Semanário Regional de Informação

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16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.com nº 698. 16 de Março de 2010 . 0,75 euros Operador turístico espanhol está interessado em explorar linha La Fuente de San Esteban-Barca d’Alva, em simultâneo com cruzeiros do Douro Tribunal Central Administrativo do Porto levanta suspensão das obras do túnel do Marão Luz ao fundo do túnel Comboio + barco = $$$ ÚLTIMA Expulsão polémica no S.C. Mirandela FUTSAL DISTRITAL Carrazeda campeão POLÍTICA Salselas re- pete eleições

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16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE �

Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.comnº 698. 16 de Março de 2010 . 0,75 euros

Operador turístico espanhol estáinteressado em explorar linhaLa Fuente de San Esteban-Barca d’Alva,em simultâneo com cruzeiros do Douro

Tribunal Central Administrativo do Porto levanta suspensão das obras do túnel do Marão

Luz ao fundo do túnel

Comboio+ barco = $$$

ÚLTIMA

Expulsãopolémica no S.C. Mirandela

FUTSAL DISTRITAL

Carrazeda campeão

POLÍTICA

Salselas re-pete eleições

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� 16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

ENTREVISTA

Sobrinho Teixeira no dia da sua tomada de posseBRUNO MATEUS FILENA

1 @ Quais são as três prio-ridades mais significativas do IPB, a curto prazo?

R: Manter a actual dimensão da instituição (uma diminuição acentu-ada da actual dimensão da instituição mergulharia as duas maiores cidades da região numa depressão económica e, a prazo, num esvaziamento cultu-ral); induzir o desenvolvimento so-cioeconómico da região; e contribuir para a democratização do acesso ao ensino superior e à cultura.

2 @ Na sua opinião, o factor IPB valoriza a região? Em que sentido(s)?

R: Representa a manutenção de organizações com uma missão eco-nómica, social e cultural imprescin-dível. Contribui, decisivamente, para a democratização do país, numa su-blimação do que há de mais nobre num estado democrático moderno: a garantia do acesso à cultura para a garantia do exercício à cidadania.

FACTOS

Nomeado – João AlbertoSobrinho TeixeiraTempo (idade) – 48 anosOrigem – MirandelaOfício – Professor / Presidente do Instituto Politécnicode Bragança (IPB)Estado Civil – CasadoData Nascimento - 21/12/1961Signo – SagitárioMaiores Virtudes – Determina-ção e tolerânciaMaiores Defeitos – Obstinação e teimosia

Contrariar a desertificação

É um símbolo de perseverança e in-conformismo face ao sentimento de abandono da região, em particular, e do interior, no global.

3 @ O que faz falta a esta re-gião, nomeadamente, à cidade de Bragança?

R: Haver uma genuína vontade política em a desenvolver e o estabe-lecimento de reais políticas de coe-são.

4 @ Como é que classifica-ria o actual estado de coisas em Portugal, mais concretamente, a nível educativo?

R: Portugal deu passos muito sig-nificativos na área da educação que são um exemplo e motivo de orgulho. O prolongamento da escolaridade obrigatória até ao 12ºano, a generali-zação dos cursos de índole profissio-nal, a criação de condições de igual-dade no acesso ao ensino superior, uma percentagem significativa (35%) da juventude portuguesa com menos

de vinte anos a frequentar o ensino superior, são o resultado visível do enorme esforço que o país realizou neste sector ao longo das últimas duas décadas.

5 @ O que tem a dizer aos es-tudantes que tiraram o curso no Politécnico e não conseguem ar-ranjar emprego, por não verem os seus cursos certificados?

R: A empregabilidade dos nos-sos diplomados foi, desde sempre, uma das preocupações da institui-ção materializada em diversas acções (criação do gabinete do empreen-dedorismo, um projecto de interna-cionalização dos mais ambiciosos a nível nacional, procura de estágios e ofertas de emprego a nível de toda a região Norte,…), mas, sobretudo, na construção de imagem de qualidade do IPB com repercussão no mercado de trabalho.

Transcrevo, a este propósito, a ci-tação, no Jornal Sol, de Rafael Mora, managing partner da consultora Hei-drick & Struggles, uma das principais

recrutadoras nacionais, a propósito da qualidade dos diplomados das nossas instituições de ensino supe-rior: “Além disso, há uma forte con-centração no trio Lisboa/Coimbra/Porto que é necessário desmistificar, porque já existem, no resto do país, outros pólos de grande qualidade, como são os casos da Universidade do Minho e do Politécnico de Bra-gança”.

Desconheço casos de cursos não certificados, uma vez que, segundo a legislação portuguesa em vigor, a única entidade com poder para os va-lidar é a Agência de Avaliação e Acre-ditação do Ensino Superior, que se encontra actualmente a avaliar todos os cursos ministrados em Portugal.

6 @ O que considera ser ina-ceitável num ser humano?

R: Uma série de coisas que serão, provavelmente, também inaceitáveis para a grande maioria das pessoas. No entanto, uma das principais aprendi-zagens que a vida me tem ensinado, é uma posição de grande tolerância perante a diferença, mesmo quando esta nos transparece intolerável.

7 @ Uma viagem de sonho teria que país desconhecido ou cidade como destino? Porquê?

R: Um país do Médio Oriente como, por exemplo, o Iémen. Um dos custos da globalização é a aniquilação da diversidade cultural. Esta ainda resiste em regiões com forte orgulho e identidade cultural.

8 @ Se pudesse passar uma noite com uma personalidade mundial, seja política, desporti-va, artística ou outra, em quem recairia a sua escolha?

R: Xanana Gusmão ou Nelson Mandela. Pela minha grande admi-ração por aqueles que continuaram a acreditar naquilo que sempre acre-ditaram, quando já poucos acredita-vam.

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16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE �

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IPB vai certificar cursos de Castelhano

Bragança e Zamora querem Património Mundial

A Cidadela de Bragança e o centro histórico de Zamora estão unidos numa candidatura à UNESCO, para que o pa-trimónio das duas cidades seja reconhe-cido a nível mundial.

A decisão parte das autarquias, que já estão a trabalhar no estudo de viabi-lidade, e é apoiada pela Fundação Rei Afonso Henriques (FRAH), que assume o papel institucional, através da coorde-nação e acompanhamento da candidatu-ra.

“É uma forma de reforçar a coope-ração entre os dois lados da fronteira. Além disso, é uma aposta na promoção das regiões, não só do ponto de vista cul-tural, mas também económico”, realçou o presidente da FRAH, José Peneda.

Já o presidente da Câmara Municipal de Bragança, Jorge Nunes, afirma que já está constituída a equipa que vai traba-lhar no estudo de viabilidade da candi-datura, que quer ver concluído dentro de um ano. “Entendemos que um projecto conjunto teria mais possibilidades de êxito e mais sustentabilidade do que ini-ciativas isoladas”, concluiu o edil.

Na óptica de Jorge Nunes, esta can-didatura representa uma mais-valia do ponto de vista da promoção e atracção turística e de diferenciação de imagem com a classificação da UNESCO.

José Peneda, por sua vez, enaltece o facto desta iniciativa contribuir para es-bater fronteiras, contribuindo para que quem visita Zamora visite Bragança e vice-versa.

“A ideia da Fundação é de que as fronteiras não são algo que divide, mas que une, e este projecto é um bom exem-plo disso”, concluiu José Peneda.

TERESA BATISTA

Instituto Miguel Cervantes vai reconhecer os exames feitos pelo Centrode Línguas da EscolaSuperior de Educação

O Instituto Politécnico de Bra-gança (IPB) vai ser reconhecido pelo Instituto Miguel Cervantes (Espanha) para realizar exames de Castelhano. Para tal, a instituição de ensino supe-rior assinou, na passada sexta-feira, um protocolo com a Fundação Rei Afonso Henriques (FRAH), tendo em vista o reforço da cooperação com o país vizinho.

Recorde-se que o IPB já coopera com Espanha na realização dos cur-sos de Verão, com a duração de 15 dias, que versam sobre temáticas di-ferenciadas, desde as Energias Reno-váveis aos Sistemas de Informação.

Agora, a qualificação dos alunos que apostam no Castelhano vai dei-xar de estar restrita a Lisboa e Porto e vai passar a realizar-se também em Bragança.

Na óptica do presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, este reconheci-mento é uma mais-valia para a re-gião, visto que os jovens e a própria comunidade têm acesso ao ensino e ao reconhecimento da formação na capital de distrito.

“É uma aposta no futuro, visto

que, cada vez mais, o currículo é fei-to para além da formação académica. É uma forma de contribuirmos para aumentar a formação e a capacida-de de inserção dos jovens no merca-do de trabalho”, enalteceu Sobrinho Teixeira.

O curso de Castelhano será mi-nistrado no Centro de Línguas da Es-cola Superior de Educação. “São cur-sos que dependendo dos objectivos dos alunos poderão demorar mais ou menos tempo. O Instituto Miguel Cervantes tem três níveis, nomeada-mente o Básico, Intermédio e o Ele-vado”, explica o presidente do IPB.

Quem já tiver conhecimentos de

Castelhano não tem, obrigatoria-mente, que entrar para o nível Bási-co, pode entrar para o nível Intermé-dio ou Elevado. No entanto, o tempo que vai demorar a fazer o curso vai depender do seu conhecimento e dos objectivos que pretende atingir.

A partir do início do próximo ano lectivo, o IPB já espera ter o reconhe-cimento que lhe permita realizar os exames para qualificar formandos.

IPB assina protocolo com Fundação Afonso Henriques

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� 16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

FICHA TÉCNICAFUNDADOR: Fernando Subtil - DIRECTOR: João Campos (C.P. Nº 4110) - SECRETáRIA DE REDACçãO E ADMINISTRAçãO: Cidália M. CostaMARkETING E PUBLICIDADE: Bruno Lopes - ASSINATURAS: Sandra Sousa SilvaREDACçãO: Bruno Mateus Filena, Orlando Bragança, Sandra Canteiro (C.P. Nº 8006), Teresa Batista (C.P. Nº 7576) e Toni RodriguesCORRESPONDENTES - Planalto Mirandês: Francisco Pinto - Mirandela: Fernando Cordeiro e José Ramos - Torre de Moncorvo: Vítor AleixoFOTOGRAFIA: Studio 101 e RC Digital Propriedade / Editor: Pressnordeste, Unipessoal, Lda - Contribuinte n.º: 507 505 727 - Redacção e Administração: Rua Alexandre Herculano, Nº 178, 1º, Apartado 215, 5300-075 Bragança - Telefone: 273 329600 • Fax: 273 329601REGISTO ICS N.º 110343 - Depósito Legal nº 67385/93 - Tiragem semanal: 6.000 exemplaresImpressão: Diário do Minho - Telefone: 253 609 460 • Fax: 253 609 465 - BRAGAAssinatura Anual: Portugal - 25,00 €; Europa - 50,00 €; Resto do Mundo - 75,00 €

email:[email protected]

Túnel do Marão desbloqueadoTribunal Central Adminis-trativo do Porto levantou a suspensão das obras

O Tribunal Central Administra-tivo do Porto levantou, na passada sexta-feira, a suspensão das obras no túnel do Marão, disse à Lusa fonte da concessionária Auto-Estrada do

Marão. Recorde-se que os trabalhos estavam parados desde 10 de No-vembro de 2009, devido a uma pro-vidência cautelar interposta pela em-presa Águas do Marão.

Segundo a fonte, depois de anali-sadas as condições da decisão do tri-bunal, poderão ser retomados os tra-balhos de escavação do maior túnel rodoviário da Península Ibérica.

A empresa Águas do Marão, pro-priedade de António Pereira, inter-pôs uma providência cautelar, que foi aceite pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel e parou as obras no túnel a 10 de Novembro.

A decisão do tribunal surge numa altura em que se apuram as causas para o acidente ocorrido na passada quinta-feira, em Amarante, nas obras

de duplicação do IP4.Recorde-se que homem, de 23

anos, foi encontrado morto dentro do automóvel (um BMW), que ficou sob os escombros do viaduto que caiu cerca das 20:30 de quarta-feira.

Na altura estavam 20 trabalha-dores na obra do viaduto que ruiu e oito deles deram entrada no hospital, seis em Amarante e dois em Penafiel, todos feridos ligeiros. Todos tiveram alta hospitalar durante a madrugada, disse à Lusa fonte do Centro Hospita-lar do Tâmega e Sousa.

Globalia interessadana Linha do Douro

Barca d´AlvaMovimento encena enterro ferroviário

Barca d’ Alva foi o palco escolhido para o “enterro simbólico das vonta-des institucionais”, que reuniu defen-sores da linha ferroviária do Douro.

Cerca de um quarto de século de-pois do encerramento dos troços que ligavam Barca d’ Alva a La Fuente de San Esteban (Espanha) e ao Pocinho, membros dos dois lados da fronteira que integram o Movimento Camiño de Hierro promoveram uma mani-festação de defesa deste património.

Segundo a organização, a linha do Douro tem caído no esquecimento junto dos responsáveis políticos, pelo que o evento visa sensibilizar consci-ências para a riqueza desta ferrovia, cujo troço entre Barca d’ Alva e La Fuente de San Esteban foi classifica-do como “Bien de Interés Cultural”.

Para o Movimento Camiño de Hierro, a exploração e beneficiação da Linha do Douro pode represen-tar uma mais-valia a nível económi-co para as populações locais e para a região, uma vez que pode afirmar-se como um projecto de elevado valor turístico.

Assim, além do “enterro simbó-lico das vontades institucionais”, a iniciativa incluiu diversas activida-des, como teatro de rua, fotografia e projecções, entre outras.

Sandra Canteiro

JOÃO CAMPOS

Operador turístico espanhol não fecha a porta à explo-ração turística da ferrovia, desde que combinada com cruzeiros fluviais

A Globalia, um dos maiores ope-radores turísticos da Europa, poderá estar interessado na gestão turística da linha ferroviária entre La Fuente de San Esteban e Barca d’Alva, no âmbito de um pacote que inclua cru-zeiros no Douro, tendo como ponto de referência a doca de Vega Terron. A notícia é avançada pelo diário es-panol, Tribuna, que dá conta de uma reunião realizada em Salamanca, na presença do alcalde de Hinojosa de Duero, José Francisco Bautista, e o secretário provincial do PSOE, Fernando Pablos, e do vice-presi-dente da Globalia. António Hidal-go. Durante o encontro foi debatido o potencial turístico da linha fer-roviária, tanto ao nível dos cruzei-ros fluviais, como de alojamento ao longo do corredor Salto de Sau-celle, La Fregeneda e Lumbrales. Citado pelo jornal espanhol, Antó-nio Hidalgo confirmou o interesse da Globalia, mas primeiro há que recu-perar a linha. “A primeira coisa é a li-nha, e só depois de recuperada é que

Linha desactivada desperta interesse do maior operador turístico da Península Ibérica

se pode vender. Enquanto isso não acontecer, não se pode vender nada, só pode ser vendido como uma boa ideia”, considera o responsável. De qualquer modo, o vice-presidente da Globalia defende que o potencial das viagens ferroviárias não é suficiente para viabilizar o projecto. “Um inves-timento desta magnitude tem que ser reforçado com os cruzeiros no Dou-ro”, sustenta António Hidalgo.

Recorde-se que o universo Glo-balia contempla a Halcon Viagens, a Air Europa e a Travelplan, o maior operador turístico ibérico, pelo que o interesse do grupo pode servir de empurrão à recuperação da linha no lado espanhol, entre La Fuente de

San Esteban e Barca d’ Alva.

Ministro das Obras Públicas de Portugal garante que o protoco-lo é para cumprir

Entretanto, o gabinete do Minis-tro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC) garante que protocolo para a reabilitação da linha Pocinho - Barca d’Alva, celebrado com cinco instituições públicas, em Setembro último, é para avançar.

Segundo o MOPTC, “a Estrutura de Missão do Douro vai remeter à Se-cretaria de Estado dados sobre os im-pactos daquela linha férrea na ligação

Pocinho - Barca de Alva no sentido de permitir a realização de estudos pos-teriores”.

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16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE �

CASOS DE POLÍCIA

LavagensMARQUES

Tlm: 966830231

Parque do Feira NovaBRAGANÇA

NORDESTE REGIONAL

…Em flagrante

Envie-nos as suas sugestões para [email protected]

Salselas volta às urnasSANDRA CANTEIRO

Eleições para Juntade Freguesia terão lugara 18 de Abril

A freguesia de Salselas, no con-celho de Macedo de Cavaleiros, vai a votos, no próximo dia 18 de Abril, para escolher o nome do presidente da Junta de Freguesia que se demitiu do cargo há cerca de três meses.

Recorde-se que, nas eleições de Outubro de 2009, a coligação PSD/CDS, encabeçada por Marco Ferrei-ra, venceu o escrutínio por 40,12 por cento dos votos, elegendo três repre-sentantes para a Assembleia de Fre-guesia. O PS, no entanto, alcançou o mesmo número de representantes com o resultado de 35,56 por cento da votação.

Após o empate, Marco Ferreira só esteve no poder cerca de dois meses, uma vez que a Assembleia não che-gou a um consenso aquando da ins-talação do executivo.

“A freguesia é constituída por três aldeias e já é tradição cada uma delas ter um representante na Junta

Eleições em Salselas serão a 18 de Abril

de Freguesia, o que não aconteceu desta vez”, adiantou o presidente da Comissão Política Concelhia do PSD, Carlos Barroso.

Mesmo depois de propor que fos-sem elementos das outras listas a re-presentar as localidades de Limãos e Valdrez, Marco Ferreira não chegou a um entendimento e avançou com a demissão.

“Depois de algumas tentativas, e

como não havia representatividade em todas as aldeias, a coligação aban-donou a Junta de Freguesia”, acres-centou Carlos Barroso.

O prazo para a entrega das listas terminou na passada segunda-feira. Na corrida eleitoral voltam a estar as mesmas forças políticas que foram a votos em Outubro de 2009: a Co-ligação PDS/CDS, o PS e o Bloco de Esquerda.

Comerciantes e mora-dores queixam-se do estado do pavimento nesta zona do Plantório (Bragança). Pela ima-gem é fácil de perce-ber porquê…

MirandelaIdosos suspeitos de abusos sexuais

A Directoria do Norte da Polícia Judiciária desencadeou, na manhã do passado sábado, várias buscas em casas de idosos suspeitos de terem abusado sexualmente de uma meni-na, actualmente com 14 anos, e que reside numa barraca em Mirandela, em “situação de extrema pobreza”, revelou ao Expresso fonte da PJ.

A menina, que já seria abusada sexualmente pelo menos há alguns meses a troco de “pequenas contra-partidas materiais”, teria sido igual-mente vítima, nos últimos tempos, de um cunhado que manteria com ela relações sexuais “num clima de grande promiscuidade”, segundo apurou ainda o Expresso.

As buscas decorreram em casa dos suspeitos já identificados pela Unidade Local de Investigação Cri-minal da Polícia Judiciária de Vila Real, que não fez quaisquer deten-ções, por “uma questão de estratégia processual”, disse aquela fonte ao Expresso.

“A nossa única preocupação foi recolher prova nesta fase do proces-so”, de acordo com a mesma fonte, da Polícia Judiciária, que recusou revelar mais pormenores, “para não prejudicar as investigações”. O caso está em segredo de justiça.

A investigação criminal pretende apurar o alcance temporal dos abu-sos dos idosos à menina, assim como o tipo de práticas sexuais a que era submetida pelos suspeitos, segundo disse ao Expresso fonte da Directo-ria do Norte PJ.

Os suspeitos incorrem em pe-nas de prisão até dez anos, caso se provem os crimes indiciados, sendo mais penalizadas as práticas sexu-ais infligidas na vítima antes de ter completado 14 anos de idade, porque estava em causa, até então, abuso se-xual de crianças, que é mais penali-zado. Actualmente a rapariga tem 14 anos, tratando-se já de abuso sexual de menores (com mais de 14 anos), agravada no caso do seu cunhado, por se tratar de uma menor a cargo do presumível violador.

