Senhoras da Valsa

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...A força e a coragem de quatro mulheres diante dos revezes da vida, de seus sonhos e esperanças...

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FICHA CATALOGRÁFICA

(Preparada na Editora)

Fascioni, Clotilde Maria de Souza, 1946-F26s Senhoras da valsa / Clotilde Maria de Souza Fascioni,

Araras, SP, IDE, 1ª edição, 2010.224 p.ISBN 978-85-7341-476-91. Romance 2. Espiritismo I. Título.

CDD-869.935-133.9

Índices para catálogo sistemático

1. Romance: Século 21: Literatura brasileira 869.9352. Espiritismo 133.9

1ª edição - junho/201010.000 exemplares

© 2010, Instituto de Difusão Espírita

internet:http://www.ideeditora.com.bre-mail: [email protected]

Capa:César França de Oliveira

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ÍNDICE

1 - A excursão ..................................................... 9

2 - A casa de repouso ......................................... 21

3 - O livro........................................................... 31

4 - Estelita .......................................................... 47

5 - Continuando a leitura ................................... 57

6 - A visita de Danúbia ....................................... 67

7 - A desencarnação de Estelita .......................... 85

8 - Celina e Paulo ............................................... 99

9 - Ensinamentos ............................................... 111

10 - Inês ............................................................... 121

11 - A desencarnação de Inês .............................. 135

12 - Diálogo de Celina e Ada ............................... 143

13 - A revelação de Ada ....................................... 163

14 - Mais revelações ............................................. 175

15 - A história de Dalila ........................................ 189

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1A EXCURSÃO

O hotel era superconfortável, desses com váriaspiscinas térmicas, imensos jardins paradisíacos,

com muitas atividades e distrações para os hóspe-des, incrustado entre montanhas, nascentes e muitamata nativa. Belíssimo!

Já fazia uma semana que aquele grupo de se-nhoras e senhores procurava aproveitar da melhormaneira possível o tempo livre, que antes tinha sidoocupado com muito trabalho e poupança para agorausufruírem do sonho de uma vida alegre e sossegadaem passeios como esse, depois de aposentados. En-tre eles, Danúbia e Celina, amigas, há muitos anostrabalhando juntas; agora aposentadas, Danúbia semudou para o interior enquanto Celina permaneceuna capital. As duas tinham o que se pode chamar deamizade verdadeira, nunca deixaram de se falar e de

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se encontrar. E marcaram uma excursão naquela em-presa de turismo, pois de acordo com Danúbia, erauma excelente maneira de Celina sair da depressãoem que se encontrava. E ela, mesmo a contragosto,resolveu atender aos apelos da amiga, deixando-selevar.

O ônibus saíra da capital com Celina a bordo,entre outros, parando em mais duas cidades pelo ca-minho, para que outros passageiros inscritos na mes-ma excursão embarcassem também em direção àsmontanhas. Algumas pessoas que se conheciam iamconversando alegremente. Celina estava viajando en-tre eles pouco à vontade, a bem da verdade. Talvezela não estivesse tão bem ainda quanto pensava,quando concordou em ir com a amiga Danúbia aopasseio na região das montanhas. Andava completa-mente desanimada e sem vontade de sair, pois pas-sara por alguns momentos desagradáveis havia pou-co tempo e parecia que ainda não se recuperara to-talmente.

A primeira coisa que Danúbia falou ao entrar noônibus foi:

– Relaxa, querida... Você precisa relaxar, estámuito tensa...

Sem conseguir se conter, ela respondeu rispida-mente:

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– Eu estou relaxada! Parece que para tudo agorao remédio é relaxar, ora, não aguento mais relaxar,ando irritada por demais e me mandar relaxar meirrita mais ainda em todos os sentidos. Desculpe-me,minha amiga, realmente hoje estou chateada, eu nemdeveria ter vindo, não estou bem e acabei descon-tando em você, mas você me conhece, não é? Nãofaço por mal, é que acordei assim, mas não se preo-cupe, é o problema de sempre, você sabe, depoispassa... Pelo menos espero.

– Ele não telefonou?

– Não.

– Então me prometa que só por esses dias vocêvai esquecer tudo isso e divertir-se.

