^SE^üM^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1907_00103.pdf · essa rapariga é a...

16
•Ai!"* III «IO I>R JAMIItO. (tCAKTA-Fff.IltA.2S DU HKrKHHK» III: IilOT \iii.i WS ^SE^üM^ —r~__ - ESTIBLICA 08 RETRATOS DE TODOS OSSICWAWTE;- ' TALENTO DO JUQUINHA A laranjeira encantada (Continuação^ : de por ^fls que depressa Juquinha, ávido lraves«<nri pra.tlca a sua idéia de uma nova J^ura, subru á arvore... . e sem hesitar, pintou da mais bella tinta verde todas as laranjas, que estavam deliciosamente maduras e luzindo ao sol como pomos de ouro. (Continua). (^•m,]-,^ REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO, 1^-u.a, cio O1a.vid.01r, 13J3-RIO DE JANEIRO °aoâo cL'0 MALHO)(Numero avulso 200 réis, atrazarto SOO réU.)

Transcript of ^SE^üM^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1907_00103.pdf · essa rapariga é a...

Page 1: ^SE^üM^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1907_00103.pdf · essa rapariga é a melhor cozinheira do mundo.E desde já,visto que me querem casar, declaro que náo

•Ai!"* III «IO I>R JAMIItO. (tCAKTA-Fff.IltA.2S DU HKrKHHK» III: IilOT \iii.i WS

^SE^üM^

—r~__ - ESTI BLICA 08 RETRATOS DE TODOS OS SICWAWTE ;- '

TALENTO DO JUQUINHA A laranjeira encantada (Continuação^ :

de por ^fls que depressa Juquinha, ávidolraves«<nri pra.tlca a sua idéia de uma nova

J^ura, subru á arvore...

. e sem hesitar, pintou da mais bella tinta verde todas as laranjas, queestavam deliciosamente maduras e luzindo ao sol como pomos de ouro.

(Continua).(^•m,]-,^ REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO, 1^-u.a, cio O1a.vid.01r, 13J3-RIO DE JANEIRO°aoâo cL'0 MALHO) (Numero avulso 200 réis, atrazarto SOO réU.)

Page 2: ^SE^üM^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1907_00103.pdf · essa rapariga é a melhor cozinheira do mundo.E desde já,visto que me querem casar, declaro que náo

OS DOUS GUARDAS(Continuação)

j).Os dous guardas conseguiram tam- 2) De repente um leão selvagem pre-bem tomar pé na ilha e resolveram escon- cepitou se sobre Alberto, mas logo osder-se em uma caverna. dois leões domesticadosappareceram.

3) E para salvar o guarda bondoso mata-'ram o leão selvagem.

4: Tristão vendo isso quiz approxi; 5) mas alli estava a serpente que quizmar-^se também, mas os leões avança^.. . devoral-o. Felizmente Alberto começouram para elle. Tristão quiz subir a uma í; a tocar a flauta e a cobra seguiu-o.arvore.

6) Ficaram os dous guardas morando emcima da arvore com medo das feras. Um 31desceram para passear.

7) Logo os leões avançaram. Tristão 8) Ficou Tristão sem poder sahir d'alli. 9) Uma vez um dos leões que andara caçanescondeu-se numa caverna e os leões Alberto sahia e caçava para se sustem do voltou tão ferido que não podia se m«vendo Alberto diante d'elles pararam, tarem.

3I0) Dc repente apparece um leão selvagem Ix) Mas Tristão tudo via e com uma flexa re\th^7^X%7^T^

merendo devorar o outro que nao poaia se matou o leão sei"»ilvagem.efender.

reconneceram que ene cia u»» -gram todos em paz ate que um navveio buscar.

Page 3: ^SE^üM^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1907_00103.pdf · essa rapariga é a melhor cozinheira do mundo.E desde já,visto que me querem casar, declaro que náo

/O Tioo-Tic,

A RAINHA DAS PEDRAS NEGRAS" i ' m..-m— — '-- ¦ ¦ ¦¦ i— i .. !-¦_,, _. ...a ¦

~ * >jaç a-^ ¦

«JuinH^ íí ho fo1 PC3Car lagostas:guando elle voltar diga-lho quefatiar

Um dos mais antigos reisdo paiz das Pedras Negras,o rei Babolin I, sentindo-so velho e, cansado, pensouem deixar os encargos dothrono e chamando o seu

primeiro camarista,lhe:

disse-

enm!a- ímmediatamenlc<-ommtgo-o- , mas que venha de cluos, para não me incommodar.7plnt '' ° fie'escudeiro, cumpriuBr„„?menle as ordens. Quando oei wpe A'berto chegou, tirou-lhovelin i' dou-llio uns chincllos deeiiudo e levou-o ao rei.

, meu pai—disso o príncipetro 1-" trezentas c vinto e qua-das i!sostas que vão ser prepara-u,v,Pai'a. ° jantar... imacino queumaonda...

np"^i?h,mcu ulu0- quando lias deSS° h^Uo deq

. °uve-mo:

nn„u,a mrii e eujá estamos cansa-•innn rcinar; Já tenho sessentaoiiPTv! a osPcro viver até cem: masde íí °-oscansar. O povo precisanos Tãl m°Ç°; ttl tens trinta aviió , as na edade quo convénais tomar conta do reino.cim„ Ôa, ,esta no armáriobeça; P des coll°eal-a na luc

tão taga

íá1^ j ^ %, jyffpQíí

todas as moças soi^;riham a palácio para quV 1ue vo"escolher. nossas

—Papai—respondeu o príncipe—eu não pensava em mc casar; masjá que afsiin é preciso, quero umanoiva que náo soja nem alta, nembaixa,nem magra nem gorda, nemloura nem morena. Si cnconlraiuma assim caso-me immediata-mente.

Mas duvido muito que assimaconteça.

—Ora, deixa-lo de dizer tolices—disse o rei—vamos almoçar.

O príncipe sabia que naquellahora seu pai não gostava que o im-porlunassem; por isso calou-se efoi para a mesa.

Durante o almoço todos admiravam o silencio doAlberto que, em geral, fallava sem cessar.

O rei gostou tanto dos bifes que reclamou a presençadi Michaela, a cozinheira do palácio, e ordenou que a rc-ceita de tão perfeila iguaria fosse conservada nos archi-vos do reino.

Então disseram ao rei que.exactamente nesse dia Mi-chacla linha torcido um pé e por isso o almoço havia sido

feilo por uma rapariga, empregada nopalácio poucos dias antos.

O rei ordenou que essa raparigaviesse ã sua presença; mas não a en-contraram em parte alguma.

— Não so incommodc com isso —disseram os corlezãos ao rei. — Essarapariga é uma criaturinha ütôa quo

e cas ^ara sercs rei c preciso que

rm ei aos meus1 arautos quocorram todo o reino avisando a

^\ /A*?*!C?&

Apresentaram-se no palácio todas as moças da cidade.

lua mãi e eu estamos cansados de reinar.

só serve para lavar panellas e varrer acozinha.

