciar) é responsabilidade federal, está na Constituição”, argumentou o presidente, que participou de reunião da diretoria na-cional da associação. Restrições à publicidade infantil, reeleição de Marques na Abap e um balanço de 2014 também foram discutidos no encontro. pág. 19

Abap critica restrições

A MANEIRA MAIS FÁCIL DE ENCONTRAR O SEU TARGETFuser é a ferramenta do FastAds que segmenta a audiência e entrega sua campanha online exatamente para o público que você procura.

Tudo isso tendo sua mídia exibida em todos os ativos digitais do Grupo RBS.

Escolha seu target dentre mais de 500 perfis de usuários diferentes.

Alcance a maior audiência do sul do país.

Melhore o resultado e as taxas de resposta da sua campanha.

Para conhecer mais sobre essa novidade, acesse:fuserpublicidade.com

SUSTENTABILIDADE Natura apresentou diretrizes para sua atuação até 2050. Um dos pi-lares é estimular valores para um mundo mais sustentável através de marcas e produtos pág. 8

Alê Oliveira

R$ 9,00ANO 50 - Nº 2528 - São Paulo, 15 de dezembro de 2014

Í N D I C E

Mintel pesquisa tendências ...................................10

Breaks e Afins................................................................... 12

Prêmio Colunistas São Paulo .................... 14 e 15

Prêmio Colunistas Santa Catarina .................... 16

Mauricio de Sousa mostra impacto ................ 18

Abap faz balanço ........................................................... 19

Santander define agências .................................... 25

Supercenas ........................................................................28

Cannes Lions 2015 ............................................34 e 35

Quem Fez ........................................................................... 36

Editorial ..................................................................................2

Dorinho ...................................................................................2

Abep muda critério ........................................................4

Divulgação

BANco EScoLhE AgêNcIASTalent e Loducca deverão ser anunciadas como agên-cias do Santander a partir de 2015. Leo Burnett, F/Nazca e W+K também foram avaliadas. pág. 25

Vencedores são premiados em SP

Luiz Sanches (foto), da AlmapBBDO, comemora GPs. Brasília também entregou prêmios. D/Araújo venceu em Santa Catarina. págs. 14 a 16 e 18

Alê Oliveira

ColuNIStAS 2014

Brasil terá doiscomandos de júris

Philip Thomas (foto), do Cannes Lions, informou que João Daniel Tikhomir-rof, da Mixer, e Joanna Monteiro, da FCB, vão presidir júris. págs. 34 e 35

Marçal Neto

CANNES 2015

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FURNAS IUma carta assinada pelo advogado João Luiz Faria Netto, a pedido da Fenapro (Federação Nacional de Agências de Propaganda) e do Si-napro (Sindicato das Agências de Propaganda) do Rio de Janeiro, es-tá sendo enviada a Furnas pedindo a alteração de alguns itens do seu edital, entre eles o que exige que a agência vencedora disponha de 12 profissionais a serem alocados nas dependências de Furnas para “facilitar a qualidade e agilidade da prestação de serviços”. A cláusula quinta do Modelo de Termo Con-tratual do Edital, entre as “Obriga-ções da Contratada”, exige três pro-fissionais de atendimento; três de planejamento; três de criação; dois de produções impressas, eletrôni-cas e design/computação gráfica; e dois de mídia para ficarem dentro da empresa.

FURNAS II O advogado da Fenapro explica que a exigência do compromisso restringe a entrada de agências médias e pequenas no processo ao exigir o compromisso de manter um grupo de empregados espe-cializados, de custo alto, atuando exclusivamente na conta. “Isso é contra a lei”, argumentou. Outro item questionado foi a permissão de custo zero de serviços internos, mesmo quando não houver veicu-lação. “É trabalhar de graça. É con-tra a lei. Pode ser acusado de estar

É incrível como a tecnologia gera facilidades e transforma as nos-sas vidas. Em nosso dia a dia, vamos nos apropriando de novos serviços e funcionalidades que descobrimos, sem perceber ou nos dar conta do impacto e da transformação que nos proporcionam.

A cada 10 minutos, cerca de 72 milhões de smartphones são uti-lizados pelos brasileiros. Sim, consultamos os nossos celulares a cada 10 minutos em média. Nosso celular acabou se tornando uma extensão do nosso corpo, que às vezes vestimos e muitas vezes colocamos para dormir ao nosso lado. Se o perdemos ou ficarmos sem por alguns segundos, algo parece estar faltando.

Esse “quase melhor amigo” é despertador; guia no trânsito; ca-minho mais rápido ao banco, seja para saber seu saldo ou pagar uma conta; respondedor de todas as dúvidas; pesquisador de preços; e agendador de test drive em concessionária. Utilizamos para fazer o check-in de um vôo, dormir um pouco mais e pedir um táxi. Com ele assistimos a vídeos, compartilhamos comentá-rios e, finalmente, também utilizamos para telefonar.

O reflexo é que atualmente são vendidos 100 smartphones por minuto no Brasil e a estimativa é chegar ao final do ano com 118 milhões. Esta semana, vivenciamos o impacto deste crescimento no Bra-sil e nos Estados Unidos. A semana da Black Friday bateu todos os recordes. Segundo a IBM, de todo o tráfego online gerado para o e-commerce na data nos EUA, 46,7% vieram de um aparelho móvel. O Walmart informou que 70% do seu enorme tráfego online foi proveniente de dispositivos móveis. No Bra-sil, 29% das buscas relacionadas a essa data foram efetuadas através do celular.

Atualmente, entre os usuários de smartphones no Brasil, 66% pesquisam durante o processo de compra e 30% usam seus

smartphones para comprar produtos e serviços. Na estimativa do Google, em algum momento de 2015 as buscas em mobile no mundo devem exceder as buscas de desktop. Mesmo com todos estes fatos, são poucas as empresas explo-rando mobile e apps. Temos no Brasil alguns segmentos mais de-senvolvidos, caso do setor financeiro, mas muitas empresas com operações em e-commerce ainda não possuem sites com versão mobile ou apps.

Deveríamos investir mais energia para explorar todo o potencial que o mobile já pode gerar e oferecer a melhor experiência para o consumidor. O potencial de monetização para propostas que gerem valor para o consumidor é grande. Modelos de atribuição precisam ser discutidos e desenvolvidos.

Não existe mais tempo para ficar parado e não perceber o que esta acontecendo. Defina uma proposta de valor clara, desen-volva um planejamento, leve essa discussão para a sua primeira linha de executivos. Trate o mobile com a mesma seriedade e oportunidade que você trata todo o resto do seu business plan para os próximos três ou cinco anos e coloque o mobile como sua prioridade. Se você já fez o seu business plan e não contemplou mobile, re-comendo a você parar e tentar recapitular na sua memória tudo o que você faz hoje através de um celular e tudo o que você não podia fazer antes. Se ainda assim não for suficiente, gostaria de lhe fazer um convite.

Tente ficar sem o seu celular por uma semana e manter a sua rotina.

Dizem que terapia de tratamento de choque costuma resolver.*Diretora de negócios do Google Brasil

Birra

Brasil amadureceu o suficiente para não aguentar mais um período de exceção, cuja primeira vítima é a imprensa

mente, o mesmo acontecendo com a regional do Rio de Janeiro, esta ainda com júri a ser realizado.

Encerrada essa etapa, a Abracomp, entidade que pro-move o Colunistas em todo o país, marcará as datas para a realização do júri e da cerimônia de entrega das meda-lhas de ouro aos vencedores nacionais.

3. Merece reflexão a entrevista que Eleonora de Luce-na fez com o filósofo canadense Barry Stroud em Cam-pos do Jordão e que a Folha publicou em sua edição do último dia 9.

No título da matéria, a definição da tese: “Pessoas es-tão mais ricas, mas a vida hoje é mais pobre”.

O professor Stroud observa que a vida das pessoas virou uma carreira, com foco o tempo todo no sucesso profissional, para atender ao consumismo, individualis-mo e carreirismo.

Professor da Universidade da Califórnia em Berkeley, Barry Stroud adota o ceticismo como filosofia, em con-traponto com o pensamento do homem moderno. Para ele, a busca da paz interior tem ficado para trás, o que nota até mesmo nos seus alunos de filosofia, “área que não significa ficar rico”, não sendo esse porém o pensa-mento dos seus discípulos, em detrimento do real assun-to do seu estudo.

Stroud observa que a atenção das pessoas é menor hoje, elas leem menos e não gastam nenhum tempo em

reflexão. Para ele, o material substituiu de forma avassa-ladora o espiritual.

A entrevista de Lucena não mencionou a propaganda, mas pode-se inferir que, se por um lado o consumismo ajuda a atividade publicitária, por outro torna mais difí-cil a sua criação (da propaganda), pois com a atenção na maioria das vezes voltada para as plataformas de mídia, o homem moderno somente é atraído pela mensagem publicitária se esta lhe oferecer uma força criativa sufi-ciente para merecer a sua atenção.

4. Há mais uma encrenca ocorrendo para a atividade publicitária: o Tribunal Regional Federal da 4ª Região acaba de determinar uma série de restrições à publici-dade de bebidas alcoólicas com teor acima de 0,5%: suas mensagens somente poderão ser veiculadas entre 21 ho-ras e 6 horas da manhã, sendo que, entre 21 e 23 horas, apenas nos intervalos de programas não recomendados para menores de 18 anos.

A decisão da Justiça Federal confirma proibições an-teriores, como não associar bebidas alcoólicas ao esporte olímpico, ou de competição, ao desempenho saudável de qualquer atividade, à direção de veículos automotores e à ideia de maior êxito ou sexualidade.

Cabem recursos previstos em lei dessa decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, porém a Asso-ciação Brasileira da Indústria da Cerveja informou que somente irá se pronunciar após os fabricantes serem no-tificados oficialmente da decisão judicial.

1. O que se passa com o ex-presidente Lula da Silva, quando volta e meia insiste em desqualificar os meios de comunicação, considerando-os inimigos seus e do PT?

Se for uma estratégia política, para mais adiante (a partir de 2018, se antes não for possível) facilitar o ca-minho para a regulação da mídia (seja lá o que for isso, mas quem já passou por mais de uma censura oficial na imprensa sabe muito bem do que se trata), além de se tratar de um plano tresloucado, corre o risco de riscar do mapa político brasileiro seus padrinhos.

O Brasil já amadureceu o suficiente para não aguentar mais um período de exceção, cuja primeira vítima é a imprensa livre.

Se for para jogar conversa fora e agradar a jovem mili-tância partidária, cujos arroubos juvenis estimulam pal-milhar os extremos, Lula da Silva deveria relembrar a sua experiência de vida, contando aos jovens que muito do seu sucesso se deve à imprensa brasileira, que sempre o incensou desde quando iniciou os primeiros movimentos em direção ao protagonismo político.

Ainda hoje, apesar dessa implicância contra a mídia, esta lhe dedica respeito e consideração, não se cansando de enaltecê-lo e registrar seus passos, na maioria das ve-zes quando pisam em terra firme.

Nosso ex-presidente precisa se convencer que a lide-rança política que exerce exige bom senso. De há muito ele deixou de ser líder sindical, chefiando piquetes em portas de fábricas e dialogando asperamente com em-pregadores em busca de melhores condições nos acordos salariais.

Sua missão hoje é mais elevada, ainda mais se conside-rarmos que desponta como candidato do PT à Presidên-cia da República nas eleições de 2018.

Sua desavença contra a imprensa, falsa ou verdadeira, pode ajudá-lo junto à militância do PT, mas sem dúvida, coloca temores naqueles 65% de cidadãos brasileiros que se manifestaram recentemente em pesquisa publicada pela Folha, elegendo a democracia como o melhor dos regimes políticos.

Na democracia, a liberdade de expressão é um dos seus baluartes. Contrariar essa verdade universal pode ser trágico para quem a isso se atrever. A História aí está para confirmar essa assertiva.

O publicitário e marqueteiro político João Santana po-deria conversar com o ex-presidente Lula da Silva a res-peito.

2. O Prêmio Colunistas – a mais antiga e tradicional premiação do mercado brasileiro da comunicação do mar- keting, cuja primeira versão destacou os melhores do ano de 1967 – realizou na última semana a entrega dos di-plomas aos vencedores das regionais de São Paulo e de Brasília (esta completando 30 anos de vida).

Nesta edição do propmark, o leitor poderá ver maté-rias sobre essas duas cerimônias regionais do Colunistas, sendo que a de Brasília recebeu mais de 700 convidados, tendo sido precedida por um anúncio de 1/2 página no Correio Braziliense, criado pela Borghi/Lowe, contendo a relação de todos os vencedores da premiação e suas logo-marcas (pessoas jurídicas) e nomes (vencedores pessoas físicas).

A regional de Santa Catarina, com júri realizado, fa-rá a sua entrega dos diplomas aos vencedores oportuna-

Você já fez o seu business plan para 2015?Então, repense

Mônica de Carvalho*

D O R I N H O

Segundo nossas fontes, serão pagos R$ 30 milhões e o grupo Rapivida assumiria uma dívida de cerca de R$ 100 milhões.

FRASES1. “O Brasil está irreconhecível. Nunca pensei que a incompetên-cia casada com o delírio ideológi-co promoveria este caos.” (Arnal-do Jabor, Estadão, 9/12)2. “Os pessimistas precisam

ser mais otimistas, e os otimis-tas, mais pessimistas. (...) O oti-mismo fortalece, o pessimismo enfraquece.” (Nizan Guanaes, Folha, 9/12)3. “Quando o prazer dá trabalho e o trabalho dá prazer, você está fican-do velho, meu amigo.” (Sabedoria popular americana)4. “Você vê as pingas que eu tomo, mas não vê os tombos que eu levo.” (Adoniran Barbosa)

direcionando a conta. Não é bom, quando se está pedindo transpa-rência em todas as relações com o governo”, disse Faria Netto. A en-trega de documentos foi marcada para o próximo dia 22. A conta é atendida desde 2010 pela Arcos. A verba é de R$ 22 milhões. VALORO Google, pelo segundo ano con-secutivo, foi eleito a empresa que mais gerou valor para os seus pú-blicos-alvo neste ano. O ranking é o MVP 2014 (Mídia e Internet), de-senvolvido pela DOM Strategy Par-tners, consultoria 100% nacional focada em estratégia corporativa. O objetivo da pesquisa é avaliar a ca-pacidade das instituições em gerar e proteger valor não apenas para si, mas também para seus clientes, consumidores, acionistas, funcio-nários e sociedade. Assim como no ano passado, a multinacional ame-ricana figura no topo da listagem com a nota 8,11. Atrás do Google vêm TV Globo (7,82), RBS (7,44) e Facebook, que caiu uma posição em relação ao ranking de 2013. Neste ano, a empresa de Mark Zu-ckerberg ocupa o quarto lugar, com 7,31, e a Sky aparece pela primeira vez no levantamento, com 7,30.

ACORDODepois de fechar parceria estraté-gica importante com a Jack Mor-ton, a Mark Up, dos sócios Silvana Torres e Paulo Farnese, fecha 2014 com um novo acordo operacional. Desta vez foi com a agência Future Group, especializada em ativação e promoções, mobile marketing, future speakers, shopper insights e engajamento.

VÔLEIO Banco do Brasil suspendeu os pagamentos do contrato de patro-cínio à CBV (Confederação Brasi-leira de Vôlei) devido a denúncias de irregularidades na entidade. O contrato tem vigência até 2017 e prevê o investimento de R$ 70 mi-

lhões por ano ao esporte. O BB patrocina a CBV desde 1991. De acordo com o comunicado divul-gado pela instituição financeira, a retomada do pagamento e a continuidade do patrocínio ficam condicionadas “à adoção imedia-ta pela CBV de todas as medidas corretivas apontadas pela CGU (Controladoria Geral da União), além de outras identificadas pelo banco como necessárias”. A CBV informou em nota que recebeu da CGU um relatório de audi-toria, no último dia 4. Segundo o comunicado, “mesmo antes do relatório final, a nova gestão tomou providências visando implantar uma governança res-ponsável e, acima de tudo, ética. Entre as medidas sugeridas pela CGU no relatório final, já havia contratado auditoria para anali-sar os exercícios anteriores, can-celando contratos que possuíam vícios éticos, abrindo as contas e disponibilizando documentos para as entidades de fiscalização, sem restrição nenhuma”.

CANÇÃO DE NATALMerece palmas o fonograma de Natal da Casas Bahia, ora em vei-culação nas principais emissoras dos mercados onde a rede vare-jista atua.Vendendo apenas a marca do anunciante com os votos de feliz Natal, a peça musical chama a atenção e emociona.O fundador Samuel Klein, re-centemente falecido, deve estar ouvindo...

VOCÊ SABIA?Que os Diários Associados estão negociando, com o grupo cearen-se Rapivida, a venda das opera-ções que mantêm em Pernam-buco (Diário de Pernambuco, TV Clube, Rádio Clube e www.portalpernambuco.com.br), na Paraíba (O Norte e TV Clube) e no Maranhão (O Imparcial e Aqui-Maranhão)?

editorialp+m

por Armando Ferrentini

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O Pro pa gan da & Mar ke ting é uma pu bli ca ção da Edi to ra Re fe rên cia Ltda. Rua Fran çois Coty, 228 - São Pau lo - SP - CEP: 01524-030 Tel.: (11) 2065-0766As ma té rias as si na das não re pre sen tam ne ces sa ria-men te a opi nião des te jor nal, po den do até mes mo ser con trá rias a ela.

Jor na lis ta res pon sá velAr man do Fer ren ti niDiretoresAr man do Fer ren ti ni e Nel lo Fer ren ti niDiretor de redaçãoMarcello QueirozeditoresNeu sa Spau luc ciKelly Dores (Site)Alê Oliveira (Fotografia)editor-assistente Daniel Milani Dotoli repórteresAndréa Valerio (SP)Cristiane Marsola (SP)Mariana Zirondi (SP–Site)Vinícius Novaes (SP)Claudia Penteado (RJ)Ana Paula Jung (RS)especialista em Comunicação DigitalFelipe Collins Figueiredoeditor de arteAdu nias Bis po da Luzassistente de arteRé gis Schwertrevisor Túlio D'El-Reyassistente Vanessa Franco de Bastossitewww.propmark.mobiwww.propmark.com.brredação Rua Fran çois Coty, 228 CEP 01524-030 – São Pau lo-SP Tels: (11) 2065-0772 e 2065-0766e- mail: re da cao@prop mark. com.brDepartamento ComercialDiretor: Oswaldo Oliva [email protected].: (11) 2065-0745, 2065-0746, 2065-0743 – Telefax: (11) 2065-0741 Gerente: Monserrat Miró[email protected].: (11) 2065-0744propmark online

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2 j o r n A l p r o p A g A n d A & m A r k E t i n g - São paulo, 15 de dezembro de 2014

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3São Paulo, 15 de dezembro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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Pesquisa Novo modelo define a segmentação da população em classes econômicas; as alterações começam a ser aplicadas em janeiro

Luis Pilli: melhor

capacidade de explicar o consumo

Abep muda indicador Critério Brasil p or Cr i s t ia ne Ma rso la

A Abep (Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa)

mudou o Critério Brasil, indica-dor que define a segmentação da população em classes econô-micas. O novo modelo começa a ser aplicado a partir de 1º de janeiro.

As principais mudanças são a substituição da renda corrente pela renda permanente e o uso da Pesquisa de Orçamentos Fa-miliares (POF) do IBGE, como base, no lugar do Levantamento Socioeconômico (LSE) do Ibope.

“Esse novo critério mostra uma concordância grande com o outro na divisão de classes, mas melhora a capacidade de expli-car o consumo em 20%”, argu-mentou Luis Pilli, coordenador do Comitê do Critério Brasil.

De acordo com o executivo, o critério anterior tinha um índice de recuperação de informação

Mário Bock/Divulgação

de 49,9%. Com o novo Critério Brasil, esse índice é de 57,3%.

A renda permanente leva em consideração não apenas o ganho comprovado das famílias, como a renda corrente, mas também a influência da educação, ocupação, condições de moradia e posse de bens, entre outras variáveis, no consumo das famílias. “A renda agora é ajustada para o que as pes-soas esperam do futuro. Por exem-plo, se eu vou me aposentar daqui a dois anos, eu vou diminuir meu consumo. Isso influencia.”

A mudança na abrangência da mostra também é importante. A pesquisa LSE do Ibope leva em conta as regiões metropolitanas e a POF tem abrangência nacional. “Fora das nove regiões metropoli-tanas, tínhamos dificuldade por-que são realidades bem diferentes”, disse Pilli.

No novo critério, levando em conta dados da POF mais recente, de 2008/2009, o Brasil está dividi-

do em classe A, com 3%; B1, com 4%; B2, com 15%; C1, com 20%; C2, com 21%; e DE, com 37%. No total, 16% do consumo é realizado pela classe A; 12% pela B1; 27% pe-la B2; 21% pela C1; 12% pela C2; e 13% pela DE. Inicialmente, o novo critério definiu sete estratos, mas como as classes D e E somam ape-nas 13% em consumo, acabaram sendo unificadas.

O consumo varia fortemente de acordo com a categoria de compra. “Alimentação é uma categoria em que a divisão é mais parecida. Já educação difere muito”, falou Pilli. Os gastos com alimentação equiva-lem a 6% na classe A; 6% na B1; 20% na B2; 22% na C1; 18% na C2 e 28% na DE; ou seja, um índice parecido com o da divisão da po-pulação. Enquanto em educação as classes A e B gastam mais que as C, D e E, que detêm a maioria da po-pulação. A classe A consome 21% da educação; a B1, 16%; a B2, 34%; a C1, 18%; a C2, 7%; e a DE, 4%.

Com web, custo de pesquisa caiu p or Ke l l y D ores

O presidente da Abep (Asso-ciação Brasileira de Empre-

sas de Pesquisa), Duilio Novaes, que assumiu em abril deste ano, afirma que a pesquisa está cada vez mais valorizada, mas que o custo ainda é um empecilho para as pequenas e médias em-presas. Porém, ele diz que com a internet o custo das pesquisas vem caindo e tornando a coleta de informações muito mais fácil.

“A vantagem das coletas digitais é que elas facilitam o trabalho do pesquisador e tam-bém melhoram a qualidade da informação, alcançando um

Divulgação

público A, que antes era mais difícil de pegar nas ruas. Te-mos um associado cuja meta é trabalhar só com tablet. Além disso, com esse tipo de coleta, o custo está mais acessível e trazendo novos players que an-tes não compravam pesquisas”, destaca Novaes.

Uma das bandeiras levanta-das na gestão de Novaes à fren-te da Abep é disassociar a pes-quisa eleitoral da pesquisa de mercado. “A pesquisa eleitoral atrapalha um pouco a imagem da pesquisa de mercado”, disse.

Ao mesmo tempo, a Abep está envolvida com a questão da PEC (Proposta de Emenda

Constitucional) 57/2012, que proíbe a divulgação de pesqui-sas eleitorais nos 15 dias que antecedem as eleições. A pro-posta estava em discussão na Comissão de Constituição, Justi-ça e Cidadania (CCJ) do Senado, mas os senadores tiraram a vo-tação da pauta e vão fazer uma audiência pública, graças ao lobby realizado pela Abep em conjunto com outras entidades, como ANJ (Associação Nacional dos Jornais) e Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rá-dio e Televisão).

“Tivemos um grande sucesso em Brasília. Essa PEC é uma for-ma de cercear o direito de infor-

mação da população e favorecer partidos políticos”, falou Novaes.

Outro objetivo da Abep na atual gestão é regulamentar a profissão de pesquisador. “Tam-bém estamos batalhando em Brasília junto com a ASBPM (Associação Brasileira de Pes-quisadores de Mercado, Opinião e Mídia) para a profissão ser re-gulamentada”, contou ele.

A Abep tem hoje 162 empresas associadas, sendo que as dez maio-res representam 85% do mercado. Novaes diz que 2014 foi um ano díficil para as empresas de pesqui-sa de mercado. “Acho que 2015 vai ser duro também. O dinheiro está cada vez mais curto.” Duilio Novaes: coletas digitais melhoraram qualidade da informação

madia

“Depressãopós-abertura”

“A pior depressão é aquela que criamos.É, por exemplo, reclamar da falta de umabraço depois de se trancar sozinho em casa.”

Kléber Novartes

Entre as novidades dos anos 2010, o rebatizado do marketing promocional – ou, de parte dele. Agora virou live marketing. Momentos em que os principais ou diferentes stakeholders de produtos, serviços e marcas têm a possibilida-de da convivência. Em meio a alegria, festejos, celebrações, felicidade. Road shows, showrooms, feiras e exposições, eventos... Todos se concentram numa data, ou período de tempo, alocam todas as suas energias, e dão o máximo na performance. Sucesso! Mas, tem o dia seguinte. E aí, se a continuidade não tiver sido planejada e não for executada com competência e de forma permanente, o live marketing não passou de um rojão perdido para sempre na escuridão das noites e da mediocridade. Festejar é ótimo. Viver, permanente-mente, em clima de festa, melhor ainda, mas difícil. Pessoas adoram o antes e o durante. O depois, para a maioria, é um tédio. E é exatamente aí que um suspect vira prospect, compra pela primeira vez, e depois, dependendo da qualidade do depois, vira cliente. E mais adiante, apóstolo e disseminador da marca. Apenas isso.