– Vou tentar, prometo... Desculpe mais uma veza minha grosseria, você é tão gentil e paciente comi-go, que depois morro de remorso e vergonha... – fala-va, enquanto duas lágrimas escorriam pelo seu rostode pele alva.

Danúbia a abraçou com carinho, procurando darânimo à amiga.

– Liga não, amiga. Eu sei que você não está bem,por isso a convidei, vamos passear, nos distrair, pelomenos um pouquinho, está bem?

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Celina mal teve forças para movimentar a cabe-ça concordando.

E, agora, viajava com esse grupo animado dedesconhecidos, que possuíam uma euforia que elaainda não descobrira aonde iam buscar, sempre fa-zendo exercícios e atividades o tempo inteiro pararelaxar, palavra que ela começou a odiar de uns tem-pos para cá. Mal terminavam um jogo qualquer e jáse preparavam para a próxima atividade. Celina nãose sentia assim, com essa alegria radiante. Todo aquelevai-e-vem de atividades sempre comandadas por re-creadores do hotel a estava deixando cada vez maisirritada, sendo estimulada o tempo todo a se agitar,quando na verdade queria calma e ócio. Tinha querir, quando preferia ficar em silêncio ouvindo os pás-saros e o farfalhar das árvores acariciadas pelo ven-to. É claro, que podia ou não, acompanhá-los se qui-sesse; não era obrigada, mas se sentia constrangidade não ir com o grupo, principalmente com Danú-bia, pois não queria contrariá-la e porque todos erammuito gentis, sempre querendo enturmá-la nas diver-sões. Já estava arrependida porque aceitara o convi-te de sua amiga, que agora fazia ginástica alegrementecomo a maioria das pessoas, acompanhando o ritmocadenciado da música. Esta sim, tinha uma disposi-ção incrível e achava aquilo tudo o máximo. Mas elatambém já tinha sido assim, animada, era o período

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ruim por que estava passando que tirava todo o seubom humor.

Passaram-se dias de muita agitação para os hós-pedes do lindíssimo hotel das montanhas; quem quisandou a cavalo, de charrete, de pedalinho, passeiose caminhadas pelas matas que circundavam o hotel,praticaram hidroginástica, jogos e lazer de todo o tipo,bingo e música ao vivo à noite para os que quises-sem dançar. Mas o humor de Celina não mudoumuito; por poucos momentos sorriu de alguma coisaou se interessou de verdade por alguma atividade,nem dos bailes à noite ela quis saber; ia cedo para acama para acabar o dia logo, deixando a Danúbia ase divertir entre os amigos.

O penúltimo dia da excursão amanheceu nu-blado e chuvoso, então, a maioria foi para a sala dejogos, formando grupos para jogar cartas. Numa dasmesas, entre outros, estavam Danúbia e Celina, en-tediadas, esperando o tempo clarear e o sol voltarpara irem para fora. Todos preferiam atividades aoar livre, mas parece que o serviço de meteorologianão prometia bom tempo para as próximas horas, eo jeito era aceitar pacientemente.

Num dado momento, Celina deitou as cartasna mesa, ficou de pé e saiu pisando duro da sala dejogos, largando o jogo de cartas pelo meio e indo

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ligeiro em direção ao quarto, sob os protestos e es-panto dos “colegas” da mesa de jogo. Foi em vão,sem nem olhar para trás, voltou para a penumbra doquarto, que infelizmente não era o dela, mas pelomenos fazia silêncio. Não sabe quanto tempo ficouali deitada na cama, olhando o teto sem o perceber.Seu pensamento ia longe, numa tediosa procissãode recordações, futilidades, moda, assuntos de con-versas, lembranças de eventos e reuniões festivasvazias e fúteis, totalmente sem sentido, como tinhasido sua vida até aqui e mais ainda de uns tempospara cá, depois de sua separação de um casamentoque nem deveria ter acontecido, na inútil busca depreenchimento da alma. Terapias e tratamentos al-ternativos não tinham, até ali, surtido o efeito espe-rado.