Ahi,o príncipe, que lambem achara osbifes deliciosos c era muito guloso,protestou, dizendo:

Náo, senhor. Está se vendo quoessa rapariga é a melhor cozinheira domundo.E desde já,visto que me queremcasar, declaro que náo me casarei si-náo com a moça que sabe cozinhar tãobem.

—Ora, esta! — exclamou o rei —maspara isso é preciso que euconsinta.

Pois eu vou lá admittir que meu li-lho se case com uma cozinheira !_

Pois si o senhor náo consentir quocu mc case com ella,náo casarei com outra e o senhor terá que reinar até oscem annos.

O rei Babolin I, indignado, deu umcascudo no filho c disse :

—Pois até cem annos serei o soberanod'este paiz e assim terei o direito dofazer comtigo o que quizer.

Page 4: ^SE^üM^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1907_00103.pdf · essa rapariga é a melhor cozinheira do mundo.E desde já,visto que me querem casar, declaro que náo

O Tico-Tico

v, ...ar a ta; cozinheira dos bifes o, si nâo forv? EStata desag-oiiada,consentirei no casamento,parade to/ descansar.

O príncipe, que já estava chorando, começou, logoa rir. No mesmo dia apresentaram-se no palácio todasas moças da cidade.

Todas pretendiam sabor fazer bifes maravilhososjmasintimadas a provar o quo diziam, nenhuma conseguiufazer cousa quo prestasse. Quanto ao principe, olhavapara cada uma, e dizia logo :

—Não é essa.—Como podes saber?—perguntava o rei.—Isso é segredo—respondia o principe — Encontrei

no caldo do bife uma cousa que me fará reconhecel-aimmediíttamente!

—Ora, essa! Que será ? Algum chapim de crystalcomo o da «Gata Borralheira» ?

—Não! uma cousa pequenina que ninguém verá.E o principe ia despedindo todas as moças queappareciain.O rei já dizia :

Este rapaz está ficando doido. Emílm, vamosv__r si apparece essa maldita rapariga.

E por todo o reino se procurava.Um bello dia, porém, o principe ia pescar de manha,

como era seu costume, quando, de repente, vendo umamoça na beira do rio, sahiu a correr,gritando:

Cá está ella ! D'esta vez não mo escapa !Mas a mo-

ça correutambém : oprincipe se-guiu-a elodaa gente aover aquillos.hiu tam-bem atrásd'elles, demodo que,quando amoça e oprincipe che-garam aopalácio, vi-nham segui-dos por umave rd ad eiramultidão...

O principegritava:— A ga r -r e m - n ' a ,prendam-n'a! Foi ellaque f e z obife.

A moçaouvindo issopensou queiam levai-apara a prisãoe atirou-se aorio.

Tiraram-n'a d'a h i,com grandetrabalho, eimaginem oseu espantoquando 1 h edisseramque ella iacasar com olilho do rei.

Vestiram -n'a comouma prin-ceza.

Entáo, arainha, mui-to admirada,perguntou :

—Mas,mi-nhafilha.porque é quevocô fugiudo palácio ?

_ Eu tinha medo que brigassem commigo porque eudeixei cahir um objeoto no caldo do bife.E quo objecto foi esse ?Um brinco.. — E eu acheio-o—disse o principe. Por isso c quequando a vi, logo a reconheci pelo outro brinco.

, ., fr/f-se o casamento com grande pompa o a receita domie roí guardada no nrchivo do reino com o nome do«miedo brinco da minha».^l^4t_-~<»-¦¦.>» ¦ 4|»—m aj.—m..

SCIENCIA FÁCIL,O GAZ DE ILLUMINAÇÃO

\Sl_i_v '- • ' ¦• _ir ia *: t\''a\- \

_^^

Os nossos Ieitoresinhos não sabem decerto como sefaz o gaz dc illuminaçâo.Pois faz-se com carvão de pedra. E, para explicar o

processo do seu fabrico,bastá tlr um cachimbo de barro..Çollocam-se no receptaculo do cachimbo alguns pc-<lacinhos de carvão de pedra c põe-se por cima um poucode barro.

O desenho de cima mostra bem como deve ficSTo carvão (B) e, o barro (A). Colloca-se o cachimbo sobreum fogão e no fim de algum tempo, si so chegar uniptiosph.ro acceso ao tubo do cachimbo, ver-se-a sahird alli uma chamma azulada. E' hydrogenio carbonado.li esse hydrogenio carbonado que se faz passar atravéz(uma caixa d'agua para purifical-o, é que é o gaz deilluminaçâo

_#-GOUPONS

—>«*_•—m-

' Recebemos os seguintes para fazer entrega aos.versos estabelecimentos de caridade desta capital, dosutoresinhos:Alzira Dias Cardoso 130, Maria Dias Cardoso 100,Deohnda de Oliveira Leite 2.108 c Maria Clara Cardoso 5Í5.Recebemos e agradecemos : O n. 1 da Aula, quinze-nal, litterario - noticioso,

que se publica em Mor-•retes, Paraná, sob os au_-picios e direcção dos alu-mnos do Collegio S. José,d.ssa cidade.

— O n.l do Guiso, folba-quizenal, que tem publi"-dado em Trahyras, Mj-nas, inlelligentèrncntc di-rigido pelo Sr.J.CampelloJúnior.

-<*» «>—4-4»—*»-

BORO -BORACICA —

Page 5: ^SE^üM^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1907_00103.pdf · essa rapariga é a melhor cozinheira do mundo.E desde já,visto que me querem casar, declaro que náo

O Tico-Tico

Gaiola d'0 TICO-TICOJudith Araujo—Estão muito gentis os seus versos.Ernani de Oliveira Gomes—Não ó possível. Esle

jornal e só para crianças.Olga Gabriel Macanchar—Muito obrigados pela sau-nação o acceite parabéns pelo bom resultado dos seusexames.Sylvia de Vergueiro-Não seja tão modesla; suacartinha deu-nos muito prazer. Agradecemos, penhora-dissimos, as felicitaçõesLeonor Magalhães—Está muito lindo o seu cartão

Postal.Oswaldo Valcnle—Pôde mandar o 180 sem valo.Adelino Alves (Pará)—08 números de 1 a 100 não

poçicmos arranjar, porque ha, entre esses, algunsc.Uja edição está exgoltada. Em todo o caso, compradosem porção serão mais baratos. Quanto ao preço dasassignaturas veja na sccção-Expcdicntc.Edgar Campos Procnça (Pará)-Agradccemos, pc-unoradissimos, as suas carinhosas provas dc amizade.Gcralclino Lorena Martins -Recebemos duas carlassuas juntas, no mesmo dia. Por isso é que não respon-i.emos ha mais tempo. As perguntas serão publicadas,^ao se zangue comnosco pela demora.A- S. (Santos)—Podem mandar.Antônio Meirelles Martins — Fez muito bemmandar. Publical-o emos breve. Tem havido demora

porque vamos illustrar o conto.1 cdro Achillcs dc Franca (Ceará)—Não, Sr., não éuociso ser assignante. Qualquer leitor pôde decifrar osconcursos o mandar soluções para entrar no sorteio.^alfrido Monteiro, Tude Gonçalves dc Souza, Floria-

1 H!,xo!o Medrado, Sebastião Cecilio da Silva, Ar-nur Noponiuceno Correia. Mecenas Ramos (Manáos),i-inz Zagari, Victorio Savassi, Raul Cosia,Domingos C. dcAlmeida Costa, Ilcrnani de Oliveira Gomes, Sebastião'-eçiiio de Sá, Eduardo Geddcs, Pedro Achilcs, Luiz Mei-,, cs. Costa o Engracia da Silva Velloso—Recebemos os"dbalhos—Vão ser examinados.

