Semmais 8 de Outubro 2011

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ABERTURA Os estudos da Es- tradas de Portugal (EP) sobre as pontes da região abertas ao tráfego rodoviário não encon- traram razões para qualquer alarme. A empresa afirmou ao Semmais não estar previsto ne- nhum condicionamento nestas estruturas, como tem aconteci- do em várias zonas do país. A EP recusa divulgar o mapa das pon- tes que foram objecto de vistoria para evitar «pânico» junto das populações. E garante que está tudo sob controlo. Entretanto, a empresa vai investir ainda este ano 54 milhões de euros na con- servação de passagens hidráuli- cas, inferiores e superiores, tú- neis e viadutos. www.semmaisjornal.com semanário - edição n.º 684 5.ª série - 0,50 € região de setúbal Sábado | 8.Out.2011 Distribuído com o Pub. Director: Raul Tavares VENDA INTERDITA Anti-stress Dead Combo mostra-se na Baixa da Banheira 14 Anti-stress As escolhas da Ana Sobrinho 14 Actual Já temos Confraria do Porco 5 CEO da Liberty Seguros promete expandir na região EST/Setúbal lidera projecto internacional Policia afirma que crime violento regressou à região Projecto da SIMARSUL reduz pegada da Lagoa Pequena na Albufeira O acrobata Rolieiro está em perigo de extinção +NEGÓCIOS João António de Sousa, presidente do Conselho de Administração da Liberty Seguros traça um retrato da robustez da se- guradora e afirma o interesse em cres- cer no distrito, onde estreou já o novo Centro LibertyAuto emAlhos Vedros. ACTUAL A Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Setúbal é a responsável pela co- ordenação de um projecto interna- cional na área do ambiente, dedi- cado à venda de electrodomésticos energeticamente mais eficazes. O projecto foi desenvolvido por oito países sob a coordenação de uma equipa da EST. ACTUAL O balanço de três anos do protocolo assinado com a Quercus indicia uma redução da pegada ecológi- ca de 17,6 por cento. A em- presa vai agora continuar a desenvolver projectos de compensação ambiental associados à actividade da empresa, através da con- servação e melhoria dos ecossistemas aquáticos im- plementados na Lagoa Pe- quena, na Albufeira, em Se- simbra, uma área integrada na Rede Natura 2000. Trata-se de um investimento em «capital natural» que tem vindo a ser feito sob a orien- tação da associação am- bientalista. Recorde-se que a empresa que gere o sistema integrado multimunicipal de águas residuais da penínsu- la, serve uma população de 331 mil habitantes. ACTUAL Os observa- dores de aves garantem que esta espécie colorida e acrobata que habita nas zonas secas do Litoral Alente- jano está em risco. Os pesticidas utilizadas na agricultura moderna po- dem ser a causa maior. PÁG. 8 PÁG. 6 PÁG. 2 PÁG. 4 PÁG. 5 PÁG. 6 Pontes da região aguentam-se bem à circulação rodoviária Edição mais curta Devido a problemas técnicos, não foi possível editar o suplemento previsto para esta edição. Arquivo DR DR

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Semmais 8 de Outubro 2011

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AberturA Os estudos da Es-tradas de Portugal (EP) sobre as pontes da região abertas ao tráfego rodoviário não encon-traram razões para qualquer

alarme. A empresa afirmou ao Semmais não estar previsto ne-nhum condicionamento nestas estruturas, como tem aconteci-do em várias zonas do país. A EP

recusa divulgar o mapa das pon-tes que foram objecto de vistoria para evitar «pânico» junto das populações. E garante que está tudo sob controlo. Entretanto, a

empresa vai investir ainda este ano 54 milhões de euros na con-servação de passagens hidráuli-cas, inferiores e superiores, tú-neis e viadutos.

www.semmaisjornal.comsemanário - edição n.º 684 • 5.ª série - 0,50 € • região de setúbalSábado | 8.Out.2011

Distribuído com o

Pub.

Director: Raul Tavares

VENDA INTERDITA

Anti-stressDead Combomostra-se naBaixa da Banheira

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Anti-stressAs escolhasda Ana Sobrinho

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ActualJá temosConfrariado Porco

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CEO da Liberty Seguros prometeexpandir na região

EST/Setúbal lidera projecto internacional

Policia afirma que crime violento regressou à região

Projecto da SIMARSUL reduz pegada da Lagoa Pequena na Albufeira

O acrobata Rolieiro está em perigo de extinção

+ n e g ó c i o s João António de Sousa, presidente do Conselho de Administração da Liberty Seguros traça um retrato da robustez da se-guradora e afirma o interesse em cres-cer no distrito, onde estreou já o novo Centro Liberty Auto em Alhos Vedros.

ActuAl A Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Setúbal é a responsável pela co-ordenação de um projecto interna-cional na área do ambiente, dedi-cado à venda de electrodomésticos energeticamente mais eficazes. O projecto foi desenvolvido por oito países sob a coordenação de uma equipa da EST.

ActuAl O balanço de três anos do protocolo assinado com a Quercus indicia uma redução da pegada ecológi-ca de 17,6 por cento. A em-presa vai agora continuar a desenvolver projectos de compensação ambiental associados à actividade da empresa, através da con-servação e melhoria dos ecossistemas aquáticos im-plementados na Lagoa Pe-

quena, na Albufeira, em Se-simbra, uma área integrada na Rede Natura 2000. Trata-se de um investimento em «capital natural» que tem vindo a ser feito sob a orien-tação da associação am-bientalista. Recorde-se que a empresa que gere o sistema integrado multimunicipal de águas residuais da penínsu-la, serve uma população de 331 mil habitantes.

ActuAl Os observa-dores de aves garantem que esta espécie colorida e acrobata que habita nas zonas secas do Litoral Alente-jano está em risco. Os pesticidas utilizadas na agricultura moderna po-dem ser a causa maior.

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Pontes da região aguentam-sebem à circulação rodoviária

Edição mais curtaDevido a problemas técnicos, não foi possível editar o suplemento previsto para esta edição.

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Abertura

A empresa Estradas de Portugal (EP) garante que as

pontes da região sujeitas à circulação de veículos, que estão abertas ao tráfego, se

encontram em bom estado e que nenhuma estrutura está ameaçada. A conclusão foi

revelada após uma vistoria nos últimos dois a anos, pelo que não há necessidade de avançar com condiciona-lismos ao nível de circu-lação rodoviária, para que se proceda a qualquer género de reabilitação.

Além de não ser preciso interditar pontes, como acontece em alguns casos pelo país, também não há necessidade da velocidade vir a ser reduzida, ou da circulação vir a ser alter-nada para evitar excesso de peso nos respectivos tabuleiros. A conclusão foi conhecida após um volu-moso investimento em vistorias, que visam a recu-peração do património, depois de na última década, após a tragédia de Entre-os-Rios, terem sido desac-tivadas 20 pontes no país.

A EP recusa fornecer o mapa das pontes visto-riadas, receando que isso fosse «provocar algum pânico entre a população», sublinha Eduardo Gomes,da EP, embora

afirme, com base nas pros-pecções subaquáticas reali-zadas, que «nenhuma estrutura oferece perigo de queda, caso contrário seria imediatamente cortada».

A garantia que o vice-presidente da EP avança «é que não há nenhuma obra que não tenha um plano de intervenção», notando que mesmo as pontes estruturalmente debilitadas «ou estão em obra, ou já se fez a inter-venção de emergência ou está o projecto em curso».

166 milhões nos últimos dez anos

O mesmo se aplica a outras infra-estruturas, como passagens agrícolas, onde surgem vários exem-plos alentejanos, hidráu-licas, inferiores e supe-riores, túneis e viadutos, onde a EP vai investir este ano 54 milhões de euros, mais do dobro de 2010 (25milhões) sendo que nos

últimos dez anos a conser-vação deste património, constituído por 4500 equi-pamentos, absorveu um total de 166 milhões de euros.

Ficou ainda a saber-se durante o balanço em torno da conservação do patri-mónio da empresa Estradas de Portugal que não foi gasta qualquer verba entre as pontes desactivadas na região na última década, já que todas «morreram de pé». Quer isto dizer que as pontes deixaram de ser ponto de passagem, porque surgiram infra-estruturas rodoviárias alternativas nas imediações.

«Não era correcto gastar 400 mil ou 500 mil euros para recuperar uma ponte onde passavam duas pessoas, como aconteceu numa das situações, se arranjámos boas alterna-tivas», justifica Eduardo Gomes, preferindo também não divulgar o exemplo.

Roberto Dores

Pub.

EP não cessou obras de reabilitação e conservação das pontes em risco

Testes garantem pontes firmes

A EP decidiu não demolir as pontes desactivadas devido ao «custo e o impacte ambiental» que essa inter-venção implicava, mas afirma que «as pessoas podem confiar nas suas pontes e que há técnicos que olham em perma-nência por elas. Agora, se a ponte A está melhor ou pior que a B, isso é pouco relevante para nós, desde que as duas nos ofereceram garantias», refere a

fonte da EP, sustentando que a «fisca-lização melhorou muito, comparando com o que tínhamos antes da queda da Hintze Ribeiro, mas ainda não estamos com a dinâmica desejável, justamente pela falta de verbas, que não permite pensar em intervenções verdadeiramente de fundo e que faziam muita falta, além das obras apenas dedi-cadas à questão da segurança».

Custo e ambiente deixa pontes de pé

As vistorias dos últimos dois anos às pontes em risco abertas à circulação no distrito não revelaram necessidade de impedir o tráfego. Ainda assim vão ser investidos 54 milhões em conservação e benefícios.

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3S á bado | 8 .O ut . 2 0 1 1 www.semmaisjornal.com Espaço Público

Pub.

Através das verbas do quadro de referência estratégico nacional (QREN) pretende-se a coesão terri-torial, a competitividade regional e a promoção do emprego. A região da grande Lisboa, definida por NUTSll, forma um núcleo metro-politano onde vivem 2,6 milhões de habitantes e concentra 38% do PIB nacional. Está identifi-cada com as características das regiões mais desenvolvidas da Europa. Razão pela qual ficará fora dos apoios comunitários de coesão no futuro. A Península de Setúbal, composta por nove conce-lhos, é uma sub-região (NUTSlll), pertence á área territorial da grande Lisboa e encontra-se claramente no quadrante oposto nomeada-mente, no referencial do PIB per capita gerado pelas sub-regiões. Isto mesmo consta de um estudo elaborado por Augusto Mateus & associados, em 2007. O pacote de apoio comunitário 2007/2013 será a derradeira oportunidade que a Península de Setúbal terá de suprimir os desníveis regio-nais verificados. Este facto levou o anterior Governo a pulverizar um significativo número de obras públicas, através das verbas do QREN, logo, com impacto redu-zido no orçamento. Este pacote de investimentos visava, para além de corrigir uma trajectória desequili-brada no desenvolvimento regional, dar início a uma nova estratégia de crescimento para o país assente no potencial da margem sul. Não deixa pois de ser surpreendente a atitude do novo Governo com a Península de Setúbal. Menos de Cem dias após a tomada de posse e os verbos que melhor se conjugam com a região são parar, suspender, cancelar. O desenvolvi-mento da margem sul deixou assim de ser opção. Ao mesmo tempo que Assunção Cristas se decidia

pelo corte nos investimentos a sul, são projectadas duas pontes a norte com as verbas sobrantes do QREN que ligarão Porto a Gaia. Caindo por terra o argumento da contenção orçamental, a decisão de cancelamento torna-se ainda mais surpreendente dado o estudo do custo beneficio dos projectos ora suspensos. No caso do arco ribeirinho, o esforço financeiro inicial estimado na ordem dos 70 milhões de euros, repartido pelas Câmaras do Barreiro, Almada e Seixal é claramente superado pelo benefício estimado acima dos 143 milhões. A concessão do baixo Tejo (IC32), para além de ligar todos os concelhos da Península, visava melhorar as acessibilidades aos investimentos estruturantes em curso na região, e tinha saldo posi-tivo na relação custo/benefício de 4680 milhões de euros.

Assunção Cristas terá que explicar as razões da sua decisão política. Perder a oportunidade de corrigir as assimetrias regionais através dos fundos de coesão ou desviá-los em função de interesses partidários não é uma opção, é sim a maior irresponsabilidade alguma vez tida para com a Penín-sula de Setúbal.

*Membro do Partido Socialista

Numa altura em que a reanimação económica assume-se como fundamental para livrar o país de uma década moribunda, é preciso acrescentar actos às palavras e apostar no que verdadeiramente importa.

Durante anos a chamada economia do mar foi desprezada e fustigada por indecisões que trespassaram todos os governantes.

Estamos a falar de mais de dois terços do nosso território, já para não aludir às questões da nossa história e vocação marítimas.

É com certeza um cluster a ter em conta, desde que o Estado saiba perceber essa dimensão, explorar as suas oportunidades e fomentar investimentos, esses sim com retorno efectivo.

Para além do reforço e da aposta nas chamadas plataformas portuárias e na reactivação da pesca e da aquicultura, há um potencial endógeno por explorar de forma decisiva. No turismo, nos desportos náuticos, no fortalecimento da construção e reparação naval, na contínua recuperação das zonas ribeirinhas e em muitos outros nichos que podem gerar rapidamente emprego e trazer mais-valias para a nossa economia.

