SERIE TERRA E AG 1>A - Library - WUR · 2007. 11. 1. · Qualidades das unidades cartograficas. 20...

47
SERIE TERRA E AG 1>A PO: INSTIT ; UT;0 NACIONAL DE INVES.tlGA.9AO. AGRONOMICA C.q,MU;N.IC AQ A'0 No. 55 Estudo de Solos ao Nfvelde Reconft^cimento da F^ixa Costeira de Quelimane J. H.M. Scholten 1987 Maputo, Mocambique

Transcript of SERIE TERRA E AG 1>A - Library - WUR · 2007. 11. 1. · Qualidades das unidades cartograficas. 20...

  • SERIE TERRA E AG 1>A

    PO: INSTIT;UT;0 NACIONAL DE INVES.tlGA.9AO. AGRONOMICA

    C.q,MU;N.IC AQ A'0 No. 55

    Estudo de Solos ao Nfvelde Reconft^cimento

    da F^ixa Costeira de Quelimane

    J. H.M. Scholten

    1987 Maputo, Mocambique

    http://INVES.tlGA.9AO

  • SÉRIE TERRA E AGUA DO INSTITUTO NACIONAL DB INVESTIGACAO AGRONOMICA

    ComunicacSo No 55

    ISRIC LIBRARY

    ±LL. SVagtfnt mingen, Tha N etherion do

    ESTUDO DE SOLOS AO NI VEL DB RECONHECIMENTO DA FAIXA COSTEIRA DB QUELIMANE

    Eng J.H.M.Scholten

    Scanned from original by ISRIC - World Soil Information, as ICSU World Data Centre for Soils. The purpose is to make a safe depository for endangered documents and to make the accrued information available for consultation, following Fair Use Guidelines. Every effort is taken to respect Copyright of the materials within the archives where the identification of the Copyright holder is clear and, where feasible, to contact the originators. For questions please contact soil.isrictawur.nl indicating the item reference number concerned.

    1987 Maputo, Mocambique

    /5V37

  • INDICE pagina

    1. Introdu93o (incluindo a localizacSo) 1 2. Resultados do estudo 2

    2.1. InforraacSo geral 2 2.2. Aptidao para diferentes culturas 2

    2.2.1. Aptidao para arroz alagado 2 2.2.2. Aptidao para milho 3 2.2.3. Aptidao para bananeiras 3 2.2.4. Aptidao para juta 3 2.2.5. Aptidao para horticolas 3 2.2.6. Possibilidades para florestas — •-- _ --4 .

    2.3. Uso da ógua subterranea e da agua de superffcie para irriga9So . 4 2.3.1. Agua da superficie 4 2.3.2. Agua subterranea 4

    3. Conclusöes e recomenda9Óes 5 4. 0 meio ambiente 6

    4.1. Cliraa 6 4.2. Geologia 8 4.3. Geomorfologia 8 4.4. Solos (sumario) 8 4.5. Hidrologia 9 4.6. Ve#eta9§o natural 9 4.7. Uso actual da terra 9

    5. Metodologia do levantamento 11 6. Solos e unidades de solos 12

    6.1. IntrodusSo 12 6.2. Paisagem e unidades cartograficas 12

    6.2.1. Principios guiantes para a cartografie dos solos 12 6.2.2. Descri9§o das unidades cartograficas de solo 12 6.2.3. Caracteristicas quimicas e fisicas dos solos 15

    7. Avalia9Öo de terra 17 7.1. Geral 17 7.2. Aptidao climatica 17 7.3. Aptidao edafica para diferentes culturas 17

    7.3.1. Método da avalia9ao 17 7.3.2. Resultados e discussao 21

    Bibliografia 23

    ANBXOS A Descricoes dos perfis e dados analiticos dos solos 25 B Area aproximada das unidades cartogréficas 42 C Condutividade elëctrica da ógua subterranea e da superficie 43 D Métodos do laboratório 44 E Na bolsa: Carta de solos ao nivel de reconhecimento da

    faixa costeira de Quelimane (PED/87045)

    LISTA DE TABELAS tabela 1. Dados climaticos da esta9ao meteorologica de" Quelimane. 7 tabela 2. Dados climaticos da estacao meteorologica de Namacurra. 7 tabela 3. Requesitos das culturas. 20 tabela 4. Qualidades das unidades cartograficas. 20 tabela 5. Classe de aptidao para certas culturas das unidades 20

    cartograficas. __ ._

  • /

    1. INTRODUgXo A pedido da Delegacao Provlncial da Zambézia do Instltuto de

    Planeamento F£sico foi feito urn levantamento de solos, ao nfvel de reconhecimento, da faixa costeira de Quelimane.

    A area de estudo corapreende uma zona de aproximadamente 112,500 ha, delimitada pelos rios Liguari, Mucelo, Namacurra e Macuse e pelo mar, entre 17*37' e 18*01' S e entre 36°45' e 37*11' E.

    0 trabalho de campo foi executado de 18-10-1985 a 11-08-1985. A brigada do INIA era compost a pel as seguintes tecnicos : os pedologistas Eng*Mario Ruy Reynolds Marques, Eng0Antipas Mate e Eng"Hans Scholten, e os assistentes de campo Paulo Chaguala e Joaquim Fernando Mbalane. 0 Eng*Mate contribui tambem para a elaboracSo do mapa e do relatório (capitulo 4).

    0 estudo tinha como objectivo : a inventariacao dos solos mais importantes da zona de Quelimane e a determinacao da sua aptidSo para as culturas do arroz, horticolas, milho, juta e bananeiras, e investigar as possibilidades de uso de égua subterranea e da superffcie para rega.

    N3o obstante tratar-se dum estudo ao nivel de reconhecimento, no qual a densidade de observacoes é limitada, o mapa definitivo é, por razdes praticas, apresentado a escala 1:50,000 que nonnalmente se usa para estudos semi-detalhados.

    Os primeiros tres capitulos deste relatório apresentam os resultados mais importantes do estudo juntarnente com as recomenda95es, que sera na pratica a inforraacao mais ütil para os utilizadores do estudo. Os restantes capitulos incluem informacoes sobre meio ambiente, métodos de trabalho, descricao dos solos e avaliacSo de terra.

    1

  • 2. HESULTADOS DO BSTUDO

    2.1. InformacSo geral Na zona de estudo existem basicaraente tres unidades

    fisiograficas :

    a. Um sisteina de barras costeiras, designadas localmente por 'morundas', e baixas. Este sistema ocorre até 20 km da costa.

    b. Uma planicie das margens do rio Mucelo, de aproximadamente 10 km de largura.

    c. Mangal.

    Estas unidades sao descritas pormenorizadamente a seguir :

    a. Sistema de barras costeiras (morundas) e baixas. As morundas sao compridas e estreitas. Em geral a altura varia

    de 0.5 a 3 m. Os solos das morundas sao arenosos e algo excessivemente drenados, com excepc&o das partes raais baixas que têm o lencol freatico perto da superffcie. As morundas s&o facilmente localisaveis na paisagem pela presenca de coqueiros que sao somente encontrados em cima destas unidades. Aqui encöntranr-se tambéra concentradas as habitscGes da populacSo, as fruteiras e as machambas de mandioca, milho e horticolas.

    As baixas entre as morundas sSo também compridas e estreitas, havendo no entanto, algumas largas. Os solos das baixas sSo arenosos mas podem ter uma camada argilosa na superficie. Isto acontece por exeraplo nas baixas perto da planicie argilosa, ao lado do rio Mucelo. SSo todas muito mal drenadas e partes grandes pennanecem inundadas todo o ano. As partes que nSo estSo permanentemente inundadas sSo utilizadas para machambas de arroz alagado pelo sector familiar.

    b. Planicie das margens do rio Mucelo A planicie é plana a muito ligeiramente ondulada e a vegetacao

    consiste de capim; nüo se encontra quase nenhuma arvore. A rede de drenagem consiste em pequenos riachos, dos quais alguns permanecem alagados todo o ano. Os solos da planicie consistem de argila pesada com propriedades de dilatacSo e contraccSo e sSo mal drenados. Durante a estacSo chuvosa grandes partes da planicie ficam alagadas. Urn outro factor que limita o uso destes solos é a salinidade.

    c. Mangal Ao lado dos rios e enseadas sob influência das marés encontram-

    se os mangais. Estes aparecem até mesmo 25 km da costa. Os solos dos mangais sao argilosos, fortemente salgados e inundados durante as marés altas, o que faz com que esta unidade fisiografica nSo tenha nenhum valor para a agricultura.

    2.2. Aptidao para diferentes culturas

    2.2.1. Aptidao para arroz alagado Os solos argilosos e pesados da planicie de inundacao dos

    2

  • rios sSo moderadamente aptos para arroz.Os factorea limitantes sSo: i Salinidade do solo.Geralmente a salinidade da superficie é de

    1-2 raS/cra, subindo para 5 ou maia a uma profundidade de 20 cm.

    ii pH bastante baixo a superffcie, e a deficiêhcia de calcio.

    iii Salinidade da agua do len^ol freatico.

    Os solos arenosos das morundas sSo inaptos para arroz alagado sendo as perdas de agua por percolacSo muito altas.

    2.2.2. Aptidao para milho , Os solos argilosos da planicie ao lado do rio Mucelo nao

    sao aptos para milho por causa de ma drenagem (estacSo das chuvas).Na esta9§o seca milho pode ser cultivado nestes solos, por possuirem uma capacidade de retencab de agua relativamente grande. Os unicos solos em que o milho pode ser cultivado durante a estacio das chuvas sao os solos bera drenados das morundas, mas estes sSo pobres e ja estao ocupados pelos coqueiros; a aptidao deles e so'marginal.

    2.2.3. Aptidao para bananeiras As bananeiras têm uma tolerancia baixa de salinidade, nao

    suportam periodos prolongados de inunda9ao e precisam dum solo rico em potassio e nitrogénio. Estas condicoes com excep9ao da ültima, encontram-se nas transicöes morundas-baixas, supondo que a a"gua do len9ol freatico seja doce. Nestas transicöes é necessario procurar solos com muito matéVia organica para satisfazer as exigêneias em nitrogénio.

