Semi Intensiva e novos leitos de UTI ativos · a operar com 8 novos leitos de UTI ... nou rotina,...

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Ano 7 - nº 41 - Agosto / Setembro 2010 Pacientes aprovam novidades na Hemodiálise Otorrinolaringologia opera crianças no mutirão “Chega de Ronco” Câncer de mama é tema de blog Já está em funcionamento a nova unidade de Hemodiálise do HEMC. A ala permaneceu fechada para reformas por cerca de 3 meses e voltou a operar em julho, totalmente reforma- da e com nova equipe de atendimento. Refe- rência no Grande ABC, o setor inaugurado em setembro de 2002 atuou de forma ininterrupta por quase 8 anos e precisava de reforma geral. A partir de agora, toda a parte clínica está sob responsabilidade do Centro Integrado de Ne- frologia do ABC - aprovado em licitação para administrar o serviço. Pág. 5 O Hospital Estadual Mário Covas organizou em 19 de ju- nho mutirão cirúrgico batizado “Chega de Ronco”. A iniciativa atendeu crianças de 2 a 10 anos de idade que aguardavam pela cirurgia de adenoa- migdalectomia (re- tirada da adenóide e das amídalas). Foram realizados 26 procedi- mentos sob responsa- bilidade da disciplina de Otorrinolaringolo- A Secretaria de Estado da Saúde atendeu em julho à demanda regio- nal referente à falta de leitos de Tera- pia Intensiva e assinou com o Hos- pital Mário Covas termo aditivo em beneficio de todo o Grande ABC. Graças à iniciativa, o HEMC passou a operar com 8 novos leitos de UTI adulto e inaugurou a Unidade de Cuidados Intermediários (UCI). Também conhecida como Uni- dade Semi Intensiva, a ala conta com 14 leitos e promete zerar o cancelamento de cirurgias eleti- vas decorrente da falta de aco- modações. Pág. 3 O mastologista Dr. Paulo Rober- to Pirozzi acaba de lançar o Blog do Câncer de Mama da FMABC, cujo objetivo é divulgar informações so- bre o tema com linguagem acessível ao público leigo. Pág. 6 Semi Intensiva e novos leitos de UTI ativos gia da Faculdade de Medicina do ABC. Pág. 6

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Pacientes aprovam novidades na Hemodiálise

Otorrinolaringologia opera crianças no mutirão “Chega de Ronco”

Câncer de mama é tema de blog

Já está em funcionamento a nova unidade de Hemodiálise do HEMC. A ala permaneceu fechada para reformas por cerca de 3 meses e voltou a operar em julho, totalmente reforma-da e com nova equipe de atendimento. Refe-rência no Grande ABC, o setor inaugurado em setembro de 2002 atuou de forma ininterrupta por quase 8 anos e precisava de reforma geral. A partir de agora, toda a parte clínica está sob responsabilidade do Centro Integrado de Ne-frologia do ABC - aprovado em licitação para administrar o serviço. Pág. 5

O Hospital Estadual Mário Covas organizou em 19 de ju-nho mutirão cirúrgico batizado “Chega de Ronco”. A iniciativa atendeu crianças de 2 a 10 anos de idade que aguardavam pela cirurgia de adenoa-migdalectomia (re-tirada da adenóide e das amídalas). Foram realizados 26 procedi-mentos sob responsa-bilidade da disciplina de Otorrinolaringolo-

A Secretaria de Estado da Saúde atendeu em julho à demanda regio-nal referente à falta de leitos de Tera-pia Intensiva e assinou com o Hos-pital Mário Covas termo aditivo em beneficio de todo o Grande ABC. Graças à iniciativa, o HEMC passou a operar com 8 novos leitos de UTI

adulto e inaugurou a Unidade de Cuidados Intermediários (UCI). Também conhecida como Uni-dade Semi Intensiva, a ala conta com 14 leitos e promete zerar o cancelamento de cirurgias eleti-vas decorrente da falta de aco-modações. Pág. 3

O mastologista Dr. Paulo Rober-to Pirozzi acaba de lançar o Blog do Câncer de Mama da FMABC, cujo objetivo é divulgar informações so-bre o tema com linguagem acessível ao público leigo. Pág. 6

Semi Intensiva e novos leitos de UTI ativos

gia da Faculdade de Medicina do ABC. Pág. 6

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Estadual em Notícia é um informativo bimestral e de distribuição gratuita do Hospital Estadual Mário Covas.

