Seminario micro solo_macrofauna

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MACROFAUNA DO SOLO Eloiso Junio Corrêa Campos Gabriela Conceição Oliveira e Silva

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MACROFAUNA DO SOLO

Eloiso Junio Corrêa Campos

Gabriela Conceição Oliveira e Silva

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INTRUDUÇÃO

O solo configura a interface entre a atmosfera e a

litosfera e possui elemento de ambas

A fauna do solo é composta de diversos grupos de

invertebrados que vivem na serripilheira ou

abaixo da superficie

Em torno de 80 a 90% da produção primária

advem de plantas mortas, serrapilheira e raízes

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INTRUDUÇÃO

Decompositores primários: fungos e bacterias

Fragmentação inicial e a ingestão da matéria

orgânica aumentam a superficie de contato para

a colonização microbiana

Classificação: microfauna,

mesofauna e macrofauna

aprendendocomovoinho.br

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MACROFAUNA

Inclui os invertebrados que vivem no solo

Corpo maior que 2mm de comprimento

Mistura artificial de várias classes, ordens e

famílias de invertebrados

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MACROFAUNA

Transformam o solo de modo significativo

Criam túneis, canais, câmaras, coprólitos e ninhos

Propriedades físicas e químicas do

solo

Realizam funções ecológicas:

Controle biologico; ciclagem de nutriente; polinização; dispersão de sementes

agencia.cnptia.embrapa.br

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MACROFAUNA

Um termo utilizado para para denominar esse

processos naturais é o serviço ambiental

Associações mutualisticas entre macro-

organismos e micro-organismos é de extrema

importância

Estreita relação com a mesofauna e com micro-

organismos, modificando suas populações

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MACROFAUNA

“Engenheiros do solo”

Proporção de cada grupo varia com o manejo

realizado na área, tipo de vegetação, tipo de solo,

temperatura e precipitação

Está relacionada a várias funções ecológicas, que

resultam em uma maior capacidade de infiltração

de água e de descompactação do solo

agencia.cnptia.embrapa.br

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COLETA DA MACROFAUNA DO

SOLO

Método utilizado é o TSBF

Escavação de um monólito de 25 x 25 x 30 cm

Área demarcada com quadrado de madeira ou metal

Colheita da serrapilheira

Camadas colocadas em

bandejas plásticas brancas

AQUINO, A.M. Manual para macrofauna do solo

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COLETA DA MACROFAUNA DO

SOLO

Escavação em formato de

“L” a 30 cm de profundidade

Camada do solo cortadas

e separadas em blocos

Triagem realizada com

pinças entomologicas e pincéis finos

Invertebrados colocados em frascos (fundo chato, boca larga, tampa rosqueável e batoque) com álcool 70%

AQUINO, A.M. Manual para macrofauna do solo

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COLETA DA MACROFAUNA DO

SOLO

Animais transferidos para a formalina ou álcool

etílico 80%

Após a triagem colocar etiquetas no interior dos

frascos com informações básicas

Local

Data

Nome do coletor

Profundidade da camada

do solo

AQUINO, A.M. Manual para macrofauna do solo

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RESULTADOS DA COLETA

A partir dos dados podem ser estimadas:

Densidade

Biomassa

Diversidade

Equitabilidade

Imagens: AQUINO, A.M. Manual para macrofauna do solo.

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PRINCIPAIS GRUPOS CUPINS

Classificação científica

Reino: Animalia

Filo: Arthropoda

Classe: Insecta

Ordem: Isoptera

Apesar de seu potencial como pragas

Dominantes regiões tropicais e subtropicais

www.dicasfree.com

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Desde florestas úmidas até as savanas , até mesmo em

regiões áridas

Eussociais, possuindo castas estéreis

Novas colônias início da estação chuvosa

www.mundoeducacao.com

www.madsaopaulo.com.br

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Decomposição da madeira

Permaneceriam preservados, talvez por décadas,

Canaliza o solo numa proporção bem maior do

que as minhocas

Contribuem para a aeração e drenagem www.insetfone.com.br

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Partículas carregadas pelos cupins promove

descompactação e manutenção da porosidade

além de distribuir a matéria orgânica

comunidadedosinsetos.blogspot.com

www.madsaopaulo.com.br

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Possui colônias de bactérias especialistas em seu

estômago

Sem o cupim a bactéria não vive e sem a bactéria o

cupim não vive.

www.euquerobiologia.com.br

Page 20: Seminario micro solo_macrofauna

Geralmente assume-se que todos são xilófagos

Gramíneas, plantas herbáceas, serapilheira,

fungos, liquens e até mesmo material orgânico

presente no solo.

