r-St-Àíe:*--*** *so-íí*s ¦*- di**-* Órgão dos interesses...

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Órgão dos interesses do Commercio, dá, Lavoura e da Industria, vtssmeamisaaa 0 GLOBO é propriedade de nma associação COMPLETA NEUTRALIDADE LUTA DOS PARTIDOS POLLTiCOb i ííSÜ Oioinas e Redacção —~ Rna dos Ourives n. 51 "*ÍVy* *'->JI /ri* : i *'.A" *!.'. m- EDICAO DE HOJE i3M''nTsy'pi,ttiS'i •F-ifJvv w A u I, 1 ii ¦« U II w aosfyjcios e aos>rros que a mancham, rosamente no congresso ò g-olpe de es- SuVhmATO Hespanha. actual. CuiISOS PÚBLICOS. Variedade. Chronica diabia. Varias noticias. a igreja e o hstado. ÜM CANDIDATO LIBERAL. A.CTUALIDADE POLÍTICA. Folhetim: A «Herança)) por Jules Sandeau. AVISO AO PUBLICO Conimnnicamos 0.0 -p.aB-.laeo que temos estalseBeeiUlo agcn- «rias para assãja-B-atura c venda, avulsa «!o «: GI.OISO »,I»em eoano para publicações e annuncios 4Íes-íSna<los á "nossa fioilia, nos pontos abaixo nn.Bicaílos. As pessoas ejue nos fazem o lavor «Se aceeitar essa commis- são e que merecem a nossa con- fiança, são as seguintes : Joaquim Agapito Xavier de Souza. —Rna de S. Christovão esquina da rua do Machado Coelho (largo de Mata- Porcos.) Cyro Perciano de Almeida Velloso.— Rua de S. Christovão esquina da rua da Feira. Amtonio Rodrigues de Carvalho.— Rua do Pão Ferro n. 13 A. Manoel Marinho Teixeira Bastos.— Rua do Riachuelo n. 205. Domingos Mendes Guimarães.—Rua do Riachuelo 71. Mattos & Carvalho.—Rua dos Inva- lidos,esquina da rua do Rezende. Manoel Francisco da Silva Horta.— Praça Onze de Junho, esquina da rua das Flores. Domingos José da Silva.—Praia For- mosa, esquina da rua do Senador Eu- xebio. João Diogo de Oliveira.—Praia do Sacco do Alferes, esquina da praia Formosa. Oliveira & C—Praia do Sacco do Alferes n. 155. Joaquim Rodrigues de Carvalho.— Rua da Gamboa, esquina da rua da União. Durão & Raposo.—Rua da Gamboa, esquina da rua da Harmonia. J. Machado & C. —-Rua do Livra- mento n. 30. José Fernandes dos Santos.— Rua da Saúde, esquina da rua da Impera- triz. Santos. Silva & Ramos.—Rua do Conde d'Eu,esquina da rua do \ iscou- de de Sapucahy. Domingos da- Motta 'Peixeira Bas- tos.—Largo da Lapa, esquina do becco do Império. Pereira & Covas.—Rua da Gloria, esquina da rua de D. Luiza. Antônio Pereira da Veiga.—Rua do Cattete n. 15, em frente á rua da Santo Amaro. Antônio José Rodrigues de Araújo **-. C.—Rua do Cattete n. 215. José Augusto de Oliveira & Irmão. —Rua do Marquez de Abrantes,esquina da Praia de Botafogo. Manoel Vaz Pinto.—Rua de S. Cie- mente n. 3. Antônio Paulino Gomes «Sc C.—Rua do General Polydoro, esquina da rua da Passagem. Miranda & Sobrinho.—Rua da Real Grandeza, esquina da rua do General Polydoro. João Gonçalves Amado.—Largo das Tres vendas no Jardim Botânico. Antônio Ricardo Machado.—Ponto dos bonds do Cosme Velho. A Ilesnanba actual A SUA POLÍTICA AS SUAS FINANÇAS (Do Jornal do Commercio de Lisboa) | e ""porque "se desperta a no principio ! g-enioso e fecundo que defende, e é desse lado que devemos ver a Hespa- nha representada. » A luta cessou, suecumbio a republi- ca ; e se não venceram completamente os carlistas. triumphou até certo ponto o seu principio symbolisado no throno e no altar. E' tempo agora de perguntarmos : oom a queda da republica em Hespa- nha foi vencida a revolução ? rema alli a ordem, a paz e a liberdade *? Com o advento da monarchia estabeleceu-se alli, como se promettia, o império da lei, da justiça e da moralidade ? A estas duas iúterrog*ações respondem republicanos e monarchicos por modo inteiramente diíferente e contrario. I Dizem os monarchicos : se não fosse Pavia os homens da revolução teriam de todo perdido a Hespanha.—Se não fosse Pavia, dizem os republicanos, estaria hoje consolidada em Hespanha a republica, e com ella a paz e a or- deir., e todas as liberdades que a revo- lução tinha conquistado. —Martinez Campos foi um heróe, um fiel aos bons principios, dizem os monarchicos.— Martinez Campos foi um rebelde e um traidor ao governo constituído, que era o da republica, e de quem elle tinha recebido um posto de confiança, dizem os republicanos. No meio destas opiniões contrarias é licito querermos saber em que h'ave- mos de firmar o nosso juizo,.© ê isso que nos propomos indagar. Que a actual situação politica da Hespanha não ô normal, que os parti- dos se observam alli mutuamente com o propósito firme de se accommette- rem em lueta, talvez sang-reuta e en- carniçada, no primeiro ensejo ou ocea- sião opportuna; que a revolução não está vencida, e que o governo déD. Af- fosso pela força consegue manter- se, é o de que de "certo ninguém duvi- d -rá. A suspensão das garantias, ape- zar da promulgação da coll tituição, é um facto que tira todas as duvidas a este respeito, mesmo aqueiles para quem a evidenciadas cousas parece âs vezes irrital-os mais do ov.e convencei- os, quando a ella se oppOe a interes- sada previsão dos seus cálculos. Deste primeiro facto temos pois que a restau- ração da monarchia em Hespanha não trouxe a apregoada paz, senão uma passageira tregoa, com que os partidos tratam de readquirir novas forcas e preparar mais effieaxes meios para uma lueta próxima. E" o próprio go- verno hespanhol quem com os seu? alarmes, com os seus contínuos sustos s sobresaltos, está sempre a fazer crer isto á Europa. Não trazendo a paz, pois que não conseguio a conciliação dos partidos, apesar dos esforços*do Sr. Canovas, nem a ordem que"só desse facto podia derivar, trouxe a raouarchia aliberda- de, afirmou algum elevado principio de direito, dc justiça e de moralidade? Emquanto a liberdade nós vemos que transigiudo com o clero, com a nobreza, e com os partidários de D. Carlos, ella engendrou uma consti- tuição que sem satisfazer a nenhum partido, fe**; perder a Hespanha todas ãs mais leg*itimas conquistas da revo- lução, e que ainda assim se não exe- euta, porque a isso se oppõe a vontade omnipotente do Sr. Canovas. O Sr. Canovas nesta parte tem feito e está fazendo um grande e muito impor- rante serviço aos republicanos. S. Ex. declarou congresso por oceasião da discussão do projecto da constituição, que os direitos de D. Affonso ao throno de Hespanha eram superiores e ante- riores á constituição do Estado. E para completar ou fazer bem comprehender o sentido e o alcance desta declaração, acerescentou tempo depois, que « as li- berdades consig-nadas ua constituição eram uma concessão do rei, e não como um direito da nação ». Ainda recente- mente respondendo a um deputado, o Sr. Morales, que defendia as franquias da Navarra, o Sr. Canovas disse que -< quando a força causa estado, a força é o direito na razão e na historia. » Acreditamos que D. Carlos, se che- gasse a sentar-se no throno da Hespa- nha,nem daria uma constituição menos liberal, (pois que alguma elle havia de dar, sendo as constituições que os reis outorgam o resultado de uma necessi- dade superior que se lhes impõem, e não um acto espontâneo da sua vonta- de), nem ousaria fazer pela boca dos seus ministros declarações mais abso- lutamente monarchicas. Emquanto ao direito, á justiça e â moralidade, bases essenciaes a toda a fórma de g*overno, inseparáveis da sua origem como dos seus actos, nós vemos que a actual monarchia em Hespanha ede si mesma um facto illicito, injusto e immoral. Com effeito, depois da expulsão do throno em 1868 da actual dymnaátia, o restabelecimento da moanarchia em Hespanha teria sido possivel com D. Amadeu, teria sido mesmo acceita vel com D. Carlos, nunca porém com D. Em 1874 analysando nós neste jor- nal as causas próximas ou remotas que tinham conduzido a Hespanha á situação deplorável em que então se achava, e respondendo a alguns mo- narchicos impacientes, que no seu em- penho de deprimirem a republica, se apressavam em attribuir a esta todos aqueiles males, dissemos : « Mas lueta! lueta nobre e corajosa- mente pelo seu direito e pela sua li- berdade, e emquanto um dos cam- peões que a defendem derramar o seu sangue nos ' campos de batalha por uma causa tão justa e tão santa, -- que é a causa de todos os povos, pois | Izabel ou qualquer dos seus descenden- -1* 1 ,.» j-, í-» s-1.1 *t-i *»-v-é *-\ -**» i 1 í-*\i-ii-niln-i Tnnrli* *rv-> n-ci+no na í nrl AC* *"*r\ que e a da civilisação e da humani. dade— ninguém tem o direito de a maldizer e insultar. « Se de um lado ha muito que abor- recer, do outro ha mais que respeitar. « Emquanto essa luta existir,_ e por- que o principio do direito e da justiça se mantém contra o do abuso e da pre- potência, é porque a somma das virtu- des políticas da Hespanha e superior FOLHETIM DO G10B! S6 POR JULÊ3S SAN-DEAU tes, pelos" fundamentos de todos co nhecidos, e que os próprios hespanhoes allegaram. Ainda se essa restauração fosse feita com o livre consenso Hespanha ! mas, estabelecida por surpreza, e man- tida pela forca, nenhum principio a sustenta que lhe possa dar verdadeiro prestigio e autoridade. Debalde o Sr. Canovas defende calo- *BM-a****aWBH-*M"Ha*-*-BI tado de Pavia, e a rebellião de Marti nez Campos ; debalde aquelle ministro chrisma aqueiles feitos actos de vir- tude e de civismo, dignos do eterno reconhecimento da Hespanha ; a cons- ciência publica taüto naquella nação como em todo o mundo, oostina-se ém considerar aqueiles actos como elles podem ser considerados.—úteis ãos in- teresses da monarchia e da politica do Sr. Canov*.s,=—mas de modo algum ao progresso, á civilisação. e a felicidade da Hespanha. Os liéroes como Pavia e Marti» es Campos têm na historia o nciíie e o lugar que justamente lhes cabe. Pavia perdeu a Hespanha em vez de a salvar ; Martinez Campos deu-lhe o ultimo golpe inutilisando todos os esforços da revolução, e fazendo-a re- trogradar á monarchia de D. Affonso —iaiüos a dizer de D. Canovas. Quan- do o governo de Castellar tinha con- seguido reoiganisar o exercito, veio Pavia com o seu golpe de estaíio: quando a republica Começava com Moriones a obter vantagens* assigna- ladas sobre os carlistas, veio a rebel- Hão de Martinez Campos. Foram estes salvadores que perderam a Hespanha. E é sempre assim., Luiz Bonaparte tambem quiz ser o salvador da França em 1851, e foi-o para sübmetter ao re- gimen de força e. de corrupção que acabou, como" devia acabar, misera- velmeüte em Sedan. Os republicanos dizem, e a nosso ver com o mais razoável e acertado funda- mento '--se ã Hespanha voltasse ao governo de Salmeron e Py y Magall, ou estes se tornariam homens de go- verno por effeito da experiência ad- quirida, ou os seus actos os desacredi- taríam no conceito da nação, e o go verno da republica voltaria a Castellar e aos homens sensatos d.0 seu partido. O equilíbrio entre as aspirações e o que era possivel realisar naquelle mo- mento, far-se-hia naturalmente^ sem abalos, pela força mesma das circum- stancias, e a republica chegando assim ao seú perfeito estado de maturidade, acabaria por se firmar na paz, na or- dem e na liberdade. Foi este resultado mais ou menos proximO;, porém certo, que Pavia e Martinez Campos tentaram evitar. A Hespanha cremos que lhes não deve reconhecimento aig*úm por isso, como pretende o Sr. Canovas. Não vemos, pois, que a actual monar- chia hespanhola possa ufanar-se de ti- tulos de origem suficientemente hon- rosos para se impor a consideração da Küropa, e ao respeito e obediência da Hespanha. Mas,se não tem esses titulos pela sua origem, tel-os-ha ao menos pelos seus actos. ou pelos seus intuitos ? E' o que indagaremos agura. Que vemos nós alli'? Uma situação de força empenhando todos os meios que têm ao seu alcance, somente para se sustentar. Vemos a dictadüra erigida em sys- terna de governo, apezar da constitui- cão que acaba de ser promulgada. Vemos os carlistas afagados e até admittidos nas fileiras do exercito, por constituírem, como se disse na impren- sa era Hespanha, « o elemento mais puro monarchico, » ao passo que os- liberaes são perseguidos como verda- deiros criminosos pelas suas opiniões políticas. Em uma corresponda dirigida de Madrid ao Diário Popular, n. 3.400, lè-se o seguinte: « Foram mandados para Ceuta, os leaes republicanos D. Firmios Salave- chia. D. Pablo Peres Laso, e na goleta de guerra Concórdia foram deportados para a Galliza, os moço: bilbainos que em um café leram vivas á republica. « Entretanto são indultados ps mais ferozes e sanguinários chefes fac- ciosos, e são reintegrados em todas as suas honras e dignidades os fanáticos clérigos que andaram com as armas na mão.» D'aqui aos fusüamentos vai apenas um passo... Vemos a imprensa perseguida e amordaçada. Vemos a nobreza mais orgulhosa do que nunca, a realeza fazendo-se rodear de toda a pompa e ceremonias pres- criptas pela antiga pragmática, o clero tanto ou mais altivo, intolerante e exigente do que no tempo do ultimo reinado, pregando e apostolando por toda a parte a doutrina do syllabus e o ódio á liberdade, ao passo que os pro- fessores liberaes são forçados a retira- rem-se das escolas. Vemos emfim esse governo no seu empenho de destruir tudo que a revo- lucão de Setembro tinha conquistado, a querer levar a Hespanha para os bons tempos dos Narvaez e dos Gonzalez Bravos. Não são de certo estes actos e estes intuitos os que justifiquem aos olhos da Europa e da própria Hespanha a actual monarchia do Sr. Canovas. Mas será pelo lado economic , pelo credito, pela boa gerencia financeira que a actual monarchia. hespanhola se avantaja á republica? Parece-nos que não, e que até pelo contrario é este o lado por onde a republica leva sobre a a monarchia a mais decidida vanta- gem. Um suecinto exame nos confir- mará depressa neste juizo. Com a republica a Hespanha uão teria difflculdade em abolir completa- mente os foros, e sujeitar todas as pro- vincias da Hespanha ás mesmas con- tribuições para o estado, porque não precisando de partidários para a dym- nastíã, e sim do patriotismo de todos os cidadãos para a defeza das leis e dos interesses a todos communs, não teria que transigir com algumas des- sas provincias, como fez com as vas- congadas o Sr. Canovas.; não preei- sando de se escudar na ignorância e no fanatismo das massas, e antes con-J partidos monarchicos que lhe eram con vind i-lhe illustral-as para fazer dellas grupos de cidadãos úteis, não teria que transigir com o clero; não tendo uma familia real a .sustentar, teria ape- nas uma despeza relativamente pe- quena a fazer com o presidente da republica, annualmente, em ves de 2.000:000*?, ou perto disso, que agora citsta a ostentação monarchica; não teria emfim muitas outras despezas a fazer, que são próprias e exclusivas da monarchia. E na suppressão de tantas e tão im- portantes verbas*, que absorvem uma grande parte cios reudimentos da Hes- panha, e no augmento da receita pela ifi-ual distribuição das contribuições a trarios. Uns combatiam-na com as armas na mão : outros-, os partidários de outros senhores, combatiam-na com todas as armas que podem fornecer a intriga, a perfídia e a calumnia. Padrtís e nobres, parasitas e sangue- sugas da. sociedade, acostumados a viverem â cUsta do povo, e ainda em cima a espesinhal-o, invocam -nessa oceasião todas as virtudes ci vicas, todos os principios da honra, do dever, e da moralidade pára iíiudirem os incauto» e trazerem â Hespanha a monarchia, de D. Affonso XII, que está sendo a* monarchia ou governo perseguição; ao mérito, da omnipotendia do. Clero, todas as provincias, qne.differenÉa em j<Jo triumpho das classes privilegiadas,; mo, e a profunda ignorância das suas massas circumstancias estas que fo- ram outras tantas difficuldades para a republica —são o frueto da sua educa- cão monarchica e clerical. A republica no curto ensaio do seu governo soffreu uma guerra implaca- vel,. terrivel, e constante de todos os das sciencias moraes. Como, peís, ãcCU-* particular : e sal-a de materialista *. dade e de previdência. As nações ahi estão lutando com o E a associação não podei * trazer pauperismo é a miséria* e no entanto grandes remédios ? De! certo qtte sim onde está essa sciencia tão gabada, mmm^^^m^M^^^ê. onde essa economia politica que não "moral e do áenttraento de pievxdencia vem alliviar tantos males, dar reme- que é preciso incutir no SP^^gf díó a tantos soffrimentos *?t ; modo a não esquecer o dia de amanhã E' ainda uma aceusação sém funda-- e so pensar no dia de hoje uje^o! Aqui é oceasião de prestar homena- Quando se comparara as épocas da gema essas grandes f^cmções dega- humanidade, vê-se que a sciencia eco- rantia de presente £-M^®M?i£ nomicaonde tem cnegado a ser Ç0- homem não pode nem deve desprezar, nhecida pelos seus fundamentos eprin-1 O homem previdente não pode dei favor do orçamento não realisaria a republica sem sacrifício para hespa- nhoes, nem para estranhos! A republi- ca uma despeza não poderia reduzir muito s era a do exercito, porque lhe seria preciso nas provincias vasco-na- varras uma força não inferior á que alli conserva actualmente o governo de D. Affonso ; mas ainda assim, não admittindo carlistas nâs fileiras desse exercito, não teria que fazer supportar ao paiz mais esse encargo monarchicoi Por estes motivos os possuidores de titulos da divida publica de Hespanha não soffreriam tantos prejuízos da re- publica como terão de soffrer da mo- narchia* Nao tendo que transigir comjfcantas influencias, não tendo que sacrificar os principios a tantos interesses parti*-u- lares,, a republica, apoiada ha força que lhe dava o seu direito, e proce- dendo segundo o dever que lhe ímpu- aha a honra da sua politica, não dei- xaria de imitar a-sua vísinha França, nos esforços que esta fez, para, pagar os enormes encargos da sua divida. Todas as rasões nos levam a crer que tal seria o procedimento da republica hespanhola um destino adverso, por infelicidade delia e dos seus credores, anão fizesse substituir pela actual mo- narchia do Sr. Canovas-. , E ja que estanlos tratando deste as- sumpto. seja-nos permittida a seguinte observação, que não deixa de vir a pro- posito para o caso.r Algumas pessoas de boa ou ma ie, lançam á conta da revolução e da re- publica a parte principal dos encargos que ora pesam sobre o thesouro hes- panhol. Essas imputações desfazem-se, porém, como fumo ao saber-se que a di- vida publica em Hespanha em 1861 importava em 1(1:000 milhões de rea- les, e ao terminar o reinado de D. Iza- bel II em 1868 ascendia a 23:023 mi- lhões, augmentando nesses sete annos sob o governo daquella soberana 7:023 milhões. De 1868 a 1874 a divida publica subio de 22:023 milhões a 33:768, augmen- cando nesses seis annos com a guerra carlista. e todas as perturbações que se deram nesse periodo 10:7-45 milhões.. Differença a mais contra o segundo periodo 3:722 milhões. Mas tendo havido uma cobrança a menos durante os últimos annos de 3,785 milhões de impostos, resulta que a differença que se nota no augmento da divida 'publica no tempo decorrido de 1868 a 1874 foi aproximadamente a mesma que o paiz deixou de pagar. Quem quizer isto mais pelo min.Io pôde recorrer ao Imparcial de 31 de Maio ul- timo, que ahi achará sob o titulo Cifras comparativas de Ia deuda a noticia donde extrahimos estes dados. E note-se que o Imparcial para arredar de si qualquer suspeita de parcialidade, transcreve cambem aquella noticia de um escrip- to ha pouco tempo.publicado por um « distineto escriptor financeiro e em- pregado no ministério da fazenda, no actual governo do Sr. Cauovas. » E ahi fica demonstrada a grande responsabilidade que á revolução cabe, e ao governo da republica, nas diífi- culdades actuaes do theoOuro de Hes- panha.; Seja-nos pois,permittido concluir que o governo da republica em Hespanha, apezar de prematuro, se quizerem, e uão obstante as influencias contrarias com que lutava, pela guerra declarada ou traiçoeira que lhe moviam, sobre tudo, os padres e todos os interessados na restauração da monarchia, era ainda assim o único que depois da revolução de Setembro jiodia dar a Hespanha dias de paz e de prosperi- dade, sem commetter nenhuma bai- xeza, e sem expoliar os seus credores. Se a republica desacreditou em Hes- panha a democracia, como querem alguns, quantas vezes, perguntaremos nós, se não tem alli a monarchia des- acreditado *? A republica commetteu erros, é cer- fcp ; mas é preciso lembrarmo-nos das circumstancias especiaes em que se achou e da parte que nesses mesmos erros tomaram os partidários da mo- narchia. Nesses excessos de que se aceusa a republica, quantos agentes monarchi- cos não andarauí excitando e dirigindo as turbas *? Por outro lado ninguém ignora ou pôde contestar que o vergonhoso estado de atraso da Hespanha, o seu fanatis- >da dictadüra, e emfim da bancarota. A republica, porém, está vingada, e] pode-se bem diaer que o dia da sua; queda foi o primeiro da sua justifica-" ção, como o que vae despontando co- me ca a, ser o da sua plena justiça; e será em breve o do seu triumpho final. A* F. Nogueira. CUM OS PUBLK0S os sentimentos de digni-f tém organisações dispares e tal é uras duvida o motiva de viverem ein cons- cipios geraes, tem proauzmo re-ies e 1 xar de prestar attenção a rams ^ proveitosos effeitos em prol dessa hu- dades, que criam ^direito*-*. para o ho manidade ití*mita* verificando-se que mem sempre elevado em sua üignma Curso «Ie ÈcòriUmía Politica -pro- ficssaslo na Escolar Jtiilãtar Süsiiiariò. Retrospecto sobrf. as lições f itas.— O-; dous ct-n-ea-rios.—O bem estar «ufrlic- d«.cl * io> povos é o fim da s-iene a econômica.— Seus principios dpniinan* o pr. sente e futuro das nações.—l*"aisa aceusação de materialismo. \ pérfecti idadi óiclativa e não absoluta Si*cu israo o cnmmunisino. Negação, da pro- priedade. da ...mi ia eda patri«. População, sua f«.rçi de c esc«qie «to. —Doutrina de Mal- Ihtis.— -l'rinci;io da l«-i de população. Mise- ii.-.. suas cm sas.—Voluntária e involuntari*.— Meio econômico d * a combater.—Previdência Inlluxo da assoi iação seus imites.—A pensa e a esmola 6 o dirt.ito. o fàyõi- ea dignidade e a humHiaçíú*. 'Caridade alivia tuas na > cura mi-eia.—Instituições officiai-s üe beneficenci ede caridade . a sciencia a* não ap;«!aude. Traba h « e economia . Concurso do in- rtiviUio e d*« EsUdo.—Influencia da Economi '' oli tica.—Encerra mento do curso. Chegamos emfim ao termo de nos- sos trabalhos lectivos. Estais agora habilitados a formardes uma completa idéa da sciencia, que comvosco temos procurado estudar. Conheceis ainda que syiitheticamen- íe o todo dos princípios cardeaes dessa sciencia, ainda entre nós tão mal co- nhecida, porque não ó estudada a— Economia Politica. Dizem que ella é incompleta, e que nada resolve. Em quanto á primeira parte não ad- mira que assim seja, porque ha 100 an- nos que Adam Smith, o seu primeiro apóstolo por assim dizer, publicou os seus trabalhos até hoje venerados e conhecidos com o titulo Tratado da riqueza das nações. Feliz coincidência : quando a nação poderosa dos Estados-Unidos celebra o èeu primeiro ceuteuario, dando ao 'mundo o exemplo de uma virilidade e de um progresso espantoso, o mundo «los economistas pôde dizer que tam- bem tocou ao seu centenário. E não admira que essa poderosa ua- ção tanto produzisse ein um seculp, quando o seu berço coincide com a ap- paricão de doutrinas, com os alicerces de uma sciencia qüe tem de mudar a face dos povos,—a sciencia da riqueza. Estava na idéa dos pensadores, que a. criação pela omuipotencia e om- nisciencia" do criador tinha um fim a preencher—a felicidade. Qual fosse ella ? como resolver esse poblema".. Passaram-se annos,consummaram-se séculos, debateu-se a dialectica, mui- tiplicaram-se as doutrinas e tudo ca- hia hoje para resuscitar amanhã no meio do m^smo cahos e confusão, até que . chegou a época de se aprofunda- rem e estudarem os phenomenos. eco- nomicos, e verificar-se que a sciencia da riqueza, ahi se apresentava triuni- phante, trazendo em seu seio os prin- cipios da solução do problema a rea- lisacâo do bem estar do homem. Mas que importância pôde ter seme- lhante sciencia, que parece destinada a traçar a esphera da felicidade uo gozo material, com sacrifício da parte mo- ral do homem sem a qual é impossivel toda a civilisação. Sciencia qnê tudo materialisa, de- grada o.fim da criação, rebaixa a idéa do creador, abate oaltar do dever mo- ral, que se sente más se nãô vê, e sub- stitue-se pelo estalão do interesse en- carnado no vellocino. Fatal engano, dissemos no começo de nossas lições e hoje o repetimos, na ordem social se apresentam necessida- des moraes e physicas. Estudando os meios, de satisfazer a estas, não se esquece a Economia Poli- tica daquellas por que sabe que as ne- cessidades physicas do homem estão dependendo de sua natureza moral, e porque sabe qUe não é no abatimento physico, na miséria que melhor se des- envolvem os sentimentos moraes. Oho- mem para o seu aperfeiçoamento mo- ral precisa do bem estar physico.logo a sciencia que, como a Economia Politica visa esse bem-estar physico, é a pri- meira. que concorre para o progresso o bem social não falha desde que eis seus principios são conhecidos e obser- vados; d'onde se conclue que a igno- rancia- desses principios concorre para o seu atraso é para a Conservação de males que podem ser remediados desde que obedecermos ao cumprimento de regras e de principios que se tornaram absolutos e cuja infracção é sempre calamitosa. Se não resolve tudo, é porque não pôde e jamais poderá, porque ha vicios que acompanham o homem, q.ie nas~ cem em seu berço e que acabam no túmulo. A perfectibilidade absoluta é impôs- sivel sobre a terra.e a sciencia não pôde tocar a essaperfeiçâo—para isso era pn> ciso que se transformasse a natureza frágil do homem, que o fiuito se tor- nasse infinito» A sciencia aceita ã criação domo a fez o Creador—ensina-lhe tanto quanto ella pôde ter para ser perfeita nos li- mitesdo finito : afasta, remove eacab-i com as catisãs desorganisadoras que existem, porque o homem quer que exista os males, porém, que não de- pendem dessavontade,que sãoinheren- tes á natureza do hopem, ella os me- tiga. abranda e suavisa._ _ > Os sonhadores de uma perfectibih- dade absoluta, imaginam systhemas dictados pela melhor intenção, mas todos naufragados pela analyse de seus principios errôneos, como os socialistas que chegam ao communismo.ánegação da propriedade,da familia e da pátria : E quando chegam a pensar que tem encontrado a incógnita, esbarram com a solução do problema que nada adian- tou, que tudo deixa em seu antigo estado, porém mais.aggravado porque sacrifica idéas, aniquila sentimentos, sem os quaes é impossivel ordem social. Uma das causas que perturba o grande problema do bem estar é que sem duvida alguma, a população é dotada de uma grande força de aug- mento. As estatísticas das nações o demons- tram, e fundado era estudos de acu- rada paciência, conclue Malthus que a população de um paiz dobraria 25 a 25 anãos, por sua força virtual, se não encontrassem obstáculos materiaes moraes. Malthus, considerando que a terra é um instrumento limitado, assignalou a desproporção entre esse augmento de população e os de producção—como gerando abaixa dos salários, a miaeria, e os males que ella oceasiona; aconse- lhaudo que esse perigo pode ser evita- do pela pREViDKxoiA, boa conducta, moralidade e energia no trabalho. Sem entrarmos na demonstração desenvolvida do principio ou lei de popu lação, acceítamol-o como quer Garnier aos seguintes termos : « A população tem tendência a aug*- mentar mais* rapidamente do que os meios de existência, estájporém na li- berdade do homem o contrapeso a essa força. » Vejamos quaes são as causas da mi- seria' e quaes cs meios de a remediar. Desde que o homem sente falta de cousas necessárias á vida, póde-se di- zer que é pobre e indig*ente. Não é porém nesse sentido tão amplo que tomaremos a palavra miséria e.sim dessa situação em que tudo falta ao ho- mem e em que vive em estado de mendi- cidade mais ou menos tolerada. Variadas são as causas da miséria, pelo que o problema da miséria torua-se questão ao mesmo tempo econômica, moral, politica e social. Devemos considerar a miséria depen- dendo dos indivíduos, ou dos vicios da organisação social, e, portanto, póde-s 1 •dizer que é voluntária e involuntária, A miséria pôde ser accideutal, como no caso de invenção de uma machina, falta de colheita, etc ; é fácil de ven- cel-a, desde que se remove a causa, desde que se attenuam os seus effeitos. . Mas a miséria pôde ter uma causa, por assim dizer, permanente, que ve- nha de longe, e para ella dizem os ecj- nomistas que dous meios ha de a com- bater. de, e não favores que o abatem e humilham. A pensão constituída pela economia do trabalho, é pedida em nom*; de um direito nobre, não é como a esmola que constitue uni favor que humilha. E pois, sejam bem vindos os Monte- Pios. as associações de seguro de viria, de forma*cão de capital, de renda, de invalidez", porque todas ellas consti- tuem garantias contra a miséria. Desde que o homem è previdente e econômico, e desde que pôde encontrar nestas combinações de associação a garantia do presente e futuro,não pôde temer a miséria com as suas faces de- negridas, "inspirando o desesp ro, e criando ou o c ime ou a morte. E a caridade esse sentimento de amor qus eunobrece e distingue o homem, não será remédio para a miséria**? _ Não, a caridade não cura, allivio à miseYkí. No melho desenvolvimento e aper- feicoamento moral e econômico, tere- mos sempre a miséria, embora em p •- quena escala; e é preciso que nesse destino, por assim dizer fatal, a que estamos sujeitos pela nossa fraqueza, encontrem, aqueiles que choram por que têm fome e f.io, e têm. fome e frio, porquê as forcas para o trabalfio lhe faltam, nos braços7 da caridade, con- solo e resignação. O abrigo a esses que soffrem porque nâo têm forcas para o trabalho, que sentem tão de perto os rigores da in- felicidade, é um dever a què o. Estado não pôde fugir, com . o concurso dos individuos guiados pela salutar dou- trina do Evangelho. Proteger o infeliz que não traba- lha nem pôde trabalhar, é urna virtude que encontra na terra consolo e no céo recompensa. Mais longe, e para bem longe essas instituições de caridade, que era vez de despertarem o amor do trabalho e der- ramarein a educação, garantem a es- mola, porque ellas se tornam causa do pauperismo. A miséria para ser combatida precisa concurso do Estado e do indivíduo. O individuo, trabalhando, e econo- raiando e sendo previdente, O Estado removendo todos os obsta- culos {que se oppOem ao desenvolvi- mento da producção e da riqueza. A economia politica ensina áqueile verdades que o conduzirão ao seu bem- estar, impõe a este regras qne elle deve observar para auxiliar aquelle e attm- o*ir a esse bem-estar. O estudo da sciencia econômica, a applicação de seus principios com toda a boa e consciência, nos levara sem duvida ao aperfeiçoamento social, ten- do por base o grande principio da propriedade, da família e da pátria. 1 O íuturo,pois,de uma nação depende sem duvida de bem conhecer os prirr- cipios geraes dessa sciencia. e fazemos votos para que, convencidos desta ver- dade, amplieis pelo vosso estudo, e pela vossa applicação os co--hecimen- tos cujos rudimentos vos a>-abo de trans- mittir : restando-me agradec- r-vos a beuevola attenção que sempre me pre - tastes. ea segurando-vos que sempre me darei por bem pago dos esforços que empreguei tm ensino, vando cada um de vós a le um dedicado amigo. Está fechado o curso de economia. politica.;•:"„¦; r y. Rio de Janeiro, 9 de Setembro de 1876-r. a. tante antagonismo. Os ratos atiram-se em perseguição do viajante, que mal cria em seus olhos, vendo as ondas do rio cobertas por umaalluvião desses immundòs na- dadores, cuja vanguarda roçara-lhe os calcanhares. O ilhote dorBheno es- tava'apenas a tres braças, e o viajante, prestes a ser devorado, fez um ul- timo esforço e ganha a margem. - Ahi erguia-se uma velha torre, quasi em;ruinas ; este refugio offerecia uma eventualidade de salvação. O viajante escala essa pyramide de pe- dras carlimosas e ganha uma certa ai- tura; pára então, com o fim de des- cançar um pouco, e julg*ando não ser mais perseguido. Depois olha para a margem do rio, e o espectaculo que se lhe offereceu á vista foí horrível. A, pallida claridade das estrellas dava á esse quadro um aspecto sinistro ;.pa-. recia um lugubre gracejo inferúãl^g-A A branca arêa da praia havia des- apparecido sob uma camada negra e movediça, e de minuto a minuto umá companhia de nadadores sahiado Rhe- no e yinha encorporar-se ao grosso do exercito, A intervallos ouviam-se uns gritosi- nhos agudos, como se chefes subari- ternos repetissem uma ordem superior. O viajante escutava e olhava tranzi- do de medo. De repente a immensa columna faz um movi mento de ataque, escala a torre e a cinge ém espiraes enormes ; era pois evidente que os -; terríveis animaes iam recomeçar o combate.-' * O desventurado viajante continuou a subir até ao alto da torre, não vendo outro recurso, e collocou-sè á maneira de estylita, sobre a ultima pedra, na esperança talvez de qüe os ratos o suppuzessem uma mera estatua coro- ando aquelle velho monumento, á se- melhança das que vêm-se na cathedral de Strasbourg*. Os ratos, porém, não se deixam tao parvamente enganar, mesmo á meia- noite. Subiam sempre, como uma maré montante, e estas vagas negras mo- vidas por uma intelligencia, tinham um quê de intolerável, até para o co- ração o mais intrépido. Ha objectos tão antipathicòs á vista, que apàvoram-nos e gelam-nos o san- gue nas veias, mesmo na ausência de perigo ; entretanto para o. pobre refu- giado havia na quelle espectaculo revo- ltante antipathia e imminehte perigo. Em casos taes aniquila-se a corag*em, e a energia para lutar suecumbe entre nós : o homem ameaçado sente um mortal languor, como se o suffocasse horrível pesadelo, e seus pés gelados mal sustentam-lhe o corpo. Pouco a pouco a torre arruinada desappareceu sob a espessa camada dos assaltantes immundòs ; e o pallidò raio das estrellas allumiaVa uma py- ramide de. ratos, dominada por um homem. O desgraçado vio as ondulações si- > nistras daquella maré ãhifriadá appro- ximar-se-lhe dos pés ; então tentou re- pellir a primeira vaga, mas a energia em breve abandonoií-oA; .innumeras» dentadas sangravam-lhe os ..pés ao A- mesmo tempo, e fizeram-mo yacillár no pedestal; depois elle cahío,.-antès ven- cido pelo medo do que pelos inimigos,"- e seu corpo rolou até prender-se etn uma larga fenda das ruínas. Ao amanhecer restava apenas' ahi um esqueleto roido. Fôra levar a outros sifeios suas devastações aquelle .innu- meravèl exercito de ratos qué havia invadido a velha torre Rheno. Meij,x. í* 4 conser- branca de 1 vm__tmmBatmsmàa^aseaiSsiMSmtÊÊ t** NROMiCÀ EHifclUÀ Muller chegou a suspeitar que o seu amigo Spiegel ridicularisava-o. Cada uma das perguntas que lhe dirigia contrastava tão dolorosamente com a realidade, tanto se parecia cada phrase com uma critica mordaz ou dura iro- nia, que Franz, quando acabou de lêr aquella carta, não pôde soffrear um impeto de máo humor, quasi de cólera. Nessa carta tudo humilhava-o ; nao havia -uma palavra que não ferisse como a lamina de um punhal. Ê>em que o quizesse, sem explicar o porque, soffria com aqueiles elogios que Edith tecera a Frederico ; em seu coração acabava de cahir o germen de um mal que até alli não conhecera. em pensar que Spiegel tinha ven- dido os seus quadros, e que não foi elle, Muller, elle, seu irmão, quem os com- prara, reflectindo que Spiegel adqui" rira á custa do seu talento a posse da casa que tencionava offerecer-lhe, e cujo aluguel nem siquer chegara a pagar, Franz quasi que morria de vergonha. E, como no fundo das mais puras amizades ó egoísmo acha sempre um canto onde se oceulte, Muller, quando soube que a seu amigo sorrira a feli- cidade, que agora vivia na abastan- ça, que êxito inesperado coroara os seus trabalhos, o que Muller experi- mentou então, não foi somente admira- ção, não foi somente júbilo. O musico entrou a considerar em sua sorte, è comparando o castello de Hildesheim que lhe viera ás mãos por um acaso, com a casinha de Munich, que Spiegel acabava de conquistar com o frueto do -> fj;* seu labor incessante, Muller chegava à conclusão de que Spiegel era na reali- dade mais rico e mais dítoso do que elle. O amor da gloria, que como um fogo sagrado por tanto tempo alimenta- ra, e que no meio das lutas, de sua vida parecia agora para todo e sem- pre apagado, de súbito despertava-se, não como uma ambição generosa e no- bre, porém como um tòrmento mais. No entanto se Muller pensando em Spiegel, experimentou momentânea- mente alguma cousa què tinha seus vizos de inveja, esse máo sentimento foi logo-afogado, e não deixou rasti- lhos na alma que havia atravessado. A maiores provas estava Muller vo- tado. O germen funesto que em seu cora- ção havia sido lançado pela carta de Spiegel, devia em pouco tempo medrar alli, crescer, crear profundas raizes. Até então Franz tinha oceultado sempre á sua mulher, com cuidado ex- tremo, o tédio que o devorava, os des- gostos que surgiam-lhe de todos os VAfMEDAD "Sí-alas. Pelo paquete teniers o correio expedirá amanhã malas para Montevidéo e Buenos-Ayres, recebendo correspondências manha. até ás 7 horas da lados. Não lhe fallara nem no processo que não conseguira cansar a paciência de tres g*erações inteiras, nem na quês- tão do moinho, nem da com muna re- voltada, que podia de um dia para outro vir bramar á sua porta; mas, generoso bastante para receiar.affligir a idolatrada esposa, era fraco demais para dissimular a sua tristeza. Calava comsigo os factos, mas deixava perce- ber as impressões por elles produzidas. Em uma familia é esse o peior dos sys- temas ; ou bem se deve ter animo para tudo oceultar, ou bem se o deve ter para tudo dizer-se. O caracter de Franz tornara-se mu- tavel caprichoso; e o pobre quasi que nem respondia ás perguntas de ¦ Edith; ás vezes abraçava os filhihhos, e ia depois fechar-se em seu quarto, onde levava o tempo a verificar as contas do intendente e dos rendeiros, a ler as citações qüe havia alguns mezes constituiám o assumpto habi- "tuál de seus, estudos.¦ De todo este drama,sóaparte cômica coiiheciã Èdith: a briga das crianças e a despedida dos jardineiros. Na opi- nião de Edith as pretensões das Sras. de Stolzenfelz e do major não passa- vam de um incidente ridículo que mui- to divertiram-a, mas não explicavam as freqüentes ausências de Franz, nem a sua attitude acabrunhada nem s*311 modo taciturno. Moça, formosa, habi- tuada a se vêr cercada de carinhos, haviaoccasiOes em quese lamentava de ser assim desprezada, e MüHer,inju-*ta- mente aceusado, dèfendia-se com certa acrimonia. Não se passava um dia que não fosse agitado por discussões amargas; questiunculas sem g*ravidade,seguidas sempre de perto pela reconciliação, acabavam no entanto por dar uin as- pecto profundamente tristonho aquella intimidade que por tanto tempo se con- servara serena e plácida. Franz, coniò todos os hòínehs, cuja imaginação superexcitam o éstüdó èò culto á~ arte, não sabia dominar às suas emoções, e quando üma vez era arras-- A alta dos salários. A elevação do moral das populações. Como fazer a alta dos salários *? des- envolver todos os meios effieazes que; produzam : (a)augmento de capitães e activi- dade industrial: (b)diminuição do numero de traba- lhadores qüe fazem concurrencia, faci- litando a emigração: (c)instrucção e moralidade do ope- rario. Como levantar o moral das popu- lações % Vulgàrisando as verdades moraes em geral: as verdades econômicas em A. ieg-en«Isi «Ia Torre «los Ratos ( TRADOGÇÃO DA « TRIBUNA ») A legenda allemã da Torre dos Ra-í tos celebra uma formidável batalha.; Trata-se de um desgraçado viajor que, por escura noite, cahio victima de uma emboscada de ratos. O "exercito dos assaltantes, convém iembral-o,' era numerosíssimo, e òj maior talvez, de que ha noticia, desde a famosa invasão de Xerxes. O viaj.n*, sorprendido no meio dessas vagas animadas, sentio arripiarem-se- lhe os cabellos, e saccudmdo vigoro-- sameute horríveis cachos de ratos, ja pregados ás suas perna-*, começou a; fugir, com a extrema agilidade que o pavor emprestava-lhe., Os ratos, porém, correm como le- bres, e mais ainda quando a cólera os excita.. Por Micidade,o via-jante perseguido, encontra o Rheno e. um ilhote proximo: da margem; atira-se ao rio, julgando què os ratos tinham inédo d'agua como os gatos. Ao contrario, essas duas espécies Mânlsterâo «Io im-perâo.— Fez-se mercê :. Do titulo de visconde de Pirassi- nunga, com as honras de grandeza ao barão do mesmo nome .. Do foro de fidalgos cavalheiros da. casa imperial ao'barão de -Fiaesea Carlos Ferreira ViáfnnaBandeira. Foi exonerado do lugar de ajudante do bibli Dthecario da faculdade de me- dicina da Bahia, por ter sido nomeado para o de chefe de secção da alfândega da mesma provincia, oDr. Fiel José de Carvalho. Foram nomeados : Ajudante do bibliothecario da refe- cida faculdade, o Dr. Manoel Josè de Araújo.. Ordkm da hosa. Crãs-cruzes.—Os sub- ditos de sua magestade ndelissima Antônio de Serpa Pimentel, ministro da fazenda; Henrique 0'Neill, èx-dire- ctor geral do ministério da .justiça. Grande diqnitariò. Monsenhor Luiz Bruschetti,'bispo de Abydos e Vigário apostólico na Republica de Costa Rica. Commendador es—Os subditos de S. M. Fidelissima Joaquim Pinto cie Carva- lho, governador civil de Leiria, ê An- tonio Maria Pereira Carvalho, chefe de repartição. Cavalleivos.—Affonso cie Serpa Pimen- tel e Alberto Telles Utra Machado, tambem subditos Sü*i Magestade -.-#**"*** Exagerava sempre o bom e o máo; lado de tudo ; aquillo que para uma: natureza vulgar não passava.de con-: trariedade fugaz e sem importância,: tomava a seus olhos proporções formi-l da veis ; o obstáculo de que facilmente triumpharia um espirito calmo, após üma luta de poucas horas ou alg-uns dias, era para o pobre Franz uma mu-; ralha de cem palmos. " Não é admirar, portanto,- que per- turbassem o somno do nosso castellão, e povoassem seus sonhos de horren- dos p-hantâsmàs e ameaçadores espec- tros aqueiles dous bellos processos, delicias e enthusiasmo do Dr. Wolf gang. Se péssimas còrriam-lhé as noites, não lhe iam melhor os dias. Tudo o incbmmodavá, eram amòfina- ções de todos os lados. Aquella préoc- cupàção constante, que absorvia-lhe todas as faculdades, dava ao seu olhar; um que de singular e pénsativp, ás süáspálávíâs uma seccúrâ e dureza que lhe nâó estavam tio coração. ~ÈSò' tãdo por ellas, não se deixava ficar em entibiarâ: o affecto que consagrava a meio caminho, chegava ás ultimas. Edfth, mas junto esposa tinha eile um ar sombrio, e distrahido que a in- feliz interpretava de. uma maneira cruel. A misera tomava o silencio Franz como frieza que a magoava, parecia— lhe a sua tristeza tédio que a irritava. Não podendo adivinhar os aconteci mentos que em roda delia se passavam, voltava-se contra tudo, excepto contra a realidade. Quanto a Muller, não era a chicana o . pensamento ünicó qüe absorvia todas as suas horas, todos os seus instantes: o orgulho revestira-se em .sua alma,-de uma nova fórmá, fórmà imprevista. ..._.'-,.,:.-_, Emquanto consagrou sua vida intei- raao estudo, â fantasia, ás aspirações degloria,aos sonhos üm porvir fiso- nho, a crear um nome artistico, Muller áhfMava somente produzir grandes ooraf," e conquistar àppIausÒs c-m os esforços únicos de seu genio ; más dé- pcis que chegou ao castello, mostrava soffrer, envergonhava-Q a obscuridade dd; seu nascimento. Elle qüe outVora acolhia com üm sorriso compaixão as pretensões de nobreza, "elle que ..* admittia a aristocracia do.talento^*' somente a ellé prestava hòrhehãg^^' lamentava agora amarguradam^j' nào ter tido o berço entre 'grav-j"' não descender illustre órigelP Nos primeiros dias de suàfii?-"' Hildesheim affrontara^" fectadà arrogância d^* vizinhos; pouço^'"**•' tia feril-o o Úéi. razão revoltav^' mentp.indi^'' gente^v mais ©. r*s* abêrtaêPf. *. Como ig formehtoisr .„ pobi-e MliullP^^p^ Se a télicidádê db n&ridõ' 'èrá a maior de suas ambições, como pdde- ria comprehender o morta1, desgosto queJD ia consumindo *? y. ';" A--.¦-',i.,.yA'yi. *.,-:...-.... h ¦ -:".* r—': ' ¦-*" A- . ¦ :,v- (fjontinúa) t:^*^-*^'^^m% t';«r-'.'-.'-¦''. .¦.'C:-'**-.-"v'.~A WÊÊ^0$0ÊÈr sÈlÊMMmm yyM - * ySa....',:.'.,- -y;