Endereço:Rua Dr. Henrique Calderazzo, 321

B. Paraíso - Santo André - SP. CEP: 09190-610.Fone: (11) 2829-5000.

Site: www.hospitalmariocovas.org.br.

SuperintendenteDr. Geraldo Reple Sobrinho

Diretor AdministrativoDr. Vicente Simões Bernardo

Diretor TécnicoDr. Desiré Carlos Callegari

Diretor ClínicoDr. Vanderley da Silva Paula

Diretor Econômico-FinanceiroDr. João Metanios HallackDiretora de Enfermagem

Enfa. Carmen Lúcia A. Pimenta SimõesAssistentes Médicos

Dra. Eliane Terezinha Rocha MendesDr. Pedro Gregori

Assistente de Diretoria de PlanejamentoYukie Komatsu Hotta

Assist. Téc. da Diretoria de EnfermagemEnfa. Maria Elisabeth F. Nogueira

Enfa. Roseli Hiromi Hyodo

Produção:Departamento de Comunicação FUABC-FMABC

(11) 2666-5431 / [email protected]

Textos: Malu Marcoccia (Mtb. 12.535)Eduardo Nascimento (Mtb. 42.442)

Editoração Eletrônica e Fotos: Eduardo Nascimento

Contato Comercial: MP & Rossi Comunicações (4436-8408)

Impressão: Belince Gráfica e Editora(11) 4401-1227

Antes de passar em con-sulta no Hospital Estadual Mário Covas de Santo An-dré, o paciente deve primeiro procurar o posto de saúde mais próximo.

O HEMC não disponibi-liza serviço de pronto-atendi-mento e recebe apenas casos de encaminhamentos.

Todos os agendamentos estão sob responsabilidade da DRS (Direção Regional de Saúde) e são feitos de acordo com a necessidade de cada paciente, em serviço que abrange as sete cidades do ABC e, em alguns casos, de-mais municípios do Estado.

É com pesar que o Hospital Estadual Mário Covas comunica o falecimento do Se-cretário Estadual de Saúde, Dr. Luiz Roberto Barradas. Aos 57 anos, o médico sani-tarista foi vítima de infarto do miocárdio em 17 de ju-lho último. Barradas foi um dos criadores do Sistema Único de Saúde (SUS) e das OSSs (Organizações So-ciais de Saúde), implantou o programa Dose Certa, que distribui medicamentos básicos à população de São Paulo, e os AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades). Assumiu a Secretaria em janeiro de 2003 e foi assessor dos ex-minis-

País perde Dr. Barradastros da Saúde Adib Jatene e José Serra, além de chefe de gabinete da Secretaria Municipal

de Saúde de São Paulo na gestão do ex-prefeito Má-rio Covas. Também ocupou cargo de Secretário Adjun-to de Saúde nos governos Covas e Geraldo Alckmin.

Nascido em 1953, Luiz Roberto Barradas é for-mado pela Santa Casa de São Paulo, com especiali-zações em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP, em Admi-

nistração de Serviços de Saúde pela Fun-dação Getúlio Vargas e em Administração Hospitalar, também pela FGV.

Quando alguém procura um hospital, não somente está em busca de uma solução para seu problema de saúde, mas também deseja um ambiente agradável, o mais pró-ximo possível do que está acostumado, ou seja, espera ser recebido e tratado em um espaço hospitaleiro.

Quando a enfermagem e hotelaria têm compreensão da importância da interrelação entre os dois serviços, os objetivos do pa-ciente serão plenamente atendidos.

Quando ocorre a internação, o paciente está com medo e inseguro em relação ao que vai acontecer. O hospital precisa garantir-lhe um ambiente de confiança e humanizado, transformando a hospedagem em um modo privilegiado do encontro interpessoal pela atitude do acolhimento a esse paciente.

A hotelaria está preocupada com o bem-estar e voltada para a contínua busca da ex-celência, mesmo que o foco principal seja o tratamento e a assistência.

Quem habitualmente acolhe o paciente no hospital é a enfermagem. Entretanto, sua preocupação é com a assistência prestada. A enfermagem preocupa-se em oferecer toda infraestrutura de recursos, sejam humanos ou materiais, que proporcionem condições ade-quadas ao ato de cuidar, considerando tam-

bém o ambiente, que precisa ser livre de riscos e menos estressante ao paciente e à equipe de saúde. A importância da parceira entre enfer-magem e hotelaria é que gera essa segurança.

