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1 SER-300 - Introdução ao Geoprocessamento Laboratório 1 Modelagem da Base de Dados Base de Dados Georeferenciados para Estudos Urbanos no Plano Piloto de Brasília. Thiago Sousa Teles Relatório do Laboratório 01 apresentada a disciplina de Introdução ao Geoprocessamento (Ser-300) do Mestrado em Sensoriamento Remoto do INPE. Prof. Miguel INPE São José dos Campos 2013

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SER-300 - Introdução ao Geoprocessamento

Laboratório 1 Modelagem da Base de Dados

Base de Dados Georeferenciados para Estudos Urbanos no

Plano Piloto de Brasília.

Thiago Sousa Teles

Relatório do Laboratório 01

apresentada a disciplina de Introdução

ao Geoprocessamento (Ser-300) do

Mestrado em Sensoriamento Remoto

do INPE.

Prof. Miguel

INPE São José dos Campos

2013

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SUMÁRIO

Pág.

1 INTRODUÇÃO 03

2 MODELAGEM DO BANCO DE DADOS NO SPRING 04

3. PREPARAÇÃO DO BANCO DE DADOS NO SPRING 05

4. IDENTIFICAÇÃO DOS USOS E COBERTURA NA REGIÃO DO PLANO

PILOTO 07

5. CADASTRO E IDENTIFICAÇÃO DAS CLASSES DE UTILIZAÇÃO DAS

QUADRAS DA ASA NORTE E SUL DO PLANO PILOTO 08

6. IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS EM COTAS ALTIMÉTRICAS 09

7. VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ACESSO NO PLANO PILOTO 10

8. COMPUTAÇÃO DA DECLIVIDADE MÉDIA DENTRO DE CADA QUADRA

DO PLANO PILOTO 11

9. CONCLUSÃO 12

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1 INTRODUÇÃO

O presente relatório consiste na apresentação das atividades propostas no

laboratório 1 da disciplina de Introdução ao Geoprocessamento. A série de

exercícios propostos visou elaborar, modelar e implementar no SPRING

(Sistema de Processamento de Informações Georreferenciadas) uma base de

dados do Plano Piloto de Brasília para responder as seguintes questões:

Identificar usos e cobertura na região do Plano Piloto;

Cadastrar e identificar as classes de utilização das quadras da asa norte

e sul do Plano Piloto;

Identificar as áreas em cotas altimétricas;

Verificar as condições de acesso no Plano Piloto;

Computar a declividade média dentro de cada quadra do plano piloto.

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2 MODELAGEM DO BANCO DE DADOS NO SPRING

A modelagem de dados no “Spring” é realizada a partir da formação de um

banco de dados geográficos e sua associação a um ambiente de referência

geográfica: o projeto. Os dados são armazenados em Planos de Informações

(PI’s) e associados a Categorias que podem assumir entidades tipo objetos ou

não-espaciais. No fluxograma abaixo é apresentado um esquema conceitual do

modelo do banco de dados do Spring.

Banco de Dados

Ambiente para armazenar dados geográficos

Projeto

Especifica exatamente o espaço

geográfico da área de trabalho

Modelo de dados

(Categorias)

Permitem organizar os dados em tipos

(modelos de dados) diferentes.

Temático Imagem Numérico Cadastral Redes

Objetos

Entidades do mundo real único e têm atributos em tabelas específicas, podendo estar representados em diferentes escalas e categorias.

Não-Espaciais São tabelas alfanuméricas sem nenhum vínculo com objetos do banco, mas eventualmente pode descrever outras propriedades de um objeto específico.

Plano de Informação (PI)

São áreas de

armazenamento dos dados

geográficos e deve pertencer

a uma única Categoria do

banco, entretanto podem

existir vários Planos de

Informações de uma mesma

Categoria em um banco.

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3. PREPARAÇÃO DO BANCO DE DADOS NO SPRING

O banco de dados é definir como um ambiente para armazenar dados

geográficos. No laboratório o banco de dados foi criado a partir do gerenciador

Access (Figura 01). O projeto foi estabelecido no sistema de projeção UTM, e

o Datum de referência foi o SAD69, com as seguintes coordenadas

envolventes: de w 48º 17’ 40’’ a w 47º 17’ 55’’ em longitude e de s 16º 3’ 55’’ a

s 15º 29’ 10’’ em latitude. Estas coordenadas foram definidas a fim de recobrir

toda a área do Distrito Federal. A partir da formação do banco de dados foram

estabelecidas as categorias e classes temáticas constitutivas do plano de

informação (PI). Posteriormente foram importados os dados para cada

categoria dentro do PIs (Tabela 01).