    2.2.4. Aptidao para juta A cultura de juta foi inicialmente proposta.como sendo uma

    cultura talvez própria para esta regiao mas e sensivel a salinidade do solo .Por isso nao e recomendavel.

    2.2.5. AptidSo para horticolas Em geral utilizam-se solos ligeiros para o cultivo de

    horticolas. Os solos pesados têm, nao obstante serem mais ricos, as desvantagens da ma drenagem e serem dificilmente trabalhados. Os solos mais propicios para hortfcolas sSo os solos arenosos com bastante matéria organica e que têm boa disponibilidade de agua. Estas condi9oes encontram-se nalgumas baixas entre as morundas que nao ficam inundadas durante a esta9&o seca. Factores limitantes sao, aqui também, a salinidade do solo e a drenagem. Para melhoramento da drenagem a cultura em camalhoes é recomendada. 0 cultivo de plantas sensfveis a salinidade n3o é aconselhavel nas baixas onde o solo geralmente é bastante salgado, que é frequentemente o caso quando ha mangais nas proximidades. Para as culturas sensiveis as morundas sao recomendadas na condî afo de presenca da agua doce na vizinhanpa para irriga9ao adicional. Para horticolas a melhor parte da morunda é a transi9§io morunda-baixa, onde o len9ol freatico esta perto da superficie. E aconselhavel investigar sempre a salinidade da. agua do lencol,, ......_

    3

  • ;

    freatico e da agua utilisada para irrigacao.

    2.2.6. Possibilidadea para floreatas. Nura contacto verbal com os senhores Keats Hall e Ake

    Karlberg da Ü.D.F, do Ministério da Agricultura foi discutida a possibilidade de floreatas nos solos pesados, mal drenados e salgados da planicie de inundacSo ao lado do rio Mucelo. Da discussöo resultou o seguinte : A'rvores que suportem sais e solos pesados sSo : Eucalyptus camaldulensis ; Eucalyptus paniculattfT Eucalyptus'"" tereticornis (n9o em solos a"cidos, o que pode ser o caso aqui: existem pH's de 4.7 a 5.0); Cassia siamea ; Melia azedarach ; Drosopis tamarugo ; Melaleuca leucadendrom ; Parkinsonia. Para a drenagera de zonas pantanosas deve-se utilizar Eucalyptus robusta, mas n3o é certo que tolerara sais. Por causa da falta de aeracSo das raizes e a deficiência de célcio nestes solos a probabilidade das arvores crescerem bem é pequena. Seria aconselhavel fazer ensaios em pequenas areas antes da plantacao de superficies grandes.

    2.3. Uso da agua subterranea e da égua da superficie para irrigacSo.

    2.3.1. Agua da superficie. A presen

  • 3. CONCLUSÖBS E RECOMENDACÖBS

    Os solos pesados da planfcie das margens do rio Mucelo e nalguroas baixas, que têm urn tipo de argila com propriedades de dilata^o e contrac9ao e que sao (muito) mal drenados, quase todos salgados, e que sof f rem de deficiëncia de calcio, sao moderadamente aptos para arroz alagado. Alem da aptidSo para arroz estes solos aó têm aptidao para pastagens.

    Para investigar as possibilidades de florestas nos solos em cima mencionados, algumas das órvores mencionadas em 2.2.6. podem ser ensaiadas mas a probabilidade de crescerem bem e pequena.

    Os solos das morundas (barras costeiras) sSo arenosos e pobres mas têm boa drenagem. SSo marginalmente aptos para as culturas horticolas, milho, juta e bananeiras ; irriga

  • 4. O ME 10 AMBIBNTB

    4.1. Clima

    Na caracterizacSo climética da zona de estudo prestou-se maior atencao a precipitacSo média anual, ao comprimento do periodo de crescimento, ao padrëfo do periodo de crescimento e as zonas terraicas. A precipita

  • Tabela 1. Oados cliaaticos da estaqïo aeteoroio'gica de Queliaane. lat. 17°53' S long. 36'53' E, attitude 6 a . ,

    jan fev aar abr •ai jun jul" ago set out nov dez anual anos

    p (na) 263.5 277.3 256.2 115.3 79.3 62.6 51.7 26.8 13.0 12.6 82.9 187.0 1428.2 29 r-aed ( C) 28.1 28.2 27.4 26.4 24.0 22.0 21.4 22.5 24.3 26.7 27.9 28.1 25.6 29 T-aax ( C) 32.6 32.6 31.6 30.9 28.9 27.1 26.6 28.1 29.8 32.1 32.7 32.9 30.5 29 T-ain ( 0 23.6 23.8 23.3 21.9 19.1 16.8 16.1 17.0 18.8 21.3 22.7 23.3 20.6 29 T-dia ( 0 29.7 29.8 28.9 28.0 25.8 23.8 23.3 24.6 26.3 28.6 29.5 29.8 27.3 29 T-noc ( 0 26.2 26.5 25.9 24.8 22.4 20.3 19.7 20.7 22.3 24.6 25.6 26.1 23.8 29 Ed-(abar)- - 28.1 29.5 28.9 26.9 23.8 21.9 21.2 21.0 20.7 21.0 23.8 26.2 24.4 29 HR-aed (I) 74.0 77.0 79.0 78.0 80.0 83.0 83.0 77.0 68.0 60.0 64.0 69.0 74.3 29 V (a/seg) 1.9 1.7 1.8 1.6 1.6 1.6 1.6 1.8 2.2 2.6 2.3 1.9 1.9 29 n/M (I) 53.0 55.0 55.0 63.0 63.0 60.0 57.0 69.0 71.0 74.0 64.0 57.0 61.8 29 Rg(cal/cm2/dia) 491.5 482.9 444.6 418.5 360.2 322.0 325.6 408.3 475.3 543.5 533.3 509.6 442.9 29 ET-Penaan (aa) 154.6 133.1 131.8 111.2 87.2 67.1 70.4 95.5 126.5 171.3 166.5 161.8 1477.0

    Tabela 2. Dados cliaaticos da estac^o aeteorológica de Naaacurra. lat. 17*30' S long. 37*01' E .altitude 50 a.

    jan fev sar abr sai jun jul ago set out nov dez anual anos

    P (as) 248.0 187.1 195.9 97.0 57.7 42.2 39.8 24.8 12.8 10.4 81.2 172.4 1169.3 21 T-med ( C) 26.8 27.2 26.8 26.2 24.4 22.9 22.4 23.2 25.0 27.6 28.3 27.6 25.7 18 T-aax ( C) 32.5 32.9 32.2 31.7 30.1 28.6 28.4 29.8 32.2 35.1 35.3 34.4 31.9 17 r-fliin ( C) 21.1 21.6 21.4 20.6 18.7 17.3 16.4 16.7 17.9 20.2 21.3 20.8 19.5 17 T-dia ( C) 28.8 29.2 28.7 28.2 26.5 25.0 24.6 25.6 27.6 30.3 30.8 30.0 27.9 17 T-noc ( C) 24.4 25.0 24.8 24.2 22.5 21.2 20.5 21.0 22.5 24.8 25.4 24.7 23.4 17 Ed (abar) 25.4 27.1 26.8 25.5 22.9 21.2 20.3 21.3 22.5 24.0 26.2 25.9 24.1 20 HR-aed (Z) 72.0 75.0 76.0 75.0 75.0 76.0 75.0 75.0 71.0 65.0 68.0 70.0 72.8 20 V (a/seg) 1.9 1.7 1.8 1.6 1.6 1.6 1.6 1.8 2.2 2.6 2.3 1.9 1.9 n/N (l) 53.0 55.0 55.0 63.0 63.0 60.0 57.0 69.0 71.0 74.0 64.0 57.0 61.8 Rg(cal/ca2/dia) 490.8 482.7 445.0 419.4 361.5 323.4 326.9 409.3 476.1 543.5 532.8 508.7 443.3 ET-Penaan (at) 150.5 130.5 131.7 112.4 92.2 74.8 79.2 103.7 136.1 185.0 173.0 164.1 1533.3

    P : Precipitafïo T-ffled : teaperatura aédia T-aax - teaperatura aa'xiaa T-aiin - teaperatura ainina T-dia : teaperatura de dia T-noc - teaperatura de noite Ed : presslo de vapor de a'gua ae'dia HR-aed : huaidade relativa oédia V : velocidade de vento ae'dia n/N : horas de luz solar clara coao porcentagea do nuaero aaxiao possivel das

    horas de luz solar. Rg" = radiafïo solar ~ ET-Penaan^ evapotranspiracao potencial Penaan

    7

  • 4.2. Geologia.

    Na zona de estudo encontrara-se somente forroacöes quaternarias, nomeademente aluvides ribeirinhos e formacöes litoraneas (barras costeiras). A origera do material aluvial s3o as rochas gnaissicas e granitoides do soco antigo (Precambrico) que se encontram mais no interior do pais. 0 material consiste principalmente numa camada, de espessura de um ate alguns metros, de argila pesada, situada em cima de areia fina que é provavalmente de origem litorSnea e que content frequentemente o mineral ilmenita (FeTi03).

    ._.-_-. As forma

  • factor liraitante ao uso destes solos é a salinidade raoderadamente alta .

    4.5. Hidrologia.

    Os principais rios que drenam a a'rea de estudo sÖo os liraitrofes liguari, Mucelo, Namacurra e o rio dos Bons Sinais. A planicie ao lado do rio Mucelo apresenta-se fortemente dissecada por pequenos riachos (linhas de drenagem), alguns deles com agua ao longo de todo o ano. Durante a estaqSo seca, na planicie o lencol frea"tico aparece geralmente a profundidades entre 1 m e 1.5 m, havendo evidências d'o mesmo subir a profundidades muito reduzidas na época das chuvas. A a'rea mais ao litoral, constituida fundamentalmente pelo sistema de barras costeiras (morundas) e baixas, ja é drenada pelas chamadas baixas; muitas delas tambem com ëfgua durante todo o ano, que corre em leitos nao muito bera definidos.