Joaquim GomesExpresso

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NORDESTE REGIONAL

VOZESLotação esgotadaDenise CarvalhoEngenharia Biomédica

“Tenho vindo todas as noites e está a ser muito divertido. Esta é a terceira noite e, para já, está a ser a melhor. Mas também ainda é cedo. No geral, estou a gostar muito.”

Mafalda MesquitaEngenharia Biomédica

“Está mais bem orga-nizada que o ano passa-do, pela disposição das barracas e do palco, acho que está melhor. Tam-

bém vim todos os dias.”

Cláudia LimaEngenharia Biomédica

“Este ano está mais fixe. Sobretudo, mais bem organizada. A nível de concertos está igual. Sempre bandas pouco conhecidas.”

BRUNO MATEUS FILENA

Makongo, Xutos e Pontapés e Blasted Mechanism são alguns dos nomes anuncia-dos para a Semana Acadé-mica 2010

Os estudantes acorreram, de for-ma massiva, à Semana das Tasqui-nhas, que a Associação Académica do IPB (AAIPB) organizou no Cam-pus do Instituto, de 9 a 11 de Março. A novidade surgiu, logo, na primeira noite, terça-feira, quando foi anun-ciado o cartaz da Semana Académica deste ano, que terá lugar de 4 a 10 de Maio. Assim, entre os vários artistas, destacam-se, no dia 4, as Tunas, dia 5, Doismileoito e Diego Miranda, dia 6, Blasted Mechanism, dia 7, Makon-go e Calígula (ex-Flow 212), dia 8, Xutos & Pontapés, dia 9, Olive Tree Dance, e, para terminar, no dia 10, Quim Barreiros.

Recorde-se que, em 2009, com os lucros obtidos na Semana das Tas-quinhas, a AAIPB conseguiu abater a dívida resultante da Semana do Caloiro. Este ano, como não houve prejuízo com a recepção ao caloiro, pelo contrário, o elevado montante de receitas angariado na Semana das Tasquinhas servirá, em parte, para financiar o cartaz “reforçado” da Se-

Adesão massiva por parte dos estudantes na Semana das Tasquinhas

mana Académica de 2010. O lucro deve-se, não só às bandas de baixo custo que actuaram no programa da Semana das Tasquinhas, como tam-bém à enorme adesão de estudantes que lotaram o Pavilhão da Agrária durante os três dias.

“Ainda correu melhor do que as nossas previsões mais optimistas, particularmente, no que diz respeito à enorme adesão por parte das pesso-as”, garantiu o presidente da AAIPB, Bruno Miranda.

No primeiro dia, entraram em cena a Real Tuna Universitária de Bragança e a TônaTuna, a Tuna Fe-minina Universitária de Bragança.

No segundo dia, as atenções vira-ram-se para os covers interpretados pelos Five Lucky Fingers, uma banda oriunda de Macedo de Cavaleiros. No terceiro e último dia, as festividades terminaram com uma pequena de-monstração de fogo de artifício, e a actuação da Banda Filarmónica do IPB, que tocou no intervalo do con-certo da banda Nível 6.

Tanta animação ecoou em várias pontos da cidade de Bragança. “O ba-rulho era tanto que quase não dormi. Isto, durante a semana e o pior, era no dia seguinte, que trabalhava às 9 horas”, refere um morador da Ave-nida Sá Carneiro. Uma situação que

Bruno Miranda desvalorizou. “Eu sei que o barulho pode ser um pouco incomodativo, mas são apenas três dias, enquanto que os estudantes contribuem para a cidade ao longo de todo o ano”. Segundo o responsável, não há registo de qualquer queixa, até porque a AAIPB tinha licença até às 6 horas.

Trompete em live-actB.M.F.

Numa mistura pouco co-mum, o trompete abraça a house music numa parceria de sucesso

Pedro Gaspar aka Peter Trump provou, no Bar Lagoa Azul, que o trompete é um instrumento do século XXI, misturando o seu som, de forma assertiva, com música electrónica e as suas batidas.

“O meu estilo de música passa por uma fusão entre o house, mais o house comercial e o trompete, que é o meu instrumento de eleição”, referiu o jovem músico, na sua terceira ac-tuação em Bragança, que aconteceu na passada quarta-feira.“É um pra-zer regressar a esta cidade. Já não é a primeira vez que venho, e continua-

rei a vir pelo agrado e simpatia, quer do staff do Lagoa Azul, quer do públi-co que me recebe sempre de braços abertos”, assegurou o trompetista.

Nascido na Póvoa do Varzim, este artista iniciou a sua carreira há pou-co mais de um ano, mas já tem uma agenda completamente preenchida, tendo ido à Suiça por duas vezes, aos Açores, e percorrido Portugal de lés a lés.

“Eu só faço este género de espec-táculos há 1 ano e não tenho parado. As pessoas e as casas têm aderido muito bem, também porque é novi-dade, sou o único ainda a fazer este género de actuações, em que misturo o trompete com o house”, declarou Peter Trump.

Habituados que estamos a ver violinistas e outros músicos a mis-turem as suas sonoridades com a música house, esta é a primeira vez, que surge alguém a tocar trompete

e a misturá-lo com a música de dança. “Ac-tualmente, sou o único trom-petista em live-act”, garantiu Peter Trump. O artista salien-tou, ainda, que “o trompete não é o instru-mento agressi-vo que as pes-soas imaginam, mas antes um i n s t r u m e n t o melódico que combina mui-to bem com outras musi-calidades, nes-te caso, com a música house”. Peter Trump ambiciona um futuro que passe pela televisão

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16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE �

NORDESTE REGIONAL

Trinta ovelhas atropeladasAcidente na rectade Re-bordãos dizima mais de metade do rebanho

Um atro-pelamento fa-tal para mais de 20 ovelhas foi o resultado de um embate, quarta-feira, às 19 ho-ras, na EN15, na recta de Rebordãos, a escassos quilómetros de Bragança.

O pastor fazia a travessia da es-trada com o seu rebanho quando, por falta de visibilidade e/ou excesso de velocidade, um automóvel ligeiro, o surpreendeu.

A viatura seguia no sentido Bra-gança-Rebordãos, embatendo, de forma violenta, contra as suas ove-lhas, que foram arrastadas dezenas de metros. Segundo dados da GNR, que contabilizou os danos no local, 17 ovelhas foram mortas, alguma fu-giram e outras ficaram moribundas,

pelo que os prejuízos ainda podem aumentar.

O atropelamento, ocorrido ao pôr-do-sol, provocou o congestiona-mento do trânsito, que esteve cor-tado mais de 2 horas, enquanto os bombeiros efectuavam a limpeza da estrada e retiravam os animais mor-tos e feridos. O condutor, de 36 anos, ficou visivelmente transtornado e a viatura em que seguia sofreu danos avultados, em especial na parte da frente.

O pastor é ouvido na manhã de hoje no Comando Territorial de Bra-gança.

Fora de horasBRUNO MATEUS FILENA

Excesso de velocidade poderá ter estado na origem de mais um acidente na noite brigantina

Dia 10 de Março, perto da meia-noite, um Opel Astra, de cor preta, vi-nha na Sá Carneiro, quando, em fren-te ao Edifício Torralta, decidiu virar à esquerda para a Rua Coronel Fran-cisco Morgado. Ao que tudo indica, a viatura, transportava, pelo menos, dois indiví-duos, e terá feito a curva em excesso de veloci-dade, tendo embatido no passeio, aca-bando por danificar a parte frontal. Do acidente, resultou um ferido ligei-ro, o passa-geiro. Já o condutor, de

20 anos, terá sido autuado por apre-sentar uma taxa de alcoolémia de 1,12 g/l, uma contra-ordenação mui-to grave punível com uma coima que poderá ir dos 500 aos 2500 euros e inibição de conduzir entre 2 meses e 2 anos.

Segundo dados da PSP, em 2009, verificaram-se 349 acidentes, dos quais resultaram 127 vítimas. Do to-tal de acidentes, 11 estão relaciona-dos com o álcool, tendo ocorrido 11 detenções e 5 contra-ordenações. De salientar é que, os condutores envol-vidos são todos do sexo masculino.

Acidente feriu passageiro e provocou danos materiais

Trânsito esteve interrompido mais de 2 horas

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� 16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

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NORDESTE REGIONAL

Pequenos leitores

SANDRA CANTEIRO

Alunos de Vinhais promo-vem Feira do Livro Infantil na Escola Básica

Livros de todos os tamanhos e fei-tios, repletos de personagens reais ou inventadas, desenhados e coloridos por pequenos e graúdos, deram vida à Feira do Livro Infantil que tomou conta da Biblioteca da Escola Básica de Vinhais, na semana passada.

“É o segundo ano que realizamos esta iniciativa e pretendemos colocar o livro mais disponível e próximo das crianças”, explicou o coordenador da Biblioteca da Escola Básica de Vi-nhais, Orlando Rodrigues.

Dois anos depois da criação des-te equipamento, é visível o interesse dos mais novos pela leitura.

“Temos notado que, pelo menos uma vez por semana, utilizam a bi-blioteca, para ler ou para requisita-rem livro para levar para casa. Há uma motivação crescente, também devido às actividades que promove-mos na Biblioteca”, sublinhou o res-ponsável, acrescentando que o equi-pamento é, também, procurado por jovens que não frequentam a Escola Básica de Vinhais.

A par da Feira do Livro Infantil,

as centenas de alunos do Ensino Bá-sico do concelho de Vinhais puderam assistir à apresentação do novo livro, “História da Baleia”, das autoras Elza Mesquita e Ana Pereira.

“História da Baleia” foi apre-sentado aos alunos do Ensino Básico

Depois do sucesso da obra “O Gato que Amava a Mancha Laranja”, as escritoras, que também ilustram os seus livros, deram a conhecer o seu último trabalho que relata a his-tória de uma gulosa baleia, através da qual falam da rica fauna e dos recur-sos marinhos lusitanos.

“É a primeira vez que apresen-tamos a “História da Baleia”, após a boa receptividade de “O Gato que Amava a Mancha Laranja”, adiantou Elza Mesquita.

Destinado a crianças com idades a partir dos quatro anos, as autoras não hesitam em afirmar que os mais novos são um público muito mais exi-gente do que os adultos. “Para chegar até aos mais pequenos é muito com-plicado”, salientou Ana Pereira.

Segundo as escritoras, é através de muita discussão e dos conheci-mentos académicos, que ambas pos-suem, que as histórias e enredos vão surgindo.

Feira do Livro Infantil de Vinhais realiza-se há dois anos

Celebração femininaBRUNO MATEUS FILENA

O Dia Internacional da Mu-lher serviu de aperitivo a um jantar onde comparece-ram quase 100 mulheres

O Dia Internacional da Mulher comemorou-se, em Bragança, num jantar servido, no restaurante “O Borralho”, a 94 participantes. Promo-vido pelo Centro Paroquial e Social dos Santos Mártires (CSPSM), uma Instituição Particular de Solidarieda-de Social (IPSS) que comemora, este ano, as suas bodas de prata, a mesa serviu de ponto de encontro a mulhe-res de todas as idades. Sempre bem dispostas, tiveram direito a brindes oferecidos por algumas empresas, a destacar, a ParaFarmácia “Lacu Sa-lutis”, a Farmácia Confiança, a Far-mácia Eixo Atlântico, a “Loja Monte-sino” e a perfumaria “ Perfum´arte”. As mulheres foram, ainda, agraciadas com uma actuação de dois animado-res masculinos da Escola Profissional de Carrazeda de Ansiães que, de certa forma, funcionaram como sobreme-sa. A dupla adoçou o espírito e con-tribuiu para terminar, em riso, este encontro bem sucedido, pela massiva participação feminina.

“Estávamos a contar com 30 ou 40 mulheres, mas juntarmos tantas, na cidade de Bragança, não é normal. É

quase como que uma espécie de hino, de louvor à mulher”, afirmou Carla Pires, uma das responsáveis pela or-ganização do jantar e coordenadora do Projecto “Inovar e Participar para Incluir”, resultante do Programa de Contrato Local de Desenvolvimento Social (CDLS), em que o CSPSM é a entidade patronal.

Resultante de uma parceria entre a Segurança Social, a Câmara Muni-cipal e o CSPSM, este projecto, que teve início em Janeiro, prevê, como “metas finais”, empregar 150 pesso-as e estimular 12 na criação do seu próprio emprego. Os objectivos mais imediatos visam, essencialmente, a intervenção comunitária e a inclusão social.

“É um projecto inovador que irá envolver 1 freguesia urbana e 4 fre-guesias rurais, com espaços abertos para o diálogo, apoio familiar, apoio ao associativismo, à formação e ao empreendedorismo, entre outros”, revelou a sua coordenadora.

Associado ao projecto, que terá a duração de 36 meses, está uma equi-pa multidisciplinar que, para além de Carla Pires, conta com 4 técnicas. São elas, Vanda Palas, psicóloga, Na-tália Moreira, gestora de recursos humanos, Vítor Costa, economista, e Juliana Pinheiro, animadora sócio-cultural, todas envolvidas na organi-zação do jantar do Dia Internacional da Mulher.

A boa disposição reinou num jantar exclusivamente feminino

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16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE �

Piscina grátis S.C.

50 alunos do concelho de Moncorvo vão começar a ter aulas de natação

Para muitos, será a primeira vez que entrarão numa piscina e que te-rão contacto com algumas técnicas de natação.

Os cerca de 50 alunos das esco-las de Felgar, Carvalhal e Cabanas de Baixo, no concelho de Torre de Mon-corvo, podem, desde o passado mês de Fevereiro, ter aulas de natação

nas piscinas cobertas daquela vila. Agora, uma vez por mês e até

Maio, os mais novos frequentarão actividades naquele equipamento de lazer.

A iniciativa, segundo a verea-dora da Câmara Municipal de Tor-re de Moncorvo, Alexandra Sá, visa dar “aos alunos do meio rural, uma igualdade de oportunidade na apren-dizagem da natação, bem como pro-mover o gosto pela prática regular da actividade física”.

Recorde-se que a autarquia dis-ponibiliza gratuitamente aulas de natação a todas as crianças do con-celho de Torre de Moncorvo.

Alunos de Moncorvo frequentam piscina gratuitamente

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�0 16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

CESPU cria ensinouniversitário em Bragança

Nova Escola é o primeiro passo para erguer umacidade universitáriana capital de distrito

O ISLA-Bragança acaba de ser transformado em Escola Universitá-ria, tendo a CESPU – Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Univer-

José Baptista Jerónimo (à dir.) foi o melhor aluno da licenciatura em Psicologia

sitário - como entidade instituidora.A nova Escola é o primeiro pas-

so para criar uma verdadeira “cidade universitária”, que será uma realida-de quando o Hospital Privado de Bra-gança estiver concluído.

Além de dar resposta às necessi-dades da população transmontana, a unidade funcionará como Hospital Universitário, que será a verdadeira

sala de aula dos futuros técnicos de Saúde da região, formados em con-texto real de trabalho.

No ano em curso, a CESPU – Bra-gança conta com licenciaturas em Saúde e Higiene no Trabalho, Infor-mática de Gestão e Psicologia, esta em breve com vertente clínica.

No próximo ano lectivo, a insti-tuição promete triplicar a oferta for-mativa, abrindo licenciaturas para a formação de técnicos em diversas

Prof. Doutora Maria da Graça Martins entregou o diploma a Paulo Barreira, licenciado em SHT

áreas das Ciências e Tecnologias da Saúde, além de já estar a promover diversos cursos de Pós-Graduação.

Recentemente, cerca de 40 alu-nos do ISLA-Bragança receberam os seus diplomas de licenciatura. A ceri-mónia ficou marcada pela entrega de um prémio aos 3 melhores alunos de cada curso no ano lectivo 2008/09. Trata-se de um cheque no valor de 1.000 euros para frequentar forma-ção pós-graduada nas escolas do gru-po CESPU.

Os alunos distinguidos são: Se-gurança e Higiene do Trabalho: Vitor Barroso Lopes - 17 valores; Psicolo-gia: José Baptista Morais Jerónimo – 15 valores; e Informática de Gestão Armando Manuel da Cruz Ribeiro – 14 valores.

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16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Uma escola de música e de vidaSANDRA CANTEIRO

Banda Filarmónicade Carviçais celebra112º aniversário

Chegam tímidos, quase que pela mão de um dos progenitores ou dos avós. Incentivados, frequentemente, por quem já lá andou e nunca mais esqueceu o som dos gigantescos ins-trumentos. Muitos dos músicos en-tram, pela primeira vez, quando com-pletam uma década de vida. Vontade de aprender, desejo de saber mais e espírito de dedicação não faltam, por isso, na Banda Filarmónica de Carvi-çais (BFC), no concelho de Torre de Moncorvo.

A comemorar 112 anos, a colecti-vidade já viveu muito.

Enfrentou tempos áureos e mo-mentos menos bons. Anos de divisão e conflitos. Décadas de perfeita har-monia e irmandade. E é pela riqueza da sua história e pelo percurso notá-vel que a BFC continua a merecer o reconhecimento e elogios de todos os públicos que assistem a uma das ac-tuações.

“Acima de tudo, formamos pes-soas. Só depois é que formamos músicos”, adiantou Vítor Salgado, presidente da Associação Cultural Desportiva e Recreativa de Carviçais,

Uma história centenária - Em 1898, um grupo de habitantes funda a Banda Filarmónica de Car-

viçais;- A 17 de Fevereiro de 1898 arrancam os primeiros ensaios;- Zilhão, João Teixeira, Ismael Ferreira e Fernando Sanches foram, ape-

nas, alguns dos mestres da Banda;- Nos anos 30, devido a divergências, dividiu-se em dois grupos: Os Mi-

neiros e Os Patanhosos;- Em 1978, a Banda Filarmónica é reconstituída com o regresso de al-

guns filhos da terra de antigas colónias;

VOZES

Filipe Ferreira – 11 anos

“Estou na Banda Filar-mónica há três anos. Toco trompete há dois. Gosto de música e, por isso, decidi vir para aqui. Te-nho muito orgulho em fazer parte da Banda. Adoro ir em actuações com os meus amigos”.

Luís Carlos – 11 anos

“Faço parte da Banda Filarmó-nica de Carviçais há um ano. Toco trompa e gosto muito de música. Custou-me um pouco aprender este instrumento,

porque é complicado. Não tenho vergonha em actuar para muita gente”.

Bruno Carmo – 14 anos

“Há cinco anos que vim para a Banda Filarmónica de Carviçais. Optei pelo trompete. Incentivaram-me e como gosto de música deci-di entrar para a Banda. Tenho cá os meus amigos e é muito divertido”.

Banda Filarmónica conta com cerca de três dezenas de músicos

que integra a BFC. Depois de ingressarem na colec-

tividade, as crianças começam a ter o primeiro contacto com as notas mu-sicas, o que lhes permite escolher o instrumento que irão tocar posterior-mente.

“Eles entram para a Banda, têm aulas de aprendizagem, nomeada-mente solfejo, em que ficam a conhe-cer o nome das notas e o mais básico de música, até que começam a apren-der o instrumento que mais gostam ou conforme a nossa necessidade”, explicou.

Com a “fuga” dos jovens para fora do concelho, a BFC enfrenta, actual-mente, um dos maiores desde que foi

criada. “Quando ainda estudavam mui-

tas pessoas cá, era mais fácil recrutar novos músicos. Agora, as crianças chegam tarde a casa e já estão cansa-das para ainda virem para as aulas”, lamentou Vítor Salgado.

Grupo pretende recrutar novos músicos da localidade

Já para Fernando Sanches, maes-tro da BFC há cerca de 15 anos, “anti-gamente, não haviam tantas distrac-ções. Os pequenos acabavam as aulas e preferiam vir para aqui do que para nas suas casas”, recordou.