Figura 01: Criação do Banco de dados.

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Tabela 01: Dados importados para o banco de dados

Categoria Dados

Imagem Fusão do Quick Bird (Imagem_Quick_Bird)

Bandas 3,4,5 do Landsat (Imagem_ETM)

Cadastral Mapa de Rios (Rios)

Mapa de Regiões Administrativas

(Unidade_Politica)

Mapa de Escolas (Cad_Escolas)

Mapa de Quadras (Cad_Urbano)

Numérico (MNT) Mapa Altimétrico (Altimetria)

Grade Numérica de Declividade

(Grades_Numericas)

Rede Mapas de Estradas (Vias_acesso)

Temático Mapa de Barragens, lagos e lagoas

(Corpos_Agua)

Mapa de Declividade (Declividade)

Limite do Distrito Federal (Limites)

Mapa de Uso da Terra (Uso_Terra)

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4. IDENTIFICAÇÃO DOS USOS E COBERTURA NA REGIÃO DO PLANO

PILOTO

A identificação dos usos e cobertura foi realizada a partir de dois

procedimentos. O primeiro relacionado à importação de dados como: a rede

rodoviária, o plano de central de Brasília, a rede de drenagem, etc. O segundo

procedimento foi à classificação dos usos através da composição colorida

gerada pelas bandas 3,4 e 5 do Landsat. Foram geradas as seguintes classes:

Mata, Reflorestamento, cerrado, Corpos d’água, agricultura e área urbana

(Figura 02).

Figura 02: Usos e cobertura na região do plano piloto

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5. CADASTRO E IDENTIFICAÇÃO DAS CLASSES DE UTILIZAÇÃO DAS

QUADRAS DA ASA NORTE E SUL DO PLANO PILOTO

Para o cadastro e identificação das classes de utilização das quadras da asa

norte e sul do Plano Piloto foram importados o plano piloto e a base de dados

correspondente às quadras. Foi carregado o módulo de consulta e verificação

da tabela de informações, com a identificação de seis usos distintos dentro do

plano: Residencial, comercial, lazer, hospitalar, hotelaria e público.

Figura 03: Cadastro e identificação das classes de utilização das quadras da

asa norte e sul do plano piloto

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6. IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS EM COTAS ALTIMÉTRICAS

Para a identificação das áreas em cotas altimétricas foram utilizados dados de

altimetria (isolinhas e pontos cotados) importados em formato DXF (Figura 04).

Para a geração da grade de declividade foram importados em formato DXL a

drenagem, que possibilitou gerar a grade triangular (TIN), e retangulares. O seu

fatiamento permitiu gerar o mapa temático com classes de declividade (Figura

05).

Figura 04: Áreas em cotas altimétrias

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Figura 05: Grade de declividade.

7. VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ACESSO NO PLANO PILOTO

Para elaboração a verificação das condições de acesso no plano piloto, foi

importada a base das rodovias de arquivos ASCII-SPRING e o mapa cadastral

com os limites das quadras de Brasília, visualizadas sob a composição colorida

da imagem TM-Landsat. Os dados com relação às rodovias puderam ser

visualizados a partir da tabela de dados a elas acoplada.

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Figura 06: Verificação das condições de acesso no plano piloto

8. COMPUTAÇÃO DA DECLIVIDADE MÉDIA DENTRO DE CADA QUADRA

DO PLANO PILOTO

Para gerar a computação da declividade média dentro de cada quadra do plano

piloto, foi utilizado um operador zonal na linguagem LEGAL com as quadras de

Brasília (importadas anteriormente) criando um atributo denominado MDECLIV

(Figura 07).

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Figura 07: Computação da declividade média dentro de cada quadra do plano

piloto

9. CONCLUSÃO

A modelagem de banco de dados no ambiente dos Sistemas de Informação

Geográfica (SIGs) permite a composição de um ambiente de trabalho com a

utilização de diferentes composições de informações, como imagens, mapas

temáticos, redes, informações alfanuméricas, etc. Este Laboratório

possibilitando a consolidação dos conhecimentos abordados na disciplina

Introdução ao Geoprocessamento no que tange a modelagem de um banco de

dados utilizando como ambiente de trabalho o SPRING.