A couraça apenas nos bordos até as lcltras Ao B.Os braços collam-se frente com costas e a mao es-

nuerda também. A mão direita colla-so deixando umlocar para enfiar a lança. Sobre o dedo mínimo deve dar-so um pequeno eórte marcado com a lettra I, (como estáindicado num desenho á parto.) ¦„._'„- ™-,„

Assim, entiando-se a lança pelo lado de cima da maocila deve sahir do lado dc baixo por baixo do dedo mi-

Para collocar a espada é preciso dar dois corte sobroos dois traços pretos marcados no cinturão á esquerda.'

A cinta larga, que passa sobro o hombro direito.ser-virá para pendurar'/) escudo quando não sequizcr apoial-oá mão esquerda do guerreiro. ~

O escudo prepara-se do segmnle modo : Colla-se aponta J da correia J K no logar marcado no escudo comum Iraco negro.Depois.dobra se a correia pela linha pon-tilhada o enfiando a linha li entre as duas faces do escudo,colla-se lambem. Então pôde-so pendurar o escudo nobraço do guerreiro.

Para pcndural-o na cinta dobra-se a correia — como

um gancho e eiiíia-so na extremidade da cinta no logarmarcado com um traço negro, mas sjm collar.

O manto colla-se frente com costas na parte dobaixo até os hoinbros apenas; d'ahi para cima colhvseapenas pelas tiras brancas. O capuz è collado só pe.osbordos até os pontos E Fe pelas extremidades G II.

O capacete é collado só pelos pontos e pelos lados.

guerreiros de todos os temposPAGINA DE ARMAR

Nesta pagina collam-se as pernas sobre papel car-p Uo mesmo modo que fizeram com o gaulez, colla-se

ente com costas até a linha marcada C D. D'ahi paraYm'à colla-se apenas dos lados para poder collocar omisto qUo publicámos na pagina do ultimo numero e4ue sorve para todos os vestuários.

A CURA PELA ELECTRICIDADEO T>JX- ÁLVARO AT-VIM avisa

ao publico que, ao eonli-iirlo cioque se tem propalado, os preçosdo tratamento no seu galunetosão equivalentes aos dós sabine-tes estrangeiros, pois x-eaulamvinte mureis por sessão de ,wOminutos de assistência e l rata-monto especialista © sao sratui-tas as consultas o receitas aosdoentes em tratamento.

Para certos tratamentos es-peciaes, combinação previa.

RuaGonealvos r>iasL18, 1" ãn-dar IPor cima da Casn Seixas,.

COMO SE CURA TJM MANHOSO

. !)—Ih, ih! ih! papai! Áquelle meninoQo visinho me machucou.—Que quer você que eu faça?— Bale nelle, papai!

, -Agora não posso. Mas si alguém;Q machucar outra vez,, dou uma sova1111 Pessoa que te houver machucado.

2)—Ih! ih! ih! .—Que é isso, mer.íno? por que é que

você está chorando outra vez?—Me machuquei.— Mas quem é que le machucou t—Fui eu mesmo?

3)—Ah, foi você mesmo?! Pois euvou cumprir a minha promessa. Vocò,mesmo é que apanha a sova 1

Page 6: ^SE^üM^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1907_00103.pdf · essa rapariga é a melhor cozinheira do mundo.E desde já,visto que me querem casar, declaro que náo

O Tico-Tico

€ "SR/r ÊÃ"SU» PAGINAOS JOGOS DO «SR. X»

O GASTRONOMO(numf.ro de JOGADOBES —8 A 20)

Comcça-so por designar o joga-dor que representa de papel degaslronomo.

Eslc senta-se no meio de um cir-culo c colloca-se dcanle d'clle unibanco ou uma cadeira para fingirde mesa; ata-se-lhe um guarda-napo ao pescoço,o a pessoa que di-rije o jogo apresenta-lhe a ementa.

Entrega-se cnlão ao gaslronomouma penna ou um lápis c uma

folha de papel, sobre a qual elle escreve :Io o nome de um prato de cozinha, qualquer.2o o nome de um vinho.3» o nome de unia frucla ou de um doce.Depois do escrever, dobra o papel cm quatro,colloca-

o deante de si c dirije-se a uni dos jogadorcs.dizcndo-lhe:Sirva-me o jantar.-- Quer galliiiha ? — pergunta este :

O gaslronomo responde : Já comil E dirije-se a outrojogador, repelindo a pergunta, ale um d'ellc? acertar comá iguaria que elle linha escriplo sobre o papel. Si umdos jogadores offereccr um prato já nomeado, paga umaprenda. Si nenhum dos jogadores acerta com o prato, ogaslronomo paga uma prenda o recomeça, dizendo :

Tenho sôde, dê-me de beber.Ofi"ercco-se-lhc vinho do Porto,da Madeira, de Cham-

pagne, etc. Não se acertando.paga o gastronomo uma se-gunda prenda e recomeça, dizendo :

Sirva-mc a sobremesa. 'Os jogadores ofíerocem então differcnlcs doces, ou

fruetas o,se ninguém acertar, o gaslronomo paga terceiraprenda.

Quando,porém,um dos jogadores acerta, nomeando oprato, a bebida ou a sobremesa, que o gastronomo escre-veu sobre o papel, esto levanta-se, dizendo :

Já não lenho fome, venha para o meu logar e pa-gue uma prenda.

O novo gaslronomo escreve a sua lista e o jogo eon-tinúa.

O PHOSPHORO DOBRADO.Dobra-se ao meio um phosphoro de pão o que não o

quebra sinão parcialmente, ficando as duas partes reuni-

dis por algumas libras da madeira. Colloca-se, assim do-brado sobre o gargalo de uma garrafa, c sobrcophospho-ro um nickcl de 00 réis.

E' preciso ter a certeza de quo o nickel o mais pe-queno do que a abertura da garrafa.

Propõe-se ás pessoas presentes fazer cahir o nickelna garrafa sem tocar nclle, nem no phosphoro,- nem nagarrafa. Está claro que ninguém o consegue. '

Ha.porém,um meio muito simples do obter este phc-nomeho. Molha-se o dedo num copo do água e deixam-secahir uma duas ou tres gotlas de liquido no angulo dophosphoro. As fibras da madeira incham com a humidadee tendem a endireitar-se. O angulo do phosphoro abre-sc,pouco a pouco, e o nickel cáe ria garrafa.

Experimentem e verão.

SOMBRINHAS FÁCEIS DE EXECUTAR

I ' i iin ii

O elephante. ü cão.

^9^ B^^^ss ^*"^^

O marujo a fumar oseu cachimbo.

O gato pensattvo.