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Quinta-feira 12 de Outubro de !B*tÔ«*=r«-**a«-----«--«»«B«------J^^

CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA

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DE HOJE ATÉ AO FIM DO ANNO 5$000

Numero avulso 40 réis

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CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA

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DE HOJE ATE AO FIMiDO ANNO 5|O0O

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Órgão dos interesses do Commercio, dá, Lavoura e da Industria,vtssmeamisaaa

0 GLOBO é propriedade de nma associação COMPLETA NEUTRALIDADE NÀ LUTA DOS PARTIDOS POLLTiCOb iííSÜ

Oioinas e Redacção —~ Rna dos Ourives n. 51

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EDICAO DE HOJEi3M''nTsy'pi,ttiS'i•F-ifJvv w A u I, 1 ii ¦« U II w

aosfyjcios e aos>rros que a mancham, rosamente no congresso ò g-olpe de es-

SuVhmATOHespanha. actual.CuiISOS PÚBLICOS.Variedade.Chronica diabia.Varias noticias.a igreja e o hstado.ÜM CANDIDATO LIBERAL.A.CTUALIDADE POLÍTICA.Folhetim: A «Herança)) por Jules

Sandeau.

AVISO AO PUBLICOConimnnicamos 0.0 -p.aB-.laeo

que temos estalseBeeiUlo agcn-«rias para assãja-B-atura c venda,avulsa «!o «: GI.OISO »,I»em eoanopara publicações e annuncios4Íes-íSna<los á

"nossa fioilia, nospontos abaixo nn.Bicaílos.

As pessoas ejue nos fazem olavor «Se aceeitar essa commis-são e que merecem a nossa con-fiança, são as seguintes :

Joaquim Agapito Xavier de Souza.—Rna de S. Christovão esquina da ruado Machado Coelho (largo de Mata-Porcos.)

Cyro Perciano de Almeida Velloso.—Rua de S. Christovão esquina da ruada Feira.

Amtonio Rodrigues de Carvalho.—Rua do Pão Ferro n. 13 A.

Manoel Marinho Teixeira Bastos.—Rua do Riachuelo n. 205.

Domingos Mendes Guimarães.—Ruado Riachuelo 71.

Mattos & Carvalho.—Rua dos Inva-lidos,esquina da rua do Rezende.

Manoel Francisco da Silva Horta.—Praça Onze de Junho, esquina da ruadas Flores.

Domingos José da Silva.—Praia For-mosa, esquina da rua do Senador Eu-xebio.

João Diogo de Oliveira.—Praia doSacco do Alferes, esquina da praiaFormosa.

Oliveira & C—Praia do Sacco doAlferes n. 155.

Joaquim Rodrigues de Carvalho.—Rua da Gamboa, esquina da rua daUnião.

Durão & Raposo.—Rua da Gamboa,esquina da rua da Harmonia.

J. Machado & C. —-Rua do Livra-mento n. 30.

José Fernandes dos Santos.— Ruada Saúde, esquina da rua da Impera-triz.

Santos. Silva & Ramos.—Rua doConde d'Eu,esquina da rua do \ iscou-de de Sapucahy.

Domingos da- Motta 'Peixeira Bas-tos.—Largo da Lapa, esquina do beccodo Império.

Pereira & Covas.—Rua da Gloria,esquina da rua de D. Luiza.

Antônio Pereira da Veiga.—Rua doCattete n. 15, em frente á rua daSanto Amaro.

Antônio José Rodrigues de Araújo**-. C.—Rua do Cattete n. 215.

José Augusto de Oliveira & Irmão.—Rua do Marquez de Abrantes,esquinada Praia de Botafogo.

Manoel Vaz Pinto.—Rua de S. Cie-mente n. 3.

Antônio Paulino Gomes «Sc C.—Ruado General Polydoro, esquina da ruada Passagem.

Miranda & Sobrinho.—Rua da RealGrandeza, esquina da rua do GeneralPolydoro.

João Gonçalves Amado.—Largo dasTres vendas no Jardim Botânico.

Antônio Ricardo Machado.—Pontodos bonds do Cosme Velho.

A Ilesnanba actual

A SUA POLÍTICA — AS SUAS FINANÇAS

(Do Jornal do Commercio de Lisboa)

| e ""porque "se desperta a fé no principio! g-enioso e fecundo que defende, e é

desse lado que devemos ver a Hespa-nha representada. »

A luta cessou, suecumbio a republi-ca ; e se não venceram completamenteos carlistas. triumphou até certo pontoo seu principio symbolisado no thronoe no altar.

E' tempo agora de perguntarmos :oom a queda da republica em Hespa-nha foi vencida a revolução ? remaalli a ordem, a paz e a liberdade *? Como advento da monarchia estabeleceu-sealli, como se promettia, o império dalei, da justiça e da moralidade ? Aestas duas iúterrog*ações respondemrepublicanos e monarchicos por modointeiramente diíferente e contrario.

I Dizem os monarchicos : se não fossePavia os homens da revolução teriamde todo perdido a Hespanha.—Se nãofosse Pavia, dizem os republicanos,estaria hoje consolidada em Hespanhaa republica, e com ella a paz e a or-deir., e todas as liberdades que a revo-lução tinha conquistado. —MartinezCampos foi um heróe, um fiel aos bonsprincipios, dizem os monarchicos.—Martinez Campos foi um rebelde e umtraidor ao governo constituído, que erao da republica, e de quem elle tinharecebido um posto de confiança, dizemos republicanos.

No meio destas opiniões contrariasé licito querermos saber em que h'ave-mos de firmar o nosso juizo,.© ê issoque nos propomos indagar.

