Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador...

33
Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO Portaria n.º 478, de 24 de novembro de 2013. CONSULTA PÚBLICA OBJETO: Regulamento Técnico da Qualidade para Luminárias para Lâmpadas de Descarga e LED - Iluminação Pública Viária. ORIGEM: Inmetro / MDIC. O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no § 3º do artigo 4º da Lei n.º 5.966, de 11 de dezembro de 1973, nos incisos I e IV do artigo 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n° 6.275, de 28 de novembro de 2007, resolve: Art. 1º Disponibilizar, no sitio www.inmetro.gov.br, a proposta de texto da Portaria Definitiva e a do Regulamento Técnico da Qualidade para Luminárias para Lâmpadas de Descarga e LED - Iluminação Pública Viária. Art. 2º Declarar aberto, a partir da data da publicação desta Portaria no Diário Oficial da União, o prazo de 60 (sessenta) dias para que sejam apresentadas sugestões e críticas relativas aos textos propostos. Art. 3º Informar que as críticas e sugestões deverão ser encaminhadas para os seguintes endereços: - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro Diretoria de Avaliação da Conformidade - Dconf Divisão de Regulamentação Técnica e Programas de Avaliação da Conformidade – Dipac Rua da Estrela n.º 67 - 2º andar – Rio Comprido CEP 20.251-900 – Rio de Janeiro – RJ, ou - E-mail: [email protected] Art. 4º Estabelecer que, findo o prazo fixado no artigo 2º desta Portaria, o Inmetro se articulará com as entidades que tenham manifestado interesse na matéria, para que indiquem representantes nas discussões posteriores, visando à consolidação do texto final. Art. 5º Publicar esta Portaria de Consulta Pública no Diário Oficial da União, quando iniciará a sua vigência. JOÃO ALZIRO HERZ DA JORNADA

Transcript of Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador...

Page 1: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

Serviccedilo Puacuteblico Federal

MINISTEacuteRIO DO DESENVOLVIMENTO INDUacuteSTRIA E COMEacuteRCIO EXTERIOR

INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

Portaria nordm 478 de 24 de novembro de 2013

CONSULTA PUacuteBLICA

OBJETO Regulamento Teacutecnico da Qualidade para Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga e LED -

Iluminaccedilatildeo Puacuteblica Viaacuteria

ORIGEM Inmetro MDIC

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA QUALIDADE E

TECNOLOGIA - INMETRO no uso de suas atribuiccedilotildees conferidas no sect 3ordm do artigo 4ordm da Lei nordm

5966 de 11 de dezembro de 1973 nos incisos I e IV do artigo 3ordm da Lei nordm 9933 de 20 de dezembro

de 1999 e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia aprovada pelo Decreto ndeg

6275 de 28 de novembro de 2007 resolve

Art 1ordm Disponibilizar no sitio wwwinmetrogovbr a proposta de texto da Portaria Definitiva e

a do Regulamento Teacutecnico da Qualidade para Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga e LED -

Iluminaccedilatildeo Puacuteblica Viaacuteria

Art 2ordm Declarar aberto a partir da data da publicaccedilatildeo desta Portaria no Diaacuterio Oficial da Uniatildeo

o prazo de 60 (sessenta) dias para que sejam apresentadas sugestotildees e criacuteticas relativas aos textos

propostos

Art 3ordm Informar que as criacuteticas e sugestotildees deveratildeo ser encaminhadas para os seguintes

endereccedilos

- Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia ndash Inmetro

Diretoria de Avaliaccedilatildeo da Conformidade - Dconf

Divisatildeo de Regulamentaccedilatildeo Teacutecnica e Programas de Avaliaccedilatildeo da Conformidade ndash Dipac

Rua da Estrela nordm 67 - 2ordm andar ndash Rio Comprido

CEP 20251-900 ndash Rio de Janeiro ndash RJ ou

- E-mail dipacconsultapublicainmetrogovbr

Art 4ordm Estabelecer que findo o prazo fixado no artigo 2ordm desta Portaria o Inmetro se articularaacute

com as entidades que tenham manifestado interesse na mateacuteria para que indiquem representantes nas

discussotildees posteriores visando agrave consolidaccedilatildeo do texto final

Art 5ordm Publicar esta Portaria de Consulta Puacuteblica no Diaacuterio Oficial da Uniatildeo quando iniciaraacute

a sua vigecircncia

JOAtildeO ALZIRO HERZ DA JORNADA

Serviccedilo Puacuteblico Federal

MINISTEacuteRIO DO DESENVOLVIMENTO INDUacuteSTRIA E COMEacuteRCIO EXTERIOR

INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

PROPOSTA DE TEXTO DE PORTARIA DEFINITIVA

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA QUALIDADE E

TECNOLOGIA ndash INMETRO no uso de suas atribuiccedilotildees conferidas no sect 3ordm do artigo 4ordm da Lei nordm

5966 de 11 de dezembro de 1973 nos incisos I e IV do artigo 3ordm da Lei nordm 9933 de 20 de dezembro

de 1999 e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia aprovada pelo Decreto ndeg

6275 de 28 de novembro de 2007

Considerando a aliacutenea f do subitem 42 do Termo de Referecircncia do Sistema Brasileiro de

Avaliaccedilatildeo da Conformidade aprovado pela Resoluccedilatildeo Conmetro nordm 04 de 02 de dezembro de 2002

que atribui ao Inmetro a competecircncia para estabelecer as diretrizes e criteacuterios para a atividade de

avaliaccedilatildeo da conformidade

Considerando a importacircncia das luminaacuterias para iluminaccedilatildeo puacuteblica comercializadas no paiacutes

apresentarem requisitos miacutenimos de eficiecircncia e seguranccedila resolve baixar as seguintes disposiccedilotildees

Art 1ordm Aprovar o Regulamento Teacutecnico da Qualidade para Luminaacuterias para Lacircmpadas de

Descarga e LED - Iluminaccedilatildeo Puacuteblica Viaacuteria disponibilizado no sitio wwwinmetrogovbr ou no

endereccedilo abaixo

Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia ndash Inmetro

Divisatildeo de Regulamentaccedilatildeo Teacutecnica e Programas de Avaliaccedilatildeo da Conformidade ndash Dipac

Rua da Estrela nordm 67 - 2ordm andar ndash Rio Comprido

CEP 20251-900 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Art 2ordm Cientificar que a Consulta Puacuteblica que colheu contribuiccedilotildees da sociedade em geral para a

elaboraccedilatildeo do Regulamento ora aprovado foi divulgada pela Portaria Inmetro nordm xxx de xx de

xxxxxx de xxxx publicada no Diaacuterio Oficial da Uniatildeo de xx de xxx de xxxxxxxx seccedilatildeo xx paacutegina

xx

Art 3ordm Cientificar que a forma reconhecida pelo Inmetro de demonstrar conformidade aos

criteacuterios estabelecidos neste Regulamento Teacutecnico da Qualidade seraacute definida por Portaria especiacutefica

que aprovaraacute os Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade para Luminaacuterias para Lacircmpadas de

Descarga e LED - Iluminaccedilatildeo Puacuteblica Viaacuteria

Art 4ordm Esta Portaria entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo no Diaacuterio Oficial da Uniatildeo

JOAtildeO ALZIRO HERZ DA JORNADA

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

REGULAMENTO TEacuteCNICO DA QUALIDADE PARA LUMINAacuteRIAS PARA

LAcircMPADAS DE DESCARGA E LED - ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

1

1 OBJETIVO

Estabelecer os requisitos teacutecnicos que devem ser atendidos pelas Luminaacuterias para Lacircmpadas de

Descarga e LED - Iluminaccedilatildeo Puacuteblica Viaacuteria visando agrave eficiecircncia energeacutetica e seguranccedila das mesmas

2 SIGLAS

ABNT Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas

EBTSSELV Extra Baixa Tensatildeo de Seguranccedila

ENCE Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo e Energia

ISO International Organization for Standardization

3 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Portaria Inmetro nordm 335 de 29 de

agosto de 2011

Aprovar as informaccedilotildees obrigatoacuterias para os

dispositivos eleacutetricos de baixa tensatildeo

ABNT IEC TS 625042013 Termos e definiccedilotildees para LED e os moacutedulos de

LED de iluminaccedilatildeo geral

ABNT NBR IEC 60061-12011 Bases de lacircmpadas porta-lacircmpadas bem como

gabaritos para o controle de intercambialidade e

seguranccedila Parte 1 Bases de lacircmpadas

ABNT NBR IEC 60598-12010 Luminaacuterias ndash Parte 1 Requisitos gerais e ensaios

ABNT NBR IEC 603601996 Meacutetodo-padratildeo para determinaccedilatildeo da elevaccedilatildeo da

temperatura da base da lacircmpada

ABNT NBR IEC 605292005 Graus de proteccedilatildeo para invoacutelucros de equipamentos

Eleacutetricos (coacutedigo IP)

ABNT NBR IEC 620312013 Moacutedulos de LED para iluminaccedilatildeo em geral mdash

Especificaccedilotildees de seguranccedila

ABNT IECTS 625042013 Termos e definiccedilotildees para LED e os moacutedulos de

LED de iluminaccedilatildeo geral

ABNT NBR IEC 625602013 Lacircmpadas LED com dispositivo de controle

incorporado para serviccedilos de iluminaccedilatildeo geral para

tensatildeo gt 50 V mdash Especificaccedilotildees de seguranccedila

CIE 841989 Measurement of Luminous Flux

CISPR 1596-03 Limits and Methods of Measurements of Radio

Disturbance Characteristics of Eletrical Lighting

and Similars Equipaments

IEC 60050-8451987 International Electrotechnical Vocabulary Lighting

IEC 60061-32005 Lamp caps and holders together with gauges for the

control of interchangeability and safety ndash Part 3

Gauges

IEC 60695-2-122000 Fire hazard testing - Part 2-12 Glowinghot-wire

based test methods Glow-wire flammability test

method for materials

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

2

IEC 60695-2-132000 Fire hazard testing - Part 2-13 Glowinghot-wire

based test methods Glow-wire ignitability test

method for materials

IES LM 79-08 Approved method for electrical an photometric

measurements of solid state lighting products

( Illuminating Engineering Society)

IESNA LM-79-08 Electrical and Photometric Measurement of Solid

State Lighting Products

IESNA LM-80-08 Approved Method for Measuring Lumen

Maintenance of LED Light Sources

IES TM-21-11 Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED

Light Sources

ISO 4046-42002 Paper board pulp and related terms ndash Vocabulary

ndash Part 4 Paper and board grades and converted

products

ABNT NBR IEC 626122013 Lacircmpadas LED com dispositivo de controle

incorporado para serviccedilos de iluminaccedilatildeo em geral gt

50 V ndash Requisitos de desempenho

ABNT NBR IEC 602382005 Porta lacircmpada de Rosca Edison

ABNT NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo ndash Terminologia

ABNT NBR 151292012 Luminaacuterias para Iluminaccedilatildeo Puacuteblica ndash Requisitos

particulares

ABNT NBR 51012012 Iluminaccedilatildeo puacuteblica

ABNT NBR IEC 606621997 Lacircmpadas a Vapor de Soacutedio a Alta Pressatildeo e suas

emendas

ABNT NBR 135932011 Reator Ignitor para Lacircmpada a Vapor de Soacutedio a

Alta Pressatildeo

ABNT NBR IEC 611671997 Lacircmpadas a vapor metaacutelico (halogenetos)

ABNT NBR 143051999 Reator e ignitor para lacircmpada a vapor metaacutelico

(halogenetos) ndash requisitos e ensaios

ABNT NBR 51232013 Releacute foteleacutetrico e tomada para iluminaccedilatildeo -

especificaccedilatildeo e meacutetodo de ensaio

NLPIP2003 National Lighting Product Information Program ndash

Light Pollution ndash Volume 7 issue 2 March 2003

ABNT NBR IEC 61347-2-132012 Dispositivo de controle da lacircmpada ndash Parte 2-13

Requisitos particulares de controle eletrocircnicos

alimentados em cc ou ca para os moacutedulos de LED

ABNT NBR 160262012 Dispositivo de controle eletrocircnico cc ou ca para

moacutedulos de LED ndash Requisitos de desempenho

ANSINEMAANSLG

C783772008

Specifications for the Chromaticity of Solid State

Lighting Products

IEC 61000-3-22009 Electromagnetic compatibility (EMC) Limits for

harmonic current emissions (equipment input

current lt 16 A per phase)

IEC 624712006 Photobiological safety of lamps and lamp systems

4 DEFINICcedilOtildeES

Para fins deste RTQ satildeo adotadas as definiccedilotildees a seguir complementadas pelas definiccedilotildees

contidas nos documentos citados no item 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

3

41 Caracterizaccedilatildeo de famiacutelia para Luminaacuterias LED

As luminaacuterias mesmo apresentando diferentes valores de potecircncia nominal podem ser

agrupados em famiacutelias de modelos cujos princiacutepios funcionais e de construccedilatildeo mecacircnica e eleacutetrica

sejam semelhantes A seguir estatildeo indicados os requisitos que quando atendidos simultaneamente

caracterizam a semelhanccedila entre produtos de uma mesma famiacutelia

- Marca e modelo do LED utilizado

- Tensatildeo nominal

- Vida declarada

- Denominaccedilatildeo comercial

42 Caracterizaccedilatildeo de famiacutelia para Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga

As luminaacuterias mesmo apresentando diferentes valores de potecircncia nominal podem ser

agrupados em famiacutelias de modelos cujos princiacutepios funcionais e de construccedilatildeo mecacircnica e eleacutetrica

sejam semelhantes A seguir estatildeo indicados os requisitos que quando atendidos simultaneamente

caracterizam a semelhanccedila entre produtos de uma mesma famiacutelia

- Tensatildeo nominal

- Vida declarada

- Denominaccedilatildeo comercial

43 Corrente de fuga

Eacute a corrente que pode ocorrer entre cada conexatildeo da fonte de alimentaccedilatildeo e o corpo da

luminaacuteria durante a operaccedilatildeo normal de funcionamento

44 Dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED - Controlador

Equipamento eletrocircnico que fornece caracteriacutesticas eleacutetricas adequadas para o funcionamento

da luminaacuteria estando este alojado ou natildeo ao corpo da luminaacuteria

Unidade inserida entre a fonte de alimentaccedilatildeo e um ou mais moacutedulos de LED o qual serve para

alimentar por tensatildeo ou corrente o(s) moacutedulo(s) de LED A unidade pode ser constituiacuteda de um ou

mais componentes separados e pode incluir meios para a dimerizaccedilatildeo correccedilatildeo do fator de potecircncia e

supressatildeo de raacutedio interferecircncia

441 Controlador Independente

Controlador que consiste de um ou mais elementos separados desenvolvidos para poderem ser

montados separadamente da luminaacuteria com proteccedilotildees de acordo com a sua marcaccedilatildeo e sem nenhum

encapsulamento adicional

442 Controlador Embutido

Controlador especialmente projetado para ser instalado dentro da luminaacuteria caixa ou qualquer

invoacutelucro similar Considera-se tambeacutem um invoacutelucro o compartimento na base de luminaacuteria de

iluminaccedilatildeo puacuteblica onde o controlador estaacute alojado

Nota Controladores Integrados o qual formam uma parte natildeo substituiacutevel de uma luminaacuteria e que natildeo

podem ser testados separadamente da luminaacuteria natildeo podem ser aprovados sem a luminaacuteria

45 Luminaacuterias a LED

Unidade de iluminaccedilatildeo completa ou seja fonte de luz com seus respectivos sistemas de

controle e alimentaccedilatildeo junto com as partes que distribuem posicionam e protegem a fonte de luz A

luminaacuteria LED eacute formada por um conjunto composto por vaacuterios LED com sistemas oacutetico e eletrocircnico

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

4

para alimentaccedilatildeo e funcionamento assim como os dispositivos necessaacuterios para seu controle

montagem e instalaccedilatildeo

46 LED

Os diodos emissores de luz dispositivos conhecidos pela abreviatura em liacutengua inglesa LED

(Light Emiting Diode) satildeo semicondutores em estado soacutelido que convertem energia eleacutetrica

diretamente em luz

47 Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso

Eacute o fluxo luminoso de saiacuteda remanescente (normalmente expressado como uma porcentagem

da maacutexima saiacuteda) sobre qualquer tempo de operaccedilatildeo selecionado A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

expressa a depreciaccedilatildeo do fluxo

48 Parte viva

Parte condutora que pode causar choque eleacutetrico em utilizaccedilatildeo normal O condutor neutro

entretanto eacute considerado uma parte viva

49 Potecircncia nominal

Potecircncia do aparelho declarada pelo fabricante expressa em Watt (W)

410 Sistema Oacutetico Secundaacuterio

Dispositivos que permitem posicionamento dos feixes de luz gerados pela fonte primaacuteria ao

local de aplicaccedilatildeo

411 Temperatura de operaccedilatildeo maacutexima nominal do invoacutelucro do controlador de LED (tc)

Temperatura maacutexima admissiacutevel que pode ocorrer na superfiacutecie externa do controlador de LED

(no local indicado se for marcado) em condiccedilotildees normais de operaccedilatildeo na tensatildeo nominal ou na

maacutexima tensatildeo da faixa de tensatildeo nominal

412 Temperatura ambiente maacutexima nominal (ta)

Temperatura estabelecida pelo fabricante como sendo a maior temperatura ambiente na qual a

luminaacuteria pode operar em condiccedilotildees normais

Nota ndash Isto natildeo exclui a operaccedilatildeo temporaacuteria a uma temperatura natildeo superior a (ta + 10)degC

413 Tipos de luminaacuterias

Luminaacuteria para Lacircmpadas de Descarga e LED para iluminaccedilatildeo puacuteblica viaacuteria que operam com

alimentaccedilatildeo em corrente alternada (CA) ou contiacutenua (CC) com sistema de controle independente ou

embutido

414 Vida nominal da manutenccedilatildeo do fluxo luminoso - Lp

Tempo de operaccedilatildeo transcorrido sobre o qual a luminaacuteria LED iraacute manter a porcentagem ―p da

iluminaccedilatildeo de saiacuteda inicial A declaraccedilatildeo da manutenccedilatildeo do fluxo luminoso pode ser definida

conforme as categorias apresentadas abaixo

L80 (h) tempo necessaacuterio para a luminaacuteria atingir 80 da sua iluminaccedilatildeo de saiacuteda inicial

L70 (h) tempo necessaacuterio para a luminaacuteria atingir 70 da sua iluminaccedilatildeo de saiacuteda inicial

5 REQUISITOS TEacuteCNICOS REFERENTES Agrave SEGURANCcedilA

Os requisitos de seguranccedila para as Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga e LED - Iluminaccedilatildeo

Puacuteblica Viaacuteria estatildeo descritos nos Anexos I-A e II-A deste RTQ

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

5

6 REQUISITOS TEacuteCNICOS REFERENTES Agrave EFICIEcircNCIA LUMINOSA

(DESEMPENHO)

Os requisitos de eficiecircncia luminosa para as Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga e LED -

Iluminaccedilatildeo Puacuteblica Viaacuteria estatildeo descritos nos Anexos I-B e II-B deste RTQ

7 GARANTIA

O fornecedor deveraacute garantir seu produto de acordo com as especificaccedilotildees miacutenimas deste RTQ bem

como contra defeitos de fabricaccedilatildeo atraveacutes da sua rede de distribuiccedilatildeo mediante a troca do produto

defeituoso contra a apresentaccedilatildeo da nota fiscal por parte do consumidor num prazo natildeo inferior a 05

(cinco) anos apoacutes a emissatildeo da mesma

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

6

ANEXO I ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS DE

DESCARGA ndash ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 Materiais

A11 Porta-lacircmpada

O corpo deve ser de porcelana as partes condutoras devem ser em latatildeo niquelado com roscas

E-2727 e E-4040 contato central com efeito de mola e dispositivo anti-vibratoacuterio terminais e

parafusos para fixaccedilatildeo dos condutores em latatildeo niquelado conforme norma ABNT NBR IEC 60238

Para portas-lacircmpada ajustaacuteveis ou partes oacuteticas devem ser previstas marcas de referecircncia

apropriadas conforme norma ABNT NBR IEC 60238

A12 Fiaccedilatildeo interna e externa

O fabricante deve comprovar que a fiaccedilatildeo interna e externa atendem agraves prescriccedilotildees da ABNT

NBR 15129

A luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo identificando o contato

central da lacircmpada

A13 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

A tomada deve ser de material eletricamente isolante e seus contatos devem ser de latatildeo

estanhado e proacuteprios para suportar corrente nominal de 10 A

A2 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme ABNT NBR IEC 60598-1

As luminaacuterias devem apresentar os seguintes graus miacutenimos de proteccedilatildeo

- IP-65 para o compartimento oacuteptico

- IP-33 para o compartimento do reator

A3 Caracteriacutesticas eleacutetricas

A31 Acreacutescimo de tensatildeo nos terminais da lacircmpada para a luminaacuteria sob ensaio

O acreacutescimo de tensatildeo da lacircmpada vapor de soacutedio de referecircncia quando instalada na luminaacuteria

alimentada na tensatildeo nominal natildeo deve exceder aos valores maacuteximos especificados na Tabela 1

Tabela 1 ndash Elevaccedilatildeo da tensatildeo de arco da lacircmpada Vapor de Soacutedio a Alta pressatildeo

Potecircncia da lacircmpada

em 220 V (W)

Acreacutescimo maacuteximo de

tensatildeo de arco (V) -

Tubular

Acreacutescimo maacuteximo de

tensatildeo de arco (V) -

Eliacuteptico revestimento

difuso ou claro

70 5 5

100 7 5

150 7 5

250 10 10

400 12 7

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

7

Deve-se selecionar uma lacircmpada de referecircncia entre lacircmpadas sazonadas com reator de

referecircncia A lacircmpada de referecircncia eacute uma lacircmpada que apresenta caracteriacutesticas eleacutetricas medidas

(tensatildeo potecircncia e valores de corrente) dentro de um intervalo de plusmn 2 em relaccedilatildeo aos valores

nominais dados na folha de caracteriacutesticas da lacircmpada pertinente

O ensaio eacute feito conforme norma ABNT NBR IEC 60662

A lacircmpada de referecircncia deve funcionar com um reator de referecircncia conforme especificado

para o tipo de lacircmpada submetida ao ensaio ao ar livre e a uma temperatura ambiente de (25 plusmn 5) degC

por um periacuteodo de pelo menos 60 min e ateacute que a estabilizaccedilatildeo da lacircmpada seja atingida

A estabilizaccedilatildeo eacute constatada quando monitorando as caracteriacutesticas eleacutetricas da lacircmpada em

intervalos de 10 min a 15 min trecircs mediccedilotildees sucessivas da tensatildeo da lacircmpada apresentarem uma

diferenccedila de 1 ou menos Eacute conveniente evitar a presenccedila dentro da aacuterea de ensaio de superfiacutecies

altamente refletivas e de fontes de radiaccedilatildeo Quando a lacircmpada nua alcanccedila a condiccedilatildeo de

funcionamento estaacutevel a tensatildeo da lacircmpada deve ser anotada

Deve-se deixar a lacircmpada resfriar ateacute uma temperatura essencialmente igual agrave ambiente

durante no miacutenimo 1 h antes de ser transferida para a luminaacuteria de ensaio A luminaacuteria deve estar a

uma temperatura estabilizada de (25 plusmn 5) degC

A lacircmpada deve ser mantida acesa na luminaacuteria de ensaio por um periacuteodo de pelo menos 60

min e ateacute que a estabilizaccedilatildeo da lacircmpada seja atingida A operaccedilatildeo deve ocorrer com o mesmo reator

de referecircncia e que deve ser colocado exteriormente agrave luminaacuteria de ensaio A estabilizaccedilatildeo eacute

determinada de maneira idecircntica agrave lacircmpada nua

O valor final da tensatildeo da lacircmpada anotado durante a verificaccedilatildeo da estabilizaccedilatildeo deve ser

registrado

O acreacutescimo de tensatildeo da lacircmpada para a luminaacuteria submetida ao ensaio eacute determinado

calculando-se a diferenccedila entre a tensatildeo estabilizada da lacircmpada e a tensatildeo estabilizada da lacircmpada

nua Este valor do acreacutescimo de tensatildeo deve ser usado para comparaccedilatildeo com o valor especificado na

folha de caracteriacutesticas da lacircmpada pertinente

A32 Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na norma deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na Tabela 2

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 A

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

8

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Estes requisitos natildeo se aplicam aos dispositivos de auxiacutelio ao acendimento propositadamente

conectados agrave rede de alimentaccedilatildeo se eles natildeo forem partes vivas

Para luminaacuterias com ignitores a rigidez dieleacutetrica das partes da luminaacuteria que satildeo solicitadas

eletricamente pelo pulso de tensatildeo eacute verificada com o ignitor operando para assegurar que a isolaccedilatildeo

da luminaacuteria a fiaccedilatildeo e partes similares satildeo adequadas

Para luminaacuterias com ignitores e porta-lacircmpadas que conforme as instruccedilotildees do fabricante do

porta-lacircmpada alcanccedilam sua proteccedilatildeo maacutexima agrave tensatildeo de pulso somente com a lacircmpada inserida

uma lacircmpada simulada deve ser utilizada para este ensaio

Tabela 2 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

O transformador utilizado no ensaio de rigidez dieleacutetrica deve ter capacidade de suprir no

miacutenimo 200 mA quando ajustado na tensatildeo de ensaio e tiver seus terminais de saiacuteda curto-circuitados

A33 Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolamento conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

9

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 3

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 3 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

10

Para os ensaios na isolaccedilatildeo de buchas dispositivos de fixaccedilatildeo de cordotildees guias e garras de fios

o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de

metal do mesmo diacircmetro

Estes requisitos natildeo se aplicam aos dispositivos de auxiacutelio ao acendimento propositadamente

conectados agrave rede de alimentaccedilatildeo se eles natildeo forem partes vivas

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas fotomeacutetricas da luminaacuteria

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela 4

Tabela 4 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta MeacutediaLonga

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitada limitada

B12 Mediccedilotildees Fotomeacutetricas

B121 Rendimento oacutetico

O rendimento oacutetico da luminaacuteria deveraacute ser obtido conforme a equaccedilatildeo apresentada abaixo

Onde

Tot Lacircmp = fluxo luminoso total emitido pela(s) lacircmpada(s) [lm]