Falta apenas um rumo. E, mais que isso, vontade e pragmatismo para ir em frente.

Mas o Dia Mundial do Mar passou sem grandes pompas por parte do Governo e o ministro da Economia continua muito cinzento.

Voltar ao mar depressa e em força

A guilhotinada Península

Manuel Fernandes*Editorial // Raul Tavares

O direito a Juros indemnizató-rios provém da factualidade decor-rente do pagamento indevido de impostos, sendo uma das princi-pais garantias do contribuinte.

Tal matéria vem regulada no Art.º 43 da Lei Geral Tributária e são devidos juros indemnizató-rios, sempre que se verifique erro imputável aos serviços, por decisão de Reclamação Graciosa ou Impug-nação Judicial.

Sendo certo que, “erro impu-tável aos serviços” abrange os erros de facto e de direito.

Importa assim referir que, para que haja lugar ao pagamento de juros indemnizatórios, é necessário que haja um erro num acto de liquidação de um tributo, tal erro seja impu-tável aos serviços, a existência desse erro seja determinada em processo de reclamação graciosa ou de impug-nação judicial e que desse erro tenha resultado o pagamento de uma dívida tributária em montante superior ao legalmente devido.

Acresce também, e na esteira do Art.º 100 da LGT, a Adminis-tração Fiscal está ainda obrigada, em caso de procedência total ou parcial de reclamação, impugnação judicial ou recurso a favor do sujeito passivo, à imediata e plena recons-tituição da legalidade do acto ou

situação objecto do litígio.Dito de outro modo, a anulação

do acto tributário implica a anulação de todos os seus efeitos, pelo que tudo se deve passar como se ele não houvera sido praticado.

Tal preceito legal, não é mais que uma reprodução do princípio geral de direito de que devem ser apagados todos os efeitos jurídico-práticos consequentes do acto ilícito. O que impõe a obrigação da restituição do imposto que houver sido pago, do pagamento dos juros indemnizató-rios previstos no referido Art. 43 e da indemnização resultante da pres-tação de garantia bancária a que alude o Art.º 53 da LGT.

Importa no entanto referir que, a indemnização resultante da pres-tação de garantia bancária abrange apenas e somente este tipo de garantia e não qualquer outra.

*[email protected]

Juros Indemnizatórios em Matéria Fiscal

Paulo Janela*

“ Tal preceito legal, não é mais que uma reprodução do princípio geral de direito de que devem ser apagados todos os efeitos jurídico-práticos consequentes do acto ilícito. “

Notas Fiscais

ficha técnicaDirector: Raul Tavares; Editor-Chefe: Joaquim Guerra; Redacção: Anabela Ventura, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores, Fotografia: Joaquim Torres; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação), Lídia Faísca. Cartoonista: Ricardo Campos e José Sarmento. Projecto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Marisa Batista e Rita Martins. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redacção: Largo José Joaquim Cabecinha nº 8 D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 265 538 819 (geral); Fax.: 265 538 819. Email: [email protected]; [email protected]. Administração e Comercial: Tel.: 265 538 810; Fax.: 265 538 810. Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

“Não deixa pois de ser surpreendente a atitude do novo Governo com a Península de Setúbal. Menos de Cem dias após a tomada de posse e os verbos que melhor se conjugam com a região são parar, suspender, cancelar.“

CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBALDO NOTÁRIO LICENCIADO JOÃO FARINHA ALVES

Certifico narrativamente que, por escritura seis de Outubro do ano de dois mil e onze, lavrada de folhas setenta e um e seguintes, do livro de notas para escrituras diversas número cento e cinquenta e um-A, deste Cartório, Alexandre Carlos Neto Isidoro, natural da freguesia de São Sebastião, do concelho de Setúbal, que declarou ser casado com Maria de Lurdes da Silva Ferreira Isidoro sob o regime da comunhão de bens adquiridos, residente habitualmente em Caminho Manuel Vila Velha, número 8, Faralhão, em Setúbal, contribuinte fiscal número 138828865, justifica ser dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, de um terreno de cultura hortícola, com a área se seiscentos metros quadrados, situado em Faralhão, na freguesia de Sado, do concelho de Setúbal, que confronta do Norte com Maria do Carmo Lourenço, do Sul com Caminho Manuel Vila Velha, do Nascente com Herdeiros de José Noro, e do Poente com Arménio Nunes, que se encontra inscrito sob parte do artigo 15 da Secção L, da matriz rústica da freguesia de Sado, constando como titular do referido artigo matricial António Lourenço.

Que, no tocante ao registo predial, faz parte do prédio descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número mil quatrocentos e cinquenta e quatro, de três de Dezembro de dois mil e três, da citada freguesia de Sado, com registo de direito de propriedade, sem determinação de parte ou direito, a favor de: Maria de Jesus Lourenço ou Maria Jesus, viúva; Maria do Carmo Lourenço, casada com Franklin Tudo Condinho sob o regime da separação de bens; Palmira Lopes Cardoso, viúva; Ana Paula Cardoso Lourenço; Carlos Alberto Cardoso Lourenço, solteiro, maior; Maria de Fátima Cardoso Lourenço Cordeiro, casada com Carlos Manuel Ferreira Cordeiro sob o regime da comunhão de bens adquiridos; e António José Cardoso Lourenço, casado com Anabela da Conceição Carvalho Rebocho Lourenço sob o regime da comu-nhão de bens adquiridos; Cecília de Jesus Lourenço Neves, casada com Manuel Ribeiro Neves sob o regime da comunhão geral de bens; Joaquim Salvador de Jesus Lourenço, casado com Francília Maria Lopes Domingos Lourenço sob o regime da comunhão de bens adquiridos; Alfredo de Jesus Lourenço, viúvo; Nídia do Carmo Tavares Lourenço, solteira, maior; e Carla Sofia Tavares Lourenço, solteira, maior; Palmira de Jesus Lourenço da Silva, casada com Daniel José da Silva sob o regime da comunhão de bens adquiridos, sob a inscrição requisitada pela Apresentação trinta e cinco, de oito de Abril de mil novecentos e oitenta e um.

ESTÁ CONFORME.Cartório Notarial de Setúbal, do Notário Lic. João Farinha Alves, aos seis de Outubro do ano de dois mil e onze.

O Notário João Farinha Alves

(Lic. João Farinha Alves)

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Actual

A criminalidade está a alastrar no distrito de forma preocu-

pante, segundo admitem as próprias forças de segu-rança. Os números oficiais não enganam. Em 2010 foram participados 36087 crimes em toda a região, contra os 35785 de 2009. Ou seja, mais 302 em apenas um ano, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna. A pior notícia é o agravamento do chamado violento

As autoridades admitem que o cenário tenha piorado em 2011, sendo que em relação

ao primeiro semestre já é conhecida uma subida ao nível do crime nas zonas do distrito tradicionalmente mais tran-quilas. As zonas rurais são apontadas como as mais procu-radas pela mão criminosa.

Para as autoridades, o facto de a violência estar a alastrar a locais que por norma se revelavam pacatos ou sem grande expressão no mapa geral da criminalidade - com o acontece, por exemplo com os quatro concelhos alentejanos do distrito - é atribuído pelos observadores policiais à «tendência de deslocamento de algumas pessoas para áreas onde pensam estar menos expostos à acção das forças de segurança» refere fonte policial ao Semmais.

Isolados e idosos são os mais vulneráveis

Um dos problemas que mais preocupa as forças de segurança prende-se com o isolamento de algumas popu-lações mais envelhecidas, o que também potencia o alas-tramento da criminalidade para zonas interiores. Isto porque, explica a mesma fonte, a população mais idosa

que vive sozinha torna-se um alvo mais fácil para ladrões que surgem durante

a noite, burlões ou passa-dores de moeda falsa. Os criminosos estarão a bene-

ficiar do encerramento de muitos postos da GNR e esquadras da polícia.

Dentro da criminalidade violenta e grave a mais parti-cipada no distrito foi o roubo por esticão (que os polícias dizem ser forte causador de sentimentos de insegurança). Aliás, há algum tempo que as forças de segurança andam preocupadas com o aumento do chamado roubo por esticão em alguns dos concelhos do Alentejo. O fenómeno disparou nos últimos dois anos, tratando-se de crimes cometidos em plena via pública e a qualquer hora do dia, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna.

Policias estão preocupadas com o aumento do crime e com o disparar da insegurança mesmo em locais ‘pacatos’

O regresso do crime violentoOs relatórios policiais de 2010 não enganam sobre o aumento dos crimes violentos. A tendência deste ano é para piorar. As autoridades estão preocupadas.

As autoridades alertam a população de que se regista hoje uma tendência cres-cente do roubo por esticão, sendo este um tipo de crime que surge associado à crise económica e ao aumento do desem-prego no distrito, receando as autoridades que haja agravamentos em 2011, já que os primeiros quatro meses do ano deram sinais de um aumento preocupante.Segundo a mesma fonte policial, as mulheres, sobretudo idosas, são os alvos

preferenciais de quem pratica este tipo de crimes, quando as pessoas exibem artigos em ouro. «Os fios ao pescoço são sempre de evitar quando as senhoras saem à rua sozinhas, porque traduzem um chamariz para quem anda sempre atento à espera de uma oportunidade», revela, alertando que a maioria dos ladrões quer o objecto a qualquer custo, não se importando de maltratar a vítima com violentas agressões.

Roubo por esticão de novo em alta

::::::::::: Roberto Dores :::::::::::

Troiaresort promove ostras do Sado

PROmOvER a ostra originária do estuário do Sado e, ao mesmo tempo, a típica gastronomia da região, é o objectivo da extensão do Festival da Ostra à penín-sula de Tróia.

Promovido pela Câmara de Setúbal, o evento rapida-mente foi acolhido pelo Troiaresort que, segundo a administração, inclui diversas iniciativas gastro-nómicas e culturais que

convidam os visitantes a «contactar com as ostras do Sado e de outros mares do mundo que não sejam muito frios ou poluídos».

O festival, que arrancou ontem, em Tróia, vai prolongar-se até domingo, captando a atenção dos turistas para iniciativas como uma happy hour especial em que todos os interessados poderão, por um valor simbó-lico, adquirir, nos restaurantes

aderentes, um manjar Festival da Ostra – 2 ostras + 2 flutes Casa Ermelinda Freitas.

Este sábado é o ponto alto da iniciativa, com acções gratuitas como Ostras à La Carte – Uma ementa com as melhores peças de joalharia com ostras; folclore com recriação histórica, pelo Grupo de Danças e Cantares Regionais do Faralhão; e um workshop de mostra e degus-tação de ostras ao natural.

Aspecto da bem aconchegante Marina do Tróiaresort

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Mesmo sem números tratados, as autoridades admitem que o cenário deste ano tem vindo a piorar

Tinto Periquita e vinho verde da JMF elogiados no estrangeiro

O vINhO Periquita tinto, produzido pela empresa José maria da Fonseca, foi mais uma vez premiado pela sua excelente relação qualidade/preço. A prestigiada publi-cação americana Wine Enthusiast refere no seu último número uma elogiosa apreciação sobre o Periquita tinto 2008.

A prestigiada publicação diz que a colheita mais recente de Periquita mantém o padrão elevado de quali-dade da mais antiga marca de vinho portuguesa. “Com o seu aroma e paladar frutados a aromas e fram-boesas e, com taninos suaves, encontra-se bem estrutu-rado, mantendo por completo todo o seu carácter”.

Para a JmF, a classifi-cação de “Boa Compra”, atri-buída por uma das «mais importantes» revistas de vinhos da actualidade, só demonstra que o Periquita,

apesar de ser a marca de vinho de mesa mais antiga de Portugal, continua a renovar-se e a rejuvenescer a cada colheita, continuando

a agradar aos consumidores e à crítica especializada.

Também a importante revista americana Wine Spectator avalia a marca de vinho verde da José maria da Fonseca - o Twin vines, com uma boa classificação.

A Twin vines é a marca de vinho verde que a JmF lançou há algum tempo no mercado americano. Trata-se de um vinho branco «refres-cante e agradável, muito versátil que tem agradado bastante a este mercado», refere fonte da firma.

Desde o seu lançamento, com a colheita de 2006, que o produto tem vindo a obter «uma óptima performance» neste mercado.

A colheita de 2010 foi avaliada com 86 pontos e a designação de Best value. Devido à boa prestação da marca, a JmF tem vindo «gradualmente» a introduzir este produto nos mercados europeu e asiático.

Qualidade Periquita premiada

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Região já tem Confraria do Porco

Gestora judicial avalia património da Mundograto para decisão final

O guarda-redes ricardo, o ex-jogador Fernando Mendes, a piloto todo-o-terreno elisabete Jacinto e a presidente da Câmara do Montijo são algumas das figuras públicas que esta semana apadri-nharam a recém criada Confraria da Carne de Porco.

a Confraria da Carne de Porco é uma associação sem fins lucrativos, com sede no edifício da Bolsa do Porco, sendo os confrades funda-dores a raporal, a associação Livre de suinicultores (aLIs), a associação Portuguesa dos Industriais de Carne (aPIC), a Bolsa do Porco, as socie-dades agropecuárias Fersui e Montigado e a empresa de actividades hoteleiras gastrogere.

a associação pretende fomentar o consumo desta carne, defender os interesses da confraria perante enti-dades oficiais e outras asso-ciações, e promover o desen-volvimento local, através da dinamização de iniciativas nas áreas do turismo e do património.