Essa parceria deve significar união dos dois serviços em torno de um objetivo co-mum – prestar assistência ao nosso usuário, atendendo suas necessidades e expectativas.

A hospitalidade no Hospital Estadual Mário Covas--Fundação do ABC abrange desde o atendimento médico e de enferma-gem até a acomodação do paciente e de sua família, alimentação, higiene, limpeza e, prin-cipalmente, um clima acolhedor. A equipe de enfermagem é quem cuida do paciente internado, objetivando que a assistência seja prestada de maneira a atender todas as ne-cessidade e expectativas do mesmo.

A enfermagem também se preocupa com as prescrições médicas, com a ilumi-nação adequada, aquecimento, higienização, trocas de roupas etc. Para isso, necessita tra-balhar em parceria constante com todas as equipes de saúde, inclusive e principalmente com a hotelaria hospitalar, para o sucesso da filosofia da hospitalidade.

Vicente Simões BernardoDiretor Administrativo

A importância da parceria Enfermagem - Hotelaria

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HEMC inaugura ala de Cuidados Intermediários

Unidade deve zerar adiamento de cirurgias eletivaspor falta de leitos. Cancelamentos aumentaram 30% neste ano

A Secretaria de Estado da Saúde atendeu em julho à demanda regional referente à falta de leitos de Te-rapia Intensiva e as-

sinou com o Hospital Estadual Mário Co-vas termo aditivo em beneficio de todo o Grande ABC. Graças à iniciativa, o HEMC passou a operar com 8 novos leitos de UTI adulto e inaugurou a Unidade de Cuidados Intermediários (UCI). Também conhecida como Unidade Semi Intensiva, a ala conta com 14 leitos e promete zerar o cancela-mento de cirurgias eletivas decorrente da falta de acomodações.

Os novos serviços tiveram início em 5 de julho. Agora são 28 leitos de UTI adulto no “Mário Covas”, 10 leitos de UTI neo-natal, 7 de UTI coronariana e outros 7 de UTI infantil, totalizando 52 leitos de Tera-pia intensiva à disposição do Grande ABC. “Temos recebido cada vez mais casos de urgência, encaminhados de todas as cida-des da região. São pacientes que saem do centro cirúrgico diretamente para a UTI, o que ocasiona falta de leitos de Terapia Intensiva para outros procedimentos”, ex-plica o Diretor Clínico do Hospital Mário Covas, Dr. Vanderley da Silva Paula, que detalha: “O cancelamento de cirurgias agendadas, de alta complexidade, se tor-nou rotina, pois o pós-operatório desse tipo de procedimento geralmente carece de acompanhamento em Unidade de Terapia Intensiva. Tínhamos que optar entre uma cirurgia eletiva agendada há 3 meses, por exemplo, e outra de emergência, decorren-te de acidente automobilístico em que a vítima poderia vir a óbito se não operasse imediatamente. A opção era sempre pelo atendimento de urgência”.

O cancelamento das cirurgias eletivas por falta de leitos aumentou entre 20% e

30% somente no primeiro semestre deste ano. “A nova unidade funciona como uma Semi Intensiva e está apta a receber pacientes no pós-operatório de alta comple-xidade. Esperamos que em agosto já tenhamos zerado as desmarcações de cirurgias eletivas por falta de leitos”, planeja Dr. Vanderley.

Entre os principais pro-cedimentos anteriormente cancelados e que agora con-tarão com o bene-fício da UCI estão cirurgias de próte-se de quadril e de joelho, angioplas-tias coronarianas, cirurgias vascula-res e procedimen-tos oncológicos em pacientes com outras doenças importantes asso-ciadas. “São todas cirurgias que nor-malmente demandam cuidados especiais no pós-operatório. Por segurança, não realizávamos esses procedimentos sem um leito de UTI na retaguarda. Com a inauguração da UCI, esses casos podem ser atendidos plenamente. Trata-se de ala com médico 24 horas, totalmente equipa-da para dar segurança ao paciente e à equi-pe médica, que encontra condições ideais para intervenções rápidas em possíveis in-tercorrências”, garante o Diretor Clínico do Hospital Mário Covas.