BflF' yÊÊÈÊÊÈJÊSmm

^Ba

¦¦*,"' *¦'"" ¦ ¦*?*&"* ' v. J^ijjÉí*''* ':'^^ÉL J''^'"wK

¦HB^lifcüt^"''** ^f 'ééi' ¦*>.\í -f 'A

Para branquear, amaciar c avelludar a pelle do rosto,das mãos c do corpo, devo-se usar com freqüência oSABÃO ARISTOLINO, de Oliveira Junior. Este sabão, emfôrma liquida, além de sor uma excellcntc agita de loillcte,óuni poderoso anliseptico, ckalrizanlc e anli-varasitario.

Vende-se cm tedas as pharmacias e casas de perfu-mai ias c no deposito Araujo Freitas &, C, rua dos Ou-rives llí.

de

Olhai para o Muro de vossos filhosO;ii íiii.;, Morrhulna (principio activo

do óleo de fígado de bacaUiáo),

J. COELHO BARBOSA & G. -m,A ?g£S!U ?assim os tomareis fortes e livres de muitas

moléstias i\a juventude.

Page 7: ^SE^üM^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1907_00103.pdf · essa rapariga é a melhor cozinheira do mundo.E desde já,visto que me querem casar, declaro que náo

VIAGENS MARAVILHOSAS DO DR. ALPHAAo tnuudo dos planetas — No mundo de Marte

(Por Oswaldo Silva) Capitulo 25TVT (Com illustrações do auctor)

Ia-me esquecendo de dar aosIeitoresinhos alguns dados astro-nomicos de Marte; mas vou fa-zer isso emqnanto é tempo.

Marte é muito parecido coma Terra; todavia, tem algumasdifferenças notáveis, como se-jara: na sua revolução annualem volta do sol, gasta elle um an-'no, io mezes e 21 dias, emquan-to que a Terra gasta apenas365 dias; o seu diâmetro é de1.700 léguas, isto é, metade dodo nosso planeta.

Nâo ha em Marte'grandes ocea-nos, mas sim grandes golfos emediterrâneos.

Marte dista do sol 56 milhõesdeleguas;recebéd'este astro duasvezes menos luz e calor do quea Terra, e, finalmente, possúeuma atmosphera um pouco dit-ferente da nossa.

Os marcianos têm as mesmaspaixões, as mesmas virtudes eos mesmos vicios que têm osmorjaes da Terra. Lá tambémexiste a guerra, esse flagello dahumanidade e, na temporadaem que lá estive, o soberano de«Gondafich» preparava o seuexercito para ir bater se comum paiz visinho.

Um dia, fui visitar o grandemuseu de Loris, edifício vastis-simo, que encerra tudo que hade precioso n'esse mundo.

Lá, vi as collecções de obje-ctos históricos dos primeirostempos do planeta, relações dosseus primeiros habitantes que,como os da Torra, foram barba-ros e atrasados; vi todas as es-pecies de animaes marcianos, to-da a industria e arte d'esse po-vo gigantesco.

Quanto á religião do páiz, nãoa pude bem comprehender, talera a variedade de seitas,dogmase cerimonias De todos os cri-mes, os que a justiça pune maisseveramente, sâo a traição, acalumnia eo abuso de confiança. O réo d'esses crimes é executado nas praças publicas e o seu corpo privado de todas as honras fúnebres. Existem pelas praças da cidade grandes mo-numentos de pedra, onde os esculptores gravam a historia do paiz, assignalando os factos heróicos do soberano. Vi também a admirável «Glombena pelus», que éa galeria de todos os im-peradores do paiz. .

Alh estão desde o primeiro até o pai do que reina, todos mumificados, cebertos de ouro e pedrarias, sentados nos seus thronos enfileirados, immoveis, com os rostos encarquilhadose um sorriso sarcástico nos lábios contrahidos.

(Continua)

Page 8: ^SE^üM^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1907_00103.pdf · essa rapariga é a melhor cozinheira do mundo.E desde já,visto que me querem casar, declaro que náo

O PREST1DICITADOR IMPROVISADO

i Joaquim, camponez finório, foi uma-vez 2 .-.um prestídigitador mostrar um 3 Depois collocando este chapéu a um cantoao theatro e viu alli... chapéu vazio, no qual collocára, occulta- apresentou ao publico outro chapéu, no qualmente um lenço. faz apparecer o lenço.

4 Mas Joaquim vira-o tirar o lenço da 5 Joaqium toma nota de tudo e no dia 6 ...Uniia comprado ness<> dia uma dúzia do ovos•nanm rin ra«m seguinte quiz enganar o seu compadre Pe- Joíid<>,> «Jo»qta«n» tinha i comprado uma dúzia do ovos.iidiigd uu _dm. ^J=n n^ r— lrcsi<js, <juc escondeu ua manga o um pedaço do euce-rado fiogtodo palhadro que..

7 Joaquim então disse que ia fazer uma 8 Depois chegando-se ao seu cesto vazio 9 ... mostrando a Pedro o outro cesto quemágica. Apanhou o cestosde ovos cozidos co- que ficará do outro lado poz nelle os ovos, de longe parecia vazio disse que fizera pas-briu-os com o encerado. que tirou da manga do casaco. Então... sar os ovos de um cesto para o outro.

11 Joaquim para desfarçar disse que ia fa- L—10 Pedro admirado despejou o cesto para zer apparecer de novo os ovos cozidos. Tirou 12 Mas Joaquim ficara sem os ovos frescoscontar os ovos cozidos. Mas como aquelles 0 encerado do outro cesto e entregou-o a e jurou nunca mais se metter a enganar oseram os ovos frescos quebraram-se. Pedro outros.

Page 9: ^SE^üM^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1907_00103.pdf · essa rapariga é a melhor cozinheira do mundo.E desde já,visto que me querem casar, declaro que náo

O MENINO PATETA

U) Thio patet

Sem ,. " "•""• '"-"va a unia.Cm Ver °nde punha os pés

limotheo desde pequeno sempre foi (2) Mais crescido quando ia ao collegio pa- (3) Por isso não estudou quasi nada e teve«o pateta que ficava a olhar para as cousas rava na rua a olhar para qualquer pessoa e que se empregar como caixeiro Mas também

... »„..,£, „„.._„:„ se distrahia tanto na rua que todos os patrõeso despediam.

r

M\ No dia d¦ninho"" U'a Qe seu casament0> parou no ca- (5) No outro dia Thimotheo ficou tão em-Que i„vPara. ver um incêndio, o resultado foi basbacado a olhar para um balão...-uc umpohcia o agarrou para carregar água

(6) .. .que cahiu em um buraco de encana-mento d'agua que estava aberto.

-n-__Cahiu nesse buraco, foi arrastado pelo (8) E ahi mesmo, dentro d'aguanão tirava (9) Nisto o aeronauta atirou um sacco delamento até ao rio... os olhos do balão. areia que cahiu mesmo nos olhos de Thimo-theo.

^^* ã̂B?nlTVrV^ Quasi°s °lhos Nr°da dum ?e iiomento foi apanhado pela quebrando uma porção de cousas

cego, attonito Thimotheo tapou (11) .que o atirou den -o de uma casa, (12) Thimotheo teve que pagar o prejuízoe ainda por cima ficou doente. Tudo por serpateta e andar olhando para as cousas debocca aberta.