    4.6. Vegetacao natural.

    De ponto de vista da vegetacSo a zona de estudo apresenta urn tipo de distribuicSo que se relaciona muito com as diferentes unidades fisiograficas na mesma zona. Assira no sistema de barras costeiras e baixas aparecem florestas medianas, fechadas, brenhosas, sempre verdes, de fócies humido, e matagais brenhosas, tarabém sempre verdes ; nas baixas aparece ja vegetacao aquéltica e de areas mais influenciadas pelas óguas dos rios, citando-se dentre ela a seguinte : - vegetacao aquatica com grandes aglomerados de Bichhornia e Pistia.

    - povoamentos dominados por Phragmites. - Cyperus, Typha, Nymphaca, Sesbania etc. - formac^es graminosas com tufos de Pennisetum e arvorse dispersas dos generos Ficus, Acacia, Kigelia, principalmente.

    - povoamentos de Acacia, Xanthophloea, de Borassus spp. e de Hyphaene, e comunidades savanoides de acacia spp.

    A planicie esta', predominante, ocupada por graminais em que, praticamente nao aparecem arvores nenhumas nem arbustos. Por firn, na zona litoral, estendo-se até quase 25 km ao interior ocorrem principalmente comunidades arboreo-arbustivas, designadas mais vulgarmente por mangal, os estepes salinas nas depressöes mais ou menos planas. As formacöes de mangal sSo constituidas por plantas de porte variaVel, desde o arbustivo baixo ao arbóreo.

    4.7. Uso actual da terra.

    0 uso actual da terra faz-se representar pelas culturas do coqueiro, do arroz, da mandioca, do milho e horticolas. A distribuica"o destas culturas dentro da area do estudo obedece mais ou menos a das unidades fisiogréficas. Deste modo, as culturas do coqueiro, da mandioca, do milho, horticolas e fruteiras aparecem concentradas em cima das morundas, enquanto que a do arroz ja

    9

  • aparece nalgumas partes da planicie ao lado do rio Mucelo, no regadio de Mucelo, no regadio de Blalane e nalgumas partes (nao perraanentemente inundadas) de algumas baixas. Estas culturas sao, na sua maioria, feitas pelo sector fainiliar de agricultura, com excepcSo do coqueiro em que extensas plantacöes pertencem a companhia Madal. As horticolas mais importantes sao : batata doce, tomate, feijao nhembe, e hortalicas. As fruteiras principais sSo bananeiras, cajueiros e manqueiras. Extensas partes da planicie e tambem partes do terreno sob as arvores das plantacöes de coqueiros s3o utilizadas como pastagera extensiva.

    10

  • 5. MBTODOLOGIA DO LBVANTAMBNTO

    Antes da saida de campo foi feita uma interpretacao de fotografias aéYeas 1:50,000 (Trabalho FGH 8 de 26-8-1972), e de fotografias aéYeas de 1:10,000 (Trabalho Q6 de 28-10-1981) mas estas ultimas so cobrem uma parte da zona. Chegada a Quelimane, a brlgada do INIA efectuou sondagens ao longo das diferentes vias de acesso da zona, a firn de verificar a interpretacëfo das fotografias aéYeas. A profundidade das sondagens era de 1.20 até' 1.50 m. Em aYeas representativas foram abertos perfis de solo a firn de fazerdescricöes detalhadas dos perfis~e~para~~amostragem. ~ Adicionalmente foram feitos ensaios de infiltracëo e de permeabilidade junto a perfis seleccionados ao longo do trabalho de campo. Aqui os metodos seguidos foram o do duplo anél na caso de infiltracao e o de furo directö ou o de furo invertido no caso dos ensaios de permeabilidade. As araostras de solo foram depois analisadas no laboratório de solos do INIA. Foram feitas anélises de textura, pH (H20 e KC1), raatéYia organica, fdsforo assimila'vel, nitrogénio total, bases trocaveis (Ca, Mg, K, Na, H e Al), carbonato de calcio e a condutividade eléctrica. De algumas amostras seleccionadas foram feitas as analises de pF (pF2, 2.5, 3.4 e 4.2). Os métodos seguidos nestes anélises, bem como os seus resultados, sao apresentados nos anexos.

    11

  • 6. SOLOS E UNIDADES DB SOLOS

    6.1. Tntroduijao.

    A distribuicSo de solos segue a distribui9§o das unidades fisiogréficas (morundas, planicie e mangais) que sao, neste caso, formacö"es relativamente recentes : da era geologica 'quaternario'. Consequentemente os solos encontrados na zona sao também relativamente recentes, o que quer dizer que estavam só relativamente pouco tempo sujeitos a processos pedoló'gicos de

    _alteracaoucomo. a meteorizacao, lavagem, actividade büogica-etc.-;— Assim nio se encontram na zona solos vermelhos, que supöem processos prolongados de alteraclo. Nos processos de formacüo dos solos o mar tem urn papel importante

    . nesta regiêo, porque quase todos os solos s5o desenvolvidos em deposicöes litorêneas ou estuarinhas. A influência do raar ainda continua com a intrusao de agua salgada durante as mare's al tas, o que e bem visivel nas mangais que continuam até" aproximadamente 25 km da costa. Esta intrusao é causadora da salinidade da a*gua do

    • lencol freótico.

    6.2. Paisagem e unidades cartogra'ficas«

    6.2.1. Principios guiantes para a cartografia dos solos. No processo de cartografia de solos comecou-se em

    primeiro lugar, por delimitar as diferentes unidades fisiograficas que ocorrem na aVea, tal como morundas, baixas, mangais e planicie, que reflectem diferêncas em posi^So no terreno, material originaVio, em drenagem, textura e salinidade. Estas diferénpas s3o bem visiveis pelas diferêncas na vegetac3o e/ou uso da terra. No caso da planicie de inundacSo dos rios foi feita uma segunda subdivisao baseada na fisiografia : antigos leitos dos rios e eleva9ao no terreno (que influênca a drenagem externa)»

    6.2.2. Descri9ao das unidades cartogréficas de solo.

    - Unidade Bc, complexo de barras costeiras(morundas) e baixas Foi feito um complexo por razöes préticas

    cartogróficas : o tamanho das unidades constituintes do complexo era têo pequeno ou o padrao das unidades tao entrelacado que nSo podia ser desenhado num mapa desta escala.

    As morundas. As morundas sao compridas e estreitas e ocorrem em geral numa posic.ao Norte-Este - Sul-Oueste. A altitude maxima delas e de aproximadamente 5 m, e consistem em areia fina com uma drenagem algo excessivemente boa. Os solos sao profundos, pouco desenvolvidos e pobres. Sao caracterizadas pela presenca de coqueiros e quase todas as aldeias encontram-se também em cima das morundas. Os cursos das estradas e carreiras seguem preferivelmente as morundas. A cultura principal é o coqueiro, muitas vezes com pastagens sob

    12

  • as aYvores, mas na aproximidade das aldeias encontram-se também fruteiras, milho e mandioca. Nas zonas transicionais para as baixas, onde as plantas podem aproveitar da égua que sobe no solo por capilaridade a partir do lencol freatico, encontram-se horticolas e bananeiras. Quanto a qualidade de égua do lencol : a égua sob as morundas é geralmente doce ou rauito ligeiramente salgada.

    As baixas entre as morundas. Como as morundas , as baixas sSo geralmente compridas e estreitas e ocorrem também nuraa posicSo Norte-Este - Sul-Oeste. A majoridade das baixas é arenosa, mas nas baixas perto da planicie de inundacSo dos rios encontra-se por vezes uma camada argilosa a superficie. Todas as baixas sSo inundadas durante a estacSo das chuvas, mas algumas ficam inundadas todo o ano, o que se verifica especialmente em algumas baixas largas perto da costa. A qualidade da agua das baixas varia, dependendo do contacto com égua salgada do mar. Hé baixas que so recebem égua de chuva e que contêm, como resultado, permanentamente égua doce, cuja presenca facilmente pode ser reconhecida no terreno pela ocorrSncia de cana de papiro (Cyperus papyrus). Nas outras baixas so ocorrem Typha spp.. 0 uso das baixas limita-se ao arroz durante a época de chuva, e horticolas, especialmente batatas doces plantadas em camalhöes, durante a estacSo seca nas partes que nao ficam inundadas.

    Unidade Bb, baixas entre as morundas Esta unidade cobre as baixas bastante 1argas,

    suficientemente largas para poder desenhar no mapa, mas que sao doutro modo iguais a as da unidade Bc, que foi descrita em cima. Na unidade Bb também estSo incluidas partes baixas arenosas que formam transicöes entre o complexo de morundas e baixas (unidade Bc) e as outras unidades. Para a descricao completa ver a descricao das baixas da unidade Bc.

    Unidade Pe. planicie de inundacao dos rios. partes mais elevadas.

    A planicie de inundacao dos rios esta situada dentro do complexo das morundas e baixas na costa e o soco antigo no interior. 0 raaterial originario consiste em argila pesada de origem aluvionar/estuarinha. A camada de argila varie entre 1.50 m e mais de 3 m; sob a camada argilosa encontra-se sempre areia fina da mesma composic3o do que a areia que e encontrada na praia actual e que contem o mineral ilmenita. Deste facto pode-se deduzir que trata duma deposicao litoranea. As partes mais elevadas encontram-se so nalguns sitios. Têm culturas de arroz e porque estSo em geral localizadas perto de aldeias têm também horticolas.

    13

  • Unidade Pm. planicie de inundacgfo dos rioa, partes mediamente elevadas.

    A unidade Pm cobre a maior parte da planicie de inundacao.Como toda a planicie esta unidade é plana a quase plana com uma rede de riachos de drenagem, e o solo cdTsiste em argila pesada com ma drenagem interna. A salinidade do solo normalmente é media, sendo mais baixa na superficie. A salinidade da ógua do lencol frerftico, que é em geral encontrada a uma profundidade de 100-150 cm, é muito alta : de 10-15 mS/cm. A vegeta^So desta unidade cons is te principalmente de gramineas; drvores n9o conseguem crescer na argila com propriedades. de dilatacSo e contrac

  • 6.2.3. Caracteristicas quimicas e fiaicas dos solos.