Que a actual situação politica daHespanha não ô normal, que os parti-dos se observam alli mutuamente como propósito firme de se accommette-rem em lueta, talvez sang-reuta e en-carniçada, no primeiro ensejo ou ocea-sião opportuna; que a revolução nãoestá vencida, e que o governo déD. Af-fosso só pela força consegue manter-se, é o de que de

"certo ninguém duvi-

d -rá. A suspensão das garantias, ape-zar da promulgação da coll tituição, éum facto que tira todas as duvidas aeste respeito, mesmo aqueiles paraquem a evidenciadas cousas parece âsvezes irrital-os mais do ov.e convencei-os, quando a ella se oppOe a interes-sada previsão dos seus cálculos. Desteprimeiro facto temos pois que a restau-ração da monarchia em Hespanha nãotrouxe a apregoada paz, senão umapassageira tregoa, com que os partidostratam de readquirir novas forcas epreparar mais effieaxes meios parauma lueta próxima. E" o próprio go-verno hespanhol quem com os seu?alarmes, com os seus contínuos sustoss sobresaltos, está sempre a fazer creristo á Europa.

Não trazendo a paz, pois que nãoconseguio a conciliação dos partidos,apesar dos esforços*do Sr. Canovas,nem a ordem que"só desse facto podiaderivar, trouxe a raouarchia aliberda-de, afirmou algum elevado principiode direito, dc justiça e de moralidade?

Emquanto a liberdade nós vemosque transigiudo com o clero, com anobreza, e com os partidários deD. Carlos, ella engendrou uma consti-tuição que sem satisfazer a nenhumpartido, fe**; perder a Hespanha todasãs mais leg*itimas conquistas da revo-lução, e que ainda assim se não exe-euta, porque a isso se oppõe a vontadeomnipotente do Sr. Canovas.

O Sr. Canovas nesta parte tem feito eestá fazendo um grande e muito impor-rante serviço aos republicanos. S. Ex.declarou nó congresso por oceasião dadiscussão do projecto da constituição,que os direitos de D. Affonso ao thronode Hespanha eram superiores e ante-riores á constituição do Estado. E paracompletar ou fazer bem comprehendero sentido e o alcance desta declaração,acerescentou tempo depois, que « as li-berdades consig-nadas ua constituiçãoeram uma concessão do rei, e não comoum direito da nação ». Ainda recente-mente respondendo a um deputado, oSr. Morales, que defendia as franquiasda Navarra, o Sr. Canovas disse que-< quando a força causa estado, a forçaé o direito na razão e na historia. »

Acreditamos que D. Carlos, se che-gasse a sentar-se no throno da Hespa-nha,nem daria uma constituição menosliberal, (pois que alguma elle havia dedar, sendo as constituições que os reisoutorgam o resultado de uma necessi-dade superior que se lhes impõem, enão um acto espontâneo da sua vonta-de), nem ousaria fazer pela boca dosseus ministros declarações mais abso-lutamente monarchicas.

Emquanto ao direito, á justiça e âmoralidade, bases essenciaes a toda afórma de g*overno, inseparáveis da suaorigem como dos seus actos, nós vemosque a actual monarchia em Hespanhaede si mesma um facto illicito, injustoe immoral.

Com effeito, depois da expulsão dothrono em 1868 da actual dymnaátia, orestabelecimento da moanarchia emHespanha teria sido possivel comD. Amadeu, teria sido mesmo acceita velcom D. Carlos, nunca porém com D.

Em 1874 analysando nós neste jor-nal as causas próximas ou remotasque tinham conduzido a Hespanha ásituação deplorável em que então seachava, e respondendo a alguns mo-narchicos impacientes, que no seu em-penho de deprimirem a republica, seapressavam em attribuir a esta todosaqueiles males, dissemos :

« Mas lueta! lueta nobre e corajosa-mente pelo seu direito e pela sua li-berdade, e emquanto um só dos cam-peões que a defendem derramar o seusangue nos ' campos de batalha poruma causa tão justa e tão santa, --que é a causa de todos os povos, pois | Izabel ou qualquer dos seus descenden-

-1 * 1 ,.» j-, í-» s-1.1 V» *t-i *»-v-é *-\ -**» i 1 í-*\i-i i-niln-i Tnnrli* *rv-> n-ci+no na í nrl AC* *"*r\

que e a da civilisação e da humani.dade— ninguém tem o direito de amaldizer e insultar.

« Se de um lado ha muito que abor-recer, do outro ha mais que respeitar.

« Emquanto essa luta existir,_ e por-que o principio do direito e da justiçase mantém contra o do abuso e da pre-potência, é porque a somma das virtu-des políticas da Hespanha e superior

FOLHETIM DO G10B! S6

POR JULÊ3S SAN-DEAU

tes, pelos" fundamentos de todos conhecidos, e que os próprios hespanhoesallegaram.

Ainda se essa restauração fosse feitacom o livre consenso dá Hespanha !mas, estabelecida por surpreza, e man-tida pela forca, nenhum principio asustenta que lhe possa dar verdadeiroprestigio e autoridade.

Debalde o Sr. Canovas defende calo-*BM-a****aWBH-*M"Ha*-*-BI

tado de Pavia, e a rebellião de Martinez Campos ; debalde aquelle ministrochrisma aqueiles feitos dê actos de vir-tude e de civismo, dignos do eternoreconhecimento da Hespanha ; a cons-ciência publica taüto naquella naçãocomo em todo o mundo, oostina-se émconsiderar aqueiles actos como elles sópodem ser considerados.—úteis ãos in-teresses da monarchia e da politica doSr. Canov*.s,=—mas de modo algum aoprogresso, á civilisação. e a felicidadeda Hespanha. Os liéroes como Pavia eMarti» es Campos têm na historia onciíie e o lugar que justamente lhescabe. Pavia perdeu a Hespanha em vezde a salvar ; Martinez Campos deu-lheo ultimo golpe inutilisando todos osesforços da revolução, e fazendo-a re-trogradar á monarchia de D. Affonso—iaiüos a dizer de D. Canovas. Quan-do o governo de Castellar tinha con-seguido reoiganisar o exercito, veioPavia com o seu golpe de estaíio:quando a republica Começava comMoriones a obter vantagens* assigna-ladas sobre os carlistas, veio a rebel-Hão de Martinez Campos. Foram estessalvadores que perderam a Hespanha.E é sempre assim., Luiz Bonapartetambem quiz ser o salvador da Françaem 1851, e foi-o para sübmetter ao re-gimen de força e. de corrupção queacabou, como" devia acabar, misera-velmeüte em Sedan.

Os republicanos dizem, e a nosso vercom o mais razoável e acertado funda-mento '--se ã Hespanha voltasse aogoverno de Salmeron e Py y Magall,ou estes se tornariam homens de go-verno por effeito da experiência ad-quirida, ou os seus actos os desacredi-taríam no conceito da nação, e o governo da republica voltaria a Castellare aos homens sensatos d.0 seu partido.

O equilíbrio entre as aspirações e oque era possivel realisar naquelle mo-mento, far-se-hia naturalmente^ semabalos, pela força mesma das circum-stancias, e a republica chegando assimao seú perfeito estado de maturidade,acabaria por se firmar na paz, na or-dem e na liberdade.

Foi este resultado mais ou menosproximO;, porém certo, que Pavia eMartinez Campos tentaram evitar. AHespanha cremos que lhes não devereconhecimento aig*úm por isso, comopretende o Sr. Canovas.

Não vemos, pois, que a actual monar-chia hespanhola possa ufanar-se de ti-tulos de origem suficientemente hon-rosos para se impor a consideração daKüropa, e ao respeito e obediência daHespanha.

Mas,se não tem esses titulos pela suaorigem, tel-os-ha ao menos pelos seusactos. ou pelos seus intuitos ? E' o queindagaremos agura.

Que vemos nós alli'? Uma situaçãode força empenhando todos os meiosque têm ao seu alcance, somente parase sustentar.

Vemos a dictadüra erigida em sys-terna de governo, apezar da constitui-cão que acaba de ser promulgada.

Vemos os carlistas afagados e atéadmittidos nas fileiras do exercito, porconstituírem, como se disse na impren-sa era Hespanha, « o elemento maispuro monarchico, » ao passo que os-liberaes são perseguidos como verda-deiros criminosos pelas suas opiniõespolíticas.

Em uma corresponda dirigida deMadrid ao Diário Popular, n. 3.400,lè-se o seguinte:

« Foram mandados para Ceuta, osleaes republicanos D. Firmios Salave-chia. D. Pablo Peres Laso, e na goletade guerra Concórdia foram deportadospara a Galliza, os moço: bilbainos queem um café leram vivas á republica.

« Entretanto são indultados ps maisferozes e sanguinários chefes fac-ciosos, e são reintegrados em todas assuas honras e dignidades os fanáticosclérigos que andaram com as armasna mão.»

D'aqui aos fusüamentos vai apenasum passo...

Vemos a imprensa perseguida eamordaçada.

Vemos a nobreza mais orgulhosa doque nunca, a realeza fazendo-se rodearde toda a pompa e ceremonias pres-criptas pela antiga pragmática, o clerotanto ou mais altivo, intolerante eexigente do que no tempo do ultimoreinado, pregando e apostolando portoda a parte a doutrina do syllabus e oódio á liberdade, ao passo que os pro-fessores liberaes são forçados a retira-rem-se das escolas.

Vemos emfim esse governo no seuempenho de destruir tudo que a revo-lucão de Setembro tinha conquistado,a querer levar a Hespanha para os bonstempos dos Narvaez e dos GonzalezBravos.

Não são de certo estes actos e estesintuitos os que justifiquem aos olhosda Europa e da própria Hespanha aactual monarchia do Sr. Canovas.

Mas será pelo lado economic , pelocredito, pela boa gerencia financeiraque a actual monarchia. hespanhola seavantaja á republica? Parece-nos quenão, e que até pelo contrario é este olado por onde a republica leva sobre aa monarchia a mais decidida vanta-gem. Um suecinto exame nos confir-mará depressa neste juizo.

Com a republica a Hespanha uãoteria difflculdade em abolir completa-mente os foros, e sujeitar todas as pro-vincias da Hespanha ás mesmas con-tribuições para o estado, porque não

precisando de partidários para a dym-nastíã, e sim do patriotismo de todosos cidadãos para a defeza das leis edos interesses a todos communs, nãoteria que transigir com algumas des-sas provincias, como fez com as vas-congadas o Sr. Canovas.; não preei-sando de se escudar na ignorância eno fanatismo das massas, e antes con-J partidos monarchicos que lhe eram convind i-lhe illustral-as para fazer dellasgrupos de cidadãos úteis, não teriaque transigir com o clero; não tendouma familia real a .sustentar, teria ape-nas uma despeza relativamente pe-quena a fazer com o presidente darepublica, annualmente, em ves de2.000:000*?, ou perto disso, que agoracitsta a ostentação monarchica; nãoteria emfim muitas outras despezas afazer, que são próprias e exclusivas damonarchia.

E na suppressão de tantas e tão im-portantes verbas*, que absorvem umagrande parte cios reudimentos da Hes-panha, e no augmento da receita pelaifi-ual distribuição das contribuições a

trarios.Uns combatiam-na com as armas na

mão : outros-, os partidários de outrossenhores, combatiam-na com todas asarmas que podem fornecer a intriga, aperfídia e a calumnia.

Padrtís e nobres, parasitas e sangue-sugas da. sociedade, acostumados aviverem â cUsta do povo, e ainda emcima a espesinhal-o, invocam -nessaoceasião todas as virtudes ci vicas, todosos principios da honra, do dever, e damoralidade pára iíiudirem os incauto»e trazerem â Hespanha a monarchia,de D. Affonso XII, que está sendo a*monarchia ou governo dá perseguição;ao mérito, da omnipotendia do. Clero,

todas as provincias, qne.differenÉa em j<Jo triumpho das classes privilegiadas,;

mo, e a profunda ignorância das suasmassas — circumstancias estas que fo-ram outras tantas difficuldades para arepublica —são o frueto da sua educa-cão monarchica e clerical.

A republica no curto ensaio do seugoverno soffreu uma guerra implaca-vel,. terrivel, e constante de todos os

das sciencias moraes. Como, peís, ãcCU-* particular : esal-a de materialista *. dade e de previdência.

As nações ahi estão lutando com o E a associação não podei * trazer

pauperismo é a miséria* e no entanto grandes remédios ? De! certo qtte simonde está essa sciencia tão gabada, mmm^^^m^M^^^ê.onde essa economia politica que não "moral e do áenttraento de pievxdenciavem alliviar tantos males, dar reme- que é preciso incutir no SP^^gfdíó a tantos soffrimentos *? „

t ; modo a não esquecer o dia de amanhãE' ainda uma aceusação sém funda-- e so pensar no dia de hojeuje^o ! Aqui é oceasião de prestar homena-

Quando se comparara as épocas da gema essas grandes f^cmções dega-

humanidade, vê-se que a sciencia eco- rantia de presente £-M^®M?i£nomicaonde tem cnegado a ser Ç0- homem não pode nem deve desprezar,nhecida pelos seus fundamentos eprin-1 O homem previdente não pode dei

favor do orçamento não realisaria arepublica sem sacrifício para hespa-nhoes, nem para estranhos! A republi-ca só uma despeza não poderia reduzirmuito s era a do exercito, porque lheseria preciso nas provincias vasco-na-varras uma força não inferior á quealli conserva actualmente o governode D. Affonso ; mas ainda assim, nãoadmittindo carlistas nâs fileiras desseexercito, não teria que fazer supportarao paiz mais esse encargo monarchicoi

Por estes motivos os possuidores detitulos da divida publica de Hespanhanão soffreriam tantos prejuízos da re-publica como terão de soffrer da mo-narchia*

Nao tendo que transigir comjfcantasinfluencias, não tendo que sacrificar osprincipios a tantos interesses parti*-u-lares,, a republica, apoiada ha forçaque lhe dava o seu direito, e proce-dendo segundo o dever que lhe ímpu-aha a honra da sua politica, não dei-xaria de imitar a-sua vísinha França,nos esforços que esta fez, para, pagar osenormes encargos da sua divida.

Todas as rasões nos levam a crer quetal seria o procedimento da republicahespanhola sé um destino adverso, porinfelicidade delia e dos seus credores,anão fizesse substituir pela actual mo-narchia do Sr. Canovas-. ,

E ja que estanlos tratando deste as-sumpto. seja-nos permittida a seguinteobservação, que não deixa de vir a pro-posito para o caso. r

Algumas pessoas de boa ou ma ie,lançam á conta da revolução e da re-publica a parte principal dos encargosque ora pesam sobre o thesouro hes-panhol. Essas imputações desfazem-se,porém, como fumo ao saber-se que a di-vida publica em Hespanha em 1861importava em 1(1:000 milhões de rea-les, e ao terminar o reinado de D. Iza-bel II em 1868 ascendia a 23:023 mi-lhões, augmentando nesses sete annossob o governo daquella soberana 7:023milhões.

De 1868 a 1874 a divida publica subiode 22:023 milhões a 33:768, augmen-cando nesses seis annos com a guerracarlista. e todas as perturbações que sederam nesse periodo 10:7-45 milhões..Differença a mais contra o segundoperiodo 3:722 milhões.

Mas tendo havido uma cobrança amenos durante os últimos annos de3,785 milhões de impostos, resulta quea differença que se nota no augmentoda divida

'publica no tempo decorridode 1868 a 1874 foi aproximadamente amesma que o paiz deixou de pagar.Quem quizer isto mais pelo min.Io pôderecorrer ao Imparcial de 31 de Maio ul-timo, que ahi achará sob o titulo Cifrascomparativas de Ia deuda a noticia dondeextrahimos estes dados. E note-se queo Imparcial para arredar de si qualquersuspeita de parcialidade, transcrevecambem aquella noticia de um escrip-to ha pouco tempo.publicado por um« distineto escriptor financeiro e em-pregado no ministério da fazenda, noactual governo do Sr. Cauovas. »

E ahi fica demonstrada a granderesponsabilidade que á revolução cabe,e ao governo da republica, nas diífi-culdades actuaes do theoOuro de Hes-panha. ;

Seja-nos pois,permittido concluir queo governo da republica em Hespanha,apezar de prematuro, se quizerem, euão obstante as influencias contrariascom que lutava, pela guerra declaradaou traiçoeira que lhe moviam, sobretudo, os padres e todos os interessadosna restauração da monarchia, eraainda assim o único que depois darevolução de Setembro jiodia dar aHespanha dias de paz e de prosperi-dade, sem commetter nenhuma bai-xeza, e sem expoliar os seus credores.

Se a republica desacreditou em Hes-panha a democracia, como queremalguns, quantas vezes, perguntaremosnós, se não tem alli a monarchia des-acreditado *?

A republica commetteu erros, é cer-fcp ; mas é preciso lembrarmo-nos dascircumstancias especiaes em que seachou e da parte que nesses mesmoserros tomaram os partidários da mo-narchia.

Nesses excessos de que se aceusa arepublica, quantos agentes monarchi-cos não andarauí excitando e dirigindoas turbas *?

Por outro lado ninguém ignora oupôde contestar que o vergonhoso estadode atraso da Hespanha, o seu fanatis-

>da dictadüra, e emfim da bancarota.A republica, porém, está vingada, e]

pode-se bem diaer que o dia da sua;queda foi o primeiro da sua justifica-"ção, como o que vae despontando co-me ca a, ser o da sua plena justiça; eserá em breve o do seu triumpho final.

A* F. Nogueira.

CUM OS PUBLK0S

os sentimentos de digni-f tém organisações dispares e tal é urasduvida o motiva de viverem ein cons-

cipios geraes, tem proauzmo re-ies e 1 xar de prestar attenção a rams ^

proveitosos effeitos em prol dessa hu- dades, que criam ^direito*-*. para o homanidade ití*mita* verificando-se que mem sempre elevado em sua üignma

Curso «Ie ÈcòriUmía Politica -pro-ficssaslo na Escolar Jtiilãtar

Süsiiiariò. — Retrospecto sobrf. as lições f itas.—O-; dous ct-n-ea-rios.—O bem estar «ufrlic-d«.cl * io> povos é o fim da s-iene a econômica.—Seus principios dpniinan* o pr. sente e futurodas nações.—l*"aisa aceusação de materialismo.— \ pérfecti idadi óiclativa e não absoluta —Si*cu israo o cnmmunisino. — Negação, da pro-priedade. da ...mi ia eda patri«. — População,sua f«.rçi de c esc«qie «to. —Doutrina de Mal-Ihtis.— -l'rinci;io da l«-i de população. — Mise-ii.-.. suas cm sas.—Voluntária e involuntari*.—Meio econômico d * a combater.—Previdência —Inlluxo da assoi iação seus imites.—A pensa • ea esmola 6 o dirt.ito. o fàyõi- ea dignidade e ahumHiaçíú*. — 'Caridade alivia tuas na > curami-eia.—Instituições officiai-s üe beneficenciede caridade . a sciencia a* não ap;«!aude.— Traba h « e economia . — Concurso do in-rtiviUio e d*« EsUdo.—Influencia da Economi'' oli tica.—Encerra mento do curso.

Chegamos emfim ao termo de nos-sos trabalhos lectivos.

Estais agora habilitados a formardesuma completa idéa da sciencia, quecomvosco temos procurado estudar.

Conheceis ainda que syiitheticamen-íe o todo dos princípios cardeaes dessasciencia, ainda entre nós tão mal co-nhecida, porque não ó estudada a—Economia Politica.

Dizem que ella é incompleta, e quenada resolve.

Em quanto á primeira parte não ad-mira que assim seja, porque ha 100 an-nos que Adam Smith, o seu primeiroapóstolo por assim dizer, publicou osseus trabalhos até hoje venerados econhecidos com o titulo — Tratado dariqueza das nações.

Feliz coincidência : quando a naçãopoderosa dos Estados-Unidos celebra oèeu primeiro ceuteuario, dando ao'mundo o exemplo de uma virilidade ede um progresso espantoso, o mundo«los economistas pôde dizer que tam-bem tocou ao seu centenário.

E não admira que essa poderosa ua-ção tanto produzisse ein um seculp,quando o seu berço coincide com a ap-paricão de doutrinas, com os alicercesde uma sciencia qüe tem de mudar aface dos povos,—a sciencia da riqueza.

Estava na idéa dos pensadores,que a. criação pela omuipotencia e om-nisciencia" do criador tinha um fim apreencher—a felicidade.

Qual fosse ella ? como resolver essepoblema"..

Passaram-se annos,consummaram-seséculos, debateu-se a dialectica, mui-tiplicaram-se as doutrinas e tudo ca-hia hoje para resuscitar amanhã nomeio do m^smo cahos e confusão, atéque . chegou a época de se aprofunda-rem e estudarem os phenomenos. eco-nomicos, e verificar-se que a sciencia dariqueza, ahi se apresentava triuni-phante, trazendo em seu seio os prin-cipios da solução do problema — a rea-lisacâo do bem estar do homem.

Mas que importância pôde ter seme-lhante sciencia, que parece destinadaa traçar a esphera da felicidade uo gozomaterial, com sacrifício da parte mo-ral do homem sem a qual é impossiveltoda a civilisação.

Sciencia qnê tudo materialisa, de-grada o.fim da criação, rebaixa a idéado creador, abate oaltar do dever mo-ral, que se sente más se nãô vê, e sub-stitue-se pelo estalão do interesse en-carnado no vellocino.

Fatal engano, dissemos no começode nossas lições e hoje o repetimos, naordem social se apresentam necessida-des moraes e physicas.

Estudando os meios, de satisfazer aestas, não se esquece a Economia Poli-tica daquellas por que sabe que as ne-cessidades physicas do homem estãodependendo de sua natureza moral, eporque sabe qUe não é no abatimentophysico, na miséria que melhor se des-envolvem os sentimentos moraes. Oho-mem para o seu aperfeiçoamento mo-ral precisa do bem estar physico.logo asciencia que, como a Economia Politicavisa esse bem-estar physico, é a pri-meira. que concorre para o progresso

o bem social não falha desde que eisseus principios são conhecidos e obser-vados; d'onde se conclue que a igno-rancia- desses principios concorre parao seu atraso é para a Conservação demales que podem ser remediados desdeque obedecermos ao cumprimento deregras e de principios que se tornaramabsolutos e cuja infracção é semprecalamitosa.

Se não resolve tudo, é porque nãopôde e jamais poderá, porque ha viciosque acompanham o homem, q.ie nas~cem em seu berço e que só acabam notúmulo.

A perfectibilidade absoluta é impôs-sivel sobre a terra.e a sciencia não pôdetocar a essaperfeiçâo—para isso era pn>ciso que se transformasse a naturezafrágil do homem, que o fiuito se tor-nasse infinito»

A sciencia aceita ã criação domo afez o Creador—ensina-lhe tanto quantoella pôde ter para ser perfeita nos li-mitesdo finito : afasta, remove eacab-icom as catisãs desorganisadoras que sóexistem, porque o homem quer queexista — os males, porém, que não de-pendem dessavontade,que sãoinheren-tes á natureza do hopem, ella os me-tiga. abranda e suavisa. _ _ >

Os sonhadores de uma perfectibih-dade absoluta, imaginam systhemasdictados pela melhor intenção, mastodos naufragados pela analyse de seusprincipios errôneos, como os socialistasque chegam ao communismo.ánegaçãoda propriedade,da familia e da pátria :

E quando chegam a pensar que temencontrado a incógnita, esbarram coma solução do problema que nada adian-tou, que tudo deixa em seu antigoestado, porém mais.aggravado porquesacrifica idéas, aniquila sentimentos,sem os quaes é impossivel ordemsocial.

Uma das causas que perturba ogrande problema do bem estar é quesem duvida alguma, a população édotada de uma grande força de aug-mento.

As estatísticas das nações o demons-tram, e fundado era • estudos de acu-rada paciência, conclue Malthus quea população de um paiz dobraria dè 25a 25 anãos, por sua força virtual, senão encontrassem obstáculos materiaesbü moraes.

Malthus, considerando que a terra éum instrumento limitado, assignaloua desproporção entre esse augmentode população e os de producção—comogerando abaixa dos salários, a miaeria,e os males que ella oceasiona; aconse-lhaudo que esse perigo pode ser evita-do pela pREViDKxoiA, boa conducta,moralidade e energia no trabalho.

Sem entrarmos na demonstraçãodesenvolvida do principio ou lei de população, acceítamol-o como quer Garnieraos seguintes termos :

« A população tem tendência a aug*-mentar mais* rapidamente do que osmeios de existência, estájporém na li-berdade do homem o contrapeso a essaforça. »

Vejamos quaes são as causas da mi-seria' e quaes cs meios de a remediar.

Desde que o homem sente falta decousas necessárias á vida, póde-se di-zer que é pobre e indig*ente.

Não é porém nesse sentido tão amploque tomaremos a palavra miséria e.simdessa situação em que tudo falta ao ho-mem e em que vive em estado de mendi-cidade mais ou menos tolerada.

Variadas são as causas da miséria,pelo que o problema da miséria torua-sequestão ao mesmo tempo econômica,moral, politica e social.

Devemos considerar a miséria depen-dendo dos indivíduos, ou dos vicios daorganisação social, e, portanto, póde-s 1•dizer que é voluntária e involuntária,

A miséria pôde ser accideutal, comono caso de invenção de uma machina,falta de colheita, etc ; é fácil de ven-cel-a, desde que se remove a causa,desde que se attenuam os seus effeitos.. Mas a miséria pôde ter uma causa,por assim dizer, permanente, que ve-nha de longe, e para ella dizem os ecj-nomistas que dous meios ha de a com-bater.

de, e não favores que o abatem ehumilham.

A pensão constituída pela economiado trabalho, é pedida em nom*; de umdireito nobre, não é como a esmola queconstitue uni favor que humilha.

E pois, sejam bem vindos os Monte-Pios. as associações de seguro de viria,de forma*cão de capital, de renda, deinvalidez", porque todas ellas consti-tuem garantias contra a miséria.

Desde que o homem è previdente eeconômico, e desde que pôde encontrarnestas combinações de associação agarantia do presente e futuro,não pôdetemer a miséria com as suas faces de-negridas,

"inspirando o desesp ro, ecriando ou o c ime ou a morte.

E a caridade esse sentimento de amorqus eunobrece e distingue o homem,não será remédio para a miséria**? _

Não, a caridade não cura, dá allivio àmiseYkí.

No melho desenvolvimento e aper-feicoamento moral e econômico, tere-mos sempre a miséria, embora em p •-

quena escala; e é preciso que nessedestino, por assim dizer fatal, a queestamos sujeitos pela nossa fraqueza,encontrem, aqueiles que choram porque têm fome e f.io, e têm. fome e frio,porquê as forcas para o trabalfio lhefaltam, nos braços7 da caridade, con-solo e resignação.

O abrigo a esses que soffrem porquenâo têm forcas para o trabalho, quesentem tão de perto os rigores da in-felicidade, é um dever a què o. Estadonão pôde fugir, com . o concurso dosindividuos guiados pela salutar dou-trina do Evangelho.

Proteger o infeliz que já não traba-lha nem pôde trabalhar, é urna virtudeque encontra na terra consolo e no céorecompensa.

