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outubro / 2012 - nº3 SEMANA CULTURAL 2012

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outubro / 2012 - nº3

SEMAnA CuLTuRAL 2012

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LABORA - publicação do Colégio Santo AméricoRua Santo Américo, 275 - CEP: 05629-900 - São Paulo / SP

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Projeto e Produção Gráfica Dagui Design - www.dagui.com.brFotos Arquivo CSA, Danilo Pegoraro e Welber Osti

Foto da capa Welber Osti

outubro / 2012 - nº3

3 Ponto de Vista Infância e adolescência no século XXI Entrevista com Maurício de Souza Lima

5 5º ano Atualidades em sala de aula – o trabalho com notícias Sheila Ibiapino Spadafora

6 Acontece

8 Ensino Fundamental 2 Aprendizagens diferenciadas

9 Escola Projetos na Educação Infantil

10 Em Foco Semana Cultural 2012

13 APM – Associação de Pais e Mestres Festa dos Pais

14 Viver a Religião Formando uma comunidade cristã

15 Ensino Médio “Geração Z” e Escolha Profissional Grupo de orientadores da Colmeia

16 Responsabilidade Social Educação por meio do esporte

17 AEA – Associação de Ex-alunos Gabor Radocza: uma vida no Santo Américo

18 Formação Continuada

19 Espaço do Aluno Visitante inusitado causa tumulto em praça de alimentação Bruna Callegari Romano, 5º ano De

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r Nas páginas desta terceira edição

da Revista Labora de 2012, ganha

corpo uma diversidade de projetos,

que deixa transparecer a riqueza das

práticas pedagógicas desenvolvidas,

em todos os ciclos educacionais,

pelo excelente corpo docente do

Colégio Santo Américo. São estudos

do meio, projetos interdisciplinares, trabalhos com temas sobre

atualidades, entre tantos outros, que têm como objetivo ensinar

o aluno a pensar de modo crítico e reflexivo. Mostram, ainda, uma

escola cada vez mais atuante e criativa.

Essa excelência pedagógica, sempre à procura de

aperfeiçoamento, se complementa com o aspecto humanista

da escola. A entrevista com o dr. Maurício de Souza Lima neste

Labora e sua palestra na Semana Cultural, abordando questões

relacionadas à adolescência, sinalizam como também é

importante para o colégio estabelecer uma parceria com os pais

na busca da melhor educação para nossas crianças e jovens para

além da sala de aula. Afinal, o ideal educacional e filosófico do

Santo Américo sempre foi e continuará a ser a formação integral!

Boa leitura!

Dom André M. Celis, O.S.B.Reitor

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foto: Danilo Pegoraro - CSA

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Labora: Quando se interrompe a infância e co-meça a adolescência nos dias de hoje? Dr. Maurício de Souza Lima: Para a Organização Mundial da Saúde, a adolescência se estende dos 10 aos 20 anos. No entanto, há crianças de 8, 9 anos que muitas vezes apresentam mudan-ças físicas ou mesmo comportamentos mais próprios dos adolescentes. Independentemente de isso ser negativo ou não, trata-se de uma característica dos nossos dias, do século XXI. Temos de trabalhar com essa realidade, mesmo porque não temos outra opção.

Labora: O que se transforma na criança que vira adolescente?Dr. Maurício: Observamos uma mudança no corpo e também na forma de pensar. São as chamadas mudanças da puberdade. Há o cres-cimento em estatura; os primeiros sinais de entrada na puberdade, que nas meninas vem a ser o desenvolvimento das mamas e nos meninos, o aumento dos testículos. Ocorrem ainda muitas alterações hormonais e também se fazem novas conexões cerebrais. Por outro lado, o adolescente está saindo do mundo infantil e entrando no mundo adulto, o que gera certa insegurança. Todas essas mudanças po-dem provocar flutuações de humor. Os pais que têm filhos adolescentes percebem isso. Muitas vezes eles estão felizes em um momento, logo depois estão tristes. Acredito que nesse momento é importante os pais não ficarem estigmatizando o adolescente, dizendo que têm

P O n TO D E V I S TA

Infância e adolescência no século XXI

entrevista comMaurício de Souza Lima

Na noite de 21 de agosto, durante a

Semana Cultural, o dr. Maurício de

Souza Lima, autor do livro Filhos

crescidos, pais enlouquecidos,

esteve no colégio a convite

do DOFE – Departamento de

Orientação e Formação Ética –

para conversar com os pais sobre

as diversas transformações que

ocorrem com a criança que entra

na adolescência. Entre outras

questões, o hebiatra abordou

as mudanças físicas e mentais,

flutuações no humor e eventual

insegurança, ressaltando a

importância da construção de

uma rede de proteção simbólica

e principalmente do diálogo

constante com o filho adolescente.

por Simone Greco

um “aborrecente” em casa. O “aborrecente” vai aborrecer, vai se sentir no direito de realmente se tornar um chato, já que todos falam justa-mente isso sobre os adolescentes. Portanto, uma dica para os pais: o melhor a fazer é não classificá-los antecipadamente.

Labora: Mas há uma dose de mau humor que seria natural em função das mudanças hor-monais?Dr. Maurício: Isso pode acontecer, mas é claro que os pais não podem simplesmente deixar esse mau humor atingir níveis intoleráveis para uma boa convivência. Os pais devem conversar com o filho sobre isso, falar o que estão observando no jovem. Enfim, a conversa é sempre bem-vinda para que o adolescente adquira consciência sobre si, sobre seus com-portamentos e tente, portanto, agir de uma forma mais adequada, sabendo, com a ajuda dos pais, que se trata de uma fase de mudanças que pode provocar certas flutuações de humor em determinados períodos, mas que não leva a um comportamento continuamente mal-humorado.

Labora: Voltando à informação de que na ado-lescência ocorrem novas conexões entre os neurônios, por que isso acontece nessa fase?Dr. Maurício: Na adolescência, o crescimento não é apenas físico. Os neurônios também vão formando novas conexões. Um neurônio vai se encostando ao outro, vai abrindo novas possibilidades de comunicação. E com isso o

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CSA

“... a conversa é sempre bem-vinda para que o adolescente adquira consciência sobre si, sobre seus comportamentos e tente, portanto, agir de uma forma mais adequada, sabendo, com a ajuda

dos pais, que se trata de uma fase de mudançasque pode provocar certas flutuações de humor em determinados

períodos, mas que não leva a um comportamentocontinuamente mal-humorado”

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adolescente passa a ter novas habilidades cerebrais, novos focos de interesse. Há, por exemplo, o despertar da sexualidade e da curiosidade pelo mundo adulto. Programas que antes agradavam, como aquele pas-seio à casa da tia aos finais de semana, agora não agradam mais. É claro que isso não acontece com todos os adolescentes, mas observamos que com a maioria, sim.

Labora: Que tipo de insegurança mais acomete o adolescente nessa fase de tanta transformação?Dr. Maurício: Principalmente insegurança quanto a seu papel social. O adolescente deixou de ser criança e está entrando no mundo adulto, mas muitas questões não estão definidas. Ele não sabe, por exemplo, que carreira irá seguir, se terá sucesso na carreira escolhida. Às vezes não sabe em que escola gostaria de estar. Há uma série de possibilidades que levam o adolescente a se questionar. “Será que estou no caminho certo?”. “Será que estou fazendo realmente o que deveria fazer?”. “Quero fazer tal coisa, mas não posso, porque meus pais não permitem”. Enfim, há aí uma série de questionamentos que normalmente a criança não tem. A criança obedece, questiona menos. Já o adolescente é um grande questionador.

