Semanário | Sexta-Feira | 7 de Setembro de 2018 | Ano XI | N.º … · 2018-09-07 · largamos...

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Preço: 0,01 Directora: Joana Rosa Publicidade Publicidade Publicidade Semanário | Sexta-Feira | 7 de Setembro de 2018 | Ano XI | N.º 370 Publicidade Págs. 2 e 3 Já vimos este filme Comissão de Utentes da Saúde do Concelho do Seixal (CUSCS) descontente com o Governo e determinada para a luta. Pág. 5 Festas de Corroios Eduardo Rosa faz o balanço das Festas de Corroios 2018, que contaram com a visita de quase 600 mil pessoas na edição deste ano. Pág. 8 Basquetebol Seixal Clube 1925 volta a ter seniores masculinos após anos de interregno. Plantel seixalense será composto por jogadores da casa e serão comandados pelo treinador Nuno Marimon. Pág. 15 PASSATEMPO "FESTA DO AVANTE" EU VOU! Página 11 Página 16

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Preço: 0,01

Directora: Joana Rosa

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Semanário | Sexta-Feira | 7 de Setembro de 2018 | Ano XI | N.º 370

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Págs. 2 e 3

Já vimos este filmeComissão de Utentes da Saúde do Concelho do Seixal (CUSCS) descontente com o Governo e determinada para a luta.

Pág. 5

Festas de CorroiosEduardo Rosa faz o balanço das Festas de Corroios 2018, que contaram com a visita de quase 600 mil pessoas na edição deste ano.

Pág. 8

BasquetebolSeixal Clube 1925 volta a ter seniores masculinos após anos de interregno. Plantel seixalense será composto por jogadores da casa e serão comandados pelo treinador Nuno Marimon.

Pág. 15

PassatemPo "festa do avante"

eu vou!

Página 11Página 16

AdministrAção, redAção e PublicidAdeAv. José António Rodrigues, 452840-078 Aldeia de Paio PiresTelm. 969 856 802 Telf. 210 991 683 [email protected] Estatuto Editorial em:http://jornalcomerciodoseixalesesimbra.wordpress.comFacebook: Comércio do Seixal e Sesimbra

Diretora Comercial: Ângela RosaPaginação: Sofia RosaRepórter: Fernando Soares Reis CP6261 Colaboradores: Adriana Marçal, Agostinho António Cunha, Alvaro Giesta, Cláudia Cristão, Celino Cunha Vieira TE1218, Dário Codinha, Eunice Pinto, Fernando Fitas CP2760, João Araújo, João Domingues CO1693, José Carvalho, José Henriques, José Lourenço, José Mantas, José Sarmento, Jorge Neves, Maria Vitória Afonso, Maria Susana Mexia, Mário Barradas, Miguel Boieiro, Paulo

Nascimento, Paulo Silva, Pinhal Dias, Rúben Lopes, Rui Hélder Feio, Vitor Sarmento. Impressão: Funchalense – Empresa Gráfica, S.A. Rua da Capela N. S.ª da Conceição, 50 – Morelena – Pero PinheiroTiragem: 15.000 exemplares

O «Comércio» não se responsabiliza nem pode ser responsabilizado pelos artigos assinados pelos colaboradores. Todo o conteúdo dos mesmos é da inteira responsabilidade dos respectivos autores.

Diretora: Joana Rosa TE-544ARegisto do título: 125282 Depósito Legal: N.º 267646/07Contribuinte N.º 514 867 060Propriedade: Ângela RosaEditor: Cruzada de Letras, Lda.

2 | rePortagem

‘‘Passatempo Festa do avante’’Pelo segundo ano consecutivo, o Comércio do Seixal e Sesimbra em conjunto com a Comissão Organizadora da Festa lançou o “Passatempo Festa do Avante”.

No passado dia 20 de Julho foi anunciado o passatempo que tinha como prémio 6 EP’s, para as

frases mais criativas e originais que inclu-íssem as palavras “Comércio” e “Festa do Avante”.

As EP’s foram entregues aos vencedo-res do passatempo, no passado dia 1 de Setembro no recinto da Festa do Avante pelo “Comércio” e pela Comissão Orga-nizadora da Festa.

Os vencedores tiveram oportunidade de passear pelo recinto e ver o outro lado dos preparativos da Festa que inicia hoje e se prolonga até domingo, dia 9.

Mara Alexandra

FrASe venCedOrA

“Ao ler o Comércio, rapidamente a minha avó me gritou, escreve o que te dito e com jeitinho, Festa do Avante estamos a caminho!”

deClArAçõeS

Tive acesso ao passatempo através do Facebook. Não costumo participar, mas arrisquei e consegui.

Há 27 anos que venho à Festa do Avan-te, e tenho 28, todos os anos venho com a minha avó.

O facto de vir com ela é muito impor-tante, por causa da ligação que temos e depois toda a Festa em si. Provarmos as coisas de todas as regiões e o ambiente.

A primeira palavra que me vem à cabe-ça quando me falam em festa do avante é a minha avó.

Tânia Gaspar / Leonor Gaspar

FrASe venCedOrA

“O meu sonho vai acontecerNa “Festa do Avante” vou brincarAo “Comércio” vou agradecerE na minha memória irei recor-dar”

deClArAçõeS

Tânia GasparTomei conhecimento do passatempo

através do jornal que é distribuído nos barcos da Transtejo. Todos os anos venho com os meus filhos.

O ambiente da Festa é único, é espe-cial, é diferente… Tem um pouco de tudo, faz-nos viajar pelo nosso país, pelas nossas tradições. Gosto mesmo muito, não posso deixar de vir.

A Carvalhesa é um momento especial da Festa. Onde quer que estejamos corre-mos para a zona do palco principal, é uma música e dança sentida de forma especial para quem frequenta a Festa todos os anos. Como os meus filhos vêm comigo desde pequenos já a conhecem, costumam dizer-me “vamos para a música dos sal-tos, mãe” e vamos logo. Onde estivermos, largamos tudo e vamos por aí fora. É algo muito bonito, muito bonito mesmo.

Leonor GasparGosto de vir à Festa do Avante por

causa dos carrosséis, dos concertos e dos meus amigos. O que mais gosto é a Roda Gigante, os concertos e a Carvalhesa.

A tua mãe está aqui a dizer que tem medo da roda Gigante. não achas que ela tem de andar mais vezes contigo para perder o medo?

Sim (risos).

Gabriel Santos

FrASe venCedOrA

“À Atalaia eu quero ir, atraves-sar a ponte com o Jornal Comér-cio debaixo do braço, na Festa do Avante eu dou entrada, e ao camarada Jerónimo digo... ve-nha de lá esse abraço!”

deClArAçõeS

Directamente do meu quintalinho, os Parabéns ao Jornal Comercio do Seixal e Sesimbra, pela iniciativa.

Apoiar a Festa mais icónica de Portu-gal, onde se juntam gerações ligadas por várias forças, a do trabalho, dos laços familiares, ideológicos, pelo amor à músi-ca, amor ao próximo, disponibilizando tantos e variados produtos, fruto desse mesmo trabalho e momentos de lazer, é esta a Festa que o Povo tem e merece. Bem-haja todos os que ano após ano a tor-nam uma realidade.

Cláudia Silveira

FrASe venCedOrA

“Na Festa do Avante renova-se a energia,Reencontram-se amigos, vive-se poesia,Em celebração numa inesquecí-vel paisagemOnde não falta o Comércio a fa-zer reportagem!”

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Pelo segundo ano consecutivo, o Comércio do Seixal e Sesimbra em conjunto com a Comissão Organizadora da Festa lançou o “Passatempo Festa do Avante”.

deClArAçõeS

Vi o jornal do Comércio na Caixa Geral de Depósitos do Seixal, li e vi o pas-satempo, nunca fui à Festa do Avante, será a primeira vez.

