Segunda, 26 de Outubro de 2015

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GREY PASSA A TER COMANDO TRIPLO pág. 22 Alê Oliveira VOANDO Depois de perder a TAM, a Y&R ganhou a concorrência pela conta da Azul, que estava na DPZ&T, e passa a atender o anunciante a partir de janeiro pág. 22 R$ 9,50 ANO 51 - Nº 2570 - São Paulo, 26 de outubro de 2015 ÍNDICE Ampro pesquisa incentivo..................................... 12 GA Summit ........................................................................ 14 Madia relança livro .................................................. 15 Jornais fazem ações diferenciadas..................18 Propeg comemora 50 anos ...................................19 Y&R conquista Azul .................................................. 22 Lula Vieira......................................................................... 24 Colunistas Rio Grande do Sul ........................... 27 Breaks e Afins.................................................................29 Mundo.com......................................................................30 Supercenas....................................................................... 32 Antarctica tem nova campanha ....................... 33 APP entrega Garra do Galo ......................36 e 37 Entre Aspas ...................................................................... 42 ABA Summit .................................................................... 47 Editorial ................................................................................. 2 Dorinho.................................................................................. 2 Beyond the Line...............................................................4 Armando Strozenberg leva Jeca Tatu..............6 Entrevista............................................................................. 8 GfK se apresenta ao mercado.............................10 Kantar Ibope Media tem novos serviços...... 11 Propeg completa 50 anos de atuação Fundada em 1965, em Salvador, a Propeg, presidida por Fernando Bar- ros (foto), comemora aniversário com história de criatividade. pág. 19 Divulgação Divulgação ANTARCTICA USA HUMOR Nova campanha da cerveja brinca com as marcas “de fora” e com o jeito do carioca. pág. 33 Em entrevista exclusiva ao propmark, Richard Asquith (foto), CEO global da Kantar Media Audiences, afirma que a Kantar Ibope Media está prepa- rada para enfrentar a concorrência no mercado brasileiro de medição de audiência em TV, imposta pela chegada da GfK, que ressalta investimentos em tecnologia. Do lado da Kantar, a aposta são as métricas híbridas, en- volvendo a audiência da TV tradicional e de múltiplos dispositivos. Daniel Chalfon, presidente do Grupo de Mídia, acha que não há espaço para a atuação de duas empresas de medição de audiência de TV. págs. 10 e 11 Kantar Ibope avalia chegada da GfK Atendimento faz encontro Alê Oliveira Nizan Guanaes, do Grupo ABC, e Marcio Oliveira, presidente da Lew’Lara\TBWA e do GA - Grupo de Atendimento (foto), participaram na sema- na passada do GA Summit. Foi lançado o “Prêmio Affonso Serra”, conquistado por Luiz Lara, um dos fundadores da Lew’Lara\TBWA. pág. 14 APP Um total de 12 profissionais (foto) receberam o troféu Garra do Galo por seus trabalhos de valorização das atividades de comunicação do marketing em diversas áreas. Armando Ferrentini, da Editora Referência, recebeu o Prêmio Especial Contribuição Histórica. págs. 36 e 37 Marçal Neto

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Grey passa a ter comando triplo

pág. 22

Alê Oliveira

VOANDO Depois de perder a TAM, a Y&R ganhou a concorrência pela conta da Azul, que estava na DPZ&T, e passa a atender o anunciante a partir de janeiro pág. 22

R$ 9,50ANO 51 - Nº 2570 - São Paulo, 26 de outubro de 2015

Í N D I C EAmpro pesquisa incentivo .....................................12GA Summit ........................................................................14Madia relança livro ..................................................15Jornais fazem ações diferenciadas ..................18Propeg comemora 50 anos ...................................19Y&R conquista Azul ..................................................22Lula Vieira .........................................................................24Colunistas Rio Grande do Sul ........................... 27Breaks e Afins.................................................................29Mundo.com......................................................................30Supercenas .......................................................................32Antarctica tem nova campanha .......................33APP entrega Garra do Galo ......................36 e 37Entre Aspas ......................................................................42ABA Summit ....................................................................47

Editorial .................................................................................2Dorinho ..................................................................................2Beyond the Line ...............................................................4Armando Strozenberg leva Jeca Tatu ..............6Entrevista ............................................................................. 8GfK se apresenta ao mercado .............................10Kantar Ibope Media tem novos serviços ......11

Propeg completa 50 anos de atuação

Fundada em 1965, em Salvador, a Propeg, presidida por Fernando Bar-ros (foto), comemora aniversário com história de criatividade. pág. 19

Divulgação

Divulgação

ANTARCTICA USA HUMORNova campanha da cerveja brinca com as marcas “de fora” e com o jeito do carioca. pág. 33

Em entrevista exclusiva ao propmark, Richard Asquith (foto), CEO global da Kantar Media Audiences, afirma que a Kantar Ibope Media está prepa-rada para enfrentar a concorrência no mercado brasileiro de medição de audiência em TV, imposta pela chegada da GfK, que ressalta investimentos em tecnologia. Do lado da Kantar, a aposta são as métricas híbridas, en-volvendo a audiência da TV tradicional e de múltiplos dispositivos. Daniel Chalfon, presidente do Grupo de Mídia, acha que não há espaço para a atuação de duas empresas de medição de audiência de TV. págs. 10 e 11

Kantar Ibope avalia chegada

da GfK

Atendimento faz encontroAlê Oliveira

Nizan Guanaes, do Grupo ABC, e Marcio Oliveira, presidente da Lew’Lara\TBWA e do GA - Grupo de Atendimento (foto), participaram na sema-na passada do GA Summit. Foi lançado o “Prêmio Affonso Serra”, conquistado por Luiz Lara, um dos fundadores da Lew’Lara\TBWA. pág. 14

APP Um total de 12 profissionais (foto) receberam o troféu Garra do Galo por seus trabalhos de valorização das atividades de comunicação do marketing em diversas áreas. Armando Ferrentini, da Editora Referência, recebeu o Prêmio Especial Contribuição Histórica. págs. 36 e 37

Marçal Neto

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*ENCONTRO IA Abap (Associação Brasileira das Agências de Publicidade) realizará nesta terça-feira (27), em São Pau-lo, o Ebap 2015 (Encontro Brasilei-ro de Agências de Publicidade). O evento reunirá os principais nomes da publicidade, que debaterão a contribuição da mídia de massa pa-ra construção da força das marcas e para ativação de negócios. “O tema tem especial relevância no momen-to em que os anunciantes enfren-tam grave crise econômica no país e vivem os efeitos das mudanças na estrutura do mercado consumidor, período no qual as empresas têm--se encantado com novas, mas ain-da não tão eficientes alternativas de mídia, deixando de aproveitar toda a força das soluções comprovadas pelo tempo e pelos resultados mais efetivos”, diz Orlando Marques, presidente da Abap.

*ENCONTRO IIEstão confirmadas no Ebap pales-tras do jornalista e autor americano Michael Wolff e do CEO do MCR (Media Rating Council), George Ivie. Wolf destacará a força da TV aberta num momento em que se fala muito no digital, abordando o conteúdo do mais recente best seller dele sobre o tema (Television is the New Televi-sion: The Unexpected Triumph of Old Media In the Digital Age). Geor-ge Ivie abordará a importância de os anunciantes e as agências contarem com informações precisas para asse-gurar a qualidade do planejamento e compra da mídia que utilizarão. A Abap e o Grupo Consultores apre-sentarão um estudo sobre a conexão direta entre as marcas mais valiosas e o constante emprego das mídias de massa.

*ENCONTRO IIIHaverá também no Ebap um painel sobre a mídia impressa, moderado por Ricardo Gandour, diretor de conteúdo do Grupo Estado; e inte-

Ao contrário de muitos outros países, o Brasil teve a sorte de contar com sucessivas gerações de publicitários que zelaram pelo conteúdo ético de nossa propaganda, transformando o nosso país em modelo para o mundo. Mas sempre houve uma diferença sensível entre a credibilidade da propaganda comer-cial e da propaganda política/eleitoral.

Tradicionalmente, a imagem pública da primeira sempre foi superior à imagem da segunda, como reflexo dos excessos co-metidos por muitos políticos.

A população simplesmente dá o troco, cansada de ser enganada. Na verdade, o que mais nos surpreende é a ousadia dos políticos que mentem em suas campanhas publicitárias, como é o caso da atual presidente da República. Uma das primeiras lições que transmitimos aos jovens que ingressam na profissão de publici-tário é justamente a inutilidade de gastar vela com mau defunto.

Quando o produto não corresponde às promessas feitas pela propaganda, quanto mais propaganda se faz, pior fica. Quanto mais se fala de um mau produto, mais ele vai despertar anti-patia. Por isso, achamos muito natural o resultado das últimas pesquisas de avaliação do atual governo, mostrando que os eleitores têm dois sentimentos muito fortes: frustração e raiva, concentrados na figura da atual presidente.

O assunto deveria preocupar todos os publicitários, pois não há dúvidas de que esta baixa credibilidade da propaganda política se transfere, em certa medida, para a propaganda comercial. Não tenho dados de pesquisa recentes, mas sou capaz de apostar que os índices de “recall” e a credibilidade dos anúncios e comerciais de produtos estão mais baixos no momento.

Sei muito bem que estou mexendo em vespeiro, pois o código de ética da propaganda não tem jurisdição sobre a propagan-da política/eleitoral, que é controlada pelo TSE e usa critérios mais elásticos. No entanto, o assunto não está bem resolvido e deveria ser discutido no contexto de qualquer reforma política que se preze. As lideranças da propaganda deveriam incluir o tema em seu diálogo permanente com o Congresso Nacional. No curto prazo, com o apoio dos grandes veículos, os líderes publicitários poderiam também pensar em uma campanha que defenda a ética na comunicação e possa resgatar a imagem da propaganda perante a opinião publica.

Agora a Abap e a ABA têm a palavra. Não se pode mais tolerar que cerca de 20% de toda a propaganda em mídia feita no Brasil fique à margem de um código moralizador que tanto fez pela qualidade e credibilidade de nossa propaganda comercial.

*Conselheiro Emérito da ESPM

Ódio e amor

O ministro Levy sabe que o momento é de acender uma luz na escuridão, em vez de maldizê-la

a ministra, ao receber a honraria, que “a liberdade de expressão é uma das formas de liberdade sem as quais não vive o ser humano com dignidade. É o ponto cen-tral da existência de todo mundo, de cada um de nós”.

Registrando a cerimônia, o Estadão, em um dos seus editoriais da edição de domingo, 18/10, assim encerra o texto intitulado “Homenagem à liberdade”: “A crise atu-al do país evidencia de uma forma extraordinária a im-portância da liberdade de expressão. A importância de poder dizer o que não agrada aos que estão no poder. A importância de tornar público aquilo que, feito à revelia da lei, se quer ocultar como garantia de impunidade. A importância de que a sociedade disponha de meios para conhecer o que realmente acontece em seu país”.

4. Dizemos nós, a propósito, que no que se refere a esse tema, o que mais nos preocupa é parte da socieda-de brasileira pensar que não haverá jamais clima para um regime de força, com a supressão das liberdades in-dividuais, como tivemos não a partir de 1º de abril de 1964, mas exatamente a partir de 13 de dezembro de 1968, quando, promulgado o AI-5, suprimiram-se vá-rias liberdades, dentre as quais a de imprensa, com a imposição da censura prévia.

Neste domingo, 25/10, completam-se 40 anos da morte do jornalista Vladimir Herzog, vítima de tortura por agen-tes da ditadura em 25/10/75. Como não há diferença entre regimes de força de direita ou de esquerda, que a lembran-ça de Herzog, que deixou viúva a publicitária Clarice Her-zog, sirva de alerta a todos os brasileiros no sentido de manifestar sua repulsa a todos os embusteiros ideológicos.

Viver em liberdade, dentre elas a de expressão, esti-mula a ideia de que ela jamais será perdida.

O perigo reside exatamente nessa certeza, a mes-ma certeza que tínhamos – a geração já adulta dos

anos 1960 – com relação aos anos que estavam se aproximando.

Deu no que deu.

5. A noite da última quinta-feira (22/10) ficará na lembrança de todos aqueles que compareceram à ceri-mônia de entrega do 19º Prêmio APP de Contribuição Profissional. A entrega do troféu Garra do Galo aos ven-cedores das diversas categorias da premiação, escolhi-dos por um júri formado por dirigentes da entidade, reavivou em todos os grandes momentos da família publicitária brasileira, que se reunia no passado recente para confraternizar os bons tempos.

Embora estes ainda não tenham chegado neste no-vo ciclo da economia brasileira, o que se pôde observar nas diversas manifestações dos ganhadores do prêmio da APP e nas palavras de Ênio Vergeiro, presidente da entidade, é que, apesar de tudo, a atividade publicitá-ria prossegue sendo diferenciada, com sua característi-ca marcante de não repetir no dia seguinte o anterior.

Se os seus praticantes já não se apegam mais ao an-tigo jargão de profissionais da prosperidade, têm pelo menos a certeza de que fazem parte de uma ativida-de empresarial que no Brasil ainda mantém o valor da ideia como paradigma, enaltecendo os autores.

Nesse particular o Brasil ainda respira alto valor da inovação, embora comece a se ver sufocado pela febre do desempenho financeiro a qualquer custo.

A premiação da APP foi uma noite para não esque-cer, contrapondo-se ao espírito frio dos novos tempos de uma publicidade que ironicamente ameaça os pu-blicitários.

A grande família publicitária brasileira agradece.

1. É no mínimo estranho o ministro Levy se surpreen-der com a queda da arrecadação federal, com pior setem-bro desde 2010 e uma baixa de 4% nos últimos 12 meses.

É de se perguntar a S. Exa. se ele contava com um aumento no recolhimento de impostos diante do qua-dro recessivo em que o país foi jogado e todos sabemos quem são os responsáveis.

Pode ser que o ministro Levy, de sólida formação acadêmica e com reconhecida experiência na sua área de atuação, esteja apenas fazendo o jogo do contente. Ele sabe, inteligente que é, que o momento é de acender uma luz na escuridão, em vez de maldizê-la.

Mas, deve saber também que o povo brasileiro não é o mesmo de 20 anos atrás, quando seu grau de creduli-dade em relação às hostes do governo era maior.

Diante de tantas e tamanhas trombadas e malfeitos, os eleitores que elegeram Dilma Rousseff há apenas um ano, muito provavelmente hoje, conforme nos indicam as pesquisas mais recentes, não lhe confeririam sequer o penúltimo lugar dentre os candidatos ao cargo que acabou conquistando em 2014.

2. Para entornar ainda mais o caldo oficial, o falastrão ex-presidente Lula da Silva insiste no discurso do ódio, fazendo a si próprio e aos companheiros de partido de vítimas. Bom seria se todas as vítimas do mundo gozas-sem a vida como eles, sem problemas para resgatar seus compromissos financeiros e com gordas aposentadorias garantidas até o fim da vida.

Obviamente, assim como Levy, ele também está fa-zendo um jogo, não o do contente, mas o que aprendeu desde há muito, quando iniciou sua jornada de líder sin-dical e aprendeu a dissimular.

O longo tempo transcorrido até aqui, que para mui-tos costuma influir positivamente no sentido de reve-rem posições e aperfeiçoarem seu compromisso com a verdade, para Lula só fez aumentar sua condição de ator político da pior espécie.

Como tem se verificado nos últimos tempos, ele já não acredita o mínimo nas suas encenações, repetindo--as por dever de ofício.

Não lhe deve ser surpresa a impossibilidade de sair às ruas como antes. Hoje, evita esse palco verdadeiro que é o contato com as pessoas nas ruas das grandes cidades brasileiras, principalmente nas regiões onde há maior incidência de alfabetizados e de gente politizada.

Ainda se convencerá de que é chegada a hora de dar um tempo, sair de cena por alguns meses (alguns pre-ferem que seja por anos, outros para sempre), possibili-tando que outros atores ocupem o palco onde se notabi-lizou e onde, por ironia da vida, acabará se afundando.

3. Como já foi amplamente noticiado, inclusive na úl-tima edição impressa do propmark, a ANJ entregou o Prêmio ANJ de Liberdade de Expressão à ministra Cár-men Lúcia, do STF, por sua costumeira atuação em prol da liberdade de expressão.

Na cerimônia de entrega, foi ressaltada a importância desse valor na manutenção da democracia, lembrando

Um código de ética igual para todosFrancisco Gracioso*

D O R I N H O

tema da lembrança de marcas, com Alessandro Janoni, diretor do Datafolha, e com Murilo Mo-reno, professor da ESPM, Rodri-gues afirmou que a baixa fide-lização do consumidor hoje é o grande desafio para as marcas. “Aumentaram muito as opções do consumidor e isso deixa a relação das pessoas com as mar-cas muito mais fria”.

*FRASES1. “Que saudades das páginas du-plas.” (Ênio Vergeiro, presidente da APP)2. “São transitórias as glórias do mundo.” (Provérbio latino)3. “Políticos podem chorar no veló-rio e até ajudar a carregar o caixão de um aliado, mas nunca se jogam na cova com ele.” (Bernardo Mello Franco, Folha, 18/10)

grado por Carlos Lindenberg Neto, presidente da ANJ (Associação Na-cional de Jornais) e diretor-geral da Rede Gazeta; Frederic Kachar, presidente da Aner (Associação Nacional dos Editores de Revistas) e diretor-geral da Infoglobo e da Editora Globo; e Pedro Silva, presi-dente-executivo do IVC (Instituto Verificador de Comunicação).

*FÓRUM6º Fórum de Empreendedores será realizado entre os dias 13 e 15 de no-vembro, em Campos do Jordão (SP).

*HOMENAGEMSylvia e Roberto Duailibi homena-geiam João Doria Jr. com um jantar nesta quarta (28), com importantes amigos em torno da mesa.

*ÉTICAA Cia. Müller de Bebidas está finali-zando seus comerciais, criados pela agência Maria, com três segundos dedicados à tela completa em azul, com a advertência “Este produto é destinado a adultos”, conforme re-comenda o Conar ao mercado anun-ciante, quando o produto ou serviço anunciado tem restrições.

*PALMASPara o fonograma da Porto Seguro Auto, com o ogro Humberto irritan-do sua mulher ao dirigir com tru-

culência seu automóvel. Ora em veiculação nas emissoras AM.

*PRANDINI APLAUDIDOSergio Prandini, CEO da Grey Brasil, participou da primeira edição do Kantar Talks em nos-so país, realizado sob o tema “A propaganda em tempos de crise”.O evento foi realizado no Mu-Be (SP), com representantes dos principais anunciantes do nosso mercado. Na palestra “Fazer di-ferente faz diferença”, Prandini falou sobre o papel estratégico da publicidade para gerar insights e auxiliar os anunciantes a proje-tarem um futuro mais assertivo para os negócios, mostrando co-mo as grandes marcas superam períodos de incertezas. Foi ova-cionado no final.

*TARALLI NO ENGAGENesta terça (27) Fernando Taralli, presidente da VML, fará palestra na primeira edição brasileira do Engage, um dos mais importantes eventos de social media (com foco em negócios) do mundo.Promovido pela Socialbakers, pla-taforma internacional de análise de mídias sociais, o encontro reu-nirá grandes nomes do mercado para discussão de dados e tendên-cias do marketing digital.

*LIVROEdson Ricardo Goulart acaba de lançar “Marketing Sem Cera”, obra que aborda a postura de pes-soas físicas e jurídicas do mundo empresarial e político, editada pe-la HN Editora & Publieditorial.

*VOCÊ SABIA?Que Hugo Rodrigues, presiden-te da Publicis Brasil e da Publi-cis Salles Chemistri, participou na última quinta (22) da Arena do Marketing, encontro mensal promovido pela Folha em par-ceria com a ESPM? Debatendo o

editorialp+m

por Armando Ferrentini

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O Pro pa gan da & Mar ke ting é uma pu bli ca ção da Edi to ra Re fe rên cia Ltda. Rua Fran çois Coty, 228 - São Pau lo - SP - CEP: 01524-030 Tel.: (11) 2065-0766As ma té rias as si na das não re pre sen tam ne ces sa ria-men te a opi nião des te jor nal, po den do até mes mo ser con trá rias a ela.

Jor na lis ta res pon sá velAr man do Fer ren ti niDiretoresAr man do Fer ren ti ni e Nel lo Fer ren ti niDiretor de redaçãoMarcello QueirozeditoresNeu sa Spau luc ciKelly Dores (Site)Alê Oliveira (Fotografia)editores-assistentes Cristiane MarsolaDaniel Milani Dotoli repórteresBárbara Barbosa (SP)Vinícius Novaes (SP)Mariana Zirondi (SP–Site)Rafael Vazquez (SP–Site)Ana Paula Jung (RS)Claudia Penteado (RJ)editor de arteAdu nias Bis po da Luzassistente Vanessa Franco de Bastossitewww.propmark.mobiwww.propmark.com.brredação Rua Fran çois Coty, 228 CEP 01524-030 – São Pau lo-SP Tels: (11) 2065-0772 e 2065-0766e- mail: re da cao@prop mark. com.brDepartamento ComercialDiretorRenato [email protected].: (11) 2065-0743 e (11) 94783-1208GerentesMonserrat Miró[email protected].: (11) 2065-0744Sergio [email protected].: (11) 2065-0750Departamento de MarketingGerente Máster: Tatiana Milani [email protected] JurídicoTiago A. Milani Ferrentini(OAB/SP nº186.504)[email protected] ComerciaisBrasíliaMeio e Mídia ComunicaçãoFernando [email protected]írito SantoDicape Representações e ServiçosDídimo [email protected] de São PauloHathor Business e MarketingLuciane Cristina [email protected]áRasera e Silva Representações LtdaPaulo Roberto Cardoso da [email protected] de JaneiroOriginal Carioca MídiaClaudia [email protected] CatarinaComtato NegóciosAnuar Pedro Jú[email protected]

2 j o r n A l p r o p A g A n d A & m A r k e t i n g - São paulo, 26 de outubro de 2015

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3São Paulo, 26 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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p or Ma rce l l o Q u e i roz– de P u nta de l E s te

Além da letra “a” o que haveria em comum entre cidades co-

mo São Paulo; Jaú e Americana, no interior paulista; Uberlândia (MG); Guarapuava (PR); Amster-dã, a capital holandesa; e Tallin, lá no Mar Báltico, a capital da Es-tônia?

A resposta remete a um proje-to de negócios em comunicação sustentado por pilares de colabo-ração, integração e representativi-dade local. Junto com a letra “a”, o que também poderia ser associa-do às sete cidades acima mencio-nadas e a outros 40 mercados do Brasil e de outros nove países é a rede Leag, sigla para Local Expert Agency Group.

O acrônimo também é referên-cia direta à palavra “League”, em inglês, que pode significar “clube” ou qualquer tipo de “associação”, e identifica um grupo de empre-sas independentes com atuação multidisciplinar. Cerca de 50 re-presentantes dessas empresas se reuniram em Punta del Este, no Uruguai, nos dias 16 e 17 de ou-tubro, para o Leag Summit 2015.

Se Nelson Rodrigues deixou na literatura brasileira o fasci-nante legado de histórias com-portamentais em “A vida como ela é”, acompanhar os debates, informações e troca de experiên-cias em um encontro como o Leag Summit pode soar equivalente a avaliar dados para saber como os mercados realmente são.

Fora de grandes centros urba-nos como São Paulo, Rio, Londres ou Nova York, cidades com cem mil, 500 mil ou um milhão de ha-bitantes também abrigam talen-tos diversos de todas as atividades ligadas ao marketing. Igualmente enfrentam limitações e aprovei-tam oportunidades. Também se depararam, em maior ou menor escala, com os mesmíssimos con-

flitos entre anunciantes, veículos e fornecedores.

As lições, dificuldades e pos-sibilidades de negócios desse dia a dia em torno das estratégias de trabalhar com marcas, gerar consumo e ganhar atenção de consumidores foram expostas em dinâmicas de networking e nos painéis de conteúdo durante a programação do Summit. No pai-nel “Como prospectar sem per-turbar”, por exemplo, conduzido

por Reginaldo Andrade, gerente de publicidade SMB (small and medium businesses) do UOL, um exercício sobre os modelos e for-matos com os quais as agências se apresentam para prospects com o objetivo de disputar contas foi debatido, questionado e criticado pelos participantes.

FATOR COMPETITIVOA rede Leag é dirigida pelo publi-citário João Fernando Camargo,

fundador da agência Avalanche São Paulo + Amsterdam, na qual trabalhou até 2013, quando deci-diu se dedicar integralmente ao projeto do grupo de empresas in-dependentes. Camargo já foi o vi-ce-presidente de criação da Lowe, nos anos 1990 e também presidiu a JF/LAW, que era associada ao grupo inglês The LAW Firm.

Ele conta que a ideia da Leag surgiu com a intenção de criar um “modelo de forma colaborati-

va, cruzando disciplinas e merca-dos nos quais a mídia é cada vez menos importante na receita de soluções para os clientes”.

Camargo também ressalta que a principal característica da Leag é ter empresas que não sejam de um “grupo proprietário” e “não precisam bater continência para alguém em Miami”. “Optamos por um modelo de escala de ne-gócios em que a atuação local é, de fato, um diferencial competiti-vo”, afirma.

O conceito da Leag é atuar com “talentos globais e expertise local”. “A especialidade local é o grande diferencial”, sintetiza Ca-margo. Segundo ele, a rede atua com um princípio de “democrati-zação do mercado”, estimulando a inclusão de players variados. “Nós pretendemos turbinar a ope-ração de cada agência localmente e isso permite o desenvolvimento da rede. A proposta é a de que to-dos os integrantes possam atuar em todos os lugares em que a Le-ag está presente. Cada integrante é, de fato, uma extensão da rede”, diz Camargo.

Os critérios para inclusão na Leag passam por avaliação es-trutural, situação econômico-fi-nanceira e aspectos ideológicos. “É fundamental que os diretores compreendam que a solidão em-presarial leva à morte. É funda-mental que exista uma crença firme e forte em um processo de integração”, ressalta Camargo.

A expansão da Leag, nos últi-mos dois anos, tem sido “mais rá-pida do que a gente imaginava”. O objetivo é triplicar o atual núme-ro de 50 integrantes em dois anos. “Nosso objetivo não é ter clientes para atendimento nacional. O nosso foco é apoiar as agências lo-cais e reforçar as atuações locais”, diz o publicitário. Até o fim deste ano, a Leag deverá lançar um site com ferramentas diversas para intensificar a cultura de troca e integração entre seus associados.

Além de Brasil, Holanda e Es-tônia, a rede está presente na Ar-gentina, África do Sul, Espanha, França, Inglaterra, Portugal e Uruguai. Ao todo, são 62 agências de comunicação de 15 disciplinas diferentes – de publicidade a re-lações públicas –, que adminis-tram cerca de R$ 400 milhões em verbas de aproximadamente 500 clientes.

CONTEÚDOAlém do workshop sobre pros-pecção, coordenado por Regi-naldo Andrade, o Leag Summit contou com apresentações de Christina Carvalho Pinto, pre-sidente do Grupo Full Jazz, que integra a rede de agências inde-pendentes; e do publicitário Átila Francucci, sócio da Co:Collective Brasil. Houve também uma apre-sentação de trabalhos premiados no FePI 2015, Festival de Publici-dade Independente que é realiza-do anualmente, desde 2012, em Rosário, na Argentina.

Andrade apresentou dicas, conceitos e estratégias em uma versão compacta de um curso de prospecção de contas e de novos negócios. “Prospecção é um na-moro complicado porque você quer namorar alguém que já es-tá casado”, ele comparou durante sua apresentação.

Christina Carvalho falou so-bre a força das marcas, com ên-fase em momentos de crise. Ilus-trada com cases da Full Jazz, ela destacou os quatro pilares para a construção de marcas, que são: diferenciação, relevância, estima e familiaridade.

Átila Francucci contou sobre a proposta de trabalho da sua em-presa mostrando a diferença en-tre storydoing e storytelling. “Em vez de falar, fazer!” é o princípio de trabalho que caracteriza boa parte do sucesso de marcas men-cionadas por Francucci. “A histó-ria se desenvolve a partir do que uma empresa faz”, ele afirmou.

Força local impulsiona a rede LeagDivulgação

João Fernando Camargo, diretor da grupo de agências independentes: “diferencial competitivo”

Mercado Grupo de empresas independentes, de dez países, realiza encontro no Uruguai para networking e debate de oportunidades

a participação de todos os diets do mercado brasi-leiro não chegava a 5%. A percepção nem sempre bate com a realidade.

Realmente, é preciso ter muito cuidado ao analisar tendências. Eu acho natural prever que, no futuro, os nomes que damos ao telefone, à TV, ao celular, ao tablet e ao notebook devem deixar de existir pa-ra dar lugar a algo que congregue tudo isso em um único device. Algo como Unidade de Comunicação, Entretenimento e Informação (UCEI, não é uma si-gla boa? – temos de trabalhar melhor isso rsrsrs). Eu imagino algo parecido com um tablet (dobrável ou enrolável), que cumprirá todos os papéis desem-penhados por uma série de aparelhos que carrega-mos atabalhoadamente para lá e para cá, usando todo o espaço de bolsos e bolsas. Quer ver TV? O UCEI (humm, o nome não é bom) é provido de um projetor potente, que expõe uma bela imagem na parede do seu quarto. Quer falar com alguém? Use um fone conectado por bluetooth ou algo parecido. Quer trabalhar planilhas ou textos longos? Desdo-bre a sua geringonça e crie um teclado mais confor-tável para digitar. Não te parece natural existir algo assim logo logo?

E os drones entregando coisas para lá e para cá? Amazon já está testando. Carros sem motoristas? Google já está testando. E no campo da medicina, então? Precisaremos de médicos para diagnósticos corriqueiros? Já há banheiro público no Japão que te dá a alternativa de exame de fezes e de urina, gerando resultado logo após o uso. Há também relógios e pulseiras que medem sua pulsação ou pressão arterial, avisando quando há alguma alte-ração importante. E o Airbnb? Quem previa que um sistema de locação de quartos privados se tornaria algo mais valioso do que a maior rede de hotéis do mundo? E o polêmico Uber, quem previu?

Então, como você vai lidar com as tendências? Em que onda apostar para 2016? E para 2020? Ques-tão difícil!

De qualquer maneira, acho que não devemos nos prender ao passado, mas também não devemos mergulhar de cabeça na primeira onda que aparece no horizonte. Um pé no barco de hoje e outro no de amanhã.

Na semana passada, mais especificamente no dia 21, Marty McFly chegava com seu DeLorean ao fu-turo. Refiro-me à deliciosa série de filmes “De volta para o futuro”, trilogia de Zemeckis que tinha Mi-chael J. Fox como protagonista, interpretando Mar-ty McFly, que viajava no tempo. O primeiro filme é de 1985. Como passou rápido! Ainda me lembro como me diverti com os filmes.