Tot Lum = fluxo luminoso total emitido pela luminaacuteria [lm]

O rendimento oacutetico obtido deve estar conforme os iacutendices miacutenimos apresentados nas Tabelas 5

e 6

Tabela 5 ndash Rendimento de Luminaacuteria a Vapor de Soacutedio

Luminaacuteria a Vapor de Soacutedio

Rendimento -

Miacutenimo

ENCE

70 W 70

100 W 150 W 250 W 75

400 W 80

100rendimentoLacircmp Tot

LumTotoacutetico

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

11

Tabela 6 ndash Rendimento de Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Rendimento -

Miacutenimo

ENCE

35 W 70

70 W 70

150 W 75

250 W 75

400 W 80

B122 Iacutendice de fluxo luminoso uacutetil

O iacutendice de fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria deveraacute ser obtido conforme a equaccedilatildeo apresentada

abaixo

Onde

u = uf + ua = fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria [lm]

uf = fluxo luminoso uacutetil frontal [lm]1

ua = fluxo luminoso uacutetil atraacutes [lm]2

t = fluxo luminoso total emitido pela luminaacuteria [lm]

B123 Eficiecircncia Energeacutetica das Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga

A eficiecircncia energeacutetica seraacute a razatildeo entre as grandezas medidas do fluxo luminoso da luminaacuteria

(lm) e a potecircncia total consumida (W) pelos componentes da luminaacuteria

B124 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 7 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da(s)

lacircmpada(s)

Tabela 7 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

B125 Iacutendices de fluxo luminoso uacutetil

Iacutendice de fluxo luminoso da luminaacuteria corresponde agrave parcela do fluxo luminoso em percentual

contido na aacuterea uacutetil frontal e atraacutes conforme Figura 1 do Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

bullΦuf ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil da frente (lado da via)

bullΦua ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil atraacutes (lado da calccedilada)

1 Ver Figura 1

2 Ver Figura 1

100uacutetilluminosoiacutendicet

u

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

12

B126 Iacutendice de Uniformidade da via e calccedilada

O iacutendice de uniformidade da luminaacuteria consiste da razatildeo entre a iluminacircncia miacutenima e a

iluminacircncia meacutedia dentro da aacuterea do campo padratildeo conforme Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

IUv ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na via padratildeo

IUc ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na calccedilada padratildeo

B2 Caracteriacutesticas teacutermicas e durabilidade

Para a realizaccedilatildeo dos ensaios deste item deve ser utilizado um reator eletromagneacutetico e a

furaccedilatildeo deve possibilitar a fixaccedilatildeo dos diversos modelos de reator eletromagneacutetico previstos para a

luminaacuteria O fornecedor deveraacute fornecer estes reatores para os ensaios contidos neste RTQ

B21 Ensaio de Durabilidade

A luminaacuteria com a lacircmpada deve ser ensaiada durante 168 h obedecendo 7 ciclos de 24 h

sendo alimentada com tensatildeo de rede de 242 V ficando 21 h ligada e 3 h desligada

Constitui falha se apoacutes os 7 ciclos a luminaacuteria apresentar deterioraccedilatildeo ou chamuscamento em

qualquer um de seus componentes e natildeo atender agraves condiccedilotildees de temperatura para o porta-lacircmpada

especificadas neste item

B22 Ensaio Teacutermico (operaccedilatildeo normal)

A temperatura maacutexima das luminaacuterias quando ensaiadas a uma temperatura de (25 1) ordmC

com a lacircmpada de maior fluxo luminoso para a qual eacute especificada natildeo deve exceder aos valores

medidos nos pontos conforme Tabela 8

Tabela 8 ndash Valores de temperatura maacutexima

Pontos de

mediccedilatildeo

Tipo de luminaacuteria

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

70 W 100W

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

150 W 250 W

Para lacircmpada

vapor de soacutedio (W)

400 W

Refrator - Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC

- Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC 200 degC

Base da lacircmpada 210 degC 250 degC 250 degC

Alojamento (interno

proacuteximo ao ignitor e

capacitor)

75 degC

Bulbo da lacircmpada 400 degC

Porta-lacircmpada 160 degC

OBS Para luminaacuterias que podem operar com lacircmpadas de diferentes potecircncias as mediccedilotildees devem ser

realizadas com a de maior potecircncia

B23 Resistecircncia agrave radiaccedilatildeo ultravioleta (UV)

- Refrator

Natildeo seratildeo aceitos refratores que natildeo protejam contra raios UV e sem uniformidade na

espessura a fim de evitar distorccedilotildees na curva fotomeacutetrica A qualidade do material refrator deve ser

comprovada pelo fornecedor mediante ensaio por laboratoacuterio acreditado

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

13

- Demais componentes

Os demais componentes polimeacutericos sujeitos agrave exposiccedilatildeo ao tempo devem ser submetidos ao

ensaio de intemperismo artificial conforme a ASTM G154

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

14

APEcircNDICE A1

Figura 1 ndash Representaccedilatildeo dimensional das aacutereas uacuteteis

As aacutereas uacuteteis mostradas na Figura 1 satildeo dimensionadas conforme a Tabela 9 de acordo com a

classificaccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Tabela 9 ndash Dimensotildees da aacuterea uacutetil

Classificaccedilatildeo

Transversal

Potecircncia

(W)

Dimensotildees da aacuterea uacutetil

em alturas de montagem

Atraacutes da

luminaacuteria

(a)

Frente da

luminaacuteria

(b)

Tipo I

70100 1h 1h

150250 1h 1h

400 1h 1h

Tipo II

70100 075h 175h

150250 075h 175h

400 075h 175h

Tipo III

70100 075h 275h

150250 075h 275h

400 075h 275h

A Figura 2 representa o campo padratildeo e a Tabela 10 as dimensotildees deste campo de acordo com a

potecircncia e distribuiccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Φuf Φua

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

15

Figura 2 ndash Campo Padratildeo

Tabela 10 ndash Dimensotildees do Campo Padratildeo

DIMENSOtildeES DO CAMPO PADRAtildeO PARA LUMINAacuteRIAS DE IP - USO VIAacuteRIO

Potecircncia

Luminaacuteria (W)

H - altura de

montagem (m)

D - distacircncia

entre postes

(m)

L - largura da via

Tipo I Tipo II Tipo III

70 e 100 75 36

1H 125H 15H 150 e 250 85 36

400 12 42

Campo Padratildeo

Luminaacuteria Luminaacuteria Calccedilada

Via

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

16

ANEXO II ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS LED ndash

ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 - Marcaccedilatildeo e instruccedilotildees

A11 As marcaccedilotildees devem estar conforme ABNT NBR 15129 gravadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

na luminaacuteria Adicionalmente as luminaacuterias devem apresentar as seguintes informaccedilotildees

- Nuacutemero de seacuterie de fabricaccedilatildeo da luminaacuteria

- Modelo da luminaacuteria

- Etiqueta ENCE

A12 O folheto de instruccedilotildees deve apresentar adicionalmente agraves marcaccedilotildees previstas na ABNT NBR

15129 as seguintes informaccedilotildees

a) nome e ou marca do fabricante

b) modelo ou coacutedigo do fabricante

c) classificaccedilatildeo fotomeacutetrica

d) potecircncia nominal em W

e) faixa de tensatildeo nominal em volts

f) frequecircncia nominal em Hz

g) paiacutes de origem do produto

h) informaccedilotildees sobre o controlador

i) instruccedilotildees ao usuaacuterio quanto agrave instalaccedilatildeo eleacutetrica manuseio e cuidados recomendados

j) informaccedilotildees sobre o importador ou distribuidor

k) garantia do produto a partir da data da nota de venda ao consumidor sendo no miacutenimo de 60

meses

l) data de validade para armazenamento indeterminada

m) tipo de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

n) etiqueta ENCE

o) expectativa de vida (h) que corresponde agrave manutenccedilatildeo do fluxo luminoso de 70 (L70) ou 80

(L80)

A13 O controlador deve possuir marcaccedilatildeo conforme ABNT NBR IEC 61347-2-13 e ABNT NBR

16026

A14 As embalagens das luminaacuterias devem apresentar a etiqueta ENCE

A2 - Condiccedilotildees especiacuteficas

As luminaacuterias devem ser apresentadas completamente montadas e conectadas prontas para serem

ligadas agrave rede de distribuiccedilatildeo na tensatildeo especificada

A21 Materiais

A211 Fiaccedilatildeo interna e externa

A fiaccedilatildeo interna e externa deve estar conforme as prescriccedilotildees da ABNT NBR 15129 A

luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo

A212 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

Este componente deve estar de acordo com a ABNT NBR 5123

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

17

A3 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme a ABNT NBR IEC 60598-1

Os alojamentos das partes vitais (LED sistema oacuteptico secundaacuterio e controlador) deveratildeo ter no

miacutenimo grau de proteccedilatildeo IP-65 As luminaacuterias devem ser ensaiadas para este item conforme ABNT

NBR IEC 60598-1

Nota Caso o controlador seja IP-65 ou superior o alojamento do controlador na luminaacuteria poderaacute ser

IP-44

A4 Juntas de vedaccedilatildeo

A41 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser de borracha de silicone ou equivalente (declarar material)

resistentes a uma temperatura miacutenima de 200degC devem garantir o grau de proteccedilatildeo especificado em

B4 e conservar inalteradas suas caracteriacutesticas ao longo da vida uacutetil da luminaacuteria considerada 50000

h

A42 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser fabricadas e instaladas de modo que permaneccedilam em sua

posiccedilatildeo normal nas operaccedilotildees de abertura e de fechamento da luminaacuteria sem apresentar deformaccedilotildees

permanentes ou deslocamento

A5 Condiccedilotildees Normais de Operaccedilatildeo

A51 As luminaacuterias devem ser projetadas para trabalhar sob as seguintes condiccedilotildees normais de

utilizaccedilatildeo

a) altitude natildeo superior a 1500 m

b) temperatura meacutedia do ar ambiente num periacuteodo de 24 h natildeo superior a +35 degC

c) temperatura miacutenima do ar ambiente igual a -5 degC e maacutexima igual a +50 degC

d) umidade relativa do ar ateacute 100

e) pressatildeo do vento natildeo superior a 700 Pa

A511 Condiccedilotildees de utilizaccedilatildeo mais exigentes das especificadas em A51 devem ser definidas caso a

caso conforme a regiatildeo ou aplicaccedilatildeo

A52 Acondicionamento

A521 As luminaacuterias devem ser acondicionadas individualmente em embalagens adequadas ao tipo de

transporte (no que for aplicado) e agraves operaccedilotildees usuais de carga descarga manuseio e armazenamento

A522 As embalagens devem ser identificadas externamente com as seguintes informaccedilotildees miacutenimas

marcadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

a) nome eou marca do fabricante

b) modelo ou tipo da luminaacuteria

c) CNPJ e endereccedilo do fornecedor

d) Peso bruto

e) Capacidade e posiccedilatildeo de empilhamento

f) ENCE

A53 Meio ambiente

A531 Os fornecedores devem cumprir rigorosamente em todas as etapas da fabricaccedilatildeo do transporte

e da entrega das luminaacuterias a legislaccedilatildeo ambiental brasileira e as demais legislaccedilotildees federais estaduais

e municipais aplicaacuteveis

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

18

A6 ndash Caracteriacutesticas Eleacutetricas

As luminaacuterias devem ser fornecidas com controlador formando um conjunto uacutenico para testes

A61 - Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na Tabela 11 deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na

mesma tabela

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 mA

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica3

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Para luminaacuterias que possuam dispositivos de proteccedilatildeo contra surtos de tensatildeo (DPS) conectados

agrave alimentaccedilatildeo e ao corpo da luminaacuteria os mesmos deveratildeo ser desconectados para a realizaccedilatildeo deste

teste

Tabela 11 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

3 No caso de luminaacuterias com partes isolantes acessiacuteveis a norma indica que se envolva estas partes com uma folha metaacutelica

e a tensatildeo seja aplicada entre a folha metaacutelica e as partes vivas Para maiores detalhes consultar a norma ABNT NBR IEC

60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

19

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

() U neste caso eacute a tensatildeo nominal entre a linha e o neutro de um sistema de alimentaccedilatildeo neutro aterrado

Quando se estiver realizando o ensaio de rigidez dieleacutetrica em luminaacuterias que contecircm

dispositivo de controle eletrocircnico para os LED as tensotildees nominais do circuito dos LED podem ser

superiores aos valores da tensatildeo de alimentaccedilatildeo da luminaacuteria Nestas circunstacircncias deveraacute ser

utilizado o valor da tensatildeo nominal do circuito dos LED no lugar de U para o caacutelculo da tensatildeo de

ensaio

NOTA ―U = tensatildeo de trabalho

A62 - Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolaccedilatildeo conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 12

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 12 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

20

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60698-1

As isolaccedilotildees de buchas de ancoragens do cordatildeo de guias ou garras de fios devem ser

ensaiadas conforme a Tabela 12 e durante o ensaio o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma

folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de metal do mesmo diacircmetro

A7 Controlador de LED

A71 Potecircncia total do circuito

Na tensatildeo nominal a potecircncia total do circuito natildeo deve ser superior a 110 do valor

declarado pelo fabricante quando o dispositivo de controle eacute operado com o(s) moacutedulo(s) de LED

A72 Fator de potecircncia

O fator de potecircncia medido natildeo deveraacute ser inferior a 092 O fator de potecircncia medido do

circuito natildeo deve ser inferior ao valor marcado por mais de 005 quando o dispositivo de controle eacute

operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED e o conjunto eacute alimentado com tensatildeo e

frequecircncia nominais

A73 Corrente de alimentaccedilatildeo

Na tensatildeo nominal a corrente de alimentaccedilatildeo natildeo deve diferir em mais de 10 do valor

marcado no dispositivo de controle ou declarado na literatura do fabricante quando o dispositivo de

controle eacute operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED

As harmocircnicas da corrente de alimentaccedilatildeo devem estar em conformidade com a norma IEC

61000-3-2

A74 Tensatildeo e corrente de saiacuteda durante a operaccedilatildeo

Para dispositivos de controle com tensatildeo de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de

LED

Para dispositivos de controle com uma tensatildeo de saiacuteda estabilizada quando alimentados em

qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de LED

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

21

Para dispositivos de controle com corrente de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos

de LED

Para dispositivos de controle que tem uma corrente de saiacuteda estabilizada quando alimentados

em qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos de LED

A8 Corrente de fuga

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de corrente de fuga conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

A9 Proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico conforme a norma

ABNT NBR IEC 60598-1

A10 Caracteriacutesticas Mecacircnicas

A101 Resistecircncia ao torque dos parafusos e conexotildees

Os parafusos utilizados na confecccedilatildeo das luminaacuterias e nas conexotildees destinadas agrave instalaccedilatildeo das

luminaacuterias devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e natildeo devem apresentar

qualquer deformaccedilatildeo durante o aperto e o desaperto ou provocar deformaccedilotildees eou quebra da

luminaacuteria

A102 Resistecircncia agrave forccedila do vento

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave forccedila do vento conforme previsto na ABNT NBR 15129

A103 Resistecircncia agrave vibraccedilatildeo

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave vibraccedilatildeo conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 O ensaio

deve ser realizado com a luminaacuteria completamente montada com todos os componentes

Para que sejam consideradas aprovadas no ensaio aleacutem das avaliaccedilotildees previstas na ABNT

NBR IEC 60598-1 as luminaacuterias devem operar apoacutes o ensaio da mesma forma que antes do ensaio e

natildeo devem apresentar quaisquer falhas eleacutetricas ou mecacircnicas como trincas quebras empenos

abertura dos fechos e outros que possam comprometer seu desempenho

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas Fotomeacutetricas

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela cujas definiccedilotildees encontram-se na norma ABNT NBR

51012012

Tabela 13 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta Meacutedia Longa

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

22

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitadaLimitada

B12 Eficiecircncia Energeacutetica para luminaacuterias a LED

A eficiecircncia energeacutetica eacute a razatildeo entre o fluxo luminoso da luminaacuteria (lm) e a potecircncia total

consumida (W) A mediccedilatildeo deve ser realizada apoacutes o periacuteodo de estabilizaccedilatildeo da luminaacuteria na tensatildeo

de ensaio As luminaacuterias a LED devem apresentar eficiecircncia energeacutetica conforme a Tabela 14 abaixo

Tabela 14 ndash Classificaccedilatildeo para niacutevel de eficiecircncia energeacutetica para ENCE

Niacutevel de Eficiecircncia

Energeacutetica

Classe de Eficiecircncia

EE ge 90 lmW A

80 le EE lt 90 lmW B

70 le EE lt 80 lmW C

EE lt 70 lmW D

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B13 Iacutendice de Reproduccedilatildeo de Cor ndash IRC

O Iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de uma fonte de luz eacute um conjunto de caacutelculos que fornece a

medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam daquelas do

mesmo objeto iluminado por uma fonte padratildeo (iluminante de referecircncia) A quantificaccedilatildeo eacute dada pelo

iacutendice de reproduccedilatildeo de cor geral (Ra) que varia de 0 a 100 Somente para o caso das fontes de luz

tipo luz do dia o significado do Ra eacute uma medida do quanto a reproduccedilatildeo das cores por esta fonte se

aproxima daquela pela luz natural Quanto mais proacuteximo do Ra igual a 100 melhor a reproduccedilatildeo da

cor

As luminaacuterias puacuteblicas a LED deveratildeo apresentar Ra ge 70

B14 Temperatura de Cor Correlata ndash TCC

A temperatura de cor correlata (TCC) eacute uma metodologia que descreve a aparecircncia de cor de

uma fonte de luz branca em comparaccedilatildeo a um radiador planckiano

A temperatura de cor correlata eacute expressa em kelvin (K)

As lacircmpadas incandescentes tecircm uma temperatura de cor de 2856 K emitindo uma luz

amarelada Fontes LED cuja luz tenha esta mesma aparecircncia amarelada teratildeo TCC de valor

comparaacutevel a este Fontes de luz com TCC proacuteximas a 6500 K tecircm uma aparecircncia azulada Atraveacutes do

caacutelculo da TCC as fontes de luz podem ser classificadas por sua aparecircncia de cor

O valor da temperatura de cor correlata deveraacute estar entre 2700 K e 6500 K seguindo as

variaccedilotildees estabelecidas na Tabela 15 a seguir

Tabela 15 ndash Temperatura de Cor Correlata

Temperatura de cor (K)

Valor Miacutenimo Valor Declarado Valor Maacuteximo

2580 2700 2870

2870 3000 3220

3220 3500 3710

3710 4000 4260

4260 4500 4746

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

23

4746 5000 5312

5312 5700 6022

TCC Flexiacutevel (2800 ndash

5600K)

TF1)

plusmn ΔT2)

1) TF deve ser escolhido em passos de 100 K (2800 2900 5600 K)

excluindo os valores nominais da TCC listados acima

2) ΔT deve ser calculado por ΔT= 11900 x 10 ndash 8

x T3

ndash 15434 x 10 ndash 4

x T 2 +

07168 x T ndash 90255

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B15 Dados fotomeacutetricos para caacutelculo luminoteacutecnico

O fornecedor deveraacute disponibilizar gratuitamente os arquivos em formato IES das luminaacuterias

Estes arquivos devem ser gerados por laboratoacuterio acreditados no Brasil Eacute de sua responsabilidade a

fidelidade destes dados

Sempre que solicitado pelo organismo avaliador o fornecedor deveraacute autorizar a obtenccedilatildeo do

arquivo diretamente do laboratoacuterio acreditado que emitiu o relatoacuterio de ensaio

B2 Caracteriacutesticas de Desempenho

B21 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 16 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da

luminaacuteria

Tabela 16 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

entre 80ordm e 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

entre 80ordm e 90ordm 10

B22 Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria

O tempo de vida uacutetil estimado para os produtos de LED satildeo normalmente dados em termos de

expectativa de horas de operaccedilatildeo ateacute que o fluxo luminoso da luminaacuteria diminua a 70 do seu valor

inicial (denotado L70) Existem duas opccedilotildees para demonstrar a conformidade com a manutenccedilatildeo do

fluxo luminoso da luminaacuteria Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente ou Opccedilatildeo 2 Desempenho da

Luminaacuteria

B221 Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente

Pela opccedilatildeo do desempenho do componente permite ao fabricante demonstrar a conformidade

com os requisitos de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no

Apecircndice B1) relatoacuterio da LM-80 para o encapsulamentomoacuteduloarranjo de LED utilizado na

luminaacuteria e o caacutelculo da manutenccedilatildeo de fluxo luminoso projetado conforme TM-21

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente as seguintes condiccedilotildees deveratildeo

de ser cumpridas

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 2: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

Serviccedilo Puacuteblico Federal

MINISTEacuteRIO DO DESENVOLVIMENTO INDUacuteSTRIA E COMEacuteRCIO EXTERIOR

INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

PROPOSTA DE TEXTO DE PORTARIA DEFINITIVA

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA QUALIDADE E

TECNOLOGIA ndash INMETRO no uso de suas atribuiccedilotildees conferidas no sect 3ordm do artigo 4ordm da Lei nordm

5966 de 11 de dezembro de 1973 nos incisos I e IV do artigo 3ordm da Lei nordm 9933 de 20 de dezembro

de 1999 e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia aprovada pelo Decreto ndeg

6275 de 28 de novembro de 2007

Considerando a aliacutenea f do subitem 42 do Termo de Referecircncia do Sistema Brasileiro de

Avaliaccedilatildeo da Conformidade aprovado pela Resoluccedilatildeo Conmetro nordm 04 de 02 de dezembro de 2002

que atribui ao Inmetro a competecircncia para estabelecer as diretrizes e criteacuterios para a atividade de

avaliaccedilatildeo da conformidade

Considerando a importacircncia das luminaacuterias para iluminaccedilatildeo puacuteblica comercializadas no paiacutes

apresentarem requisitos miacutenimos de eficiecircncia e seguranccedila resolve baixar as seguintes disposiccedilotildees

Art 1ordm Aprovar o Regulamento Teacutecnico da Qualidade para Luminaacuterias para Lacircmpadas de

Descarga e LED - Iluminaccedilatildeo Puacuteblica Viaacuteria disponibilizado no sitio wwwinmetrogovbr ou no

endereccedilo abaixo

Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia ndash Inmetro

Divisatildeo de Regulamentaccedilatildeo Teacutecnica e Programas de Avaliaccedilatildeo da Conformidade ndash Dipac

Rua da Estrela nordm 67 - 2ordm andar ndash Rio Comprido

CEP 20251-900 ndash Rio de Janeiro ndash RJ

Art 2ordm Cientificar que a Consulta Puacuteblica que colheu contribuiccedilotildees da sociedade em geral para a

elaboraccedilatildeo do Regulamento ora aprovado foi divulgada pela Portaria Inmetro nordm xxx de xx de

xxxxxx de xxxx publicada no Diaacuterio Oficial da Uniatildeo de xx de xxx de xxxxxxxx seccedilatildeo xx paacutegina

xx

Art 3ordm Cientificar que a forma reconhecida pelo Inmetro de demonstrar conformidade aos

criteacuterios estabelecidos neste Regulamento Teacutecnico da Qualidade seraacute definida por Portaria especiacutefica

que aprovaraacute os Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade para Luminaacuterias para Lacircmpadas de

Descarga e LED - Iluminaccedilatildeo Puacuteblica Viaacuteria

Art 4ordm Esta Portaria entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo no Diaacuterio Oficial da Uniatildeo

JOAtildeO ALZIRO HERZ DA JORNADA

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

REGULAMENTO TEacuteCNICO DA QUALIDADE PARA LUMINAacuteRIAS PARA

LAcircMPADAS DE DESCARGA E LED - ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

1

1 OBJETIVO

Estabelecer os requisitos teacutecnicos que devem ser atendidos pelas Luminaacuterias para Lacircmpadas de

Descarga e LED - Iluminaccedilatildeo Puacuteblica Viaacuteria visando agrave eficiecircncia energeacutetica e seguranccedila das mesmas

2 SIGLAS

ABNT Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas

EBTSSELV Extra Baixa Tensatildeo de Seguranccedila

ENCE Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo e Energia

ISO International Organization for Standardization

3 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Portaria Inmetro nordm 335 de 29 de

agosto de 2011

Aprovar as informaccedilotildees obrigatoacuterias para os

dispositivos eleacutetricos de baixa tensatildeo

ABNT IEC TS 625042013 Termos e definiccedilotildees para LED e os moacutedulos de

LED de iluminaccedilatildeo geral

ABNT NBR IEC 60061-12011 Bases de lacircmpadas porta-lacircmpadas bem como

gabaritos para o controle de intercambialidade e

seguranccedila Parte 1 Bases de lacircmpadas

ABNT NBR IEC 60598-12010 Luminaacuterias ndash Parte 1 Requisitos gerais e ensaios

ABNT NBR IEC 603601996 Meacutetodo-padratildeo para determinaccedilatildeo da elevaccedilatildeo da

temperatura da base da lacircmpada

ABNT NBR IEC 605292005 Graus de proteccedilatildeo para invoacutelucros de equipamentos

Eleacutetricos (coacutedigo IP)

ABNT NBR IEC 620312013 Moacutedulos de LED para iluminaccedilatildeo em geral mdash

Especificaccedilotildees de seguranccedila

ABNT IECTS 625042013 Termos e definiccedilotildees para LED e os moacutedulos de

LED de iluminaccedilatildeo geral

ABNT NBR IEC 625602013 Lacircmpadas LED com dispositivo de controle

incorporado para serviccedilos de iluminaccedilatildeo geral para

tensatildeo gt 50 V mdash Especificaccedilotildees de seguranccedila

CIE 841989 Measurement of Luminous Flux

CISPR 1596-03 Limits and Methods of Measurements of Radio

Disturbance Characteristics of Eletrical Lighting

and Similars Equipaments

IEC 60050-8451987 International Electrotechnical Vocabulary Lighting

IEC 60061-32005 Lamp caps and holders together with gauges for the

control of interchangeability and safety ndash Part 3

Gauges

IEC 60695-2-122000 Fire hazard testing - Part 2-12 Glowinghot-wire

based test methods Glow-wire flammability test

method for materials

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

2

IEC 60695-2-132000 Fire hazard testing - Part 2-13 Glowinghot-wire

based test methods Glow-wire ignitability test

method for materials

IES LM 79-08 Approved method for electrical an photometric

measurements of solid state lighting products

( Illuminating Engineering Society)

