SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

58
LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia Roteiro de aula Índices de Vegetação Composição de máximo valor (CMV) SERP35 –AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE Composição de máximo valor (CMV) Perfis temporais - Estudos agrícolas - Estudos ambientais - Estudos climáticos Exercício prático

Transcript of SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

Page 1: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

Roteiro de aula� Índices de Vegetação� Composição de máximo valor (CMV)

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

� Composição de máximo valor (CMV)� Perfis temporais

- Estudos agrícolas- Estudos ambientais- Estudos climáticos

� Exercício prático

Page 2: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

Visível Infravermelhopróximo

Infravermelhomédio

Curva da reflectância de uma folha verde

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

BORDAVERMELHA

Page 3: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

Visível (pigmentos)

Clorofila b

Infravermelho próximo(estrutura interna + efeito aditivo)

Infravermelho médio (água)

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Clorofila b

Clorofila a

B-caroteno

1,41,9 2,7

Page 4: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

5

6

7

8

9

Re

flect

ânc

ia V

isív

el (

%)

40

50

60

70

Re

flect

ânc

ia I

nfra

verm

elh

o (%

)

Visível Infravermelho

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Reflectância, na porção do visível e do infravermelho, para o dossel de soja em função do índicede área foliar (IAF), EEA-UFRGS, Eldorado do Sul (Almeida et al., 2005).

0

1

2

3

4

5

0 2 4 6 8IAF

Re

flect

ânc

ia V

isív

el (

%)

0

10

20

30

40

0 2 4 6 8IAF

Re

flect

ânc

ia I

nfra

verm

elh

o (%

)

Page 5: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

Ref

lect

ânci

a (%

)

SoloVegetação

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Curva característica da reflectância de alvos

Comprimento de ondas (μm)

Ref

lect

ânci

a (%

)

Água

Page 6: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

• Reflectânciaem função das etapas do desenvolviment 30

40

50

60

70

Ref

lect

ânci

a (%

)

AfilhamentoFlorescimentoFormação de grão

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

desenvolvimento da cultura do trigo

0

10

20

30

300

338

376

414

452

490

528

566

604

642

680

718

756

794

832

870

908

946

984

1022

1060

1098

Ref

lect

ânci

a (%

)

Comprimento de ondas (nm)

Mistura → vegetação + solo

Page 7: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

Migração de um pixel de vegetação agrícola no espaço multiespectral do V e IVP

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

(Fonte: Jensen, 2009)

Page 8: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

Índices de vegetaçãoMedidas radiométricas da quantidade, estrutura e condição da

SoloVegetação

Visível Infravermelho

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

e condição da vegetação;

Combinações lineares de bandas espectrais (visível e infravermelho)

Curva característica da reflectância de alvosComprimento de ondas (μm)

Ref

lect

ânci

a (%

)

Água

SoloVegetação

Page 9: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

1. Razão entre bandasíndices de vegetação por inclinação (retas com diferentes inclinações)

2. Combinação linear entre bandasÍndices de vegetação por distância, em

relação ao padrão espectral do solo descoberto

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Page 10: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

NDVI - Índice de vegetação por diferença normalizada(Rouse et al, 1973)

( )( )VIV

VIVNDVI ρρρρ

+−=

a – nuvemb – areiac – vegetação verded – soloe – vegetação secaf – asfaltog - água

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Valores típicos:Nuvens, água e neve apresentam valores de reflectância maiores no visível do que noinfravermelho - NDVI negativos.

Rochas e solo descolberto têm valores similares de reflectância nestes doiscomprimentos de onda - NDVI próximos a zero.

Vegetação - NDVI entre 0,3 e 1Altos valores são associados com altas densidades de vegetação saudável.

Efeitos atmosféricos (espalhamento por poeiras, aerosóis, gases atmosféricos e nuvensdentro do pixel) - aumenta a reflectância na banda do visível em relação a banda doinfravermelho - reduz NDVI.