Esse sempre foi o maior problema de empresas campeãs do live marketing, como a Disney, por exemplo. No livro de Doug Lipp, Editora Saraiva, “A Aca-demia Disney”, no capítulo das crises, o autor descreve a dimensão do pro-blema: “A provação das atividades que antecedem a inauguração gera uma intensidade impossível de ser igualada. Os dias, meses ou anos de pressão que precedem uma grande inauguração, repleta de desvairados rompantes de atividade e ansiedade, oferecem oportunidades de crescimento sem para-lelo. Por outro lado, o período que se segue pode ser um poço de mesmice; as operações diárias raramente são tão revigorantes ou atraentes quanto a grande abertura”. Na Disney, chamam esse período que se segue a um grande opening de “depressão pós–abertura”.

Doug Lipp conta sobre a “depressão pós-abertura” do Walt Disney World da Flórida: “Os membros do elenco estavam exaustos... Muito mais que um par-que temático estava-se diante de um ambiente complexo envolvendo muitas profissões. Diferente da Disneylandia o Disney World contava com hotéis, cam-pos de golfe, resorts, área de camping, funcionava 24 horas por dia os 365 dias do ano, e não tinha um inverno para permanecer fechado e dar um suspiro para a galera” – como na Disneylandia. E, conclui, “o objetivo principal e que era abrir a Disney World estava superado... O período de três anos de intenso esforço para construir, recrutar funcionários e depois operar o parque fez-se sentir em todos. Mais ou menos como ir ao médico e descobrir que tínhamos lentamente engordado 450 quilos e agora a saúde estava em risco. A recupe-ração não ocorreria da noite para o dia... De qualquer maneira, sustentar os intensos níveis de entusiasmo, esforço e ritmo que precedem todo evento, toda a abertura, definitivamente não é um objetivo responsável para uma empresa. Mas, evitar um ambiente de trabalho tóxico após a realização do evento ou o êxodo em massa de funcionários, provocado pelo moral baixo, é um objetivo alcançável que vale a pena perseguir”.

Assim como no marketing por inteiro, no live marketing, o antes, o durante, e o depois, são igualmente importantes. Se o antes e o durante não forem bem sucedidos, não haverá depois. Sem o depois, tudo não passou de um espasmo circunstancial, de chuvas de verão.

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Mercado Roberto Grosman encerrou “Arena do Marketing” e destacou uso do aparelho

Smartphone controla vidap or Cr i s t ia ne Ma rso la

“O smartphone é o controle da nossa vida. A relevân-

cia dele vai ser cada vez mais forte”, disse Roberto Grosman, sócio-fundador e co-CEO da F.biz, durante o último “Arena do Marketing”, realizado pela Folha de S.Paulo e pela ESPM. A geren-te de marketing da Graduação da ESPM-SP, Jane de Freitas, parti-cipou do debate sobre “Empreen-dedorismo na comunicação”, que aconteceu na última segunda--feira (8).

O executivo destacou o fe-nômeno da multitela. Hoje é comum que os consumidores assistam TV tuitando ou ouçam rádio enquanto interagem pelo Facebook com os amigos. “Es-sa é uma mudança de compor-tamento do consumidor e, há muito tempo, é ele quem dita as regras. O cliente determinou que o digital é a maneira certa de se comunicar com ele, mas o digital sozinho não resolve. Nós, como agência, pensamos ‘por que não expandir e ter esse olhar holísti-co para ajudar nossos clientes?’”.

A interação do programa “The Voice”, da Rede Globo, com o pú-blico por meio de um aplicativo foi citado como exemplo por Grosman. “Esse tipo de intera-ção é muito interessante”, falou, citando o smartphone como cen-tralizador.

Um dos desafios citados pelo executivo é que as pessoas terão de aprender a controlar o quê e quando elas querem ser atingi-das pelas mensagens. “Para as marcas está muito mais difícil chamar a atenção. As boas pro-pagandas têm destaque muito grande, por isso vemos grandes empresas investindo em conte-údo bom”, mostrou. Segundo o executivo, é importante usar to-do o leque de comunicação dis-

Roberto Grosman: consumidor determinou que o digital é a maneira certa de se comunicar

Alê Oliveira

ponível de acordo com a neces-sidade do cliente. Se a intenção é construir uma marca rapida-mente para um público amplo, a TV aberta ainda é a melhor opção. “Para cada objetivo de marketing algumas coisas fun-cionam e outras não. Cada meio tem uma função para determi-nado objetivo”, falou.

Grosman iniciou a conversa falando sobre a situação atual do mercado de comunicação. De acordo com o executivo, ape-sar dos desafios, o momento é também de oportunidades. “O mercado está bem interessante porque as empresas estão pro-curando meios mais eficientes e mensuráveis para fazer o dinhei-ro trabalhar mais para eles. É o momento de bastantes oportu-nidades, apesar de ter bastante desafio”, disse.

Para o próximo ano, Grosman acredita que o digital continuará crescendo, assim como a TV pa-ga, que se beneficiou da lei que obrigou a aumentar a produção nacional. “Ainda tem espaço para crescer. Principalmente o cross channel. O consumidor é multitela, mas a comunicação não é ainda”, observou. O só-cio fundador e co-CEO da F.biz ainda destacou que o consumo de vídeo digital e a compra pro-gramática de mídia são apostas para 2015.

Sobre o empreendedorismo, Grosman disse que, mais impor-tante do que pensar no retorno financeiro, o empreendedor deve fazer algo em que acre-dite. Ele lembrou que, quando começou no negócio digital há 15 anos, era bem mais difícil de conseguir recursos e a tecnolo-

gia também não era tão acessível como hoje. “Hoje faltam ideias e empreendedores, mas dinheiro (para investir) tem de sobra. O que falta é a paixão da pessoa querer fazer alguma coisa. Você começar um negócio para ga-nhar dinheiro, não é o motivo certo. Isso precisa ser consequ-ência. Os grandes empreende-dores são pessoas extremamente idealistas. Essa paixão em fazer uma coisa nova é o que deve mover os empreendedores”, ex-plicou.

Grosman também falou sobre as peculiaridades do ambiente digital no Brasil. O crescimento da penetração dos smartpho-nes e o gosto pela interação so-cial são os diferenciais no país. “Qualquer empreendimento li-gado ao social dá certo no Bra-sil”, contou.

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Veículos Conteúdo nacional é um dos grandes investimentos do canal em 2015; serão mais de 3,5 mil horas de programação inédita

“Celebridades à prova de fogo”: Zac Efron é um dos convidados do programa “Parque do Patati Patatá” estreia ano que vem no canal Discovery Kids

Mônica Pimentel: mais conectividade com o público

Fotos: Divulgação

p or Andréa Va le r io

A Discovery Networks apresen-tou na última segunda-feira

(8) as novidades da sua progra-mação para 2015. Segundo a vice--presidente de conteúdo da com-panhia, Mônica Pimentel, serão mais de 3.500 horas de conteúdo inédito, entre produções locais, documentários e séries diversas.

Umas das novidades para o ano que vem será a estreia do “Missão Extrema com Karina Oliani”, que será exibido no Dis-covery. O programa, uma produ-ção local, mostra uma médica que viaja a lugares remotos para mos-trar como é trabalhar em condi-ções extremas. Um dos primeiros desafios será o treinamento de eli-te do exército colombiano.

Também começa a ser exibido no canal o “Trabalho duro”, prota-gonizado por Fábio Lamachia. A atração, que também é produzida no Brasil, mostra um ex-executi-

vo exercendo profissões inusita-das. Já “Celebridades à prova de fogo” é uma série que mostra per-sonalidades como Zac Efron, Ben Stiller e Channing Tatum passan-do por desafios físicos e mentais, enquanto percorrem territórios hostis e empregam práticas de so-brevivência.

O Discovery Home & Heal-th, por sua vez, passa a exibir o programa “Troca de estilos”, pro-tagonizado pela cantora Gaby Amarantos. Já Adriane Galisteu e Alexandre Iódice serão as estrelas de uma nova produção em que a audiência conhecerá um outro lado do casal. No Discovery Kids as grandes novidades são as pro-duções “Parque do Patati Patatá” e “Snoopy”, além de novas tem-poradas de séries já conhecidas, como “Peppa” e “Meu amigãozão”.

Segundo a executiva, todos os demais canais da companhia, como Animal Planet, TLC e Dis-covery Turbo, também têm es-treias importantes. “No Turbo, por exemplo, teremos uma série

protagonizada por Cacá Bueno. Já no Animal Planet começará a o ‘Cão herói’, que mostra o dia a dia do Canil Central da Polícia Militar e do Setorial do Corpo de Bombeiros.”

De acordo com a executiva, a meta para 2015 é manter o mes-mo crescimento que os canais ti-veram este ano. Segundo Mônica, em 2014, o portfólio de canais do grupo superou em audiência o crescimento do mercado da TV por assinatura. “A Discovery Ne-tworks cresceu 40%, enquanto o mercado teve aumento de 23%, o que também foi um número bas-tante significativo.”

Ela ressaltou que duas mar-cas lideraram o ranking de cres-cimento dos 15 canais de maior audiência de 2014 do setor: o Discovery Home & Health, líder em estilo de vida entre mulheres de 18 a 49 anos, despontou em primeiro lugar, com 67% de cres-cimento, enquanto o Discovery liderou o gênero factual e ficou com a segunda colocação, com

50%. “No segmento infantil, o Discovery Kids continua no topo do ranking entre pais e mães de 25 a 49 anos, além de ser o canal mais visto da TV por assinatura pelo sexto ano consecutivo.”

Mônica disse que, para o ano que vem, a companhia vai conti-nuar investindo na presença de talentos locais em suas produ-ções, com o objetivo de criar uma maior identificação com o públi-co, como aconteceu em 2014. “Foi um ano maravilhoso em termos de resultados, todos os canais cresceram muito bem, com mais de dois digitos percentuais em audiência.”

O vice-presidente de vendas e publicidade da Discovery Ne-tworks, Roberto Nascimento, não revelou números, mas disse que, no que se refere aos anunciantes, os resultados também foram ex-celentes. “Este ano todos os ca-nais performaram muito bem, já que a TV paga passou a fazer par-te das estratégias dos anunciantes de forma mais consistente.”

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Discovery mostra nova programação

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7São Paulo, 15 de dezembro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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zer um bom negócio, aqui você tem uma Black Week inteira de vantagens”; “Pink, Blue, Red, Yellow... uma Friday de todas as cores para você...”; “Atendendo a pedidos, estendemos a Black Friday até o final do mês”.

Pode guardar este artigo e comparar com o que acon-tecer em novembro de 2015, tenho certeza de que teremos muitos anúncios nesta linha. E o ponto é o seguinte: esse fenômeno é bom para a marca que se aproveita desses artifícios? Vale uma análise. O eterno mestre João de Simoni já dizia: cada vez que uma mar-ca realiza promoções agressivas de preço, ela diminui seu saldo de boa imagem. Justifica sua afirmação ba-seado no princípio “se o produto é bom, não precisa ficar baixando preço para vender”.

O mundo ideal para manter as marcas intocadas seria, portanto, trabalhar seus atributos e diferenciais sem usar recursos e artifícios de baixa de preço e vantagens promocionais extraordinárias. Mas é preciso ponderar essa afirmação. A perda de percepção de imagem de marca pode ser bastante minimizada quando você tem uma boa data promocional para se apoiar. É diferente você promover um produto, por si, agressivamente, via preço ou “leve 3, pague 2”, por exemplo, do que justi-ficar uma oferta por uma data promocional.

Está certo também que marcas resistentes a promo-ções agressivas de preço estão sendo obrigadas a correr risco de sair do pedestal e oferecer vantagens. Basta abrir os jornais e ver anúncios da Jaguar abor-dando vantagens de preço e condições de pagamento promocionais. Não se via isso com frequência. É o cair na real do momento mais difícil para se vender. É o diretor de vendas ganhando a queda de braço com o diretor de marketing.

Prevalece o pragmatismo do “ter de vender”, em de-trimento de uma imagem de marca intocada. Por isso, as datas promocionais são esperadas e bem-vindas. Ninguém desconfiará da qualidade de boas marcas de moda, por exemplo, ao fazerem liquidações de fim de estação. Faz parte da dinâmica de vendas desse tipo de produto. Portanto, que venha mais uma Black Friday em 2015! E que seja acompanhada de outras datas promo-cionais criativas. Porque o próximo ano está pintando meio black...

Passadas duas semanas da Black Friday, ainda vemos seu reflexo presente no mercado varejista brasileiro. Em algumas vitrines, resistentes materiais alusivos à data ainda são visíveis, alguns esquecidos ali – propo-sitadamente ou não – e outros resultantes das muitas adaptações feitas por “criativos” varejistas.

A Black Friday, conceito importado dos EUA, realizada sempre na última sexta-feira de novembro, acabou vi-rando Black Weekend, Black Month e, se bobear, vira Black Year. O faturamento do comércio eletrônico du-rante a Black Friday no Brasil chegou a R$ 1,16 bilhão neste ano, segundo a E-bit.

O montante representa um avanço nominal de 51% sobre o resultado obtido no evento no ano passado, ante projeção inicial da E-bit de um aumento de 56%. Segundo o relatório, foram feitos 2,2 milhões de pedi-dos online. Embora o crescimento tenha sido inferior ao projetado, o tíquete médio de compra subiu 32% sobre o ano passado, a R$ 522, superando a projeção inicial da empresa de pesquisas, de R$ 355.

Apesar do ainda alto número de reclamações (12.000), o resultado, considerando exclusivamente as vendas online, foi considerado um sucesso, apontando para uma consolidação definitiva da data promocional no Brasil. Mas o conceito extrapolou o universo online e permeou o varejo como um todo. Em tempos de vendas baixas, qualquer impulso promocional extra é bem-vindo.

O calendário promocional tradicional, que contempla datas de grande tradição no impulso às vendas – Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças, Dia dos Na-morados, Natal – mostrou-se insuficiente para gerar impulso de vendas suficiente para garantir um ano bom. Para quem já vinha quebrando a cabeça para inventar argumentos para acelerar compras, uma da-ta “importada” foi providencial. “Só até sábado”, “O gerente enlouqueceu”, “A loja faz aniversário e quem ganha é você”, e os tantos motes desgastados, mas ainda muito utilizados, ao lado das datas promocio-nais tradicionais, ganharam definitivamente a compa-nhia da tal Black Friday.

Mas, pode esperar, o número de adaptações da da-ta no próximo ano será ainda mais “criativo”. Arrisco umas versões previsíveis: “Não espere Friday para fa-

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Entrevista: O cofundador da Tátil Design de Ideias, Fred Gelli, busca inspiração na natureza

Pesquisa: AgencyScope Brasil faz radiografia das tendências do mercado publicitário

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MARKETINGnovembro / dezembro 2014 . nº 491 . ano 47 . revistamarketing.com.br

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CAIXA ECONÔMICA FEDERAL ■ ESPM ■ FERMENTO ■ FOX INTERNATIONAL CHANELS BRASIL GAFISA ■ JBS /FRIBOI ■ LOWFAT COMUNICAÇÃO ■ PETRONAS ■ SHOPPING SP MARKET

THE GROUP COMUNICAÇÃO ■ VIGOR ■ ROBERTO JUSTUS MARKETING CITIZEN

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NEGÓCIOS Applebee’s fará

reposicionamento da marca no Brasil para triplicar de tamanho

nos próximos anos

ENTREVISTACom Beatriz Galloni, VPde marketing para o Brasil e América Latina da MasterCard

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O C

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beyond the line

Black Friday, Black month...O faturamento no Brasil chegou a R$ 1,16 bilhão

*Diretor de marketing do WTC

Alexis Thuller Pagliarini* [email protected]

A Natura apresentou, na última terça-feira (9), sua nova visão

sobre sustentabilidade, que ser-virá como base para sua atuação empresarial até 2050. Entre as di-retrizes apontadas, estão três pila-res de sustentação: Marcas e Pro-dutos, Rede de Relações e Gestão e Organização.

Em Marcas e Produtos, as ex-pressões das marcas, segundo a empresa, devem estimular novos valores e comportamentos neces-sários à construção de um mundo mais sustentável. Em Rede de Re-lações, a empresa vai investir na fomentação de ações de educação e empreendedorismo por meio de plataformas colaborativas, como o “Movimento Natura”, lançado neste ano, com o objetivo de iden-tificar causas socioambientais e conectá-las a voluntários. Já em Gestão e Organização, a admi-nistração integrada dos aspectos financeiro, social, ambiental e cul-tural estará ainda mais incorpora-da à cultura organizacional.

Além de mostrar a nova visão da companhia, a Natura também apontou um novo olhar para as práticas corporativas. No encon-tro, que serviu de instrumento pa-ra apresentar as novas diretrizes, estiveram presentes especialistas da área de sustentabilidade, em-presários e representantes de ON-Gs, que abordaram assuntos como a economia circular; incentivo ao consumo consciente; responsa-bilidade pela cadeia de valor; ge-ração de impacto social por meio de incentivo à educação e novos modelos de negócios sustentáveis.

Entre os participantes: o pre-sidente da companhia, Roberto Lima; os fundadores da Natura, Guilherme Leal, Pedro Passos e Luiz Seabra; o vice-presidente comercial e de sustentabilidade

Natura apresenta sua nova visão sobre sustentabilidade

cebeu o certificado B Corp, pela sustentabilidade de seu negócio. Com isso, segundo a companhia, ela se torna a primeira empresa B Corp de capital aberto da América Latina e a maior do mundo, em receita e número de colaborado-res. Segundo Roberto Lima, pre-sidente da Natura, a certificação reforça um movimento global de empresas conectadas para a pro-moção de uma sociedade mais sustentável.

De acordo com ele, mais do que contribuir com a sociedade a partir da adoção de práticas sustentáveis, o objetivo é pro-mover um movimento crescen-te de conscientização e busca de soluções para um futuro mais equilibrado e justo, do ponto de vista econômico, social e am-biental. O executivo afirmou ainda que “essa conquista refor-ça a crença da Natura em bus-car, sim, o lucro, base da ope-ração, mas nunca esquecer que esta não deve ser a finalidade única do negócio”.

da Natura, João Paulo Ferreira; além de Andrew Morlet, CEO da Fundação Ellen MacArthur; Raúl Costa, diretor da Patagonia na Ar-gentina; Claudio Sassaki, um dos fundadores da Geekie; e Jay Coen Gilbert, cofundador da B Lab.

Segundo Ferreira, a ideia era convidar a sociedade para discutir a evolução do modelo de gestão das empresas para uma nova eco-nomia, em mais um passo para o desenvolvimento sustentável, com o desafio de gerar impacto positivo para a sociedade e meio ambiente.

O executivo disse que “a socie-dade, de uma forma geral, atri-buirá maior valor àquelas com-panhias que exercerem um papel de agente de transformação so-cioambiental. Queremos ampliar o potencial de nossa empresa na ação geradora de negócios aliados a mudança cultural e educacio-nal”, disse.

certificAdoDurante o encontro, a Natura re-

Divulgação

Ferreira: objetivo é ampliar o potencial da empresa

Anunciantes Diretrizes servem como base para empresa até 2050

8 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 15 de dezembro de 2014

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De olho nas constantes mudanças de compor-

tamento do consumidor, a Mintel, empresa espe-cializada em pesquisa de mercado, apontou as principais direções que impactarão o consumo no Brasil em 2015. Ao todo, foram quatro as tendências analisadas: “Questões de Gênero em Pauta”, “Busca pela Felicidade”, “Lute por seus Direitos” e “Fique Conectado”.

Segundo a consultora de Ten-dências da companhia, Renata Moura, o objetivo do estudo é apontar oportunidades comerciais para as empresas e os rumos dos negócios para o próximo ano. De acordo com ela, a primeira tendên-cia, por exemplo, “Questões de Gê-nero em Pauta”, destacou que, este ano, o consumidor passou a ques-tionar mais as noções tradicionais de gênero, rejeitando as restrições de estereótipos e abraçando a liber-dade de ser ele mesmas e fazer o que quiser.

Ela explicou que houve uma mudança muito grande no compor-tamento do consumidor, fato que refletiu diretamente na adoção de novas atitudes, especialmente em relação à divisão de tarefas domés-ticas e equilíbrio entre vida profis-sional e pessoal. “Os homens e as mulheres gastam quase o mesmo tempo no trabalho, em locomoção, e em atividades de lazer, então é justo que ocorra uma mudança nas atividades domésticas também, já que hoje as mulheres gastam mais tempo com isso.”

Para a executiva, discussões e controvérsias em relação a questões de gênero irão captar a atenção do mundo em 2015, à medida que as pessoas enfatizarão o progresso fei-to por parte dos governos e empre-sas. Já no caso de “Busca pela felici-dade”, o que se percerbe, ainda se-gundo ela, é que o bem-estar emo-cional está se tornando o pilar da saúde, fazendo com que as pessoas busquem ativamente a felicidade e

Os americanos assumiram esse visual como pa-drão durante décadas. Mas não havia toda a lenda formada, embora em alguns casos já aparecessem alguns outros elementos até hoje incorporados ao personagem, como o trenó e as renas.

Em 1931, a Coca Cola adotou o Papai Noel como propriedade sua e os artistas das agências que trabalhavam para a marca finalizaram a figura de uma das entidades mais conhecidas do mundo.

Papai Noel ficou rechonchudo, risonho, barbudo, e o trenó e as renas entraram para seu universo.

Centenas de anúncios de Coca-Cola serviram para definir com exatidão como era a figura do bom velhinho. Ao mesmo tempo, os estúdios Disney e outros criadores de cinema de animação foram montando todo seu universo.

Utilizando parte de lendas pré-existentes e inven-tando outras, centenas de criadores construíram a história de Noel.

Com o tempo, ele se fixou na Lapônia e se trans-formou em proprietário de imensa fábrica de brinquedos destinados aos meninos que foram obedientes durante o ano. Seu trenó teve leiaute estabelecido e as renas traços padrões.

Entre as renas uma se destacou e hoje é marca com ações na bolsa: Rudolph do Nariz Vermelho, a nona rena de Papai Noel, com um nariz que pro-duz uma luz tão forte que ilumina o caminho das outras no longo percurso da Lapônia até nossas casas.

Rudolph é propriedade da The Rudolph Company L.P. e o uso de sua imagem protegido por lei. To-do ano os jornais abrem espaço para uma longa discussão sobre a influência benéfica ou não da lenda nas cabecinhas das crianças.

Desde que me entendo por gente, nunca tinha ti-do uma resposta definitiva. Não perdi por esperar.

Gregório Duvivier, entrevistado sobre o assunto, acabou com a discussão. Ele disse: “Se Papai Noel não existe, o que existe?”

Papai Noel é uma figura inspirada num bispo turco do século IV. Dá para acreditar? Pois é isso mesmo. Esse tal bispo, aliás, arcebispo de Mira, na Turquia, costumava ajudar anonimamente seus paroquianos em dificuldades.

Ele identificava quem precisava de um apoio con-creto e, sorrateiramente, colocava um saco com dinheiro junto à chaminé do inadimplente.

Nenhum conselho, nenhuma exortação, nenhuma palavra de força espiritual. Ele dava grana. Ouro, moeda. Depois de sua morte foi considerado san-to e virou São Nicolau.

Na ritualística que a santificação exige, há sempre a necessidade de que o candidato tenha produ-zido milagres. Ou melhor, é necessário que fique provado que, através de sua intervenção, tenham acontecido fatos sem explicação humana ou cien-tífica, uma ação divina.

No caso do arcebispo a burocracia vaticana foi fa-cilitada. Não poderia existir, além da loucura total, outra razão para alguém, na calada da noite, co-locar sacos com dinheiro na chaminé de pessoas em dificuldades. Só mesmo a presença de Deus.

Eventualmente com chicote nas mãos.

O arcebispo virou santo, São Nicolau, mesmo sem ter feito cego enxergar, aleijado andar e político ser honesto. Sua cota de milagres foi preenchida pelas suas ações terrenas.

Pois bem, São Nicolau virou símbolo da distribui-ção de presentes por ocasião do Natal. Era repre-sentado como bispo, com trajes típicos de sua ordem religiosa, magro, sério, algumas vezes com uma auréola e acompanhado de uma rena. Foi mais ou menos assim que São Nicolau viveu e povoou os sonhos de muitas crianças que espera-vam presentes de Natal.