    Unidades Bc e Bb, as barras costeiras (morundas) e as baixas entre elas.

    Para caracterizacao destas unidades, respectivamente um coraplexo de morundas e baixas, e as baixas principais, os dois constituintes sao descritos separadamente.

    Morundas As morundas consistent em areia fina com uma capacidade de troca catiénica (CTC) entre 2" e 6 me/lOOg soio7"~que" significa um n fvel baixo de fertilidade. 0 teor de matéria orgdnica, que contribue rauito a CTC, é também muito baixa, geralmente menos de um porcento. 0 solo é fortemente a moderadamente écido (pH entre 5 e 6). 0 teor de azoto total 4 muito baixo, o do fó"sforo é medio mas 4 por vezes muito alto, enquanto o do potéssio 4 relativamente alto. A salinidade das morundas 4 muito baixa. A drenagem é algo excessivamente bem enquanto a reten9§o de égua (pF2 - pF4.2) 4 muito baixa (6-7 % ) ; a aerac§o 4 boa. Resumindo : os solos das morundas sSo muito pobres, t€m uma retencjïo de agua muito limitada, mas tem uma boa estrutura fisica.

    Baixas entre as morundas Os solos das baixas variam; hé baixas arenosas, franco-arenosas, franco argilo-arenosas e hé mesmo baixas que tem uma camada argilosa. A percentagem de maté'ria organica depende também do local, mas é geralmente muito mais alta do que a das morundas, e pode chegar até aprox. 7 . Por causa das variacoes no teor de argila e de maté'ria organica os valores da CTC variam entre 5 e 30 me/lOOg solo. 0 pH é de aprox. 6 até 8 . Ha baixas inundadas com égua de chuva e hé inundadas com égua mais ou menos salgada dos rios, que resultou em baixas com solos nao salgados e baixas com solos salgados. Os solos salgados podem ser sédicos também, por exemplo o perfil Qll tem aproximadamente 20% de sédio trocével. As baixas sao muito mal drenadas, que implica condicóes mas para aeracSo.

    Unidades Pe, Pm. Pb. e Pi da planicie de inundaygo dos rios Os solos da planicie de inundac§o dos rios consistem quase

    todos em argila pesada com propriedadas de contraccao e dilatacao. A capacidade de troca catiónica é alta, o teor de matéria orga*nica é mé'dio (3-4%). A percentagem de só'dio trocaVel é alta (15-20%) enquanto as _. -quantidades de magnésio trocaVel sSo superiores a estas do calcio (até tres vezes mais), que pode resultar em deficiência em calcio para as plantas. Os solos s§o ricos em azote e potassio e deficientes em fó'sforo. Na superficie s3o fortemente écidos (pII5 - 5.5), mas o pH sobe a profundidade até pH6 ou 7 (ligeiramente écido até neutral). Os - •-

    15

  • valores maïs baixos de pH foram medidos no regadio de Mucelo : pH4.7 e pFI4.9 na superficie, o que pode ser a consequência da aplicac3o de sulfato de amónia corao fertilisante. Carbonato de calcio é ausente. Na superficie a salinidade é geraimente moderada (1-2 mS/cra), raas sobe no subsolo até valores de 10-15 mS/cra (na pasta saturada). A condutividade elé"ctrica da a'gua do len9ol freatico é de 14-15 mS/cm. A infiltra

  • 7. AVALIACSO DB TERRA

    7.1. Geral

    A avaliacao de terra foi efectuada para o seguinte tipo de utilizacSo da terra : culturas sasonais de arroz alagado, horticolas, juta, milho e bananeiras cora rega suplementar em pequenas macharabas do sector familiar, com alta intensidade de mao de obra, intensidade muito baixa de capitais. No caso de possibilidades para florestas so foram investigados que tipos de arvores eventualmente podem crescer na planicie.

    7.2. Aptidao cliradtica

    A zona n?fo é apta para trigo, é marginalmente apta para as culturas de milho, mapira e mexoeira, moderadamente apta para mandioca e algodSo e apta para soja e amendoim.(conforme o mapa de aptidSo agro-cliraética generalizado para producSo de culturas em sequeiro). 0 factor cntico na determinacao da aptidio agro-climatica é o comprimento do periodo de crescimento, sendo demaisiado longo (240 dias) para railho,mapira e mexoeira, que dificulta nestes casos o amadurecimento das culturas e que provoca doencas.Portanto, o periodo de crescimento pode ser favoravel para a producSo de milho de sequeiro, mas isso depende de data sementeira.

    7.3. Aptidao eda"fica para diferentes culturas

    7.3.1. Metodo da avaliacSo.

    Para avaliacao da aptidao da terra para as culturas escolhidas foram considerados os seguintes requesitos das culturas : requesitos da cultura : requesitos de gestab : - oxigênio (drenagem do solo) - taxa de infiltracSo - disponibilidade de nutrientes - taxa de permeabilidade do solo - condicoes de enraizamento - excesso de sais

    Os requesitos deste tipo de uso da terra foram comprovadas com as qualidades de cada unidade de terra cartografada e analisada em varias forraas para dar uma classe de aptidSb da terra. A avaliacSo de uma qualidade de terra foi levada a cabo através de factores de diagnosticos que têm sido avaliadas de modo a fazer uma subdivisao para as classes de aptidao. No final do procedimento as qualidades da terra foram comprovadas com os requesitos para o uso da terra e cada unidade de terra foi atribuida uma classe de aptidao.

    As seguintes classes de aptidao foram classificadas :

    17

  • clasae SI, altarnente apta, terra n3o tendo limitaboes significantes a aplicacSo sustentóvel de uma dada utilizacSo ou somente pequenas limitacdes que nSo reduzirSo significativamente a produtividade ou rendimentos e que nSo ira* elevar as entradas acima de um nivel aceitdvel.

    clasae S2. rooderadamente apta, terra tendo limitacöes que, no conjunto, s9o moderadamente severas para aplicacao sustentével de uma dada utilizacSo: as, limitacöes reduzirSo a produtividade ou rendimentos e vao elevar as entradas necessaxias ao ponto que a vantagera global a ser obtida do uso, apesar de ainda ser atraente, sera apreciavelmente inferior a esperada na terra de classe SI.

    classe S3. marginalmente apta, terra tendo limitacöes que no conjunto s9o severas para aplicacSo sustentóvel de um dado uso e irtïo desta forma reduzir a produtividade ou rendimentos, ou aumentar as entradas necessarias, de modo que estes gastos serSo somente marginalmente justificados.

    classe Ni. actualmente nSo apta. terra tendo limitacöes que poderSo ser ultrapassa'veis no decorrer do tempo mas que nao podera ser corrigida cora os conhecimentos existentes a custos correntes aceitaveis; as limitacöes sSo de tal modo severas de modo que evitem o uso sustentavei da terra com êxito.

    classe N2. permanentemente n3o apta, terra tendo limitacöes que aparentam ser t3o graves que venham a impedir qualquer possibilidade de uso da terra com êxito numa dada forma.

    As seguintes qualidades de terra foram consideradas neste levantamento :

    - disponibilidade de oxigênio para as raizes. critérios de diagndstico : — classe de drenagea do solo

    *- cor e ocorrência de manchas no solo - existência de periodos continuos de saturacao de agua.

    - retenclïo de nutrientes. critérios de diagndstico : - CTC

    - saturacSo de bases - matéVia organica do solo superficial.

    - disponibilidade de nutrientes. critérios de diagnostico : - quantidades de principais

    nutrientes presentes no solo superficial.

    - pH, reaccao do solo - condicöes de enraizamento. critérios de diagno'stico : - profundidade efectiva do solo.

    - excesso de sais. critérios de diagnostico : - salinidade : condutividade

    18

  • electrica do extracto da pasta saturada (CE) ou CE 1:2.5

    - sodicidade : percentagera de sódio trocóvel (ESP)

    A tabela 3. apresenta um sumario das requesltos das culturas; a tabela 4 amostra as qualidades de terra. Os dados das tabelas 3 e 4 foram comprovados, o que resultou afinal na classe de aptidao de cada unidade cartogrófica para uma certa cultura, corao indicado na tabela 5.

    19

  • Tabela 3. Requesitos das culturas.

    per Todo temp.dia. req.igua sensib. PH toler.de req.de de cresc. o'ptiaa (ffla) salinid. óptia inundac. nutrientes

    arroz 90-150 22-30 700 ood.sens. 5.5-6 toler. elevado esp.H, ailho 100-HO 24-30 500-800 aod.sens. 5-7 na*o tol. elevado esp.N bananeira 300-365 25-30 1200-2200 sensivel 5-7 tol.ood. elevado esp.N.Ï juta sensivel 6-7 toler. aoderado Horticola: feijao 60- 90 15-20 300-500 sensivel 5.5-6 baixa/aed aod. couve ~ 100-150 15-20 380-500" aod.sens 6-6.5- baixa elevado aoendoia 90-140 22-28 500-700 aod.sens 5.5-7 baixa aod. cebola 100-140 15-20 350-550 sensivel 6-7 baixa elevado pinento 120-150 18-23 600-900 aod.sens 5.5-7 soja 100-130 20-25 450-700 aod sens 6-6.5 baixa aod. toaate 90-120 18-25 400-600 sensivel 5-7 baixa elevado bat.doce 120-210 22-30 600 aod.sens 5.8-6 baixa elevado esp.K aandioca 365-550 23-24 1200-1500 sensivel 5.5-6.5 baixa aod.

    Tabela 4. Oualidades das unidades cartograficas.

    /»l ifpa Aa

    drenagea

    av i et Aa

    periodos de inund

    Profund. efect.do (ca)

    valer infïtr (ca/h)

    nrnftin r* *-• -••

    didade (ca)

    P« CTC (ae/lOOg solo)

    sat de bases (I)

    oat org

    (I)

    C E .