Protocolo de atendimento: A defi-nição sobre a internação na Terapia Inten-siva ou na Semi Intensiva começa no pré-

operatório. Independentemente de o procedimento ser eletivo, todos os pacientes são avaliados e clas-sificados segundo o risco de pos-síveis complicações pós-cirúrgicas. Quando o risco é considerado ele-vado, a opção continua sendo pela internação em UTI. “Cada caso é um caso. Dois pacientes que vão passar pela mesma cirurgia podem ser encaminhados um para UTI e

outro para a UCI. Tudo depende do risco que apresentam frente à cirurgia”, acres-centa Dr. Vanderley da Silva Paula.

A adequação da área que abriga a Uni-dade de Cuidados Intermediários contou com investimento inicial de R$ 325 mil, incluindo aquisição de equipamentos como central de monitoramento, camas hospitalares, instalação de régua de gases, reforma hidráulica, elétrica e predial. O custeio mensal é de aproximadamente R$ 320 mil. Já os 8 novos leitos de UTI foram incorporados 4 em cada unidade de UTI adulto do “Mário Covas”. O investimento foi de R$ 470 mil e o custeio mensal está previsto em R$ 257 mil.

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Reabilitação inscreve para curso de Fisioterapia em Neonatologia

Com intuito de aprimorar a atuação do fisioterapeuta nas principais inter-corrências e situações da área de Neo-natologia, o Centro de Reabilitação do Hospital Estadual Mário Covas organi-za de 17 de agosto a 30 de novembro a segunda edição do “Curso de Exten-são de Fisioterapia em Neonatologia”. As inscrições vão até 13 de agosto e as aulas ocorrerão no próprio HEMC (rua Dr. Henrique Calderazzo, 321, bairro Paraíso - Santo André), sempre às ter-ças e quintas-feiras, das 19h30 às 22h30.

Ao todos serão 72 horas de aula – 60 horas de teoria e 12 de práti-ca – divididas em três módulos. No primeiro (Revisão) serão abordados os temas “Fisiologia e Anatomia do Sistema Respiratório”, “Desenvolvi-mento Neuropsicomotor”, “Avaliação Fisioterapêutica”, “Noções de Radio-logia de Tórax”, “Interpretação de Exames Laboratoriais”, “Oxigenio-terapia”, “Técnicas Fisioterapêuticas Convencionais e Não Convencionais” e “Patologias Neonatais Respiratórias,

Cirúrgicas, Cardíacas e Neurológicas”.Já o módulo Neonatologia coloca-

rá em pauta os assuntos “Classificação do Recém-Nascido (RN)”, “Atuação nas Principais Patologias (Respiratórias e Ci-rúrgicas)”, “Parada Cardiorrespiratória”, “Atuação no RN de Risco”, “Ventilação Mecânica Invasiva e Não Invasiva”, “Atu-alidades em Ventilação Mecânica”, “Uti-lização do Óxido Nítrico”, “Estimulação Precoce”, “Método Canguru”, “Atuação Fisioterapêutica no Aleitamen-to Materno”, “Humanização em UTI Neonatal e Posicionamento do RN” e “Atuação Fisioterapêu-tica no Desenvolvimento Neu-ropsicomotor (DNPM)”.

A última etapa do curso de ex-tensão será dedicada à prática. O conteúdo programático traz aulas sobre aplicações de “Avaliação Fisioterapêutica”, de “Técnicas Fisioterapêuticas Convencionais e Não Convencionais”, de “Esti-mulação Precoce” e de “Escalas de DNPM”, além de treinamen-

tos em manuseios de “Equipamentos de Oxigenioterapia e Óxido Nítrico” e de “Aparelhos de Ventilação Mecânica Invasiva e Não Invasiva”.

O curso tem como público alvo fi-sioterapeutas, estudantes e estagiários de Fisioterapia. A programação completa e a ficha de inscrição estão disponíveis no site www.hospitalmariocovas.org.br. Mais informações no Centro de Estudos do HEMC pelo telefone (11) 2829-5191.

Divulgação PM

SA

Hospital sediará abertura do Comuabc

O Anfiteatro Grande ABC do Hos-pital Mário Covas sediará em 16 de

agosto a cerimônia de abertura do 35º Comuabc - Congresso Médico Uni-

versitário do ABC. Consi-derado o maior congresso médico-universitário do país, o evento é organiza-do pelos alunos Faculdade de Medicina do ABC e tem por objetivo complementar a formação acadêmica e de-senvolver a pesquisa cientí-fica na graduação. Em mais de 3 décadas de realização, a atividade recebeu mais de 20 mil participantes e pro-fissionais da saúde como

palestrantes ou membros de comissões julgadoras.