Pegada ecológica da Simarsul encolhe na Lagoa Pequena de Albufeira

Três anos depois de ter assi-nado, com a Quercus, um compro-misso de redução e compensação da pegada ecológica, a simarsul avança para outro projecto que vai permitir reduzir a pegada ecológica associada à actividade da empresa.

Trata-se de um investimento em «capital natural», que tem vindo a ser feito sob a orientação da Quercus, e que se traduz num projecto de conservação e melhoria de ecossistemas aquáticos, imple-mentado na Lagoa Pequena, uma área integrada na rede Natura 2000 que se liga com a Lagoa de albu-feira, em sesimbra.

Num balanço destes três anos de aplicação de projectos ambien-tais, a simarsul sustenta que, na comparação do cálculo da pegada entre 2009 e 2010, «existe um decrés-cimo na pegada ecológica em cerca de 17,6 por cento». um resultado que, segundo a empresa, para o qual terão contribuído a redução do consumo energético e o incremento do investimento em energias reno-váveis. este aspecto, aliado ao facto de a população servida pelas infra-

estruturas da simarsul ter aumen-tado cerca de 250.000 habitantes, em 2009, para cerca de 331.000 habi-tantes em 2010, «significa que a empresa apresentou uma evolução muito positiva ao nível da eficiência

na utilização dos recursos neces-sários à sua actividade», sustenta.

ao nível do investimento em «capital natural», decorrente da intervenção na Lagoa Pequena, foram realizadas e estão em curso

acções de conservação activa, nomeadamente a gestão e o controle do caniço daquela zona protegida.

recorde-se que a sistema Inte-grado Multimunicipal de Águas residuais da Península de setúbal

é uma sociedade anónima que tem como accionistas a Águas de Portugal e os municípios de alco-chete, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, seixal, sesimbra e setúbal. O sistema Multimunicipal abrange uma área total de 1.450 km2 e prevê a construção e beneficiação de um conjunto de infra-estruturas que permitirão aumentar o nível de atendimento em drenagem e melhoria do tratamento de águas residuais da população da penín-sula de setúbal, contribuindo para preservar a qualidade do ambiente e dos recursos hídricos e melhorar a qualidade de vida na região.

este modelo tem por base um Plano de Investimentos, em cons-trução, de 183,5 milhões de euros, o financiado por Fundos Comuni-tários, nomeadamente através do Fundo de Coesão II, no valor de 73 milhões de euros, com 65 por cento de comparticipação, do Feder, no valor de 4 milhões de euros e com 52,6 por cento de comparticipação, e do QreN, no valor de 28 milhões de euros com 53,3 por cento de comparticipação, já aprovada pelas autoridades nacionais.

A intervenção da Simarsul teve por objectivo preservar os valores naturais do ecossistema da Lagoa de Albufeira

DR

a TaBeLa Linear, localizada no número 2 da rua Luís de Camões, na baixa de setúbal, oferece esta semana aos leitores do semmais Jornal três toners da marca samsung com as referências ML1610, ML1750 e ML1640, um toner Canon FX10 e seis tinteiros ePsON com as referências T040 T041, T036, T037, T007 e T009.

Na Tabela Linear, que

vai comemorar a 10 de Novembro próximo o seu 1.º aniversário, poderá encontrar diversos produtos para a sua impressora e programas anti-vírus Panda para instalar em computadores.

Os prémios devem ser levantados na loja em troca de outros tinteiros reciclados vazios, não sendo obrigatória esta troca.

Tabela Linear oferecetoners e tinteiros aos nossos leitores

O pacote de toners que a Tabela Linear oferece

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Os 33 trabalhadores da Mundograto, ex-sociedade Industrial das Carnes da arrá-bida, que gere o matadouro de setúbal, aguardam que a gestora judicial conclua a avaliação aos bens da empresa para que se dê por concluído o processo de insolvência ou não da empresa. O encerra-mento foi solicitado pela admi-nistração da empresa e desde o dia 4 que os trabalhadores já não vão pegar ao serviço.

a funcionária Maria Valido garante que o processo de insolvência «apenas começou» e que já alertou a autoridade para as Condi-ções de Trabalho (aCT) para o facto de ter tido conheci-

mento que quatro pessoas da secção de escritório ainda estavam em funções no passado dia 6, à «revelia das normas estabelecidas».

além do mais, Maria Valido diz que os trabalha-dores vão recorrer ao tribunal, uma vez que as contas apresentadas não estão correctas. «Temos a receber a antiguidade, dois meses de salários em atraso, subsídio de férias e de Natal, bem como horas extras», frisa. e refere que «já há colegas com dificuldades em colocar um prato de sopa na mesa e outros estão a nego-ciar as contas com a banca. se houver dinheiro do

subsídio de desemprego é só lá para dezembro».

rui Matias, do sindicato dos Trabalhadores da admi-nistração Pública, realça que os funcionários só com «o documento da gestora judi-cial a comprovar a insol-vência é que podem deslocar-se à segurança social para reclamar o fundo de garantia salarial».

segundo a mesma fonte, o matadouro deverá reabrir as portas na próxima segunda-feira mas desta vez com uma outra firma do associado do administrador que «fugiu para Itália e deixou os trabalhadores nesta situação».

Os trabalhadores estão desesperados com a situação e não queres desistir de lutar

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Já foi uma das aves mais acro-batas e coloridas dos céus da região, mas está em perigo de extinção. Com o início do outono, são cada vez menos os rolieiros que se avistam nas zonas rurais do Litoral Alentejano. os amantes da obser-vação de aves estão muito preo-cupados com o decréscimo que a

curiosa espécie vem sofrendo.Hoje a espécie está praticamente

confinada às zonas mais secas do Alen-tejo, mas segundo a bióloga inês Catry, actualmente a trabalhar no Departa-mento de Zoologia da Universidade de Cambridge, há 15 anos a espécie era avistada em várias zonas do distritos, até começar a desaparecer.

Na Primavera de 2009, inês Catry realizou um censo de rolieiro em 16 áreas classificadas como prio-ritárias para a conservação de espé-cies estepárias em Portugal, onde se contabilizaram apenas cerca de 60 casais nidificantes. Um cenário que viria a confirmar a tendência de decréscimo da comunidade.

Pesticidas são ameaça maior

Não há certezas absolutas sobre este repentino desapareci-mento da espécie que chegou a «pintar» algumas zonas dos céus da região, embora se admita que em alguns locais o declínio possa estar relacionado com a perda de habitat, devido ao abandono das práticas agrícolas tradicionais e pastagens e ao aumento da inten-sificação agrícola e das floresta-ções. Também o uso intensivo de pesticidas na agricultura moderna contribuiu para a redução intensa de insectos de grande porte, que são as presas-alvo do rolieiro, justifica a mesma bióloga.

A base da dieta desta espécie é constituída maioritariamente por artrópodes, mas podem também consumir pequenos vertebrados, como répteis e anfíbios, pequenas aves e até roedores. Entre as presas mais comuns estão os insectos de médio e grande porte, nomeada-mente escaravelhos, grilos e gafa-nhotos. Em geral caça pousado num ponto alto, numa árvore ou num poste, observando o solo em áreas de pouca vegetação. Depois de capturar a sua presa volta ao poiso, onde a ingere. Por vezes captura insectos em voo, levando a cabo pequenas perseguições.

Rolieiro entra em crise

Câmara Municipal de Setúbal

EDiTAL

MARiA DAS DoRES MARQUES BANHEiRo MEiRA, PRESiDENTE DA CÂMARA MUNiCiPAL Do CoNCELHo DE SETÚBAL: -------------------------- --------------------------------------------------------------------fAZ PÚBLiCo QUE, nos termos do n.º 1, do art.º 91.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, pela redacção dada pela Lei n.º 5-A/02, de 11 de Janeiro, a Câmara Municipal de Setúbal, em reunião ordinária realizada em 21 de Setembro de 2011, deliberou anular os seguintes topónimos: 1. Deliberação n.º 360/11 – Proposta n.º 72/2011 – DURB/DiGU/SToP – Anular os topónimos: Rua Raul Proença, Rua Cândido de oliveira e Rua Maria Júdice da Costa, atribuídos ao loteamento da Quinta de S. José, Aldeia de irmãos, Azeitão, freguesia de São Lourenço, por este ser um condomínio privado

Para constar se lavrou o presente edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do costume.

A PRESiDENTE DA CÂMARA,

Maria das Dores Meira

Junta de freguesia de Poceirão

EDiTAL

José da Cruz Silvério, Presidente da Junta de freguesia de Poceirão, faz saber que: de harmonia com a deliberação do executivo, de dia nove de fevereiro de 2011, ficam citados os proprietários, adiante mencionados, para no prazo de sessenta dias a contar da data deste edital, exercerem os seus direitos sobre os terrenos destinados à construção de Jazigos.Nos termos do art. 38 capitulo Vi do Regulamento do Cemitério de Poceirão, expirando aquele prazo os respectivos terrenos serão considerados efectivamente abandonados e prescritos a favor da Junta de freguesia, reservando-se esta, o direito de lhe dar o destino conveniente:Talhão nº 12:

Covais nº 97 e 98Covais nº 113 e 114Covais nº 121 e 122Covais nº 129 e 130

Junta de freguesia de Poceirão, 21 de fevereiro de 2011o Presidente da Junta(José da Cruz Silvério)

EST/Setúbal lidera ambiente com projecto internacional A ESCoLA Superior de Tecno-

logia de Setúbal do instituto Poli-técnico de Setúbal coordena um projecto internacional que aumentou as vendas no mercado de electrodomésticos energetica-mente mais eficientes.

Promotion 3E - The Promotion of Energy- Efficient Appliances in Europe é um projecto desenvol-vido em oito países da UE e coor-denado por uma equipa da EST/iPS que conseguiu aumentar a quota de mer cado de electrodo-mésticos energeticamente mais eficientes, através da formação e

alteração dos comportamentos dos vendedores de 580 lojas.

Com a participação de 12 parceiros de oito países da União Europeia (Portugal, Espanha, irlanda do Norte, frança, Grécia, itália, Alemanha e Polónia), este projecto, coordenado pela EST, foi iniciado em outubro de 2008, em Setúbal, tendo terminado no início de Setembro deste ano.

Como resultado da implemen-tação do projecto, foram assinados 456 protocolos com retalhistas instalados na Europa. o projecto foi implementado em cerca de 580

lojas e formou 1110 vendedores. Entre as lojas participantes 390 foram qualificadas, as quais

passaram a ser promovidas na plataforma Web do projecto.

Em Portugal, o projecto foi desenvolvido pela ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrá-bida – (centro de ligação às lojas participantes em Portugal), AREAC-Agência Regional de Energia e Ambiente do Centro, fS- factor Social e ESTSetúbal/iPS.

No total foram rotuladas 124 lojas, das insígnias Worten, JCA, Montiléctrica, Mafricentro, M. Jorge, e formados mais de 500 vendedores.

Sobre as conclusões do projecto,

João francisco fernandes, docente da ESTSetúbal/iPS e responsável pela coordenação, adianta que o «estudo confirma que vendedores bem formados melhoram as vendas de electrodomésticos energetica-mente eficientes; a existência de subsídios aplicados a este tipo de equipamentos conduzem a uma melhoria nas vendas e os fabricantes deveriam disponibilizar electrodo-mésticos energeticamente eficientes mas mais simples, uma vez que equipamentos com maior eficiência tendem a ter também funcionali-dades mais avançadas».

Equipa técnica do projecto

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Monjas de Belém vão manter convento na Arrábida

APESAR de terem dado início à construção de um novo convento, na localidade do Couço (Coruche), as Monjas de Belém, da Assunção da Virgem e de S. Bruno, garantem que vão conti-nuar a manter o convento que ocupam há cerca de dez anos da Serra da Arrábida, nas instala-ções na Quinta do Calhariz.

É a própria comunidade monástica que confirma a intenção de fundar um novo convento, que vai ficar na Arquidiocese de Évora, contudo, “sem deixar o de Sesimbra”, segundo escrevem as Monjas de Belém em carta enviada ao Semmais, não deixando dúvidas sobre a sua continuidade na região.

A ordem manifestou o desejo de melhorar as instalações na Arrábida, mas as restrições impostas pelo Parque Natural inviabilizaram qualquer tipo de intervenção.

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Política

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PSD recomenda avaliação rigorosa ao ordenamento da Arrábida

O projecto de resolução, elaborado pelos depu-tados do PSD do distrito,

que recomenda ao Governo que proceda a avaliação e à revisão do Plano de Orde-namento do Parque Natural da Arrábida (POPNA), esteve em debate ontem, dia 7, na Assembleia da República.

Este documento tem como objectivo que se proceda a uma «avaliação rigorosa da adequação e do grau de execução do POPNA, e dos seus impactes ambien-tais, sociais e económicos», refere fonte social-democrata.

A identificação e avaliação da suficiência e adequação dos meios humanos, opera-cionais e financeiros dispo-níveis para uma gestão eficaz do Parque Natural da Arrá-bida (PNA), que assegurem o cumprimento da lei, é outro dos pontos realçados.

Os sociais-democratas recomendam também que se adoptem as medidas necessárias para assegurar a protecção do PNA, miti-gando os impactos referidos

anteriormente, procedendo à revisão do POPNA num processo participativo e de envolvimento das popula-

ções e demais entidades inte-ressadas.