Labora: Esse questionamento gera ne-cessariamente um conflito com os pais?Dr. Maurício: Diante de uma situação nova, o adolescente pode questionar. Nesse caso, os pais devem explicar o que pensam. Para cada família, as regras são diferentes, dependendo dos valores e do posicionamento de cada um. Assim, a partir do momento em que os pais colocam suas ideias, seus valores, o adolescente tem de poder aceitar isso. Portanto, é importante explicar os moti-vos pelos quais os limites estão sendo colocados e é também importante que o adolescente possa aceitá-los e veja que isso é adequado para ele. Desse modo, o adolescente não precisa necessaria-mente entrar em confronto com os pais. Pode até questionar algumas decisões, mas o ideal é que ele entenda a regra que está sendo dada naquele momento. Ele pode não gostar, pode ficar mal-humorado, mas o importante é que ele aceite e cumpra o que foi combinado.

Labora: Hoje os adolescentes vivem colados a seus celulares, mandan-do continuamente mensagens para os amigos. Esse uso excessivo do celular pode gerar dificuldades na comunicação não-virtual?Dr. Maurício: Ainda não sabemos muito bem quais serão as consequências desse comportamento, porque essa geração é a primeira que está se comunicando dessa forma, de um modo mais intenso. O que essa comunicação por meio do celular não pode prejudicar é o cotidiano do adolescente, aquilo que ele precisa fazer no dia a dia. Ele não pode passar o dia todo com o celular nas mãos e, por exemplo, deixar de estudar, de cumprir suas tarefas. Também o diálogo olho no olho não pode ser prejudicado, tem de ser valorizado. Portanto, os pais devem limitar sim o uso excessivo ou inadequado do celular. Em

minha opinião, em alguns momentos, como, por exemplo, durante as refeições, quando o adolescente está sentado à mesa, o uso deveria ser restringido. No entanto, cada família deve combinar o que achar conveniente, deve encontrar quais são as suas normas. Voltando aos eventuais riscos do uso excessivo de celular, nos países ricos, em que há essa tecnologia há mais tempo, não percebemos uma grande perda da comunicação olho no olho, ao menos quando medidas mínimas de proteção da convivência são tomadas.

Labora: Esses combinados têm de vir dos pais?Dr. Maurício: Exatamente. Os pais devem ser claros e colocar limites, regras. Dizer ao filho adolescente, por exemplo, que na hora de dormir o celular deve ficar desligado; que durante as refeições o celular não deve ir para a mesa. O adolescente pode questionar, mas o importante é os pais determinarem e ele cumprir. Ele pode ficar emburrado, pode almoçar quieto nos primeiros dias, mas se os pais acham que essa é a norma, devem fazer aquilo em que acreditam. Vale lembrar que essas regras têm de valer tanto para os pais quanto para os filhos; caso contrário, fica incoerente. Na verdade, elas estão relacionadas a um

mínimo necessário de bom senso para que as pessoas ainda possam conviver. É claro que os pais precisam entender esse mundo do adolescente, é claro que devem permitir sim essa comuni-cação com o celular, com o computador, mas traçando aí limites para que haja convivência. O que não pode acabar é a convivência em casa.

Labora: Pesquisas mostram que os jovens estão ingerindo álcool mais cedo. Quando e como esse assunto deve ser abordado com os filhos?Dr. Maurício: Acredito que os pais devam falar sobre a questão das bebidas alcoó-licas sempre que surgir uma oportunida-de, ou seja, quando o assunto aparecer no jornal, na revista, na TV. Os pais devem falar para o filho o que pensam a respeito,

mesmo que seja um breve comentário, isso se o adolescente não de-monstrar maior interesse. Essa conversa deve fazer parte do dia a dia, não precisa acontecer em uma ocasião especial ou quando for acontecer aquela festa em que sabemos que vai ter álcool. Nesse momento, deve-se reafirmar o combinado já feito: “Eu sei que vai ter bebida nessa festa e eu não quero que você beba, por tudo o que já conversamos. Então, você pode ir à festa, mas eu vou ver como você vai chegar, e espero que chegue bem. Só assim você poderá ir a outras festas”. E se o filho não cumprir o combinado, deve-se impor uma restrição, mas algo que os pais realmente possam fazer. Não adianta falarem que não vão deixar o filho ir a festas durante um ano, porque essa punição será inviável.

Labora: Em relação às drogas, o procedimento deve ser o mesmo?Dr. Maurício: Exatamente. Deve-se falar ao adolescente principalmente que ninguém sabe quem vai ficar dependente de uma determinada droga, que se trata de uma questão genética e também de sorte. Então, a questão é esta: será que vale a pena correr o risco?

“Acredito que os pais devam falar sobre a questão das bebidas alcoólicas sempre que

surgir uma oportunidade (...). Quando for acontecer aquela festa em que sabemos

que vai ter álcool, deve-se reafirmar o combinado já feito: ‘Eu sei que vai ter bebida nessa festa e eu não quero que você beba,

por tudo o que já conversamos. Então, você pode ir à festa, mas eu vou ver como você

vai chegar, e espero que chegue bem.Só assim você poderá ir a outras festas’.

E se o filho não cumprir o combinado,deve-se impor uma restrição...”

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5 º A n O

A inserção da criança no mundo da leitura

e da interpretação de textos ocorre muito cedo,

antes mesmo da escolarização. A todo instante,

ela está exposta a diversas narrativas, seja

ouvindo alguma história ou acontecimento,

seja contando algo para amigos e parentes.

Essas são formas inerentes de o ser humano

organizar sua experiência e conhecimento e, por

isso, estarão sempre presentes na vida de todo

indivíduo, inclusive na dos adultos.

Ao ingressar no universo escolar, em uma

fase em que já está preparada para ser estimu-

lada com diferentes discursos, a criança entrará

em contato com diferentes gêneros textuais –

não só os narrativos –, que irão desenvolver sua

capacidade de compreensão e elaboração. Este

é o papel do educador: ampliar, paulatinamente,

o repertório de seus alunos, apresentando ma-

teriais que possibilitem leituras diversificadas,

como tabelas, quadros, gráficos e imagens, além

de outros tipos textuais “tradicionais”, como os

informativos e os argumentativos.

Pensando nessas questões e na importân-

cia de formar leitores e escritores competentes,

bem como em aprimorar a capacidade crítica

para a garantia de uma participação cidadã

plena, desenvolvemos o projeto “Atualidades em

sala de aula” com os alunos do 5º ano, que utiliza

o jornal como ferramenta pedagógica, visando

fazê-los entrar em contato com o gênero notícia.

Privilegiamos, nesse primeiro contato, temas

atuais relacionados aos problemas urbanos de

São Paulo.

Inicialmente foi preciso explorar o jornal e

sua especificidade. Os primeiros passos foram

no sentido de orientar os alunos a manusear

de forma organizada esse veículo; observar os

diferentes cadernos, fotos, legendas, gráficos,

manchetes e submanchetes; acompanhar

o texto distribuído em colunas e pensar na

função social do jornal: para que serve? Com

que público fala? Qual a intenção do jornalista

ao escrever?

Após essa exploração, passamos a estudar

os elementos constitutivos da notícia, que

normalmente deve responder às seguintes

questões: o que aconteceu? Onde? Como?

Quando? Quem estava envolvido? Desse modo,

as habilidades de levantamento de hipóteses e

de compreensão global do texto foram sendo

desenvolvidas a cada leitura.

Por sua vez, para trabalhar a questão da

atualidade, mostramos aos alunos como a

notícia também possibilita a compreensão de

questões políticas, sociais e econômicas, entre

outras, contribuindo para que possamos exercer

plenamente nossa cidadania. Considerando isso,

abrimos espaço para comentarem as notícias li-

das, oralmente e por escrito, procurando, assim,

desenvolver sua capacidade de argumentação,

habilidade imprescindível na vida democrática.