    (aS/co)

    ESP

    (ï)

    textura jgua disp. (X)

    Bc aor.

    algo ex-cessiva

    ausentes ) 150 1-6 0-20 20+

    5-6 5:6

    4-7.5 2.3-6.0 45-90

    0 5-1.5 0.1-0.5

    0.1-0.4 0.1-0.4

    2.5-5.0 3-11

    Ar fina Ar fina

    5-7 5-7

    Bb aa/ au ito aa'

    exist. 0-75 0-20 20+

    apr.5.5 5.8-7.8

    5-30. 5-25

    60-80 80-100

    1-7.5 0.2

    0-5.5 0-5.5

    3-20 3-28

    FAr-FAgAr FAr-FAgAr

    Pe iaper-feita

    na est. de chuva

    apr.100 ü 0-20 20+

    5-5.5 5-7

    25-35 20-35

    65-75 70-100

    3-6 1-2 2-15

    argila argila

    Pa s aa na est. de chuva

    80-100 ü 0-20 20+

    5-5.5 5-7

    25-35 20-35

    65-75 70-100

    3-6 1-2 2-15

    7-15 5-40

    argila argila

    15-2f

    Pb au ito aa* quase peraan.

    50-70

  • ƒ

    7.3.2. Resultados e discussao.

    i As morundas e as baixas entre as morundas. As morundas forara classificadas inaptas para arroz e só

    marginalmente d\as para milho, bananeiras, juta e hprticolas. No caso de arroz o factor limitante é a infiltracSo bósica sendo demasiado alta, que nSo permite fazer raachambas cora arroz alagado. Quanto as outras culturas 3§o a baixa capacidade de troca catiohica e a baixa disponibilida.de de dtgua destes solos arenosos que confinam a aptidSo.

    As baixas entre as morundas foram classificadas marginalmente aptas para arroz e actualmente nao aptas para as outras culturas. No caso de arroz a baixa fertilidade dos solos, que geralmente sao arenosos, e limitante. Para as outras culturas a ma drenagem e a existência de periodos prolongados de inundacSo limitam o uso. 0 solo foi classificado correntemente nao apto porque a situacSo pode ser melh^orada por trabalhos de drenagem. Na realidade é dificil classificar todas as baixas na mesraa categoria porque ha diferêncas consideraveis entre elas. Por exemplo ha' baixas cora uma canada argilosa na superficie, ha baixas cora égua doce e ha cora agua salgada. Estas perto da costa que sao permanentemente inundadas com agua salgada sSo de fato permanentemente nao aptas.

    As melhores condic,5es para as diferentes culturas encontram-se na realidade nas margens das morundas onde as plantas podem aproveitar da agua que sobe no solo por capilaridade a partir dó lencol freatico que é encontrado numa profundidade de 50-75 cm. Nas margens das morundas tambem rega suplementar pode ser aplicada com agua das baixas. Para arroz encontram-se as melhores condicoes de fato nas margens das baixas que emergem da agua no periodo (seco) de amadurecimento. Era impossïvel a cartografia destas margens na escala de 1:50,000. Caso que se torne necessario a cartografia destas margens, uma escala de 1:10,000 é recomendada. Na avaliacao portanto a aptidao da toda a unidade foi considerada, ejnao só a das margens.

    ii A planicie de inundacao dos rios. Os solos da planicie de inundacSo sa*o moderadamente aptos

    para arroz, com excepcao das partes baixas que sao marginalmente aptas. Sendo factores limitantes o pH bastante baixo da superficie, a deficiência em calcio, e no caso das partes baixas a impossabilidade a drenar os solos no periodo de amadurecimento. Os solos sao inaptos para outras culturas por causa da existência de periodos de inundacao durante a estacSo de chuva (periodo de crescimento) sendo a infiltrac3o muito baixa, por falta de aeracao das raizes nesta argila pesada que esta dilatada durante a estacao de chuva, e por causa da salinidade que ainda é baixa na superficie mas sobe para valores altas no subsolo.

    21

    http://disponibilida.de

  • BIBLIOGRAFIA

    Direccëo dos servi-cos de geologLa e rainas (1976)

    FAO-UNESCO (1974)

    FAO (1977)

    Carta geologica de Mocambique, escala 1:2,000,000 de 1968, segunda edicao 1976. DireccSo dos servicos de geologia e rainas, Maputo.

    Soil map of the world volume I, legend. UNESCO, Paris.

    Guidelines for soil description. FAO, Rome.

    FAO (1979)

    FAO (1979)

    FAO (1983)

    de Geus, Jan G.(1973)

    ILACO B.V. (1981)

    Soil survey investigations for irrigation. FAO Soils Bulletin No 42, FAO, Rome.

    Yield response to water. FAO Irrigation and Drainage Paper No 33, FAO, Rome.

    Guidelines : landevaluation for rainfed agriculture. FAO Soils Bulletin No 42, FAO, Rome.

    Fertilizer guide for the tropics and subtropics. Centre d'Etude de 1'Azote, Zurich.

    Agricultural Compendium. Elsevier Scientific Publishing Company, Amsterdam.

    Kassam, A.H., H.Van Velthuizen, G.M.Higgins, A.Christoforides, R.L.Voortman e B.Spiers (1982)

    Data bank and analysis of growing period. Field Document No 33. Project MOZ/75/011, Land and Water Use Planning, Mozambique.

    Kassam, A.H., H.Van Velthuizen, G.M.Higgins, A.Christoforides, R.L.Voortman e B.Spiers (1982)

    Climatic resources inventory of Mozambique. Field Document No 34. Project MOZ/75/011, Land and Water Use Planning, Mozambique.

    Kassam, A.H., H.Van Velthuizen, G.M.Higgins, A.Christoforides, R.L.Voortman e B.Spiers (1982)

    Land suitability assessment. Vol I. Methodology and country results. Field Document No 37. Project MOZ/75/011, Land and Water Use Planning, Mozambique.

    23

  • Landon, J.R. (editor) (1984)

    Munsell Color (1975)

    U.S.Department of Agriculture (1975)

    United States Salinity Laboratory Staff (1969>

    Booker tropical soil manual. Longman, England.

    Munsell soil color charts. Munsell Color, Baltimore.

    Soil Taxonomy. Agriculture Handbook No 436, Soil Conservation Service. U.S.Department of Agriculture.

    Saline and alkali soils. Agriculture Handbook No 60. —— U.S.Department of Agriculture.

    24

  • ANBXOS

    ANEXOS A. DESCRICOES B DADOS ANALITICOS DOS PERFIS DE SOLOS

    E descrito em baixo urn numero de perfis de solo representativos. As descrlcSes de todos os perfis de solo e sondagens e os dados analiticos de todas as amostras analizadas sao disponiveis no banco de dados do Departemento de Terra e Agua do INIA.

    perfil No Q2 unidade cartografica Pm classificacao FAO Pellic Vertisol, saline phase data de observa^o 1-08-1985 autor M.R.Marques localiza99o no regadio de Mucelo altitude aprox. 3 m fisiografia planicie de inundacSo dos rios, partes

    moderadamente elevadas. tipo de declive plano/quase plano declive < 1% microrelevo . plano characteristicas da superficie : fendas de mais de 1 cm de largura vegeta9§o : capim uso de terra : cultivado pelo sector familiar para a

    tempo actual material de origera classe de drenagem humidade do perfil inundacöes len9ol freético limitacSes para enraizamento salinidade

    cultura de arroz alagado com rega suplementar.Ha vales de drenagem. estacao seca deposi93es aluvionares/estuarinhas imperfeita a ma humido a molhado, seco na superficie durante a est8980 de chuva 80 cm de profundidade

    zona saturada a partir de 50 cm de profundidade ligeiramente salgado na superficie, moderadamente no subsolo

    Descricao sumaria Solo cinzento olivdceo, de argila pesada com propriedades de dilata99o e contrac93o que tem fendas na est3980 seca, ligeiramente salgado na superficie e moderadamente salgado no subsolo.

    Descri9ao do perfil

    Al.1 0-10 cm Cinzento muito escuro (10YR 3/1) seco, preto (10YR 2/1) quando molhado, comuns manchas finas e médias, nitidas de castanho amarelado escuro (10YR 4/6); argila; estrutura anisoforme subangular fina, mod. bem desenvolvida; duro seco, nao pegajoso e nê*o plastico quando molhado; abundantes poros finos e médios; abundantes raizes finas e

    25

  • médias; transicao nitida e plana.

    Al.2 10-30 cm Preto (10YIÏ 2/1) no estado humido, com comuns manchas finas e médias de casbanho amarelado escuro (10YR 4/6); argila; estrutura anisoforme angular, fina e média, moderadamente bera desenvolvida; duro seco, pouco plastico e pouco pegajoso quando molhado; abundant es poros finos e médios; abundant es raizes finas e medias; transic§o nitida e ondulada.

    Cl 30-80 era Cinzento escuro (2.5Y 4/0) no estado humido, com . . abundantes manchas médias de castanho olivaceo

    claro (2.5Y 5/6); argila; estrutura prisma'tica media, fortemente desenvolvida; pouco pegajoso e pouco plastico; comuna poros finos; poucas raizes mé'dias; transicSo difusa e ondulada.

    C2 80-140 cm Cinzento olivóceo (5Y 5/2) no estado humido, poucas manchas medias de castanho amarelado (10YR 5/6); argila; estrutura prismatica média, fortemente desenvolvida; muito pegajoso, muito plastico; poucos poros finos; raras raizes mé'dias.

    sondagem no fundo da cova: Cg Ï40-170 cm 2.5Y 2/0 com manchas de 2.5Y 6/8; argila; muito

    plastico, muito pegajoso; concrecöes de ferro de cor 2.5YR 4/8.

    Cr 170-220 cm 2.5Y 4/0; argila; muito plastico, muito pegajoso; concrecöes de ferro de cor 10YR 6/8; ocorrência do mineral ilmenita.