Os deputados ‘laranja’ têm vindo a recolher contri-

butos da população e de várias dezenas de entidades e personalidades do distrito sobre esta matéria.

A página no Facebook inti-tulada “Pensar a Arrábida” continua a receber contributos da população sobre aquele que é um dos maiores patri-mónios naturais de Portugal.

Também “Os Verdes” apelam à revisão

À semelhança do PSD e do PS, também “Os Verdes” entregaram esta semana na Assembleia da República um projecto que recomenda ao Governo a revisão do POPNA.

Segundo “Os Verdes”, trata-se de uma revisão «muito importante» numa altura em que está em formação a candidatura da Arrábida a património mundial da UNESCO.

O POPNA, aprovado em 2005, «não serve os objectivos de preservação» desta área protegida visto que contém um «conjunto de con tradições que promovem a fragilização do PNA, permitindo que se desenrolem na sua área acti-vidades altamente agressivas dos valores naturais».

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Os deputados do PSD defendem que o Governo deve manter o IVA do vinho nos 13 por cento, porque consideram que uma subida os 23 por cento iria agravar a situ-ação do sector que já se debate com vários constrangimentos, nomeadamente ao nível da redução do consumo e do encer-ramento de várias empresas. Esta ideia foi defendida no decorrer de uma visita

recente à empresa José Maria da Fonseca, que contou com as presenças dos depu-tados Pedro do Ó Ramos, Bruno Vitorino, Mercês Borges, Paulo Ribeiro e Nuno Matias, que sublinharam que o sector vinícola tem «uma grande importância para o distrito», sendo este um dos produtos «mais valorizados a nível nacional e internacional».

IVA do vinho deve manter-se a 13 por cento

Campo e mar naconvenção‘laranja’

A MINISTRA da Agri-cultura, do Mar, do Ambiente e do Ordena-mento do Território, Assunção Cristas, vai estar presente na II Convenção Social-Democrata do Distrito de Setúbal, subor-dinada ao tema “O Campo e o Mar – Uma Aposta de Futuro”, que decorre este sábado, dia 8, pelas 09h30, no auditório António Chainho, em Santiago do Cacém.

Organizado pela comissão política distrital de Setúbal do PSD, a convenção irá debater as principais questões dos sectores da agricultura e das pescas, dois dos sectores mais importantes da região de Setúbal, que precisam de ser preservados e desenvolvidos.

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, marcará presença no encer-ramento dos trabalhos.

Socialista Eurídice Pereira reclama nova legislação para prestamistas

A DEPUTADA socialista, Eurídice Pereira, eleita por Setúbal, recomenda ao Governo o aprofundamento do regime legal que regula a actividade prestamista, a intensificação e alargamento dos actos fiscalizadores e a disponibilização de infor-mação no âmbito da Defesa do Consumidor.

Numa altura de crise, Eurídice Pereira reconhece que o «excesso de endivida-

mento das famílias pressupõe que possa haver um acrés-cimo ao recurso a emprés-timos pela via de penhora de bens». E conclui que «só uma legislação actual e assertiva, uma fiscalização consequente e uma informação adequada são garantes de uma relação negocial transparente».

No âmbito da defesa do consumidor, a deputada sugere que seja dada especial atenção à divulgação de informação

sobre os deveres e direitos dos mutuários, enquanto que na parte da acção fiscalizadora, deve ser reforçada a actuação, em número de fiscalizações, bem como no que se refere a todos os procedimentos a que a actividade prestamista está obrigada.

No distrito existem cinco estabelecimentos que desen-volvem a sua actividade na área dos empréstimos sobre penhores.

PCP protesta mudanças nas urgências no Hospital do Montijo

A CONCELhIA do PCP do Montijo está contra o encerramento do Serviço de Observação da Urgência do hospital local e trans-ferência total das Urgên-cias Médico-Cirúrgicas para o hospital do Barreiro.

Segundo a concelhia, esta medida do Governo, que conta com a «coni-vência da Câmara local», deixa a população «mais pobre, dificulta ainda mais

o acesso aos cuidados de saúde a que os montijenses têm direito e é parte inte-grante de uma política em curso de destruição lenta do actual hospital e de todo o Serviço Nacional de Saúde, que está a condenar o a população a um retro-cesso sem precedentes e que colocará em risco vidas humanas».

Os comunistas acres-centam que do protocolo

assinado em Fevereiro de 2007 entre o município e o Governo, sobre o hospital do Montijo, nenhum dos pontos previstos é neste momento favorável à popu-lação. «Não aumentaram as valências, não criaram uma unidade de AVC`s, não desenvolveram as activi-dades nos serviços de fisio-terapia, análises clínicas e radiologia», queixam-se os comunistas

Tanto o PSD como “Verdes” sugerem que Governo reavalie o Plano de Ordenamento da Arrábida

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+ Negócios

Semmais – A Liberty está em Por-tugal desde 2003. De que forma foi pensada essa aposta estratégica?José António de Sousa – A nossa pre-sença no mercado nacional advém da aquisição da Europeia Seguros, na altura com problemas muito sé-rios, e que pertencia ao grupo Cre-dit Suisse Winterthur, que já tinha 80 anos de presença no mercado. Chegámos ao mercado nacional cheios de esperança porque os in-dicadores económicos mostravam que o nosso país estava a aproxi-mar-se, no final dos anos 90, das médias europeias.

Foi então jogar com as expectativas?Em parte sim, porque o sector dos seguros é directamente dependen-te da existência ou não de uma clas-se média forte e com poder de com-pra. A sua penetração e sucesso têm muito a ver com essa realida-de concreta. Basta olhar para os países que es-tão no topo mundial na penetração do sector segurador em percenta-gem do PIB, como a Suiça, Alema-nha, França, Japão e Estados Uni-dos, onde a existência de uma clas-se média forte faz a diferença.

Perante os dados de que dispu-nham, já havia noção do que po-deria valer o mercado nacional. Foi uma aposta segura…Quando se decidiu arrancar em 2203 com os pressupostos atrás mencionados, tratou-se de inicio em assentar as bases e criar os ali-cerces para podermos desenvol-ver a nossa estratégia e a partir daí arrancar com a nossa actividade. Voltar a abrir sucursais um pouco por todo o país. Essa foi a ideia base.

Qual é hoje afinal a dimensão da rede passados estes anos?Neste momento temos 40 sucur-sais, incluindo as regiões autóno-mas, onde a nossas antecessora em 80 anos de actividade em Por-tugal nunca tinha entrado. Nem na madeira nem nos açores.

Face ao actual momento que es-tamos a viver esta rede já esta racionalizada, ou ajustada, como actualmente se prefere dizer?Temos ainda que proceder a um certo refinamento, mas também haverá uma estratégia de expan-são, como é o caso da região de Se-túbal, uma das praças onde que-remos investir, nomeadamente a partir da implantação dos projec-tos da Sonae para a Península de Tróia. Aliás, espero mesmo que es-

ses investimentos tenham suces-so, porque Setúbal precisa deste tipo de projectos para dinamizar a sua economia local e regional. Mas o avanço para Setúbal da Liberty ainda não se deu. Há um compasso de espera face ao actual momento económico e restritivo…O que lhe posso dizer é que ainda não abandonamos o projecto de abrir um escritório na cidade de Se-túbal, zona que tem sido até hoje gerida pelos nossos responsáveis de Almada.

Como se processa a vossa inser-ção nos diversos mercados na-cionais?A nossa aposta no mercado assen-ta sempre em dois pilares. As de-legações próprias e depois uma rede de parceiros, em relação aos quais mantemos uma relação mui-to fiel, leal e dedicada. Operam de forma independente, havendo, no entanto, algumas que mesmo tra-balhando com outras companhias dispõem da nossa sinaléctiva e da nossa imagem no exterior das suas instalações.. E esses são algumas centenas a nível nacional.

Como podemos aferir nesse qua-dro a presença da seguradora na região de Setúbal?J.A.S. – Ligados ao ‘Espaço Almada’ dispomos de 121 agentes no distri-to, incluindo Sines e Santiago do Ca-cém na zona do litoral alentejano.

É a representação adequada à realidade do distrito?Julgo que estamos bem represen-tados, talvez ainda não da forma ideial, sobretudo se tivermos em conta o nível de investimentos que têm sido feitos na zona do Alen-tejo litoral. Os investimentos atra-em pessoas, geram emprego e no-vas necessidades de prestação de serviços ao nível dos seguros.

É suposto nesse caso, com base numa estratégia de expansão, abrir espaços ou escritórios em Setúbal, capital do distrito?Estamos a preparar as coisas e a discutir essa possibilidade. Talvez para 2012 ou 2013. Neste momen-to a ideia é reforçar as parcerias com os agentes e temos a base ope-racional em Almada, que mesmo não sendo já um dormitório de Lis-boa é um concelho muito denso em termos populacionais.

A grande novidade agora são os centros ‘Liberty Auto’. E a região já conta com um em Alhos Vedros, está a correr bem?Está a correr muito bem e insere-se na nossa política de diferencia-ção. Já contamos no total com uma rede de 8 e até ao final do ano que-remos chegar aos treze. Não te-nho dúvidas de que se trata de um conceito inovador que revolucio-nou a regularização de sinistros no nosso mercado.

Em que consiste essa inovação?É uma diferenciação significati-va, uma vez que os nossos clien-tes deixam de ter necessidade de recorrer a um call center e aos con-tactos telefónicos. O cliente pode deslocar-se directamente com a sua viatura acidentada e tratar de tudo naquele centro operacional. É uma grande vantagem e um ser-viço eficaz, com o qual já alcança-mos uma grande reputação.

Sendo uma das mais conceituadas companhias a operar no merca-do nacional de que montantes de facturação estamos a falar?O ano passado atingimos valores pró-ximos dos 220 milhões de euros e para este ano perspectivamos um aumen-to da ordem dos 4 a 5 por cento.

João António de Sousa, CEO da Liberty Seguros, explica a robustez e estratégia da companhia

«Temos um crescimento sustentado e estamosa estudar a expansão para a região de Setúbal»A operar em Portugal desde 2003, a Liberty é hoje um porto seguro para mais de meio de milhão de clientes.A aposta na região de Setúbal, já com 121 agentes, é para continuar. A mais recente inovação são os centros auto, um dos quais em Alhos Vedros. O CEO da Liberty Seguros explica tudo em entrevista ao Semmais.

O grosso da carteira da Liberty Seguros concentra-se na área dos seguros obrigatórios, ramos Auto-móvel e Acidentes de Trabalho. «Representam 80 por cento da nossa carteira, sendo que o ramo Auto-móvel atinge os 63 por cento, o restante reparte-se um pouco pelos ramos Vida, Lar e Responsabilidade Civil e Incêndio», explica o respon-sável máximo da companhia.

João António de Sousa acentua que a Liberty não é nem pretende ser «a companhia mais barata», embora seja «muito competitiva». Mas a característica diferenciadora baseia-se na qualidade e fiabilidade que oferece, para além da proximi-dade que mantém com clientes e parceiros. «Desde que chegámos a Portugal temos mantido sempre um crescimento sustentado. Esse é o nosso maior orgulho», enfatiza o CEO da Liberty Seguros. E acrescenta: «O nosso produto Automóvel continua a ser um grande produto com grande amplitude e serviços, agora com a mais-valia dos centros ‘Liberty Auto’».

O nível de queixas junto da Companhia tem sido «muito resi-dual» e essa é outra das grandes vitó-rias dos responsáveis e operacionais da Liberty Seguros. «Todas as queixas têm o devido tratamento, mas no nosso caso essa situação é puramente residual». Segundo João António de Sousa, a imposição do Governo sobre os prazos de reembolso criou regras mais apertadas e necessárias. «As penalizações são muito significa-tivas e muitas vezes podem valer muito mais que os valores de reem-bolso. Estou igualmente orgulhoso desse processo, pena que tivesse sido por imposição. Mas o sector tem muito menos queixas que o sector bancário, onde existe cada vez maior conflitualidade».

80% da carteira nos seguros obrigatórios

Número de reclamações são «residuais»

João António de Sousa é um profundo conhecedor do sector segurador em Portugal. E não deixa de frisar o facto de a Liberty Seguros ter sido a primeira companhia no nosso país a responder à nova legislação sobre a Responsabilidade Civil Ambiental. «Criámos um produto adequado que ainda hoje é o único com incorporação do clausulado português», afirma. Trata-se de um produto que defende as empresas de derrames e outro tipo de acidentes, excluindo, entre

outros, «as descargas ilegais» que ainda proliferam na actividade económica nacional.

Sobre a regulação do sector, o responsável não tem dúvidas de que «está bem legislado, bem regu-lado e bem supervisionado». Tanto assim é que nenhuma das crises internacionais que deflagraram a partir de 2008 afectaram a solidez do sector em Portugal. «É um sector que está tranquilo e com níveis de reserva e solvência adequados aos níveis de risco que tem assumido», afirma, categórico.

