Senso comum consciencia_filosofica 13
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Do senso comum a consciência filosófica
1- A filosofia na formação do educador
a)Em que a filosofia poderá nos ajudar a entender o fenômeno da educação?
b) Tanto assim e que a Filosofia da Educação figura como disciplina obrigatória do currículo mínimo dos cursos de Pedagogia.
c) Em outros termos: que e que leva o educador a filosofar?
d) Ao colocar essa questão, nos estamos nos interrogando sobre o significado e a função da Filosofia em si mesma. Poderíamos, pois, extrapolar o âmbito do educador e perguntar genericamente: que e que leva o homem a filosofar?
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NOÇÃO DE PROBLEMA
a) Mas que e que se entende por problema?
b) Tao habituados estamos ao uso dessa palavra que receio já tenhamos perdido de vista o seu significado.
c) Para Saviani (1996, p. 10): Um dos usos mais frequentes da palavra problema e, por exemplo, aquele que a considera como sinônimo de questão. Neste sentido, qualquer pergunta, qualquer indagação e considerada problema. Esta identificação resulta, porém, insuficiente para revelar o verdadeiro caráter, isto e, a especificidade do problema.
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NOÇÃO DE PROBLEMA
• Isto permitiu a Julian Marias(2) afirmar: "Os últimos séculos da historia europeia abusaram levianamente da denominação "problema"; qualificando assim toda pergunta, o homem moderno, e principalmente a partir do ultimo século, habituou-se a viver tranquilamente entre problemas, distraído do dramatismo de uma situação quando esta se torna problemática, isto e, quando não se pode estar nela e por isso exige uma solução."
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Noção de Reflexão
1- E que significa reflexão?
2- A palavra nos vem do verbo latino Yeflectere" que significa "voltar atrás". E, pois, um repensar, ou seja, um pensamento em segundo grau.
3- Poderíamos, pois, dizer: se toda reflexão e pensamento, nem todo pensamento e reflexão. Esta e um pensamento consciente de si mesmo, capaz de se avaliar, de verificar o grau de adequação que mantem com os dados objetivos, de medir-se com o real.
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Exigências da reflexão filosófica
1- Dentre as exigências para a reflexão filosófica estão os conceitos que devem satisfazer essa reflexão, quero dizer, em suma, que a reflexão filosófica, para ser tal, deve ser radical, rigorosa e de conjunto.
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Radicalidade
1 - Segundo Saviani (1996):
a)Em primeiro lugar, exige-se que o problema seja colocado em termos radicais, entendida a palavra radical no seu sentido mais próprio e imediato. Quer dizer, e preciso que se vá ate as raízes da questão, ate seus fundamentos. Em outras palavras, exige-se que se opere uma reflexão em profundidade.
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Rigorosidade
1 - Segundo Saviani (1996):
a) Em segundo lugar e como que para garantir a primeira exigência, deve-se proceder com rigor, ou seja, sistematicamente, segundo métodos determinados, colocando-se em questão as conclusões da sabedoria popular e as generalizações apressadas que a ciência pode ensejar.
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De Conjunto
1- segundo Saviani (1996)
a) Em terceiro lugar, o problema não pode ser examinado de modo parcial, mas numa perspectiva de conjunto, relacionando-se o aspecto em questão com os demais aspectos do contexto em que esta inserido. É neste ponto que a filosofia se distingue da ciência de um modo mais marcante. Com efeito, ao contrario da ciência, a filosofia não tem objeto determinado; ela dirige-se a qualquer aspecto da realidade, desde que seja problemático; seu campo de ação é o problema, esteja onde estiver.
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• Elevar a prática educativa: do senso comum ao nível de consciência filosófica.
Concepção fragmentária, incoerente, desarticulada
Concepção unitária, coerente, articulada
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• Não se elabora uma concepção sem método; e não se atinge a coerência sem lógica.
• Lógica dialética: processo de construção do concreto pensado;
• Lógica formal: processo de construção da forma de pensamento.
• Lógica formal é parte integrante da lógica dialética – o acesso ao concreto não se dá sem a mediação do abstrato (détour - Kosik)
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Conhecer e conceber o Conhecer e conceber o mundomundo
LógicaFormal Dialética
Rejeita a contradiçãoAprende as relações externas
Incorpora a contradição existente nos fenômenos para superá-laAprende e explicita as relações internas (dramas)
REPRESENTA
ÇÃO
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Conhecer e conceber o Conhecer e conceber o mundomundo
LógicaFormal Dialética
Caráter do Conhecimento fixo, obsoleto e mecânicoIsola o Fenômeno (individuação/ particularização)
Caráter do Conhecimento dinâmico, relativo, provisórioEstabelece relações existentes no fenômeno e a totalidade
Realid
ade
Pensa
mento
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Conhecer e conceber o Conhecer e conceber o mundomundo
LógicaFormal Dialética
Conteúdo isolado/ descon-textualizado
Conteúdo em suas relações histórico-sociais
Linguagem
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• Formação social: luta hegemônica – processo de desarticulação e rearticulação.
• Inserção da educação na luta hegemônica (simultâneos e articulados):
negativo (crítica da concepção dominante);
positivo (formulação de uma nova concepção adequada aos interesses populares).
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Processo de construção do pensamento
empírico
abstrato
concreto
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• Concreto – ponto de partida (real)
• Concreto – ponto de chegada (pensando)
• Concreto pensado: apropriação pelo pensamento do real-concreto – parte do empírico, mas tem como suporte o real concreto.
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MÉTODOMÉTODOPonto de Partida Ponto de Chegada
Prática Social Prática Social
Visão Sincrética Visão Sintética
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MÉTODOMÉTODOTotalidade Totalidade
Conceitos Espontâneos
Conceitos Científicos
NebulosaDesarticuladaFragmentada
ExplicitaArticuladoraCoesa
OrgânicaDesorganizada
AnáliseAnálise
Dividir o Dividir o todo em todo em partespartes
ParticularizarParticularizar
Análise e SínteseAnálise e Síntese
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Educação – perspectiva revolucionária. “Classe em si.”
“Classe para si.”
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Até que ponto o fato de não darem a devida importância para a educação não neutraliza boa parte de seus esforços,
levando-os mesmo a assumirem posições que, incoerentemente com os objetivos que perseguem, redundam direta ou
indiretamente em mecanismos de discriminação e defesa de privilégios?