Como nunca fui, tenho muita curiosi-dade pelo programa e pelo espaço em si, porque é um sítio histórico do Concelho, é um sítio com vários interesses patrimo-niais.

Ana Rita Pires

FrASe venCedOrA

“À Festa do Avante ninguém pode faltar, é uma tradição antes do ano lectivo começar, com o Comércio do Seixal, um bilhete vou ganhar!”

deClArAçõeS

Tive conhecimento do passatempo pelo jornal. Adoro a Festa do Avante. O ano passado não pude vir e participo em passatempos com alguma regularidade. Nunca tinha vencido um para a Festa do Avante, é uma estreia.

Venho quase todos os anos. Só falhei quando estive grávida ou quando o bebé já nasceu.

Atualmente moro em Palmela, mas o meu coração é do Seixal, não troco a Fes-ta do Avante pelas Festas das Vindimas.

As recordações da Festa do Avante são todas únicas e bonitas, mas dançar a Car-valhesa está claramente no topo.

Mónica Lopes

FrASe venCedOrA

"Com o Comércio debaixo do braço, dirijo-me alegre e elegante à maior festa do mundo e a mais cativante: A Festa do Avante!”

deClArAçõeS

Soube do concurso pelo próprio jornal que tive acesso num café.

Quase todos os anos vou à Festa do Avante.

Vasco Paleta

COmiSSãO OrGAnizAdOrA

Para nós é sempre importante a ligação com os órgãos de comunicação social quer regional quer local.

A Festa está intrinsecamente ligada à população e àquilo que é a região de Setúbal e o concelho do Seixal.

A Festa é muito importante para o Concelho e é também para nós muito importante esta parceria de forma a tra-zer cada vez mais pessoas à festa e cada vez dar mais a conhecer aquilo que a Fes-ta do Avante é, quer para nós, quer para o Concelho e para toda a Região.

É difícil dizer qual é a primeira recor-dação que tenho da Festa do Avante, tenho imensas recordações de criança, muitas mesmo.

Mas acho que mais que as recordações, ficam os sentimentos de amizade, de soli-dariedade e de alegria e acho que é isso mesmo que a Festa transmite.

João Domingues

HiStóriaS aSSoCiativaS (45)*

Sociedade musical 5 de outubroHistórias, testemunhos e vivências de quem se deu à ‘mimosa’

rostos do SeixalLuíS Cordeiro (1953 - 2018)

terras seixalenses sido interrompido pela sua morte em agosto último. Sendo sem-pre um ativista empenhado e solidário e o seu desaparecimento precoce é uma perda para a política.

"A proximidade às populações, em particular as mais vulneráveis, foi a mar-ca de uma vida em defesa da democracia justamente onde esta é mais necessária: no combate à pobreza e à exclusão e na defesa de respostas autárquicas justas e solidárias", referiu o seu partido.

Antes de ser eleito vereador, foi ope-rário na Lisnave e Setnave, foi militan-te da UDP, licenciou-se em Engenharia Mecânica e foi cooperante em Angola e Moçambique.

Destaca-se ainda o seu trabalho como

técnico superior no Centro de Formação Profissional do Instituto de Emprego e Formação Profissional no Seixal e res-ponsável pelas Novas Oportunidades no mesmo centro.

Mário Barradas

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Programa de aPoioao alojamento Urgente

O que é e quem está abrangido pelo programa que ajuda pessoas que fica-ram sem a casa?

Chama-se Porta de Entrada - Programa de Apoio ao Alojamento Urgente e existe para ajudar pessoas que ficaram sem a sua casa de forma temporária ou permanente, ou que estejam em risco iminente de ficar nessa situação.

A quem se destina?O programa é aplicável a situações

excecionais ou imprevisíveis, como tem acontecido no caso dos incêndios em Por-tugal, mas também noutro tipo de catás-trofes naturais como inundações e sismos ou movimentos migratórios coletivos, que retirem às famílias um dos seus bens mais preciosos, a casa onde vivem.

Que tipo de apoio é dado?Os apoios são prestados pelo Estado,

através do Instituto da Habitação e da Reabi-litação Urbana (IHRU) e podem ser financei-ros ou em espécie, dependendo dos casos.– Atribuição de uma casa;– Oferta de materiais para a reconstrução;– Prestar apoio com os documentos e proce-

dimentos necessários para o arrendamen-to de uma casa ou para mandar realizar obras numa casa que tenha sido destruída;

– Comparticipação de um alojamento tem-porário em casa ou alojamento turístico;

– Comparticipação ou pagamento total da renda de habitação permanente;

– Comparticipação da reconstrução ou re-abilitação da casa destruída;

– Comparticipação na compra, construção ou reabilitação de uma nova casa.Quem pode beneficiar de ajuda?Uma pessoa ou um agregado que, na

sequência de uma situação excecional, se encontre numa destas situações:– Necessidade de alojamento urgente ou

temporário;– Não disponha de uma alternativa habi-

tacional;– Não tenha disponibilidade financeira ime-

diata, sendo que, pessoas e agregados com rendimentos baixos, compostos por maiores de 65 anos ou menores de idade, que tenham um número maior de depen-dentes, que integrem pessoas com defi-ciência ou doença crónica, são conside-rados casos prioritários nas candidaturas.Como candidatar-se?Deve apresentar a candidatura junto

do seu município ou Região Autónoma. A candidatura será posteriormente avaliada pelo IHRU, a quem compete verificar e decidir que situações podem beneficiar do apoio do programa.

Nunca é demais divulgar. No fundo, este é um programa que ajuda a recons-truir vidas.Escolha os serviços de um profissional, contacte o Solicitador. Fonte: Contas connosco (www.contasconnosco.pt)Envie a sua questão para: [email protected]

Fernando Fitas

Rui Hélder FeioSolicitador

RUA QUINTA DA PRATA, 6TORRE DA MARINHA, 2840-614 SEIXAL

Contacte o Solicitador!

218 284 986 934 428 [email protected]

www.ruifeio.pt

Terra de gente simples que do cultivo da terra tirava o seu sustento, Paio Pires, segundo o testemunho dos

atuais anciãos, era, nos finais do Século XIX e princípio do Século XX, um lugar do concelho do Seixal, cujo quotidiano se assemelhava mais a uma típica aldeia alentejana do que a uma localidade diante de Lisboa.

Tais semelhanças, resultavam do fac-to da agricultura constituir a principal ocupação dos habitantes, devido à cir-cunstância de nela se situarem as maiores explorações hortícolas do concelho e do tranquilo ritmo de vida que caracterizava o seu dia a dia.

Mas as afinidades não se ficavam por aí, advinham-lhe ainda da existência de uma praça da jorna, local onde os homens eram semanalmente contratados pelos feitores das referidas quintas, para exe-cutar as tarefas agrícolas e do aglomera-do urbano assentar num pequeno núcleo habitacional, construído em torno de uma única rua que desembocava no largo da Igreja. Donde, naturalmente, ressaltava um convívio permanente entre quantos nele viviam.

Ainda assim, o privilegiado relacio-

namento humano que essa proximida-de proporcionava, não era, no entanto, suficiente, para que os paiopirenses se contentassem com os escassos motivos de diversão de que há época dispunham.

No caso dos homens, reduziam-se aos encontros de taberna e à mera troca de opiniões sobre os assuntos que concitavam as sua atenções, normalmente, versando aspectos que se prendiam com a labuta diária ou a simples comentários acerca dos acontecimentos que ocorriam na capi-tal, e, no caso dos mais novos, às frequen-tes incursões feitas às diversas quintas que a rodeavam, para furtar das árvores umas peças de fruta.