Page 11: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

REDNIRGEVIρρ −=

EVI (Enhanced Vegetation Index)(Índice de vegetação realçado)

Produto MOD13Q1

NDVI e EVI↓

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

)( 21 BLUEREDNIR

REDNIR

ccLGEVI

ρρρρρ

−++−=

Influência do FundoInfluência da atmosfera

↓“CMV”

Page 12: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

CMV – Composição de Máximo Valor� O valor de cada pixel representa o máximo valor observado ao longo de um período definido;� Período de composição – 7, 10, 16, 30... dias;

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

� Desenvolvido por Holben (1986);� É uma solução proposta para a presença de nuvens e outras influências atmosféricas, minimizando efeitos de atenuação;� Minimiza também problemas de geometria de aquisição da imagem (ângulo solar,...);

Page 13: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

� CMV aplicado a imagens de índice de vegetação permite acompanhamento temporal → monitoramento regional da biomassa

CMV – Composição de Máximo Valor

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

monitoramento regional da biomassa� As composições tendem a expressar apenas variações significativas da vegetação � Índices mais utilizado NDVI e EVI

Page 14: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

CMV – Composição de Máximo ValorSatélites mais utilizados

NOAA, SPOTVegetation, MODIS

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Resolução espectral adequada (IVs)Alta resolução temporal

Baixa ou moderada resolução espacial

Page 15: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

CMV – Composição de Máximo Valor

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Nuvens

Page 16: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

CMV – Composição de Máximo Valor

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Page 17: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

Jacóbsen (2000)

Construção de Perfis Temporais• Representação gráfica da seqüência temporal dos valores de IVs

CMV – Composição de Máximo Valor

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

• Representação gráfica da seqüência temporal dos valores de IVs

• São indicadores das condições de desenvolvimento da vegetação, as quais são grandemente afetadas pelas condições meteorológicas

• São utilizados para:estudos agrícolas (monitoramento e previsão de safras)estudos ambientais (mudança de uso e cobertura do solo)estudos climáticos (mudanças climáticas globais)

Page 18: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

CMV em estudos agrícolas “monitoramento”

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

“monitoramento”

Page 19: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

Máscaras de cultivo

Objetivo:

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

Objetivo:Identificação de áreas ocupadas pelo alvo de

interesse, no caso culturas anuais.

Construção baseada na evolução temporal das lavouras, diferenciada de outros tipos de alvos

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Page 20: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

Evolução temporal de cultivos

60

70

80

90

100

% d

e la

vour

as

Des. Veg. Floração Enc. Grão

Maduro Colhido

0,6

0,7

0,8

0,9

1

0

10

20

30

40

50

60

Out

2

Nov

1

Nov

2

Dez

1

Dez

2

Jan

1

Jan

2

Fev

1

Fev

2

Mar

1

Mar

2

Abr

1

Abr

2

% d

e la

vour

as

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

31

ou

t

16

no

v

02

dez

18

dez

01

jan

17

jan

02

fev

18

fev

06

mar

22

mar

07

ab

r

23

ab

r

ND

VI

Calendário agrícola da região de Ijui – EMATER/RS

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Page 21: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

Máscara de cultivos

0,7

0,8

0,9

1

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,73

1 o

ut

16

no

v

02

dez

18

dez

01

jan

17

jan

02

fev

18

fev

06

mar

22

mar

07

ab

r

23

ab

r

ND

VI

Baixo valor inicial

Baixo valor final

Alta variação

Culturas anuais

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Page 22: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

Máscara de cultivos

0,7

0,8

0,9

1

Culturas anuais

-0,2

-0,1

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

29

set

15

ou

t

31

ou

t

16

no

v

02

dez

18

dez

01

jan

17

jan

02

fev

18

fev

06

mar

22

mar

07

ab

r

23

ab

r

ND

VI

Corpos d´água

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Page 23: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

Máscara de cultivos

0,7

0,8

0,9

1

-0,2

-0,1

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

29

set

15

ou

t

31

ou

t

16

no

v

02

dez

18

dez

01

jan

17

jan

02

fev

18

fev

06

mar

22

mar

07

ab

r

23

ab

r

ND

VI Culturas anuais

Corpos d´água

Campos naturais

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Page 24: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