    26

  • Resultados analiticos Perfil No : Q2

    horizonte Al.1 Al.2 Cl C2 cg Cr profundidade (cm) 0-10 10-30 30-80 80-140 140-170 170-220

    areia grossa (X) 2.2 0.7 0.3 0.5 1.1 3.3 areia fina (*) 5.4 5.5 5.0 22.1 25.4 21.9 limo (*) 33.2 37.3 27.4 26.3 25.9 34.3 argila (X) 59.7 56.5 66.4 51.1 47.6 40.5 classe de textura Ag Ag Ag Ag Ag Ag

    PH-H20 4.9 4.7 5.8 4.9 4.5 5.0 pH-KCl 4.1 3.9 4.9 4.2 3.9 4.4 CE. 1:2.5 (mS/cm) 1.2 1.0 2.7 3.5 3.7 . C.B. p.sat.(mS/cm) 3.7 3.7 6.9 10.4 10.8 14.8 CaC03 0 0 0 0 0 0 matéria orgdnica (*) 3.9 3.2 0.4 N total (%) 0.19 0.20 0.04 C/N 11.9 9.3 5.8 P assimilavel (ppm) 1 0 23

    Ca troc.(me/lOOg solo) 5.7 5.6 7.0 10.4 5.5 6.5 Mg troc.(me/100g solo) 9.5 9.5 18.1 14.0 11.2 15.9 K troc. (me/100g solo) 0.9 0.9 1.5 1.0 1.0 2.0 Na troc.(me/100g solo) 3.8 5.5 1.3 1.2 1.2 1.9 Al+H tr.(me/100g solo) 9.5 10.0 1.6 2.3 3.9 4.3 C.T.C. (me/100g solo) 29.4 31.5 29.5 28.9 22.8 30.6 sat.de bases (X) 68 68 95 92 83 86 Na troc.(*) (ESP) 12.9 17.5 4.4 4.2 5.3 6.2

    humidade {% peso) pF2 37.5 38.5 ii ii pF2.5 36.0 37.2

    ,, PF3.4 28.6 31.8 ii ,, PF4.2 23.4 22.9

    densidade ap'. (g/cm3) 1.25 1.33 condut.hidr. (m/24h) 0.08

    27

    http://sat.de

  • perfil No unidade cartografica classificacSo FAO data de observacao autor localizacao altitude fisiografia

    tipo de declive declive . raicrorelevo — characteristicas da superficie vegetacSo U30 de terra tempo actual material parental classe de drenagem humidade do perfil inundacoes len9ol freatico liraitacóes para enraizamento salinidade

    Q6 Pm Pellic Vertisol, saline phase 1-08-1985 J.H.M.Scholten perto da fabrica ceróraica (ver carta de solos) aprox. 3 ra planfcie de inunda

  • Cg 80-140 cm Cinzento olivaceo (5Y 5/2) no estado humido; muitas manchas inedias de castanho amarelado escuro (10YH 4/6); argila; estrutura anisoforme angular, fina e media, fracamente desenvolvida; firme no estado humido, muito plóstico e pegajoso molhado; poucos poros muito finos; nao ha raizes.

    fundo da cova: Cinzento olivdceo (5Y 5/2); manchas de 10YR 4/6; argila; plastica e muito pegajosa. Cinzento escuro (5Y 4/1); argila; plastica e muito pegajosa; ocorrência de muitos muito pequenos cristais do raineral ilmenita.

    Resultados analiticos Perfil No : Q6

    horizonte A AB Cg profundidade (cm) 0-20 20-80 80-140

    areia grossa (%) 4.1 0.8 0.2 areia fina (S) 1.5 1.0 4.1 limo (*) 23.0 22.2 33.4 argila (%) 71.4 76.0 62.3 classe de textura Ag Ag Ag

    pH-H20 5.0 6.7 7.2 pH-KCl 3.9 5.7 6.1 C E . 1:2.5 (mS/cm) 1.0 2.3 2.7 C E . p.sat. (mS/cm) 1.7 5.0 11.1 CaC03 0 0 0 matéria orgênica (%) 3.1 0.8 N total (%) 0.22 0.07 C/N 8.2 6.6 P assimilavel (ppm) 0 9

    Ca troc.(me/lOOg solo) 6.8 7.3 7.4 Mg troc.(me/100g solo) 11.8 19.5 19.0 K troc. (me/100g solo) 0.9 1.0 0.8 Na troc.(me/lOOg solo) 4.4 3.7 3.0 Al+H tr.(me/100g solo) 10.9 0.3 0.0 C.T.C. (me/100g solo) 34.8 31.8 30.2 sat.de bases (%) 69 99 100 Na troc.(%) (ESP) 12.6 11.6 10.0

    humidade (% peso) pF2 40.7 54.1 53.4 PF2.5 38.6 52.0 52.1 pF3.4 34.5 43.0 38.7 PF4.2 26.4 30.7 27.8

    densidade ap. (g/cm3) 1.38 1.14 1.11

    Sondagem no 140-180 cm

    180-260 cm

    29

    http://sat.de

  • perfil no unidade cartografica classifica^ao FAO data de observacSo autor localizacSo

    altitude fisiografia

    tipo de declive declive microrelevo characteristicas da superficie vegetacio uso de terra

    tempo actual material parental classe de drenagem humidade do perfil inundacdes 1 o n r n l f r o o ^ -i nr\ __..y - . ^~~ liraitacöes para a enraizamento

    Q12 Pm Pellic Vertisol, saline phase 5-08-1985 J.H.M.Scholten no regadio de Elalane, perto da estacao de bombagem (ver carta de solos) aprox. 2 m planicie de inondac9o do rio Licuari, partes medianamente elevadas plano 0-1 % plano

    fendas de mais de 1 cm de diametro capim e hervas regadio em recuperacSo; ha antigas machambas de arroz alagado. estacSo seca deposicöes aluvionares/estuarinhas mal drenado humido a partir de 9 cm durante a estacao de chuva 1 F\(\ S*m *-¥a nrA-Piin^i ̂ Ir*.*-!̂

    dilatacao da argila, falta do oxigênio

    DescricSo sumaria. Solo preto com muitas manchas de cor olivacea em baixo, de argila com propriedades de contraccao e dilatacao; mal drenado.

    Descri

  • muito plastico, muito pegajoso; algumas superficies de deslize obliquas (slickensides), fracamente desenvolvidas; muitos microporos; n9o ha raizes.

    sondagem no fundo da cova: 150-170 on 5Y 5/2 ; argila 170-190 cm 5Y 4/1 ; areia fina Mais perto do rio encontra-se a camada arenosa mais perto da superficie.

    Resultados analiticos Perfil No : Q12

    horizonte A AB cg profundidade (dn) 0-9 9-60 60-150

    areia grossa (%) 0.5 0.8 0.7 areia fina (X) 1.8 1.1 1.5 limo (X) 32.8 25.4 30.4 argila (*) 64.9 72.7 67.4 classe de textura Ag Ag Ag

    pH-H20 5.4 5.6 6.4 pH-KCl 4.4 4.8 5.5 C E . 1:2.5 (mS/cm) 1.9 2.0 3.0 C.B. p.sat.(raS/cm) 2.5 4.1 7.7 CaC03 0 0 . 0 raateria organica (X) 3.0 1.2 0.2 N total (X) 0.17 0.06 0.03 C/N 10.1 11.5 3.8 P assimilavel (ppm) 1 0 6

    Ca troc.(me/lOOg solo) 6.3 6.0 5.1 Mg troc.(me/100g solo) 14.9 15.3 17.9 K troc. (me/100g solo) 0.7 1.0 1.1 Na troc.(me/lOOg solo) 5.6 9.5 4.1 Al+H tr.(me/100g solo) 7.2 3.1 0.6 C.T.C. (me/100g solo) 34.7 34.9 28.8 sat.de bases (X) 79 91 98 Na troc.(X) (ESP) 16.1 27.3 14.3

    humidade (X peso) pF2 46.3 57.5 pF2.5 45.1 56.2 PF3.4 37.3 45.1 PF4.2 29.8 32.0

    densidade ap. (g/cm3) 1.24 1.08 condut.hidr. (m/24h) 0.03

    31

    http://sat.de

  • perfil no unidade cartografica classificacSo FAO data de observacSo autor localizacao altitude fisiografia tipo de declive declive raicrorelevo characteristicas da * superficie

    vegetacSo tempo actual material parental classe de drenagem humidade do perfil inunda9Öes lencol freatico limitacöes para enraizamento

    Q10 Ma Eutric Fluvisol, saline phase 7-08-1985 Antipas O.Mate mangal ao lado da estrada para Nicuadala aprox. 2 m planicie de mangal, parte relativamente alta plano 0-1 * plano

    'fluffy' (fofa), com muitas fissuras de cerca de 0.5 cm de diametro nura padrüfo tetragonal. mangal estacSo seca deposicoes estuarinhas muito ma hum i do durante as mare's bas tan te a l t a s 40 cm

    salinidade alta e falta de oxigênio

    DescricSo sumaria. Solo preto de argila pesada e oliva com manchas em baixo, localizado numa zona de mangal.Solo bastante salgado com o lencol freatico a 40 cm.

    DescricSo do perfil :

    00-40 cm

    AC 40-65 cm

    Cg 65->95 cm

    Preto (2.5Y 2/0) humido; argila; estrutura anisoforme subangular grosseira, fortemente desenvolvida; firme humido, plastico e pouco pegajoso quando molhado; muitos poros finos e muito finos; comuns rafzes finas e médias; evidentes cristais de sais; transito difusa e plana.

    Cinzento muito escuro (2.5Y 3/0) humido; muitas manchas finas pouco evidentes de amarelo olivéceo (2.5Y 6/8); argila; estrutura anisoforme anguloso média e grosseira, moderadamente desenvolvida; pléstico, pouco pegajoso; muitas superficies de deslize obliquas (slickensides), fortemente desenvolvidas; muitos poros muito finos, comuns poros finos; poucas raizes finas; transicSo nitida e plana.

    Cinzento (2.5Y 5/0) humido; muitas manchas grosseiras e distintas de amarelo olivaceo (2.5Y 6/8); argila; estrutura anisoforme angular fina, moderadamente desenvolvida; plastico, pegajoso; abundantes superficies de deslize obliquas (slickensides), fortemente-desenvolvidas; muitos -

    32

  • poros muito finos, comuns poros finos; muito poucas raizes muito finas.

    sondagem no fundo da cova : 95-165 cm 2.5Y 5/0 , com muitas manchas gross. e distintas de

    2.5Y 6/8; argila pldstica e pegajosa. 165-215 cm 2.5Y 4.5/0 ; argila muito plóstica e muito pegajosa;

    alguns pequenos cristais de ilmenita.