Considerável fluxo de energia, atingindo

biomassa elevada e, ao mesmo tempo, servindo de

alimento para um grande número de organismos.

petinsetos.com.br

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Termiteiros ricos em nutrientes e sais minerais

Acúmulo de material vegetal, conteúdo fecal, e a

saliva utilizados na cimentação de suas paredes.

A ciclagem de elementos, como, N, P, K, S, Ca,

Na, C e O, com maior influência nos ciclos do C e

do N

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Partículas de diferentes profundidades do solo e

as depositam em montículos, elevação do pH e da

população microbiana nos montículos

Provavelmente sofrem modificações no trato

intestinal devido ao pH extremamente alcalino,

chegando a valores de até 12

Aumento da biodisponibilidade de P

(solubilização)

Page 23: Seminario micro solo_macrofauna

Erosão, causando mudanças na estrutura e na

fertilidade química do solo

Cupins também apresentam simbiose com

bactérias fixadoras de nitrogênio, o que os ajuda

a compensar a alta relação C/N na sua dieta.

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Presentes em todos os ecossistemas conhecidos

com exceção dos sistemas polares

No Brasil são registradas mais de 2000 espécies

Mais de 10000 espécies com uma estimativa de

mais de 21.000 espécies existentes,

representando 10-25% da biomassa animal.

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Importantes predadores de outros organismos,

além de cultivadores de fungos (saúvas),

detritívoros e fitófagos

Não ingerem solo mas o transportam com suas

mandíbulas

Ventilação e mistura do solo, difusão da matéria

orgânica, infiltração da água e manter o

ambiente saudável

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Cavam túneis e trazem terra do fundo para a

superfície

Ajudam na reciclagem natural do solo

Predadora de vários organismos

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Principais e mais eficientes predadores de cupins

Capaz de colonizar ambientes terrestres que

oferecem poucos recursos

Praias, dunas, áreas de minas a céu aberto,

plantas epífitas, agroecossistemas, pastagens e

vegetação pós queimada.

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Dispersão de sementes, predação, herbivoria,

ciclagem de nutrientes, estruturação física e

química do solo, além da sua interação com

diversos grupos de organismos.

Revolvimento do solo durante a escavação dos

ninhos e incorporação da matéria orgânica

utilizada como alimento.

Aumento da porosidade e drenagem

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Aumento de matéria orgânica

Favorecendo desenvolvimento de plantas.

Saúvas escolhem os solos pobres em calcário para

fundar suas colônias

Acidez favorece o fungo simbionte dessas

formigas

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Grande maioria edáficos camadas superficiais 30

a 50 cm

Mais de 8 mil espécies em 38 famílias e 811

gêneros

Atividade e a estratégia alimentar

Diferentes categorias ecológicas

Onívoras ( carne e vegetais)

Vegetais, fungos, bactérias, protozoários e

nematóides

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São capazes de selecionar seu alimento

Partes moles das folhas bem como resíduos mais

ricos em nitrogênio e cálcio

Categoria nutricional ou estratégia alimentar

Detritívoras superfície do solo ingerindo,

principalmente serrapilheira, raízes de plantas

mortas e outros resíduos vegetais e

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Geófagas subsolo, ingerindo restos orgânicos sem

estrutura celular reconhecível, dispersos entre as

partículas minerais do solo

Ambas alimentam de material orgânico e mineral

Epigéicas, ou epígeas, vivem na superfí­cie dos

solos (0 a 10 cm),

Alimentam-se de matéria orgânica em etapas

primárias ou intermediárias de decomposição

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Endogénicas habitam os horizontes mi­nerais do

solo em profundidades de 10 a 40 cm.

