Seminário Memórias de Um Suicida - Primeira Parte - Capítulo VI - A Comunhão com o Alto -...

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CAPTULO VIDATA: 28/03/2016A COMUNHO COM O ALTO

Apesar do tratamento recebidono Instituto Maria de Nazar, alguns suicidas ainda no reconheciam a prpria situao:permaneciam inconscientes,em inrcia mental, semcondies de compreender otratamento espiritual e deprogredir.URGIA DESPERT-LOS! MAS COMO?

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UM CHOQUE DE VIBRAES ANIMALIZADAS AO QUAL ESTAVAM ACOSTUMADOS! - Romeu e Alceste: propem buscar na Terra aprendizes das cincias psquicas; Tecrito: indicou assistncia ao Dep. de Vigilncia (intercmbio com a Terra); Olivier de Guzman: disps de pessoal e solicitou do Dep. Relaes Externas buscar agremiaes de estudo em Portugal, Espanha e Brasil.

BRASIL foi escolhido pela variedade de organizaes cientficas onde o senso religioso e a moral crist se fazem presentes.Foram identificados 20 MDIUNS

CARAVANA DE AVERIGUAO DOS MDIUNS IDENTIFICADOS

Romeu, Alceste, cirurgies(2) e vigilantes(4), mensagens telepticas dirigidas aos instrutores espirituais (mdiuns e agremiaes), condio para participar do trabalho: voluntrio, dormiriam cedo, sono magntico, seguiriam para as agremiaes a que pertenciam.

ORIENTAES RECEBIDAS Trabalho com suicidas incapazes de se convencerem da vida espiritual apenas no plano astral. Os mdiuns deveriam contribuir com grandes parcelas de suas prprias energias para alvio dos desgraados que lhes bateriam s portas. Teriam as energias esgotadas as quais seriam repostas pela proteo da Legio dos Servos de Maria.

APS AS ORIENTAES, APENAS 6 MDIUNS ACEITARAM PARTICIPAR EXAME DOS MDIUNS

- do corpo carnal:

as deficincias verificadas foram tratadas por aes fludico-magnticas.

do perisprito: foram instrudos quanto aos servios, vivificados com aes fludicas,analisados o volume de vibraes emitidas, sendo corrigidos os excessos.

EXAME DOS MDIUNS

- Os encarnados voltaram ao corpo e lida normal. Os desencarnados continuaram a preparao (seria dali a 24 horas). Diretores da Colnia, instrutores, educadores e seus auxiliares - severos na disciplina intercambial. ERA GRANDE O TRABALHO DO PLANO ESPIRITUAL E DIMINUTO O DO ENCARNADO. APS A PREPARAO

PREPARAO PARA O TRATAMENTO

Do Ambiente logo cedo, operrios levaram aparelhos;- lanceiros e milicianos hindus isolaram o prdio, tornando o ambiente semelhante ao do Instituto;- foram colocados no ambiente fluidos (criao dos quadros mentais) e refrigerantes tnicos (combater vibraes nocivas); s participariam aprendizes probos e aplicados iniciao crist.

Dos Pacientes Durante a viagem: manter silncio e pensar no que vinham aprendendo; no se separar do grupo (zonas inferiores).

- No local de tratamento (confraternizao entre vivos e mortos):- estariam num tabernculo do Altssimo com seu Unignito;- manter pensamentos de amor ao prximo;- encarnados presentes nem sempre preparados (autodisciplina moral e mental), por isto eram raras as reunies.

REALIZAO DA VIAGEM

Foram acompanhados por lanceiros, psiquistas, mdicos, assistentes e tcnicos da Vigilncia. Os que estavam em pior situao iam em carros apropriados, tipo priso.

LOCAL DO TRATAMENTO

- Manso humilde transforma-se em um solar de estrelas pela luminosidade, protegida por cordo luminoso, encimada pelo estandarte da Legio dos Servos de Maria.

As paredes se dilataram dandolugar arquibancadas circularesonde sentaram os suicidas, ficando os mais infelizes nasprimeiras fileiras.

Uma mesa com papis e lpis era circundada pelos mdiuns e pelo diretor da casa, que lia um manual filosfico.Duas correntes se formaram ao redor dela: uma pelos protetores da casa e dos mdiuns; outra, pelos espritos chefiados por Ramiro de Guzman.

Sobre a mesa descia uma cascata de luz, um altar de fraternidade entre homens e espritos, sob as benos de Jesus!

Junto ao diretor postaram-se seu mentor espiritual, Ramiro de Guzman, Romeu e Alceste. A estes cabe captar as palavras do diretor, associ-las aos elementos quintessenciados, mais as ondas magnticas dos encarnados e transform-las em cenas com vida e ao para serem captadas pelos infelizes.

Mdicos e enfermeiros ficaram ao lado dos mdiuns e dos enfermos.

Todo trabalho ocorria sob a proteo dos gabinetes cientficos do Hospital, sob a direo de Tecrito.

TODOS A POSTOS Foi feita chamada pelo coordenador da expedio e pelo coordenador espiritual do centro (3 encarnados ausentes).

DE ONDE VINHA ESTA LUZ?

Prece do diretor iluminou o ambiente de luz azulada, da cor do olhar de Maria, orientando seus trabalhadores para a ajuda dos pobres decados.

Atravs de viso distncia, foi possvel testemunhar, no Instituto, a presena de 12 belos vares em torno de uma mesa. So eles os responsveis, perante Maria, pelo que se passa na tenda humilde dos discpulos de Alan Kardec.