IESNA LM-79-08 Electrical and Photometric Measurement of Solid

State Lighting Products

IESNA LM-80-08 Approved Method for Measuring Lumen

Maintenance of LED Light Sources

IES TM-21-11 Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED

Light Sources

ISO 4046-42002 Paper board pulp and related terms ndash Vocabulary

ndash Part 4 Paper and board grades and converted

products

ABNT NBR IEC 626122013 Lacircmpadas LED com dispositivo de controle

incorporado para serviccedilos de iluminaccedilatildeo em geral gt

50 V ndash Requisitos de desempenho

ABNT NBR IEC 602382005 Porta lacircmpada de Rosca Edison

ABNT NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo ndash Terminologia

ABNT NBR 151292012 Luminaacuterias para Iluminaccedilatildeo Puacuteblica ndash Requisitos

particulares

ABNT NBR 51012012 Iluminaccedilatildeo puacuteblica

ABNT NBR IEC 606621997 Lacircmpadas a Vapor de Soacutedio a Alta Pressatildeo e suas

emendas

ABNT NBR 135932011 Reator Ignitor para Lacircmpada a Vapor de Soacutedio a

Alta Pressatildeo

ABNT NBR IEC 611671997 Lacircmpadas a vapor metaacutelico (halogenetos)

ABNT NBR 143051999 Reator e ignitor para lacircmpada a vapor metaacutelico

(halogenetos) ndash requisitos e ensaios

ABNT NBR 51232013 Releacute foteleacutetrico e tomada para iluminaccedilatildeo -

especificaccedilatildeo e meacutetodo de ensaio

NLPIP2003 National Lighting Product Information Program ndash

Light Pollution ndash Volume 7 issue 2 March 2003

ABNT NBR IEC 61347-2-132012 Dispositivo de controle da lacircmpada ndash Parte 2-13

Requisitos particulares de controle eletrocircnicos

alimentados em cc ou ca para os moacutedulos de LED

ABNT NBR 160262012 Dispositivo de controle eletrocircnico cc ou ca para

moacutedulos de LED ndash Requisitos de desempenho

ANSINEMAANSLG

C783772008

Specifications for the Chromaticity of Solid State

Lighting Products

IEC 61000-3-22009 Electromagnetic compatibility (EMC) Limits for

harmonic current emissions (equipment input

current lt 16 A per phase)

IEC 624712006 Photobiological safety of lamps and lamp systems

4 DEFINICcedilOtildeES

Para fins deste RTQ satildeo adotadas as definiccedilotildees a seguir complementadas pelas definiccedilotildees

contidas nos documentos citados no item 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

3

41 Caracterizaccedilatildeo de famiacutelia para Luminaacuterias LED

As luminaacuterias mesmo apresentando diferentes valores de potecircncia nominal podem ser

agrupados em famiacutelias de modelos cujos princiacutepios funcionais e de construccedilatildeo mecacircnica e eleacutetrica

sejam semelhantes A seguir estatildeo indicados os requisitos que quando atendidos simultaneamente

caracterizam a semelhanccedila entre produtos de uma mesma famiacutelia

- Marca e modelo do LED utilizado

- Tensatildeo nominal

- Vida declarada

- Denominaccedilatildeo comercial

42 Caracterizaccedilatildeo de famiacutelia para Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga

As luminaacuterias mesmo apresentando diferentes valores de potecircncia nominal podem ser

agrupados em famiacutelias de modelos cujos princiacutepios funcionais e de construccedilatildeo mecacircnica e eleacutetrica

sejam semelhantes A seguir estatildeo indicados os requisitos que quando atendidos simultaneamente

caracterizam a semelhanccedila entre produtos de uma mesma famiacutelia

- Tensatildeo nominal

- Vida declarada

- Denominaccedilatildeo comercial

43 Corrente de fuga

Eacute a corrente que pode ocorrer entre cada conexatildeo da fonte de alimentaccedilatildeo e o corpo da

luminaacuteria durante a operaccedilatildeo normal de funcionamento

44 Dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED - Controlador

Equipamento eletrocircnico que fornece caracteriacutesticas eleacutetricas adequadas para o funcionamento

da luminaacuteria estando este alojado ou natildeo ao corpo da luminaacuteria

Unidade inserida entre a fonte de alimentaccedilatildeo e um ou mais moacutedulos de LED o qual serve para

alimentar por tensatildeo ou corrente o(s) moacutedulo(s) de LED A unidade pode ser constituiacuteda de um ou

mais componentes separados e pode incluir meios para a dimerizaccedilatildeo correccedilatildeo do fator de potecircncia e

supressatildeo de raacutedio interferecircncia

441 Controlador Independente

Controlador que consiste de um ou mais elementos separados desenvolvidos para poderem ser

montados separadamente da luminaacuteria com proteccedilotildees de acordo com a sua marcaccedilatildeo e sem nenhum

encapsulamento adicional

442 Controlador Embutido

Controlador especialmente projetado para ser instalado dentro da luminaacuteria caixa ou qualquer

invoacutelucro similar Considera-se tambeacutem um invoacutelucro o compartimento na base de luminaacuteria de

iluminaccedilatildeo puacuteblica onde o controlador estaacute alojado

Nota Controladores Integrados o qual formam uma parte natildeo substituiacutevel de uma luminaacuteria e que natildeo

podem ser testados separadamente da luminaacuteria natildeo podem ser aprovados sem a luminaacuteria

45 Luminaacuterias a LED

Unidade de iluminaccedilatildeo completa ou seja fonte de luz com seus respectivos sistemas de

controle e alimentaccedilatildeo junto com as partes que distribuem posicionam e protegem a fonte de luz A

luminaacuteria LED eacute formada por um conjunto composto por vaacuterios LED com sistemas oacutetico e eletrocircnico

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

4

para alimentaccedilatildeo e funcionamento assim como os dispositivos necessaacuterios para seu controle

montagem e instalaccedilatildeo

46 LED

Os diodos emissores de luz dispositivos conhecidos pela abreviatura em liacutengua inglesa LED

(Light Emiting Diode) satildeo semicondutores em estado soacutelido que convertem energia eleacutetrica

diretamente em luz

47 Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso

Eacute o fluxo luminoso de saiacuteda remanescente (normalmente expressado como uma porcentagem

da maacutexima saiacuteda) sobre qualquer tempo de operaccedilatildeo selecionado A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

expressa a depreciaccedilatildeo do fluxo

48 Parte viva

Parte condutora que pode causar choque eleacutetrico em utilizaccedilatildeo normal O condutor neutro

entretanto eacute considerado uma parte viva

49 Potecircncia nominal

Potecircncia do aparelho declarada pelo fabricante expressa em Watt (W)

410 Sistema Oacutetico Secundaacuterio

Dispositivos que permitem posicionamento dos feixes de luz gerados pela fonte primaacuteria ao

local de aplicaccedilatildeo

411 Temperatura de operaccedilatildeo maacutexima nominal do invoacutelucro do controlador de LED (tc)

Temperatura maacutexima admissiacutevel que pode ocorrer na superfiacutecie externa do controlador de LED

(no local indicado se for marcado) em condiccedilotildees normais de operaccedilatildeo na tensatildeo nominal ou na

maacutexima tensatildeo da faixa de tensatildeo nominal

412 Temperatura ambiente maacutexima nominal (ta)

Temperatura estabelecida pelo fabricante como sendo a maior temperatura ambiente na qual a

luminaacuteria pode operar em condiccedilotildees normais

Nota ndash Isto natildeo exclui a operaccedilatildeo temporaacuteria a uma temperatura natildeo superior a (ta + 10)degC

413 Tipos de luminaacuterias

Luminaacuteria para Lacircmpadas de Descarga e LED para iluminaccedilatildeo puacuteblica viaacuteria que operam com

alimentaccedilatildeo em corrente alternada (CA) ou contiacutenua (CC) com sistema de controle independente ou

embutido

414 Vida nominal da manutenccedilatildeo do fluxo luminoso - Lp

Tempo de operaccedilatildeo transcorrido sobre o qual a luminaacuteria LED iraacute manter a porcentagem ―p da

iluminaccedilatildeo de saiacuteda inicial A declaraccedilatildeo da manutenccedilatildeo do fluxo luminoso pode ser definida

conforme as categorias apresentadas abaixo

L80 (h) tempo necessaacuterio para a luminaacuteria atingir 80 da sua iluminaccedilatildeo de saiacuteda inicial

L70 (h) tempo necessaacuterio para a luminaacuteria atingir 70 da sua iluminaccedilatildeo de saiacuteda inicial

5 REQUISITOS TEacuteCNICOS REFERENTES Agrave SEGURANCcedilA

Os requisitos de seguranccedila para as Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga e LED - Iluminaccedilatildeo

Puacuteblica Viaacuteria estatildeo descritos nos Anexos I-A e II-A deste RTQ

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

5

6 REQUISITOS TEacuteCNICOS REFERENTES Agrave EFICIEcircNCIA LUMINOSA

(DESEMPENHO)

Os requisitos de eficiecircncia luminosa para as Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga e LED -

Iluminaccedilatildeo Puacuteblica Viaacuteria estatildeo descritos nos Anexos I-B e II-B deste RTQ

7 GARANTIA

O fornecedor deveraacute garantir seu produto de acordo com as especificaccedilotildees miacutenimas deste RTQ bem

como contra defeitos de fabricaccedilatildeo atraveacutes da sua rede de distribuiccedilatildeo mediante a troca do produto

defeituoso contra a apresentaccedilatildeo da nota fiscal por parte do consumidor num prazo natildeo inferior a 05

(cinco) anos apoacutes a emissatildeo da mesma

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

6

ANEXO I ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS DE

DESCARGA ndash ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 Materiais

A11 Porta-lacircmpada

O corpo deve ser de porcelana as partes condutoras devem ser em latatildeo niquelado com roscas

E-2727 e E-4040 contato central com efeito de mola e dispositivo anti-vibratoacuterio terminais e

parafusos para fixaccedilatildeo dos condutores em latatildeo niquelado conforme norma ABNT NBR IEC 60238

Para portas-lacircmpada ajustaacuteveis ou partes oacuteticas devem ser previstas marcas de referecircncia

apropriadas conforme norma ABNT NBR IEC 60238

A12 Fiaccedilatildeo interna e externa

O fabricante deve comprovar que a fiaccedilatildeo interna e externa atendem agraves prescriccedilotildees da ABNT

NBR 15129

A luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo identificando o contato

central da lacircmpada

A13 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

A tomada deve ser de material eletricamente isolante e seus contatos devem ser de latatildeo

estanhado e proacuteprios para suportar corrente nominal de 10 A

A2 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme ABNT NBR IEC 60598-1

As luminaacuterias devem apresentar os seguintes graus miacutenimos de proteccedilatildeo

- IP-65 para o compartimento oacuteptico

- IP-33 para o compartimento do reator

A3 Caracteriacutesticas eleacutetricas

A31 Acreacutescimo de tensatildeo nos terminais da lacircmpada para a luminaacuteria sob ensaio

O acreacutescimo de tensatildeo da lacircmpada vapor de soacutedio de referecircncia quando instalada na luminaacuteria

alimentada na tensatildeo nominal natildeo deve exceder aos valores maacuteximos especificados na Tabela 1

Tabela 1 ndash Elevaccedilatildeo da tensatildeo de arco da lacircmpada Vapor de Soacutedio a Alta pressatildeo

Potecircncia da lacircmpada

em 220 V (W)

Acreacutescimo maacuteximo de

tensatildeo de arco (V) -

Tubular

Acreacutescimo maacuteximo de

tensatildeo de arco (V) -

Eliacuteptico revestimento

difuso ou claro

70 5 5

100 7 5

150 7 5

250 10 10

400 12 7

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

7

Deve-se selecionar uma lacircmpada de referecircncia entre lacircmpadas sazonadas com reator de

referecircncia A lacircmpada de referecircncia eacute uma lacircmpada que apresenta caracteriacutesticas eleacutetricas medidas

(tensatildeo potecircncia e valores de corrente) dentro de um intervalo de plusmn 2 em relaccedilatildeo aos valores

nominais dados na folha de caracteriacutesticas da lacircmpada pertinente

O ensaio eacute feito conforme norma ABNT NBR IEC 60662

A lacircmpada de referecircncia deve funcionar com um reator de referecircncia conforme especificado

para o tipo de lacircmpada submetida ao ensaio ao ar livre e a uma temperatura ambiente de (25 plusmn 5) degC

por um periacuteodo de pelo menos 60 min e ateacute que a estabilizaccedilatildeo da lacircmpada seja atingida

A estabilizaccedilatildeo eacute constatada quando monitorando as caracteriacutesticas eleacutetricas da lacircmpada em

intervalos de 10 min a 15 min trecircs mediccedilotildees sucessivas da tensatildeo da lacircmpada apresentarem uma

diferenccedila de 1 ou menos Eacute conveniente evitar a presenccedila dentro da aacuterea de ensaio de superfiacutecies

altamente refletivas e de fontes de radiaccedilatildeo Quando a lacircmpada nua alcanccedila a condiccedilatildeo de

funcionamento estaacutevel a tensatildeo da lacircmpada deve ser anotada

Deve-se deixar a lacircmpada resfriar ateacute uma temperatura essencialmente igual agrave ambiente

durante no miacutenimo 1 h antes de ser transferida para a luminaacuteria de ensaio A luminaacuteria deve estar a

uma temperatura estabilizada de (25 plusmn 5) degC

A lacircmpada deve ser mantida acesa na luminaacuteria de ensaio por um periacuteodo de pelo menos 60

min e ateacute que a estabilizaccedilatildeo da lacircmpada seja atingida A operaccedilatildeo deve ocorrer com o mesmo reator

de referecircncia e que deve ser colocado exteriormente agrave luminaacuteria de ensaio A estabilizaccedilatildeo eacute

determinada de maneira idecircntica agrave lacircmpada nua

O valor final da tensatildeo da lacircmpada anotado durante a verificaccedilatildeo da estabilizaccedilatildeo deve ser

registrado

O acreacutescimo de tensatildeo da lacircmpada para a luminaacuteria submetida ao ensaio eacute determinado

calculando-se a diferenccedila entre a tensatildeo estabilizada da lacircmpada e a tensatildeo estabilizada da lacircmpada

nua Este valor do acreacutescimo de tensatildeo deve ser usado para comparaccedilatildeo com o valor especificado na

folha de caracteriacutesticas da lacircmpada pertinente

A32 Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na norma deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na Tabela 2

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 A

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

8

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Estes requisitos natildeo se aplicam aos dispositivos de auxiacutelio ao acendimento propositadamente

conectados agrave rede de alimentaccedilatildeo se eles natildeo forem partes vivas

Para luminaacuterias com ignitores a rigidez dieleacutetrica das partes da luminaacuteria que satildeo solicitadas

eletricamente pelo pulso de tensatildeo eacute verificada com o ignitor operando para assegurar que a isolaccedilatildeo

da luminaacuteria a fiaccedilatildeo e partes similares satildeo adequadas

Para luminaacuterias com ignitores e porta-lacircmpadas que conforme as instruccedilotildees do fabricante do

porta-lacircmpada alcanccedilam sua proteccedilatildeo maacutexima agrave tensatildeo de pulso somente com a lacircmpada inserida

uma lacircmpada simulada deve ser utilizada para este ensaio

Tabela 2 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

O transformador utilizado no ensaio de rigidez dieleacutetrica deve ter capacidade de suprir no

miacutenimo 200 mA quando ajustado na tensatildeo de ensaio e tiver seus terminais de saiacuteda curto-circuitados

A33 Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolamento conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

9

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 3

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 3 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

10

Para os ensaios na isolaccedilatildeo de buchas dispositivos de fixaccedilatildeo de cordotildees guias e garras de fios

o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de

metal do mesmo diacircmetro

Estes requisitos natildeo se aplicam aos dispositivos de auxiacutelio ao acendimento propositadamente

conectados agrave rede de alimentaccedilatildeo se eles natildeo forem partes vivas

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas fotomeacutetricas da luminaacuteria

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela 4

Tabela 4 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta MeacutediaLonga

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitada limitada

B12 Mediccedilotildees Fotomeacutetricas

B121 Rendimento oacutetico

O rendimento oacutetico da luminaacuteria deveraacute ser obtido conforme a equaccedilatildeo apresentada abaixo

Onde

Tot Lacircmp = fluxo luminoso total emitido pela(s) lacircmpada(s) [lm]

Tot Lum = fluxo luminoso total emitido pela luminaacuteria [lm]

O rendimento oacutetico obtido deve estar conforme os iacutendices miacutenimos apresentados nas Tabelas 5

e 6

Tabela 5 ndash Rendimento de Luminaacuteria a Vapor de Soacutedio

Luminaacuteria a Vapor de Soacutedio

Rendimento -

Miacutenimo

ENCE

70 W 70

100 W 150 W 250 W 75

400 W 80

100rendimentoLacircmp Tot

LumTotoacutetico

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

11

Tabela 6 ndash Rendimento de Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Rendimento -

Miacutenimo

ENCE

35 W 70

70 W 70

150 W 75

250 W 75

400 W 80

B122 Iacutendice de fluxo luminoso uacutetil

O iacutendice de fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria deveraacute ser obtido conforme a equaccedilatildeo apresentada

abaixo

Onde

u = uf + ua = fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria [lm]

uf = fluxo luminoso uacutetil frontal [lm]1

ua = fluxo luminoso uacutetil atraacutes [lm]2

t = fluxo luminoso total emitido pela luminaacuteria [lm]

B123 Eficiecircncia Energeacutetica das Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga

A eficiecircncia energeacutetica seraacute a razatildeo entre as grandezas medidas do fluxo luminoso da luminaacuteria

(lm) e a potecircncia total consumida (W) pelos componentes da luminaacuteria

B124 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 7 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da(s)

lacircmpada(s)

Tabela 7 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

B125 Iacutendices de fluxo luminoso uacutetil

Iacutendice de fluxo luminoso da luminaacuteria corresponde agrave parcela do fluxo luminoso em percentual

contido na aacuterea uacutetil frontal e atraacutes conforme Figura 1 do Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

bullΦuf ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil da frente (lado da via)

bullΦua ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil atraacutes (lado da calccedilada)

1 Ver Figura 1

2 Ver Figura 1

100uacutetilluminosoiacutendicet

u

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

12

B126 Iacutendice de Uniformidade da via e calccedilada

O iacutendice de uniformidade da luminaacuteria consiste da razatildeo entre a iluminacircncia miacutenima e a

iluminacircncia meacutedia dentro da aacuterea do campo padratildeo conforme Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

IUv ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na via padratildeo

IUc ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na calccedilada padratildeo

B2 Caracteriacutesticas teacutermicas e durabilidade

Para a realizaccedilatildeo dos ensaios deste item deve ser utilizado um reator eletromagneacutetico e a

furaccedilatildeo deve possibilitar a fixaccedilatildeo dos diversos modelos de reator eletromagneacutetico previstos para a

luminaacuteria O fornecedor deveraacute fornecer estes reatores para os ensaios contidos neste RTQ

B21 Ensaio de Durabilidade

A luminaacuteria com a lacircmpada deve ser ensaiada durante 168 h obedecendo 7 ciclos de 24 h

sendo alimentada com tensatildeo de rede de 242 V ficando 21 h ligada e 3 h desligada

Constitui falha se apoacutes os 7 ciclos a luminaacuteria apresentar deterioraccedilatildeo ou chamuscamento em

qualquer um de seus componentes e natildeo atender agraves condiccedilotildees de temperatura para o porta-lacircmpada

especificadas neste item

B22 Ensaio Teacutermico (operaccedilatildeo normal)

A temperatura maacutexima das luminaacuterias quando ensaiadas a uma temperatura de (25 1) ordmC

com a lacircmpada de maior fluxo luminoso para a qual eacute especificada natildeo deve exceder aos valores

medidos nos pontos conforme Tabela 8

Tabela 8 ndash Valores de temperatura maacutexima

Pontos de

mediccedilatildeo

Tipo de luminaacuteria

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

70 W 100W

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

150 W 250 W

Para lacircmpada

vapor de soacutedio (W)

400 W

Refrator - Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC

- Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC 200 degC

Base da lacircmpada 210 degC 250 degC 250 degC

Alojamento (interno

proacuteximo ao ignitor e

capacitor)

75 degC

Bulbo da lacircmpada 400 degC

Porta-lacircmpada 160 degC

OBS Para luminaacuterias que podem operar com lacircmpadas de diferentes potecircncias as mediccedilotildees devem ser

realizadas com a de maior potecircncia

B23 Resistecircncia agrave radiaccedilatildeo ultravioleta (UV)

- Refrator

Natildeo seratildeo aceitos refratores que natildeo protejam contra raios UV e sem uniformidade na

espessura a fim de evitar distorccedilotildees na curva fotomeacutetrica A qualidade do material refrator deve ser

comprovada pelo fornecedor mediante ensaio por laboratoacuterio acreditado

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

13

- Demais componentes

Os demais componentes polimeacutericos sujeitos agrave exposiccedilatildeo ao tempo devem ser submetidos ao

ensaio de intemperismo artificial conforme a ASTM G154

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

14

APEcircNDICE A1

Figura 1 ndash Representaccedilatildeo dimensional das aacutereas uacuteteis

As aacutereas uacuteteis mostradas na Figura 1 satildeo dimensionadas conforme a Tabela 9 de acordo com a

classificaccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Tabela 9 ndash Dimensotildees da aacuterea uacutetil

Classificaccedilatildeo

Transversal

Potecircncia

(W)

Dimensotildees da aacuterea uacutetil

em alturas de montagem

Atraacutes da

luminaacuteria

(a)

Frente da

luminaacuteria

(b)

Tipo I

70100 1h 1h

150250 1h 1h

400 1h 1h

Tipo II

70100 075h 175h

150250 075h 175h

400 075h 175h

Tipo III

70100 075h 275h

150250 075h 275h

400 075h 275h

A Figura 2 representa o campo padratildeo e a Tabela 10 as dimensotildees deste campo de acordo com a

potecircncia e distribuiccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Φuf Φua

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

15

Figura 2 ndash Campo Padratildeo

Tabela 10 ndash Dimensotildees do Campo Padratildeo

DIMENSOtildeES DO CAMPO PADRAtildeO PARA LUMINAacuteRIAS DE IP - USO VIAacuteRIO

Potecircncia

Luminaacuteria (W)

H - altura de

montagem (m)

D - distacircncia

entre postes

(m)

L - largura da via

Tipo I Tipo II Tipo III

70 e 100 75 36

1H 125H 15H 150 e 250 85 36

400 12 42

Campo Padratildeo

Luminaacuteria Luminaacuteria Calccedilada

Via

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

16

ANEXO II ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS LED ndash

ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 - Marcaccedilatildeo e instruccedilotildees

A11 As marcaccedilotildees devem estar conforme ABNT NBR 15129 gravadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

na luminaacuteria Adicionalmente as luminaacuterias devem apresentar as seguintes informaccedilotildees

- Nuacutemero de seacuterie de fabricaccedilatildeo da luminaacuteria

- Modelo da luminaacuteria

- Etiqueta ENCE

A12 O folheto de instruccedilotildees deve apresentar adicionalmente agraves marcaccedilotildees previstas na ABNT NBR

15129 as seguintes informaccedilotildees

a) nome e ou marca do fabricante

b) modelo ou coacutedigo do fabricante

c) classificaccedilatildeo fotomeacutetrica

d) potecircncia nominal em W

e) faixa de tensatildeo nominal em volts

f) frequecircncia nominal em Hz

g) paiacutes de origem do produto

h) informaccedilotildees sobre o controlador

i) instruccedilotildees ao usuaacuterio quanto agrave instalaccedilatildeo eleacutetrica manuseio e cuidados recomendados

j) informaccedilotildees sobre o importador ou distribuidor

k) garantia do produto a partir da data da nota de venda ao consumidor sendo no miacutenimo de 60

meses

l) data de validade para armazenamento indeterminada

m) tipo de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

n) etiqueta ENCE

o) expectativa de vida (h) que corresponde agrave manutenccedilatildeo do fluxo luminoso de 70 (L70) ou 80

(L80)

A13 O controlador deve possuir marcaccedilatildeo conforme ABNT NBR IEC 61347-2-13 e ABNT NBR

16026

A14 As embalagens das luminaacuterias devem apresentar a etiqueta ENCE

A2 - Condiccedilotildees especiacuteficas

As luminaacuterias devem ser apresentadas completamente montadas e conectadas prontas para serem

ligadas agrave rede de distribuiccedilatildeo na tensatildeo especificada

A21 Materiais

A211 Fiaccedilatildeo interna e externa

A fiaccedilatildeo interna e externa deve estar conforme as prescriccedilotildees da ABNT NBR 15129 A

luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo

A212 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

Este componente deve estar de acordo com a ABNT NBR 5123

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

17

A3 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme a ABNT NBR IEC 60598-1

Os alojamentos das partes vitais (LED sistema oacuteptico secundaacuterio e controlador) deveratildeo ter no

miacutenimo grau de proteccedilatildeo IP-65 As luminaacuterias devem ser ensaiadas para este item conforme ABNT

NBR IEC 60598-1

Nota Caso o controlador seja IP-65 ou superior o alojamento do controlador na luminaacuteria poderaacute ser

IP-44

A4 Juntas de vedaccedilatildeo

A41 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser de borracha de silicone ou equivalente (declarar material)

resistentes a uma temperatura miacutenima de 200degC devem garantir o grau de proteccedilatildeo especificado em

B4 e conservar inalteradas suas caracteriacutesticas ao longo da vida uacutetil da luminaacuteria considerada 50000

h

A42 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser fabricadas e instaladas de modo que permaneccedilam em sua

posiccedilatildeo normal nas operaccedilotildees de abertura e de fechamento da luminaacuteria sem apresentar deformaccedilotildees

permanentes ou deslocamento

A5 Condiccedilotildees Normais de Operaccedilatildeo

A51 As luminaacuterias devem ser projetadas para trabalhar sob as seguintes condiccedilotildees normais de

utilizaccedilatildeo

a) altitude natildeo superior a 1500 m

b) temperatura meacutedia do ar ambiente num periacuteodo de 24 h natildeo superior a +35 degC

c) temperatura miacutenima do ar ambiente igual a -5 degC e maacutexima igual a +50 degC

d) umidade relativa do ar ateacute 100

e) pressatildeo do vento natildeo superior a 700 Pa

A511 Condiccedilotildees de utilizaccedilatildeo mais exigentes das especificadas em A51 devem ser definidas caso a

caso conforme a regiatildeo ou aplicaccedilatildeo

A52 Acondicionamento

A521 As luminaacuterias devem ser acondicionadas individualmente em embalagens adequadas ao tipo de

transporte (no que for aplicado) e agraves operaccedilotildees usuais de carga descarga manuseio e armazenamento