Coprólitos enriquecidos com matéria orgânica e

partículas de argila (maior parte das minhocas)

Maiores agentes responsáveis pela agregação e

estabilização da matéria orgânica do solo

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Anécicas, geralmente, grandes

Galerias essencialmente verticais

Podem ultrapassar 40 cm

Epigéicas e anécicas agrupam as espécies

detritívoras

Endogénicas incluem as espécies geófagas

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Melhoria da estrutura do solo

Formação de agre­gados (aumento da resistência

do solo à erosão)

Porosida­de, aeração, infiltração e retenção de

água no solo

Decomposição de matéria orgânica

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Mineralização de nutrientes

Disponibilização destes elementos para as

plantas

Químicas: pH e disponibilidade de nutrientes

como cálcio, magnésio, fósforo, potássio e

nitrogênio;

Físicas, capacidade de retenção e infiltração de

água, aeração e formação da estrutura do solo;

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Além na população de microrganismos existentes

no ambiente, elevada diversidade de

microrganismos que habitam o trato digestivo.

Destacam-se os fixadores de nitrogênio,

produtores de hormônios de crescimento vegetal e

solubilizadores de fosfato

revistagloborural

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Os excrementos frescos das minhocas

apre­sentam maior concentração e atividade de

microrganismos do que o solo circundante onde

vivem

Ácidos húmicos e hormônios reguladores do

cres­cimento vegetal

Excelentes indicadores da qualidade de

agroecossistemas

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BESOUROS

Reino: Animalia

Filo: Arthropoda

Classe: Insecta

Ordem: Coleoptera

fiocruz.br

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maior ordem de insetos

mais variados hábitos alimentares

principalmente rizófagos, detritivoros, fungívoros

e predadores

família scarabaeidae

reune aproximadamente sete mil espécies

800 ocorrentes no Brasil

variedade de alimentos utilizados

extrema importância

incorporadores de matéria orgânica ao solo

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escavadores de galerias

dispersores de sementes

70 a 80% do nitrogênio contido nas fezes de

bovinos é perdido em pouco tempo

Reduz 10 a 15% a perda de nitrogênio quando os

excrementos são incorporados ao solo logo após

terem sido excretados

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- Auxilia no controle de nematódeos

gastrintestinais (vermes) dos animais domésticos,

- Controla a infestação da mosca-dos-chifres;

- Melhora a fertilidade do solo

- Evita perdas significativas de nitrogênio

Page 45: Seminario micro solo_macrofauna

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

Silva, RF;Aquino, A.M.;Mercante, F.M.; Guimarães, M.F Macrofauna invertebrada do solo em sistema integrado de produção agropecuária no Cerrado. Maringá, v. 30, p. 725-731, 2008

Melo, F.V.; Brown, G.G.; Constantino, R.; Louzada, J.N.C.; Luizão, F.J.; Morais, J.W.; Zanetti, R A importância da meso e macrofauna do solo na fertilidade e como biondicadores. Boletim Informativo da SBCS | janeiro - abril | 2009

Ferreira, E.V.O.F.; Martins, V,; Junior, A.V.I.; Giasson, E.; Nascimento, P.C Ação dos térmitas no solo. Ciência Rural, v.41, n.5, mai, 2011.

Muscardi, D.C Formigas edáficas e atributos do solo em cafezais sob diferentes tipos de manejo. 2008.53f tese (mestrado em solos e nutriçao de plantas)- Universidade Federal de Viçosa, Viçosa.

Steffen, G.P.K.; Antoniolli, Z.I.; Steffen, R.B.; Jacques, R.J.S Importância ecológica e ambiental das minhocas. Revista de Ciências Agrárias, 2013, 36(2): 137-147.

Silva, P. G.; Garcia, M. A. R.; Audino, L. D.; Nogueira, J. M.;Moraes, L. P.; Ramos, A. H. B.; Vidal, M. B. U. & Borba, M. F.S. 2007. Besouros rola-bosta: insetos benéficos das pastagens.Revista brasileira de agroecologia 2(2):1428-1432.

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AQUINO, A.M. Manual para macrofauna do solo. Seropédica: Embrapa

Agrobiologia, maio 2001. 21p.( Embrapa – CNPAB. DOCUMENTOS, 130).