Agora ali, jogada sobre a cama, com um pé cal-çado e outro descalço, os cabelos esparramados pe-los fofos travesseiros de uma cama anônima de umhotel bem longe de sua casa, só pensava como seriabom morrer, apagar tudo como uma lâmpada se apa-ga. Pensou em Deus e pediu perdão por seus pensa-mentos, mas não conseguia se animar, então come-çou a orar entre lágrimas, pedindo ajuda ao seu anjode guarda para lhe tirar tantos pensamentos ruins quepassavam pela sua cabeça, e ali ficou quieta, semsaber por quanto tempo, enquanto as lágrimas es-

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corriam pelos cantos dos olhos negros. Um pensa-mento insistente se alternava às vagas lembranças dedias alegres e juvenis. Alguns amores que deram cer-to por um tempo, outros que não deram... O filhoausente, agora morando fora do país com o pai, eque quase não telefonava para ela para dar um alô eum sinal de vida. Não sabia mais nada dele já haviaalgum tempo, tempo esse longo demais para umamãe. O pai usou de expedientes vergonhosos paraconquistá-lo, usou de presentes e promessas, apro-veitando-se da inexperiência e dos sonhos de juven-tude do filho, e ofereceu-lhe uma alternativa de vidadaquelas que qualquer rapaz almeja, como viver emoutro país, na companhia do pai o tempo todo; eassim, conseguiu tirá-lo literalmente do lado dela, sema menor cerimônia. Isso a estava matando a cada diaum pouquinho. Perdeu a vontade de viver e, se nãofosse sua amiga Danúbia, nem poderia imaginar oque teria feito. Por isso a insistência dela, nesses pas-seios.

Já escurecia lá fora e o quarto foi mergulhandonuma suave penumbra, quando o telefone tocou: eraDanúbia, a amiga, convidando-a para ir até o salãojantar. Mas Celina gentilmente deu-lhe uma desculpade que estava com dor de cabeça e que só tomariaum chá no quarto. Levantou-se de onde estava e foitomar um longo banho. Quando saiu da ducha, um

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pouco mais refeita, ligou a televisão para assistir aojornal enquanto tomava o chá que havia chegado.De repente, quase sem notar, foi ficando mais atentaao noticiário e distraiu-se completamente com a pro-gramação da televisão por algum tempo. Quando aamiga voltou para o quarto, ela já dormia profunda-mente com a ajuda de um remédio.

No dia seguinte, dia do retorno, todos se apre-sentaram à portaria antes das oito horas carregandosuas malas e bolsas. Celina, então, aproveitou o mo-mento em que todos estavam reunidos para se descul-par do dia anterior:

– Não sei o que me deu; de repente, fiquei ner-vosa, angustiada, uma pressão no peito repentina mefez sair correndo, estava sufocando, logo depois medeu uma forte dor de cabeça e aproveitei para des-cansar, me desculpem a grosseria.

Todos foram muito solícitos em desejar-lhe me-lhoras, justificando que isso acontece com todo mun-do um dia... Que ela devia se tratar, pois parecia a tãona moda “síndrome do pânico”...

Os passageiros conversavam tranquilamente en-quanto esperavam o ônibus estacionar para embar-carem, quando o funcionário do hotel chamou umcasal ao balcão para atender a um telefonema. Quan-do voltaram, os conhecidos e os que estavam mais

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próximos começaram a consolá-los discretamente, en-quanto eles, consternados, explicavam:

– Tia Minerva estava bem velhinha, faria cemanos no final do ano e era muito querida por todos.Pretendíamos preparar uma grande festa com músi-ca ao vivo e toda a família reunida. Ainda bem queestamos voltando para casa, senão teríamos que to-mar um avião. Ah, que pena, íamos parar na capitale também visitar uma outra tia que reside numa casade idosos. A nossa família não é muito grande, mas amaioria morreu em idade avançada. Todos morremem idade avançada na família. Alguém mora na ca-pital? Nós moramos no interior e precisamos entre-gar uma pequena encomenda com uma carta nessacasa de idosos. Alguém poderia fazer a gentileza deentregá-la para nós, se não for muito incômodo? Tal-vez alguém more perto...

O marido a interrompeu dizendo que ela nãoprecisava incomodar ninguém, que depois eles da-riam um jeito.