Passado todo esse tempo, é interessante observar-mos como os idealizadores da série enxergavam o futuro, quase 30 anos atrás. Analisando o “De vol-ta para o futuro 2”, de 1989, o que se concretizou e o que foi previsão furada? Bem, o tal carro voador deveria estar hoje nos nossos ares, assim como os skates. As roupas deveriam secar e se ajustar auto-maticamente. Mas outras previsões se concretiza-ram: os drones, um óculos parecido com o Google Glass, o telefone com imagem (tipo Skype) e portas que se abrem com impressão digital.

Pois é, nem sempre as previsões se concretizam. Em 1980, a revista Realidade, que hoje não existe mais, mas tinha grande tiragem na época, convidou cien-tistas e futurólogos para prever como seria o assus-tador ano 2000. Pois ninguém previu algo como a internet, a maior revolução dos últimos tempos. É preciso ter cuidado ao analisar tendências.

Mas tem muita gente que aposta tudo numa ten-dência e descobre amargamente que ainda não era a hora. Quando chegou a TV, previram o fim do cinema e ele está aí, firme, atraindo um mon-te de gente. Agora, nas rodinhas de publicitários, apregoa-se o fim da TV. “Ninguém mais vê TV”, dizem. E qual a realidade? A velha e boa TV conti-nua reinando soberana, consumindo a maior verba de anunciantes, principalmente os de produtos de consumo popular.

Inegavelmente, a internet ganha cada vez mais espaço, mas tendemos a dramatizar mais do que o impacto real que ela provoca no mix de meios. Eu me lembro quando era gerente de produtos da Coca-Cola e cuidava, dentre outros, de Diet Coke (que atualmente deu espaço para Coca-Cola Zero). A onda diet parecia avassaladora e meus amigos me cumprimentavam achando que o produto esta-va bombando. E estava: nos Jardins, em São Paulo, e na Zona Sul, no Rio. Mas, ao checar os números,

beyond the line

De volta para o futuro

É interessante observarmos como idealizadores da série enxergavam o futuro

Alexis Thuller Pagliarini* [email protected]

*Superintendente da Fenapro e VP da Ampro

4 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 26 de outubro de 2015

Page 5: Segunda, 26 de Outubro de 2015

5São Paulo, 26 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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Strozenberg e seu estilo multifacetadoBarraShopping“A campanha mais importante da minha vida foi a de lançamento do BarraShopping, que revolu-cionou a publicidade em vários aspectos: foi o primeiro comercial a ocupar um break inteiro na TV Globo, indo ao ar em todas as re-petidoras, ao mesmo tempo, o que gerou uma mudança no horário do ‘Jornal Nacional’ para dois mi-nutos e meio mais tarde. O nome do produto era Shopping Center da Barra, mas, durante a concor-rência, eu sugeri que o nome fosse reduzido para BarraShopping. Fiz uma conta mostrando o quanto o longo nome ocupava de espaço no comercial e quanto aquilo repre-sentava em dinheiro. Isso influen-ciou os nomes de toda a rede.”

Contemporânea“A Contemporânea foi feita con-tra a minha vontade. Eu fui pro-curado em casa por seis clientes da Estrutural, que me pediram para montar uma agência. Eu não conhecia o Mauro Matos, mas ele era o criativo por trás das campanhas do Jornal do Brasil. Quando nos conhecemos, pas-samos oito horas seguidas con-versando, terminamos comple-tamente bêbados e apaixonados um pelo outro. A agência deu cer-to porque foi transgressora, res-peitou muito seus profissionais e o clima era muito bom. O nome nasceu do compromisso com o novo e isso mantivemos o tempo todo, brigávamos por isso. Por ela, passaram alguns dos melho-res profissionais do Brasil. É uma agência que conseguiu equilibrar as suas áreas: todas eram igual-mente importantes, o que é raro. E talvez a coisa mais importante, que é encarar o cliente. Isso infe-lizmente é uma coisa que acabou na publicidade. As agências hoje têm medo dos clientes. Um dos segredos de uma empresa de ser-viços de talento é não ter medo do cliente.”

Divulgação

Armando Strozenberg: “Faço parte da geração de criativos que decidiram liderar os próprios projetos”

p or C lau dia Pen tea do

Leitura“Monteiro Lobato foi, disparado, a minha maior influência literá-ria, particularmente ‘Reinações de Narizinho’. Foi uma grande inspi-ração e talvez tenha sido naquele momento que a escrita apareceu como algo que eu poderia fazer no futuro. A palavra, que é capaz de construir a fantasia. Li também muitos gibis, muito Peanuts, de Charles Shultz (outra grande in-fluência), e todos os super-heróis americanos, como Capitão Marvel e Capitão América. Essa foi mi-nha iniciação. Mais tarde, tive a oportunidade de ler praticamente todos os clássicos nacionais e in-ternacionais, mas um livro talvez tenha sido o início do publicitário. Aos 16 anos, meu pai me deu de presente um livro chamado ‘A Me-tamorfose’, de Franz Kafka. Talvez tenha sido aí que a metáfora do livro e a capacidade de um autor de transgredir tenham chamado muito a minha atenção, e ficou. É, talvez, o livro que mudou a minha vida. Passei a ver o mundo de um jeito diferente.”

CurioSidade“Acho que um comunicador di-ficilmente vai chegar a ser bom se, por trás dele, não houver um atributo. Esse atributo chama-se curiosidade. Só os curiosos po-dem exercer profissões em comu-nicação. O curioso é aquele que está permanentemente de olhos abertos. Literalmente. O mundo interessa, as pessoas interessam, a capacidade de ouvir é muito grande. Independentemente da atividade na comunicação, seja ela informação, persuasão, o que fará um comunicador ser diferente do outro é o grau de curiosidade que ele terá. E foi isso que me levou a escolher essa profissão.”

Convite“Cursava jornalismo na Faculdade do Brasil, hoje UFRJ, que funcio-nava no prédio onde atualmente fica a Academia Brasileira de Le-tras. Numa das aulas, apareceu um professor brilhante, com uma extraordinária capacidade. Duran-te duas horas fiquei encantado, tu-do o que eu tinha ouvido reforçara meu interesse pelo jornalismo. Ao final da aula, o professor não me

deixou sair da sala e me convocou para estar no dia seguinte na re-dação do jornal Diário Carioca, às 15 horas, para me tornar jornalis-ta profissional. O nome dele era Zuenir Ventura. Ele era um dos editores internacionais do Diário Carioca, que talvez fosse um dos cinco jornais mais modernos do planeta. No dia seguinte, com 17 para 18 anos, ingressei na redação, que tinha pessoas extraordinárias como Armando Nogueira e Evan-dro Carlos de Andrade.”

JornaL do BraSiL“No JB acabei fazendo um pouco de história. Fui repórter e reda-tor – primeiro em geral, depois na internacional e no Caderno B. O Caderno B foi absolutamente histórico. Lá nasceu o movimen-to concretista, todos os grandes movimentos literários brasileiros. Sua concepção se perdeu com o tempo, como espaço de debate. Tive o privilégio de ganhar uma bolsa do governo da França, para fazer naquele país uma pós-gra-duação em sociologia da comu-nicação. Fui para lá no início de 1968, quando o mundo estava se

preparando para mudar. Fui licen-ciado do Jornal do Brasil, mas aca-bei recebendo o convite do diretor, Nascimento Britto, para ser corres-pondente do jornal em Paris. Foi quando fiquei dos dois lados das barricadas: era jornalista e estu-dante ao mesmo tempo. De volta ao Brasil, como editor de reporta-gem, percebi que os reporteres tra-balhavam de maneira superficial, eram generalistas, aqueles caras que aparentemente sabem, mas não sabem. Então inventei a espe-cialização na imprensa brasileira. Dividi os repórteres em cerca de 12 editorias/especialidades.”

muLtifaCetado“Faço parte da geração de cria-tivos que decidiram, nos anos 1970/1980, liderar sozinhos os próprios projetos. Precedidos pelo D, P e Z, eu, Mauro, Washington, Nizan e Serpa formamos este ti-me. É o momento em que cai a predominância quase absoluta do modelo dos que mandam fa-zer a criação (Mafuz, Petronio, Macedo, Geraldo Alonso, Mauro Salles, Caio Domingues, Sepp Ba-endereck, Oriovaldo Vargas e cia.)

e surge o modelo das agências dirigidas pelos que fazem a cria-ção. Os criativos assumem parte do poder. E, nesta nova categoria, tem lugar para os unifacetados (só sabem criar – e bem) e para os multifacetados (que são capazes de não só criar, mas também aten-der, planejar, inspirar e liderar equipes multidisciplinares, assu-mir tarefas institucionais).”

propaganda“Tive uma pequena agência, cha-mada Detalhe, durante pouco tempo, mas a experiência me fez entender as pequenas nuances e diferenças entre o jornalismo e a publicidade.”

eStruturaL“O Rogério Steinberg era diretor de arte e basicamente um pintor. Apesar de toda a minha experiên-cia com a escrita, eu nunca tinha feito um anúncio na vida. Acho que posso deixar como herança da minha trajetória talvez ter introdu-zido a ideia de que o jornalismo, a informação do dia a dia, da vida, pode ser usado na publicidade. Fi-camos juntos de 1976 a 1982.”

Armando Strozenberg, chairman do Grupo Havas no Brasil, recebeu no dia 16 o Jeca Tatu. O prêmio, criado pelo publicitário Hiran Castelo Branco, em 2006, durante o Encontro de Redação Publicitária, organizado pela Alap (Associação Latino-Americana de Publicidade), destaca a boa escrita e a preservação da língua. Strozenberg, que exerceu a profissão de jornalista por anos, teve duas agências icônicas, Estrutural e Contemporânea, mas escolheu não ficar na linha de frente da criação porque sua natureza multifacetada o levou a se envolver nas várias áreas da agência. Após receber o prêmio, Strozenberg conversou com o propmark. Veja a seguir os principais trechos da entrevista.

mercado Publicitário e jornalista, hoje chairman do Grupo Havas, conquistou o prêmio Jeca Tatu, durante encontro promovido pela Alap

Dia 04/11/2015Das 19h30 às 21h Associados da APP e estudantes de comunicação: GratuitoNão associados: R$ 120,00

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6 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 26 de outubro de 2015

Page 7: Segunda, 26 de Outubro de 2015

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7São Paulo, 26 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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Nutry investe em inovação e qualidadeENTREVISTA RodRigo Mazuchowski

Quando se fala em barra de cereal, a primeira marca que vem à cabeça de muito consumidor é Nutry. O caminho para atingir esse patamar começou lá atrás, em parceria com Amyr Klink. O navegador iria começar uma expedição e entrou em contato com a Nutrimental, empresa especialista em desidratar alimentos, para fornecer sua alimentação. A partir daí, a trilha para o sucesso foi questão de tempo. Uma curiosidade é que a marca não investe em publicidade tradicional, opção que pretende manter nos próximos anos. Mas como ela conseguiu chegar onde chegou sem um investimento sequer em propaganda? Rodrigo Mazuchowski, diretor de marketing da marca, responde à pergunta nesta entrevista.

falar por enquanto. Devido ao reposicionamento da marca, que agora é Nutry Família, no qual a gente está se fortalecendo.

Como vocês chegaram a essa necessidade de ter um novo posicionamento?O ano de 2013 foi dedicado a muita pesquisa de mercado, de entendimento de oportunida-des e de estudo da concorrên-cia, até identificarmos alguns gaps. Este ano, com os insumos gerados, chegamos à conclusão de que todos os esforços feitos nos mostraram que realmente somos a marca número um, com share de 25%. Ficou muito clara a grandeza da marca. Unimos o útil com o agradável. A partir de então, assumimos que a Nutry não é apenas uma marca de cereal. Nós somos líderes, mas somos mais do que isso. Nutry passa a ser uma

zarmos um recurso chamado below the line. Então, a gente faz investimentos em marke-ting, mas todos são focados em ferramentas BTL. Nós temos a oportunidade de conversar mais com o consumidor para entregar até alguns valores diferenciados.

Mesmo assim, Nutry virou top of mind da categoria. Qual foi o caminho traçado para chegar neste patamar?Acho que, no passado, optamos por ser uma empresa de inova-ção. Ela chegou a lançar alguns produtos que sempre foram muito à frente do seu tempo. Então, o fato de ser pioneiro foi um fator determinante para chegarmos neste patamar. Nós praticamente construímos a categoria de barras no Brasil. Ao longo do tempo, quando criamos o mercado, a gente chegou a fazer diversos testes

p or V in íc iu s Novaes

Como a marca Nutry chegou ao mercado?A Nutry chegou em 1992 e ela veio de um “namoro” com Amyr Klink. É uma história da Nutrimental com o Amyr, que se funde lá atrás. Isso porque, no início, nós éramos especialistas em desidratar alimentos. Então, a gente tem, até hoje, uma tecnologia muito boa, de ponta, em desidratar os alimentos e, na época, ele foi fazer aquela travessia de cem dias em um bote a remo, nos anos 1980, e nos procurou para preparar toda a alimentação que ele usaria naqueles dias. E, durante essa travessia, nós o acompanhamos por meio de rádio. Assim, Amyr começou a pensar em novos desafios e, ao mesmo tempo, o navegador co-meçou também a nos cutucar, a nos desafiar, perguntando se havia alimentos portáteis e práticos para tal. Simulta-neamente, nós tínhamos os dirigentes da empresa à época pesquisando o que havia de mais novo. Então, foi uma série de coincidências. Aliás, tiveram até alguns castanheiros da Amazônia que chegaram a pro-curar a Nutrimental para saber o que era possível fazer com as

castanhas-do-pará. Então, as-sociando uma série de eventos ao mesmo tempo, a empresa teve o insight de desenvolver um produto que fosse prático, portátil e utilizasse a castanha- -do-pará. Foi daí que surgiu Nutry. Ela foi o primeiro objeto sustentável do Brasil, tanto que foi lançada durante a Eco-92, o que foi muito oportuno. Parte do valor das vendas das barras de cereais voltava para as pessoas que trabalhavam com a produção da castanha. Foi assim que a marca surgiu.

A Nutry é uma marca que não investe em publicidade tradicional. Como funciona essa estratégia que não passa pela propaganda?Existem vários fatores que justificam isso. Um deles é que, hoje, justamente por sermos a marca mais forte, mais conside-rada e a preferida dos consu-midores, nós somos sinônimo da categoria de barras. Talvez por sermos pioneiros nisso, nós estamos disputando o mercado com multinacionais. Temos o orgulho de ser 100% nacional. A gente briga com Nestlé e Pep-siCo. A gente se apoia na força, na aderência e, até mesmo, no carinho que o consumidor tem com a nossa marca, para utili-

bem estruturado. Nós acredi-tamos que o mundo digital é o mais eficiente para uma empre-sa do nosso porte, que compete com multinacionais. Hoje a internet é a internet das coisas. Você está no supermercado e está na internet, você está diri-gindo e acessa a internet quan-do para no semáforo, você está vendo TV e está na internet ao mesmo tempo. A maneira mais eficiente para você abordar um grande número de pessoas é através da internet, não tem jeito. E o custo é bem menor do que em outros meios. Esta-mos apostando bastante neste segmento. Temos uma agência especializada em digital, que é a Ginga, de São Paulo. É uma agência que formou conosco um casamento importante. Além disso, temos outras fren-tes de atuação no meio digital, como o Portal Minha Vida, que é o maior do segmento de bem--estar hoje no Brasil. Ou seja, as pessoas que consomem o Portal Minha Vida são pessoas que consomem o Nutry. Então, nada mais justo do que firmar uma parceria com eles. Faze-mos várias ações, que muitas vezes começam no universo online e, depois, vão para o mundo offline.

Como você avalia esse mercado de bem-estar hoje no Brasil?Na minha avaliação, esse é um mercado embrionário, que tem ainda muito a crescer. E eu acho que ele vai crescer ainda mais, independentemente da situação econômica ou do moti-vo: seja por estética, por saúde ou por outras coisas. Um bom exemplo disso são os alimentos com fonte de fibra. As pessoas estão cada vez mais conscientes da importância desse alimento no dia a dia. A grande tendên-cia é que, de agora em diante, as pessoas não abram mão dis-so. E a Nutry consegue entregar tudo isso.

E como está sendo o ano para a Nutry?O ano de 2015 está sendo di-fícil, como vem ocorrendo em todas as categorias, para todos os setores. A perspectiva da nossa empresa, hoje, é refazer o resultado do ano passado, no

qual terminamos com um fa-turamento de R$ 400 milhões. Pretendemos fechar um ano similar. Para o ano que vem estamos planejando alguns ajustes para que consigamos crescer. Vamos apostar ainda mais em inovação a partir de 2016. As inovações estão suplantando muito o que a gente pode talvez perder numa linha de barras de cereais, por exemplo. Então, estamos num caminho bom. Sobre o cres-cimento, posso dizer que não temos uma perspectiva parru-da, como vinha sendo nos anos anteriores, mas ela existe. Eu só não posso abrir qual.

Como foi a campanha Nutry Labs?A campanha Nutry Labs foi interessante por se tratar de um marco para a nossa empre-sa, porque ela representa esse novo ciclo da marca, que gira em torno da família Nutry. É a primeira campanha digital da marca que veio muito forte. A repercussão foi acima das expectativas. A gente, inclusive, até ganhou um prêmio interna-cional do FWA, como Melhor Experiência Global. E fiquei sabendo que vamos receber outro prêmio internacional. Dessa vez será dado pela MMA (Marketing Manager American) sobre o nosso hotsite. Ou seja: nós fomos muito bem-sucedi-dos. Todas as nossas expecta-tivas foram superadas, tanto em termos de reconhecimento, que nos mostram que estamos indo no caminho certo, como na linguagem que estamos adotando, que é moderna e traz uma ótima repercussão nas re-des sociais. Então, o Nutry Labs tem uma representatividade muito bacana.

Existe, mais para frente, a possibilidade de a Nutry fazer campanhas offline?Não vou dizer que não, mas, a priori, neste momento, nosso objetivo, nossa intenção é con-tinuar investindo naquilo que mais está nos dando bons resul-tados. O meio digital tem nos dado esse resultado, tem nos dado aquilo que imaginamos. Em time que está ganhando não se mexe.

"Nutry não é apenas uma marca de cereal. Nós somos líderes, mas somos mais do que

isso. Nutry passa a ser uma família, que consegue entregar uma família de alimentos. São alimentos com saudabilidade e sabor”

Alê Oliveira

família, que consegue entregar uma família de alimentos. São alimentos com saudabilidade e sabor. Estamos, além disso, resgatando o prazer do alimen-to, o prazer do snack. O sabor é muito importante para nós, sem largar mão da saudabili-dade. Isso, no entanto, possibi-litou a modernização da nossa logomarca, que foi realizada justamente nesta fase. Demos uma nova roupagem para todas as embalagens, que transmite uma nova linguagem. A partir de então, isso nos permitiu novos projetos, com foco maior em aveias Nutry e também em cereal matinal. Lançamos o mix de nuts em barras e estamos lançando os cookies integrais. Iniciou-se, com todo esse movimento, um novo ciclo da marca.

Como é a atuação da Nutry no mundo digital?Hoje temos um planejamento

em barras de cereais. Hoje, temos um dos melhores depar-tamentos de P&D do Brasil. A gente tem, de verdade, uma preocupação com qualidade que faz com que o consumidor sinta, lá na ponta, esse carinho, esse cuidado que temos com o nosso produto.

Qual é o grande diferencial da Nutry como marca?É o pioneirismo, a força da marca, a qualidade dos profis-sionais que a fazem. O carinho e o cuidado, desde a forma de produção até como projetamos os produtos, formam o diferen-cial da Nutry.

Quais são as novidades da marca? Fizemos alguns lançamentos neste ano e devemos ter mais um até o fim de 2015. Além disso, teremos outras novida-des nos próximos anos, mas que, infelizmente, não posso

8 j o r N a l p r o p a g a N d a & m a r k e t i N g - São paulo, 26 de outubro de 2015

Page 9: Segunda, 26 de Outubro de 2015

Grande parte dos anunciantes aindatem uma agência de propagandae outra de digital, porque acham

que as agências offline não são fortesem tecnologia e as agências online não

são fortes em estratégia de marca.A Peralta já nasceu híbrida em 2007,

porque investiu, antes de muitas,em online e offline integrados - em ummesmo ambiente físico, em um mesmoP&L, em uma mesma cultura, em uma

única agência para você não ter otrabalho e o custo de gerenciar duas.

Fale com o fundador:[email protected]

Por que vocênão precisade duas agências,uma offlinee outra online.

9São Paulo, 26 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Page 10: Segunda, 26 de Outubro de 2015

Pesquisa Empresa alemã de medição de audiência reuniu profissionais de diversos segmentos para oficializar sua entrada no Brasil

Gustavo Leme, diretor-geral da Fox no Brasil, e Daniel Chalfon, presidente do Grupo de MídiaRicardo Monteiro: plataforma permite comparar audiências

Marcelo Carvalho e Amilcare Dallevo, sócios da Rede TV! Rafael Davini, VP de Ad Sales da ESPN, e Glen Valente, diretor-comercial do SBT, durante o evento

Hilton Madeira, diretor nacional de marketing da Record, e Ricardo Esturaro, da Rede Globo

Stefan Raum, Head Global de Medição de Audiência e Insights da GfK, e Alexandre Raposo, da Rede TV! Gerhard Hausruckinger, da GfK, que entregou o primeiro relatório

Fotos: Alê Oliveira

p or V in íc iu s Novaes

Não há espaço no mercado de medição de audiência de TV

para duas empresas. Esta foi a afirmação de Daniel Chalfon, presidente do Grupo de Mídia e sócio e vice-presidente de mídia da LDC, em relação às duas em-presas de pesquisa que atuam hoje no Brasil – a Kantar Ibope Media e a GfK. “Não tem como você conviver com dois fornece-dores de um produto desse. Não dá para ter duas moedas num mesmo país, não dá para pagar duas vezes pelo mesmo servi-ço”, declarou durante a festa de apresentação oficial da GfK, na semana passada, em São Paulo.

Para o executivo, dessa ba-talha apenas um player deverá sair como vencedor. “É o caso clássico de competição no qual apenas um sobreviverá. Vai de-pender da estrutura e do fôlego financeiro de cada um”, destaca. Ainda de acordo com ele, o mer-cado já mudou desde o anúncio da chegada da GfK ao Brasil. “O Ibope já mudou bastante desde a chegada da GfK, mas não é um processo simples de se ana-lisar. É um produto muito bem- -feito, que precisa ser analisado com carinho”, enfatizou.

Chalfon foi um dos nomes que estiveram presentes à festa que marcou a entrega do primei-ro painel de medição de audiên-cia de TV da GfK para dados do-miciliares, que inclui audiências em tempo real e consolidada pa-ra as 15 regiões metropolitanas nas quais a empresa vai operar no Brasil. O encontro também reuniu outros nomes do mer-cado, como Alexandre Rapo-so, vice-presidente de relações institucionais da Rede TV!. O executivo falou sobre a impor-tância da chegada da empresa alemã no mercado brasileiro. “Nossa expectativa é que ela tra-ga uma concorrência que contri-bua com o desenvolvimento do mercado. Ter a concorrência é muito importante para todos os segmentos, inclusive para aque-le que não tinha concorrente. Eu acho que vai trazer mais desen-volvimento para o mercado co-mo um todo”, diz.

Já Glen Valente, diretor-co-mercial do SBT, classificou co-mo robusto o processo ofereci-do pela GfK. “É uma ferramenta que foi construída com tudo aquilo que a gente tinha de de-sejo de melhoria numa medição de audiência”, destacou. “A gen-te trabalhou para trazer o que há de melhor”, completou.

De acordo com Hilton Madei-ra, diretor nacional de marke-ting da Rede Record, a chegada da empresa alemã é uma nova porta que se abre para o setor. “Um mercado dominado não funciona para ninguém e nós vivíamos, até então, o mercado de um número só. Agora são

dois números, duas tendências e duas opções. O mercado fica mais rico. Daqui para frente te-remos um olhar mais rico”.

RELATÓRIOO primeiro relatório de audiên-cia foi entregue pela GfK no iní-cio deste mês. Os números, no entanto, não foram revelados pela empresa nem pelas emisso-ras. Com a entrega desse primei-ro relatório, os clientes da GfK poderão ter acesso aos dados de medição, assim como a softwa-res de análise que permitirão traçar um aprofundado e pre-ciso retrato da audiência de TV no Brasil, além de planejar in-vestimentos com mais eficácia.

O painel de audiência de TV da GfK foi montado com base em um levantamento so-cioeconômico feito nos últimos anos no Brasil com essa finali-dade, com 67 mil entrevistas, e é composto por mais de seis mil domicílios, distribuídos entre as classes A e E – incluin-do, pela primeira vez, medição em comunidades. Isso garante a representatividade de todas as faixas de público e um alto nível de eficiência e balanço da amostra.

Também foram estabelecidos indicadores-chave de desempe-nho que garantirão a qualidade do serviço. A metodologia e as

métricas serão monitoradas por meio de auditorias externas e internas. “Trouxemos para o mercado brasileiro o que há de mais moderno em termos de medição de audiência”, revela Ricardo Monteiro, diretor-geral da divisão de Medição de Au-diência e Insights da GfK no Brasil. Monteiro disse que a em-presa pode, por meio da plata-

forma, “comparar, por exemplo, a audiência da TV paga com a TV aberta, além de conseguir projetar a audiência futura”.

cONcORRêNcIAA entrada da GfK no mercado brasileiro se tornou um marco. Esta é a primeira vez que um instituto de pesquisa entra no mercado brasileiro para concor-

rer com o Ibope, que mede sozi-nho a audiência de TV no país há quase 30 anos.

“Estamos celebrando um grande marco global, que é tor-nar a GfK um novo índice, uma nova ‘moeda’ para compra e venda de espaço publicitário na TV no Brasil”, afirma Stefan Raum, head global de medição de audiência e insights da GfK.

Mercado repercute chegada da GfK

“Assim como em outros países, estamos agora passando por um processo de reconhecimento dessa nova ‘moeda’ pelo merca-do. Esse tipo de processo é feito em fases, para proteger o am-biente de mídia. Há três sema-nas, começamos a entregar os dados de medição para nossos clientes, aceitamos uma audito-ria e agora estamos nos proces-sos de registro das associações setoriais”, completa.

Além da medição de TV, a GfK já trabalha em um painel online, que medirá o acesso dos consumidores à internet por meio de computadores, tablets e smartphones. No futuro, a GfK também oferecerá no Brasil seu serviço de medição crossmedia (integração entre os painéis de TV e online na mesma platafor-ma) e análises com fusão de da-dos de outras pesquisas.

Entre outras funcionalida-des, os softwares desenvolvidos pela GfK permitirão a compara-ção, na mesma tela, de dados de audiência de diferentes regiões, para uma compreensão do im-pacto dos diversos tipos de con-teúdo sobre cada público. Assim que houver um histórico de da-dos, os softwares possibilitarão também uma análise preditiva do comportamento dos teles-pectadores, cuidadosamente ba-seada em estatísticas.

10 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 26 de outubro de 2015

Page 11: Segunda, 26 de Outubro de 2015

Disciplina,DeDicação e talento.pouca coisa muDouDesDe que elatrocou a carreiraDe bailarina pelomarketing.Dinâmica, inquieta, determinada. Uma profissional que faz tudo com paixão. A história da Lívia merece aplausos. Começou a carreira como bailarina do Theatro Municipal e, aos 23 anos, resolveu abandonar tudo para se tornar publicitária. Completou a faculdade, passou por agências e clientes. Reinventou-se várias vezes até chegar ao cargo de diretora de marketing da TIM. Agora, ela pode voltar novamente aos palcos como vencedora do prêmio mais importante da propaganda brasileira.

Uma homenagem da FCBBrasil à profissional sem fronteiras.Vote Lívia Marquez, Profissional de Marketing do Ano, no Caboré.

#LIVIAnoCABoRe

11São Paulo, 26 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Mercado Empresa tem expectativa positiva para o próximo ano mesmo diante da concorrência, que acredita ser negativa para o setor

p or Bá rba ra Ba rb osa

Com a chegada da GfK ao Bra-sil (leia mais na página 10), o

Ibope Media, adquirido no fim do ano passado pela Kantar e hoje chamado de Kantar Ibope Media, tem, pela primeira vez, um concorrente no país. O mo-mento para enfrentar a situação, segundo executivos da nova em-presa que se formou, não poderia ser melhor: com a mudança de marca, tecnologias foram trazi-das e novos serviços adicionados ao portfólio. “A Kantar está mui-to animada em trabalhar com o Ibope, uma companhia que tem história e reputação. Acredita-mos que podemos trabalhar com igualdade em projetos que já vêm sendo feitos. Nossas filosofias são as mesmas e agora trabalha-mos para melhorar as medições, incluindo digital”, diz Richard Asquith, global CEO da Kantar Media Audiences.

A expectativa da Ibope Kantar Media, embora já caminhe para um ano dessa mudança, está mes-mo em 2016. Há mais de 15 anos no Ibope, Fábia Juliasz atualmen-te exerce o cargo de diretora de video audience da Kantar Ibope Media e reforça o incremento de tecnologia que a empresa vem tendo nos últimos meses, aumen-tando sua competitividade. “Esta-mos olhando 2016 como um ano de oportunidades. Tirando o fato de que há uma crise econômica com a qual todo mundo está preo-cupado, estamos muito conscien-tes de que é na crise que a gente precisa investir mais. É assim que estamos olhando para 2016, com muitos investimentos, novas tec-nologias e trazendo serviços que o mercado precisa, mas que an-tes não estávamos aptos a fazer. A Kantar e o Ibope têm a mesma natureza e agora, com mais aces-so à alta tecnologia – não acho que erámos pobres antes, pelo contrário, mas agora temos mais

Richard Asquith, Global CEO da Kantar Media Audiences Fábia Juliasz, diretora de video audience da Kantar Ibope Media

Fotos: Alê Oliveira e Divulgação

variedades –, temos escala e esta-mos prontos para ganhar experi-ência internacional”, comenta a executiva. “Definitivamente estar com a Kantar vai nos ajudar na concorrência com a GfK, porque agora temos mais investimentos para fazer projetos que não con-seguíamos antes”, acrescenta.

Apesar da perspectiva positiva que a Kantar Ibope Media tem para 2016, mesmo diante da con-corrência, Asquith vê de forma negativa a presença de duas em-presas medindo a audiência em um mesmo país.

