Sem título de diapositivo - anci.pt · 2. Aplicação de um questionário à equipa de enfermagem...

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I Jornadas Nacionais de Controlo de Infecção PAINEL Indicadores da Qualidade em Controlo da Infecção Indicadores de Processo Susana Ramos 18 Maio 2007

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I Jornadas Nacionais de Controlo de Infecção

PAINEL

Indicadores da Qualidade em Controlo da Infecção

Indicadores de Processo

Susana Ramos18 Maio 2007

Indicadores da Qualidade em Controlo da Infecção

Indicadores de Processo

Exemplo Prático

Indicadores de Processo relacionados com Dispositivos Médicos:

- Utilização de Catéteres Centrais

- Utilização de Ventilador

- Utilização de Algália

Nos doentes internados num Serviço de Internamento

As infecções do tracto urinário, são as infecções hospitalares mais frequentes, afectando cerca de 2,5% dos doentes internados.

(Wilson, 2001)

A presença de uma algália é um factor predisponente considerável, sendo responsável por cerca de três quartos das infecções do tracto urinário.

(Wilson, 2001)

Indicadores da Qualidade em Controlo da Infecção

Indicadores de Processo

Justificação da escolha deste indicador!

Revisão da literatura

No doente algaliado, as medidas devem ser dirigidas para a prevenção do acesso das bactérias ao sistema de drenagem, o qual deve ser fechado e estéril, sendo ainda mais efectivas se a cateterização for inferior a sete dias.

(Couto et.al, 1997)

A medida preventiva mais simples e eficaz é evitar o uso desnecessário do catéter vesical.

Indicadores da Qualidade em Controlo da Infecção

Indicadores de Processo

ü Conhecer as práticas dos profissionais no que se refere àalgaliação e sua manutenção.

OBJECTIVOS

ü Uniformizar procedimentos para a prevenção da infecção urinária nos doentes algaliados.

Indicadores da Qualidade em Controlo da Infecção

Indicadores de Processo

Indicador - Utilização de Algália num Serviço Internamento

Metodologia

2. Aplicação de um questionário à equipa de enfermagem do Serviço, para avaliação de conhecimentos sobre práticas de prevenção urinária no doente algaliado.

3. Auditoria às práticas de prevenção da infecção urinária.

1. Recolha da dados e monitorização de doentes internados no Serviço, num período de três meses.

Indicadores da Qualidade em Controlo da Infecção

Indicadores de Processo

1. Recolha de Dados e Monitorização dos doentes internadosTrês Meses.

Indicadores da Qualidade em Controlo da Infecção

Indicadores de Processo

- Seguidos 194 doentes

- 49 doentes submetidos a cateterismo vesícal neste período

- Motivo da cateterização:

- incontinência – 1 doente

- retenção – 5 doentes

- outras razões – 42 doentes

1. Recolha de Dados e Monitorização dos doentes internados

Indicadores da Qualidade em Controlo da Infecção

Indicadores de Processo

- Local da cateterização:

- S. Urgência – 24 doentes

- Internamento – 22 doentes

- Outro local – 3 doentes

- Em 22 doentes foi substituído o catéter sendo o motivo “rotina do serviço”.