Mas ela continuou:

– Mas não tem nada de mal eu perguntar aosnossos companheiros de excursão, vai que alguémmore perto e resolva ir até lá? Pode acontecer umacoincidência, não é mesmo? Nós iríamos parar naCapital e depois tomaríamos um ônibus de linha, de

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volta para casa; até porque, de vez em quando, al-guém da família faz uma visita para ver se ela precisade alguma coisa, mas esse imprevisto modificou nos-sos planos.

Todos ficaram se olhando uns aos outros, semse manifestar. Celina esperou um pouco e, como nin-guém se prontificou, ela deu um passo à frente e seofereceu para aquela missão.

– Seja o que Deus quiser – pensou, enquantoesticava o braço na direção da companheira de ex-cursão. Tomou o pequeno pacote nas mãos, que tra-zia amarrado junto uma carta trazendo nome e en-dereço do lugar a ser entregue. Entre agradecimen-tos sinceros e comovidos do casal enlutado, ela tran-quilizou-os quanto à entrega segura e, caso a senho-rinha necessitasse de alguma coisa, ela mesma, Celi-na, entraria em contato com a família. Trocaram tele-fones e lá se foram cada um para o seu lugar.

Danúbia, sua amiga, abismou-se com a atitudede Celina e, disfarçadamente, entre dentes, pergun-tou:

– Como você assume uma coisa dessas? Vocênem está dando conta de si mesma, nem anda bem!Além do mais, nem sabe para que lado fica essa casade idosos! Eles que mandem pelo correio!

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– Não se preocupe, eu encontro. Estou preci-sando me ocupar com alguma coisa, quem sabe fa-zer turismo na cidade vai me fazer bem, não é? De-pois, não me custa nada, é só entregar um pacotenum determinado endereço e pronto. Além do mais,quando estou muito nervosa, prefiro andar o dia todo,assim ocupo os pensamentos com coisas fúteis e nãopenso em coisas negativas. Deixe comigo, que vaiser bom eu me ocupar de alguma coisa fora da mi-nha rotina – respondeu, da mesma forma, entre osdentes.

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O Homem do CadernoWilson Frungilo Jr.

Esta obra nos traz mais uma inspiração mediúnica do conhecido autor, que nos narra a emocionante história de João Pe-dro que, durante a infância, enfrentou os problemas da miséria e da pobreza, na difícil sobrevivência, nas ruas da cidade grande, por vários anos da década de cin-quenta.Apesar dessa vida, conseguiu, com muita força de vontade, aprender a ler, a escre-ver, e a trabalhar com os números, con-quistando, dessa maneira, ainda menino, um emprego num armazém de secos e molhados.Aos dezoito anos, já com a vida mais equi-librada, sofreu perda irreparável, em tra-gédia que o arremeteu aos sentimentos do ódio e do desejo de vingança, vindo a ser auxiliado por esclarecedor caderno, manuscrito por um trabalhador do bem, pelo amparo de Ubaldo e pelo amor de Lurdes, uma jovem espírita, pela qual se apaixonou.

Este romance narra a história de Agenor que, após inevitável derrocada financeira, se vê na triste situação de viver como um andarilho, abrigando-se, em albergues ou outros abri-gos que venham a lhe propiciar as necessá-rias horas de repouso.Para sobreviver, vende objetos de bambu que ele mesmo confecciona, chamando a atenção com um brinquedo ilusionista, feito desse mesmo material.Também oferece abridores de lata, e essa a razão do título desta obra, porque utiliza seus conhecimentos da Doutrina, transmitindo li-bertadoras verdades sobre a vida, o que o tor-na um abridor de corações para a felicidade.E passados mais de trinta anos, o Espírito Se-bastião, um preto velho, vem descerrar um novo horizonte na vida dos personagens des-sa emocionante história.Uma obra que vem demonstrar que a melhor auto-ajuda vem do conhecimento das razões da vida e dos ensinamentos de Jesus, a nos oferecer uma alta-ajuda, ou seja, a ajuda que o Alto nos propicia para que sejamos felizes através da humildade, da simplicidade e do amor ao próximo.

O Abridor de LatasWilson Frungilo Jr.

ISBN: 978-85-7341-468-4 | RomancePáginas: 256 | Formato: 14 x 21 cm

ISBN: 978-85-7341-429-5 | RomancePáginas: 256 | Formato: 14 x 21 cm

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Conheça mais sobre a doutrina Espírita

através das obras de Allan Kardec

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