Ante o bucólico cenário que marcava a vida da Aldeia, alguém aventou a ideia de se constituir uma filarmónica, à seme-lhança das que já existiam nas demais ter-ras do concelho, ideia que calou fundo no espírito de quantos aqui viviam.

“Pois, se em todas as outras se forma-ram sociedades, por que razão não há--de haver também uma em Paio Pires?” Perguntaram-se. E se bem inquiriram, melhor o pensaram e com maior determi-nação lançaram mãos à obra.

Em consequência desse desejo e da con-

Natural de Grândola, Luís Cordei-ro foi eleito vereador pelo Bloco de Esquerda na Câmara Muni-

cipal do Seixal, também no distrito de Setúbal, em 2009 e reeleito em 2013 e 2017, tendo o seu percurso político em

jugação de múltiplas vontades, veio a ser criada, no último quartel do Século XIX, a Sociedade União e Capricho Aldeense, com o intuito de promover a instrução e o recreio dos moradores, através da música, do teatro e da realização de bailes.

Mais tarde rebaptizada de Sociedade Musical 5 de Outubro, por força do dia da sua fundação oficial se ter verificado em igual dia do ano de 1888 e por simpatia pela instauração da República, entretanto ocorrida, a popular agremiação depressa concitou a atenção de todos os habitantes, que a transformaram no local predilecto dos seus encontros diários.

E o fervor que evidenciavam em redor da agremiação era tal, que a generalidade dos jovens, se viram obrigados pelos pro-genitores a aprender o solfejo, em ordem a que pudessem, um dia, sair na banda, e, assim, assegurar a continuidade da “Mimosa”, nome pelo qual todos, afectuo-samente, a tratavam, numa clara manifes-tação de entrega aos ideais que estiveram na génese da sua fundação.

Assumindo-se, desde a primeira hora, como a ‘casa grande’ da Aldeia, por for-ça de nenhum morador ser indiferente à sua existência e a todos acolher de igual modo, sem atender aos recursos materiais de cada um, a sociedade era, por assim dizer, ‘a menina dos olhos’ das gentes da terra, que não regateavam esforços para a afirmar como espaço de aprendizagem de virtudes, de comunhão de interesses e cultivo de amizades.

É esse espírito de elevação e de fruição cultural, que há mais de um Século inspi-ra a massa associativa da Sociedade Musi-cal 5 de Outubro, tornando-a num baluarte do quanto pôde o querer associativo em terras de D. Paio Peres, que se passa a transcrever, expresso nos depoimentos daqueles que o viveram, ou dele tiveram conhecimento, de viva voz, por intermé-dio de familiares directos.

* Excertos de “Histórias Associativas – Memórias da Nossa Memória –

1º Volume As Filarmónicas”.Edição Câmara Municipal do Seixal. – 2001

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o vozeiro

rui Hélder Feio

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Já vimos este filme. Queremos um final diferente!Comissão de Utentes da Saúde descontente com o Governo e determinada para a luta.

A Comissão de Utentes da Saúde do Concelho do Seixal (CUSCS) este-ve mais um ano presente, com um

stand nas Festas de Corroios.Este ano, o slogan escolhido foi “JÁ

VIMOS ESTE FILME. QUEREMOS UM FINAL DIFERENTE!”. Numa lona que se avistava ao longe para quem descia a ampla avenida da Quinta da Marialva, por cima do stand, podia ler-se: “Para quando o Hospital no Seixal e o novo Centro de Saúde de Corroios?”. Slogans que revelam bem o descontentamento dos utentes da saúde e as incertezas quanto à realização destas obras.

Dentro do Stand, um LCD ia passan-

do várias fotos dos principais momentos e iniciativas da luta dos utentes ao longo de quase 20 anos. Elementos da CUSCS distribuíam panfletos denunciando os atrasos e recuos nos tão esperados equi-pamentos.

José Lourenço, em nome da CUSCS, mostra-se apreensivo e desiludido com o actual governo e com os responsáveis da Saúde em particular:

«O filme a que nos referimos, e que retratamos no nosso stand, são as três assinaturas dos diferentes responsáveis da saúde ao longo de vários anos. Curioso é que foram sempre em governos socia-listas. Enquanto as outras governações

à direita sempre se mostraram avessos a estes equipamentos públicos, os socialistas prometeram mas nunca concretizaram. Esta é a realidade. A História demonstra--o. Já vamos para o 4º ano de legislatura e continua quase tudo na mesma.»

«Em 2009 podemos ver a então Minis-tra da Saúde, Ana Jorge, a assinar o Pro-tocolo para a construção do Hospital no Seixal, anunciando a sua conclusão para finais de 2012;

no quadro seguinte, em 2017, a então Presidente da ARSLVT (Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo), e actual Secretária de Estado da Saúde, assina o Acordo de colaboração para a instalação do novo Centro de Saú-de de Corroios. Presente esteve o então Secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, que avalizou o acto, anunciando a conclusão da obra até finais de 2018;

no último quadro, em 2018, o Ministro da Saúde, Adalberto Fernandes, avaliza a assinatura da Adenda ao acordo assi-nado em 2009, anunciando o Hospital no Seixal até 2021. No entanto a adenda nada acrescenta ao acordo, antes pelo contrário, retira Sesimbra da zona de intervenção do futuro hospital, corta 10 das 23 especialidades inicialmente previs-tas e elimina as 12 camas previstas para Cuidados Paliativos, num concelho onde não existe nenhuma. Disso mesmo demos conta na altura ao senhor Ministro, e da nossa perplexidade perante as alterações.»

Questionado sobre o ponto de situa-ção quanto a estes dois equipamentos, José Lourenço continuaria por dizer

que «quanto ao novo centro de saúde de Corroios, sabemos que foi lançado o con-curso para a sua construção, mas que ninguém apresentou propostas. Supomos que pelo baixo valor da obra. O certo é que o governo conhece os valores de mer-cado, sabendo de antemão que nenhum empreiteiro aceitaria fazer a obra pelo valor apresentado, o que aconteceu. Não foi inocente. Não sabemos qual vai ser o próximo passo da ARSLVT (dona da obra). Já questionámos o seu Presidente, mas não obtivemos qualquer resposta até agora.

Perante este cenário, o nosso jornal procurou saber se a CUSCS vai ficar a aguardar uma resolução ou pretende empreender alguma iniciativa:

«Naturalmente que não vamos ficar parados. Consideramos a ausência de res-posta por parte da ARSLVT sobranceira e desrespeitosa. Iremos denunciar todos estes factos e outros que nos têm chegado dos utentes sobre constrangimentos nos serviços e recusas das clínicas privadas convencionadas em fazerem determina-dos exames complementares pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), obrigando os utentes a despender de dezenas de euros para os obter no privado. Os que podem, os outros ficam sem diagnóstico. Iremos informar os grupos parlamentares na Assembleia da República e continuaremos a questionar a tutela. Nunca nos coibimos de realizar acções de luta nas ruas. Vol-taremos a fazê-lo, se necessário. Assim, a dignidade dos Utentes e a defesa do SNS o exija.»

the Black Koi estreiam-se em palco

aqui Há Jazz!

A banda The Black Koi estreou-se em palcos no passado dia 1 de setembro, e logo na mítica sala de espetáculos da Sociedade Filarmónica incrível Almadense.

em setembro, Sesimbra é palco de mais um «Aqui Há Jazz!», evento que desde 2008 traz à vila alguns dos melhores intérpretes nacionais deste género musical.