“A evidência que temos em

outros países ao redor do mun-do é que é muito problemático quando temos duas companhias medindo audiência, porque elas produzem diferentes dados e con-fundem o mercado. E um merca-do que é confuso é um mercado menos eficiente. Além disso, há uma distração: há mais foco na competição entre as empresas do que nos serviços”, diz. “A GfK vê uma oportunidade aqui. Nós acreditamos que o Ibope, por sua história, entende do mercado brasileiro, e de outros mercados latino-americanos, muito bem”, defende.

internaCionalEsta não é a primeira vez que a Kantar divide o mercado com a GfK. Na Holanda, por exemplo, a medição de TV é feita pela GfK a partir da tecnologia da Kan-tar. “Por questões históricas, de muitos anos, a GfK usa nossa tecnologia lá. O interessante é que aquele é um mercado mui-to dinâmico, que olha à frente, eles estão muito preparados para experimentações. Um ano atrás desenvolvemos um sistema que integra diferentes tipos de in-formações para medir de forma completa a audiência de TV tra-

dicional e internet, consideran-do tablets, smartphones e outros dispositivos, e isso já vem sendo feito na Holanda e em alguns ou-tros países”, revela Asquith.

Segundo o executivo, além da Holanda, Reino Unido e Escandi-návia são locais onde a Kantar já investe em um sistema para me-dir a audiência de forma híbrida. “É um modo matemático e com-plicado de se medir a audiência, mas muito empolgante, pois há uma vasta demanda. A transição entre as plataformas está ocor-rendo em diferentes velocidades, para diferentes países”, define.

No Brasil, a Kantar Ibope Me-dia já iniciou um sistema para medir a audiência híbrida, mas é um processo que deve levar até dois anos para ser comple-tamente implementado. Para Asquith, embora muito se fale sobre a transição da audiência da TV para dispositivos móveis, ainda é muito pequeno o volu-me de pessoas que deixaram de ver a televisão da forma tradicio-nal. “Mas esse crescimento, defi-nitivamente, vai acontecer e nós temos tecnologia para acompa-nhar esse movimento. Já vemos progresso em alguns países”, co-menta.

A televisão está crescendo, via múltiplos dispositivos, e é preciso redefinir seu significa-do. A afirmação de Richard As-quith revela alguns desafios em relação às métricas que hoje são apresentadas e àquelas que são esperadas pelo mercado. Para o executivo, o primeiro desses desafios está relacionado a cus-to. “É algo adicional que custa dinheiro e requer investimento. A indústria precisa entender is-so”, diz. Já o segundo ponto que desafia a Kantar Ibope Media é manter um alto padrão de quali-dade na entrega dos resultados e, o terceiro, explicar para o mer-cado como funcionam essas mé-tricas. “A gente já tem no Brasil essas diferentes formas de medir audiência. Temos a medição do vídeo gravado, on demand, dos celulares que têm antena e do vídeo streaming, entre outros serviços. A gente consegue, a partir de diferentes tecnologias, olhar o conteúdo que foi assisti-do em diferentes plataformas. O que queremos dizer é que demo-ra um tempo para juntar tudo isso, pois não se trata apenas de tecnologia. Quando falamos em híbrido, estamos dizendo que precisamos transformar essas métricas, que são verticais, em algo horizontal”, conclui Fábia.

Kantar ibope Media amplia serviços

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12 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 26 de outubro de 2015

Promoção Ampro realiza em São Paulo o 1º Incentive Meeting e mostra um estudo inédito

p or C lau dia Pen tea do

O comitê de Marketing de In-centivo da Ampro (Associa-

ção de Marketing Promocional) apresentou, na semana passada, durante o 1º Incentive Meeting – Encontro Brasileiro de Marketing de Incentivo, em São Paulo, um estudo inédito sobre o marketing de incentivo brasileiro e uma sé-rie de dados e tendências interna-cionais trazidos por Sean Roark, diretor do IMA (Incentive Marke-ting Association) nos EUA.

Mas o que é, por definição, o marketing de incentivo, em um cenário de tantas ferramentas e conceituações diferentes? Segun-do a Ampro, trata-se de uma ati-vidade do marketing aplicada a produtos, serviços ou marcas, vi-sando, por meio da interação junto

Silvana: movimento da área no Brasil é próximo da Inglaterra

a seu público-alvo, alcançar os ob-jetivos estratégicos de construção de marca, vendas e fidelização”.

Muito mais do que uma fer-

Mercedes foca em vendasClaudia Campos, gerente de

marketing e comunicação da Mercedez-Benz divisão Cami-nhões, falou durante o 1º Incen-tive Meeting - Encontro Brasi-leiro de Marketing de Incentivo sobre “Soluções de comunicação em tempos de crise”. Segundo ela, hoje os clientes do merca-do automotivo são munidos de informações de todos os lados, enquanto antigamente as infor-mações técnicas só vinham das fábricas. Nesse cenário, fazem-se necessários atendimento de ex-celência, boas oportunidades de negociação e um pós-venda efi-ciente. Claudia comentou que o mercado de veículos comerciais

está diretamente ligado à eco-nomia e à demanda econômica para transporte.

“Um caminhão é uma neces-sidade do negócio do cliente, então, na crise, precisamos ad-ministrar as vantagens do nosso produto e da nossa marca fren-te à concorrência. As empresas que podem comprar hoje devem escolher a Mercedes-Benz. Esse é o desafio. A empresa direcio-nou sua estratégia de marketing para o foco em vendas. Se são poucos os clientes que estão comprando, então cada um de-les deve ser disputado e conquis-tado”, observa.

Segundo a executiva, o “le-

ma” do marketing de cami-nhões na empresa é “As estradas falam, a Mercedez-Benz ouve”. Basicamente, a companhia pro-cura ouvir as necessidades de transportadores, motoristas e outros integrantes da cadeia de clientes. Bons exemplos dessa aproximação são a parceria com a Caravana Siga Bem e a CCR – Estrada para a Saúde, além da criação do Clube Gigantes Mer-cedes-Benz.

“Essas parcerias traduzem a comunicação em atitude: o ‘Siga Bem’ oferece ações de cidadania como exames e palestras sobre o universo dos motoristas de caminhões. E a parceria com a

CCR disponibiliza postos com áreas de descanso, cabeleireiro e massagem, entre outros ser-viços, para dar mais conforto e aumentar a autoestima dos con-dutores de caminhões”, observa.

A empresa também investiu em uma plataforma interna de relacionamento, com programas de TV, portal, revista e comu-nicação online e via celular. O projeto mais recente nessa li-nha chama-se “Mercedes-Benz Solutions Week”, evento para clientes convidados, equipes de vendas da rede de concessioná-rias e parceiros para apresentar lançamentos de produtos e solu-ções em geral. CP

ramenta para somente vender, o incentivo ganha força como fer-ramenta das empresas para en-frentarem a crise e já movimenta,

no Brasil, de acordo com estudo, cerca de RS 4,5 bilhões por ano, se consideradas apenas as ações realizadas através de agências de Marketing de Incentivo. Se forem consideradas as ações de incen-tivo realizadas pelas empresas internamente, o Marketing de Incentivo movimenta cerca de R$ 8,3 bilhões e gera aproximada-mente 500 mil empregos diretos. E a tendência é de crescimento substancial de campanhas até o fim de 2016.

“O fato surpreendente do es-tudo é que o Brasil movimenta valores próximos ou acima de países europeu e asiáticos, como Inglaterra, Japão e Coreia. Estes países movimentam pouco mais de US$ 1 bilhão anual com a dis-ciplina marketing de incentivo, o Brasil movimenta quase US$ 2 bilhões”, comenta Silvana Torres, sócia-diretora da Mark Up e inte-grante do Comitê de Marketing de Incentivo da Ampro.

Estudo mapeia impactoPesquisas Análise de neurociência indica como marcas devem proceder no atual cenário

Divulgação

Billy Nascimento: marcas devem promover diálogo, quase pessoal, com seus clientes

p or Ana Pau la Ju ng

A Forebrain Neurotecnologia, empresa especializada em

soluções de pesquisa em neuro-ciência do consumo, desenvolveu um estudo que permite marcas e agências compreenderem o com-portamento dos consumidores em período de crise. Chamado de “Brain Special Report: Comunica-ção em Tempos de Crise”, é uma análise inédita sobre os efeitos de anúncios produzidos para TV com a temática da crise brasileira, principalmente a econômica, no cérebro do consumidor.

O estudo, comandado pela neurocientista Ana Souza, Co--CEO da Forebrain, foi feito com 33 filmes publicitários lançados nos últimos dois anos. O relató-rio é composto por 25 cases, que foram analisados comerciais pro-duzidos por 17 agências de publi-cidade, representando 24 marcas dos setores alimentação; automo-bilístico e petroquímica; casa e decoração; comércio e compras; cultura, lazer, esporte e turismo; serviços financeiros e telecomu-nicações.

A equipe acompanhou 840 participantes por metodologia neurocientífica e uso de equipa-mentos como o eletroencefalo-grama e o eye-tracking, que mo-nitora o movimento dos olhos do espectador. A análise mostra o impacto da comunicação publici-tária feita para TV nos níveis de atenção, motivação, memorização e foco visual.

Segundo Ana Souza, nos pe-

ríodos de retração a fidelidade às marcas é desvalorizada frente às disputas de preços. “Isso implica em perda de clientes e queda de demanda. A alteração no padrão de comportamento do consumi-dor exige também uma mudan-ça na estratégia das marcas para comunicar seus produtos e servi-ços”, afirma Ana.

Para fazer o relatório, a equipe da Forebrain aplicou uma aborda-gem muito próxima da realidade do espectador: os participantes assistiram a um filme intercalado com intervalos comerciais, como se estivessem em sua casa. Indiví-duos de ambos os sexos, das clas-ses A/B1 e B2/C1, de 18 a 50 anos, foram acompanhados

“O mais interessante que o es-tudo mostra é, em primeiro lugar, entender o que é a crise na cabe-ça das pessoas, do ponto de vista biológico. Parece que é conside-rada como uma grande ameaça à sobrevivência em três esferas:

social, econômica (uma vez que o poder de consumo diminuiu tanto de questões básicas como aspiracionais) e ambiental (em re-lação a crise hídrica e alterações no ecossistema). Tudo isso faz com que as pessoas vivam hoje num ambiente de ameaça. O cé-rebro, sob ameaça, reage com sis-tema defensivo. As pessoas ficam mais alertas, mais congeladas, mais cautelosas. O nível de aten-ção aumenta muito porque não sabem o que vai acontecer depois. Isso muda a percepção na publi-cidade. Faz com que percebem mais ofertas e promoções, leiam as pequenas letras, por exemplo. As pessoas estão mais propen-sas a escutar. As marcas que se solidarizarem neste momento e apresentarem vantagens vão se sobressair”, conta Billy Nascimen-to, co-CEO da Forebrain.

diálOgOO momento, segundo Nascimen-

to, é das marcas promoverem um diálogo com os seus clientes, quase pessoal. “São problemas sistêmicos que estão afetando a todos. É preciso comunicar para que haja caminhos de consumo e, com isso, encontrar soluções pa-ra este momento de crise”, sugere Nascimento.

As marcas, segundo ele, têm a possiblidade de usar o conhe-cimento da neurociência para en-tender o consumidor, um ser cul-tural, social e também biológico que reage de maneira estereotipa-da. “Num clima de insegurança e retração, comunicar nunca foi tão importante porque as marcas pre-cisam envolver as pessoas e dei-xar claro a segunda do consumo delas”, diz Nascimento.

Os dados do estudo podem melhor orientar as marcas a co-mo se comunicar com seus clien-tes e perceber o que eles desejam em períodos de cortes de gastos e redução do consumo.

desde sua inauguração, em 27 de outubro de 1951, dentro do

Masp (Museu de Arte de São Pau-lo), a filosofia da ESPM manteve--se fiel à função de formar novos profissionais com foco em carrei-ra e, sobretudo, reunir os melho-res profissionais do mercado pa-ra lecionar. Nesta terça-feira (27), ao completar 64 anos, a escola mostra que permanece no merca-do com o mesmo gás, embora co-memore de forma discreta a nova idade. Esta é, na verdade, a espe-ra pelo seu 65º aniversário, quan-do uma comemoração maior está sendo planejada.

Fundada por Rodolfo Lima Martensen, com apoio de Pietro Maria Bardi e Assis Chateau-briand, a ESPM deixou de ser apenas uma Escola de Propa-ganda e Marketing para, ao lon-go dos anos, passar a atuar com igual força em áreas como admi-nistração, relações internacionais e jornalismo. Hoje, a instituição conta com mais de 10 mil alunos, 600 professores, cursos de gradu-ação, pós-graduação e extensão e está presente em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Porto Alegre,

mantendo inclusive parcerias in-ternacionais.

Por falar em práticas interna-cionais, no seu aniversário de 60 anos, a ESPM adotou um brasão no qual se lê “Docet qui facit” – Ensina quem faz. A ideia era jus-tamente seguir o exemplo de to-das as grandes universidades do mundo, que têm um brasão em seus diplomas e medalhas conce-didos.

Atualmente, a ESPM tem co-mo diretor-presidente José Ro-berto Whitaker Penteado, no cargo desde 2009, e como vice--presidente acadêmico Alexan-dre Gracioso, que tem sob sua responsabilidade a pró-reitoria dos cursos oferecidos, o depar-tamento de marketing, além do comitê e o suporte acadêmico. Emmanuel Publio Dias é o vice--presidente corporativo e atua junto às relações institucionais, a comunicação interna e na capta-ção de recursos.

No comando da vice-presi-dência administrativa-financeira está Elisabeth Dau Corrêa, su-pervisionando os departamentos jurídico, financeiro, administra-tivo, de recursos humanos e de tecnologia da informação.

ESPM completa 64 anos nesta semana

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Com sede em São Paulo, escola tem unidades no Rio e Porto Alegre

Mercado Escola nasceu dia 27 de outubro

PrêMiO EsPECiAl“Armando,A experiência nos mostra que destacar-se profissionalmente entre tantos é questão de talento e tenacidade. Compartilhar sua mestria abnegadamente e con-tribuir para a valorização de um mercado, porém, exige caráter di-ferenciado e lucidez que vão além do profissional.Parabéns pelo Prêmio Especial Contribuição Histórica da APP.Um abraço”. Fernando GuntovitchPresidente da The Group ComunicaçãoSão Paulo - SP

“Armando,Parabéns pelo merecido prêmio”.Edney G. NarchiVice-presidente executivo do ConarSão Paulo - SP

“Amigo Ferrentini,O prêmio da APP Contribuição Profissional – Categoria Espe-cial é, sem dúvida, uma justa homenagem. Como o nome do

prêmio revela, os profissionais reconhecidos pela APP são aque-les que contribuem para o desen-volvimento do nosso mercado. E você, nos seus mais de 50 anos de carreira, tem contribuído in-cansavelmente por uma maior profissionalização e desenvolvi-mento da atividade publicitária brasileira. Parabéns!”Jilson VeríssimoSinapro SPSão Paulo - SP

“Prezado Armando,Aceite os nossos cumprimentos pelo merecido Prêmio de Contri-buição Profissional da APP”.Willy Haas e Gilberto LeifertRede GloboSão Paulo – SP

“Querido Armando, O Prêmio Especial de Contribui-ção Histórica vai para quem mais fez a história da propaganda nes-te país.Nada mais justo, nada mais justo, nada mais justo! Abração”.João De SimoniSão Paulo – SP

conexões@

Mais um publicitário brasileiro deixa o mercado nacional. Tiago Ribeiro (na foto, à esq.) foi contratado para ocupar o cargo de so-cial strategy na Lowe Peru. Especialista em estratégia digital, Tito, como é conhecido, passou por agências e produtoras como Pong Dynasty (Flag. The Creative Disruption Network.), lampada.ag, SapientNitro, TVC/Taterka e AG2. Nessas empresas, atuou tanto no planejamento estratégico como no processo criativo de marcas como Doritos, Red Bull, Mondelez, Instituto Ronald McDonald s, Nestlé, Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Danone, The Coca-Cola Company, Axe e Diesel. Na Lowe Peru, Tito vai trabalhar ao lado de Alvaro Bretel (à dir.), strategic planning director da agência.

RODA VIVADivulgação

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incentivo ganha força

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13São Paulo, 26 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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ga summit 2015

Prêmio Affonso Serra é destaque

p or Bá rba ra Ba rb osa

A edição 2015 do GA Summit, realizada na quarta-feira

(21), em São Paulo, foi mais do que uma discussão sobre o mercado. Neste ano, o evento foi marcado pela emoção, que transpareceu durante o lança-mento do Prêmio Affonso Ser-ra – troféu que será entregue anualmente a um profissional de atendimento de destaque nacional. O vencedor desta primeira edição foi Luiz Lara, um dos fundadores da agência Lew’Lara\TBWA.

Antes do anúncio, o chair-man do Grupo ABC, Nizan Gua-naes, falou sobre a iniciativa em homenagear o amigo Affonso Serra. “É extremamente arro-jado, corajoso e politicamente incorreto o Grupo de Atendi-mento ter tido a coragem de criar o Prêmio Affonso Serra. O que está sendo premiado aqui é a vida profissional de Affonso Serra Júnior e ela é gigante. Ele construiu comigo e com Guga Valente, a lendária DM9, que é tocada até hoje por uma vasta equipe de talentos que ele recru-tou, treinou e construiu”, disse. “Quando Affonso Serra morreu (em 2010, aos 50 anos), um de seus muitos amigos, e ele tinha muitos, pagou para que ele fos-se enterrado ao lado de Ayrton Senna, ídolo maior de Affon-so, que amava automobilismo, amava alta velocidade e era, consequentemente, fã incondi-cional de Ayrton. Ele (Affonso) viveu em alta velocidade. Sur-giu em alta velocidade. Cresceu em alta velocidade. Trabalhou em alta velocidade. Mas jamais derrapou em ética ou em práti-cas publicitárias que desabonas-sem o mercado da propaganda. Affonso também se foi em alta velocidade. Um grande homem de atendimento deve ser ami-go do cliente, mas deve ser, so-bretudo, um grande amigo das boas ideias. Tem de amar a boa ideia e lutar por ela como se fos-se sua. E foi isso que Affonso fez, que o fez ser amado e tornar a DM9 o que ela é hoje”, acres-centou Guanaes.

Muito emocionado, o execu-tivo reforçou a importância do prêmio, que a partir deste ano faz parte do calendário do GA.

Marcelo Passos, VP do GA, e Luiz Lara, fundador da Lew’Lara, vencedor da recém-lançada premiação Nizan Guanaes, chairman do Grupo ABC, presta homenagem a Affonso Serra na apresentação do prêmio

Alexandre Schwartsman durante palestra no Summit: crise é reflexo da dificuldade de desatar nós

Fotos: Alê Oliveira

“Desejo que todos os recipientes desse prêmio sejam sempre tão profissionalmente sóbrios como Affonso Serra Jr. e mereçam, as-sim, calçar os calçados que ele calçou e galgar os passos que ele galgou diante de mim, dos meus olhos, dos olhos de todos nós. A vida passa e você me faz

uma falta enorme”, discursou Guanaes.

VencedorApós a homenagem, a VP exe-cutiva da Africa e ex-mulher de Affonso Serra, Celina Esteves, subiu ao palco e entregou um troféu do prêmio para os filhos

dele. “O prêmio, em primeiro lu-gar, vai para duas pessoas que foram as mais especiais da vida do Affonso, profissionalmente também, dando força, mas prin-cipalmente pessoalmente: Geor-gia e Antonio”, disse Celina.

Na sequência, o presidente do GA, Márcio Oliveira, disse que o

vencedor da primeira edição do prêmio “preenche cada uma das características mencionadas por Nizan para ser um bom atendi-mento” e chamou ao palco Luiz Lara, que recebeu o troféu tam-bém das mãos de Celina.

“O Affonso era uma pessoa intensa, verdadeira, apaixona-

da, absolutamente ética e ou-sada. Lembro-me muito bem quando ele e o Nizan, de uma forma amalucada, criaram a DM9. Nós precisamos olhar pa-ra o nosso passado e reconhecer aquilo que nos trouxe até aqui, que não necessariamente nos levará adiante, mas são valores que não podem se perder”, de-clarou Lara. “Nós não perdemos a capacidade de contar boas histórias e isso tem um valor enorme. A marca que deixa de anunciar na crise abre oportu-nidade para outras conquista-rem o marketshare. Nós somos imprescindíveis, nenhuma em-presa pode parar de comunicar e contar suas histórias. E os pro-fissionais de atendimento são os grandes responsáveis por essas histórias, pois é onde tudo co-meça”, reforçou Lara.

criSeA crise econômica pela qual passa o país foi tema discutido durante o GA Summit, em dois momentos. O economista Ale-xandre Schwartsman apresen-tou a evolução no cenário da economia brasileira nos últimos anos, até culminar no atual mo-mento. O especialista falou ain-da de perspectivas para 2016, um ano que seguirá sendo desa-fiador. “O que a gente está vendo é reflexo de uma dificuldade de desatar nós”, disse o especialista.

Já do ponto de vista empre-endedor, líderes de start ups falaram sobre o desafio de em-preender no atual momento, mas sob uma ótica positiva, que rendeu bons resultados até o momento. A discussão teve pre-sença de Gal Barradas, da BETC; Luis Lui, da Salve; Alejandro Al-bertini, da A+V/Zarpa; Adriano Silva, da Draft; e Fabiana Bru-no, da Suba.

O GA Summit 2015 teve ainda o painel “Mulheres líde-res”, com Suzan Rivetti, da J&J; Celina Esteves, da Africa; Tati Paladino, da BFerraz; Gabriela Soares, da Mullen Lowe; Rena-ta Valio, da Wieden+Kennedy; e Gleidys Salvanha, do Google. Além disso, o case “The Gun Shop”, premiado com Leão de Ouro na área de Activation e Promo no Cannes Lions 2015, foi apresentado por Elizabeth Gilchrist, João Coutinho e Mar-co Pupo, da Grey NY.

Filhos do homenageado recebem troféu das mãos de Celina Esteves (centro), VP executiva da Africa

em seu discurso durante o GA Summit 2015, Nizan

Guanaes disse que o atendi-mento é a alma do negócio da comunicação e motivou todos os profissionais da área a ga-rantir que a atividade continue sendo “um negócio com alma”. Ter essa garantia é justamen-te uma das premissas do GA (Grupo de Atendimento), que foi lançado em 2013 não só para acompanhar e discutir os movimentos do mercado, mas principalmente para capacitar profissionais. Dois anos de-pois, a entidade começa a ver os resultados da iniciativa.

Desde que foi lançado, o GA já formou mais de 200 alunos em diferentes cursos, como “Gestão de Negócios”, “Digi-talização do Atendimento” e “Tomada de Decisão de Poder de Mobilização no Cliente e na Agência”. Segundo o presi-dente do grupo e presidente da Lew’Lara\TBWA, Marcio Oli-veira, capacitações como estas ajudam a aumentar a eficiência dos profissionais, que passam a ter melhores oportunidades de trabalho, e, consequente-mente, das agências.

“Estamos entregando para o mercado uma turma mais qua-lificada. Quando a agência vai contratar um profissional de atendimento, se já passou por um curso do GA, ele começa a ter vantagem, pois está melhor

preparado para a atividade”, comenta Oliveira.

Segundo o executivo, o GA realizou uma pesquisa com as agências para comprovar a efi-ciência de seus cursos e obteve um retorno positivo a respeito dos profissionais que passa-ram pela entidade. O próximo passo é pesquisar com os clien-tes se, no ponto de vista deles, o nível do profissional de aten-dimento melhorou.

Ainda em relação aos próximos passos, Oliveira fala que 2016 será um ano para aumentar as parce-rias com grupos direcionados ao atendimento de outros estados. Hoje, Rio Grande do Sul e Paraná já são parceiros. Na mira, está o GA do Rio de Janeiro.

“A soma disso tudo só vai trazer melhorias para a ativi-dade. Hoje, o bom profissio-nal de atendimento, e é isso que buscamos passar, é aquele

que olha para o negócio como gestor, tanto da agência quan-to do cliente. A primeira lição que a gente ensina em todos os cursos é a adequação ao dono. O bom atendimento enxerga a agência com uma visão de dono, pensa no fee, nas horas trabalhadas, na adequação dis-so tudo, como um integrante de board. O profissional que entende isso está melhor pre-parado”, pontua Oliveira.

Grupo gera qualificação

Marcio Oliveira, presidente do GA: mercado está mais qualificado

Alê Oliveira

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Mercado De autoria de Francisco Alberto Madia de Souza, livro será relançado este mês em comemoração aos 60 anos do marketing

p or V in íc iu s Nova es

Nos últimos dez anos muita coisa mudou. O Facebook, por

exemplo, já existia, mas Mark Zu-ckerberg ainda nem sonhava que a sua invenção seria tão popular como é hoje. Em 2005, quem da-va as ordens no mundo digital era o Orkut, que, hoje, descansa em paz em algum canto do paraíso tecnológico. Ou seja, o mundo realmente mudou bastante nesta última década. E, com ele, o ma-rketing, de carona.

Francisco Alberto Madia de Souza, presidente do MadiaMun-doMarketing, da Academia Brasi-leira de Marketing (Abramark) e colunista do propmark, lançará, nesta segunda-feira (26), na Li-vraria Cultura do Conjunto Na-cional, em São Paulo, uma edição revisada de seu livro “Os 50 Man-damentos do Marketing”, que é considerado a bíblia moderna do segmento.

A obra, editada pela M.Books, é também uma comemoração aos 60 anos do marketing. O livro traz todas as referências, inspira-ções e insights necessários sobre gestão e marketing para empre-sários, profissionais e estudantes de todas as atividades. Trata-se de um livro contemporâneo, am-parado por 250 cases reais e mo-dernos, muitos deles atualizados, inseridos nesta nova versão.

“Esta obra traz um panorama completo, objetivo e essencial das melhores e piores práticas geren-

Madia: obra, que foi editada pela M.Books, traz todas as referências, inspirações e insights para os profissionais do marketing; livro conquistou dois Prêmios Jabutis

Fotos: Divulgação

ciais, incluindo acertos memorá-veis e desastres clamorosos. En-fim, tem um pouco de tudo o que eu pude observar e refletir nestes quase 50 anos de carreira lidan-do, respirando e vivendo marke-ting e branding 24 horas por dia, traduzidos e sintetizados em ‘50 Mandamentos’”, explica Madia.

Com a primeira edição, lança-da em 2004, “Os 50 Mandamen-tos do Marketing” conquistou dois Prêmios Jabuti, em 2005, nas categorias “Melhor Livro de Administração” e “Melhor Livro Não-Ficção do Ano”.

O reconhecimento coroou a vasta produção literária e de con-teúdo de Madia, que já escreveu milhares de artigos e dezenas de

livros, incluindo os pertencentes à série “Marketing Trends”, que são publicados anualmente des-de 1999, e “O Grande Livro do Marketing”.

Ainda de acordo com o autor, a obra passou por algumas mu-danças significativas. “Eu prati-camente reescrevi o livro, apenas mantive a parte dos cases”, revela Madia. Ele citou alguns exemplos que o motivaram a fazer essa mudança. “Quando escrevi, por exemplo, a internet ainda engati-nhava, muita coisa evoluiu tam-bém com o comércio eletrônico brasileiro”, diz.

Além disso, Madia também co-mentou sobre os diferentes mun-dos que existem no universo da

comunicação. “Existe o mundo de pele analógica e o mundo de pele digital, que, quando o livro foi lançado, ainda era um cenário não muito nítido”, conta. “Hoje, nós vemos que a realidade é que esses dois mundos são comple-mentares. Você gera o impacto no analógico e o complementa no universo digital”, destaca.

Já para falar sobre os próximos dez anos do marketing, Madia ci-tou o livro “Sociedade com custo marginal zero”, escrito pelo nor-te-americano Jeremy Rifkin. “De acordo com o autor, o mundo evo-lui em forma de espiral, ou seja, ele vai passar por onde já passou, mas de uma forma bem diferen-te”, afirma.

MANDAMENTOSA obra de Madia é ampla e aborda os principais aspectos do marke-ting. No livro, escrito de forma leve, mas profunda, o autor busca em ações cotidianas ensinamen-tos importantes sobre a comuni-cação. Em um dos mandamentos – “Tudo concorre com tudo” –, ele narra uma situação vivida por ele.

Morador de Higienópolis, na capital paulista, Madia saiu de casa com R$ 50 no bolso. “Com aqueles 50 reais, posso me sentar no La Vilette e tomar um chope com uma porção de fritas. Ou ir à padaria Barcelona e comer dois pães de queijo e um suco de fru-tas, além de levar uns docinhos para casa. Posso também ir à ban-

ca de jornal e comprar duas revis-tas semanais e dois jornais”, es-creveu. “Se no passado imagina-va-se que ‘Veja’ só concorria com ‘Isto É’, depois com ‘Época’, agora se sabe que concorre com pão de queijo, flores, chope e fritas, além de infinitas coisas mais.”

O autor termina esse manda-mento e conta a moral da histó-ria. “E, por essa razão, além de continuar olhando para os lados e monitorando os seus concorren-tes específicos, as empresas preci-sam olhar também para a frente, para trás, para cima, para baixo, porque hoje, mais que nunca, é de onde menos se espera que cer-tamente sairá um torpedo fatal”, finaliza.

“50 Mandamentos” tem nova edição

15São Paulo, 26 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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Gratuitos aproximam marcas e clientesVeículos Publicações como Metro Jornal e Destak fazem ações diferenciadas para colocar o anunciante frente a frente com seu público

Fotos: Divulgação

Campanha do Itaú incentiva a leitura para criançasMauricio de Sousa foi editor convidado Para divulgar o Sedex, dos Correios, as páginas foram pintadas de amarelo e escritas em azul

p or Cr i s t ia ne Ma rso la

Os jornais distribuídos nos cruzamentos já fazem parte

do cotidiano das grandes cidades e têm se mostrado um negócio de sucesso. Como a distribuição de publicações como Metro e Destak é gratuita, toda a receita vem da parceria com marcas. “Nosso objetivo como empresa é a eficácia da publicidade. Além do jornal, podemos fazer outro produto editorial de acordo com a necessidade do anunciante”, resumiu Luis Rebola, diretor de marketing do Destak.

Fazer um produto que des-perte o interesse do público é um dos cuidados que essas pu-blicações têm. “Construímos nossa relação com os motoristas leitores que abrem os vidros de seus carros em busca de um di-ário que, além de bonito e bem

bidos. O importante é entregar a melhor execução e experiência dos clientes com as marcas”, fa-lou Scappini.

As opções para os anuncian-tes são diversas e dependem, além do orçamento, de estar ali-nhadas com a comunicação das marcas. “Fazemos desde algo simples, como colocar a marca na camiseta dos promotores, até soluções mais complexas, como colocar o promotor fantasiado como o mascote da marca ou distribuir bebida gelada”, disse Rebola.

O Destak, por exemplo, teve uma edição inteira pintada de amarelo e azul, as cores dos Cor-reios, para uma ação do Sedex. O jornal também fez para a Bau-ducco uma sobrecapa especial, que trazia torradas e geleia para degustação dentro de comparti-mentos. “Outro formato que tem tido bastante procura é o Des-

modo de superar a timidez”, dis-se Scappini. Sousa foi o primeiro brasileiro a participar como edi-tor convidado. Karl Lagerfeld, Lady Gaga e Will Smith foram alguns dos convidados interna-cionais que já participaram da brincadeira.