Após diversas leituras desse gênero textual,

que nos permitiram observar suas característi-

cas e perceber suas intenções e funções, além

de estudar sua linguagem, veio o desafio maior:

a produção de notícias a partir de imagens

sugestivas ou manchetes curiosas. Os alunos

mostraram-se muito estimulados a cumprir essa

etapa, sentindo-se verdadeiros jornalistas com

a tarefa de informar os leitores. E os resultados

foram positivos: os textos elaborados apresen-

taram consistência e cumpriram seu propósito

comunicativo, visto que levaram em conta as

características e função do gênero notícia.

Com esse projeto, além do trabalho de

aprofundamento da capacidade de leitura,

interpretação e escrita, buscamos levar os

alunos a uma maior interação com a realidade

social por meio da reflexão sobre temas que

afetam a cidade de São Paulo. Em tempos de

interatividade, despertá-los para a importância

da leitura periódica de jornais, fonte respeitada

para pesquisa e informação sobre o mundo

atual, é fundamental para formar cidadãos bem

informados.

Os resultados desse trabalho serão apresen-

tados no final do ano, em uma retrospectiva de

alguns dos principais acontecimentos ocorridos

na cidade ao longo de 2012.

Atualidades em sala de aula –o trabalho com notíciasSheila Ibiapino SpadaforaProfessora de Português do 5º ano

foto: Danilo Pegoraro - CSA

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aconteceaconteceaconteceXadrez em destaque A equipe de xadrez do CSA obteve ótimos resultados nas últimas competições

escolares de que participou. No IV Torneio ACESC do clube A Hebraica,

realizado em 26/06, em uma prova de ótimo nível técnico, o aluno Tiago

Brancher, do 2º EF, obteve o 4º lugar, chegando inclusive a derrotar o atual

campeão brasileiro da categoria Sub-8. Na categoria Sub-10, em meio a 90

enxadristas, o aluno Pedro Pires Tortelli, do 4º EF, obteve a 5ª colocação.

Já na 1ª etapa da Liga Escolar de Xadrez, realizada em 18/08 no Colégio

Dante Alighieri, o CSA subiu ao pódio com seis alunos: no masculino, Gabriel

Vidigal Couto, do 2º EF, foi prata, Felipe Gallo, do 3º EF, recebeu o bronze, e

Bruno Vidigal Couto e Gian Marco Grosso, ambos do 3º EF, ficaram em 4º lugar.

No feminino, Helena Iasi, do 2º EF, conquistou medalha de prata e Isabel Rizk,

do 3º EF, de bronze, mostrando a importância das meninas no xadrez do CSA.

“Esses excelentes resultados evidenciam o potencial de nossos alunos e

alunas e os motiva para futuras competições”, comemorou o prof. Antonio

Carlos de Resende.

De olho nas olimpíadas de MatemáticaDe 13/08 a 22/10, o CSA oferecerá às turmas do 6º EF ao

2º EM treinamento para olimpíadas de matemática com

o professor Washington José Santos Alves. O objetivo é

estimular o estudo da matemática e matérias correlatas, além

de preparar os alunos a participarem da Olimpíada Brasileira

de Matemática (OBM) e da Paulista (OPM), que acontecerão

respectivamente em 27 e 28/10 (3ª fase) e 10/11 (2ª fase).

Já no dia 15/09, o colégio promoveu a segunda edição da

Olimpíada Santo Américo de Matemática (OSAM), visando

motivar ainda mais os estudantes interessados.

6º ano na Sabesp No final de agosto, as turmas do 6º ano fizeram uma visita monitorada à SABESP de Alto Cotia. O estudo teve como objetivo sensibilizar os

alunos quanto à importância do cuidado com as áreas de mananciais, mostrando-lhes, por outro lado, como é realizado o tratamento da

água, o tempo e o custo envolvidos nesse trabalho, o impacto do lixo e os problemas causados por ele em rios e represas. Com as anotações

obtidas, os estudantes fizeram um registro, que visou relacionar e compartilhar algumas das informações obtidas na visita à estação. Para

Victoria Kwon, do 6º A, o estudo foi muito interessante: “Gostei principalmente quando vi o decantador. A sujeira extraída da água saía sem

cheiro nenhum”. Já o que mais chamou a atenção de Gabriela Kastrup Swaelen, também do 6º A, foi o processo de limpeza da água: “Em um

tanque havia água bem suja. Logo depois, em outro, ela ficava muito limpa”.

foto: Cristiano Lima - CSA

foto: Arquivo CSA

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Linden U.S. University Fair no CSANo dia 3/09, representantes de 18 universidades americanas,

participantes da Linden U.S. University Fair, estiveram no CSA oferecendo

informações sobre cursos de graduação e programas de ensino de inglês

nos EUA para alunos do Ensino Médio. Donald Occhiuzzo, representante da

feira, explicou que ela é realizada há cerca de 30 anos em diversos países,

entre eles o Brasil, com o objetivo de levar aos estudantes informações

sobre o sistema educacional americano e também apresentar instituições

de ensino das mais distintas áreas de conhecimento e de diferentes

estados americanos.

Segundo Occhiuzzo, os jovens brasileiros estão cada vez mais

interessados em estudar nos EUA, tanto para fazer a graduação quanto

a pós-graduação. A aluna Camila Paraíso, do 3º EM, é exemplo disso:

“Pretendo cursar a faculdade de cinema nos EUA por conta da qualidade

do ensino americano nessa área, pela experiência de morar fora e porque

gosto muito de viajar”.

Eleições AASAEm fins de agosto, alunos do 6º EF ao 3º EM participaram de votação

eletrônica para escolher a nova diretoria da Associação dos Alunos do

Santo Américo (AASA), disputada por três chapas: Charles Chapa, # Chapa

e Na Chapa. Foram eleitos os alunos da chapa Na Chapa, cujos membros

são: Maria Victoria Tinoco (presidente); Gustavo Vasconcellos (vice-

presidente); João Laloni (secretário); Mariana Aragão (tesoureira); e Raul

Schwinden Neto (diretor). O mandato será de um ano, estendendo-se

desde o início deste segundo semestre de 2012 até o fim do primeiro

semestre de 2013.

Projeto Futuro de NataçãoNo dia 22/09, foi realizado o 32º Projeto Futuro de

Natação na Academia Kainágua, em que competiram

equipes do CSA (do 2º ao 9º EF) e das academias

Kainágua e Raquel Natação. Os alunos do colégio

obtiveram dois troféus de melhor estilo, quatro

medalhas de ouro, nove medalhas de prata e oito

medalhas de bronze. As alunas Rayssa Del Picchia,

do 5º ano C, e Julia Bortolasi Guimarães, do 4º

ano D, destacaram-se na competição, obtendo

respectivamente o troféu de melhor estilo no nado

de peito e no nado crawl. O CSA participa do Projeto

Futuro de Natação, que acontece duas vezes ao ano,

desde a sua primeira edição.

Visita ao Planetário do Ibirapuera No dia 16/08, o CSA organizou para os alunos do

2º EF uma visita ao Planetário do Ibirapuera. O

objetivo foi aprofundar os estudos sobre o universo,

desenvolvidos anteriormente nas aulas de Ciências.

“Esta foi uma excelente oportunidade de os alunos

agregarem novos conhecimentos aos preexistentes,

mesmo porque o tema é de grande interesse, levando-

os, com certeza, à fascinação”, enfatizou a professora

Cinthia Ferré Novoa. Para a aluna Luiza Veiga Borges,

do 2º C, a visita foi valiosa: “Aprendi que a Terra é

coberta por um ‘cobertor’ (atmosfera) e outros

planetas também”. Já João Martins Orglmeister, do 2º

A, assinalou outro aspecto: “Achei o planetário muito

legal, porque os planetas ficam passando em cima

da gente. E eu não sabia que as estrelas formavam

desenhos no céu”.

foto: Arquivo CSA

foto: Danilo Pegoraro - CSA

foto: Welber Osti - CSA

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Aprendizagens diferenciadas

E n S I n O F u n D A M E n TA L 2

A ideia da professora Regina Gattai, de Geografia, foi abordar o conteúdo do 3º bimestre, com as turmas do 9º ano, de modo diferente. “Pedir aos alunos que inventassem uma personagem que iria visitar e postar comentários sobre cidades europeias pouco conhecidas pareceu-me um modo instigante de fazer com que mergulhassem no estudo da Europa”, observou Regina.