Até que, em 1886, um cartunista americano cha-mado Thomas Nast deu uma mudada na figura clerical de Papai Noel, lhe vestiu com uma roupa vermelha e lhe decorou com farta barba branca para ilustrar a capa da revista Harper`s Weeklys, da qual era o diretor de arte.

lul a v ie ir a

PaPai NoelO arcebispo virou santo, São Nicolau

p or V in íc iu s Novaes

A animação brasileira “Zica e os camaleões” foi um dos

destaques no Festival Ventana Sur, que aconteceu em Buenos Aires no último dia 1º e tem co-mo objetivo premiar os melho-res vídeos do mercado. Apresen-tado pela produtora-executiva da Conteúdos Diversos, Sílvia Prado, o projeto de longa-metra-gem, spin-off da série que está sendo exibida na Nickelodeon América Latina, TV Brasil e que, a partir de janeiro, estará na TV Cultura, ganhou uma Menção Especial. A série tem desenvolvimento transmídia de Sérgio Lopes, também da Con-teúdos Diversos, e já havia sido contemplada pela SP Cine na categoria Game para o desenvol-vimento de um Walk Through Adventure – Game que está em fase de finalização. “‘Zica e os camaleões’ é um projeto vito-rioso desde quando foi um dos selecionados no AnimaTV para produção do piloto em 2010 e, de lá para cá, tem se destacado em festivais”, conta Lopes.

“O projeto é totalmente trans-mídia, já lançamos um livro de contos da personagem (‘O Qua-drado’ – Ed. Devir) e propor-cionamos o “Zica Experience” no MIS/SP em julho deste ano para fãs da personagem, com workshop de estêncil e show ao vivo de uma banda cover”, acrescenta Lopes. Sílvia adian-ta que o trabalho deve ir para as telas do cinema em 2016. “Já temos a Pandora como a respon-sável pela distribuição e o Paulo Miklos, que dará voz para um dos personagens principais da história”, afirma.

“Zica e os camaleões” con-ta, em diversas plataformas, as aventuras de Zica, uma adoles-cente de 14 anos que, apesar de viver com uma família dis-funcional, soube dar a volta por

cima. É através de sua arte que ela mostra uma visão peculiar de mundo, sempre com paixão: grafita suas paredes, escreve, desenha, pinta e compõe músi-

cas em seu violão. Essa garota antenada, conectada e cheia de atitude divide seu quarto com três camaleões de estimação, seus conselheiros fiéis.

Série brasileira é destaque em festival de Buenos Aires

Fotos: Divulgação

Sílvia Prado: trabalho deve ir para o cinema em 2016

Animação Projeto foi apresentado pela Conteúdos Diversos

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Sergio Lopes: ideia vitoriosa desde o AnimaTV

Mercado Empresa mostra quatro direções que podem impactar o consumo no próximo ano; objetivo é indicar oportunidades comerciais

procurem itens que melhorem seu humor e estilo de vida.

De acordo com Renata, um pon-to importante para essa mudança de comportamento foi o cresci-mento da economia brasileira entre 2010 e 2013, que veio acompanha-do por um aumento de gastos. “Os consumidores de classe média, por exemplo, agora são capazes de com-prar produtos e serviços aos quais, antes, não tinham acesso, benefi-ciando um número cada vez maior de mercados.”

O estudo também apontou que, por conta disso, os brasileiros pla-nejaram fazer mudanças em suas vidas no ano que vem. De acordo com a executiva, dessa forma, mar-cas e serviços também podem, em

2015, ter um papel mais ativo em atender às demandas desses consu-midores, principalmente por meio de soluções que visam mudar o seu humor e os fazem sentir mais seguros.

Segundo a pesquisa, este ano a prioridade dos brasileiros foi cui-dar melhor de sua aparência, com 75% dos adultos dizendo que certa-mente se concentraram nesse que-sito. Mas nem todos os objetivos foram relacionados à aparência, já que passar o tempo com a família esteve nos planos de 74% dos adul-tos. Portanto, segundo Renata, o mercado de entretenimento em ca-sa pode ser impulsionado, de forma mais agressiva, em 2015. “As insti-tuições financeiras também podem

vam. Metade dos brasileiros (50%) planeja gastar dinheiro extra em atividades de lazer.

Outra tendência apontada foi “Lute por seus direitos”. Segundo Renata, a crescente consciência dos direitos dos clientes e do mau com-portamento corporativo fará com que os consumidores exijam mais igualdade e justiça das empresas. “Ao mesmo tempo, mais compa-nhias consultarão os consumidores para saber o que eles querem.”

A pesquisa mostrou como as ações de uma empresa podem in-fluenciar as escolhas dos compra-dores. A necessidade de ser ouvido é crescente, especialmente porque ser informado e ativo não são mais requisitos para protestar.

ter um papel nessa busca do brasi-leiro por segurança, já que 73% dos adultos afirmaram que têm como meta resolver suas finanças até o final deste ano.”

EconoMiAOs brasileiros, segundo a pesquisa, também sentiram os benefícios da ascensão econômica do país. O es-tudo revelou que quase quatro em cada dez brasileiros (38%) aumen-taram a compra de itens de uso diário e fizeram isso para agradar a si, enquanto 21% compraram produtos para outras pessoas com mais frequência do que costuma-

No caso da tendência “Fique Co-nectado”, o destaque foi a evolução do mundo dos dispositivos sincro-nizados e da tecnologia, que vai se popularizar ainda mais à medida que mais empresas se juntam à re-volução da coleta de dados.

De acordo com ela, os consumi-dores estão cada vez mais acostu-mados com tecnologia, usando, por exemplo, aplicativos de monitora-mento de ônibus em seus celulares, como “Cadê o Ônibus?” e o Moovit. “A interatividade também não é li-mitada somente a dispositivos de alta tecnologia, como a marca de sopas Knorr, que trouxe códigos QR para receitas personalizadas em luvas, aventais, toalhas e ímãs de geladeira”, afirmou.

Régis Schwert

75%dos adultos brasileiros

disseram que a prioridade em 2014 foi cuidar melhor da aparência; a família

também foi prioridade

77%dos consumidores brasileiros de refrigerantes

pagariam mais por uma marca que fosse sustentável; a pesquisa mostrou como as ações de uma empresa podem influenciar

as escolhas dos compradores

10 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 15 de dezembro de 2014

3 horaspor dia é o tempo que as

mulheres gastam em média com as tarefas de casa. já os homens gastam pouco mais de

1 hora e meiapor dia

Mintel aponta tendências para 2015

Page 11: Segunda, 15 de dezembro de 2014

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Fotos: Divulgação

Matheus Nachtergaele, Cauã Reymond, Patricia Pillar e Deborah Secco discutem a qualidade da produção nacional em comercial criado para a Ancine

AUDIOVISUALClovis Mello, da Cine, assina a be-la direção em preto e branco do filme criado pela DM9Rio para a Ancine (Agência Nacional do Ci-nema). Ele traz os atores Matheus Nachtergaele, Cauã Reymond, Pa-tricia Pillar e Deborah Secco em um bate-papo, dentro de um es-túdio, elogiando o crescimento – tanto da quantidade como da qua-lidade – da produção de filmes e séries brasileiras, e os investimen-tos do governo para tornar o se-tor tão grande como “os sonhos, talentos e histórias” do país na área. Ao final, Patricia, em off, diz: “Audiovisual brasileiro. Gran-de como o Brasil”, e pede a todos para assistirem e recomendarem. “Valorize o que é seu”, encerra. A produção de som é da Sonido.

CROONER“The Lovi Istóry” – sim, com esta grafia, bem ao estilo do técnico Joel Santana. Ele volta, ao lado dos apresentadores Sabrina Sato e Rodrigo Faro, em uma produ-ção assinada pela Africa para a Head & Shoulders, o xampu anti-caspa da P&G. O filme, desta vez, se passa em um supermercado, mostrando os dois apresentado-res, sempre correndo entre as gôndolas, ao som de um fundo ro-mântico – e com cenas bem este-reotipadas – o que sugere um en-contro. Na verdade, ambos estão à procura da nova versão maçã do produto. Já Joel, para não perder sua essência, arrisca palavras de seu famoso inglês no filme para a web, mas rouba mesmo a cena co-mo um crooner, todo estiloso com um topete. Na versão para a TV, ele interpreta um operador de cai-xa. Octavio Scopelliti é o diretor de cena do filme, produzido pela Fulano. Trilha da Comando S.

NOVO ARRANJOA Casas Bahia mantém sua ca-racterística popular ao trazer o cantor Luan Santana para seu tradicional comercial de Natal. A música é a mesma de anos an-teriores, porém, com um novo arranjo dado pelo sertanejo. De resto, a produção segue a temáti-ca das campanhas voltadas para

Joel Santana dá novamente o tom, com seu inglês, do comercial para Head & Shoulders, que tem presença também de Sabrina Sato e Rodrigo Faro

Campanha de Natal da Casas Bahia traz novo arranjo para seu jingle, na voz de Luan Santana

Dani Calabresa e Fábio Rabin disputam a

audiência por Sedex

a data, investindo bastante na presença de crianças e com todos animados. Além de desejar um Natal colorido, cheio de alegria e muito mais feliz. Criado pela Y&R, o filme tem produção da Mixer, com direção de cena de

Luis Pinheiro. Trilha da A Voz do Brasil.

StAND-UpOs anunciantes brasileiros in-vestiram muito em conteúdo ao longo deste ano, e uma das fór-

mulas mais usadas foi a presença do stand-up comedy em seus ro-teiros. Sedex, por exemplo, fecha 2014 trazendo, em filme criado pela Artplan, os humoristas Dani Calabresa e Fábio Rabin comen-tando sobre decisões típicas das

festas de fim ano, como a escolha do presente de Natal da família, ou optar pela compra online ao invés de ir ao shopping lotado, entre outros. Nas esquetes, Dani e Fábio tentam persuadir o in-ternauta para qual vídeo assistir,

breaks e Afins daniel milani [email protected]

em vinhetas pre-roll e skip ad. A ação faz parte da campanha “De-cisões”, com o mote: “Pelo menos uma coisa você não precisa deci-dir: rápido, seguro e que chega a todos os lugares, só Sedex”; e en-cerra: “Só Sedex é dos Correios”.

Mídia Jornal aposta em conteúdo de qualidade, independentemente da plataforma, para atrair leitores e fortalecer sua marca

Fotos: Divulgação

A reportagem multimídia sobre Belo Monte, que conquistou uma série de prêmios, continha 24 vídeos, 55 fotos, 18 infográficos e um game

O ano de 2014 foi de bons resul-tados para a Folha de S.Paulo.

O jornal comemora o crescimen-to de 18% na circulação paga no acumulado de janeiro a outubro, atingindo, neste último mês, 370,1 mil exemplares/dia. O cres-cimento se deve à forte adesão à assinatura digital, segundo o diretor-executivo de circulação e marketing, Murilo Bussab: “2014 mostrou-se um ano com cresci-mento impressionante da audiên-cia em todas as plataformas.”

De acordo com a publicação, a Folha tem 2,36 milhões de leito-res, é o maior jornal do país com 370.123 exemplares e o maior site de jornal com 298,8 milhões de pageviews e 28,3 milhões de uni-que visitors.

Entre os destaques do ano da

publicação estão os prêmios re-cebidos pelo especial multimídia “Tudo Sobre Belo Monte”; a es-treia nos cinemas do documentá-rio da TV Folha “Junho”, sobre as manifestações do ano passado; a campanha “O que a Folha Pensa”; a série de reportagens feitas por Patricia Campos Mello, a única brasileira a cobrir a epidemia de ebola na África; e a reportagem exclusiva que revelou a constru-ção de um aeroporto em Claudio (MG), em terras que foram dos parentes do então candidato Aé-cio Neves. “Tivemos a estreia de novos colunistas e blogueiros, entre eles Bernardo Mello Fran-co, em Brasília, e Mariliz Pereira Jorge; serviços, como a parceria com os aplicativos Waze e Moo-vit, de trânsito, e o recebimento

de notícias do leitor por WhatsA-pp; e produtos, como o envio de notícias por newsletter”, comple-menta o editor-executivo do jor-nal, Sérgio Dávila.

As mudanças no meio jornal vêm sendo discutidas pelo mer-cado ao longo dos últimos anos. A Folha tem acompanhado es-sas discussões e as tendências do mercado. “Fomos os primei-ros de grande porte a adotar o paywall no mercado brasileiro. Do ponto de vista do conteúdo, a estratégia do jornal é fortalecer a marca, oferecendo o conteúdo de qualidade e seguindo os pre-ceitos de jornalismo profissional da Folha, não importa a platafor-ma; cobrar por este conteúdo de qualidade; e estar presente nas principais plataformas atuais de

consumo de conteúdo e atentos às que venham a surgir”, expli-cou Dávila.

O modelo paywall tem atendi-do às expectativas da empresa e é visto como vencedor internamen-te. “O pioneirismo é característico da Folha e, neste caso, se mostrou uma iniciativa muito importante para valorizar o mercado como um todo. Já notamos uma mu-dança na cultura do leitor que passa a entender que jornalismo de qualidade custa caro para pro-duzir e que vale a pena pagar pa-ra ter acesso”, falou Bussab.

No meio digital, a presença da Folha é bem significativa. “A Folha é hoje o jornal brasileiro que tem mais seguidores no Face-book, entre os cinco maiores do mundo, e já tem uma fatia expres-

siva de sua audiência vinda do mobile. Neste último quesito, a Folha foi o primeiro jornal brasi-leiro a desenvolver o seu HTML5, o que também nos dá competiti-vidade fora das lojas oficiais de aplicativos”, disse Dávila.

Segundo o diretor-executivo comercial da Folha, Antonio Carlos de Moura, o jornal se

diferencia pela atuação multi-plataforma, com forte presença nos meios jornal, revista, inter-net e em plataformas móveis. “A Folha é pioneira em formatos inovadores, oferece e operacio-naliza soluções 360° diferencia-das e integradas, desenhadas sob medida para seus clientes e agências”, explicou.

Anúncio da campanha “O que a Folha pensa”, criada pela Africa

12 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 15 de dezembro de 2014

Circulação da Folha cresce 18%

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13São Paulo, 15 de dezembro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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Masp reúne vencedores de São Pauloprêmio colunistas 2014

Fotos: Alê Oliveira e Marçal Neto

Musa (à direita), CEO da Ogilvy, recebe de Ferrentini o GP de Publicitário do Ano O Profissional de Propaganda do Ano, Ricardo John, CCO da J.Walter Thompson

Bazinho (com diploma) e o GP concedido à BFerraz, a Empresa de Marketing Promocional do Ano Guntovitch (à direita), o Empresário ou Dirigente de Marketing Promocional, recebe prêmio de Pagliarini

Skol, cliente da BFerraz, também é o Cliente de Marketing Promocional do Ano Coelho, que recentemente se desligou da criação da Africa, entrega o GP para a BandNews FM

Equipe da AlmapBBDO recebe o prêmio de Agência de Comunicação do Ano dos jurados do Colunistas

Geraldo de Brito: Sinapro-SP patrocinou esta edição do prêmio

do Musa, eleito o Publicitário do Ano; o CCO da J.Walter Thompson Brasil, Ricardo John, eleito o Pro-fissional de Propaganda do Ano; a Fiat, como Anunciante do Ano; a BFerraz, eleita a Empresa de Mar- keting Promocional do Ano, e seu cliente Skol, o Cliente de Promo-ção do Ano; Fernando Guntovitch, sócio e presidente da The Group, foi eleito o Empresário ou Dirigen-te de Marketing Promocional do Ano; a Folha de S.Paulo e a rádio BandNews FM, respectivamente, o Veículo Impresso e o Veículo Eletrônico do Ano; e a Band Outer-net, a Empresa de Mídia Exterior do Ano. A Lua Nova venceu como Melhor Desempenho em Produ-ção de Fonogramas e a Ampro (Associação de Marketing Promo-cional), como Destaque do Ano, pela realização do 1º Congresso Brasileiro de Live Marketing.

Na festa também foram entre-gues os 10 GPs de trabalhos con-cedidos pelo júri do Colunistas, três deles da Almap: “Despedida da Kombi”, para a Volkswagen, em Mídias Integradas, “Painel de avaliação instantânea”, para a Au-di, em Mídia Exterior, e “Cafias-pirina”, para a Bayer, em Mídia Impressa. O GP de Filme foi para “Catimba”, da Y&R para a TAM. O de Digital para “Hello My Na-me Means”, da DM9DDB para a J&J. Inovação para a Fiat, com “Live Store”, da Isobar Brasil. Em Marketing Direto, destaque para “Estampas de Manchas”, da Dim & Canzian para a Laundromat. Na área de Promo, três subcatego-rias foram premiadas – em Cases de Promo, o GP foi para “Carequi-nhas”, trabalho da Ogilvy Brasil para o Graacc; em Ações Promo-cionais, a Leo Burnett Tailor Ma-de conquistou com “Enterro do Bentley”, para a ABTO; e em Ma-teriais Promocionais “A Bíblia do Churrasco”, da JWT Brasil para a Tramontina, ficou com o GP.

“O Colunistas é um prêmio clássico da propaganda

brasileira e consagra os trabalhos do dia a dia”, afirmou o sócio e diretor-geral de criação da Al-mapBBDO, Luiz Sanches, ressal-tando que, mesmo entre títulos de Agência do Ano em festivais internacionais como Cannes e em estudos como o Gunn Report, a premiação brasileira ainda tem que ser valorizada.

E foi assim que a Abracomp (Associação Brasileira dos Colu-nistas de Marketing e Propagan-da) promoveu a entrega do Colu-nistas São Paulo semana passada na capital paulista, tendo como palco o imponente Museu de Arte da Cidade – o Masp.

Presidente da associação, Ar-mando Ferrentini abriu a noite de festa falando da emoção de estar mais um ano premiando os me-lhores da comunicação em todo o país. “O Colunistas é pioneiro, e foi quem abriu as portas para todas as outras premiações do mercado, tão importantes quanto essa na valorização da publicida-de do país”, disse.

Valorização da publicidade tam-bém foi o termo utilizado por Ge-raldo de Brito, presidente do Sina-pro-SP (Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de São Pau-lo), que pela primeira vez patroci-nou a regional paulista do Colunis-tas. “Estamos sempre em defesa do negócio das agências, e queremos contar com elas nessa trajetória.”

Vice-presidente nacional da Abracomp, Marcio Ehrlich falou sobre a nova fórmula de premia-ção do Colunistas. “Apenas esta-mos indo no caminho para o qual a comunicação foi, destacando todas as disciplinas do mercado. E trazendo ao júri do Colunistas, junto aos jornalistas que sempre avaliaram os trabalhos, profis-sionais de agências e produtoras, em uma soma de expertises que

une o conhecimento técnico com aquele que acompanha o merca-do em seu dia a dia”, afirmou.

O júri do Colunistas São Paulo foi presidido por Ferrentini, e con-tou ainda com Alexis Pagliarini (Ampro e WTC Sheraton), André Senra (OZ Design), Daniel Portu-ga (SapientNitro), Eduardo Pran-ge (Seekr), Guilherme Martins (Moma), Gustavo Bastos (11:21), Gustavo Gusmão (Fischer Group), Henrique “Alemão” Sutton (Rock), Leandro Caro (Agência Pepper), Leo Avila (Santa Clara), Marcelo Pires (WMcCann), Mentor Muniz Neto (Bullet), Paulo Coelho (na época, na Africa), Paulo Schmidt (Academia de Filmes), Ricardo Al-meida (A2C), Ricardo Dias (Global Ad) e Rodrigo Almeida (Dinami-ze), além dos membros da Abra-comp, Adonis Alonso (Blog do

Adonis), Antoninho Rossini (Rá-dio Bandeirantes), Daniel Milani Dotoli (jornal propmark), Dorinho Bastos (Revista Propaganda), Jo-mar Pereira da Silva (Banco Hoje), Marcello Queiroz (jornal propma-rk), Marcio Ehrlich (Janela Publici-tária), Paulo Macedo (Revista Pro-paganda) e Pedro Yves (Revista Propaganda).

GPsEm relação aos prêmios, destaque para a AlmapBBDO. A operação comandada pelos sócios e copresi-dentes do board Marcello Serpa e José Luiz Madeira, e que tem o só-cio e diretor-geral de criação Luiz Sanches à frente da área criativa, foi eleita a Agência de Comunica-ção do Ano.

Também conquistaram GPs o CEO da Ogilvy & Mather, Fernan-

14 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 15 de dezembro de 2014

Page 15: Segunda, 15 de dezembro de 2014

Ampro e live marketing se destacamprêmio colunistas 2014

Fotos: Alê Oliveira e Marçal Neto

Paulo Schmidt (terceiro da esq. para a dir.), da Academia de Filmes, entrega GP de Filme para a Y&R

Executivos da Folha de S.Paulo recebem o GP de Veículo Impresso de Adonis Alonso (à direita)

Marcio Ehrlich (à esq.), VP da Abracomp, entrega Grande Prêmio para a Isobar Brasil, por “Fiat Live Store”

Flavio Polay e Marcos Amazonas, da Outernet, recebem GP de Veículo de Mídia Exterior de Daniel Dotoli

A Leo Burnett levou GP com “Enterro do Bentley” e representou o cliente Fiat, o Anunciante do Ano Sob liderança de Leo Macias (segundo à dir.), DM9 recebe GP de Digital de Marcello Queiroz (ao centro)

Dorinho Bastos (quarto) e a equipe da Dim & Canzian, dona de três ouros e GP de Marketing Direto Antoninho Rossini e o Grande Prêmio de Melhor Desempenho em Fonograma, para a Lua Nova

Armando Ferrentini (quinto, da esquerda para a direita) entregou o prêmio a Kito Mansano (sexto), presidente da Ampro

Em função do 1º Congresso Brasileiro de Live Marketing,

encontro realizado em julho de 2013, a Ampro (Associação de Marketing Promocional) recebeu o GP de Destaque do Ano do Prê-mio Colunistas São Paulo 2014.

Sediado em São Paulo, o even-to que reuniu agências, fornece-dores e anunciantes, discutiu, entre os principais assuntos, a concorrência no setor e “reco-mendou” que as empresas do meio repensassem o modelo de gestão. Com mais clientes, as agências de live marketing – no-me que oficialmente foi adotado pelo mercado na ocasião, em de-trimento do marketing promo-cional – procuraram discutir os prazos estendidos e a pressão dos anunciantes sobre suas margens.

À época, alguns grandes clien-tes foram criticados por conta das práticas consideradas abusi-vas pelo setor. Outra provocação que o 1º Congresso de Live Mar- keting levantou, em relação às agências, foi a perda de espaço

para as tradicionais em discipli-nas que são sua expertise, além da presença incipiente das agên-cias de marketing promocional nas verbas de digital dos anun-ciantes.

Uma das conclusões tiradas do encontro foi que as marcas deveriam investir em interven-ções na vida dos consumidores, com o objetivo de criar aquilo que os especialistas chamaram de inesperado – e tudo isso em ações que entretenham e que possuam um propósito que vá além de divulgar o produto. Por isso o chamado Live Marketing, levado a sério pela Ampro em ví-deo apresentado durante a festa do Colunistas, no melhor estilo “quem sabe faz ao vivo”.

Além da Ampro, outra em-presa agraciada com um GP es-pecial foi a produtora Lua Nova, de Thomas Roth, que por ter liderado a pontuação entre os trabalhos premiados levou o prê-mio de Melhor Desempenho em Fonograma.

15São Paulo, 15 de dezembro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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D/Araújo é a Agência do Ano em SCprêmio colunistas 2014

Fotos: Divulgação

O jornal Notícias do Dia é o Veículo Impresso do AnoOuro para a Döhler em Impresso: empresa tem GP de Anunciante

Alves, agora na OneWG, o Profissional de Propaganda do Ano

GP de Filme foi para a Propague, para uma associação médica

Rosa Senra Estrella, do Sinapro-SC,

a Publicitária do Ano

Daniel Araújo, presidente da D/Araújo: ano especial, com prospecção de novas contas e abertura de filial em Joinville

A D/Araújo foi premiada com o Grande Prêmio de Agência de

Comunicação do Ano do Prêmio Colunistas Santa Catarina 2014, por ter alcançado a maior pontua-ção em todas as premiações do con-curso. O julgamento ocorreu no dia 6 de dezembro em Florianópolis.

O júri também elegeu Rosa Sen-ra Estrella como Publicitária do Ano, pelo trabalho desenvolvido à frente do Sinapro-SC, e Rogério Al-ves, atualmente na OneWG, como Profissional de Propaganda do Ano – até agosto passado, Alves era o di-retor de criação da Propague. A eta-pa regional da premiação, em sua 47ª edição, elegeu trabalhos de 15 agências. Entre as mais premiadas estão justamente a Propague, além de MDO, Mágica e CMC.

O jornal ND – Notícias do Dia foi escolhido o Veículo Impresso do Ano e o SCC/SBT, como Veículo Eletrônico do Ano. Já a Döhler Têx-til, cliente da D/Araújo, é o Anun-ciante do Ano. MFX Films e Fujii Áudio levaram, respectivamente, os GPs de Melhor Desempenho em Produção de Filmes e Melhor Desempenho em Produção de Fo-nogramas.

“O ano de 2014 foi especial pa-ra a D/Araújo. Prospectamos com sucesso novas contas, abrimos uma filial da agência em Joinville e asseguramos mais títulos ao nos-so histórico de premiações”, res-salta Daniel Araújo, presidente da agência. Em relação especialmente à abertura da filial de Joinville, o executivo ressalta que a agência tem clientes importantes na ci-dade, como a Döhler, a prefeitura municipal e a Companhia Águas de Joinville. “Queríamos garantir uma estrutura que permitisse um contato ainda mais efetivo com esses clientes. Mais do que um de-sejo, uma necessidade”, comenta. Também, segundo ele, foi um ano em que a D/Araújo consolidou a parceria com clientes importantes, como a Portonave e o Senac/SC.