Máscara de cultivos

0,7

0,8

0,9

1

Matas nativas

Culturas anuais apresentam ALTA VARIABILIDADEao longo do ciclo de

desenvolvimento

-0,2

-0,1

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

29

set

15

ou

t

31

ou

t

16

no

v

02

dez

18

dez

01

jan

17

jan

02

fev

18

fev

06

mar

22

mar

07

ab

r

23

ab

r

ND

VI Culturas anuais

Corpos d´água

Campos naturais

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Page 25: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

DEFINIDA A MÁSCARA DE CULTIVO:

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

Previsão de safras

Quantificar a área de cultivoQuantificar a área de cultivoLocalizar as lavourasRealizar estudos de dinâmica de cultivos

Acompanhar a evolução dos cultivos → MonitoramentoEsJmar rendimento → Modelagem

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Page 26: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

Evolução temporal de cultivos

29/SET

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Page 27: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

Evolução temporal de cultivos

16/NOV

Concentração da semeadura

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Page 28: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

Evolução temporal de cultivos

17/JAN

Máximo desenvolvimento

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Page 29: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

Evolução temporal de cultivos

7/ABR

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Page 30: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

Evolução temporal de cultivos

23/ABR

Colheita

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Page 31: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

Monitoramento de safras

Perfis temporais de NDVI/MODIS em anos de rendimento de grãos de TRIGOsuperiores a 1800 kg ha-1inferiores a 1800 kg ha-1

superiores a 1800 kg ha-1

Junges (2006)

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Existe variabilidade entre os anos, a qual é

conseqüência de condições diferenciadas de manejo e

de cond meteorológicas

Page 32: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

Construção das máscaras de cultivo:

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

Imagens MODIS

Imagem diferença (IMGMAX – IMGMIN)Chave de classificação

Realce de distribuição (μ e σ → Landsat)Classificação digital

Componentes principais

.....

ATRIBUTO ESPECTRO-TEMPORALSERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

CUIDADO:Para cálculo de

áreas usarPROJEÇÃO

PLANA

Page 33: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

IMAGEM DIFERENÇA (Máximo – Mínimo)

Compde

Diferença

Menor

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Compdemínimo

Compdemáximo

Maior

Menor

NDVIMaior

Page 34: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

Determinação dos limiares aplicados à IMAGEM DIFERENÇACultura do trigo na Austrália

60000

3200

3400

60000

Are

a -

ha (

limia

r)

2400

2600

2800

Fontana et al (2005)

EXEMPLO DE LIMIARES NO RS:

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

CRITÉRIO: 25% superior aos dados ABS e ABARE (erro declarado)

0

20000

40000

0 20000 40000 60000

Area - ha (ABS / ABARE)

Are

a -

ha (

limia

r)

3400

3600

3800

4200

4400

0

20000

40000

0 20000 40000 60000

Area - ha (ABS / ABARE)

Are

a -

ha (

limia

r) 2800

3000

3200

3400

Limiar NDVI = 3200 Limiar EVI = 2400

EXEMPLO DE LIMIARES NO RS:Soja = 0,39 (Wagner et al., 2007)

Arroz = 0,50 (Klering, 2011)Cereais de inverno = 0,23 (Junges et al., 2011)

Page 35: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

• Critérios de construção da máscara:

-Semeadura: NDVI ≤ 0,5

-Crescimento: Dif(max-mini) NDVI ≥ 0,35

-Máximo desenvolvimento: NDVI ≥ 0,75 0.70

0.80

0.90

CHAVE DE CLASSIFICAÇÃO (Guterres e Fontana, 2009)

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

-Máximo desenvolvimento: NDVI ≥ 0,75

-Declínio: Dif(max-minf) ≤ 0,5

-Colheita: NDVI ≤ 0,5

• Obtenção da área de soja:

-Multiplicação das áreas destacadas nas máscaras parciais ao longo de todas as fases (SxCxMxDxC)

0.20

0.30

0.40

0.50

0.60

0.70

out nov dez jan fev mar abr

Tempo (meses)