Assim surgiu, há dois anos, o projeto “Diário de viagem virtual”. Também surgiram personagens interessantes, como o estudante mo-chileiro, o ambientalista, o jornalista e o cozinheiro, cuja imagem foi feita nas aulas de informática com o programa Adobe Photoshop: acima do corpo da personagem escolhida, cada aluno colocou seu próprio rosto.

De acordo com as orientações da profa. Regina, as personagens criadas deveriam ter características próprias de linguagem, assunto e enfoque. Também deveriam comentar temas referentes às cidades visi-tadas, como aspectos históricos, monumentos, estilos arquitetônicos, fuso horário, moeda, condições de tempo e clima. Ainda deveriam abor-dar fatos atuais sobre o cotidiano do país ou questões internacionais, cultura, gastronomia, esporte e política.

Esses relatos, inseridos em um fórum formatado para esse projeto pelo departamento de Tecnologia Educacional, falam de lugares como Reiquiavique, Vilna e Gotemburgo, pouco explorados pelo turismo conven-cional. “Tanto em 2011 como em 2012, os alunos sentiram-se altamente motivados e os resultados foram muito criativos”, concluiu Regina.

Diário de viagem virtual

Vivência em Paraty e MamanguáEntre os dias 30 de agosto e 2 de setembro, o CSA organizou para

as turmas de 7º ano um estudo do meio na cidade histórica de Paraty e no Saco de Mamanguá. Além de ampliar os conhecimentos de His-tória, Ciências e Geografia, o trabalho teve como objetivo sensibilizar os alunos para a riqueza do patrimônio histórico, cultural e natural da região visitada.

No Saco do Mamanguá, puderam observar e estudar a imensa biodiversidade da Mata Atlântica, que cerca o braço de mar, bem como peixes e animais típicos, além da zona do manguezal, sob a orientação de ambientalistas, da professora de Ciências, Ana Paula D’Ávila, e do professor de Geografia, Guilherme Pascal. Também tiveram contato com a comunidade caiçara local, seu desenvolvimento histórico e profundo conhecimento sobre o meio ambiente.

Em Paraty, guiado por monitores e pelo professor de História, Julio Schneider, o grupo percorreu as ruas e conheceu processos históricos relacionados ao desenvolvimento da cidade, que foi sede do mais im-portante porto exportador de ouro durante o período colonial brasileiro. Já com a professora Mara Zammar aprenderam a reconhecer, pelos símbolos geométricos, as casas de maçons.

Ao longo da rica experiência em Mamanguá e Paraty, os estudantes realizaram um tipo diferente de registro das atividades propostas: um relatório audiovisual, que reúne, inclusive, entrevistas com caiçaras, pescadores e artesãos locais, revelando assim, entre outros aspectos, as diversas formas de conhecimento humano.

“Esse estudo foi fundamental para que os alunos adquirissem um olhar mais crítico sobre as questões ambientais e humanas da região e, portanto, uma maior consciência e responsabilidade cidadã”, observou José Ruy Lozano, coordenador pedagógico do EF2.

A personagem criada por Juliana Fakhourye Victória Trindade, do 9º D, é formada

em gastronomia e tem 24 anos.Viajou para Viena, Berlim e Zurique

em busca de novos saborese costumes culinários.

HOLLMAnn SALOn 6 Set 2012, 12:38 Como eu disse ontem, hoje eu iria comer em um restaurante muito

indicado por todos que vêm visitar Viena... Hollmann Salon! Acabei de sair de lá. A comida é simplesmente SENSACIONAL: um restaurante cuja especialidade é comida orgânica “a la carte”! É uma pena que não consegui ter acesso ao chefe de cozinha, que estava muito ocupado. Mas tudo bem. Comi um “Lovage Ravioli” com “mushrooms, brown butter, salomon trout, fennel, saffron and olives”! ÁGUA NA BOCA!

#lastday 13 Set 2012, 12:43 Hoje, infelizmente, é o meu último dia em Viena! Mas para compen-

sar irei fazer um tour e visitarei o Kunsthistorisches Museum. Estava esperando por esse dia há muito tempo! Ele foi inaugurado em 1891, construído por Gottfried Semper e Karl von Hasenauer, em estilo renas-centista italiano, para abrigar a vasta coleção imperial dos Habsburgos! Postarei fotos! Falo com vocês em Berlim! Tchüs!

foto: Arquivo CSA

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Na educação infantil, o ensino de Ciências visa primordialmente es-timular a curiosidade das crianças pelo mundo que as cerca, levando-as a formular perguntas, imaginar soluções, manifestar opiniões próprias, buscar informações e confrontar ideias, além de se arriscar na produção de registros de suas descobertas.

No 1º semestre, as turmas do Jardim 1 estudaram o tema “Animais”. O trabalho teve o objetivo de que acompanhassem o ciclo de vida de um deles. Em dúvida a respeito do exemplar a ser examinado, as professo-ras recorreram à supervisora de Ciências do colégio, a profa. Ana Paula D’Ávila, que trouxe uma novidade: os tenébrios – um tipo de animal que passa por metamorfose.

Os tenébrios recebidos estavam em fase de larva, mas iriam se transformar em besouros. Assim, em um primeiro momento, as crian-ças pensaram sobre os cuidados a serem tomados. Depois, sentiram a necessidade de buscar informações em diferentes fontes, como livros, vídeos e conversas com funcionários da escola. A descoberta mais significativa foi a de que os tenébrios passam por quatro fases em sua vida: ovo, larva, pupa e besouro.

Então, chegou a hora de por as mãos na massa: os alunos acom-panharam, observaram e pesquisaram cada etapa do desenvolvimento dos tenébrios, registrando passo a passo suas descobertas por meio de desenhos, comentários e fotos.

Depois de conhecer bem a vida desses animais e aprender como cuidar deles, as crianças finalizaram o trabalho devolvendo-os ao seu hábitat. A soltura dos tenébrios deu origem a um novo foco de estudo, o solo, que está sendo abordado neste 2º semestre.

E S C O L A

Projetos na Educação InfantilMaternal: “Aventuras abaixo de zero”

Jardim 1 estuda os tenébrios

Ao pensar em sua tarefa de educar crianças pequenas, com faixa etária entre 2 e 4 anos, o maternal do CSA dá cada vez mais espaço para o trabalho com projetos. Essa escolha tem como base a pesquisa de vários educadores e também a experiência com a prática pedagógica, que mostram a importância da interdisciplinaridade. Projetos permitem a formulação de um conhecimento integrado, construído com os saberes de diversas áreas.

A partir desse pressuposto que norteia o trabalho desenvolvido no maternal, a tutora Andrea Carla Albuquerque e a auxiliar Thaís Moraes idealizaram o projeto “Aventuras abaixo de zero” para seus alunos do maternal 1, realizado ao longo do 1º semestre. A ideia era explorar a interdisciplinaridade por meio de um tema novo e diferente, que des-pertasse a curiosidade e o imaginário infantil.

