Semiologia febre

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SEMINÁRIO DE SEMIOLOGIA Febre Rollan Hirano e Ana Alice Carneiro

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Seminário de semiologia (sinais e sintomas - febre) da Faculdade de medicina da UFF....Faltam hipotermia,hipertemia e semiotécnica

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SEMINÁRIO DE SEMIOLOGIAFebre

Rollan Hirano e Ana Alice Carneiro

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FEBREDefinições: febre - elevação da temperatura normal em

conjunto com a reconfiguração (aumento) do ponto de ajuste hipotalâmico.

temperatura – A temperatura corporal normal (≤ 37,2°C pela manhã e ≤ é 37,7°C à noite) é mantida porque o centro termorregulador hipotalâmico equilibra o excesso de calor produzido pela atividade metabólica nos músculos e fígado com dissipação de calor através da pele e dos pulmões.

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TERMORREGULAÇÃO

Porção anterior do hipotálamo(central):- Área anterior:centro de dissipação de

calor- Área posterior: centro de promoção de

calor

Receptores localizados, principalmente na pele(periférico): Particularmente nas situações de baixa da temperatura.

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TERMORREGULAÇÃO

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TERMORREGULAÇÃO

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CARACTERIZAÇÃO DA FEBRE

Início:Súbito: Quase sempre acompanhada dos

demais sintomas da síndrome febrilGradual: Prevalece a sudorese,cefaléia e

inapetência Intensidade: Toma-se como referência a

temperatura axilar #Febre leve ou febrícula : até 37,5°C # Febre moderada: de 37,5 a 38,5 °C # Febre alta ou eleveada: acima de 38,5

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CARACTERIZAÇÃO DA FEBRE Duração: Febre se instalou a poucos dias; Febre prolongada: Que permanece por mais de

uma semana tendo ou não caráter contínuo Modo de evolução: Verificado por meio de um

quadro térmico Quadro térmico: Registro da temperatura em

uma tabela, dividida no mínimo em dias subdivididos em 4 ou 6 horários

Término em crise(febre desaparece subitamente-malária) e em Lise(a febre diminui lentamente

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Febre Contínua: Variações até 1°C, sempre acima do normal Ex: febre tifóide, pneumonia;

38°C

37°C

39°C

40°C

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Febre Intermitente: Hipertermia com períodos cíclicos de apirexia (terçã, quartã ,cotidiana) Ex: linfomas, malária, tuberculose;

37°C

36°C

38°C

39°C

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Febre Recorrente ou Ondulante: Períodos de temperatura normal, que dura dias ou semanas seguidos por períodos com febre. Ex: linfomas, tumores;

37°C

36°C

38°C

39°C

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Febre Remitente: Hipertermia diária com variações maiores de 1°C, sem apirexia. Ex: septicemia, pneumonia;

38°C

37°C

39°C

40°C

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Febre Irregular ou Séptica: Picos muito altos intercalados com por temp. baixas ou apirexia. Sem caráter cíclicos, totalmente imprevisíveis.Ex: septicemia;

37°C

36°C

38°C

39°C

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SINTOMAS COMUNS DA SÍNDROME FEBRIL

Febre Astenia Inapetência Cefaléia Taquicardia Taquipnéia Taquisfigmia Oligúria Dor no corpo Calafrios Sudorese Náuseas Vômitos

D

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MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS

Condições indutoras: infecções(bacterianas,virais e parasitárias);tumores;hemorragias;infartos;doenças auto-imunes...

Dentre os mecanismos de produção da febre destaca-se a produção de pirogênio endógeno que é uma molécula protíca. Esta que ativa os neurônios do centro termorregulador por meio dos níveis de AMP-cíclico.

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MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS

Estímulos para produção(ativação) de PE:

Quem produz os PE?

Endotoxinas de microorganismos, vírus e bactérias

Hormônios( esteróides e progesterona)Produtos de hidrólise

Pólen,Vacinas, Proteínas

NeutrófilosMonócitosEosinófilos

Cél. De KuppferCél. Sinusoidais Esplênicas

Macrófagos alveolaresCél. peritoniais

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MECANISMOS FISIOPATOLOGICOS

Principais PE na corrente circulatória:

IL-1IL-6TNF

PIM( proteína alfa inflamatória do macrófago)

FNT( interferon alfa e beta)

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MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS

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FEBRE DE ORIGEM OBSCURA

FOO ou FOI caracteriza-se por TA> 37,9ºC em várias ocasiões; febre com duração de mais de 3 semanas; impossibilidade de estabelecer um diagnóstico a despeito de 1 semana de investigação hospitalar.

4 tipos: FOO clássica, FOO hospitalar, FOO neutropênica, FOO associada a infecção pelo HIV.

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FOO CLÁSSICA

3 consultas ambulatoriais ou 3 dias de internação hospitalar ou 1 semana de investigação ambulatorial “criteriosa e invasiva” sem elucidação de uma causa.

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FOO HOSPITALAR

Suscetibilidade do paciente associada às complicações potenciais de hospitalização.

As mais comuns complicações hospitalares são: ITU, pneumonia, infecções de incisões cirúrgicas, infecções relacionadas aos acessos e monitorações intravasculares.

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FOO HOSPITALAR

Suscetibilidade do paciente associada às complicações potenciais de hospitalização.

As mais comuns complicações hospitalares são: ITU, pneumonia, infecções de incisões cirúrgicas, infecções relacionadas aos acessos e monitorações intravasculares.

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FOO NEUTROPÊNICA

Duração da doença pode ser curta, mas se não tratada pode levar a situações catastróficas.

Causas comuns: Candida e Aspergillus, herpes vírus simples ou CMV, tromboflebite séptica (associada à cateteres).

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FOO ASSOCIADA AO HIV

A infecção pelo HIV isoladamente pode causar febre. Em mais de 80% dos pacientes a FOO associada ao HIV é por causas infecciosas, mas a febre medicamentosa e o linfoma são possibilidades importantes.

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FÁRMACOS ANTI-PIRÉTICOS Atuam na inibição da formação das

prostaglandinas. Muitos deles, inibindo a ciclooxigenase.

Ex: paracetamol, dipirona, ácido acetil salicílico.