ND

VI

Page 36: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

800000

1000000

1200000

Áre

a (h

a)

Região Ijui

Modis IBGE

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

0

200000

400000

600000

00-01 01-02 02-03 03-04 04-05 05-06 06-07 07-08

Áre

a (h

a)

SafrasGuterres e Fontana (2009)

Page 37: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

Fre

qüê

nci

a

Imagem de Fevereiro (booleana)

REALCE DE DISTRIBUIÇÃO Wagner et al (2007)

FEVEREIRO Critério:(μ ± 1,125σ)

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

0

0.0

1

0.0

5

0.0

9

0.1

4

0.1

8

0.2

2

0.2

7

0.3

1

0.3

5

0.3

9

0.4

4

0.4

8

0.5

2

0.5

6

0.6

1

0.6

5

0.6

9

0.7

4

0.7

8

0.8

2

0.8

6

0.9

1

0.9

5

0.9

9

NDVI - MODIS

0

500

1000

1500

2000

2500

-0.2

-0.1

-0.1

-0.1 -0

0.0

4

0.0

9

0.1

3

0.1

8

0.2

3

0.2

7

0.3

2

0.3

6

0.4

1

0.4

6

0.5

0.5

5

0.5

9

0.6

4

0.6

9

0.7

3

0.7

8

0.8

2

0.8

7

NDVI - MODIS

Fre

qüê

nci

a

Histograma das áreas de soja nas imagens MODIS usando máscara gerada com imagem Landsat com

grande controle de campo

Imagem resultante :

Mapeamento e

quantificação de

áreas de soja

Imagem de Novembro (booleana)

NOVEMBRO

Page 38: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

REALCE DE DISTRIBUIÇÃO Wagner et al (2007)Definição do ponto de corte (μ ± xσ)

Área Cultivada Soja Cruz Alta - RS (safra 2003/2004)Método SIG

72.645,03

82.000,00

62.662,50

74.925,00

m+s

IBGE (2004)

Landsat (Weber, 2005)

Área Cultivada Soja Jóia - RS (safra 2003/2004)Método SIG

54.662,50

46.775,00

62.000,00

47.056,59

m+s

IBGE (2004)

Landsat (Weber, 2005)

µ±1,125σ µ±1,125σ

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

74.925,00

85.975,00

101.800,00

113.700,00

124.431,25

0,00 20.000,00 40.000,00 60.000,00 80.000,00 100.000,00 120.000,00

m+3.0s

m+2.0s

m+1.5s

m+1.25s

m+1.125s

Área cultivada (ha)

111.775,00

88.912,50

73.793,75

61.562,50

54.662,50

0,00 20.000,00 40.000,00 60.000,00 80.000,00 100.000,00 120.000,00

m+3.0s

m+2.0s

m+1.5s

m+1.25s

m+1.125s

Área cultivada (ha)

Média(µµµµ)

Desvio-padrão(σσσσ)

NDVI/MODISInicial

NDVI/MODISFinal

Novembro 01 0,481 0,118 0,347 0,614

Fevereiro 01 0,848 0,064 0,776 0,919

µ±1,125σ µ±1,125σ

Page 39: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

Máscara de soja:Área cultivada com soja em Cruz Alta - RS

TM-Landsat vs MODIS-Terra Wagner et al. (2007)

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Page 40: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

Máscara para soja

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

AvaliaçãoTM-Landsat vs MODIS-Terra

Wagner et al. (2007)

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Page 41: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

CLASSIFICAÇÃO DIGITAL SUPERVISIONADA(Klering e Fontana, 2011)

Imagem de máximo

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Imagem de mínimo

Page 42: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

VE

Processo de amostragem

arroz

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

VERDE

ERMELHO

Classificação Digital Supervisionada: Paralelepípedo

arroz

não arroz

Page 43: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

d = 0,95

200

300

400

Áre

a R

GB

(m

il ha

)

