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1 COLÉGIO NOSSA SENHORA DE FÁTIMA – SACRAMENTINAS Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Adriana Carvalho de Andrade Data ___/___/2017. Aluno (a):_______________________________________________ Nº___ Turma ___ SÉRIE: 8ª ANO 9º ENSINO FUNDAMENTAL II LISTA DE EXERCÍCIOS 2- RECUPERAÇÃO “O fundamento de toda educação é o amor.” TEXTO PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 01 A 05 . Eu sei, mas não devia (Marina Colasanti) Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada,

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COLÉGIO NOSSA SENHORA DE FÁTIMA – SACRAMENTINAS

Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Adriana Carvalho de Andrade

Data ___/___/2017. Aluno (a):_______________________________________________ Nº___ Turma ___

SÉRIE: 8ª ANO 9º ENSINO FUNDAMENTAL II

LISTA DE EXERCÍCIOS 2- RECUPERAÇÃO

“O fundamento de toda educação é o amor.” TEXTO PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 01 A 05 .

Eu sei, mas não devia (Marina Colasanti)

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada,

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a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

QUESTÃO 01 No texto, a autora não se limita a descrever imparcialmente o cotidiano do homem urbano moderno; ela narra expondo suas ideias e sua emoção a respeito dele. Por esse motivo, podemos classificá-lo como um(a):

A. Romance.

B. Crônica Argumentativa.

C. Conto.

D. Fábula.

E. Novela.

QUESTÃO 02 Segundo a norma culta padrão, alguns verbos, quando utilizados em diferentes contextos, apresentam regência oscilante no que diz respeito à transitividade e ao significado, respectivamente. No trecho transcrito abaixo, o verbo que é exemplo dessa afirmação está indicado na alternativa:

“A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais.[...]”

A. “A gente se acostuma...” B. “...e ver cartazes.” C. “...ver anúncios.” D. “...A ligar a televisão...” E. “...assistir a comerciais.”

QUESTÃO 03 A alternativa que justifica a ocorrência da crase no trecho “... à medida que se acostuma, esquece o sol” é:

A. Ocorrência obrigatória de crase, pois trata-se de uma locução conjuntiva feminina. B. Ocorrência obrigatória de crase, pois trata-se de uma locução prepositiva feminina. C. Ocorrência obrigatória de crase, pois trata-se de uma locução adverbial feminina. D. Ocorrência facultativa de crase, pois trata-se de uma locução adverbial feminina. E. Ocorrência facultativa de crase, pois trata-se de uma locução conjuntiva feminina.

QUESTÃO 04 A palavra E pode ter várias classificações e funções. No trecho, retirado do texto lido e transcrito abaixo ela é classificada como:

“[...]A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita [...]” A. Pronome Apassivador. B. Conjunção coordenativa aditiva. C. Conjunção coordenativa adversativa. D. Conjunção Subordinativa Adverbial Temporal. E. Conjunção Subordinativa Adverbial Condicional.

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QUESTÃO 05 Segundo a norma culta padrão, alguns verbos, quando utilizados em diferentes contextos, apresentam classificação oscilante no que diz respeito à transitividade e ao significado, respectivamente. No trecho transcrito abaixo, o verbo que é exemplo dessa afirmação está indicado na alternativa: “A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais.[...]” A. “A gente se acostuma...”

B. “...e ver cartazes.”

C. “...ver anúncios.”

D. “...A ligar a televisão...”

E. “...assistir a comerciais.”

QUESTÃO 06 Nas orações abaixo , há duas expressões que estão destacadas. Em relação a elas, assinale a alternativa que indica correta e respectivamente a ocorrência da crase.

“Vamos passear por ela, à noite.”

À tarde, os acendedores de lampiões, funcionários públicos, acendiam os postes de iluminação da

cidade.”

A. Na primeira e na segunda expressão, a ocorrência da crase é facultativa, pois se trata de uma locução conjuntiva feminina. B. Na primeira e na segunda expressão, a ocorrência da crase é obrigatória, pois se trata de uma locução adverbial temporal feminina; C. Na primeira e na segunda expressão, a ocorrência da crase é obrigatória, pois se trata de uma locução prepositiva feminina. D. Na primeira e na segunda expressão, a ocorrência da crase é obrigatória, pois se trata de uma conjunção feminina; E. Na primeira e na segunda expressão, a ocorrência da crase é facultativa, pois se trata de um advérbio feminino.