Mais longe, e para bem longe essasinstituições de caridade, que era vez dedespertarem o amor do trabalho e der-ramarein a educação, garantem a es-mola, porque ellas se tornam causa dopauperismo.

A miséria para ser combatida precisadó concurso do Estado e do indivíduo.

O individuo, trabalhando, e econo-raiando e sendo previdente,

O Estado removendo todos os obsta-culos {que se oppOem ao desenvolvi-mento da producção e da riqueza.

A economia politica ensina áqueileverdades que o conduzirão ao seu bem-estar, impõe a este regras qne elle deveobservar para auxiliar aquelle e attm-o*ir a esse bem-estar.

O estudo da sciencia econômica, aapplicação de seus principios com todaa boa fé e consciência, nos levara semduvida ao aperfeiçoamento social, ten-do por base o grande principio dapropriedade, da família e da pátria.1

O íuturo,pois,de uma nação dependesem duvida de bem conhecer os prirr-cipios geraes dessa sciencia. e fazemosvotos para que, convencidos desta ver-dade, amplieis pelo vosso estudo, epela vossa applicação os co--hecimen-tos cujos rudimentos vos a>-abo de trans-mittir : restando-me agradec- r-vos abeuevola attenção que sempre me pre -tastes. ea segurando-vos que sempreme darei por bem pago dos esforçosque empreguei tm ensino,vando cada um de vós a leum dedicado amigo.

Está fechado o curso de economia.politica. ;•:"„¦; r y.

Rio de Janeiro, 9 de Setembro de1876- r. a.

tante antagonismo.Os ratos atiram-se em perseguição

do viajante, que mal cria em seusolhos, vendo as ondas do rio cobertaspor umaalluvião desses immundòs na-dadores, cuja vanguarda já roçara-lheos calcanhares. O ilhote dorBheno es-tava'apenas a tres braças, e o viajante,já prestes a ser devorado, fez um ul-timo esforço e ganha a margem. -

Ahi erguia-se uma velha torre, jáquasi em;ruinas ; este refugio offereciauma eventualidade de salvação. Oviajante escala essa pyramide de pe-dras carlimosas e ganha uma certa ai-tura; pára então, com o fim de des-cançar um pouco, e julg*ando não sermais perseguido. Depois olha para amargem do rio, e o espectaculo que selhe offereceu á vista foí horrível. A,pallida claridade das estrellas dava áesse quadro um aspecto sinistro ;.pa-.recia um lugubre gracejo inferúãl^g-A

A branca arêa da praia havia des-apparecido sob uma camada negra emovediça, e de minuto a minuto umácompanhia de nadadores sahiado Rhe-no e yinha encorporar-se ao grosso doexercito,

A intervallos ouviam-se uns gritosi-nhos agudos, como se chefes subari-ternos repetissem uma ordem superior.

O viajante escutava e olhava tranzi-do de medo. De repente a immensacolumna faz um movi mento de ataque,escala a torre e a cinge ém espiraesenormes ; era pois evidente que os -;terríveis animaes iam recomeçar ocombate. -' *

O desventurado viajante continuoua subir até ao alto da torre, não vendooutro recurso, e collocou-sè á maneirade estylita, sobre a ultima pedra, naesperança talvez de qüe os ratos osuppuzessem uma mera estatua coro-ando aquelle velho monumento, á se-melhança das que vêm-se na cathedralde Strasbourg*.

Os ratos, porém, não se deixam taoparvamente enganar, mesmo á meia-noite.

Subiam sempre, como uma marémontante, e estas vagas negras mo-vidas por uma intelligencia, tinhamum quê de intolerável, até para o co-ração o mais intrépido.

Ha objectos tão antipathicòs á vista,que apàvoram-nos e gelam-nos o san-gue nas veias, mesmo na ausência deperigo ; entretanto para o. pobre refu-giado havia na quelle espectaculo revo-ltante antipathia e imminehte perigo.Em casos taes aniquila-se a corag*em,e a energia para lutar suecumbe entrenós : o homem ameaçado sente ummortal languor, como se o suffocassehorrível pesadelo, e seus pés geladosmal sustentam-lhe o corpo.

Pouco a pouco a torre arruinadadesappareceu sob a espessa camadados assaltantes immundòs ; e o pallidòraio das estrellas allumiaVa uma py-ramide de. ratos, dominada por umhomem.

O desgraçado vio as ondulações si- >nistras daquella maré ãhifriadá appro-ximar-se-lhe dos pés ; então tentou re-pellir a primeira vaga, mas a energiaem breve abandonoií-oA; .innumeras»dentadas sangravam-lhe os ..pés ao A-mesmo tempo, e fizeram-mo yacillár nopedestal; depois elle cahío,.-antès ven-cido pelo medo do que pelos inimigos,"-e seu corpo rolou até prender-se etnuma larga fenda das ruínas.

Ao amanhecer restava apenas' ahium esqueleto roido. Fôra levar a outrossifeios suas devastações aquelle .innu-meravèl exercito de ratos qué haviainvadido a velha torre dò Rheno.

Meij,x.

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t** NROMiCÀ EHifclUÀ

Muller chegou a suspeitar que o seuamigo Spiegel ridicularisava-o. Cadauma das perguntas que lhe dirigiacontrastava tão dolorosamente com arealidade, tanto se parecia cada phrasecom uma critica mordaz ou dura iro-nia, que Franz, quando acabou de lêraquella carta, não pôde soffrear umimpeto de máo humor, quasi de cólera.Nessa carta tudo humilhava-o ; naohavia -uma palavra que não ferissecomo a lamina de um punhal. Ê>emque o quizesse, sem explicar o porque,

soffria com aqueiles elogios que Edithtecera a Frederico ; em seu coraçãoacabava de cahir o germen de um mal

que até alli não conhecera.Só em pensar que Spiegel tinha ven-

dido os seus quadros, e que não foi elle,Muller, elle, seu irmão, quem os com-

prara, reflectindo que Spiegel adqui"rira á custa do seu talento a posse dacasa que tencionava offerecer-lhe, ecujo aluguel nem siquer chegara a

pagar, Franz quasi que morria devergonha.

E, como no fundo das mais purasamizades ó egoísmo acha sempre umcanto onde se oceulte, Muller, quandosoube que a seu amigo sorrira a feli-cidade, que agora vivia na abastan-

ça, que êxito inesperado coroara osseus trabalhos, o que Muller experi-mentou então, não foi somente admira-

ção, não foi somente júbilo. O musicoentrou a considerar em sua sorte, è

comparando o castello de Hildesheim

que lhe viera ás mãos por um acaso,com a casinha de Munich, que Spiegelacabava de conquistar com o frueto do

->fj;*

seu labor incessante, Muller chegava àconclusão de que Spiegel era na reali-dade mais rico e mais dítoso do queelle.

O amor da gloria, que como um fogosagrado por tanto tempo alimenta-ra, e que no meio das lutas, de suavida parecia agora para todo e sem-

pre apagado, de súbito despertava-se,não como uma ambição generosa e no-bre, porém como um tòrmento mais.

No entanto se Muller pensando emSpiegel, experimentou momentânea-mente alguma cousa què tinha seusvizos de inveja, esse máo sentimentofoi logo-afogado, e não deixou rasti-lhos na alma que havia atravessado.

A maiores provas estava Muller vo-tado.

O germen funesto que em seu cora-

ção havia sido lançado pela carta deSpiegel, devia em pouco tempo medraralli, crescer, crear profundas raizes.

Até então Franz tinha oceultadosempre á sua mulher, com cuidado ex-tremo, o tédio que o devorava, os des-

gostos que surgiam-lhe de todos os

VAfMEDAD

"Sí-alas. — Pelo paquete teniers ocorreio expedirá amanhã malas paraMontevidéo e Buenos-Ayres, recebendocorrespondênciasmanha.

até ás 7 horas da

lados. Não lhe fallara nem no processoque não conseguira cansar a paciênciade tres g*erações inteiras, nem na quês-tão do moinho, nem da com muna re-voltada, que podia de um dia paraoutro vir bramar á sua porta; mas,generoso bastante para receiar.affligira idolatrada esposa, era fraco demaispara dissimular a sua tristeza. Calavacomsigo os factos, mas deixava perce-ber as impressões por elles produzidas.Em uma familia é esse o peior dos sys-temas ; ou bem se deve ter animo paratudo oceultar, ou bem se o deve terpara tudo dizer-se.

O caracter de Franz tornara-se mu-tavel caprichoso; e o pobre quasique nem respondia ás perguntas de

¦ Edith; ás vezes abraçava os filhihhos,e ia depois fechar-se em seu quarto,onde levava o tempo a verificar ascontas do intendente e dos rendeiros,oü a ler as citações qüe havia algunsmezes constituiám o assumpto habi-"tuál de seus, estudos. ¦

De todo este drama,sóaparte cômicacoiiheciã Èdith: a briga das crianças

e a despedida dos jardineiros. Na opi-nião de Edith as pretensões das Sras.de Stolzenfelz e do major não passa-vam de um incidente ridículo que mui-to divertiram-a, mas não explicavamas freqüentes ausências de Franz, nema sua attitude acabrunhada nem s*311modo taciturno. Moça, formosa, habi-tuada a se vêr cercada de carinhos,haviaoccasiOes em quese lamentava deser assim desprezada, e MüHer,inju-*ta-mente aceusado, dèfendia-se com certaacrimonia.

Não se passava um só dia que nãofosse agitado por discussões amargas;

questiunculas sem g*ravidade,seguidassempre de perto pela reconciliação,acabavam no entanto por dar uin as-pecto profundamente tristonho aquellaintimidade que por tanto tempo se con-servara serena e plácida.

Franz, coniò todos os hòínehs, cujaimaginação superexcitam o éstüdó èòculto á~ arte, não sabia dominar às suasemoções, e quando üma vez era arras--

A alta dos salários.A elevação do moral das populações.Como fazer a alta dos salários *? des-

envolver todos os meios effieazes que;produzam :

(a) augmento de capitães e activi-dade industrial:

(b) diminuição do numero de traba-lhadores qüe fazem concurrencia, faci-litando a emigração:

(c) instrucção e moralidade do ope-rario.

Como levantar o moral das popu-lações %

Vulgàrisando as verdades moraesem geral: as verdades econômicas em

A. ieg-en«Isi «Ia Torre «los Ratos

( TRADOGÇÃO DA « TRIBUNA »)

A legenda allemã da Torre dos Ra-ítos celebra uma formidável batalha.;Trata-se de um desgraçado viajor que,por escura noite, cahio victima de umaemboscada de ratos.

O "exercito dos assaltantes, convémiembral-o,' era numerosíssimo, e òjmaior talvez, de que ha noticia, desdea famosa invasão de Xerxes.

O viaj.n*, sorprendido no meio dessasvagas animadas, sentio arripiarem-se-lhe os cabellos, e saccudmdo vigoro--sameute horríveis cachos de ratos, japregados ás suas perna-*, começou a;fugir, com a extrema agilidade que opavor emprestava-lhe. ,

Os ratos, porém, correm como le-bres, e mais ainda quando a cólera osexcita. .

Por Micidade,o via-jante perseguido,encontra o Rheno e. um ilhote proximo:da margem; atira-se ao rio, julgandoquè os ratos tinham inédo d'agua comoos gatos.

Ao contrario, essas duas espécies

Mânlsterâo «Io im-perâo.— Fez-semercê :.

Do titulo de visconde de Pirassi-nunga, com as honras de grandeza aobarão do mesmo nome ..

Do foro de fidalgos cavalheiros da.casa imperial ao'barão de -FiaeseaCarlos Ferreira ViáfnnaBandeira.

Foi exonerado do lugar de ajudantedo bibli Dthecario da faculdade de me-dicina da Bahia, por ter sido nomeadopara o de chefe de secção da alfândegada mesma provincia, oDr. Fiel José deCarvalho. —

Foram nomeados :Ajudante do bibliothecario da refe-

cida faculdade, o Dr. Manoel Josè deAraújo. .

Ordkm da hosa. Crãs-cruzes.—Os sub-ditos de sua magestade ndelissimaAntônio de Serpa Pimentel, ministroda fazenda; Henrique 0'Neill, èx-dire-ctor geral do ministério da .justiça.

Grande diqnitariò. — Monsenhor LuizBruschetti,'bispo de Abydos e Vigárioapostólico na Republica de Costa Rica.

Commendador es—Os subditos de S. M.Fidelissima Joaquim Pinto cie Carva-lho, governador civil de Leiria, ê An-tonio Maria Pereira Carvalho, chefe derepartição.

Cavalleivos.—Affonso cie Serpa Pimen-tel e Alberto Telles Utra Machado,tambem subditos dé Sü*i Magestade

-.-#**"***

Exagerava sempre o bom e o máo;lado de tudo ; aquillo que para uma:natureza vulgar não passava.de con-:trariedade fugaz e sem importância,:tomava a seus olhos proporções formi-lda veis ; o obstáculo de que facilmentetriumpharia um espirito calmo, apósüma luta de poucas horas ou alg-unsdias, era para o pobre Franz uma mu-;ralha de cem palmos."

Não é dè admirar, portanto,- que per-turbassem o somno do nosso castellão,e povoassem seus sonhos de horren-dos p-hantâsmàs e ameaçadores espec-tros aqueiles dous bellos processos,delicias e enthusiasmo do Dr. Wolfgang. Se péssimas còrriam-lhé asnoites, não lhe iam melhor os dias.Tudo o incbmmodavá, eram amòfina-ções de todos os lados. Aquella préoc-cupàção constante, que absorvia-lhetodas as faculdades, dava ao seu olhar;um que de singular e pénsativp, ássüáspálávíâs uma seccúrâ e durezaque lhe nâó estavam tio coração. ~ÈSò'

tãdo por ellas, não se deixava ficar em entibiarâ: o affecto que consagrava ameio caminho, chegava ás ultimas. Edfth, mas junto dà esposa tinha eile

um ar sombrio, e distrahido que a in-feliz interpretava de. uma maneiracruel.

A misera tomava o silencio dè Franzcomo frieza que a magoava, parecia—lhe a sua tristeza tédio que a irritava.

Não podendo adivinhar os acontecimentos que em roda delia se passavam,voltava-se contra tudo, excepto contraa realidade.

Quanto a Muller, não era a chicanao . pensamento ünicó qüe absorviatodas as suas horas, todos os seusinstantes: o orgulho revestira-se em.sua alma,-de uma nova fórmá, fórmàimprevista. ..._.'-,.,:.-_,

Emquanto consagrou sua vida intei-raao estudo, â fantasia, ás aspiraçõesdegloria,aos sonhos dé üm porvir fiso-nho, a crear um nome artistico, MulleráhfMava somente produzir grandesooraf," e conquistar àppIausÒs c-m osesforços únicos de seu genio ; más dé-pcis que chegou ao castello, mostravasoffrer, envergonhava-Q a obscuridadedd; seu nascimento. Elle qüe outVora

acolhia com üm sorriso dè compaixãoas pretensões de nobreza, "elle

que ..*só admittia a aristocracia do.talento^*'somente a ellé prestava hòrhehãg^^'lamentava agora amarguradam^j'nào ter tido o berço entre 'grav-j"'não descender dé illustre órigelP

Nos primeiros dias de suàfii?-"'Hildesheim affrontara^"fectadà arrogância d^*vizinhos; pouço^'"**•'tia feril-o o Úéi.razão • revoltav^'mentp.indi^''gente^vmais ©.

r*s*

abêrtaêPf. *.

Como igformehtoisr .„pobi-e MliullP^^p^

Se a télicidádê db n&ridõ' 'èrá amaior de suas ambições, como pdde-ria comprehender o morta1, desgosto

queJD ia consumindo *? y.';"

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Page 2: r-St-Àíe:*--*** *so-íí*s ¦*- di**-* Órgão dos interesses ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00276.pdf · a igreja e o hstado. ÜM CANDIDATO LIBERAL. A.CTUALIDADE POLÍTICA.

'^W-Ss^mfm^f.

•T "-jSsVSÃ-**3*- *-"—

Fidelissima; o cidadão frahcez A. Pré-!vot, e Eidelix Satyro.de-Mattos Leite,Pre***.*'-.

0 *Ãt-0bo»^_aio:dô «franeitfò, Qtaíiíta-feírâ, í£ dê Outubro dá 18-fé

:"

-

ros para uma epidemia.em attpn-*•-**.¦-. ín5 "-.liÁ" -;-"—- -*-¦¦•—* | -j-*u or. barão do Lavradio, presidenteaue ^êsffpoTÕeera1i*Ladf-S"™^ ' í^nta ce.-"ral de ^«'™° SS»do brigue francez Fot*o--iat*reCavaUeiro da ordem de Christo— Satur-nino Marcai de Oliveira, por idênticosserviços.

que nos apressamos a publicar :cc Respondendo ao artigo publicadona sua Chronica de hoje, intitulado—

(-*«««_"**,, 1. | Preparos para uma epidemia—, tendoín^T^6 as honras 4e Prega-; em vista as obras que está executando ade S«rft ^f imPenal a fr?*- Manoel Companhia City ImproVements no mor-

;

ISfi? í £herezaTrovão, Pnor do co.n- I ro dê Santa Thereza, cumpre-me devento ao Carmo desta corte; conego da! clarar a V. S. que, sabendo do facto demesma capella ao padre Modesto Luiz ¦ que nelle se trata,no dia 4 de Setembro,

carneira, da diocese de Marianna; co-! reclamei incontinenti do governo pro-nego da cathedral de S. Paulo ao padre j videncias que impedissem a sua con-^eneoicto Teixeira da Silva Pinto, vi-, tinuacão, pelos males que nos poderiagano encommendado da freguezia de ¦ trazer em época bem próxima, e tive

BSBSSSii

"&S"7". - -"*"* ; -__5_Ss7*.-

7v

Santo Antônio da cidade de Guaratin-guetá.

Foram naturalisados o subdito ita-liano padre Estanisláo Maria Cocuzzi,os allemães Ludwig August "WielhelmPahl e João

'Antônio* Collor, e os por-tuguezes José Antônio, Antônio Au-

gusto de Almeida Franco, Manoel Pe-reira de Mello Vianna e Manoel LuizMarques.

Ulinisterio da Fazenda.—Por ti-tulo de 11 do corrente foi" nomeadoAntônio Leonardo de Menezes Amorim,para o lugar de 3.° escripturario daalfândega de Pernambuco.

em resposta, no dia 23 do mesmo, quenesta data se haviam expedido as or-deus precisas para que as obras nãoseguissem na direcção e nivel em queiam. »

Resta agora ao Sr. ministro do im-perio declarar se foram ou não as suasordens cumpridas.

A nòs consta-nos que não.

I •*•--*

ministério da agricultura. —Por portarias datadas de 11 forampromovidos a adjuntos de l4 classe darepartição geral dos telegraphos, osde 2a classe Netto Jcsé da Silva Pereirae Melchiades Alves da Silva Pereira.

!V'•"-' *

ministério da Justiça.—Por de-cretos de 11 do corrente :

Foi declarado avulso o juiz de di-.. reito Paulino José Franco de Carvalho'"jpor não ter reassumido o exercieio de

suas funeções na comarca do PortoImperial, *da

provincia de Goyaz, de-

Í)ois de. finda a ultima prorogação de

icença.Foi removido, a seu pedido, o juizde direito Antônio Luiz Ferreira Tinoco

da comarca de Santa Cruz, de Ia en*trancia, na provincia do Espirito Santo,para a do Rio Lambary, da mesma en-trao.cia, na provincia de Minas Geraes*."Foram

nomeados:O bacharel Antônio Francisco Ribei-

ro, juiz de direito da comarca de SantaCruz, na provincia do Espirito-Santo.

O bacharel João Francisco de ArrudaFalcão Filho, juiz municipal e de or-phãos do termo de Uruguayana, na

Srovincia de S. Pedro do Rio Grande

o Sul.O bacharel Luiz José da França e

Oliveira, juiz municipal e de orphãosdo termo do Rio Novo, na provincia deMinas Geraes.

Foram reconduzidos:O bacharel Dionysio dé Oliveira Sil-

veira, no lugar de juiz substituto dal" vara eivei da commarca de PortoAlegre, na provincia de S. Pedro doRio Grande do Sul,

O bacharel José Francisco do Reg*oCavalcante, no de juiz municipal e deorpbãos do te .-mo'da Ponte Nova, naprovincia de Minas Geraes.

Fez-se mercê da rerventia vitalícia :A José Sebastião Pereira do officio

de porteiro dos auditórios da capitalda provincia de S. Paulo.

A Luiz Alves Dantas de Amorim dosde partidor e distribuidor do termoda Cachoeira, na provincia da Bahia.

Foram exonerados a seu pedido :O bacharel Cesario Augusto de Mello

do cargo de 2.° delegado de policia dacorte.

O Dr. João de Deus da Cunha Pintodo de subdelegado da freguezia daCandelária.

O Dr,. Braz Martins dos GuimarãesBilac, do lugar de cirurgião-mór docorpo militar de policia da corte.

Doming*os José de Souza do posto dealferes da 2a companhia de infantaria,do mesmo corpo.

Foram nomeados em virtude de pro-• posta do chefe de policia da Corte.O bacharel Acacio Polycarpo Figuei-

ra de Aguiar 2o delegado.O bacharel Olympio Giffinig de

Niemeyer subdelegado da fregueziada Candelária.

Foram nomeados para o corpo mili-tar de policia da corte :

Cirurgião-mór o tenente cirurgiãoajudante, Dr. José Theodoro da SilvaAzambuja.

Tenente cirurgião ajudante, o Dr.Antônio Agripino Xavier de Brito.

Alferes da 2a companhia de infanta-ria, o sarg-ento quartel mestre AntônioJoaquim Vieira.

Jíurj- da eôrte.—Õ Sr. Dr. DanielAccioli dô Azevedo, juiz de direito cri-minai do 4.° distrieto desta corte, deúcomeço hontem aos primeiros traba-lhos preparatórios para a 10a sessão pe-riodiea annual deste tribunal.

Estiveram presentes 17 jurados, dosorteio primitivo, que foi logo publíCa-do nesta folha, no Diário Official, Jor-nal do Commercio, è por isso os Srs. quedeixaram dè comparecer • sem manda-rem escusa legal, foram multados ein20#000 pela falta de hontem.

Além dos meios de publicidade daimprensa, tiveram os jurados commu-nicação official pelos avisos dados porescripo ou verbalmente pelos officiaesde justiça em sua. residência, e por issodeclarou o Si\ juiz presidente quemultava em 20#000 os Srs:Alberto de Azambuja, Anacleto Joséde Souza, Antônio de Castro Teixeira,Antônio Francisco da Silva, BalthazarAlvos de Oliveira Pereira, Bellarminoda Silva Carvalho, Cândido Coelho deOliveira, Dr. Carlos Ferreira de SouzaFernandes, Caroiino dé Azevedo Ran-gel, Dr-. Luiz dos Santos, FortunatoJosé Furtado, Dr. Felisbe.rto Augustoda Silva, Frederico Júlio da SilvaTranqueira*, Jèsuino da Silva Franco,João da Silva Braga Júnior, João Soa-res de Almeida, João do Prado Pereira,João Vidal Leite ^ Ribeiro Júnior,Joaquim José Cardoso Guimarães,José Alexandre Alves Pereira RibeiroCirne, Dr. José Antônio de OliveiraSilva,Dr. José Paulo Pereira de. Souza,Ladisláo de Almeida Monteiro, Luiz daSilva Mello*, Manoel Alves Martins,Manoel Marques de Carvalho Alvim,1 Dí*. Manoel Pereira Terra, Manoel Pintode Magalhães, Ricardo Rangel dosSantos.

Passando a sortear 31 jurados parasupprir a falta dos que não comparece-ram, foram designados os Srs. Dr.Américo Hypolito Ewerton de Almei-da, Antônio Esteves da Silva Ornellas,Antônio Luiz dos Reis Júnior, Antôniode Paula .Santos, Bernardo Satyro, Fe-lisberto Caldeira Paes Leme. Fían-cisco de Paula Costa,-, Dr. Francisco dePaula Meneáes, Francisco de Paulae Oliveira, Francisco Ratton, GtilBraz do Amaral, Ignacio Gonçalvesde Sá Barreto, João de Paula Godinho,João Cândido Ferreira da Costa, JoãoDuarte Galvão, Joaquim Manoel daSilva Castro, José Carlos de Souza Bur-dini, José Joaquim de Souza, José daSiiva Lemos, José Vicente da Costa,Leoncio José Ribeiro-, Dr. Leopoldo Ce-sar de Andrade Duque Estrada, Lud-gero Luiz de Alcântara, Luiz José Fer-nandes Braga, Manoel Francisco Man-Cebo,Manoel Joaquim de Castro Vianna,Mariano Baptista Pereira, Dr. PauloJosé Pereira de Almeida Torres, Theo-doro Lopes Marins, Thomé Bento doRego, Manoel Luiz da Silva, os quaesdevem comparecer de hoje em diante,sob pena da lei.

Suspenderam-se os trabalhes ao meio-dia, e continuam hoje ás 10 horas.

Pancadaria. — Hontem, pela ma-nha, Antônio de Rosa Garcia e MariaEtelvina, esbordoavam-se mutuamentena casa n. 34 da rua do Sacramento.

Foram presos e apresentados ao Dr.delegado de semana. \

-ilustração do Brazil. — Publi-cou-se o n. 6, contendo o seguinte sum-mario :

cc A Servia. O que ha de novo ? Chro-nica das províncias. Em familia. Asevoluções do progresso. V. Idade deferro/As nossas gravuras. O diabo esua gente. João de Souto Maior, ou odelírio do Patriota.

Traz aâ seguintes gravuras:« As Delicias de uma Mãe.—Expo-

sição de Philadelphia (diversos qua-dros). — Procissão dos Templarios. —Grande Concerto.—Guerra do Oriente.—A cathedçal de S. Marcos em Ve-neza. »

p> Boatos alarmantes.— Espalha-ram-se homem noticias de perturba-ções da ordem publica na provinciado Rio Grande do Sul. Não estamoshabilitados a asseverar a sua vera-cidade, comquanto nos conste quehouve quem recebesse telegramma.narrando os acontecimentos. O que po-demos afirmar é que até as duas hora.-*da tarde o governo não havia recebidocommunicação a esse respeito e nãonos consta que recebesse depois.

EscriviYo privativo de orplsãose ausentes.—Por aviso de 3 do cor-rente, declarou o ministério da justiç-iao do império, ein resposta ao aviso de25"do mez findo, qne a assembíéa le-gislativa da provincia do Maranhãopodia crear, como o fez, na cidade deVianna, o lugar privativo de escrivãode orphãos e ausentes, desannexadode um dos officios de tabellião ; e queao serventuário dos últimos officioscabe o direito de opção pelo officio no-vãmente creado, como foi explicadoem aviso n. 383 de 1 de Setembrode 1865.