Por ano, são cerca de 40 as actu-ações e concertos que os pequenos e graúdos realizam um pouco por todo o distrito de Bragança. Espectáculos que são planeados e programadas a dedo e conforme o público que irá as-sistir.

“Adaptamos o nosso reportório de acordo com a assistência. Se forem jovens, são músicas mais actuais, mas tocadas ao nosso estilo”, explicou Ví-tor Raposo.

Para mais informações, os inte-ressados podem aceder ao endereço do grupo em http://acdr-carvicais.planetaclix.pt.

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�� 16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RURAL

Mogadouro investeem cozinhas regionais

Fumeiro promete criar riqueza no concelho

Mogadouro vai investir cerca de 1,7 milhões euros na criação do Nú-cleo de Cozinhas Regionais, que pre-vê a instalação de equipamentos na Zona Industrial de Mogadouro.

O projecto terá, nesta primeira fase, um financiamento de cerca de um milhão de euros, proveniente do Interreg, que permitirá criar três uni-dades de enchidos tradicionais e cer-ca de 30 postos de trabalho directos.

“Entrou em fase de concurso pú-blico, sendo que o contrato de finan-ciamento já foi assinado”, assegurou o vereador das Obras Públicas da Câ-mara Municipal de Mogadouro, An-

tónio Pimentel. O início do processo de criação

deste projecto surge numa altura em que o sector leiteiro, a principal fonte de rendimento do concelho de Moga-douro, atravessa uma grave crise, ha-vendo mesmo explorações agrícolas a fechar devido ao aumento dos custos de produção.

“No campo agro-pecuário, a sui-nicultura poderá ser uma alternati-va à produção leiteira. No concelho já existem algumas explorações com um efectivo significativo”, acrescen-tou o autarca. A procura crescente de fumeiro regional levou o município mogadourense a implementar o pro-jecto numa região onde os produtos tradicionais podem assumir um pa-pel importante.

“No distrito de Bragança, há cer-tames que atingiram um patamar importante. Assim, estamos conven-cidos de que estes produtos não terão dificuldades de escoamento”, subli-nhou António Pimentel.

Seda na ribaltaF.P.

Freixo de Espada à Cinta aposta na recuperação da sericultura

Em Freixo de Espada à Cinta, o ciclo da seda começa a ganhar o fulgor económico que teve há varias décadas atrás, através da Associação para o Estudo, Defesa e Promoção do Artesanato local (AEPDA). Criada há mais de 25 anos, esta colectividade está dar um novo impulso à sericul-tura, através da produção de exem-plares únicos e manufacturados, que fazem suspirar muitas pessoas com vontade de ter uma peça num dos aposentos das suas casas.

Recorde-se que a produção de fio de seda em Freixo de Espada à Cin-ta já teve um peso considerável na economia local. Actualmente, e fruto de algum trabalho de investigação, a AEPDA tem conseguido levar lon-ge os seus intentos, a partir da exe-cução de peças únicas, como as col-chas de seda, uma peça que marcou

Artesãs aguardam aumento dos casulos para reforçar produção

a história da roupa de cama das casas mais abastadas da região e que hoje ultrapassam fronteiras, já que cada modelo é único e exclusivo. Há ainda outras, como panos de mesa, tapetes, tolhas ou écharpes, sendo que o pre-ço de cada peça pode ir desde os dois euros até aos quatro mil euros.

“Temos participado em várias feiras de artesanato em Portugal e Espanha. Muitas vezes não há gran-des vendas, mas as pessoas preferem deslocar-se à associação para assistir in loco ao fabrico das peças para de-pois comparar”, disse a presidente da AEPDA, Elvira Ferreira.

Associação pretende aumentar produção de casulos

No que diz respeito à matéria-pri-ma, a criação do casulo é feita no con-celho de Freixo de Espada à Cinta, já que o objectivo é aumentar a sua produção para extrair o fio da seda e, assim, se manufacturarem mais peças, uma vez que o mercado está garantido. “Já foi efectuada uma can-

didatura a um projecto do PRODER com vista à plantação de mais amo-reiras, que são o principal alimento do bicho-da-seda e, assim, aumentar a produção de fio de seda ” explicou a responsável.

No passado, um grupo de estran-geiros do sul da Europa ainda tentou montar uma unidade de criação de bicho-da-seda. No entanto, o projec-to foi abandonado, sendo que, agora, a AEPGA quer retomá-lo, já que os equipamentos estão armazenados e a ganhar ferrugem.

Com estes utensílios, vai ser pos-sível alimentar melhor o bicho-da-seda, que necessita de comer seis ve-zes por dia. Todo o processo de fiação é complexo e obedece a algumas nor-mas para que o fio não se parta, de modo a ser mais perfeito.

Dado o número de encomendas efectuadas, naquela associação tra-balham 15 pessoas.

“Em Portugal, somos a única a associação a trabalhar por completo todo o ciclo da seda”, assegura Elvira Ferreira.

FRANCISCO PINTO

Projecto de 1,7 milhões prevê a criação de 30 postos de trabalho

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16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE RURAL

À margem daSegurança Social

CNA lamenta actual situação dos agricultores transmontanos

SANDRA CANTEIRO

Confederação Nacionalde Agricultores exigealterações no regime

Os elevados descontos estão a obrigar muitos os agricultores do distrito de Bragança a “abandonar” o sistema de Segurança Social.

Segundo o responsável da Con-federação Nacional de Agricultores (CNA), Armando Carvalho, por cada casal de trabalhadores agrícolas, pelo menos um dos elementos tem deixado de pagar as contribuições à Segurança Social. Ao todo, a situação deverá atingir muitos dos cerca de dois mil produtores transmontanos, informou o dirigente, em conferên-cia de imprensa realizada na passada sexta-feira.

De acordo com o responsável, os homens da lavoura “não conseguem pagar os valores que, normalmente, são de 200 euros por pessoa, pois pa-gam como patrões e não como ope-rários”.

Obrigados a efectuarem descontos de 32 por cento, os agricultores não terão direito, no futuro, “à reforma, pois não podem pagar as taxas, o que

é desumano”. Para Armando Carva-lho, “uma pessoa que trabalhou toda a vida devia ter outras condições”. O dirigente falou, ainda, da actual situ-ação do mundo rural transmontano, do VI Congresso da Agricultura Fa-miliar Português, que terá lugar no próximo domingo, em Espinho, ou das taxas impostas pelo Instituto de Conservação da Natureza e Biodiver-sidade (ICBN) aos habitantes e pro-dutores de áreas protegidas, como o Parque Natural de Montesinho.

Com a portaria do Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Ter-ritório que regulamenta a aplicação das taxas naquelas zonas, os agricul-tores serão, na óptica de Armando Carvalho, os principais prejudicados. A medida, que entrou em vigor no passado dia 4, abrange os Parques Naturais e as áreas da Rede Natura 2000, que representam cerca de 20 por cento do território de Trás-os-Montes e Alto Douro.

“Um produtor que tenha uma área superior a um hectare e queira edificar um palheiro ou uma casa, tem que pedir licença ao Parque que vai cobrar uma taxa”, exemplificou o dirigente, que não afasta a hipótese da CNA organizar uma manifestação contra estas medidas.

Argozelo exige ma-nutenção dos CTTT.B.

Junta de Freguesia foi con-tactada para assumir a ges-tão da estação de correios da vila

A Junta de Freguesia de Argo-zelo (JFA) exige que a estação de Correios da vila se mantenha sob a gestão dos CTT.

A posição da autarquia surge na sequência do contacto de um repre-sentante regional dos CTT, que terá convidado a Junta a assumir a ges-tão daquele balcão dos Correios.

Perante esta situação, a autar-quia mostra-se preocupada e lembra que a lei consagra os CTT como um operador público postal, pelo que considera que a estratégia e a base deste serviço não deve ser definida com base em meros critérios econo-

micistas.Além disso, o presidente da JFA,

Francisco Lopes, considera que este serviço público é de primeira neces-sidade para a garantia do bem-estar da população, e de grande responsa-bilidade, pelo que exige pessoal com formação adequada.

Os CTT são, ainda, um serviço fundamental para o desenvolvimen-to das actividades económicas, so-ciais e culturais da vila, bem como para a área envolvente, visto que o serviço abrange freguesias vizinhas.

Na óptica de Francisco Lopes, a manutenção deste serviço contribui-rá para potenciar novos projectos económicos e sociais, numa vila com fracos índices e desfavorecida do ponto de vista geográfico.

Perante estes argumentos, a JFA exige a manutenção da estação dos correios na vila, a funcionar como um serviço público, durante os perí-odos da manhã e da tarde.

Junta de Argozelo quer CTT a tempo inteiro

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�� 16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 698 de 16 de Março de 2010CERTIDÃO

CARTÓRIO NOTARIAL DE VINHAISA CARGO DA ADJUNTA EM SUBSTITUIÇÃO

MARIA DO CÉU DIAS PEREIRA

JUSTIFICAÇÃO NOTARIALCertifico, para efeitos de publicação, que por escritura de cinco de Março de dois mil e dez, exarada de folhas quarenta e duas a folhas quarenta e quatro verso do Livro de Notas número Oitenta e Quatro-D, deste Cartório, VIRIATO EMÍLIO e mulher LURDES DA CONCEIÇÃO, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais ele da freguesia e concelho de Mirandela, ela da freguesia de Vale das Fontes, concelho de Vinhais, onde residem, no lugar de Nuzedo de Baixo, declarou:Que, com exclusão de outrem, se consideram donos e legítimos possuidores dos seguintes PRÉDIOS RÚSTICOS:1) Horta, sita em Barco, freguesia de Ervedosa, concelho de Vinhais, corn a área de duzentos e setenta metros quadrados, a confrontar do norte, sul, nascente e poente com António Moreira da Silva, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia, em nome do justificante, sob o artigo 1.883, com o valor patrimonial de 4,58€, a que atribuem igual valor.2) Horta, vinha, pastagem, sobreiro e castanheiros, sita em Barco, freguesia de Ervedosa, concelho de Vinhais, com a área de seis mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte com José Maria, do sul com Herdeiros de Adelino Ramos, do nascente com Caminho e do poente com Armando Lourenço Bento, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia, em nome do justificante, sob o artigo 1.886, com o valor patrimonial de 49,83€, a que atribuem igual valor.3) Terra de cultura e oliveiras, sita em Barco, freguesia de Ervedosa, concelho de Vinhais, com a área de novecentos e cinquenta metros quadra-dos, a confrontar do norte com António Dinis Pereira, do sul com Viriato Emílio Carvalho, do nascente com Caminho e do poente com António Lourenço Bento, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia, em nome do justificante, sob o artigo 1.888, com o valor patrimonial de 4,36€, a que atribuem igual valor.4) Vinha e oliveiras, sita em Barco, freguesia de Ervedosa, conceito de Vinhais, com a área de mil metros quadrados, a confrontar do norte com Antónia Ricardina, do sul e poente com Armando Lourenço Bento e do nascente com Caminho, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia, em nome do justificante, sob o artigo 1.889, com o valor patrimonial de 10,39€, a que atribuem igual valor.5) Terra de cultura e horta, sita em Borralheira, freguesia de Ervedosa, concelho de Vinhais, com a área de mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte e nascente com Armando Lourenço Bento, do sul com Antónia Ricardina e do poente com Caminho, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia, em nome do justificante, sob o artigo 1.894, com o valor patrimonial de 24,92€, a que atribuem igual valor.6) Terra de batata, sita em Veiga, freguesia de Vale das Fontes, concelho de Vinhais, com a área de duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Eloise dos Anjos Fontes, do sul com Maria Borges, do nascente com Servidão Particular e do poente com Ribeiro, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia, em nome do justificante, sob o artigo 1.784, com o valor patrimonial de 5,37€, a que atribuem igual valor.7) Pastagem, castanheiros e pinhal, sita em Safeira, freguesia de Vale das Fontes, concelho de Vinhais, com a área de três mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel António Patricia do sul com João Maria Monteiro, do nascente com Estrada e do poente com Manuel dos Santos, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia, em nome do justificante, sob o artigo 2.009, com o valor patrimonial de 12,29€, a que atribuem igual valor.8) Pastagem e oliveiras, sita em Veiga do Conde, freguesia de Vale das Fontes, concelho de Vinhais, com a área de mil duzentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Alexandre Júlio, do sul com António das Neves Morais, do nascente com Maria Joana Fonseca e do poente com Delfim dos Anjos Martins, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia, em nome do justificante, sob o artigo 2.185, com o valor patrimonial de 15,20€, a que atribuem igual valor.9) Pastagem e oliveiras, sita em Veiga do Conde, freguesia de Vale das Fontes, concelho de Vinhais, com a área de novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com José dos Santos Fernandes, do sul com João António Martins, do nascente com Manuel Alexandre Júlio e do poente com Maria Antónia, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia, em nome do justificante, sob o artigo 2.190, com o valor patrimonial de 1,57€, a que atribuem igual valor.10) Pastagem e oliveiras, sita em Veiga do Conde, freguesia de Vale das Fontes, concelho de Vinhais, com a área de quinhentos e dez metros quadrados, a confrontar do norte com Armando Lourenço Bento, do sul com Servidão Particular, do nascente com Maria do Espirito Santo e do poente com António das Neves Fontes, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia, em nome do justificante, sob o artigo 2.193, com o valor patrimonial de 15,31€, a que atribuem igual valor.11) Pastagem com oliveira e figueira, sita em Cortinha, freguesia de Vale das Fontes, concelho de Vinhais, com a área de noventa e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com Caminho, do sul com Alzira dos Anjos, do nascente com Maria da Graça Afonso e do poente com João Maria Fontes, inscrita na matriz predial rústica da referida freguesia, em nome do justificante, sob o artigo 2.774, com o valor patrimonial de 3,13€, a que atribuem igual valor.Que os referidos prédios não se encontram descritos na Conservatória do Registo Predial de Vinhais.Que os mencionados prédios vieram à sua posse e domínio, por compra verbal feita aos herdeiros de Antónia Ricardina, que foi residente no mesmo lugar de Nuzedo de Baixo, da mencionada freguesia de Vale das Fontes, no ano de mil novecentos e setenta e nove, não tendo procedido sua formalização por documentos autênticos.No entanto, desde então e até ao presente, logo há mais de vinte anos, têm sido os justificantes que sem interrupção e sem oposição de quem quer que seja, possuem os indicados prédios, que amanham e mandam amanhar, colhem os seus frutos, fazem as necessárias obras de conservação, pagam taxas e contribuições, praticando os mais diversos actos de uso, fruição e defesa da propriedade à vista da maioria ou generalidade das pessoas da freguesia da sua localização, plenamente convencidos desde a data de aquisição referida, que não lesam direitos de outrem, conside-rando-se e sendo considerados como donos e possuidores exclusivos dos mesmos.Que assim a posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio dos citados imóveis, desde aquela data, conduziu à sua aquisição por USUCA-PIÃO, que invocam, para efeitos de primeira inscrição no registo predial, por não poderem provar a alegada aquisição pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme o original na parte transcrita.Cartório Notarial de Vinhais, 5 de Março de 2010

A ajudante, Ana Maria Barreira Lopes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 698 de 16 de Março de 2010CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO

NOTÁRIA: FÁTIMA MENDESEXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia quinze de Março de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fis. 30 a fis. 31, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e seis, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceu como outorgante, ALBERTINA ARMINDA SOLTEIRO, NIF 151 249 350, solteira, maior, natural da freguesia de Vale de Porco, concelho de Mogadouro, onde também reside, e a qual declarou:Que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis:Um - Prédio rústico, sito em Veiga ou Castimau, na freguesia de Vale de Porco, concelho de Mogadouro, composto de cultura arvense, com área de dois mil quinhentos e sessenta e dois metros quadrados, a confrontar de norte e poente com Beatriz Ivete Bártolo Ribeiro, de sul com Isilda de Jesus Pires e de nascente com herdeiros de Josefina da Conceição Garnacho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 70 da secção A, com o valor patrimonial de 2,64€, e atribuído de trezentos euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertence; eDois - Metade indivisa do prédio rústico, sito em Ribeirinho ou Ribeirinha, na freguesia e concelho de Mogadouro, composto de prado natural e cultura arvense, com área de dez mil quatrocentos e noventa e nove metros quadrados, a confrontar de norte e poente com caminho público, de sul com Alberto Fernando Miguel e de nascente com Amadeu Santos Brasileiro, descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho sob o número mil cento e trinta e sete — Mogadouro, não se mostrando porem registada a aquisição da dita metade indivisa a favor de ninguém, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 82 da secção M, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 21,25€, e atribuído de quinhentos euros.Que a restante parte do dito prédio pertence a Vera Maria Valério, viúva, residente na dita freguesia de Vale de Porco, pessoa com quem tem vindo a exercer a posse sobre o mesmo prédio.Que somam os referidos bens imóveis o valor patrimonial global de 23,89€ e o total atribuído de oitocentos euros.Que os referidos bens imóveis vieram à posse dela, justificante, por volta do ano de mil novecentos e setenta e seis, por partilha meramente verbal a que com os demais interessados precedeu por óbito de seus pais, Francisco José Solteiro e Eulália das Neves Bártolo, residentes que foram na dita freguesia de Vale de Porco, não tendo nunca porém sido porém celebrada a respectiva escritura de partilha.Que assim, a justificante possui os citados bens imóveis há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de ser a única dona e plenamente convencida de que não lesava quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse e composse, respectivamente, a qual sempre exerceu sem interrupção, gozando todas as utilidades por eles proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, neles lavrando, tratando e colhendo os frutos, neles apascentando animais e deles retirando feno, forragens e lenha, procedendo a diversos actos de limpeza, ei ou mandando-o fazer em seu nome e por sua conta, usufruindo de resto de todos os proventos e utilidades proporcionados pelos referidos bens imóveis, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriu por usucapião os identificados bens imóveis, figura jurídica que invoca, por não ter documentos que lhe permitam fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o seu referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 15 de Março de 2010.

A Notária,Fátima Mendes

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16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

LUGARES

VOZESAlmeida Santos preserva solar em Lagoaça

Mª Lurdes Palavras- 71 anos

“Sou do tempo do comboio. Era a coisa mais linda que cá tínhamos. Na nossa mocidade assistía-mos à partida do comboio na estação. Era um encan-to ver passar o comboio. Era o nosso meio de transporte. Fui muitas vezes a Moncorvo”.

Mª de Fátima Barbosa- 66 anos

“Fazia-se uma viagem muito bonita de comboio até ao Pocinho. Havia um senhor cego que tocava muito bem concertina e animava as pessoas no

comboio. Também temos miradou-ros com vistas muito bonitas sobre a serra e o rio”.

Mª Fernanda Frescos- 79 anos

“Sou nascida e criada em Lagoaça. Quando era nova trabalhava no mi-nério nas minas da Fonte Santa. Andava com a água pelos joelhos à procura de volfrâmio. Um dia encontrei uma pedra com cerca de dois quilos e na-quele tempo deram-me um dinhei-rão por ela”.

Mª Alice Palavras - 78 anos“Sou natural de La-

goaça. Temos muito pa-trimónio, como a casa grande, que é do Almeida Santos. A mulher dele é de cá. É uma terra boni-

ta, com miradouros e o rio Douro aos pés”.

TERESA BATISTA

Freguesia transfronteiriça distingue-se pela impo-nência do seu património e pela beleza da paisagem sobranceira ao Douro Inter-nacional

Os solares imponentes e as casas brasonadas remontam aos tempos dos grandes senhores feudais. En-volta em paisagens bucólicas sobre o Douro Internacional, Lagoaça, no concelho de Freixo de Espada à Cin-ta, assume-se como uma freguesia grandiosa, que contraria o fenómeno de abandono que assola grande parte das aldeias da região.