A primeira na Responsabilidade Civil Ambiental

O líder da seguradora deposita grande confiança nos centros “Liberty Auto”

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A AdministrAção dos Portos de setúbal e sesimbra (APss) parti-cipou nas comemorações do dia mundial do mar com a realização, no dia 27 de setembro, de uma palestra intitulada “Pirataria- orquestrando a resposta”, orga-nização que se inseriu no âmbito do ciclo de conferências e eventos sob este tema realizados em 2011, promovidos pela organização marítima internacional (omi).

o presidente da APss, Carlos Lopes, fez a introdução do tema e apresentou os palestrantes, José santos, director da CmA CGm Portugal, e Comodoro Alberto Correia, que comandou, de Abril a Agosto de 2011, a Força naval da União Europeia - operação Atalanta, com uma descrição dos respectivos percursos profissio-nais, dirigindo-se aos cerca de cinquenta participantes que marcaram presença na plateia.

José santos apresentou, sob o ponto de vista do operador marí-timo, uma completa perspectiva da pirataria no oceano Índico, desde tempos mais antigos até à actuali-

dade, dando a conhecer uma reali-dade que hoje afecta muito negati-vamente o transporte marítimo global, quer ao nível económico, com os custos dos navios seques-trados, medidas de segurança a bordo e alterações de rotas, quer ao nível humano, com o número de mari-nheiros mantidos em cativeiro pelos piratas em condições muito precá-rias. Estima-se já em 12 mil milhões de dólares, por ano, o valor dispen-dido com o flagelo da pirataria.

Por sua vez, o Comodoro Alberto Correia, completou a visão sobre a pirataria, ao descrever o papel da Força naval da União Europeia, uma entre outras da nato e de países que actuam indepen-dentemente. A operação Atalanta, que visa proteger o abastecimento humanitário à população somali, também tem como missão proteger e reprimir as actividades de pira-taria numa vasta área superior à do continente europeu. Apesar do relevante sucesso na redução dos ataques, sofre de vários constran-gimentos, que passam pelo insu-ficiente número de unidades navais,

pela restrição do mandato ao plano marítimo, impedindo a ataque às bases piratas terrestres, pela difi-culdade de penalizar legalmente

os “piratas” e sobretudo, pelo elevado risco de perda de vida das pessoas sequestradas, que são comummente torturadas e violadas,

tendo o orador considerado serem prisioneiros de indivíduos «sem qualquer respeito pela vida humana».

Pub.

APSS celebra Dia do Mar com palestra sobre pirataria

Contentores batem recorde absolutoO Terminal Multiusos Zona 2

do porto de Setúbal, concessionado à Sadoport, bateu o recorde abso-luto de 2010 na movimentação de contentores ao atingir, de Janeiro a Setembro de 2011, 54 048 TEU, ultrapassando já em 6,5 por cento o anterior máximo anual, de 50 744 TEU, quando ainda faltam três meses para o final do ano. Só no mês de Setembro de 2011, foram movimentados 11 052 TEU, um cres-cimento de 161,5 por cento compa-rativamente aos 4 227 TEU do mesmo mês, em 2010.

O aumento na carga contento-

rizada que tem vindo a ser verifi-cado, ao longo de 2011, demonstra uma vitalidade premiada com o cres-cente interesse por parte dos grandes

armadores que escalam Setúbal, como a Maersk e a Tarros Line, que recentemente melhoraram a oferta nas suas linhas regulares.

O porto sadino é escalado regu-larmente por linhas de contentores da Portline, para África e Europa; da Great White Fleet, para a América; da Seatrade, para a Europa e América; da WEC Lines, para a Europa; da Eurocondor, para África e Europa, da Safmarine, para África e Europa; da Tarros Line, para a Europa, África e Médio Oriente; e da Maersk Lines, para a Europa, Mediterrâneo e África.

Porto sadino cada vez mais mundial

Calcula-se que, por ano, o valor dispendido com o flagelo da pirataria ronde os 12 mil milhões de dólares

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Artlant PTA inicia operações no Porto de Sines

Porto de Sines prepara-separa receber mega-navios

no PAssAdo dia 29 de setembro, o terminal de granéis líquidos do porto de sines recebeu o navio “Atlantis Alham bra” para pro ceder à primeira ope ração de descarga de Paraxileno destinado à produção de ácido tereftálico purificado (PtA) na fábrica da Artlant PtA em sines.

Esta matéria-prima base, teve como origem a refinaria da Galp Energia em matosinhos e como destino a insta-lação de armazenagem que a Artlant PtA detém na área do terminal de granéis líquidos, es -tando a ser ultimados os trabalhos de cons-trução da fá brica situada na Zona industrial e Logística de sines (ZiLs), cuja entrada em produção está prevista para o final do ano.

no FinAL de novembro, o terminal XXi de sines terá acessos marítimos com fundos de 17,5 metros.

A novidade foi avançada pela presidente do conselho de administração da APs/Administração do Porto de sines, à revista transportes e negócios. Citada pela publicação, Lídia sequeira acrescenta que, nessa altura, o terminal de contentores de sines ficará capaz de receber, sem restrições, os navios de 18 000 tEU, os triple-E, que a maersk tem encomendados.

«igual a sines, na Europa, só teremos roterdão», reforçou aquela dirigente,

que salientou ainda o facto de, desde Julho, o porto alen-tejano ser também líder nacional na movimentação de contentores.

A melhoria das acessibi-lidades marítimas do terminal XXi é o resultado de um inves-timento de 40 milhões de euros que a APs está a fazer «sem recurso ao orçamento de Estado nem a financia-mento bancário», enfatizou.

Além do aumento dos fundos, está em curso o prolongamento do molhe de protecção ao terminal. Ambas as obras já contemplam a expansão prevista do terminal de contentores até ao máximo da sua capacidade.

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[ almada ] [ seixal ]

[ sesimbra ]

Concelho no Salão Imobiliário de Portugal

O pOtencial do concelho vai presente no Sil 2011 - Salão imobiliário de portugal, que decorre de 11 a 16 de Outubro, na Feira inter-nacional de lisboa - parque das nações.

O objectivo é dar a conhecer o projecto da Valo-rização das Frentes Ribeiri-nhas, afiança o executivo que enfatiza o ‘peso’ do espaço da autarquia no certame, onde os visitantes podem ficar a conhecer os projectos de regeneração urbana em desenvolvimento e a desen-volver para a valorização das frentes ribeirinhas Seixal-arrentela e amora e as acções em desenvolvimento para a caracterização e valorização da Baía do Seixal

no stand é também possível ficar a conhecer o Seixal através de fotografias que o caracterizam e filmes promocionais que ilustram as intervenções previstas na baía e sua envolvente.

Redução do horário do SAP revolta autarquia e utentes

a deciSãO do Minis-tério da Saúde, de reduzir o horário de atendimento do único Sap/Serviço de atendimento permanente, bem como a falta de resposta para a construção de um hospital no Seixal deixam revoltados autarcas e utentes de saúde.

classificando de «precá-rias» as condições de saúde no concelho do Seixal, o executivo de alfredo Monteiro diz mesmo ser «inadmissível a recente atitude» da administração Regional de Saúde de lisboa e Vale do tejo (aRS), «ao reduzir o horário de funcio-namento do Sap de amora», de 24 para 22 horas nos dias úteis e para 16 horas nos sábados, domingos e feriados.

a autarquia coloca-se ao lado da comissão de utentes de saúde e vê esta situação «com enorme preocupação», uma vez que «as sucessivas decisões governamentais foram fazendo com que os Sap em várias freguesias do

concelho fossem encerrando», permanecendo apenas o Sap da amora. «agora, esta redução do horário causará enormes transtornos a quem precisa de um serviço urgente», denuncia.

«esta decisão é ainda mais injusta quando se conhece a incapacidade de resposta das Urgências do Hospital Garcia de Orta e se vê sem resposta a construção de um hospital no concelho do Seixal», denuncia o município.

de resto, o adiamento da construção de um hospital

no concelho do Seixal levou já a uma reunião da plata-forma Juntos pelo Hospital no concelho do Seixal, onde se decidiu exigir uma audição urgente com o ministro da Saúde; uma jornada de afir-mação da vontade da popu-lação a 6 de novembro, dia do Município, na Baía do Seixal; organizar uma Jornada de reflexão sobre acesso aos cuidados de saúde no concelho do Seixal a 21 de novembro; e voltar a dina-mizar a iniciativa O natal do Hospital, dia 10 de dezembro.

Alfredo Monteiro ao lado dos utentes em defesa da saúde

Município contra cortes na saúde centenaS de utentes de

saúde de todo o concelho de Sesimbra manifestaram-se, na segunda-feira, junto às insta-lações do Serviço de atendi-mento permanente (Sap), em sinal de repúdio pela redução de horário do serviço de saúde.

com cartazes de protesto e bandeiras negras, os cida-dãos deixaram a garantia de que «não vão baixar os braços».

a medida tomada pela administração Regional de Saúde (aRS) apanhou de surpresa a autarquia, juntas de freguesia e comissão de utentes. «a câmara recebeu a comunicação oficial de que o serviço de saúde ia ser redu-zido apenas a três dias da sua

entrada em vigor», adiantou o presidente da autarquia, augusto pólvora, acrescen-tando que «esta medida foi tomada de forma traiçoeira, sem termos sido ouvidos».

O autarca lembrou ainda, no decorrer da vigília, que Sesimbra responde aos pres-supostos exigidos pelo

Governo para manter um serviço de urgência aberto 24 horas por dia e que por isso não compreende a decisão do encerramento.

«Há quatro anos passámos por processo semelhante, fomos ouvidos e conseguimos chegar a uma solução», lembrou. «desta

vez esperamos também» que os responsáveis pela saúde «oiçam a voz de indignação de Sesimbra e expliquem porque foi tomada esta medida», afirmou.

Florindo paliotes, presi-dente da comissão de Utentes de Sesimbra, sustenta a neces-sidade de um serviço de quali-dade integrado no serviço nacional de saúde. «as urgên-cias não têm hora marcada. O Sap é um serviço que dá resposta às necessidades da população e como tal tem que estar aberto 24 horas por dia. a população merece e precisa de um serviço de qualidade e a luta não termina nesta vigília», adiantou.

Núcleo antigo da vila vai para obras a SeGUnda fase da

requalificação urbana do núcleo antigo da vila de Sesimbra vai avançar dentro de algumas semanas. O projecto abrange o largo do Município, Rua coronel Barreto, Rua da República, Rua aníbal esmeriz, largo

José antónio pereira, travessa cândido dos Reis e uma parte da avenida da liberdade, entre o largo 5 de Outubro e o cruzamento com a Rua da República.

de acordo com o execu-tivo, o projecto de valori-zação do espaço público

passa pela instalação de mobiliário urbano, remode-lação das redes de águas, esgotos, iluminação e cons-trução de calçadas em vidraço, basalto e granito.

Um aspecto importante é o alargamento da área pedonal e reordenamento

do estacionamento, privile-giando o peão, na medida em que nesta zona concen-tram-se alguns edifícios emblemáticos da vila, como a futura sede do museu, a câmara o clube Sesimbrense ou o núcleo Museológico da capela dos Mareantes.

Autarcas e comissão de utentes acusam Governo de «traição»

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a escarpa ribeirinha, loca-lizada entre o elevador da Boca do Vento e o castelo de almada, está a ser consolidada. as obras, da responsabilidade do muni-cípio, visam tornar esta zona mais segura, tal como já foi feito junto ao Jardim do Rio, e deverão prolongar-se por um período de cinco meses.

Segundo fonte do muni-cípio, trata-se de uma inter-venção «imprescindível» para que se possam desenvolver vários investimentos previstos para este local privilegiado do concelho, pois actualmente a escarpa apresenta «alguns riscos de erosão».

esta obra, orçada em mais de um milhão de euros, insere-se num conjunto mais vasto de intervenções que pretendem

requalificar e valorizar a zona ribeirinha e o núcleo histórico de almada/cacilhas.

Junto ao rio, mesmo na zona que fica sob a falésia, onde se localizam dois restau-rantes, está prevista a cons-trução, através de investimento privado, de um núcleo de indústrias criativas.

além disso, o Museu naval foi recuperado e ampliado, dando uma maior atractivi-dade ao local. Já mais acima, no núcleo histórico, destaca-se o avanço de importantes obras, tais como o Museu da Música, a nova sede da Univer-sidade Sénior de almada, a reconversão do Salão das carochas em centro de inter-pretação de almada Velha, entre outros.

Escarpa ribeirinhavai ser consolidada

Intervenção protege escarpas de derrocadas sobre a população

até final do mês, quatro igrejas do centro histórico de almada e cacilhas acolhem o ciclo de concertos “Os Sons de almada Velha”. trata-se de um projecto que cruza o rico patri-mónio religioso com o reper-tório setecentista. além disso, este ciclo decorre ainda na casa da cerca – centro de arte contemporânea, com uma oficina e um concerto dirigidos ao público mais jovem.

“Os Sons de almada Velha” são organizados pela edilidade e têm direcção artís-tica da academia de Música de almada. este ciclo de concertos insere-se no Mês da Música que almada assi-nala durante o mês de Outubro com várias inicia-tivas, das quais se destacam a 7.ª edição do concurso de Música Moderna e um festival e bandas filarmónicas.