Outro fato importante de 2014 para a agência foi a decisão de ofi-cializar a abertura de novas frentes de atuação, caso da V2 Marketing Político, um projeto em parceria com o publicitário Bernardo Lopes. “E nossa estreia não poderia ter si-

do melhor. Elegemos o candidato Dário Berger ao Senado por Santa Catarina. Um trabalho desafiador e que consolida a nossa expertise em mais essa área”, conta Araújo.

Já a Döhler, que conquistou o GP de Anunciante do Ano, é a se-gunda maior indústria têxtil do pa-ís. “Nos sentimos orgulhosos por fazer parte dessa história. São 18 anos de uma parceria que já ren-deu muitos prêmios”, comenta o publicitário, lembrando que é a 10ª vez que a D/Araújo é eleita Agência do Ano. “Como costumo dizer, a in-quietação está no nosso DNA, esta-mos sempre em busca de inovação, sempre procurando surpreender a nós mesmos e os nossos clientes. Acredito que o prêmio seja a coro-ação do resultado desse trabalho”, completa.

Presidente do Grupo Fórmula, de Florianópolis, e do Sinapro-SC, Rosa Estrella diz que o prêmio de Publicitário do Ano representa uma conquista para ela e sua equi-pe. “Divido esta conquista com minha equipe e com o mercado catarinense da propaganda, que tem crescido e amadurecido, se tor-nando cada vez mais profissional”, diz, à frente da Sinapro local pelo segundo mandato.

Em suas gestões, o sindicato lançou o Guia de Concorrências Privadas e consolidou a aproxima-ção com os mercados locais por meio dos Encontros Regionais. Recentemente, também lançou a Campanha de Valorização da Pro-paganda Profissional, com o slogan “Todo mundo entende um pouco de propaganda, procure quem en-tende muito”.

Em relação aos trabalhos, foram distribuídos três GPs: em Filme, para a Propague, com o comercial “Restaurante”, criado para a Asso-ciação de Pacientes Renais de San-ta Catarina; em Mídia, com “Dia da Mulher”, da Seven para o Jornal de Santa Catarina; e em Design, dentro da subcategoria Design Am-biental, com “Cigarro”, da D/Araújo para a Portonave.

Também foram escolhidos dois Destaques do Ano. Um deles para a agência Propague, pelos seus 50 anos de atividades no mercado, e outro, póstumo, ao jornalista e pu-

blicitário Elóy Simões, falecido em agosto deste ano, pelo trabalho de-senvolvido em favor da formação profissional no mercado de comu-nicação catarinense.

O júri foi presidido por Mar-

Peixoto, Ildo Silva (Unisul), Jaison Ruppel (Abradi-SC, Dinamize e Softmail), Luiz Mello (Reweb), Lu-ís Claudio Salvestroni (Agência3 e CCRJ), Lígia Fascioni, Marcello Queiroz (propmark), Octávio Le-

cio Ehrlich, da Janela Publicitária; e composto por Adonai Zanoni (ADM), Ary Nogueira (NBS), Bruno Pompeu (UOL), Carlos Righi (EGR/CCE/UFSC), Cristiano Chaussard (Flexy), Eduardo Borges, George

barbenchon (Visanutri e ADVB--SC), Paulo Coelho (África), Paulo Pedroso (Centro Universitário Es-tácio de Sá), Ricardo Pavão (Santa Promo), Zeca Nunes Pires (TVU-FSC).

MEDALhAS

Meios De Comunicação – Bronze: “ND”, da 9MM para Notícias do Dia. Produtos e Serviços Comunitários – Ouro: “Tem Coisas Que Sua Famí-lia Não Precisa Saber”, da Propague para Apar – Associação dos Pa-cientes Renais de Santa Catarina. Varejo de Grande Porte – Bronze: “Imperatriz 40 Anos”, da Propague para Supermercados Imperatriz.

Mídias integradas

Produtos e Serviços Comunitários – Prata: “Menina”, da D/Araújo para Mpsc/Fórum Cat. Fim Violência Exp. Sexual Infantojuvenil. Bronze: “Depredação”, da D/Araújo para Prefeitura de Joinville. Produtos e Ser-viços para a Indústria – Ouro: “Nerd do Rap”, da MDO.AG para Secreta-ria do Desenvolvimento Sustentável – Governo SC. Produtos e Serviços Públicos – Ouro: “Você não precisa ser famoso para ser admirado”, da Sambba para hemosc. Varejo de Grande Porte – Prata: “Rosa Top”, da CMC para Rede Top Supermercados. Varejo de Pequeno e Médio Porte – Bronze: “Impressiona”, da Mágica para Cantina Borgonovo.

FilMe

Cultura e Educação – Ouro: “Bailarina”, da Mágica para Instituto Festi-val de Dança. Mercado Publicitário – Bronze: “Para fazer barulho”, da Toró para Toró Comunicação. Produtos e Serviços Comunitários – Bron-ze: “Pontos”, da Free Multiagência para Clube Atlético Metropolitano.

Mídia exterior

Produtos e Serviços Comunitários – Ouro: “Sinceridades”, da Propa-gue para Apar – Associação dos Pacientes Renais de Santa Catarina.

rádio

Ação de Comunicação em Rede Social – Bronze: “Tinder Tropical Bra-sil”, da Marcca para Tropical Brasil.

digital

Cultura e Educação – Ouro: “Com inglês, tudo tem mais valor”, da Phocus para Cultura Inglesa. Bronze: “Museu do Futebol”, da Propeg para Governo de São Paulo. Institucional ou Corporativo – Bronze: “Garfo”, da Emicê para entre Amigos Praia. Bronze: “O Jogo Tira Tudo de Você”, da Revolution Brasil para Clinif. Meios de Comunicação – Prata: “Impossível não se ligar”, da Ampla para TV Globo Recife. Bronze: “GPTW”, da Ampla para Jornal do Commercio. Produtos e Serviços Automotivos – Bronze: “Kennedy”, da Propeg para S.B.I Blin-dados. Produtos e Serviços Comunitários – Prata: “O Verdadeiro Anúncio Sustentável”, da Mene & Money para Prefeitura de Manaus. Prata: “Série Desaparecidos”, da Morya para Ásilo São Lázaro. Bron-ze: “Órgãos heróis”, da Propeg para Governo do Estado do Ceará – Secretaria da Saúde. Bronze: “Selfie”, da Propeg para Safernet Brasil. Produtos e Serviços Médicos, Farmacêuticos e de Saúde – Bronze: “Seu corpo tem limites. Não use anabolizantes”, da Propeg para Scar Academia de Ginástica (Villa Forma). Bronze: “Série Raiva”, da Morya para Vila Cani. Bronze: “Exemplos Ensinam”, da Revolution Brasil para Unimed. Bronze: “Fosso”, da Revolution Brasil para Murilo Ran-gel Implantes Dentarios. Produtos e Serviços Públicos – Bronze: “Anúncio escondido”, da Phocus para Governo do Estado do Mara-nhão. Oportunidade – Bronze: “Reginaldo Rossi”, da Ampla para Pitú.

Mídia iMpressa

Direção de Filme – Prata: “Sons da Indústria”, da MDO.AG e TumDum e Zig Filmes para Senai/SC. Música ou Trilha de Fonograma – Ouro: “Nerd do Rap”, da MDO.AG e Technológica para Secretaria de Desen-volvimento Sustentável – Governo SC. Bronze: “Nology”, da MDO.AG e TumDum para Senai/SC.

técnica

Ação Promocional Institucional – Bronze: “FG Guarda–Sóis”, da Escala, Metra para FG Empreendimentos. Ação Promocional para Produto ou Serviço Técnico ou Profissional – Prata: “Topless MINI”, da Sambba para Mini Top Car.

proMo

Peça Tridimensional – Ouro: “Caixa”, da CMC para Vêmais Mídia Exter-na. Prata: “Cãomunicador”, da Seven para Seven Comunicação Total.

Marketing direto

Case de Branding ou Design Corporativo – Ouro: “Book Festival de Dança”, da Mágica para Instituto Festival de Dança. Peça ou Conjunto de Peças de Merchandising de Produto – Bronze: “Pixel. Meu Jeito de Viver”, da Exit para Viplan Engenharia Criativa. Cartaz de Serviço – Bronze: “Lápis”, da D/Araújo para Ossia Escola de Música. Cartaz de Produto Cultural ou de Lazer – Bronze: “Recarregue-se”, da D/Araújo para Senac/SC. Cartaz Social ou Comunitário – Ouro: “Campanha do Agasalho Itaguaçu 2014”, da BZZ para Shopping Itaguaçu. Programa, Convite ou Comunicado – Ouro: “Caixa”, da CMC para Vêmais Mídia Externa. Embalagem ou Rótulo de Alimento ou Bebida – Bronze: “Lounge Relax Drink”, da D/Araújo para Bebidas Grassi do Brasil.

design

Case de Inovação – Prata: “Mundo feito à mão”, da D/Araújo para Döh-ler Têxtil. Prata: “Pixel. Meu Jeito de Viver”, da Exit para Viplan Enge-nharia Criativa.

inovação

Aproveitamento do Meio Rádio – Prata: “Sons da Indústria”, da MDO.AG para Senai/SC. Aproveitamento da Mídia Exterior – Ouro: “Ouvido-ria CVI”, da Tatticas para Câmara de Vereadores de Itajaí. Aproveita-mento da Mídia Digital – Prata: “Nerd do rap”, da MDO.AG para Secre-taria do Desenvolvimento Sustentável – Governo SC.

Mídia

16 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 15 de dezembro de 2014

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prêmio colunistas brasília

Vencedores são homenageados

p or V in ic iu s Nova es – de B ra s í l ia

A Propeg recebeu, na última semana, no Espaço Grande

Oriente do Brasil, em Brasília (DF), o título de Agência do Ano no Prêmio Colunistas Brasília de 2014. Ela conquistou um GP na categoria Mídia Impressa com o case “De olho em quem

Equipe da Propeg recebe título de Agência do Ano; ela conquistou GPs e várias medalhas de ouro e prata

O Publicitário do Ano, Mateus

Braga, entre Antoninho

Rossini, Fernando

Vasconcelos, Paulo Bertoni

e Fernando Aquino

Fotos: Divulgação

Ana Carolina, da Caixa, recebe prêmio de Anunciante do Ano Equipe do Correio Braziliense recebe GP de Veículo Impresso Ézio de Castro (centro) é o Profissional da Propaganda

te olha”, criado para o jornal Correio da Bahia. Além disso, a empresa levou para casa cinco medalhas de ouro, nove de pra-ta e quatro de bronze.

A entrega do prêmio, que chegou à sua trigésima edição este ano, reuniu os principais nomes da propaganda e anun-ciantes do Distrito Federal. Se-gundo a organização do evento, mais de 700 pessoas prestigia-ram a premiação.

A Fermento, por sua vez, con-quistou o título de Empresa de Marketing Promocional do Ano

com quatro ouros, uma prata e quatro bronzes. Outro destaque foi a Boibumbá, que conquistou dois ouros e uma prata – feito que a colocou como a Agência de Design do Ano.

A All Channel foi a escolhida na categoria Empresa de Mídia Exterior. Já a rádio BandNews FM levou para casa o prêmio de Veículo Eletrônico, enquanto o jornal Correio Braziliense foi o melhor em Veículo Impresso.

A Caixa Econômica Federal foi homenageada porque con-quistou dois prêmios: Cliente

de Promoção e Anunciante do Ano.

Entre os profissionais, desta-que para Mateus Braga, diretor de criação da Isobar Brasília, que foi eleito o Publicitário do Ano. “Eu divido esse prêmio com os meus empregadores, com os nossos clientes e com os meus colegas de agência”, disse. E completou: “O Prêmio Colu-nistas é grande demais para ser apenas meu, já que ele premia um trabalho que foi realizado por uma equipe”.

Heloísa Ávila, que trabalha

Restrição traria prejuízo de R$ 33 biMercado Estudo encomendado pela Mauricio de Sousa Produções mostra que fim da publicidade infantil causaria grandes danos ao país

Divulgação

Mauricio de Sousa: “quadro dantesco”

p or Cr i s t ia ne Ma rso la

A restrição à publicidade infan-til, sugerida pela Resolução

163 do Conanda (Conselho Na-cional dos Direitos da Criança e do Adolescente), faria o Brasil perder R$ 33 bilhões em receitas, deixar de arrecadar R$ 2,2 bilhões em impostos e cortar 720 mil em-pregos. Os números fazem parte de um estudo realizado pela GO Associados encomendado pela Mauricio de Sousa Produções. De acordo com a consultoria, hoje, os produtos para o público infantil representam R$ 70 bilhões em produção, 1,5 milhão de empregos e 4,8 bilhões em impostos.

A simulação dos impactos cau-sados pela restrição à publicidade infantil também verificou que haveria uma desestimulação da produção de conteúdo infantil, já que não haveria patrocínio, e a concorrência no setor seria preju-dicada, pois a publicidade é uma facilitadora para a entrada de no-vos players no mercado. “Para a dinâmica deste mercado, a propa-ganda é muito importante. Se eu não posso anunciar a marca, fica mais cômodo para quem já está no mercado”, disse o economista Ges-ner de Oliveira, sócio da consulto-ria que realizou o estudo.

Mauricio de Sousa chamou de “quadro dantesco” o cenário que existiria a partir da proibição to-tal da publicidade infantil, como prevista na resolução. “Proibir é cortar a possibilidade de diálogo, é não ir em busca de um acerto.

Faz mais de 50 anos que eu brinco com isso. Não estou falando só do nosso estúdio. Nós demos a possi-bilidade às crianças de elas brin-carem com coisas sérias. A fanta-sia faz parte para a criança virar um adulto saudável e responsá-vel”, falou o cartunista.

A proibição da publicidade in-fantil e do uso de personagens em produtos traria grande prejuízo à empresa, já que de 80% a 85% da receita da Mauricio de Sousa Produções vem de licenciamentos. “Até nossas revistas são licencia-mentos”, explicou Mônica de Sou-sa, filha do cartunista e executiva da empresa.

O estudo da GO Associados fez uma simulação da redução da pro-dução voltada ao público infantil, a partir da proibição total da co-municação mercadológica voltada à criança e ao adolescente. Foi cria-do um cenário em que o choque seria de 50% no faturamento em cinco setores com presença impor-

tante do licenciamento e marcas infantis: comércio, brinquedos, produção agrícola, alimentos e hi-giene e limpeza.

Apenas na produção de brin-quedos, a perda seria de R$ 5 bilhões em receita e de 94 mil empregos. O setor de brinquedos é responsável por agregar R$ 9,6 bilhões na economia anualmente. Outra perda expressiva seria no comércio, com redução de R$ 25,7 bilhões em receita e a eliminação de 585 mil empregos.

Além da perda econômica, Mônica se disse preocupada com o caráter educacional da questão. “O que me preocupa muito é que a situação vai ficar bastante des-confortável para os personagens infantis, e as pessoas não sabem a importância que esse lado lúdico tem para as crianças”, contou.

A executiva chamou a atenção para o papel dos pais e dos edu-cadores nas escolhas das crianças. “Estão nos culpando pela obesida-

de infantil e estão esquecendo que os educadores são os pais. Nós po-demos ajudar com os personagens na educação alimentar, oferecen-do alface do Horácio e maçã da Mônica”, falou.

Mauricio de Sousa também destacou que as crianças têm di-reito à informação. “Não podemos sonhar em alijar a criança da co-municação. Precisamos ter cuida-do, monitorar, mas não dá para esconder nada dos filhos. Já há legislação suficiente. É só usá-la”, opinou o cartunista.

O Instituto Alana divulgou um parecer assinado pelo advogado Bruno Miragem, presidente do Brasilcon (Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor), confirmando a constitucionali-dade da Resolução 163. Segundo a entidade, o documento do Co-nanda define “critérios para a in-terpretação e aplicação do art. 37, parágrafo 2o e 39, IV, do Código de Defesa do Consumidor, em vis-ta da proteção dos interesses da criança e do adolescente, a serem assegurados com absoluta priori-dade, nos termos do art. 227, da Constituição de 1988”. A nota do Alana afirma que, segundo o ad-vogado, o propósito da resolução não é “impedir a publicidade de produtos ou serviços destinados à criança e ao adolescente, ou ainda, impedir que a eles sejam ofereci-dos produtos ou serviços. Mas ob-serva que a criança, por suas qua-lidades naturais, é mais suscetível e vulnerável, quando comparada ao consumidor adulto”.

A Resolução 163 do Conanda foi publicada no Diário Ofi-

cial em abril deste ano e ques-tionada pelas entidades do setor, que divulgaram nota dizendo que reconheciam o “Poder Legis-lativo, exercido pelo Congresso

Nacional, como o único foro com legitimidade constitucional para legislar sobre publicidade comer-cial”. O documento “dispõe sobre a abusividade do direcionamento de publicidade e de comunicação mercadológica à criança e ao

adolescente”. Comunicação mer-cadológica é toda atividade de co-municação comercial, incluindo publicidade em qualquer mídia.

O documento também se re-fere a embalagens, promoções, merchandising, ações e apresen-

Resolução foi criticadatações em PDV. A resolução con-sidera abusivo o uso de lingua-gem infantil, efeitos especiais, trilhas sonoras infantis ou can-tadas por crianças, desenhos ani-mados, personagens ou apresen-tadores infantis, por exemplo.

18 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 15 de dezembro de 2014

no atendimento da Fermento, foi a Profissional de Marketing Promocional do Ano. Bruno Barra, da Flap, recebeu troféu como o melhor na categoria Em-presário de Marketing Promo-cional. Já Ézio de Castro, diretor de criação da Monumenta, ficou com o certificado de Profissio-nal da Propaganda.

Fernando Vasconcelos, presi-dente do júri do Colunistas Bra-sília, enalteceu a festa que co-memorou, entre outras coisas, a trigésima edição da premiação. “Esse prêmio tem um significa-

do importante por conta do re-conhecimento do mercado. É a retribuição do mercado para tu-do que a propaganda promove”, destacou.

De acordo com Vasconcelos, 43 agências participaram e, des-se total, 21 foram premiadas. “Apesar de 2014 ter sido um ano muito difícil, temos profis-sionais que sabem sempre dar uma saída para a crise, para tudo que é complicado.” “O pu-blicitário é um cara que acredita na propaganda e isso faz toda a diferença”, concluiu.

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lhor e terminar o ano bem”, disse. Alguns diretores da entida-

de presentes na reunião concor-daram com a previsão. Muitos acham que o primeiro semestre servirá para “arrumar a casa” depois de um ano bastante movi-mentado e atípico devido à Copa do Mundo e às eleições.

Antonio Freitas, presidente da Master, concordou que o início de ano será bem difícil. Queiroz Fi-lho, presidente da Ampla, sediada em Recife, afirmou estar um pou-co mais otimista, pois, segundo ele, o Nordeste não sentiu os efei-tos da crise como a região Sudes-te. Mesmo assim, as perspectivas não são tão animadoras. “Conti-nuamos crescendo, mas sinto que os clientes estão querendo puxar o freio de mão”, afirmou.

Renato Tourinho, que preside a Abap na Bahia e é presidente da Agência Única, de Salvador, disse que o Estado continua perdendo anunciantes – cuja administração

Marques: poucas agências fecharam 2014 acima do ano passado

19São Paulo, 15 de dezembro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Mercado Entidade promoveu última reunião do ano semana passada, no RJ; encontro ainda discutiu eleição geral para biênio 2015-2017

Abap faz duras críticas a restriçõesp or C lau dia Pen tea do

A Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade)

reuniu, na última sexta-feira (12), lideranças do mercado no Rio de Janeiro. Orlando Marques, presi-dente nacional da entidade, fez duras críticas à divulgação, sema-na passada, da restrição à propa-ganda de bebidas alcoólicas – em especial cervejas e vinhos (veja na página 33) – pelo Tribunal Re-gional Federal da 4ª Região, no Rio Grande do Sul. Ele foi enfá-tico: “A entidade se posiciona for-temente contra”, disse Marques, argumentando que não é da com-petência do Rio Grande do Sul legislar sobre isso, que é de âm-bito federal. “Respeitamos a lei e decisões da Justiça. Não compete ao governo do Rio Grande do Sul legislar sobre propaganda de cer-vejas. Quem deve anunciar, que segmentos e como é responsabi-lidade federal, está na Constitui-ção. Nós vamos recorrer e temos certeza de que isso vai subir para outro nível. É no Congresso e no Executivo que isso vai se resolver. Em segundo lugar, o Conar já cui-da disso muito bem”, disse.

Outro ponto polêmico debati-do durante a reunião foi a restri-ção à publicidade infantil. A pre-sidente da Associação Brasileira de Licenciamento (Abral), Marici Ferreira, apresentou a campanha "#EduqueSemMedo", projeto de comunicação que tem como ob-jetivo debater a educação e seus desdobramentos, em especial no que se refere à publicidade dirigi-da ao público infantil. A Abral en-tende que, no lugar de restringir a publicidade infantil, é preciso ajudar pais e famílias a educar e impor limites necessários sem perder o controle.

“Perdemos o controle quando passamos a necessitar da aprova-ção dos nossos filhos e não eles da nossa”, diz uma das peças de di-vulgação do projeto, um vídeo de-

Gláucio Binder: principal plano para 2015 é ampliar canais com o Congresso Nacional

Divulgação

Divulgação

senvolvido produtora Dogs can Fly. O projeto já tem uma página no Facebook, um blog e perfil no Ins-tagram. Marques disse que no ano que vem a Abap terá um reforço em Brasília para cuidar do assunto.

Sobre a recente resolução di-vulgada pelo Conanda, que su-gere a proibição da publicidade dirigida ao público infantil (veja reportagem na página 18 sobre os prejuízos que as restrições podem gerar), o presidente da Abap enfati-zou que o assunto deve ser tratado com projetos de lei devidamente enviados ao Congresso. “O Conan-da (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente) não tem poder para modificar a lei. Se houver uma lei, de fato, iremos res-peitar. Não existe lei, ainda. Não se deve fazer terrorismo, dizendo que há um desrespeito à lei porque ela não existe, e sim uma resolução do Conanda”, conclui.

PREVISÃOMarques afirmou, ainda durante o encontro, que o mercado publi-citário deve crescer entre 6% e 8% este ano. O encontro também discutiu assuntos relativos às elei-ções gerais da entidade para o biênio 2015-2017. Embora venha sendo ventilada a possibilidade de uma reeleição de Marques, o executivo prefere não confirmar sua permanência, avisando que haverá uma nova reunião nacio-nal em março do ano que vem.

“Não foi um ano bom e poucas agências fecharam acima do ano passado. E no ano que vem, pe-lo menos no primeiro semestre, não será fácil. Como sou otimista, acredito no Brasil, um país gran-de e cheio de possibilidades, com mercado competitivo, onde sem boas agências não se constróem grandes marcas. Mas haverá uma reorganização da economia e o primeiro semestre tende a ser fraco. Se conseguirmos trabalhar bem no primeiro semestre talvez possamos fazer um segundo me-

vem se transferindo para a região Sudeste, e isso é preocupante, pois as contas publicitárias tendem a se transferir do âmbito regional. “Precisamos focar em transformar anunciantes médios em grandes anunciantes, atendidos por nossas agências locais”, disse.

Clóvis Speroni, presidente da Agência3, do Rio de Janeiro, su-geriu a realização de uma cam-panha publicitária ressaltando os benefícios da publicidade para as marcas. Marques considerou a possibilidade, embora acredite que os altos custos inviabiliza-riam, por hora, o projeto.

O presidente do Cenp, Caio Barsotti, anunciou a criação de um novo processo de certificação das agências, que será totalmen-te eletrônico. “É uma ferramenta que tornará tudo mais fácil, rápi-do e confiável porque é à prova de adulterações”, disse Barsotti, que também anunciou a veiculação, no início do ano, de uma campa-

nha sobre o comitê de mídia da entidade que incentiva as melho-res práticas no setor.

IntERIORRenato Meirelles, presidente do instituto Data Popular, foi convi-dado pela Abap para falar sobre o potencial do mercado do interior no Brasil e afirmou que houve, nos últimos anos, uma mudança importante na classe média, em especial no interior: a geração de empregos formais. “Mais do que o Bolsa Família, o que tem feito a diferença no país, movimentando o crédito e o setor de turismo, por exemplo, é o aumento do índice de carteiras assinadas”, disse.

Hoje, 53% dos trabalhadores têm carteira assinada no Brasil, sendo 37% no interior. Meirelles também declarou que a cada R$ 100 do crescimento de renda no Brasil, o interior contribui com R$ 62. Por mais que a renda tenha crescido, a distribuição permane-ce desigual e apenas 5% dos bra-sileiros têm renda mensal acima de R$ 2.005. Segundo os dados apresentados por Meirelles, meta-de dos brasileiros têm renda do-miciliar per capita de até R$ 550 por mês.