A522 As embalagens devem ser identificadas externamente com as seguintes informaccedilotildees miacutenimas

marcadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

a) nome eou marca do fabricante

b) modelo ou tipo da luminaacuteria

c) CNPJ e endereccedilo do fornecedor

d) Peso bruto

e) Capacidade e posiccedilatildeo de empilhamento

f) ENCE

A53 Meio ambiente

A531 Os fornecedores devem cumprir rigorosamente em todas as etapas da fabricaccedilatildeo do transporte

e da entrega das luminaacuterias a legislaccedilatildeo ambiental brasileira e as demais legislaccedilotildees federais estaduais

e municipais aplicaacuteveis

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

18

A6 ndash Caracteriacutesticas Eleacutetricas

As luminaacuterias devem ser fornecidas com controlador formando um conjunto uacutenico para testes

A61 - Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na Tabela 11 deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na

mesma tabela

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 mA

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica3

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Para luminaacuterias que possuam dispositivos de proteccedilatildeo contra surtos de tensatildeo (DPS) conectados

agrave alimentaccedilatildeo e ao corpo da luminaacuteria os mesmos deveratildeo ser desconectados para a realizaccedilatildeo deste

teste

Tabela 11 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

3 No caso de luminaacuterias com partes isolantes acessiacuteveis a norma indica que se envolva estas partes com uma folha metaacutelica

e a tensatildeo seja aplicada entre a folha metaacutelica e as partes vivas Para maiores detalhes consultar a norma ABNT NBR IEC

60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

19

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

() U neste caso eacute a tensatildeo nominal entre a linha e o neutro de um sistema de alimentaccedilatildeo neutro aterrado

Quando se estiver realizando o ensaio de rigidez dieleacutetrica em luminaacuterias que contecircm

dispositivo de controle eletrocircnico para os LED as tensotildees nominais do circuito dos LED podem ser

superiores aos valores da tensatildeo de alimentaccedilatildeo da luminaacuteria Nestas circunstacircncias deveraacute ser

utilizado o valor da tensatildeo nominal do circuito dos LED no lugar de U para o caacutelculo da tensatildeo de

ensaio

NOTA ―U = tensatildeo de trabalho

A62 - Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolaccedilatildeo conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 12

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 12 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

20

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60698-1

As isolaccedilotildees de buchas de ancoragens do cordatildeo de guias ou garras de fios devem ser

ensaiadas conforme a Tabela 12 e durante o ensaio o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma

folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de metal do mesmo diacircmetro

A7 Controlador de LED

A71 Potecircncia total do circuito

Na tensatildeo nominal a potecircncia total do circuito natildeo deve ser superior a 110 do valor

declarado pelo fabricante quando o dispositivo de controle eacute operado com o(s) moacutedulo(s) de LED

A72 Fator de potecircncia

O fator de potecircncia medido natildeo deveraacute ser inferior a 092 O fator de potecircncia medido do

circuito natildeo deve ser inferior ao valor marcado por mais de 005 quando o dispositivo de controle eacute

operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED e o conjunto eacute alimentado com tensatildeo e

frequecircncia nominais

A73 Corrente de alimentaccedilatildeo

Na tensatildeo nominal a corrente de alimentaccedilatildeo natildeo deve diferir em mais de 10 do valor

marcado no dispositivo de controle ou declarado na literatura do fabricante quando o dispositivo de

controle eacute operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED

As harmocircnicas da corrente de alimentaccedilatildeo devem estar em conformidade com a norma IEC

61000-3-2

A74 Tensatildeo e corrente de saiacuteda durante a operaccedilatildeo

Para dispositivos de controle com tensatildeo de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de

LED

Para dispositivos de controle com uma tensatildeo de saiacuteda estabilizada quando alimentados em

qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de LED

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

21

Para dispositivos de controle com corrente de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos

de LED

Para dispositivos de controle que tem uma corrente de saiacuteda estabilizada quando alimentados

em qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos de LED

A8 Corrente de fuga

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de corrente de fuga conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

A9 Proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico conforme a norma

ABNT NBR IEC 60598-1

A10 Caracteriacutesticas Mecacircnicas

A101 Resistecircncia ao torque dos parafusos e conexotildees

Os parafusos utilizados na confecccedilatildeo das luminaacuterias e nas conexotildees destinadas agrave instalaccedilatildeo das

luminaacuterias devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e natildeo devem apresentar

qualquer deformaccedilatildeo durante o aperto e o desaperto ou provocar deformaccedilotildees eou quebra da

luminaacuteria

A102 Resistecircncia agrave forccedila do vento

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave forccedila do vento conforme previsto na ABNT NBR 15129

A103 Resistecircncia agrave vibraccedilatildeo

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave vibraccedilatildeo conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 O ensaio

deve ser realizado com a luminaacuteria completamente montada com todos os componentes

Para que sejam consideradas aprovadas no ensaio aleacutem das avaliaccedilotildees previstas na ABNT

NBR IEC 60598-1 as luminaacuterias devem operar apoacutes o ensaio da mesma forma que antes do ensaio e

natildeo devem apresentar quaisquer falhas eleacutetricas ou mecacircnicas como trincas quebras empenos

abertura dos fechos e outros que possam comprometer seu desempenho

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas Fotomeacutetricas

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela cujas definiccedilotildees encontram-se na norma ABNT NBR

51012012

Tabela 13 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta Meacutedia Longa

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

22

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitadaLimitada

B12 Eficiecircncia Energeacutetica para luminaacuterias a LED

A eficiecircncia energeacutetica eacute a razatildeo entre o fluxo luminoso da luminaacuteria (lm) e a potecircncia total

consumida (W) A mediccedilatildeo deve ser realizada apoacutes o periacuteodo de estabilizaccedilatildeo da luminaacuteria na tensatildeo

de ensaio As luminaacuterias a LED devem apresentar eficiecircncia energeacutetica conforme a Tabela 14 abaixo

Tabela 14 ndash Classificaccedilatildeo para niacutevel de eficiecircncia energeacutetica para ENCE

Niacutevel de Eficiecircncia

Energeacutetica

Classe de Eficiecircncia

EE ge 90 lmW A

80 le EE lt 90 lmW B

70 le EE lt 80 lmW C

EE lt 70 lmW D

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B13 Iacutendice de Reproduccedilatildeo de Cor ndash IRC

O Iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de uma fonte de luz eacute um conjunto de caacutelculos que fornece a

medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam daquelas do

mesmo objeto iluminado por uma fonte padratildeo (iluminante de referecircncia) A quantificaccedilatildeo eacute dada pelo

iacutendice de reproduccedilatildeo de cor geral (Ra) que varia de 0 a 100 Somente para o caso das fontes de luz

tipo luz do dia o significado do Ra eacute uma medida do quanto a reproduccedilatildeo das cores por esta fonte se

aproxima daquela pela luz natural Quanto mais proacuteximo do Ra igual a 100 melhor a reproduccedilatildeo da

cor

As luminaacuterias puacuteblicas a LED deveratildeo apresentar Ra ge 70

B14 Temperatura de Cor Correlata ndash TCC

A temperatura de cor correlata (TCC) eacute uma metodologia que descreve a aparecircncia de cor de

uma fonte de luz branca em comparaccedilatildeo a um radiador planckiano

A temperatura de cor correlata eacute expressa em kelvin (K)

As lacircmpadas incandescentes tecircm uma temperatura de cor de 2856 K emitindo uma luz

amarelada Fontes LED cuja luz tenha esta mesma aparecircncia amarelada teratildeo TCC de valor

comparaacutevel a este Fontes de luz com TCC proacuteximas a 6500 K tecircm uma aparecircncia azulada Atraveacutes do

caacutelculo da TCC as fontes de luz podem ser classificadas por sua aparecircncia de cor

O valor da temperatura de cor correlata deveraacute estar entre 2700 K e 6500 K seguindo as

variaccedilotildees estabelecidas na Tabela 15 a seguir

Tabela 15 ndash Temperatura de Cor Correlata

Temperatura de cor (K)

Valor Miacutenimo Valor Declarado Valor Maacuteximo

2580 2700 2870

2870 3000 3220

3220 3500 3710

3710 4000 4260

4260 4500 4746

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

23

4746 5000 5312

5312 5700 6022

TCC Flexiacutevel (2800 ndash

5600K)

TF1)

plusmn ΔT2)

1) TF deve ser escolhido em passos de 100 K (2800 2900 5600 K)

excluindo os valores nominais da TCC listados acima

2) ΔT deve ser calculado por ΔT= 11900 x 10 ndash 8

x T3

ndash 15434 x 10 ndash 4

x T 2 +

07168 x T ndash 90255

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B15 Dados fotomeacutetricos para caacutelculo luminoteacutecnico

O fornecedor deveraacute disponibilizar gratuitamente os arquivos em formato IES das luminaacuterias

Estes arquivos devem ser gerados por laboratoacuterio acreditados no Brasil Eacute de sua responsabilidade a

fidelidade destes dados

Sempre que solicitado pelo organismo avaliador o fornecedor deveraacute autorizar a obtenccedilatildeo do

arquivo diretamente do laboratoacuterio acreditado que emitiu o relatoacuterio de ensaio

B2 Caracteriacutesticas de Desempenho

B21 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 16 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da

luminaacuteria

Tabela 16 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

entre 80ordm e 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

entre 80ordm e 90ordm 10

B22 Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria

O tempo de vida uacutetil estimado para os produtos de LED satildeo normalmente dados em termos de

expectativa de horas de operaccedilatildeo ateacute que o fluxo luminoso da luminaacuteria diminua a 70 do seu valor

inicial (denotado L70) Existem duas opccedilotildees para demonstrar a conformidade com a manutenccedilatildeo do

fluxo luminoso da luminaacuteria Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente ou Opccedilatildeo 2 Desempenho da

Luminaacuteria

B221 Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente

Pela opccedilatildeo do desempenho do componente permite ao fabricante demonstrar a conformidade

com os requisitos de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no

Apecircndice B1) relatoacuterio da LM-80 para o encapsulamentomoacuteduloarranjo de LED utilizado na

luminaacuteria e o caacutelculo da manutenccedilatildeo de fluxo luminoso projetado conforme TM-21

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente as seguintes condiccedilotildees deveratildeo

de ser cumpridas

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 3: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

REGULAMENTO TEacuteCNICO DA QUALIDADE PARA LUMINAacuteRIAS PARA

LAcircMPADAS DE DESCARGA E LED - ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

1

1 OBJETIVO

Estabelecer os requisitos teacutecnicos que devem ser atendidos pelas Luminaacuterias para Lacircmpadas de

Descarga e LED - Iluminaccedilatildeo Puacuteblica Viaacuteria visando agrave eficiecircncia energeacutetica e seguranccedila das mesmas

2 SIGLAS

ABNT Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas

EBTSSELV Extra Baixa Tensatildeo de Seguranccedila

ENCE Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo e Energia

ISO International Organization for Standardization

3 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Portaria Inmetro nordm 335 de 29 de

agosto de 2011

Aprovar as informaccedilotildees obrigatoacuterias para os

dispositivos eleacutetricos de baixa tensatildeo

ABNT IEC TS 625042013 Termos e definiccedilotildees para LED e os moacutedulos de

LED de iluminaccedilatildeo geral

ABNT NBR IEC 60061-12011 Bases de lacircmpadas porta-lacircmpadas bem como

gabaritos para o controle de intercambialidade e

seguranccedila Parte 1 Bases de lacircmpadas

ABNT NBR IEC 60598-12010 Luminaacuterias ndash Parte 1 Requisitos gerais e ensaios

ABNT NBR IEC 603601996 Meacutetodo-padratildeo para determinaccedilatildeo da elevaccedilatildeo da

temperatura da base da lacircmpada

ABNT NBR IEC 605292005 Graus de proteccedilatildeo para invoacutelucros de equipamentos

Eleacutetricos (coacutedigo IP)

ABNT NBR IEC 620312013 Moacutedulos de LED para iluminaccedilatildeo em geral mdash

Especificaccedilotildees de seguranccedila

ABNT IECTS 625042013 Termos e definiccedilotildees para LED e os moacutedulos de

LED de iluminaccedilatildeo geral

ABNT NBR IEC 625602013 Lacircmpadas LED com dispositivo de controle

incorporado para serviccedilos de iluminaccedilatildeo geral para

tensatildeo gt 50 V mdash Especificaccedilotildees de seguranccedila

CIE 841989 Measurement of Luminous Flux

CISPR 1596-03 Limits and Methods of Measurements of Radio

Disturbance Characteristics of Eletrical Lighting

and Similars Equipaments

IEC 60050-8451987 International Electrotechnical Vocabulary Lighting

IEC 60061-32005 Lamp caps and holders together with gauges for the

control of interchangeability and safety ndash Part 3

Gauges

IEC 60695-2-122000 Fire hazard testing - Part 2-12 Glowinghot-wire

based test methods Glow-wire flammability test

method for materials

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

2

IEC 60695-2-132000 Fire hazard testing - Part 2-13 Glowinghot-wire

based test methods Glow-wire ignitability test

method for materials

IES LM 79-08 Approved method for electrical an photometric

measurements of solid state lighting products

( Illuminating Engineering Society)

IESNA LM-79-08 Electrical and Photometric Measurement of Solid

State Lighting Products

IESNA LM-80-08 Approved Method for Measuring Lumen

Maintenance of LED Light Sources

IES TM-21-11 Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED

Light Sources

ISO 4046-42002 Paper board pulp and related terms ndash Vocabulary

ndash Part 4 Paper and board grades and converted

products

ABNT NBR IEC 626122013 Lacircmpadas LED com dispositivo de controle

incorporado para serviccedilos de iluminaccedilatildeo em geral gt

50 V ndash Requisitos de desempenho

ABNT NBR IEC 602382005 Porta lacircmpada de Rosca Edison

ABNT NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo ndash Terminologia

ABNT NBR 151292012 Luminaacuterias para Iluminaccedilatildeo Puacuteblica ndash Requisitos

particulares

ABNT NBR 51012012 Iluminaccedilatildeo puacuteblica

ABNT NBR IEC 606621997 Lacircmpadas a Vapor de Soacutedio a Alta Pressatildeo e suas

emendas

ABNT NBR 135932011 Reator Ignitor para Lacircmpada a Vapor de Soacutedio a

Alta Pressatildeo

ABNT NBR IEC 611671997 Lacircmpadas a vapor metaacutelico (halogenetos)

ABNT NBR 143051999 Reator e ignitor para lacircmpada a vapor metaacutelico

(halogenetos) ndash requisitos e ensaios

ABNT NBR 51232013 Releacute foteleacutetrico e tomada para iluminaccedilatildeo -

especificaccedilatildeo e meacutetodo de ensaio

NLPIP2003 National Lighting Product Information Program ndash

Light Pollution ndash Volume 7 issue 2 March 2003

ABNT NBR IEC 61347-2-132012 Dispositivo de controle da lacircmpada ndash Parte 2-13

Requisitos particulares de controle eletrocircnicos

alimentados em cc ou ca para os moacutedulos de LED

ABNT NBR 160262012 Dispositivo de controle eletrocircnico cc ou ca para

moacutedulos de LED ndash Requisitos de desempenho

ANSINEMAANSLG

C783772008

Specifications for the Chromaticity of Solid State

Lighting Products

IEC 61000-3-22009 Electromagnetic compatibility (EMC) Limits for

harmonic current emissions (equipment input

current lt 16 A per phase)

IEC 624712006 Photobiological safety of lamps and lamp systems

4 DEFINICcedilOtildeES

Para fins deste RTQ satildeo adotadas as definiccedilotildees a seguir complementadas pelas definiccedilotildees

contidas nos documentos citados no item 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

3

41 Caracterizaccedilatildeo de famiacutelia para Luminaacuterias LED

As luminaacuterias mesmo apresentando diferentes valores de potecircncia nominal podem ser

agrupados em famiacutelias de modelos cujos princiacutepios funcionais e de construccedilatildeo mecacircnica e eleacutetrica

sejam semelhantes A seguir estatildeo indicados os requisitos que quando atendidos simultaneamente

caracterizam a semelhanccedila entre produtos de uma mesma famiacutelia

- Marca e modelo do LED utilizado

- Tensatildeo nominal

- Vida declarada

- Denominaccedilatildeo comercial

42 Caracterizaccedilatildeo de famiacutelia para Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga

As luminaacuterias mesmo apresentando diferentes valores de potecircncia nominal podem ser

agrupados em famiacutelias de modelos cujos princiacutepios funcionais e de construccedilatildeo mecacircnica e eleacutetrica

sejam semelhantes A seguir estatildeo indicados os requisitos que quando atendidos simultaneamente

caracterizam a semelhanccedila entre produtos de uma mesma famiacutelia

- Tensatildeo nominal

- Vida declarada

- Denominaccedilatildeo comercial

43 Corrente de fuga

Eacute a corrente que pode ocorrer entre cada conexatildeo da fonte de alimentaccedilatildeo e o corpo da

luminaacuteria durante a operaccedilatildeo normal de funcionamento

44 Dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED - Controlador

Equipamento eletrocircnico que fornece caracteriacutesticas eleacutetricas adequadas para o funcionamento

da luminaacuteria estando este alojado ou natildeo ao corpo da luminaacuteria

Unidade inserida entre a fonte de alimentaccedilatildeo e um ou mais moacutedulos de LED o qual serve para

alimentar por tensatildeo ou corrente o(s) moacutedulo(s) de LED A unidade pode ser constituiacuteda de um ou

mais componentes separados e pode incluir meios para a dimerizaccedilatildeo correccedilatildeo do fator de potecircncia e

supressatildeo de raacutedio interferecircncia

441 Controlador Independente

Controlador que consiste de um ou mais elementos separados desenvolvidos para poderem ser

montados separadamente da luminaacuteria com proteccedilotildees de acordo com a sua marcaccedilatildeo e sem nenhum

encapsulamento adicional

442 Controlador Embutido

Controlador especialmente projetado para ser instalado dentro da luminaacuteria caixa ou qualquer

invoacutelucro similar Considera-se tambeacutem um invoacutelucro o compartimento na base de luminaacuteria de

iluminaccedilatildeo puacuteblica onde o controlador estaacute alojado

Nota Controladores Integrados o qual formam uma parte natildeo substituiacutevel de uma luminaacuteria e que natildeo

podem ser testados separadamente da luminaacuteria natildeo podem ser aprovados sem a luminaacuteria

45 Luminaacuterias a LED

Unidade de iluminaccedilatildeo completa ou seja fonte de luz com seus respectivos sistemas de

controle e alimentaccedilatildeo junto com as partes que distribuem posicionam e protegem a fonte de luz A

luminaacuteria LED eacute formada por um conjunto composto por vaacuterios LED com sistemas oacutetico e eletrocircnico

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

4

para alimentaccedilatildeo e funcionamento assim como os dispositivos necessaacuterios para seu controle

montagem e instalaccedilatildeo

46 LED

Os diodos emissores de luz dispositivos conhecidos pela abreviatura em liacutengua inglesa LED

(Light Emiting Diode) satildeo semicondutores em estado soacutelido que convertem energia eleacutetrica

diretamente em luz

47 Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso

Eacute o fluxo luminoso de saiacuteda remanescente (normalmente expressado como uma porcentagem

da maacutexima saiacuteda) sobre qualquer tempo de operaccedilatildeo selecionado A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

expressa a depreciaccedilatildeo do fluxo

48 Parte viva

Parte condutora que pode causar choque eleacutetrico em utilizaccedilatildeo normal O condutor neutro

entretanto eacute considerado uma parte viva

49 Potecircncia nominal

Potecircncia do aparelho declarada pelo fabricante expressa em Watt (W)

410 Sistema Oacutetico Secundaacuterio

Dispositivos que permitem posicionamento dos feixes de luz gerados pela fonte primaacuteria ao

local de aplicaccedilatildeo

411 Temperatura de operaccedilatildeo maacutexima nominal do invoacutelucro do controlador de LED (tc)

Temperatura maacutexima admissiacutevel que pode ocorrer na superfiacutecie externa do controlador de LED

(no local indicado se for marcado) em condiccedilotildees normais de operaccedilatildeo na tensatildeo nominal ou na

maacutexima tensatildeo da faixa de tensatildeo nominal

412 Temperatura ambiente maacutexima nominal (ta)

Temperatura estabelecida pelo fabricante como sendo a maior temperatura ambiente na qual a

luminaacuteria pode operar em condiccedilotildees normais

Nota ndash Isto natildeo exclui a operaccedilatildeo temporaacuteria a uma temperatura natildeo superior a (ta + 10)degC

413 Tipos de luminaacuterias

Luminaacuteria para Lacircmpadas de Descarga e LED para iluminaccedilatildeo puacuteblica viaacuteria que operam com

alimentaccedilatildeo em corrente alternada (CA) ou contiacutenua (CC) com sistema de controle independente ou

embutido

414 Vida nominal da manutenccedilatildeo do fluxo luminoso - Lp

Tempo de operaccedilatildeo transcorrido sobre o qual a luminaacuteria LED iraacute manter a porcentagem ―p da

iluminaccedilatildeo de saiacuteda inicial A declaraccedilatildeo da manutenccedilatildeo do fluxo luminoso pode ser definida

conforme as categorias apresentadas abaixo

L80 (h) tempo necessaacuterio para a luminaacuteria atingir 80 da sua iluminaccedilatildeo de saiacuteda inicial

L70 (h) tempo necessaacuterio para a luminaacuteria atingir 70 da sua iluminaccedilatildeo de saiacuteda inicial

5 REQUISITOS TEacuteCNICOS REFERENTES Agrave SEGURANCcedilA

Os requisitos de seguranccedila para as Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga e LED - Iluminaccedilatildeo

Puacuteblica Viaacuteria estatildeo descritos nos Anexos I-A e II-A deste RTQ

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

5

6 REQUISITOS TEacuteCNICOS REFERENTES Agrave EFICIEcircNCIA LUMINOSA

(DESEMPENHO)

Os requisitos de eficiecircncia luminosa para as Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga e LED -

Iluminaccedilatildeo Puacuteblica Viaacuteria estatildeo descritos nos Anexos I-B e II-B deste RTQ

7 GARANTIA

O fornecedor deveraacute garantir seu produto de acordo com as especificaccedilotildees miacutenimas deste RTQ bem

como contra defeitos de fabricaccedilatildeo atraveacutes da sua rede de distribuiccedilatildeo mediante a troca do produto

defeituoso contra a apresentaccedilatildeo da nota fiscal por parte do consumidor num prazo natildeo inferior a 05

(cinco) anos apoacutes a emissatildeo da mesma

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

6

ANEXO I ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS DE

DESCARGA ndash ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 Materiais

A11 Porta-lacircmpada

O corpo deve ser de porcelana as partes condutoras devem ser em latatildeo niquelado com roscas

E-2727 e E-4040 contato central com efeito de mola e dispositivo anti-vibratoacuterio terminais e

parafusos para fixaccedilatildeo dos condutores em latatildeo niquelado conforme norma ABNT NBR IEC 60238

Para portas-lacircmpada ajustaacuteveis ou partes oacuteticas devem ser previstas marcas de referecircncia

apropriadas conforme norma ABNT NBR IEC 60238

A12 Fiaccedilatildeo interna e externa

O fabricante deve comprovar que a fiaccedilatildeo interna e externa atendem agraves prescriccedilotildees da ABNT

NBR 15129

A luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo identificando o contato

central da lacircmpada

A13 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

A tomada deve ser de material eletricamente isolante e seus contatos devem ser de latatildeo

estanhado e proacuteprios para suportar corrente nominal de 10 A

A2 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme ABNT NBR IEC 60598-1

As luminaacuterias devem apresentar os seguintes graus miacutenimos de proteccedilatildeo

- IP-65 para o compartimento oacuteptico

- IP-33 para o compartimento do reator

A3 Caracteriacutesticas eleacutetricas

A31 Acreacutescimo de tensatildeo nos terminais da lacircmpada para a luminaacuteria sob ensaio

O acreacutescimo de tensatildeo da lacircmpada vapor de soacutedio de referecircncia quando instalada na luminaacuteria

alimentada na tensatildeo nominal natildeo deve exceder aos valores maacuteximos especificados na Tabela 1

Tabela 1 ndash Elevaccedilatildeo da tensatildeo de arco da lacircmpada Vapor de Soacutedio a Alta pressatildeo

Potecircncia da lacircmpada

em 220 V (W)

Acreacutescimo maacuteximo de

tensatildeo de arco (V) -

Tubular

Acreacutescimo maacuteximo de

tensatildeo de arco (V) -

Eliacuteptico revestimento

difuso ou claro

70 5 5

100 7 5

150 7 5

250 10 10

400 12 7

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

7

Deve-se selecionar uma lacircmpada de referecircncia entre lacircmpadas sazonadas com reator de

referecircncia A lacircmpada de referecircncia eacute uma lacircmpada que apresenta caracteriacutesticas eleacutetricas medidas

(tensatildeo potecircncia e valores de corrente) dentro de um intervalo de plusmn 2 em relaccedilatildeo aos valores

nominais dados na folha de caracteriacutesticas da lacircmpada pertinente

O ensaio eacute feito conforme norma ABNT NBR IEC 60662

A lacircmpada de referecircncia deve funcionar com um reator de referecircncia conforme especificado

para o tipo de lacircmpada submetida ao ensaio ao ar livre e a uma temperatura ambiente de (25 plusmn 5) degC

por um periacuteodo de pelo menos 60 min e ateacute que a estabilizaccedilatildeo da lacircmpada seja atingida