Prorogação de prazo.—Por de-creto n. 6,350, de 4 do corrente, foiprorogado por mais 6 mezes o prazomarcado na condição 18.a do decreton." 6,138, de 4 de Março ultimo, queconcedeu autorisação ao Sr. WamittonLindsay Bucknal, paraabrir um tunnelde communicação entre a capital doImpério e Nictheroy.

'jrÉàéáíro Gymnasio.—Subio an-to-hontem á scena, pela primeira vezneste theatro, o magnífico drama deAlexandre Dumas Filho-, Ò supplicio deuma mnihef.

Melhor não podia ser o desempenho,que á tão festejada( producção deu acompanhia do Sr. Simões;- O Sr. Furtado poeino, se já não ti-yessè hrmada a sua reputação de con-sumado actor, -conquistal-á-hia nessanoite, tal foi a maneira intelligeütépor qne interpretou o díffióii papel quelhe foi distribuído.

O publico interrompeu-o por variasvezes para applaudil-o, bem como á,Sr. Lucinda Simões, qüe deu verdá-deira. interpretação ao

"seu não menos

dinlcil papel.Representou-se também nessa noite

a comedia Inglês e France*, e pela I* véz0 Tio Brar-, linda opera de Ôffenbach.

Naquella foi merecidamente applau-dido o actor Simões., e nesta o Sr. Mar-tins.

O theatro estava bastante coúCor-rido-,

Exames de preparatórios.—Oresultado dos exames a que se proce-deu hontem na inspectoria geral dainstrucção primaria e secundaria, domunicípio da corte-, foi o seguinte :

Em francez.—Compareceram 8. Ap-provados 7 i Ângelo Xavier da Veiga,Antônio Francisco de Sá Freire, Edu-ardo Baptista Franco, Francisco Bur-lamaque Castello Branco-, J.ulio CçsarCarneiro Vidal-, Núno Éúlalío dos ReisSobrinho-, Sebastião José Dias. Reti-rou-se da prova oral 1.

Em geometria plana. — Comparece-ram 3. Approvados plenamente .2 :Luiz Torquato da Cruz Silva, PedroJorge Ferreira-. Reprovado 1*.

Em geometria.— Compareceram 3.Approvados plenamente 2 : AugustoCotrim Moreira de Carvalho e AugustoVespasiano de Moura. Approvado 1 :Alfredo Augusto Guimarães Barker.

Hoje serão chamados a exame, osalumnos seguintes;.,.

Boi aíifebrà.^- Alcides Pinto de Al-tiàèida Castro, Amphrysio Catão Mazza,Carlos Christiano Corrêa de Moraes,Jeronymo José , de Mendonça, JoàoAlves da Costa Rocha e Victorino dePãtüa Ramos-.

Èrn fraucezi — Alberto Antônio deOliveira, Elias Antônio de Moraes So-brinho, Fidelis Velloso da FonaeCaLessa, João Garcia Pereira Sobrinho,João Pedro Guimarães, José Mariade Beaurepaire Pinto Peixoto, LuizArthur Detsi, Randolpho Augusto deOliveira Fabri.no-;

Em latim. — Affonso Henrique deAraujó Bastos, Antônio Ayrosa, CarlosFerreira de Souza Fernandes, CarlosJosé de Oliveira Braga Gfoss, JoãoBaptista Capelli Camarano, MarianoPereira Nunes, Pedro Augusto Car-neiro Lessa, Sarjobe Barcellos*.

riamente empregado. Como tempera-j romano ; ao passo que Pio IX, cada veztura, deve notar-sé que as bebidas ! maj<, ai*rnD*í*-ntP o o-í^nt- mio, n*u0quentes acalmam muitas vezes a sede, ImaiS arro^ante e exigente, quer obemuito melhor que as geladas, postoproporcionem na occasião uma sa-tisfação muito maior.

Como qualidade, a agua pura é oque ha de mais efficaz. Deve-se mis-turar-lhe vinho, vinagre, aguardente,uma substancia amarga, ou café.

O café é uma das melhores bebidasdas estações calidas. Em tisana, isto é,com agua, acalma a sede melhor quetudo o mais, temperando o calor docorpo que as bebidas alcoólicas ten-dem a exagerar. Deve-se no entantousar do café puro.

Al-yumas pessoas acalmam fácil-mente a sede, sugando um bocado depedra silex, que têm o cuidado delevar no bolso. E' o processo dos via-jantes que, muitas Vezes úos desertos-não têiü, òtitfó meio de refresco. E'útil escolher uma pedra redonda ou,pelo menos, com os ângulos pouco sa-lientes para não causar damno aos in-testínos, caso venha â ser engulida.

Finalmente, nos meios completa-mente práticos e primitivos, de acal-mar o mal-estar proveniente do calor,*ha jlm qdè ê bom recordar por causada facilidade de seu emprego.

Este meio consiste em molhar comuma pouca de saliva a pequena carti-lagem triangular .(iragús), qúe ficaadiante do büráco da orelha.

Este remedio tão simples e tão fácil,proporciona muitas vezes uma sensa-ção de frescura inesperada, sem duvidapor causa da evaporação do liquidoque talvez communiquê certo resfria-

^niento ao sangue da artéria temporale ás partes da cabeça por onde se dis-tribue. Pouco impdrtã à explicação ; oprincipal é obter o effeito desejado.

Aurora ILitíeraria.—Tal é a novapublicação que nos acaba de ser re-mettida*e que muito agradecemos.

A Aurora Litteraria, org*ão escolas-tico, è redigido pelos intelligentes es-tudantes de preparatórios, os Srs. A.Catão, F. Feio, e A Coitinho, que assimdão prova de amor ao trabalho intel-lectual, único capaz de nos levar aoaperfeiçoamento.

musica.—Fomos obsequiados comum recitativo para piano, intituladoHermilina, musica e poesia do Sr. L.J. S. Freire, e a polka a Filha de MariaAngu, composição do Sr. J. S. Arvellos,que também foi o editor dessa polka edo recitativo.

Carmo de Cantag-aBlo.— Dessalocalidade escreve-nos um nosso as*signante, communicando que em Se-tembro próximo passado foi assassi-nado nas iininediações da Barra de S.Francisco um pobre cliefe de familia,e apezar das diligencias empregadaspelas autoridades para descobrir o as-sassino, nada se pode conseguir.

Espectaculos do dia.—TheatroImperial : fechado.

S. Pedro : Ruy-Blas.Gymnasio: Supplicio de uma mulher.S. Luiz : Os ingeitados.Vaudeville : fechado.Circo Cüiarini: (espectaculo va-

ria do).Circo Inglez: (espectaculo variado).

IA'i *-"*•**

Condecoração liomoriíiea.— OSr. A. Pre vot d'irector e representanteda Agencia Havas-Reuter da Europa,na America do Sul, acaba de ser agra-ciado por S. M. o Imperador com o ha-bito do Imperial Ordem da Rosa.

m

Requerimentos. — Foram despa-chados:

— Pelo ministério da agricultura :Manoel Joaquim Teixeira. — 0 go-

verno não tem necessidade da machi-na cuja venda é offerecida pelo sup-nlicante.

• Companhia Botanical Garden Rail*.vds.—Como requer., , tenente José Alves Coelho da* — A' commissão julgadora dos¦".atos ao titulo de agrimensor.

7?lo ministério da marinha :.'.vnãos.— Aviso ao ministério

Melo fácil de pagar dâviílas.—Foi hontem levado á presença do Sr.Dr. Delegado de semana DomingosSoares de Souza, que com uma filhaexplorava a caridade do próximo, nailhas das Cobras.

A'quella autoridade declarou queempregava esse meio, afim de vêr seconseguia pagar suas dividas.

Ambo filorentes.— Foram presoshontem á tarde José Manoel Moreira,conduetor, do bond n. 2 da companhiaLocomotora e o canoeiro Luiz ManoelDias, por serem pilhados em luta, jáestando Moreira ferido.

•*¥,,•*¦*¥=•. da Veiga Júnior &

jí^tadoria.* *\*a Arêa.— Idem á'".—

A' contadoria« ar

Desastre.— Ante-hontem ás 2 1/4horas da tarde o bond n. 12 da compa-nhia Locomotora atropellou e atirou aochão o pardo Marceilino, escravo deJosé Brum, esmagando-lhe os dedosdos pés.

O offendido foi recolhido á Misericor-dia e o cocheiro evadio-se.

&- Ferreira

¦A' con-

^*7*>t*^-*¦;.

.•* Manoel)S.

-gues.—A'- -,J^~~-1 tem lugar o

^jvdi ^-..pplicante.l*Q"nocencio"Àntonio Lopes.—Não ha

vaga.Luiz Nunes da Silva Júnior.—Não

ha vaga na officina.José Soares do Amaral.—Aviso ao

ministério da fazenda.Lewandouski 6t Reishofer, Antônio

Joaquim Malheiros e Barros & Irmão.—Idem á contadoria.

Pedro Joaquim Jorge Ferreira &•* G.—Idem á intendencia.

Braulio Martins de Souza.—Informea contadoria.>. 7

' ;i:v7.->7...í-^m'.;-

Começam eeiüo. —Ante-hontem osmenores Manoel Joaquim e João Mariaforam apresentados ao delegado dese mana,por estarem ás 5 horas da tar-de jogando,a dinheiro,na rua viscondede Cayrü.

Espancamento.—Hontem,ás 2ho-ras da madrug*ada, na estalagem n. 154da rua de Riachuelo, Manoel da CostaNunes travou-se de razões com Fran-cisco Pinto, espancou-o e fez-lhe umferimento na cabeça.

Nunes foi preso em flagrante e le-vado para o xadrez da policia.

Aggressão.—A moradora da casan. 14.da praça da Constituição quei-xou-se á policia de que ante-hontem. é.noite fora agg*redida por um indivi-duo que não conhecia, e que se evadioimmediatamente,

A respeito dos Apóstolos do Mal, escre-veu Victor Hug*o a seguinte carta aoautor Ferdinand Fanyot, por occasiãode sua primeira representação na Bel-gica, depois do interdicto que lhe foralançado emPariz.

Transcrevemol-a aqui:AO SR. FERniNAND FANVOT

cc Bruxellas, 1872.Irmão :Li-te e admirei-te.E*s o repellir do futuro que busca

afogar nas trevas do erro o caminhardo passado.

O passado !0 que é delle ?Um pesadello.E os pesadellos morrem com o revi-

ver das auroras.E's a aurora ; o jusuitismo é a treva.A metempsychose é a resurreição do

corpo : o jesuitismo é uma metemp-sy chose.

A morte que vive; a vida que morre.Um século que recua, ante um cada-

ver que se levanta.Um berço que se fecha ; um túmulo

que se abre.Christo e Lázaro. A gangrena e a

sanidade.Abafaram-te o pensamento ; mata-

ram-te a alma.Mas o pensamento é como a maré.

O fluxo e o refluxo da humanidade.A onda que oge é o de ortor que

abandona os campos da pátria paratrazer soldados que combatem ini-mig-is.

Abafaram-t**! o pensamento na pa-tria; fos te pelejar no estrangeiro.Pois bem.Se fizeram a pátria ensurdecer ao

vozear da verdade não o alcançarãodo g*enero humano.

A Bélgica é a humanidade.O que não pôde palpitar no coração

da França pela nevrose do despotismo,precipitôu-se no cérebro da Bélgicapela congestão da idéa.

Aperto-te a mão, amigo.A Bélgica applaudio-te, de outro

modo não pudera ser.O ninho das águias de 48 só deve ser

o Andes donde ergam seu vôo os con-dores do futuro.

Escreveste pela humanidade, e aBélgica foi a humanidade.

Adeus, até o futuro.—V. Hitgo.v>

Varias são as historias que se con"tam relativamente ás íníportãntissrriias sònlriias. gastas por quem annun-cia em grande escala e no seu todo sãomais oú m.enoá prováveis; cremos,porém, qne os pormenores publicadosem um jornal inglez contemporâneo,podem ser acceitas como reaes, e forne-cem uma boa prova da vantagem qúeresulta dds àrinúiicios :

O Sr. Holloway gasta 30,000 libraspor anno em. annunciar as suas pilulase unguento.

Os Srs-. Moses & Filho (alfaiates), hamuitos annos que dispendem 10,000libras arinúalmenté érii anriúpciqs, eigualmente os Srs. Rowland & Filho,afamados pelo óleo de MacassaF, luéü-Tica quantia é expendida.annualmenteem aününciaf o oieo de figado de ba-calhâo do Dr. de Jongh. . .

Ós. Srs. Aeal-<& Filho gastam 6,000,annunciando leitos e guarnições dosmesmos. O Sr. Nichol, alfaiate, gasta5,000 por anuo ; e muitos outros haque igúaiam e até excedem estas som-mas. Mme. Tussand só.á CompanhiaAtlas Omnibús paga ÍÓ0 libráá pormez para mandar annunciar nas im-periaes dos carros da mesma compa-nhia a exposição de figuras de cera.

O maior, porém, dos annunçiantesem todo o iiiühdo é o Sr. Hemboid,. ogrande pliarmaceútiéo de New-York,cujoá anúúhciõs llie custam 2,000 li-bras por semana.

Este mesmo pharmaceutico annun-cia em 3,000 jornaes !

Térh pago 750 libras por um só an-núncio grande e apparatoso ; e offere-eeu uma vez 1,000 libras por umah spagina do New-York Iíêrâtd, no diaérü. qúe se publicou a tomada de Ri 90mond ; mas foi recusado o offereci-mento, porque o Sr. Gordon Benettnão dispunha de espaço*

Naturalmente perguntará alg*uemse vale a pena g*astar tão importantessommas em annuncios?

Para mostrar que vale, basta relan-cear a vista pelos nomes que acabámosde mencionar. O Sr. Holloway tem deseu cerca de 2.000,000 libras, e cadaum dos outros tem também adquiridogrande fortuna. '

Ais s «2 fá. sí i Éâ & «fu £5 T £ M T £ -S•o ? vi-5..i'"^ f mr Ijf f% 1 mm h fc5

Clinica medica.— O Dr. Guilher-me Teixeira mora na praça do Duquede Caxias n. 223. Chamados a qual-quer hora. Consultas das 7 ás 9 da ma-nhã, e da 1 ás 3 dá tarde.

Págadoria do thesouro.—Paga-se hoje, 12 do corrente, as contas dosseguintes Srs.:Moreira Guimarães & C, Antônio José

da Costa e Silva, Manoel José Pinto,Francisco Duarte de Souza Queiroz,Antônio Gonçalves Gomes, Silva Mon-teiro & C, Manoel Marinho da Silva,Antônio Ferreira Nobre, H. Baudon,João Coutriller, Charles Muller, ManoelMartins, Manoel Tavares Ferreira Al-varo,* Joaquim Ferreira Tavares,. Au-tonio da Rocha Junior,Man©el Joaquimda Silva Tumba Júnior, José Jorge,Pereira Alves Bendarzertry & C, JoséPolônio, Rufino Augusto de Almeida,João Moore & C, Soares & Niemeyer,Ferreira Reis & C,Bernardino Ferreirados Reis, Francisco Antônio Monteiro,Companhia Nacional de Navegação aVapor, Bernardo Augusto Nascentesde Azambuja, Eloy Martins de Souza,Hargreaves & Irmão, Joaquim Antôniode Carvalho, José Luiz da Rocha Ju-nior, Ângelo & Robin, José Ignacio daSilva, Viuva Reis & Passos, FranklinAlvares, Viuva Silva, João FranciscoCaney, Antônio Corrêa Seara, José Joa-quim Calheiros de Miranda, Compa-nhia Brazileira de Navegação a Vapor,João Antônio Barbosa, Manoel de Car-valho Monteiro Guimarães & C.,Alber-to de Almeida & Comp., Diogo de Sou-za Araújo, Silva & Filhos, Mordomodo Hospício de Pedro II e cobrador daSanta Casa da Misericórdia ; tambémse paga as congruas aos vigários e seprevine que o pagamento das folhas econtas annunciadas só terá lug*ar nasterças, quintas e sabbados.

Concassor «ie caie.— Cyrillo deCastro & C. fazem hoje, ás 2 horas datarde, árua da Alfandeg*a n. 226 ex-periencia desta machina, e convidamaos Srs. fazendeiros e commissarios.

diencia passiva e estúpidaA soberania do povo, nas mãos do seu

primeiro representante, é por este sa-crificada a um fanatismo incrível I

Bruschetti, o padre conhecido no Riode Janeiro, chegou a ser objecto deadoração, e diante de si vio prostradosministros de Estado, e com elles a Al-teza Regente, a depositaria da autori-dade imperial, aquella a quem o Sr.D. Pedro II passou as suas funeções,émqúanto, longe do theatro de nossasmisérias, se diverte e procura instruir-se a vol d'oiseau

sta capital acha-se sobremaneiraimpressionada ante o tristíssimo espe-ctaculo que nestes últimos dias lhetém dado o governo de S. À. a Reg-entéem nome do Imperador.

O mysterio cautelosamente observa-dd, do procedimento do governo relati-vãmente á missão Roncetti vai-se dissipando, não por palavras, pois o si-lencio é de túmulo,, mas por obras ine-quivoCas, por actos solemnes, com oâquaes se lisongeia Roma com a maiorostentação, e se degrada o Brazil coma mais inaudita cobardia.

Os ultramontanos estão satisfeitosde sua victoria, emquanto nós lamen-tamõs a desgraça do nosso jJaiz:

Parabéns a Roma, dirão elles.Pêsames ao Brazil, diremos nós!Para Roma vai se realisando um

triumpiio impossivei ante a razão; parao Brazil uma degradação que rasoa-velmente parecia também impossivei.

Roma, que era pobre, está enrique-cida; o Brazil, que era rico, acha-seém pobreza!

Roma escrava, é senhora : o Brazillivre, é escravo.

O phantasttla pontifício vai-se trans-formando ém figura ieai e poderosa.

A realidade de força e vigor, a idéade legitima e inexpugnável soberaniapopular, vai, passo a passo, transfor-mando-se em piiantasma vão, sem pre-pòndéraücia, nem mérito; Realisa-se osonho de Roma, emquanto que se es-vaecem as sonhadas glorias do Brazil!

Quem não tem força, domina, — equem a tem obedece cegamente-

¦ÇÍuem não pôde, quer :—e quem pôdenão tem vontade, não tem coragem,não tem acção !

Ao clarão da fogueira que bâo devêr-sé contemplará, com dôr è com ve-Xame, o Brazil atado ao poste, e Ronialançando fog*o ao combustível.

Assim o quer o rei, assim o deixa opovo !

Serão ambos victimados ; um ao seucapricho* o outro â sua inércia e co-bardia.

O governo de S. A. a Regente res-

pondeu ás admoestações que lhe têmsido dirigidas, com o mais estranhavela Cinte!

Procurou, sem proferir uma palavrasequer, um meio pratico de manifes-tar a sua adhesão á cúria romana, eaproveitou para isso o acto da sagra-ção do bispo honorário de Abydos, so-lemnidade que teve lugar na igreja domosteiro de S. Bento, desta cidade, nodia 8 deste mez.

Muitos bispos brazileiros têm sidosagrados aqui, sem que ao acto con-corram o Imperador e a sua corte.

Não aconteceu assim relativamenteá sagração do padre Bruschetti, quesendo agraciado por Pio IX, por ser-viços que aqui tem prestado aos interesses dacúria, contra as nossas instituições po-liticas, e em detrimento destas, obte-teve da A. Regente e de seus ministrosnão só a honra de suas presenças, comoa practica de actos os menos consenta-neos com a dignidade da coroa e dogoverno imperial; actos que nas ac-tuaes relações do Estado com a igrejade Roma, são da maior inconvenien-cia, senão do mais notável erro, e degravíssimas conseqüências.

Só a presença da A. Regente, e doministério, na solemnidade da sagra-ção de mais esse in partibus romano,foi de umáimprudência inqualificável.

Infelizmente, porém, não foi só essapresença que abrilhantou o acto, e simo que demais foi praticado, e que, comtristeza vamos narrar, como o conta-ram as folhas diarias,e cuja veracidadenão foi contestada, e nem o podia ser.

Emquanto os bispos brazileirosnão têm honras militares, como é delei expressa,o de Abydos foi distinguidocom uma guarda de honra, abatimentode bandeira ao som de musica marciale de rufos de tambor! A infanteriade linha foi forçada a fazer honras aquem não as tem.

Mas o governo da A. Regente deutudo quanto tinha, e mesmo o que nãotem, tal é o desejo de fazer barretadasâ excelsa e infallivel cúria romana I

Gs nossos bons ministros do impérioe de estrangeiros tiveram a honra de

E porque foi|]assim condecorado oSr. de Abydos1? v 7p . AM

Moléstias de garganta e ouvi-dos.—O Dr. C. Bettamio oecupa-se es-pecialmente destas moléstias em seuconsultório, á rua Theophilo Ottoni n. I CARREGAR O JARRO E A BACIA, E78, das 11 a 1 hora. Reside á rua do 1 DE JOELHOS SERVIRAM AO EMI-Rezende n. 22.

I-uta.—No mesmo dia, ás 3 horas datarde, na rua da Carioca, travaram re-nhida luta, da qual sahiram feridoslevemente, Manoel Saraiva, AntônioJoaquim de Oliveira e Alfredo de Oli-veira.

A policia levou-os para o xadrez.

Um dos maiores supplicios quenoscausam os calores do estio, é uma sedemuitas vezes insaciável. Cadaum ima-gina o modo de a combater, e nem sem-pre é fácil, diz um jornal francez -Entreas precauções a tomar, ha uma que édesprezada muitas vezes, e vem a serevitar na alimentação tudo o que possaexcitar a sede: carne de porco e ostemperos de toda a espécie tomados emexcesso, como sal, pimenta, mostarda,alho, cebola, etc.

Quanto aos meios de acalmar a sedereduzem-se. geralmente.,a,.7pm. só: apenetração da agua no corpo, quer porfora, quer por dentro.

Com effeito, a sede pôde apasiguar-sepelas ablucões,. banhos, quer de aguadoce,quer de agua salgada.

Citam-se náufragos que, puderamprolongar a existência banhando-se na

Associação Brasileira «le Ac-climação.—Reune-se hoje o conselhoadministrativo, ás 6 horas da tarde, árua Larga de S. Joaquim n. 187.

Terrenos.— Hoje, quinta-feira, 12do corrente, ás 4 horas, serão vendi-dos em leilão,por Silva Braga, diversoslotes de magnificos terrenos sitos ás -,*.-. ,ruas do Visconde de Itamaraty, D. Ma- seJam conceúidas em recompensa deria,dos Artistas, Maxwell e Alegre, no, serviços feitos ao Estado

NENTISSIMO BRUSCHETTI,que assimvio abatido ante si o brio do nossogoverno.

A degradação era crescente.A mentirosa constituição politica do.

império diz, no art. 102 § 11, que os ti-tulos, honras, ordens e distinecões só

magestoso valle Villa Isabel, perten-centes á liquidação que de seus nego-cios faz o Illm.

*Sr. João Eduardo La-

joux, por ter de retirar-se para a Eu-ropa com sua illustré familia.

A magnificência destes terrenos,nâosó pela belleza do lugar, como pelasua solidezjdispensam qualquer elogio.Os pequenos capitães têm occasião delucrativo emprego.

A Igreja e o EstadoApoz o silencio desdenhoso e cynico,

o acinte!"O governo da A. Regente tomou os

tirantes do carro triumphal de Roma,e o faz rodar sobre a dignidade ,do Im-

ãgua do mar, emquanto que os seus! perio. .],companheiros, tomando a agua domar I Roma se exalta, e o Brazil se abate !como hebida, augraentaram a sedee! „ ¦ „„ , a ; : ^abreviaram os seus dias. 4 ° governo de S. A? a Regente se

As bebidas são o meio mais ordina- ajoelha e se humilha ante um padre malte

O governo de S. A. a Regente en-tendeu de sua alta recreação que po-dia dispensar este preceito em obse-quio ao alto personagem de Romaoue lhe dava a honra de ser sagradoem sua presença, e ante sua humi-lhação !

O Sr. ministro dos estrangeiros,-bã-.rão de Cotegipe, quiz fazer uma docesorpresa ao seu companheiro de luta,:ao padre Broschetti, presenteando-ocom a dignitaria da Ordem da Rosa,a de Pedro e Amélia, a do Amor e Fideli-dade. E pára completar a obra, elle mes-mo, o Sr. Cotegipe, collocou no pesco-ço do novo bispo in partibus a respec-tiva venera, que para ser mais real erade bons brilhantes, ouro e finissimo es-

•g^QuaeSjOS serviços por'.elle prestadosao Estado ?

Ninguém os conhece, nem mesmoo Sr. Cotegipe, e nem b seu compa-nheiro de jarro e bacia o poderão dizerpara justificarem a sua estupenda libe-ralidade.

s> Esse padre, com os seus companhei-ios dé Roma, têm no Brazil embara-çado o governo, fazendo arrogantesexigências. Foram elles os do jogo in-deceúte da Celeberrima—Gesta tua.

São elles os instrumentos do pontifi-cado para a opposição acintosa e re-voltante dos bispos contra as autori-dades: contra o imperante, e contra asleis do Estado. ^

São eÜes os que exigem a execuçãodo Syllabus, em prejuízo de claríssimospreceitos constitucionaes.

São eilés os qúe tem, com seus con-selhos e instrucções, incitado o povoe armado o fanatismo, contra as insti-túições íiberaeâ;

São esses, portanto'* os serviços relê-vantes pelos quaes foi Bruscíietti ga-lardoado com a dignitaria da Rosa, e,mais lisongeado ainda com os bri-lhantes da competente venera !

Em quanto que muitos brasileiros,illustres por seus feitos nas armas, namagistratura, e nos demais ramos deencargos do Estado, tem sido, comrevoltante ingratidão, esquecidos pelopaternai governo imperial, lembra-seeste de distinguir o padre de Romaque se presta aos manejos da cúriae que se pronuncia contra as insti-tuições brasileiras I

Ò direito e sempre assim" apreciadopelo nosso governo!

Mas cumpria dar arrhas a Roma, enão ficaram as coúâás üiàtO.

Mais foi, com dolorosissima surpresados espectadores' Observado*

Não bastou que dous ministros de és-tado, de jarro e bacia, se curvassem aopadre sagrado.

Dóe-nos ter de referir aos leitores osuprasnma da inconveniência, ou....nem sabemos como qualificar

*?

A. A. Regente do império, que mes-se acto representava, a nação, por forçado seu cargo, esqueceu esta notávelcondição, e, segundo nos foi Contado,e sem contradicta vimos eseripto em.uma das folhas do dia :

•cc DESCEU DO SOL10 E AJOELHAN-DO ANTE O NOVO BISPO BEIJOU-LHE O ANEL ! »

Com tal exemplo disse a Regente aopovo :—Curvai-vos ante Roma na pessoade um seu soldado, acostumai-vos a veneraros padres do Vaticano, que nos darão a lei;

S. A. a Regente, com a procuraçãoque lhe foi substabelecida por seu pai,representa o império, e, pois foi prós-trar o império ante üm instrumentodo papa!