Fronteira Oeste

O índice de concordância de Willmott (d), que mede a dispersão dos dados em relação à reta 1:1 (medida da exatidão dos

valores de área estimados em relação aos observados) = 0,95

CLASSIFICAÇÃO DIGITAL SUPERVISIONADA(Klering e Fontana, 2011)

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

ND

VI

imagem

arroz

não arroz

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

ND

VI

imagem

Fronteira Oeste

Campanha

Depressão Central

Planície Interna

Planície Externa

Zona Sul

(a) (b)

0

100

0 100 200 300 400

Áre

a R

GB

(m

il ha

)

Área IBGE (mil ha)

Fronteira OesteCampanhaDepressão CentralPlanície ExternaPlanície InternaZona Sul

Page 44: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

CEREAIS DE

INVERNO:

Grandes

Produção de grãos Cobertura do solo - Pastagens

CLASSIFICAÇÃO DIGITAL NÃO SUPERVISIONADA(Junges, 2011)

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Grandes

semelhanças

morfológicas

Identificação em

imagens de satélite

Através de estudos

multitemporais

Page 45: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

CLASSIFICAÇÃO DIGITAL NÃO SUPERVISIONADA(Junges, 2011)

Etapas:Geração da imagem diferença (Máximo – Mínimo)

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Geração da imagem diferença (Máximo – Mínimo)

Objetivo – gerar imagem de variação

Aplicação do limiar (área das culturas de primavera-verão)

Objetivo – diminuir a variabilidade

Classificação não supervisionada (ISODATA)

Objetivo - gerar grupos espectro-temporais

Extração dos perfis temporais das 5 classes geradasObjetivo – gerar classes

Page 46: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

CLASSIFICAÇÃO DIGITAL NÃO SUPERVISIONADA(Junges, 2011)

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Page 47: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

CLASSIFICAÇÃO DIGITAL NÃO SUPERVISIONADA(Junges, 2011)

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Page 48: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

CMV em estudos ambientais

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

“mudança de uso e cobertura do solo”

Page 49: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

https://www.dsr.inpe.br/laf/series/

Page 50: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Page 51: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

Page 52: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

CMV em estudos climáticos

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE

“variabilidade e tendência temporal”

Page 53: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

Condições médias

do biomaNDVI

Wagner et al. (2013)

NDVI(2000-2011)

Page 54: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

Wagner et al. (2013)

Variabilidadeno bioma

NDVINDVI(coeficiente de

variação)

(2000-2011)

Page 55: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

EL NINO: LA NINA:

Variabilidade associada ao ENOS

Wagner et al. (2013)

NDVI médio de verão em anos com eventos ENOS

Page 56: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

0.6

0.7

0.8

0.9N

DV

I méd

io

0.6

0.7

0.8

0.9N

DV

I méd

io

Análise de tendência temporal

0.3

0.4

0.5

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Imagens 16 dias (2000 a 2009)

ND

VI m

édio

0.3

0.4

0.5

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Imagens 16 dias (2000 a 2009)

ND

VI m

édio

Wagner et al. (2013)

Page 57: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

Wagner et al. (2013)

Page 58: SERP35 aula 2 - CMV perfis e mascaras

EXERCÍCIO: Apresentação e relatório em 7 de outubroUtilizando a imagem MODIS da safra 2010/111. Escolher município no RS grande produtor de grãos2. Definir a cultura de interesse e o período de estudo (meses e anos);3. Coletar dados de área cultivada junto ao IBGE4. Construir máscaras de cultivo utilizando duas metodologias propostas em

aula (escolha duas entre as abaixo citadas):

LEAA – Laboratório de Estudos em Agricultura e Agrometeorologia

aula (escolha duas entre as abaixo citadas):Imagem diferença; Chave de classificação;Realce de distribuição; Classificação digital supervisionada;Classificação digital não supervisionada;

4. Extrair os valores de NDVI e/ou EVI ao longo da safra utilizando duas áreas: a) municípios escolhido e b) melhor máscara de cultivo testada

5. Traçar os perfis temporais para as duas áreas; 6. Elaborar relatório comparando e discutindo os resultados obtidos.

SERP35 – AGROMETEOROLOGIA POR SATÉLITE