A estabilizaccedilatildeo eacute constatada quando monitorando as caracteriacutesticas eleacutetricas da lacircmpada em

intervalos de 10 min a 15 min trecircs mediccedilotildees sucessivas da tensatildeo da lacircmpada apresentarem uma

diferenccedila de 1 ou menos Eacute conveniente evitar a presenccedila dentro da aacuterea de ensaio de superfiacutecies

altamente refletivas e de fontes de radiaccedilatildeo Quando a lacircmpada nua alcanccedila a condiccedilatildeo de

funcionamento estaacutevel a tensatildeo da lacircmpada deve ser anotada

Deve-se deixar a lacircmpada resfriar ateacute uma temperatura essencialmente igual agrave ambiente

durante no miacutenimo 1 h antes de ser transferida para a luminaacuteria de ensaio A luminaacuteria deve estar a

uma temperatura estabilizada de (25 plusmn 5) degC

A lacircmpada deve ser mantida acesa na luminaacuteria de ensaio por um periacuteodo de pelo menos 60

min e ateacute que a estabilizaccedilatildeo da lacircmpada seja atingida A operaccedilatildeo deve ocorrer com o mesmo reator

de referecircncia e que deve ser colocado exteriormente agrave luminaacuteria de ensaio A estabilizaccedilatildeo eacute

determinada de maneira idecircntica agrave lacircmpada nua

O valor final da tensatildeo da lacircmpada anotado durante a verificaccedilatildeo da estabilizaccedilatildeo deve ser

registrado

O acreacutescimo de tensatildeo da lacircmpada para a luminaacuteria submetida ao ensaio eacute determinado

calculando-se a diferenccedila entre a tensatildeo estabilizada da lacircmpada e a tensatildeo estabilizada da lacircmpada

nua Este valor do acreacutescimo de tensatildeo deve ser usado para comparaccedilatildeo com o valor especificado na

folha de caracteriacutesticas da lacircmpada pertinente

A32 Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na norma deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na Tabela 2

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 A

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

8

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Estes requisitos natildeo se aplicam aos dispositivos de auxiacutelio ao acendimento propositadamente

conectados agrave rede de alimentaccedilatildeo se eles natildeo forem partes vivas

Para luminaacuterias com ignitores a rigidez dieleacutetrica das partes da luminaacuteria que satildeo solicitadas

eletricamente pelo pulso de tensatildeo eacute verificada com o ignitor operando para assegurar que a isolaccedilatildeo

da luminaacuteria a fiaccedilatildeo e partes similares satildeo adequadas

Para luminaacuterias com ignitores e porta-lacircmpadas que conforme as instruccedilotildees do fabricante do

porta-lacircmpada alcanccedilam sua proteccedilatildeo maacutexima agrave tensatildeo de pulso somente com a lacircmpada inserida

uma lacircmpada simulada deve ser utilizada para este ensaio

Tabela 2 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

O transformador utilizado no ensaio de rigidez dieleacutetrica deve ter capacidade de suprir no

miacutenimo 200 mA quando ajustado na tensatildeo de ensaio e tiver seus terminais de saiacuteda curto-circuitados

A33 Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolamento conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

9

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 3

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 3 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

10

Para os ensaios na isolaccedilatildeo de buchas dispositivos de fixaccedilatildeo de cordotildees guias e garras de fios

o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de

metal do mesmo diacircmetro

Estes requisitos natildeo se aplicam aos dispositivos de auxiacutelio ao acendimento propositadamente

conectados agrave rede de alimentaccedilatildeo se eles natildeo forem partes vivas

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas fotomeacutetricas da luminaacuteria

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela 4

Tabela 4 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta MeacutediaLonga

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitada limitada

B12 Mediccedilotildees Fotomeacutetricas

B121 Rendimento oacutetico

O rendimento oacutetico da luminaacuteria deveraacute ser obtido conforme a equaccedilatildeo apresentada abaixo

Onde

Tot Lacircmp = fluxo luminoso total emitido pela(s) lacircmpada(s) [lm]

Tot Lum = fluxo luminoso total emitido pela luminaacuteria [lm]

O rendimento oacutetico obtido deve estar conforme os iacutendices miacutenimos apresentados nas Tabelas 5

e 6

Tabela 5 ndash Rendimento de Luminaacuteria a Vapor de Soacutedio

Luminaacuteria a Vapor de Soacutedio

Rendimento -

Miacutenimo

ENCE

70 W 70

100 W 150 W 250 W 75

400 W 80

100rendimentoLacircmp Tot

LumTotoacutetico

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

11

Tabela 6 ndash Rendimento de Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Rendimento -

Miacutenimo

ENCE

35 W 70

70 W 70

150 W 75

250 W 75

400 W 80

B122 Iacutendice de fluxo luminoso uacutetil

O iacutendice de fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria deveraacute ser obtido conforme a equaccedilatildeo apresentada

abaixo

Onde

u = uf + ua = fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria [lm]

uf = fluxo luminoso uacutetil frontal [lm]1

ua = fluxo luminoso uacutetil atraacutes [lm]2

t = fluxo luminoso total emitido pela luminaacuteria [lm]

B123 Eficiecircncia Energeacutetica das Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga

A eficiecircncia energeacutetica seraacute a razatildeo entre as grandezas medidas do fluxo luminoso da luminaacuteria

(lm) e a potecircncia total consumida (W) pelos componentes da luminaacuteria

B124 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 7 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da(s)

lacircmpada(s)

Tabela 7 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

B125 Iacutendices de fluxo luminoso uacutetil

Iacutendice de fluxo luminoso da luminaacuteria corresponde agrave parcela do fluxo luminoso em percentual

contido na aacuterea uacutetil frontal e atraacutes conforme Figura 1 do Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

bullΦuf ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil da frente (lado da via)

bullΦua ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil atraacutes (lado da calccedilada)

1 Ver Figura 1

2 Ver Figura 1

100uacutetilluminosoiacutendicet

u

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

12

B126 Iacutendice de Uniformidade da via e calccedilada

O iacutendice de uniformidade da luminaacuteria consiste da razatildeo entre a iluminacircncia miacutenima e a

iluminacircncia meacutedia dentro da aacuterea do campo padratildeo conforme Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

IUv ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na via padratildeo

IUc ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na calccedilada padratildeo

B2 Caracteriacutesticas teacutermicas e durabilidade

Para a realizaccedilatildeo dos ensaios deste item deve ser utilizado um reator eletromagneacutetico e a

furaccedilatildeo deve possibilitar a fixaccedilatildeo dos diversos modelos de reator eletromagneacutetico previstos para a

luminaacuteria O fornecedor deveraacute fornecer estes reatores para os ensaios contidos neste RTQ

B21 Ensaio de Durabilidade

A luminaacuteria com a lacircmpada deve ser ensaiada durante 168 h obedecendo 7 ciclos de 24 h

sendo alimentada com tensatildeo de rede de 242 V ficando 21 h ligada e 3 h desligada

Constitui falha se apoacutes os 7 ciclos a luminaacuteria apresentar deterioraccedilatildeo ou chamuscamento em

qualquer um de seus componentes e natildeo atender agraves condiccedilotildees de temperatura para o porta-lacircmpada

especificadas neste item

B22 Ensaio Teacutermico (operaccedilatildeo normal)

A temperatura maacutexima das luminaacuterias quando ensaiadas a uma temperatura de (25 1) ordmC

com a lacircmpada de maior fluxo luminoso para a qual eacute especificada natildeo deve exceder aos valores

medidos nos pontos conforme Tabela 8

Tabela 8 ndash Valores de temperatura maacutexima

Pontos de

mediccedilatildeo

Tipo de luminaacuteria

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

70 W 100W

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

150 W 250 W

Para lacircmpada

vapor de soacutedio (W)

400 W

Refrator - Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC

- Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC 200 degC

Base da lacircmpada 210 degC 250 degC 250 degC

Alojamento (interno

proacuteximo ao ignitor e

capacitor)

75 degC

Bulbo da lacircmpada 400 degC

Porta-lacircmpada 160 degC

OBS Para luminaacuterias que podem operar com lacircmpadas de diferentes potecircncias as mediccedilotildees devem ser

realizadas com a de maior potecircncia

B23 Resistecircncia agrave radiaccedilatildeo ultravioleta (UV)

- Refrator

Natildeo seratildeo aceitos refratores que natildeo protejam contra raios UV e sem uniformidade na

espessura a fim de evitar distorccedilotildees na curva fotomeacutetrica A qualidade do material refrator deve ser

comprovada pelo fornecedor mediante ensaio por laboratoacuterio acreditado

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

13

- Demais componentes

Os demais componentes polimeacutericos sujeitos agrave exposiccedilatildeo ao tempo devem ser submetidos ao

ensaio de intemperismo artificial conforme a ASTM G154

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

14

APEcircNDICE A1

Figura 1 ndash Representaccedilatildeo dimensional das aacutereas uacuteteis

As aacutereas uacuteteis mostradas na Figura 1 satildeo dimensionadas conforme a Tabela 9 de acordo com a

classificaccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Tabela 9 ndash Dimensotildees da aacuterea uacutetil

Classificaccedilatildeo

Transversal

Potecircncia

(W)

Dimensotildees da aacuterea uacutetil

em alturas de montagem

Atraacutes da

luminaacuteria

(a)

Frente da

luminaacuteria

(b)

Tipo I

70100 1h 1h

150250 1h 1h

400 1h 1h

Tipo II

70100 075h 175h

150250 075h 175h

400 075h 175h

Tipo III

70100 075h 275h

150250 075h 275h

400 075h 275h

A Figura 2 representa o campo padratildeo e a Tabela 10 as dimensotildees deste campo de acordo com a

potecircncia e distribuiccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Φuf Φua

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

15

Figura 2 ndash Campo Padratildeo

Tabela 10 ndash Dimensotildees do Campo Padratildeo

DIMENSOtildeES DO CAMPO PADRAtildeO PARA LUMINAacuteRIAS DE IP - USO VIAacuteRIO

Potecircncia

Luminaacuteria (W)

H - altura de

montagem (m)

D - distacircncia

entre postes

(m)

L - largura da via

Tipo I Tipo II Tipo III

70 e 100 75 36

1H 125H 15H 150 e 250 85 36

400 12 42

Campo Padratildeo

Luminaacuteria Luminaacuteria Calccedilada

Via

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

16

ANEXO II ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS LED ndash

ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 - Marcaccedilatildeo e instruccedilotildees

A11 As marcaccedilotildees devem estar conforme ABNT NBR 15129 gravadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

na luminaacuteria Adicionalmente as luminaacuterias devem apresentar as seguintes informaccedilotildees

- Nuacutemero de seacuterie de fabricaccedilatildeo da luminaacuteria

- Modelo da luminaacuteria

- Etiqueta ENCE

A12 O folheto de instruccedilotildees deve apresentar adicionalmente agraves marcaccedilotildees previstas na ABNT NBR

15129 as seguintes informaccedilotildees

a) nome e ou marca do fabricante

b) modelo ou coacutedigo do fabricante

c) classificaccedilatildeo fotomeacutetrica

d) potecircncia nominal em W

e) faixa de tensatildeo nominal em volts

f) frequecircncia nominal em Hz

g) paiacutes de origem do produto

h) informaccedilotildees sobre o controlador

i) instruccedilotildees ao usuaacuterio quanto agrave instalaccedilatildeo eleacutetrica manuseio e cuidados recomendados

j) informaccedilotildees sobre o importador ou distribuidor

k) garantia do produto a partir da data da nota de venda ao consumidor sendo no miacutenimo de 60

meses

l) data de validade para armazenamento indeterminada

m) tipo de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

n) etiqueta ENCE

o) expectativa de vida (h) que corresponde agrave manutenccedilatildeo do fluxo luminoso de 70 (L70) ou 80

(L80)

A13 O controlador deve possuir marcaccedilatildeo conforme ABNT NBR IEC 61347-2-13 e ABNT NBR

16026

A14 As embalagens das luminaacuterias devem apresentar a etiqueta ENCE

A2 - Condiccedilotildees especiacuteficas

As luminaacuterias devem ser apresentadas completamente montadas e conectadas prontas para serem

ligadas agrave rede de distribuiccedilatildeo na tensatildeo especificada

A21 Materiais

A211 Fiaccedilatildeo interna e externa

A fiaccedilatildeo interna e externa deve estar conforme as prescriccedilotildees da ABNT NBR 15129 A

luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo

A212 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

Este componente deve estar de acordo com a ABNT NBR 5123

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

17

A3 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme a ABNT NBR IEC 60598-1

Os alojamentos das partes vitais (LED sistema oacuteptico secundaacuterio e controlador) deveratildeo ter no

miacutenimo grau de proteccedilatildeo IP-65 As luminaacuterias devem ser ensaiadas para este item conforme ABNT

NBR IEC 60598-1

Nota Caso o controlador seja IP-65 ou superior o alojamento do controlador na luminaacuteria poderaacute ser

IP-44

A4 Juntas de vedaccedilatildeo

A41 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser de borracha de silicone ou equivalente (declarar material)

resistentes a uma temperatura miacutenima de 200degC devem garantir o grau de proteccedilatildeo especificado em

B4 e conservar inalteradas suas caracteriacutesticas ao longo da vida uacutetil da luminaacuteria considerada 50000

h

A42 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser fabricadas e instaladas de modo que permaneccedilam em sua

posiccedilatildeo normal nas operaccedilotildees de abertura e de fechamento da luminaacuteria sem apresentar deformaccedilotildees

permanentes ou deslocamento

A5 Condiccedilotildees Normais de Operaccedilatildeo

A51 As luminaacuterias devem ser projetadas para trabalhar sob as seguintes condiccedilotildees normais de

utilizaccedilatildeo

a) altitude natildeo superior a 1500 m

b) temperatura meacutedia do ar ambiente num periacuteodo de 24 h natildeo superior a +35 degC

c) temperatura miacutenima do ar ambiente igual a -5 degC e maacutexima igual a +50 degC

d) umidade relativa do ar ateacute 100

e) pressatildeo do vento natildeo superior a 700 Pa

A511 Condiccedilotildees de utilizaccedilatildeo mais exigentes das especificadas em A51 devem ser definidas caso a

caso conforme a regiatildeo ou aplicaccedilatildeo

A52 Acondicionamento

A521 As luminaacuterias devem ser acondicionadas individualmente em embalagens adequadas ao tipo de

transporte (no que for aplicado) e agraves operaccedilotildees usuais de carga descarga manuseio e armazenamento

A522 As embalagens devem ser identificadas externamente com as seguintes informaccedilotildees miacutenimas

marcadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

a) nome eou marca do fabricante

b) modelo ou tipo da luminaacuteria

c) CNPJ e endereccedilo do fornecedor

d) Peso bruto

e) Capacidade e posiccedilatildeo de empilhamento

f) ENCE

A53 Meio ambiente

A531 Os fornecedores devem cumprir rigorosamente em todas as etapas da fabricaccedilatildeo do transporte

e da entrega das luminaacuterias a legislaccedilatildeo ambiental brasileira e as demais legislaccedilotildees federais estaduais

e municipais aplicaacuteveis

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

18

A6 ndash Caracteriacutesticas Eleacutetricas

As luminaacuterias devem ser fornecidas com controlador formando um conjunto uacutenico para testes

A61 - Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na Tabela 11 deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na

mesma tabela

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 mA

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica3

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Para luminaacuterias que possuam dispositivos de proteccedilatildeo contra surtos de tensatildeo (DPS) conectados

agrave alimentaccedilatildeo e ao corpo da luminaacuteria os mesmos deveratildeo ser desconectados para a realizaccedilatildeo deste

teste

Tabela 11 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

3 No caso de luminaacuterias com partes isolantes acessiacuteveis a norma indica que se envolva estas partes com uma folha metaacutelica

e a tensatildeo seja aplicada entre a folha metaacutelica e as partes vivas Para maiores detalhes consultar a norma ABNT NBR IEC

60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

19

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

() U neste caso eacute a tensatildeo nominal entre a linha e o neutro de um sistema de alimentaccedilatildeo neutro aterrado

Quando se estiver realizando o ensaio de rigidez dieleacutetrica em luminaacuterias que contecircm

dispositivo de controle eletrocircnico para os LED as tensotildees nominais do circuito dos LED podem ser

superiores aos valores da tensatildeo de alimentaccedilatildeo da luminaacuteria Nestas circunstacircncias deveraacute ser

utilizado o valor da tensatildeo nominal do circuito dos LED no lugar de U para o caacutelculo da tensatildeo de

ensaio

NOTA ―U = tensatildeo de trabalho

A62 - Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolaccedilatildeo conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 12

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 12 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

20

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60698-1

As isolaccedilotildees de buchas de ancoragens do cordatildeo de guias ou garras de fios devem ser

ensaiadas conforme a Tabela 12 e durante o ensaio o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma

folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de metal do mesmo diacircmetro

A7 Controlador de LED

A71 Potecircncia total do circuito

Na tensatildeo nominal a potecircncia total do circuito natildeo deve ser superior a 110 do valor

declarado pelo fabricante quando o dispositivo de controle eacute operado com o(s) moacutedulo(s) de LED

A72 Fator de potecircncia

O fator de potecircncia medido natildeo deveraacute ser inferior a 092 O fator de potecircncia medido do

circuito natildeo deve ser inferior ao valor marcado por mais de 005 quando o dispositivo de controle eacute

operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED e o conjunto eacute alimentado com tensatildeo e

frequecircncia nominais

A73 Corrente de alimentaccedilatildeo

Na tensatildeo nominal a corrente de alimentaccedilatildeo natildeo deve diferir em mais de 10 do valor

marcado no dispositivo de controle ou declarado na literatura do fabricante quando o dispositivo de

controle eacute operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED

As harmocircnicas da corrente de alimentaccedilatildeo devem estar em conformidade com a norma IEC

61000-3-2

A74 Tensatildeo e corrente de saiacuteda durante a operaccedilatildeo

Para dispositivos de controle com tensatildeo de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de

LED

Para dispositivos de controle com uma tensatildeo de saiacuteda estabilizada quando alimentados em

qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de LED

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

21

Para dispositivos de controle com corrente de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos

de LED

Para dispositivos de controle que tem uma corrente de saiacuteda estabilizada quando alimentados

em qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos de LED

A8 Corrente de fuga

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de corrente de fuga conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

A9 Proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico conforme a norma

ABNT NBR IEC 60598-1

A10 Caracteriacutesticas Mecacircnicas

A101 Resistecircncia ao torque dos parafusos e conexotildees

Os parafusos utilizados na confecccedilatildeo das luminaacuterias e nas conexotildees destinadas agrave instalaccedilatildeo das

luminaacuterias devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e natildeo devem apresentar

qualquer deformaccedilatildeo durante o aperto e o desaperto ou provocar deformaccedilotildees eou quebra da

luminaacuteria

A102 Resistecircncia agrave forccedila do vento

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave forccedila do vento conforme previsto na ABNT NBR 15129

A103 Resistecircncia agrave vibraccedilatildeo

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave vibraccedilatildeo conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 O ensaio

deve ser realizado com a luminaacuteria completamente montada com todos os componentes

Para que sejam consideradas aprovadas no ensaio aleacutem das avaliaccedilotildees previstas na ABNT

NBR IEC 60598-1 as luminaacuterias devem operar apoacutes o ensaio da mesma forma que antes do ensaio e

natildeo devem apresentar quaisquer falhas eleacutetricas ou mecacircnicas como trincas quebras empenos

abertura dos fechos e outros que possam comprometer seu desempenho

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas Fotomeacutetricas

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela cujas definiccedilotildees encontram-se na norma ABNT NBR

51012012

Tabela 13 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta Meacutedia Longa

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

22

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitadaLimitada

B12 Eficiecircncia Energeacutetica para luminaacuterias a LED

A eficiecircncia energeacutetica eacute a razatildeo entre o fluxo luminoso da luminaacuteria (lm) e a potecircncia total

consumida (W) A mediccedilatildeo deve ser realizada apoacutes o periacuteodo de estabilizaccedilatildeo da luminaacuteria na tensatildeo

de ensaio As luminaacuterias a LED devem apresentar eficiecircncia energeacutetica conforme a Tabela 14 abaixo

Tabela 14 ndash Classificaccedilatildeo para niacutevel de eficiecircncia energeacutetica para ENCE

Niacutevel de Eficiecircncia

Energeacutetica

Classe de Eficiecircncia

EE ge 90 lmW A

80 le EE lt 90 lmW B

70 le EE lt 80 lmW C

EE lt 70 lmW D

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B13 Iacutendice de Reproduccedilatildeo de Cor ndash IRC

O Iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de uma fonte de luz eacute um conjunto de caacutelculos que fornece a

medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam daquelas do

mesmo objeto iluminado por uma fonte padratildeo (iluminante de referecircncia) A quantificaccedilatildeo eacute dada pelo

iacutendice de reproduccedilatildeo de cor geral (Ra) que varia de 0 a 100 Somente para o caso das fontes de luz

tipo luz do dia o significado do Ra eacute uma medida do quanto a reproduccedilatildeo das cores por esta fonte se

aproxima daquela pela luz natural Quanto mais proacuteximo do Ra igual a 100 melhor a reproduccedilatildeo da

cor

As luminaacuterias puacuteblicas a LED deveratildeo apresentar Ra ge 70

B14 Temperatura de Cor Correlata ndash TCC

A temperatura de cor correlata (TCC) eacute uma metodologia que descreve a aparecircncia de cor de

uma fonte de luz branca em comparaccedilatildeo a um radiador planckiano

A temperatura de cor correlata eacute expressa em kelvin (K)

As lacircmpadas incandescentes tecircm uma temperatura de cor de 2856 K emitindo uma luz

amarelada Fontes LED cuja luz tenha esta mesma aparecircncia amarelada teratildeo TCC de valor

comparaacutevel a este Fontes de luz com TCC proacuteximas a 6500 K tecircm uma aparecircncia azulada Atraveacutes do

caacutelculo da TCC as fontes de luz podem ser classificadas por sua aparecircncia de cor

O valor da temperatura de cor correlata deveraacute estar entre 2700 K e 6500 K seguindo as

variaccedilotildees estabelecidas na Tabela 15 a seguir

Tabela 15 ndash Temperatura de Cor Correlata

Temperatura de cor (K)

Valor Miacutenimo Valor Declarado Valor Maacuteximo

2580 2700 2870

2870 3000 3220

3220 3500 3710

3710 4000 4260

4260 4500 4746

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

23

4746 5000 5312

5312 5700 6022

TCC Flexiacutevel (2800 ndash

5600K)

TF1)

plusmn ΔT2)

1) TF deve ser escolhido em passos de 100 K (2800 2900 5600 K)

excluindo os valores nominais da TCC listados acima

2) ΔT deve ser calculado por ΔT= 11900 x 10 ndash 8

x T3

ndash 15434 x 10 ndash 4

x T 2 +

07168 x T ndash 90255

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B15 Dados fotomeacutetricos para caacutelculo luminoteacutecnico

O fornecedor deveraacute disponibilizar gratuitamente os arquivos em formato IES das luminaacuterias

Estes arquivos devem ser gerados por laboratoacuterio acreditados no Brasil Eacute de sua responsabilidade a

fidelidade destes dados

Sempre que solicitado pelo organismo avaliador o fornecedor deveraacute autorizar a obtenccedilatildeo do

arquivo diretamente do laboratoacuterio acreditado que emitiu o relatoacuterio de ensaio

B2 Caracteriacutesticas de Desempenho

B21 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 16 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da

luminaacuteria

Tabela 16 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

entre 80ordm e 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

entre 80ordm e 90ordm 10

B22 Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria

O tempo de vida uacutetil estimado para os produtos de LED satildeo normalmente dados em termos de

expectativa de horas de operaccedilatildeo ateacute que o fluxo luminoso da luminaacuteria diminua a 70 do seu valor

inicial (denotado L70) Existem duas opccedilotildees para demonstrar a conformidade com a manutenccedilatildeo do

fluxo luminoso da luminaacuteria Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente ou Opccedilatildeo 2 Desempenho da

Luminaacuteria

B221 Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente

Pela opccedilatildeo do desempenho do componente permite ao fabricante demonstrar a conformidade

com os requisitos de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no

Apecircndice B1) relatoacuterio da LM-80 para o encapsulamentomoacuteduloarranjo de LED utilizado na

luminaacuteria e o caacutelculo da manutenccedilatildeo de fluxo luminoso projetado conforme TM-21

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente as seguintes condiccedilotildees deveratildeo

de ser cumpridas

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 4: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

2

IEC 60695-2-132000 Fire hazard testing - Part 2-13 Glowinghot-wire

based test methods Glow-wire ignitability test

method for materials

IES LM 79-08 Approved method for electrical an photometric

measurements of solid state lighting products

( Illuminating Engineering Society)

IESNA LM-79-08 Electrical and Photometric Measurement of Solid

State Lighting Products

IESNA LM-80-08 Approved Method for Measuring Lumen

Maintenance of LED Light Sources

IES TM-21-11 Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED

Light Sources

ISO 4046-42002 Paper board pulp and related terms ndash Vocabulary

ndash Part 4 Paper and board grades and converted

products

ABNT NBR IEC 626122013 Lacircmpadas LED com dispositivo de controle

incorporado para serviccedilos de iluminaccedilatildeo em geral gt

50 V ndash Requisitos de desempenho

ABNT NBR IEC 602382005 Porta lacircmpada de Rosca Edison

ABNT NBR 54611991 Iluminaccedilatildeo ndash Terminologia

ABNT NBR 151292012 Luminaacuterias para Iluminaccedilatildeo Puacuteblica ndash Requisitos

particulares

ABNT NBR 51012012 Iluminaccedilatildeo puacuteblica

ABNT NBR IEC 606621997 Lacircmpadas a Vapor de Soacutedio a Alta Pressatildeo e suas

emendas

ABNT NBR 135932011 Reator Ignitor para Lacircmpada a Vapor de Soacutedio a

Alta Pressatildeo

ABNT NBR IEC 611671997 Lacircmpadas a vapor metaacutelico (halogenetos)

ABNT NBR 143051999 Reator e ignitor para lacircmpada a vapor metaacutelico

(halogenetos) ndash requisitos e ensaios

ABNT NBR 51232013 Releacute foteleacutetrico e tomada para iluminaccedilatildeo -

especificaccedilatildeo e meacutetodo de ensaio

NLPIP2003 National Lighting Product Information Program ndash

Light Pollution ndash Volume 7 issue 2 March 2003

ABNT NBR IEC 61347-2-132012 Dispositivo de controle da lacircmpada ndash Parte 2-13