Com cerca de 700 habitantes, La-goaça ainda preserva o posto médico e os CTT, serviços essenciais para a população idosa. “São grandes be-nefícios para as pessoas, visto que evitam deslocações”, enaltece o pre-sidente da Junta de Freguesia de La-goaça (JFL), Carlos Novais.

O autarca realça que esta é uma das maiores aldeias do concelho de Freixo, tanto em área como em núme-ro de habitantes. Apesar da saída de alguns jovens, Carlos Novais salienta que tem havido juventude a radicar-se na freguesia. “Criam o seu próprio negócio ou apostam na agricultura”, acrescenta o responsável.

Lagoaça é uma freguesia tipi-camente rural, onde a produção de azeitona e amêndoa assume especial importância. Já nos terrenos aci-dentados nas encostas do rio Douro vislumbram pomares de laranjeiras, que sobressaem por entre o verde da paisagem.

“Apesar de, na maioria dos casos, se tratar de agricultura de subsistên-cia, também temos alguns agriculto-res empreendedores, que apostam, sobretudo, na produção de azeitona e amêndoa”, frisa o autarca.

Rica em património edificado, esta aldeia foi, em tempos, pertença

Solar é pertença de Almeida Santos

de meia dúzia de famílias abastadas e verdadeiras latifundiárias. “As pes-soas, posteriormente, é que foram adquirindo pedaços de terra, porque antes isto era só de famílias ricas e poderosas”, conta Carlos Novais.

O solar do presidente do PS, Al-meida Santos, é um dos majesto-sos edifícios que remontam a esses tempos. O socialista tem ligações familiares a esta terra do Nordeste Transmontano, onde preserva a casa herdada pela mulher.

Lagoaça quer aproveitar po-tencialidades turísticas com a criação de um posto de apoio a autocaravanas

A igreja matriz, de estilo români-co, que remonta ao século XVI, bem como as capelas de Santo António, com um relógio de sol na fachada, de Santa Marta e do Senhor de Santa Cruz são sinónimo da fé do povo de Lagoaça. “ A Santa Marta está num cabeço. São sete irmãs e vêem-se to-das umas às outras. Há muitos anos atrás a capela ruiu e queriam fazê-la noutro lugar. Foram lá duas juntas de bois para mudarem as pedras do al-tar, mas não as conseguiram mover. Além disso, ali é terra de pinhos e no altar saíram dois olmos”, conta Maria

de Lurdes, uma habitante de 71 anos.Na memória das pessoas estão,

ainda, os tempos em que a Linha do Sabor dava movimento à aldeia, que assistia à partida e à chegada do comboio carregado de pessoas e mer-cadorias, numa verdadeira roda-viva. Agora resta, apenas, a antiga estação, que foi transformada numa unidade de alojamento e restaurante.

Quem passa pela freguesia tam-bém não pode deixar de visitar os mi-radouros sobre a serra de Lagoaça e o Douro Internacional, as pinturas ru-pestres e o cais junto ao rio, de onde se vislumbram paisagens únicas. É o caso do miradouro da Cruzinha, com Mieza (Espanha) à espreita na outra margem do Douro.

Aliás, a aposta no turismo é um dos projectos da JFL. “Há muitas pessoas que nos visitam em auto-ca-ravanas. Por isso, pretendemos criar um posto de apoio, para que as pes-soas possam ficar mais tempo em La-goaça”, realça Carlos Novais.

A autarquia quer, ainda, desblo-quear o lar de idosos, cuja construção teve início há mais de 20 anos. “O edifício está pronto, mas a constru-ção não está conforme para funcio-nar como um lar”, lamenta Carlos Novais.

O aproveitamento dos recursos hídricos, para combate a incêndios

e para rega, bem como a construção de equipamentos culturais e de lazer são, igualmente, projectos que o exe-cutivo pretende levar a cabo.

Cais de Lagoaça é atractivo turístico

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�� 16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RURAL

Música oriunda das memóriasBRUNO MATEUS FILENA

Dos tempos antigos vem música para os nossos ou-vidos através do repertório documental da Tuna Popu-lar Lousense

Produzido e editado pelo Centro de Música Tradicional Sons da Terra, a Tuna Popular Lousense vê, agora, o fruto da sua obra alcançar as bancas, para delícia de adeptos e ouvintes da música popular portuguesa.

Esta Tuna, a única existente em terras de Torre de Moncorvo, é, ac-tualmente, integrada por sete ele-mentos: Armando Cesário Mouti-nho (bandolim baixo), José Joaquim Pestana (viola portuguesa), Modesto Augusto Moutinho (violino), Orlan-do Espírito Santo Félix (bandolim requinta), Reinaldo Reto Queijo (fer-rinhos), Samuel Santos Barbosa de Sousa (bandola), Serafim Sebastião Sousa (viola portuguesa) e Vasco Es-pírito Santo (guitarra portuguesa).

Constituída por amigos de longa data, provenientes da freguesia da Lousa, a Tuna Popular gravou este

seu primeiro álbum a 30 de Maio de 2009, no Museu do Ferro & da Re-gião de Moncorvo, com o apoio da edilidade moncorvense.

Os seus membros assumem como fundamental para a longa permanên-cia na Tuna, um gosto comum pela música, recordando, sempre, com muita saudade, os “gloriosos tempos” de animação dos bailes populares. Essas ocasiões de fruição lúdica eram intensamente vividas e participadas nas comunidades, sobretudo, rurais, sendo, particularmente apreciadas num tempo em que as diversões es-casseavam.

Com 10 músicas na composição do seu repertório, destacam-se al-guns temas antigos, pouco conheci-dos, considerados de tamanha im-portância e igual estatuto que outras composições sobejamente conheci-das. São os casos de, Marinheiros, Machucho, Evarista e Rosinha dos Limões. A música número 2, Cance-lão, é o verdadeiro ex-libris da Banda Filarmónica da Lousa. “Era o princi-pal número da banda primitiva, era tocado a qualquer hora, sabia-se de cor, pois era uma espécie de hino da banda e os seus executantes adora-vam-no”, afiançam os elementos da

Tuna Popular Lousense.Membros que, na sua grande

maioria, foram auto-didactas, ad-quirindo conhecimentos musicais rudimentares nos tempos da moci-dade. Mas, como a vida na aldeia não lhes garantia as condições que pre-tendiam, os caminhos da migração, eventualmente surgiram. Uma vez

adquirida a necessária estabilidade económica, regressaram, nos finais dos anos 80, e, aquilo que começou por ser uma brincadeira, numa tenta-tiva de recordar os “velhos-tempos”, cedo se tornaria algo mais que isso. Para ouvir e dançar, recordando ou-tros tempos e lugares, a Tuna Popu-lar Lousense.

Amigos de longa data trazem o passado ao presente

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16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

OPINIãO

Armando Fernandes

Devemos a quase totalidade das nossas descobertas às indagações, inquietações e desejos de vencermos toda a sorte de carências prenhas de dificuldades. Em muitos casos tam-bém a de fugirmos a perseguições odiosas por causa de fanatismos e or-todoxias.

Enquanto caminhava apressado os quilómetros do calçadão de Co-pacabana, tive tempo para pensar no acima referido imaginando os árduos trabalhos de milhões de portugueses em demanda da árvore das patacas – alguns milhares conseguiram-na encontrar sacrificando dons e talen-tos –, cabendo aos restantes contri-buírem para o desenvolvimento do Brasil, sem cumprirem o desígnio do fácil e rápido enriquecimento. Há um bom par de anos que não ia à cogno-minada cidade maravilhosa, ponto de referência da economia turística mundial, cidade-mágica no entendi-mento de poetas, músicos e outros artistas, terra de não materialização de sonhos de muitos milhares de ho-mens e mulheres obrigados a emigra-rem fustigados pela fome originada pelas más colheitas e a ausência de condições de vida no território trans-montano. Desde os finais do século XVIII aos anos quarenta do século passado o Brasil acolheu-nos dando-lhe nós em troca suor, sangue e lágri-mas.

Desta feita não tive possibilida-de de visitar o cemitério memorial do Carmo ou o vizinho no Caju, nos quais estão os ossos de ancestrais de quase todas das famílias oriundas dos concelhos do Nordeste. Numa roma-gem efectuada há anos, sem surpresa anotei apelidos como: Afonso, Alves, Amaro, Barreira, Fernandes, Gomes, Gonçalves, Martins, Morgado, Perei-ra e outros a denunciarem origens do nosso terrunho.

Agora, em duas refeições proto-colares apertei mãos proprietárias de grandes fortunas sem grandes apa-rências, o receio de sequestros leva a serem banidos automóveis luxurio-sos, no entanto, quando as línguas destravam a vaidade (compreensível) elenca feitos e efeitos do seu labor. Por esse facto, os comeres são demo-rados pois há que falar do presente vitorioso em contraste com o passa-do eivado de persistentes fantasmas

Rio de Janeiro

nos quais o atraso e até a miséria prevaleciam no quotidiano de aldeias lamacentas no inverno, poeirentas no estio, mas sempre ásperas duran-te todo o ano, com excepção dos dias nomeados.

Os bem-sucedidos mastigam de-moradamente as palavras dizendo já poderem dispensar-se de sofrer o que agrada a quem ouve, o problema re-side na lentidão do festim. Chega de exaltar as dificuldades de todos quan-tos emigraram, em peregrinação revi a padaria e pastelaria do meu avô na avenida Nossa Senhora de Copacaba-

na – hoje agência bancária e boteco –, a seguir mergulhei no centro do Rio, tendo tido o cuidado de não banhar o corpo nas águas escuras da praia. Ler jornais, ouvir e ver noticiários cria a psicose da insegurança porque a violência além de ser real atinge tudo e todos, fazendo parte de um dia a dia pontuado pelo futebol, praia e samba num frenesim espantador do negrume, pois por cima paira a bem-aventurança do petróleo a avolumar o enorme saco de riquezas do país.

Apesar da insegurança, apesar da asfixia do trânsito, apesar dos males

existentes, o Rio de Janeiro é uma ci-dade fascinante sendo disso exemplo o Jardim Botânico obra do nosso rei amante de frangos assados, conheci-do pelo nome de D. João VI. As livra-rias e os sebos (alfarrabistas) são uma tentação e a Biscoito Fino (editora de discos) obrigaram-me a exceder o peso da bagagem na ânsia de tra-zer comigo sabedoria a permitir-me saboreá-la quando e como quiser a modos de sibarita aspirante a conhe-cer e/ou domar a saudade. Cantava a fabulosa Maysa com Olívia Rime: quando a saudade vem. Saudade!

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�� 16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

CULTURA

AGENDA CULTURALBRAGANÇACinemaForum TheatrumO LobisomemAté dia 17 de Março, Sala 1Alvin e os Esquilos 2Até dia 17 de Março, Sala 2Homens que Matam Cabrassó com o OlharAté dia 17 de Março, Sala 3

ExposiçõesCentro Arte Contemporânea Graça MoraisRead My Lips - O Resto da História (1999-2009) - de Luís de MeloAté dia 30 de MarçoA Procissão - Desenho, Pintura e Fotogra-fia 1999-2000 - de Graça MoraisAté dia 30 de MarçoCentro Cultural - sala 1Calejo - Fotografia de Luís Filipe FolgadoDe 11 a 31 de MarçoCentro Cultural - sala 2Ao redor de Pedras Rolantes do mar- Desenhos de Sileno JP.De 11 a 31 de Março

FREIXO ESPADA À CINTACinemaAuditório MunicipalA Bella e o PaparazzoDia 19 de Março, às 21h30

ExposiçãoAuditório MunicipalExposição de fotografias da Escola:Olhares da minha terraDe 15 de Março a 9 de Abril

MACEDO DE CAVALEIROSExposiçãoCentro CulturalExposição de Fotografia “Transparência/Reflexão”, de Hermano MarquesDe 12 a 31 de Março

MúsicaCentro CulturalConcerto com a Orquestra do NorteDia 19 de Março, às 21h45LagoaBanda 25 de MarçoDia 20 de Março, às 21h00

MIRANDELACinemaCinemaA Bella e o PaparazzoDias 19 e 20 de Maro, às 21h30

ExposiçõesAuditório MunicipalMedula: A Fábrica da VidaExposição de painéis de azulejosDe 16 a 26 de MarçoMuseu da Santa Casa da Misericórdia“Trás-os-Montes - Mirandela” - Exposição colectiva de desenho, pintura e esculturaAté dia 31 de Março

TORRE DE MONCORVOTeatroCeleiroTertúlia “ O Pai”Grupo de Teatro “Alma de Ferro”Dia 19 de Março, às 21h30

MúsicaCine-TeatroFadoVicente da Câmara e José da CâmaraDia 18 de Março, às 21h30

CinemaCine-TeatroAlvim e os Esquilos 2Dia 20 de Março, às 21h30

VILA REALExposiçãoMuseu do Som e da ImagemRádios gira-discosAté 30 de Abril

CinemaTeatro de Vila Real - Pequeno AuditórioTetroDia 22 de Março, às 22h00Biblioteca MunicipalHorton e o Mundo dos Quem!Dia 18 de Março, às 10h30 e 15h00

O Comboio VadioORLANDO BRAGANÇABRUNO MATEUS FILENA

Ler um livro “como quem bebe um copo de vinho”, assina, no prefácio, Jorge Laiginhas

A 10 de Março, foi apresentado na Livraria Rosa d´Ouro, em Bra-gança, o livro “O Comboio Vadio”, de Pêra Fernandes, frente a uma peque-na multidão que “invadiu” e lotou o espaço.

Este escritor, nascido em Pala-çoulo, Miranda do Douro, em 1958, soma já, no seu currículo literário, três obras de autor, se incluirmos esta última. Para além de ter publi-cado diversos poemas no suplemento comercial do jornal “O Comércio do Porto”, em 1982, e ter participado, no ano de 2002, na antologia “Poetas de sempre”, lançou o livro “Freguesias do concelho de Bragança”, em 2006, e “O Sumo das pedras de Bragança”, no ano de 2008.

No prefácio, o conhecido escritor

português Jorge Laiginhas, anuncia que, este livro é “antes de mais, uma estória de fé que nos deixa o coração em festa”, permitindo-nos “parar e reflectir sobre a amizade, família, so-lidariedade...”.

Repartido por 27 capítulos, esta história fala-nos de Rui, a persona-gem principal, num misto da própria

juventude do autor, que acontece num nordeste tipicamente transmon-tano, “nas profundezas de uma alde-ola situada no sopé da serra de Mon-tesinho”, corria o ano de 1959.

A nível de projectos futuros, Pêra Fernandes, revela que tem dois livros de poesia na calha, prestes a sair para o mercado.

Somadas estão várias obras no currículo literário deste escritor

Crianças e jovensincentivados a lerTERESA BATISTA

Semana da Leitura em Ma-cedo e Mirandela envolveu alunos, pais, professores e comunidade local

A leitura esteve em foco nas es-colas de Macedo de Cavaleiros e Mi-randela, onde foram desenvolvidas diversas actividades no âmbito da Semana da Leitura.

As iniciativas, que envolveram alunos, pais, professores e comuni-dade local, abrangeram diversos ní-veis de ensino. No Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros, as actividades tiveram como força moti-vadora a intervenção dos alunos, des-de o pré-escolar ao secundário, com acções específicas direccionadas para os diferentes níveis de ensino.

O ponto alto para os mais peque-nos foi a dramatização da história infantil “Cuidado com o Gato”, de Marisa Nuñez, bem como a iniciativa “Sons, Acordes e outras Vozes”, que

consistiu na harmonia musical de po-emas de Sophia de Mello Breyner.

No sarau literário participaram alunos e professores dos cursos EFA, tendo sido lidos textos originais es-critos pelos próprios alunos e de au-tores de renome, como Miguel Torga e Paulo Coelho, e foram recitados po-emas escritos pelos estudantes, bem como de Almeida Garrett, Fernando Pessoa, Alexandre O`Neïll, Sophia de Mello Breyner e Eugénio de An-drade.

Já no âmbito da iniciativa “De Por-ta Aberta”, a leitura foi o mote para o

intercâmbio de turmas, ao passo que as “Sessões de Leitura” contaram com a participação de pais e encarregados de educação. Para os mais pequenos realizou-se o “Cantinho da Leitura”. A iniciativa estendeu-se, ainda, à 3ª Idade, com os alunos de Animação Sociocultural a levarem a leitura ao Lar da Santa Casa da Misericórdia.

Em Mirandela, destaque para a actividade “Uma montra… uma his-tória”, em que os alunos do Agru-pamento Luciano Cordeiro leram histórias em cada montra da rua da República.

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16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Alcides Meirinhos

Tierra, Giente i Lhéngua

António Maria Delgado Ramos“Las personas iban-se amanhando

na curralada. El eran chapéus nuobos, cholas de strena, xambras de renda, saias cun riscas de beludo, camisas de poplina i calças de cotin feitas por tiu Chico Coi-xo. Capas cun honra i sien honra, de Ci-cuiro, Samartino i d’outros lhugares que habien benido a ber la gente i la cuonta.”

Assi ampeça ua lhona que, a sue ma-neira, mos dá fé dua de las últimas bezes que se fizo un quelóquio an Cicuiro, ende por meios de la década de sessenta de l séclo passado. Habie dues personas que ourientában ls ansaios: Tiu Cagon i Tiu Delgado, eilhi para un curral atrás de la casa de tie Marie Rola. De Tiu Cagon – ua personalidade fuora de l sou tiempo – falaremos outro die. Hoije quiero aper-sentar a Tiu Delgado, tentando ser l más rigoroso possible, mesmo que esso nun seia fáçele pula ligaçon afetiba que cun el siempre mantube deçque me conhe-ço. Home de eimaginaçon sien lhemites, criaba cenários de bruxas malas, amben-taba castielhos de princesas no alto de ribanceiras ampossibles de passar a nun ser pulas puontes que nun nuolo de magie nacien de l meio de palabras ancantadas salidas de sou mirar atento resguardado pula gorra negra a tapar l burmelhusco de l pelo. Fui an seranos atrás de seranos scuitanto bozes i niebe cisqueira que oubi de biba boç las sues rábias, ls sous amo-res, alguns miedos i muitos cunseilhos. Quaije puodo dezir – i que me perdonen ls berdadeiros – que de cierta maneira fui l abó que you nunca conheci.

Filho de mai cicuirana, naciu i pas-sou la mocidade an Bilachana, lhugar que nunca squeciu, mesmo apuis de tornar a las ouriges raianas quando se casou cun tie Cremilde, ua filha de l Abade de Baçal [primo dreito de l outro mais afamado, mas cul mesmo nome]. Cuntaba que an tiempos de namoro, el i sue yeuga, mui-tas nuites passórun pateando l Carril: Bi-

lachana, Dues Eigreijas, Quinta de Cor-deiro, Naso, Cicuiro i al alrobés. Amores! Era ua persona de las arribas afeita a la raia por scuolha, nerbioso repentista sien ser malo ou apegado a la bioléncia. Mas naide puode dezir que nun gustaba dua pinguita, á se gustaba! I tamien sabie que ambolcado para alhá de la cuonta alboro-taba todo mundo i até criaba “bruxedos” i “eilusones”. Assi el cunta no quelóquio oureginal que screbiu, datado de 4 de De-ziembre de 1953 cul títalo Ilusões Trans-montanas adonde a páiginas tantas diç assi la figura cul nome de Vasco:

Bem grande bruxedo é o vinhoQue arma certas brincadeirasAos homens velhos e mulheresE também às moças solteiras.

Ninguém se conhece no mundoacusado de bebedeiramas se olharmos para nóssofremos da mesma maneira.

Vou dar-vos a conclusãoSinhores que aqui estaisPensai bem no que mostremosE evitai o Zé Vinhais.

Para alhá deste casco oureginal, l quelóquio Amor de Amargura Ganhado pelos Cristãos ye outro testo tamien scre-bido por tiu Delgado, un drama de feiço-nes relegiosas, datado de 31 de dezembre de 1953 i repersentado an 1953 i an 1959 an Cicuiro. Son pieças escrebidas de raiç por un lhabrador.