Hoje são 96 milhões de pesso-as no interior do país. Segundo o executivo, o interior contribuiu com 64% para expansão da classe média brasileira, onde ela cresceu mais do que nas regiões metro-politanas – onde, por outro lado, mercados antes invisíveis, como as favelas, ganharam força. Hoje a renda anual das favelas é de cer-ca de R$ 64,5 bilhões por mês. “O que é importante é que se mude o senso comum da imagem da clas-se C. Ela movimenta uma massa de renda de R$ 1,21 trilhão. No interior, famílias de classe média movimentam R$ 27 bilhões por ano. E há uma geração de jovens da classe C, entre 18 e 30 anos, que movimenta mais dinheiro do que os jovens da elite”, disse Meirelles.

SEcOMRoberto Messias, secretário-execu-tivo do SCOM/PF marcou presença na reunião da Abap anunciando alguns números e novidades acer-ca de gestão que “recomeça” com a continuidade do governo de Dilma Roussef. Formada por 45 anun-ciantes, atendidos por 40 agências, a Secretaria investiu R$ 2,26 bi-lhões em 2013 em três categorias de publicidade: institucional, de utilidade pública e mercadológica. Os esforços regionais abrangem 27 Estados e 3 mil municípios, sendo que há alguns investimentos bem específicos como a “Seca no semi-árido”, a regularização do registro civil de nascimento e a operação Ágata em regiões fronteiriças.

Messias destacou as normas li-citatórias da Lei 12.232, que trou-xeram algumas vantagens para os processos, como maior preocupa-ção com sua subjetividade, a inver-são das fases que permitem análise da proposta técnica, pré-habilitação e a escolha de agência por definição específica, o que não permite que a mesma forneça serviços de ou-tras áreas como relações públicas, por exemplo. A Secretaria também conta hoje com um Comitê de Ne-gociação de Mídia, criado para fazer negócios em condições melhores de compra de espaços e melhores práti-cas junto aos 30 grandes grupos de comunicação brasileiros. O cadas-tro de veiculos do Secom conta hoje com 10.304 veículos, de 2.040 mu-nicípios. São, por exemplo, 3.063 rádios e 2.779 jornais. Na mídia di-gital a Secom se sofistica, buscando aprimorar critérios de mensuração e métricas de avaliação. “Hoje te-mos uma ‘pseudoagência online’, que é a Leo Burnett", afirmou.

Entre os projetos para o ano que vem estão a instituição de novas instruções normativas de publici-dade, patrocínio e internet; a padro-nização de editais; a uniformização de procedimentos de execução con-tratual e a institucionalização do Cadastro de Veículos (Mídia Card).

Em uma semana de reuniões conclusivas para algumas das

principais entidades da indús-tria da comunicação, dirigentes da Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda) e dos Sinapros (Sindicatos das Agências de Propaganda) de to-do o país se reuniram, na última quinta-feira (11), no Rio de Janei-ro. Na pauta do encontro, temas como programas de qualificação dos profissionais das agências filiadas a essas entidades; a im-portância da capacitação dos municípios para realização de li-citações públicas de propaganda; aprovação do orçamento para o ano que vem; e agenda de ações para 2015.

“2014 foi um ano de uma agenda intensa. Muito trabalho para implantação de novos pro-jetos e sequência no que a Fe-napro já tradicionalmente fazia. Tivemos a formação do Conse-lho Consultivo e a emissão da Carta do Rio, que talvez tenha sido o grande fato da Fenapro, no ano que está se encerrando”, diz Gláucio Binder, presidente da Fenapro.

Ele adianta um pouco da agenda de 2015: está nos planos ampliar canais com o Congresso Nacional para fornecer subsídios que inibam o desenvolvimento de projetos de leis “inócuos ou esdrúxulos” que, de alguma for-ma, interfiram com a liberdade de expressão comercial. Binder também pretende aproximar-se da Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade) para ampliar a percepção de relevân-cia da atuação das agências de propaganda no desenvolvimento dos negócios dos clientes. Tam-bém há a intenção de ampliar canais de comunicação com as diversas Secom (Secretarias de Comunicação dos governos) para “extrair dos editais cláusulas que possam tornar as operações das agências inexequíveis”.

“Ainda pretendemos traba-lhar em favor da fiscalização cada vez mais intensa em todos os processos licitatórios para es-colha de agências de propaganda por órgãos e empresas públicas”, afirmou Binder, que também destacou a intenção da entidade de investir no olhar mais cuida-doso para o desenvolvimento da atividade fora das grandes capi-tais, dentro de uma visão de des-centralização da economia, como forma de ajudar o país a crescer.

Durante o encontro no Rio, foi colocado na mesa o projeto de re-alizar uma grande pesquisa em âmbito nacional sobre o perfil de agências, realizada anterior-mente pelo Sinapro-SP em parce-ria com a Toledo & Associados. Discutiu-se ainda o modelo de oficinas para capacitar pequenos municípios para realizarem lici-tações públicas de contratação de agências, uma vez que grande parte dos pequenos municípios não tem estrutura para licitar agências e, por isso, deixa de se comunicar com as populações.

Sinapro-SP traça perfil

O Sinapro-SP concluiu o pri-meiro estudo já feito no

Estado sobre o perfil das agên-cias de propaganda. Coordena-da pela área de inteligência de mercado da entidade, a pesqui-sa foi realizada entre maio e julho de 2014 e contou com a participação de 340 agências, de um universo mapeado de 1.160 agências estruturadas. Entre as principais conclusões do tra-

balho destaca-se o fato de que o setor de publicidade tem um papel relevante na atividade econômica do Estado.

O estudo revelou que as 340 agências entrevistadas geram R$ 3,2 bilhões de receita bruta e mantêm 10.318 pessoas ocu-padas. Com base nos dados da pesquisa, a área de inteligência do Sinapro-SP realizou pro-jeções para as 1.000 maiores agências, chegando a uma es-timativa de R$ 6,3 bilhões de receita bruta e 21.773 pessoas ocupadas. A produtividade mé-dia das 340 entrevistadas é de R$ 312,7 mil, valor que cai para R$ 291,3 mil na projeção para as 1.000 maiores agências.

“A pesquisa comprova a con-tribuição relevante da atividade publicitária para a economia paulista, com forte dinâmica na geração de emprego, nos recursos que movimenta e nos serviços realizados. Outro as-pecto importante é a criativi-dade, inerente à publicidade, que impulsiona os negócios das empresas”, afirma Geraldo de Brito, presidente do Sinapro-SP.

Para efeito de análise, a amostra total foi segmentada em cinco grupos de agências por porte e região geográfica: São Paulo, com receita até R$ 50 milhões (39%) e com receita superior a R$ 50 milhões (4%); Grande São Paulo (8%), região

administrativa de Campinas (17%) e demais regiões do inte-rior e litoral (32%). Cada grupo tem um perfil próprio de estru-tura, receita bruta e número de funcionários.

Em média, as agências têm 16 anos de existência, perío-do que sobe para 38 anos no caso das grandes. A pesquisa mostrou ainda que as agências paulistas atendem em média 12 clientes e 16 contas, de três a quatro setores diferentes. Entre os setores atendidos destacam--se Varejo (78%), Indústria (70%), Serviços Privados (64%), Imobiliário (59%), Produtos de Consumo (59%), Governo e Em-presas Públicas (26%).

“A ideia é que a Fenapro ofereça recursos jurídicos para ajudar os pequenos municípios a esco-lherem e contratarem agências”, disse.

Mais um tema em pauta foi o processo de unificação das ta-belas de preços dos Sindicatos e da Abradi (Associação Brasileira de Agentes Digitais) e um pro-jeto da AD Solution + Jove para construção de uma ferramenta nova, focada em médias e peque-nas agências, com capacidade de armazenamento de dados na nu-vem, no qual a Fenapro atuará, num primeiro momento, como consultora.

Houve, ainda, as primeiras conversas para montagem do ca-lendário de eventos de 2015. Está definido que em setembro será realizado, em Santa Catarina, um novo Encontro Nacional de Agências e Anunciantes (ENAA), que em 2014 foi realizado em Porto Alegre. Binder também tem em mente a realização de um novo festival, segundo ele de abordagem inédita no mercado, para ser implantado no segundo semestre de 2015.

Dois jovens universitários – João Daniel Alvares e Raul Ca-thiad, do curso de propaganda da ESPM (RJ) –, vencedores do concurso Fenapro Universitário, receberam, no encerramento do encontro, das mãos de Humber-to Mendes (Mendes, de Manaus) e Binder, os prêmios pelo desen-volvimento da melhor campa-nha de valorização da atividade publicitária. A dupla, cuja cam-panha “O diferencial” foi escolhi-da por unanimidade por cinco profissionais do mercado publi-citário, ganhou dois iMacs, além de ter suas peças veiculadas em todo o país no Dia Mundial da Propaganda.

A Fenapro reúne atualmente 19 sindicatos de agências de pro-paganda em operação e seis em fase de formação e filiação em todo o país. A entidade atua na defesa dos direitos e interesses das agências e na valorização dos seus profissionais e da pro-paganda.

Fenapro prepara agenda para 2015

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20 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 15 de dezembro de 2014

Marcas & produtos neuSa [email protected]

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gaçã

o

Novo designOs queijos Brie, Camembert, Bleu de Bresse e Mi-Chèvre fazem parte da linha Polenghi Sélection, que vai desde aperitivos até fondue.

Os produtos já estão disponíveis no varejo de todo o país. O detalhe fica por conta da embalagem, que traz curiosidades sobre o queijo, além de dicas de harmonização, e explica o processo de fabricação e outras informações de interesse do consumidor.

RetrôChiclets Adams está mais nostálgico porque lançou

embalagens sob o conceito retrô. Vitrola, telefonediscado, VHS e o clássico miniChiclets são alguns dos

artigos que inspiraram a marca, que retorna ainda coma sua antiga tipografia, além do logo da empresa Adams,

companhia adquirida pela Mondelez em fevereiro de 2010. As novasembalagens do Chiclets, apresentadas em quatro sabores, foram criadas pela Xguides.

Mexicana Chegou ao Brasil a tequila mexicana

premium Espolòn, nas versões Blanco (pura) e Reposado (envelhecida por seis meses em barris novos

de carvalho branco americano), produzida nas destilarias de San

Nicolas. Os rótulos das bebidas são feitos a partir de ilustrações personalizadas, inspiradas pela

arte mexicana do século XIX. Os desenhos representam momentos

importantes da história do país, como a independência. Os personagens

que ilustram as cenas – Guadalupe, Rosarita e o galo Ramón – são

representados por esqueletos, símbolos do folclore mexicano.

Page 21: Segunda, 15 de dezembro de 2014

21São Paulo, 15 de dezembro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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guiando a escola em todas as unidades do país”, enfatiza. “Ho-je, eu posso afirmar que fico muito honrado por ter feito par-te de um projeto tão importante para a ESPM”, completa.

Ricardo Boechat, âncora do “Jornal da Band”, apresentador da BandNews FM e colunista da revista IstoÉ, foi escolhido como paraninfo da turma. Também foi prestada uma homenagem a Gilberto Dimenstein, colunista da rádio CBN e fundador do Ca-traca Livre – apontado, em 2013, por um júri formado por mem-bros da Universidade de Oxford, da BBC e do Financial Times, como uma das 100 mais inspi-radoras inovações digitais para a mudança social. Dimenstein e o Catraca Livre são parceiros do curso desde o seu lançamento.

Iniciado em 2011, o curso de Jornalismo da ESPM-SP já é re-conhecido com a nota máxima do MEC desde 2013. Segundo a coordenadora do curso, Maria Elisabete Antonioli, grande par-te dos estudantes que colaram grau já atua na área. “O curso levou em conta a atual dinâmica do mercado, que exige versatili-dade do jornalista para atuar em empresas dos mais variados se-tores ”, concluiu.

A ESPM formou, neste último final de semana, sua primei-

ra turma do curso de graduação em jornalismo em São Paulo. No total, foram 22 alunos que rece-beram seus diplomas do curso, intitulado “Professor Doutor J. Roberto Whitaker Penteado”, em homenagem ao presidente da instituição e principal ideali-zador do curso.

Em seu discurso – que teve uma cópia entregue a cada um dos formandos –, Penteado dis-se que sua primeira profissão, e a que exerce há mais tempo, foi e continua sendo o jornalismo. “Devemos comemorar o fato de que vocês, jornalistas, são – en-tre todos os comunicadores – se não os mais importantes, os que têm a maior responsabilidade, pois diariamente se renova uma missão que é só de vocês e de mais ninguém: analisar, regis-trar e divulgar os fatos marcan-tes da história a cada dia, todos os dias, diariamente”, disse.

Ele enquadra o lançamento do curso de Jornalismo como uma das principais realizações da ESPM na última década. “A propaganda contribuiu muito para o fortalecimento da marca ESPM. Agora, é a ligação entre gestão e comunicação que vem

Jornalismo da ESPM forma primeira turma

Alê Oliveira

José Roberto Whitaker Penteado, presidente da instituição

Sobre o processo criativo, Pujol expôs algumas estraté-gias que utiliza em suas agên-cias para obter bons resultados. “Faça o invisível ser visível. Transite do inconsciente para o consciente. O medo nos faz ser menos criativos”, destaca.

Além disso, a dupla destacou alguns pontos que podem “tra-var” a criatividade. A obrigação por desenvolver um projeto “ge-nial” é um fator decisivo para os resultados. Ambos citaram o exemplo do Google, em que os funcionários possuem 20% de seu tempo livre para fazer o que desejam e, desses momentos, saem 80% das ideias mais cria-tivas. O julgamento também é apontado por Martha como um bloqueio criativo.

Após pontuarem esses as-pectos, eles ressaltaram o que significa criatividade. “Cone-xões inconscientes inespera-das. Não criamos nada, apenas estabelecemos conexões que ainda não haviam sido feitas”, explica Pujol. Por isso, segun-do ele, a ideia se produz onde não estamos vendo e não sai de uma folha em branco. “O inconsciente produz 70 mil ideias por dia e precisamos encontrá-las.”

p or Ma r ia na Zi rondi

A DM9DDB recebeu, na se-mana passada, em São Pau-

lo, a visita de dois publicitários espanhóis: José Maria Pujol e Martha Blitz. Eles estiveram na agência para um bate-papo com a equipe da DM9DDB so-bre como ser criativo, ter boas ideias e se diferenciar no mer-cado.

Pujol é um dos mais premia-dos diretores de criação da Es-panha e, além de publicitário, é também fundador das agên-cias Cathedral, em sociedade com o Grupo Interpublic, e The Farm, com o Grupo Omnicom. Já Martha, é profissional de planejamento especializada em inovação.

Durante a palestra, eles res-saltaram a importância de fazer a diferença no mercado, pois o que muda por trás do proces-so criativo são as pessoas. A inovação, segundo a dupla, é obtida com três elementos: o inesperado, onde novas situa-ções são criadas; os óculos ou a visão, que são determinados pelas referências de cada um; e o crescimento, visto que em-presas criativas vão crescer três vezes mais do que as demais.

Espanhóis avaliam ideia e diferenciais

Divulgação

Os publicitários espanhóis Pujol e Martha foram os palestrantes

Agências DM9DDB discute criatividadeEnsino Curso tem nota máxima do MEC

NovidAdEsPara 2015, a Exibe pretende lan-çar no mínimo mais quatro pro-dutos para publicidade em ôni-bus e, assim, se consolidar como o veículo especializado nesse tipo de mídia. “Também estamos dis-ponibilizando publicidade nos ônibus que circulam entre Capão da Canoa e Torres Sul, aumentando a nossa cobertura também para o litoral gaúcho”, adianta.

LEiLão iA Sulfabril, que foi uma das grandes marcas brasileiras do setor de malhas e confecções nas décadas de 70 e 80, vive a sua última etapa de liquidação de ativos. A empresa leiloou, se-mana passada, quatro imóveis em Santa Catarina, avaliados em R$ 12,8 milhões, e também a fábrica em operação localiza-da na cidade de Blumenau (SC), avaliada em R$ 90 milhões. A fábrica era o ativo mais valioso da companhia. A venda inclui todo o maquinário e também o imóvel-sede da empresa, onde fica o parque fabril. No mês pas-sado, a marca, que estava avalia-da em R$ 40 milhões, também foi a leilão, mas não apareceram interessados.

NovA mídiA ooHA Exibe, de Ricardo Piccoli (foto), tem apenas quatro meses de ativi-dade e, até o momento, atingiu todas as metas estabelecidas. No pe-ríodo, já foram instalados mais de 500 busdoors. A empresa lançou dois produtos: o BusIndoor e o Bushandle (acessório de segurança para os passageiros que possibilita a exibição de publicidade). “Atu-almente, somente a Exibe tem disponíveis esses dois produtos em ônibus para o mercado publicitário”, afirma Piccoli.

sul online

Divulgação

[email protected]

Ana Paula Jung

LEiLão iiCom dívida estimada em R$ 119 milhões, a falência da Sulfabril foi decretada em 1999. A crise teve início em meados da década de 90, com a abertura do Brasil ao mercado internacional. Em seu auge, a companhia chegou a empregar mais de cinco mil fun-cionários. As coleções eram lan-çadas em horário nobre da TV e nas principais revistas do país.

EscALA coNtrAtA Em um importante momento de integração com o Grupo ABC e desenvolvimento de novos proje-tos, a Escala contratou o executivo Rodrigo Dipp, com 11 anos de ex-periência, para integrar a área de gestão administrativa financeira da agência. “O Dipp é uma con-tribuição importante para atingir-mos os nossos objetivos estratégi-cos até 2020”, diz o sócio-diretor da Escala Miguel de Luca.

LicitAção A Fiesc (Federação das Indús-trias de SC) divulgou as vence-doras da etapa técnica do proces-so de licitação para contratação de agência: a Fórmula Comuni-cação e a Free Multiagência. A verba para 2015 é de R$ 15,5 mi.

Fotos: Divulgação

i N t E r v A L o i N t E r v

A AlmapBBdo foi a única agência brasileira premiada no Warc Prize for Innovation, prêmio que busca trabalhos que usam pen-samento inovador para entregar resultados concretos para as mar-cas. A agência conquistou um prata com o trabalho “Avaliador Instantâneo da Audi” (foto), para a montadora alemã, e um bron-ze com “Bilhete da Boa”, para a cerveja Antarctica. Este ano, em sua terceira edição, o Warc Prize recebeu inscrições de 12 países, tendo 17 cases premiados da Austrália, Índia, Peru, Reino Unido, Romênia e Emirados Árabes, além do Brasil.

A BmW e a Mini – marca do grupo alemão – realizaram ações de product placement em “Loucas pra Casar”, longa brasileiro que tem estreia marcada para dia 8 de janeiro de 2015. Os modelos BMW 320i, BMW Z4 e Mini John Cooper Works Cabrio fizeram parte das cenas do filme.

o copresidente e diretor-geral de criação da Africa, Sergio Gordi-lho (foto), é um dos indicados ao Prêmio Cidadão São Paulo, rea-lizado pelo site Catraca Livre, idealizado pelo jornalista Gilberto Dimenstein. Promovido em parceria com Agência Tudo, Ibope Co-necta e USP Cidades, o projeto premiará personalidades capazes de, por meio de suas ações, transformar a cidade em um espaço mais justo, civilizado e democrático. Gordilho foi indicado pela campanha “#NaoChoveNaoLavo”, criada para a The Nature Con-servancy (TNC), que tem como objetivo conscientizar e mobilizar a população sobre a escassez de água, e que convidava o paulista-no a deixar de lavar seu carro durante esse período. O publicitário foi indicado na categoria Tecnologia, devido ao uso eficiente das redes sociais na divulgação do trabalho. As votações, dentro do site Catraca Livre, vão até o dia 20 de dezembro.

RODA VIVA

Uma nova série televisiva da GE do Brasil antecipa ao pú-

blico inovações tecnológicas que serão aplicadas no mundo pelos próximos 50 anos. Essa viagem até 2064 é o fio condutor de “A Próxima Lista”, veiculada com exclusividade na GloboNews e no canal oficial do anunciante no YouTube. A iniciativa integra uma nova fase da ação multi-plataforma de conteúdo “Cami-nhos para o Futuro”, concebida pela agência VML em parceria com a Editora Globo.

A série apresentará vídeos de um minuto de duração que elencam tecnologias que pro-metem revolucionar o futuro da indústria em áreas nomea-das como “Internet Industrial”, “Fábricas Extraordinárias”, “Su-permateriais”, “Máquinas Extre-mas”, “Energia em Todo Lugar” e “Mentes Mapeadas”.

A série “A Próxima Lista” foi inspirada no escritor Isaac Asimov (1920-1992), que listou as inovações que mudariam o

mundo até 2014 após uma vi-sita à Feira de Ciências Mun-dial de Nova York, em 1964. As inovações para os próximos 50 anos representam algumas das prioridades de pesquisa e desenvolvimento da GE e orien-tam os trabalhos de seus mais de três mil engenheiros, cientis-tas e pesquisadores espalhados pelo mundo.

“O objetivo é aproximar do público brasileiro as inovações que serão tendência para os nossos trabalhos de pesquisa em todo o mundo”, explica Pe-dro Alves, líder de publicidade e comunicação digital da GE para a América Latina. “A série aborda os temas estratégicos de comunicação da GE e destaca o empenho e o caráter inovador da marca, sempre apresentando os caminhos de inovação para a indústria brasileira”, completa Fernando Taralli, presidente da VML, afirmando que o proje-to “Caminhos para o Futuro” é um novo passo para unificar a linguagem da GE em todos os ambientes – revista, web, mídia social, smartphone, tablet e te-levisão.

Nova série da GE faz viagem a 2064

Divulgação

Vídeos de um minuto de duração elencam tecnologias do futuro

Anunciantes Iniciativa é da agência VML

Apresentação

BETH FURTADO

DIA 20/12, SÁBADO 14h reapresentação DOMINGO 14h

RECLAME NO RÁDIOONDE A PROPAGANDA ACONTECE

APOIO

COLUNISTAS

Daniel Dotoli

Vini Alvarez

Lula Vieira

Ruy Lindenberg

Carlos Ferreirinha

Tatiana Ferrentini

PaulaRizzo

NO RÁDIO

Gerente de mídia digital da Mondelēz

Natacha Volpini

Rodrigo RivellinoSócio e CEO da

Aktuellmix

Fábia Juliasz, no Grupo Ibope desde 1999, deixa os Novos Negó-cios para liderar a área de Video Audience Measurement – respon-sável pela medição de audiência de televisão na América Latina dentro do Ibope Media. O objetivo do Ibope é investir fortemente na expansão da oferta de serviços de medição de vídeos. “Com a evolução do comportamento do consumidor, que hoje tem acesso a conteúdo em diferentes meios e plataformas, em qualquer lugar ou tempo, o compromisso é ampliar o conceito de video audience measurement, trazendo métricas mais sólidas e consistentes”, afir-ma a executiva.

22 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 15 de dezembro de 2014

Page 23: Segunda, 15 de dezembro de 2014

23São Paulo, 15 de dezembro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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“Entender as motivações que fazem um cliente optar por este ou aquele produto exige estudo e instrumentos cada vez mais estruturados. Se em um passado bem re-moto o feeling era o único ‘instrumento’ disponível, ho-je existem métodos muito eficientes para identificar as tendências de decisão de compra. Nos próximos anos, no entanto, esse trabalho se tornará ainda mais sofisti-cado e preciso, graças aos avanços proporcionados pela ciência. Para ser mais exato, da neurociência.

Antes de analisar diretamente como a ciência do cérebro atua no campo comercial, é preciso enten-der os desafios que os profissionais do marketing enfrentam atualmente. Há uma série de fatores que

interferem na decisão de compra. Os avanços pro-porcionados pela neurociência colaboram justamen-te para encurtar o caminho entre o desejo expresso e as motivações inconscientes do cliente em potencial, entre aquilo que é verbalizado e o que efetivamente ele pensa e sente.

Os estudos de neuromarketing, um braço da neurociên-cia, engatinham no Brasil e começam a ser aplicados no campo do consumo e da publicidade. Já existem vários casos de marcas anunciantes que se servem de apa-relhos como eletroencefalograma e eye tracking, entre outras máquinas, para avaliar a reação das pessoas quando expostas a campanhas publicitárias.

entre aspas

O avançO da neurOciênciaBilly Nascimento*

[email protected]

Divulgação

*Neurocientista e diretor-executivo da Forebrain

A neurociência se apresenta assim como uma aliada poderosa dos institutos de pesquisa na busca por deci-frar o que se passa na cabeça do consumidor durante o processo de compra. Por meio de métodos de leitura de reações cerebrais e fisiológicas, os novos instrumentos científicos tentam descobrir as reais motivações por meio de respostas objetivas sobre produtos e propagandas. As respostas são captadas a partir de técnicas de imagens cerebrais e até mesmo pela medição de respostas corpo-rais, como os batimentos cardíacos e a sudorese.

Podemos assim afirmar claramente que a neurociência é uma metodologia de importante auxílio para desvendar o que pensa o consumidor. Ela hoje agrega inúmeros

valores, e o importante a destacar aqui é que vivemos em um momento no qual os estímulos ao cliente acon-tecem de maneira muito intensa.