A abertura da edição 2010 ocorrerá às 19h, com presença de gestores de FUABC-FMABC e autoridades da re-gião. Vídeo comemorativo será exibido na ocasião, trazendo mais de 30 depoi-mentos de personalidades que marca-ram os 35 anos de congresso.

A programação deste ano se esten-derá até 21 de agosto no campus da Me-dicina ABC. Serão dezenas de palestras, cursos teóricos e práticos, discussões de casos clínicos e simulado de Residência Médica, além de painéis científicos e apresentação de trabalhos. Em 2009, abertura do 34º Comuabc também ocorreu no HEMC

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Festa Junina anima Clínica

Pediátrica

Já está em funcionamento a nova uni-dade de Hemodiálise do Hospital Estadual Mário Covas de Santo André. A ala perma-neceu fechada para reformas por cerca de 3 meses e voltou a operar em julho último totalmente reformada e com nova equipe de atendimento. Referência no Grande ABC, o setor inaugurado em setembro de 2002 atuou de forma ininterrupta por quase 8 anos e precisava de re-forma geral. Somente no ano passado foram mais de 13 mil procedimentos.

A reforma incluiu obras de revitalização, troca de parte hidráulica e elétrica, revisão de sis-tema de filtros de água, manutenção em todos os equipamentos de diálise e aquisição de cadeiras mais mo-dernas e confortáveis aos usuários. Toda a parte clínica ficou sob responsabilidade do Centro Integrado de Nefrologia do ABC (CIN-ABC), aprovado em licitação para administrar o serviço. “Realizamos modernização total no setor e estamos 100% em consonância com a ANVISA. As equipes médicas e de enfermagem já estão adaptadas e a satisfação dos usuá-rios neste início de trabalho mostra que estamos no caminho certo”, comemora o nefrologista Dr. Edson Raddi, um dos só-

Pacientes aprovam nova Hemodiálise

cios da CIN-ABC e responsável pela filial exclusiva instalada no HEMC.

Nenhum paciente ficou sem aten-dimento durante os 103 dias em que a Hemodiálise passou por reformas. “Os 85 pacientes atendidos no ‘Mário Covas’

não sofreram qualquer interrupção em seus tra-tamentos. Foram trans-feridos para outros equi-pamentos de saúde no Grande ABC, preferen-cialmente para o próprio município onde residem ou a cidade mais próxi-ma”, detalha o Superin-tendente do Hospital Mário Covas, Dr. Geral-do Reple Sobrinho.

Retorno imediato: Os primeiros aten-dimentos na nova Hemodiálise tiveram iní-cio em 5 de julho. Na mesma semana, 66 dos 85 pacientes transferidos temporariamente retornaram ao HEMC. Alguns preferiram permanecer nos serviços por questões de localização e facilidade de acesso. A capaci-dade física do setor é de 16 pontos de hemo-diálise, que funcionam de segunda a sábado durante três períodos. “O tratamento padrão do paciente com insuficiência renal crônica consiste em 12 horas semanais de terapia renal substitutiva (hemodiálise), ou seja, três sessões semanais com 4 horas cada”, expli-

ca Dr. Edson Raddi, que acrescenta: “Além dos aten-dimentos a pacientes com insuficiência renal crônica em tratamento de hemo-diálise, realizamos a terapia renal substitutiva em doen-tes internados nas UTIs do Hospital e fazemos inter-consultas junto a usuários em acompanhamento nos ambulatórios, para os quais os médicos solicitam avalia-ção de Nefrologia”.

Cerca de 20 crianças da Clínica Pe-diátrica participaram em 18 de junho de Festa Junina no próprio espaço onde estavam internadas. Acompa-nhados de pais e familiares, os peque-nos dançaram ao ritmo de quadrilha junto com a equipe de Enfermagem e receberam guloseimas típicas, entre as quais pipoca, pé de moleque e paçoca.

A confraternização ocorreu das 18h30 às 20h30 e até mesmo pa-cientes que tiveram alta “esticaram” a permanência para não perder o arraial. “É muito gratificante para as equipes que cuidam das crianças, pois percebemos que os pacientes se sen-tem melhor com esse tipo de ativida-de. É uma válvula de escape para o difícil período de internação”, explica a Enfermeira da Clínica Pediátrica, Cristiane de Alencar Maravilha, que completa: “As crianças esquecem que estão internadas e se divertem co-nosco. Tínhamos uma paciente, por exemplo, que só chorava e não saía do quarto por nada. Quando viu uma das enfermeiras de camisa xadrez e chapéu de caipira, logo abriu um sor-riso e se juntou às demais crianças”.