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O duo de David Figueira e Pedro França, entrevistado pelo “Comércio” na edição n.º 352,

neste concerto contou com o apoio em palco do baixista João Félix e do guitar-rista André Afonso, os convidados para abrir o concerto dos Mass Disorder, ban-da setubalense que apresentava o seu pri-meiro álbum de originais ao vivo.

O “Comércio” esteve presente no con-certo da banda da Aldeia de Paio Pires e no final teve oportunidade de falar com os membros da banda. David Figueira, guitarrista, contou-nos que “foi uma noi-

te divertida. Ficamos agradados pela casa estar bem composta para mostrar a nossa música. Uma noite inesquecível por ter sido o nosso concerto de estreia. Já temos algumas datas a serem negociadas para breve e estamos também a preparar o lan-çamento de novas músicas”.

Já Pedro França, o baterista, disse-nos que foi uma “bela maneira” de se estre-arem, numa “sala mítica onde sempre sonhámos um dia de poder tocar e isso sucedeu-se”. Pedro França agradeceu de forma especial “ao Pastilha pelo apoio, ao João Félix e ao André Afonso por toda a

ajuda que nos têm dado e à Alma Dana-da pelo voto de confiança”.Em relação ao concerto, o músico contou-nos que “correu super bem e acho que conseguimos trans-parecer uma boa imagem e surpreender os presentes, pois ainda existem alguns céticos no que toca a uma banda ser exclu-sivamente instrumental”. Pedro França terminou agradecendo “ao Comércio por todo o apoio na divulgação deste projeto assim como a presença no concerto”.

João Domingues

Gene García, que encerra o evento, no sábado, 15.

O programa fica completo com a músi-ca dos SevenDixie e da Orquestra Impro-vável, que animarão as ruas da vila, da Orquestra de Jazz do Algarve, que atua, no dia 13, na companhia de Maria Ana-don, da atuação do grupo de dança Mgboos, no dia 22, e de uma exposição de grande formato que reúne alguns dos melhores momentos do «Aqui Há Jazz!», dinamizada pela Sesimbra Expressão Fotográfica Associação, que vai estar patente a partir de dia 12, na Avenida 25 de Abril.

José Mantas

opinião

a morte SerÁ o eSPelHo da noSSa Vida

Não só os adolescentes, mas os adul-tos também têm medo e bastante…. Porém disfarçamos muito, melhor que os mais pequenos. Aquilo que mais ator-menta tudo e todos é que ninguém fala, mas que todos sabemos que mais dia menos dia acontecerá, é a morte…. O morrer, o ficar doente, o ficar vulnerável, perder capacidades, o achar que deixa-remos de ser como somos pela perda de funcionalidade em alguma área.

Este tema é muito querido, e pelo qual devemos lutar, consciencializando quem nem conhece ou sabe dos que se trata, são os Cuidados Paliativos, um direito de todos, nós (mas que poucos sabem que é um direito). O foco central deve ser prestar os melhores cuidados possíveis a pessoas com doença avan-çada, progressiva e incurável, conseguir responder de forma eficaz e profissional ás suas exigências e necessidades. O grande objectivo é o alívio do sofrimen-to (físico, psicológico, social, espiritual, etc.) e proporcionar qualidade de vida, na condição que for possível. No meio de uma doença com tantas consequên-cias negativas é importante ajudar a pessoa com a doença e os familiares a terem objectivos de vida, momentos de muito alívio, crescimento pessoal e bas-tante apoio emocional/psicológico.

Considero que a psicologia nos Cuida-dos Paliativos deverá ser mais explorada no território português, tendo um papel imperativo nesta área da saúde. A inter-venção psicológica inclui a promoção da capacidade de resistência (conseguir lidar com as situações difíceis da melhor for-ma possível), equilíbrio emocional, espe-rança, adaptação ao processo de doença, comunicação mais assertiva e adequada.

As citações de Cicely Sarenders (2013), a grande mandatária desta área, fazem-nos refletir de qual o grande objec-tivo desta área, e que gostaria que todos refletissem sobre isto: o caminho que se ajuda os doentes em Cuidados Paliativos evolui de “ não quero morrer, não quero morrer” para “apenas quero aquilo que está certo”. Por exemplo uma doente de Cicely disse: Sabe doutora, nunca pensei que fosse morrer.

Suponho que nenhum de nós pensa. Mas chega uma altura em que estamos prontos a aceitá-los. “Contudo não de-vemos esquecer que a morte será o es-pelho da nossa vida, por isso devemos “viver bem” para que possamos “mor-rer bem”. E não pensar no assunto não evita o inevitável… Apenas peço que não se esqueçam dos vossos direitos, e que reflitam sobre os mesmos porque precisamos de pensar naquilo que mais nos dói para nos poder organizar: dizer aos familiares o quanto são importantes para nós, como todas as outras pesso-as importantes, podendo ajudar-nos a definir objectivos de vida e a alcançar metas, lidando da melhor forma com o processo de doença tão difícil e que afeta todas as famílias do mundo (atrevo--me a dizer), desde doença oncológica, demência, AVC, doenças neurológicas, insuficiência de órgãos, etc…

Exijam melhores cuidados de saúde/profissionais com base nos direitos, sen-do um dever pensar nas suas vulnerabi-lidades.

Este ano, o programa decorre de 12 a 15 de setembro e propõe perto de uma dezena de concer-

tos, que vão ter como palco principal a Fortaleza de Santiago.

Destaque para o espetáculo Elas e o Jazz, com Joana Machado, Marta Hugon e Mariana Norton, para o concerto do Pablo Lapidusas Internacional Trio, composto por Pablo Lapidusas, piano, Leo Espinosa, baixo, e Marcelo Araújo, bateria, que preenchem a noite de sexta-feira, 14, e para a apresentação de Los Cinco, grupo espanhol liderado por

inscrições para as Noites de Fado do S. vicentedecorrem até ao próximo dia 28 de setembro as inscrições para as noites de Fado do S. vicente, um espetáculo dirigido a fadistas amadores do concelho, no palco do Cinema S. vicente, em Aldeia de Paio Pires, nos dias 10 e 17 de novembro, às 21h30.

O projeto continua à procura de novas vozes do fado, bem como a divulgar os fadistas amadores e

o fado tradicional. As inscrições já estão a decorrer e podem ser realizadas pre-sencialmente nos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal, nas Lojas do Munícipe de Amora, Aldeia de Paio Pires, Fernão Ferro, Santa Marta do Pinhal, Miratejo e Torre da Marinha e ainda atra-vés dos Serviços Online, em cm-seixal.pt.

As Noites de Fado do S. Vicente, que chegam este ano à 14.ª edição, têm um número limitado de participantes, sendo a seleção dos participantes feita através de audição.

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CSS | 7 de Setembro de 20188 | eNtreviSta

Qual o balanço que faz das Fes-tas de Corroios 2018?

Continuo a achar que é extremamente positivo para uma freguesia fazer umas festas desta dimensão. É evidente que para nós há sempre pequenas falhas, e é isso que estamos a fazer neste momento, uma reunião com a Comissão de Festas para detetar onde existiram falhas para que no próximo ano as possamos colma-tar e ultrapassar.

As Festas decorreram de um modo geral muito bem, grandes espetáculos onde atingimos tudo aquilo que quería-mos, dos mais variados estilos musicais, de forma a chegar a toda a população. Outras vertentes que temos em relação às Festas são a sua envolvência, vai des-de os feirantes, ao tecido empresarial e à restauração. Eu continuo a achar, e pelo feedback que temos ouvido da população em geral, que elas correram muito bem e há já quem me tenha dito que foram as melhores de sempre. Eu tenho alguma dificuldade em fazer esta análise porque o volume anda sempre à roda das 500 ou 600 mil pessoas, mas penso que cor-reram bastante bem para uma freguesia que tem as suas debilidades e um conjun-

to de voluntários a fazer este trabalho, penso que correu muito bem. Como dis-se no encerramento, não temos problema nenhum em ombrear com grandes Festas feitas pelo município e por técnicos pro-fissionais.