Essas experiências podem ser positivas e influenciar desejos, motivações e comportamentos. Ou negativas, predispondo a reações defensivas diante de determina-das mensagens publicitárias.

Decifrar esses sinais, recorrendo aos novos mecanismos científicos, permitirá entender as reais motivações das pessoas, aquelas mais íntimas e profundas e que até então permaneciam desconhecidas.”

24 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 15 de dezembro de 2014

Page 25: Segunda, 15 de dezembro de 2014

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do engajamento de todos para a melhoria

da Educação. Passou então a mobilizar os outros

pais para, juntos, ajudarem a mudar a realidade

de crianças e jovens de toda a comunidade.

Faça a sua parte. Ela é muito importante. Incorpore as 5 atitudes no seu dia a dia.

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EDIÇÃO ESPECIAL DE 50 ANOS CIRCULA EM 18 DE MAIO DE 2015

HÁ ANOSO M E R C A D O

Avaliação do Santanderescolhe Talent e Loducca

Fotos: Divulgação

A Talent e a Loducca estão na fase final de avaliações para

atender a conta do Santander a partir de 2015. O banco iniciou um processo de seleção desenvol-vido com o Grupo Consultores no final de outubro, para o qual tam-bém foram convidadas Leo Bur-nett Tailor Made, F/Nazca S&S e W+K.

não seria apenas de “finalistas”, e sim de agências já escolhidas para trabalhar com o anunciante. Elas estariam em fase de nego-ciações financeiras para definir áreas de atendimento e eventual divisão da conta do banco. A Ta-lent, atual agência do Santander, atende a conta sozinha há cinco anos. A verba de comunicação do Santander é estimada em R$ 120 milhões.

Oficialmente, o banco in-formou semana passada que o processo teria chegado a duas agências finalistas. Os nomes da Talent e da Loducca não foram confirmados nem pelo Santander nem pelas respectivas agências.

No mercado, fontes do prop-mark ligadas ao processo de con-corrência afirmam que o status da Talent e da Loducca dentro do Santander, neste momento,

Cenas de campanha criada pela Talent, que atende a conta há cinco anos

Mercado Definição de agências não foi confirmada pelo banco

25São Paulo, 15 de dezembro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Arte

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roci

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Dança de ZorbaNo dia 17 de dezembro de 1964 estreava, nos Estados Unidos, “Zorba, o grego”, adaptação de

Michael Cacoyannis do best-seller homônimo de Nikos Kazantzakis, que se inspirou em uma história real. Estrelado por Anthony Quinn, como Zorba, e Alan Bates interpretando Basil, conta a história de um inglês de origem grega que tenta recomeçar a vida na terra de seus ante-passados. O filme, indicado para sete Oscars, dos quais ganhou três, foi um marco na história do cinema e, principalmente, nos setores da música e da dança.

Lá pelas tantas, já quase no final do filme, Anthony Quinn e Alan Bates mostram, em apenas

três míseros minutos, uma coreografia assinada por Giorgos Provias para o tradicional sirtaki grego, que consagrou a dança mundo afora. Ninguém poderia imaginar, mas, além do sucesso e da popularidade da dança grega, ela possivelmente foi uma das performances que catapultou o gênero. Mais tarde, a atividade começou a chamar a atenção do público e de empresas, se transformando em uma das importantes ações do marketing cultural, encarregado de patrocinar grandes grupos, como o mineiro Corpo, e os mais variados espetáculos, desde o balé clássico até os ditos modernos.

A trilha sonora de “Zorba” também foi um grande destaque na época. De autoria de Mikis Theodorakis, a canção ganhou as paradas de sucesso e virou moda. A narrativa que envolve os personagens de “Zorba, o grego” tornou o filme absorvente e inesquecível.

Page 26: Segunda, 15 de dezembro de 2014

Após a multinacional coreana Cheil Worldwide anunciar a

compra da britânica Iris no final do mês passado, em um acordo global que envolve em até cinco anos a aquisição total das ações da empresa de inovação, agora é a vez da Cheil Brasil e a Iris São Paulo iniciarem sua parceria. O objetivo é apresentar novas solu-ções de marketing, com alterna-tivas para o modelo tradicional de publicidade, agregando pla-taformas de criatividade, estra-tégia, varejo, analytics, CRM, entre outros.

A Cheil é uma agência focada em publicidade, shopper marke-ting e soluções de varejo, e tem na Samsung seu principal clien-te. Já a Iris (até então chamada Iris Router) oferece principal-mente ferramentas de inovação associadas à experiência em di-gital.

“Nos tornamos ainda mais completos, ampliando a oferta de serviços. O objetivo é subir

mais um degrau para atingir um nível diferente de entrega, em um novo patamar de criati-vidade e agilidade, aproveitando a expertise em ativação e digital da Iris”, explica Evandro Gui-marães, diretor de operações da Cheil Brasil, ressaltando que as operações continuarão a traba-lhar separadamente, cada uma com seu escritório.

“As agências continuarão atu-ando de forma independente, mas passamos a entregar numa nova musculatura aos nossos clientes. E oferecer ferramentas globais aos clientes da Cheil”, completa Brunno Dollo, funda-dor da Router ao lado do sócio Daniel Prianti, agência que foi adquirida pela Iris há um ano, com o objetivo de ser a porta de entrada do grupo britânico na América do Sul.

OLIMPÍADASGuimarães fala do bom momen-to da agência, fruto de uma re-

estruturação iniciada em mea-dos de 2013. “Tivemos um 2014 bem positivo, e estamos agora atrás de novos clientes”, diz, abordando também a “Samsung dependência” com que a agência acabou conhecida no mercado. “Vejo isso por um outro lado. Muitas agências do mercado gos-tariam de ter uma expertise no atendimento de um cliente de porte global da área de tecnolo-gia e eletroeletrônicos, como é o nosso caso. E pode ter certeza que esse know-how abrirá portas agora para a conquista de novos anunciantes”, acredita.

Apesar disso, a Samsung de-ve exigir uma demanda signi-ficativa nos próximos anos. A empresa é uma das parceiras do COI e deve começar, já em 2015, seus trabalhos visando os Jogos Olímpicos de 2016. “Ainda esta-mos em fase de planejamento, mas com certeza teremos muitas ações no Brasil e no Rio de Janei-ro”, conclui o executivo.

Cheil Brasil e Iris São Pauloirão operar em parceria

Divulgação

Guimarães, entre Prianti e Dollo: “subir mais um degrau para atingir um nível diferente de entrega”

Mercado Negócio foi concretizado globalmente em novembro

Você pode desenvolver mensagens específicas e cons-truir uma comunicação direcionada especificamente para quem já interagiu com seus anúncios ou conteúdo relacionado à sua categoria.

As diferentes opções de target comportamental vão es-tabelecer o foco e reduzir a dispersão. Fase 4 – A hora da compra. O e-commerce e os re-cursos mobile impulsionam a força do digital até esta fase. Opções para tornar a compra mais eficiente, fácil e prazerosa são bem-vindas.

Assertividade e conveniência são elementos que fazem parte deste momento – aproveitar a situação mobile para contribuir com a experiência de compra. Aqui po-de ou não ser necessário um clique, depende de como pretende se posicionar.

Fase 5 – Depois da compra é importante estabelecer uma comunicação com este consumidor. Reforçar po-sitivamente sua compra, convidá-lo para registrar seu produto, incentivá-lo a influenciar outros. Aqui vale mais a criatividade do motivo do que o clique.

Este exercício pode ficar mais rico e acionável quanto mais conseguir trazer referências reais de seu consu-midor, do seu posicionamento, das oportunidades de mercado, da sua estratégia.

No mínimo pode contribuir para a análise crítica do seu briefing e deixar claro que o seu objetivo não precisa ser sempre o clique do consumidor.

A proposta é simples, ajudar o consumidor em seu pro-cesso de decisão de compra. Que tal imaginar qual a atitude e necessidade desse consumidor ao longo de fases básicas desse processo e, a partir delas, exerci-tar quais poderiam ser nossos objetivos e métricas de campanha? Fase 1 – O consumidor ainda não está ativo no proces-so de compra. Neste momento, o importante é tornar a marca conhecida, associá-la a atributos relevantes e diferenciados, já que o consumidor não está especifica-mente interessado na categoria ou marca.

Conceito criativo, força da mensagem e tamanho de audiência podem resolver esta equação sem necessa-riamente estarem associados ao clique. O número de pessoas impactadas ou impressões podem ser referên-cias sem demandar alta frequência de exposição.

Fase 2 – O consumidor já está sensibilizado, mas falta informação ou “impulso” para entrar ativamente no processo de compra. O interesse geral é no benefício, mas não na marca. A oportunidade aqui é inserir a mar-ca naturalmente no contexto do consumidor.

A “casualidade” do contexto e a pertinência da mensa-gem vão atraí-lo e ajudá-lo a seguir neste processo. Se há interesse, há navegação e pode até haver um clique em busca de informações, onde se vai construindo a base de interessados para as próximas fases. Fase 3 – O cliente está definindo seus critérios para a compra ao pesquisar e comparar as opções de marca e produto, realizar buscas e ouvir a opinião de outros consumidores. Importante facilitar este processo sendo assertivo nas mensagens, destacando diferenciais.

*Gerente de pesquisa de mercado & analytics da Microsoft e presidente

do Comitê de Métricas e Pesquisa do IAB Brasil

mundo.com

Ajude o consumidor A decidir A comprA

Que tal exercitar quais os objetivos e métricas de campanha?

Patrícia Garrido*[email protected]

Apresentação

BRUNA CALMON

QUINTA - 17hHORÁRIOS ALTERNATIVOS: SEXTA-FEIRA: 15H, SÁBADO: 8H, DOMINGO: 3H30, SEGUNDA-FEIRA: 7H30, QUARTA-FEIRA: 3H30

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Divulgação

RODA VIVA

A F/Nazca S&S contratou para seus times de atendimento e pla-nejamento. Deborah Lia, ex- FCB, Lov e J.Walter Thompson, assu-me a posição de supervisora de contas para Honda Automóveis e Pinacoteca do Estado de São Paulo. Já Erika Kitabayashi é a nova gerente de planejamento de Trident, Ariel, Pampers e He-ad & Shoulders. A profissional atuou anteriormente na Lew’Lara\TBWA, Talent, Y&R, CuboCC e Oppa Design.

O diretor de criação Marcus Saulnier, recentemente anunciado co-mo diretor de criação da Kindle, anunciou três nomes para a sua equipe. O diretor de arte Thiago Alves chega da DDB Moçambique e irá formar dupla com o redator Daniel Thomer, ex-Loja. Outro reforço é o também diretor de arte Lucas Carvalho, que estava na NBS.

A Side Cinema reforça sua área de atendimento com a contratação de Renata Rodrigues. A executiva já atuou pela produtora, entre 2007 e 2009, e retorna após passar por Black Maria, Open Films, Adag, Talent e Carmela Conteúdos, de onde veio. Renata já traba-lhou como roteirista na área de conteúdo em projetos para clientes como GVT, Liberty Seguros e Viena, entre outros.

Gustavo Rampini//Divulgação

I N T E R V A L O

Antonio Augusto Amaral de Carvalho, o Tuta, grande responsável por ter transfor-mado a Rádio Jovem Pan em líder de audiência no século passado, foi um dos homena-geados, semana passada, na quarta edição do Prêmio Lí-deres do Brasil, iniciativa re-alizada pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais) e pelo SBT. Ele foi representado pelo seu filho, Tutinha (foto), em cerimônia ocorrida no Palá-cio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. O encontrou contemplou 69 líderes em 23 categorias e, além de Tuta, também prestou homenagens especiais a Jayme Garfinkel, presidente da Porto Seguros; Norberto Odebrecht, funda-dor do Grupo Odebrecht; e Antonio Ermírio de Moraes, que foi presidente do Grupo Votorantim – os dois últimos falecidos em 2014. João Doria Jr., presidente do Lide, José Roberto Maciel, vice-presi-dente do SBT, e Aldo Rebelo, ministro dos Esportes, entre-garam os prêmios.

Pelé, que teve alta do hospi-tal na semana passada, assi-nou, ainda quando estava in-ternado no Albert Einstein, um vínculo vitalício com o Santos Futebol Clube. O acordo já estava encaminha-do e permite que o clube use a marca do Rei do Futebol em campanhas, produtos e licenciamentos, e possa con-tar com o astro em eventos.

26 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 15 de dezembro de 2014

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27São Paulo, 15 de dezembro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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Luciana Dal Ri/Divulgação

Daniel Klajmic/Divulgação

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Profissionais da Talent com família de esquimós em produção para Kaiser

Marcelo Bernardes, Cassio Lopes e Hercules Pereira: vaquinha roxa em 3D Ivan Marques (F/Nazca) com Erica Migales e Caroline Russo (Sadia) na Pinacoteca

Rodrigo Faro, Sabrina Sato, Joel Santana e Eco Moliterno

MARCELLO [email protected]

José Borghi e Mario D’Andrea repetem pose de anúncio para o Estadão

Bruno Pieroni, Travis Klausmeier e Fabio Seidl, da Lapiz, em Los Cabos

Mark O’ Sullivan/Divulgação

Marçal Neto

PUBLICIDADE GLOBALEla deve crescer 4,9% em 2015, movimentando US% 545 bilhões. Em 2016, o aumento pode chegar a 5,6%, segundo estimativas de um estudo da Zenith Optimedia

E-COMMERCE INGLÊSEle é o mais forte do mundo, segundo relatório da agência inglesa Ofcom, que pesquisou a economia desenvolvida na internet em dezenas de países, inclusive China, Estados Uni-dos e Japão

INSTAGRAMA rede social de compartilha-mento de fotos e vídeos atingiu 300 milhões de usuários, ultra-passando o Twitter, que tem 284 milhões

DILETTOA marca de sorvetes terá de alterar sua campanha publicitá-ria, segundo recomendação do Conar, por ter feito “fantasia” com a origem de sua própria história

CERVEJA NA TVEla pode ter a veiculação de seus comerciais em horários ainda mais restritos, segundo determinação do TRF4, o Tri-bunal Regional Federal da 4ª Região. Cabe recurso

CBV Sigla para Confederação Bra-sileira de Vôlei, ela está com patrocínio de R$ 70 milhões anuais do Banco do Brasil suspenso após investigações sobre denúncias de desvio de dinheiro

PROVA DOS NOVEA decisão de manter a Talent e acrescentar a Loducca para atender sua conta publicitária, feita pelo marketing do Santander, depende agora só do o.k. da Aquanima. Ela é a subsidiária do banco que controla compras e o relacionamento com os fornecedores do Santander. Resul-tado oficial deve sair nesta semana.

BUZZA Lapiz Leo Burnett Chicago co-memora repercussão da campanha “Reselfies” feita para divulgar a recuperação de Los Cabos, no Mé-xico, atingida pelo furacão Odile em setembro. Trabalho tem participa-ção dos brasileiros Laurence Klinger, CCO da Lapiz, Fabio Seidl e Bruno Pieroni, diretores de criação, além do americano Travis Klausmeier.

MAIS BUZZQuem também comemora buzz é a Africa, que criou nova campa-nha com o trio de embaixadores de Head & Shoulders, formado pelos apresentadores de TV Sabrina Sato e Rodrigo Santoro e o técnico de futebol Joel Santana. O trabalho ul-trapassou 2,5 milhões de visualiza-ções online em pouco mais de uma semana de veiculação. A criação é de Eco Moliterno, Alexandre Prado, André Pinheiro, Alvin Shiguefuzi e Bruno Damião, sob direção de Ser-gio Gordilho. Produção é da Fulano Filmes com direção de Octavio Sco-pelliti.

CARA A CARAParticipantes da campanha do prêmio Desafio Estadão, Mario D’Andrea, da Dentsu, e José Hen-rique Borghi, da Borghi/Lowe, brincaram com a pose do anúncio, semana passada, durante intervalo do workshop “Creativity Matters”.

FULL SAPIENTNovo posicionamento global da Sa-pientNitro a coloca como agência com foco no consumidor e não em canais de mídia. Ela deixa de atuar com o rótulo de ser especializada apenas na área digital e passa a buscar clientes para desenvolver campanhas integra-das ou apenas offline.

F/NAZCA E MUECKConvidados da F/Nazca Saatchi & Sa-atchi participaram, no último dia 9, de uma visita exclusiva à exposição do artista plástico Ron Mueck, um dos melhores programas na atual agenda cultural de São Paulo. A mostra está em cartaz até 22 de fevereiro na Pi-nacoteca.

QUENTE E FRIOProfissionais da Talent acompanharam as filmagens da nova fase da campa-nha da Kaiser Radler, que entrou no ar semana passada. O diretor de arte Henrique Del Lama, o assistente de arte Fábio Noremberg e a art buyer Daniele Sampaio posaram, em no-vembro, com a família de esquimós que veio direto do Alasca para a pro-dução da Hungry Man, com direção de Carlão Busato. Roteiro destaca re-frescância do produto. A Kaiser Radler é uma combinação de cerveja com suco de limão.

MASCOTE EM 3DCom a tecnologia de impressão 3D, Marcelo Bernardes, Cassio Lopes e Hercules Pereira, sócios da Purple Cow, conseguiram materializar a mascote que literalmente representa a agência. Depois de alguns testes, surgiu, em formas perfeitas, a cara de uma vaquinha roxa que está sen-do utilizada para pendrive e outros materiais da Purple Cow, que atende Marisa, Arezzo, Campari, BodyTech e Even, entre outros clientes.

28 j O R n A L p R O p A g A n d A & M A R k E t I n g - São paulo, 15 de dezembro de 2014

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29São Paulo, 15 de dezembro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Itaú traz de volta “Sinos”Anunciantes Clássico criado por Petit ganha nova versão em campanha de final de ano

Fotos: Divulgação

Cenas do comercial “Sinos”, com criação da DPZ e produção da O2

O Itaú estreou na semana pas-sada sua tradicional campa-

nha de final de ano, criada pela DPZ. Em 2014, o banco volta com um clássico criado por Fran-cesc Petit, o filme “Sinos”, para celebrar os bons sentimentos que o Natal desperta nas pesso-as e desejar uma mudança feliz para todos os clientes do banco em 2015.

O filme apresenta uma nova montagem e uma trilha sono-ra totalmente repaginada, mais grandiosa e emocional. A cam-panha leva a mensagem: “Paz. Amor. União. #issomuda2015 #issomudaomundo”.

A criação é de Rafael Ure-nha, Fernando Rodrigues, Silvio Amorim e Bruno Landi, com direção de criação de José Zara-goza e Rafael Urenha. A direção de arte é de Arthur Peake (Tulé) e a animação ficou por conta de Abraham Aguiar, enquanto a

montagem é assinada por Mar-celo Fubah e a fotografia por Adriano Goldman. A O2 Filmes é a produtora de imagem, com direção de cena de Fernando

O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Pu-

blicitária) arquivou o processo sobre a comunicação da fabrican-te de sucos do Bem. A empresa comprovou, mediante documen-tos, que as histórias informadas em suas embalagens condizem com a realidade.

“Enfatizamos ainda que o suco de laranja integral do Bem possui todos os registros aprova-dos pelos órgãos governamentais competentes, que atestam a qua-lidade e classificação integral do produto, sendo comercializado há seis anos”, informa a empresa.

Já a marca de sorvetes Dilet-to terá que deixar claro em suas campanhas que é ficção a história contada sobre a origem da empre-sa, que teria surgido a partir de uma receita artesanal criada pelo avô de um dos sócios-fundadores. De acordo com nota da entidade, “deve ficar explícito no material publicitário do anunciante que a história sobre a origem do sorve-te é uma fantasia, assim devendo ser entendida pelo consumidor”.

A Diletto informou que “pre-tende seguir as recomendações do Conar, órgão que respeita e reco-nhece como entidade reguladora”.

O Conar abriu os processos éticos porque recebeu a denúncia de uma consumidora, com nome não divulgado, afirmando que as embalagens contêm informações que não são verdadeiras. A de-núncia se baseou na reportagem da revista Exame “Toda empresa quer ter uma boa história. Algu-mas são mentira”.

A polêmica envolvendo a marca do Bem está no conteúdo disponibilizado na embalagem do suco de laranja da fabrican-te. No texto, a marca afirma que suas laranjas “fresquinhas” vêm da fazenda do senhor Fran-cesco, do interior de São Paulo. A Exame, entretanto, afirmou que as laranjas são fornecidas por empresas como a Brasil Ci-trus, que vende produtos para diversas marcas. A do Bem es-clareceu que as laranjas não são fornecidas pela empresa, mas sim processadas (espremidas) por ela. A do Bem declarou em nota que traz em sua comunica-ção pessoas que fizeram parte da trajetória da empresa. Além disso, afirma que com o rápido crescimento da marca, conta com mais de um fornecedor de frutas para suprir a necessidade.

Conar julga Sucodo Bem e Diletto

Divulgação

Diletto terá que deixar claro que história sobre origem é ficção

Mercado Denúncia envolvia embalagens

Meirelles e Paulinho Caruso. A finalização também é da O2 Fil-mes e a trilha da Satélite Áudio.

O posicionamento “#issomu-daomundo” começou a ser traba-

lhado pelo Itaú em 2013 e reforça a atuação do banco em prol de causas transformadoras em mo-bilidade urbana, cultura, micro-crédito e educação.

Page 30: Segunda, 15 de dezembro de 2014

DO TELÉGRAFO AO TWITTER.

O jornal mais admirado do País está fazendo 140 anos. E você pode participar dessa história anunciando no caderno especial que será publicado dia 18 de janeiro. Mais de um século de informação, com a profundidade e a credibilidade que sempre defi niram o Estadão. Caderno Especial Estadão 140 Anos. No impresso, nos tablets e nos celulares. Consulte nossa equipe comercial.

Caderno Especial Estadão 140 Anos. Uma oportunidade perfeita para a sua marca participar da história.

Abolição da Escravatura

Proclamação da República Euclides da

Cunha cobre a Guerra de Canudos

Revolução de 1932

Fundação da USP

Censura

Era digitalPrimeira Guerra

Mundial

30 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 15 de dezembro de 2014

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Giuliana Flores quer ser loja de presentes ENTREVISTA clóvis souza

O empreendedorismo de um jovem de 19 anos se transformou no maior e-commerce do segmento de flores do país. Dez anos após inaugurar sua primeira floricultura, Clóvis Souza enxergou na internet a possibilidade de impulsionar suas vendas e facilitar a vida de seus clientes. Giuliana Flores, depois de 24 anos de existência, atende mais de 5 mil cidades, oferecendo mais de 12 mil itens. O grupo, que possui mais dois sites, Nova Flor e Cestas Michelli, possui 75% do share do mercado nacional. Souza fala nesta entrevista sobre a história da marca e os planos de se tornar a maior plataforma de presentes do Brasil.

Precisamos quebrar os para-digmas de comprar flores pela internet e temos que fortalecer nossa marca. Existe, ainda, uma insegurança em adquirir o serviço online. Além disso, atingimos duas pessoas quan-do vendemos: a que compra o presente e a que recebe, ambos são nossos clientes ou potenciais clientes. Precisamos ser lembra-dos quando a pessoa precisar. O marketing gera esse tráfego que resulta em vendas.

Qual o valor destinado para publicidade? Trabalhamos com 80 % de mar- keting online e 20% offline por-que acredito que devemos estar presentes de forma digital, mas também fisicamente. Fazemos rádio, TV aberta, campanhas offline, revista e eventos com celebridades. Nosso Facebook e as redes sociais em geral são bem fortes. Investimos fortemente em performance, SEO, patrocinados,

Vocês ainda possuem loja física?Sim. Temos uma loja de 600 me-tros quadrados, em São Caetano (Grande São Paulo), que é a mes-ma desde o começo. Eu sinto que seus 32 metros quadrados iniciais me deram tudo isso, então con-tinuo por uma questão afetiva de onde tudo começou. A minha família trabalha lá ainda. Temos, entretanto, outro mundo que é o e-commerce, com um prédio de dois mil metros quadrados e 130 funcionários.

Qual o diferencial da marca?A Giuliana Flores quer se posicionar em 2015 como uma loja de presentes. Queremos ser a maior plataforma de presen-tes do país. Eu entendi que as pessoas procuram vários tipos de produtos. Nós estamos nos estruturando em diversas verti-cais dentro dos segmentos dos produtos. Se você for comprar um presente, queremos que você não tenha motivos para não

p or Mar iana Zi rondi

Como surgiu a ideia de comercializar flores pela internet? Quando começamos com o co-mércio online, eu tinha dez anos de estrada e três lojas físicas, todas em São Caetano. O mundo estava saindo da bolha e eu não fazia ideia disso. Meu objetivo era ter 15 lojas físicas, porque era o que sabia fazer. Esse era meu foco, mas a internet veio e atropelou tudo. Comecei a ven-der flores pelo catálogo para os clientes realizarem as compras pelo telefone. Depois de um tempo, percebi que se usasse a internet, seria possível oferecer mais opções. Cinco meses depois do catálogo online, lançamos o e-commerce. Ficamos fascinados com o crescimento. No primeiro mês fiz quatro vendas, no segun-do, 20, e assim fomos crescendo. Aumentamos 400% e pensei que esse era um negócio que poderia dar lucro. Hoje somos líderes ab-solutos do mercado e enviamos

flores para todo o país. Estamos analisando a possibilidade de franquear a empresa ou fazer a autorização da marca.