TEXTO – PARA RESPONDER À QUESTÃO 07.

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TEXTO 2

QUESTÃO 07

A) No último quadrinho do TEXTO 1, ocorre a presença da locução adverbial “ a pé ”. Analise-a e em

seguida justifique a não ocorrência da crase.

Mesmo sendo uma locução adverbial , a palavra pé é masculina, logo não ocorre crase.

B) O verbo “ANDAR” aparece nos dois textos. Aponte o significado desses verbos. Justifique a sua resposta.

Nos dois textos o verbo classifica-se como intransitivo, portanto significa caminhar. É um verbo nocional, indica ação.

TEXTO ARGUMENTATIVO

QUESTÃO 08 (FUVEST-SP) Leia o texto a seguir e responda às questões 16, 17 e 18: GOLS DE COCURUTO O melhor momento do futebol para um tático é o minuto de silêncio. É quando os times ficam perfilados, cada jogador com as mãos nas costas e mais ou menos no lugar que lhes foi designado no esquema - e parados. Então o tático pode olhar o campo como se fosse um quadro negro e pensar no futebol como alguma coisa lógica e diagramável. Mas aí começa o jogo e tudo desanda. Os jogadores se movimentam e o futebol passa a ser regido pelo imponderável, esse inimigo mortal de qualquer estrategista. O futebol brasileiro já teve grandes estrategistas cruelmente traídos pela dinâmica do jogo. O Tim, por exemplo. Tático exemplar, planejava todo o jogo numa mesa de botão. Da entrada em campo até a troca de camisetas, incluindo o minuto de silêncio. Foi um técnico de sucesso, mas nunca conseguiu uma reputação no campo à altura de sua reputação no vestiário. Falava um jogo e o time jogava outro. O problema do Tim, diziam todos, era que seus botões eram mais inteligentes do que seus jogadores (L. F. Veríssimo, O Estado de São Paulo, 23/08/93).

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QUESTÃO 09 A tese que o autor defende é a de que, em futebol, a) o planejamento tático está sujeito à interferência do acaso. b) a lógica rege as jogadas. c) a inteligência dos jogadores é que decide o jogo. d) os momentos iniciais decidem como será o jogo. e) a dinâmica do jogo depende do planejamento que o técnico faz.

QUESTÃO 10 No texto, a comparação do campo com um quadro negro representa: a) o pessimismo do tático em relação ao futuro do jogo. b) um recurso utilizado no vestiário. c) a visão de jogo como movimento contínuo. d) o recurso didático preferido pelo técnico Tim. e) um meio de pensar o jogo como algo previsível.

QUESTÃO 11 As expressões que retomam, no texto, o segmento "o melhor momento do futebol" são a) os times ficam perfilados - aí. b) é quando - então. c) aí - os jogadores se movimentam. d) o tático pode olhar o campo - aí. e) é quando - começa o jogo.

QUESTÃO 12 (UNICAMP-SP) Leia com atenção o texto abaixo: "Não há (…) como se cogitar do abandono do sistema de reajustes indexados e automáticos. (…) Em suas linhas gerais a legislação salarial deve ser mantida, por ser tecnicamente melhor do que as suas antecessoras. Impõe-se, entretanto, um tratamento adequado ao piso salarial nacional e sua completa e definitiva desvinculação de outros salários. Exige-se, ainda, o estreitamento do amplo arco de salários. Não é justo que, enquanto alguns são pagos à razão de meio, um, dois ou três salários mínimos, outros consigam ganhar cinquenta, cem, duzentas ou trezentas vezes mais. É fundamental, finalmente, que as negociações sindicais ou com as empresas sejam livres e responsáveis, tomando como parâmetro os dados objetivos da realidade." (Almir Pazzianoto. Folha de S Paulo, 30 nov. 1987.) a) o argumento utilizado pelo Ministro do Trabalho a favor da manutenção da legislação salarial que prevê

reajustes indexados e automáticos;

(___________________________________________________________________________________)

b) a palavra que marca sintaticamente a oposição entre os assalariados que ganham pouco e aqueles que

ganham muito;

(___________________________________________________________________________________) c) a palavra que poderia ser substituida por “não obstante”.