Pois urge manter a harmonia geral da assembleia que ousou reunir-se sob o nome do Criador supremo do Universo e s vistas do seu Unignito, cuja presena foi solicitada ardentemente ao se iniciarem os trabalhos.

Vibram eles para que o Mestre se faa presente, estabelecendo correntes de unio entre Jesus e a reunio sria, bem dirigida, para que ocorra sua real presena em esprito e verdade. Acreditam que o Mestre desceu no s no santurio onde s eles penetram, mas tambm naquela choupana, pois Ele disse:

Em qualquer lugar onde se acharemduas ou mais pessoas reunidas em meu nome, Eu estarei entre elas (Mateus, 19:20)

Para os encarnados: era leitura e comentrio. Para os suicidas: a partir dos fluidos magnticos e dos animalizados dos mdiuns, a palavra corporificou-se, tornou-se realidade, formou vultos que se agitavam em cenas vivas.Era medicao celeste que balsamizava suas dores.

(A Gnese Allan Kardec, Captulo XIV, Natureza e propriedade dos fluidos Elementos fludicos item 3)LEITURA DA PALAVRA EVANGLICA UM CONVITE REDENO

CURANDO ACOLHENDO AJUDANDO

Sentamos que a Esperana, pela primeira vez, descia sobre nossas almas enoitadas pelas trevas do desnimo e da mpia descrena. SILNCIO

ABSOLUTO!

De repente, um GRITO angustioso, desesperado, feriu o silncio.

Era um dos mseros RETALHADOS que ainda conservava, no corpo astral, o esfacelamento do envoltrio carnal.

JOGOU-SE NO CHO E CLAMOU:Jesus Cristo! Meu Senhor eSalvador! Compadecei-vostambm de mim. Eu creio,Senhor! E quero a vossamisericrdia! No posso mais!Enlouqueci no sofrimento!Socorrei-me , Jesus de Nazar,a mim tambm, por piedade!

Orientados por Romeu e Alceste, enfermeiros levam o suicida at uma mdium, dois mdicos o acompanham. Agora, a partir do corpo carnal da mdium, com rgos materiais ao seu dispor, o rprobo sentiu a tragdia que h anos experienciava. Suas vibraes voltavam plenamente animalizadas para produzirem, no corpo astral, tudo o que passara. Seus dramas, encobertos sob o tmulo refletem sobre a mdium que os traduziu.

Enlouquecido, viu sobre a mesa os fragmentos de seu corpo de carne e debruando-se sobre ela, reuniu-os para organizar o corpo que via, cheio de horror, dispersos sobre o trilho. ... e sereis atirados s trevas exteriores onde chorareis e rangereis os dentes.

Apanhando o que estava sobre a mesa, como se fossem seus fragmentos e, contorcendo-se , chorando e gemendo, mostrava-os ao diretor da reunio, suplicando sua intercesso ao Nazareno. Reconhecia que os dramas vividos so banais diante dos decorrentes do Suicdio.

O diretor, inspirado pelos espritos invisveis, consola-o piedosamente, apontando a luz sacrossanta do Evangelhoe a interveno do Mestre Jesus que o aliviar.

O diretor emite uma prece, acompanhado por todosenvolvidos neste ato de Amor, suplicando a Jesusmisericrdia para o infeliz que precisa esquecer a visomacabra e a continuao da vida que pretendeuaniquilar com o suicdio.Cada pensamento so vozes a lhe segredar blsamos fecundos inestimveis de Esperana.

O ambiente voltou a ficar em silncio. Somente a mdium se contorcia e chorava, traduzindo o assombroda entidade comunicante. Suas vibraes, as dos assistentesencarnados e as influenciaes dasentidades espirituais, reagiam, emrdua luta, contra as do comunicante.- Esta corrente poderosa dominou as vibraes nefastas do suicida.

Para o rprobo, era como umsedativo divino gotejando sobresuas chagas anmicas, por meio dofiltro humano representado pelomagnetismo medinico, sem o qualno poderia receber qualquerbenefcio do tratamento.

Era como uma transfuso de sanguerecebida do Alto atravs da mdium.

Vinde a mim todos que sofreis e vos achaissobrecarregados que Eu vos aliviarei.Mdium e rprobo se acalmam, este aindachorando, mas sem os quadros anteriores.

O Diretor se aproxima da mdium e explica ao suicida o que lhe aconteceu. Como no Hospital, a vida do paciente ressurge em quadros, do bero at o tmulo, o ato insano praticado. V seu corpo em fragmentos dispersos.

V seus fragmentos independentes dele, como se houvera acordado de um pesadelo.V que mos piedosas recolhem seus despojos e os sepulta sobuma cruz.Compreendeu que era Imortal!Que continuava vivendo apesar do suicdio!

Em que setor humano depararia o homem glorificao mais honrosa para lhe condecorar a alma do que essa, de ser elevado meritria categoria de colaborador das esferas celestes, enquanto os embaixadores da Luz lhe desvendariam os mistrios do tmulo ofertando-lhe sacrossantos ensinamentos de uma moral redentora, de uma Cincia divina, no intuito generoso de reeduc-lo para o definitivo ingresso no redil do divino Pastor.

Irmo, apressa a marcha da tua evoluo para o Alto nos caminhos do conhecimento, reeducando o teu carter aos fulgores do Evangelho do Cristo de Deus!