O que você descobriu sobre esse público?A vida está cada vez mais corrida e pensamos nos presentes em cima da hora. Meu produto é para todas as ocasiões, seja para aniversário, casamento ou forma-turas. Nós viemos para facilitar a vida do cliente e, por isso, ofere-cemos mais de 12 mil itens, que envolvem diversos tipos de pre-sentes. Criamos a entrega de três horas, ou entrega agendada, que agiliza o recebimento do produto. Nós entendemos que vendemos um serviço, a flor é apenas um carinho. Quando eu mando qualquer coisa, estou “salvando a vida” dos meus clientes. Nós vimos que poderíamos ir muito além. Por isso, vendemos cos-méticos, jóias, bolos e juntamos vários outros produtos, porque isso é possível no e-commerce.

há dois anos com esse site, apostando no potencial dos smartphones também com o aplicativo.

Com qual agência vocês trabalham?Fazemos tudo internamente e temos a agência R.E.F, que nos ajuda no offline com as mídias de TV e out of home.

Quais os investimentos em canais de atendimento?Temos telefone, chat, email e agora estamos implantando o WhatsApp. A agilidade do aten-dimento e a estruturação do SAC são o que fizeram Giuliana Flores crescer. É o coração do nosso negócio. Trabalhamos com pro-dutos que precisam ser entregues no dia, sem atrasos ou imprevis-tos, e temos que dar esse suporte para o cliente. No momento em que entregamos a mercadoria, o cliente recebe um SMS mostran-do o horário e quem recebeu o presente. Com isso, conseguimos reduzir a quantidade de emails que recebíamos. Temos que aprender com os erros e eles nos fazem crescer.

Qual o share de mercado?Estamos com 55% do share de mercado contra 17% do con-corrente. Estamos posicionados assim porque temos outros dois sites. Um deles também é no segmento de flores, que se cha-ma Nova Flor e nasceu há 9 anos para fazer vendas para os grupos C e D. O outro é o Cestas Mi-chelli, focado em cestas de café da manhã, cestas de fruta com chocolate, entre outras. Eles são pequenos, mas estão embaixo do guarda-chuva da Giuliana Flores e por isso estão bem-estrutura-dos. Os três juntos representam 75% do mercado.

Vocês costumam fazer parcerias? Como são realizadas?Se a compra for realizada fora da região de São Paulo, temos uma lista de produtos disponíveis. Em até três horas, apresentamos outras opções para a região de-terminada. É neste momento que entram nossos parceiros, para darmos conta de entregar neste tempo contratado. Fora isso, os produtos saem de São Caetano para todo o Brasil. Hoje, muda-mos toda a lógica da compra. Já as parcerias com marcas dentro do site, hoje, são importantes tanto para nós, quanto para os parceiros. Temos quase 600 mil acessos no nosso site, por mês, pesquisando as mercadorias.

Qual a presença da marca em eventos?A flor emociona, encanta e está presente em todos os eventos. Começamos a fazer parcerias com muitos artistas e isso tem repercutido positivamente para nós. Associamos o branding do artista com o branding Giuliana Flores. Distribuímos flores com tags de desconto e estamos mais presentes e próximos do público. Nascemos para vender e realizar os desejos das pessoas.

Qual a previsão de crescimento para fechar o ano? E para 2015?Estamos para fechar em 35% em relação a 2013. Para o próximo ano, ainda não sabemos o que nos espera. A cada dia descobri-mos coisas novas, que nos trazem uma rentabilidade alta. Por isso, ainda não posso afirmar nada. Podemos adiantar uma novidade, que é o lançamento de dois tipos de assinaturas: para quem deseja receber flores em casa, e a corpo-rativa, para as empresas. Ainda estamos fazendo negociações e finalizando o projeto.

“A agilidade do atendimento e a estruturação do SAC são o que fizeram Giuliana Flores

crescer. É o coração do nosso negócio. Trabalhamos com produtos que precisam ser entregues no dia, sem atrasos ou imprevistos”

Alê Oliveira

email marketing. Nossa tentativa de fazer um marketing detalhado é clusterizar. Então vamos falar com nosso público diretamente. Se temos um tipo de produto específico, queremos atingí-lo efetivamente, e isso é possível com o digital.

Quais as estratégias para mobile?Cerca de 10% das nossas ven-das vêm dos celulares e 30% do nosso tráfego vem através do site para mobile. Estamos

comprar no site. Não está des-cartado que nós tenhamos, por exemplo, iPhones disponíveis para a compra.

Vocês são pioneiros no segmento?Sim. Fomos os primeiros a vender flores pela internet aqui no Brasil.

Qual a importância do marketing para a empresa?15% do nosso faturamento é voltado para o marketing.

31São Paulo, 15 de dezembro de 2014 - j o r n A l P r o P A G A n d A & m A r k e t i n G

Page 32: Segunda, 15 de dezembro de 2014

PRÊMIO DESAFIO ESTADÃO. NÃO VAI SER FÁCIL. MAS VALE A PENA.Participe do Prêmio Desafio Estadão, a disputa que vai colocar frente a frente os maiores nomes do mercado. Serão entregues 16 viagens ao Cannes Lions para os profissionais de mídia e de criação e para os clientes responsáveis pelas melhores campanhas veiculadas no Estadão. Para concorrer, basta que sua campanha seja multiplataforma e veicule em nossos diversos canais: jornal, internet (website, mobile e tablet), rádio ou TV Estadão. Saiba mais em desafio.estadao.com.br.

Presidente da Publicis Brasil e Salles ChemistriHUGO RODRIGUESJOANNA MONTEIRO

VP de Criação da FCB Brasil

33São Paulo, 15 de dezembro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 32 j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g - São Paulo, 15 de dezembro de 2014

A partir de janeiro de 2015, a criação da AlmapBBDO

contará com quatro novos dire-tores: as duplas André Gola (di-retor de arte) e Pernil (redator) e Marcelo Nogueira (redator) e Benjamin Yung Jr., o BJ (diretor de arte).

A promoção, segundo o sócio e diretor-geral de criação, Luiz Sanches, “é um reconhecimento aos talentos destes profissionais que têm a cara e o DNA da agên-cia”. “A Almap trabalha ao lado dos clientes e, com estas novas duplas na direção de criação, re-forçaremos esta proximidade”, completou.

Recentemente, Nogueira e BJ participaram da criação de cam-panhas como “Despedida da Kombi”, que tem sido premia-da em festivais do Brasil e do exterior. Já Pernil e Gola, entre diversos trabalhos, estiveram envolvidos na criação de “Vai que...”, para Bradesco Seguros, além dos comerciais da campa-nha “Novo Fusca”, vencedora no Profissionais do Ano, da TV Globo, de 2014.

Os quatro novos diretores de criação responderão diretamen-te a Sanchez e ao diretor-execu-tivo de criação Bruno Prosperi – profissional que foi promovi-do à função em agosto, junto com Rynaldo Gondim e Renato Simões, que acaba de deixar a

Agências As duplas André Gola e Pernil e Marcelo Nogueira e Benjamin Yung Jr., o BJ, assumem em janeiro; Simões vai para W+K SP

Em cima: Gola, Pernil, Nogueira e BJ; embaixo: Gondim, Sanches e Prosperi

Simões vai para a W+K SP como diretor-executivo de criação

Fotos: Divulgação

agência rumo à W+K SP. Entre os principais nomes da criação da Almap ainda estão Luciana Haguiara, Marcus Sulzbacher, Ricardo Chester, Luciano Lin-coln e Cesar Herszkowicz. “Um timaço”, diz Luiz Sanches.

SIMÕESRedator por formação, Renato Simões estava na AlmapBB-DO há nove anos, onde fazia dupla com Prosperi. Detentor de diversos prêmios nos prin-cipais festivais mundiais, ele chega ao escritório paulista da Wieden+Kennedy preenchendo uma lacuna vaga desde abril deste ano, quando o argentino Guillermo Veja deixou a direto-ria executiva de criação.

Simões chega para assumir a mesma função, e será um dos líderes da agência ao lado do também diretor-executivo de criação, Icaro Dória, e do dire-tor-geral de operação, André Gustavo.

“Simões faz, há muitos anos, uma boa parte das campanhas mais inspiradoras do país. O mantra na Wieden+Kennedy é: ‘O trabalho em primeiro lugar’, e ele construiu uma carreira bri-lhante com esse mesmo espíri-to, de uma incansável busca pe-la qualidade e pela relevância”, afirma Dória, em comunicado distribuído pela agência.

Bob Greenberg, fundador e CEO da R/GA, uma das mais inova-

doras operações da publicidade mundial, anunciou que a VP ad-ministrativa, Paola Colombo, e o VP de criação, Paulo Melchiori, da agência em São Paulo, passam agora a comandar o escritório de São Francisco da R/GA. Na capital paulista, a liderança fica com o VP executivo de estratégia, Fabiano Coura, que também ajudou a fun-dar a agência em São Paulo em 2010, e com o VP de tecnologia e produção, Edson Sueyoshi.

“Estou muito animado para ter Paola e Paulo no mercado de São Francisco após eles lançarem, com sucesso, o nosso escritório em São Paulo que, após cinco anos, conti-nua em crescimento”, diz Green-

berg. “Também fico feliz que a R/GA São Paulo permanece nas mãos de Fabiano e Edson, dois dos líde-res responsáveis pelo sucesso da empresa”, completou.

Foi anunciado também que Car-los Fonseca e Saulo Rodrigues fica-rão à frente da criação em São Pau-lo. Este ano, o escritório paulista da agência conquistou importantes contas para sua carteira, casos de Nike Running e Samsung Latam. Nike, aliás, é um dos anunciantes mais ativos globalmente da R/GA. É da agência o case “Nike + Fuel-band” (a pulseira da marca), GP em Titanium e no Cyber Lions no Cannes Lions 2012, e que inspirou a criação da categoria Innovation – que em 2015 será um festival à parte dentro do evento. Melchiori vai liderar equipe nos EUA Fabio Coura comandará equipe em SP Bob Greenberg, fundador e CEO da R/GA

Mercado Paola Colombo e Paulo Melchiori lideravam operação de São Paulo da agência, uma das mais inovadoras da publicidade

Brasileiros vão para R/GA São FranciscoFotos: Divulgação

I N T E R V A L O I N T E R VA escola criativa de negócios Hyper Island conduziu uma pesqui-sa qualitativa com líderes da indústria sobre experience design, que revelou a escassez de talentos e o gap de habilidades na área. Especialistas dizem que o problema pode se tornar mais que um desafio em 2015, caso as empresas não se aprimorem e atraiam mais talentos. A Hyper sugere que a experiência dos consumido-res superará o preço e o produto como diferencial competitivo da marca. Outra tendência é que muitas outras marcas tentarão se diferenciar e aumentar a satisfação do cliente aplicando os prin-cípios do experience design. “Com um número crescente de star-tups passando para o primeiro plano, agora, mais do que nunca, as empresas sentem a forte necessidade de se diferenciar de seus concorrentes”, disse Johanna Frelin, CEO da Hyper Island.

Almap terá quatro diretores de criação

Mídia Volkswagen escolheu agência para ser a responsável pela produção da revista

A New Content foi selecionada pela Volkswagen para produ-

zir a Das Auto. Magazine no Bra-sil. O projeto global acaba de ga-nhar sua primeira edição brasilei-ra, dirigida aos clientes premium da marca – a revista é publicada na Alemanha, México, Grécia, Reino Unido, Austrália, Espanha, França, Rússia, Áustria e Suíça.

“De uma forma muito especial, vamos expressar, por meio da re-vista, os valores, conceitos e ações da Volkswagen, além de destacar histórias de clientes e fãs da em-presa”, diz o gerente de marketing digital e CRM da Volkswagen do Brasil, Fabio Rabelo. Trimestral-mente, a revista é distribuída na versão impressa e no aplicativo de iPad, porém o conteúdo é atua-

lizado com maior frequência nas versões web e mobile.

“Em pouco tempo, a Das Auto. Magazine já virou uma referên-cia internacional no segmento de conteúdo customizado. Por isso estamos orgulhosos e animados em termos sido a empresa esco-lhida para desenvolver a versão brasileira do projeto”, destaca Ro-berto Feres, diretor-geral de cria-ção da New Content.

Cada mercado produz suas matérias originais, que podem ser utilizadas em outros países. A primeira edição da revista im-pressa no país traz duas capas: uma destacando o novo Fox e, ao virar a revista, outra que traz o lançamento da Saveiro Cabine Dupla.

Polêmica Justiça decide que comerciais só poderão ser veiculados entre 21h e 6h; atualmente, isso já ocorre por recomendação do Conar

Campanha da Conti Bier, criada pela WMcCann, mostra cenário idealizado pelo universo masculino

A primeira edição

brasileira da revista da

Volkswagen foi para clientes

premium

Divulgação

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) divulgou

nova determinação que restringe a veiculação da propaganda comer-cial de bebidas, com teor alcoólico igual ou superior a 0,5 graus Gay Lussac, em rádio e TV em todo o país. Com isso, bebidas como cer-vejas e vinhos passam a sofrer inci-dência da Lei 9.294/1996, que antes era válida apenas para bebidas com teor superior a 13 graus.

Com a nova determinação, os comerciais só poderão ser veicula-dos entre 21h e 6h e não poderão associar o produto a esportes, con-dução de veículos, condutas exito-sas ou melhor desempenho sexual. A partir de agora, os rótulos deve-rão conter a advertência: “Evite o

consumo excessivo de álcool”. O relator do processo é o desembarga-dor federal Luís Alberto d’Azevedo Aurvalle, que diz que “conceituar como bebida alcoólica para fins de restrição de propaganda apenas aquelas com mais de 13 graus Gay--Lussac, como era aplicada a lei até então, seria negar a realidade social em que vivemos, dando maior pro-teção ao setor econômico e aos inte-resses privados dos ramos ligados à indústria de bebidas alcoólicas, em especial os da indústria cervejeira”.

Segundo Aurvalle, “é notório que as propagandas de bebidas al-coólicas, em especial as de cerveja, associam o consumo a imagens e situações atraentes, divertidas, pes-soas bonitas, erotismo e juventude. Considerando que não há restrição em relação ao horário para a di-

vulgação e veiculação de referidas imagens, elas tendem a ser rece-bidas por crianças e adolescentes, influenciando-as, portanto, em virtude de sua vulnerabilidade na liberdade de escolha”.

Caso não haja recurso, as rés têm 180 dias, a contar da publicação do acórdão, para alterar os critérios a serem seguidos em contratos co-merciais que tenham como objeto propaganda de bebidas alcoólicas. Em caso de descumprimento, as rés deverão pagar multa diária de R$ 50 mil.

Atualmente, não há veiculação de propaganda de cervejas durante o dia no rádio e na televisão no pa-ís, uma vez que o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) já recomendava essa prática.

Propaganda de cerveja sofre restrição

p or Ana Pau la Jung

O ZAP, maior portal imobi-liário do Brasil, do Grupo

Globo, comprou o portal Pense Imóveis, do Grupo RBS, líder no segmento de classificados de imóveis online no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Segundo Eduardo Schaeffer, CEO do ZAP, esse movimento reafirma o com-promisso de alcançar a liderança no segmento de classificados on-line em todos os Estados brasi-leiros. “Somos o maior portal de imóveis do Brasil. Nosso objetivo é replicar a presença que temos em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, por exemplo, onde temos liderança, para as de-mais regiões do Brasil”, comenta. Os valores da transação, feita por meio da e.Bricks Digital, empresa de investimentos em negócios di-gitais pertencente ao Grupo RBS, não foram divulgados.

A aquisição do Pense Imóveis reforça a estratégia do ZAP de se aproximar das imobiliárias e corretores na região Sul do país, responsável por mais de 20% do total de agentes do Brasil e, com isso, firmar-se como o principal provedor de anúncios, informa-ções e serviços do mercado imo-biliário em todas as regiões do Brasil para quem quer alugar, comprar ou vender.

O Pense Imóveis manterá a equipe, que conta com 65 fun-cionários, marca e portal. Inclu-sive, por meio de uma parceria comercial entre as duas empresas envolvidas no negócio, a marca Pense Imóveis permanece em uso tanto nas plataformas im-pressas dos suplementos encarta-dos nos jornais Zero Hora e Diá-rio Catarinense, quanto digitais, com manutenção das equipes comerciais e de atendimento sem prejuízo aos contratos em anda-mento. O Grupo RBS vai manter o classificado impresso Pense Imóveis, que futuramente pode-rá mudar de nome. “As marcas

vão coexistir e uma vai ajudar a outra. Nosso objetivo não é mu-dar nada, mas sim dar mais força para o Pense Imóveis”, comenta o CEO do ZAP.

Schaeffer adianta que a em-presa pretende intensificar e for-talecer ainda mais a marca com fortes campanhas de mídia offli-ne e online. Schaeffer disse que deve manter as mesmas agências locais que atendem a marca no Rio Grande do Sul e Santa Cata-rina. “Vamos manter o que esta-vam fazendo porque tem dado muito certo”, conta.

O ZAP pretende encerrar o ano com crescimento na receita de 30% em relação a 2013, após ter alcançado R$ 60 milhões no ano passado. Para 2015, a meta é crescer 45% na receita. Não está descartada a aquisição de novos portais em 2015. “Vamos fechar o ano de 2014 com 25 escritórios, em 14 regiões diferentes, e em-pregando 400 pessoas”, conta.

Criado em 2010, o portal Pen-se Imóveis se consolidou como o principal canal de classificados digitais para o mercado imobili-ário no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, reunindo em seu cadastro mais de 300 mil imó-veis das principais imobiliárias e construtoras dos dois Estados. Em 2014, o site registrou mais de 13 milhões de visitas e mais de 463 mil emails enviados para anunciantes (leads), um cresci-mento de 66% na comparação com 2013.

Para a e.Bricks, o ZAP mos-trou-se um comprador estraté-gico, que acredita no modelo de portais verticais e seguirá inves-tindo na operação. Para Fabio Bruggioni, CEO da e.Bricks Digi-tal, na lógica de investimentos do setor digital, essa venda faz todo o sentido. “A e.Bricks investiu, participou do desenvolvimento da plataforma, construiu um mo-delo de negócios vencedor e ago-ra, no jargão financeiro, realiza a saída do ativo, gerando uma alta rentabilidade para o acionista no momento certo”, diz Bruggioni.

ZAP compra Pense Imóveis, do RBS

Divulgação

Eduardo Schaeffer: “marcas vão coexistir e uma vai ajudar a outra”

Digital Globo quer expandir classificados

New Content ganha Das Auto

Divulgação

Page 33: Segunda, 15 de dezembro de 2014

PRÊMIO DESAFIO ESTADÃO. NÃO VAI SER FÁCIL. MAS VALE A PENA.Participe do Prêmio Desafio Estadão, a disputa que vai colocar frente a frente os maiores nomes do mercado. Serão entregues 16 viagens ao Cannes Lions para os profissionais de mídia e de criação e para os clientes responsáveis pelas melhores campanhas veiculadas no Estadão. Para concorrer, basta que sua campanha seja multiplataforma e veicule em nossos diversos canais: jornal, internet (website, mobile e tablet), rádio ou TV Estadão. Saiba mais em desafio.estadao.com.br.

Presidente da Publicis Brasil e Salles ChemistriHUGO RODRIGUESJOANNA MONTEIRO

VP de Criação da FCB Brasil

33São Paulo, 15 de dezembro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 32 j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g - São Paulo, 15 de dezembro de 2014

A partir de janeiro de 2015, a criação da AlmapBBDO

contará com quatro novos dire-tores: as duplas André Gola (di-retor de arte) e Pernil (redator) e Marcelo Nogueira (redator) e Benjamin Yung Jr., o BJ (diretor de arte).

A promoção, segundo o sócio e diretor-geral de criação, Luiz Sanches, “é um reconhecimento aos talentos destes profissionais que têm a cara e o DNA da agên-cia”. “A Almap trabalha ao lado dos clientes e, com estas novas duplas na direção de criação, re-forçaremos esta proximidade”, completou.

Recentemente, Nogueira e BJ participaram da criação de cam-panhas como “Despedida da Kombi”, que tem sido premia-da em festivais do Brasil e do exterior. Já Pernil e Gola, entre diversos trabalhos, estiveram envolvidos na criação de “Vai que...”, para Bradesco Seguros, além dos comerciais da campa-nha “Novo Fusca”, vencedora no Profissionais do Ano, da TV Globo, de 2014.

Os quatro novos diretores de criação responderão diretamen-te a Sanchez e ao diretor-execu-tivo de criação Bruno Prosperi – profissional que foi promovi-do à função em agosto, junto com Rynaldo Gondim e Renato Simões, que acaba de deixar a

Agências As duplas André Gola e Pernil e Marcelo Nogueira e Benjamin Yung Jr., o BJ, assumem em janeiro; Simões vai para W+K SP

Em cima: Gola, Pernil, Nogueira e BJ; embaixo: Gondim, Sanches e Prosperi

Simões vai para a W+K SP como diretor-executivo de criação

Fotos: Divulgação

agência rumo à W+K SP. Entre os principais nomes da criação da Almap ainda estão Luciana Haguiara, Marcus Sulzbacher, Ricardo Chester, Luciano Lin-coln e Cesar Herszkowicz. “Um timaço”, diz Luiz Sanches.

SIMÕESRedator por formação, Renato Simões estava na AlmapBB-DO há nove anos, onde fazia dupla com Prosperi. Detentor de diversos prêmios nos prin-cipais festivais mundiais, ele chega ao escritório paulista da Wieden+Kennedy preenchendo uma lacuna vaga desde abril deste ano, quando o argentino Guillermo Veja deixou a direto-ria executiva de criação.

Simões chega para assumir a mesma função, e será um dos líderes da agência ao lado do também diretor-executivo de criação, Icaro Dória, e do dire-tor-geral de operação, André Gustavo.

“Simões faz, há muitos anos, uma boa parte das campanhas mais inspiradoras do país. O mantra na Wieden+Kennedy é: ‘O trabalho em primeiro lugar’, e ele construiu uma carreira bri-lhante com esse mesmo espíri-to, de uma incansável busca pe-la qualidade e pela relevância”, afirma Dória, em comunicado distribuído pela agência.

Bob Greenberg, fundador e CEO da R/GA, uma das mais inova-

doras operações da publicidade mundial, anunciou que a VP ad-ministrativa, Paola Colombo, e o VP de criação, Paulo Melchiori, da agência em São Paulo, passam agora a comandar o escritório de São Francisco da R/GA. Na capital paulista, a liderança fica com o VP executivo de estratégia, Fabiano Coura, que também ajudou a fun-dar a agência em São Paulo em 2010, e com o VP de tecnologia e produção, Edson Sueyoshi.

“Estou muito animado para ter Paola e Paulo no mercado de São Francisco após eles lançarem, com sucesso, o nosso escritório em São Paulo que, após cinco anos, conti-nua em crescimento”, diz Green-

berg. “Também fico feliz que a R/GA São Paulo permanece nas mãos de Fabiano e Edson, dois dos líde-res responsáveis pelo sucesso da empresa”, completou.

Foi anunciado também que Car-los Fonseca e Saulo Rodrigues fica-rão à frente da criação em São Pau-lo. Este ano, o escritório paulista da agência conquistou importantes contas para sua carteira, casos de Nike Running e Samsung Latam. Nike, aliás, é um dos anunciantes mais ativos globalmente da R/GA. É da agência o case “Nike + Fuel-band” (a pulseira da marca), GP em Titanium e no Cyber Lions no Cannes Lions 2012, e que inspirou a criação da categoria Innovation – que em 2015 será um festival à parte dentro do evento. Melchiori vai liderar equipe nos EUA Fabio Coura comandará equipe em SP Bob Greenberg, fundador e CEO da R/GA

Mercado Paola Colombo e Paulo Melchiori lideravam operação de São Paulo da agência, uma das mais inovadoras da publicidade

Brasileiros vão para R/GA São FranciscoFotos: Divulgação

I N T E R V A L O I N T E R VA escola criativa de negócios Hyper Island conduziu uma pesqui-sa qualitativa com líderes da indústria sobre experience design, que revelou a escassez de talentos e o gap de habilidades na área. Especialistas dizem que o problema pode se tornar mais que um desafio em 2015, caso as empresas não se aprimorem e atraiam mais talentos. A Hyper sugere que a experiência dos consumido-res superará o preço e o produto como diferencial competitivo da marca. Outra tendência é que muitas outras marcas tentarão se diferenciar e aumentar a satisfação do cliente aplicando os prin-cípios do experience design. “Com um número crescente de star-tups passando para o primeiro plano, agora, mais do que nunca, as empresas sentem a forte necessidade de se diferenciar de seus concorrentes”, disse Johanna Frelin, CEO da Hyper Island.