(___________________________________________________________________________________)

Texto para as questões de 13 a 14: O BALANÇO DA BOSSA

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Condicionada fundamentalmente pelos veículos de massa, que a coagem a respeitar o "código" de convenções do ouvinte, a música popular não apresenta, senão em grau atenuado, o contraditório entre informação e redundância, produção e consumo. Desse modo, ela se encaminha para o que Umberto Eco denomina de música "gastronômica" : um produto industrial que não persegue nenhum objetivo artístico, mas, ao contrário, tende a satisfazer as exigências do mercado, e que tem, como característica principal, não acrescentar nada de novo, redizendo sempre aquilo que o auditório já sabe e espera ansiosamente ver repetido. Em suma: o servilismo ao "código" apriorístico - assegurando a comunicação imediata com o público - é o critério básico de sua confecção. "A mesma praça. O mesmo banco. As mesmas flores, o mesmo jardim". O mesmismo. Todo mundo fica satisfeito. O público. A TV. Os anunciantes. As casas de disco. A crítica. E, obviamente, o autor. Alguns ganham com isso (financeiramente falando). Só o ouvinte-receptor não "ganha" nada. Seu repertório de informações permanece, mesmissimamente, o mesmo. Mas nem tudo é redundância na música popular. É possível discernir no seu percurso momentos de rebeldia contra a estandardização e o consumismo. Assim foi com o Jazz Moderno e a Bossa-Nova. (Augusto de Campos. O Balanço da Bossa).

QUESTÃO 13 (FUVEST-SP) O texto discute: a) a nulidade da ação dos veículos de massa sobre a música popular. b) a invariabilidade da mensagem transmitida pela música popular. c) o entusiasmo do auditório em relação à música popular. d) a adesão ao consumismo representada pelo Jazz Moderno e a Bossa Nova. e) o objetivo artístico a que se propõe a música popular.

QUESTÃO 14 (FUVEST-SP) De acordo com o texto, a música popular: a) não persegue nenhum objetivo artístico. b) oferece um repertório de informações sempre igual. c) nem sempre se curva às pressões consumistas. d) tem que ser servil ao "código" apriorístico. e) é sempre uma música "gastronômica".

QUESTÃO 15 FUVEST-SP) De acordo com o texto, o autor produz a música "gastronômica" porque: a) gosta de progredir, volta-se para o futuro. b) sente-se inseguro diante do novo. c) é rebelde, contrário à estandardização. d) quer satisfazer os veículos de massa. e) tem espírito crítico muito desenvolvido.

QUESTÃO 16 (FUVEST-SP) No primeiro período do texto, observamos uma relação de: a) causa e efeito. b) efeito e fim. c) condição e fim. d) consequência e condição. e) causa e concessão.

QUESTÃO 17 (FUVEST-SP) A expressão "código apriorístico" significa: a) regra indiscutível.

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b) preceito a ser cumprido. c) solução predeterminada. d) censura prévia. e) norma preestabelecida.

QUESTÃO 18 (FUVEST-SP) Segundo o autor, a boa música popular deve: a) garantir a sobrevivência de seu autor. b) privilegiar a redundância. c) assegurar a comunicação imediata com o público. d) voltar-se contra o consumismo. e) apresentar o contraditório entre informação e redundância.

QUESTÃO 19 (FUVEST-SP) O "Mas" que inicia o segundo parágrafo indica: a) que o leitor pode não concordar com as ideias do autor. b) a não concordância do autor com as afirmações do primeiro parágrafo. c) o acréscimo de mais alguns argumentos que comprovam as afirmações anteriores. d) uma crítica às ideias apresentadas no parágrafo anterior. e) a apresentação de uma ideia contraposta ao que já foi dito.

QUESTÃO 20 (FUVEST-SP) O texto de Augusto de Campos é, predominantemente: a) dissertativo. b) narrativo. c) descritivo. d) descritivo-narrativo. e) narrativo-dissertativo.

QUESTÃO 21 Considere a charge:

Levando-se em conta o emprego da crase no trecho “…não obedecia à minha mãe”, no último quadrinho da tirinha a seguir, é linguisticamente adequado afirmar que ela é a) necessária, pois nela ocorre a fusão de preposição “a” com pronome demonstrativo “a” e está diante de palavra feminina. b) inadequada, uma vez que o verbo “obedecer” é transitivo direto e não admite preposição.

d) facultativa, pois, embora complete um verbo transitivo indireto, com preposição obrigatória, está diante

de um pronome possessivo feminino.