Page 10: ^SE^üM^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1907_00103.pdf · essa rapariga é a melhor cozinheira do mundo.E desde já,visto que me querem casar, declaro que náo

GUERREIROS DE TODOS OS TEMPOSin

Cavalleiro do XII jseculo

€ ^^^y^^^^^~~^^ ^^^^-^^^^Miiimi^m^^s^

f\ %f f( V * fl/1 • ^fWÊL í ; i \

Para armar esta pagina vejam as explicações no texto J.I

Page 11: ^SE^üM^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1907_00103.pdf · essa rapariga é a melhor cozinheira do mundo.E desde já,visto que me querem casar, declaro que náo

O Tico-Tico

Grande romance de aventuras — (Para crianças)(•)

"^"jmo dos capítulos já publicados.—(No anuo doi'8-íumVéIho marinheiro» a que chamavam o «Capitão foi so hospedar«mum albergue isolado próximo a Hrislol, na Inglaterra. Esso min-

. «inen-o possuia um mappa uo unia ilha desconhecida c.i Io ha um tiio-sonro mysterioso. Um banio de piratas-• quo foram companheiros ocúmplices do velho marinheiro — querem roubar-lho esso mappa, mas o«Capitão, morre e o segredo d» lhesouro cáe, por acaso, nas niâos do™ '"enino de de/, annos.chaniado tjim HaUins». .Jim» entrega o mappa»o medico o ao fidalgo do logar. que são o .Dr.'Livesey» c o condo .Trc--awney». Kstes com[,rain „,„' nnvi0 chamalo «Hespanhola. para irprocurar o lhesouro. Partem todos, mas os piratas conseguiram inlro-mn n° no ,lav'°. como marinheiros o. apeoas chegam á ilha, revoltam-so- O capitAo da .Hespanhola» o condo c o ,ür. Livesey», recoltiem-so'•

_• "j* ° tres cr'ados, em um vrll.o forlim, que ha nessa ilha deserta

T„r ¦ "fferidem-so descspcraiiamcnle dos ataques dos piratas. Após umcrnvel combate, >Jim. fogo <lo forle o vai levianamente ao tiavficou quocm poder dos piratas. «Jim» consegue chegar ao navio num bole,sita noite, ahi encontra nm só pirata chamado «Israel llands», quo lenta

__"*? ""• *',im". alerrorisado, dispara a pistola o mala o pirata. MasOs n" a° fortim' eneentra-o oecupado pelos piratas, que o aprisionam.

piralas vao dorois procurar o lhesouro e nâo o encontram).

CAPITULO XXXIVDESENLACE

* tarefa ^ seguinte, logo ao romper do dia.iniciámoscom láo ^aQ ^°* exlonuantc, porque ó fácil calcular queilQUclía rJ:CCÍUI!Ído numero de pessoas o transporto do todaserviço p ?ssa do ouro para bordo da Hespanhola era um

aliavam'CSl-?,beldcs- 1L1C ainda se° nocitríi na,llia> nao perturbaramtinelln ° traLalllo- Ufna única sen-Para nf. ? ,clmo da coluna bastou

guinéos, moidores, sequins e peças de oito, emfim moedasde todas as espécies com os retratos de todos os sobera-nos do mundo; moedas oricnlaes marcadas com signaescabalisticos, umas redondas, outras quadradas, ou octo-gonaes, algumas furadas — havia-as do todo o gênero.Quanta ao numero, era tão grande, que eu já estava can-sadissimo de contaí-as o mcttcl-as cm sac-cos.

Esse trabalho durou muitos dias c em cada um, car-regámos uma fortuna que bastava para nos fazer felizes atodos.

Duranle esse tempo Morgan e os scus companheirosnão appareeerain.nom nos ineommodaram.

Emlim, uma noite cm que o Dr. Livesey passeavacommigo na vertente da coluna, que domina as terrasbaixas da ilha, a brisa nos trouxe aos ouvidos o som deum canto ou dc uni grito. Depois voltou Indo ao silencio.

São aquclles desgraçados,—disso o medico. Deusso compadeça d'clles !

Estão embriagados,— disse alguém.Era Silver que, approximando-se, assim fal-

lava.I( Gozando de toda a liberdade, John, não ob-

stante a inã vontade que lhe testemunhava o Sr.Trelawney, considerava-se um servidor fiel eprivilegiado.

Invariavelmente polido c paciente, não repli-cava, apezar das palavras pouco amáveis que,ú excepção de tícn Gunn c de mim, todos lhe di-rigiain.

Eu não lhe dizia cousa alguma por compai-xão; licn Gunn porque, apezar de tudo, pareciaconservar medo atroz do seu antigo chefe.

O Dr. ficou um instante a refleetir: depois,murmurou:

Embriagados? Talvez estejam a delirardo febre.

Tem razão, doutor ; —disse Silver—mas,isso afinal do contas deve nos ser indifferente.

—Tenho de lua humanidade,—volveu o me-dico — uma idéia inuito medíocre, para que moKtirprchendam as tuas observações; declaro,porém, que si algum d'ellcs estivesse effectiva-monte enfermo, eu iria soc.orrcl-o.

Faria mal, doutor— tornou Silver—por-quanto essa gente, sem consciência e sem omenor sentimento de gratidão, não teria escru-pulo em cravar-lhe um punhal.

Nessa noite nada mais ouvimos que denunciasse apresença dos tres piratas alli pelas immediações.

Apenas eu julguei ouvir ao longe um tiro do espin-garda e isso fez-me suppor que elles estavam caçandopara comer.

GraíacWi0 JJen Gunn foram encar-anto n v sorviço da chalupa. em-

Varnos nM:. Trelawncy c eu leva-

r«ga

vam t0 ° Sr-0 lermr,= °uro alé a P"»»» depois de

l'"- .acondicionadoem saccos.Podia nflncm cluc cada bomem sóbãrrario egar de °ada vez umacurvarlr? ^U,ro e ainda assim flca\ afui enr?,.Pcl° Peso- Quanto a mim,0«ro pÍVesado de ensaccar todo omoedas e esse serviço°ccun-ivi "loeaas c esse sna iM^a-me o dia inteiro na cavei-

Erarmoeda^u milhares e milhares dodo a rr^ii todos os paizes formai 1-cÇào. vasta e completa collc-

eu parava o serviçorar a rr7i,dnsai' devertia-me a sepa-francezai C?ao' al>nhando moedasPortrjr,,,:' mglezas, hespanholas,nessetprrfas' que sc chamavamltmp0 georges, luizes, dobrões, «Dr. Livesey» destruiu a machado uma das canoas.

ste romance começou a ser publicado no n. 53.

Page 12: ^SE^üM^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1907_00103.pdf · essa rapariga é a melhor cozinheira do mundo.E desde já,visto que me querem casar, declaro que náo

O Tico-Tico

No dia immcdiato discutimos a sorte d'esses infelizes.Ficou decidido que os abandonaríamos na ilha, e isso cau-sou viva satisfação a Ben Gunn. Nesse intuito, deixámosna caverna grande quantidade dc pólvora, carne salgada,medicamentos e objectos considerados de primeira neces-sidade, taes como roupa, cordas, dois pedaços de velade navio,' instrumentos para lavrar a terra,"Sementes,emfim tudo quanto era possível deixar para que elles pu-dessem viver ; e mais—a pedido do Dr. Livesey— unia boaprovisão de fumo.