O primeiro passo foi fazer os alunos se sentirem instigados pelo projeto: no parque do colégio, eles passaram gelo pelos braços e pernas e encontraram uma cartinha de um habitante de um lugar gelado, con-tando sua vida nesse ambiente. A partir daí, realizaram diversas ações: fizeram pinturas com cubos de gelo; construíram um iglu; estudaram animais como a foca, o urso polar e o pinguim. Fizeram um urso polar tridimensional com galão de água e jornal, uma foca com papel Kraft, um pinguim com garrafa pet. Prepararam e degustaram patê de sardinha; compararam seus pés aos de um pinguim; construíram e vestiram um pequeno esquimó. Também foi feito um portfólio para ser levado para casa, visando à troca de informações com os pais.

Assim, saberes das áreas de arte, matemática, linguagem, natureza e sociedade e inglês foram desenvolvidos, constituindo um projeto que ampliou os conhecimentos dos alunos e os fez assimilar o assunto de forma integrada. “O gelo é um universo rico, servindo como motivo para abordarmos fauna, flora, moradia, transporte, vestimenta e alimentação das regiões geladas. As crianças se sentiram muito mobilizadas, partici-pando intensamente de cada etapa do projeto”, observou a profa. Andrea.

foto: Welber Osti - CSA

Reproduções

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3

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4

1- Registro de hipótese: casa dos tenébrios; 2- Registro de observação: larva;3- Registro de observação: pupa; 4- Registro de observação: soltura dos tenébrios.

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Sarau de PoesiaNo dia 22 de agosto, alunos do 6º EF ao 3º EM realizaram o já tradicional Sarau de Poesia do CSA. Foi uma verdadeira viagem

pela poesia em Língua Portuguesa, desde suas origens ibéricas – incluindo um diálogo com a produção literária em Língua

Espanhola – até suas manifestações mais contemporâneas.

Os estudantes envolvidos declamaram no auditório da Educação Infantil cantigas medievais galego-portuguesas, depois

passaram por Camões e Pessoa, até chegarem a Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira e Ferreira Gullar. Houve, ainda,

apresentações em espanhol de poemas hispano-americanos, como os de Octavio Paz e Cesar Vallejo, e execução de alguns

números musicais.

Dessa vez, os alunos apresentaram-se de acordo com as afinidades temáticas de sua escolha, em vez de subir ao palco em

função do ano em que frequentam. “A nova organização das apresentações procurou tornar o evento ainda mais significativo

ao estabelecer um diálogo entre poetas e poemas, além de permitir o contato entre alunos de diferentes anos e segmentos”,

avaliou José Ruy Lozano, supervisor do departamento de Língua Portuguesa e coordenador pedagógico do EF2.

De 20 a 24 de agosto, o Colégio Santo Américotransformou-se em espaço cultural, proporcionando

a alunos do maternal ao ensino médiodiversão e uma aprendizagem diferenciada.

COnFIRA ALGuMAS DAS ATIVIDADES quE InTEGRARAM O EVEnTO!

Oficina de dança flamencaO grupo Rueda Flamenca apresentou para

o 9º ano números de música e dança

flamenca, como a sevillana, bulería,

tangos e alegrías. Ao final, os alunos foram

convidados a realizar alguns movimentos

característicos desse bailado.

foto: Danilo Pegoraro - CSA

foto: Welber Osti - CSA

E M FO C O

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Grupo BarbatuquesAlunos do 1º e 4º anos do EF aprenderam com Flávia Maia, do grupo

Barbatuques, a fazer sons com o próprio corpo, batendo com as mãos

no peito ou nas pernas, e até mesmo na boca.

Oficina de massinhaO ilustrador curitibano Riba Tavares ensinou os alunos do 2º ano do

EF a fazer personagens de contos de fada, como os Três Porquinhos,

com massinha e palito de dente.

foto: Danilo Pegoraro - CSA

foto: Welber Osti - CSA

foto: Welber Osti - CSA

foto: Welber Osti - CSA

foto: Welber Osti - CSA

Oficina de bonecosAlunos do 3º ano do EF participaram de

oficina de criação de bonecos de luva com

integrantes da Cia. Articulare.

Orquestra Sinfônica EszterházaRegidos pelo maestro Cláudio Coghi, os 40

músicos da Orquestra Sinfônica Eszterháza,

com idade entre 9 e 17 anos, apresentaram-se

para alunos do maternal ao 5º ano, executando

várias composições. Entre elas, temas dos filmes

Batman e Piratas do Caribe, La Cucaracha e

Aquarela.

Grupo TriiiAlunos do Jardim 1 e 2 assistiram e participaram

do espetáculo apresentado pelo Grupo Triii, com

músicas e histórias da cultura popular brasileira.

No final, um bailinho de carnaval fez as crianças,

e também as professoras, se divertirem e

interagirem ainda mais.

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Oficina de capoeira e maculelêAo som de cantos africanos e instrumentos como berimbau, pandeiro, atabaque e agogô, integrantes da ONG Corrente

Libertadora, entre os quais o mestre Tigrão, apresentaram e fizeram os alunos do 5º ano do EF participar de roda de capoeira

e maculelê.

Primavera ÁrabeDemétrio Magnoli, sociólogo e doutor em Geografia Humana,

além de comentarista da Globo News, proferiu palestra sobre a

Primavera Árabe para alunos do 2º e 3º anos do EM.

Feira de LivrosAcompanhados pelos professores de português, os

alunos visitaram a Feira de Livros, realizada na biblioteca

e no átrio da EI, com apoio cultural da livraria Livro Fácil e

da APM. Neste ano, foram contemplados lançamentos da

Bienal do Livro e títulos com a nova ortografia, bem como

os livros adotados pelo colégio para o 4º bimestre.

Lições de BotânicaA Cia. Florescer de Teatro

apresentou para as turmas do

2º e 3º anos do EM a última peça

escrita por Machado de Assis,

Lições de Botânica, que discute a

supremacia da ciência e da razão.foto: Divulgação

foto: Welber Osti - CSA

foto: Welber Osti - CSA

foto: Danilo Pegoraro - CSA

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No dia 25 de agosto, cerca de 1.500 pessoas

compareceram à Festa dos Pais, realizada

pela APM em parceria com o CSA. “Pais e filhos

puderam realizar muitas atividades juntos, tanto

esportivas quanto culturais, aproveitando para se

aproximar ainda mais e desfrutar dessa relação

tão importante”, afirmou Cristiane Trentin Sutiro,

presidente da APM.

Festa dos

Pais

A P M – A S S O C I A ç ã O D E PA I S E M E S T R E S

fotos: Danilo Pegoraro - CSA

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V I V E R A R E LI GI ã O

Iniciativas do departamento de Ensino Religioso buscam a formação dos alunos na fé e o fortalecimento da comunidade cristã

Formando uma comunidade cristã

fotos: Arquivo - CSA

CrismaNo dia 29 de setembro, na Catedral de Campo Limpo, alunos do CSA receberam o sacramento

da Crisma pela imposição de mãos do bispo arquidiocesano Dom Luiz Antonio Guedes e

de Dom Paulo de Souza Silva, abade do Mosteiro São Geraldo. Durante sua homilia, Dom

Luiz Antonio falou aos jovens crismandos sobre o importante compromisso que estavam

assumindo com a Igreja, de serem apóstolos de Cristo no mundo.

DOFE – Departamento de Orientação e Formação ÉticaPrograma de Orientação Sexual

No dia 13 de agosto, no auditório da EI, o DOFE apresentou aos pais de alunos do 5º ano o Programa de Orientação Sexual do CSA. Com a presença da diretora Ético-Religiosa, Regina Célia Tocci Di Giuseppe, e das professoras responsáveis pelas aulas no 5º/6º EF e 7º EF, respectivamente Regina Bitelli e Claudia Sartori Zaclis, o encontro teve ainda o objetivo de abrir um diálogo com os pais a respeito do tema. Desenvolvido desde 1998, o Programa de Orientação Sexual começa de forma sistemá-tica com as turmas do 5º ano nas aulas de Ciências, tem continuidade no 6º e 7º anos nas aulas semanais de Educação e Saúde, prossegue no 8º ano nas aulas de Ciências e finaliza no 9º ano nas aulas de Ensino Religioso. A abordagem da temática leva em conta as diferentes faixas etárias, mas enfatiza sempre o amor e o respeito pelo próximo. Por outro lado, os professores também estão sempre atentos à demanda dos alunos, promovendo discussões e leituras para escla-recer dúvidas.