O Metro Jornal também fez uma edição especial, distribuída no fim da tarde, com o Itaú co-mo parte da campanha “Leia pa-ra uma criança”. “O objetivo do Itaú é incentivar os pais a lerem para os seus filhos usando como mensagem principal que ler pa-ra uma criança muda o mundo”, disse o executivo.

AlcAnceDe acordo com o levantamento de setembro do IVC (Instituto de Verificação de Comunicação), a circulação média diária do Me-tro Jornal é de 151.910 e do Des-tak é de 149.759. Se fossem co-

diagramado, apresente as prin-cipais notícias de uma maneira peculiar e adequada às suas ne-cessidades. Essa equação de con-teúdo levada às mãos do público--alvo nos torna mais do que um grande jornal que entrega ações de grande impacto – também en-tregamos um veículo ágil e an-tenado com as necessidades das marcas em relação à ativação de suas campanhas”, detalhou Car-los Scappini, diretor-comercial e de marketing do Metro Jornal.

Para dar visibilidade ainda maior para os anunciantes, as publicações costumam fazer ações diferenciadas, muitas ve-zes criadas a seis mãos: veículo, marca e agência se unem em prol de um bom resultado. “As ideias podem vir das agências de publicidade e eventos, de reu-niões de brainstorming com as marcas ou da resposta da equipe do Metro Jornal a briefing rece-

tak-It, em que são distribuídos cupons de desconto das marcas. Burger King tem feito bastan-te parceria com a gente nisso, inclusive com concentração de distribuição perto das lojas par-ticipantes”, afirmou Rebola.

O Metro Jornal fez uma edi-ção especial, neste mês, tendo Mauricio de Sousa como editor convidado. O desenhista partici-pou da decisão sobre as pautas do dia e fez oito ilustrações ex-clusivas para reportagens. “Foi uma homenagem ao desenhista criador da Turma da Mônica, que completará 80 anos no pró-ximo dia 27 de outubro. Agora, às vésperas de completar 80 anos, o pai da Turma da Mônica voltou às origens. A ilustração de capa mostrou Mauricio em seu ‘uniforme’ de repórter, um misto do personagem Spirit e do detetive Dick Tracy. Ele gostava de se vestir assim na época, um

locados, a titulo de comparação, na lista das maiores circulações entre jornais pagos, eles esta-riam entre os dez mais.

O Metro Jornal está em 23 pa-íses e se apresenta como o maior jornal do mundo. No Brasil, a publicação da joint venture entre o Grupo Bandeirantes de Comu-nicação e o Metro Internacional tem nove edições de segunda a sexta, chegando a São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Hori-zonte, Curitiba, Porto Alegre, Vi-tória, Campinas e ao ABC.

O Destak é distribuído de segunda a sexta em seis praças: São Paulo, Rio de Janeiro, Bra-sília, Campinas, ABC e Recife. Além da edição principal, ainda há as publicações Fim de Sema-na e Autos. “A flexibilidade do jornal está focada no anuncian-te. Se precisar, podemos chegar em outras praças além dessas”, contou Rebola.

p or Ke l l y D ores

comprovar a real audiência dos veículos de comunicação, ten-

do em vista o cenário multimídia em que vivemos, se tornou um dos principais desafios do merca-do publicitário. É por isso que a Métrica Única de Audiência, que passa a apontar o alcance total de cada jornal no Brasil em todas as plataformas (online e offline), foi tão bem recebida, quando foi apresentada no início deste mês, sendo que o primeiro relatório já foi entregue ao mercado. A nova metodologia foi desenvolvida em conjunto pela Ipsos, IVC (Institu-to Verificador de Comunicação) e Comscore, a pedido da ANJ (As-sociação Nacional de Jornais), e cruza os dados dos três institutos.

O levantamento realizado no primeiro semestre do ano traz a Folha de S.Paulo em primeiro lugar, como o jornal com maior alcance em todas as plataformas. Descontadas as sobreposições, a Folha atingiu a média mensal de 20,19 milhões de brasileiros.

Depois da Folha, na categoria

O Cenp (Conselho Executivo das Normas-Padrão) lançou

na semana passada o vídeo “A Pu-blicidade Brasileira e a Autorre-gulação”, sob a assinatura “Se não tem respeito, não tem negócio”. O filme é lançado em meio à crise com a ABA (Associação Brasileira de Anunciantes), que enviou car-ta para o Cade (Conselho Admi-nistrativo de Defesa Econômica) pedindo a suspensão das normas--padrão do mercado publicitário, da qual fazem parte o ‘desconto--padrão’, comissão repassada pe-los veículos de comunicação às agências pela veiculação de mí-dia, de no mínimo 20% sobre o valor do negócio. A carta da ABA entrou para o processo do Cade, que investiga o Cenp por “supos-tas condutas anticompetitivas” – o processo existe desde 2005.

O vídeo traça um breve pano-rama da evolução da publicida-

Métrica Única de Audiência aponta alcance total de jornais

cenp cria vídeo sobre a autorregulação publicitária

por exemplo, alcança por mês 2,33 milhões de usuários exclusi-vos da versão impressa, enquanto na versão digital (via desktop) es-se número chega a 11,37 milhões e nos aparelhos móveis, os usuá-rios somam 5,79 milhões.

GrAnde SãO PAulOEm contrapartida à liderança da Folha de S.Paulo como o jornal com maior alcance em todas as plataformas, o Estado de S.Paulo publicou dados levantados pelo IVC (Instituto Verificador de Co-municação), no mês de agosto, que o colocam como o jornal de maior circulação paga na Grande São Paulo, com uma média de 169,8 mil exemplares.

Na região, a circulação paga média diária do Estadão no mês ficou 23,7% acima do volume de exemplares pagos registrado por seu principal concorrente, a Folha (com 137,2 mil exemplares).

Ainda segundo os dados au-ditados pelo IVC, o Valor Econô-mico apresentou uma média de circulação paga diária de 26,4 mil exemplares no mesmo período na Grande São Paulo.

zou uma enquete com a seguinte pergunta aos leitores: “Qual a sua opinião sobre a atual posição da ABA pedindo alteração das atuais normas-padrão e a suspensão das mesmas durante eventual proces-so de revisão?”.

O resultado parcial da enquete trouxe um empate técnico entre as pessoas que concordam e dis-cordam com a suspensão das nor-mas-padrão. 38,43% consideram que não há nada anticompetitivo na autorregulamentação do mer-cado publicitário e 37,19% con-cordam que as regras precisam estar de acordo com os princípios constitucionais da livre iniciativa e livre concorrência.

Já 15,43% dos votantes acredi-tam que a ABA está motivada por aqueles que não querem adequar seus contratos percentuais de des-conto recomendados pelo Cenp, enquanto 5,23% votaram a favor da suspensão por acreditar que “é preciso haver democratização na atividade publicitária”. Por fim, 3,72% do público votou a favor de uma discussão mais ampla do tema pelas lideranças do mercado publicitário. K D

‘quality papers’, também classi-ficada como jornais de prestígio, vêm O Globo, com 14,33 milhões; O Estado de S.Paulo, com 10,57 milhões; e o gaúcho Zero Hora, com 5,74 milhões.

O objetivo da Métrica Única de Audiência é potencializar a percepção de que o jornal trans-cendeu o papel e vai muito além de uma mídia impressa, deixando para trás uma visão fragmentada da audiência e trazendo uma ini-ciativa contemporânea, no sen-tido de focar mais no hábito da leitura do consumidor.

A aposta é que, com isso, os anunciantes passem a conside-rar mais os jornais em seu plano de mídia, uma vez que a receita publicitária também vem caindo. Por isso, não é à toa que a ANJ está com a campanha “Nunca se leu tanto jornal”. E não dá para deixar de prestar atenção ao fa-to de que a audiência dos jornais nas plataformas digitais, hoje, é muito superior às versões impres-sas, já que a circulação da versão impressa vem diminuindo expo-nencialmente.

Segundo o relatório, a Folha,

de, dos anos 1950 ao advento da autorregulação, em 1998. “Sem a publicidade, não existiria liberda-de de expressão. Logo, a própria democracia seria atingida, posto que uma imprensa livre e inde-pendente é um dos seus pilares”, diz Oscar Mattos, gestor de Rela-ções Institucionais do Cenp.

De acordo com o Cenp, o filme faz parte de um conjunto de ações que objetivam a disseminação de conhecimento a respeito do am-biente de autorregulação existen-te no Brasil. A iniciativa se soma a outras ações já adotadas, como a veiculação de anúncios, a tradu-ção do site do Cenp para o inglês e espanhol, folders, distribuição da Cenp em revista para tablets e a edição do livro “Compliance na Publicidade”.

O vídeo (https://youtu.be/P6b6W0RbniE), criado pela Zoé-gas e produzido pela Easy Filmes, também está disponível no site do Cenp (www.cenp.com.br).

enqueteEm meio à polêmica dos anun-ciantes, o site do propmark (www.propmark.com.br) reali-

Alê Oliveira Divulgação

Jornais brasileiros têm o desafio de mostrar a força de sua audiência multiplataforma Cena do filme criado pela Zoégas e produzido pela Easy Filmes

Mídia Folha tem a maior abrangência em todas as plataformas Mercado Filme é lançado em meio à polêmica com os anunciantes

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kantaribopemedia.com

Com o dinamismo do mercado de mídia, sabemos que informações-chave são essenciais para a tomada de decisão.

Nossa nova marca reflete exatamente o comprometimento em entregar dados precisos e relevantes sobre consumo, desempenho e investimento de mídia.

19São Paulo, 26 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Agências Empresa fundada em Salvador, em 1965, comemora cinquentenário com marca respeitável; Emerson Braga é o novo CCO

Propeg faz 50 anos com criatividade

p or C lau dia Pen tea do

A Propeg completou, no último dia 19, meio século de atua-

ção. A agência foi criada em Sal-vador por Rodrigo Sá Menezes e seu pai, Oswaldo Sá Menezes, em 1965, e tornou-se uma das maio-res agências do Brasil. Rodrigo deixou a agência há 13 anos e, antes de fundá-la, em 1957, foi contratado, aos 16 anos, para ser redator da Orgap, em Salvador, da qual se tornou sócio e presidente dois ou três anos depois. Após trabalhar em marketing político, assessorando o então prefeito de Salvador, Virgildásio Sena, e seu sucessor, Antonio Carlos Maga-lhães, Rodrigo e seu pai funda-ram a Propeg Propaganda e Negó-cios Ltda. A sigla era resultado da junção de “prop”, de propaganda, e de “eg”, de negócios.

A Propeg existiu apenas em Sal-vador até 1972, quando foi criado o escritório de São Paulo de apoio à produção gráfica e RTVC, áre-as de menores recursos na Bahia. Menos de três décadas depois, a

Da esq. para dir., em pé, Marcos Fonseca e Fernando Barros; sentados, Emerson Braga e Vitor Barros O ex-tenista Gustavo Kuerten, o Guga, é a estrela de mais uma campanha dos Correios

Fotos: Divulgação

empresa já era uma das maiores agências brasileiras, com bases em Salvador, São Paulo, Rio de Janei-ro, Recife, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte, Fortaleza, Buenos Aires e Santa Cruz de La Sierra.

Fernando Barros, presidente da empresa nos últimos 13 anos – desde quando comprou a parte dos antigos donos –, entrou na Propeg como assistente de aten-dimento em 1973, depois de uma rápida passagem pela Norton.

Em 2001, foi convertida em Rede Interamericana de Comu-nicação S.A., empresa-líder do Grupo Interamericano de Comu-nicação, que reunia um leque de empresas especializadas nos di-versos segmentos do marketing e da comunicação, incluindo as agências de publicidade Propeg, Lew/Lara/Propeg, Quê e NBS, a agência de comunicação multidis-ciplinar MultiComm, as agências digitais Invision e Midialog (pos-teriormente denominada Agência Click) e a empresa de tecnologia Fast Track.

Barros afirma que os primeiros

50 anos da Propeg foram muito frenéticos. “Foram muitas ideias, vitórias e alguns percalços. Ficou de pé a marca respeitável de uma agência criativa e resolutiva atra-vessando o tempo, um dos três maiores grupos de comunicação do país”, comenta.

Segundo ele, o que mais mu-dou na Propeg foi ela mesma, com a certeza de que não há na-da certo e sempre é possível en-frentar e mudar o adverso. E o que não mudou foi a convicção do valor criativo como base. “Não seria possível chegar em 2015 sem acreditar nesse fundamento. Somos escolhidos (e pagos) para desenvolver comunicação eficien-te; para sermos contemporâneos, sedutores nos nossos anúncios. Qualquer coisa além disso é mera obrigação burocrática, sem muito valor objetivo”, diz Barros.

De fato, a agência já conquis-tou troféus em todas as premia-ções relevantes do mercado: Prê-mio Abril, Profissionais do Ano da Rede Globo, Colunistas e Fiap. Além disso, foi finalista nos fes-

tivais de Londres, Cannes Lions, Clio e El Ojo.

O executivo gosta de relem-brar o desafio de lançar a Telemar (depois Oi). “Um dos sócios arre-matantes do lote, ao passar pela Avenida Nossa Senhora de Copa-cabana, no início da noite, disse--me: ao ver essa profusão de luzes acesas nesses apartamentos, fico apavorado com a quantidade de usuários de telefones que ama-nhecerão nos xingando amanhã. Não deveríamos ter ganho! Nossa vida vai ser um inferno! Sabe-se que a Telemar foi um sucesso, virou a Oi, uma das maiores ope-radoras de comunicação do país. Vale hoje uma fortuna, portanto foi um excelente negócio para os empreendedores ‘assustados’. Pa-ra a Propeg foi, durante muitos anos, um dos seus mais expressi-vos clientes”, conta.

Houve, igualmente, momentos difíceis, como o fechamento do Banco Econômico, em 1994. O impacto foi um corte de mais da metade da agência – cerca de 150 pessoas foram dispensadas.

Para comemorar os 50 anos, a agência criou um anúncio ins-titucional, que está nesta edição do propmark. Outra novidade na agência é o novo CCO: Emer-son Braga, que até recentemente respondia pela criação da Revo-lution Brasil, também do Grupo PPG. Braga iniciou sua carreira na capital baiana nos anos 2000 e, em 2007, foi transferido para Portugal, onde trabalhou na Mc-Cann, em Lisboa, até 2010. Este ano, Braga foi jurado brasileiro em Pharma, no Lions Health Festival. “Emerson é da últi-ma geração de criativos. Atual, multimídia e ousado”, descreve Barros.

Hoje a Propeg conta com cerca de 230 funcionários, com unida-des em Salvador (BA), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE) e Brasília (DF). Na sua cartei-ra, tem como clientes Correios, M. Dias Branco, Marca Fortaleza, Amorela, Puro Sabor, Richester, Farinha Finna, Detran.SP, Pre-feitura de Salvador, Prefeitura de Fortaleza, Governo do Estado

do Ceará, Governo do Distrito Federal, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Comu-nicação Social da Presidência da República (Secom), Ministério da Saúde, PDG, Queiroz Galvão, San-ta Helena, Odebrecht Realizações, CPTM, Safernet Brasil, Coelba, Oi, Jornal Correio*, Onu Mulhe-res e ATX-BA. A Propeg faz parte do Grupo PPG, o terceiro maior grupo de comunicação de capital nacional do Brasil, que inclui as agências Revolution Brasil, In-vent Live Marketing, iNFavela e Menta. O grupo tem, ao todo, 350 colaboradores.

Barros enxerga o futuro re-pleto de mudanças. “Nosso negó-cio vive um intenso movimento mudancista. Os clientes buscam comprar melhor nossa produção. Mas jamais viverão sem nossa companhia. Mudarão os formatos e a relação comercial, novas bases e cálculos surgirão. Sobreviverão os melhores, aquelas empresas capazes de mexer com as pessoas convincentemente”, conclui o pre-sidente da agência.

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Marcas & produtos Neusa [email protected]

É festa!O Grupo Petrópolis incluiu em sua linha de Itaipava mais uma embalagem. O principal rótulo do grupo ganhou lata de 550 ml, para atender às necessi-dades dos consumidores em festas e encontros. A nova embalagem chega para potencializar a atuação da marca em ocasiões de compartilhamento.

Fotos: Divulgação

ChuteA Topper tem dois novos tipos de calçados con-ceituais: as chuteiras Combat e Letra. A Combat

integra a categoria de futebol society e conta com a tecnologia T-cushion, dupla camada de amorte-

cimento em EVA que traz conforto extra na pisada. Na categoria indoor, Letra possui, segundo a mar-

ca, nova tecnologia Skinnect, que eliminou as costu-ras, proporcionando leveza e maior ajuste ao pé.

ForteA Bombril lançou o amaciante Mon Bijou Magia. Embalagem vermelha, tampa dourada, rótulo e fragrância mais forte são as apostas da empresa para atrair a jovem consumidora. “Há tempos o mercado de amaciantes vem passando por grandes modificações no quesito perfumação e quem puxa essas melhorias, normalmente, são as versões concentradas. A Bombril resolveu ousar e apostar na linha de amaciante regular, trazendo uma fra-grância envolvente”, diz João Gandolfi, gerente de marcas da empresa.

20 j o r N a l p r o p a g a N d a & m a r k e t i N g - são paulo, 26 de outubro de 2015

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21São Paulo, 26 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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Agências Empresa do Grupo Newcomm tem nova diretoria executiva, formada por três profissionais que vão se reportar a Roberto Justus

Grey adota comando colaborativo

p or Ke l l y D ores

A Grey Brasil, uma das agências do Grupo Newcomm, aban-

donou o formato de comando único e optou pelo comando co-laborativo com a saída de Walter Longo da presidência da agência, anunciada na semana passada. Sergio Prandini foi promovido de VP executivo para CEO e, ao seu lado, estão Marcia Esteves (COO) e Rodrigo Jatene (CCO), que jun-tos formam a nova diretoria exe-cutiva, que passa a conduzir a Grey e se reportará diretamente a Roberto Justus, CEO do Grupo Newcomm.

“É um comando triplo, mas ca-da um tem o seu papel com uma atuação muito próxima, suporta-do obviamente por um grupo de diretores muito capazes. Jatene tem uma voz forte no universo criativo, a Márcia em operação e eu no comando executivo. Es-tamos muito alinhados, é uma aliança muito forte”, descreveu Prandini.

Segundo o novo CEO, essa transição já estava sendo feita dentro da Grey desde a metade do ano. “Nós três vínhamos nos preparando para o processo de transição e a hora chegou. Vamos atuar de forma muito colaborati-va e com visões complementares”, reforçou ele.

De acordo com Prandini, ape-sar da crise, a Grey vem se conso-lidando com uma curva de cres-cimento constante – a expectati-va é encerrar 2015 com 10% de aumento em receita, mantendo o crescimento do período anterior (de 2013 para 2014). “Isso mostra que estamos no caminho certo. O objetivo desta nova fase é ter uma

Marcia Esteves (COO), Rodrigo Jatene (CCO), Roberto Justus (CEO do Newcomm) e Sergio Prandini (CEO da Grey): visões complementares

Divulgação

posição agressiva e atuar muito próximo aos clientes”, falou ele.

O executivo destaca que a in-tenção nesta nova fase é reforçar a postura disruptiva e inquieta da Grey, alinhada com o posicio-namento global da rede “pop cul-ture” e de agência altamente cria-tiva – no último Cannes Lions, a rede Grey (que faz parte do WPP, que mantém no Brasil um acordo operacional com o Newcomm) ganhou 113 Leões.

“Temos a missão de conseguir fazer o Brasil estar à altura do nosso networking global. O ob-jetivo é ficar nos próximos três anos entre as dez maiores agên-cias brasileiras e as cinco mais criativas. É uma estrada que a gente sabe ser longa, mas esta-mos muito focados. Tem muita coisa bacana ocorrerndo, muito desenvolvimento de negócios dentro da nossa base de clientes. A gente tem olhado demais para nossa base, como crescer nela e, claro, ampliar o nosso portfólio”, destacou o executivo.

Estão no portfólio de clientes da Grey Brasil marcas como P&G, Gafisa, Gás Natural Fenosa, GSK, Hasbro, HBO, Laticínios Itambé, Danúbio, Reclame Aqui, SulAmé-rica, Vevo e Volvo.

MentorA mudança no comando da agência estava prevista para ser realizada em fevereiro de 2016, mas foi antecipada, já que a tran-sição do novo time de líderes foi finalizada. Walter Longo era presidente da Grey Brasil desde 2013, quando a agência, resul-tado da fusão da New Energy e da Grey141, foi lançada no país. Longo permanecerá no Grupo Newcomm e volta a se dedicar exclusivamente ao cargo de VP e mentor de Estratégia e Inovação, cargo que vinha acumulando há mais de dois anos. Outra missão de Longo será liderar os esforços de expansão do Newcomm.

A Y&R, maior agência bra-sileira e parte do Grupo

Newcomm, conquistou a conta de publicidade da Azul Linhas Aéreas a partir de janeiro de 2016. A escolha foi feita depois

de processo de concorrência com várias agências do merca-do, incluindo a DPZ&T, que era a dona da conta. O contrato se inicia justamente quando a Y&R encerra dez anos de parceria

com a TAM. Depois que a em-presa se fundiu com a chilena LAN, dando origem à Latam, foi feita uma concorrência inter-nacional da conta, vencida pela WMcCann. David Laloum, dire-

tor-geral da Y&R, disse que o ob-jetivo é transformar a Azul em uma referência no setor aéreo. “Demostramos conhecimento profundo do negócio da aviação, além de uma paixão pelo setor”.

22 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 26 de outubro de 2015

Instituto Criar qualifica jovens para atuar com comunicação

Mari Campos/Divulgação

p or V in íc iu s Nova es

o objetivo é inserir os alunos no mercado de trabalho. Mas

esta afirmação não resume, nem de longe, todo o Instituto Criar. A organização buscar ir além. Fundado em 2003 pelo apresen-tador Luciano Huck, o Instituto Criar tem como missão promover o desenvolvimento profissional, sociocultural e pessoal de jovens por meio do audiovisual.

Anualmente, 150 jovens, com idade entre 17 e 20 anos e em si-tuação de vulnerabilidade social e econômica, têm formação téc-nica e sociocultural, em período integral. Recentemente, mais 150 alunos se formaram e estão à dis-posição do mercado de trabalho. “Todo esforço que a gente faz vai além de conseguir um emprego. Eles (os alunos) precisam entrar no mercado de trabalho para não voltar à função que desempenha-vam antes, como motoboy”, conta Luiz Alfaya, superintendente do Instituto Criar.

A sede do Instituto Criar fica no Bom Retiro, região central de São Paulo, e conta com três mil metros quadrados de instalações equipadas como uma produtora profissional com o diferencial de ser utilizada para o ensino. Os alunos podem escolher se espe-cializar em uma das dez oficinas técnicas: animação, áudio, cabelo e maquiagem, câmera, cenogra-fia, computação gráfica, edição, figurino, iluminação e produção.

Além de participar de uma ofi-cina técnica, todos os alunos fre-quentam projetos socioculturais: Criatividade & Expressão, Histó-

“No último ciclo, por exemplo, foram 906 candidatos para 150 vagas”, lembra o superintendente. Durante os 11 meses de estudos, os alunos recebem uma bolsa de meio salário-mínimo.

BonS reSULtADoSO Instituto Criar realizou uma pesquisa com ex-alunos. O objeti-vo foi saber qual a situação que esses jovens se encontravam de-pois de dois anos de formado. De acordo com os estudos, 89% esta-vam trabalhando – sendo 52% na área de audiovisual (desses 44% em produtoras e 16% em emisso-ras de TV).

O estudo também revelou que apenas 3% das famílias dos jo-vens permanecem com o perfil inicial de renda per capta de até meio salário-mínimo. Para 84% destas famílias, ainda de acordo com o levantamento, esta renda está entre meio e cinco salários- -mínimos e, para 13%, está acima deste teto.

ria e Linguagens do Audiovisual, Participação Social e Trabalho & Projeto de Vida.

Durante o ano letivo, os alunos desenvolvem diversos produtos audiovisuais com temas ligados à cidadania e de interesse da ju-ventude. Toda essa produção é utilizada pelos jovens para pro-mover a reflexão sobre importan-tes questões sociais nas comuni-dades, ONGs e escolas públicas.

Além da exibição de seus cur-tas-metragens, documentários, animações, os alunos também organizam oficinas, debates e pa-lestras, em uma campanha social.

Até hoje já foram formados mais de 1.700 jovens. “Percebe-mos que as pessoas chegavam pa-ra trabalhar em estúdios, emisso-ras e produtoras pelos caminhos mais diversos e, quase sempre, sem formação”, conta Alfaya. Para selecionar os alunos, o Ins-tituto Criar tem parceiros, como ONGs e escolas públicas, que são corresponsáveis pela escolha.

Alfaya: jovens são selecionados por ONGs e escolas

Mercado Organização, com sede em SP, forma 150 alunos por ano I n t e r V A L o I n t e r V A L o I n t e r Fotos: Divulgação

A rede Vanguarda, afiliada da Rede Globo no Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e região Bra-gantina, está com uma nova vinheta (foto). A homenageada da vez é a primavera. O vídeo, feito pela StarAnima, foi fiel à estação que antecede o verão. A vinheta traz elementos como pássaros, árvores e muitas flores, que, no final, formam uma boca. Mas a boca se desfaz e as flores preenchem a logomarca da emissora regional. A vinheta encerra com a frase: “Vanguarda, sempre a nossa estação”. Walbercy Ribas assina a direção.

A net estreou uma nova campanha assinada pela Talent Marcel. Dentro do mote “Vem por lado NET”, a ação traz dois filmes bem-humorados que, através da expressão “Vem pro lado do dobro”, convidam os consumidores a conhecer e ter acesso a esses benefícios. Os filmes “Costureira” e “Massagista” foram produzidos pela argentina Revolution e trazem direção de Javier Mascherano. O objetivo da ação é mos-trar que a marca oferece muito mais do que seus principais produtos de convergência, como Pay TV, Telefonia Fixa, Telefonia Móvel e Banda Larga.

o Google Play, a loja virtual de aplicativos, games e de conteúdo do Google, está com nova campanha (foto) para televisão. Criada pela Africa, ação está sendo veiculada, entre outros, na Band, Cultura, Rede-TV!, SBT, TNT, Fox e ESPN. O público-alvo da campanha são usuários do sistema Android que gostam de entretenimento. O vídeo mostra a diversidade dos produtos que a loja virtual oferece, desde opções de leitura à música, passando pelo universo dos games. O comercial passa todo dentro da logomarca do Google Play, em que transitam bandas como O Rappa e Skank, por exemplo. Ao todo são mais de 35 mi-lhões de músicas, apps, jogos, filmes, livros e revistas no celular, tablet ou computador. A trilha sonora é uma paródia da música “Tropa de Elite”, sucesso da banda Tihuana que foi nacionalmente conhecida no filme homônimo, de José Padilha.

Y&R ganha conta da Azul

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Caroline ScholzVP de Marketing Fox Channels

Acho que a Cecília tem que ganhar esse prêmio, porque ela é uma pessoa humilde, parceira, tem um ótimo astral mesmo dentro dos desafios e traz um conhecimento desse lado cliente dela. Ela tem uma energia excelente e com certeza é uma das melhores pessoas para a gente trabalhar junto.

Heloisa GenishPresidente do Instituto GVT e Diretorade Sustentabilidade e Cultura Telefônica/Vivo

A Cecília está com a gente desde a criação do Instituto e ela foi fundamental para que ele se tornasse o que se tornou, um case de sucesso. Ela é uma pessoa extremamente dedicada, com muita profundidade e que entende muito do negócio pela experiência como cliente.

Paula NaderDiretora de Marca e Marketing Santander

Quando a gente começou a fazer o processo de seleção e buscar uma nova agência, uma das coisas que a gente incluiu no processo foi uma etapa para conversar com clientes e ex-clientes das agências que a gente tinha selecionado para participar do nosso processo. Numa dessas ligações com um ex-cliente da Loducca, a pessoa vira pra mim e diz “Olha, eu preciso te contar uma coisa muito importante: eu tive lá a melhor atendimento do mundo”. Aí eu falei, “Nossa, que legal, difícil a gente ouvir uma declaração com esse peso. Quem é essa melhor atendimento do mundo?”. “Ah, é a Cecília, tá lá na equipe do PB.” Ouvir um depoimento desse foi bem marcante. E para nossa satisfação, a Cecília é responsável hoje pela condução da conta com a equipe da Loducca.

Renata FigueiredoDiretora de Marketing Inteligence & Services PepsiCo

É uma delícia trabalhar com a Cecília. Ela tem um conhecimento de negócio espetacular, acho porque ela já viveu esse outro lado de cliente também. Ela consegue aportar e trazer muitos inputs para o planejamento e para a criação. E ela também traz para nós a visão da agência, contando para a gente o que é possível, o que não é possível fazer. E garante muita agilidade no processo. A gente troca muito, conversa muito e é muito bom trabalhar com a Cecília. Definitivamente, ela é uma das melhores atendimentos com quem eu já trabalhei.

Aqui na Loducca, o clientenão tem sempre razão.Mas no caso da CecíliaMas no caso da Cecíliavamos abrir uma exceção.

loducca.com.br

Ambev . Baruel . Candide . FOX Channels . FOX Film . GVT . Leroy Merlin . Grupo L’Occitane . Nextel . Odebrecht . Outback . PepsiCo . Red Bull . Rede Record . Santander . Unidas

Cecília Cilento, indicada a Profissional de Atendimento Caboré 2015.

Loducca.mas pode chamar de Ldc.

23São Paulo, 26 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Page 24: Segunda, 26 de Outubro de 2015

QUINTA - 17hHORÁRIOS ALTERNATIVOS: SEXTA-FEIRA: 15H, SÁBADO: 8H, DOMINGO: 3H30, SEGUNDA-FEIRA: 7H30, QUARTA-FEIRA: 3H30

APRESENTAÇÃOMARIANA CARTIER

wunderman

elemídiaCaboré 2015

Gerente Geral de Marketing da Ford

Uma das principais agências digitais do mundo

Muitas vezes

a gente vê

a

agência quer

er explicar

o business

para o clien

te. Não func

iona. Se o

cliente não

entende do b

usiness dele

,

vai no CEO e

manda troca

r o

diretor de m

arketing... ”“

Enfim, uma noitada para ninguém botar defeito. Tu-do generosamente pago com as notinhas Denorex, as que parecem, mas não são.

Sabe como é, no escurinho, tudo meio bêbado, nin-guém sentiu falta das barbas do imperador.

Acontece que o dia seguinte amanheceu com uma imensa fila na porta da delegacia, que juntava pu-tas, garçons, músicos, travestis, anões, porteiros, motoristas de táxis e outros elementos da noite.

Todos com as tais notas com a foto do Carlinhos Pie-tro fumando charuto. Não fosse todo mundo oriun-do da zona, seria o caso de dizer que era uma zona. Uma gritaria fenomenal.