Falou do feedback da popula-ção que diz ter sido positivo, mas presumo que o feedback dos artis-tas também o seja porque todos os anos temos grandes nomes da música nacional.

Os artistas gabam o Palco Carlos Paredes, o anfiteatro envolvente, o públi-co, a forma como são recebidos e tra-tados, com todas as condições, e isto é também uma mais-valia para que possa-mos ter as festas que queremos e os artis-tas que queremos. Evidentemente que as coisas não são exatamente assim, tem também a ver com questões financeiras, às vezes gostaríamos de ter alguns artis-tas, mas que por questões financeiras não o conseguimos, e as Festas de Corroios como se pagam a elas próprias, temos um plafond com o qual temos de fazer este equilíbrio financeiro com os artistas para que possamos pagar. Se nós pudéssemos

trazer artistas que não quisessem receber dinheiro nenhum, se tivessem outro meio de subsistência que não o seu cachet, tenho a certeza absoluta que todos que-riam vir ao Palco Carlos Paredes, porque nós damos todas as condições para que se sintam bem.

E viu-se a reação de alguns artistas quando subiram ao palco e viram aquela moldura humana à sua frente, com aque-le anfiteatro que dá gosto ver, ficavam contentes e até me parece que em alguns casos a forma de cantar e de satisfação era ainda maior.

Qual o próximo passo que as Festas de Corroios podem dar?

O grande passo é manter a qualidade. O grande problema de quando se chega a um determinado nível, é a dificuldade em mantê-lo, ainda para mais para uma freguesia com tantas debilidades huma-nas, quando trabalhamos com amadores, e financeiras, as festas têm um orçamen-to e pagam-se a elas próprias, e por isso estamos hoje a fazer uma reunião de balanço, menos de oito dias depois do término das Festas, porque ainda temos as ideias frescas com aquilo que correu

“o grande passo é manter a qualidade”Como já é tradição, coube à Junta de Freguesia de Corroios findar o período de Festas Populares do Concelho do Seixal. O “Comércio” esteve à conversa com eduardo rosa, Presidente da Junta de Freguesia de Corroios, que nos fez o balanço da edição deste ano.

menos bem. E aquilo que correu menos bem, só nós sabemos o que foi, porque a população não chega a ter esse conhe-cimento. A grande melhoria é manter a qualidade das Festas de Corroios como temos conseguido e isso é uma grande vitória.

Quanto a artistas, é diferente. Isso tem a ver com o contacto que será feito a partir de hoje e depois termos sentido de oportunidade. Sendo uma freguesia e tendo um plafond, e havendo oportunida-de, queremos agarrá-la. Face ao que já disse, com a qualidade do Palco Carlos Paredes, do anfiteatro e das condições que oferecemos, com um pouco de jei-tinho conseguimos ter em 2019 umas Festas ao nível deste ano. Os artistas é sempre difícil dizer que uns são melhores e outros piores, tudo depende do gosto musical de cada um, mas como não faze-mos as Festas para nós, mas sim para a população, sabendo o que querem, só nos resta a questão negocial de conseguirmos ou não trazer os artistas que pretende-mos para as dez noites da Festa, os que também conseguimos pagar e chegando efetivamente a toda a população.

João Domingues

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DR

trigo-sarracenoFitoterapia

Proteja-Se do Sole calor intenSo

Portugal é um dos países europeus vulneráveis às alterações climáticas e aos fenómenos climáticos extremos. O impac-to do calor na saúde depende de diversos fatores que incluem a duração do período de calor, a altura do ano, o comportamen-to da população perante estes eventos e a resposta dos serviços de saúde. Na pri-mavera/verão ocorrem frequentemente temperaturas muito elevadas. Nesta época são ainda relevantes os incêndios, os afo-gamentos, as toxinfeções alimentares e o aumento de mosquitos e carraças. Longos períodos de calor intenso constituem uma agressão para o organismo, podendo con-duzir à desidratação, ao agravamento de doenças crónicas ou a um golpe de calor, situação grave que pode provocar danos irreversíveis. A exposição solar por um ex-tenso período de tempo pode manifestar--se por erupções cutâneas, queimadura solar ou cancro da pele. Os grupos mais vulneráveis são as crianças, idosos, porta-dores de doenças crónicas, pessoas obe-sas, pessoas acamadas e trabalhadores que exercem atividades ao ar livre.

O que fazer: manter-se em ambiente fresco pelo menos 2 a 3 horas por dia, aplicar protetor solar com fator de prote-ção elevado (>30) a cada 2 horas e beber água com frequência. Evite a exposição ao sol entre as 11h e as 17h e procure luga-res à sombra. Use roupa leve, clara, prefe-rencialmente de algodão e utilize chapéu e óculos de sol. Em caso de dúvida con-sulte www.dgs.pt ou ligue para o SNS 24 – 808 24 24 24.

Respeite o sol protegendo-se do calor intenso.

CSS | 7 de Setembro de 201810 | Saúde

Miguel Boieiro

Diz-se que as civilizações af lora-ram com a prática da agricultura, assentando basicamente em três

cereais destinados à alimentação huma-na: o trigo na Europa, o arroz na Ásia e o milho na América. Tal afirmação é, de maneira geral, correta, mas não inteira-mente verdadeira para todos os países. Os russos, por exemplo, fizeram do centeio e do trigo-sarraceno a base do seu sustento.

Respiguei esta curiosa nota do livro “Ethnobotany of Buckwheat”, adquiri-do em Seoul (Coreia do Sul), em 2004. Embora a livraria fosse de grande dimen-são, foi o único volume de botânica que encontrei, sem ser em coreano, idioma que ainda não domino. Avidamente, comprei--o com o fito de alargar conhecimentos e enriquecer a minha já vasta biblioteca dedicada ao reino vegetal. A decisão foi acertada porque a citada obra, da ini-ciativa do investigador Cheol Ho Park, é um precioso tratado sobre a importân-cia, a nível mundial, do “buckwheat” (trigo-sarraceno, em inglês), valiosa plan-ta quase desconhecida entre nós. O livro integra monografias de académicos da China, Japão, Coreia, Butão, Tailândia, Rússia, Ucrânia, Polónia, Chéquia, Eslo-vénia e de outros países europeus. Eles descrevem, com minúcia, a utilização do trigo-sarraceno nos seus respetivos paí-ses, abordando não só aspetos alimenta-res mas também medicinais, históricos e etnográficos. Uma verdadeira preciosida-de!

Depois de ler o livro, tenho perguntado em várias regiões do nosso País, se alguém se lembra do cultivo presente ou passado desta curiosa planta. Até ao momento, não consegui detetar quaisquer vestígios, o que me deixa deveras admirado e intri-gado.

Há tempos verifiquei, algures em Lis-boa, que num supermercado russo ven-diam trigo-sarraceno a granel. Comprei 2 kg e tentei semear alguns grãos. A ten-tativa foi gorada porque provavelmente tinham-lhes extraído a cutícula exterior e eles ficaram incapazes de germinar. Espe-ro bem que esta croniqueta possa atrair sabedores da nossa praça para me ajuda-rem numa futura sementeira.