Visita à creche de Vila MorseCom o objetivo de educar para a sensibilidade solidária, o departamento de Ensino Religioso

promoveu encontros dos alunos do 6º e 8º anos com crianças da creche de Vila Morse, man-

tida pelas Obras Sociais do Mosteiro São Geraldo. As visitas foram realizadas nos meses de

agosto e outubro, durante as aulas de Ensino Religioso. Acompanhados pela professora de

Ensino Religioso Marina Brancher e pelo agente pastoral Murilo Santiago, os alunos do CSA

realizaram diversas atividades lúdicas e educativas com as crianças da creche.

Missa dos PaisPara comemorar o Dia dos Pais, o reitor Dom André M. Celis celebrou missa no dia 11 de

agosto, na Igreja São Bento do Morumbi. Houve grande participação da família Santo

Américo e envolvimento dos alunos nas procissões da bíblia e do ofertório. Ao final,

Dom André ofereceu uma bênção especial a todos os pais do CSA.

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E n S I n O M É D I O

O mundo de hoje está em constante transformação e os jovens são os catalizadores das grandes mudanças. Conhecidos como “Geração Z”, denominação dada às pessoas nascidas após 1995 até os dias atuais, os pri-meiros nascidos nessa geração encontram-se com 17 anos, em fase de conclusão do ensino médio e de escolha profissional.

Considerada a segunda ju-ventude global, a “Geração Z” nasceu na era da internet (no Brasil, ela foi introduzida na segunda metade dos anos 90) e das redes sociais (as primeiras surgi-ram em 2003). Esses jovens vivem o momento de migração do mundo digital dos computadores para os aparelhos portáteis. Vivem on-line: estão conectados em qualquer lugar e a qualquer hora. O mundo virtual tornou-se uma extensão do mundo real e esses jovens não conseguem imaginar sua existência sem aquele.

Nativos digitais, possuem familiaridade com as inovações tecnológi-cas, são multitarefas, estão ao mesmo tempo conectados à TV, à internet, à música e fazendo a lição de casa. Transitam entre hipertextos, vídeos, imagens em 3D e jogos, o que faz com que desenvolvam uma forma não linear de lidar com as informações – “zappeiam” pelas diferentes mídias –, descartando-as com a mesma facilidade que as encontram.

Com tanto acesso à informação, não seria incorreto supor que es-ses jovens estivessem muito bem informados a respeito das inúmeras possibilidades de carreiras profissionais disponíveis atualmente. No entanto, orientadores profissionais, pais e educadores vêm observando justamente o contrário: os jovens mostram-se despreparados e perdidos

“Geração Z” e Escolha ProfissionalGrupo de orientadores da Colmeia / Instituição a Serviço da Juventude

em relação ao que querem ser no futuro como profissionais. A multiplicidade de opções, aliada ao pouco autoconhecimento, deixa-os ainda mais confusos.

Nosso maior desafio como orientadores profissionais da Colmeia, trabalhando há seis anos em parceria com o Colégio Santo Américo no programa de Orientação Profissional, tem sido atuar com o jovem em duas frentes importantes. A primeira visa auxiliá-lo a estabelecer bons critérios de escolha a partir de

atividades que propiciem o autoconhecimento: identificar quais são seus valores, interesses e aspirações em relação ao futuro profissional. A segunda frente visa auxiliar o jovem a organizar, selecionar, hierarquizar e dar sentido à informação, para que ela seja aprofundada e apropriada por ele, tornando-se assim conhecimento.

Há ainda um terceiro aspecto que é trabalhado nos processos de orientação profissional: para que o jovem consiga escolher uma profis-são, ele precisará estabelecer vínculos mais ou menos estáveis com as opções pretendidas, precisará tolerar os aspectos bons e ruins ineren-tes a qualquer escolha. Uma vez tomada a decisão, precisará realizar o engajamento a este projeto de vida que escolheu seguir. Os conflitos decorrentes dessas questões também são discutidos nos grupos.

Nosso papel como orientadores profissionais consiste em sermos facilitadores desse processo, para que os jovens da “Geração Z” con-sigam escolher seus projetos de vida e carreira com maior autonomia e aprendam que a carreira profissional precisará ser construída no decorrer de toda a vida.

ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO CSAVisando dar suporte ao aluno na escolha de uma futura carreira, o Programa de Orientação Profissional do CSA, já desde o 1º ano do Ensino Médio, preocupa-se tanto em oferecer informações sobre profissões, mercado de trabalho e campo de atuação quanto em levar o aluno a entrar em contato consigo mesmo, para procurar entender aquilo que verdadeiramente deseja para seu futuro.Assim, no 1º ano do EM, durante as aulas semanais de Orientação, os alunos traçam um Projeto de Vida. Nesse relato, refletem sobre seu passado e valores, as expectativas dos pais e as próprias, não só no que diz respeito à futura profissão, mas também a questões pessoais.No 2º ano do EM, em parceria com a COLMEIA (veja artigo acima), são organizados Grupos de Orientação Profissional com cerca de dez estudantes, que recebem ao longo de sete sessões informações sobre o mercado de trabalho e campos de atuação. Também passam por um processo de autoconhecimento em que examinam valores, sonhos, interesses e características de personalidade. Na última sessão, os pais são chamados para uma conversa em que lhes é apresentado o resultado do processo.Já na Semana das Profissões, alunos de todo o Ensino Médio têm a oportunidade de participar de palestras com profissionais de primeira linha, muitos deles destacados ex-alunos. Realizam, ainda, visitas a faculdades em que, além de conhecer as instalações da instituição, têm a oportunidade de conversar com professores e estudantes. Também é oferecido o programa de visitas da USP, denominado “A Universidade e as Profissões”.No 3º ano do EM, o projeto Sempre Juntos propõe aos alunos considerarem sua trajetória e desenvolvimento no colégio, incentivando-os a transmitirem essa vivência aos alunos pequenos e mostrando-lhes que as portas do colégio estarão sempre abertas a eles.

foto: Danilo Pegoraro - CSA

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R E S P O n S A B I LI D A D E S O C I A L

foto: Arquivo CSA

Educação por meio do esporteUm dos parceiros das Obras Sociais do Mosteiro São Geraldo (MSG),

Duda Groisman, diretor da ONG SYMAP, que oferece atletismo, não tem dúvida em afirmar que o objetivo principal da instituição não é formar esportistas, mas sim educar: “Nossa missão maior é promover a forma-ção de cidadãos que tenham valores morais e éticos”.

Justamente com base nesse princípio, as Obras Sociais tiveram a iniciativa de disponibilizar para as crianças e jovens atendidos em seus seis núcleos diferentes atividades esportivas extracurriculares, entre

Atletismo com a SymapDesde a fundação da ONG SYMAP – Sylvio de Magalhães Padilha, há 10 anos, as Obras Sociais do MSG têm parceria com essa instituição. Hoje, 45 crianças e jovens de 8 a 18 anos do CCT Paraisópolis, um dos núcleos das Obras, participam de treinamentos de atletismo durante quatro tardes por semana na Escola Graduada – antes os treinos eram realizados na pista do CSA. A SYMAP também fechou um acordo que permite a jovens atletas que estão no Ensino Médio fazer um curso técnico profissionalizante e ainda se empenha em conseguir bolsas de estudo em universidades americanas. É o caso de Rodrigo Gomes Rocha, aluno do CCT, que desde os 11 anos treina com a ONG e em 2011 destacou-se como um dos cinco melhores velocistas brasileiros na categoria juvenil. Agora com 19 anos, Rodrigo está estudando, treinando e competindo pelo Iowa Western College desde o começo de 2012.