Almap terá quatro diretores de criação

Mídia Volkswagen escolheu agência para ser a responsável pela produção da revista

A New Content foi selecionada pela Volkswagen para produ-

zir a Das Auto. Magazine no Bra-sil. O projeto global acaba de ga-nhar sua primeira edição brasilei-ra, dirigida aos clientes premium da marca – a revista é publicada na Alemanha, México, Grécia, Reino Unido, Austrália, Espanha, França, Rússia, Áustria e Suíça.

“De uma forma muito especial, vamos expressar, por meio da re-vista, os valores, conceitos e ações da Volkswagen, além de destacar histórias de clientes e fãs da em-presa”, diz o gerente de marketing digital e CRM da Volkswagen do Brasil, Fabio Rabelo. Trimestral-mente, a revista é distribuída na versão impressa e no aplicativo de iPad, porém o conteúdo é atua-

lizado com maior frequência nas versões web e mobile.

“Em pouco tempo, a Das Auto. Magazine já virou uma referên-cia internacional no segmento de conteúdo customizado. Por isso estamos orgulhosos e animados em termos sido a empresa esco-lhida para desenvolver a versão brasileira do projeto”, destaca Ro-berto Feres, diretor-geral de cria-ção da New Content.

Cada mercado produz suas matérias originais, que podem ser utilizadas em outros países. A primeira edição da revista im-pressa no país traz duas capas: uma destacando o novo Fox e, ao virar a revista, outra que traz o lançamento da Saveiro Cabine Dupla.

Polêmica Justiça decide que comerciais só poderão ser veiculados entre 21h e 6h; atualmente, isso já ocorre por recomendação do Conar

Campanha da Conti Bier, criada pela WMcCann, mostra cenário idealizado pelo universo masculino

A primeira edição

brasileira da revista da

Volkswagen foi para clientes

premium

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O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) divulgou

nova determinação que restringe a veiculação da propaganda comer-cial de bebidas, com teor alcoólico igual ou superior a 0,5 graus Gay Lussac, em rádio e TV em todo o país. Com isso, bebidas como cer-vejas e vinhos passam a sofrer inci-dência da Lei 9.294/1996, que antes era válida apenas para bebidas com teor superior a 13 graus.

Com a nova determinação, os comerciais só poderão ser veicula-dos entre 21h e 6h e não poderão associar o produto a esportes, con-dução de veículos, condutas exito-sas ou melhor desempenho sexual. A partir de agora, os rótulos deve-rão conter a advertência: “Evite o

consumo excessivo de álcool”. O relator do processo é o desembarga-dor federal Luís Alberto d’Azevedo Aurvalle, que diz que “conceituar como bebida alcoólica para fins de restrição de propaganda apenas aquelas com mais de 13 graus Gay--Lussac, como era aplicada a lei até então, seria negar a realidade social em que vivemos, dando maior pro-teção ao setor econômico e aos inte-resses privados dos ramos ligados à indústria de bebidas alcoólicas, em especial os da indústria cervejeira”.

Segundo Aurvalle, “é notório que as propagandas de bebidas al-coólicas, em especial as de cerveja, associam o consumo a imagens e situações atraentes, divertidas, pes-soas bonitas, erotismo e juventude. Considerando que não há restrição em relação ao horário para a di-

vulgação e veiculação de referidas imagens, elas tendem a ser rece-bidas por crianças e adolescentes, influenciando-as, portanto, em virtude de sua vulnerabilidade na liberdade de escolha”.

Caso não haja recurso, as rés têm 180 dias, a contar da publicação do acórdão, para alterar os critérios a serem seguidos em contratos co-merciais que tenham como objeto propaganda de bebidas alcoólicas. Em caso de descumprimento, as rés deverão pagar multa diária de R$ 50 mil.

Atualmente, não há veiculação de propaganda de cervejas durante o dia no rádio e na televisão no pa-ís, uma vez que o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) já recomendava essa prática.

Propaganda de cerveja sofre restrição

p or Ana Pau la Jung

O ZAP, maior portal imobi-liário do Brasil, do Grupo

Globo, comprou o portal Pense Imóveis, do Grupo RBS, líder no segmento de classificados de imóveis online no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Segundo Eduardo Schaeffer, CEO do ZAP, esse movimento reafirma o com-promisso de alcançar a liderança no segmento de classificados on-line em todos os Estados brasi-leiros. “Somos o maior portal de imóveis do Brasil. Nosso objetivo é replicar a presença que temos em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, por exemplo, onde temos liderança, para as de-mais regiões do Brasil”, comenta. Os valores da transação, feita por meio da e.Bricks Digital, empresa de investimentos em negócios di-gitais pertencente ao Grupo RBS, não foram divulgados.

A aquisição do Pense Imóveis reforça a estratégia do ZAP de se aproximar das imobiliárias e corretores na região Sul do país, responsável por mais de 20% do total de agentes do Brasil e, com isso, firmar-se como o principal provedor de anúncios, informa-ções e serviços do mercado imo-biliário em todas as regiões do Brasil para quem quer alugar, comprar ou vender.

O Pense Imóveis manterá a equipe, que conta com 65 fun-cionários, marca e portal. Inclu-sive, por meio de uma parceria comercial entre as duas empresas envolvidas no negócio, a marca Pense Imóveis permanece em uso tanto nas plataformas im-pressas dos suplementos encarta-dos nos jornais Zero Hora e Diá-rio Catarinense, quanto digitais, com manutenção das equipes comerciais e de atendimento sem prejuízo aos contratos em anda-mento. O Grupo RBS vai manter o classificado impresso Pense Imóveis, que futuramente pode-rá mudar de nome. “As marcas

vão coexistir e uma vai ajudar a outra. Nosso objetivo não é mu-dar nada, mas sim dar mais força para o Pense Imóveis”, comenta o CEO do ZAP.

Schaeffer adianta que a em-presa pretende intensificar e for-talecer ainda mais a marca com fortes campanhas de mídia offli-ne e online. Schaeffer disse que deve manter as mesmas agências locais que atendem a marca no Rio Grande do Sul e Santa Cata-rina. “Vamos manter o que esta-vam fazendo porque tem dado muito certo”, conta.

O ZAP pretende encerrar o ano com crescimento na receita de 30% em relação a 2013, após ter alcançado R$ 60 milhões no ano passado. Para 2015, a meta é crescer 45% na receita. Não está descartada a aquisição de novos portais em 2015. “Vamos fechar o ano de 2014 com 25 escritórios, em 14 regiões diferentes, e em-pregando 400 pessoas”, conta.

Criado em 2010, o portal Pen-se Imóveis se consolidou como o principal canal de classificados digitais para o mercado imobili-ário no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, reunindo em seu cadastro mais de 300 mil imó-veis das principais imobiliárias e construtoras dos dois Estados. Em 2014, o site registrou mais de 13 milhões de visitas e mais de 463 mil emails enviados para anunciantes (leads), um cresci-mento de 66% na comparação com 2013.

Para a e.Bricks, o ZAP mos-trou-se um comprador estraté-gico, que acredita no modelo de portais verticais e seguirá inves-tindo na operação. Para Fabio Bruggioni, CEO da e.Bricks Digi-tal, na lógica de investimentos do setor digital, essa venda faz todo o sentido. “A e.Bricks investiu, participou do desenvolvimento da plataforma, construiu um mo-delo de negócios vencedor e ago-ra, no jargão financeiro, realiza a saída do ativo, gerando uma alta rentabilidade para o acionista no momento certo”, diz Bruggioni.

ZAP compra Pense Imóveis, do RBS

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Eduardo Schaeffer: “marcas vão coexistir e uma vai ajudar a outra”

Digital Globo quer expandir classificados

New Content ganha Das Auto

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Page 34: Segunda, 15 de dezembro de 2014

cannes lions 2015

Júris terão dois presidentes do Brasil

p or Da n ie l Mi la n i D o to l i

O Brasil terá pelo menos dois presidentes de júris no Fes-

tival de Cannes 2015. Joanna Monteiro, VP de criação da FCB Brasil, comandará as avaliações dos trabalhos em Mobile Lions; enquanto o “veterano” João Daniel Tikhomiroff, sócio-fundador e di-retor de cena da Mixer, presidirá a categoria Film Craft. O anúncio foi realizado pelo CEO do Festi-val, Philip Thomas, durante o Cre-ativity Matters, encontro do Can-nes Lions realizado no dia 9 de dezembro em São Paulo. Um dia antes, o executivo esteve na sede do jornal O Estado de S. Paulo, re-presentante brasileiro do festival, para apresentar novidades em du-as novas competições do encontro (veja matéria nesta página).

Joanna, que em sua carreira atuou em agências como Ogilvy, DPZ, W/Brasil e Africa – onde se tornou diretora de criação –, se destacou com mais força ao lado do também VP de criação da FCB, Max Geraldo, no Cannes Lions 2014. Ela e Geraldo lideraram a conquista de importantes prêmios da FCB na edição deste ano, prin-cipalmente o GP de Mobile, com “Anúncio protetor”, criado para a Nivea. Já “Speaking Exchange”, para o CNA, conquistou nada me-nos do que 10 Leões, sendo três de Ouro, e foi o trabalho brasileiro mais premiado este ano. Joanna foi considerada pelo site Business Insider uma das mulheres mais criativas do mundo na indústria da publicidade em 2014.

“Fico feliz com essa escolha. É a chancela de nosso trabalho na FCB e, do lado pessoal, exigirá muita dedicação e seriedade. Não

Pestana e Tikhomiroff: diretor de cena estará pela sexta vez em um júri de Cannes Joanna: resultados de 2014 a levaram para a presidência em Mobile Lions

Serpa apresentou campanhas que lhe causaram “inveja” durante o festival em 2014

Fotos: Marçal Neto

estou representando apenas uma agência ou um país, mas uma categoria inteira”, diz Joanna, co-mentando também o fato de ser a primeira mulher brasileira a presidir um júri em Cannes. “É um mercado que ainda não tem tantas mulheres na liderança da criação, mas que está mudando.”

Já Tikhomiroff é o brasileiro com mais Leões na história do festival e o segundo no geral, só atrás do consagrado, e também diretor de cena, Joe Pitka. É sua sexta participação em júris de Cannes – sendo três em Film e três em Craft –, mas a primeira como presidente. Ele também foi o único diretor latino-americano selecionado entre os 32 melhores do mundo no The Commercial Book, e produziu dezenas de sé-ries dramatúrgicas e documentá-rios, tendo recentemente o longa “Besouro”, premiado em diversos festivais pelo mundo.

Antes dos dois profissionais, o país já teve Marcello Serpa, Nizan Guanaes, Márcio Salem, PJ Perei-ra, Luciano Deos e Geraldo Rocha Azevedo como presidentes de júri em Cannes.

DEBATESAlém da revelação dos dois pre-sidentes do país, o Creativity Matters, encontro realizado pela primeira vez pelo Cannes Lions, debateu o que chamaram de a constatação do vínculo existente entre a criatividade premiada e a eficácia do mercado, para um público formado por alguns dos maiores criativos, líderes de agências e anunciantes do mer-cado.

Os participantes tiveram a oportunidade de ver os trabalhos

do festival deste ano, demonstran-do que a ousadia criativa não se limita a marcas mundiais e a or-çamentos de peso, além de ganhar uma compreensão de como os da-dos e a tecnologia podem ajudar a alavancar a excelência criativa. “Os clientes frequentam cada vez mais o festival. Pois lá é onde ve-mos como a criatividade pode ser transferida aos negócios dos anun-ciantes”, disse Philip Thomas, logo após o diretor de mercado anun-

ciante do Estadão, Flavio Pestana, evidenciar a importância de um prêmio no festival e a qualidade das agências brasileiras.

Dados e tecnologia, aliás, foi apontado pelo CEO do Cannes Lions como um dos três motivos nos dias de hoje para se buscar a criatividade – além de emoção e colaboração, todos citados com ve-emência por executivos de grandes anunciantes, casos de Coca-Cola, P&G, Unilever e McDonald’s.

Segundo estudo mostrado no local, a proporção, antes de 2004, entre campanhas premia-das e campanhas não premia-das para a eficácia do proposto pelo anunciante era de 18% pa-ra 28%, respectivamente. Hoje, a relação entre as campanhas premiadas e a eficácia possui um valor muito maior, chegan-do a 70%, contra 29% das cam-panhas não premiadas que con-seguem atingir tal eficácia.

Após a apresentação de Tho-mas, coube a Marcello Serpa, só-cio e copresidente do board da Al-mapBBDO; Diego Limberti, dire-tor de arte da JWT; Tatiana Ponce, diretora de marketing da Nivea; e a própria Joanna Monteiro, segui-rem adiante no assunto proposto pelo tema. Joanna e Tatiane, claro, falaram sobre “Anúncio protetor”, criado pelo anunciante, e Limber-ti, sobre sua primeira experiência este ano no festival, onde foi co-mo Young Creative.

Já Serpa, que comanda a agên-cia mais premiada do país na his-tória do Cannes Lions, destacou seis campanhas que, para ele, foram a essência do festival em 2014 “e que provocam um dos princípios mais básicos da nossa profissão: a inveja”. Entre elas, du-as brasileiras: uma de sua agência mesmo, “Despedida da Kombi”, e o trabalho da FCB para CNA. Além do “filme premiado com um Leão só”, da Santo para a Coca-Cola Li-fe; “Sorry, I spent it on myself”, da Agência do Ano, Adam & Even, para a rede Harvey Nichols, que subvertia a ordem da propaganda tradicional de varejo, mostrando o egoísmo das pessoas ao optarem por presentes para somente elas próprias; o videoclipe “Bob Dylan like a rolling stone”, que não mos-tra um pack shot sequer do anun-ciante, a Sony; e o famoso “Epic Split”, da Forsman & Bodenfors, em que Jean-Claude Van Damme abre um espacate entre dois cami-nhões em movimento. “Isso, para mim, reúne todas a essência de uma propaganda clássica. Foi vista por todos, traz celebridades, tem uma marca famosa, e ainda conta com uma trilha bem brega ao fun-do”, brinca.

p or Ke l l y D ores

Os prêmios conquistados nos dois novos festivais que acon-

tecem paralelamente ao Cannes Lions 2015, o Lions Innovation, no-vidade da próxima edição, e o Lions Health, cuja primeira edição acon-teceu este ano, vão somar pontos para o Grand Prix de Agência do Ano no “carro-chefe” do festival: o Cannes Lions. A novidade foi anun-ciada pelo CEO do Cannes Lions, Philip Thomas, na sede do Estadão.

Em sua apresentação, Thomas destacou a relevância da criação de um festival independente focado no setor de saúde e bem-estar, “uma área muito difícil para a comunica-ção das marcas por causa das leis e regulações”. “O desafio deles é gran-de, porque além das leis que preci-sam seguir, ora eles comunicam pa-ra o paciente, ora para os médicos, ora para o governo”, ressaltou.

O executivo disse que a criativi-dade é o que move os negócios e que há muitas evidências de que a propaganda premiada vende mais produtos. “A criatividade muda os negócios e o mundo. E a indústria de health care precisa de ajuda, tu-do nela é muito difícil.”

Thomas também indagou aos

Health e Innovation ganham força

O CEO do Cannes Lions,

Philip Thomas: “criatividade

muda os negócios e o

mundo”

Marçal Neto

mês. “Precisamos dar mais atenção à tecnologia, fazemos pouco isso hoje”, ressaltou Thomas. O festival já divulgou os dois presidentes de júri do Lions Innovation – o CEO global da Y&R, David Sable, vai presidir o julgamento dos traba-lhos em Creative Data Lions e o CCO global da R/GA, Nick Law, será o responsável pelo júri do In-novation Lions.

2014Além da premiação, o Lions Heal-th 2014 contou com 17 seminários envolvendo 40 palestrantes. Mes-mo em sua primeira edição, teve mais de 1,4 mil cases inscritos de 49 países – sendo 98 trabalhos das agências brasileiras. O julgamento é dividido em duas áreas: Phar-ma, para produtos que necessitam de prescrição médica; e Healh & Wellness (Saúde e Bem-estar), para linhas OTC (Over the Counter, si-gla criada nos Estados Unidos para indicar medicamentos de venda livre).

Rui Piranda, diretor-executivo de criação da FCB Brasil, em He-alth & Wellness, e Mauro Arruda, CCO da Havas Life São Paulo, em Pharma, foram os representantes brasileiros no júri.

presentes por que o Brasil teve tanto sucesso no Lions Health, en-cerrando a primeira edição como o país mais premiado, com um total de nove Leões. “Alguém pode me dizer por quê?”, perguntou. Entre as agências brasileiras, o destaque foi para a Leo Burnett Tailor Made, com cinco troféus – sendo um de ouro em Health & Wellness, com o case “Meu Sangue é Rubro-Negro”, para o Vitória da Bahia/Hemoba. Borghi/Lowe e JWT tiveram dois Leões cada – este último, o único da área de Pharma. O Grand Prix do festival foi concedido ao Japão, com case da Dentsu Nagoya para clínica obstétrica Bell-Net. Tam-bém foi definido um GP for Good para o evento, que destaca um dos trabalhos merecedores de ouro e voltados para ONGs ou entidades sociais. O trabalho foi “Cancer twe-ets”, da Leo Burnett Bogotá para a Liga Contra o Câncer, da capital colombiana.

O Lions Health será realizado nos dias 19 e 20 de junho, enquan-to o Cannes Lions, de 21 a 27. Já o Lions Innovation, que terá duas categorias – Creative Data Lions e Innovation Lions –, voltadas para dados, inovação e tecnologia, acon-tece nos dias 25 e 26 do mesmo

34 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 15 de dezembro de 2014

Page 35: Segunda, 15 de dezembro de 2014

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CCO da Grey está na área de filmescannes lions 2015

Fotos: Divulgação

O colombiano Ortiz, presidente e CEO da DDB na região latino-americana: presidente de OutdoorLubars, chairman e CCO da BBDO Worldwide, estará no comando de Branded Content & Entertainment

Mark Fitzloff, da W+K Portland, no cobiçado Titanium

A organização do Cannes Lions revelou, na semana passada,

os nomes de praticamente todos os presidentes de júri para a edi-ção de 2015 do festival – ficou fal-tando apenas quem irá comandar os trabalhos em Product Design.

Além dos brasileiros Joanna Monteiro e João Daniel Tikhomi-roff, anunciados em evento orga-nizado pelo festival em São Paulo (veja matéria na página 34), e de Wendy Clark, cujo nome havia sido confirmado em novembro, mais 12 nomes foram divulgados (veja tabela ao lado).

Um deles, por exemplo, é Da-vid Lubars, CCO da BBDO Worl-dwide e dono de mais de 90 Leões na carreira, em Branded Content & Entertainment. Já nas cobiça-das áreas de Film e de Titanium and Integrated estarão, respecti-vamente, Tor Myhren, presiden-te e CCO global da Grey, e Mark Fitzloff, sócio e diretor-executivo de criação da Wieden+Kennedy Portland. Mark é o criativo por trás do famoso “The Man Your

Man Could Smell Like”, para Old Spice, da P&G. O filme é um dos maiores sucessos da história da Cannes, e conquistou o GP da ca-tegoria em 2010.

Comentando sobre as indi-

cações, o chairman do Cannes Lions, Terry Savage, disse que “o festival sempre seleciona os líderes criativos mais premiados e respeitados para comandar os júris”.

35São Paulo, 15 de dezembro de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Page 36: Segunda, 15 de dezembro de 2014

Título: Sangue Tipo C; produto: doação de sangue; criação: Rodrigo Strozenberg, Daguito Rodrigues e Rodrigo “Gigante” Machado; direção de criação: Hugo Rodrigues, Kevin Zung, Henrique Mattos e Daguito Rodrigues; produtora: Clan VFX; diretor de cena: Luiz Adriano; trilha: Raw Audio; aprovação: Milton Oliveira, Caio Ribeiro de A. Lacerda e Doris Sandoval Lavorat

A apresentadora Fátima Bernardes estrela mais um filme da marca convidando os espectadores a experimentarem o Fiesta, uma ave com maior concentração de partes nobres e pronta para assar. No filme, Fátima está montando a decoração natalina e questiona a origem das tradições do final do ano, como o amigo secreto e a árvore de Natal.

Título: Tradições; produto: Fiesta; criação: Francisco Oliveira, João Pires e Eiji Kozaka; direção de criação: Eiji Kozaka e Marcelo Conde; produtora: Cine; diretores de cena: Clovis Mello e Cris Vida; trilha: Sonido; aprovação: Eduardo Bernstein, Tannia Fukuda Bruno e Veridiana Borghi

wmccann seara

Título: Super Slow; produto: Linha Fácil; criação: Fabio Fernandes, Toni Fernandes e Leonardo Claret; direção de criação: Fabio Fernandes, Eduardo Lima, Pedro Prado e Rodrigo Castellari; produtora: O2 Filmes; diretora de cena: Kitty Bertazzi; trilha: Play It Again; produtores: Renan Corso e Tula Minnassian; aprovação: Flavia Faugéres, Marcelo Assaf, Luzia Goldback, Juliana Oliveira e Vivian Roggini

publicis brasil ong sangue corinThiano

“Se o sangue é tipo C de Corinthians, é hora de doar”, diz campanha para a ONG que promove a doação de sangue entre torcedores do ti-me. A iniciativa, que será realizada durante esta semana na Fundação Pró-Sangue, conta com anúncios, webfilmes e a presença de jogadores como Guerrero, Ralf (foto), Gil, Elias e Romero.

Um ano repleto de atividades focadas no desenvolvimento profissional e cultural de nossos associados.

Um ano intenso na busca da formação educacional de novos e futuros profissionais que chegam para crescerem e fazerem crescer a nossa atividade.

Um ano onde a troca de experiências e conhecimentos entre profissionais de todas as áreas da propaganda se tornou a essência do nosso calendário.

Um ano onde perseguimos, incansavelmente, a defesa de uma consciência mais elevada dos líderes profissionais e sua representação política orientada para a defesa dos interesses da classe.

Um ano que contou com a colaboração dedicada de dezenas de profissionais experientes e de destaque, entre palestras, fóruns, seminários e festivais, além dos quase 30 profissionais que compõem a diretoria e o conselho da entidade.

Enfim...

Um ano mais que especial para a APP.

18.º PRÊMIO APP CONTRIBUIÇÃO PROFISSIONAL - 26.º FESTIVAL UNIVERSITÁRIO DE PROPAGANDA - FEST’UP

FÓRUM DE DEBATES (02) - APP FORAS DE SÉRIE (02) – CICLO DE PALESTRAS CONTRIBUIÇÃO PROFISSIONAL (02)

9.º ENCONTRO DE CAPÍTULOS APP - INOVADORES DE VISÃO (03)

20.º FESTIVAL DE JINGLES/FEST’UP - 20.º CONCURSO DE MATERIAL GRÁFICO/FEST’UP

29.º JOGOS PUBLICITÁRIOS - 35.º CONCURSO UNIVERSITÁRIO DE CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS

ATUALIZAÇÃO DO CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE PROPAGANDA.

Do tio Adilson, que fala pra caramba, até o garoto Rafa, que come sempre antes da hora, passando pela Vó Maria, craque na farofa, o filme criado pela F/Nazca S&S para a Sadia, com cenas em super slow, evidencia justamente o fato, segun-do o locutor, de o Natal ser bom: “E é só curtir devagarzinho”, diz. No comercial “Menos Traba-lho. Mais Natal”, que ressalta a praticidade dos produtos da Linha Fácil Sadia, sobra até para o Labrador Genésio, que todo ano acha que vai ter sobra. O esforço de comunicação também conta com estratégia digital assinada pela AG2 Nurun, tendo uma landing page como plataforma princi-pal, também disponível na versão mobile, além do Facilitador de Natal, recurso para ajudar no preparo da ceia.

em ritmodevagar

f/nazca s&s/sadia

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doação alvinegra

origens natalinas

Com o conceito: “Com Intel dentro, você pode mais”, o trabalho englo-ba comerciais na TV e ativações nas redes sociais, e apresenta aos con-sumidores, de uma maneira bem-humorada, a experiência oferecida pelos computadores, notebooks e tablets com o processador da empre-sa. Para a TV, por exemplo, foi criado filme com três finais diferentes.

Título: Músico; produto: institucional; criação: Tomas Correa e Mozar Macedo; direção de criação: Marco Versolato, Fabio Brandão e Keka Morelle; produtora: Fat Bastards; diretor de cena: Alaska; trilha: Cream Studio; aprovação: Duda Bastos, Daniela Boclin, Reinaldo Parreiras

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finais alternativos

A empresa investe em campanha publicitária para divulgar a boneca Elsa, uma das princesas do megassucesso da Disney, Frozen. O traba-lho explora as principais características do brinquedo, que terá um vestido que acende enquanto a boneca canta, em português ou inglês, “Let it go”, a música-tema de sucesso do longa-metragem.

Título: Frozen; produto: institucional; criação: Marcus Soares e Fábio Parilha; direção de criação: Mauricio Cavalcanti e Marcelo D’Elboux; produtora – vídeo e som: Movie Track; diretor de cena: Adelson Munhoz; aprovação: Sharon Candi Czitrom e Priscila Aguiar Batista

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quem fez daniel milani [email protected]

36 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 15 de dezembro de 2014