O trigo-sarraceno, cuja designação científica é Fagopyrum esculentum, não é um cereal, nem sequer pertence ao gru-po das gramíneas, contrariamente ao que o seu nome parece indicar. Integra-se na família das Polygonaceae, como as azedas e as labaças, e tem ciclo anual. Pode atingir 70 cm de altura, possui folhas sagitadas e f lores agrupadas, brancas ou rosadas. As sementes são aquénios com três arestas (triangulares) de cor acastanhada. Segun-do consta não é exigente quanto a solos, dando-se bem em terrenos pobres e áci-dos. O único problema é a colheita meca-nizada porque as sementes não maturam todas ao mesmo tempo. Pensa-se que é originário da Sibéria e da Manchúria, sendo a Rússia e a China os seus princi-pais produtores.

A proteína dos grãos do trigo-sarraceno contém praticamente todos os aminoáci-dos essenciais, com destaque para a lisina, que raramente se encontra nos vegetais. O trigo-sarraceno constitui, portanto, um alimento muito energético e nutritivo. É rico em fibras e antioxidantes, cálcio, magnésio, fósforo, potássio, selénio, zin-co, vitamina PP, vitamina E, vitaminas do complexo B e um flavonóide chamado rutina que é adequado para deter a fragili-dade e permeabilidade excessiva dos vasos capilares. Não contendo glúten, torna-se um alimento ideal para os celíacos. Possui

ácido oleico, linoleico e palmítico que são importantes para controlar o colesterol e os problemas cardiovasculares. Por ter muita fibra provoca a saciedade e é, por isso, aconselhável nas dietas de emagreci-mento.

A farinha do trigo-sarraceno dá para confecionar pães, bolachas, pastéis, espar-guetes, polentas, crepes e outras iguarias muito apreciadas nos países orientais. É famosa a massa japonesa denominada soba. Os rebentos jovens são comestíveis. Os grãos podem ser utilizados para fazer pipocas.

As f lores são melíferas e de alto valor medicinal. Com elas se faz uma infusão anti-inf lamatória, sendo excelente para hemorragias, varizes e outros problemas circulatórios.

Os textos do livro etnobotânico, acima mencionado, apresentam percursos fasci-nantes dos recursos alimentares baseados no trigo-sarraceno ao longo da História em diversas regiões, contendo também várias receitas tradicionais de cada país. Ele é considerado o motor energético que debela fomes, fomenta conhecimentos e proporciona, a baixo custo, vigor e saúde à Humanidade.

Por que será que um vegetal tão presti-giado em avantajada parte do mundo não se encontra aqui cultivado e é escassamen-te utilizado em Portugal? Fica escarrapa-chada a pergunta para provocar ref lexão e incentivar diálogos suscetíveis de enri-quecer esta breve croniqueta.

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DR

DR

DR

Teresa pereiratécnica Superior de Saúde ambiental

Filomena Sampaiotécnica Superior de Saúde ambiental

opinião

PrePArAçãO:– Coloque todos os ingredientes num

liquidificador e bata até ficar homogêneo. – Ajuste o alho ou o limão, se necessário. – Conserve no frio.

DR

inGredienTeS:1/2 abacateSumo de 1/2 limão1/2 dente de alho2 colheres de sopa de azeite extra

virgemSal (a gosto)Pimenta (a gosto)

www.entrecolheradas.comby Paula Bollinger

reCeita:maionese de Pêra-abacate

CSS | 7 de Setembro de 2018 gaStroNomia | 11

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CSS | 7 de Setembro de 201812 | SoCiedade

Comitiva de professores franceses, belgas e polacos, visitou Junta de Freguesia da Quinta do CondeComitiva constituída por quinze professores oriundos de França, Belgica e Polónia, integrados no âmbito de um curso de formação patrocinado pela Comunidade Europeia, efetuou ao final da manhã de 28 de agosto, uma visita de cortesia à Junta de Freguesia da Quinta do Conde.

A deslocação, proporcionada pelo Centro de Formação Eagle Intui-tion, instituição sedeada na área

da mais jovem freguesia do Concelho de Sesimbra, que exerce a sua actividade no âmbito da formação docente, integrou--se no quadro de um projecto formativo que tem como parceiros várias institui-ções privadas e publicas do concelho de Almada que desenvolvem a sua acção nes-te domínio.

A comitiva, liderada por Rui Baltazar, responsável do aludido centro de formação, integrou docentes de vários graus de ensi-no dos referidos países participantes num

curso visando a utilização das novas tecno-logias, enquanto ferramenta pedagógica e instrumento de motivação educativa.

No âmbito desta acção, os formandos do aludido curso têm ainda agendadas deslo-cações a diversos locais de interesse regio-nal, em ordem a tomar contacto com a realidade patrimonial e cultural da região, nas suas várias vertentes, em ordem a per-cepcionarem alguns dos aspectos em que se alicerça a identidade local.

No decurso da recepção à delegação visitante, Vítor Antunes, presidente da Junta de Freguesia, acompanhado por vários elementos do seu executivo,a par

ÁGUIA VITÓRIANo contexto das notícias dos últimos

dias, parece que existe um clube português de dimensão universal que poderá vir a ficar afastado de todas as competições até 36 meses porque pela primeira vez neste país, um Senhor Procurador da República conseguiu descobrir e acusar alguém de ter violado o segredo de justiça e com isso bene-ficiar desportivamente o clube em causa. Os seja, os dirigentes desse clube sabendo como decorrem os processos judiciais dos outros clubes, conseguem que a sua equipa de futebol principal ganhe os jogos que dis-puta em casa ou em estádios alheios, não

necessitando de contratar tantos jogadores ou treinadores de primeiro plano.

Isto para já não referir a questão dos adeptos organizados ou não em “claques” para assaltarem Academias, destruírem postos de combustível nas auto-estradas, exercerem funções de segurança em casas de alterne ou para tentarem manipular Assembleias-gerais dos clubes a que per-tencem, obrigando à intervenção das for-ças policiais para defenderem os outros adeptos que pensam de maneira diferente.

Até parece que uns são santos e os outros pecadores, quando a podridão grassa por toda a parte e a verdade des-portiva não passa de uma mera ilusão, dependendo dos mais variados factores, principalmente do económico.

Coitada da Águia Vitória que está em risco de perder o emprego…

PARQUES INFANTISMas muito mais importante foram as

más notícias divulgadas sobre o crime ocorrido em Amora envolvendo uma criança de 7 anos e isso sim é que verda-deiramente nos deve preocupar e repu-diar. Sabe-se já que a justificação deste criminoso foi o vício do álcool, mas isso não desculpa o seu acto que deve ser puni-do com a máxima severidade e sem qual-quer possibilidade de sair da prisão ao fim de algum tempo com o recurso ao desi-derato da tão defendida possível reinser-ção social. Não pode haver contemplação

Celino Cunha vieira

para gente desta estirpe que põe em risco a integridade física e moral de crianças.

A propósito e já que tudo começou num parque infantil, a nossa Câmara Munici-pal bem poderia nomear vigilantes para esses espaços, que para além de zelarem pelos equipamentos, poderiam também, pelo seu conhecimento pessoal das famí-lias, evitar que estranhos se aproximas-sem das crianças com intenções pouco recomendáveis, alertando de imediato as autoridades policiais.

O recrutamento destes vigilantes pode-ria ser feito localmente entre pessoas já aposentadas que se disponibilizassem para tal, tendo como contrapartida, para além do reconhecimento da população, uma determinada quantia mensal para os seus gastos pessoais. E não se argumente que isto seria mais uma despesa para a Autarquia, porque a reparação dos equi-pamentos provocados pela má utilização ou vandalismo sai certamente muito mais cara. Aqui fica a sugestão.

de dar as boas-vindas aos docentes que integram o mencionado grupo, formu-lou ainda votos de que no curto período em que estão na Quinta do Conde e na nossa região, desfrutem de um bom e profícuo período de trabalho e, com ele, um conjunto de boas recordações desta deslocação a Portugal.