Outros dous quelóquios son tamien tenen adaptaçones de l mesmo autor: Auto de Todo Mundo e Ninguém i O Emigrante.

L purmeiro, na purmeira parte (más ou menos dues fuolhas i meia), ye ua re-cumpilaçon de Gil Vicente de l auto cul mesmo nome, mas la sigunda parte ye toda oureginal (más ou menos uito fuo-lhas).

Falando de O Emigrante, mesmo que screbido por Humberto Augusto Pires, de Malhadas, l testo que eisiste fui arreco-lhido an Cicuiro, nun se sabe an casa de quien, mas ten ua cousa quemun a todos ls outros de tiu Antonho Delgado: l tonto ou gracioso ye siempre la personaige de nome Vasco. Esse nome, que a miu ber será la marca que çtingue l autor de todos ls outros, aparece an todos ls cascos que dua maneira ou doutra le passórun pulas manos. Vasco serie tamien l apelhido de sou abó cicuirano, mas esso son outras cuontas.

L que eiqui mos trai ye, de cierta maneira, fazer ua bénia i poner an sou debido lhugar un scritor mirandés, co-nhecedor de l Praino, de las arribas i de la Raia, mas que an bida siempre cuidou que las sues obras habien sido roubadas i çtruídas quando las amprestou a giente doutro lhugar.

Arrecolhidas an 1972 pul GEFAC – Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra – e amostradas al mundo pula eiditora Almedina an 2002 i 2005, son tamien l registro de stórias dun pobo que somos nós. Ua obra a necitar de mais lhargo i aperfundado studo.

Oubrigado tiu Antonho.Bibliografie: GEFAC, Teatro Popular

Mirandês – textos de cariz profano, Edi-tora Almedina, Coimbra 2002

GEFAC, Teatro Popular Mirandês – textos de cariz religioso, Editora Alme-dina, Coimbra 2005.

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�0 16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

Adriano Valadar

FUOLHA MIRANDESA

Cien anhos de cumpanhie AlfredoCameirão

Fiesta de ls cien anhos de Ester da Glória Antão an San Pedro de la Silba

Reinaba an Pertual D. Manuel II, L Zanturado, l die que naciu na Granja de San Pedro ua garotica que le ponírun l nome de Ester da Glória Antão.

Sábado, die 6 de Márcio, cien anhos

i dous dies más tarde, apuis de haber atrabessa-do quaije to l seclo XX i l que yá lhebamos de mol-ho de l XXI, essa garotica celebrou l sou centenairo, an San Pedro de la Silba, tierra adonde criou ls sous 9 filhos i adonde biu me-drar ls 13 nietos i ls sous 9 biznietos, parte de la sue família, taluda, yá que tamien tenie 5 armanos, dous inda bibos.

La família ourgani-zou-le ua fiesta mi bonita:

ampeçou cun ua missa dezida pul Senhor Bispo que fizo queston de benir a San Pe-dro a dar ls parabienes, yá que fazer cien anhos ye cousa rala, solo le lhembraba de tal haber festejado doutra beç nestes anhos que lhieba de diocese.

Apuis de la missa houbo bolho na Casa de l Pobo, para ls cumbidados i para to la giente de San Pedro, tierra adonde bibe i adonde ye mi stimada por todos. L Per-sidente de la Cámara tamien quijo benir a cantar ls parabienes i l Persidente de la

Junta de San Pedro - que ye poeta i yá ten publicado bersos eiqui na Fuolha Miran-desa – inda le deixou un bersico al fin de botar faladura:

Biba la tie SterNesta tierra muitos anhosAl pie de ls sous filhos, de ls sous ni-

etos,De ls sous biznietos, amigos i arma-

nos!

Fazer cien anhos nun ye para un qual-quiera! Temáran muitos de faz-er 50 cun la sue salude, que nun le perdona ua pinga al quemer, i cun las pernicas i la cabecica tal cumo eilha las ten, que inda cuorre San Pedro, de l Trufal al Lhugar, por sou pie, i quando se pon a cuntar cuontas datrás nun falha un nome nien se le squece un pormenor sequiera.

La tie Ster ye falante de Mirandés, pus anton, mirai que milagre, se yá l fala quaije zde l seclo XIX, i sabe muita cuonta, que quedórun pormetidas para

outra beç; nestes dies yá se sabe que nun hai manos a medir para recebir tanto bei-sico de parabienes. La Fuolha tamien yá le dou un i renoba-lo eiqui, cun ls deseios que inda téngamos de le dar muitos más.

Parabienes, tie Ster!

La prouaChamaba-se Libório i fui un die de Pri-

mabera la purmeira beç que dou fé de l ber. Staba nun talho de trés patas a la abrigada de l cabanhal spreitando l sol de la manhana que alumiaba de lhados de l Naso. Ua for-ma de fierro nun cepo al lhado, un caixon cun sobelas, sedas de cochino, peç, lhinas i ferragachos que nunca habie bido. Habie ua albarda scarranchada nas baras de l car-ro de las mulas i las melenas çpinduradas an dues stacas a la squierda de l’antrada de casa, assi cume dues corres para sigurar l jugo assobeado, barrigueiras i ua cabielha de l arado que parecie un badalho a balan-ciar na punta dua maroma.

Rírun-se ls uolhos mal ancarou cun las selombras que chegában i l tapában la racica de sol. Lhebantou-se, chamou por Ana i ponírun-se a falar cousas que you, anton por ende cun trés ou quatro anhos, nun antendie, inda porriba nua lhéngua que sonaba dua maneira que nó la que you ou-bie an casa.

Al meio de la cumbersa, que metie bi-nha de l Cereijal – que mius pais habien ido aquel die a arar – Cicuiro, Antonho, Naso, pais, filhos i outras palabras que conhecie, saliu ua spresson de la boca de Libório:

Ls cursos de lhetras “agora si puodes tener bien proua!” I to-dos mirórun para mi. Quedei a remoniar na “proua” essa, mas nun sei por que cargas d’auga, parece que naquel rato se m’anchiu l peito d’aire cume se fusse la persona más amportante de l mundo. Bejita feita, alhá tornemos nós ruga arriba i you cheno de “proua” porque yá habie ido a la Speciosa cun miu pai, aqueilha tierra loinge de Ci-cuiro que ls mius amigos nun conhecien porque solo habien ido ua beç a Cabeça Gorda i abistórun San Martino.

Cume an mie casa essa lhéngua de Tiu Libório nun se falaba, nunca preguntei l que querie dezir “proua” i solo cul tiempo ye que nun deimingo, no Sagrado, antes de la badalhada preguiceira, ye que Nacimen-to mirando a Carlos, todo screnchado, de camisa lhabada i cachaço sticado, le dixo: “hoije lhambiu-te la marela! Proua, hoije nun te falta!”

Anton “proua” querie dezir esso? Daba la defeniçon dun stado d’alma! Era cume Carlos se sentie: assi cume un feixe que ajunta l figuron i l concho, anchado cume un boto por presumir camisa de stre-na, cholas ensebadas i pelo relhamposo cul azeite para amansiar la risca de la crencha sien se amportar cun las palabras de caçua-da que le botában.

“Proua” era la palabra que solo se fa-

laba na ruga, ua pequeinha palabra salida de las caleijas, de las canhadas, de l caba-nhal de Tiu Libório, sabe-se alhá trazida por quien ou benida de adonde i de que séclos atrás, que tanta eimoçon aparbona na antemidade de quien la siente. Nun fui a ber l’ourige dessa palabra porque nun sou marenheiro, bonda-me saber quien la usa i quien la sinte. You tamien daprandi la “proua” na ruga porque an casa, por miedo, nun se dezie “proua”. Miedo de nun tener amprego, miedo de ser anferior, miedo de tener que çofar tierra toda la bida cume fazírun nuossos pais i abós. Mas siem-pre tube “proua” por saber l que quier dezir “proua”. La “proua” cria lhaços i ouniones, eidentidades … yá destes cun bós a pensar no que puode fazer la nu-ossa “proua”?! Puode fazer todo l que nun téngades ganas de fazer i más inda: até sirbe para dezir “proua”! I sien “pr-oua”?! Yá manginestes un mirandés sien “proua”?!

Inda trasdonte ua persona de la Bair-rada me dezie: sabeis? Conheço un rapaç que diç ser de Miranda mas nun fala mi-randés … él si será d’alhá?! Se calha ye mas nun ten “proua”.

Oubrigado Tiu Libório.Alcides Meirinhos

Todos ls que gústan de lhiteratura, ouni-bos! De anho pra anho, l númaro de rapazes i rapazas anscrebidos ne ls cursos de lhetras ye cada beç mais pequeinho, se nun zapareciu yá nalguas scolas i liceus: menos 80 por ciento, an média, dízen, deiqui a alguns anhos. Ye tiempo de agarrar armas i de antrar an rejisténcia contra la ditadura de ls númaros que se zambuolbe neste momento, por eisemplo antre ls cursos de mate-mática i ls de eiquenomie; ls purmeiros que pén-san cuntratar ls melhores studantes i ls segundos que ls purpáran pra ls melhores ampregos. Isto sien falar de ls que scuolhen las anformáticas, ls angenheiros ou técnicos de zeinho de porjetos. Bien, nada de sermos zmasiado simples tamien: toda la giente sabe que muitos “lhiterairos” éran (inda l son) por defeito. Mas, oulhemos agora por esta franja mais zeminuida de la mocidade, cumo pra la menina de ls nuossos uolhos. Ei-maginai l nuosso paiç solamente a calcular i a negociar. Sien lhetras, sien palabras. Se nun hai palabras nun hai frases. Se nun hai frases nun hai testos. Se nun hai testos nun hai mimória. Se nun hai memória adonde stá l feturo?

Page 21: Semanário Regional de Informação

16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

17 18 20 41 44 21

26 36 6 71 46

14

33

AF Bragança 0 4MILHÃO

MOGADOURENSE

Tudo muito fácil

AF Bragança

4 1ARGOZELO

VIMIOSO

Campo do Argozeloárbitro – Rui Paulo (Bragança)

EQUIPAS

Pedro VilaAdolfo

NunoRato

ZamalekLuizinho

Ricardo DizJorginhoSerginho

Joel JarreteKita

Pedro MartinsAmândio

Samuel

Luís MárioMarinePedrasOctávioLuizinhoBifeRicardoVitinhoToninhoSheuZézèVictor

TREINADORES

Fernando Teixeira Scolari

Golos: Jorginho 19”, Nuno 37”, Sheu 55”, Kita 60”, 90+1

Só na 2ª parte houve oportunidade para ver as di-ferenças na altura de mar-car. O Mogadourense foi uma verdadeira surpresa, demonstrando futebol de grande qualidade técnica que não combinou com a classi-ficação.Viu-se bom futebol, muita atracção pelas balizas adversárias, com muita bola no pé, astúcia, com toques curtos rápidos e desmarca-ções no momento próprio.

Apesar de Nene ter sido genial tecnicamente no pri-meiro golo dos rapazes do Planalto, foi facilitado pela

defesa da casa.Já na 2ª parte, tudo ficou

mais facilitado para o Moga-dourense com a saída de Co-elho, por duplo amarelo, que entrou na 2ª metade, mas não aguentou mais do que 24”. Foi bem expulso, pois o segundo amarelo resulta de um corte com a mão num lan-ce rápido de contra-ataque.

Há muitas coisas a limar na equipa do Milhão.

O juiz Rui Dias, que foi auxiliar de primeira catego-ria, é um árbitro de alta defi-nição e tem tudo para regres-sar à liga.

Há muitas coisas a limar no Milhão

AF Bragança

3 0REBORDELO

CARÇÃO

Campo do Rebordelo

EQUIPAS

NeloNeca

BrunoMiguel

JoãoRicardoMelãoJoão II

LudovicCláudio

MarceloBispo

PesetaPitufo

CarlosPedroGanchoMitchaVitelaChiçaPalhauMirandaBruno CoutinhoCarlitosHugo IHugo IIPedro II

TREINADORES

Jorginho A. Forneiro

Golos: Bruno 45”, Peseta 62”, Melão 78”

Exagerado ou talvez não

ClasseCom uma arbitragem e jo-

gadores de elevada qualidade era quase impossível não se ver um grande jogo de futebol na primeira parte.

O golo da vantagem da equipa de Jorginho apareceu aos 45”, através de um desvio já dentro da pequena área quando o intervalo preocupa-va o técnico da casa.

A partida estava aberta e via-se um Carção sóbrio so-bre o pelado do Rebordelo. Houve oportunidades para os dois lados e o juiz viu jogar.

Na 2ª parte só deu Rebor-delo, pois a equipa de Fornei-ro começa a pagar a factura de um início forte e com uma linha defensiva de valor. Le-sões cansaço e falta de sorte são coisas que o futebol tem, e assim foi neste jogo.

Com esta vitória, o Re-bordelo fica a ver ao Argozelo lá na frente, mas sabe que as diferenças pontuais são anu-láveis.

Apesar de alguma vanta-gem, Argozelo tem que contar com o Vinhais também.

Kita é o jogador do mo-mento no distrital de Bra-gança da Divisão de Honra. Quando é chamado a resol-ver, acaba com as emoções em campo. Quando o jogo estava meio atrapalhado para a equipa da casa, o Argozelo marcou de livre directo por

Golo de kita fez vibrar a assistência

Jorginho aos 19”. O Vimioso reagiu com muita bola no pé e oportunidades, mas Pedro Vila e a má pontaria dos joga-dores de Vimioso acabaram por ditar leis.

Mais tarde, apareceu Kita para acabar com qualquer dúvida que houvesse quanto

ao seu valor e a tratar dos co-rações dos donos da casa. O jogo dava para um lado e para outro, mas mais felizes foram os da casa que ganharam com mérito. Era muito provável que um 7-5 fizesse mais justi-ça à boa exibição do Vimioso.

O Argozelo secou cedo

o seu meio campo, mas, nas bolas longas, Kita ditou leis e matou o jogo. A turma de negro fez circular a bola, jo-gou bem nas linhas e deixou Pedro Vila apreensivo com a sua defesa, que evitou alguns dissabores na defesa local.

O jogo acabou folgado, mas já não há táctica que re-

sista a uma certa ansiedade na equipa de vai na frente.

É hora de Fernando Tei-xeira usar da palavra e acal-mar o nervoso miudinho no seu plantel.

Argozelo, Kita e PedroVi-la saem bem na fotografia. Já no Vimioso, o grupo mostra-se sem uma defesa forte.

Rui Paulo foi um juiz de classe e com muita vontade de deixar jogar. Acertou em cheio.

Page 22: Semanário Regional de Informação

�� 16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

CLASSIFICAçÕES

Clubes P J

Classificação

1 Benfica 58 232 Sp. Braga 55 233 FC Porto 47 234 Sporting 38 235 V. Guimarães 33 236 U. Leiria 30 237 Naval 29 238 P. Ferreira 29 229 Nacional 29 2310 Rio Ave 28 2311 Marítimo 27 2212 Académica 24 2313 Olhanense 20 2314 V. Setúbal 20 2315 Leixões 15 2316 Belenenses 14 23

23ª. JornadaLiga Sagres

Sporting 3-1 V. GuimarãesLeixões 1-2 V. SetúbalNacional 0-1 BenficaNaval 1-0 U. Leiria

Académica 1-2 FC PortoOlhanense 1-3 BelenensesP. Ferreira 15/03 Marítimo

Sp. Braga 1-0 Rio Ave

Próxima JornadaBenfica 27/03 Sp. Braga

V. Guimarães 27/03 AcadémicaMarítimo 26/03 SportingRio Ave 28/03 Olhanense

Belenenses 28/03 FC PortoLeixões 28/03 Naval

V. Setúbal 28/03 NacionalU. Leiria 28/03 P. Ferreira

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Joane 37 222 Amarante 36 223 AD Oliveirense 36 224 Fafe 36 225 Famalicão 35 226 Vila Meã 35 227 Leça 34 228 Torre Moncorvo 27 229 Rebordosa 25 2210 Infesta 23 2211 Serzedelo 23 2212 Pedrouços 11 22

22ª. JornadaIII Divisão Série B

Joane 1-0 AD OliveirenseAmarante 1-1 PedrouçosRebordosa 0-4 Vila MeãSerzedelo 0-1 FamalicãoLeça 2-1 Torre Moncorvo

Infesta 1-1 Fafe

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 Macedo Cavaleiros 46 222 Mirandela 44 223 Bragança 40 224 Valenciano 34 225 Maria da Fonte 34 226 Limianos 32 227 Montalegre 29 228 Santa Maria FC 27 229 Fão 23 2210 Amares 22 2211 Marinhas 21 2212 Morais FC 19 22

22ª JornadaIII Divisão Série A

Fão 0-1 Santa Maria FCMaria da Fonte 0-2 Bragança

Amares 0-1 Morais FCMacedo de Cavaleiros 1-1 Limianos

Mirandela 3-1 ValencianoMontalegre 1-1 Marinhas

Resultados

Futsal - I Divisão

Clubes P J

Classificação

1 Beira-Mar 43 232 Oliveirense 39 233 Santa Clara 39 234 Portimonense 38 235 Feirense 35 236 Desp. Aves 34 237 Trofense 30 238 Fátima 30 239 Freamunde 29 2310 Penafiel 28 2311 Estoril Praia 27 2312 Varzim 26 2313 Gil Vicente 26 2314 Chaves 24 2315 Sp. Covilhã 24 2316 Carregado 17 23

23ª. JornadaLiga Vitalis

Santa Clara 3-0 PortimonenseGil Vicente 1-1 FeirenseBeira-Mar 3-0 VarzimFreamunde 2-0 Chaves

Desp. Aves 3-0 Sp. CovilhãPenafiel 2-1 Fátima

Trofense 1-1 Estoril PraiaCarregado 4-1 Oliveirense

Próxima JornadaVarzim 28/03 Trofense

Chaves 28/03 Santa ClaraFeirense 28/03 Desp. AvesSp. Covilhã 28/03 Fátima

Beira-Mar 28/03 FreamundePortimonense 28/03 Carregado

Oliveirense 28/03 PenafielEstoril Praia 28/03 Gil Vicente

Resultados

21ª. Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Belenenses 55 212 Sporting 50 213 Benfica 49 214 Inst. D. João V 37 205 Freixieiro 36 216 AD Fundão 32 207 Boticas 29 21

8 Alpendorada 27 219 Mogadouro 27 2010 FJ Antunes 26 2111 SL Olivais 19 2112 AAUTAD/Real Fut 12 2113 Vila Verde 10 2114 Onze Unidos 6 20

Clubes P J

Benfica 5-1 MogadouroBelenenses 7-0 Vila VerdeBoticas 4-1 AlpendoradaFreixieiro 3-1 FJ AntunesSL Olivais 2-4 Sporting

Onze Unidos 3-7 AD FundãoAAUTAD/Real Fut 3-4 Inst. D. João V

Próxima JornadaVila Verde 20/03 Mogadouro

Alpendorada 20/03 BelenensesFJ Antunes 20/03 BoticasSporting 20/03 Freixieiro

AD Fundão 20/03 SL OlivaisInst. D. João V 20/03 Onze Unidos

AAUTAD/Real Fut 1-5 Benfica

Resultados

Futsal - III Divisão - Série A20ª. Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Chaves Futsal 53 202 Junqueira 41 203 Barranha SC 39 204 Contacto 38 205 Mondim de Basto 35 206 Monte Pedras 31 20

7 Macedense 30 208 Paredes 30 209 Gualtar 23 2010 Guimarães Futsal 22 2011 A.R.C.A. 18 2012 Pioneiros Bragança 17 20

Clubes P J

Macedense 2-3 Barranha SCParedes 5-4 Santa LuziaContacto 4-3 A.R.C.A.