    Resultados analiticos Perfil No : Q10

    horizonte A AC cg profundidade (cm) 0-40 40-65 65-95+

    areia grossa (%) 6.2 0.1 0.1 areia fina (%) 0.3 0.7 0.3 limo (%) 24.8 22.4 19.3 argila (%) 68.7 76.8 80.3 classe de textura Ag Ag Ag

    PH-H20 6.5 5.9 6.1 pH-KCl 6.2 5.5 5.8 C E . 1:2.5 (mS/cm) 9.7 16.7 16.5 C E . p.sat. (mS/cm) 38.5 41.4 48.8 CaC03 0 0 0 matéria órganica (%) 2.6 1.4 N total (*) 0.19 0.09 C/N 7.9 9.0 P assimilaVel (ppm) 9 3

    Ca troc.(me/lOOg solo) 6.9 5.7 8.0 Mg troc.(me/100g solo) 24.2 25.2 24.4 K troc. (me/lOOg solo) 2.1 2.0 1.7 Na troc.(me/lOOg solo) 8.8 8.3 7.1 Al+H tr.(me/100g solo) 0.8 1.5 0.4 C.T.C. (me/100g solo) 42.8 42.7 41.6 sat.de bases (%) 81 96 99 Na troc.(%) (ESP) 20.6 19.5 17.1

    33

    http://sat.de

  • perfil no unidade cartografica ciassificacao FAO data de observac3o autores localizac&o

    altitude fisiografia

    tipo de declive declive microrelevo characteriaticaa da superficie vegetacao uso de terra

    tempo actual material parental classe de drenagem humidade do perfil

    inundacoes lencol freatico limitacöes para enraizamento

    Qll Bb Eutric Fluvisol, saline phase 02-08-1985 M.R.Marques e A.O.Mate numa baixa ao lado esquerda da estrada para Nicuadaia (ver carta de solos) aprox. 2 m baixa relativamente larga entre as morundas plano/quase plano < 1* plano

    solo coberto pelos residuos de arroz. aYvores dominantes : Acécia spp. 100* terra aravel; arroz alagamento, batata doce e feijao nhemba em camalhSes. estacSo seca deposicÖes litoraneas mal drenado hümido a partir da superficie, molhado a partir de 40 cm durante a estac&o de chuva 75 cm

    zona saturada a partir de 40 cm

    DescricSo sumaria Solo preto, de franco argilo-arenoso, mal drenado e moderadamente salgado.

    Descricao do perfil A 0-30 cm Preto (2.5Y 2/0); franco arenoso; estrutura

    anisofonne subanguiar grosseira, fracamente desenvolvida; friavel humido, pouco pldstico e pouco pegajoso quando ymolhado; comuns poros finos;abundantes raizes finas; transito nitida e ondulada.

    Cl 30-50 cm Cinzento muito escuro (2.5Y 3/0); franco argilo-arenoso; estrutura anisofonne angular grosseira, muito fracamente desenvolvida; friavel humido, pouco pléistico e pegajoso molhado; comuns poros finos; poucas raizes muito finas; poucas superficies de deslize (slickensides); transicsao nitida e ondulada.

    C2 50-90 cm Cinzento escuro (5Y 4/1), com muitas manchas grosseiras prominentes; franco-argilo-arenoso; estrutura anisofonne angular moderadamente desenvolvida; muitos poros muito finos; muito pouco raizes muito finas; a partir da parte mferior do horizonte caminhando para baixo areia aumenta, rica no mineral ilmenita.

    34

  • Resultados anallticos Perfil No : Qll

    horizonte A Cl C2 profundidade (cm) 0-30 30-50 50-90

    areia grossa (%) 14.0 2.1 1.5 areia fina (*) 43.9 47.7 69.8 linio (%) 28.7 16.9 6.2 argila (*) 13.4 33.3 22.5 classe de textura FAr FAgAr FAgAr

    pH-H20 - '_._. - _ 5.7 ' 6.8 7.8 pH-KCl 5.0 6.2 6.7 C.B. 1:2.5 (mS/cm) 1.2 1.6 2.5 C E . p.sat.(mS/cm) 4.1 1.7 5.5 CaC03 0 0 0 matéria orgdnica (%) 7.7 2.5 0.2 N total (£) 0.19 C/N 7.5 P assimilavel (ppm) 34 4 11

    Ca troc.(me/lOOg solo) 11.0 10.7 6.6 Mg troc.(me/100g solo) 5.5 7.5 4.2 K troc. (me/100g solo) 0.6 0.5 0.3 Na troc.(me/lOOg solo) 5.8 4.7 4.2 Al+H tr.(me/100g solo) 6.8 1.3 0 C.T.C. (me/100g solo) 29.7 24.7 15.3 sat.de bases (*) 77 95 100 Na troc.(S) (ESP) 19.6 19.0 27.4

    humidade (% peso) pF2 44.0 28.5 25.0 ii ii pF2.5 38.8 20.9 18.8

    PF3.4 23.2 17.7 15.7 PF4.2 16.7 13.9 10.6

    densidade ap. (g/cm3) 1.05 1.42 1.56

    35

    http://sat.de

  • perfil no unidade cartogréYica classificacüo FAO data de observa9So autor localizacSo altitude fisiografia tipo de declive declive microrelevo characteristicas -da superficie uso de terra

    tempo actual material parental classe de drenagem humidade do perfil inundacöes lencol freatico limitacöes para enraizamento

    Q8 Bc Cambic Arenoso1 02-08-1985 Antipas O.Mate ver carta de solos aprox. 6 ra morunda (barra costeira) quase plano 0-2 * plano

    coberta pela vegetacüo coqueiros, fruteiras, amendoim, batata doce e mandioca estacSo seca deposicSes eólicas litoraneas algo excessiva hümido ausentes 118 cm

    zona saturada perto do lencol

    DescricSo sumaria Solo castanho palido arenoso que é encontrado em cima das morundas.A profundidade do lencol é 119 cm.

    Descricfïo do perfil: Al.1 0-10 cm Cinzento olivóceo,(2.5Y 4/2); comuns manchas finas

    e aédiaa de vermelho amarelado (5YR 5/8); areia fina; estrutura aniso_jforme subangular fina e média, muito fraca; muito friével, nSo plastico e nSo pegajoso; muitos poros muito finos; abundantes raizes muito finas; transicac abrupta e p]=rsa

    Al.2 10-28 cm

    Cl 28-70 cm

    C2 70->140 cm

    Castanho (10YH 5/3); muitas manchas finas e médias de vermelho amarelado (5YR 5/8); arenoso franco; estrutura anisoforme subangular fina e media, muito fraca; muito friavel, nao plastico e nSo pegajoso; muitos poros muito finos; muitas raizes muito finas; transicao nitida e plana.

    Castanho muito palido (10YR 7/4); muitas manchas finas e médias de vermelho amarelado (5YH 5/8); areia fina; sem estrutura; solta; muitos poros muito finos, comuns finos; poucas raizes médias; transicSo gradual e plana.

    Cinzento oliva*ceo claro (5Y 6/2); arenoso franco; sem estrutura; solta; muitos poros muito finos, comuns finos; muito poucas raizes médias.

    Ilmenita muito pouco nbtório a partir da superficie.

    36

  • I

    Resultados analiticos Perfil No : Q8

    horizonte Al.1 Al.2 Cl C2 profundidada (cm) 0-10 10-28 28-70 70-140+

    areia grossa (%) 4.0 3.1 2.3 2.7 areia fina (%) 83.6 83.5 87.8 84.5 lirao (*) 10.4 8.4 8.8 7.4 argila (*) 2.0 5.0 1.1 5.4 classe de textura Ar ArF Ar ArF

    pH-H20 5.9 5.5 5.8 6.3 pH-KCl 4.7 4.2 4.7 4.9 C.B. 1:2.5 (mS/cm) 0.2 0.2 0.3 0.2 C E . p.sat. (mS/cm) 0.5 0.2 0.2 0.2 CaC03 0 0 0 0 materie organica (%) 1.3 0.4 N total (%) 0.09 0.02 C/N 8.4 11.6 P assirailavel (ppm) 70 19

    Ca troc. (me/lOOg solo) 3.9 1.0 0.9 4.8 Mg troc.(me/100g solo) 0.8 0.1 0.1 0.6 K troc. (me/100g solo) 0.5 0.2 0.1 0.1 Na troc.(me/lOOg solo) 0.2 0.1 0.2 0.2 Al+H tr.(me/lOOg solo) 2.2 1.7 0.5 0.5 C.T.C. (me/lOOg solo) 7.6 3.1 1.8 6.2 sat.de bases (%) 71 47 71 92 Na troc.(%) (ESP) 2.6 3.2 11.1 3.2

    humidade (% peso) pF2 9.6 10.9 19.1 ., PF2.5 6.2 4.9 16.8

    >> ». pF3.4 3.1 2.0 3.8 >• ,, pF4.2 2.2 1.6 2.9

    densidade ap. (g/cm3) 1.21 1.34 1.55

    37

    http://sat.de

  • perfil no unidade cartogrófica classificacao FAO data de observac3o autor localizacllo

    altitude fisiografia tipo de declive declive micro-meso relevo characteristicas da superffcie uso de terra tempo actual raaterial parental classe de drenagem humidade do perfil inunda9Öes len9ol freatico limitacdes para enraizamento

    021 Bc Cambic Arenosol 06-08-1985 J.H.M.Scholten ao lado da estrada para Zalala (ver carta de solos) aprox. 6 m morunda (barra costeira) quase plano/suavemente ondulado 2-3 * termiteiras (8/ha)

    termiteiras coqueiros com pastagem 30b as aYvores estacao seca deposi^es l itoraneas algo excessiva humido a partir de 58 cm ausentes n3o encontrado

    nSo ha

    Descric3o sumaria Perfil castanho escuro, arenoso, em cima duma morunda.Algo excessivamente drenado; muitas raizes em todo o perfil.