Foram estes os nossos últimos actos na ilha mysteri-osa em que tanto havíamos lutado e soflrído c de ondesabíamos millionarios.Fizemos carregamento de água po-lavei e de caça para ter carne durante a viagem c, umabella manhã, levantámos a ancora,com enorme trabalho,porque éramos apenas tres para fazer a manobra do ca»brestante.

Sahimos da enseada do norte com o mesmo pavilhãoque Smollet arvorara sobre o blockhaus.

Ouvimos um grito...

Os tres proscriptos nos tinham observado dc maisperto do que nós suppuzeramos, pois, ao costearmos aparte meridional da ilha, vimos Morgan e seus compa-nheiros, que, ajoelhados, estendiam para nós os braçossupphcantes.

Tivemos compaixão d'csscs desventurados; mas,cviacnlcmenle, não os poderíamos acceitar abordo. Umasegunda revolta se declararia, sem duvida; o trans-porlal-osá Inglaterra para que ahi fossem enforcados,nao constituiria um grande favor.O Dr. Livesey gritou-lhes que tínhamos deixadoprovisões na caverna,mas elles continuaram a supplicai,chamando a cada um do nós pelo nome e pedindo-nos,pelo amor de Deus, quo tivéssemos piedade d'ellcs; quenáo os condemnassemos á morte naquello terrível de-serto.

Por fim, vendo que o navio continuava a suaderrota e que nao attendiamos ás suas supplicas, umd'elles soltou um grito de raiva, saltou sobro a espin-garda e, aponlando-a para nós, fez fogo.

Uma bala silvou sobre a cabeça de John Süver indoperder-se na grande vela.

Tratámos então de nos oceultar por trás da amuradaQuando ergui a cabeça, algum tempo depois, para osobservar, já nao os vi; tinham dcsapparccidoportr ás dopromontorio.Ao"me*io dia a ilha do Thesouro já não apparecia nohorizonte.

A viagem foi muito penosa. Éramos tão pouco nume-rosos a bordo que, para navegar, cra preciso que todostrabalhassem constantemente'. Ninguém linha um diade descanso.

O capitão Smollet, ainda enfermo, dava as ordensdeitado no tombadilho.

Elle ainda se achava tão fraco que não podia se le-vantar.

Mas nós não podíamos fazer toda a viagem d'aquellemodo.

Então, para podermos engajar uma tripulação novatomámos rumo da America do Sul e antes de alcançai-»tivemos a infelicidade dc ser apanhados por duas tem-pestades.

No primeiro porto em que tocámos, descemos todos áterra, deixando a bordo Grag, Ben Gunn e Silvei:

Quando voltámos, declararam nos os dois primeirosque John havia querido fugir c que elles nisso tinham fa-cilmente consentido, certos' de que o cozinheiro planejavamalévolos projectos. Devo accresccnlar que Süver, antesde partir, conseguira roubar um sacco dc ouro, contendo,

'%

mais ou menos, dez mil guinóos.(Continua.)

\\ I Estando a terminar o romance I//

\\1 A ILHA DO THESOURO {

que tanto tem agradado aos nossos lei-tores, O Tico-Tico começará no proxi-mo numero a publicação de um romancepara crianças, intitulado

A PRINCEZA MEDUZAD'csta vez trata-se de um romance

fantástico, cm que os principaespersonagens são

Fatias,gênios,

monstros egigantes I

2___^

BORO-BORACICA — CUIM. CCZCmas.

1NFOHMAÇÃO— O meu amigo

não imagina % quan-to lhe fico agradeci-do; já lenho

"andado

por varias ruas °não encontro o quedssejo...

—Vá á rua da Ca-rioca .ti á A' Indus-Iria Nacional, que Iaachará, não só o quequer, como tambémcamisas, collarinhos,punhos, ecroulas,meias, gravatas, cre-tones, colcha, c°-berlores, lençóes, h-gas,lenços, morins,

atoalhados, calças para .senhoras! costumes de brimpa-ra meninos dctodas'as edades, sabonetes c uma variadis-sinia collccçáo de brinquedos...

f»»v% - _¦ f ,„. " - „ „ » ,

Vi_n_j-L- -i ¦ üwBBwi .!!->-_¦->-¦*¦--H . h" " •"¦ -"¦—¦»-

Page 13: ^SE^üM^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1907_00103.pdf · essa rapariga é a melhor cozinheira do mundo.E desde já,visto que me querem casar, declaro que náo

O Tico-Tico

MOLHO ELECTRICOO REI DOS TEMPEROS

5.«? d,° °ovidor64-, na Confeitaria Colombo, Monteiro Junior & C.usas de Primeira ordem. Preço, vidro SJJ500. Dúzia 24,Ç00O.

Esso maravilhoso molho rcunec m si Iodas as quali-dades necessárias para dar um paladar delicioso e convi-dativo ás sopas, assados, guizados, refo gados, peixes,caças, churrascos, bifes, carnes brancas, feijoadas, mo-cotos, bacalhoadas, camarões, lagostas, macarrões, etc.,satisfazendo ao paladar do mais «--vigente epicurista. A'venda nas casas Teixeira Rorges & C, Coelho Kean & C,

H. Marli & C. Rosário, 62 e cm todas as

u;rvi__ ]v__vgí-ic__MONTANHA RUSSA EM CASA

/•o ¦* /y

Pé noí quem quatro livres dc tamanho difTcrenteurro,,- 01,dem das proporções. Feito isso, peguemuma vi" papcl ° enfumacem-n'amostir • ., pois coll°qucm essa ti

dcpeguem em

com a chamma detira de papcl como

Jnni9 gravura, com o* lado enfumaçado pãrâ cima.um n;,' an Pr'meiro livro—isto é, o menor^colloquempnes com una pouco dY.gua.

lirem agua d'esse pires com uma colherb01Tl' "¦"' urem agua d esse pires com uma ialt0 do qucna ° deixem cahir uma gotta no pontono Dar»nFapc'' ^'ssa Smla d'agua cm vez de se espal,livrno escorrerá, inteira e, dando todas as voltas doJ^os» calará, intacta, no pires.

maisspalhar

s

3 NOSSO CENTENÁRIO;ões dos seguintes leitoresw • £emos ainda felicitaçô^

Marimilt <-,c,'nçalves do Souza, Sylvia de Vergueiro, ZaidaFonsecaw ?_<ve}ra> Carlota Barreto de Mesquita, Paulode Sé pari Fonseca, Dino da Câmara e Clarisse

nieni^í? », Por motivo do nosso centenário, enviou-nos a__" Va .Mana '^r«s de fel Delphina Paiva, além de amáveis pala-r°presei t

C1/a5°es' unl interessante desenho á aquarellan°sao fn i • a ^8'm'a dos principaes personagens dohahniHo ína nnn» reproduzidos com muita graça emuilamoade. Palmas á intelligente leitora.