2. Questionário - Resultados

Avaliação de conhecimentos - Equipa de Enfermagem

Indicadores da Qualidade em Controlo da Infecção

Indicadores de Processo

Indicadores da Qualidade em Controlo da Infecção

Indicadores de Processo

Idade dos Profissionais

8

2 2

0

5

10

21 a 30 De 31 a 40 Mais de 40

Questionário - Resultados

Caracterização da População: n = 12

Moda – 26 anosMédia – 30,8 anos

Anos de Exercicio Profissional

16,6

41,6 41,6

0

10

20

30

40

50

< 1 ano = 5 anos > 5 anos

%

Média – 9,2 anos Moda – 5 anos

Indicadores da Qualidade em Controlo da Infecção

Indicadores de Processo

Questionário - Resultados

Existem de Procedimentos Escritos no Serviço

66,7

33,3

0

20

40

60

80

Sim Não

%

Conhece Procedimentos Prevenção IU

100

00

20

40

60

80

100

120

Sim Não

Indicadores da Qualidade em Controlo da Infecção

Indicadores de Processo

Permanência Algália/Indicação Clínica

25

75

0

20

40

60

80

Sim Não Nem sempre

%

Questionário - Resultados

Avaliação Diária da Necessidade de Manter a Algália

41,7

0

58,3

0

20

40

60

80

Sim Não Nem sempre

%

Indicadores da Qualidade em Controlo da Infecção

Indicadores de Processo

Questionário - ResultadosProduto utilizado para a Higiene do meato urinário

83,3

8,3 8,3

0

20

40

60

80

100

Solução iodada Água e sabão Soro fisiológico

%

Técnica de Lavagem das Mãos

58,3

41,7

0

20

40

60

80

Cirurgica Higiénica Asséptica

%

Indicadores da Qualidade em Controlo da Infecção

Indicadores de Processo

Questionário - Resultados

Circuito Urinário Utilizado

83,3

8,3 8,3

0

20

40

60

80

100

Circuito fechado Circuito aberto Depende de cada

situação

%

Indicadores da Qualidade em Controlo da Infecção

Indicadores de Processo

Questionário - Resultados

Método Utilizado Despejo Saco

33,3

66,7

00

20

40

60

80

Despejo do saco/jarro

individual

Despejo do saco/jarro

comum

Substituição do saco

%

Cuidados com Torneira do Saco Colector

8,3 8,30

83,3

0

20

40

60

80

100

Desinfecção

Álcool

Seca

compressa

Desinfecção

Solução Iodada

Nenhum

procedimento

%

Tipo de Luvas para o Despejo do Saco Colector

0

50 50

0

20

40

60

Esterilizadas/indiv.. Limpas/individ. Limpas/não individ.

%

Indicadores da Qualidade em Controlo da Infecção

Indicadores de Processo

Questionário - ResultadosHigiene do Meato Urinário

8,3

66,7

25

0

20

40

60

80

Diária/água e sabão Diaria e SOS/Solução

iodada

Diaria e SOS/ água e

sabão

%

Método se necessitar de mudar saco colector

16,7

25

41,6

16,7

0

20

40

60

Limpa/água e

sabão

Desinf./Álcool Desinf./Solução

Iodada

Não responde

%

Indicadores da Qualidade em Controlo da Infecção

Indicadores de Processo

Registos efectuados após a algaliação

Não é registado o volume de água introduzida no balão

Questionário - Resultados

Data Hora Tipo de algália Calibre algália Vol. urina

16,6 8,3 58,3 83,3 33,3

Tipo Registo

%

Data da Subst. Caract. urina Motivo algal.

58,3 33,3 8,3

Dificuldade

8,3

Tipo Registo

%

Indicadores da Qualidade em Controlo da Infecção

Indicadores de Processo

Registos efectuados na manutenção da algaliação

Questionário - Resultados

Caract. urina Pres. exsudado Meato urinário

83,3 33,3 25

Permeab. Tempo algaliação

25 8,3

Tipo Registo

%

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Indicadores de Processo

2. Auditoria às Práticas de Prevenção da Infecção Urinária

Metodologia:

-Observação

- Entrevista

- Análise documental – Processo Clínico e procedimento escrito

Auditoria às Práticas de Prevenção da Infecção Urinária

Standard 1 - colocação da algália – IQ = 71,42%

F Pontos a melhorar – Produto a utilizar na higiene do meato; fixação da algália.

Standard 2 - manutenção da algália - IQ = 53,84%

F Pontos a melhorar - divulgação e discussão na equipa das recomendações para a prevenção da infecção urinária; método de despejo do saco colector; a utilização de luvas nos despejos; registos.

Indicadores da Qualidade em Controlo da Infecção

Indicadores de Processo

IQ – Índice da Qualidade

Standard 3 - remoção da algália - IQ = 83,33%

F Pontos a melhorar - lavagem das mãos e utilização de luvas limpas.

IGQ = 69,53%

Auditoria às Práticas de Prevenção da Infecção Urinária

Indicadores da Qualidade em Controlo da Infecção

Indicadores de Processo

Medidas de Melhoria a curto prazo

• Actualização do procedimento existente, com a inclusão das normas sobre a prática de algaliação(colocação, manutenção e remoção)

• Formação/divulgação dos resultados no S. Medicina

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Indicadores de Processo

• Formação e divulgação no Hospital do procedimento “Prevenção da Infecção Urinária no Doente Submetido a Cateterismo Vesícal”

Medidas de Melhoria a médio e longo prazo

• Revisão do procedimento 3/3 anos ou sempre que surgirem alterações nas recomendações.

• Auditorias periódicas às práticas de prevenção e controlo da infecção urinária.

Indicadores da Qualidade em Controlo da Infecção

Indicadores de Processo

• Formação em serviço/sensibilização dos profissionais para as práticas de prevenção e controlo da infecção urinária.

I Jornadas Nacionais de Controlo de Infecção

“…é importante ter sempre presente que não basta ter recursos pessoais de alto nível e

condições de trabalho perfeitas para garantir o surgimento e a manutenção do desejo de

qualidade.”

Walter Hesbeen (1998)