    Descricêfo do perfil: A 0-58 cm

    58-160 cm

    Castanho acinzentado escuro (10YR 4/2) seco, castanho escuro (1ÖYR 3/3) humido; areia fina; estrutura anisoforme subangular fina e muito fina, fraca; branda seco, muito friével humido, nao plastico e n3o pegajoso quando molhado; muitos poros muito finosjmuitas raizes médias e grosseiras; muitas cavidades de insetos; transicao difusa e plana.

    Castanho amarelado escuro (10YR 4/4) humido; areia fina; sem estrutura; solta, nao plastico e n3o pegajoso; muitos poros muito finos; muitas raizes médias e grosseiras; muitas cavidades de insetos.

    sondagem no fundo da cova : 160-240 cm 10YR 4/4 areia fina 240-280 cm 10YR 4/4 areia fina com manchas 5YR 4/6

    38

  • Resultados analiticos Perfil No : Q21

    horizonte A C C profundidade (cm) 0-58 58-110 110-160

    areia grossa (%) 2.3 1.1 1.1 areia fina (%) 92.8 90.6 91.5 limo (%) 2.9 7.8 6.7 argila (%) 2.0 0.5 0.7 classe de textura Ar Ar Ar

    PH-H20 5.6 ' 5.7 670 pH-KCl 4.8 4.5 4.4 C E . 1:2.5 (mS/cm) 0.2 0.3 0.2 CaC03 0 0 0 matéria orgdnica (*) 0.5 0.3 0.1 N total (*) 0.04 0.02 C/N 7.2 2.8 P assimilével (ppm) 120 140 120

    Ca troc.(rae/lOOg solo) 2.5 1.6 1.2 Mg troc.(me/100g solo) 0.1 0.0 o.\ K troc. (rae/lOOg solo) 0.1 0.1 0.1 Na troc.(me/lOOg solo) 0.1 0.1 0.1 Al+H tr.(rae/100g solo) 1.3 2.4 0.9 C.T.C. (me/100g solo) 4.1 4.2 2.4 sat.de bases (%) 68 53 62 Na troc.(*) (ESP) 2.4 2.4 2.4

    39

    http://sat.de

  • perfil no : unidade cartografica: classificaca'o FAO : data de observacSo : autor : localizacHo :

    altitude : fisiografia : tipo de declive : declive : mier o-meso "re 1'ëvö :

    characteristicas da superficie uso de terra tempo actual material parental classe de drenagem humidade do perfil inundacoes lencol freatico limitacóes para enraizainenio

    Q22 Bc/Bb Eutric Gleysol 06-08-1985 J.H.M.Scholten ao lado da estrada para Zalala, na parte baixa da morunda do perfil Q21 (ver carta de solos) aprox. 4 m parte baixa numa morunda (barra costeira) quase plano 0-1 * "termiteiros 'e val as" "de "drenagem de 1 m de profundidade

    tenniteiras coqueiros com pastagem sob as arvores estacao seca deposic3es litorêneas moderadamente bem drenado humido a partir de 48 cm ausentes 110 cm

    zona saturada a partir de 99 cm

    Descricao sumaria Perfil arenoso, castanho acinzentado com muitas manchas distintas a partir de 100 an.Muitos poros,estrutura fracamente desenvolvida; lencol freatico numa profundidade de 110 cm.

    Descricao do perfil : A 0-48 cm Castanho escuro (10YR 3/3) seco, castanho

    acinzentado muito escuro (10YR 3/2) humido; muitas manchas finas, pouco evidentes de castanho amarelado escuro (10YR 4/6); iratico arenoso;

    Cl 48-68 cm

    C2 68-99 cm

    estrutura anisoforme angular fina, fracamente desenvolvida; ligeiramente duro quando seco, muito friavel humido, nao plastico e pouco pegajoso molhado; muitos poros finos e muito finos; abondantes raizes médias, finas e muito finas; transicao nitida e plana.

    Castanho acinzentado (2.5Y 5/2) humido; muitas manchas médias, pouco evidentes de castanho acinzentado muito escuro (2.5Y 3/2); arenoso franco; estrutura anisoforme angular fina, fracamente desenvolvida; muito friavel humido, nao plastico e pouco pegajoso molhado; muitos poros finos e muito finos; muitas raizes médias, finas e muito finas; transicao nitida e plana.

    Castanho acinzentado escuro (2.5Y 4/2); poucas manchas pouco evidentes de castanho amarelado (10YR 5/6); franco arenoso; estrutura anisoforme angular fina, fracamente desenvolvida;muito -

    40

  • /

    friavel humido, n3o plastico e pouco pegajoso molhado; muitos poros finos e muito finos; muitas raizes médias, finas e muxo finas; transicao gradual e plana.

    Cg 99->130 cm Castanho acinzentado (2.5Y 5/2); muitas manchas distintas, médias e grandes de castanho amarelado (10YR 5/6); franco arenoso; sem estrutura; pouco plastico e pouco pegajoso; muitos poros finos e muito finos; poucas raizes finas e médias; reducSo ao longo dos poros finos.

    Resultados analiticos Perfil No : Q22

    horizonte A Cl C2 cg profundidade (cm) 0-48 48-68 68-99 99-130+

    areia grossa (*) 2.1 1.8 1.2 0.8 areia fina (%) 79.4 85.2 78.1 81.7 limo (*) 6.5 4.0 4.6 3.1 argila ($) 12.0 9.0 16.1 14.4 classe de textura FAr ArF FAr FAr

    PH-H20 5.4 5.9 5.8 6.0 pH-KCl 4.5 4.9 4.9 5.0 C E . 1:2.5 (mS/cm) 0.2 0.2 0.2 0.2 CaC03 0 0 0 0 matéria organica (%) 0.9 0.2 0.2 N total (*) 0.05 0.03 0.03 C/N 10.4 3.9 3.9 P assimilavel (ppm) 20 7 1

    Ca troc.(me/lOOg solo) 2.0 2.0 4.6 5.0 Mg troc.(me/100g solo) 0.9 1.3 2.7 3.3 K troc. (me/100g solo) 0.1 0.1 0.2 0.2 Na troc.(me/lOOg solo) 0.2 0.2 0.2 0.2 Al+H tr.(me/100g solo) 1.9 0.7 1.4 1.2, C.T.C. (me/100g solo) 5.1 4.3 9.1 9.9 sat.de bases (*) 63 83 85 88 Na troc.(%) (ESP) 3.9 4.6 2.2 2.0

    humidade (% peso) pF2 19.3 24.8 24.6 PF2.5 13.7 15.8 19.5 PF3.4 5.0 5.3 8.1 pF4.2 3.6 3.7 5.9

    densidade ap. (g/cm3) 1.36 1.43 1.54 infiltr.basica (cm/h) 1.8 condut.hidr. (m/24h) 5.87 0.56

    41

    i

    http://sat.de

  • ANEXOS B AREA APROXIMADA DAS UNIDADES CARTOGRAFICAS

    Area total do levantamento 112500 ha

    Unidade Bc 30% do total dos quais morvindas 50%

    baixas 50% 16875 ha 16875 ha

    33750 ha

    Unidade Bb 10% do total : 11250 ha

    Unidades Pe, Pm, Pb, PI 40% do total : 45000 ha dos quais Pe 5%

    Pm 85% Pb 5% PI 5%

    2250 ha 38250 ha 2250 ha 2250 ha

    Unidades Ma e Pr 20% do total 22500 ha

    42

  • ANEXOS C CONDUTIVIDADB ELECTRICA DA AGUA SUBTERRANEA E DA SUPERFfciE

    Agua aubterrónea :

    perfil no C E . (mS/cm) Ql 13.0 Q2 14.0 Q4 14.5 Q5 12.5 Q6 14.5 Q7 13.5

    ... Q8 — 0.6 09 9.0 Q10 18.7 (4x dilui< Qll 9.5 Q12 8.0 Q13 5.7 Q16 13.5 Q19 6.0 Q20 6.5 Q22 0.2 Q23 0.4 A32 (W12) 10.5

    Xgua de superficie :

    amostra no : CE. (mS/cm) Wl 0.7 W2 0.8 W3 1.5 W4 0.9 W5 0.6 W6 0.7 W9 0.5 W10 0.8 Wil 0.4 W13 1.1 W14 0.8 W16 3.2 W17 0.5 W18 2.5 A23 0.5

    Para a localizacüo destas observacoes ver os numeros correspondentes na carta de solos.

    43

  • ANEXOS D. MÓTODOS DAS ANXHSES DO LABORATÓRIO

    PH

    C E .

    pH-H20 e pH-KCl (IN), nos arabos os casos a relacao solo : liquido e 1:2.5 .

    A Condutividade Eléctrica (CE.) determina-se num extracto de solo. A relacjïo solo:égua é de 1:2.5 . No caso que a C E . 1:2.5 é raaior de 0.8 mS/cm é também determinada a C E . no extracto da pasta saturada.

    Matéria Orgênica

    Bases trocëtveis

    CTC

    0 carbono orgênico determina-se pelo método de Walkley-Black. Matéria OrgSnica = 1.724 x carbono organico.

    Ca, Mg, K, e Na determinam-se num ambiente de acetato de amónio (IN pH7). Al + H deterrainam-se num extracto de acetato de calcio (IN pH7) ou chloreto de potéssio (IN).

    A Capacidade de Troca Catidnica (CTC) é calculada conforme a soma das catiöes.

    P ass.

    N total

    Carbonatos

    Fósforo assimilavel determina-se pelo método de North Carolina.

    Nitrogênio total determina-se pelo método micro-Kjeldahl.

    Método de Wesemael

    Analises Fisicas

    Textura Método de pipeta99o, usando a pipeta de Robinson e calcula-se através da Lei de Stokes.

    Retencao de agua (PF)

    As amostras nao perturbadas em aneis de 100 ml colocadas numa placa de pressao determina-se o pF2 e 2.5. As amostras perturbadas, colocadas numa placa de pressao determina-se o pF 3.4 e 4.2 .

    Densidade aparente Calcula-se através do volume do anél e o peso do solo seco no anél (105 C).

    44