FutebolDesde fevereiro de 2012, 40 alunos de 7 a 9 anos do núcleo Casa Azul-Panônia treinam futebol todas as quartas-feiras à tarde no CSA com Fábio Cantolli, Marco Antonio Pereira e Thiago Camargo, professores de EDF do colégio. As crianças receberam uniformes e chuteiras, doados por alunos do CSA e empresas parceiras, e começaram a participar de campeonatos neste 2º semestre. “O envolvimento dos meninos é grande e esse compromisso com o futebol sem dúvida vai contribuir para a sua formação”, enfatizou o prof. Fábio, idealizador desse projeto.

HandebolDesde 2005, sob a coordenação de Marcelo Sampaio, as Obras Sociais oferecem handebol a seus alunos. Em 2012, 120 crianças e jovens de 9 a 18 anos dos núcleos Paraisópolis, Vila Morse e Casa Azul-Panônia realizam treinamentos no CSA três vezes por semana, com os professores Luiz Márcio Berlfein e Tiago Pizaneschi, nas categorias Sub-11, Sub-13, Sub-15 e Sênior. Os resultados têm sido excelentes. Neste ano, por exemplo, na IV Copa Pinheiros, a Equipe Sub-11 foi vice-campeã, a Equipe Sub-13 ficou em terceiro lugar e a Equipe Sub-15 sagrou-se campeã. Já a Equipe Sênior foi campeã da Fase Regional (Subprefeitura do Butantã) dos Jogos da Cidade de São Paulo. Por sua vez, dois alunos estão federados, competindo pelo E. C. Pinheiros: Denis Leonardo e Wagner Tenório. “Nossa maior motivação é ver essas crianças e jovens envolvidos com o esporte, cultivando uma vida saudável e tendo, muitas vezes pela primeira vez, um objetivo na vida”, afirmou Marcelo Sampaio.

CapoeiraDesde 2009, Paulo Roberto da Silva, ex-voluntário e agora funcionário das Obras Sociais, dá aulas de capoeira no núcleo Casa Azul-Panônia todos os sábados, neste ano para 15 alunos de 10 a 12 anos. “A capoeira me ajudou em uma fase difícil da minha vida. Assim, acredito que possa também ajudar essa garotada”, afirmou Paulo Roberto.

elas atletismo, handebol, futebol e capoeira, que beneficiam atualmente 220 alunos.

“Não se trata apenas de fazer com que essas crianças aprendam uma modalidade esportiva. Trata-se, acima de tudo, de educar por meio do esporte. Esses treinamentos trazem consigo disciplina, responsabilidade e coleguismo, valores muito importantes, que ajudam a estruturar essas crianças e jovens, tornando-os pessoas com objetivos, mais inseridas na sociedade”, observou Elizabeth Elias, superintendente das Obras Sociais.

Conheça algumas das atividades esportivas desenvolvidas com crianças e jovens das Obras Sociais do MSG

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A E A - A S S O C I A ç ã O D E E X - A L u n O S

Gabor Radocza:uma vida no Santo Américo

Gabor Radocza está no CSA há 56 anos. Entrou na escola em 1954 como aluno, em 1967 tornou-se professor de Educação Física e em dois momentos foi Orientador de Convivência – de 1985 a 1989 e de 1994 até hoje. Confi ra essa história de profundo e feliz vínculo com o Santo Américo.

Labora: Como o senhor avalia sua trajetória no CSA? Gabor Radocza: Como aluno, tive o privilégio de testemunhar o nascimento desse extraordinário Santo Américo. Conheci todos os padres fundado-res que, em sua maioria, foram meus professores. Foi um período muito gratifi cante em minha vida. Adorei ser professor de Educação Física – é uma disciplina prazerosa de se lecionar, os alunos apreciam muito. Foi, todavia, ao exercer a função de Orientador de Convivência, principalmente na segunda passagem, que tive a oportunidade de me realizar plenamente como educador. Quanto a avaliar a minha trajetória, é simples: sou e sempre fui muito feliz no Santo Américo.

Labora: Nesses anos todos, qual foi um dos fatos mais marcantes de que se lembra?Gabor: Foi, sem dúvida, a experiência fascinante que eu tive com a sabedoria milenar da Regra de São Bento, em 1994. Foi um divisor de águas em minha vida, tanto do ponto de vista pessoal como profi ssional.

Labora: Como professor de Educação Física que foi, como é a sua relação com seus antigos alunos?Gabor: O esporte cria laços duradouros entre os que o praticam. Ao encontrar antigos alunos, inevitavelmente acabamos por relembrar momentos marcantes de prática esportiva. São vínculos antigos que ganham vida, e isso proporciona muita satisfação.

Labora: E, como ex-aluno, como é a sua relação com os antigos colegas de classe?Gabor: É muito esporádica, afi nal, faz tanto tempo... Em 2003, todavia, comemoramos 40 anos de formatura e o nosso reencontro foi incrível!

Falamos dos tempos de escola, e, como num passe de mágica, trans-formamos o passado em presente. Foi emocionante!

Labora: Como se dá sua relação com os atuais jovens alunos? Gabor: É maravilhosa! Adoro lidar com adolescentes, e posso garantir que exercer essa função, que é a de colocar limites com amor, é fonte de realização pessoal. É um ensinar e aprender constante com os ado-lescentes, um criar vínculos afetivos que são duradouros, que não se restringem apenas aos tempos de escola.

Labora: Como avalia o papel da Associação de Ex-alunos?Gabor: É importantíssima, tanto para os ex-alunos como para a própria escola. A Associação cria condições para que os laços de união entre os ex-alunos possam se fortalecer cada vez mais com o passar do tempo. E a AEA é importante para a escola, pois o processo educacional implica uma parceria com os pais, e nada melhor do que poder contar com pais que são ex-alunos, que conhecem os valores e confi am na instituição. Afi nal de contas, para se conhecer verdadeiramente o Santo Américo, só mesmo sendo ex-aluno.

foto: Danilo Pegoraro - CSA

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Afi nal de contas, para se conhecer verdadeiramente o Santo Américo, só mesmo sendo ex-aluno.

FESTA DA TuRMA DE 1992 – 20 AnOS DE FORMADOS! Dia 26 de outubro – no Octo 3 – Às 21h • Informações: [email protected] ou 4084-1835

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FO R M A ç ã O C O n T I n u A D A

Formação de professoresCom o objetivo de manter o corpo docente do colégio sempre atualizado e em permanente processo de aperfeiçoamento, oSanto Américo propicia, continuamente, palestras e cursos a seus professores. Confira os eventos do 3º bimestre de 2012.