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d) obrigatória, por conter a junção da preposição “a” com artigo feminino “a” anteposta a um pronome.

e) incorreta, porque, independentemente do fato de ocorrer a fusão de preposição com artigo, nunca

ocorre crase diante de pronomes.

QUESTÃO 22 Leia a tirinha de Hagar, o Horrível, para responder à questão 14:

Hagar, o Horrível. Tirinha do cartunista americano Dik Browne

Em “A Helga parece a minha mãe”, analise a questão que melhor justifique o emprego da crase: a) Antes de pronomes possessivos masculinos há o uso obrigatório da crase. b) O uso da crase é opcional, pois geralmente o acento indicador da existência de crase é facultativo antes de pronomes possessivos femininos. c) Para saber se há crase antes do pronome possessivo feminino, basta substituí-lo por um pronome possessivo masculino: se no masculino aparecer ao ou aos, então não haverá crase no feminino. d) A crase nunca deverá ser empregada antes de pronomes possessivos femininos. e) A regência do verbo “parece” não rege complemento preposicionado apesar de estar antes de pronome possessivo feminino(uso facultativo), logo o “a” é artigo. QUESTÃO 23 Leia a tirinha da Mafalda para responder à questão sobre crase:

O uso da crase está condicionado a diversas regras. Aprendê-las é muito importante para o emprego correto do acento grave (`) Quais palavras preenchem adequadamente as lacunas indicadas na tirinha? a) há – às – há

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b) à – às – a c) a – as – à d) a – as – a e) N.D.A. QUESTÃO 24 Todos os períodos dados a seguir são compostos por coordenação. Separe as orações de cada um deles e classifique-as.

a) Todos prometeram ajudar; muitos, porém, não cumpriram a promessa.

Oração coordenada assindética: “Todos ... ajudar”

Oração coordenada sindética adversativa: “muitos, porém, não...promessa.”

b) Ele trabalhava durante o dia e estudava à noite, mas não abandonou o esporte favorito: futebol.

Oração coordenada assindética: “Ele trabalhava durante o dia”

Oração coordenada sindética aditiva: “e estudava à noite.”

Oração coordenada sindética adversativa: mas não abandonou o esporte favorito: futebol.

c) A criança ora cantava, ora se punha a correr pela sala e deixava a mãe atordoada.

Orações coordenadas sindéticas alternativas :A criança ora cantava, ora se punha a correr pela sala

Oração coordenada sindética aditiva: e deixava a mãe atordoada

d) Ele pensava numa nova edição do seu romance pela mesma editora; não, poderia, pois, ter

rescindido o contrato com ela.”

Oração coordenada assindética: Ele pensava numa nova edição do seu romance pela mesma editora

Oração coordenada sindética conclusiva: não, poderia, pois, ter rescindido o contrato com ela.”

TEXTO PARA A QUESTÃO 25 “O mundo é grande e cabe Nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe Na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe No breve espaço de amar”. (O mundo é grande, Carlos Drummond de Andrade QUESTÃO 25 Neste poema, o poeta realizou uma opção estilística: a realidade de determinadas construções e expressões linguísticas, como o uso da mesma conjunção para estabelecer a relação entre as frases. Essa conjunção estabelece, entre as ideias relacionadas, um sentido de: a) oposição b) comparação c) conclusão d) alternância e) finalidade QUESTÃO 26 Leia o texto.

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Eu nasci há dez mil anos atrás E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais (...) Eu vi a arca de Noé cruzar os mares Vi Salomão cantar seus salmos pelos ares Eu vi Zumbi fugir com os negros prá ?oresta Pro Quilombo dos Palmares, eu vi (...) Eu fui testemunha do amor de Rapunzel Eu vi a estrela de Davi brilhar no céu E pr’aquele que provar que eu tô mentindo Eu tiro o meu chapéu. (Eu nasci há dez mil anos atrás, Paulo Coelho e Raul Seixas. LP, Há dez mil anos atrás, Philips, 1976) É possível observar, nos trechos sublinhados, a seguinte figura de linguagem: a) Metonímia. b) Hipérbole. c) Catacrese. d) Ironia. e) Sinestesia.