Requisitos particulares de controle eletrocircnicos

alimentados em cc ou ca para os moacutedulos de LED

ABNT NBR 160262012 Dispositivo de controle eletrocircnico cc ou ca para

moacutedulos de LED ndash Requisitos de desempenho

ANSINEMAANSLG

C783772008

Specifications for the Chromaticity of Solid State

Lighting Products

IEC 61000-3-22009 Electromagnetic compatibility (EMC) Limits for

harmonic current emissions (equipment input

current lt 16 A per phase)

IEC 624712006 Photobiological safety of lamps and lamp systems

4 DEFINICcedilOtildeES

Para fins deste RTQ satildeo adotadas as definiccedilotildees a seguir complementadas pelas definiccedilotildees

contidas nos documentos citados no item 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

3

41 Caracterizaccedilatildeo de famiacutelia para Luminaacuterias LED

As luminaacuterias mesmo apresentando diferentes valores de potecircncia nominal podem ser

agrupados em famiacutelias de modelos cujos princiacutepios funcionais e de construccedilatildeo mecacircnica e eleacutetrica

sejam semelhantes A seguir estatildeo indicados os requisitos que quando atendidos simultaneamente

caracterizam a semelhanccedila entre produtos de uma mesma famiacutelia

- Marca e modelo do LED utilizado

- Tensatildeo nominal

- Vida declarada

- Denominaccedilatildeo comercial

42 Caracterizaccedilatildeo de famiacutelia para Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga

As luminaacuterias mesmo apresentando diferentes valores de potecircncia nominal podem ser

agrupados em famiacutelias de modelos cujos princiacutepios funcionais e de construccedilatildeo mecacircnica e eleacutetrica

sejam semelhantes A seguir estatildeo indicados os requisitos que quando atendidos simultaneamente

caracterizam a semelhanccedila entre produtos de uma mesma famiacutelia

- Tensatildeo nominal

- Vida declarada

- Denominaccedilatildeo comercial

43 Corrente de fuga

Eacute a corrente que pode ocorrer entre cada conexatildeo da fonte de alimentaccedilatildeo e o corpo da

luminaacuteria durante a operaccedilatildeo normal de funcionamento

44 Dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED - Controlador

Equipamento eletrocircnico que fornece caracteriacutesticas eleacutetricas adequadas para o funcionamento

da luminaacuteria estando este alojado ou natildeo ao corpo da luminaacuteria

Unidade inserida entre a fonte de alimentaccedilatildeo e um ou mais moacutedulos de LED o qual serve para

alimentar por tensatildeo ou corrente o(s) moacutedulo(s) de LED A unidade pode ser constituiacuteda de um ou

mais componentes separados e pode incluir meios para a dimerizaccedilatildeo correccedilatildeo do fator de potecircncia e

supressatildeo de raacutedio interferecircncia

441 Controlador Independente

Controlador que consiste de um ou mais elementos separados desenvolvidos para poderem ser

montados separadamente da luminaacuteria com proteccedilotildees de acordo com a sua marcaccedilatildeo e sem nenhum

encapsulamento adicional

442 Controlador Embutido

Controlador especialmente projetado para ser instalado dentro da luminaacuteria caixa ou qualquer

invoacutelucro similar Considera-se tambeacutem um invoacutelucro o compartimento na base de luminaacuteria de

iluminaccedilatildeo puacuteblica onde o controlador estaacute alojado

Nota Controladores Integrados o qual formam uma parte natildeo substituiacutevel de uma luminaacuteria e que natildeo

podem ser testados separadamente da luminaacuteria natildeo podem ser aprovados sem a luminaacuteria

45 Luminaacuterias a LED

Unidade de iluminaccedilatildeo completa ou seja fonte de luz com seus respectivos sistemas de

controle e alimentaccedilatildeo junto com as partes que distribuem posicionam e protegem a fonte de luz A

luminaacuteria LED eacute formada por um conjunto composto por vaacuterios LED com sistemas oacutetico e eletrocircnico

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

4

para alimentaccedilatildeo e funcionamento assim como os dispositivos necessaacuterios para seu controle

montagem e instalaccedilatildeo

46 LED

Os diodos emissores de luz dispositivos conhecidos pela abreviatura em liacutengua inglesa LED

(Light Emiting Diode) satildeo semicondutores em estado soacutelido que convertem energia eleacutetrica

diretamente em luz

47 Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso

Eacute o fluxo luminoso de saiacuteda remanescente (normalmente expressado como uma porcentagem

da maacutexima saiacuteda) sobre qualquer tempo de operaccedilatildeo selecionado A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

expressa a depreciaccedilatildeo do fluxo

48 Parte viva

Parte condutora que pode causar choque eleacutetrico em utilizaccedilatildeo normal O condutor neutro

entretanto eacute considerado uma parte viva

49 Potecircncia nominal

Potecircncia do aparelho declarada pelo fabricante expressa em Watt (W)

410 Sistema Oacutetico Secundaacuterio

Dispositivos que permitem posicionamento dos feixes de luz gerados pela fonte primaacuteria ao

local de aplicaccedilatildeo

411 Temperatura de operaccedilatildeo maacutexima nominal do invoacutelucro do controlador de LED (tc)

Temperatura maacutexima admissiacutevel que pode ocorrer na superfiacutecie externa do controlador de LED

(no local indicado se for marcado) em condiccedilotildees normais de operaccedilatildeo na tensatildeo nominal ou na

maacutexima tensatildeo da faixa de tensatildeo nominal

412 Temperatura ambiente maacutexima nominal (ta)

Temperatura estabelecida pelo fabricante como sendo a maior temperatura ambiente na qual a

luminaacuteria pode operar em condiccedilotildees normais

Nota ndash Isto natildeo exclui a operaccedilatildeo temporaacuteria a uma temperatura natildeo superior a (ta + 10)degC

413 Tipos de luminaacuterias

Luminaacuteria para Lacircmpadas de Descarga e LED para iluminaccedilatildeo puacuteblica viaacuteria que operam com

alimentaccedilatildeo em corrente alternada (CA) ou contiacutenua (CC) com sistema de controle independente ou

embutido

414 Vida nominal da manutenccedilatildeo do fluxo luminoso - Lp

Tempo de operaccedilatildeo transcorrido sobre o qual a luminaacuteria LED iraacute manter a porcentagem ―p da

iluminaccedilatildeo de saiacuteda inicial A declaraccedilatildeo da manutenccedilatildeo do fluxo luminoso pode ser definida

conforme as categorias apresentadas abaixo

L80 (h) tempo necessaacuterio para a luminaacuteria atingir 80 da sua iluminaccedilatildeo de saiacuteda inicial

L70 (h) tempo necessaacuterio para a luminaacuteria atingir 70 da sua iluminaccedilatildeo de saiacuteda inicial

5 REQUISITOS TEacuteCNICOS REFERENTES Agrave SEGURANCcedilA

Os requisitos de seguranccedila para as Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga e LED - Iluminaccedilatildeo

Puacuteblica Viaacuteria estatildeo descritos nos Anexos I-A e II-A deste RTQ

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

5

6 REQUISITOS TEacuteCNICOS REFERENTES Agrave EFICIEcircNCIA LUMINOSA

(DESEMPENHO)

Os requisitos de eficiecircncia luminosa para as Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga e LED -

Iluminaccedilatildeo Puacuteblica Viaacuteria estatildeo descritos nos Anexos I-B e II-B deste RTQ

7 GARANTIA

O fornecedor deveraacute garantir seu produto de acordo com as especificaccedilotildees miacutenimas deste RTQ bem

como contra defeitos de fabricaccedilatildeo atraveacutes da sua rede de distribuiccedilatildeo mediante a troca do produto

defeituoso contra a apresentaccedilatildeo da nota fiscal por parte do consumidor num prazo natildeo inferior a 05

(cinco) anos apoacutes a emissatildeo da mesma

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

6

ANEXO I ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS DE

DESCARGA ndash ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 Materiais

A11 Porta-lacircmpada

O corpo deve ser de porcelana as partes condutoras devem ser em latatildeo niquelado com roscas

E-2727 e E-4040 contato central com efeito de mola e dispositivo anti-vibratoacuterio terminais e

parafusos para fixaccedilatildeo dos condutores em latatildeo niquelado conforme norma ABNT NBR IEC 60238

Para portas-lacircmpada ajustaacuteveis ou partes oacuteticas devem ser previstas marcas de referecircncia

apropriadas conforme norma ABNT NBR IEC 60238

A12 Fiaccedilatildeo interna e externa

O fabricante deve comprovar que a fiaccedilatildeo interna e externa atendem agraves prescriccedilotildees da ABNT

NBR 15129

A luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo identificando o contato

central da lacircmpada

A13 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

A tomada deve ser de material eletricamente isolante e seus contatos devem ser de latatildeo

estanhado e proacuteprios para suportar corrente nominal de 10 A

A2 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme ABNT NBR IEC 60598-1

As luminaacuterias devem apresentar os seguintes graus miacutenimos de proteccedilatildeo

- IP-65 para o compartimento oacuteptico

- IP-33 para o compartimento do reator

A3 Caracteriacutesticas eleacutetricas

A31 Acreacutescimo de tensatildeo nos terminais da lacircmpada para a luminaacuteria sob ensaio

O acreacutescimo de tensatildeo da lacircmpada vapor de soacutedio de referecircncia quando instalada na luminaacuteria

alimentada na tensatildeo nominal natildeo deve exceder aos valores maacuteximos especificados na Tabela 1

Tabela 1 ndash Elevaccedilatildeo da tensatildeo de arco da lacircmpada Vapor de Soacutedio a Alta pressatildeo

Potecircncia da lacircmpada

em 220 V (W)

Acreacutescimo maacuteximo de

tensatildeo de arco (V) -

Tubular

Acreacutescimo maacuteximo de

tensatildeo de arco (V) -

Eliacuteptico revestimento

difuso ou claro

70 5 5

100 7 5

150 7 5

250 10 10

400 12 7

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

7

Deve-se selecionar uma lacircmpada de referecircncia entre lacircmpadas sazonadas com reator de

referecircncia A lacircmpada de referecircncia eacute uma lacircmpada que apresenta caracteriacutesticas eleacutetricas medidas

(tensatildeo potecircncia e valores de corrente) dentro de um intervalo de plusmn 2 em relaccedilatildeo aos valores

nominais dados na folha de caracteriacutesticas da lacircmpada pertinente

O ensaio eacute feito conforme norma ABNT NBR IEC 60662

A lacircmpada de referecircncia deve funcionar com um reator de referecircncia conforme especificado

para o tipo de lacircmpada submetida ao ensaio ao ar livre e a uma temperatura ambiente de (25 plusmn 5) degC

por um periacuteodo de pelo menos 60 min e ateacute que a estabilizaccedilatildeo da lacircmpada seja atingida

A estabilizaccedilatildeo eacute constatada quando monitorando as caracteriacutesticas eleacutetricas da lacircmpada em

intervalos de 10 min a 15 min trecircs mediccedilotildees sucessivas da tensatildeo da lacircmpada apresentarem uma

diferenccedila de 1 ou menos Eacute conveniente evitar a presenccedila dentro da aacuterea de ensaio de superfiacutecies

altamente refletivas e de fontes de radiaccedilatildeo Quando a lacircmpada nua alcanccedila a condiccedilatildeo de

funcionamento estaacutevel a tensatildeo da lacircmpada deve ser anotada

Deve-se deixar a lacircmpada resfriar ateacute uma temperatura essencialmente igual agrave ambiente

durante no miacutenimo 1 h antes de ser transferida para a luminaacuteria de ensaio A luminaacuteria deve estar a

uma temperatura estabilizada de (25 plusmn 5) degC

A lacircmpada deve ser mantida acesa na luminaacuteria de ensaio por um periacuteodo de pelo menos 60

min e ateacute que a estabilizaccedilatildeo da lacircmpada seja atingida A operaccedilatildeo deve ocorrer com o mesmo reator

de referecircncia e que deve ser colocado exteriormente agrave luminaacuteria de ensaio A estabilizaccedilatildeo eacute

determinada de maneira idecircntica agrave lacircmpada nua

O valor final da tensatildeo da lacircmpada anotado durante a verificaccedilatildeo da estabilizaccedilatildeo deve ser

registrado

O acreacutescimo de tensatildeo da lacircmpada para a luminaacuteria submetida ao ensaio eacute determinado

calculando-se a diferenccedila entre a tensatildeo estabilizada da lacircmpada e a tensatildeo estabilizada da lacircmpada

nua Este valor do acreacutescimo de tensatildeo deve ser usado para comparaccedilatildeo com o valor especificado na

folha de caracteriacutesticas da lacircmpada pertinente

A32 Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na norma deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na Tabela 2

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 A

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

8

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Estes requisitos natildeo se aplicam aos dispositivos de auxiacutelio ao acendimento propositadamente

conectados agrave rede de alimentaccedilatildeo se eles natildeo forem partes vivas

Para luminaacuterias com ignitores a rigidez dieleacutetrica das partes da luminaacuteria que satildeo solicitadas

eletricamente pelo pulso de tensatildeo eacute verificada com o ignitor operando para assegurar que a isolaccedilatildeo

da luminaacuteria a fiaccedilatildeo e partes similares satildeo adequadas

Para luminaacuterias com ignitores e porta-lacircmpadas que conforme as instruccedilotildees do fabricante do

porta-lacircmpada alcanccedilam sua proteccedilatildeo maacutexima agrave tensatildeo de pulso somente com a lacircmpada inserida

uma lacircmpada simulada deve ser utilizada para este ensaio

Tabela 2 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

O transformador utilizado no ensaio de rigidez dieleacutetrica deve ter capacidade de suprir no

miacutenimo 200 mA quando ajustado na tensatildeo de ensaio e tiver seus terminais de saiacuteda curto-circuitados

A33 Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolamento conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

9

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 3

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 3 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

10

Para os ensaios na isolaccedilatildeo de buchas dispositivos de fixaccedilatildeo de cordotildees guias e garras de fios

o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de

metal do mesmo diacircmetro

Estes requisitos natildeo se aplicam aos dispositivos de auxiacutelio ao acendimento propositadamente

conectados agrave rede de alimentaccedilatildeo se eles natildeo forem partes vivas

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas fotomeacutetricas da luminaacuteria

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela 4

Tabela 4 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta MeacutediaLonga

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitada limitada

B12 Mediccedilotildees Fotomeacutetricas

B121 Rendimento oacutetico

O rendimento oacutetico da luminaacuteria deveraacute ser obtido conforme a equaccedilatildeo apresentada abaixo

Onde

Tot Lacircmp = fluxo luminoso total emitido pela(s) lacircmpada(s) [lm]

Tot Lum = fluxo luminoso total emitido pela luminaacuteria [lm]

O rendimento oacutetico obtido deve estar conforme os iacutendices miacutenimos apresentados nas Tabelas 5

e 6

Tabela 5 ndash Rendimento de Luminaacuteria a Vapor de Soacutedio

Luminaacuteria a Vapor de Soacutedio

Rendimento -

Miacutenimo

ENCE

70 W 70

100 W 150 W 250 W 75

400 W 80

100rendimentoLacircmp Tot

LumTotoacutetico

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

11

Tabela 6 ndash Rendimento de Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Rendimento -

Miacutenimo

ENCE

35 W 70

70 W 70

150 W 75

250 W 75

400 W 80

B122 Iacutendice de fluxo luminoso uacutetil

O iacutendice de fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria deveraacute ser obtido conforme a equaccedilatildeo apresentada

abaixo

Onde

u = uf + ua = fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria [lm]

uf = fluxo luminoso uacutetil frontal [lm]1

ua = fluxo luminoso uacutetil atraacutes [lm]2

t = fluxo luminoso total emitido pela luminaacuteria [lm]

B123 Eficiecircncia Energeacutetica das Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga

A eficiecircncia energeacutetica seraacute a razatildeo entre as grandezas medidas do fluxo luminoso da luminaacuteria

(lm) e a potecircncia total consumida (W) pelos componentes da luminaacuteria

B124 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 7 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da(s)

lacircmpada(s)

Tabela 7 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

B125 Iacutendices de fluxo luminoso uacutetil

Iacutendice de fluxo luminoso da luminaacuteria corresponde agrave parcela do fluxo luminoso em percentual

contido na aacuterea uacutetil frontal e atraacutes conforme Figura 1 do Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

bullΦuf ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil da frente (lado da via)

bullΦua ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil atraacutes (lado da calccedilada)

1 Ver Figura 1

2 Ver Figura 1

100uacutetilluminosoiacutendicet

u

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

12

B126 Iacutendice de Uniformidade da via e calccedilada

O iacutendice de uniformidade da luminaacuteria consiste da razatildeo entre a iluminacircncia miacutenima e a

iluminacircncia meacutedia dentro da aacuterea do campo padratildeo conforme Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

IUv ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na via padratildeo

IUc ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na calccedilada padratildeo

B2 Caracteriacutesticas teacutermicas e durabilidade

Para a realizaccedilatildeo dos ensaios deste item deve ser utilizado um reator eletromagneacutetico e a

furaccedilatildeo deve possibilitar a fixaccedilatildeo dos diversos modelos de reator eletromagneacutetico previstos para a

luminaacuteria O fornecedor deveraacute fornecer estes reatores para os ensaios contidos neste RTQ

B21 Ensaio de Durabilidade

A luminaacuteria com a lacircmpada deve ser ensaiada durante 168 h obedecendo 7 ciclos de 24 h

sendo alimentada com tensatildeo de rede de 242 V ficando 21 h ligada e 3 h desligada

Constitui falha se apoacutes os 7 ciclos a luminaacuteria apresentar deterioraccedilatildeo ou chamuscamento em

qualquer um de seus componentes e natildeo atender agraves condiccedilotildees de temperatura para o porta-lacircmpada

especificadas neste item

B22 Ensaio Teacutermico (operaccedilatildeo normal)

A temperatura maacutexima das luminaacuterias quando ensaiadas a uma temperatura de (25 1) ordmC

com a lacircmpada de maior fluxo luminoso para a qual eacute especificada natildeo deve exceder aos valores

medidos nos pontos conforme Tabela 8

Tabela 8 ndash Valores de temperatura maacutexima

Pontos de

mediccedilatildeo

Tipo de luminaacuteria

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

70 W 100W

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

150 W 250 W

Para lacircmpada

vapor de soacutedio (W)

400 W

Refrator - Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC

- Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC 200 degC

Base da lacircmpada 210 degC 250 degC 250 degC

Alojamento (interno

proacuteximo ao ignitor e

capacitor)

75 degC

Bulbo da lacircmpada 400 degC

Porta-lacircmpada 160 degC

OBS Para luminaacuterias que podem operar com lacircmpadas de diferentes potecircncias as mediccedilotildees devem ser

realizadas com a de maior potecircncia

B23 Resistecircncia agrave radiaccedilatildeo ultravioleta (UV)

- Refrator

Natildeo seratildeo aceitos refratores que natildeo protejam contra raios UV e sem uniformidade na

espessura a fim de evitar distorccedilotildees na curva fotomeacutetrica A qualidade do material refrator deve ser

comprovada pelo fornecedor mediante ensaio por laboratoacuterio acreditado

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

13

- Demais componentes

Os demais componentes polimeacutericos sujeitos agrave exposiccedilatildeo ao tempo devem ser submetidos ao

ensaio de intemperismo artificial conforme a ASTM G154

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

14

APEcircNDICE A1

Figura 1 ndash Representaccedilatildeo dimensional das aacutereas uacuteteis

As aacutereas uacuteteis mostradas na Figura 1 satildeo dimensionadas conforme a Tabela 9 de acordo com a

classificaccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Tabela 9 ndash Dimensotildees da aacuterea uacutetil

Classificaccedilatildeo

Transversal

Potecircncia

(W)

Dimensotildees da aacuterea uacutetil

em alturas de montagem

Atraacutes da

luminaacuteria

(a)

Frente da

luminaacuteria

(b)

Tipo I

70100 1h 1h

150250 1h 1h

400 1h 1h

Tipo II

70100 075h 175h

150250 075h 175h

400 075h 175h

Tipo III

70100 075h 275h

150250 075h 275h

400 075h 275h

A Figura 2 representa o campo padratildeo e a Tabela 10 as dimensotildees deste campo de acordo com a

potecircncia e distribuiccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Φuf Φua

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

15

Figura 2 ndash Campo Padratildeo

Tabela 10 ndash Dimensotildees do Campo Padratildeo

DIMENSOtildeES DO CAMPO PADRAtildeO PARA LUMINAacuteRIAS DE IP - USO VIAacuteRIO

Potecircncia

Luminaacuteria (W)

H - altura de

montagem (m)

D - distacircncia

entre postes

(m)

L - largura da via

Tipo I Tipo II Tipo III

70 e 100 75 36

1H 125H 15H 150 e 250 85 36

400 12 42

Campo Padratildeo

Luminaacuteria Luminaacuteria Calccedilada

Via

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

16

ANEXO II ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS LED ndash

ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 - Marcaccedilatildeo e instruccedilotildees

A11 As marcaccedilotildees devem estar conforme ABNT NBR 15129 gravadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

na luminaacuteria Adicionalmente as luminaacuterias devem apresentar as seguintes informaccedilotildees

- Nuacutemero de seacuterie de fabricaccedilatildeo da luminaacuteria

- Modelo da luminaacuteria

- Etiqueta ENCE

A12 O folheto de instruccedilotildees deve apresentar adicionalmente agraves marcaccedilotildees previstas na ABNT NBR

15129 as seguintes informaccedilotildees

a) nome e ou marca do fabricante

b) modelo ou coacutedigo do fabricante

c) classificaccedilatildeo fotomeacutetrica

d) potecircncia nominal em W

e) faixa de tensatildeo nominal em volts

f) frequecircncia nominal em Hz

g) paiacutes de origem do produto

h) informaccedilotildees sobre o controlador

i) instruccedilotildees ao usuaacuterio quanto agrave instalaccedilatildeo eleacutetrica manuseio e cuidados recomendados

j) informaccedilotildees sobre o importador ou distribuidor

k) garantia do produto a partir da data da nota de venda ao consumidor sendo no miacutenimo de 60

meses

l) data de validade para armazenamento indeterminada

m) tipo de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

n) etiqueta ENCE

o) expectativa de vida (h) que corresponde agrave manutenccedilatildeo do fluxo luminoso de 70 (L70) ou 80

(L80)

A13 O controlador deve possuir marcaccedilatildeo conforme ABNT NBR IEC 61347-2-13 e ABNT NBR

16026

A14 As embalagens das luminaacuterias devem apresentar a etiqueta ENCE

A2 - Condiccedilotildees especiacuteficas

As luminaacuterias devem ser apresentadas completamente montadas e conectadas prontas para serem

ligadas agrave rede de distribuiccedilatildeo na tensatildeo especificada

A21 Materiais

A211 Fiaccedilatildeo interna e externa

A fiaccedilatildeo interna e externa deve estar conforme as prescriccedilotildees da ABNT NBR 15129 A

luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo

A212 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

Este componente deve estar de acordo com a ABNT NBR 5123

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

17

A3 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme a ABNT NBR IEC 60598-1

Os alojamentos das partes vitais (LED sistema oacuteptico secundaacuterio e controlador) deveratildeo ter no

miacutenimo grau de proteccedilatildeo IP-65 As luminaacuterias devem ser ensaiadas para este item conforme ABNT

NBR IEC 60598-1

Nota Caso o controlador seja IP-65 ou superior o alojamento do controlador na luminaacuteria poderaacute ser

IP-44

A4 Juntas de vedaccedilatildeo

A41 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser de borracha de silicone ou equivalente (declarar material)

resistentes a uma temperatura miacutenima de 200degC devem garantir o grau de proteccedilatildeo especificado em

B4 e conservar inalteradas suas caracteriacutesticas ao longo da vida uacutetil da luminaacuteria considerada 50000

h

A42 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser fabricadas e instaladas de modo que permaneccedilam em sua

posiccedilatildeo normal nas operaccedilotildees de abertura e de fechamento da luminaacuteria sem apresentar deformaccedilotildees

permanentes ou deslocamento

A5 Condiccedilotildees Normais de Operaccedilatildeo

A51 As luminaacuterias devem ser projetadas para trabalhar sob as seguintes condiccedilotildees normais de

utilizaccedilatildeo

a) altitude natildeo superior a 1500 m

b) temperatura meacutedia do ar ambiente num periacuteodo de 24 h natildeo superior a +35 degC

c) temperatura miacutenima do ar ambiente igual a -5 degC e maacutexima igual a +50 degC

d) umidade relativa do ar ateacute 100

e) pressatildeo do vento natildeo superior a 700 Pa

A511 Condiccedilotildees de utilizaccedilatildeo mais exigentes das especificadas em A51 devem ser definidas caso a

caso conforme a regiatildeo ou aplicaccedilatildeo

A52 Acondicionamento

A521 As luminaacuterias devem ser acondicionadas individualmente em embalagens adequadas ao tipo de

transporte (no que for aplicado) e agraves operaccedilotildees usuais de carga descarga manuseio e armazenamento

A522 As embalagens devem ser identificadas externamente com as seguintes informaccedilotildees miacutenimas

marcadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

a) nome eou marca do fabricante

b) modelo ou tipo da luminaacuteria

c) CNPJ e endereccedilo do fornecedor

d) Peso bruto

e) Capacidade e posiccedilatildeo de empilhamento

f) ENCE

A53 Meio ambiente

A531 Os fornecedores devem cumprir rigorosamente em todas as etapas da fabricaccedilatildeo do transporte

e da entrega das luminaacuterias a legislaccedilatildeo ambiental brasileira e as demais legislaccedilotildees federais estaduais

e municipais aplicaacuteveis

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

18

A6 ndash Caracteriacutesticas Eleacutetricas

As luminaacuterias devem ser fornecidas com controlador formando um conjunto uacutenico para testes

A61 - Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na Tabela 11 deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na

mesma tabela

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 mA

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica3

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Para luminaacuterias que possuam dispositivos de proteccedilatildeo contra surtos de tensatildeo (DPS) conectados

agrave alimentaccedilatildeo e ao corpo da luminaacuteria os mesmos deveratildeo ser desconectados para a realizaccedilatildeo deste

teste

Tabela 11 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

3 No caso de luminaacuterias com partes isolantes acessiacuteveis a norma indica que se envolva estas partes com uma folha metaacutelica

e a tensatildeo seja aplicada entre a folha metaacutelica e as partes vivas Para maiores detalhes consultar a norma ABNT NBR IEC