Chaves Futsal 2-1 Guimarães FutsalMonte Pedras 3-5 Junqueira

Gualtar 2-3 Mondim de Basto

Próxima JornadaAmanhã Criança 20/03 Macedense

Barranha SC 20/03 ParedesSanta Luzia 20/03 Contacto

A.R.C.A. 20/03 Chaves FutsalGuimarães Futsal 20/03 Monte Pedras

Junqueira 20/03 Gualtar

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 C. Ansiães 42 162 Vila Flor 35 163 FC Mirandela 28 164 SC Moncorvo 26 155 Torre D. Chama 24 166 GD Poiares 23 157 GDC Roios 18 168 CA Carviçais 12 169 Stº Cristo 11 15

16ª JornadaFutsal Distrital

SC Moncorvo 5-7 Vila FlorUD Felgar 1-9 CA Carviçais

GDC Roios 8-3 Stº CristoTorre D. Chama 6-4 GD Poiares

FC Mirandela 4-5 C. Ansiães

Próxima JornadaFC Mirandela 27/03 SC Moncorvo

Vila Flor 27/03 UD FelgarCA Carviçais 27/03 GDC RoiosStº Cristo 27/03 Torre D. Chama

C. Ansiães 27/03 GD Poiares

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Argozelo 46 172 Rebordelo 44 183 FC Vinhais 41 184 Mirandês 38 185 Vila Flor 35 176 Talhas 29 177 Mogadourense 29 188 Alfandeguense 28 189 Sendim 16 1710 Carção 12 1811 Vimioso 10 1712 CCR Lamas 9 1813 GD Poiares 7 1714 GD Milhão 5 18

18ª JornadaAFB

GD Milhão 0-4 MogadourenseRebordelo 3-0 CarçãoMirandês 1-0 TalhasVila Flor 6-2 SendimArgozelo 4-1 Vimioso

CCR Lamas 1-3 FC VinhaisAlfandeguense 3-1 GD Poiares

Próxima JornadaCarção 21/03 GD MilhãoTalhas 21/03 RebordeloSendim 21/03 MirandêsVimioso 21/03 Vila Flor

GD Poiares 21/03 ArgozeloMogadourense 21/03 CCR LamasFC Vinhais 21/03 Alfandeguense

Resultados

III Divisão

Trio Transmontano na frente

Macedo em primeiro lu-gar, Mirandela (2º) e Bra-gança (3º) ficaram apurados para a 2ª fase do Nacional da 3ª divisão série A.

O Mirandela venceu o Valenciano por 3-1 com dois golos de Rui Borges e um do Valenciano na própria bali-za. Foi um jogo que chegou a estar empatado, mas a turma da Terra Quente acabou por ser superior.

Já o Bragança foi à Povoa de Lanhoso ganhar por 2-0, com golos de grande penali-dade por Marco Móbil e Pi-nhal de livre directo.

O Morais também foi premiado pelo seu esforço e ganhou em Amares por 1-0, o que representa uma excelen-te recuperação na tabela com a entrada da dupla Lopes da Silva e Tino Sá.

Rudi foi o marcador deste golo que acende a esperança

da manutenção do Morais, sendo que o tento surgiu aos 65”. Assim, a equipa do con-celho de Macedo de Cavalei-ros pode sonhar em manter-se na 3ª divisão, já que na repartição de pontos fica com 10, apenas a três da manu-tenção.

No cimo da tabela, o Ma-cedo foi o melhor ataque e defesa, seguido do Mirandela e do Bragança. Três equipas do distrito que lutam por dois lugares para subir à 2ª divi-são. Aguardam-se escaldan-tes derbis e clássicos entre os primeiros três classificados.

Na série B, o Moncorvo luta para não cair no distri-tal de Bragança, já a equipa do Ferro perdeu em Leça da Palmeira por 2-1 e terá que tirar metade dos 27 pontos actuais.

III Divisão A 1 1MACEDO

LIMIANOS

Estádio Municipal de Macedo árbitro: Luís Caetano (A. F. Viseu)

EQUIPAS

Tiago Gil, Hugo Ribeiro

(Edra 76’)Didácio (cap)

CorunhaBranco

ToninhoLuizinho

Ricardo CostaBernardinoNuno MeiaLuís Carlos

Nuno Maravilha 29’(Simanca 65’)

Pedro BreiaZé ManelCésar (cap)BorisHugo CostaPaulo Pereira (Dionisio 71’)Hugo SoaresRibeira (João Correia 86’)RibeiroRêné(João Costa 75’)Tiago

TREINADORES

Rui Vilarinho

Golos: 1-0 Luizinho 31’, 1-1 Boris 48’Disciplina: Branco 28’, Tiago 28’, e Dionísio 88’

Macedo desfalcadoFERNANDO CORDEIRO

Foi um jogo equilibrado e daí que o resultado se aceite como o mais justo, principal-mente porque ambas as equi-pas falharam muito.

Luizinho na sequência de um canto da esquerda do seu ataque, milimetricamente di-rigido por Nuno meia para a sua cabeça, deixou a impres-são que tudo podia estar ul-trapassado na tarde menos boa do Clube Atlético, mas foi sol de pouca dura, na aber-tura da etapa complementar empatava na melhor jogada de contra ataque em tran-sição rápida, dois passes e o

Macedo foi o melhor ataque e defesa da III Divisão

central Boris a aparecer na cara do golo.

Quanto aos árbitros, esti-veram em muito bom plano.

Page 23: Semanário Regional de Informação

16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

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Page 24: Semanário Regional de Informação

�� 16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Distr. Juniores B 0 2MONTES VINHAIS

MIRANDÊS

Mirandês na frenteA primeira parte foi bas-

tante disputada, com as duas equipas a ter boas oportuni-dades para inaugurar o mar-cador. O Mirandês tem uma equipa forte e impôs essa vantagem para tirar partido em alguns lances. Acabou por inaugurar o placar de um li-vre frontal a pisar o risco da grande área.

A resposta do Montes de Vinhais não demorou e a equipa reagiu bem ao tento sofrido. Correu atrás do em-pate e só não alcançou por in-fortúnio dos avançados, que teimavam em fazer brilhar o guarda-redes do GD Miran-dês.

A equipa do Montes de Vinhais estava a ter algum ascendente quando surge o intervalo, mas num lance de contra- ataque, surge o segun-do golo da equipa visitante, que foi um balde de água fria para os jogadores da casa.

Vinhais não conseguiu fazer cair a “fortaleza” do Mirandês

A segunda parte não teve o futebol da primeira, dispu-tou-se num mais fechado e sem grandes oportunidades para ambos os conjuntos. O Montes de Vinhais tentou marcar um golo que lhe per-mitisse lutar pelo resultado, mas tal não foi possível, por-

que o GD Mirandês fechou bem o caminho para a sua baliza. A equipa do Planalto aproveitava para fazer con-tra-ataques venenosos, que criavam perigo ao Vinhais.

No final, o 0-2 prevaleceu e o Mirandês mostrou o por-quê de estar na frente.

Distrital Juniores B 2 1BRAGANÇA

MONTES VINHAIS

Campo do CEEárbitro – Sá Carneiro (Bragança)

EQUIPAS

RafaCaravana

GralhoRicardo

Zé PedroTiago Padrão

NelsonPraça

ParreiraEddas

FranciscoZé

ValdoCordeiro

Victor AgostinhoPedro PintoJoão LuísMicaelTiagoLourençoNicolasCarlitosJoão PedroDiogoPedro CabeiraArmindo

TREINADORES

Teixeira Alves Urgel Carvalho

Golos: João Pedro 7”, Zé Pedro 16”, 40”.

Bombardeiro ou Exterminador?

Bragança esperava mais facilidades

O G D Bragança ganhou pela margem mínima frente à equipa do Ferro, quando se adivinhavam mais facili-dades. A pontaria não era a melhor e Victor Agostinho também teve uma tarde exce-lente a juntar à garra da equi-pa visitante, que marcou logo aos 7”, através de um canto. Rafa não segurou e junto ao

poste direito João Pedro não perdoou o golo atrapalhou todo o sistema do Bragança que recuperou com uma boa circulação de bola. Aos 16”, Zé Pedro empatou, com um remate também vindo de um pontapé de canto. A bola so-brou para a entrada da área e o bombardeiro não deu pos-sibilidades a V Agostinho.

Nesta altura, os locais tinham o jogo na mão, mas não eram eficazes na hora de marcar. Boas oportunidades e muita bola para o possante Eddas. Já quase a roçar o intervalo, Zé Pedro voltou a pontape-ar para o fundo da baliza do Moncorvo, fazendo o 2-1 e compensando quem tanto falhava. Nesta altura, há 3 equipas com boas alternativas de chegar ao título, nomeada-mente o Bragança, Mirandês e o Macedo de Cavaleiros. A desilusão é o Mirandela.

Sá Carneiro teve uma prestação de bom nível.

Distrital Juniores B 1 0ARA

MIRANDELA

Estádio Municipal de Alfandega da Fé

EQUIPAS

SalgueiroPiresRaul

PauloSérgio Pereira

AndréAndré Torres

F MartinsF Jorge

RuiCastilhoÂngeloCoelhoXavier

DavidDuarteMarcoJPRamiresLuís QuintasRicardo Luca ToniZé LuísPedroToni AllaLuísAiresAndré

TREINADORES

J Nunes Ricardo Gomes

Golos: Frederico Martins 33”

Juniores B 5 0MACEDO

MÃE D’ÁGUA

Campo do Macedo (treinos)árbitro – Márcio Roque (Bragança)

EQUIPAS

BrunoEspinheira

Cris AllaLino

JoãoZé

AcácioKiko

DanielFlávio

IvanRui

João LuísMika

MirandaDanielFilipeIvoAbelMoisésMiguelÂngeloFilipeCostinhaPortelaDiogoMantorrasJoséFábio

TREINADORES

Angélico Quintino Chapinha

Golos: Daniel 10”, 51”, Zé 18”,65”,Ivan 39”.

Escolasegura

Depois de um empate no campo do CEE a 3 golos, o ARA acabou por ganhar ao Mirandela.

A Escola do ARA parece segura na formação e é preci-so ter em atenção que alguns miúdos já treinam com os se-niores num das poucas equi-pas do distrito que dá largas à formação.

Frederico Martins mar-cou o golo da vitória e garan-tiu que pode vir a incomodar

os três candidatos ao título. Já Joaquim Barros esfrega as mãos de contente com mais uma fornada de Tó Mané. O S. C. Mirandela, de Ricardo Gomes, começou mal e ain-da não conseguiu qualquer ponto, o que nesta equipa é anormal.

O ARA acaba com uma vitória justa a prometer dar mais entusiasmo ao campe-

Mirandela entrou mal

Candida-tos não perdoam

A equipa da casa entrou forte e decidiu resolver logo o jogo, para evitar surpresas. Os jovens de Bragança foram surpreendidos e não conse-guiram reagir, conseguindo chegar, apenas uma vez, à ba-liza de Bruno.

Este resultado prova que o Macedo, depois de perder, na primeira jornada, em casa do G D Bragança, reagiu e está a 3 pontos dos líderes Miran-dês e Canarinhos, somando 4 jogos e 4 vitórias.

Com o 3-0 ao intervalo, na 2ª parte foi gerir o mar-

cador e esperar por outra grande oportunidade do Mãe D` Água, que não marcou e o Macedo chegou aos 5-0.

Nesta partida houve um caso deveras caricato, com Mika a entrar e a estar menos de um minu-to em campo, sendo expulso por pretensa agressão. Már-cio Roque viu, não gostou e cumpriu a lei.

Mãe d´água goleado

Page 25: Semanário Regional de Informação

16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

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Page 26: Semanário Regional de Informação

�� 16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Camp. Distr. Escolas 0 2MONCORVO

MÃE D’ÁGUA

Campo Jogos Dr. Camilo José Sobrinhoárbitro � Rui Domingues (AF Bragança)

EQUIPAS

LucasCarlitos

ÁlvarinhoSérgio

Rui PauloDaniel

CadeteÁlvaroRuben

CanadasZé Manuel

EstefaneBruninhoRicardoRodrigoPaulinhoFranciscoRafaelQueirozInácio

TREINADORES

Sílvio A. Carvalho Valdemar Afonso

Golos: Rodrigo 22´´ e Canadas 38´´ (AG).

Camp. Distr. Infantis 2 1MONCORVO

MÃE DÁGUA

Campo Jogos Dr. Camilo José Sobrinhoárbitro � Rui Domingues (AF Bragança)

EQUIPAS

QuinzinhoRicardo

LuisinhoJorginhoSamuel

André TeixeiraTiago Félix

DipiAndré Bernardino

MiguelFlávioDiogoLuísMiguelMarcosRicardoRucaJoão

TREINADORES

Tiago Pinto V. Machado

Golos: André Teixeira 29´´; Samuel 39´´ e Miguel 55´´.

Escolas - Montes de Vinhais 2 Escola Crescer 3Infantis - Montes de Vinhais 0 Escola Crescer 8

Jogosde campeões

Começou melhor a equi-pa da casa, com uma clara oportunidade de golo a abrir. Mas, a equipa forasteira não se deixou impressionar e co-meçou a desenvolver o seu futebol e acabou por marcar duas vezes seguidas.

Com o 0-2, a Escola Cres-cer baixou de ritmo, muito por culpa da resposta da equi-pa de Vinhais, que começou a atacar mais a baliza da equi-pa adversária. Adivinhava-se o golo da equipa do Montes de Vinhais, quando marca, novamente, a Escola Crescer, sem que nada o fizesse espe-rar. O Montes de Vinhais não baixou os braços e chegou ao tão ansiado golo.

Na segunda parte a equipa da casa empenhoue em anu-

lar a vantagem dos forastei-ros e atacou com mais objec-tividade a baliza adversária. Entretanto, a Escola Crescer jogava no erro dos vinhaen-ses e criava perigo em situa-ções de transição rápida.

O Montes de Vinhais con-seguiu chegar ao segundo golo, o que lhes dava o direito de querer mais, mas, o resul-tado não sofreu alterações até ao final.

Em Infantis foi um jogo sem grande história, em que os jogadores da equipa Esco-la Crescer mostraram ser su-periores.

A equipa da casa foi inca-paz de parar os dois avança-dos visitantes, que se fizeram valer da maior capacidade fí-sica que possuem.

Regresso às vitórias

VíTOR ALEIXO

Foi o regresso às vitórias do GD Moncorvo, após algumas jornadas sem vencer. Foi um triunfo justo, pois os moncor-venses foram melhores em toda a partida, criando as melhores situações de golo, mostrando atitude e alguns momentos de bom futebol. Os pupilos de Bragança bem tentavam con-

trariar a ofensiva da casa, mas o Moncorvo esteve melhor, não dando hipótese aos adversários de se aproximarem da baliza defendida por Quinzinho, du-rante o primeiro tempo.

Já na segunda parte, o guarda – redes moncorvense efectuou duas brilhantes de-fesas, evitando o golo do Mãe D´Água.

Com o golo de Samuel, aos

38 minutos, os miúdos de Mon-corvo ficaram mais tranquilos, não fossem os forasteiros re-duzir a cinco minutos do final. Mas já nada haveria a fazer e o triunfo iria mesmo sorrir para o GD Moncorvo, que regressa às vitórias depois de uma boa primeira parte e de uma segun-da parte de contenção, onde tentou defender a vantagem.

A equipa de arbitragem cometeu alguns erros na parte final do encontro.

Moncorvo não vencia há várias jornadas

Brigantinos foram mais fortesVíTOR ALEIXO

A equipa brigantina sou-be aproveitar bem as opor-tunidades criadas, mantendo a posse de bola e tentando contornar a defensiva mon-corvense, que, no primeiro tempo, esteve muito bem or-ganizada.

Ao minuto 22´´, surge o primeiro golo do jogo, um grande golo e sem hipótese para o guardião Lucas, que nada pôde fazer para defen-

der o potente remate de Ro-drigo.

Os miúdos da casa ain-

da tentaram reagir, por duas vezes, Cadete poderia ter re-posto a igualdade, mas esteve

impecável o guarda – redes Estefane, que defendeu os dois remates do atleta mon-corvense.

O segundo tempo trouxe um Mãe D’Água mais forte e criou bastantes oportuni-dades para a baliza do Mon-corvo A. Nesta segunda eta-pa, os brigantinos tiveram a pontaria desafinada, pois desperdiçaram muitos golos. Os donos da casa iam tentan-do reagir no contra – ataque, mas sem resultados práticos, aproveitando o Mãe D´Água para fazer o segundo golo e fixar o resultado em 0-2. Boa arbitragem.

Mãe d´água aproveitou bem as oportunidades

Page 27: Semanário Regional de Informação

16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

Futsal I Divisão 5 1BENFICA

MOGADOURO

Pavilhão da Luz - árbitros – Armando Veríssimo e Pedro Peixoto (Setúbal)

EQUIPAS

BébéPedro Costa

G AlvesRicardinho

Joel QueirozDavi

Zé MariaCarreiras

Anilton

Luís MartinsDiego MartinsGilbertoRenatoRicardinhoSamukaBrunoWallaceAlyssonFilipeMiguelHugo Pereira

TREINADORES

A. Lima rtur Pereira

Golos: Carreira 10”, Davi 11, 39” Ricardi-nho (Mogadouro pb) 12”, Renato 37”,Ricardinho (Benfica) 40”.

Futsal III Divisão 10 4PIONEIROS

AMANHÃ CRIANÇA

Pavilhão de Bragança - árbitros – Hugo Frades e Agostinho Rodrigo (Vila Real)

EQUIPAS

Lis RodriguesAndréMatosPauloTiagoFlávio

PipocaSerginho

Bruno SilvaMatos

TiagoMitêNunoBastosFilipeRicardoBritoFlávioPedroMesquitaPaulo

TREINADORES

André Castro V. Magalhães

Golos: Bruno Silva 6”, 40”, Flávio 7”, 38”, Matos17”, André 18”, Filipe 19”, 36”, 37”, 39”, Pipoca 29”, 35”, 36” e Rafael 32”.

Pesado, mas real

O Mogadouro apanhou um Benfica surpreendente-mente forte depois da gole-ada sofrida no Pavilhão do Instituto, por 6-2, e do empa-te em casa frente ao Belenen-ses, por 4-4.

Ainda sem Arnaldo Pe-reira, que está lesionado, a turma da Luz mostrou, no entanto, alguma ansiedade nos primeiros minutos, mas o “medicamento” foi a grande exibição de Ricardinho, que acabou por fazer a diferença no marcador.

Foi um jogo que deu para ver a classe do internacional português que, no final da época, vai abandonar o Ben-fica a caminho a terras do oriente.

Perante esta avalanche,

os transmontanos consegui-ram reduzir para 3-1 e aguen-tar este marcador até ao mi-nuto final, mas os encarnados tinham o jogo controlado. Ao Mogadouro resta, agora, pontuar urgentemente em casa para ficar nos play off de campeão.

Pioneiros a três pontos do nacional

Futsal Feminino 2 7MIRANDELA

PIONEIROS

Com uma surpreendente vitória em Mirandela, por 7-2, as jogadoras dos Pioneiros estão no caminho certo e com contas bem feitas.

O Nacional está a, apenas, três pontos.

O intervalo chegou com o resultado de 3-0 para a equi-pa de Miss Sílvia com golos de Vanessa Rey 1”e 16”, Sílvia 2”.

Depois viu-se a reacção da equipa da casa que chegou

aos 3-2 e réplica das violetas com mais quatro golos da au-toria de Daniela e Sílvia.

Uma importante vitória tendo em conta que, na pri-meira volta, o Mirandela ti-nha vindo a Bragança empa-tar a duas bolas.

Mais uma vez, Irene co-mandou a equipa com raça e a categoria individual de Va-nessa Rey e as suas compa-nheiras aproximaram a equi-pa do campeonato nacional.