Para tanto, o responsável autárquico quintacondense, ofertou a cada um dos integrantes do citado grupo, uma pequena recordação da localidade, constituída por material informativo sobre a freguesia, o concelho e a região e ainda uma t-shirt, que todos espontaneamente vestiram.

João Araújo

opinião

e Se contÁSSemoSoS noSSoS “tontoS”

Desde tempos imemoráveis que o Seixal, tal como qualquer outra pe-quena comunidade, reconhece os seus “tontos”. Alvos de escárnio mas também de uma estranha protecção, os “tontos” passavam de geração em geração. Eram-lhes atribuídas vin-cadas alcunhas que as suas famílias herdavam e transportavam para além da existência daqueles. É ainda um fenómeno típico das vilas e aldeias, onde as relações sociais são quase imutáveis. Desde a escola primária até à velhice, com a vida profissional de premeio, os “tontos” andam sempre por lá.

E se é verdade que isso não lhes permite um anonimato capaz de os fazer escapar aos juízos e piadas cru-éis de colegas de escola e de traba-lho, vizinhos e conhecidos, é igual-mente verdade que esta proximidade também lhes permite uma integração social que o mesmo anonimato impe-diria.

A preocupação e cuidado dos mais generosos e atentos, traduzidas em atenção dada àquela criança/aluno; na participação daquele adolescente nas actividades da colectividade mais próxima, ou na oportunidade de um pequeno trabalho ou biscate para aquele adulto, fazem toda a diferença. Conhecer e cuidar dos nossos “tontos” só pode ser bom, para eles e para nós.

E em teoria, hoje esta tarefa pode ser exercida com melhor consciência, com melhor conhecimento técnico e com maior cuidado, sobretudo para que o resultado seja também melhor. Porém, na prática, o aumento da di-mensão das comunidades e a conse-quente diluição das relações de proxi-midade entre as pessoas, funciona em sentido oposto ao desejável A preocu-pação com o “tonto” vizinho ou co-nhecido é substituída pela expectativa de que as autoridades actuem e façam o que antes cabia à generalidade de nós.

Se há um “tonto” por perto espera--se que a Segurança Social, os Servi-ços Sociais da Câmara Municipal, ou mesmo a polícia, o tenham debaixo de olho. E às crianças ensina-se que a proximidade a estas pessoas é pe-rigosa. Hoje é tudo um problema do foro da saúde e/ou da acção social. Mas esta é uma leitura errada e de elevado risco. Só a desatenção pelo outro, gerada pelas grandes comuni-dades pode permitir que os “tontos” passem despercebidos. Não poucas vezes, alguns, de gravata ou em saltos altos, chegam mesmo onde não seria expectável e isto apenas porque não lhes foi dada a atenção que mereciam, seja para protecção deles, seja para a dos outros.

Creio que é tudo uma questão de escala, pois que lá na vila ou na aldeia um “tonto” ou uma “tonta” jamais chegariam, sequer a presidentes de junta de freguesia ou do clube de fu-tebol local. Por agora e aqui tem sido assim. E no futuro? Será que continu-aremos por muito mais tempo a salvo dos BdCs e outros de feitos de igual massa?

AniMATeATro ABre TeMporAdA

A Animateatro abre a sua temporada no dia 15 de setembro, às 21h30, no Espaço Animateatro em Amora, com a peça “Esta noite, Morfeu!”, interpreta-da pelo grupo Sui Generis.

Esta é uma criação cole-tiva que propõe um espaço onde tanto o corpo, como a

voz, como o próprio cenário assumem uma grande plasticidade de formas. O grupo usa o espetáculo para colocar em causa as cren-ças, os caminhos possíveis, a própria vida e, inundam a mente com ideias tão loucas quanto as que nos passaram pela cabeça à noite no meio dos lençóis.

enConTro de FolCloredoS redondoS

Grupo noveMeSeS ApreSenTA AFriCAn rooTS

O Grupo Nove Meses vai apresentar o espetá-culo de dança African-Roots no próximo dia 14 de setembro às 21 horas, no Cinema S. Vicente, na Aldeia de Paio Pires.

O espetáculo conta--nos a história de Kyeza e Weza, duas irmãs que querem reinar. Para isso, vão ter que via-jar em busca de guerreiros e demonstrar as suas capacidades de liderança perante a sua tribo, em particular ao sekulu, o ancião. A cerimónia tradicional ditará se o respeito e amizade prevalecem face às rivalidades.

Os bilhete já estão à venda e podem ser adquiridos no Espaço Reyel e também através do contacto telefónico 967807936 e do e-mail [email protected].

DR

DR oFiCinA do FAz de ConTA

Dia 11 de setembro, às 16 horas, é o dia do Polo de Leitura da Quinta do Conde receber a Oficina do Faz de Conta.

A iniciativa é indicada para crianças a partir dos quatro anos de idade e pre-tende promover a aprendiza-gem através da brincadeira, onde vão poder realizar muitas ativida-des divertidas e onde a imaginação e a criatividade não conhecem limites.

Expressão plástica, jogos, escrita criativa, música e movimento são algumas das propostas que vão ajudar a evoluir as capacidades.

DR

AGir eM eCoSSiSTeMAS TerreSTreS e MArinHoS

No âmbito do programa Bandeira Azul da Europa, Sesimbra volta a acolher o projeto “Do CO2 ao O2 – Agir em Ecossistemas Terres-tres e Marinhos”, que procu-ra chamar a atenção para a importância da conservação

e gestão sustentável dos recursos naturais na construção de uma economia de baixo carbono.

A f lora mediterrânica no Parque Natural da Arrábida e o siste-ma dunar entre a Lagoa e o Meco são alguns dos temas abordados durante estas ações de educação ambiental, que vão acontecer às quintas-feiras, e onde vão ser desvendados os vários ecossistemas existentes no concelho e algumas curiosidades sobre eles. As ativi-dades têm a duração de duas horas e contam com a participação de guias especialistas da Liga para a Proteção da Natureza.

Para mais informações e inscrições, pode contactar os números 212 288 540 e 932 456 098 ou o e-mail [email protected].

DR A Associação de Moradores

dos Redondos, em Fernão Fer-ro, organiza no dia 8 de setem-bro a partir das 16 horas, a edição de 2018 do Encontro de Folclore dos Redondos.

A edição de 2018 terá a par-ticipação do Grupo de Folclore “Estrelinhas do Sul”, da Aldeia de Paio Pires, do Rancho Fol-clórico da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra, de Pam-pilhosa da Serra, do Rancho Folclórico “Lírios do Nabão”, de Freixianda, Ourém, e do grupo da casa: o Grupo de Danças e Cantares dos Redon-dos. A abertura do certame ficará a cabo do Grupo de Con-certinas Águias Vermelhas, da Charneca de Caparica.

O Encontro de Folclore dos Redondos conta com o apoio da Câmara Municipal do Seixal e da Junta de Freguesia de Fernão Ferro.

DR

CSS | 7 de Setembro de 2018 ageNda | 13

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Roménia, 1952. Um veterano padre e uma frei-ra novata são enviados pelo Vaticano para inves-tigarem o suicídio de uma freira no mosteiro de Cârța, na Transilvânia. É esta a premissa do quin-to capítulo da saga de terror "The Conjuring", inspirada nas investigações reais do casal Ed e Lorraine Warren, que dedicaram a vida a tentar perceber possíveis ocorrências sobrenaturais.

É um spin-off de "The Conjuring 2: A Evoca-ção" e a ação desenrola-se antes de todos os ou-tros filmes, sejam os da série "The Conjuring" ou "Annabelle". O padre é interpretado por Demián Bichir, enquanto à freira é dada vida por Taissa Farmiga (irmã de Vera Farmiga, protagonista dos dois "The Conjuring").