O GUIAluo é di*3- ,'S0S ° n- ~ d'esse encantador jornalzinho dedactor Cc ° nosso amigo José Moreira Coelho e re-

v ° nos.so collaborador Lincoln de Souza,

dcdieiri elu"anlc V Guia.Imaginem que o numero é todocom m,„ '} Centenário doVico-Tico, contandoa bella festa* T 1Uc foi comd-n 7p.a«lna é ur

V,Jl'-o-Jico -,1 E

unmomorada a data na redacção d'0 Guia."ima primorosa allegoria — a apotheose

/co — que reproduziremos no próximo numero.

aví 7?c?mos'encantados, aos nossos talentosos col-as d'0 Guia.

OS NOSSOS CONCURSOSRESULTADO DO CONCURSO N. 173

SOLUÇÃO EXACTA :

___T * ^T_i

1 ¦__ H

wr _H

\ieram-nos em revoada, os mansos pombinhos, men-sageiros da guapa rapaziada decifradora, que, na fôrmado costume se houve com todo áquelle brilho e galhardiaque já ha tanto lhe é peculiar.O sorteio foi o poste de chegada; ahi é que a fortunase pronunciou, lendo sido escolhidos por ella para vence-dores do interessante torneio os dois seguintes pombi-nhos enviados pelos leitoresinhos :

1. prêmio— 15jJ:ELZA WILDBERGER

de 11 annos, residente em Rio de S. Pedro, Graça, Estadoda Bahia.2. prêmio-- 15g :•AGLAPHETE BORDES

de 12 annos, moradora á rua dos Caethés n. 495, BelloHorizonte, que podem vir recebei-os em nosso escriptorio.

ENVIARAM-NOS SOLUÇÕES CERTAS :Rita Barros, Marietta Soares, Zinda, Monteiro, Cárlôs

R. Lima, Emile Tournillon, Maria Emilia^igre Moss, Ed-gard Stallonc, João Coimbra Netto, Álvaro Lorena Mar-tins, Francisco Gomes Stansne, Maria José Gomes Penna,Elza "Willdberger, Ecila Nogueira, Bernardino de Souzae Silva, Alcina de Sá, Eunice Miranda Machado de Arai-jo, Helena de Oliveira Adams, Plinio de Oliveira AdamsAntônio Carlos de Camargo Filho, Nair Maria Alves, Cc-nira Duarte, Qutieria Quartarone, Luiz AugustoRodri^uesHelena Homem, Nelson Guimarães, José ¦ Fernandes0 Ro-bino, Waldemar Rodrigues Cardoso, Gercina Coelho dosReis, Olyntho Prezewodowski, Nair da Apparecida Jun-queira, Maria da Candelária Queiroz Diniz, Maria StuartTaveira, Diva Cardoso, Ivan Madeira Coelho, UruhiraiáraMarietta Jorge, Theodomiro Vaz, Mario Parada Julita deAraujo Jorge, Lúcia da Silva Waldemar Pinto

'Gonzaga,Horacio Salema, Rubem da Costa Lima, Clara Maria Lameira, Irene Ramos, Zaira de Toledo Costa, Lydia Amnís-tadcAraujo Jorge Joaquim José de Araujo Machado,Urania Coelho, Carolina A. Souza, Raymundo Nonato dêAlcântara, Mana Acyr Vieira de Souza, Djanira da Costao Silva, Juracy Vital Barbosa, Octavio José Amaral, An-

PEITORAL DE ANGICO PELOTENSE- Nao ha mais tosse ! Por peptinaz que seja, desappa-reco sempre com o uso do peitoral de angico pelo-TENSE - «Attesto que meu irmão Aristidcs, achando-seCa'nentos «a • _ " *. c°m uma forte tosse» e depois de fazer uso dc vários m«di-camGnt '' bo conseguiu ficar radicalmente curado com o uso do peitoral de angico PELOTENSE e isso faço uiV-

n>enio tvií'01 Ser vei'dade e com o fim de tornar conhecidas as vantagens d'este maravilhoso peitoral En tenho Cmai-r Israel YrUS0 do pE'TORAL DE ANGICO PELOTENSE e sempre com o melhor resultado. Pelotas 2 de Julho de Í88G.t»ro.o-n,.,-'Aí?ü,ier,>- Depósitos: Pelotas, Eduardo C. Sequeira; Rio, Drogaria Pacheco : S. Paulo, Baruel & C. ; Santos,Colombo.r°garia"

Page 14: ^SE^üM^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1907_00103.pdf · essa rapariga é a melhor cozinheira do mundo.E desde já,visto que me querem casar, declaro que náo

O Tico-Tico

tonio Franco Junior, Nathercia Bacellar, Esmeralda Pi-quiHj Elízar do Amaral e Silva, Vivaldo Saraiva Vaz,Martha Alves Coelho, Alfredo Lima, João V. Sayão C.,Rogério Gonçalves Corroa, Aracy Silveira Campinho,Camillo Santiago, Álvaro Brito, Martha Duarte de Vascon-cellos, Olinda Saraiva, Henrique Carneiro de Alvarenga,Aracy Froés, Olavo do Almeida, Benito R. Lima, DonzinhaCavalcante, Cantidio do Amaral e Silva, Mary Alice Lu-cas, Elzira Neves Maia, Fortunato Couto, Odette daCosta,Brito, AglaphéleBordes, Tindaro Santos da Fonseca,Milton Santos da Fonseca, Gilberto Stepplo da Silva, Re-giná Lavoura, Iramaya da Costa e Silva, Jayme CarvalhoVieira, Oswaldinho Costa, Sylvio Salema," Guiomar deBarros Vasconcellos, Walkyria Fragoso Lopes, Maud Fra-goso Lopes, Alzira M. Piquet, Carlos Gomes, Lulusita deSá, Roberio de Oliveira, Haydée Lefévre, Josephina Salc-ma, Lúcia Ramos da Silva, e Noemia de Mello.

QUASI CEUTAS:Jorge Fehn, Hercilia da Eira, Lúcia Tibau, Simplicio

Severino da Porciuncula, Maria ICtisa Bnrbosa, OswaldoGuanabara, Raul Moreira Lopes, Rosental Dias da Costa,Antônio F. Cavalcante, Cecília de Lima clsolina Rebulla.

BESULTADO DO CONCURSO 180RESPOSTAS CERTAS I

1*—Torno, Torna.2a—Passo, Passa.3a—Guivo, Goiva.4a—Preso, Presa.5"—Cargo, Carga.0a— Oco, Oca.Do Março a Abril não ha que rir. As perguntasnada ficaram a dever aos terríveis pombos correios, quonão obstante serem muitos e voarem, por mais que íizes-

sem não conseguiram deixal-os na bagagem. E isto cor-respondo a dizer que, d'esta vez, o suecesso foi completonão só pura nós como também para todos vocês. E assimó que deve sempre ser,não acham? Eslão procurando, nãoé? Pois continuem, qnc nós já achámos o que queria-mos, isto é, os tres heróes vencedores no sorteio c quod'esta feita, foram :

1. prêmio—15$ :ATTII.A THEVENABD BARROZO

dc 12 annos, residente á rua da Várzea n. 45, VictoriaEslado do Espirito Santo.