Será isto da pragmática. Os reis abso-lutos o podiam fazer sem compromet-terem se não a si; os reis constitucio-naes, os do systema do governo pelopovo, nâo o podem fazer, porque nomandato de que usam não se achampoderes, nem para varrerem igrejas,nem para se humilharem ante.o po-der de um padre.

A pragmática se subordina á fôrma dogoverno do Estado, onde ella se pratica.

Em um paiz constitucional o fana-tismo do rei só pôde ser exercido no in-timo da familia, e sem testemunhasestranhas. Em publico, e em acto oífici-al,deve o rei, se tem critério bastante econhece a altura do encargo, só curvar-se á lei, e nunca a qualquer persona-gem estranho, mesmo que seja papaou rei.

Esse acto da Alteza Regente causoudesagradável impressão. Não devia terescapado á sua penetração esse des-gosto, e o povo teve disso uma SO-LEMNE SATISFAÇÃO!

No seguinte dia, pela manhã, a Al-teza Regente hombreava com Roncetti,o enviado do papa, e ambos NO MESMOCARRO E PARA MOSTRAR AO POVOA REGENCIAL ESTIMA A ESSE EN-VIADO, PERCORRENDO AS RUAS.DA CIDADE, COM ESPANTO GERAL!

Nenhum diplomata teve ainda ta-manha honra, a nenhum, até hoje, foidado um lugar no carro do Impera-dor, e ao seu lado ! Esta novidade es-tava reservada a um enviado do papa!

Seria isto também da pragmática ?Frei Vital declarou em Roma que

não voltaria á sua diocese se as suasexigências não fossem satisfeitas.

Ningnem sabe o que o governo deS. A. a Regente deliberou. E'o seusegredo. Mas frei Vital acha-se na suadiocese.

Estarão placitadas as bullas contraa maçonaria"?

A tanto se arriscaria o Sr. JoséBento *?

Tudo pôde ser, por que :Na sagração de um padre de Roma,

e instrumento de Pio IX ; *

Uma força militar lhe fez continen-cias;

Dous ministros foram innocentes por-tadores de jarro e bacia, e de joelhos ser-viram a esse padre ;

A A. Regente DESCEU DO SOLIO ESE AJOELHOU também ante elle ;

E no dia seguinte PASSEIAVA NASRUAS DA CIDADE, NO SEU CARRO,LEVANDO EM SUA COMPANHIARONCETTI, que a seu lado gozou dahonra até hoje não facultada senãoaos creados graves* da ca**â imperial!

Ainda haverá quem de bôa fé nosacoime de exagerados ?j

Se nos tivessem dito antes, que sepraticaria quanto acabamos de narrar,sem hesitação diriamõs : — é mentira !

Mas tudo'4~to.se deu í. ,„;,;,:.¦Onde estamos, pois ?Para onde vamos *?

A serpente é seduetora e de suasfauces medonhas só umá força irresis-ti vel pôde salvar o Brazil .. - -

O povo!; Joaquim Saldanha MarinhoD

Um candidato liberal

QeditorÍal^do 'Vdiario "do

>io >*)^lSe»técerto'ponto;receamos abusarda paciência dos leitores, oecupando-lhes demoradamente a attenção sobreum só assumpto, anima-nos ao mesmotempo a consciência de quanto importarealisar o duplo empenho de fazer ver,^em toda a verdade, a situação econo-mica do paiz e de desviar do partidoconservador as gratuitas e injustasaceusações, que se lhe tem assacado aesse propósito.

Seg*uramente também a matéria, em-bora árida e por assim dizer limitada á

phraseologia descarnada dos algaris-mos, não pôde deixar de interessai- atodos—pois que são as finanças do paizo thermometro infallivel de sua g*ran-deza e prosperidade.

Proseguíremos, portanto, na tarefaemprehendida, convencidos de que—•cumprindo o dever rigoroso de órgãodo partido conservador, prestamos umserviço á nação.

Já deixámos distinetamente assig-nalada—qual a importância de nossadivida interna fundada e dopapel-moe-da circulante (excluído o dos bancos) ;e as causas e as épocas em que uma eoutra divida tiveram tão rápido e sen-sivel crescimento.

Mas a situação financeira não ficariadevida e completamente clara e apre-cia vel, se não considerássemos e accen-tuassemos igualmente a divida ex-terna, para cujo serviço é o thesouroobrigado a effectuar avultadas remes-sas em cambiaes, operação sem duvidadifficil por mais de um motivo, e emcertas circumstancias—onerosa á fa-zenda;

Ao que parece, o illustré Candidato,autor do manifesto, englobou ambas asdividas*—interna e externa—sem cem-tudo chegar ao algarismo exacto dei-Ias; observando-se que em todos osseus caícuíos predomina mais a imagi-nação do político partidário, dc epie aexactidão do mathematico, aliás im-

prescendivel em questões da naturezada de qué sé tfãtã;

Segundo o relatório do ministério dafazenda apresentado ao corpo leg-isla-tivo em 1868, época em que fulguravaainda no poder o candidato illustré, adivida externa fundada em Dezembrode 1867 era de £ 14,068.600 (capitalcirculante) como se verificado quadroü, 9 annexo aquelle relatório, e que emseguida transcrevemos com as compe-

tentes observações.ao

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Rio, 11 de Outubro de 1876.

OBSERVAÇÕESOs empréstimos acima mencionados

foram autorisados, a saber :O de 1839 pelo decreto de 26 de Ou-

tubro de 1838, para as despezas do Es-tado;

O de 1852 pelo decreto de 31 de Mar-ço de 1852, para pagamento do empres-timo portuguez de 18.23, que ficara acargo do Estado, em virtude da con-venção de 29 de Agosto de 1825;

O de 1858 pelos decretos ns. 912 de26 de Agosto de 1857 e 2104 de 11 deFevereiro de 1858, para a compa-nhia da estrada de ferro D. Pedro II, ecorre hoje por conta do Estado, em vir-tude do decreto n. 3503 de 10 de Julhode 1865, que extinguio a mesma com-panhia.

O de 1859 pelo § 2o do art. 16 da lein. 939 de 23 de Setembro de 1857, parapagamento do empréstimo de 1829 ;

O de 1860 pelos decretos ns. 912 de26 de Agosto de 1857, 2183 de 5 de Ju-nho de 1859,1,011 e 1,045 de 8 de Junhoe 20 de Setembro de 1859, para as Com-panhias da Estrada de ferro de Per-nambuco, de Commercio e Navegaçãodo Mucury e União e Industria : masem conseqüência do disposto no § 28art. 11 dalein.1,114 de 27 de Setembrode 1860,e dos decretos ns.1,231 de 107ieSetembro e 3,325 de 29 de Outubro de1864, ficou a cargo do Estado o paga-mento da parte que havia sido levan-tada para as duas referidas Compa-nhias do Mucury e União e Industria ;

O de 1863 pelo § 11 do art. 11 da lein. 1114 de 27 de Setembro de 1860, eapplicado ao resgate dos de 1824 e 1843;

.0 de 1865 pelas leis hs. 1224 e 1245de 26 e 28 de Junho de 1865, para pa-gamentode serviços extraordinários.

Segunda contadoria da directoriageral de contabilidade, em 21 de Abrilde 1868.—-Servindo de contador* JoséMaria Pereira.

Deste documento official sé êvidén-cia: 7

1.° Que até 1867, excepção feita dopequeno empréstimo dé 1843, fesga*-tado pelo de 1860, os desastrados con-servadores": o partido dissipádor — naocoritribuiò por qualquer modo para oaugmentp de nossa divida externa;\ 2.° Que o uniço empréstimo externo ¦:-.

£15.593.900

£14.630.000

até então contrahido para «serviçosextraordinários» (os de guerra) foi o de1865] (administração liberal) ; e queesse empréstimo só por si fez subirnossa divida no exterior' qüasi'50 %•

O serviço regular da amortisação,convém notal-o, a havia reduzido em31 de Dezembro deJ1870 a £ 12.720.700,

quando"a administração conservadorateve de tomar em 1871 o empréstimodo valor nominal|de £ 3,385.400. |g§Ficando assim o total

^da divida elevado a.Já reduzida em 31 de'•"Dezembro de 1874 a.

Isto é quasi amesma somma de 1867.Ejporque^contrahio a administração

conservadora de 18711o ""alludido em-

prestimo ?Pretenderá acaso o illustré candi-

dato, ou alguns de seus correligiona-rios, que fosse esse um acto de esban-

jamento do sábio visconde de Inhomi-rim, de saudosissima memória %

Haverá quem ponha em duvida queaquelle empréstimo teve origem naimperiosa necessidade, ainda legadaaos conservadores pela guerra fatal do

Paraguay *?

O illustrado visconde, a que nos re-ferimos, quando em Setembro de 1870assumío a direcção das finanças doImpério, encontrou o thesouro a bra"

cos com uma divida fluetuante de51,546:800^000.

Os inconvenientes, que resultavamde se terem nos cofres públicos som-mas avultadas para oceorrer ao paga-mento das letras em seus vencimen-tos, o que orçava de 6,000:000^000 a8,000:000#000 mensaes , constituindouma situação anormal e perigosa, le-

varam o illustré estadista a empre-hender simultaneamente duas opera-

ções—uma no interior, outra no exte-rior.

Emittio 25,000 apólices de juro de6%.

Levantou em Londres um empres-timo de * 3,000,000 a 89.

Os fundamentos desta operaçãoacham-se lucidaraente expostos nasseguintes palavras do relatório do mi-nisterío da fazenda de 1871 :

« Empréstimo exterxo.—Autorisadopela supra citada lei n. 1,764 de 28 deJuoho do anno passado, julgou o g*o-verno imperial conveniente recorrer ápraça de Londres para ahi levantarum'empréstimo de £ 3,000,000. Pordecreto de 16 de Novembro do mesmoanno foi a legação imperial naquellacorte autorísadá" a negociar o dito em-prestimo, guiando-se pelas instrucçõesque na mesma data lhe foram remêtti-das para esse fim, e que abaixo vãotranscríptas.

Estas instrucçOes foram ulterior-*mente alteradas pelo meu antecessor,na parte relativa ao preço do empresti-mo, substituindo por tres em vez deduas libras esterlinas,a differença paramenos da cotação dos fundos bíazilei-ros de 5 °/„ de Í865 naquella praça, dif-ferença que representaria o minimopor qüe seria licito ao chefe da lega-ção effectuar o empréstimo.

«Os fundamentos em que se apoiou omeu illustrado antecessor para lançarmão desta medida, foram em primeirolugar, a insufilciencia/do empréstimo,que pouco antes contrahira no interiorpara o resgate da divida fluetuante naescala que súa avultada somma éxi-gia ; a previsão das despezas que empróximo porvir seriam exigidas pela,construcção da estrada de ferro deD. Pedro II, achando-se já em 3.a dis-cussão no senado e a ponto de servo-tado, um credito de 35.000:000$, paracontinuação daquelle grande melhora-mento ; ea falta de sobras no correnteexercício para as despezas extraordi-narias dos. ministérios da guerra e damarinha. Em segundo lugar, a situa-ção do mercado monetário da praça deLondres, durante a guerra franco-pr is-siana,offerecendo um aspecto favorávelás operações de credito que o governoimperial" emprehendesse fazer, apro-veitando-se destas circunstancias, quealiás teriam de mudar logo que se oífe-ctuasse a paz na Europa, induzio ogoverno a não desprezar a opportuni-dade de dotar o thesouro de sufficien-tes recursos, vantajosamente obtidos,para fazer face ás diversas precisões aque acima alludi.

«Entendendo que devia não continuara attrahir para o thesouro todos os ca-pitaes nacionaes disponíveis, distra-nindo-os dos canaes da lavoura, do com-mercio e das diversas industrias, e dif-ocultando assim a formação de empre-zas de utilidade publica,* que só espe-ram para nascerem e desenvolverem-sepelo auxilio do credito, achou o meupredecessor preferível fazer importarcapitães estrangeiros a contrahir umnovo empréstimo.

Pelo exame das cláusulas do contra-to celebrado com a casa bancaria dosSrs. N. M. de Rothschild & Sons, vosconvencereis que neste empréstimo sefez justiça ao credito que merece o Im-perio, tanto pela sua crescente prospe-ridade, como pelo pontual desempenhode seus compromissos. Foi nesta ocea-sião summamente lisongeira para nósa manifestação de applauso com quequasi toda â imprensa da Inglaterraacolheu o feliz resultado desta opera-ção, e nos equiparou, pelo que respeitaao credito e confiança em nossos recur-sos, aos paizes mais poderosos e ricosda mesma Europa. »

O illustré candidato — consultandosua consciência — em que depositamosgrande confiança — dirá se as razõesexpostas no período que fica transcrip-to são ou não procedentes.

Pelo menos ha de reconhecer que dealguma forma respondem elles ás suaspatrióticas condolências e lamentaçõespelo desprezo com que é tratada a pro-vincia de Minas, pois que grande partedos indicados recursos extraordináriosfoi applicada á construeção da estrada,que mais lhe aproveita.

Mas, pelos leitores e por nós, con-vém que façamos pausa.

ACTDALIDADE PíJlITiC!Eleição cia provincia du Rio de' Janeiro

FREGUEZIA DE S. PEDRO Vs. PAULO17 Tenente-coronel Antônio José Bar-.. -, bosa.de Andrade.2. Dr. Vicente Aurélio da Costa Ca-bral.3. Miguel Ribeiro de Sá: " > '4. Dr. Francisco Januário da GamaCerqueira.5. Américo de Azevedo e Silva6.* Diogo Gomes Coelho de Albu-

querque.7. José Lúcio Gonçalves Cortes.8. Lauriano Rodrigues de Andrade.

í* ^?°?1 José Corrêa Tavares.10. Fidelis José de Souza.11. Dr, Braz Pereira Nunes.12. Antônio Alves de Souza.13. Barão de Santa Justa.14*. José Dyonisiõ-Ribeiro do Valle.

*t..**^i*".g(_>H'^MlJ'"M^'.r**- ¦*. -—v.*cWÊm :¦-¦¦ ¦ SSíiíih-- V --7".;,;;-7, >yii\•?-?;•&«.?&

^ÍsBsví.***'..

Page 3: r-St-Àíe:*--*** *so-íí*s ¦*- di**-* Órgão dos interesses ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00276.pdf · a igreja e o hstado. ÜM CANDIDATO LIBERAL. A.CTUALIDADE POLÍTICA.

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•.T.^í*

Ô Globo,— ífcío ae Janeiro, Qninta-feira 1£ d.e Outubro d.e lS*fál

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aa^.aa:.., a-...15.

16.17.

18.19.20.21.

22.

23.24.25.26.

27.28.

Dr,'Jorge Rodrigues Moreira da! gCunha. -'* „<- y j 9'Manoel de Oli veira'Neves.' 10*

Commendador Carlos Pereira Nu- 11.

A- »

nes.Damião José de Souza Guimarães.Capitão Antônio Barroso Pereira.Mariano Antônio do Amaral.Capitão José Gomes Coelho de Al-

ouquerque.Dr. Emyg-dio Manoel Victorio da

Costa.Pedro Autonio de Araújo e Silva.Dr. Joaquim Dias da Rocha.Messias Willies do Amaral.Eduardo Henriques de Avellar e

Andrade.Dr, José de Azevedo Monteiro.Eugênio Barbosa de Avellar e

Andrade.

12131415

FKEGUKZIA DE S. SEBASTIÃO DO ALTO1. Antônio Gonçalves Lima.

Laudegario Gr. Lima.Jardim.Luiz Rodrigues.Lima Guerra.Luiz T. de Carvalho.Corrêa Neves.Silva Neves.Amorim.Lima Sobrinho.José Corrêa da Rocha.Lima Cabo.Marques Mattoso.Marcos Lengruber.Antônio José.

FREGUEZIA DA VILLA DE SANTA MARIAMAGDALENA

Antônio Machado Botelho.Dr. Prudencio de Brito Cotegipe.José Luiz Marques.José Teixeira Portugal,Francisco Ignacio da Silva.José Machado Botelho.Dr. Gabriel Pinto de Almeida.Antônio Luiz Machado.João Gualberto da Rocha.João Francisco Carneiro Vianna.Jesuino Machado Botelho.Joaquim Gonçalves de Moraes.

FREGUEZIA DE NOSSA SENHORA DA NATI-VIDADE DO CARANGOLA

1. Tenente Joaquim Custodio Fer-nandes.

Manoel de Souza Vieira.Pedro Moreira Werneck.Francisco Antônio Tinoco.Antônio Eustaquio Barreto.Francisco de Sá Tinoôó. 'Antônio Ferreira Rabello.Camillo A. F. da Silva.José G. Ferreira Lopes.Antônio L. F. Júnior.Dr. Manoel Gomes Bittencourt.Tolentino Rodrigues França.Pedro Guedes Pinto.FREGUEZIA DE SANTA ANNA DE

PALMEIRAS

Manoel Peixoto de Lacerda "Wer-

2.3'.4.5.6.7.8.í).

10.11.12.13.14.15.

1.2.3!4.5.6.7.8.9.

10.11.12.

M; C. Rimes.Hermenegildo José da Silva.José Lourenco Bellieni.Luiz Dumans.José Soares de Rezende.Joaquim Pires Velloso Júnior.'Lourenco Herdy.Fernando Belisario Vieira.

16. Manoel Victor de Faria Salgado.Freguezia do Marapicu'.

1. Miguel Athanazio da Costa B.Sayao.

Vigário José Cardozo de Fraga.Tenente-coronel Francisco de Pau-

la de Bulhões Sayão.Tenente Azarias Pereira de Souza

Durão.Alferes Cândido Joaquim Tinoco

de SanfAnna.Alferes Antônio Maria da Costa

Nunes.Dr. Luiz Maria de Sá Freire.Alferes Francisco José Corrêa.Cândido Telles de Menezes.Cândido José de Oliveira.Alferes Joaquim Antunes de Le»»

mos Suzano.Luiz da Silva Brag-a.Francisco de Salles C. L. de Araújo

Lima.Resumo

2.3.

4.

5.

6.

7.8.9.

10.11.

12.13.

3.4.5.(j.7.8.9.

10.11.12.13.

2.3."4.5.

neck.Pedro Gomes Chaves.Antônio Pinto Duarte.José Casimiro da Silva Franco.Luiz Quirino da Rocha Gomes.

FREGUEZIA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTOEugênio Julio Curty.Bí-.rão de Paquequer.Isidoro Alexandre Frauche.Fortunato Barboza de Menezes.Antônio Vieira Torres.Barão do Carmo.Francisco de Paula Pinto Júnior.Manael Joaquim da Silva Freire.Pedro Corrêa de Albuquerque.José Bento Vieira Barcellos.Henrique José Cortat.José Paulino de Macedo.João Antunes Pereira.Guilherme Sauerbronn.Francisco Alves Macedo.Leopoldo Henrique Corrêa e Silva.Autonio Cândido Rodrigues.José Albano de Almeida Cordeiro.Dr. João Caldeira de Alvarenga

Messeder.José Sizenando de Avelino

Pinho.

Bas freguezias que temos publicado,resulta já os eollegios conhecidos queparecem dar o seguinte:

Aparados (8)—263—C 66—L—3299 Càntagallo—32—C 34—L— 66

10 Iguassú —40—C 10—L— 5011 Parahyba—61—C 13— L— 74

ESTATÍSTICA

Meteorologia. — No Imperial Ob-servatorio Astronômico fizeram-se nodia 10 as seguintes observações :Horas Th. Cent. Th. Fahr. Bar O. Psychr. A

min ram

21.3 70,34 758.857 15.4522,1 71,78 758.734 15;9521,8 71,24 757,301 16,2722.4 72,32 756,680 15,65

Céo em cirro cumulus e stractus peloalto com claros azues. Serris e montesnublados em cúmulos e horizonte en-cinerado. Soprou S.S.O. brando pelamanhã e S.S.E. fresco á tarde. Cho-viscou hoje entre as 9 e as 10 horas damanbã.

demandaria ella os valles do Paraopébae do Rio das Velhas, até seu ponto na-vegavel.

Em 1872, achando-me em Ouro-Preto, como engenheiro da provinciade Minas, tive a felicidade de ouvir oSr. barão de Camarg*os a respeito.

A opinião do honrado senador mi-neiro era que a estrada devia passarpor Taipas, Lagoa do Netto etc, até oponto navegável do Rio das Velhas.

Foi então que procurei colher dadospara formar opinião minha e auxiliara propaganda que já produzio seusbrilhantes fins.

A' instâncias do illustre mineiro o

foverno imperial mandou por interme-

io da estrada de ferro D. Pedro II es-tudar esse traço. Foi incumbido desseserviço o distincto engenheiro HortaBarbosa.

A esse tempo o Sr. senador Godoy,então presidente de Mâias, incumbirauma commissão de engenheiros da

Luto

O maior favor que se pôde fazer í.uma senhora que precise de luto, é oínculcar-lhe a casa especial de FA-ZEND AS PRETAS. (•

Sedas pretas

O [maior e o mais"'barato sortimento

de sedas pretas, da corte, é o da casa

especial de fazendas pretas. (•

iECUIUCOEStJMtw*flcaMWã«

7—M.10—M.1—T.4—T.

fiEOfl^BIAPSEstrada de Ferro I). Pedro II

1.2.3]4.5.6.7,8.9.

10.11.12.13.14.15.16.17.18.lí).

20. Dr

21. João Hypolito de Araújo.João Pereira Durão.José Rodrigues de Siqueira.

24 José Joaquim de Sant'Anna Júnior.25. Antônio Rodrigues de Moraes.26. José Joaquim Coimbra.

FREGUEZIA DE NOSSA SENHORA ÜACONCEIÇÃO DAS DUAS BARRAS

1. Luiz José Veloso, na chapa liberale conservadora.

2. Joaquim Luiz Pinheiro.3. Manoel Luiz Pinheiro.4. José Joaquim de Souza Júnior,õ. Antônio Vaz da Silva.(>. João Alves Ribeiro, na chapa li-

berale conservadora.7. Antônio Virissimo da Silva.8. Autonio José Pacheco.

1.2.3.4.o.6.7.

FREGUEZIA DE SANTA RITA DORIO-NEGRO

Francisco Clemente Pinto.Coleto da Silva Freire.Deodato Lopes Martins.Antônio Lopes Martins.Joaquim de Oliveira Garcia.Damasceno José de Figueiredo.Francisco Dias Ferreira Sobrinho.

C \$ fé té rz. H U i 0

Rio. 11 de Outubro.

rv'i» nora official da BoSsaVENDERAM-SE

Apólices geraes de ü o/o a..

A ESCOLHA DA DIRECÇAO MELHOR

Acaba o infatigavel e íÜúsirado Sr.conselheiro Thomaz Coelho, de decidira mais importante questão econômicade que havia mister o progresso daprovincia de Minaa-Gevae.v.

O acto de 8 de Sètemuvo, que pre-ferio o traçado de Taipas para o pro-longamento da linha do centro, é umacto glorioso i

O nobre e intelligente ministro,como sempre t-ostúma proceder, atten-deu da melhor maneira possivel os in-teiessés do Estado e bem assim os dosparticulares.

Uma volta de 1.1 legttas, li léguasde distancia inútil, pelas quaes ti-nham os particulares de pagar frete e oEstado, a construcção e o custeio, de-via actuar no animo de um homemhonrado *, embora ministros tenhamhavido que não dessem o menor ca-vaco e assoberbassem a civilisação,condescendendo com a futilidade de 25 le-g*uas de distancia inútil í

Eu que desde 1872. eni grande iiu-mero de jornaes e periódicos de Minase da corte, auxilio o honrado Sr. barãode Camargos na propaganda de tãogrande idéa, não posso deixar de lou-var e applaudir o grande e acertadoacto de 8 de Setembro.

Eu que até hoje ainda nao fiz umelogio a nenhum ministro e pelo con-trario tenho sempre, e com energia, oscombatido, curvo-me ante o grandeacto de 8 de Setembro, por ser umacto justo, nobre e digno de um ho-mem de muita probidade e indepen-cia politica.

Esses louvores são devidos a quem otraduzio em facto. seria mesquinhonão fazer sobresahir a gloria immorre-doura de quem até hoje tanto tem pu-g*nado por essa idéa altamente econo-miea.

Essa gloria cabe ao Sr. barão deCamargos. -

Historiemos :A lei de 1871 que decretou vinte mil

contos para o prolongamento da estra-da de ferro D. Pedro II, fazia essa es-trada passar pelaLag*òa Dourada; <Tahi

provincia de fazer um reconhecimentosobre o traço em questão, e o resultadodesses estudos foi remettido ao gõver-üo imperial, documentando uma re-presentação que a presidência lhe diri-gira a respeito -.

Tanto um como outro resultado dascommissões foram positivos sobre avantagem do traçado das Taípãg.

Os relatórios da presidência de Minase da estrada de feiro D, Pedro II attes-*tam essa verdade.

A idéa tinha-se, pois, arraigado e te-clinicamente considerado era o traçodas Taipas o preferi vel.

Restava conhecer-Se o poder com-mercial e produetivo das regiões quedisputavam a preferencia.

Foi o que se incumbio ainda de de-monstrar, á evidencia, o illustre sena-dor.

Dividindo a provincia em duas gran-des regiões, que deviam de ser servidaspor estradas de ferro, uma a de Lestepela de D. .Pedro.Dt5 e outra a de Oestepela dó Rio Verde, e servindo-se dasestatísticas officiaes, mostrou a impor-tancia de cada uma das zonas, e bemassim o poder commercial e produetivode cada municipio*. O estudo da zona de— Leste—, a qüeinteressa a estrada de ferro D. PedroII., convence que nao ha municipioalgum qtte aconselhasse o menor des-vio em prejuiso da direcçao melhor :—--a mais econômica.

Este paciente e laborioso estudo, queestá nos annaes do senado, de 1875, foia ultima palavra acerca do assumpto,sobre maneira honroso e digno.

Coube, pois, tambem ao illustre Sr.barão de CoHlargos,a gloria de quebraras ultimas resistências, que haviamsobre essa idéa altamente econômica evantajosa á sua provincia, que jamaisse esquecerá de tão assignalado serviçoe tenaz dedicação.

A província de Minas não pôde serindifferente a esse real e legitimo ser-viço, que lhe prestou o Sr. barão üeCamargos.