60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

19

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

() U neste caso eacute a tensatildeo nominal entre a linha e o neutro de um sistema de alimentaccedilatildeo neutro aterrado

Quando se estiver realizando o ensaio de rigidez dieleacutetrica em luminaacuterias que contecircm

dispositivo de controle eletrocircnico para os LED as tensotildees nominais do circuito dos LED podem ser

superiores aos valores da tensatildeo de alimentaccedilatildeo da luminaacuteria Nestas circunstacircncias deveraacute ser

utilizado o valor da tensatildeo nominal do circuito dos LED no lugar de U para o caacutelculo da tensatildeo de

ensaio

NOTA ―U = tensatildeo de trabalho

A62 - Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolaccedilatildeo conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 12

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 12 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

20

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60698-1

As isolaccedilotildees de buchas de ancoragens do cordatildeo de guias ou garras de fios devem ser

ensaiadas conforme a Tabela 12 e durante o ensaio o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma

folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de metal do mesmo diacircmetro

A7 Controlador de LED

A71 Potecircncia total do circuito

Na tensatildeo nominal a potecircncia total do circuito natildeo deve ser superior a 110 do valor

declarado pelo fabricante quando o dispositivo de controle eacute operado com o(s) moacutedulo(s) de LED

A72 Fator de potecircncia

O fator de potecircncia medido natildeo deveraacute ser inferior a 092 O fator de potecircncia medido do

circuito natildeo deve ser inferior ao valor marcado por mais de 005 quando o dispositivo de controle eacute

operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED e o conjunto eacute alimentado com tensatildeo e

frequecircncia nominais

A73 Corrente de alimentaccedilatildeo

Na tensatildeo nominal a corrente de alimentaccedilatildeo natildeo deve diferir em mais de 10 do valor

marcado no dispositivo de controle ou declarado na literatura do fabricante quando o dispositivo de

controle eacute operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED

As harmocircnicas da corrente de alimentaccedilatildeo devem estar em conformidade com a norma IEC

61000-3-2

A74 Tensatildeo e corrente de saiacuteda durante a operaccedilatildeo

Para dispositivos de controle com tensatildeo de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de

LED

Para dispositivos de controle com uma tensatildeo de saiacuteda estabilizada quando alimentados em

qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de LED

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

21

Para dispositivos de controle com corrente de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos

de LED

Para dispositivos de controle que tem uma corrente de saiacuteda estabilizada quando alimentados

em qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos de LED

A8 Corrente de fuga

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de corrente de fuga conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

A9 Proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico conforme a norma

ABNT NBR IEC 60598-1

A10 Caracteriacutesticas Mecacircnicas

A101 Resistecircncia ao torque dos parafusos e conexotildees

Os parafusos utilizados na confecccedilatildeo das luminaacuterias e nas conexotildees destinadas agrave instalaccedilatildeo das

luminaacuterias devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e natildeo devem apresentar

qualquer deformaccedilatildeo durante o aperto e o desaperto ou provocar deformaccedilotildees eou quebra da

luminaacuteria

A102 Resistecircncia agrave forccedila do vento

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave forccedila do vento conforme previsto na ABNT NBR 15129

A103 Resistecircncia agrave vibraccedilatildeo

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave vibraccedilatildeo conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 O ensaio

deve ser realizado com a luminaacuteria completamente montada com todos os componentes

Para que sejam consideradas aprovadas no ensaio aleacutem das avaliaccedilotildees previstas na ABNT

NBR IEC 60598-1 as luminaacuterias devem operar apoacutes o ensaio da mesma forma que antes do ensaio e

natildeo devem apresentar quaisquer falhas eleacutetricas ou mecacircnicas como trincas quebras empenos

abertura dos fechos e outros que possam comprometer seu desempenho

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas Fotomeacutetricas

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela cujas definiccedilotildees encontram-se na norma ABNT NBR

51012012

Tabela 13 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta Meacutedia Longa

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

22

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitadaLimitada

B12 Eficiecircncia Energeacutetica para luminaacuterias a LED

A eficiecircncia energeacutetica eacute a razatildeo entre o fluxo luminoso da luminaacuteria (lm) e a potecircncia total

consumida (W) A mediccedilatildeo deve ser realizada apoacutes o periacuteodo de estabilizaccedilatildeo da luminaacuteria na tensatildeo

de ensaio As luminaacuterias a LED devem apresentar eficiecircncia energeacutetica conforme a Tabela 14 abaixo

Tabela 14 ndash Classificaccedilatildeo para niacutevel de eficiecircncia energeacutetica para ENCE

Niacutevel de Eficiecircncia

Energeacutetica

Classe de Eficiecircncia

EE ge 90 lmW A

80 le EE lt 90 lmW B

70 le EE lt 80 lmW C

EE lt 70 lmW D

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B13 Iacutendice de Reproduccedilatildeo de Cor ndash IRC

O Iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de uma fonte de luz eacute um conjunto de caacutelculos que fornece a

medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam daquelas do

mesmo objeto iluminado por uma fonte padratildeo (iluminante de referecircncia) A quantificaccedilatildeo eacute dada pelo

iacutendice de reproduccedilatildeo de cor geral (Ra) que varia de 0 a 100 Somente para o caso das fontes de luz

tipo luz do dia o significado do Ra eacute uma medida do quanto a reproduccedilatildeo das cores por esta fonte se

aproxima daquela pela luz natural Quanto mais proacuteximo do Ra igual a 100 melhor a reproduccedilatildeo da

cor

As luminaacuterias puacuteblicas a LED deveratildeo apresentar Ra ge 70

B14 Temperatura de Cor Correlata ndash TCC

A temperatura de cor correlata (TCC) eacute uma metodologia que descreve a aparecircncia de cor de

uma fonte de luz branca em comparaccedilatildeo a um radiador planckiano

A temperatura de cor correlata eacute expressa em kelvin (K)

As lacircmpadas incandescentes tecircm uma temperatura de cor de 2856 K emitindo uma luz

amarelada Fontes LED cuja luz tenha esta mesma aparecircncia amarelada teratildeo TCC de valor

comparaacutevel a este Fontes de luz com TCC proacuteximas a 6500 K tecircm uma aparecircncia azulada Atraveacutes do

caacutelculo da TCC as fontes de luz podem ser classificadas por sua aparecircncia de cor

O valor da temperatura de cor correlata deveraacute estar entre 2700 K e 6500 K seguindo as

variaccedilotildees estabelecidas na Tabela 15 a seguir

Tabela 15 ndash Temperatura de Cor Correlata

Temperatura de cor (K)

Valor Miacutenimo Valor Declarado Valor Maacuteximo

2580 2700 2870

2870 3000 3220

3220 3500 3710

3710 4000 4260

4260 4500 4746

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

23

4746 5000 5312

5312 5700 6022

TCC Flexiacutevel (2800 ndash

5600K)

TF1)

plusmn ΔT2)

1) TF deve ser escolhido em passos de 100 K (2800 2900 5600 K)

excluindo os valores nominais da TCC listados acima

2) ΔT deve ser calculado por ΔT= 11900 x 10 ndash 8

x T3

ndash 15434 x 10 ndash 4

x T 2 +

07168 x T ndash 90255

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B15 Dados fotomeacutetricos para caacutelculo luminoteacutecnico

O fornecedor deveraacute disponibilizar gratuitamente os arquivos em formato IES das luminaacuterias

Estes arquivos devem ser gerados por laboratoacuterio acreditados no Brasil Eacute de sua responsabilidade a

fidelidade destes dados

Sempre que solicitado pelo organismo avaliador o fornecedor deveraacute autorizar a obtenccedilatildeo do

arquivo diretamente do laboratoacuterio acreditado que emitiu o relatoacuterio de ensaio

B2 Caracteriacutesticas de Desempenho

B21 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 16 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da

luminaacuteria

Tabela 16 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

entre 80ordm e 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

entre 80ordm e 90ordm 10

B22 Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria

O tempo de vida uacutetil estimado para os produtos de LED satildeo normalmente dados em termos de

expectativa de horas de operaccedilatildeo ateacute que o fluxo luminoso da luminaacuteria diminua a 70 do seu valor

inicial (denotado L70) Existem duas opccedilotildees para demonstrar a conformidade com a manutenccedilatildeo do

fluxo luminoso da luminaacuteria Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente ou Opccedilatildeo 2 Desempenho da

Luminaacuteria

B221 Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente

Pela opccedilatildeo do desempenho do componente permite ao fabricante demonstrar a conformidade

com os requisitos de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no

Apecircndice B1) relatoacuterio da LM-80 para o encapsulamentomoacuteduloarranjo de LED utilizado na

luminaacuteria e o caacutelculo da manutenccedilatildeo de fluxo luminoso projetado conforme TM-21

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente as seguintes condiccedilotildees deveratildeo

de ser cumpridas

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 5: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

3

41 Caracterizaccedilatildeo de famiacutelia para Luminaacuterias LED

As luminaacuterias mesmo apresentando diferentes valores de potecircncia nominal podem ser

agrupados em famiacutelias de modelos cujos princiacutepios funcionais e de construccedilatildeo mecacircnica e eleacutetrica

sejam semelhantes A seguir estatildeo indicados os requisitos que quando atendidos simultaneamente

caracterizam a semelhanccedila entre produtos de uma mesma famiacutelia

- Marca e modelo do LED utilizado

- Tensatildeo nominal

- Vida declarada

- Denominaccedilatildeo comercial

42 Caracterizaccedilatildeo de famiacutelia para Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga

As luminaacuterias mesmo apresentando diferentes valores de potecircncia nominal podem ser

agrupados em famiacutelias de modelos cujos princiacutepios funcionais e de construccedilatildeo mecacircnica e eleacutetrica

sejam semelhantes A seguir estatildeo indicados os requisitos que quando atendidos simultaneamente

caracterizam a semelhanccedila entre produtos de uma mesma famiacutelia

- Tensatildeo nominal

- Vida declarada

- Denominaccedilatildeo comercial

43 Corrente de fuga

Eacute a corrente que pode ocorrer entre cada conexatildeo da fonte de alimentaccedilatildeo e o corpo da

luminaacuteria durante a operaccedilatildeo normal de funcionamento

44 Dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED - Controlador

Equipamento eletrocircnico que fornece caracteriacutesticas eleacutetricas adequadas para o funcionamento

da luminaacuteria estando este alojado ou natildeo ao corpo da luminaacuteria

Unidade inserida entre a fonte de alimentaccedilatildeo e um ou mais moacutedulos de LED o qual serve para

alimentar por tensatildeo ou corrente o(s) moacutedulo(s) de LED A unidade pode ser constituiacuteda de um ou

mais componentes separados e pode incluir meios para a dimerizaccedilatildeo correccedilatildeo do fator de potecircncia e

supressatildeo de raacutedio interferecircncia

441 Controlador Independente

Controlador que consiste de um ou mais elementos separados desenvolvidos para poderem ser

montados separadamente da luminaacuteria com proteccedilotildees de acordo com a sua marcaccedilatildeo e sem nenhum

encapsulamento adicional

442 Controlador Embutido

Controlador especialmente projetado para ser instalado dentro da luminaacuteria caixa ou qualquer

invoacutelucro similar Considera-se tambeacutem um invoacutelucro o compartimento na base de luminaacuteria de

iluminaccedilatildeo puacuteblica onde o controlador estaacute alojado

Nota Controladores Integrados o qual formam uma parte natildeo substituiacutevel de uma luminaacuteria e que natildeo

podem ser testados separadamente da luminaacuteria natildeo podem ser aprovados sem a luminaacuteria

45 Luminaacuterias a LED

Unidade de iluminaccedilatildeo completa ou seja fonte de luz com seus respectivos sistemas de

controle e alimentaccedilatildeo junto com as partes que distribuem posicionam e protegem a fonte de luz A

luminaacuteria LED eacute formada por um conjunto composto por vaacuterios LED com sistemas oacutetico e eletrocircnico

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

4

para alimentaccedilatildeo e funcionamento assim como os dispositivos necessaacuterios para seu controle

montagem e instalaccedilatildeo

46 LED

Os diodos emissores de luz dispositivos conhecidos pela abreviatura em liacutengua inglesa LED

(Light Emiting Diode) satildeo semicondutores em estado soacutelido que convertem energia eleacutetrica

diretamente em luz

47 Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso

Eacute o fluxo luminoso de saiacuteda remanescente (normalmente expressado como uma porcentagem

da maacutexima saiacuteda) sobre qualquer tempo de operaccedilatildeo selecionado A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

expressa a depreciaccedilatildeo do fluxo

48 Parte viva

Parte condutora que pode causar choque eleacutetrico em utilizaccedilatildeo normal O condutor neutro

entretanto eacute considerado uma parte viva

49 Potecircncia nominal

Potecircncia do aparelho declarada pelo fabricante expressa em Watt (W)

410 Sistema Oacutetico Secundaacuterio

Dispositivos que permitem posicionamento dos feixes de luz gerados pela fonte primaacuteria ao

local de aplicaccedilatildeo

411 Temperatura de operaccedilatildeo maacutexima nominal do invoacutelucro do controlador de LED (tc)

Temperatura maacutexima admissiacutevel que pode ocorrer na superfiacutecie externa do controlador de LED

(no local indicado se for marcado) em condiccedilotildees normais de operaccedilatildeo na tensatildeo nominal ou na

maacutexima tensatildeo da faixa de tensatildeo nominal

412 Temperatura ambiente maacutexima nominal (ta)

Temperatura estabelecida pelo fabricante como sendo a maior temperatura ambiente na qual a

luminaacuteria pode operar em condiccedilotildees normais

Nota ndash Isto natildeo exclui a operaccedilatildeo temporaacuteria a uma temperatura natildeo superior a (ta + 10)degC

413 Tipos de luminaacuterias

Luminaacuteria para Lacircmpadas de Descarga e LED para iluminaccedilatildeo puacuteblica viaacuteria que operam com

alimentaccedilatildeo em corrente alternada (CA) ou contiacutenua (CC) com sistema de controle independente ou

embutido

414 Vida nominal da manutenccedilatildeo do fluxo luminoso - Lp

Tempo de operaccedilatildeo transcorrido sobre o qual a luminaacuteria LED iraacute manter a porcentagem ―p da

iluminaccedilatildeo de saiacuteda inicial A declaraccedilatildeo da manutenccedilatildeo do fluxo luminoso pode ser definida

conforme as categorias apresentadas abaixo

L80 (h) tempo necessaacuterio para a luminaacuteria atingir 80 da sua iluminaccedilatildeo de saiacuteda inicial

L70 (h) tempo necessaacuterio para a luminaacuteria atingir 70 da sua iluminaccedilatildeo de saiacuteda inicial

5 REQUISITOS TEacuteCNICOS REFERENTES Agrave SEGURANCcedilA

Os requisitos de seguranccedila para as Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga e LED - Iluminaccedilatildeo

Puacuteblica Viaacuteria estatildeo descritos nos Anexos I-A e II-A deste RTQ

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

5

6 REQUISITOS TEacuteCNICOS REFERENTES Agrave EFICIEcircNCIA LUMINOSA

(DESEMPENHO)

Os requisitos de eficiecircncia luminosa para as Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga e LED -

Iluminaccedilatildeo Puacuteblica Viaacuteria estatildeo descritos nos Anexos I-B e II-B deste RTQ

7 GARANTIA

O fornecedor deveraacute garantir seu produto de acordo com as especificaccedilotildees miacutenimas deste RTQ bem

como contra defeitos de fabricaccedilatildeo atraveacutes da sua rede de distribuiccedilatildeo mediante a troca do produto

defeituoso contra a apresentaccedilatildeo da nota fiscal por parte do consumidor num prazo natildeo inferior a 05

(cinco) anos apoacutes a emissatildeo da mesma

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

6

ANEXO I ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS DE

DESCARGA ndash ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 Materiais

A11 Porta-lacircmpada

O corpo deve ser de porcelana as partes condutoras devem ser em latatildeo niquelado com roscas

E-2727 e E-4040 contato central com efeito de mola e dispositivo anti-vibratoacuterio terminais e

parafusos para fixaccedilatildeo dos condutores em latatildeo niquelado conforme norma ABNT NBR IEC 60238

Para portas-lacircmpada ajustaacuteveis ou partes oacuteticas devem ser previstas marcas de referecircncia

apropriadas conforme norma ABNT NBR IEC 60238

A12 Fiaccedilatildeo interna e externa

O fabricante deve comprovar que a fiaccedilatildeo interna e externa atendem agraves prescriccedilotildees da ABNT

NBR 15129

A luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo identificando o contato

central da lacircmpada

A13 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

A tomada deve ser de material eletricamente isolante e seus contatos devem ser de latatildeo

estanhado e proacuteprios para suportar corrente nominal de 10 A

A2 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme ABNT NBR IEC 60598-1

As luminaacuterias devem apresentar os seguintes graus miacutenimos de proteccedilatildeo

- IP-65 para o compartimento oacuteptico

- IP-33 para o compartimento do reator

A3 Caracteriacutesticas eleacutetricas

A31 Acreacutescimo de tensatildeo nos terminais da lacircmpada para a luminaacuteria sob ensaio

O acreacutescimo de tensatildeo da lacircmpada vapor de soacutedio de referecircncia quando instalada na luminaacuteria

alimentada na tensatildeo nominal natildeo deve exceder aos valores maacuteximos especificados na Tabela 1

Tabela 1 ndash Elevaccedilatildeo da tensatildeo de arco da lacircmpada Vapor de Soacutedio a Alta pressatildeo

Potecircncia da lacircmpada

em 220 V (W)

Acreacutescimo maacuteximo de

tensatildeo de arco (V) -

Tubular

Acreacutescimo maacuteximo de

tensatildeo de arco (V) -

Eliacuteptico revestimento

difuso ou claro

70 5 5

100 7 5

150 7 5

250 10 10

400 12 7

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

7

Deve-se selecionar uma lacircmpada de referecircncia entre lacircmpadas sazonadas com reator de

referecircncia A lacircmpada de referecircncia eacute uma lacircmpada que apresenta caracteriacutesticas eleacutetricas medidas

(tensatildeo potecircncia e valores de corrente) dentro de um intervalo de plusmn 2 em relaccedilatildeo aos valores

nominais dados na folha de caracteriacutesticas da lacircmpada pertinente

O ensaio eacute feito conforme norma ABNT NBR IEC 60662

A lacircmpada de referecircncia deve funcionar com um reator de referecircncia conforme especificado

para o tipo de lacircmpada submetida ao ensaio ao ar livre e a uma temperatura ambiente de (25 plusmn 5) degC

por um periacuteodo de pelo menos 60 min e ateacute que a estabilizaccedilatildeo da lacircmpada seja atingida

A estabilizaccedilatildeo eacute constatada quando monitorando as caracteriacutesticas eleacutetricas da lacircmpada em

intervalos de 10 min a 15 min trecircs mediccedilotildees sucessivas da tensatildeo da lacircmpada apresentarem uma

diferenccedila de 1 ou menos Eacute conveniente evitar a presenccedila dentro da aacuterea de ensaio de superfiacutecies

altamente refletivas e de fontes de radiaccedilatildeo Quando a lacircmpada nua alcanccedila a condiccedilatildeo de

funcionamento estaacutevel a tensatildeo da lacircmpada deve ser anotada

Deve-se deixar a lacircmpada resfriar ateacute uma temperatura essencialmente igual agrave ambiente

durante no miacutenimo 1 h antes de ser transferida para a luminaacuteria de ensaio A luminaacuteria deve estar a

uma temperatura estabilizada de (25 plusmn 5) degC

A lacircmpada deve ser mantida acesa na luminaacuteria de ensaio por um periacuteodo de pelo menos 60

min e ateacute que a estabilizaccedilatildeo da lacircmpada seja atingida A operaccedilatildeo deve ocorrer com o mesmo reator

de referecircncia e que deve ser colocado exteriormente agrave luminaacuteria de ensaio A estabilizaccedilatildeo eacute

determinada de maneira idecircntica agrave lacircmpada nua

O valor final da tensatildeo da lacircmpada anotado durante a verificaccedilatildeo da estabilizaccedilatildeo deve ser

registrado

O acreacutescimo de tensatildeo da lacircmpada para a luminaacuteria submetida ao ensaio eacute determinado

calculando-se a diferenccedila entre a tensatildeo estabilizada da lacircmpada e a tensatildeo estabilizada da lacircmpada

nua Este valor do acreacutescimo de tensatildeo deve ser usado para comparaccedilatildeo com o valor especificado na

folha de caracteriacutesticas da lacircmpada pertinente

A32 Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na norma deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na Tabela 2

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 A

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

8

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Estes requisitos natildeo se aplicam aos dispositivos de auxiacutelio ao acendimento propositadamente

conectados agrave rede de alimentaccedilatildeo se eles natildeo forem partes vivas

Para luminaacuterias com ignitores a rigidez dieleacutetrica das partes da luminaacuteria que satildeo solicitadas

eletricamente pelo pulso de tensatildeo eacute verificada com o ignitor operando para assegurar que a isolaccedilatildeo

da luminaacuteria a fiaccedilatildeo e partes similares satildeo adequadas

Para luminaacuterias com ignitores e porta-lacircmpadas que conforme as instruccedilotildees do fabricante do

porta-lacircmpada alcanccedilam sua proteccedilatildeo maacutexima agrave tensatildeo de pulso somente com a lacircmpada inserida

uma lacircmpada simulada deve ser utilizada para este ensaio

Tabela 2 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

O transformador utilizado no ensaio de rigidez dieleacutetrica deve ter capacidade de suprir no

miacutenimo 200 mA quando ajustado na tensatildeo de ensaio e tiver seus terminais de saiacuteda curto-circuitados

A33 Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolamento conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

9

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 3

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 3 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

10

Para os ensaios na isolaccedilatildeo de buchas dispositivos de fixaccedilatildeo de cordotildees guias e garras de fios

o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de

metal do mesmo diacircmetro

Estes requisitos natildeo se aplicam aos dispositivos de auxiacutelio ao acendimento propositadamente

conectados agrave rede de alimentaccedilatildeo se eles natildeo forem partes vivas

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas fotomeacutetricas da luminaacuteria

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela 4

Tabela 4 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta MeacutediaLonga

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitada limitada

B12 Mediccedilotildees Fotomeacutetricas

B121 Rendimento oacutetico

O rendimento oacutetico da luminaacuteria deveraacute ser obtido conforme a equaccedilatildeo apresentada abaixo

Onde

Tot Lacircmp = fluxo luminoso total emitido pela(s) lacircmpada(s) [lm]

Tot Lum = fluxo luminoso total emitido pela luminaacuteria [lm]

O rendimento oacutetico obtido deve estar conforme os iacutendices miacutenimos apresentados nas Tabelas 5

e 6

Tabela 5 ndash Rendimento de Luminaacuteria a Vapor de Soacutedio

Luminaacuteria a Vapor de Soacutedio

Rendimento -

Miacutenimo

ENCE

70 W 70

100 W 150 W 250 W 75

400 W 80

100rendimentoLacircmp Tot

LumTotoacutetico

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

11

Tabela 6 ndash Rendimento de Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Rendimento -

Miacutenimo

ENCE

35 W 70

70 W 70

150 W 75

250 W 75

400 W 80

B122 Iacutendice de fluxo luminoso uacutetil

O iacutendice de fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria deveraacute ser obtido conforme a equaccedilatildeo apresentada

abaixo

Onde

u = uf + ua = fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria [lm]

uf = fluxo luminoso uacutetil frontal [lm]1

ua = fluxo luminoso uacutetil atraacutes [lm]2

t = fluxo luminoso total emitido pela luminaacuteria [lm]

B123 Eficiecircncia Energeacutetica das Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga

A eficiecircncia energeacutetica seraacute a razatildeo entre as grandezas medidas do fluxo luminoso da luminaacuteria

(lm) e a potecircncia total consumida (W) pelos componentes da luminaacuteria

B124 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 7 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da(s)

lacircmpada(s)

Tabela 7 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

B125 Iacutendices de fluxo luminoso uacutetil

Iacutendice de fluxo luminoso da luminaacuteria corresponde agrave parcela do fluxo luminoso em percentual

contido na aacuterea uacutetil frontal e atraacutes conforme Figura 1 do Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

bullΦuf ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil da frente (lado da via)

bullΦua ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil atraacutes (lado da calccedilada)

1 Ver Figura 1

2 Ver Figura 1

100uacutetilluminosoiacutendicet

u

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

12

B126 Iacutendice de Uniformidade da via e calccedilada

O iacutendice de uniformidade da luminaacuteria consiste da razatildeo entre a iluminacircncia miacutenima e a

iluminacircncia meacutedia dentro da aacuterea do campo padratildeo conforme Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

IUv ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na via padratildeo

IUc ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na calccedilada padratildeo

B2 Caracteriacutesticas teacutermicas e durabilidade

Para a realizaccedilatildeo dos ensaios deste item deve ser utilizado um reator eletromagneacutetico e a

furaccedilatildeo deve possibilitar a fixaccedilatildeo dos diversos modelos de reator eletromagneacutetico previstos para a

luminaacuteria O fornecedor deveraacute fornecer estes reatores para os ensaios contidos neste RTQ

B21 Ensaio de Durabilidade

A luminaacuteria com a lacircmpada deve ser ensaiada durante 168 h obedecendo 7 ciclos de 24 h

sendo alimentada com tensatildeo de rede de 242 V ficando 21 h ligada e 3 h desligada

Constitui falha se apoacutes os 7 ciclos a luminaacuteria apresentar deterioraccedilatildeo ou chamuscamento em

qualquer um de seus componentes e natildeo atender agraves condiccedilotildees de temperatura para o porta-lacircmpada

especificadas neste item

B22 Ensaio Teacutermico (operaccedilatildeo normal)

A temperatura maacutexima das luminaacuterias quando ensaiadas a uma temperatura de (25 1) ordmC

com a lacircmpada de maior fluxo luminoso para a qual eacute especificada natildeo deve exceder aos valores

medidos nos pontos conforme Tabela 8

Tabela 8 ndash Valores de temperatura maacutexima

Pontos de

mediccedilatildeo

Tipo de luminaacuteria

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

70 W 100W

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

150 W 250 W

Para lacircmpada

vapor de soacutedio (W)