2. prêmio—lOg :HOBACIO SALEMA

de 8 annos, morador á rua Barão de Ubá, n. 27.3. prêmio— Um brinquedo offerecido pelo Maison

Rose :HELENA HOMEM

de 10 annos, residente á rua Tavares Bastos n. 4. Podemos meninos vir a esta redacção receber os referidos pre-mios.

— Daremos no próximo numero a relação de nomesd'este concurso.

CONCURSO N. 183(PARA OS LEITOIIESINIIOS pY.STA CAPITAL E OOS ESTADOS

PItO XI.VI OS)

Perguntas:Ia—Qual é a fazenda da qual tirando-sc uma base fica

uma mulher V(Enviada pela menina Jacyra da Bocha Azevedo).

p1 — Qual ó a palavra do doze lcltras da qual li-

rand-so o seis ficam quatro.(Enviada pela menina Ambrozina Corrêa).

^a—Quc ô que ó?—Elle érendimento e ella promessa.(Enviada pela menina Adelia Gonçalves Ferreira).4a—Qual ó a palavra composta de duas palavras da

qual lirando-so uma extremidade fica outra extremidade ?(Enviada pelo menino Nicomedes Martins dos Santos).

5a—Elle:—Existe nos logarés humidos.Ella:—Do pomar eu faço parte ;Também sou um instrumentoIndispensável á arle.

Queó?(Enviada peio menino Álvaro Rodrigues Martins).

6a—Qual é a palavra composta de duas palavras emque a primeira nos garante, a segunda queima e ambasconstituem uma cousa quo evita a segui-la? - -

(Enviada pela menina Lina dc Abreu).Ponlo final... isto é, ainda nâo pôde ser aqui. Falta-

nos fallar sobre nma das melhores cousas da festa :aquillo com que se compram os melões e se falia notelephone... Vocês sabem o que é ? Ora !...

Pois bem; d'esta vez elles são Ires e assim consti-tuícios : um de 15$, um do 10)? e um terceiro offerecido;pelos Srs. Henry Lconardos & C., proprietários da MaisonRose, Avenida Central 177 e que se compõe de um pc-quenino jogo de bilhar, no qual os nossos Ieitoresinhosterão ensejo de se ir exercitando com as cárambolasdo modo que, no luturo, so tornem exímios nesse tã°apreciado passa-tempo.

As soluções, com o vale, nos devem ser enviadas ateo dia 2 de Outubro.

CONCURSO N. 184PARA A RAPAZIADA D'ESTA CAPITAI. E nos ESTADOS

(Desenho enviado pela menina Solango Fonseca)Problema :

isSs^m^mss^ éL^s

Wfhmo f¦ ' «i : in "-. "i

Vamos ao que serve.Que será isto ? muito simples. E' preciso qnc vocês

depois de ter cortado cuidadosamente todos esses pe-daços que abi eslão, segundo a indicação dos traços, osgrudem sobre uma folha de papel de mode,a obter-noiodo a representação de uma interessante scena cm quofiguram dois dos nossos principas heróes cm recreativaviagem acrea, buscando novos mundos onde pretendemlevar a fama dO' 'Hco-Tico c commcmorar uma das suasmais gloriosas datas. Cuidado ! que a acção se passa nasproximidades do mundo da lua, edizem que aquillo porlá é muito frio — não vão vocês ficar gelados...

Os prêmios destinados aos vencedores,no sorteio, sãotres,dois de 15$ cada um c um de UjJ. As soluções, com ovale, nos devem ser remettidas até o dia 23 de Outubro.

BORQBORflClCflroupa. Deposito geral : Drogaria Pacheco, Andradas 59Hermanny, Rio de Janeiro. E nas drogarias Baruel & C, em S. Paulo e Colombo, em Santos

Adoptada no Exercito Nacional. Pomada milagrosapara a cura radical de empigens, sarna, cezemas, dar-thros, assaduras nas crianças, ozagro, frieiras, herpes,escoriações e todas as moléstias da pelle. As rachadu-ras do bico do seio, que tanto atormentam as jovensmais, curam-se com esta santa pomada, que não suja a

Vende-se cm todas as pharmacias do Brazil, e na casa Louis

Page 15: ^SE^üM^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1907_00103.pdf · essa rapariga é a melhor cozinheira do mundo.E desde já,visto que me querem casar, declaro que náo

o pEEauiços

ceu1 Manoel desde eme nas- 2

'_» os 6 annos escrevia a licçâo 3 K assim quando a profes 4 Depois quando teve que

u sempre foi preguiçoso nas costas do livro para não estu- sora lhe ia tomar licçâo elle, aprender violino amarrava odar respondia a tudo sem trabalho, arco na pêndula do relógio

para o pai ouvir tocar.

um cSv.V'a P-frt0 da casa d'elIe 7 Ensinou um cão a carre-1(_-tco onde havia um ca- 6 Pois Manoel \evava. as contas gar os seus livros so para elle engraxar-lhe as botas.3io para 0 cavallo fazer não ter trabalho.Va»o sabi,

:aco a

Daí-, so Para "ao trazer água 10 Era tão preguiçoso querara o macaco cuspia nas bo- de manhã dormia em vez de to- ti Seu pai empregou-o em 12 ... as caixas de chapéus,as- mar o leite, que ficava sempre uma casa de modas. Para não na rua rolava-as pelo chão...

para o gato. carregar.,rr 1

osXàa_i!_ freguezas recebiam . '4 .Empregou-se* no telegra- „ ., , acabava por fechar l6 E não encontrando maisich_rT_: "eguezascílaPéos estragados. pho. Mas ahi mandava as pessoas 0 fichei para nâo' ter tra- tr^ho Se _£ sêSSÍê Tevese dirigirem aos outros gu.chets. balho. Por isso foi#mittido. J_f ?e° ^ULdo" S_SS

•_Mqu.muita miséria.

_TYP. LIT.—L. MALAFAIA JÚNIOR—ASSEMBLÉA 73

Page 16: ^SE^üM^ - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1907_00103.pdf · essa rapariga é a melhor cozinheira do mundo.E desde já,visto que me querem casar, declaro que náo

AS DESVENTURAS DO CHIQUINHOO bolo e o anjinho

—' _ _, ___j__i ____ ^^* *~_r&_^P*~^ —¦ i tcv

(i) No outro dia havia festa em casa áo Chiquinho; então mamai fez (2) Chiquinho, então, de vêr aquelle K° 'VeS',um bolo-doce, que ficou lindo: até parecia d'esses que se vêem expostos uma idéia. E tratou logo de a pôr em prati -^nos confeitarias. tiu um sobretudo e, acompanhado pelo Jr

(o) foi a um armarinho alli perto e comprou umas azas d'es- (4) • • ¦ e, voltando para casa, tratou de pregar quesas que se vendem para vestuário de átijo. Comprou, pagou com nas costas. Fechou-se com o Jagunço numquarw'

m dinheiro que elle estava juntando para comprar um Almanach haviaum espelho e preparpu-se muito bem. }'O Tico-Tico, no dia de Natal... Depois... 9 <« (Contm

'umd