Cumpriá-ffié, peia pequenina parteque tomei na propaganda de tão gran-de idéa, e pelos factos de que sou tes-tem unha, reg-istrar aqui estas linhas.E tanto mais prazer tenho em regis-tral-as, fcjúaütò riiaior ô o beneficio quea verdade sempre traz a todos.

A economia de construcção das es-tradas de ferro tem sido objecto degrandes investigações dos homens desaber è probidade.

A França e Inglaterra nos dão dissoo mais cabal testemunho, attenta ágrande quantidade de obras e mais im-pressos que continuamente publicam.

Entre nós a questão vai provocandoum certo g-osto, máo grado a politicaindustrial e os politicos do mesmonome.

Terminando, seja-me Ücito felicitaraos distinetos e dignos estadistas, quetanto tèm sabido honrar os créditos daengenharia brazileira, que uma hordade aventureiros ignorantes tem tantoameaçado;

Parabéns, pois, aos mineiros.Côrté, 12 de Outubro de 1876.

O engenheiro, Ramos de Queiroz.

CLDB DE REGATAS GüAH AB àRSNSE:GRANDE E ULTIMA REGATA DE TE AMO

NA ENSEADA DE BOTAFOGOEM 5 DE NOYEMBRO DE 1876

HONRADA COM A AUGUSTA PRESENÇA

"B&íaeO allemão

Vende-se o novo predio á rua daAlfândega, canto da rua da Candeia-ria, em frente ao Banco do Brazil; tra-ta-se na rua da Alfândega n. 65, Ioandar.

Casa de Correcção da Corte

VENDA DE PEDBA. DE ALVENARIA

Este estabelecimento vende pedra dealvenaria aojpreço de 800 rs. uma car-roca.— Rio, 5 de*Outubro de 1876. (•

0 Banco Commercial do Rio de

48 RUA PRIMEIRO DE MARGO 48Saca qualquer quantia sobre

o Banco de Portugal : em Lãs-

boa, Porto e suas agencias em-

diversas localidades de Por-

tugal. *

i/tfHTlHAS

DE

11 E*«i3c>>

São admittidas á regata todas as e ibarcações assim tripoladas :Out-riggers e canoas a4 remos tripoladas por amadores, sócios do Club.Out-riggers e canoas a 4 rejios tripoladas por amadores, nao sócios.Canoas a 4 e 6 emos, tripoladas por p*ofissionaes.Botes a 2 oü 4 remos, tripolados por profi sionaes'Botes a 2 * emos, tripolados por üm so remadoí.Embarcações «la armada nacional e estrangeira :Baleeiras a 4 e 6 remos, tripolados por proôssionaes.Escaleres a 6, 8,10 e 12 remos, tripolados por proflssionaes, assi r* como

quaesquer embarcações não classificadas.,A inscripção começa hoje e encerrar-se-ha no dia 25 do corrente, *'*s 7 horas

dá tarde, ná secretaria do Club» .•Quaesquer esclarecimentos serão dados aos proponentes, todos os dias, das

7 horas da tarde em diante, á rua da Quitanda n. 77, Aux 100,000 Paletots.Secretaria, li d- Outúbi-o de 1876;—Balbino Ferreira, Io secretario*

2

mm m wmmummHua Primeiro de Março

COMPANHIA DE liTKiCM PAULISTA

SANTOSO PAQUETE A VAPOR

P A U L I STi^ sahirá no dia 15 do corrente, ás 10

horas da manhã.Recebe carga todos os dias pelo tra^

piche da companhia.Para mais informações, no escripto-

rio Üo mesmo trapiche, entrada peloBECCO DO CLETO. "

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LEILÃOII

Escola dc Humanidades e dcSciencias Pharmaceutieas

Sessão de congregação hoje ás 5 1/2horas da tarde em ponto.— O secreta-rio,Pharmaceutico Fortunato Raymundo de Oliveira.

Esta associnmútuos, fiscalgado do govçs

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Fora da BolsaO mercado de c.mbio não soflreu alteração al-

guma. continuando os bancos a sacar a 23 7[8 d.,e negociande-se as letras particulares a 23 15-1 e24 d.

Sobre França efltcluaram-se t[>nsacções reguli.res a 800 rs. por franco, papel bnnc rio, 316.397 rs. particular.

Negociaram-se cerca ("e 5.O1O soberanos em di-versos lotes a Oí^óO, 9S00O e 98979, a dinheiro. .

Unia pequena partida de -cções do Banco doBrazil obteve 2258000.

Vendeu-se um lote iosi.-nillcante de letras hypothecarias do Banco do Brazil, com 4 coupons demenos, a 74 <>lo a dinheiro.

As vendas de c^te for-m mais que regu-ares eas de assucHi p .ra o consumo local pequenas.

Fretaram-se : um navio para o Canal à ordem,cafó a £ 200; um para Hamburgo, cafee gene-ros a £ 270 ; um para New-0'leans, cafe a£200,e um para Hampton Roads,cafe a £200,todos

por inteiroOs telegrammas recebid- s hoje (11) da Eurona

sobre a posição do café, não n .ticiam modificaçãoalguma, conservando-se os preços nos limites an-teri res.

Informam-nos que estava designado o dia 18

para < ffectuar-se o leilão mensal de cafó da Socie-dade de (.ommercio Neerlandeza.

O numero de saccas que tinha de ser oflerecido

aos licitastes será de 93.000, avaliadas á base de51 1/2 para o bom ordinário, Java.

Este preço o 1/2 cent. abaixo da cotação domercado, que regulava a 52 cents

S. Paulo

CIDADE DO BANANAL

Sr. redactor do Globo.—Sob a epigra-phe .acima* deparei tias columnas doséu jornal de Io deste, com um artigodo Dr. Laurindo José de Almeida ; foigrande o prazer que tive de vêr a socamoral e muito merecida que levou omagaiào. São ás vezes peiores os soffri-mentos moraes que os physicos. Nãoposso deixar de saudar o Dr. Laurindopor uma tão bella correspondência, emresposta a pasquins anonymos.

Bananal, 7 de Outubro de 1876,O liberal.

áoão «le IseDéJfieiosada por um «IcSe-o iiiigierialL, rece-

«Be em sua Caixa de EcoiiõiiiiasAuxiliar, a prazos lixos, desdei a\jt sil réis até a aua sor quantia

u s *» quÊzer depositar, pagam-

io, tiv »n «los Juros de sua tabel-^ajUítíl ?&©%íií?s Bucros lãígwiílos..ueaaín. almente resultarem dcuas <--a sacções, ua ferina «Io

art. S -Sc suas cláusulas. Esci ! •ptorio á rua dos Ourives n. f í,sobrad«-.—A. de Bittencourt, «I -reetor ;»erente»

Caixa Econesip ita Associaçã-Persever aça Brazileira

Garantida i»elb governo ira-perial («or sua fiscalisá-ção

81 RUA DÒ ÕijiiÜOK 83Capital social 5.047:9918400Capital realisado 159:379g8(53

apitai depositado 417:23S8313Recebe, ein «leposito «jualcfuer

quantia de ÍTM MIL, RÉIS PARACIMA e paga aSém dos jures databeSBa, SO % dos lucros lãegui-«los na fí»rrt*á «ias suas eSaii-sulas (art. 5°): c( Faz contratoude beneSücios niuíuos ao alcancedc todas as fortunas. »

«ESCOSTAL,étras do thesouro geral e

provincial e dos bancos.CAUCIONA

ApoBâccs geraes e provinciaes.Ri©i SÍ dé Agosto «1c fS^fii—

JOÃO F. CLAPP, eBircctor ge-rente.

DO

O P4QÜ3TE

cie uma e-coll:i.icia*cavalliacLa. d.«>

«10 OA PRATA

77 Em Primeiro de larçô 77Este Banco saca «rgualquei

quantia sobre todas as» cidadesc vilBas de PortugaI,cntregandoas letras sein demora, até áS Hboras da noite, e nos «Bomingo.-**e «Bias santiíicacBos até ao meiodia.

Instituto llistorieo e Geogra-

pBiico ISrasiBeiro

Sexta-feira 13 do corrente, haverásessão, sérído a ordem do.dia: propôs-tas. pareceres de commissões, discussãoe votação de dois pareceres qne seacham

"sobre á mesa e leitura de tra-

balhos de sócios.0 2;' secretario interino, Dr. Moreira

de Azevedo.

coYnmaiidanto Varangot, da linha circular, esperado deI AEíiEAUXE í-CSC^i^-kH

até o dia IS do corrente, sahirá para

¦mTEVIOÉQ.E BUENOS-AYRESdèpoi-t da indispensável demora.

i:(>riit!)».nd»nt»' l>E SOME da íioha directa,BORUíCA

sahirá pnra

Companhia Mercado Micthe-royen^é

On rea t 1'argenta quem comprar por menos, igual; acasa é na rua da Quitanda n. 77, AUX100,000 PALETOTS. ~ (.

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Patacho dinamàrquez «Cito,» Montevidéo. farinha. milho, fat\llo- e alfafa, trapiche d.(Vapor.)

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Patacho hespanhol a Nicasia v, Montevidéo,xarqun.

Polaca hespanhola « Maria Asunta », Paysandd,xarque.

Patacho allemão «Jacobus », S. Nicoláu. xarquePol ca hespanhola « Maristany », Moitevidéo,

xarquf-.Polaca hespanhola «Gabriella,» Montevidéo, xar-

que.Ba. ca portíigueza «Gomes II.» Paysandd, xar-

que.i'atach" portuguez «Rio Vouga», Buenos-Ayres.

xarquePolaca hespanhola «Christiano», Paysandd, xar-

que.

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COMPANHIAS DE CARRIS DE FERRO

""O Fluminense..

iõ Locomotoia..80JJ

Lot. reg. S. Lhrist.s pequeno

1850190/?

"85fl

Rendas fiscaes

Hendeu *.hoje..

De». ol°Idem em

1875

Alfand.

109:027fi360

1,221:394S506

1,066:9930218

Receh.

26 634SSÕ7

213:532^220

261:6418315

Mesa prov

3:0S2S7õ0

74:095S697

33:527^019

¦10 Leopold..Um lotn Eoon2U0 D c. P. II.

50 Carruas.

DIVERSAS COMPANHIAS

50 Ce Lav..140,^000

35SU0043#000

lOOflOOO

53^000

Houve animação no movimento dos soberanos,cujos preços abriram a 90980 e fecharam lirmes a8fi-J2ü.

A procura paia apólices do empréstimo nacio-nal de 1868 foi activa. havendo compradores paraqualquer lole a 1:080// a dinheiro,a As apólices geraes de 6 % estiveram emPath ia. ,.. í

0 preço qu» acima legi tramos para letrasb) pothecarias do B.mco Predial, f»ji oíTerecido

or titulos com »s juros integiraes.

sal

IMP0BTAÇÃ0Embarcações despachadas no

dia 1»

ATRACADAS A TRAPICHES

Ba ca dinamarqueza aCec»lie», Liverpool, (Mors),vários generos para deposito.

Barca portugueza «Triumphante.» Porto, (Sau-de), vários gêneros.

Bar.-a portugueza «Harmonia», Porto, (Saúde), va-rios generos.

Patacho dinamàrquez «Amor», Liverpool, (Pedra' do Sal), vários generos para deposito.

Barca norueguense «Alma , Glasgow, (Ferreira;,vários generos pa'a deposito.

Barca russa «Kalaja, » Buen> s-Ayres, (Mauá),milho despachado. .

Lüear noite-^mericaao «Maggie Grey», Rich-:mond, (Vapor), farinha para deposito. ; > ¦

j3rigue allemão «Mozart», Richmond, (Vapor, fa-, Brigue allemão «Gazel a,» Ilha do Sal, sal (Saúde)

rinha para dtposit». i Lugar inglez «Isabella^» Ilba de Maio, sal (Saúde).Palacho nor e-americano -Etta M. Tucker< (La- Qafera ingleza aOimara,» Cardifif, carvão, (Ilha'

zarelo), machina-. das Enxadas). :'.'

Barc» franceza « Seraphine », Marselha, telhas etijolos despachados.

Patacho allen.ão « Fid i, » Hamburgo, vários ge-neros para tr.ipiche Moss.Brigue inglez «Noami». Liverpool. inflammaveis

despachados e generos para o trapiche Moss.Brigue" francez «Marie Thereze»; Marselha telhss

e tijolos despachados, e alfafa e vinhos paradespacho

Barca italiana aAmali », Marselha, telhas des-pachadas e vinhos para despacho.

Lugar norte-americano «Florence Rogers», New-York, madeira e kerozene despachado.

Brigue sueco «Thereze», New-York. gêneros parao trapiche da Saúde e kerozene despachado,

Patacho allemão <»Anna», Antuérpia, vários gene-ros para o trapiche Moss.

parca franceza «Esttaei» Marselha, vinhos paradespacho sal despachado.

Barca f»vi nceza «Luzitano», Havre, generos paradespacho.

Vapor francez «La France», Marselha e escalas,(Alfândega).

Brigue allemão «Genius». Hamburgo, inilamma-veis, e generos pa»a o trapici.e M.ss.

Patacho norueguense «Activo», Tarragona, vinhospara despacho.

Barca fraDceza «Commerçrnt», Marselha, vinhospara amostra.

Barca franceza «La Fonti >e», Antuaipia, gene-ros para o trapiche da ordem.

Patacho americano «M. R. '•

uza,» New-York,infl*mmamaveis e pinho pa a oespacho.

Polaca grega «Omonia.» Cette, vinhos para o tra-piche da Ordem.

Vapor francez «Beigrano.» - Havre generos paraalfândega.

Vapor inglez aLalande,» Xiiverpool, idem.

DESCARREGANDO GENEROS A GRANEL EDESPACHADOS

Barca n»>rte-americana «P. Skolflold», Cardiff,carvão (Gamboa)..

Ltí^ar inglez «Teresina». Cadiz ; sal (Saúde)Lugar poituguez c Guilherme», Lisboa

'Sauae).Galera ingle7a =Star ofEngland», New-Port; tri-

lhos (Gamboa!.Barca italiana a Ester Gênova*, Ilha de Maio; sal

(Saúde).Galera portugueza «America », f"orto, sal. fSau-

de.; :Galera ingleza «Blairgowrie.» CardiíF, cai vão

(Gamboa^*Patacho inglez «Craig Alvah», Ilha de Maio, sal

(Saúde.;

Convido aos Srs. a cÊonssías areunirem-se esn assembléa â?c-ral* no dia fid úv eorrente, a 1âsora dà iarííe, iia praça ele IS. S^e-dro II n. 51 (cíüÍbcbo «la SVaç» doSlercado), para ouvirem o pare-cer «Ea enminissão de exame decontas e elegerem a nova «Síf-eC-íori".

Rio, «S e!e Outnlcro de iS^G.—ÍS> secreíarâo, «foSé ArtEsur Far-me d'Amoed.

SAQUESSORRE ü

Banco Mercantil Portuense38 m n mmu t

Lugar inglez f.Swallow.» Marselha, sal (Saudw.)Barca hespanhola «Eugenia.» Femandina madei-ra, (Ilha dos Rat s).

Galera ingica •¦( ochin« Dundl»-.carvão. (Gambô •'Barca i-igleza «Consiadt» hew-uattle, carvão

(Gamboa .!"aic;< ingleza «Bcnfi iwshire» New-Cast!e, cirvã-.

(Gamboa).Barca ingleza «David Hanison» Liverpool. car--

vão (Gamboa,ííalera uo» te-ameticana, *S. Joseph», iYew-Gas

tie, carvão (Gamhrta).Galera norte-amerinan»; «'.idia Skolfield-, New-

Port. trilh s Gamboa);Patacho dinamàrquez «Poyche-Memel», madeira,

'Saúde). i' rigue «ueco «Arvid», Stockolmo, madeira,(Gamboa),

Brigue norueguense «Sigrlinn». Christiania, madeir?. (Gamboa).

rigue dinamàrquez «Insuianeren Memel», ma-deira. (Gamboa).

Galega portugueza «África». Porto : sal /'¦'aude'.Barca norte-ame»icana Derigo», CaidiCf, carvão,

(ilha das Enxadas).Patacho norueguense -<Albatros», Ilha do Sal, sal.

(Saúde).Barca portugueza « loülde», Po»to, sal, (Prai-

nna).Lilgar ingle/ «Maldcape». Cadix, sal (Gamboa).Brigue inglez «Elmira», Uha do Sal. sal Saúde).Barca sueca sHilda», Lisboa, sal (-^aude).Liigar i"glez « Isianda Belle», Cardiff carvão

(Saúde).Hiat« norte-americano «John», Pensacola, ma-

deira (Ilha dos Ratos).Barca ing eza «Alvinglon» Cardiff, trilhos (Gam

I ôa).Barca norueguesa eBeitha», Raumo, iradeira

(IlhadoCajü).Brieue sueco «Helios»». Bjomeborg, madei a (Ilha

do Cajd;.

Estrada de Ferro 16. Pedro II

Üe ordem do Sr, director se faz pu-blico que recebem-se iie'sta Secretariaaté o dia 13 do corrente, ao meio did5propostas tia ra fornecimento dos objec-tos abaixo indicados :

100 pipas com graixa.5,000 litros de azeite de sebo, clarifi-

cado.500 tijolos de arear.500 ltilograíntnas de estopa branca.12 carrinhos americanos ii. 3, pat'**

carga.50 kilog-rammas de esmeril, fino. .5*0 ditos de dito, entre fino.

> 150 metros de rüangMieira de lona,conforme a amostra existente rio Ál-moxarifado.

150 peças de bronze, para grizetasde.lampeões, idem. idem, idem.

Para"os necessários esclarecimentosdevem os proponentes dirigir-se a Ssíésecretaria.

Cada proposta, para ser tomada emconsideração, deverá ter indicada a mo-rada do proponente,

Secretariada directqi-ia da Estradade Ferro D. Pedro II, Rio de Janeiro,5 de Outubro de 1876.—O secretario,Nurlo Pinheiro de Campos Nunes;

tocando somente em DA.ÜAR, no dia 16 do corrente, ás 3 boras da tarde.

Para fretes, passagens e mais informações, trata-se ua agencia, e Paracarga, com o Sr. H. David, corretor da companhia, á rua do Visconde deItaborahy ü. 3, Io andar.

BERTOLINI, agente.

IV̂ÍFÍ!*#Kf-M iPlVil

JF

l3 lí Li, Al IújNO PAQUETE

í!UNHA DE PAQUETES IfcliEÜ

quinta, ^ieírsbAS 11 HORAS EM PONTO

NA TRAVESSA DA BARREIRA

cocheira do

SR. REIS VIANNA ¦

I. P. BUTOS JPI0Rautorisado pelo Sr. IMBERT AUGUSTO

apresentará em leilão

HOJE

nma escolhi Ia cavalhada, vinda dçjRio da Prata no vapor Ilyparchus.Sao todos animaes mansos, adestra-

do.-*' para sella e de cinco annos parabaixo ; destacando-se uma magníficaparelha de picaços escuros, que traba-lham perfeitamente de carro.

Nesta cavalhada encontra-se aindaum cavallo parelheiro, de 3 annos eexcellente trotador, vencedor nas cói>ridas de Buenos-Ayres.

- -*; lfM&%-yyy r.;'y^

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yr

*- \ -'•'¦''¦'¦^¦¦¦S^jwM^M

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' IMPORTANTE

ENTRE

Corpo de Fazenda da Armada

No dia 12 do corrente, ás 10 horas damanha, deve ter lugar o examedos can-didatos ás vagas existentes na 4a classedo corpo de officiaes de fazenda da ar-mada.

. Repartição do corpo de fazenda 10de Outubro de 1876.—Por ordem supe-rior, José Antônio de Oliveira Figo. (.

EXPORTAÇÃO3

Embarques de café

DIA 10 DE MJTUBRO

Fnckemann o C. (Fst^»do<;-Dnidos) . .Wille. Schmllinsky e <*.(dit»>),Schwind Mac Kinnel e C.(diio)Pnipps Irmãos e C.('lit •)F. Sauwen e C. (\lito)Ti oss, I» mãos e C. (dito)E. Ashw- rth e C. fdilo) {Diversos {difTerentes p .[ tos)........

Total

Desde »> Io do mez

Em igual Deriodo de 187i»

RESUMO

Desde o 1» ão mes

saccas3 6383.6372 G102.Õ001.433

87460-681

lõ 978

cc$iálifiaiidant@ K. von Emsteresperado dd

BIO DA PPATÃaté 14 do corrente, sahirá, depois da

indispensável demo'i'a, para *

BAHIA, LISBO ,

Acha-se um medico a bordo, e criadose cozinheiros portuguezes.

Vinho para a mesa, grátis.Paia carga trata-se cora o corretor

I. VOIGrf

1 Ros da ÜfâOífap| IPara passagens e mais informações,

com osAGENTES

Hamburgodo

e a Ame picaSul

O P •OT'ETF

osperado HOJE, sahirá no dia 14 docorrente, ás 8 horas da manha,

PARA

ttfflAumm rVj

fíAxMBITH K

í a,ekerrjaririRfU m PEDRO

co/

A conducção dos Srs. passageirospara bordo é por conta da companhia,a qual tem pessoa competente paratambem tratar dos despachos das ba-gagens.

Para vários portos201Lisbo»»

PacificoP. rto Poi tos do imp rio .. ..Rio da PrataDifTerentes por tos

Total desde o 1» de Janei-ro de 187ií

Id m n' mesmo periodode 1875

358061

30.339l'.4õl40.711

73.542

128.580

85.*i24

l.!-185,67(-

2 4-7.34 4

FORAM AROtKADOS NO D»A 11

Pütacho portuguez « Klorinda » Poito. sal.Patacho po tugurz -Zaidi.» Pay~andii. xa»qtie.Patacho nacio-a1 «Plut»),» Paysandi*. xarque.Patacho nacional « Invencível, o Buenos-Ayres

xarque.Barca nacional «Sant< Miria,» Montevidéo, xar-

que.Sumaca hespanhola « D ilores. » Paysandd, xar-

que.darc-i allemã «Franz Unkeman-». Glasgow, carvão.Galera ingleza «Mic-Mac » Liverpool, carvão.

FORAM VISITADAS NO DIA 10

Barca ingleza «Winefre1», Baltimore.Barca n .rte-americana nMay Queen.» altim.re.Barca francesa « Lainentia», L.iverpool.

Para os Estados-Unidos :Mobile ....portos não especificados..

paia o norte da Europa*ntuerpiaBordéos -.HamburgoHavreLiverpoolLondresSouthampton

Para o Mediterrâneo :Marselha

Para vrios portos :Cabo da Boa Esperança..ernambuco

Differentes portos

4.0H039.016

5.0852.'2412 4715í2R9553

5.4571.6*8

2.5'**0350

1.681

43.616

22.734

2.657

4.535

Entradas de vários generos

E. F. P. II Cabot. B. dentro

Cafe'. Dia 10 EU1. 318.707 200.400 f0.480Desde o dia 1°íd. em 1875..

4,<:8<.977 1/210.493 411^2104.0:11.610 1,745.323 650.235

Total ,

Desde o lp do anno

Para o Cabo da hoü Esperança...Para o Canal á ordemPara Lisboa á L-rdr

Para os'Estados-Unidos

Baltimore .' 7.799Galveston 20.042Hamilton Roads 16 627Mobile 5 8*0Nova Orleans 2.183New-York 7.668Savannah 4.765Portos n5o especificados. 859.396

Para o Mediterrâneo

tíibraU»»r 25.513M>rsel'a 83.779PortoS"não especificados. 26.459

73.542

34.-J8110 203112.913

924.230

135.751

Algodão. Dia 10»Desde o dia 1» »Id. em 1875. —

Fumo. Dia 10.Desde o dia 1°Id. em 1875.

TouciNHO.Dia 10»Desde odia ° olá. em 1875. »

AGUARD.DialO, pip.Desdeodiàl» »Id. em 1H75.. »

1.78065 47263.636

4 83556.60445.308

735

114

18 í>0ül.915

83011.20019. "10

1.560- 7.4073.877

32147449

Para o Norte ãa Europa

¦¦-..¦ ¦ : .-

-'

-, ¦¦¦ -.- i'ft sé-' .iágã;

Antuérpia 60.157Bordéos 58.756Bremen... 3.239Drontheim 11.833F^lmoulh v .. v3.781Finlândia .:............ 28.28?Hamburgo .........:... 159.466Havre. 133-615.* iverpool

9.263

Londres-'......'...... ... 93.122Noruega. ...:.........". 4.200Wiborg .....:..... 3.< 00Southampton ... .... 13.357

Embarcações despachadasno «iia II

Canal á ordens—Pat. dinam «Metta.» Iã3 ton»».co-si s Hamann & C : manifestou 6."00 cou-ros salgados.

Baltimore—-Brig. amer. « Chowan. » 931 tons..consigs. Watson Ritchie & U : mánifestDÚ 3.022saccas de café.

Savannau—°at. am?r. « Henry ". Dewev, n 491tons., consigs. J. M. Wright &C : manifestou5,269 sacoas de café.

Rio i>a Prata—Vap. f.-. nc. « Belsrano. » 1 058tons., consigs. J. P. M rtin Potèy eC: seguecom a mesma ca» ga com que entrou. °

Paranaguá e Antonina— at. nac «Argns,» 198tons., consigs. J J. de O. Monteiro : manifes-t»»u vários gene»os. -» ¦

S. Jorge dos Ii.Hitos — Barca al « Philothóa»202 to"S., consitr. o capitão : st»gu-! em lastro.

Santos — Vapor inglez « Lalande ». 6^*0 tons..consigs. Norton Megaw e Yu >le : segue comparle da carga com que entrou.

— Barca sueci « Ino », 448 tons., consigs. Fio-ritá e Tav lira : segue em lastro.N. B.—O vapor i».g ez Tvcho Brahe.» despa-

'•hado no dia 27 do mez passado par; New-Yoik.maí ifestou 19,210 saccas de café e varias miu-de as.

O vapor inglez «Heveliu^ » despachado no dia25 do mez passad ? pà«"á o Rio da Prata, m-inifes-lou 226 sacca-«ie et fé. 18 caixas, 17 latas de fu-mo, 85 barricas de -oiabada e varias miude/as

O vapor inglez «Gassendi o. despachado uo dia'21 do me', pas-aiio pa a Hamburgo, manifestou9,1 il sacca de café. 250 barricas de tapioca,-baldeação do vapor a Cervaates. p 127 courosseecos.

O vap» r inglez «Hippatchus», despachado nodia 2 il oo*r<;ote para Liverpool.manifestou 4,971saccas de café. . .

O vapor inglez. -Laplac-», despachado no dia27 do mez passado para o Rio da Prata st guiocom parte da carga com que entrou.

O paquete tocará tambem em Oher-burg-o se houver suíficientes passa-geiros de Ia classe.

O vapor tem medico a bordo.