Igrejas vão dar músicaaté ao final deste mês

as primeiras obras de reabilitação dos edifícios no centro histórico de cacilhas já estão no terreno.

passados pouco mais de quatro meses da sua aprovação final, existem duas obras em curso, beneficiando da compar-ticipação financeira da autar-quia.

além disso, deram já entrada nos serviços da câmara nove pedidos de relatório técnico para apre-sentação de candidaturas. três destes passaram à fase

processo de construção para as obras de reabilitação.

cacilhas é a primeira freguesia do país a beneficiar deste programa. dentro da área de intervenção, os proprietá-rios que reabilitem os seus edifí-cios garantem vários apoios, que vão desde a compartici-pação financeira até impor-tantes benefícios fiscais, além de facilidades procedimentais. entretanto, o município já aprovou a implementação de aRU nos centros históricos de almada e trafaria.

Nova Cacilhas já mexe

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[ barreiro ] [ moita ]

[ montijo ]

Uma parceria entre as autarquias de Lisboa e Vale do Tejo, em que se inclui o montijo, arranca este mês o i concurso de Fotografia - “as melhores

imagens Turísticas do Turismo de Lisboa e Vale do Tejo”. O concurso tem como objectivo chamar a atenção dos turistas nacio-nais e estrangeiros para a

necessidade de valorização do património turístico regional, da nossa identi-dade e genuinidade.

No posto de Turismo do montijo estão disponíveis

máquinas fotográficas descartáveis, juntamente com o regulamento do concurso, que permitirá a participação de qualquer munícipe no concurso.

a pOpULaçãO de Sari-lhos Grandes está preocu-pada com a segurança e a limpeza da freguesia e fê-lo notar junto do executivo montijense, durante uma visita dos eleitos à localidade.

No encontro promovido pela autarquia, com o objec-tivo de verificar os principais problemas e preocupações da população e dos autarcas locais, a presidente amélia antunes e o vereador Nuno canta ficaram a saber do ‘desconforto’ dos moradores face a problemas relacionados com «desacatos provocados por moradores de etnia cigana» e também por problemas na recolha dos resíduos sólidos.

a edil montijense explicou que as «questões de segurança não são responsabilidade da

câmara, mas das autoridades policiais», e adiantou que se os acampamentos estão em propriedade privada, «devem

ser os proprietários junta-mente com a GNr a actuar». À câmara cabe «reunir com as forças de segurança e sensi-bilizá-los para uma inter-venção efectiva neste tipo de problemas», adiantou.

Quanto à periodicidade da recolha do lixo grosso, um dos temas mais debatidos no encontro, o vereador Nuno canta explica que, por impo-sições legais, foi «adoptado um sistema de recolha por turnos, que naturalmente obriga a folgas do pessoal e, por isso, existem menos meios humanos para a recolha do lixo grosso». No entanto, admite que se trata de um problema operacional, pelo que «estamos a tentar resolver». ainda assim, frisa, trata-se também de «um problema de civismo das

pessoas e de necessidade de maior fiscalização».

a presidente da câmara corroborou esta posição, salientando que «só o depó-sito do lixo no aterro da amarsul custa, em média, 60 mil euros mensais à câmara». O lixo é recolhido «e cinco minutos depois já há novamente lixo à volta dos contentores», sustenta amélia antunes, para quem, sob estas circunstâncias, «é muito difícil manter a limpeza do espaço público».

a autarca deixou, no entanto, um sinal de esperança, e perante os vários problemas enunciados pelos moradores, amélia antunes prometendo «resolver algumas das situa-ções mencionadas, apesar das dificuldades financeiras».

Segurança e limpeza preocupam

Turismo na região de Lisboa vale concurso

Autarquia promete medidas

a FeSTa da marioneta 2011, promovida pela arte-mrede – Teatros associados, vai passar pela moita, nos meses de Outubro e Novembro. O primeiro espec-táculo “com Umas asas enormes”, pelo Figuren Theater Tubingen, realiza-se hoje no Fórum cultural José manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira.

este grupo alemão propõe, durante 65 minutos, um jogo, por vezes fantástico, por vezes excessivo, em que a interacção entre actores e marionetas cria um universo cénico mágico no

qual, no fim, tudo parece ter ganho vida. este espectáculo é dirigido a maiores de 10 anos.

a 15 de Outubro é a vez dos dinamarqueses do Teater refleksion apresentarem “Boxy George”, no Fórum cultural José manuel Figuei-redo, na Baixa da Banheira, um espectáculo dirigido a crianças a partir dos 5 anos, com a duração aproximada de 45 minutos.

No âmbito da Festa da marioneta 2011, estão ainda agendados mais três espectá-culos para o concelho da moita, em Novembro.

O reGreSSO às aulas, no concelho da moita, é assi-nalado, anualmente, com a Quinzena da educação que este ano completa dez edições, com a realização, entre este sábado e o dia 21 de Outubro, das habituais recepções aos novos alunos e à comunidade educativa.

Dar as boas vindas aos alunos que iniciam a sua vida escolar é o objectivo da câmara municipal da moita que, sustenta o executivo, «ano após ano, procura proporcionar momentos ines-quecíveis a todas as crianças durante estes dias, através da dinamização de actividades com carácter lúdico, cultural e pedagógico».

a recepção à comunidade educativa pretende, por outro lado, dar a conhecer aos professores os aspectos mais relevantes do município da moita, oferecendo-lhes a oportunidade de redescobrir o concelho, promovendo também a aproximação entre a autarquia e a comunidade

escolar.este sábado, e até ao dia

13, realiza-se o encontro “escola, arte, cultura – pers-pectivas e Dinâmicas”, na Biblioteca municipal Bento de Jesus caraça (moita) e moinho de maré (alhos Vedros)

entre 12 e 14 deste mês, será realizada a recepção aos novos alunos, com um espectáculo de dança pela companhia portuguesa de Bailado contem-porâneo, no Fórum cultural José manuel Figueiredo.

No dia 14, há um passeio pedestre entre a moita e o rosário, a 18 um encontro sobre formação parental, no auditório da Biblioteca muni-cipal Bento de Jesus caraça; no dia seguinte realiza-se um atelier de confecção de biscoitos com cozedura em forno de lenha; e chás com ervas aromáticas, na Quinta do Ouriço, alhos Vedros. a iniciativa termina no dia 21, com um jantar dedicado a toda a comunidade educa-tiva do concelho.

Marionetas ganham vida no Fórum Cultural

Comunidade educativa festejaarranque do ano

Início do ano lectivo é motivo de comemoração na Moita

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Mata da Machada mobiliza população e autarquias para política de ambiente

DezeNaS de pessoas participaram na primeira sessão pública sobre a mata da machada e o Sapal do rio coina, uma iniciativa da autarquia inserida na polí-tica ambiental do município.

No encontro que pretendeu classificar a mata da machada e do Sapal de coina como, segundo adiantou o vereador Nuno Banza, responsável pela Sustentabilidade ambiental, «as áreas mais relevantes do ponto de vista da conser-vação da natureza no Barreiro».

O autarca adiantou que «há muitos anos que se tem vindo a consolidar uma estra-tégia que visa o reforço do papel da mata e do Sapal naquilo que é a política

ambiental do município». para tal, e segundo Nuno Banza, «é fundamental o envolvimento de todos os parceiros, de todos os actores locais e dos cida-dãos para termos aqui uma

estratégia de sucesso que permita que a mata e o Sapal sejam uma referência».

Uma estratégia que é também defendida pelo presi-dente da câmara, carlos

Humberto de carvalho, que saudou a iniciativa e adiantou que apesar da difícil conjun-tura económica, «não se pode pôr em causa a estratégia para o Barreiro, que passa por ques-tões de carácter ambiental e relacionadas com a mata da machada, com o Sapal de coina e com todo o estuário do Tejo».

O desenvolvimento do Barreiro passa, segundo o autarca, pelas questões econó-micas e pela criação de riqueza e de emprego. «É preciso não desistir e não abdicar e é preciso uma grande persis-tência nestes momentos. estou convencido que nós somos uma terra de gente persistente e de gente combativa, que não abdica do que são os seus objectivos apesar dessas difi-culdades», sustenta.

Centro Comunitário do Lavradio avança para obras O ceNTrO comunitário

do Lavradio vai para obras de adaptação que permitam a criação das valências de

centro de Dia com apoio domiciliário.

a novidade foi avançada pela direcção, durante a

sessão evocativa dos 35 anos da aUrpiL. as obras vão iniciar-se nos próximos dias, sendo apoiadas pela

Junta de Freguesia do Lavradio e comparticipadas na quase totalidade pela associação.

Preservar a mata e o sapal do rio Coina é objectivo comum

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[ setúbal ] [ Palmela ]

[ alcochete ]

A 3.ª ObservANAturA, de entrada livre, decorre este sábado e domingo, entre as 10 e as 19 horas, na Herdade da Mourisca, sendo dedicada ao turismo ornitológico, que dá particular ênfase à observação de aves, directa ou com recurso a binóculos e telescópios de campo. esta modalidade do turismo de natureza inclui também fotografia, pintura e ilustração da natureza. Ao longo dos dois dias, os visitantes dispõem de um vasto programa, com workshops e minicursos de fotografia da natureza, de anilhagem de aves, de identifi-cação de espécies e de técnicas de ilustração, bem como passeios todo o terreno com especialistas e de natureza em bicicleta, barco ou charrete. É também possível participar em ateliers para crianças e em jogos e animações para toda a família ou mesmo ouvir histórias de viagens contadas por observa-dores de aves. No domingo, a partir das 17 horas, realiza-se uma mostra com degustação de ostras, orientada por profis-sionais da sapalsado. A Obser-vaNatura assume-se ainda como um ponto de encontro entre as empresas de turismo de natureza, as organizações não governamentais, as editoras e empresas de material óptico e os turistas ornitológicos, em torno dos valores da biodiver-

sidade. Garças, colhereiros e flamingos são algumas das espécies que podem ser obser-vadas nesta altura do ano. A iniciativa é organizada pelo Instituto da Conservação da Natureza e da biodiversidade e da reserva Natural do estu-ário do sado, contando com diversos parceiros, entre eles o município.

O evento, que no ano passado contou com cerca de mil visitantes, apresenta o dobro de expositores, ou seja, 45. A maioria dos visitantes é oriunda de Lisboa. Há espaços de restauração e concursos com valiosos prémios.

João Farinha, director das reserva dos estuários do tejo e sado, realça que o abandono das pisciculturas e das salinas está a impedir a observação de aves nos estuários do são e tejo. estimular as visitas de barcos para observar as aves, junto de empresas que operam na região, é um dos objectivos do ObservaNatura. «Numa viagem de barco podem ver-se 45/50 espécies diferentes, o que é muito bom», sublinha João Farinha, que acrescenta que a meta principal da inicia-tiva é criar «uma espécie de pequena porta de entrada para o estuário, para promover a observação de aves e da flora, porque os golfinhos já são sobejamente conhecidos».

Mourisca observa aves do rio Sado

João Farinha conta que o ICNb pretende construir na na Mourisca um Centro Inter-pretativo de Golfinhos, um espaço de monitorização e estudo, bem como a sede da reserva Natural do estuário do sado. «A ideia é disponi-bilizar aqui informação à população e criar um agra-dável espaço de lazer», vinca. A mesma fonte adianta que o ICNb irá lançar ainda este ano o concurso de projecto de arquitectura, porque «só

com esse projecto é que podermos procurar financia-mentos». A tróia Natura sA, da sonae, já disponibilizou apoio para o projecto, o qual conta também com a ajuda do turismo Portugal e da Câmara de setúbal.

O moinho de Maré da Mourisca, em obras de conser-vação, deverá ser aberto em breve com pequeno espaço de cafetaria e sala de exposi-ções para voltar a atrair a atenção do público.

RNES poderá passar para a Mourisca

Os flamingos do Sado podem ser apreciados no evento

esPeCtáCuLOs musicais, exposições e outras manifestações artísticas que traduzem a cultura e a tradição de origem ibérica estão de regresso a Alcochete em mais uma edição do Festival de expressões Ibéricas, numa organização da autarquia.

Até 15 de Outubro, o Fórum Cultural de Alcochete, Igreja da Misericórdia/ Núcleo de Arte sacra do Museu Muni-cipal, biblioteca de Alcochete e o Núcleo Antigo da vila de Alcochete são os palcos da oitava edição que apresenta uma progra-mação diversificada, da qual se destacam nomes como Lula Pena, Mercedes Péon, Marco rodrigues e Circolando.

e é precisamente Mercedes Péon que hojer sobre ao palco do fórum, para um espectáculo de música folk. No dia 13, será a vez do cinema-documentário, com “Há tourada na Aldeia” na biblioteca Muni-cipal. No dia 14, é a vez do fado de Coimbra, na Igreja da Misericórdia; e no dia 15 sobe ao palco do fórum o fado tradicional com Marco rodrigues.

O Festival de expressões Ibéricas aposta nas manifestações culturais assentes em tendências e artistas no campo das expres-sões ibéricas, com maior ligação às raízes, tradições e transformações na música, teatro, dança, literatura e artes plásticas nos países e nas regiões da Península Ibérica e da comunidade ibero-americana.

Capital das Expressões Ibéricas

AtÉ AO final deste mês está em curso a consulta pública do Projecto de Decisão rela-tivo à fixação da zona especial de protecção (ZeP) da Igreja de são João baptista, Matriz de Alco-chete, da Capela de Nossa senhora da vida e da Igreja da Misericórdia.