“Rainier Fog” é o 6.º álbum de originais da mí-tica banda Alice in Chains, uma das mais impor-tantes do estilo Grunge.

O álbum conta com 10 faixas, e os singles "The One You Know", "So Far Under" e "Never Fade" já foram lançados online para promover o traba-lho da banda dos Estados Unidos da América e que recentemente estiveram em Portugal.

O título do álbum é uma homenagem a Seat-tle, cidade natal da banda, mais concretamente ao Monte Rainier, que pode ser facilmente avistado a partir da mesma.

cinemaTHe nun - A FreirA MAldiTA

Sudoku

Sopa de letraS

21-03 a 20-04

21-06 a 23-07

21-04 a 21-05

21-04 a 21-05

24-07 a 23-08

24-09 a 23-10

24-08 a 23-09

24-10 a 22-11

23-11 a 21-12

22-12 a 20-01

21-01 a 19-02

20-02 a 20-03

Amor: Dê mais atenção ao seu companheiro que está ca-rente. Que o amor esteja sempre no seu coração!Saúde: Vá ao médico, nem que seja por rotina.dinheiro: Seja mais exigente consigo, só assim consegui-rá atingir o sucesso tão desejado nesta área da sua vida.números da Semana: 1, 2, 19, 24, 30, 42

Amor: Procure esquecer as situações menos positivas do seu passado afetivo. Rejeite pensamentos pessimistas e derrotistas. Dê mais de si!Saúde: Procure com regularidade o seu oftalmologista.dinheiro: Segurança financeira.números da Semana: 5, 22, 30, 41, 58, 71

Amor: Alguém que lhe é muito chegado pode desapontá--lo. Seja paciente se o comportamento dos outros não cor-responder às suas expectativas.Saúde: Coma mais fruta e legumes.dinheiro: Momento sem preocupações.números da Semana: 2, 10, 15, 24, 64, 71

Amor: Não deixe que abusem da sua boa vontade. Que a sabedoria infinita esteja sempre consigo!Saúde: Possíveis dores em todo o corpo.dinheiro: Cuidado com os grandes investimentos.números da Semana: 11, 29, 30, 45, 56, 62

Amor: Não deixe que os seus amigos tenham saudades suas. Combine uma saída com eles. Que o seu olhar tenha o brilho do sol!Saúde: Cuidado com o aparelho digestivo.dinheiro: Tenha cuidado com as intrigas no trabalho.números da Semana: 6, 13, 18, 25, 55, 70

Amor: Uma relação de amizade poderá tornar-se mais séria. Abra o seu coração para o amor, seja feliz!Saúde: Consulte o seu médico e faça exames de rotina.dinheiro: Resolverá os seus problemas facilmente.números da Semana: 3, 10, 19, 22, 48, 61

Amor: Aproveite muito bem esta onda de romantismo que o está a invadir. Que a alegria de viver esteja sempre na sua vida!Saúde: Cuidado com os excessos alimentares.dinheiro: Tente controlar a impulsividade nos gastos.números da Semana: 15, 21, 29, 32, 55, 66

Amor: Saiba ouvir aqueles que necessitam da sua ajuda. Seja bondoso e verdadeiro e assim, a felicidade e o bem--estar serão permanentes na sua vida!Saúde: Com disciplina e controlo melhorará certamente.dinheiro: Uma pessoa amiga vai precisar da sua ajuda.números da Semana: 9, 12, 16, 28, 37, 44

Amor: Momento em que andará mais isolado dos seus familiares.Saúde: Cuidado, o seu sistema imunitário anda mais frágil.dinheiro: Seja prudente na forma como administra a sua conta.números da Semana: 4, 8, 14, 21, 35, 68

Amor: Poderá despertar a atenção daquela pessoa que tem debaixo de olho há muito tempo. Nunca desista dos seus sonhos!Saúde: Pode sofrer algumas dores musculares.dinheiro: Poderá ter alguns gastos extra, previna-se.números da Semana: 2, 4, 8, 12, 51, 53

Amor: Exprima os seus sentimentos sem medo de não ser correspondido. Aprenda a mostrar o melhor do seu ser!Saúde: Cuidado com o calor, proteja a sua pele.dinheiro: Modere a possível tendência para gastar de-senfreadamente. números da Semana: 3, 6, 21, 38, 44, 70

Amor: Se se sentir sozinho saia e distraia-se mais. A vida é uma surpresa, divirta-se!Saúde: Poderá ter problemas de estômago.dinheiro: Tudo estará a correr pelo lado mais favorável.números da Semana: 5, 9, 17, 28, 51, 67

07 a 13 de setembro

dr

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SOLUÇÃO

CSS | 7 de Setembro de 2018

Instrumentos musIcaIs

14 | Lazer

músicaAliCe in CHAinS – rAinier FoG

Carneiro

Touro

Gémeos

Caranguejo

leão

virgem

Balança

escorpião

Sagitário

Capricórnio

Aquário

peixes

SAXOFONE TUBA BANJOGUITARRA ACORDEAO VIOLAVIOLINO TROMPETE BANDOLIMHARPA MARACAS BOMBOPIANO BATERIA FLAUTA

1111

CSS | 7 de Setembro de 2018 deSPorto | 15

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Sorteio da 2.ª divisão distrital adiado

regresso dos seniores masculinos são realidade

O basquetebol sénior masculino regressa já está época ao Seixal Clube 1925, após interregno de

duas temporadas.A secção de basquetebol garantiu os

cio de campeonato fica assim pendente e sem data prevista de começo.

O Seixal Clube 1925 já iniciou os trei-nos tendo em vista a preparação da época, e quem já se sabe que não vai o participar é o Paio Pires FC. Devido a vários proble-mas que assolaram o emblema da Aldeia, a inscrição da equipa sénior não foi efetu-ada, o que significa que na próxima época não haverá dérbi entre seixalenses e paio-pirenses.

João Domingues

apoios necessários para a ins-crição e o plantel seixalense iniciou os trabalhos nesta 4.ª feira. A equipa sénior mascu-lina terá como técnico prin-cipal Nuno Marimon.

O plantel é composto por Renato Gil, Pedro Mar-ques, Humberto Coisinha, Ricardo Leça, Henrique Coisinha, Igor Lima e Pedro Belo, todos eles atletas que passaram pela formação do

clube, tendo alguns jogado na última equipa sénior. O clube está ainda em con-versação com outros atletas, sendo que em breve darão mais novidades.

João Domingues

Karaté na SFu arrentelense Já iniciaram as aulas de Karaté na

Sociedade Filarmónica União Arren-telense.

As aulas acontecem todas as 2.ª, 4.ª e 6.ª Feiras das 19 às 20 horas e das 20 às 21h30 pelo mestre Sensei de 5.º Dan Jorge Quaresma. Mais do que apren-der uma arte marcial, o Karaté ensina o respeito ao próximo, o auto contro-lo emocional e promove o trabalho em equipa.

Para mais informações ou mesmo para inscrições, podem visitas as instalações da coletividade, ou contactar através da página de Facebook sfua.karate ou atra-vés do email [email protected]

João Domingues

O sorteio relativo à 2.ª Divisão Distrital de Setúbal, que deveria ter-se realizado na passada 6.ª Fei-

ra, dia 31 de agosto, foi adiado tendo em conta o modelo que a Associação de Fute-bol de Setúbal queria adotar: o mesmo da temporada passada, com dois grupos de 9 equipas em que os três primeiro apu-ravam-se para a fase de subida. Algumas equipas participantes demonstraram-se desagradadas: preferiam um campeonato a duas voltas com todas as equipas. O iní-

CSS | 7 de Setembro de 201816 | PuBLiCidade