Parecia tratar-se de um complô comunista (era di-tadura, lembre-se) com o propósito de desmoralizar um símbolo nacional e, de quebra, desestabilizar a economia.

O caso foi encaminhado para o Dops, que envolveu o DOI-Codi, que acabou mobilizando o Exército, a Marinha e a Aeronáutica.

Sem contar que o delegado acabou, só para não perder o costume, enchendo de porrada umas putas e uns fregueses menos colaboradores.

A coisa veio de Londrina para o Rio de Janeiro, ras-treando o caminho do derrame das notas.

A notícia de que havia dado merda correu pela equi-pe de produção, que tratou de destruir (agora de verdade) as notas restantes e arranjar amigos in-fluentes para se livrar da cana ou, pelo menos, dos delicados interrogatórios da polícia, que – método consagrado – arrebentava todo mundo por via das dúvidas.

Graças a alguns generais, delegados e almirantes amigos ninguém acabou preso.

Mas foi este episódio que fez com que o Carlinhos Pietro mudasse o cabelo e deixasse de usar óculos.

E, definitivamente, largasse o vício do charuto.

Um dia a Caixa Econômica precisou de um filme para vender uma loteria qualquer. Vai daí que a MPM, do-na da conta, criou um comercial que tinha um sujeito que submergia sob uma chuva de dinheiro.

Estávamos no período mais duro da ditadura, sem nenhum trocadilho. Situar no tempo é importante porque se não você não avalia a dimensão da merda que deu durante o filme.

No filme havia uma chuva de dinheiro e a produção resolveu imprimir algumas notas com a cor das ver-dadeiras para dar verossimilhança à cena.

Mas tomaram cuidado para que de perto fossem evi-dentemente falsas, pois imitar dinheiro é crime grave.

De pura brincadeira, resolveram substituir a efígie do imperador Dom Pedro II que ilustrava a nota de verdade por uma foto do diretor de arte Carlinhos Pietro fumando um charuto com uma expressão, di-gamos, folgazã. Todo mundo da produção jurou para todo mundo que as notas seriam destruídas logo após as filma-gens, para não haver qualquer risco.

E ocorreu exatamente o que qualquer pessoa de bom senso teria previsto: todo mundo pegou um bolo de notas e levou para casa.

Estamos no Brasil, ora porra! Entre os que ficaram com as notas falsas estava um técnico de iluminação que levou para o filho brincar de banquinho imobili-ário. Puta de uma ideia.

O pentelinho, na casa do técnico, estava brincan-do com as notas quando um marceneiro que estava consertando um armário embutido resolveu dividir com o garoto aquela fortuna.

E passou a mão num bolo considerável.

E com aquela dinheirama toda foi para a zona de Londrina, onde não deixou que naquele dia houves-se puta pobre nem garçom mal-humorado.

Pagou rodadas intermináveis de uísque, promoveu surubas gigantescas, mandou repetir o strip-tease, não deixou o conjunto parar de tocar.

lul a v ie ir a

O derrameNo filme havia uma chuva de dinheiro

p or Ke l l y D ores

Associação entre duas ou mais marcas para desenvolver uma

ação, produto ou serviço, o co--branding tem sido uma estraté-gia cada vez mais utilizada pelas empresas nos últimos tempos. Mas há também outros forma-tos de parcerias. Foi pensando em atender a um mercado ainda pouco explorado nesse sentido, que surgiu, em 2008, a Cross Ne-tworking, empresa da Holding Clube, que se dedica exclusiva-mente a pensar e fechar parcerias estratégicas entre as marcas. “Pa-ra que uma parceria seja bem-su-cedida, é preciso que as empresas estejam muito bem alinhadas, se-não vira um negócio que um paga mais para o outro. Por isso, preci-sa de estudo e tempo para pensar na estratégia”, ressalta Tatianna Oliva, diretora-geral da agência.

“Meu negócio nasceu no Ban-co de Eventos (que também faz parte da Holding Clube), uma agência de marketing promo-cional onde eu trabalhava. Com o passar do tempo, as empresas começaram a fazer muito even-to proprietário. A gente percebia que tinha propriedades de conte-údo muito legais das empresas e outras marcas queriam fazer parte disso também”, acrescenta.

Hoje, a Cross Networking atende a grandes companhias, como Ambev, Unilever, Danone, Ajinomoto e P&G, e já realizou diversos cases. Um deles foi o co-branding entre a Danone e a Faber-Castell, com a criação do brinquedo Dino. “O Danoninho queria estar mais próximo da criança. Fomos direto na alma, porque criança é sinônimo de brinquedo. E tinha de ser um brinquedo inteligente”, conta ela.

De acordo com a empresária, ao formar parcerias, as empresas podem gerar uma boa economia que, em tempos de crise, é muito

bem-vinda. “Num momento de crise, a parceria é muito bem re-cebida. Isso não quer dizer que a empresa não vai gastar dinhei-ro, mas ela vai gastar menos e dar mais resultado, porque está unindo força com uma outra em-presa”, destaca Tatianna.

Outro case da Cross Ne-tworking é a bala Butter Toffe-es Cappuccino 3 Corações. “A 3 Corações procurou a Cross por-que a companhia precisava que o sabor cappuccino estive mais presente no dia a dia dos brasi-leiros. A gente fez um estudo e

viu que o cappuccino podia vi-rar uma bala. Então surgiu o co--branding com a Butter Toffees, da Arcor”, lembra ela.

Fugindo do formato de co--branding, a Cross foi ainda a responsável por uma parceria entre Intimus e Hope, no ponto de venda. A ação ofereceu des-contos nas lojas Hope mediante apresentação de embalagens de Intimus Evolution. Segundo Ta-tianna, apesar de uma cautela maior dos clientes, a empresa de-ve crescer entre 25% e 30% este ano, em relação a 2014.

Cross Networking faz união estratégica entre marcas

Divulgação

Tatianna Oliva: em momento de crise, parcerias são bem-vindas

Agências Foco de empresa da holding Clube é fazer associações

[email protected]

24 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 26 de outubro de 2015

Professores analisam futuro do jornalismo em novo livrop or Rafae l Vazqu ez

No momento em que o merca-do da comunicação discute

como as empresas de mídia de-vem enfrentar a crise e também as mudanças promovidas pelos avanços tecnológicos, o jorna-lista Eugênio Bucci, em parceria com o Instituto Cultural ESPM, lançou o livro “Uma escola de jornalismo para o futuro - um legado de Roberto Civita para melhorar a imprensa no Brasil”.

A publicação, que será lança-da nesta segunda-feira (26), na ESPM, apresenta 15 ensaios escri-tos pelos professores do curso de pós-graduação em direção edito-rial promovido pelo Instituto de Altos Estudos em Jornalismo e pela ESPM, de 2011 a 2013. Entre os autores estão nomes como Al-berto Dines, Ana Estela de Sousa Pinto, Caio Túlio Costa, Carlos Eduardo Lins da Silva, Edson Crescitelli, Gilberto Cavicchioli, João Sayad, Jorge Tarquini, Ju-dith Brito, Júlio César Bastos de Figueiredo, Luís Francisco Carva-lho Filho, Renato Janine Ribeiro, Ricardo Gandour, Roberto Cama-nho, Roberto Civita e Thomaz Souto Corrêa. A edição fica por conta de Marcos Emílio Gomes.

Voltado para dirigentes edi-toriais, estudantes de comunica-ção e profissionais de imprensa, o livro é um resumo do curso de direção editorial. Cada ensaio apresenta, de forma condensada, o conteúdo das disciplinas da pós-graduação da ESPM escrito pelos próprios professores das matérias. Além disso, também é uma homenagem ao legado deixado por Roberto Civita, que presidiu o Grupo Abril até sua morte, em 2013. Junto com Eu-gênio Bucci, Civita foi o respon-sável pela formação do curso e atuou diretamente como um dos professores. “Ele acreditava que a formação do jornalista é o me-

Já no posfácio, assinado por Bucci, o texto faz uma crítica sobre a formação do jornalista para enfrentar as mudanças do mercado sem perder caracterís-ticas consideradas fundamen-tais para a boa prática da pro-fissão. “Além de brilho e maes-tria com a linguagem, como se fosse um artista da palavra, o jornalista se pauta igualmente pela correção, pela honesti-dade e pelo senso de justiça. Sem isso, o relato, ainda que encantador, não será confiável. Jornalismo é sinônimo de inde-pendência, não custa repetir”, escreve o jornalista.

lhor jeito de melhorar a impren-sa no Brasil”, comenta Bucci.

Ao estudar as 327 páginas do livro, os leitores recebem infor-mações preciosas emprestadas por grandes especialistas do jor-nalismo, como o próprio Rober-to Civita, que deixa ensinamen-tos sobre a administração de ne-gócios editoriais. Outros artigos abordam temas como a ética da profissão, justiça e liberdade de imprensa, informação e comu-nicação na era digital, gestão de processos na mídia e indicadores de qualidade editorial, além do marketing e gestão estratégica em empresas de mídia.

Reprodução

Capa do livro que traz ensaios sobre os desafios do jornalismo

Mercado Especialistas da ESPM publicam ensaios sobre o tema

Page 25: Segunda, 26 de Outubro de 2015

não é erro de digitação, muito menos desconhecimento gramatical

ou comida de mosca do revisor. O primeiro texto da história da

propaganda que inicia com um ponto é da Propeg. O ponto, que

não é de seguimento, simboliza claramente o fechamento de um

ciclo. Uma quebra. Um marco. E se hoje em dia dizem que a vida

começa aos 50, não poderia existir um momento melhor para

colocarmos um ponto-final senão quando nos tornamos uma

quinquagenária. A partir de agora, esqueça tudo o que fomos,

fizemos, conquistamos e ponto. Esqueça que estamos entre as

maiores agências do país e ponto. Esqueça que fazemos parte do

terceiro maior grupo de comunicação brasileiro e ponto.

Esqueça que somos uma agência nacional com escritórios na

Bahia, São Paulo, Rio, Ceará, Brasília e ponto. Esqueça também

todos os nossos cases e prêmios conquistados e ponto. Sim, às

vezes é preciso sair da zona de conforto para seguir em frente

fazendo diferente. A vida mostra que o caminho do recomeço é

duro, mas divertido. Por isso, por mais desrespeitoso que possa

parecer com os clientes, veículos, fornecedores, parceiros e todos

os que ajudaram a escrever esse meio século de história, nós

decidimos começar os próximos 50 anos da Propeg colocando

um ponto-final nos primeiros 50.

Não,

25São Paulo, 26 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Page 26: Segunda, 26 de Outubro de 2015

27São Paulo, 26 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 26 j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g - São Paulo, 26 de outubro de 2015

colunistas rio grande do sul

Vencedores têm festa em Porto Alegre

Delmar Gentil, da Dez, que tem GP Destaque do AnoDiego Wortmann: GP de Profissional de PropagandaAlberto Freitas, Luiz Coronel e Roberto Philomena, sócios da Matriz

Fotos: Divulgação

A Matriz vai receber o Grande Prêmio de Agência de Comu-

nicação do Ano do Prêmio Colu-nistas Rio Grande do Sul 2015. A cerimônia de premiação será realizada na próxima quinta-feira (29), em Porto Alegre. O evento é promovido pela Abracomp (As-sociação Brasileira dos Colunistas de Marketing e Propaganda) e or-ganizado pelo Estúdio RB.

Em noite de festa, também se-rão premiadas a Bandits Films, Bonaparte, Cadastra, Centro, De-tour Filmes, Dr.Smith!, DZ Estú-dio, e21, Fescher Neoilustração, Grupo Sinos, Grupo Zaffari, Guts and Films, JWT Porto Alegre, Lo-op Reclame, Matriz, Rádio Gre-nal, Selling, Santo de Casa Endo-marketing, Sinergy Novas Mídias e o jornal Zero Hora.

A Matriz, além de ser a Agên-cia de Comunicação do Ano por ter conseguido o melhor desem-penho na soma de pontos em to-das as áreas da premiação, tam-bém levou o GP de Empresa de Design do Ano.

O título de Publicitário do Ano será recebido por Roberto Philomena, sócio da Matriz. O Grande Prêmio de Profissional de Propaganda do Ano vai para Diego Wortmann, da JWT Porto Alegre. E o GP de Anunciante do Ano vai para o Grupo Zaffari.

A Santo de Casa Endomarke-ting recebe o GP de Empresa de Marketing Promocional do Ano. O Destaque do Ano vai para Del-mar Gentil, sócio-diretor da Dez Comunicação, por sua atuação à frente do Sinapro-RS.

O Veículo Impresso do Ano é o Zero Hora. O Veículo Eletrônico é a Rádio Grenal, da Rede Pampa; e a Empresa de Mídia Exterior é a Sinergy Nova Mídias. O GP de Peça de Mídia Digital ficou com “Logus-A Saga”, da DZ Estúdio para Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho. O GP de Design de Em-balagem foi para “Que isso fique entre nós”, da Matriz para Cold Pressed Juice.

Serão revelados, durante a ce-rimônia, os vencedores do Prê-mio Especial Ricardo Lima, para os criativos com melhor desem-penho. Os dez finalistas ao títu-

lo de Redator do Ano do Prêmio Especial Ricardo Lima são Fabio Ochoa, Joviano Quatrin, Laura de Azevedo, Leonardo “Araca” Theobald, Luciano Sobrosa, Luiz Felipe Mieli, Parahim Neto, Rena-ta Freitas, Renata Leiria, Roberto Philomena, Rodrigo Rocha e Vi-cente Azambuja.

Já os finalistas para Diretor de Arte do Ano são Alexandre Su-sin, Cristiano Schein, Davi dos Santos, Diego Vieira, Fabrício Kichalowsky, Fernanda Calleya, Lucas Blum Bica, Marton Santos, Mauricio Oliveira e Patrícia Cam-pos. O julgamento foi realizado no dia 15 de setembro, em Porto Alegre.

O júri, formado por 27 profis-sionais, entre criativos, jornalis-tas especializados em marketing, profissionais de publicidade, mar- keting promocional e design, con-cedeu dois GPs de trabalhos, 14 medalhas de ouro, 11 de prata e 22 de bronze para 16 empresas gaúchas, dentro das 12 áreas co-bertas pelo concurso.

Participaram dos diversos jú-ris do Colunistas RS 2015 os se-guintes profissionais Ana Paula Jung (propmark), Alexandre Lu-cas (BossaNovaFilms), Alexis Pa-gliarini (Fenapro), Anik Suzuki (jornalista), Claudia Mello (Paim e Grupo de Mídia RS), Cláudio Loureiro (Heads), Daniela Giova-na Corso (Liquens e ApDesign), Fernando Leonetti (Redesenho de Imagem), Fábio Bernardi (Morya e ARP), Leonardo Can-tarelli (CUB e Abradi-RS), Luiz Fernando Mattos (Vonpar Refres-cos), Marcio Ehrlich (Janela Publi-citária), Marcio Fritzen (Ogilvy), Marco Bezerra (DM9DDB), Mario Verdi (Abedesign-RS), Milton Menezes (Lightfarm), Ricardo Baptista (Martins + Andrade), Ricardo Garay (Jinga Música), Roberto Callage (Santa Trans-media), Roberto Rimoli (Duetto e Ampro RS), Roberto Sirotsky (3YZ), Rodrigo Leme (APDesign), Rodrigo Pesavento (Zeppelin), Régis Montagna (Escala), Sílvio Calissi (Pereira O’Dell) e Vania Storck (Storck Promo).

Realizado há 48 anos, o Prê-mio Colunistas tem o objetivo de destacar os trabalhos mais rele-vantes das áreas de comunicação e de marketing de empresas e profissionais. A festa do Colu-nistas RS conta com parceira da ESPM Sul e apoio do Grupo RBS.

Anunciantes Reality show semanal com foco em gastronomia estreia nesta quinta-feira (29) no Discovery Home & Health

Carlos Cabral, consultor de vinhos, André Vasco e Carla Pernambuco

Divulgaçãop or Cr i s t ia ne Ma rso la

“O ano de 2015 é da gastro-nomia”. Assim declarou

Roberto Nascimento, VP de ven-das publicitárias da Discovery Networks Brasil, ao falar da es-treia do “Cozinhando no Super-mercado”, do Discovery Home & Health, nesta quinta-feira (29), às 19h30. O programa é uma parce-ria com o Pão de Açúcar. “O proje-to nasceu a partir de uma expec-tativa que as marcas têm de estar mais próximas do conteúdo nos canais. A TV paga trouxe isso pa-ra o mercado como um todo para que as marcas possam garantir credibilidade de uma forma mais contextualizada”, contou Nasci-mento.

Segundo o executivo, um dos sucessos do programa é apresen-tar a marca de maneira natural. “A marca não precisou estar pre-sente com as pessoas falando so-bre ela, não existe necessidade de usar o produto”, diz Nascimento.

Fortalecer o pilar de gastrono-mia é um dos objetivos do Pão de Açúcar e, por isso, o projeto de branded content se encaixou per-feitamente. “No planejamento do ano passado, já aparecia como um dos pontos importantes trabalhar mais um dos nossos pilares, que é o prazer de comer e beber. A gen-te pediu à nossa agência, a Havas, que trabalhasse com projetos ino-vadores”, afirmou Damiano San-na, gerente-geral de marketing do Pão de Açúcar.

Os seis episódios desta pri-meira temporada foram gravados na unidade Tamboré enquanto a loja estava em funcionamento. “A ideia não era criar uma loja separada, nem usar o espaço de madrugada, mas ser uma experi-ência aberta com os consumido-res. Eles perguntam, experimen-tam...”, disse Sanna.

A cada semana, serão três participantes que cozinharão com um tema diferente. “O pro-jeto consegue passar facilmente diferenciais importantes para o consumidor. Temos mais de 500 consultores nas lojas e os clientes às vezes não sabem”, falou Sanna.

São duas provas. Na primeira, os participantes recebem um caixa com elementos surpresas e têm de

preparar o prato em 15 minutos. Na segunda, eles têm dez minutos para pegar os ingredientes neces-sários para uma receita autoral.

O júri é formado pela chef Car-la Pernambuco e por um especia-lista, que é também consultor do Pão de Açúcar. “Dos jurados, sou a que cozinha. O programa alcan-ça o objetivo: entreter e ensinar a cozinhar. É perfeito em termos de locação e é diferente porque tem a opinião dos clientes”, con-tou Carla. A chef fala que ficou à vontade para representar a marca já que, no dia a dia, é consumido-ra do Pão de Açúcar. “A marca é exposta de maneira fácil, sem ser invasivo para quem está assistin-do”, falou. O programa tem apre-sentação de André Vasco.

Pão de Açúcar promove disputa na TV

Anunciantes Empresa cria e desenvolve uma série de produtos que facilitam a vida de pessoas e corporações nos últimos 100 anos

Veículos “Hell’s Kitchen – Cozinha sob Pressão” volta ao ar com nome original no dia 31, com patrocínio de Friboi, Seara e Cacau Show

3M investe em ciência e tecnologia

Sede do Centro Técnico da 3M em Sumaré, interior de São Paulo. Mesas de centro são Post-its gigantes

Zi Saldanha, Carlos Bertolazzi e Gilda Bley no palco do reality

Fotos: Divulgação

Divulgação

p or Rafa e l Vazqu ez

Fundada há mais de um século, a 3M nasceu no estado de Minne-

sota, nos Estados Unidos, com uma ideologia que tem se mostrado fun-damental para o DNA de empresas de ponta no século 21: a inovação. Desde que começou a se estabele-cer, a companhia desenvolveu uma série de produtos que facilitaram a vida das pessoas e das corpora-ções nos últimos cem anos, como a primeira lixa à prova d’água do mundo, que reduzia a poeira du-rante a produção de automóveis, as primeiras fitas adesivas sensíveis à pressão e o bloco de recados ade-sivos Post-it, que criou uma nova categoria de produtos no mercado e mudou a comunicação entre as pessoas no mundo corporativo.

A empresa investe grandes so-mas na área de pesquisa e desen-volvimento e adotou recentemente a marca “3M Ciência. Aplicada à vida”. No entanto, a filosofia é de que a inovação não necessaria-mente precisa ser cara, nem para o desenvolvedor e muito menos para os consumidores. “Nos dias de hoje, a tecnologia é acessível para todos”, argumenta Eric Quint, CEO de design da companhia que esteve no Brasil na última semana para treinar os designers da divisão brasileira e traçar as estratégias de desenvolvimento no país.

Vencedor de mais de 40 prêmios de design e responsável pela cria-ção da marca atual da companhia, Quint acredita que a tecnologia deixou de ser um diferencial e já se tornou fundamental, o que faz os consumidores buscarem novos elementos para escolher determi-nados produtos. “Como as pessoas

já esperam que a tecnologia esteja em tudo, hoje elas estão mais preo-cupadas com sustentabilidade, por exemplo”, diz. Nesta linha, o execu-tivo valoriza a construção do novo centro de design da companhia nos Estados Unidos, que foi conduzida a partir de um projeto sustentável e deve influenciar a criação de novos produtos sustentáveis para todo o mundo, inclusive para o Brasil.

“Somos uma companhia cienti-fica que cria valor para as pessoas. Como designers, nosso trabalho é encontrar soluções para as ne-cessidades, identificando, desen-volvendo e entregando valor”, co-menta Quint, que observa o design como uma arte capaz de conectar produtos e pessoas, elemento fun-damental na relação que as empre-sas buscam ter atualmente com os consumidores. “Conexão é tudo e o design tem uma grande capacidade de engajar”, afirma.

Segundo Quint, para vender algo no mundo atual, além de ter uma mercadoria de qualidade e útil para a vida de alguém, é preciso envolver o produto em uma boa história. “Colocar storytelling. Hoje não se trata mais de apenas vender produtos, mas sim de construir marcas”, diz o designer, que ainda vê uma mudança no modelo de publicidade. “As próprias agências precisam repensar seu trabalho. Antes a propaganda criava o dife-rencial, mas agora precisa ir além e criar relações e experiências. Nes-te sentido, o digital é um elemento importante, que rompe as frontei-ras”, diz o designer, analisando que aproximadamente 80% das neces-sidades humanas são as mesmas em todo o mundo, o que abre as portas para empresas inovadoras atuarem globalmente.

p or Ana Pau la Ju ng

Acaba de ser lançada a terceira temporada do reality show

“Hell’s Kitchen – Cozinha sob Pressão”, que volta ao ar com no-me original em horário nobre, no próximo dia 31, no SBT. O patro-cínio é de Friboi, Seara e Cacau Show, com apoio da Liquigás.

O chef Carlos Bertolazzi vol-ta a comandar a competição, no qual cozinheiros profissionais precisam enfrentar um desafio e executar receitas propostas pelo exigente chef e convencê-lo de que são excelentes.

São 16 concorrentes, que enfrentam disputas rigorosas durante 14 semanas. Para esta temporada, a atração ganha novo cenário, sob a direção de Adriana Cechetti, que também dirigiu o “Bake Off Brasil – Mão Na Mas-sa”, também no SBT.

Para Glen Valente, diretor-co-mercial e de marketing do SBT, a emissora está consolidando a sua programação com temas gastro-nômicos. “Existe uma tendência de mercado e o SBT tem planeja-do uma grade de programas foca-dos nessa área. Isso faz com que o telespectador veja que é consis-tente e isso aproxima marcas que têm afinidade com o segmento”, comenta.

O programa teve um aumento

de 40% em audiência, desde que foi para horário nobre. E a expec-tativa, agora, com a terceira tem-porada, segundo Valente, é que cresça 20%.

“Na segunda edição, batemos recordes de audiência, de recall para os patrocinadores e esti-vemos entre os assuntos mais comentados do Twitter. Agora renovamos as nossas parcerias com a Friboi e a Seara, garan-timos a participação da Cacau Show para essa temporada, três marcas que estarão inseridas de maneira orgânica ao conteúdo. Os parceiros renovam porque sa-bem que a gente entrega aquilo que promete”, declara Valente, acrescentando: “As marcas não querem só patrocinar. Querem

que o conteúdo faça sentido. Den-tro da cozinha tem ingredientes das marcas. É uma combinação superfeliz para todo mundo, já que o produto faz parte do pro-grama”.

Segundo a diretora Adriana Cechetti, o Hell’s Kitchen é um sucesso mundial há quase uma década. “É uma verdadeira gri-fe dos realities de culinária. Foi uma decisão conjunta entre o SBT e a dona do formato, a Fre-mantleMedia, assumir o nome original e conquistar ainda mais o público que já é fã do formato”, diz.

O vencedor de “Hell’s Kitchen – Cozinha Sob Pressão” leva pa-ra casa R$ 100 mil em barras de ouro e mais um prêmio surpresa.

Equipe de design da 3M desenvolve novos produtos Post-it, um dos mais reconhecidos do portfólio

Eric Quint, CEO de design da 3M: “somos uma empresa científica”

SBT lança terceira temporada de reality

Page 27: Segunda, 26 de Outubro de 2015

27São Paulo, 26 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 26 j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g - São Paulo, 26 de outubro de 2015

colunistas rio grande do sul

Vencedores têm festa em Porto Alegre

Delmar Gentil, da Dez, que tem GP Destaque do AnoDiego Wortmann: GP de Profissional de PropagandaAlberto Freitas, Luiz Coronel e Roberto Philomena, sócios da Matriz

Fotos: Divulgação

A Matriz vai receber o Grande Prêmio de Agência de Comu-

nicação do Ano do Prêmio Colu-nistas Rio Grande do Sul 2015. A cerimônia de premiação será realizada na próxima quinta-feira (29), em Porto Alegre. O evento é promovido pela Abracomp (As-sociação Brasileira dos Colunistas de Marketing e Propaganda) e or-ganizado pelo Estúdio RB.

Em noite de festa, também se-rão premiadas a Bandits Films, Bonaparte, Cadastra, Centro, De-tour Filmes, Dr.Smith!, DZ Estú-dio, e21, Fescher Neoilustração, Grupo Sinos, Grupo Zaffari, Guts and Films, JWT Porto Alegre, Lo-op Reclame, Matriz, Rádio Gre-nal, Selling, Santo de Casa Endo-marketing, Sinergy Novas Mídias e o jornal Zero Hora.

A Matriz, além de ser a Agên-cia de Comunicação do Ano por ter conseguido o melhor desem-penho na soma de pontos em to-das as áreas da premiação, tam-bém levou o GP de Empresa de Design do Ano.

O título de Publicitário do Ano será recebido por Roberto Philomena, sócio da Matriz. O Grande Prêmio de Profissional de Propaganda do Ano vai para Diego Wortmann, da JWT Porto Alegre. E o GP de Anunciante do Ano vai para o Grupo Zaffari.

A Santo de Casa Endomarke-ting recebe o GP de Empresa de Marketing Promocional do Ano. O Destaque do Ano vai para Del-mar Gentil, sócio-diretor da Dez Comunicação, por sua atuação à frente do Sinapro-RS.

O Veículo Impresso do Ano é o Zero Hora. O Veículo Eletrônico é a Rádio Grenal, da Rede Pampa; e a Empresa de Mídia Exterior é a Sinergy Nova Mídias. O GP de Peça de Mídia Digital ficou com “Logus-A Saga”, da DZ Estúdio para Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho. O GP de Design de Em-balagem foi para “Que isso fique entre nós”, da Matriz para Cold Pressed Juice.

Serão revelados, durante a ce-rimônia, os vencedores do Prê-mio Especial Ricardo Lima, para os criativos com melhor desem-penho. Os dez finalistas ao títu-

lo de Redator do Ano do Prêmio Especial Ricardo Lima são Fabio Ochoa, Joviano Quatrin, Laura de Azevedo, Leonardo “Araca” Theobald, Luciano Sobrosa, Luiz Felipe Mieli, Parahim Neto, Rena-ta Freitas, Renata Leiria, Roberto Philomena, Rodrigo Rocha e Vi-cente Azambuja.

Já os finalistas para Diretor de Arte do Ano são Alexandre Su-sin, Cristiano Schein, Davi dos Santos, Diego Vieira, Fabrício Kichalowsky, Fernanda Calleya, Lucas Blum Bica, Marton Santos, Mauricio Oliveira e Patrícia Cam-pos. O julgamento foi realizado no dia 15 de setembro, em Porto Alegre.

O júri, formado por 27 profis-sionais, entre criativos, jornalis-tas especializados em marketing, profissionais de publicidade, mar- keting promocional e design, con-cedeu dois GPs de trabalhos, 14 medalhas de ouro, 11 de prata e 22 de bronze para 16 empresas gaúchas, dentro das 12 áreas co-bertas pelo concurso.

Participaram dos diversos jú-ris do Colunistas RS 2015 os se-guintes profissionais Ana Paula Jung (propmark), Alexandre Lu-cas (BossaNovaFilms), Alexis Pa-gliarini (Fenapro), Anik Suzuki (jornalista), Claudia Mello (Paim e Grupo de Mídia RS), Cláudio Loureiro (Heads), Daniela Giova-na Corso (Liquens e ApDesign), Fernando Leonetti (Redesenho de Imagem), Fábio Bernardi (Morya e ARP), Leonardo Can-tarelli (CUB e Abradi-RS), Luiz Fernando Mattos (Vonpar Refres-cos), Marcio Ehrlich (Janela Publi-citária), Marcio Fritzen (Ogilvy), Marco Bezerra (DM9DDB), Mario Verdi (Abedesign-RS), Milton Menezes (Lightfarm), Ricardo Baptista (Martins + Andrade), Ricardo Garay (Jinga Música), Roberto Callage (Santa Trans-media), Roberto Rimoli (Duetto e Ampro RS), Roberto Sirotsky (3YZ), Rodrigo Leme (APDesign), Rodrigo Pesavento (Zeppelin), Régis Montagna (Escala), Sílvio Calissi (Pereira O’Dell) e Vania Storck (Storck Promo).

Realizado há 48 anos, o Prê-mio Colunistas tem o objetivo de destacar os trabalhos mais rele-vantes das áreas de comunicação e de marketing de empresas e profissionais. A festa do Colu-nistas RS conta com parceira da ESPM Sul e apoio do Grupo RBS.

Anunciantes Reality show semanal com foco em gastronomia estreia nesta quinta-feira (29) no Discovery Home & Health

Carlos Cabral, consultor de vinhos, André Vasco e Carla Pernambuco

Divulgaçãop or Cr i s t ia ne Ma rso la

“O ano de 2015 é da gastro-nomia”. Assim declarou

Roberto Nascimento, VP de ven-das publicitárias da Discovery Networks Brasil, ao falar da es-treia do “Cozinhando no Super-mercado”, do Discovery Home & Health, nesta quinta-feira (29), às 19h30. O programa é uma parce-ria com o Pão de Açúcar. “O proje-to nasceu a partir de uma expec-tativa que as marcas têm de estar mais próximas do conteúdo nos canais. A TV paga trouxe isso pa-ra o mercado como um todo para que as marcas possam garantir credibilidade de uma forma mais contextualizada”, contou Nasci-mento.