A Zona especial de Protecção abrange uma significativa área do Núcleo Antigo de Alco-chete, ou seja, do conjunto edificado até ao início do século XX e quando se tornar efectiva todos os imóveis nela incluídos ficarão abrangidos pelos artigos 36.º, 37.º e 43.º da Lei n.º 107/2001 de 8 de setembro e no artigo 43.º do Decreto-Lei n.º 309/2009 de 23 de Outubro.

De salientar que, de acordo com o n.º 4 do artigo 43.º da Lei n.º 107/2001, “as zonas de protecção são servidões

administrativas, nas quais não podem ser concedidas pelo muni-cípio, nem por outra enti-dade, licenças para obras de construção e para quaisquer trabalhos que alterem a topografia, os alinhamentos e as cérceas e, em geral, a distribuição de volumes e coberturas ou o reves-

timento exterior dos edifícios sem prévio parecer favorável da administração do patri-mónio cultural compe-tente”.

O processo adminis-trativo original estará disponível para consulta na Direcção regional de Cultura de Lisboa e vale do tejo.

Zona antiga da vila em consulta pública

A ideia é classificar a área como zona especial protegida

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A JuNtA de Freguesia de Marateca vai construir os novos sanitários públicos de águas de Moura junto ao novo espaço do mercado mensal, devendo os mesmos estar prontos dentro de dois anos. Já foi adquirido um terreno, junto à fonte e ao tanque, na rua de s. Pedro, para a realização do mercado mensal, que está a decorrer provisoriamente dentro do recinto do clube desportivo. «Assim que houver possi-bilidades o mercado irá mudar para o novo terreno», onde serão construídos, nas

imediações, os tão desejados sanitários públicos, começa por explicar Fernanda esfola, presidente da Junta.

Além de servirem a população, os novos sani-tários públicos de águas de

Moura irão também dar apoio ao mercado e relembra que «os antigos sanitários deixaram de funcionar na rua 25 de Abril, há cerca de 20 anos, porque foram-se degradando e não ofereciam

as condições ideais para a população».

A infra-estrutura, cujo projecto ainda está a ser elaborado pelos arquitectos, conta com o apoio do muni-cípio.

NO âMbItO de uma polí-tica global de recuperação e revitalização do centro histó-rico de Palmela e de incentivo ao arrendamento, o município vai reduzir, pelo sexto ano consecutivo, a taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para os prédios situados na área de intervenção do Gabi-

nete de recuperação do Centro Histórico (GrCH). Para isso, é necessário efectuar a iden-tificação cadastral dos imóveis até ao próximo dia 31 Para beneficiar desta redução, que poderá ser de 30 por cento, para proprietários que iden-tifiquem o prédio urbano, ou 50 por cento para prédios

arrendados, os interessados devem dirigir-se ao Gabinete de recuperação do Centro Histórico para proceder à respectiva localização e iden-tificação cadastral, apresen-tando a cópia da caderneta predial urbana, cópia do recibo de pagamento do IMI (ano anterior), bI, número de iden-

tificação fiscal e recibo de renda/contrato de arrenda-mento. Os proprietários que pretendam continuar a bene-ficiar da redução do IMI e cujos elementos não tenham sofrido quaisquer alterações, devem deslocar-se ao Gabinete de recuperação do Centro Histó-rico para a respectiva validação.

Junta Marateca constrói sanitáriospúblicos em Águas de Moura

Descida da taxa do IMI no centro histórico

Os tão desejados sanitários públicos contam com o apoio do município palmelense

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[ litoral ]

Grândola quer reduzir despesas do município para metade

A pArtir deste mês, a Câmara de Grândola vai aplicar um «plano de contenção financeira que visa conseguir uma redução de des ­pesas de 50 por cento», anunciou a autarquia.

De acordo com o presidente do executivo grandolense, Carlos Beato, estão já em curso diversas medidas que vão permitir «preservar a boa situação finan­ceira do município».

trata­se de uma atitude que, adianta, surge em defesa da «neces­sidade de reduzir custos para salva­guardar os interesses e as finanças da Câmara».

Segundo as contas de Beato, o plano de contenção contempla uma redução de 25 por cento das despesas com pessoal, através da suspensão do pagamento de horas extraordinárias, salvo casos consi­derados excepcionais; suspensão de novas admissões; bem como a suspensão da renovação de

contratos a termo e de prestação de serviços, que, ressalva, serão reavaliados caso a caso.

Em despacho, o autarca de Grân­dola prevê «uma redução de despesas

de 50 por cento em relação à média dos nove meses anteriores deste ano» nas despesas em comunicações e reprografia, bem como uma redução de «30 por cento nos combustíveis».

‘Vila Morena’ avança com turismo sustentável

Um novo destino turístico de excelência é o mais recente desafio da autarquia grandolense, cujo presidente participou, em palma de maiorca, no seminário de encer­ramento do projecto Odyssea Sude, que deu lugar à rede Europeia de Cooperação Odyssea, de que o município é parceiro.

Segundo a autarquia, esta rede irá possibilitar a continuidade do projecto de desenvolvimento sustentável na Costa Alentejana, que «contribui para a afirmação deste território» como Um Novo destino turístico de Excelência.

«O Odyssea Sudoe ultrapassou todas as expectativas iniciais e foi reconhecido ao mais alto nível nos estados membros e da Comissão Europeia», tendo sido certificado e aprovado como projecto estra­tégico exemplar pelo Conselho Cultural da União para o mediter­râneo, adianta o município, que integra este projecto tido como inovador.

O projecto Odysea Sudoe, finan­ciado pelo programa Operacional “interreg iVB Sudoe”, permitiu a criação de uma rede internacional de territórios com frente marítima e portos de recreio, unidos em torno da marca Odyssea. tal possibilitou que toda a informação que importa a um turista viajante esteja à sua disposição no seu computador ou no seu telemóvel, permitindo­lhe programar toda a sua viagem e ter um conhecimento aprofundado das potencialidades de cada região.

São Francisco perde extensão de saúde A ExtENSãO de Saúde de São

Francisco da Serra, no concelho de Santiago do Cacém, fechou portas esta semana devido à neces­sidade de «reorganização dos serviços de saúde» no concelho, provocada por «problemas graves ao nível da falta de médicos».

A explicação, avançada publi­camente esta semana pelo director do Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Litoral, paulo Espiga, não convence a autarquia nem os utentes, que se manifestam contra mais um encerramento, cerca de dois meses de ter sido fechado o posto de saúde da loca­lidade de Deixa­o­resto.

A decisão oficial preocupa utentes e autarquia particular­mente por se tratar de população idosa com problemas de mobili­dade. «A população de São Fran­cisco da Serra é maioritariamente

idosa, com baixos rendimentos e sem viatura própria», além de não existirem transportes públicos, salienta a comissão de utentes.

mas o director do agrupamento de centros de saúde advoga com a necessidade de reorganização, tendo em conta que são já cerca de seis mil utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em Santiago do Cacém sem médico de família.

paulo Espiga sustenta que,

tendo em conta a falta de médicos, é necessário «concentrar os recursos», referindo que a extensão de saúde de S. Francisco funcio­nava apenas uma vez por semana, às quintas­feiras de manhã, e tinha «poucos inscritos», cerca de 200.

Além disso, argumenta, em declarações à Lusa, não reunia as «condições para a prestação dos cuidados de saúde primários», como a informatização, que dificultava a prescrição de medicamentos, análises e exames de diagnóstico.

Desde quinta­feira que os utentes estão a ser transferidos para o Centro de Saúde de Santiago do Cacém, a cerca de 15 quilómetros, afirma a ArS. Quanto aos cuidados de enfermagem, que, de acordo com o director do agrupamento, já não se realizavam naquela unidade local, o centro de saúde está a «reforçar o apoio domiciliário».

Câmara de Sines recupera avenida, falésia e elevador A EmprEitADA do programa

de Acção para a regeneração Urbana de Sines para a requali­ficação da Avenida Vasco da Gama, construção de elevador, arranjo paisagístico da falésia e sua conso­lidação parcial vai arrancar até ao final desta semana.

As obras, avançadas pela autar­quia de manuel Coelho, incluem operações de desmatação e remoção de palmeiras, de acordo com o projecto aprovado pela autar­quia, que prevê a plantação de nova

vegetação na avenida e na falésia. trata­se de um investimento

de 4,5 milhões de euros, co­finan­ciado pelo FEDEr, no âmbito do programa iNALENtEJO do QrEN 2007­2013, que junta três opera­ções da regeneração Urbana dedi­cadas à transformação da frente marítima da cidade.

Segundo o projecto da autar­quia, o principal objectivo da obra na Avenida Vasco da Gama é a sua «transformação em espaço de lazer, vocacionado para as pessoas, inicia­

tivas festivas, feiras, desporto, espec­táculos e actividades turísticas e de lazer». O documento prevê a redução do número de faixas de rodagem, de duas para uma, um passeio público com 13,5 metros de largura, complementado por uma ciclovia, a ligar à da futura avenida marginal da Costa do Norte e entrada de Sines e, no futuro, à ciclovia de ligação a S. torpes e a porto Covo, que será candidatura a fundos europeus.

O elevador, a localizar junto ao Largo dos penedos da Índia,

terá capacidade para 21 pessoas e garantirá melhores condições de acesso entre a zona ribeirinha e o centro histórico, particular­mente para as pessoas idosas ou com problemas de mobilidade.

No âmbito desta empreitada, está ainda previsto o tratamento paisagístico de toda a falésia e a consolidação da secção contígua ao elevador.

As obras para consolidação da zona crítica entre o Largo dos penedos da Índia e as Escadinhas

do muro da praia obrigaram a uma nova empreitada, com um investimento estimado em um milhão de euros.

Alcácer do Sal baixa todos os impostos municipais

NO próximO ano, o muni­cípio de Alcácer do Sal vai manter as taxas de imposto reduzidas e que vigoram ao longo deste ano.

Apesar de considerar que este ano deverá ver ‘encolhidas’ as suas receitas «face às medidas de austeridade anunciadas», a autarquia assumiu continuar com «o esforço financeiro inerente à manutenção de taxas mais baixas, de forma aligeirar a carga fiscal dos munícipes nos impostos» dependentes da edilidade.

por proposta do executivo do socialista pedro paredes, a Assembleia municipal de Alcácer do Sal aprovou, entretanto, as taxas referentes à participação variável no imposto sobre o rendimento das pessoas Singu­lares (irS); imposto municipal

sobre imóveis (imi) e Derrama.Assim, a participação vari­

ável no irS dos residentes no concelho «é de 4 por cento, para um máximo de 5 por cento. O imi ficou fixado em 0,6 e 0,4 por cento, respectivamente para imóveis urbanos avaliados antes e depois da entrada da nova legis­lação, para máximos de 0,4 e 0,7 por cento.

Finalmente, a taxa de Derrama, que incide sobre o lucro tributável das empresas com sede no concelho, ficou fixada em 1,5 por cento para as empresas com volume de negócios superior a 150 mil euros no ano anterior e apre­senta uma taxa mais baixa, de 1,25 por cento, para as restantes, privi­legiando assim as pequenas e médias empresas.

Medida rfevolta autarcas e utentes

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Uma das zonas mais centrais

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Um novo turismo de excelência

Cortes nas horas extra e redução dos gastos internos são duas das medidas

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Anti-stress

O teatrO de revista está de regresso ao teatro Pedro Nunes, este sábado e domingo, às 21h30, com a reposição do espectáculo estreado em Maio, ”Por causa do Futebol” e “Isto há cá Destinos”, e que já subiu ao palco sete vezes.

“Por causa do Futebol”, escrito por Cigarra Pegas, passa–se no ano de 1957 e foi adaptado aos dias de hoje, falando-nos de um chefe de família que troca o seu fanatismo pelo futebol em prol do bem-estar no seu seio fami-liar. a segunda parte “Isto há cá destinos”, da autoria de tozé Grilo, com textos de Marcelino Grilo, rui Damião, Dila Grilo e versos de Sílvia Carrasqueira, espelha, de forma satí-rica, a sociedade em que vivemos.

Francisco raposo, presidente da colectividade, realça que a peça tem tido lotações esgotadas e que a sua reposição serve para comemorar os 132 anos de actividade desta cente-nária colectividade alcacerense.

O elenco do espectáculo, ence-nado por Marcelino Grilo, é consti-tuído por cerca de 40 artistas amadores com as mais variadas profissões e ocupações, de profes-sores, a engenheiros, comerciantes, uma cabeleireira, funcionários

públicos e até um vereador do muni-cípio.

a peça conta com vários apoios como é o caso da Câmara Municipal de alcácer do Sal e das Juntas de Freguesia de Santa Maria do Castelo e de Santiago.