SEMInÁRIO InTERnACIOnALBrincar ou aprender: dois lados da mesma moeda? quais os conteúdos para uma escola de educação infantil de qualidade?Participantes: Ana Cláudia Gorgulho Figueiredo, Regiane Camargo Roveri Pestana e Tathiana Maria Mazzieri LeiteData: 15 de setembro - Local: São Paulo Center

PALESTRASA apropriação da linguagem oral pela criança: identificação e manejo das dificuldadesPalestrante: Lucila Maria PastorelloParticipantes: Professores da Educação Infantil, do Ensino Fundamental I e gestoresData: 13 de agosto - Local: PROSA – CSA

Conversar, narrar, imaginar, poetizar: o lugar da linguagem oral na Educação Infantil contemporâneaPalestrante: Maria Paula Vignola ZurawskiParticipantes: Professores da Educação Infantil, do Ensino Fundamental I e gestoresData: 29 de agosto - Local: PROSA – CSA

Ensino de história e construção de identidadesPalestrante: Mario CarreteroParticipantes: Professores de História de todos os segmentos e gestoresData: 20 de setembroLocal: PROSA – CSA

A construção do percurso criador do artistaTathiana Maria Mazzieri Leite – Assistente da Coordenação Pedagógica do Maternal

A relação com o saber, a escola e a vidaPalestrante: Bernard CharlotParticipantes: Ana Claudia Gorgulho Figueiredo, Márcia David de Souza e Tathiana Maria Mazzieri LeiteData: 1º de setembro - Local: Instituto Singularidades

CuRSOSSituações de escrita no dia a dia das salas de educação infantil e 1º anoParticipante: Regiane Camargo Roveri PestanaData: 23 a 25 de julho - Local: Centro de Formação da Escola da Vila

Situações didáticas de leitura na alfabetização inicialParticipante: Regiane Camargo Roveri PestanaData: 22 de setembro - Local: Centro de Formação da Escola da Vila

Medo Infantil: fantasia e realidadeParticipante: Lucilene Santana AmaralData: 6 de outubro - Local: ISPEGAE - OIPR

Sexualidade Infantil de zero a 6 anos: reflexões e formas de abordarParticipante: Lucilene Santana AmaralData: 27 de outubro - Local: ISPEGAE - OIPR

OFICInAA construção do percurso criador do artistaMinistrada por Patricia BacchiParticipantes: Professores da Educação Infantil, do Ensino Fundamental I e de ArteData: 3 e 10 de setembro - Local: PROSA – CSA

Dando continuidade ao grande objetivo de refletir e aprimorar

nossa prática pedagógica, o PROSA, Centro de Estudos do Colégio

Santo Américo, convidou neste 2º semestre a arte-educadora Patrí-

cia Bacchi para ministrar uma oficina sobre o tema “A construção

do percurso criador do artista”.

Em um primeiro momento, apoiada nas teorias de alguns pes-

quisadores, como Viktor Lowenfeld, Luquet, Rhoda Kellogg e Rosa

Iavelberg, Patrícia nos conduziu à reflexão sobre o desenvolvimen-

to do grafismo infantil, valorizando as particularidades de cada

etapa. Na prática, participamos de diferentes atividades que nos

levaram a ter uma visão da arte como um elemento transformador,

enriquecendo, assim, nosso repertório na atuação com os alunos.

No segundo encontro, discutimos aspectos relacionados

ao espaço do desenho em nossa rotina e quais as intervenções

mais adequadas para permitir o desenvolvimento constante da

linguagem artística. Patrícia abordou também o percurso de alguns

artistas, partindo da obra de Alexander Calder, conhecido como “O

homem que encantou o mundo ao dar movimento às esculturas”.

Tivemos também a oportunidade de vivenciar propostas baseadas

em Calder e nos artistas que mais o influenciaram, como Miró,

Duchamp, Ives Klein e Jackson Pollok.

Com certeza essa oficina nos proporcionou importantes

reflexões, garantindo a evolução gradual da linguagem artística

e respeitando as peculiaridades dos nossos alunos.

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Doce “veneno”Julio Schneider – Professor de História do 6º e 7º anos

Conhecido desde a Antiguidade, o açúcar é um produto que está profundamente ligado à história brasileira. No processo de colonização do Brasil, os portugueses instalaram inúmeros engenhos de açúcar movidos pelo trabalho escravo. Guerra entre portugueses e holandeses no século XVII ocorreu no nordeste brasileiro em disputa pela produção açucareira.

Atualmente o Brasil é o maior produtor e exportador desse produto, mas, ao mesmo tempo, verificamos que a história do açúcar relaciona-se, infelizmente, com escravidão e guerras. Ainda hoje o açúcar está associado a fatos negativos. O uso indiscriminado desse produto liga-se intimamente a uma das mais devastadoras, porém silenciosas, doenças crônicas do mundo contemporâneo, a diabetes. Em relatório publicado em maio deste ano, a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que um em dez adultos no mundo tem diabetes. Nos Estados Unidos, dados oficiais indicam que 33% dos novos casos de diabetes, na faixa de 10 a 19 anos, são do tipo 2, que está diretamente ligado à alimentação. E a tendência é piorar, caso os hábitos alimentares não mudem.

Por isso, quando o assunto for histórica ou alimentarmente à base de açúcar, cautela!

de professor para alunode professor para alunode professor para alunode professor para aluno

entrelinhasE

SP

O D

O A

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nO

Na última quarta-feira, por volta das 11h, um cão de guarda, que estava sendo

treinado pela polícia militar, invadiu uma praça de alimentação, próxima ao local de

treinamento, em Campo Grande.

As suspeitas são de que ele tenha fugido do seu treino, porque estava muito es-

tressado e com muita fome, e sentiu o cheiro da comida daquele lugar.

O policial Pedro Silva, 37, que treina o cão, disse que o local onde eles treinam

é fechado, mas que estavam indo embora. “Nós treinamos em um lugar fechado.

Estávamos indo embora quando sentimos o aroma da comida. O cão é novo e não

conseguiu se controlar. Ainda não tem experiência, mas é forte e rápido. Eu segurei

a coleira dele firme, mas não consegui segurá-lo. Fomos correndo atrás dele, pois a

praça de alimentação é aberta e fica em uma rua a um ou dois quarteirões do local de

treinamento, mas ele conseguiu chegar antes.”

A garçonete Maria Pereira, 45, afirmou que o cão chegou na praça e a atacou. “Eu

estava servindo um cliente. Quando o cão chegou, pulou em cima de mim e todos se

afastaram. Ele comeu quase toda a comida e, alguns minutos depois, chegaram os

policiais e o domaram rapidamente. Foi o maior susto da minha vida, mas, graças a

Deus, não aconteceu nada.”

Essa equipe da polícia militar, responsável pelo animal, terá de pagar uma multa

de R$ 3.000,00 por destruição de propriedade e R$ 1.000,00 por irresponsabilidade.

Visitante inusitado causa tumulto em praça de alimentaçãoBruna Callegari Romano, 5º ano D

Nas aulas de redação, os alunos do 5º ano escreveram notícias de jornal dentro do

projeto “Atualidades em sala de aula – o trabalho com notícias”, desenvolvido ao longo

do 2º e 3º bimestres (veja artigo da profa. Sheila Spadafora na página 5). O texto aqui

publicado é resultado desse trabalho. Confira!

Aluna em concurso literárioA aluna Luiza de Andrade Girardello, do 3º ano do Ensino Médio, re-cebeu menção honrosa no concurso literário “Prêmio Sindi-Clube de Poesia”, Crônica e Conto”, com a obra A vida é uma segunda-feira.

Page 20: SEMAnA CuLTuRAL 2012 - csasp.g12.br · Na noite de 21 de agosto, durante a ... para uma boa convivência. ... seio à casa da tia aos finais de semana, ...

Colégio Santo AméricoAuditório Dom Emílio Jordán

foto: Danilo Pegoraro - CSA

Colégio Santo AméricoRua Santo Américo, 275 - MorumbiCEP: 05629-900 - São Paulo / SPTel.: (11) 4084-1888Fax: (11) [email protected]

Já foi concluída a reforma do auditório principal da escola, que terá como nome Auditório Dom Emílio Jordán, em homenagem a um dos monges fundadores e primeiro reitor do Colégio Santo Américo.

Realizada com vistas a modernizar o espaço, a reforma contemplou novo revestimento para as paredes, poltronas, ar-condicionado e carpete. O auditório também ganhou acessibilidade total, tanto ao palco quanto à plateia.

É o Santo Américo melhorando cada vez mais o dia a dia dos alunos dentro da escola.