Segundo o executivo, um dos sucessos do programa é apresen-tar a marca de maneira natural. “A marca não precisou estar pre-sente com as pessoas falando so-bre ela, não existe necessidade de usar o produto”, diz Nascimento.

Fortalecer o pilar de gastrono-mia é um dos objetivos do Pão de Açúcar e, por isso, o projeto de branded content se encaixou per-feitamente. “No planejamento do ano passado, já aparecia como um dos pontos importantes trabalhar mais um dos nossos pilares, que é o prazer de comer e beber. A gen-te pediu à nossa agência, a Havas, que trabalhasse com projetos ino-vadores”, afirmou Damiano San-na, gerente-geral de marketing do Pão de Açúcar.

Os seis episódios desta pri-meira temporada foram gravados na unidade Tamboré enquanto a loja estava em funcionamento. “A ideia não era criar uma loja separada, nem usar o espaço de madrugada, mas ser uma experi-ência aberta com os consumido-res. Eles perguntam, experimen-tam...”, disse Sanna.

A cada semana, serão três participantes que cozinharão com um tema diferente. “O pro-jeto consegue passar facilmente diferenciais importantes para o consumidor. Temos mais de 500 consultores nas lojas e os clientes às vezes não sabem”, falou Sanna.

São duas provas. Na primeira, os participantes recebem um caixa com elementos surpresas e têm de

preparar o prato em 15 minutos. Na segunda, eles têm dez minutos para pegar os ingredientes neces-sários para uma receita autoral.

O júri é formado pela chef Car-la Pernambuco e por um especia-lista, que é também consultor do Pão de Açúcar. “Dos jurados, sou a que cozinha. O programa alcan-ça o objetivo: entreter e ensinar a cozinhar. É perfeito em termos de locação e é diferente porque tem a opinião dos clientes”, con-tou Carla. A chef fala que ficou à vontade para representar a marca já que, no dia a dia, é consumido-ra do Pão de Açúcar. “A marca é exposta de maneira fácil, sem ser invasivo para quem está assistin-do”, falou. O programa tem apre-sentação de André Vasco.

Pão de Açúcar promove disputa na TV

Anunciantes Empresa cria e desenvolve uma série de produtos que facilitam a vida de pessoas e corporações nos últimos 100 anos

Veículos “Hell’s Kitchen – Cozinha sob Pressão” volta ao ar com nome original no dia 31, com patrocínio de Friboi, Seara e Cacau Show

3M investe em ciência e tecnologia

Sede do Centro Técnico da 3M em Sumaré, interior de São Paulo. Mesas de centro são Post-its gigantes

Zi Saldanha, Carlos Bertolazzi e Gilda Bley no palco do reality

Fotos: Divulgação

Divulgação

p or Rafae l Vazqu ez

Fundada há mais de um século, a 3M nasceu no estado de Minne-

sota, nos Estados Unidos, com uma ideologia que tem se mostrado fun-damental para o DNA de empresas de ponta no século 21: a inovação. Desde que começou a se estabele-cer, a companhia desenvolveu uma série de produtos que facilitaram a vida das pessoas e das corpora-ções nos últimos cem anos, como a primeira lixa à prova d’água do mundo, que reduzia a poeira du-rante a produção de automóveis, as primeiras fitas adesivas sensíveis à pressão e o bloco de recados ade-sivos Post-it, que criou uma nova categoria de produtos no mercado e mudou a comunicação entre as pessoas no mundo corporativo.

A empresa investe grandes so-mas na área de pesquisa e desen-volvimento e adotou recentemente a marca “3M Ciência. Aplicada à vida”. No entanto, a filosofia é de que a inovação não necessaria-mente precisa ser cara, nem para o desenvolvedor e muito menos para os consumidores. “Nos dias de hoje, a tecnologia é acessível para todos”, argumenta Eric Quint, CEO de design da companhia que esteve no Brasil na última semana para treinar os designers da divisão brasileira e traçar as estratégias de desenvolvimento no país.

Vencedor de mais de 40 prêmios de design e responsável pela cria-ção da marca atual da companhia, Quint acredita que a tecnologia deixou de ser um diferencial e já se tornou fundamental, o que faz os consumidores buscarem novos elementos para escolher determi-nados produtos. “Como as pessoas

já esperam que a tecnologia esteja em tudo, hoje elas estão mais preo-cupadas com sustentabilidade, por exemplo”, diz. Nesta linha, o execu-tivo valoriza a construção do novo centro de design da companhia nos Estados Unidos, que foi conduzida a partir de um projeto sustentável e deve influenciar a criação de novos produtos sustentáveis para todo o mundo, inclusive para o Brasil.

“Somos uma companhia cienti-fica que cria valor para as pessoas. Como designers, nosso trabalho é encontrar soluções para as ne-cessidades, identificando, desen-volvendo e entregando valor”, co-menta Quint, que observa o design como uma arte capaz de conectar produtos e pessoas, elemento fun-damental na relação que as empre-sas buscam ter atualmente com os consumidores. “Conexão é tudo e o design tem uma grande capacidade de engajar”, afirma.

Segundo Quint, para vender algo no mundo atual, além de ter uma mercadoria de qualidade e útil para a vida de alguém, é preciso envolver o produto em uma boa história. “Colocar storytelling. Hoje não se trata mais de apenas vender produtos, mas sim de construir marcas”, diz o designer, que ainda vê uma mudança no modelo de publicidade. “As próprias agências precisam repensar seu trabalho. Antes a propaganda criava o dife-rencial, mas agora precisa ir além e criar relações e experiências. Nes-te sentido, o digital é um elemento importante, que rompe as frontei-ras”, diz o designer, analisando que aproximadamente 80% das neces-sidades humanas são as mesmas em todo o mundo, o que abre as portas para empresas inovadoras atuarem globalmente.

p or Ana Pau la Jung

Acaba de ser lançada a terceira temporada do reality show

“Hell’s Kitchen – Cozinha sob Pressão”, que volta ao ar com no-me original em horário nobre, no próximo dia 31, no SBT. O patro-cínio é de Friboi, Seara e Cacau Show, com apoio da Liquigás.

O chef Carlos Bertolazzi vol-ta a comandar a competição, no qual cozinheiros profissionais precisam enfrentar um desafio e executar receitas propostas pelo exigente chef e convencê-lo de que são excelentes.

São 16 concorrentes, que enfrentam disputas rigorosas durante 14 semanas. Para esta temporada, a atração ganha novo cenário, sob a direção de Adriana Cechetti, que também dirigiu o “Bake Off Brasil – Mão Na Mas-sa”, também no SBT.

Para Glen Valente, diretor-co-mercial e de marketing do SBT, a emissora está consolidando a sua programação com temas gastro-nômicos. “Existe uma tendência de mercado e o SBT tem planeja-do uma grade de programas foca-dos nessa área. Isso faz com que o telespectador veja que é consis-tente e isso aproxima marcas que têm afinidade com o segmento”, comenta.

O programa teve um aumento

de 40% em audiência, desde que foi para horário nobre. E a expec-tativa, agora, com a terceira tem-porada, segundo Valente, é que cresça 20%.

“Na segunda edição, batemos recordes de audiência, de recall para os patrocinadores e esti-vemos entre os assuntos mais comentados do Twitter. Agora renovamos as nossas parcerias com a Friboi e a Seara, garan-timos a participação da Cacau Show para essa temporada, três marcas que estarão inseridas de maneira orgânica ao conteúdo. Os parceiros renovam porque sa-bem que a gente entrega aquilo que promete”, declara Valente, acrescentando: “As marcas não querem só patrocinar. Querem

que o conteúdo faça sentido. Den-tro da cozinha tem ingredientes das marcas. É uma combinação superfeliz para todo mundo, já que o produto faz parte do pro-grama”.

Segundo a diretora Adriana Cechetti, o Hell’s Kitchen é um sucesso mundial há quase uma década. “É uma verdadeira gri-fe dos realities de culinária. Foi uma decisão conjunta entre o SBT e a dona do formato, a Fre-mantleMedia, assumir o nome original e conquistar ainda mais o público que já é fã do formato”, diz.

O vencedor de “Hell’s Kitchen – Cozinha Sob Pressão” leva pa-ra casa R$ 100 mil em barras de ouro e mais um prêmio surpresa.

Equipe de design da 3M desenvolve novos produtos Post-it, um dos mais reconhecidos do portfólio

Eric Quint, CEO de design da 3M: “somos uma empresa científica”

SBT lança terceira temporada de reality

Page 28: Segunda, 26 de Outubro de 2015

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28 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 26 de outubro de 2015

Page 29: Segunda, 26 de Outubro de 2015

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A agência Blackninja transforma ditadores conhecidos em símbolos das principais redes de fast food na campanha “Você é livre para comer bem”

DitaDores A Blackninja, de Pernambuco, usa um toque de ironia na cam-panha que criou para o restauran-te Sansa, de Recife, que defende uma alimentação saudável. Com o slogan “Fast good food”, o espa-ço oferece aos clientes uma varie-dade de lanches naturais. Na cam-panha “Você é livre para comer bem”, a agência usa cartazes com ilustrações para fundir símbolos de grandes redes de fast food com imagens de ditadores. O li-banês Muammar Kadhafi virou rei, em alusão ao Burger King; o iraquiano Saddam Hussein, gê-nio, em referência ao Habbib’s; o chinês Mao Tsé-Tung, palhaço, que é símbolo do McDonald’s; e o soviético Josef Stalin, o coronel do KFC. A direção de criação é de Bertone Balduíno e a criação é de Márcio Nazianzeno, Marcus Sei-xas e Bruno Moura. Resta esperar para ver se – e como – a concor-rência vai reagir à comparação.

aniversárioPara comemorar os 25 anos de Rogério Ceni no São Paulo, a Un-der Armour criou a ação “M1to vs. M1to”, assinada pela Isobar. No filme, o goleiro tem de defen-der as suas próprias cobranças de falta. Uma máquina programada com as cinco cobranças mais bo-nitas do atleta, escolhidas pelos fãs nas redes sociais, faz o papel do artilheiro. O aparelho, de alta tecnologia, reproduz as caracte-rísticas de cada um dos chutes do goleiro-artilheiro. O vídeo tem produção da Stink e direção de cena da dupla Salsa. A direção de criação é de Dogura Kozonoe e a criação de Fred Saldanha, Eduar-do Battiston, Dogura Kozonoe e Thiago Grossi. A peça divulga o lançamento da camisa Armadura Especial #PraSempreM1TO, usa-da pelo Tricolor pela primeira vez no dia 18.

DesafioO Guaraná Antarctica Black pro-moveu o encontro de dois craques de diferentes áreas no novo filme “Troca”, o último trabalho com assinatura da DM9DDB para a marca, antes de a conta ir para

Rogério Ceni goleiro enfrenta Rogério Ceni artilheiro na ação criada pela Isobar para o lançamento de camisa comemorativa dos 25 anos do atleta no São Paulo

O surfista Medina desafia o jogador Neymar no novo filme do Guaraná Antarctica Black

A rotina facilitada com a

tecnologia usada na comunicação

está no novo filme da TIM

a F/Nazca Saatchi & Saatchi. No vídeo, que compõe a campanha #SeJogaNoEscuro, o jogador de futebol Neymar Júnior chama o surfista Gabriel Medina para uma pelada noturna. Medina surpre-ende Neymar com bons dribles

inspirados em suas tradicionais manobras de surfe. A segunda parte do desafio é feita por Medi-na, que convida Neymar a surfar.A direção de criação é de Keka Morelle, com criação de Nayara Lima e Fabio Guimarães. A pro-

dução do filme é da Saigon, com direção de cena de Vellas.

rotinaNo filme “Ao seu lado”, criado pe-la Wieden + Kennedy, a TIM se posiciona como uma empresa que

está o tempo todo acompanhando o cliente e disposta a melhorar o serviço que oferece a seus consu-midores em sua rotina. Cheio de imagens comuns no dia a dia de todos, o vídeo mostra que a tec-nologia da comunicação está o

tempo todo com as pessoas, seja no toque do despertador, no e--mail a caminho do trabalho, na videochamada com a família, ao ouvir música quando se pratica esporte... A produção é da Cons-piração Filmes.

breaks e Afins CRIST IANE [email protected]

29São Paulo, 26 de outubro de 2015 - j O R N A L P R O P A g A N d A & M A R k E T I N g

Page 30: Segunda, 26 de Outubro de 2015

p or Ma r ia na Zi rondi

Assistir ao Carnaval ao vivo, seja na Marquês de Sapucaí,

no Rio de Janeiro, ou no Sam-bódromo do Anhembi, em São Paulo, é sempre um evento ines-quecível para turistas e amantes da folia brasileira. Os camarotes fazem parte desta estrutura pre-parada para o evento e são res-ponsáveis por profissionalizar a festa e proporcionar aos foliões uma experiência diferenciada de serviços.

Um dos sinônimos de histó-ria e tradição no Rio de Janeiro é Maurício Mattos, presidente do Grupo RSC e um dos criadores dos camarotes na avenida do samba. Ele também é o funda-dor da revista Rio Samba e Car-naval, veículo em circulação há 38 anos durante os desfiles, e do camarote Rio Samba e Carnaval, que agora chega a São Paulo.

Quem está trazendo a novida-de para o Anhembi é a agência RED action, liderada pelo diretor Jorge Mathias, em parceria com Mattos e o apoio dos empresá-

rios Washington Olivetto, Boni e Alexandre Accioly.

A RED está de olho no merca-do corporativo, explica Mathias, que acredita ser essa uma carên-cia no evento paulistano. “O per-fil do camarote é corporativo, o que o faz atrair alguns parceiros. O objetivo é trazer esse evento para São Paulo, com o intuito de dar o conceito e o serviço que Maurício desenvolveu no Rio, mas em um formato menor. A diferença, antigamente, era o investimento que se tinha nas duas cidades, fazendo com que o Carnaval no Rio fosse mais es-truturado. Hoje igualamos e as escolas estão mais próximas na produção”, conta Mathias.

Nesse novo espaço, empresá-rios terão a oportunidade de le-var seus clientes, funcionários e convidados para um espaço pre-parado para receber os foliões com tranquilidade. “Os modelos de camarotes que temos em São Paulo hoje oferecem um show dentro de outro show. Nosso ob-jetivo é valorizar o desfile e dar boas condições para as pessoas

assistirem às escolas de forma confortável”.

Mattos entra nesse projeto com a sua expertise em Carnaval, em um mercado que há 22 anos ganhou uma edição paulistana da revista São Paulo Samba e Carnaval. “Eu achava que o sam-ba de São Paulo tinha uma boa expectativa e merecia um veícu-lo especial para eventos. Eu acho que o Carnaval paulistano não deve nada ao Carnaval do Rio, porque você percebe que o desfile de São Paulo é bem mais espetá-culo. É uma vibração por prazer em estar ali e isso fez com que a gente tivesse essa ideia”, analisa.

Washington Olivetto afir-ma que o desenvolvimento do Carnaval de São Paulo obriga a presença de um camarote com mais qualidade. “São Paulo Sam-ba e Carnaval tem tudo para ser um grande sucesso”. Segundo o chairmain da WMcCann, um mercado como o paulistano, em que está a maior parte dos anun-ciantes do Brasil, precisa de um camarote como esse. “É um negó-cio muito forte”, completa.

São Paulo ganha camarote corporativo no Sambódromo

Divulgação

Mathias e Mattos firmam parceria para trazer um espaço diferenciado para o Carnaval paulistano

Mercado RED action fecha parceria com Rio Samba e Carnaval

branding, sejam concebidas, executadas e avaliadas também como marketing de performance – planeja-mento, medição e otimização com objetivos mensu-ráveis em tempo real.

Nesse contexto de fusão entre emoção e performan-ce, as redes sociais desempenham um papel funda-mental, principalmente quando combinadas com TV e outras mídias. Pesquisas diversas mostram que, quando essas plataformas atuam de forma simultâ-nea sobre o indivíduo, influenciam as diversas etapas da jornada do consumo: de consciência e considera-ção à preferência e à compra. Anunciantes da última edição do “MasterChef”, que participaram dessa conversa multiplataforma, atenderam ao alto nível de personalização e engajamento que se tornaram as expectativas-padrão do consumidor moderno.

Mais um passo nessa evolução foi dado no último dia 23 de setembro, com a chegada da Niche ao Brasil, uma plataforma de curadoria e aquisição de talentos que oferece um novo processo de criação, produção, distribuição e avaliação de conteúdo. Outro exemplo são os atuais formatos de vídeo autoplay, reinven-ção da melhor forma de expressão e storytelling de todos os tempos, a TV, que hoje são consumidos em escala em devices pessoais, 100% mensuráveis e oti-mizáveis em tempo real. São avanços que permitem aos anunciantes conhecer e entender o consumidor tão bem que seus produtos ou serviços “se vendam praticamente sozinhos”, como preconizava Peter Drucker ainda no século passado.

No dia 27 de outubro, o IAB Brasil realiza uma nova rodada de debates sobre o tema com o evento Bran-ding & Performance, no Instituto Tomie Ohtake. Vale a pena conferir!

Os avanços da tecnologia na relação entre empresas e clientes não podem mais ser enquadrados dentro da antiga dualidade entre branding e performance, que dominou boa parte dos debates sobre o marke-ting no fim dos anos 1990 (quando a ideia de perfor-mance era denominada pela “promoção de vendas”). Naquela época, enquanto alguns acreditavam que a importância das marcas cresceria num ambiente de muitas escolhas e de excesso de informação, outros defendiam o oposto, o “desaparecimento” das mar-cas, já que a tecnologia forneceria todas as informa-ções necessárias para qualquer decisão de compra.

O caminho natural para os defensores do primeiro grupo (branding) era a ideia de que a fundação do marketing repousava sobre a construção de awa-reness e preferência através de exposição (display), remunerada no modelo custo por mil ou cotas de pa-trocínio. No lado oposto, os que defendiam a ideia de que a fundação do marketing dependia do resultado de vendas, sustentado fundamentalmente por ações de promoção, remuneradas através do pagamento de ações, como o clique em um banner ou abertura de um e-mail.

Da mesma maneira que a convergência tecnológica nos fez superar as antigas noções de conteúdo preso em uma única plataforma, precisamos também su-perar essa dualidade de visão de marketing. Não se seduz mais o consumidor apenas com branding ou apenas com promoção. A construção do relaciona-mento exige uma visão holística do consumidor e da sua relação com a informação publicitária, uma con-vergência entre branding e promoção. Marcas fortes seguem sendo ativos valiosos e estratégicos de uma companhia e notamos a nítida evolução das plata-formas tecnológicas contribuindo para que todas as campanhas digitais, mesmo as classificadas como *integrante do comitê de Métricas do IAB

mundo.com

O melhOr de dOis mundOs

Não se seduz mais o consumidor apenas com branding ou com promoção

Janette Shigenawa*[email protected]

A Side Cinema contratou Jean Franco Borges como diretor de cena. O profissional chega à produto-ra para desenvolver filmes em diversos segmentos, desde publicidade até séries para TV. Além de dirigir, o profissional conta com 14 anos de experiência como montador, pesquisador e roteirista, es-pecialidades que adquiriu no mercado audiovisual paulistano. O trabalho de Borges se destaca pela direção de atores, linguagem documental e cinematográfica, sua formação original. Na Side Cinema, ele já agrega projetos para seriados de TV, websérie e branded content. Antes, o diretor atuou nas produtoras O2 Filmes, Fulano Filmes, BossaNovaFilms e Zola, entre outras.

RODA VIVA

30 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 26 de outubro de 2015

Page 31: Segunda, 26 de Outubro de 2015

31São Paulo, 26 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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Rodrigo Rebouças, da Popcon, com crianças africanas em Sare Bacar, na Guiné-Bissau: programa de TV sobre Médicos Sem Fronteiras

Fernando Teixeira e Jon Bond na Tomorro\\\, em São Paulo

Cena do curta “Jun Matsui”, do diretor Andre Ferezini, da Vetor Filmes

Rodrigo Biondi e Alicinha Cavalcanti com camiseta pró-turismo na SPFW

MARCELLO [email protected]

AMANCIO ORTEGACom fortuna estimada em US$ 79,6 bilhões, o espanhol, do Grupo Zara, é o homem mais rico do mundo, segundo a Forbes. Tirou liderança de Bill Gates, com US$ 78,1 bilhões

VIDEO ON DEMANDNa América Latina, em plata-formas OTT (Over-the-top), como a Netflix, receita com número de usuários deve atin-gir US$ 1,8 bilhão até 2018, segundo estudo da Dataxis Intelligence

CINEMAEle deixa as pessoas mais felizes do que outros tipos de mídia, gerando melhores oportunidades de publicida-de. Conclusão é de estudo da Esomar apresentado no fim de setembro, em Dublin

CLAROA operadora do grupo mexica-no América Móvil ampliou seu prejuízo no Brasil em 21,7% no terceiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2014. Subiu para R$ 1,14 bilhão

MÍDIA PROGRAMÁTICAEla é apontada como uma das principais causas do aumento de fraudes em métricas publi-citárias no ambiente digital, se-gundo conclusões de pesquisa do IAB nos Estados Unidos

VALECom a alta do dólar, o prejuízo da mineradora praticamente dobrou no terceiro trimestre deste ano em relação ao mes-mo período de 2014. Saltou de R$ 3,4 bilhões para R$ 6,7 bilhões.

HAVAS COM VIVO E TIMDuas importantes concorrências em andamento no mercado envolvem o Grupo Havas com anunciantes que disputam o mesmo mercado de telecomunicações: Vivo e TIM. Na disputa pela conta da Vivo, a Havas Worldwide está entre as agências que fizeram apresentações para a marca. Ela integra a divisão inter-nacional Havas Creative Group. A operadora também avalia Africa, DM9DDB, DPZ&T e Y&R. Já na con-corrência da TIM, uma das partici-pantes é a Z+, que integra o Havas Media Group.

SÓ TIMNa concorrência da TIM, especifica-mente, cuja conta offline de institu-cional/produtos está atualmente di-vidida entre WMcCann e Neogama\BBH, fontes do mercado apontam que as seguintes agências se des-tacaram em recentes apresentações feitas no Rio de Janeiro: AlmapBB-DO, Wieden + Kennedy, R/GA e Z+. O processo também envolve área di-gital, atualmente atendida pela Iso-bar. O resultado deve ser divulgado nos próximos dias. Procurada, a TIM informou que “não vai comentar”.

SEM FRONTEIRASRodrigo Rebouças, diretor de cena da Popcon, acaba de chegar da Áfri-ca, onde esteve em Guiné-Bissau gravando cenas para o projeto do documentário “Fronteiras Médicas”, que deverá ser exibido como uma série de TV. O trabalho é sobre a ONG Médicos Sem Fronteiras. Em Guiné-Bissau, país que enfrenta uma epidemia de malária, Rodrigo acompanhou, durante 10 dias, dois pediatras brasileiros. O projeto do documentário também prevê via-gens a Sudão do Sul, Congo, Tur-quia, Afeganistão, Etiópia e Índia.

TATUAGENSDepois da estreia internacional, em Londres, em julho, e da brasileira, em São Paulo, no último dia 4 de agos-to, o documentário “Jun Matsui”, do diretor Andre Ferezini, da Vetor Filmes, será exibido na Califórnia nesta semana, na programação do Bay Area Tattoo Convention, em São Francisco. Na sequência, o trabalho ganha sessão em Shibuya, em Tó-quio, dia 13 de novembro. Produzido durante cinco anos, o curta mostra o trabalho e estilo de vida do tatuador brasileiro Jun Matsui, que viveu no Japão entre 1990 e 2007. O docu-mentário deverá estar disponível na web a partir do fim de novembro.

ARTE DE RUAW3Haus, Huia e YourMama estão entre as empresas que apoiaram a primeira edição do O.bra Festival, realizado neste último fim de sema-na em São Paulo. Ele reuniu 20 ar-tistas nacionais e internacionais na região do Largo do Arouche.

TURISMO E MODAO projeto “Viva de Perto”, do Mi-nistério do Turismo, ganhou ação especial desenvolvida pela beGIANT Advertainment em parceria com a Bees Publicidade durante a São Pau-lo Fashion Week, semana passada. Trabalho envolveu as marcas Osklen, Ellus, Ronaldo Fraga e Juliana Jabour com a criação de camisetas exclusi-vas sobre temas como alegria, cultu-ra de paz, hospitialidade e limpeza.

TOMORRO\\\ BRASILDepois de palestrar no ABA Sum-mit, semana passada, Jon Bond, da Tomorro\\\, visitou o escritório bra-sileiro de sua consultoria. Início das operações na capital paulista será nesta segunda (26), sob o comando do executivo Fernando Teixeira.

32 j O R n A L p R O p A g A n d A & M A R k E t I n g - São paulo, 26 de outubro de 2015

Page 33: Segunda, 26 de Outubro de 2015

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FLAVIA ABUHAB

GISA

JULIANA AKINA

LU LUCHESI

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RAFAEL ROSSI

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Campanhas O comercial “Fora”, criado pela AlmapBBDO, explora a sagacidade do consumidor do Rio para conseguir sua cerveja favorita

Antarctica brinca com jeito do carioca

p or Ana Pau la Ju ng

Antarctica está no ar com novo filme, criado pela AlmapBB-

DO. O comercial “Fora” brinca com a sagacidade dos cariocas para conseguirem sua cerveja fa-vorita em qualquer situação.

O filme retrata três amigos recém-saídos da praia procuran-do um lugar para tomar uma “Boa”. Ao se verem dentro de um bar diferente do contexto que es-peravam, logo eles dão um jeito descontraído de conseguir o que desejavam.

“A Antarctica é uma marca muito ligada ao lifestyle do Rio de Janeiro e procura sempre retra-tar as diversas facetas do carioca. Esse filme é mais uma forma de mostrar como levar a vida numa boa, além de brincar com a ideia de que existe uma cerveja certa para cada ocasião. E depois da praia, com os amigos reunidos, é um ótimo momento para tomar uma Antarctica”, afirma Maria

Cenas de “Fora”, que mostra três amigos procurando lugar para tomar a “Boa”; filme está sendo veiculado no Rio de Janeiro, Tocantins, Pará, Goiás, Brasília, Maranhão e Piauí

Fotos: Divulgação

Fernanda de Albuquerque, dire-tora de marketing da marca.

O comercial está sendo veicu-lado no Rio de Janeiro, Tocantins, Pará, Goiás, Brasília, Maranhão e Piauí. De acordo com a diretora de marketing de Antarctica, o fil-

me está no ar em algumas praças por uma estratégia de portfólio.

“Cada marca acaba atuando nas regiões em que tem maior li-gação e conexão com o consumi-dor. Essa ligação define onde faz mais sentido investir para cada

marca. A Antarctica, por exem-plo, tem uma ligação profunda com o Rio de Janeiro, que é a nos-sa principal praça. Por isso, seu lifestyle é tão presente em nossas campanhas”.

Assina a criação Daniel Ok-

senberg e Andre Sallowicz, com direção de criação de Marcelo Nogueira, Benjamin Yung Junior e direção executiva de criação de Bruno Prosperi. A direção geral de criação é de Luiz Sanches. A produção esteve sob a responsabi-

lidade da Prodigo Films, com di-reção de Caito Ortiz. Trilha, Raw Áudio.

“Estamos preparando para muito breve uma nova campanha que terá vários desdobramentos”, adianta Maria Fernanda.

33São Paulo, 26 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Page 34: Segunda, 26 de Outubro de 2015

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35São Paulo, 26 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

cannes lions 2016

Conteúdo passa a ter festival paralelop or Rafa e l Vazqu ez

A organização do Festival Inter-nacional de Criatividade Can-

nes Lions anunciou, na semana passada, o lançamento do Lions Entertainment, novo festival que premiará, a partir de 2016, os tra-balhos de conteúdo e som na área do entretenimento. Assim como os já conhecidos Lions Health, que premiam campanhas de saú-de, e o Lions Innovation, que jul-ga as melhores inovações, o Lions Entertainment terá categorias próprias que vão valorizar plata-formas que estão reinventando os hábitos de consumo e marcas que têm criado conteúdos autênticos e engajadores.

Para a edição do ano que vem, já estão confirmadas as categorias Entertainment Lions e Entertain-ment Lions for Music. Segundo o CEO do Lions Festivals, Philip Thomas, o Entertainment Lions vai substituir a atual categoria Branded Content & Entertain-ment, do Cannes Lions. “A cate-goria cresceu exponencialmente desde o lançamento, há quatro anos, mas não é nenhum segre-do que passamos os últimos dois anos sem um GP em Branded Content & Entertainment”, expli-ca. “Os consumidores estão nos dizendo que o entretenimento é uma imensa parte da indústria e o trabalho precisa ser mais criati-vo. Sendo assim, tomamos a de-cisão para refletir isso, valorizar

Giovanni Rivetti, CEO da New Content: “júri será mais especializado” Para jurado brasileiro, “Sede de Coca”, ação de branded content da JWT, merecia ter conquistado GP

Fotos: Alê Oliveira e Divulgação

o entretenimento e reexaminar a importância do conteúdo”.

A aposta do Festival é que os vencedores sinalizem ao mercado como promover as marcas sem interromper as experiências de entretenimento dos consumido-res. “As marcas e agências que ganharem esse prêmio mostra-rão o que está por vir no futuro do marketing”, diz Jae Goodman, Chief Creative Officer da CAA Marketing e vencedor do último Grand Prix de Branded Content & Entertainment, em 2012.

O Entertainment Lion, uma das categorias do novo Lions Entertainment, cobrirá todos os

formatos de audiovisual, live ex-perience, gaming e esportes.

Já para a avaliar a música, a organização optou por criar um prêmio à parte, o Entertainment Lions for Music, que terá um júri próprio formado por especialistas no tema.

“O poder da música para criar experiências de marca memorá-veis quando artistas e anuncian-tes se juntam é um testamento de como entretenimento e propagan-da combinam. A introdução do Lions Entertainment é um passo lógico”, diz Russell Wallach, pre-sidente da Live Nation Media & Sponsorship.

AnáliseNa opinião de Giovanni Rivetti, CEO da New Content que foi jura-do de Branded Content & Enter-tainment no Cannes Lions 2015, a ausência de Grand Prix na ca-tegoria nas duas últimas edições do festival foi resultado de uma falta de especialização do júri. “Muito heterogêneo, montado por uma maioria de profissionais de diversas outras especialidades e poucos com efetiva profundidade no tema. Talvez tenha sido justa-mente essa a maior dificuldade na escolha do Grand Prix – e não a falta de criatividade e excelên-cia dos trabalhos”, comenta.

Para Rivetti, a falta de especia-lização do júri acabou deixando escapar candidatos fortes para levar o Grand Prix. “Este ano ti-vemos dois cases que poderiam ter ficado com o GP: o de Coca--Cola, com criação da J.Walter Thompson Brasil, e a campanha integrada de John Lewis, feita pe-la Adam&Eve/DDB, de Londres”.

