Será uma cidade leanearizável

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Será umá cidáde “LEANEARIZAVEL”? A filosofia LEAN procura atingir, numa plataforma de melhoria contínua, um modelo de desenvolvimento que permita optimizar os recursos existentes, reduzir os custos e valorizar as pessoas. A sua transversalidade faz com que seja aplicável a várias realidades tão distintas como uma siderurgia, um hospital ou uma exploração agrícola com claros resultados positivos em todas elas. Contudo, temos que ter sempre o cuidado de adaptar de forma racional a filosofia e as suas ferramentas a cada meio e área de actividade e não esquecer as linhas orientadoras da mesma. Podemos saber mais sobre esta filosofia/metodologia em www.rm.com.pt. Com base nestes princípios será uma cidade “LEANEARIZÁVEL”? Ou seja, respeitando as naturais diferenças, poder-se-ão aplicar os princípios e ferramentas lean à gestão urbana? Na minha opinião é esse o caminho para o futuro sustentável das nossas cidades. E isto porquê? Porque a filosofia lean procura eliminar desperdícios, tais como: I. Sobreprodução. II. Transportes desnecessários. III. Espera. IV. Reprocessamento ou processamento incorrecto. V. Excesso de stock. VI. Movimentações desnecessárias VII. Defeitos VIII. Não utilização das plenas capacidades dos colaboradores

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Será umá cidáde “LEANEARIZA VEL”?

A filosofia LEAN procura atingir, numa plataforma de melhoria contínua, um modelo

de desenvolvimento que permita optimizar os recursos existentes, reduzir os custos e valorizar

as pessoas. A sua transversalidade faz com que seja aplicável a várias realidades tão distintas

como uma siderurgia, um hospital ou uma exploração agrícola com claros resultados positivos

em todas elas. Contudo, temos

que ter sempre o cuidado de

adaptar de forma racional a

filosofia e as suas ferramentas

a cada meio e área de

actividade e não esquecer as

linhas orientadoras da mesma.

Podemos saber mais sobre

esta filosofia/metodologia em

www.rm.com.pt.

Com base nestes princípios será uma cidade “LEANEARIZÁVEL”?

Ou seja, respeitando as naturais diferenças, poder-se-ão aplicar os princípios e ferramentas

lean à gestão urbana? Na minha opinião é esse o caminho para o futuro sustentável das

nossas cidades.

E isto porquê?

Porque a filosofia lean procura eliminar desperdícios, tais como:

I. Sobreprodução.

II. Transportes desnecessários.

III. Espera.

IV. Reprocessamento ou processamento incorrecto.

V. Excesso de stock.

VI. Movimentações desnecessárias

VII. Defeitos

VIII. Não utilização das plenas capacidades dos colaboradores

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Se pensarmos na nossa experiência enquanto munícipes não encontraremos todos estes

problemas para resolver à nossa volta? Naturalmente que sim, se não vejamos

I. Sobreprodução = vários serviços a fazer trabalhos semelhantes em

paralelo e sem comunicação entre si

II. Transportes desnecessários. = haver, por falta de organização, várias

viaturas a fazer transporte para uma mesma obra quando uma só resolvia

o problema.

III. Espera = tempo de espera nos atendimentos públicos

IV. Reprocessamento ou processamento incorrecto = obras mal executadas,

pavimentação urbana sistematicamente em mau estado

V. Excesso de stock = compras de material, de toda a ordem, sem

necessidade de utilização

VI. Movimentações desnecessárias = deslocações repetidas por falta de

levantamento cuidado de necessidades para uma obra ou uma reunião

VII. Defeitos

VIII. Não utilização das plenas capacidades dos colaboradores = trabalhadores

somente a cumprir horário

Então precisamos de começar o nosso ciclo PDCA. O ciclo PDCA, ciclo de Shewhart ou

ciclo de Deming, é um ciclo de desenvolvimento que tem foco na melhoria contínua e cuja

sigla significa Plan (planear), Do (fazer), Check (verificar, controlar), Act (acção, corrigir as

falhas melhorando e recomeçando o ciclo).

Para arrancar com o processo talvez não seja má ideia fazermos um VSM,

(mapeamento do fluxo de valor), da cidade e ver quem são os nossos clientes, os nossos

fornecedores, que processos temos, o que gastamos com eles e onde estão os nossos

desperdícios. Também temos que saber qual o valor acrescentado em cada momento e qual o

lucro que geramos. Temos que fazer a “fotografia” actual para sabermos onde e como

estamos e podermos, de forma sustentável e realista, determinar uma estratégia e um plano

que nos permita fazer o nosso trabalho sem ser somente em “navegação à vista”.

É imperativa a realização de uma primeira fotografia para quando chegarmos ao “C”

do ciclo podermos tirar um novo retrato da realidade e avaliar o nosso progresso ou retrocesso.

Sem avaliação não há evolução e não podemos ficar presos a operações superficiais que

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turvem os resultados reais, pois se o fizermos vamos estar a enganar-nos e a gorar as

expectativas dos nossos clientes/munícipes.

Cada vez mais é fundamental ter-se uma estratégia clara com objectivos que todos

consigam compreender e seguir. Tal como uma empresa também uma cidade deve parar para

pensar e procurar ser auto-sustentável, crescer economicamente e potenciar o aumento da

qualidade e da melhoria das condições de vida dos seus habitantes, ainda mais numa altura

em que não há recursos. Por isso reitero a importância desta metodologia de trabalho e forma

de vida e lanço o repto para que se “LEANEARIZE” a cidade.

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