Assim como a equipe de enferma-gem, os pacientes também se vestiram a caráter para a ocasião. Músicas típi-cas foram executadas durante toda a festa, que também contou com parti-cipação dos contadores de histórias da Associação Viva e Deixe Viver – par-ceira do Hospital Mário Covas há cer-ca de 2 anos, com visitas periódicas de voluntários à Clínica Pediátrica.

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Otorrino opera 26 crianças no mutirão “Chega de Ronco”

Médico lança blog sobre câncer de mamaMastologista do Hospital Mário Co-

vas e professor da FMABC, Dr. Paulo Roberto Pirozzi (foto) lançou em julho

o Blog do Câncer de Mama da FMABC. A ferramenta on-line tem por objetivo divul-gar informações sobre a doença, passar da-dos a respeito de novos estudos, tratamen-tos e qualidade de vida, além de estabelecer canal de comunicação para que internautas esclareçam dúvidas. O grande diferencial é o conteúdo, direcionado ao público leigo e com linguagem extremamente acessível.

“Temos hoje muitas publicações e veí-culos de comunicação que divulgam o cân-cer de mama, mas a grande maioria não se preocupa em traduzir a linguagem científica para que as mulheres e demais interessados do grande público compreendam os avan-ços e novidades da área”, justifica Dr. Pau-

lo Pirozzi, que acrescenta: “As pacientes atendidas no HEMC e na FMABC são cuidadas com o máximo de carinho e atenção. Oferecemos tratamentos de ponta como reconstruções mamárias e colocações de próteses. Queremos com o blog criar mais um meio de comunica-ção com essas pacientes, além de esten-der o trabalho de orientação a outras mu-lheres, que agora podem conversar com a equipe de Mastologia, tirar dúvidas e conhecer um pouco mais sobre o tema”.

O Blog do Câncer de Mama da FMA-BC pode ser acessado pelo http://cancer-demamafmabc.blogspot.com. Inicialmen-te a atualização das postagens é semanal.

O Hospital Estadual Mário Covas or-ganizou em 19 de junho mutirão cirúrgico batizado “Chega de Ronco”. A iniciativa atendeu crianças de 2 a 10 anos de idade que aguardavam pela cirurgia de adenoa-migdalectomia (retirada da adenóide e das amídalas). Foram realizados 26 procedi-mentos sob responsabilidade da disciplina de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina do ABC.

Durante atendimento de rotina do “Má-rio Covas” são realizadas pelo menos seis cirurgias desse tipo por se-mana. A necessidade do mutirão decorre da grande procura pelo procedimento. “A adenoamigdalectomia é a maior demanda no setor de Otorrinolaringologia Infantil do HEMC. A ci-rurgia é bem simples, feita pela boca e com duração de 30 a 40 minutos”, detalha o professor de Otorrino-laringologia da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. Fernando Veiga Angélico Júnior, que explica: “A remoção da adenóide normalmente não causa dor. Já a

das amídalas pode causar cer-to desconforto – sensação que dura em média de 2 a 10 dias”.

As amídalas e a adenóide fazem parte do sistema imuno-lógico e protegem o corpo de bactérias e vírus provenientes do ar e dos alimentos. Quando cres-cem demasiadamente ou nos casos de infecções de repetição que não melhoram com medi-camentos, a melhor solução é a

remoção.A adenoa-

migdalectomia é comum no público infantil e necessária principalmente em casos de ronco e ap-néia noturna (paradas res-piratórias durante o sono), abscessos periamigdalianos (acúmulo de pus entre a amídala e o céu da boca) e alterações da fala e degluti-

ção (crescimento da adenóide que causa di-minuição da quantidade de ar que vai para o nariz ao falar, deixando a voz abafada). A

falta de tratamento pode ocasionar proble-mas na arcada dentária, sinusites e otites, entre outros.

O mutirão “Chega de Ronco” do Hos-pital Mário Covas ocorreu das 8h às 13h com participação de 12 médicos residentes em Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina do ABC e três professores As-sistentes. Também foram escaladas para o serviço de apoio equipes de enfermagem, anestesia e limpeza.

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