LEiUOde rica mobília de mog"no solido, comencosto de palhinha, feitio medalhão edunkerkes; linda mobília de dito esto-fada de brocatel de seda azul, riquis-sima secretária de mog*no (bureau-ministre) , ricos e grandes espelhosovaes com moldura dourada, quadrosa oleo , g-uarda-vestidos , lavatóriòs,toilettes, camas para casados e soltei-'ros, ricas poltronas de mog^no com pa-lhinha, lindas cadeiras douradas, ditascom balanço, guarda-prata, linda mo-bilia de ferro para jardim, cadeiras,mesas, etc, etc.

HOJJEquinta-feira 12 do corrente

ÁS 10 1/2 HORAS EM PONTO

62 RUA DO HOS IClú M

r.

/"'•\r-

rO"ber:to treyencarregado por uin distincto cava-lheiro que se retira para a Europa*vende em leilão hoje, quinta-feira 12do corrente, ás 10 1/2 horas em ponto,ern seu armazém, á rua do Hospicion. 62, todos os moveis e mais ornamen-tos de uma casa de alto tratámerítoJ

Os quaes foram removidos de Ümdos arrabaldes da cidade pára b arma-zem do annunciante, para melhor com-modidade dos Srs. pretendentes.

.Assim c ££tÒuma machina balancet para marcarcouro, papei ou outra qualquer cousa.

E 20 jogos de bolas de marfim parabilhar.

i

%

Despachos de exportação no«Sia fll de Outubro

Canal—No brig. holl. « Martha. » A. J. GomesBr-ga e .. 162 couçoeiras de jacarandá novalor de2.4S9§040.

Havre—Na barca franceza « Mathilde, » AugustoLeuba é C, 1,000 couros salgados no valor de7:5008003. i . ..

Nfw-York — Na ba.- ca ingleza «Hawtòn » E. J.Albert e C, 1.599 suecas de esfé r.o vt lor rte61:0408080; E. Ashwo. lh e C. 1,201 ditas dedito no valor de 38:3358920.

Bio da í-rata—No vapor ingl»*z «Tenier». Athay-de e M&yiink. 50 saccas de café no valor üe1:5968; Sanchez Romaguera, hijos e C . 115ditas de dito uo valor de 8:15708800; A M. Car-valho. 165 ditas de dito no iaIor de:J:2668800.

— No vapor fiancez «Paranàií.J. M. Vince;.zieFilho, 200 saccas de café no va or de ":9á08000.

582.071

: RecapituláçãoCafé 3.330 suecas..Jacarandá...... 162 couçoeirasCouros salgados.. 1.000

107:85986005:48980107:5008000

H7:S78fl640

PASSAGENS

3a classe, para Hamburgo £ 12.10^.03» » » Lisboa 85$000

Para fretes, passagens e mais infor-mações, trata-se com os

C©ra$fi<fiMATARIOS

38 -gDi DO fiKNFRAl CAÜiB* 18fWAYIlWENTO DO PORT *

SAiunAS no niA 11Gênova.—Pat. aust. «Poia» 201 tons:, m. Pedro

Be^na. equip. S: c. esféCalcutX- <"al. amer. .''uzinnn Gilmore», 1.224

t>ns , m. N. K c-arren, equip. 18 : em 1 stro depedra.

Cvno da Bo* Espeíianç-—Ksc ing. «Vixenn. 183ton ., m A exandre Mephnn. • quip. G : c. aí<",pas^aes. Woi Peczenck, Selig Limpíirt (;»us-triaco?)'.

Pehnmbuco— Brig. port. « Damião », 28"! tons.m. Antônio dos Sant' s, equip. 9 : em lastro depedra.

Mixtf.v.déo e e-calas— Paq. nac. «Rio-O ande .c mm capitão de frag ta Alvim passags. Al-fredo B»rn »dino Duira, alf Tes José Caet»noda Silva Santos, alferes Hygino Martin- de Al-m»'ida e sin muíher, D mingos Custodio de Al-meid>, alfees Carlos Frederico de Mesquita,alfei-es Adalberto Frederic d» Mesqu»t e seuciiado Francisc» Roque. Oíympio Ignacio'ar-dim, Joaquim Alves Moreira. Virgílio Ricardodos SantiS João Maria do Amaral D MariaLeooor Ferreira do Amaral, 4 filhos e ! criada.Virginio di Gama Lobo e sua muiher, IgnacioJosé da Cos ti, Antônio Francisco Alves Mal-veiro. D Ficrisbella Joaquina de Li- a e 1 fllha.Cai los Jacob Schilling, Aolonio Soa es, A. deGusmão, Dr. Luiz da Silva Flore; Filho, suamulher, 3 fi'ho: e 1 escravo, Antônio AlvesCorreia »»e Arnijo. José A. Pe.-eir.» Alvos, JoséRodrigues Vieira, Florindo da Motta Bandeirae .-ilva. Saturnino L. P . eira Chaves Pedro C.das Neves M Peeia L-ite de Carvalho, D. M•¦chwarzmann J.Augusto Evaristo Cicero de Mo-raes, ^a mul»,er. 4 filhos e 2 criados, Clodo-rriro Paredes, 16 «raças e 1 mulher ; os por-tuguezes Jusé de Casti-. Machado, J. sé PedroEstanislao da Silv. Adelino Cor»ôa. D Marga-rida Barbosa: a argentina Lucinda AntoniaVieira e 1 filho ; o aUemào Ge->rg« Augusto Ma-noel ; o .-ustruco Antonn Uhry ; os itaii.-umsBai tholomeu Cademátori. iiaptista Pierre. Eu-femio Luchi. -iuseppe Luchi. Francisco PieriGi vanniRicci <» 1 filh >, Gilio Canto.-i, ^ua mu-lher e 1 fillv, Ms.ssiino Poli, e mais 254 emi-grantes de diversas naciona idades.

Santos — Lúg. ing «Aurora». 270 tons., m.John Crayce. equip. 9 : c sal.

S. Tuomaz—Peq. am. - Bogotá , 244 tors., m.Am.s Johmon, equiq. 10 : em lastro de pe-dra. . _

CaMí-os — Hi-.te « Themis», 125 tons., m. LuizFraneisco V lt-ntin,. equip. 7 : c. vários ee ' 'neros.

— Maché— Hiate I Andorinha , li8tons:,mLourenç. Ferreira dos Santos, equip. 7 : emlastro de tijolos.

tUHiÁ — Esc. port. «Chrisüna», 200 t.ns., m. !tevidéo'no diafFran» isco da Silva Loureiro, equip 8: em lastro *£%de pedra. ^Ríi»

Laguna—Pat. aCabral I». 218 tons., m Pedro d-Alcântara Oliveira, equip. 8 : em last- o da D r • .p dra; passais; Luiz Antônio Pinto deMagae-1,^Mbv*|lhaes, Manoel Alano Fernandes Lima. . Í*a*?s-DS^$*im.Imbetiba—Vap. nac. «Bezerra de Menezes,» 500 ?10tia

Pl^l,a P?r^?t^í?5SVtons., comm. F.auciscb Augusto Luiz, equip. ; £!*?^T/Alsb-- p<^

- 24: c. vários generos; passags. Eduirdo Al- £° tosj*o!5Ul' P(,r lentos) CervàWm-r^&?iaZ.beito Br«hmem e.-ua mulher. Francisco Mara * xaiP*'ra s»pór (Montevidéo)Illimani...... 15Teixeira de Queiroz. Marianno J..sé G.ircia, i „

em/ Orenojw.:..;.... r....;. José Alyes BarHlho, D. Clara Mai ia da Concei- ! ?!° Ua rrata-, Hepelius, iy--:- ••"-'•

ção. D Rosa Josefa de Barros e 1 filha Fran-! ^l^y Gttyof Santtago ...;.....cisco de Barros e Sou*a e sua mulher. João de • ,J

"^''A0^' Par'J'y t-.r ? ¦ t-: • • - • -Deos Moreira. Antônio de Deos Moreira. An- 11? enV ^«osbuí-g............ -.- -... -.......tomo. da Cunha Queiroz, João Affon o da il- : Hamburgoi iLisboa-e-Bahia), Argentina . ..v.ira.Aureliano Coimbra de-Pouz». João Gon- j

Southampton (idem.idem e Pern.) Guc.ãianaçàlvez^Godioho. Beli/ari • So .res de Souza; Ad-

'.'..' - .s - ¦ . -t. nio Luiz Barbosa da Silvrf, Dr. Aflbuso" Pei- vahorks

a sahibHambui go t Bahia e Lisboa , Rio ^...Pacifico por Montevidéo. Sorata MObo-as'..S::ntos. Paulista, (10 hs,) .,. ,... ....Liverpool é e»ea as. Illimani (10 horas)....B rdèos (Dükar e Lisboa). .Orenoque (Z bs.)N»:w-Y( rk e Boston, City of'Santiago (lObs.JSouthampton e escalas,'Uevelius, (9 horas).-,.

ENTRADAS NO DIA 11

H .vnE por Tenerif — 23 ds. Í16 ds. de Tenerif)vap. franc. « ..elsrano». 1,053 t>ns. comm. F.Vasse, equip. 40 : c. vários gene»os a 3, 9.*v'aitiri i'otey têC; p ssags. os francezes Ca-mille Bien. Al ei t Bosché, 129 emigrantes dadiver?as nacionalidades e mais 6'1 pai-sageirosem trans to.

Piiiudelpuia—f>2 ds.. pat »m. « Henry B.' leaves », 35*) toas. m. Z E. : umm' gs.'jquip 7 : c- locomotivas <i Estrada de FerroD- Pedro lí.

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Paranaguá—5ds , hiate « Dourado p, 85 tons.,m. A. Jo-.quim de Oliveira, equip. 7: c madeiraào mestre; passags. Francisco Geraldino da

» Costa e João: Xavier. !-Itapapoina—^2ds , brig «Cláudio». 79*> tons-, ra

Manoel Viesas Vaz Junior. equip. 16: ema-deira á Tourinho <J6 Othon Leonardo.

Mangaratib* e Angra — 10 hs.. vap. a Maram- 1-baia», 66 tjns., c mm Ant nio topes de Ca^í-t o, equip. 14 : c. café á Manoel Pereira Ví0dri2U»js Po»to ; passags. B>azde Lupae Si>lVJosé Rpd'igu» s. Maria Joaqü ha' da i'Mnè;yLpocaoiq Maria Teixeira e o portuguez AhJosé de Morais.

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ms :15,15-161616

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Extrahimos da Gazeta Medica da Ba-hia, de 1872, n. 115, os trechos seguin=tes da apreciação do illustre Sr. Dr. A.M. do Bomfim:

« .... Na Gazeta Medica da Bahia de30 de Abril de 1868 havíamos noticiadoa.publicação da primeira edição destemesmo formulário, como obra a queseu autor conseguira dar um grandedesenvolvimento scientifico, e que,portanto, offerecia muita utilidade aosque se dedicam á pratica da medicinae da pharmaeia.

« A nova edição, com os augmentose aperfeiçoamentos que lhe foram con-sagrados^ acerescentou o mérito e va-lor intrínseco da obra.

« Um bom formulário é um dostrabalhos scientificos mais difficeis deserem bem desempenhados, em razãode exigir conhecimentos variados e as-sás profundos nas sciencias médicas.

« O Sr. Dr. Langaard nos parecehaver mui satisfatoriamente conse-guido esse bom desempenho. »

Depois de ter feito menção das ma-terias do formulário, emittindo seujuizo sobre o modo por que o autor deuexecução á sua tarefa, conclue nestestermos:

« Como collorarioda exposição feita,diremos, ao terminar, que a maneiracv nscienciosa pela qual o Sr. Dr. Lan-gaard redigio os importantes e variadosassumptos de que tratou, o grande de-senvolvimento scientifico quo deu aoFormulário, desde a primeira edição,os acerescimos e melhoramentos queagora addiciono.u-lhe, e por ultimo aescassez de taes publicações na linguaportugueza, tornam seíi livro dignodo maior apreço e recommendação. »

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LILÂdrama.drama, 1$ ; Os íntimos, drama, lj?; Os

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Estatística já publicada de 25 deJunho de 1871 a 30 de Junho de 1875.

Em 403 doentes curaram-se radical-mente 149 de moléstias chronicas daduração de 6 mezes a 20 annos. Entreestes* figuram 14 casos de cura de tu-berculos pulmonares em 40 doentes, e19 curas de bronchites chronicas em48 doentes. O resultado mais notávelObtido é nas moléstias broncho-pul-inonares.

Duchas geladas e temperadas, refri-

gerador em grande escala, movido a.•vapor: banhos russos, banhos turcos,banhos medicamentosos, banhos hy-dro-electricos, banhos escossezes eágua quente e fria alternativamenteapplicada com o apparelho de JorgeCharles, banhos mineraes (applicadoscom o hydrofero de Mathieu Ds LaDrôme).

O saluberrimo clima das montanhasde Nova Fríburgò, a grande variedadedo tratamento, e o grande numero decuras admiráveis já nelle alcançadas, otornam sobremaneira recommeudavelaos médicos e aos doentes.

Neste importante estabelecimento,modelado pelos melhores da Europa,encontrarão um poderoso meio thera-peutico os pharyngo-laryngo-bron-chites chronicas, os tuberculos pulmo-nares em certas condições, os rheuma-tismos inveterados, alguns casos degotta, as moléstias do utero, o hyste-z'isrno, as nevralgias, o nevrosismo, achoréa, as congestões do figado e baço,as febres intermittentes rebeldes, achlorose, a dyspepsia, a gastrite chro-nica, as escrophulas e certas moles-tias syphiliticas e cutâneas. Os casosde beri-beri sujeitos a este tratamentotêm sido todos seguidos de cura.

A maior parte destas moléstias re-sistem ordinariamente a todos os ou-tros agentes therapeuticos.

Para certas moléstias é, não so pre-ferivel, como necessária a estação in-vernosa. . .

Recebem-se pensionistas no lnsui-tuto. ,

Os doentes internos costumam to-mar duas duchas por dia. ,.

Especialidade do Dr. Eboli:—Moles-tias uterinas tratadas pela hydrothe-rapia. . . •, ,

Para consultas e informações podemdirigir-se ao Dr. João Ribeiro de Al-meida, rua Primeiro de Março n. 29,no Rio de Janeiro, do meio-dia às 2

lj horas da tarde. (•

2ÕÕÜ0Õ0

'^'nam da fazenda das Flores, pro-'-iiíiv Rodrigues & Irmão, os es-

^c^ites:"V.o,

preto ; estatura re-i3fi*. 28 ánnos, cabello";Üe

barba. Tem ha% leve cicatriz e^ mais saliente sé" '**

.lgodão com a' lo de palha ei". riatural da

;o fula, es-Á magro, e

.Iade de 25-igodáo, marca

„-idpéo»atr-dhile usado, e ca-misa de baeta azul já um tanto esbu-racada. É' natural da provincia daBahia. A quem os levar a seus senho-res ou a Fonseca & Antônio Maria, emTalença, se gratificará com a quantiaacima. Suppõe-se terem tomado o ca-minho de Minas, em direcção a S. Fran-cisco, ou a Parahybuna, para segui-rem para a corte.Além da roupa marcada, levaram calçae palétót. de brim pardo é chapéo de

pello de lebre. (*

Contendo uma therapeutica com-pleta ou exacta descripção de todas asmolest ias internas e seu tratamento;a cirurgia ou tratamento das moléstiasexternas, e uma minuciosa instrucçãopara as differentes operações que re-pentinamente se possam tornar ne-cessadas; conselhos práticos ás mu-lheres no estado de gravidez, directoriopara o parto e seus accident.es, cuida-dos aos recém-nascidos, principaes mo-lestias da infância; soccorros aosasplrxiados, envenenamentos etc; assciencias accessorias; a anatomia, phi-siologia, hyg-iene, materia medica,descripção e app1 icação medicinal dasplantas"indigenas ate hoje conhecidas,noções a respeito do uso dasmineraes, etc.

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ÍSÇ5 e pela exposição intórnaciònal elo Clfile de i8?5, e P1*®»"cripto pelos médicos, como poderoso e Iferoieo rêniedió de àppil-cação tópica contra oc rlieümatismo » agudo e clironico, nevral-

giàs, queimaduras, ete.A composição que com este nome foi approvada pela junta ceütral de by-

giene publica em 9 de Junho de 1875, e cuja venda foi autorisada pela portariado ministério do império de 14 de Junho do mesmo anno, é preparada por A..G. de Araújo Penna, estabelecido com laboratório pharmaceutico á rua da Qui-tanda n. 47, e authenticada com a sua marca de commercio, devidamente re-gístfada no meritissímo tribunal do commercio desta corte, em 28 de Agostopróximo findo.

O Opodeldoc de.Guaeo do annunciante é preparado com o maior cui-dado e escrúpulo, e está conhecido desde muito tempo como poderoso remédiocontra o rheumatismo, queimaduras, nevralgias, etc.

Entre os numerosos attestados de distinetos médicos e de pessoas curadaspelo emprego do Opodeldoc de Guaco, destaca o annunciante alguns quefazem certo quanto affirma sobre o remédio de sua composição, hoje tão preço-nisado, que apparecem á venda outras preparações sob o mesmo nome, vindasdo estrangeiro, que não se devem com fundir com o Opoileldoc de Guaco,composição e invenção de A. G. de Araújo Penna, cujos frascos de 60 grammastrazem â marca abaixo estampada, na união da cinta que cobre o frasco,no fun-do deste.

Na exposição internacional do Chile, de 1875, obteve oannunciante dous prêmios pela sua composição do Opodel-doe de Guaco, e na exposição nacional do mesmo anno,obteve outro prêmio pelo mesmo motivo.

Todos os produetos manipulados ou vendidos no labo-ratorio do annunciante levam a sua marca, e contra quemdelia abusar se protesta usar das acções eiveis e crimes, ;torisadas pelo decreto n. 2,682 de 23 de Outubro de 1875

4:7 Kua dví C^nitanda 47

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O conselheiro Sabino Eloy Pessoa eCyrillo Eloy Pessoa, feridos do maisd loroso sentimento pela morte, na ça-pitai' da Bahia, de sua muito adoradae santa mai, D. Loureuça ConstançaPessoa de Barros, convidam a seusamigos e parentes para assistirem âsmissas que por sua alma mandam ce-lèbrar sabbado, 14 do corrente, ás 8horas da manhã, na igreja de S. Fran-cisco do Paula, e protestam a todos omais vivo e profundo reconhecimentopor este acto de piedade christao.&;'^m^^mâk£Êè£^&^S3^^^^&i^

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ainda mesmo por meio de objectos preciosos, e nesse caso taes operaçõesmente serão feitas no Monte

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í professora falia 5 idiomasE DÁ

Lícçües de pianof»S—Uua «la Carioca—1SS

SOBRADO

Rio de Janeiro

3TT calças de brim branco de cordão pj m

U na rua da Misericórdia n. 4. O 1 < T3 a D0S0ÜRIV5S ÇCura certa, rápida e radical dos rheu-

matismos, os mais inveterados.Único deposito, casa das bichas

monstro, rua de Gonçalves Dias n. 50

800 PS.Misericórdia n.

ceroulassuperior

de algodãona rua da

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no seu geaeKi j|| t3,-naa da íátiitasida sotoraeio l|

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ARMAÇÃO 1 VIDRAÇASXrende-se uma, nova e própria para qualquer negocio, especialmente para

negocio de calçado e de louça, para ver á rua do Rosário n. 100, e para tratarna rua de S. José n.

lesíCura coqueluche, bronchites, angina do peitopulmões, sangue pela boca, tysica, asthma, palpitaçãoo Jornal do Commercio de 10 de Outubro de 1876, 6a pagina).

Deposito geral, rua da Quitanda n. 109—Rio de Janeiro

o aguda e chronica dosdo coração, etc. (Vide

contendo a descripção anatômica damulher, da gravidez com seus acci-dentes, do parto normal e anormal,e dos meios de leval-o a bom êxito;tratamento e regimen da mulherparida, os soccorros aos recem-nas-cidos e as moléstias a que estão su-jeitos nos primeiros tempos. Obraornada com numerosas estampas ex-plicativas intercaladas no texto.

SEGUNDA EDIÇÃOCUIDADOSAMENTE REVISTA,

MELHORADA E AüGMENTADA1 volume eleg-antemente im-

presso, encadernado, preço. 8$000

A' LA B »TTE LOUI XVO lll

'í\§7! KVTifwRROlNEi 1 ^ ifl llllí? 1

DE

de 40 jardas e 36 pollegadas d.e largura

72 RUA PRIMEIRO DE MARCOMARCAP

72

iAiu.'iH=!.Mi^>^-jj.sar..it'>;-r-r-:^«.j-..'nun gs* -sÉSBBBgBffistag^^Pgsagassgga^aEã

F SIME & C, em liquidação, mudaram a fabrica de calçado da ruados Ourives n. 64 para a rua Sete de Setembro n. 56; têm sempre grandesortimento de calcado, que vendem em porção e a varejo por preços muitomoderados. Fabricam, sobre medida, calçado de todas as qualidades, tanto

para homens como para senhoras, e á fantasia para bailes, theatros, etc, etc.

o,para

¦: MO, MH, U;2

lençói s lisos oVende na-s« nas

EF, El, SO, asrdm como

trancadospri d cipaes

ue 72, 80, 9 , 100 e 108 policasas de atacado c" de varejo

trançados MB e PO, e encorpados•ganas de largura.

Este combustível econômico<le ora em diante será entreguedentro Aos limites do largo daLapa e rua de Estacio de Sá, árazão de S4ff por 1,000 kilo-grammos ; senilo «|ue o carretofora destes» limites será aujs-mentado na proporção da ta-bella actualmente em vigor. Ocoke moido para caieiras" e oEsi-rSas continua a vender-se a <»#por f ,000 kslogrammos.

]\. B5.—As cncomnicnilas |íode-rão ser Seitas no escrãpSorio árua da Quitanda n. ü-í1? ou na ffa-brica slá co«íI»aMlifla nas casasdo Sr. Ventura Garcia, á rua deS. Pedro íi. 86 e Francisco ítl. deQueiroz, na da Prainha n. 83,A.Bves Carneiro & C, ruá «So Cat-tete 2®S, Santos & Costa, rna «SeS. Clemente n. SS, únicos agen-tes para a venda deste eoiubus-tivel.

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IGOSOOODE GRATÍFíCÂÇÂO

Anda fugido o escravo Constantino,còr preta, crioulo, altura regular, ma-gro, insinuamente e pernóstico, tempouca barba e o cabello curto, andabem trajado e calçado, e ás vezes comrelógio, entende do officio de pedreiro,tem 35 annos de idade e intitula-seConstantino José do Mysterio da MariaBella: fugio em 19 de Março desteanno da fazenda de S. Sebastião, emItaguahy, donde é natural, e tem sidovisto em Botafogo, e em diversas ruasda cidade, constando estar elle acou-

| tado na Quinta Imperial e tambem na' rua da Assumpçãò.

Da-se a gratificação acima, de ceminil réis, aquelle qúe o apresentar nafazenda de S. Sebastião, em Itaguahy,ou na rua de D. Anna Nery n. 120, eprotesta-se todo o rigor da lei contraquem o tiver acoutado.

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94 U JL DQ -XáAHÚTSO CIRCO

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HOJEUaiata-teii-a líá de o-atti bro cie 18TB

A'S 8 l/a HORAS DA NOITE.

GRANDE ESPE Cf âCULGpela segunda vez : r- -

UU EPISÓDIO DÂ VIDA DE NAPOLEÃO I.

OSEAk nmm dâ iill 1 lüiü

pantomima militar executada por todos os meninos da companhia, com vestua-rio, musica e scenario análogos.

Grande suoceso-0 BOLERO ANDALÜZO xVpassatempo eqüestre

J± INDIAEM CASA, ., . .„ . ,,, „ a

^8 : -- fe»i Swi x=v" í; "* «s# V -<

Grande espectaculo eíjucstre c gymnastiço, tomando parte osmelhores artistasie os incompara veis concertistas çlo^vns viòli-nistas

ífS«».Ã ES1 .g*;^%M

IR AOS HADWIntervallos amenisados pelos clowns, e

Preços dos lugares:—Camarotes de primeira, com 5, cadeiras 15$; ditos desegunda, com 5 ditas, 12$; cadeiras de archibancada e platéá, 2$; entrada ge-ral e de sjchibancada, 7$000. \; V ;VV; x xxí' - -*í ¦

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MPREZft SIMÕES è CCOMPANHIA DRAMÁTICA

DIRIGIDA PELO ARTISTA

Qttinla-feipal 2 de OutubroRecita n. 4o

2a representação do lindo drama em 3actos de Dumas Filho

0 SÜPPLLC10 DE LTMà MULHERè a 2a representação da opèreta

em 1 actoj imitação "por

Mendes Leal(Antônio), música de OfFehbách

Tomam parte neste espectaculo osartistas D. Lucindá SimOes, FurtadoCoelho, SimOes, Jesuina, Luvini. Mar-tins, Torres, Barros è á menina Adelia.

A's8

Os bilhetes achám-sé á venda ho b>lhe teiro do theatro. - -.

Ordem do espectaculo :— Io Inglez efrancez.— 2° S7Appíiciò.—3o Tio Braz.

EM ENSAIOS

CIRCO EQÜESTRE AGGREGICÂO ZOOLOGICâTa£3.

O MARQUEZ DE ABRÂNTESWÊÊÈÈÊÊÊ

Qü^tâ-feira 12 II Outiibro. -dô-'' 1.07.8

7J\para beneficio da actriz. D. LücindaSimões, cujosno bilhetéirol

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Graudé füiicçâò ás 8 h a ras da noite! ultima semana da companhia Ghia4uinesta localidade 1 V^fiados.epintei*íssantissinius'-

espectaculos. HevoluÇCfes nos circos bypicos sobre a raça eq-in*- 1 Grande admira-ção scientifica sol> a instrucção do Solipedos do circo llianni

Completa dominação da iotelligencia sob a força brutales exercícios de todos os gêneros p^r io situes

ai ti st asA'S 8 HORAS DA NOITE.

A companhia ^passa a-funecionar no largo da Memória em Nietheroy, ha semana próxima futura.ii-ço Chiarini estreará seu grande pavilhão chinez, feito pelos veleiros do Pachá 'i hiung-Tchiung

em Hong-J£on'g, offerece vender o que está no Cattete, actualmente^ aos qile déBèjèmdár espectaculos públicos ou

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xNOTA.Gomo o circo

THEATÜO S. LüíZEMPREZA. DRAMÁTICA DO ACTOR

J. A. DO \J A LLÉRecita n. ISO

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bilhetes se encontram; exhibiçOes èm campos e largos. Trata-se no circo das;8 ás 124ioras da. manhaL. MAYA, secretario.

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Typ. do GLOBO rua dos Ourives n. 51

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