Futsal Distrital 4 5MIRANDELA

CARRAZEDA

Pavilhão do INATEL em Mirandelaárbitros - (A. F. Bragança) Fernando

Nevado e Suzana Rodrigues

EQUIPAS

NunitoChaves (cap)

HugoFrançois

Zézé Fábio

RenatoMarco Pinto

DiogoMarco Lixa

ColmeaisAndré

RabaçalBaltazar VictorVieira RaulToméSérgio Ferraz (cap) Artur SequeiraMonteiroChesterVictor PereiraBarata

TREINADORES

Miguel Ângelo Artur Sequeira

Golos: 1-3 ao intervalo – 0-1 Victor 3’, 0-2 Raul 6’, 0-3 Baltazar 16’, 1-3 Chaves 17’, 1-4 Baltazar 29’, 2-4 Diogo 30’, 2-5 Vieira 33’, 3-5 Hugo 34’, 4-5 André 39’Disciplina: Diogo 27’ e Baltazar 23’.

Há sempreum Amanhã

Pioneiros goleadores

Bom jogo da equipa da casa e três pontos que dei-xam em aberto alguma boa prestação fora de casa. Numa altura em que o campeonato começa a entrar na face mais difícil, pois muitas equipas lutam pela permanência e

não se sabe bem o que daí pode sair, esta equipa violeta está completamente trans-formada, com grande força e, mesmo não contando com Curtinhas, a outros jogadores estão no seu melhor. O grupo foi forte e não há grande mar-gem de manobra para desta-car algum jogador.

Antes do primeiro golo, Pipoca ainda permitiu ao guarda-redes da Maia defen-der uma grande penalidade,

mas a turma da casa estava em força e, logo a seguir, fez 4 golos e deixou o marcador muito desalinhado para os maiatos recuperarem.

Na 2ª parte, mais uma entrada, mais golos e André Castro bem se pode vanglo-riar deste feito. No Amanhã da Criança destaque para os 4 golos de Filipe.

A arbitragem esteve al-guns furos abaixo do que lhe é normal, mas não interferiu no resultado final. Deu dema-siadas explicações aos joga-dores e isso não é bom.Justo campeão

Faltava esta vitó-ria para um dos mais sérios candidatos a campeão poder feste-jar no campo, sendo que desse conjunto fazia parte também o Vila Flor, Mirandela, Poiares e Sporting de Moncorvo.

Mesmo perante um Mirandela muito bem or-ganizado e a querer ganhar o jogo, os já campeões não de-ram hipóteses fazendo uma primeira parte de luxo che-gando ao 0-3, que Chaves aliviou para 1-3 na ida para o descanso.

No regresso, os forasteiros acusaram o normal desgaste depois de 20’ tão intensos e a

qualidade do Mirandela im-pôs-se conseguindo reduzir. E depois a estrelinha voltou a ajudar, principalmente no golo monumental de Fernan-do Baltazar. Resultado e ven-cedor justos, numa partida excelentemente disputada e correcta que terminou naqui-lo em que o desporto é gran-de: a confraternização entre

adversários que se respeitam. Quanto aos árbitros, um tra-balho de muita qualidade.

Carrazeda é campeão

Page 28: Semanário Regional de Informação

�� 16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

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- Bragança - Hoje - Vale d’Álvaro

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Sexta - Mariano

Sábado - Soeiro

Domingo - Atlântico

Segunda- Vale d’Álvaro

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 698 de 16 de Março de 2010

Miranda do Douro - Tribunal Judicial – Secção ÚnicaExecução para Pagamento de Quantia CertaProcesso: 83/08.5TBMDRExequente: Caja de Ahorros de Salamanca Y Soria - Sucursal OperativaExecutado: Bodas Café Snack-Bar, Lda. e Outros

ANÚNCIO2ª e última Publicação

Dalila Moreiras Cédula Profissional 4020, Solicitadora de Execu-ção nos autos acima identificados, com Escritório na Av. João Da Cruz, n.º 152 - 2º Esq. Frt., em Bragança, faz saber que foi designa-do o dia 07 de Abril de 2010, pelas 16:00 horas, no Tribunal Judi-cial de Miranda do Douro sito na Rua do Paço - Palácio da Justiça, 5210-211 Miranda do Douro para a abertura de propostas em carta fechada, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do seguinte bem:Bem imóvel penhorado em 06-10-2008: Prédio urbano em regime de Pro. Total sem andares nem div. Susc. de utilização independen-te, prédio não licenciado, em condições muito dificientes de habi-tabilidade, de um piso com duas divisões, sito na Rua Direita n.º 7 - Fonte Aldeia, na freguesia de Vila Chã de Braciosa em Miranda do Douro. Com1.119m2 de área total, 304m2 de área coberta e 815m2 de área descoberta. Descrito na Conservatória do Registo Predial sob o registo n.º 635 e Inscrito no Serviço de Finanças de Miranda do Douro sob o artigo matricial 845º, com valor patrimonial actual 13.660,00€..Executados: Bodas Café Snack-Bar, Lda., com domícilio em Rua Coronel Beça, S/N, 5210-192 Miranda do Douro; Flávio Maria Guerreiro; Alcina Marques de Figueiredo Guerreiro; Manuel da Luz Lourenço e Maria Manuel Varela Pereira Lourenço, com do-micílio em Loteamento dos Barreais, Lote 4, 5225-131 Sendim. Valor base da venda: 70.000,00 €Será aceite a proposta de melhor preço acima de 49.000,00 €, cor-respondente a 70% do valor base.É fiel depositário: a Executada Maria Manuel Varela Pereira Lou-renço.Modalidade da venda: Venda mediante proposta em carta fechada.Consigna-se que as propostas a apresentar deverão especificar no exterior do envelope a referência ao processo a que se destinam, bem como a indicação ou menção de se tratar de uma proposta para venda e no interior do envelope deverá vir uma fotocópia do Bilhete de Identidade e Cartão de Contribuinte do proponente (no caso de pessoa singular) ou de cópia do cartão de pessoa colectiva (no caso de empresa).Deverá ainda a proposta ser acompanhada de cheque visado à or-dem do Agente de Execução, como caução, no montante correspon-dente a 20 % do valor anunciado para a venda, ou garantia bancária no mesmo valor.Nos termos do nº 5 do artigo 890º do CPC, não se encontra penden-te nenhuma oposição à execução ou à penhora.

A Solicitadora de Execução,Dalila Moreiras

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 698 de 16 de Março de 2010

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura de hoje, exarada de folhas dez a folhas doze do respectivo livro número cento e cinquenta e três, SOLANGE PIRES, NIF 243 476 027, divorciada, natural da freguesia de França, de nacionali-dade Francesa, residente em 4 Allée des Platanes, 65380 Lamarque Pontacq, em França;Que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora dos imóveis a seguir identificados, todos localizados na freguesia de Edrosa, concelho de Vinhais:número um - prédio urbano, composto de casa de habitação de dois pisos, com logradouro, com a superfície coberta de setenta e seis vírgula vinte e cinco metros quadrados e descoberta, corresponden-te a logradouro, de cento e seis metros quadrados, sito na Rua da Carreira, a confrontar de norte com Arménia da Assunção, sul com próprio e Ezequiel Lúcio Fernandes, nascente com João Evange-lista Afonso e poente com Ezequiel Lúcio Fernandes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 176, pendente de avaliação fiscal e ao qual atribuem o valor de dois mil e oitocentos euros; número dois - prédio rústico, composto de terra de batata, com a área de duzentos e oitenta metros quadrados, sito em “Canelha”, a confrontar de norte com casa do próprio, sul com Alberto dos Santos Moreira, nascente com Óscar de Jesus Morais e poente com Ezequiel Lúcio Fernandes, inscrito na respectiva matriz sob o arti-go 1486, com o valor patrimonial tributável de € 4,69 e o atribuído de cinquenta euros; enúmero três - prédio rústico, composto de terra de batata, com a área de cento e cinquenta metros quadrados, sito em “Canelha”, a confrontar de norte com Alberto dos Santos Moreira, sul com Manuel Francisco Valverde, nascente com Óscar de Jesus Morais e poente com Ezequiel Lúcio Fernandes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1488, com o valor patrimonial tributável de € 2,57 e o atribuído de cinquenta euros;não descritos na Conservatória do Registo Predial de Vinhais, con-forme certidão que apresenta.Que os referidos prédios vieram à sua posse, no estado de casada com Henri Jean Joseph Abbadie sob o regime da comunhão de ad-quiridos, actualmente dele divorciada, por adjudicação em partilha efectuada com os demais interessados, por óbito de seus pais, José António Pires e mulher Luciana da Piedade Martins, residentes que foram na aludida freguesia de Edrosa, partilha essa efectuada no ano de mil novecentos e oitenta e seis e nunca formalizada pela outorga da necessária escritura pública.Que, assim, não é detentora de qualquer título formal que legitime o domínio dos mencionados prédios.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil no-vecentos e oitenta e seis, passou a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando o melhoramento das suas vedações, bem como a utilizar a referida casa, gozando de todas as suas utilidades, guardando nela seus haveres, efectuando regularmente obras de conservação e reparação, como pinturas, substituição de elementos danificados e de benfeitorização, agindo assim, sempre com âni-mo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhe pertencerem e de ser a sua verdadeira dona, como tal sendo reconhecida por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e pu-blicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém..Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme.

Bragança, 9 de Março de 2010.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 698 de 16 de Março de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dez de Março de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andra-de, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de vinte e nove a folhas trinta e um do livro de notas para escrituras diversas número “DOIS-G”, MANUEL DOS SANTOS RODRIGUES DO VALE e mulher ANTÓNIA FERNANDES LADEIRA DO VALE, casados sob o regime da comunhão de ad-quiridos, ele natural da freguesia de Carção e ela da freguesia de Argoselo, ambas do concelho de Vimioso, residentes na referida freguesia de Carção, NIFS 185 851 169 e 189 017 147, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de três laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, dez de Março de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1- Prédio rústico, sito em Castelinho, freguesia de Carção, conce-lho de Vimioso, composto por terra de centeio e pastagem, com a área de seis mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco António Quina, do nascente com Domingos António do Vale, do sul com Manuel Augusto do Vale e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 725, sendo de 6,36 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros.2- Prédio rústico, sito em Veiga, freguesia do Carção, concelho de Vimioso, composto por terra de trigo, com a área de sete mil e tre-zentos metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com Serafim Madureira, do poente com caminho e do sul com Francis-co Gonçalves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 68, sendo de 36,42 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinquenta euros.3- Prédio rústico, sito em Milharada, freguesia do Carção, concelho de Vimioso, composto por terra de centeio, com a área de dois mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte com António Joaquim Gonçalves, do nascente com caminho e do sul com António Augus-to Salazar e do poente com António Augusto Salazar, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 286, sendo de 5,07 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros.Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta e oito, por compra verbal que deles fizeram, o primeiro a José Belarmino Cidre do Vale, o inscrito na matriz sob o artigo 68 a Luís Policarpo Liberal e o outro a Serafim Madureira Ginja, que é residente e foram na mencionada freguesia de Carção, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, des-de logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e co-lhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer supor-tando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira dis-ponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justi-ficando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Page 29: Semanário Regional de Informação

16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

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CARTÓRIO NOTARIAL DE VIMIOSOEXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que, no dia dois de Março de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Vimioso, a cargo da Notária Ivete da Piedade Lopo Montês Ferreira, foi lavrada uma escritura de “Justificação”, exarada de folhas cento e cinco a folhas cento e sete do Livro de Notas Para Escrituras Diversas número “Trinta e Cinco-D” em que foram outorgantes:FÉLIX LOURENÇO DO ROSÁRIO MARQUES, NIF 170 544 400, e mulher MARIA JOAQUINA FREXOSO LOPES DO RO-SÁRIO MARQUES, NIF 156 224 860, casados segundo o regime de comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de San-tulhão, concelho de Vimioso, lugar onde residem, na Rua Direita, número 83, os quais declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes imóveis, identificados sob as verbas números um e dois, que somam o valor patrimonial (para efeitos de I.MT.) de ses-senta e um euros e oitenta e nove cêntimos, ainda não descritos na Conservatória do Registo Predial de Vimioso:Verba um - Prédio rústico composto por terra de centeio, com a área de dezasseis mil seiscentos e setenta metros quadrados, sito em Ca-beço das Carvas, freguesia de Santulhão, concelho de Vimioso, que confronta do norte com António do Nascimento Padrão, do sul com Casimiro Pires, do nascente com Maria das Neves Gonçalves e do poente com José Maria Fernandes Gonçalves, inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 1869, com o valor patrimonial (para efeitos de I.M.T.) e atribuído de cinquenta euros e quarenta e cinco cêntimos; eVerba dois - Prédio rústico composto por terra de centeio, com a área de três mil setecentos e trinta metros quadrados, sito em Ca-beço das Carvas, freguesia de Santulhão, concelho de Vimioso, que confronta do norte com José Maria Sá Morais, do sul com herdeiros de José Augusto Fernandes, do nascente com Viriato Manuel Lopes Gonçalves e do poente com Manuel Inácio Gonçalves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1870, com o valor patrimonial (para efeitos de I.M.T.) e atribuído de onze euros e quarenta e quatro cêntimos.Que entraram na posse dos mencionados prédios da seguinte for-ma:O prédio identificado sob a verba número um por acordo de compra meramente verbal, feito em dia e mês que não podem precisar do ano de mil novecentos e oitenta, com António Sá Morais, então solteiro, maior e residente no lugar e freguesia de Talhas, concelho de Macedo de Cavaleiros, e o relacionado sob a verba número dois também por acordo de compra meramente verbal, feito em dia e mês que não podem precisar do ano de mil novecentos e oitenta, com Casimiro dos Santos Pires e mulher Isabel Lopes, então re-sidentes no lugar e freguesia de Santulhão, concelho de Vimioso, acordos esses nunca formalizados por escritura pública.Que, porém, desde essa data, portanto há mais de vinte anos, eles justificantes se encontram na posse dos mencionados prédios, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, praticando sobre eles todos os actos materiais de uso e aproveitamento agrícola, tais como lavrando-os, adubando-os, semeando-os, ceifando-os, colhendo os produtos se-meados, aproveitando, assim, deles todas as suas correspondentes utilidades e pagando todos os encargos e contribuições por eles de-vidos, agindo sempre como seus proprietários, quer na sua fruição, quer no suporte dos seus encargos, tudo isso realizado à vista de toda a gente, de forma continuada e ininterrupta desde o seu início, sem qualquer oposição ou obstáculo de quem quer que seja e sem-pre no convencimento de o fazerem em coisa própria, tendo, assim, exercido sobre os identificados bens, durante mais de vinte anos e com o conhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram os mesmos por usucapião, que expressamente invocam para efeitos de primeira inscrição no registo predial, não dispondo, todavia, dado o modo de aquisição, de títulos que, pelos meios normais, lhes permitam fazer a prova do seu direito de propriedade perfeita. Está conforme o original, na parte a que respeita.Cartório Notarial de Vimioso, quatro de Março de dois mil e dez.

A Segunda Ajudante,Maria do Céu Ramos de Freitas Paredes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 698 de 16 de Março de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL ‘DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDESEXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia dez de Março de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 20 a fls. 22, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e seis, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual comparece-ram como outorgantes, FRANCISCO ANTÓNIO BARROS, NIF 126 885 907, e mulher DELMINA DE FÁTIMA AFONSO, NIF 195 556 844, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Meirinhos, concelho de Mogadou-ro, onde residem na Rua das Eiras de Além, número 12, os quais declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios, todos sitos na freguesia de MEIRINHOS, concelho de Mogadouro:Um - Prédio rústico sito em Eiras de Além, composto de eira, com área de oitocentos e setenta e cinco metros quadrados, a confrontar de norte com Acácio Afonso Roca, de sul com Luís Maria Alho, de nascente com Luís Macário, e de poente com António Joaquim Moreno, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 478 da secção F, com o valor patrimonial de 0,13€, e atribuído de duzentos euros;Dois - Prédio rústico sito em Vale das Favas, composto de amendo-eiras, cultura arvense e oliveiras, com área de seis mil oitocentos e doze metros quadrados, a confrontar de norte com Jaime Augusto Afonso Cordeiro, de sul com António Augusto Roca, de nascente com Luís Alves Carpinteiro, e de poente com caminho público, ins-crito na respectiva matriz sob o artigo 95 da secção F, com o valor patrimonial de 7,67€, e atribuído de duzentos euros; eTrês - Prédio rústico sito em Serrinha, composto de cultura arven-se, oliveiras e prado natural, com área de quinze mil setecentos e vinte e cinco metros quadrados, a confrontar de norte com Zulmira do Nascimento Bártolo, de sul com Francisco Paulo Cordeiro, de nascente com António Augusto Roca, e de poente com caminho pú-blico, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 72 da secção A, com o valor patrimonial de 24,01€, e atribuído de seiscentos euros.Que nenhum dos identificados prédios se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área todos pertencem, somam o valor patrimonial de 31,81€ e o total atribuído de mil euros.Que os mencionados prédios vieram à posse dos justificantes, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e sete, por compra meramente verbal que fizeram a Manuel Maria Rodrigues e mulher Ana Bernardina Rodrigues, residentes na fre-guesia de Castelo Branco, concelho de Mogadouro, ambos actual-mente falecidos, não tendo nunca porém sido celebrada a escritura de compra e venda.Que assim, os justificantes possuem todos os ditos prédios há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer di-reitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por eles proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, no-meadamente ocupando a eira com veículos automóveis, máquina e alfaias agrícolas e materiais diversos, nele trilhando o cereal, e nos restantes prédios lavrando, semeando, plantando, limpado, sulfatando, tratando e colhendo os respectivos frutos, nomeada-mente azeitona, cereal, forragens, cortando mato, silvas e lenha, e procedendo a outros actos de limpeza, usufruindo de todos os pro-ventos e utilidades proporcionados pelos referidos bens imóveis, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interes-sados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião os identificados prédios, figura jurídica que invocam, por não terem documentos que lhes permitam fazer prova do seu direito de pro-priedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o seu referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 10 de Março de 2010.

A Notária,Fátima Mendes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 698de 16 de Março de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE FREIXODE ESPADA À CINTA

A cargo da Notária Lic. Rita Maria de Carvalho Pinto:

Certifico para fins de publicação, nos termos do Art° 100 do Código do Notariado, que por escritura de dezoito de Janeiro do corrente ano, exarada a folhas trinta e quatro e seguinte do livro de Notas para Escrituras Diversas n° 52-C do referido Cartório, os justificantes:ANTÓNIO AUGUSTO CALDEIRA, N.I.F 139 288 996 e mulher MARIA DE LURDES RENTES, N.I.F. 136 036 970, casados sob o regime da comunhão geral, ele natural da freguesia de Fornos e ela natural da freguesia de Lagoaça, ambas do concelho de Freixo de Espada à Cinta, residentes nesta última, na rua das Eiras, n° 5.Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, de um prédio rústico composto por horta para batata, com a área de quinhentos metros quadrados, sito no Prado, a confrontar a Norte com Manuel António Pereira Ferreira, a Sul com José António Marcos, a Nascente com Ribeiro e a Poente com Caminho, da referida freguesia de Lagoaça, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Freixo de Espada à Cinta, inscrito na matriz sob o artigo 1147, com o valor tributável de 33,52€, ao qual atribuem o valor de trezentos euros.Que adquiriram o referido prédio já no estado de casados, por compra meramente verbal realizada em onze de Abril de mil novecentos e setenta e três, a Armando Lopes Alves e mulher Maria do Céu Lopes Alves, casados sob o regime da comunhão geral, residentes que foram no Bairro do Liceu – Praceta Agostinho de Campos, número sete, em Aveiro, não sendo porém, detentores de qualquer título formal, que lhes permita provar o seu direito de propriedade pelos meios normais.Que desde aquela data se têm mantido na posse e fruição do indicado prédio, sempre gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, agricultando-o, semeando-o e colhendo os seus frutos, como se seus donos fossem, posse que exerceram à vista de todos e sem interrupção, tudo com ânimo de quem exercita direito próprio, pacificamente, de forma pública e contínua até hoje, sem qualquer oposição de quem quer que seja.Que dadas as enunciadas características de tal posse adquiriram o mencionado prédio por usucapião, que invocam, justifican-do o seu direito de propriedade, para efeitos de primeira inscrição no Registo Predial.Freixo de Espada a Cinta, 18 de Janeiro de 2010.