Ao observar de perto o que ocorreu na sala de júri, Rivetti acredita que a criação do Lions Entertainment é um avanço con-siderável para o amadurecimento da disciplina. “O Cannes Lions se antecipa a um movimento que deve vir com muita força nos

próximos anos”, diz. “É positivo se pensarmos que vamos, defi-nitivamente, poder focar no que é (e quer ser) branded content, em vez de precisar perder tempo discutindo a diferença do que é branded content e o que é publi-cidade”, fala.

O CEO da New Content tam-bém elogia a criação da categoria Entertainment Lions for Music. “Não é novidade que a música é uma das formas mais poderosas de entretenimento e vem sendo usada, mais e mais, como lin-guagem e universo temático por grandes marcas. Merece esse es-paço”, finaliza Rivetti.

Mercado Senac lança curso sobre marcas e conteúdo com debate em São Paulo com a participação da especialista Patricia Weiss

p or Bá rba ra Ba rb osa

Discutir os mitos e os segre-dos do branded content foi

a escolha do Centro Universitá-rio Senac para lançar o primeiro curso de pós-graduação do Brasil destinado à disciplina. O evento, quando anunciado, seria no Se-nac Lapa Scipião, em São Paulo. Com mais adesão do que o espe-rado, foi transferido para uma unidade maior, o vizinho Senac Lapa Faustolo. Lá, Patrícia Weiss, fundadora da BCMA (Branded Content Marketing Association) South America e curadora do cur-so lançado, de planejamento es-tratégico e concepção de branded content, liderou os debates acerca do tema.

“O branded content não é um bicho esquisito. Ele se torna ca-da vez mais evidente no Brasil de várias formas e é preciso sa-ber diferenciar o que de fato é branded content, o que é product placement, merchandinsing e outras disciplinas. Mas, antes de qualquer narrativa, de qualquer

Patrícia Weiss: criatividade é tão importante quanto a mensagem

propósito, é fundamental mesmo que a gente tenha uma grande ideia. Se não tiver criatividade, não há um branded content de qualidade”, define Patrícia.

Segundo a executiva, 80% dos vídeos que são produzidos no mundo não têm qualidade sufi-ciente para envolver e engajar a audiência. Como exemplo para diferenciar algumas disciplinas da publicidade e o branded con-tente, ela cita o filme “Naufrágo”, estrelado por Tom Hanks em 2001. “Quando a gente olha, por exemplo, um filme maravilhoso como é “Náufrago”, nós notamos que é uma história sobre um cara que trabalha na Fedex. Sim, a Fe-dex também investiu no filme. E a gente vê também a marca Wil-son, que é mais associada a bolas de tênis do que a bolas de vôlei, naquele momento fazer uma ini-ciativa muito bem desenhada de product placment. Nesse caso, é só product placement, porque é um filme que acabou tendo um personagem da marca. É um pro-duct placement muito bem desen-

volvido”, diferencia. Patrícia observa, ainda, que no

branded content a criatividade é tão importante quanto a mensa-gem e a distribuição do conteúdo. “Estamos falando de um conteú-do original, relevante. Branded content precisa ser relevante e in-

teressar a audiência: ele pode in-formar ou só entreter”, explica. “É algo que deve criar um valor na vida das pessoas a partir do que é relevante para elas e do propósito da marca, mas sem ser intrusivo e interruptivo. Não tem como o branded content ser interruptivo.

Se ele interrompe, é outra disci-plina”, defende.

Segundo a organização da pós-graduação, outros eventos para discutir o branded content já estão programados. Nessa pri-meira edição, a discussão contou também com participação de Daniela Cachich, VP de marke-ting da Heineken; e Thiago Cesar Silva, gerente de planejamento, conteúdo e digital do Marketing Institucional do Itaú; em painel que abordou a importância do branded content para as marcas. Em um segundo painel, a ativi-dade foi discutida sob o ponto de vista dos criativos e reuniu João Caetano Brasil, diretor de criação da Leo Burnett Tailor Made; Mar-celo Nogueira, diretor de criação da AlmapBBDO; e Fabio Pinhei-ro, diretor de criação da Hungry Man e sócio da Hungry Man Pro-jects.

Representando os anuncian-tes, Daniela e Silva apresenta-ram cases envolvendo branded content que tiveram uma reper-cussão positiva para as marcas.

Ela mostrou a concepção do mi-nidocumentário Beco das Garra-fas, lançado pela Heineken neste ano após a revitalização dos ba-res Bottle’s e Little Club, que nos anos 1950 eram famosos ponto de encontro no Beco das Garrafas – apelido dado à Rua Duvivier, que reunia vários estabelecimentos e movimentava a vida noturna do Rio de Janeiro. Já Silva destacou o curta-metragem do Itaú para o Dia dos Pais deste ano, “Pai por Gustavo Kuerten”, no qual o ex--tenista aparece chorando ao lem-brar do próprio pai, Aldo Kuer-ten, que morreu quando o filho tinha oito anos.

Do lado dos criativos, os cases “Os últimos desejos da Kombi”, desenvolvido pela AlmapBBDO para a Volkswagen; “Speaking Exchange”, da FCB Brasil com produção da Hungry Man para a CNA; e “Vem Pra Rua”, da LBTM para a Fiat; foram lembrados. As aulas do curso “Planejamento es-tratégico e concepção de branded content” vão ter início em março de 2016.

Divulgação

“Branded content está mais evidente”

Page 36: Segunda, 26 de Outubro de 2015

SÓ UMA PARCERIA DE EXPERTS PODETRAZER GRANDES RESULTADOS.PARABÉNS À EQUIPE MERCEDES AMG PETRONAS DE FÓRMULA 1.É com muito orgulho que nós da Átomo comemoramos ao lado da PETRONAS a conquista do Bicampeonato Mundial de Construtores 2015.

Parceiros desde 2013, saímos na frente apresentando a PETRONAS como uma marca global ao público brasileiro. Em 2014, sua linha de produtos passou a ser conhecida com uma campanha, onde a grande jogada de craque foi ter a sua presença na Copa do Mundo no Brasil. E em 2015, está presente no patrocínio das Olimpíadas com a Rede Bandeirantes de Rádio, além de levar sua marca para a América Latina. Garantir o aumento de market share e lembrança de marca são resultados que tambêm nos orgulham. É isso que dá juntar experts.

Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 899Alto de Pinheiros+55 11 3024 2560www.atomocom.com.br

37São Paulo, 26 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 36 j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g - São Paulo, 26 de outubro de 2015

Vencedores homenageiam famíliasprêmio contribuição profissional 2015

Fotos: Marçal Neto/Divulgação

José Maurício Pires Alves homenageia o Profissional de Planejamento, Paulo Zoega

Luís Ritton (Lew’Lara\TBWA) com os filhos e o troféu Profissional de Mídia, com Antonio Toledano

Antonio Isidoro e Paulo Gregoraci, com troféu o Garra do GaloPaulo Gomes homenageia Pedro Martins Silva, do IVCAlê Oliveira e o filho celebram o prêmio de Imprensa Especializada

Alceu Gandini (APP) entrega para Celina Esteves (Africa): Profissional de Atendimento

Spartaco Puccia (APP Londrina) recebeu o troféu Destaque Regional

APP entrega troféu Garra do Galoprêmio contribuição profissional 2015

Fotos: Marçal Neto e Divulgação

Carlos Righ, da Cia. de Cinema, é o Profissional de Criação de 2015

Igor Puga (DM9DDB), o Profissional de Especialização Digital

Gustavo Leme (Fox Brasil) com o troféu Profissional de Veículo

Ênio Vergeiro, presidente da APP, e Armando Ferrentini, diretor-presidente da Editora Referência

Eduardo Tracanella subiu ao palco com sua filha Maria como vencedor em Profissional de Anunciante

Paulo Fernando Chueiri, da APP, foi o profissional homenageado por sua contribuição ao mercado

p or Ma r ia na Zi ron di

A 19ª edição do Prêmio Contri-buição Profissional, promo-

vida pela APP (Associação dos Profissionais de Propaganda) entregou o troféu Garra do Galo, na noite da última quinta-feira (22), aos vencedores de 12 cate-gorias. O evento foi realizado em São Paulo. Neste ano, Armando Ferrentini, diretor-presidente da Editora Referência, que edita as revistas Propaganda e Marketing e o jornal propmark, recebeu o Prêmio Especial Contribuição Histórica. Na categoria Profissio-nal de Imprensa Especializada, Alexandre (Alê) Oliveira, fotó-grafo do propmark, conquistou o prêmio pela primeira vez.

Segundo Ênio Vergeiro, presi-dente da APP, os apoiadores são os responsáveis pela APP atingir os seus propósitos. “Hoje é um dia importante, porque homena-geamos os profissionais que fa-zem a diferença e se preocupam, todos os dias, em ter um mercado melhor. Com certeza, a propa-ganda está muito melhor do que quando começamos e espero que continue melhorando. Este é o momento que estamos vivendo o agora e queremos elevar o nosso mercado de forma saudável”, dis-se Vergeiro.

Paulo Gregoraci, vice-charman e CCO da W/McCann, foi um dos premiados, levando o troféu Pro-fissional Dirigente de Agência. Segundo ele, dos vários prêmios importantes que recebeu em sua carreria, o de 1993 foi o primei-ro, “aquele que a gente nunca es-quece”, parafraseando seu sócio e amigo Washington Olivetto. “Mais de 20 anos depois, recebo um outro importante reconhe-cimento. A sensação parece a de 1993, com alegria de estar aqui, cercado de tantos amigos, aos 60 anos de idade”, afirma Gregoraci.

Emocionado com a homena-gem do amigo, Antonio Izidoro Filho, um dos diretores da APP, entregou o troféu a Gregoraci e ressaltou sua atuação no merca-do. “Agradeço a esse profissional, que honra a propaganda brasilei-ra. Feliz daquele que é seu sócio na vida, profissionalmente, que o tem como irmão. Ele é um exem-plo para todos os brasileiros”.

Reconhecido como Profis-sional de Anunciante, Eduardo Tracanella, superintendente de marketing do Itaú, subiu ao palco para receber seu Garra do Galo e ressaltou a importância das pes-soas. “O nosso mercado não exis-

te sem as empresas e as pessoas. Contribuição tem a ver com grati-dão. Para a gente contribuir, pre-cisamos ter pessoas com a gente que nos apoiam, nos ajudam, que nos inspiram”, declarou.

Ferrentini comemorou, em 2015, os 50 anos do propmark, do qual é fundador. Ele reafirmou o seu agradecimento à APP. “Agra-deço ao Ênio, figura maravilhosa a quem todos aprendem facil-mente a admirar. Ele tem todas as qualidades de grande amigo, pai, presidente e ser humano. Agra-deço à diretoria toda, ao júri que escolheu esses premiados nesta noite”.

O troféu Garra do Galo premia os publicitários que promoveram ou realizaram ações que valori-zaram a profissionalização das atividades da indústria da comu-nicação e também tenham apre-sentado ideias inovadoras que beneficiem a atividade do setor neste ano.

Paulo Fernando Chueiri, que faz parte do Conselho Fiscal da APP, também foi homenageado por contribuir com o crescimen-to da entidade como símbolo de apoio ao setor publicitário.

O evento teve o patrocínio do propmark, Globo, Abril, Folha e ESPM.

Na festa de entrega dos tro-féus Garra do Galo, semana

passada, em São Paulo, os pre-miados agradeceram as equi-pes, os amigos e, principalmen-te, a família. Armando Ferrenti-ni, diretor-presidente da Editora Referência, homenageado com Prêmio Especial Contribuição Histórica, por exemplo, exaltou sua origem. “Não posso deixar de agradecer aos meus pais, que me deram à vida e souberam me encaminhar para ela”. Ele ainda afirmou sua ligação com o mer-cado publicitário. “Todos aqui demonstraram claramente que a propaganda, a atividade pu-blicitária, que hoje tem muitas disciplinas, é, realmente, uma grande família. Os meus 50 anos de experiência nessa ativi-dade, me conferem essa autori-dade de fazer essa afirmação”. A união e a família também foram valorizadas. “E, se a propaganda é uma grande família, a APP é a parte mais alegre e que melhor representa essa grande união. Vimos o que significa para cada um o agradecimento à família, o reconhecimento caloroso e jus-to, traduzindo a alegria e a dis-posição que há nessa atividade tão fascinante”.

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SÓ UMA PARCERIA DE EXPERTS PODETRAZER GRANDES RESULTADOS.PARABÉNS À EQUIPE MERCEDES AMG PETRONAS DE FÓRMULA 1.É com muito orgulho que nós da Átomo comemoramos ao lado da PETRONAS a conquista do Bicampeonato Mundial de Construtores 2015.

Parceiros desde 2013, saímos na frente apresentando a PETRONAS como uma marca global ao público brasileiro. Em 2014, sua linha de produtos passou a ser conhecida com uma campanha, onde a grande jogada de craque foi ter a sua presença na Copa do Mundo no Brasil. E em 2015, está presente no patrocínio das Olimpíadas com a Rede Bandeirantes de Rádio, além de levar sua marca para a América Latina. Garantir o aumento de market share e lembrança de marca são resultados que tambêm nos orgulham. É isso que dá juntar experts.

Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 899Alto de Pinheiros+55 11 3024 2560www.atomocom.com.br

37São Paulo, 26 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 36 j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g - São Paulo, 26 de outubro de 2015

Vencedores homenageiam famíliasprêmio contribuição profissional 2015

Fotos: Marçal Neto/Divulgação

José Maurício Pires Alves homenageia o Profissional de Planejamento, Paulo Zoega

Luís Ritton (Lew’Lara\TBWA) com os filhos e o troféu Profissional de Mídia, com Antonio Toledano

Antonio Isidoro e Paulo Gregoraci, com troféu o Garra do GaloPaulo Gomes homenageia Pedro Martins Silva, do IVCAlê Oliveira e o filho celebram o prêmio de Imprensa Especializada

Alceu Gandini (APP) entrega para Celina Esteves (Africa): Profissional de Atendimento

Spartaco Puccia (APP Londrina) recebeu o troféu Destaque Regional

APP entrega troféu Garra do Galoprêmio contribuição profissional 2015

Fotos: Marçal Neto e Divulgação

Carlos Righ, da Cia. de Cinema, é o Profissional de Criação de 2015

Igor Puga (DM9DDB), o Profissional de Especialização Digital

Gustavo Leme (Fox Brasil) com o troféu Profissional de Veículo

Ênio Vergeiro, presidente da APP, e Armando Ferrentini, diretor-presidente da Editora Referência

Eduardo Tracanella subiu ao palco com sua filha Maria como vencedor em Profissional de Anunciante

Paulo Fernando Chueiri, da APP, foi o profissional homenageado por sua contribuição ao mercado

p or Ma r ia na Zi rondi

A 19ª edição do Prêmio Contri-buição Profissional, promo-

vida pela APP (Associação dos Profissionais de Propaganda) entregou o troféu Garra do Galo, na noite da última quinta-feira (22), aos vencedores de 12 cate-gorias. O evento foi realizado em São Paulo. Neste ano, Armando Ferrentini, diretor-presidente da Editora Referência, que edita as revistas Propaganda e Marketing e o jornal propmark, recebeu o Prêmio Especial Contribuição Histórica. Na categoria Profissio-nal de Imprensa Especializada, Alexandre (Alê) Oliveira, fotó-grafo do propmark, conquistou o prêmio pela primeira vez.

Segundo Ênio Vergeiro, presi-dente da APP, os apoiadores são os responsáveis pela APP atingir os seus propósitos. “Hoje é um dia importante, porque homena-geamos os profissionais que fa-zem a diferença e se preocupam, todos os dias, em ter um mercado melhor. Com certeza, a propa-ganda está muito melhor do que quando começamos e espero que continue melhorando. Este é o momento que estamos vivendo o agora e queremos elevar o nosso mercado de forma saudável”, dis-se Vergeiro.

Paulo Gregoraci, vice-charman e CCO da W/McCann, foi um dos premiados, levando o troféu Pro-fissional Dirigente de Agência. Segundo ele, dos vários prêmios importantes que recebeu em sua carreria, o de 1993 foi o primei-ro, “aquele que a gente nunca es-quece”, parafraseando seu sócio e amigo Washington Olivetto. “Mais de 20 anos depois, recebo um outro importante reconhe-cimento. A sensação parece a de 1993, com alegria de estar aqui, cercado de tantos amigos, aos 60 anos de idade”, afirma Gregoraci.

Emocionado com a homena-gem do amigo, Antonio Izidoro Filho, um dos diretores da APP, entregou o troféu a Gregoraci e ressaltou sua atuação no merca-do. “Agradeço a esse profissional, que honra a propaganda brasilei-ra. Feliz daquele que é seu sócio na vida, profissionalmente, que o tem como irmão. Ele é um exem-plo para todos os brasileiros”.

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Page 38: Segunda, 26 de Outubro de 2015

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Luiz StábileDiretor de Agropecuária da BRF

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38 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 26 de outubro de 2015

Page 39: Segunda, 26 de Outubro de 2015

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29º prêmio veículos de comunicação

Academia define finalistasO 29º Prêmio Veículos de Comunicação, realizado pela Revista Pro-

paganda, da Editora Referência (que também edita o propmark e a Revista Marketing), chega a sua 29ª edição com a divulgação dos finalistas em 28 categorias (veja tabela abaixo), referentes ao ano de 2015. A premiação é um reconhecimento aos veículos que mais se destacaram no período.

Para eleger os finalistas, são consultados os profissionais de mídia das principais agências de publicidade brasileiras. Esses profissionais recebem uma lista com as categorias e indicam espontaneamente os veículos que mais se destacaram no ano, em cada uma delas. O júri, formado pelos integrantes da Academia Brasileira de Marketing, vai se reunir no próximo dia 5 para escolher os vencedores.

Fotos: Divulgação

I N T E R V A L O I N T E R V

A F/Nazca S&S criou projeto colaborativo no Instagram para a Miami Ad School/ESPM. O perfil “Double Tap Ads”, que estreou semana passada na rede social, apresenta imagens gráficas ina-cabadas (foto) que precisam receber um like para se completa-rem. O projeto conta com a colaboração dos alunos da escola para alimentar o perfil com outras imagens que só assumirão seu formato final quando receberem um toque duplo do usuário.

Depois de mudar de nome – de Schin Refri para Viva Schin –, o principal refrigerante da Brasil Kirin tem dois novos filmes para reforçar o posicionamento da marca, sob o conceito “Viva Junto, Viva Schin”. A criação é da Leo Burnett Tailor Made.

Pomarola ganhou campanha assinada pela J.Walter Thomp-son, que conquistou a conta recentemente. A ação começou a ser veiculada no intervalo do programa “Masterchef Junior”, da TV Bandeirantes, e usa esquetes, como uma série de TV, para mostrar em diversas situações o que diz a própria assinatura da comunicação: “Pomarola. Com você, dá molho” (foto). O produto tem novo direcionamento, que foi definido após pesquisa con-duzida pela agência. O estudo identificou que as consumidoras reclamavam de que um molho ruim estragava o prato, mas que usando Pomarola a receita estava garantida. A campanha conta com sete filmes.

Categoria empresa

revista de NegóCios

Exame

Época Negócios

Forbes Brasil

revista Customizada

Gol

MIT

Cidade (Shopping Cidade Jardim)

revista deCoração

Casa Claudia

Casa Vogue

Casa e Jardim

revistaJovem

Rolling Stone

Trip

Billboard Brasil

revista Celebridades

Caras

Revista JP

Contigo!

revista segmeNtada

Super Varejo

Casa e Comida

Globo Rural

revista merCadode luxo

Vogue Brasil

Versatille

Top Magazine

Categoria empresa

tvaberta

TV Globo

Band

Record

tv por assiNatura

Multishow

Fox

Gloob

tvregioNal

TV RBS

TV Vanguarda

TV Bahia

rádioam

Rádio Capital

Globo AM

Band AM

rádioFm

Jovem Pan FM

89 FM

BandNews FM

rádioregioNal

Jovem Pan Vitória (ES)

Rádio Gaúcha (RS)

Rádio Itatiaia (MG)

JorNal de assuNtos

gerais

O Estado de S.Paulo

Folha de S.Paulo

O Globo

Categoria empresa

JorNalde eCoNomia

Valor Econômico

Caderno Economia & Negócios do Estado

Caderno de Economia do Jornal O Globo

JorNalpopular

Super Notícia (MG)

Extra

Agora São Paulo

JorNalregioNal

Jornal A Tribuna (ES)

Correio Popular (Campinas)

Gazeta do Povo (PR)

JorNalgratuito

Metro

Destak

Metrô News

revista de assuNtos

gerais

Veja

Época

Poder

revista masCuliNa

QG

VIP

Men’s Health

revista FemiNiNa

Claudia

Glamour

Estilo

OS INDICADOS

A ABP (Associação Brasileira de Propaganda) não terá este ano as tradicionais premiações – o Festival da ABP, Destaque Pro-fissional e Prêmio Comunicação. Um dos motivos apresenta-dos pela entidade, que vai completar 80 anos em 2017, é a crise econômica que o país atravessa. A ABP afirma também que vai repensar a sua atuação dentro do negócio da propaganda e o Prê-mio Destaques do Ano será realizado no primeiro trimestre de 2016, mas com outro formato e categorias atualizadas. “É preciso revisitar a entidade para ganharmos cada vez mais relevância, principalmente, para as novas gerações”, diz Álvaro Rodrigues (foto), presidente da associação, acrescentando: “A ABP vai abra-çar a economia criativa como tema e como norte de suas ações”. Uma das iniciativas para começar a mudança é a promoção de debates e encontros com expoentes de diversas disciplinas para discutir e aperfeiçoar os profissionais da área. “A ABP não quer ser só vista como uma entidade que premia, mas aquela que es-tá atrás de conteúdo e conhecimento para melhorar e capacitar mais os publicitários e, consequentemente, o nosso negócio”.

Agências Paulo Henrique Gomes lidera criação; Schin está entre as marcas que já atendeu

mood tem novo sócio e vpA Mood tem um novo sócio e

vice-presidente de criação: Paulo Henrique Gomes, conheci-do no mercado como PH.

Segundo a agência, a ideia é que ele comande a criação e for-taleça as lideranças da empresa, ao lado de Augusto Cruz Neto (só-cio e presidente), Celina Cunha (sócia e diretora de operações e eventos), Soraya Segantim (sócia e diretora financeira), Daniel Rios (sócio e diretor-geral de planeja-mento), Fabio Meneghati (diretor--geral de atendimento) e Eduardo Lellis (head de mídia).

PH é o responsável pelo filme “Caveirinhas”, da Schin, que fez parte dos três anos da campanha “Cervejão”, da qual ele também esteve à frente, primeiro na Euro (atual Havas Worldwide), depois na Leo Burnett Tailor Made. É dele também a criação da cam-panha “Letras”, da Fiat, alertando sobre riscos de acidente com uso de telefone celular ao volante.

Augusto Cruz Neto afirma que conhece PH há bastante tem-

Paulo Henrique Gomes (PH) e Augusto Cruz Neto: parceria antiga

Divulgação

po e sempre gostou da maneira como ele lidera a criação. “Mais do que isso, sempre o enxerguei como um criativo que entende o negócio do cliente, o que vai de encontro ao que acreditamos na Mood”.

“Trabalhei com a Schin, o Augusto com a Devassa, ambas

da mesma cervejaria. Não tinha como não acompanharmos o tra-balho um do outro. Daí também nasceu nossa amizade e a von-tade de atuarmos em conjunto. Essa oportunidade veio na hora certa”, afirma PH.

Antes da Mood, PH ocupou a presidência da White Propa-

ganda por um ano e meio, coor-denando projetos para Ferrero, Sabesp, Sebrae, DeMillus e Ske-chers. A White volta a ser presi-dida pelo fundador da agência, o publicitário Maurício Queiroz, que estava coordenando projetos espeiciais da White durante a gestão de PH.

Categoria empresa

veíCulode esportes

ESPN Brasil

SporTV

Esporte Interativo

mídia outoF Home

Ótima

JCDecaux

Elemídia

Webportal

UOL

Globo.com

R7

Website veíCulo de

ComuNiCação

Veja.com

Exame.com

Folha Online

Webserviços

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OLX

destaquedo aNo

Rede Globo 50 anos

Band (MasterChef)

Estadão 140 anos

laNçameNtodo aNo

Das Auto. Magazine

SBT em Revista

Auto Fácil

39São Paulo, 26 de outubro de 2015 - J O R N A L P R O P A G A N D A & M A R k E T I N G

Page 40: Segunda, 26 de Outubro de 2015

VEM AÍ O EVENTO QUE VAI ABRIR SEUS OLHOS PARA O EMPREENDEDORISMO.

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ideias e experiências que estão ajudando na economia do país.Além de palestras, acontecerá a entrega do

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Quem é líder, participa.

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EMPREENDEDOR JÁ MUDA SUA FORMA DE VER OS NEGÓCIOS,

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41São Paulo, 26 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 40 j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g - São Paulo, 26 de outubro de 2015

Page 41: Segunda, 26 de Outubro de 2015

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Patrocínio: Apoio: Participação Especial: Participação: Colaboração: Mídia Partners: Fornecedores Oficiais:

41São Paulo, 26 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 40 j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g - São Paulo, 26 de outubro de 2015

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“Nunca antes na história da humanidade foi tão fácil e tão rápido conseguir informação, qualquer que seja ela. E mais: nunca foi tão fácil conseguir tanta informação sobre tudo. Isso tudo, claro, graças à internet. Hoje, seria impensável acreditar no tempo que a carta de Pero Vaz de Caminha, anunciando o descobrimento do Brasil, le-vou para chegar às mãos do rei D. Manuel I, de Portugal.

Hoje, qualquer acontecimento, em praticamente qual-quer lugar do mundo, pode ser visto, ouvido ou lido em questão de minutos, poucos minutos, praticamente real time. Está aí o Big Data – termo cunhado para descrever o crescimento, a disponibilidade e o uso exponencial de informações estruturadas e não estruturadas. A título de curiosidade, a busca pelo termo devolve quase 700 mi-lhões de resultados.

E o que fazer com tanta informação? Como torná-la co-

nhecimento, útil, vantagem competitiva? Ou seja, o que fazer com tantos dados disponíveis na internet? A co-municação deu uma resposta para isso, com a utilização criativa de uma informação, transformando dados em conhecimento sobre um assunto, marca, público, mer-cado e desenvolvendo uma solução, um conceito, uma linha criativa.

Creative data é uma tendência, ajuda a vender de for-ma mais eficiente e leva em conta os vários interesses e comportamentos de uma mesma pessoa, esteja ela onde estiver. Na verdade, o creative data atinge, por exemplo, os aficionados por carros não só nos canais mais óbvios, mas em outros, muitos outros, pois as pessoas são as-sim, têm múltiplos interesses.

Outro aspecto para o qual a comunicação precisa dar atenção é a internet das coisas, que vai literalmente per-

entre aspas

É hora de voltar à simplicidadeAndré Pasquali*

[email protected]

Superstock/Other Images

*Sócio e VP de planejamento e criação da Rapp Brasil

I N T E R V A L O I N T E R V A L O I N T E R V A L O I N T E Divulgação

RODA VIVA

Honey Bunny Films fez contratações para a sua equipe de atendi-mento, produção e digital. Chegam para o atendimento Gabi Bit-tencourt, que trabalhou na Produtora Associados e na Film Planet, e Silvia Calza, mais conhecida como Tuta, com passagens pela TV Cultura e Zeppelin, onde coordenava a finalização de produções de televisão com trabalhos para Fox. A produção será coordenada por Amanda Rossi, que veio da Produtora Associados. E dando as-sistência a ela estão Aninha Alegretti, que atuou na Academia de Filmes e TV Cultura, e Flavia Porto (ex-Buriti Filmes, Conspiração, Vetor e Associados). A comunicação digital da produtora tem no-vidade, com a atuação de Mariane Corredoira, que também estava na Zeppelin. Na foto, sentadas, da esq. para a dir., Amanda e Gabi Bittencourt. Em pé, Mariane, Aninha, Flavia e Tuta.

O Canal Brasil lançou na semana passada, em São Paulo, a sua cerveja (foto). Além de marcar presença na 39ª Mostra Internacional de Cinema de São Pau-lo com 16 coproduções, ela foi apresentada na aber-tura do festival, na última quarta-feira (21). Para a ocasião, o canal fez uma edição limitada – com arte do rótulo assinada pela Loja Comunicação. Foram 2.500 garrafas de 600 ml da cerveja do tipo Lager Bohemian Pilsener. A ideia é que a bebida circule em outros festivais de cinema nos próximos meses para esquentar as comemorações de 2016, quando o Canal Brasil faz 18 anos.

A área de Comercialização de Mídias Digitais da Globo lançou sua nova campanha de posiciona-mento focada no mercado publicitário. Criada pela Comunicação da Globo, a ação, integrada e multi-tela, conta com filmes e anúncios que convidam o mercado para discussão e cocriação de oportuni-dades em todas as plataformas da Globo. “Quando começamos a trabalhar na construção da Comercia-lização de Mídias Digitais da Globo, o desafio era

criar uma área que tivesse flexibilidade, agilidade, conteúdo e tecnologia para atender, complemente, as demandas de um mercado cada vez mais digital. Após a realização de centenas de projetos de suces-so, podemos dizer que estamos no caminho certo”, explica Eduardo Becker, diretor da área de Comer-cialização de Mídias Digitais da Globo. Os filmes da campanha destacam a força do conteúdo Globo. Para isso, Ana Maria Braga e Cléber Machado fo-ram escalados como protagonistas dos materiais que serão veiculados com exclusividade na web, em mídia pre-roll. Já os anúncios deixam claro o inte-resse da área em desenvolver ideias e cases inéditos e surpreendentes em parceria com agências e anun-ciantes. A assinatura “Solução com Conteúdo” está presente em todos os materiais. A campanha teve direção de criação de Sergio Valente, Mariana Sá e Leandro Castilho, com criação de Leandro Castilho, Marcos Piccinini, Andre Paiva e Fabio Leão. Assi-na a produção a Yes Filmes, com direção de Caio Abreia e produção executiva de Felipe Rodrigues. A trilha é da Cream Studio.

