Serguei Sergueievitch Prokofiev

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Serguei Sergueievitch Prokofiev Vida e Obra

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Serguei Sergueievitch Prokofiev

Vida e Obra

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Nascimento e Formação

• Sergei Sergeievitch Prokofiev nasceu em Sontsovka (Rússia) a 23 de abril de 1891.

• Criança prodígio, estudou música sob orientação de Rimski-Korsakov e Tcherepnin, tornando-se brilhante pianista e dando provas de notável talento de compositor.

• Depois da Revolução de 1917 emigrou para o Ocidente, passando a viver em Paris.

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Volta para terra natal e Produção

• Em 1934 voltou para a Rússia, sendo atacado por formalismo burguês. Depois de um período de resistência contra os ataques, retratou-se publicamente.

• Escreveu obras que agradaram às autoridades, mas também outras, mais independentes.

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Dificuldades profissionais e Morte

• Em fevereiro de 1948 um decreto do comitê central do partido comunista, inspirado pelo comissário do povo Jdanov, tornou impossível a resistência contra a estética oficial. Só em 1956 Prokofiev foi reabilitado. Mas nem todas as suas obras foram reincluídas no repertório oficialmente aprovado.

• Prokofiev morreu em Moscou a 4 de março de 1953.

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Estilo

• Prokofiev foi um compositor de versatilidade extraordinária, tendo cultivado todos os gêneros musicais, rico em invenção melódica e artes de instrumentação. O traço característico de sua música é o humor. Mas há controvérsias quanto à natureza do seu estilo.

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Opinião da Crítica

• A crítica musical russa continua desprezando todas ou quase todas as obras escritas na emigração, como cosmopolitas e oportunistas, ao passo que a crítica dos países ocidentais considera a sua música especificamente russa. Alguns críticos independentes acham, porém, que Prokofiev encontrou esse russianismo só nas obras escritas depois de 1934. Sobre a extraordinária riqueza da sua criação não há mais discussões.

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Obras oficiais

• Prokofiev escreveu, antes de emigrar, os Concertos para piano n.º 1 em ré maior e o n.º 2 em sol menor. O Concerto para piano n.º 3 em dó maior só foi terminado na França. De 1917 é o Concerto para violino n.º 1 em ré maior, sendo que o n.º 2 em sol menor, só foi escrito em 1935. Esses concertos são as obras unanimemente reconhecidas do compositor. Também são aceitas por todos duas obras orquestrais, a Suíte cítica (1914), em que o autor se aproxima de Stravinsky, e a Sinfonia clássica, paródia espirituosa do estilo de Haydn.

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Obras questionadas

• Mas há muita discussão acerca das sinfonias posteriores: na Rússia, só foram reincluídas no repertório as Sinfonias n.º 3 e n.º 6, ao passo que a crítica ocidental prefere justamente outras, a n.º 5 e n.º 7. Prokofiev também escreveu grande número de sonatas para piano, sendo notáveis a n.º 6, n.º 7, n.º 8 e n.º 9 e a Sonata para violino em fá menor. Entre as melhores obras instrumentais incluem-se os bailados Chut (1920) e Romeu e Julieta (1935).

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A Composição mais famosa

• A composição mais famosa de Prokofiev é a cantata Aleksandr Nevski (1939), da qual também tirou uma suíte para orquestra. Em compensação, oscilaram entre sucesso e frieza da crítica e do público as óperas do autor: O amor das três laranjas (1919), com libreto tirado de uma peça de Gozzi, obra encantadoramente feérica; O anjo de fogo (1935), com libreto tirado de um romance de Briussov; Guerra e Paz (1942) com libreto tirado do romance homônimo de Tolstói.