UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UABCENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - UDESCCURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIADISCIPLINA: ANÁLISE E PRODUÇÃO TEXTUAL IIITURMA : PEBLU- A – 2012 6ª FASE

SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR

Acadêmicos: Cleonice Aparecida Luz Iraci Morbach

Marili Mette de Souza Vilarino Rodrigues de Souza

O ENSINO DE HISTÓRIA MEDIADO PELO MUSEU:TEMPOS, CONCEITOS E PATRIMÔNIOS

Museu da Música – Timbó /SC Fonte: Internet

O ENSINO DE HISTÓRIA MEDIADO PELO MUSEU:TEMPOS, CONCEITOS E PATRIMÔNIOS

( Júlio César Virgínio da Costa)

O Museu como ambiente que proporciona várias leituras de mundo.

Um lugar que provoca fascínio.

Nos sensibiliza para um olhar mais crítico e reflexivo da nossa presença no tempo.

Assim, torna-se um espaço com grande potencial para práticas pedagógicas.

O Museu não é só um local ilustrativo, mas um lugar que permite múltiplas interpretações, de histórica e de ações educativas e que ganha relevância no ensino e no ensino de história.

O que é um Museu?

E para que serve um Museu?

[...] uma instituição permanente, sem finalidade lucrativa, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento. É uma instituição aberta ao público, que adquire, conserva, pesquisa. Comunica e exibe evidências materiais do homem e de seu ambiente, para fins de pesquisa, educação e lazer. (Estatutos do Comitê Brasileiro do ICOM, artigo 6º) (ALMEIDA e VASCONCELLOS, 2006:105)

Os Museus:

Todo museu é um museu de história. É um espaço de “Polifonias” , que oportuniza várias narrativas, reflexões e leituras através de seus objetos.

É um espaço para refletir as próprias e atuais verdades.

O passado ainda é atuante no presente (visitar um museu é “presentear-se”)

A simples visita ao museu não significa processo educativo efetivo.

É preciso compreender as mensagens que estão comunicadas pelos objetos expostos.

Faz-se necessária uma postura e reflexiva sobre essa ação!

Livro de cadastro dos presos – Museu Histórico de São Francisco do Sul - São Francisco do Sul /SC – Arquivo pessoal –Destaque para a 2ª coluna “Idade ”dos

presos

A natureza relacional da ação educativa em museus ouperpassada por eles “é uma das formas de conceber a relaçãomuseu escola – como via de mão dupla, em que estãoeducadores em diferentes lugares, mas que podem fazerconvergir suas ações educativas (ou não)”.

Imagem Programa Museu Interativo de Blumenau Fonte: Internet

O museu Interativo de Blumenau tem objetivo oportunizar os alunos das escolas afastadas do centro da cidade, conhecer a história da cidade através do acervo que lhes é apresentado em cada visita

A prática perpassada pelos museus pode ser construída, elaborada a partir dessa postura de reflexão dos docentes do seu cotidiano, na sua experiência de ensinar e aprender na prática docente em ambientes também não formais.

Segundo Francisco Regis Lopes Ramos (2011)

A história estuda a história; história não é memória e vice e versa; memória segundo o autor é emoção, identidade, “nós somos o que lembramos e o que esquecemos.”; “nós somos feitos de memória e esquecimento.” “o museu tem pedaços de vida, não a vida!” Historia e memória tem o comprometimento com a invenção do passado ou a pretensão de dizer o que aconteceu no passado.

.

Imagem Fonte Internet

A exposição museal deve tocar o visitante pela via de “certos arranjos da memória”, da afetividade que está imbuída no ato de lembrar aquilo que não vivemos, mas de certa forma mexe com nossa imaginação.

Imagem Fonte Internet

A memória como instrumento de análise da História se configura como um elemento para o entendimento da diversidade, e desta forma, o ensino de história – através do uso da memória – estaria atento ao respeito pela diversidade cultural e perceber como esse processo se desenvolve no tempo e no espaço.

Imagem Fonte Internet

Quando se torna senhor da memória e do esquecimento, atingi-se o poder. Os esquecimentos e os silêncios da história são reveladores do mecanismos utilizados no sentido de manipular a memória coletiva. O estudo da memória dita social é um dos meios fundamentais de se abordar as questões do tempo e da história. O que fica claro é que, “longe de querer o resgate da memória, o que interessa é a potência de futuro encontrada no passado”.

Referências

DAGA, Aline Cassol et al. Análise e produção textual : Caderno Pedagógico. [design instrucional: Daniela Viviani]. 1ª Ed. Florianópolis:DIOESC:UDESC/CEAD/UAB,2013.

COSTA, Júlio César Virgínio da . O Ensino de História mediado pelo museu: tempos, conceitos e patrimônio .2012.

REVISTA Galileu Galilei. Disponível em http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI296231-17774,00-DELETE+FREUD+DE+SUA+VIDA.html. Acesso em 21/09/2014.

TIMBÓ. Museu da Música – blogspot. Disponível em http://museudamusica-timbo.blogspot.com.br/. Acesso em 16/09/2014