Divu

lgaç

ão

Sandro Rosa (foto) é o novo diretor de criação da Publicis. Ex--AlmapBBDO, ele integra agora a equipe comandada por Kevin Zung e trabalha com marcas como P&G e Heineken. Diretor de ar-te por formação, Sandro Rosa tem passagens também pela Agên-ciaClick Isobar, F/Nazca S&S, Africa e DM9DDB. Seu portfólio tem trabalhos para anunciantes como Volkswagen, Visa, Havaianas, Audi, Gillette, Brahma, Skol, Bohemia, Antarctica e Itaú. Premiado nos principais festivais de criação do mundo – entre eles, Cannes Lions, One Show, D&AD, Webby Awards, Clio, New York Festi-vals e London International Advertising Awards –, Sandro foi cofundador do chat de tradução simultânea iBabel.me e já teve ilustração publicada no livro “Things I Have Learned in My Life So Far”, do designer austríaco Stefan Sagmeister, sócio da empresa nova-iorquina Sagmeister & Walsh.

mitir a coisas como geladeiras, aparelhos de televisão, carros e wearables falar com as pessoas ou fazer coisas por elas. Isto, claro, representará outro enorme acúmulo de dados e, desta vez, de forma ainda mais detalhada, muito, muito pessoal. Basta pensar na possibilidade de que uma geladeira possa, além de informar e acessar o site do supermercado para comprar o que está faltando, avisar o consumidor, por exemplo, que determinados produtos – inclusos em sua lista de compras – contêm muito açúcar, sal ou gorduras.

E por falar nisso, mais do que nunca, a integração entre tecnologia e saúde será cada vez mais útil e essencial na prevenção de doenças, próteses 3D, facilidade de acesso a informações dos pacientes e telemedicina. São inúme-ras as iniciativas nesta área e, pensando por esse lado, afinal de contas a geladeira que informa que tais alimen-tos podem não ser tão saudáveis será apenas um detalhe.

Todos esses fatos, inevitavelmente, acabam por nos fazer refletir sobre privacidade e saturação. A primeira delas, sinto dizer, praticamente não existe mais e, a ca-da dia que passa, fica mais e mais difícil de conseguir. Quanto à saturação, quem de nós já não teve vonta-de de simplesmente ‘apagar’ da memória informações absolutamente irrelevantes às quais somos expostos a cada minuto?

Estamos vivendo uma verdadeira overdose de infor-mação. É um bombardeio. Tanto isso é verdade que já está se criando uma contracultura de desconexão. O que se busca hoje é um pouco mais de simplicidade. As pessoas preferem marcas que simplifiquem as suas escolhas.

Precisamos redescobrir isso a cada dia!”

42 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 26 de outubro de 2015

Page 43: Segunda, 26 de Outubro de 2015

08:00 – Abertura do Credenciamento

Welcome Co�ee

08:45/09:00 – AberturaOrlando Marques - Presidente Nacional da ABAP

09:15/09:45 – Sessão 1As lições de Austin, Cannes e Orlando em 2015

Por Orlando Marques e Rafael Sampaio

09:45/11:15 – Sessão 2O inesperado triunfo da televisão na era digital

Por Michael Wol�, jornalista e autor de vários best-sellers globais sobre meios de comunicação.

Co�ee Break - Oferecimento da RBS

11:45/13:15 – Sessão 3Painel com três presidentes de empresas anunciantes sobre a relevância das mídias

de massa para as marcas - reputação e resultadosModerado por William Waack e com a participação de Wesley Batista, CEO Global

da JBS, Márcio Utsch, CEO da Alpargatas, e Luiz Eduardo Falco, diretor presidente da CVC.

Almoço - Oferecimento do SBT

14:45/16:00 – Sessão 4Mídia de conteúdo – As novas e múltiplas fronteiras da mídia impressa

Painel moderado por Ricardo Gandour, diretor de conteúdo do Grupo Estado, e integrado por Carlos Lindenberg Neto, presidente da ANJ - Associação Nacional de Jornais e diretor geral da Rede Gazeta; Frederic Kachar, presidente da ANER

- Associação Nacional dos Editores de Revistas e diretor geral da Infoglobo e da Editora Globo; e Pedro Silva, presidente executivo do IVC - Instituto Veri�cador de

Comunicação.

Co�ee Break - Oferecimento da Globosat

16:30/17:15 – Sessão 5Sem precisão das informações de audiência, não há qualidade

de planejamento e compra de mídiaPor George Ivie, CEO do MRC – Media Rating Council, a entidade que há mais de 50

anos reconhece e avaliza a qualidade e precisão das pesquisas de audiência e mídia nos Estados Unidos.

17:15/18:00 – Sessão 6As mídias de massa e a força das marcas

Por Graziela Di Giorgi, CEO do Grupo Consultores BrasilApresentação de estudo inédito desenvolvido pelo Grupo Consultores mostrando a

conexão entre as marcas mais valiosas e o constante emprego das mídias de massa.

A C O N T R I B U I Ç Ã O D A M Í D I A PA R A A C O N S T R U Ç Ã O D A F O R Ç A D A S M A R C A S E

A AT I VA Ç Ã O D E N E G Ó C I O S .

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43São Paulo, 26 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Page 44: Segunda, 26 de Outubro de 2015

DIA 31/10, SÁBADO 20h reapresentação DOMINGO 20h

PROGRAMA RECLAMEONDE A PROPAGANDA ACONTECE

APOIO

NO RÁDIO

Fernando Rodrigues

Diretor de Marketing e Vendas da divisão

de chocolates da Mars

Maria Eugênia Rocha Gerente de

Marketing Executivada JBS - Friboi

Alexandre Moshe

Diretor executivo de Marketing e Venda da

Multiplus

COLUNISTAS

KaranNovas

Vini Alvarez

Lula Vieira

Ruy Lindenberg

Carlos Ferreirinha

Tatiana Ferrentini

PaulaRizzo

Marcio Oliveira

Apresentação

BETH FURTADO

para recuperar a economia do pa-ís foi feito. “Trata-se de uma situ-ação delicada, pois há não muito mais o que fazer neste sentido”.

Abordando mais a situação política, Trevisan falou que as turbulências sempre existiram, a diferença são os árbitros cha-mados para gerir estes conflitos. “Antigamente, os árbitros eram os militares. A partir do fim do governo Sarney, isso mudou, transferindo esse poder para a Constituinte de 1988. As institui-ções do Brasil – Executiva, Legis-lativa e Judiciária – tomavam as decisões pelo país”, explicou. Tre-visan ainda destacou a imprensa, que, a partir de certo momento, ganhou muito poder, assumindo o papel de cobrar os políticos, tornando-se, desta forma, o mais novo árbitro do Brasil. “A impren-sa é hoje o vigia de tudo o que ocorre”, destaca.

Com mais de 50 anos de expe-riência em comunicação, Queiroz destacou o importante papel do marketing na crise atual. “Quem estiver apenas preocupado com a crise e esquecer do consumi-dor, o perderá para o concorren-te, pois ele mudará para quem se preocupa com ele. Portanto, este o momento do marketing das companhias investirem e se aproximarem dos seus clientes e consumidores”.

A ESPM realizou, em São Pau-lo, o debate “Brasil: da euforia

à depressão, onde fica a razão?”, na quarta-feira (14). José Francis-co Queiroz, VP de marketing e comunicação da ESPM; Cristina Helena Pinto de Mello, doutora em economia e professora da ES-PM; e Leonardo Trevisan, doutor em ciência política e professor da ESPM; foram os participantes do evento, que contou com a media-ção de Mario Rene, coordenador do curso de graduação em ciên-cias sociais e do consumo.

“O Brasil não merece estar na situação que se encontra. Já passamos por diversas crises, al-gumas até piores do que esta, e queremos levantar uma discus-são acerca do que pode ser feito”. Foi com estas palavras que Rene abriu o debate.

Para Cristina, a situação é preocupante, mas não se trata de um fenômeno brasileiro. “Wa-shington discute, todos os dias, o problema da desindustrialização que afetou o país. Passamos por situação semelhante aqui, mas não se debate isso”. Cristina des-tacou ainda a queda da China e o desemprego da Espanha, além de trazer um panorama completo sobre a situação econômica brasi-leira, que levou o país à situação em que se encontra hoje. Segun-do ela, o que era necessário fazer

ESPM debate crise política no Brasil

Divulgação

Leonardo Trevisan, Cristina de Mello e José Francisco Queiroz

senvolvimento do varejo”, diz Fabiano Benedetti, gerente do departamento de Marketing e Comunicação da Apas.

Na mesma noite de desta-que serão ainda oferecidas ou-tras três homenagens: História do Supermercadista, Executivo de Vendas do Ano e Executivo do Ano.

Segundo Benedetti, o maior desafio da Apas hoje é desen-volver e profissionalizar o se-tor, fazendo com que as empre-sas cresçam e tornem o setor mais heterogêneo e relevante. “O setor supermercadista e o varejo empregam mais que qualquer outro setor, mas não têm tanto destaque como ou-tros setores da economia”, ob-serva o executivo.

Para ele, o varejo clama por estratégias de marketing mais inovadoras. “É preciso rever conceitos para vender de forma sustentável e pesquisar mais o consumidor para desenvolver ações diferenciadas. O setor de-ve dar mais espaço aos profis-sionais de marketing que, mais do que nunca, é essencial. Ele ajuda não só no processo de venda, mas no desenvolvimen-to da marca, análise e posicio-namento estratégico”, afirma.

p or C lau dia Pen tea do

A Apas (Associação Paulista de Supermercados) entre-

ga, nesta quarta-feira (28), a 20ª edição do Troféu Ponto Extra, principal premiação do setor supermercadista. A pre-miação, que será na Sala São Paulo, escolherá o melhor em 25 categorias, levando em con-ta três quesitos: votação reali-zada pelos supermercadistas associados à Apas, avaliação da Nielsen e nota de relaciona-mento com a associação.

Os resultados têm validação da empresa de auditoria BDO. Na avaliação da Nielsen, a em-presa é considerada por seu desempenho e ações efetuadas no período de 1º de junho de 2014 a 1º junho de 2015. Já pa-ra a votação dos supermerca-distas, são acionados mais de 1.260 associados.

“O prêmio é relevante por-que são nossos associados que avaliam os serviços e o dia a dia dos seus fornecedores. Eles credenciam os que ajudam no desenvolvimento dos negó-cios. O prêmio fortalece quem tem uma forte parceria ou faz um trabalho relevante no de-

Apas realiza 20ºTroféu Ponto Extra

Fabiano Benedetti: é preciso pesquisar mais o consumidor

Anunciantes Profissionalização é desafioPalestra Professores analisam momento

MEnoS PATrocínioEste ano, a Semana ARP vai ser realizada em novo endereço, na Casa Destemperados, no bairro Moinhos de Vento, de 16 a 20 de novembro. A decisão de con-centrar palestras e workshops em um só local foi tomada de-vido às dificuldades em captar o valor total de patrocínio ne-cessário para a realização do evento.

orçAMEnToNo ano passado, por exemplo, segundo Fábio Bernardi, o or-çamento fechou em cerca de R$ 800 mil. Já nesta edição deve ficar em, no máximo, R$ 600 mil. As intervenções urbanas também foram cortadas. “Em vez de realizarmos uma Sema-na que se espalha pelo bairro, vamos fazer um evento total-mente integrado”, conta.

criATivE-SEO tema escolhido para este ano é “CRI-ative-SE”. “Pensa-mos nesta temática para suge-rir criatividade e inovação em meio à crise”, explica Bernardi.Outra mudança é que o Criarp – Prêmio de Criatividade ARP, que até então era realizado no

AnTEciPAçãoFábio Bernardi (foto), presidente da ARP (Associação Riograndense de Propaganda), vai “amputar” a gestão da diretoria atual e antecipar as eleições para o biênio 2016/2017 para 12 de novembro. A posse será du-rante o Jantar da Propaganda, dentro da Semana ARP da Comunicação. A ideia é que a nova diretoria possa exercer o mandato desde o início do ano e não mais em abril. “Essa mudança permite que os novos diretores consigam trabalhar um ano cheio, uma vez que o cenário para 2016 será tão desafiador quanto o de 2015”, resume. Um dos candidatos será Zeca Honorato, da agência Ama.

sul online

Divulgação

[email protected]

Ana Paula Jung

primeiro semestre, fará parte da Semana da Comunicação.

novo cicloA Global venceu a concorrên-cia entre cinco agências e con-seguiu a conta do Shopping Iguatemi Porto Alegre, que era atendido pela DM9Sul. A Glo-bal entra como nova parceira estratégica no período desafia-dor que é a expansão do empre-endimento. “É uma conquista muito importante, que traduz o reconhecimento do novo mo-mento da agência e a evolução das entregas criativas. Fizemos um movimento importante com nossa nova marca, novo nome, nova proposta de traba-lho e agora estamos começan-do a ter grandes conquistas”, diz Daniel Skowronsky, sócio--diretor da Global.

DESAfioO shopping, segundo Sko-wronsky, é relevante no merca-do gaúcho sob o ponto de vista de anunciante. “Tem volume de trabalho intenso, bastante en-volvimento, inteligência de po-sicionar o shopping neste novo ciclo de expansão”, comenta.

Tonico novaes assumiu, na semana passada, a diretoria de no-vos negócios da MCI Brasil – subsidiária brasileira da empresa de eventos corporativos MCI Group. O primeiro desafio do executivo será a direção-geral da Campus Party Brasil, maior experiência tecnológica do mundo, que ocorrerá entre os dias 26 e 31 de janei-ro de 2016, no Anhembi, em São Paulo. Segundo o executivo, o de-safio é promover uma Campus ainda mais interativa e conectada. “Queremos criar áreas de conhecimento, aproximando o conteúdo do público presente e tornando o evento mais acessível e democrá-tico”, explica Novaes.

RODA VIVA Mercado “De volta para o futuro” fez 30 anos e data foi explorada por diversas empresas

Marcas relembram filmep or C lau dia Pen tea do

foi na última quarta-feira (21), mais precisamente às 16 ho-

ras, o momento exato para onde o personagem Marty McFly da tri-logia “De volta para o futuro” via-jou no tempo, em seu De Lorean turbinado, no filme que foi lança-do em 1989 e consagrou o ator Michael J. Fox. A data no futuro distante para onde o personagem precisava viajar era vista como um lugar repleto de coisas tão in-críveis quanto carros e skates vo-adores e até um tênis da Nike que se autoamarrava. Muitas marcas apareceram no filme original e nas suas sequências. Algumas delas – e outras que apenas pega-ram carona no tema – decidiram comemorar o dia com algumas ações inusitadas.

A Ford criou e veiculou nas re-des sociais um vídeo apresentan-do as possibilidades de um apare-lho “Capacitor de Fluxo” que per-mite viajar no tempo, instalado como opcional nos modelos Ford Fiesta e Focus pela bagatela de US$ 1,2 milhão. A Universal Stu-dios, que lançou a trilogia, veicu-lou vinheta de “Tubarão” – tam-bém projeto da Universal – com a suposta versão 19 prevista pelo filme. Já a Nike vem prometendo o lançamento de um tênis que se autoamarra, mas ainda não colo-cou a novidade no mercado.

A Pepsi é uma das marcas que melhor souberam aproveitar a da-ta. Na segunda edição do filme, o anunciante fez uma das ações de product placement mais bem- -sucedidas da indústria de refrige-rantes, com uma versão fictícia e futurista chamada Pepsi Perfect. No último dia 21, a empresa lan-çou de verdade uma edição espe-cial limitada da Pepsi Perfect nos Estados Unidos, que não deve ser vendida em outros países, mas os aficionados podem comprar pela internet. Nos EUA, cada garrafi-nha custa US$ 20,00.

Também nos EUA, a Toyota

Ford teve nas redes sociais vídeo que apresentou possibilidades de aparelho “Capacitor de Fluxo”

Fotos: Divulgação

decidiu contratar os dois atores principais da trilogia “De Volta para o Futuro” – Michael J Fox e Christopher Lloyd, que atuava como o “cientista maluco” dos fil-mes – para anunciar o seu carro movido a hidrogênio. A marca de discos de vinil Mondo lançou as trilhas dos três filmes com 20 mi-nutos inéditos de cada.

A marca de roupas The Hundre-ds aproveitou a data e lançou uma coleção inspirada no look da trilogia.

No Brasil, algumas empresas também aproveitaram a data, que gerou a hashtag #BacktotheFu-tureDay. O Itaucard lançou uma vinheta nas redes sociais, criação pela Sunset, mostrando o De Lo-rean aterrissando e anunciando que o futuro chegou, divulgando o aplicativo do Itaucard. A Du-coco e a Drinkinfinity também aproveitaram a data para fazer posts temáticos no Twitter e no Facebook. O Submarino preparou

uma página dedicada à série com descontos especiais para a trilogia em Blu-ray, entre outros produtos, como a miniatura Delorean Back to The Future Time Machine. A Rocket Fuel, empresa global espe-cializada em mídia programática, preparou análise a respeito de quatro tecnologias que aparece-ram no filme e se concretizaram, além de quatro que o longa não previu, e distribuiu para clientes e parceiros na Europa.

Drinkinfinity aproveitou a data para fazer posts temáticos no Twitter e no Facebook

44 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 26 de outubro de 2015

Divulgação

Page 45: Segunda, 26 de Outubro de 2015

O maior prêmio de lembrança de marca do país completa 25 anos. Nenhum outro prêmio do gênero tem uma história com tanta importância para o mercado. Com a competência do Datafolha e a credibilidade da Folha de S.Paulo, o prêmio Folha Top of Mind revela as marcas mais lembradas em todos os Estados brasileiros. Vem aí a edição de 2015. Você vai conhecer as vencedoras, que não saíram da cabeça do consumidor, em mais de 40 categorias. Não perca a transmissão ao vivo da cerimônia de entrega dos prêmios, no dia 26/10, a partir das 20h30, em folha.com.br. A revista especial com os vencedores de 2015 circulará junto com a Folha dia 27/10. Folha Top of Mind. Um prêmio de peso. E de memória.

Folha Top of Mind. O maior prêmio de lembrança de marca do país acaba de chegar à marca dos 25 anos.

45São Paulo, 26 de outubro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Page 46: Segunda, 26 de Outubro de 2015

Título: Diretor; produto: Talharim; direção de criação: Filipe Cuvero; direção de arte: Christian Faria; redação: Maurício Machado; produtora: Cine Cinematográfica; direção de cena: Cris Vida; produtora de áudio: Saxsofunny; aprovação do cliente: Alessandra Tezoto, Kaori Adachi e Patricia Rusilo

O filme “Disfarces”, criado pela Y&R para a Crystal, marca o lançamen-to do conceito “Essa é Top” para o produto da Cervejaria Petrópolis. No filme, todos os frequentadores do bar se disfarçam para atender à descrição do balconista quando o garçom pergunta para quem deve entregar a última Crystal gelada.

Título: Disfarces; produto: Crystal; criação: Pedro Guerra e Kleyton Mourão; produtora do filme: Paranoid; direção de cena: Dulcidio Caldeira; produtora de som: Sonido NaCena; aprovação do cliente: Giulia Faria, Eliana Cassandre, Naiara Brugneroto, Nicole Guibal, Iandra Siqueira e Douglas Silva

Y&R CeRvejaRia PeTRóPolis

Título: Novinhos; produto: Cheddar; vP nacional de criação: Marco Versolato e Aricio Fortes; diretor de criação: Felipe Gall; criação: Gustavo Tasselli, Francis Alan França, Mariana Manso e Ricardo Salgado; produção do filme: TVC – Televisão e Cinema; diretor de cena: JR Júnior; produção de áudio: Satelite Audio; aprovação do cliente: Roberto Gnypek e Guilherme Coe

DenTsu nissin

A atriz Grazi Massafera estrela o novo filme da Nissin, quer tem a assinatura da Dentsu. Com o conceito “Você nem imagina o quanto é gostoso”, o comercial destaca a praticidade do talharim. No filme, a atriz recebe um convite de um diretor e pede para ser uma vilã. Como ele não aceita imediatamente, ela decide degustar o macarrão sozinha.

Os elogios recebidos dos fãs nas redes so-ciais pelos lançamentos da linha cheddar do McDonald’s viraram letra de funk. Além do Che-ddar McMelt, os clientes agora podem saborear Grand Cheddar McMelt, Super Cheddar Bacon e McFritas Cheddar Bacon. “Oba Cheddar que eu adoro”, “Te comer! Te comer!”, “É de lamber os dedos” e “Ô lá em casa” são algumas das frases usadas na nova versão da música. A DM9DDB assina o filme, exclusivo para os canais digitais da rede de fast food, usando como trilha sonora a mesma música que embala o comercial de TV, criado pela DPZ&T. Desta vez, a letra é inspirada nos comentários dos consumidores na página do Facebook da marca. Em breve, novas versões do comercial serão divulgadas.

elogios nas redes sociais

DM9DDB/MCDonalD’s

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Fantasia

A Doriana está lançando o Movimento por um café da manhã melhor. O filme, criado pela WMcCann, lembra a importância da primeira re-feição do dia. Ao som de “Pro dia nascer feliz”, são mostradas diversas opções de café: em casa, na padaria, acompanhado ou sozinho. A peça termina com a assinatura: “Nova Doriana. Para o seu dia nascer feliz”.

Título: Movimento; produto: Nova Doriana; criação: Ricardo Velloso, Sérgio Franco e Ronaldo Ferreira; produtora do filme: Cine Cinematográfica; diretor de cena: Clovis Mello e Cristina Vida; produtora de som: Banda Sonora; aprovação do cliente: Patricia Cattaruzzi, Tannia Fukuda Bruno e Tiago Soares

WMCCann DoRiana

Felicidade

A Leo Burnett Tailor Made fez um uso diferente do símbolo de curtir do Instagram, na nova campanha que desenvolveu para a ABTO (As-sociação Brasileira de Transplante de Órgãos). O coração, que aparece da interação, vira parte da mensagem “Doe o Seu”. A ação conta com a parceria de mais de 30 fotógrafos.

Título: Like Donation; produto: institucional; diretor-geral de criação: Marcelo Reis; diretor de criação: Alessandro Bernardo e Vinicius Stanzione; diretor de arte: Marco Mattos e Pedro Rosa; redator: Bruno Godinho; aprovação no cliente: Lucio Pacheco e Thiago Quintas Camara

leo BuRneTT TailoR MaDe aBTo

Coração

quem fez Crist iane [email protected]

46 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - são paulo, 26 de outubro de 2015

Page 47: Segunda, 26 de Outubro de 2015

madia

Chupa MC! Chupa Burger King!

“O segredo para permanecer jovem é viver honestamente, comer devagar e mentir a idade”.

Lucille Ball

A novidade não está no prato. Está no espaço, na forma e no tempo de co-mer. Pão cortado ao meio, carne moída, compactada e grelhada no recheio, catchup e ou mostarda e ou maionese e ou tudo o mais que a imaginação for capaz. O velho e ou o novo hambúrguer continuam fundamentalmente os mesmos, mas o espaço, a forma e o tempo agora são outros. Mudamos!

No mundo velho, o de ontem, a moda era comer depressa na crença de que valia a pena acelerar para aproveitar mais o dia e fazer mais negócios. Qua-renta anos depois se chega à conclusão de que não vale. “Dois hambúrgue-res, alface, queijo, molho especial, cebola, picles num pão com gergelim” virou vintage. Volta-se a ele de vez em quando para matar a saudade, mas agora hambúrguer virou prato chique, sofisticado, servido com gosto e arte, e comido vagarosamente por pessoas sentadas em mesas e acompanhado por uma boa cerveja ou taça de vinho.

Em paralelo, cresciam e prosperavam as redes de casual dining. Apostando em comer devagar e gostoso e em ambiente acolhedor com os da família de casa e os da família da empresa, apostando em saladas, massas, ribs ou chiken on the barbie... Rapidamente pegaram carona, aderiram à onda dos hambúrgueres gourmet e hoje voam baixo com os The Outbacker Burger, The Mad Max, Cowboy Burger, Big Apple Burger e muitos outros mais. Outback, Applebees, Abbraccio, Red Lobster, PF Chang’s, Cheesecake Fac-tory, Olive Garden, Madero não nasceram para, mas contabilizam parcela expressiva de suas receitas na onda do hambúrgueres gourmet.

Único representante expressivo e genuinamente brasileiro na parada, o Ma-dero, originário de Curitiba, hoje com 50 restaurantes no Brasil e mais 35 novas unidades – nos planos – até o fim de 2016, com um lucro operacional de R$ 45 milhões, atribui a adesão aos hambúrgueres gourmet o condimen-to que faltava para acelerar sua decolagem.

Junior Durski, o senhor Madero, nasceu em Prudentópolis. Filho de quitu-teira e churrasqueiro, trabalhou como madeireiro durante 15 anos em Ron-dônia, mas, a partir de 1999, transformou sua paixão por gastronomia em negócio. Começou com o Durski – comida polonesa –, abriu outros cinco restaurantes e, até 2005, só perdeu dinheiro. Mas ganhou experiência. Até o dia que descobriu o casual dining, lançou o Madero e, em plena decola-gem, decidiu agregar ao cardápio a onda dos hambúrgueres gourmet. De lá para cá, só faz crescer.

Chora Mc, chora Burger King! Choram todos os que apostaram exclusiva-mente no fast e negligenciaram no food. Um dia as pessoas iriam redesco-brir valores básicos e essenciais de uma vida com um mínimo de qualidade. Em que comer bem, gostoso, em lugar bonito e devagar, personalizando a comida ao gosto, libertando-se de receitas rígidas e inflexíveis em benefício da rapidez, prevalece.

Definitivamente não fomos condenados a comer Big Mac, Coke e french fries até o final de nossos dias. Thanks, God!

[email protected]

aba summit 2015

Globo quer emocionarp or V in íc iu s Novaes

Os Jogos Olímpicos do ano que vem ganharam desta-

que no ABA Summit, encontro realizado pela ABA (Associação Brasileira de Anunciantes), em São Paulo, na semana passada. Renato Ribeiro, repórter espe-cial da Rede Globo e responsável pelo planejamento da cobertura da Rio 2016, comandou a apre-sentação do projeto olímpico da emissora, que tem como mote “Somos todos olímpicos”.

O jornalista contou que serão, ao todo, 160 horas de programa-ção voltada exclusivamente para o evento esportivo – desse total, 110 horas serão ao vivo –, o que dá uma média de nove horas por dias. As Olimpíadas terão dura-ção de 17 dias. “Nosso objetivo é emocionar e, para isso, é preci-so informar”, contou. Ainda de acordo com ele, serão 2 mil pes-soas envolvidas com a transmis-são desse que é o considerado o maior evento esportivo do mun-do. “Quando não estivermos ao vivo na televisão, estaremos transmitindo alguns jogos pela internet”, afirmou.

Renato Ribeiro comparou os Jogos Olímpicos com a Co-pa da Mundo. “No mundial de futebol, cada delegação tem 23 atletas, enquanto nas Olimpía-das cada país possui 450 atletas, o que faz ser uma delegação de-mocrática, pois tem negro, bran-co, homens, mulheres”, disse.

O revezamento da tocha olím-pica também será um marco na transmissão da emissora. O even-to vai reunir milhares de pessoas por diversas cidades do Brasil. “O revezamento da tocha é muito importante porque é uma forma de nacionalizar um evento que é realizado apenas em uma cida-de”, destacou Ribeiro.

O revezamento será iniciado no dia 3 de maio, com a parti-cipação de 12 mil pessoas. A

Ribeiro: emissora terá 160 horas, sendo 110 delas ao vivo, dedicadas à cobertura das Olimpíadas

Renato Suzuki/ Divulgação

tocha vai percorrer cerca de 300 cidades brasileiras até o dia 5 de agosto, quando a pira olímpica será acesa na cerimônia de aber-tura dos Jogos, no Maracanã.

Os medalhistas olímpicos Tande e Hortência também participaram do painel. Os ex--atletas farão parte do time de comentaristas da emissora du-rante as transmissões dos Jogos Olímpicos do ano que vem. O craque do vôlei falou sobre a im-portância do legado das Olimpí-adas e sobre o que espera para a competição. “Antes de 1992, Barcelona era outra cidade. As Olimpíadas mudaram a econo-mia e a paisagem da cidade. Já na Grécia isso não aconteceu”, contou. Hortência, por sua vez, disse que os Jogos Olímpicos se-rão importantes por serem um exemplo para as crianças.

DIGITALJon Bond, CEO Global da Tomor-ro\\\, participou do painel “Digi-tal life”. Ele defendeu a ideia de

que a tecnologia do marketing é a principal arma no futuro. Como exemplo desse futuro, ele citou o aplicativo Uber. “O Uber é uma empresa de transporte que não tem um carro sequer”, disse. Para ele, o mercado passa por uma grande transformação. Parte dessa transformação, se-gundo ele, está no jeito que as entregas por parte das agências estão sendo feitas.

Ainda de acordo com ele, nos Estados Unidos, 70% das pesso-as que trabalham em agências estão à procura de um novo em-prego. “Existe, hoje, um gap en-tre os marqueteiros e os executi-vos. As agências foram as líderes do mercado nos últimos 30 anos, mas isso está mudando.

O segundo palestrante do pai-nel foi Jeffrey Merrihue, CEO da Mofilm-London, que mostrou o novo modelo de se fazer filmes, por meio do crowdsourcing, em vez de usar a publicidade para financiar as produções. “Os jo-vens não assistem mais TV. Eles

estão vendo vários programas em lugares diferentes. Existem milhares de comerciais e 80% deles permanecem com as gran-des marcas”, falou.

Ele afirmou acreditar que o crowdsourcing é a maneira mais viável de se fidelizar uma marca e fazer filmes. Merrihue citou co-mo exemplo a jornalista austra-liana Kylie Flavel, que viaja pelo mundo com a sua câmera e faz campanhas no YouTube para o Airbnb. “Isso fideliza milhares de fãs”, destacou.

Jill Cress, VP Global Consu-mer Marketing para a Master-Card, falou sobre o case “Não tem preço”. “A campanha foi de grande impacto para a empresa. Afirmamos que as coisas mais importantes na vida são aque-las que você não compra com dinheiro”, ressaltou. A executiva contou ainda que, depois de 18 anos, a campanha precisou se reinventar. Para isso, criaram uma série de filmes nos quais fa-mosos surpreendem fãs.

coletiva de fotografia 2015curadoria rosely nakagawa

CENTRO

À P

RO

CU

RA

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UM

ExpositoresAlaska Ferreira

Alessander MarcondesAlessandra Yoradjian

Alex HeidrichAlice CamargoAline Vanzetto

Ananda Guariso PanzoldoBruna SantiagoClaudia Gomes

Comanche Cristiani MirandaDaniel Frentzen

Eleonora Alemann AubryFabiane Cauneto

Fernanda JunqueiraFlávia Chammas Sotelo

Gabriela de BarrosGabi RomeroGeisa Brandt

Giancarlo CecconGiuliana Camargo

Gunter De NardiGustavo TaouilHudson Senna

Isabel Gonçalez Izabella Pivotto Abe

Karen KrystinaKarina G. Moundjian da Silva

Liana AzevedoLuana Sarmento

Luana SalibaLuís GaêtaLuiz Barros

Luiz MaudonnetMarcela Marchini

Marcia Regina BergerMarcia Ferraz

Maria Emilia PaduaMaria Luiza Mesquita

Mariana ZanattaMariana Fagundes

Monica ScafuroNarja Berquó

Raquel BanovRaquel CutinRaul Botelho

Renata NMRicardo Marchetti

Sylvia VagaraniTathiana Bockmann

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