A Ajudante,Rafaela Tamém Madeira Poço

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação de 16 de Março de 2010

EXTRACTOCertifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada de folhas setenta e sete a oitenta e uma do respectivo livro número cento e cinquenta e três, ANTÓNIO AUGUSTO FER-REIRA, NIF 173 419 550, casado com Marília de Fátima Morais Fer-reira sob o regime da comunhão geral, natural da freguesia de Sendas, concelho de Bragança, residente em 10 Avenue Lesage, 92700 Colum-bes, França, que outorgou por si e na qualidade de procurador de sua referida mulher MARÍLIA DE FÁTIMA MORAIS FERREIRA, NIF 177 458 950, natural da freguesia de França, concelho de Bragança e consigo residente declarou;Que, com exclusão de outrem, ele e a sua representada são donos e le-gítimos possuidores dos bens a seguir identificados, todos localizados na freguesia de Santa Comba de Rossas, concelho de Bragança: número um - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Pontões”, com a área de oitocentos e quarenta metros quadrados, a confrontar de norte herdeiros de Hermínio dos Santos, sul e nascente com Dr. Rodrigo de Sá Morais e poente com caminho, inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 2, com o valor patrimonial tributável de € 12,07 e o atribuído de vinte euros;número dois - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Pontões”, com a área de quatro mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel Alexandre Portugal, sul com ca-minho, nascente com António Manuel Alves e poente com Francisco Manuel Pires, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 38, com o valor patrimonial tributável de € 4,53 e o atribuído de dez euros;número três - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Pontões”, com a área de cinco mil e setecentos metros quadrados, a confrontar de norte e poente com Dr. Rodrigo Sá Morais, sul com António Ressurreição Afonso e nascente com Manuel Joaquim Santos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 41, com o valor patrimonial tributável de € 13,45 e o atribuído de vinte euros; número quatro - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Pontões”, com a área de mil e quatrocentos metros quadrados, a con-frontar de norte com António Amadeu Gonçalves, sul com António Joaquim Morais, nascente com Eduardo Gonçalves e poente com Eng. Eurico Lopes de Almeida, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 62, com o valor patrimonial tributável de € 1,39 e o atribuído de cinco euros;número cinco - prédio rústico, composto de castanheiros, sito em “Soitinho”, com a área de seiscentos metros quadrados, a confrontar de norte com José António Rodrigues, sul e nascente com caminho e poente com Eduardo dos Santos Morais, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 121, com o valor patrimonial tributável de € 6,04 e o atribuído de dez euros;número seis - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Soitinho”, com a área de mil metros quadrados, a confrontar de norte com António Morais Madureira, sul com caminho, nascente com her-deiros de Manuel Joaquim de Sá e poente com Dr. João Gonçalves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 191, com o correspondente valor patrimonial tributável de € 1,01 e o atribuído de cinco euros;número sete - prédio rústico, composto de terra de cultura com cas-tanheiros, sito em “Soitinho”, com a área de oito mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar de norte com António Manuel Alves, sul com caminho, nascente com António Manuel Ratão e poente com Eng. Eurico Lopes de Almeida, inscrito na respectiva matriz sob o ar-tigo 197, com o valor patrimonial tributável de € 99,30 e o atribuído de cem euros;número oito - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Silvela”, com a área de mil e trezentos metros quadrados, a confron-tar de norte e nascente com João Batista Videira, sul e poente com Adérito Rodrigues, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 294, com o valor patrimonial tributável de € 1.26 e o atribuído de dez euros;número nove - prédio rústico, composto de lameiro, sito em “Silvela”, com a área de dois mil e setecentos metros quadrados, a confrontar de norte com António Amadeu Gonçalves, sul com António Manuel Al-ves, nascente com Manuel António Guerra e poente com António Nas-cimento Afonso, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 317, com o valor patrimonial tributável de € 23,76 e o atribuído de trinta euros;número dez - prédio rústico, composto de castanheiro com o seu ter-rado, sito em “Lombinho”, com a área de duzentos e sessenta metros quadrados, a confrontar de norte com Luís dos Santos Morais, sul e nascente com Estrada Nacional e poente com caminho, inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 365, com o valor patrimonial tributável de € 2,02 e o atribuído de cinco euros;número onze - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Lombinho”, com a área de dois mil e setecentos metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com Clementina dos Anjos Fernandes, sul com João dos Santos Fernandes e poente com António Joaquim Morais, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 410 com o valor patrimonial tributável de € 9,18 e o atribuído de dez euros;número doze - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Lombinho”, com a área de dois mil metros quadrados, a confrontar de norte com caminho, sul e poente com João Cunha e nascente com Manuel Joaquim dos Santos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo

545, com o valor patrimonial tributável de € 1,89 e o atribuído de dez euros;número treze - prédio rústico, composto de pastagem com castanheiro, sito em “Lombinho”, com a área de mil e duzentos metros quadrados, a confrontar de norte com Estrada Nacional, sul com Miguel Augusto Fernandes, nascente com Dr. João Gonçalves e poente com Francisco Manuel Alves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 593, com o valor patrimonial tributável de € 0,88 e o atribuído de cinco euros;número catorze - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Salgueiro”, com a área de trezentos metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com Estrada Nacional, sul com João Batista Alves e poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 665, com o valor patrimonial tributável de € 0,76 e o atribuído de cinco euros;número quinze - prédio rústico, composto de latada com videiras, sito em “Salgueiro”, com a área de quatrocentos e cinquenta metros qua-drados, a confrontar de norte, sul e poente com Povoação e nascente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 776, com o valor patrimonial tributável de € 4,90 e o atribuído de dez euros; número dezasseis - prédio rústico, composto de horta, sito em “Sal-gueiro”, com a área de cento e vinte metros quadrados, a confrontar de norte com João Batista Videira, sul com Eng. Eurico Lopes Almeida, nascente com caminho e poente com Adérito Rodrigues, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 835, com o valor patrimonial tributável de € 3,27 e o atribuído de cinco euros;número dezassete - prédio rústico, composto de terra de cultura com castanheiros, sito em “Vinha”, com a área de seiscentos metros qua-drados, a confrontar de norte com Padre Virgílio Madureira, sul e nas-cente com Estrada Nacional e poente com João Batista Freixedelo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1029, com o valor patrimo-nial tributável de € 1,51 e o atribuído de cinco euros;número dezoito - prédio rústico, composto de carvalhal, sito em “Vi-nha”, com a área de quatrocentos metros quadrados, a confrontar de norte com Agostinho Alexandria Gonçalves, sul com herdeiros de Hermínio dos Santos Afonso, nascente com Manuel Jorge Afonso e poente com António Joaquim Morais, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1041, com o valor patrimonial tributável de € 0,63 e o idêntico de cinco euros;número dezanove - prédio rústico, composto de terra de cultura e car-valhal, sito em “Espigueiro”, com a área de vinte e um mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar de norte com Maria José de Sá, sul e poente com António José Rodrigues Machado e nascente com Francis-co Manuel Pires, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1458, com o valor patrimonial tributável de € 64,24 e o atribuído de setenta euros;número vinte - prédio rústico, composto de terra de cultura com castanheiros, sito em “Espigueiro”, com a área de mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte com Estrada Municipal, sul com António Amadeu Gonçalves, nascente com João Gonçalves e po-ente com João Batista Alves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1579, com o valor patrimonial tributável de € 6,54 e o atribuído de dez euros;número vinte e um - prédio rústico, composto de carvalhal, sito em “Vilalva”, com a área de vinte e um mil metros quadrados, a con-frontar de norte com ribeiro, sul com termo, nascente com António Gonçalves Pires e poente com António Manuel Alves, inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 1668, com o valor patrimonial tributável de € 31,68 e o atribuído de cinco euros; enúmero vinte e dois - prédio rústico, composto de terra de cultura, lameiro, com carvalhos e freixos, sito em “Quintas”, com a área de oito mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar de norte com caminho, sul com ribeiro, nascente com Francisco Manuel Pires e po-ente com Virgílio Madureira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3159, com o valor patrimonial tributável de € 101,57 e o atribuído de cento e cinco euros;não descritos na Conservatória do Registo Predial de Bragança, con-forme certidão que da mesma apresenta.Que os identificados prédios foram-lhes vendidos, no ano de mil no-vecentos e setenta e cinco, já no estado de casados, por Antónia Júlia Freire Alves, já falecida, residente que foi na aludida freguesia de Santa Comba de Rossas, por contrato de compra e venda meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública.Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio dos mencionados bens.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil nove-centos e setenta e cinco, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melho-ramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais bens lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que da forma in-dicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos bens por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.Está conforme.Bragança, 12 de Março de 21010.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

Page 30: Semanário Regional de Informação

�0 16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

PASSATEMPOS

, Sudoku

O objectivo é preen-cher um quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3.

Soluções no próximo número

LAZER

CARNEIRODiabo

TOUROForça

GÉMEOSPapisa

CARANGUEJOImperatriz

LEÃOMorte

VIRGEMJustiça

BALANÇAErmita

ESCORPIÃOSol

SAGITÁRIOMundo

CAPRICÓRNIOTorre

AQUÁRIOJulgamento

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Esta carta representa a dúvida e a paralisação, quando se tem que fazer escolhas. A mensagem que nos querem transmitir, é que temos necessidade de encontrar dentro de nós a força para assu-mir sozinhos, responsabilidades dos actos que praticamos.Em qualquer situação mantenha a calma e evite palavras ditas sem pensar.Não desperdice energias pro-cure utiliza-las nos momentos certos.

Procure livrar-se de antigas lembranças pois estas poderão prejudicar as suas actuais rela-ções. Antes de resolver ques-tões importantes do passado ou do presente não deve de modo algum criar ilusões sobre o futu-ro. Aceitar e perceber o que lhe aconteceu será benéfico para si.Talvez praticando Yoga o ajude a recuperar energias e a man-ter harmonia necessária entre o corpo e a mente. Poderá sofrer alguma distensão muscular.

Não tenha medo de expor os seus sentimentos. Mas o con-selho para o sucesso: é não se expor apressadamente. Convém saber esperar, pois logo chega-rá o momento certo, para a tão ansiosa declaração de amor, mas claro!!. Se for essa a pessoa ideal.Os novos objectivos que pla-neou carecem de uma maior análise e de mais maturidade. É altura de fazer um check-up, pois poderá estar a encobrir al-gum problema.

União perfeita de duas almas. O amor estará em evidência e a troca será mútua. É bom que exista res-peito pelos amigos, pelos gostos e pelo espaço em comum. Como a atracção é muito grande a tendência é ficarem muito tempo juntos, po-dendo desgastar o relacionamento, se nada for feito para ultrapassar a situação.. Redobre atenção com os negócios, leia atentamente cada contrato ou proposta, e pense bem antes de agir. Tente proteger-se do frio, evite complicações.

As decisões são importantes se pretende prosseguir com este relacionamento. A porta está aberta e você não pode ficar parado sem saber para onde ir. Procure seguir os seus instintos ouça a sua voz interior. Tem tudo para dar certo, apenas de-pende de si.As suas atitudes actuais vão influenciar de forma positiva o seu futuro profissional.Momento favorável, sem gran-des complicações.

Período de tensão e de constantes dificuldades em que se encontra, está a chegar ao fim. As situações vão reverter a seu favor talvez de forma lenta mas de modo significa-tivo. Os obstáculos que tem surgido no seu relacionamento podem ser ultrapassados durante esta semana.Os seus projectos decerto terão que ser adiados por algum tempo, para que possam dar os frutos que tanto ambiciona.Possíveis dores de costas, tenha em atenção a forma como se senta.

Falta estrutura, iniciativa e criativi-dade nesta relação. Para uma verda-deira harmonia deve ser respeitada a vontade do outro, e ter em conta que os problemas podem ser resol-vidos equacionando diversas alter-nativas, e não uma só direcção. Semana em que terá a possibilida-de de atingir os objectivos a que se propõe, embora deva contar sobre-tudo consigo. Dê atenção ao seu físico, queime o excesso de energias, com activida-des ao ar livre.

A sabedoria que vem com o tempo e o amadurecimento, são a marca do Ermita. A relação com o pas-sado ainda está presente de forma negativa, o que o leva a isolar-se e a querer viver apenas das recorda-ções. Já chega de dúvidas avance e viva as emoções que surgirem no seu caminho.Procure descobrir quais os verda-deiros obstáculos que o impedem de prosseguir com os seus objectivos.Poderá sentir-se cansado e desmo-tivado.

Dê mais atenção à sua intuição, não reprima os seus sentimentos, eles são bonitos, e com o sol des-ta semana, haverá decerto alegria e muita comunicação quer a nível de amigos, bem como no campo senti-mental. Aproveite.Talvez seja altura de abrir o seu ne-gócio. E com isso obtenha apoios de que não estava a espera.Momento ideal para começar uma dieta.

Pode seguir o seu caminho, com confiança coragem e optimismo mas…não deve esquecer a Prudên-cia. As relações amorosas , surgi-rão no seu horizonte. Deve rodear-se de amigos, estes gostam da sua companhia e poderão trazer-lhe, uma lufada de ar fresco para esta semana.As oportunidades profissionais po-dem surgir gradualmente. Não ten-te controlar tudo de início.Descanse, tente divertir-se, e assim consegue recarregar as suas ener-gias

Esteja atenta pois poderá ser uma semana um pouco conturbada a ní-vel sentimental. Procure ter alguma calma, evite sobretudo os conflitos para não ser apanhada no meio da tempestade. Semana de dificuldades e de blo-queios, principalmente nos negó-cios. Podem surgir contratempos a nível financeiro.Dê mais atenção à sua saúde, pro-cure um médico.

Semana em que a reflexão e a paciência são muito importantes, para que possa analisar e pondera-da certos erros. No plano afectivo evite a todo o custo conflitos, se tiver dúvidas não deixe de as colo-car, mas faça-o de forma cordial, deste modo poderá recuperar o equilíbrio da sua relação. Descanse um pouco, aguarde o momento certo para prosseguir os seus objectivos.Não adie a sua visita ao médico, faça-o sem medos, com a consci-ência que é uma rotina que precisa de adquirir.

PromoverMoncorvo http://www.torre-moncorvo.blogspot.com

Em plena época das amendoeiras em flor, que todos os anos levam milha-res de curiosos e turistas ao Douro Superior, o concelho de Torre de Moncorvo dá-se a conhecer a partir do endereço http://www.torre-moncorvo.blogspot.com.

Além de informações sobre eventos e património, o blogue recorda tempos idos da localidade, bem como momentos da história moncorvense.

Exposições, mostras e lendas também não foram esquecidas pelo autor do site, que as faz acompanhar com imagens apelativas.

Page 31: Semanário Regional de Informação

16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

INZONICES

fotoNovela

INCLINÓMETROPOSITIVO

NEGATIVO

PelourinhoMaçonaria – Gostei de (re) ver o Dr. Júlio Meirinhos numa entrevista

sobre a Maçonaria à Voz do Nordeste. “Já que não o vemos nas lides do Tu-rismo cá pela praça, então ficámo-nos pelas coisas de avental…”, comentava o meu compadre Zeferino. Fui obrigado a concordar, porque esta coisa da Entidade de Turismo do Porto e Norte está a passar ao lado do Nordeste Transmontano. Como dizem os brasileiros, “não se vê ‘nadica’ de nada”…

Trabalho – Pedro Passos Colho quer pôr a trabalhar quem recebe subsídios. Bem falado! Então, que comece por pôr a traba-lhar muito boa gente que vive à sombra da política e que recebe muito mais que subsí-dios!

Vice-presidência – Há mudanças no staff do presidente da Câmara Municipal de Vinhais. O cargo de Vice-Presidente, antes ocupado por Roberto Afonso, pertence agora ao vereador Luís Fernandes, que nas últimas Autárquicas concorreu em 4º lugar. Rober-to Afonso mantém o cargo de Vereador da Cultura e Turismo, que já acumulava com a Vice-Presidência.

Município de Bragança

A candidatura da Cidadela a Património Mundial pode ser a peça em falta para dinamizar a Zona Histórica. Há muito que a parte antiga da cidade requer mais atenção, mas mais vale tarde do que nunca.

Freguesia de SalselasCinco meses após as Au-

tárquicas 2009, a freguesia de Salselas vai a votos para encontrar uma solução de consenso para a Junta de Fre-guesia. O autarca que venceu as últimas eleições demitiu-se há 2 meses e quem fica a per-der com esta guerra política é a população, como não podia deixar de ser…

Diga ali ao Silva Peneda que ponha mais 3 zeros

no cheque!

Universidade D. Afonso Henriques não estava

nada mal...

Ó Silva Peneda, no seu tempo é que era PSD. Com o Cavaco até o Passos Coelho andava

na linha...

Ó Nunes, quando eu era Ministro, só o Independente

nos metia medo...

Page 32: Semanário Regional de Informação

�� 16 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

Mirandela expulsa atletadas camadas jovensTERESA BATISTA

Direcção exclui JoséRamos, alegando que o pai do jogador fala de assuntos que só dizem respeitoao clube

O Sport Clube de Mirandela (SCM) expulsou o atleta dos Infantis, José Ramos, justificando a decisão com o comportamento do pai do jo-gador.

Segundo a direcção do grémio alvi-negro, o progenitor “fala de as-suntos que só dizem respeito ao clu-

be e à sua direcção, tentando, perma-nentemente, iludir alguns pais para factos relacionados com esta escola de formação, que não correspondiam à verdade”. Numa carta enviada ao encarregado de educação do atleta, o responsável das camadas jovens do SCM, Victor Noronha, dá conhe-cimento da expulsão decidida numa reunião realizada a 19 de Fevereiro, na presença de membros da direcção e da maioria dos pais dos atletas das escolas de futebol do clube.

Perante esta situação, a mãe do jogador, Fátima Ramos, mostra-se indignada com o facto de se expulsar uma criança que jogou 3 anos no clu-be, sustentando a decisão no “supos-to” comportamento do pai.

A mãe do atleta fala mesmo em “coação moral, psicológica e discri-minação” sobre a criança, de 11 anos, que está “em pleno desenvolvimento das suas capacidades físicas e psíqui-cas”. Além disso, segundo a carta en-viada pelo clube, o atleta não fez nada para ser excluído do grupo. “Está a ser vítima de uma grande injustiça”, vinca Fátima Ramos.

Mãe fala de “coação moral, psicológica e discriminação” sobre a criança, de 11 anos

Em comunicado enviado aos ór-gãos de comunicação social, a encar-regada de educação responsabiliza,

ainda, a colectividade pelos danos morais e psíquicos que possam cau-sar à criança, referindo a carta rece-bida pelos pais, que enaltece, igual-mente, o trabalho desenvolvido e o mérito do atleta. “No final da época temos a honra e o gosto de podermos entregar mais uma faixa de campeão ao atleta”, pode ler-se na carta.

A mesma missiva refere, ainda, que o regresso de José Ramos na pró-xima época não depende dele, mas sim do comportamento do pai.

Questionado sobre esta situação, o SCM explica, em comunicado, que o clube em nada se opõe ao atleta em questão, realçando que este “tem primado por uma conduta individual exemplar durante o tempo que fre-quentou as escolas de formação”.

No entanto, a direcção lembra que “as escolas de formação têm re-gras que abarcam, não só os jovens que as frequentam, mas também os seus progenitores”. O comunicado lembra que “o desrespeito destas re-gras afecta ambos de igual forma e é motivo justificado para a suspensão ou expulsão do grupo de trabalho”.