Segurança na Copa América e Comunicações LTE Como a tecnologia LTE poderia ajudar a manter a segurança durante a

Copa América?

A região está em festa e o futebol é o protagonista. Durante junho e julho, Chile será a sede da Copa América e receberá mais de 70 mil estrangeiros que chegarão ao país. Nesse contexto, os órgãos de segurança confirmaram que existe um operativo de controle em matéria de migração, segurança pública e assistência adequada aos estádios para enfrentar esse processo de maneira aperfeiçoada e eficaz com finalidade de poder celebrar a Copa América 2015 sem contratempos. Como líder em criar soluções e serviços inovadores de comunicação de missão crítica, Motorola Solutions realça a importância de que os órgãos de segurança pública e de emergências contem com redes LTE que permitam atuar com grande capacidade de transmissão de dados em movimento. “Contar com tecnologias desse tipo permite, por exemplo, que se algum acidente acontecesse na entrada no estádio, as equipes de segurança pública poderiam obter em tempo real as imagens da ação conflitiva ou do delito, permitindo à equipe, ver o que está acontecendo e poder se preparar antes de chegar ao local do ocorrido”, comentou Alberto Valdivieso, Gerente Geral da Motorola Solutions no Chile. Como uma clara mostra de sua capacidade, contamos com a experiência da Copa do Mundo 2014, realizada no Brasil, onde aconteceu um grande passo na evolução das comunicações portáteis na segurança pública, graças à implementação de redes LTE/4G em Brasília e no Rio de Janeiro. O anterior, permitiu com que durante nos últimos dois anos, o Exército Brasileiro pudesse operar em uma rede de banda larga de 700MHz como complemento das redes de rádio-comunicação de voz usadas em suas operações diárias. Por exemplo, na abertura da Copa do Mundo, o Exército e os órgãos públicos usaram a rede 4G para oferecer segurança aos cidadãos de Brasília, assim como também nos arredores dos estádios de futebol da capital e da cidade do Rio de Janeiro. A tecnologia LTE permite incorporar aparelhos inteligentes e robustos com acesso à dados e imagens de alta definição e em tempo real, capturados por câmeras instaladas em estádios e outras áreas. Também podem obter de forma imediata a informação armazenada em bancos de dados remotos, realizando consultas em tempo real, além de poder localizar agentes em campo e rastrear suspeitos, entre outros benefícios. Valdiviesoacrescentou: “Outro ponto a destacar é a interoperabilidade entre várias redes: permitindo, por exemplo, que um policial mantenha a comunicação com um bombeiro, com a equipe de emergência médica ou com um funcionário, desde onde estejam e mesmo que a rede esteja disponível nesse momento. A combinação de aplicações avançadas de missão crítica juntamente com uma banda larga dedicada à segurança pública, facilitam não só detectar situações de emergências de forma rápida, como também é fundamental na rapidez na qual esses incidentes são atendidos. Esses avanços são resumidos em 3 grandes instâncias:

1. Identificação de eventos: através de vídeo analítico que gera um alarme de forma imediata, ou também por meio de sensores (como de som, por exemplo), que

ajudam a identificar aonde existem coisas acontecendo ou aonde o translado pode da equipe pode se tornar complexo.

2. Recepção, envio e análise de conteúdo multimídia: pesquisar e analisar toda essa informação que foi identificada em primeira instância. Permite coordenar a melhor maneira de enfrentar essa emergência, assim como acelerar seu tempo de resposta.

3. Maior interoperabilidade: esses eventos costumam requerer um maior número de equipes e agências do que em circunstâncias normais, as quais geralmente operam em diferentes tipos de redes. A tecnologia de missão crítica de nova geração permite a interoperabilidade entre as redes, conseguindo assim, uma melhor coordenação entre as agências.

As possibilidades do LTE podem se ampliar ainda mais, como com o reconhecimento facial e a incorporação de drones; este é só o começo do caminho datecnologiaa favor da segurança. O princípio básico para o desenvolvimento de uma rede de segurança e defesa durante eventos massivos é contemplar “os piores cenários possíveis”, garantindo cobertura, capacidade e disponibilidade permanente para que as equipes que oferecem assistência nunca fiquem sem possibilidade de se comunicar. Algo similar poderíamos implementar no nosso país para que a festa do futebol não seja opacada por ações delinquentes ou de violência. O primeiro passo seria destinar orçamentos para a banda larga das comunicações de emergências e proteção e de segurança pública em 700MHz, atendendo a recomendação de órgãos internacionais e seguindo exemplos dos nossos países vizinhos.