Desporto“Ativo Dos 0 Aos 100” – Manhãs no Parque/ Fitness – circuitos de manutenção para os adultos e gímnico para os mais novos. entrada livre |Dia 8 10h00 - Par-que Urbano da albarquel

tAÇA RegionAl De Btt XCo – taça regional e Inter-regional Sul na modalidade de Cross Country para todos os escalões (formação, seniores e veteranos) | Dia 9 das 10h00 - Mourisca

FuteBol Feminino – Jogo de Futebol de 11 a contar para o campeonato nacional de Futebol Feminino 2010/2012, entre a escola de Futebol Feminino de Setúbal e o Cadima | entrada livre | Dia 9 15h00 – Com-plexo Municipal de atletismo

Cultura Comemorações do Mês da Música

PeDRo CARneiRo – regresso do percussionista azeitonense, famoso mundialmente pelas interpreta-ções e composições em instru-mentos como xilofone, vibrafone e

tímbales. | entrada Livre | Dia 8 às 18h00 no Salão Nobre dos Passos do

Concelho

CiClo De CinemA – exibição de obras cinematográfi-cas que têm em comum o tema do mundo da música. | Dia 12 às 22h00 na Galeria – Bar La Bohème

teRtúliAs Com Ritmo – “Musicando – conversas com música dentro” – pelo experimentáculo tem como objetivo a dinamização de ambientes de tertúlia dedicados à música portuguesa dos anos 70, comple-mentada com a passagem de som com temas de referência deste período. | Dia 13 às 22h00 na Galeria-Bar La Bohème

uXu KAlhus – O folclore e o tradicional juntam-se às músicas do mundo. O concerto integra também o programa do Outonalidades 2011, circuito português de música ao vivo. | Com bilheteira | Dia 14 às 22h00 na Cooperativa “Bem vinda a Liberdade”

hills hAve eyes – Muito rock, daquele bem pesado, da banda setubalense habituada a percorrer solos internacionais. | Com bilheteira | Dia 14 às 22h00 na Capricho Setubalense

exposição“os sons DA BigoRnA” – Conjunto de cinco dese-nhos inéditos e uma escultura de José Macedo. | Dia 8 (até 19 de Novembro), ter a sab, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 na Casa Bocage

Casa da Baía FestivAl DA ostRA - “Ostra e Blues” – Uma degusta-ção com Mário de Brito Pinheiro e música com eddie & Charlie | Bilhete 5€ | Dia 8 às 18h00

Restaurante“o CAntinho Dos PetisCos” na avenida Luísa todi nº376, agora com nova gerência, e com gastronomia do Chefe Paulo rocha, apresenta Noite de Fados com Jaqueline Carvalho, acompanhada a guitarra portuguesa pelo Mestre Luis ribeiro. | Dia 9 às 20h30 reserve já a sua mesa através do tlm- 919039872 | Jantar por pessoa 30€

Lisboa MulataOs Dead Combo, formados por tó trips e Pedro Gonçalves, apresentam o novo álbum “Lisboa Mulata”. Formado em 2003, o grupo lançou cinco álbuns, três dos quais galardoados como “Álbum do ano” e “Álbum da Década”.Fórum José manuel Figueiredo, Baixa da Banheira | 22h

Sáb 8Diário de Anne Frank em Julho de 1942, a família Frank recebe a notícia de que seria obrigada a mudar-se para um campo de trabalhos forçados. Para fugir desse destino, foram para um esconderijo no prédio onde funcionava o escritório do pai.espaço Animateatro, seixal | 21h30

Bailados em estreia a Companhia de Dança de almada estreia os bailados “La Ligne de Vie I”, de Carla Jordão, e “tempo de espera”, de Lucinda Saragga. Auditório Fernando lopes-graça, Almada | 21h30

Sáb 8Sáb 8

Escolhas SadinasPor Ana Sobrinho

rowan atkinson está de volta para pôr o público a rir à gargalhada na comédia “O regresso de Johnny english”, realizado por Oliver Parker. rowan atkinson é Johnny english, o herói desta divertida comédia em formato thriller. ele é considerado o melhor agente secreto britânico e fica encarregue de recuperar as jóias da coroa que foram roubadas

da torre de Londres, deter o responsável pelo crime e evitar que o país caia nas mãos de um déspota...

estreou dia 7, no Casino estoril, o novo espectáculo de La Féria intitulado “O Melhor de La Féria”, que viaja pelos momentos de maior impacte em peças de grande êxito.

a produção abrange um ‘cheirinho’ dos prin-cipais projectos que o empresário espera levar a cena em breve, como “O Fantasma da Ópera”, “Os Miseráveis”, “Hello Dolly”

“Mamma Mia” e “evita”. trata-se de um espec-

táculo original que vai surpreender o público com uma nova visão dos êxitos históricos das encenações de La Féria, as melhores canções, fados, cenas, core-ografias, cenários e guarda-roupa.

alexandra está à frente de um grande elenco, um musical para ficar na memória.

Convites para Johnny English nos cinemas Zon Lusomundo

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Caros leitores, a partir desta edição resumirei as iniciativas de desporto, cultura e artes que venham a decorrer em Setúbal.Para além da informação pormenorizada sobre cada iniciativa, reservarei este espaço de “risco”, onde irei sugerir um itinerário para cada Sábado e domingo. O objectivo é promover o desporto, cultura e artes em simultâneo com o comércio local tendo por base algumas das iniciativas promovidas pela C.M. Setúbal.Como orgulhosa e convicta Setubalense que sou, escrever-vos-ei semanalmente e partilharei convosco o que de melhor se pode fazer nesta cidade. Bem hajam e DIVIrtaM-SeSugestões para : [email protected]

+ Cartaz...

PAZOA repõe teatro de revista

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O espectáculo de revista popular volta a animar as gentes alentejanas

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+ Desporto

Álvaro Marinho foi 4.º nas águas do Lago Michigan A equipa liderada pelo velejador barreirense Álvaro Marinho terminou a Chicago Match Cup no 4.º lugar. O atleta olímpico, n.º 18 do ranking mundial de match racing, considerou «honrosa» a prestação na prova disputada nos EUA.

Sesimbra promove torneio de pesca ‘Big Game’O Clube Naval de Sesimbra realiza este sábado a XII edição do Torneio de Pesca Desportiva ao Espadarte “José Pinto Braz”. A competição vai atrair às águas sesimbrenses dezenas de pescadores profissionais e de lazer.

Governanteem Setúbalabre seminário sobredesporto local

Taça AFSdecideapuramento

«Acredito que é desta que vamos vencer»

Sadinas apontam à segunda vitóriano Nacional

Pedaladas radicais à beira-Sado1500 correm maratonas da Moita

O SECrETÁrIO de Estado do Desporto e da Juventude, Alexandre Mestre, e a presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, vão estar presentes, esta sexta-feira, às 9h30, no Audi-tório Municipal Charlot, na sessão de abertura do “2.º Seminário de Gestão do Desporto de Setúbal”, promovido pela autarquia sadina.

“A Importância do Desporto no Desenvolvimento Local” dá o título à segunda edição do evento, que decorrerá durante todo o dia, e que pretende ser um momento de reflexão e debate sobre temá-ticas relativas à gestão e organi-zação desportiva, como Economia do Desporto e Desenvolvimento regional, Planeamento e Desen-volvimento Desportivo, Investi-mento e Espaços Desportivos, Voluntariado e Serviços Públicos Desportivos e Autarquias e Quadro Normativo. Destina-se em parti-cular a gestores do desporto, profissionais de educação física e desporto, a estudantes e a agentes desportivos em geral.

São grandes áreas temáticas que estarão em debate em diversos painéis conduzidos, ao longo do dia, por especialistas convidados, e que estarão de portas abertas a todos os interessados que registem a inscrição no seminário, dispo-nível no sitio da Internet da autar-quia em www.mun-setubal.pt.

O preço é de 20 euros para o público em geral, de 15 para asso-ciados da Apogesd – Associação Portuguesa de Gestão de Desporto e de dez para estudantes e diri-gentes de colectividades locais.

AS 16 equipas de futebol envol-vidas na Taça AFS, realizam este domingo, a 3ª e última jornada da primeira fase da prova.

Os jogos marcados para as 15 horas são os seguintes: Série ‘A’: Ch. Caparica-Amora e Melidense-Alfarim. Série ‘B’: Desp. Portugal-Almada e 1.º M. Sarilhense-Qtª Conde.

Série ‘C’: Arrentela-Grando-lense e Paio Pires-C. Indústria. Série ‘D’: C. Piedade-V. Gama e Est. Stº André-Barreirense.

recorde-se que apenas seguem para a ronda de eliminatória os dois primeiros classificados de cada série.

A equipa de futebol do Olím-pico do Montijo é a única, da região, que ainda não

soube vencer nos campeonatos da III divisão. Mas, à entrada para a 5ª jornada, Fernando Mendes, trei-nador dos montijenses, confia que os primeiros três pontos da história do emblema na prova nacional vão ser conseguidos este domingo, em casa, frente ao real, oponente que segue no último lugar da classifi-cação da III divisão E.

Afinal, o que está a faltar à equipa do Olímpico para conse-guir ganhar? De acordo com o trei-nador: «tempo e tranquilidade».

Depois de na última época ter orientado, na primeira metade do campeonato, o plantel, que haveria de sagrar-se campeão distrital, Fernando Mendes, antigo jogador internacional e campeão pelo três ‘grandes’, que começou a dar nas vistas na formação do extinto Clube Desportivo do Montijo, encetou esta época a sua primeira experi-ência técnica a nível nacional.

Para enfrentar o inédito desafio, Mendes construiu, com base no reduzido orçamento disponível, um plantel com alguns dos campeões distritais, mas a fatia maior dos elementos são novidade na equipa. «É um grupo novo, facto que tem revelado inexperiência competitiva. Por isso, há que dar tempo à sua evolução e ter paci-ência», começa por explicar o trei-nador antes de vincar as poten-cialidades de um conjunto em que confia «plenamente» para encon-trar o caminho dos triunfos.

Todavia, o treinador reconhece, apesar de estarmos numa fase

precoce da prova, ser «essencial começar a ganhar para evitar distan-ciamentos alargados». E, amanhã, às 15 horas, frente ao ‘lanterna vermelha’, há nova oportunidade para os montijenses registarem os três pontos e somarem aos dois que já conseguiram, valendo por agora, o 10.º lugar classificativo. «Acre-dito que é desta que vamos vencer. É muito importante, para todos, ganhar para reforçar a confiança, mas não será decisivo», assume Fernando Mendes que terá todos os jogadores disponíveis para a convocatória.

Técnico reclama tranquilidade

Além das justificações referidas para a entrada menos conseguida na competição, Fernando Mendes

abre o leque de justificações e aponta o dedo a um clima de desas-sossego interno. «Não tem havido tranquilidade no clube. Há muita pressão. Não é normal passar o que se passa. Episódios para tentar desestabilizar a equipa provocados por antigos dirigentes não são compreensíveis», atira o técnico, que tem sentido contestação.

«Faço o que posso pelo clube, respeito as pessoas e estou tran-quilo quanto ao meu trabalho. Mas, há que dar tempo ao tempo e lembrar que o Olímpico tem uma equipa que custa dois mil euros/mês, menos do que algumas do distrital», esclarece.

Apesar de tudo, Fernando Mendes, que já recusou propostas para orientar outras equipas, está confiante e acredita que as coisas vão dar a volta.

EM ANO de estreia no Campe-onato Nacional, a equipa da Escola de Futebol Feminino de Setúbal, única representante da região na prova maior, recebe amanhã, às 15 horas, no relvado da pista de atletismo, em Vale da rosa, Setúbal, a formação do Cadima, em jogo referente à 5ª jornada.

Na competição, que envolve uma dezena de emblemas, as joga-doras sadinas, treinadas por Ernesto Catarino, seguem no 7.º lugar da classificação, com uma vitória e três desaires, registo competitivo semelhante ao conse-guido até agora pelas oponentes de amanhã.

MAIS de uma centena de pilotos competem amanhã, a partir das 10 horas, nas imediações das piscinas e pavilhão das Manteigadas, em Setúbal, na 2ª prova da Taça regional de cross-country e na 5ª etapa do Campeonato Inter-regional da mesma espe-cialidade do BTT.

A competição, organizada pela Associação de Ciclismo de Setúbal, que é disputado num circuito com cinco quiló-metros de perímetro, é aberta

aos escalões de cadetes, juniores, sub-23, elites e vete-ranos, a que se juntam provas para os patamares de formação (escolas, benjamins, iniciados e juvenis) e corridas de promoção para atletas não federados.

refira-se que nesta jornada serão conhecidos os campeões da Taça regional, enquanto que os títulos inter-regionais ficam adiados para a derradeira prova a realizar em rio de Mouro.

A MAIOr prova de atle-tismo moitense corre-se amanhã, a partir das 10h30, com a realização da 14ª Meia-Maratona e 11ª Mini-Mara-tona ribeirinha. Duas corridas que deverão contar com um total de cerca de 1500 atletas e que têm rosa Mota como madrinha do evento.

O tiro de partida para as duas provas será dado na Av. Marginal da Moita, estando a linha de meta da ‘meia’ insta-lada na Praça da república e a da ‘mini’ na rua 5 de Outubro,

junto aos Paços do Concelho.Na edição do ano

passado a corrida maior foi ganha pelo atleta moitense Luís Feiteira, que cumpriu o percurso de 21,097 quiló-metros, em 1,06,55 horas.

A organização, a cargo da autarquia moitense, Centro de Atletismo da Baixa da Banheira, Clube de Amigos do Atletismo da Moita, Clube recreativo do Penteado e Grupo Despor-tivo da Fonte da Prata, reserva prémios monetários para uma dezena de esca-lões etários, sendo a classi-ficação geral (masculina e feminnina) aquela que vai distribuir os maiores montantes, onde os vence-dores arrecadam 300 euros.

::::::::::::::::: Joaquim Guerra :::::::::::::::::

BTT acelera em Setúbal

Fernando Mendes confia que amanhã vai somar o primeiro triunfo da época

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Evento de referência regional

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