400 W

Refrator - Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC

- Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC 200 degC

Base da lacircmpada 210 degC 250 degC 250 degC

Alojamento (interno

proacuteximo ao ignitor e

capacitor)

75 degC

Bulbo da lacircmpada 400 degC

Porta-lacircmpada 160 degC

OBS Para luminaacuterias que podem operar com lacircmpadas de diferentes potecircncias as mediccedilotildees devem ser

realizadas com a de maior potecircncia

B23 Resistecircncia agrave radiaccedilatildeo ultravioleta (UV)

- Refrator

Natildeo seratildeo aceitos refratores que natildeo protejam contra raios UV e sem uniformidade na

espessura a fim de evitar distorccedilotildees na curva fotomeacutetrica A qualidade do material refrator deve ser

comprovada pelo fornecedor mediante ensaio por laboratoacuterio acreditado

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

13

- Demais componentes

Os demais componentes polimeacutericos sujeitos agrave exposiccedilatildeo ao tempo devem ser submetidos ao

ensaio de intemperismo artificial conforme a ASTM G154

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

14

APEcircNDICE A1

Figura 1 ndash Representaccedilatildeo dimensional das aacutereas uacuteteis

As aacutereas uacuteteis mostradas na Figura 1 satildeo dimensionadas conforme a Tabela 9 de acordo com a

classificaccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Tabela 9 ndash Dimensotildees da aacuterea uacutetil

Classificaccedilatildeo

Transversal

Potecircncia

(W)

Dimensotildees da aacuterea uacutetil

em alturas de montagem

Atraacutes da

luminaacuteria

(a)

Frente da

luminaacuteria

(b)

Tipo I

70100 1h 1h

150250 1h 1h

400 1h 1h

Tipo II

70100 075h 175h

150250 075h 175h

400 075h 175h

Tipo III

70100 075h 275h

150250 075h 275h

400 075h 275h

A Figura 2 representa o campo padratildeo e a Tabela 10 as dimensotildees deste campo de acordo com a

potecircncia e distribuiccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Φuf Φua

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

15

Figura 2 ndash Campo Padratildeo

Tabela 10 ndash Dimensotildees do Campo Padratildeo

DIMENSOtildeES DO CAMPO PADRAtildeO PARA LUMINAacuteRIAS DE IP - USO VIAacuteRIO

Potecircncia

Luminaacuteria (W)

H - altura de

montagem (m)

D - distacircncia

entre postes

(m)

L - largura da via

Tipo I Tipo II Tipo III

70 e 100 75 36

1H 125H 15H 150 e 250 85 36

400 12 42

Campo Padratildeo

Luminaacuteria Luminaacuteria Calccedilada

Via

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

16

ANEXO II ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS LED ndash

ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 - Marcaccedilatildeo e instruccedilotildees

A11 As marcaccedilotildees devem estar conforme ABNT NBR 15129 gravadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

na luminaacuteria Adicionalmente as luminaacuterias devem apresentar as seguintes informaccedilotildees

- Nuacutemero de seacuterie de fabricaccedilatildeo da luminaacuteria

- Modelo da luminaacuteria

- Etiqueta ENCE

A12 O folheto de instruccedilotildees deve apresentar adicionalmente agraves marcaccedilotildees previstas na ABNT NBR

15129 as seguintes informaccedilotildees

a) nome e ou marca do fabricante

b) modelo ou coacutedigo do fabricante

c) classificaccedilatildeo fotomeacutetrica

d) potecircncia nominal em W

e) faixa de tensatildeo nominal em volts

f) frequecircncia nominal em Hz

g) paiacutes de origem do produto

h) informaccedilotildees sobre o controlador

i) instruccedilotildees ao usuaacuterio quanto agrave instalaccedilatildeo eleacutetrica manuseio e cuidados recomendados

j) informaccedilotildees sobre o importador ou distribuidor

k) garantia do produto a partir da data da nota de venda ao consumidor sendo no miacutenimo de 60

meses

l) data de validade para armazenamento indeterminada

m) tipo de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

n) etiqueta ENCE

o) expectativa de vida (h) que corresponde agrave manutenccedilatildeo do fluxo luminoso de 70 (L70) ou 80

(L80)

A13 O controlador deve possuir marcaccedilatildeo conforme ABNT NBR IEC 61347-2-13 e ABNT NBR

16026

A14 As embalagens das luminaacuterias devem apresentar a etiqueta ENCE

A2 - Condiccedilotildees especiacuteficas

As luminaacuterias devem ser apresentadas completamente montadas e conectadas prontas para serem

ligadas agrave rede de distribuiccedilatildeo na tensatildeo especificada

A21 Materiais

A211 Fiaccedilatildeo interna e externa

A fiaccedilatildeo interna e externa deve estar conforme as prescriccedilotildees da ABNT NBR 15129 A

luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo

A212 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

Este componente deve estar de acordo com a ABNT NBR 5123

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

17

A3 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme a ABNT NBR IEC 60598-1

Os alojamentos das partes vitais (LED sistema oacuteptico secundaacuterio e controlador) deveratildeo ter no

miacutenimo grau de proteccedilatildeo IP-65 As luminaacuterias devem ser ensaiadas para este item conforme ABNT

NBR IEC 60598-1

Nota Caso o controlador seja IP-65 ou superior o alojamento do controlador na luminaacuteria poderaacute ser

IP-44

A4 Juntas de vedaccedilatildeo

A41 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser de borracha de silicone ou equivalente (declarar material)

resistentes a uma temperatura miacutenima de 200degC devem garantir o grau de proteccedilatildeo especificado em

B4 e conservar inalteradas suas caracteriacutesticas ao longo da vida uacutetil da luminaacuteria considerada 50000

h

A42 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser fabricadas e instaladas de modo que permaneccedilam em sua

posiccedilatildeo normal nas operaccedilotildees de abertura e de fechamento da luminaacuteria sem apresentar deformaccedilotildees

permanentes ou deslocamento

A5 Condiccedilotildees Normais de Operaccedilatildeo

A51 As luminaacuterias devem ser projetadas para trabalhar sob as seguintes condiccedilotildees normais de

utilizaccedilatildeo

a) altitude natildeo superior a 1500 m

b) temperatura meacutedia do ar ambiente num periacuteodo de 24 h natildeo superior a +35 degC

c) temperatura miacutenima do ar ambiente igual a -5 degC e maacutexima igual a +50 degC

d) umidade relativa do ar ateacute 100

e) pressatildeo do vento natildeo superior a 700 Pa

A511 Condiccedilotildees de utilizaccedilatildeo mais exigentes das especificadas em A51 devem ser definidas caso a

caso conforme a regiatildeo ou aplicaccedilatildeo

A52 Acondicionamento

A521 As luminaacuterias devem ser acondicionadas individualmente em embalagens adequadas ao tipo de

transporte (no que for aplicado) e agraves operaccedilotildees usuais de carga descarga manuseio e armazenamento

A522 As embalagens devem ser identificadas externamente com as seguintes informaccedilotildees miacutenimas

marcadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

a) nome eou marca do fabricante

b) modelo ou tipo da luminaacuteria

c) CNPJ e endereccedilo do fornecedor

d) Peso bruto

e) Capacidade e posiccedilatildeo de empilhamento

f) ENCE

A53 Meio ambiente

A531 Os fornecedores devem cumprir rigorosamente em todas as etapas da fabricaccedilatildeo do transporte

e da entrega das luminaacuterias a legislaccedilatildeo ambiental brasileira e as demais legislaccedilotildees federais estaduais

e municipais aplicaacuteveis

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

18

A6 ndash Caracteriacutesticas Eleacutetricas

As luminaacuterias devem ser fornecidas com controlador formando um conjunto uacutenico para testes

A61 - Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na Tabela 11 deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na

mesma tabela

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 mA

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica3

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Para luminaacuterias que possuam dispositivos de proteccedilatildeo contra surtos de tensatildeo (DPS) conectados

agrave alimentaccedilatildeo e ao corpo da luminaacuteria os mesmos deveratildeo ser desconectados para a realizaccedilatildeo deste

teste

Tabela 11 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

3 No caso de luminaacuterias com partes isolantes acessiacuteveis a norma indica que se envolva estas partes com uma folha metaacutelica

e a tensatildeo seja aplicada entre a folha metaacutelica e as partes vivas Para maiores detalhes consultar a norma ABNT NBR IEC

60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

19

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

() U neste caso eacute a tensatildeo nominal entre a linha e o neutro de um sistema de alimentaccedilatildeo neutro aterrado

Quando se estiver realizando o ensaio de rigidez dieleacutetrica em luminaacuterias que contecircm

dispositivo de controle eletrocircnico para os LED as tensotildees nominais do circuito dos LED podem ser

superiores aos valores da tensatildeo de alimentaccedilatildeo da luminaacuteria Nestas circunstacircncias deveraacute ser

utilizado o valor da tensatildeo nominal do circuito dos LED no lugar de U para o caacutelculo da tensatildeo de

ensaio

NOTA ―U = tensatildeo de trabalho

A62 - Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolaccedilatildeo conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 12

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 12 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

20

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60698-1

As isolaccedilotildees de buchas de ancoragens do cordatildeo de guias ou garras de fios devem ser

ensaiadas conforme a Tabela 12 e durante o ensaio o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma

folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de metal do mesmo diacircmetro

A7 Controlador de LED

A71 Potecircncia total do circuito

Na tensatildeo nominal a potecircncia total do circuito natildeo deve ser superior a 110 do valor

declarado pelo fabricante quando o dispositivo de controle eacute operado com o(s) moacutedulo(s) de LED

A72 Fator de potecircncia

O fator de potecircncia medido natildeo deveraacute ser inferior a 092 O fator de potecircncia medido do

circuito natildeo deve ser inferior ao valor marcado por mais de 005 quando o dispositivo de controle eacute

operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED e o conjunto eacute alimentado com tensatildeo e

frequecircncia nominais

A73 Corrente de alimentaccedilatildeo

Na tensatildeo nominal a corrente de alimentaccedilatildeo natildeo deve diferir em mais de 10 do valor

marcado no dispositivo de controle ou declarado na literatura do fabricante quando o dispositivo de

controle eacute operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED

As harmocircnicas da corrente de alimentaccedilatildeo devem estar em conformidade com a norma IEC

61000-3-2

A74 Tensatildeo e corrente de saiacuteda durante a operaccedilatildeo

Para dispositivos de controle com tensatildeo de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de

LED

Para dispositivos de controle com uma tensatildeo de saiacuteda estabilizada quando alimentados em

qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de LED

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

21

Para dispositivos de controle com corrente de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos

de LED

Para dispositivos de controle que tem uma corrente de saiacuteda estabilizada quando alimentados

em qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos de LED

A8 Corrente de fuga

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de corrente de fuga conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

A9 Proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico conforme a norma

ABNT NBR IEC 60598-1

A10 Caracteriacutesticas Mecacircnicas

A101 Resistecircncia ao torque dos parafusos e conexotildees

Os parafusos utilizados na confecccedilatildeo das luminaacuterias e nas conexotildees destinadas agrave instalaccedilatildeo das

luminaacuterias devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e natildeo devem apresentar

qualquer deformaccedilatildeo durante o aperto e o desaperto ou provocar deformaccedilotildees eou quebra da

luminaacuteria

A102 Resistecircncia agrave forccedila do vento

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave forccedila do vento conforme previsto na ABNT NBR 15129

A103 Resistecircncia agrave vibraccedilatildeo

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave vibraccedilatildeo conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 O ensaio

deve ser realizado com a luminaacuteria completamente montada com todos os componentes

Para que sejam consideradas aprovadas no ensaio aleacutem das avaliaccedilotildees previstas na ABNT

NBR IEC 60598-1 as luminaacuterias devem operar apoacutes o ensaio da mesma forma que antes do ensaio e

natildeo devem apresentar quaisquer falhas eleacutetricas ou mecacircnicas como trincas quebras empenos

abertura dos fechos e outros que possam comprometer seu desempenho

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas Fotomeacutetricas

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela cujas definiccedilotildees encontram-se na norma ABNT NBR

51012012

Tabela 13 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta Meacutedia Longa

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

22

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitadaLimitada

B12 Eficiecircncia Energeacutetica para luminaacuterias a LED

A eficiecircncia energeacutetica eacute a razatildeo entre o fluxo luminoso da luminaacuteria (lm) e a potecircncia total

consumida (W) A mediccedilatildeo deve ser realizada apoacutes o periacuteodo de estabilizaccedilatildeo da luminaacuteria na tensatildeo

de ensaio As luminaacuterias a LED devem apresentar eficiecircncia energeacutetica conforme a Tabela 14 abaixo

Tabela 14 ndash Classificaccedilatildeo para niacutevel de eficiecircncia energeacutetica para ENCE

Niacutevel de Eficiecircncia

Energeacutetica

Classe de Eficiecircncia

EE ge 90 lmW A

80 le EE lt 90 lmW B

70 le EE lt 80 lmW C

EE lt 70 lmW D

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B13 Iacutendice de Reproduccedilatildeo de Cor ndash IRC

O Iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de uma fonte de luz eacute um conjunto de caacutelculos que fornece a

medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam daquelas do

mesmo objeto iluminado por uma fonte padratildeo (iluminante de referecircncia) A quantificaccedilatildeo eacute dada pelo

iacutendice de reproduccedilatildeo de cor geral (Ra) que varia de 0 a 100 Somente para o caso das fontes de luz

tipo luz do dia o significado do Ra eacute uma medida do quanto a reproduccedilatildeo das cores por esta fonte se

aproxima daquela pela luz natural Quanto mais proacuteximo do Ra igual a 100 melhor a reproduccedilatildeo da

cor

As luminaacuterias puacuteblicas a LED deveratildeo apresentar Ra ge 70

B14 Temperatura de Cor Correlata ndash TCC

A temperatura de cor correlata (TCC) eacute uma metodologia que descreve a aparecircncia de cor de

uma fonte de luz branca em comparaccedilatildeo a um radiador planckiano

A temperatura de cor correlata eacute expressa em kelvin (K)

As lacircmpadas incandescentes tecircm uma temperatura de cor de 2856 K emitindo uma luz

amarelada Fontes LED cuja luz tenha esta mesma aparecircncia amarelada teratildeo TCC de valor

comparaacutevel a este Fontes de luz com TCC proacuteximas a 6500 K tecircm uma aparecircncia azulada Atraveacutes do

caacutelculo da TCC as fontes de luz podem ser classificadas por sua aparecircncia de cor

O valor da temperatura de cor correlata deveraacute estar entre 2700 K e 6500 K seguindo as

variaccedilotildees estabelecidas na Tabela 15 a seguir

Tabela 15 ndash Temperatura de Cor Correlata

Temperatura de cor (K)

Valor Miacutenimo Valor Declarado Valor Maacuteximo

2580 2700 2870

2870 3000 3220

3220 3500 3710

3710 4000 4260

4260 4500 4746

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

23

4746 5000 5312

5312 5700 6022

TCC Flexiacutevel (2800 ndash

5600K)

TF1)

plusmn ΔT2)

1) TF deve ser escolhido em passos de 100 K (2800 2900 5600 K)

excluindo os valores nominais da TCC listados acima

2) ΔT deve ser calculado por ΔT= 11900 x 10 ndash 8

x T3

ndash 15434 x 10 ndash 4

x T 2 +

07168 x T ndash 90255

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B15 Dados fotomeacutetricos para caacutelculo luminoteacutecnico

O fornecedor deveraacute disponibilizar gratuitamente os arquivos em formato IES das luminaacuterias

Estes arquivos devem ser gerados por laboratoacuterio acreditados no Brasil Eacute de sua responsabilidade a

fidelidade destes dados

Sempre que solicitado pelo organismo avaliador o fornecedor deveraacute autorizar a obtenccedilatildeo do

arquivo diretamente do laboratoacuterio acreditado que emitiu o relatoacuterio de ensaio

B2 Caracteriacutesticas de Desempenho

B21 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 16 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da

luminaacuteria

Tabela 16 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

entre 80ordm e 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

entre 80ordm e 90ordm 10

B22 Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria

O tempo de vida uacutetil estimado para os produtos de LED satildeo normalmente dados em termos de

expectativa de horas de operaccedilatildeo ateacute que o fluxo luminoso da luminaacuteria diminua a 70 do seu valor

inicial (denotado L70) Existem duas opccedilotildees para demonstrar a conformidade com a manutenccedilatildeo do

fluxo luminoso da luminaacuteria Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente ou Opccedilatildeo 2 Desempenho da

Luminaacuteria

B221 Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente

Pela opccedilatildeo do desempenho do componente permite ao fabricante demonstrar a conformidade

com os requisitos de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no

Apecircndice B1) relatoacuterio da LM-80 para o encapsulamentomoacuteduloarranjo de LED utilizado na

luminaacuteria e o caacutelculo da manutenccedilatildeo de fluxo luminoso projetado conforme TM-21

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente as seguintes condiccedilotildees deveratildeo

de ser cumpridas

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 6: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

4

para alimentaccedilatildeo e funcionamento assim como os dispositivos necessaacuterios para seu controle

montagem e instalaccedilatildeo

46 LED

Os diodos emissores de luz dispositivos conhecidos pela abreviatura em liacutengua inglesa LED

(Light Emiting Diode) satildeo semicondutores em estado soacutelido que convertem energia eleacutetrica

diretamente em luz

47 Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso

Eacute o fluxo luminoso de saiacuteda remanescente (normalmente expressado como uma porcentagem

da maacutexima saiacuteda) sobre qualquer tempo de operaccedilatildeo selecionado A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

expressa a depreciaccedilatildeo do fluxo

48 Parte viva

Parte condutora que pode causar choque eleacutetrico em utilizaccedilatildeo normal O condutor neutro

entretanto eacute considerado uma parte viva

49 Potecircncia nominal

Potecircncia do aparelho declarada pelo fabricante expressa em Watt (W)

410 Sistema Oacutetico Secundaacuterio

Dispositivos que permitem posicionamento dos feixes de luz gerados pela fonte primaacuteria ao

local de aplicaccedilatildeo

411 Temperatura de operaccedilatildeo maacutexima nominal do invoacutelucro do controlador de LED (tc)

Temperatura maacutexima admissiacutevel que pode ocorrer na superfiacutecie externa do controlador de LED

(no local indicado se for marcado) em condiccedilotildees normais de operaccedilatildeo na tensatildeo nominal ou na

maacutexima tensatildeo da faixa de tensatildeo nominal

412 Temperatura ambiente maacutexima nominal (ta)

Temperatura estabelecida pelo fabricante como sendo a maior temperatura ambiente na qual a

luminaacuteria pode operar em condiccedilotildees normais

Nota ndash Isto natildeo exclui a operaccedilatildeo temporaacuteria a uma temperatura natildeo superior a (ta + 10)degC

413 Tipos de luminaacuterias

Luminaacuteria para Lacircmpadas de Descarga e LED para iluminaccedilatildeo puacuteblica viaacuteria que operam com

alimentaccedilatildeo em corrente alternada (CA) ou contiacutenua (CC) com sistema de controle independente ou

embutido

414 Vida nominal da manutenccedilatildeo do fluxo luminoso - Lp

Tempo de operaccedilatildeo transcorrido sobre o qual a luminaacuteria LED iraacute manter a porcentagem ―p da

iluminaccedilatildeo de saiacuteda inicial A declaraccedilatildeo da manutenccedilatildeo do fluxo luminoso pode ser definida

conforme as categorias apresentadas abaixo

L80 (h) tempo necessaacuterio para a luminaacuteria atingir 80 da sua iluminaccedilatildeo de saiacuteda inicial

L70 (h) tempo necessaacuterio para a luminaacuteria atingir 70 da sua iluminaccedilatildeo de saiacuteda inicial

5 REQUISITOS TEacuteCNICOS REFERENTES Agrave SEGURANCcedilA

Os requisitos de seguranccedila para as Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga e LED - Iluminaccedilatildeo

Puacuteblica Viaacuteria estatildeo descritos nos Anexos I-A e II-A deste RTQ

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

5

6 REQUISITOS TEacuteCNICOS REFERENTES Agrave EFICIEcircNCIA LUMINOSA

(DESEMPENHO)

Os requisitos de eficiecircncia luminosa para as Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga e LED -

Iluminaccedilatildeo Puacuteblica Viaacuteria estatildeo descritos nos Anexos I-B e II-B deste RTQ

7 GARANTIA

O fornecedor deveraacute garantir seu produto de acordo com as especificaccedilotildees miacutenimas deste RTQ bem

como contra defeitos de fabricaccedilatildeo atraveacutes da sua rede de distribuiccedilatildeo mediante a troca do produto

defeituoso contra a apresentaccedilatildeo da nota fiscal por parte do consumidor num prazo natildeo inferior a 05

(cinco) anos apoacutes a emissatildeo da mesma

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

6

ANEXO I ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS DE

DESCARGA ndash ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 Materiais

A11 Porta-lacircmpada

O corpo deve ser de porcelana as partes condutoras devem ser em latatildeo niquelado com roscas

E-2727 e E-4040 contato central com efeito de mola e dispositivo anti-vibratoacuterio terminais e

parafusos para fixaccedilatildeo dos condutores em latatildeo niquelado conforme norma ABNT NBR IEC 60238

Para portas-lacircmpada ajustaacuteveis ou partes oacuteticas devem ser previstas marcas de referecircncia

apropriadas conforme norma ABNT NBR IEC 60238

A12 Fiaccedilatildeo interna e externa

O fabricante deve comprovar que a fiaccedilatildeo interna e externa atendem agraves prescriccedilotildees da ABNT

NBR 15129

A luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo identificando o contato

central da lacircmpada

A13 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

A tomada deve ser de material eletricamente isolante e seus contatos devem ser de latatildeo

estanhado e proacuteprios para suportar corrente nominal de 10 A

A2 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme ABNT NBR IEC 60598-1

As luminaacuterias devem apresentar os seguintes graus miacutenimos de proteccedilatildeo

- IP-65 para o compartimento oacuteptico

- IP-33 para o compartimento do reator

A3 Caracteriacutesticas eleacutetricas

A31 Acreacutescimo de tensatildeo nos terminais da lacircmpada para a luminaacuteria sob ensaio

O acreacutescimo de tensatildeo da lacircmpada vapor de soacutedio de referecircncia quando instalada na luminaacuteria

alimentada na tensatildeo nominal natildeo deve exceder aos valores maacuteximos especificados na Tabela 1

Tabela 1 ndash Elevaccedilatildeo da tensatildeo de arco da lacircmpada Vapor de Soacutedio a Alta pressatildeo

Potecircncia da lacircmpada

em 220 V (W)

Acreacutescimo maacuteximo de

tensatildeo de arco (V) -

Tubular

Acreacutescimo maacuteximo de

tensatildeo de arco (V) -

Eliacuteptico revestimento

difuso ou claro

70 5 5

100 7 5

150 7 5

250 10 10

400 12 7

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

7

Deve-se selecionar uma lacircmpada de referecircncia entre lacircmpadas sazonadas com reator de

referecircncia A lacircmpada de referecircncia eacute uma lacircmpada que apresenta caracteriacutesticas eleacutetricas medidas

(tensatildeo potecircncia e valores de corrente) dentro de um intervalo de plusmn 2 em relaccedilatildeo aos valores

nominais dados na folha de caracteriacutesticas da lacircmpada pertinente

O ensaio eacute feito conforme norma ABNT NBR IEC 60662

A lacircmpada de referecircncia deve funcionar com um reator de referecircncia conforme especificado

para o tipo de lacircmpada submetida ao ensaio ao ar livre e a uma temperatura ambiente de (25 plusmn 5) degC

por um periacuteodo de pelo menos 60 min e ateacute que a estabilizaccedilatildeo da lacircmpada seja atingida

A estabilizaccedilatildeo eacute constatada quando monitorando as caracteriacutesticas eleacutetricas da lacircmpada em

intervalos de 10 min a 15 min trecircs mediccedilotildees sucessivas da tensatildeo da lacircmpada apresentarem uma

diferenccedila de 1 ou menos Eacute conveniente evitar a presenccedila dentro da aacuterea de ensaio de superfiacutecies

altamente refletivas e de fontes de radiaccedilatildeo Quando a lacircmpada nua alcanccedila a condiccedilatildeo de

funcionamento estaacutevel a tensatildeo da lacircmpada deve ser anotada

Deve-se deixar a lacircmpada resfriar ateacute uma temperatura essencialmente igual agrave ambiente

durante no miacutenimo 1 h antes de ser transferida para a luminaacuteria de ensaio A luminaacuteria deve estar a

uma temperatura estabilizada de (25 plusmn 5) degC

A lacircmpada deve ser mantida acesa na luminaacuteria de ensaio por um periacuteodo de pelo menos 60

min e ateacute que a estabilizaccedilatildeo da lacircmpada seja atingida A operaccedilatildeo deve ocorrer com o mesmo reator

de referecircncia e que deve ser colocado exteriormente agrave luminaacuteria de ensaio A estabilizaccedilatildeo eacute

determinada de maneira idecircntica agrave lacircmpada nua

O valor final da tensatildeo da lacircmpada anotado durante a verificaccedilatildeo da estabilizaccedilatildeo deve ser

registrado

O acreacutescimo de tensatildeo da lacircmpada para a luminaacuteria submetida ao ensaio eacute determinado

calculando-se a diferenccedila entre a tensatildeo estabilizada da lacircmpada e a tensatildeo estabilizada da lacircmpada

nua Este valor do acreacutescimo de tensatildeo deve ser usado para comparaccedilatildeo com o valor especificado na

folha de caracteriacutesticas da lacircmpada pertinente

A32 Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na norma deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na Tabela 2

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 A

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

8

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Estes requisitos natildeo se aplicam aos dispositivos de auxiacutelio ao acendimento propositadamente

conectados agrave rede de alimentaccedilatildeo se eles natildeo forem partes vivas

Para luminaacuterias com ignitores a rigidez dieleacutetrica das partes da luminaacuteria que satildeo solicitadas

eletricamente pelo pulso de tensatildeo eacute verificada com o ignitor operando para assegurar que a isolaccedilatildeo

da luminaacuteria a fiaccedilatildeo e partes similares satildeo adequadas

Para luminaacuterias com ignitores e porta-lacircmpadas que conforme as instruccedilotildees do fabricante do

porta-lacircmpada alcanccedilam sua proteccedilatildeo maacutexima agrave tensatildeo de pulso somente com a lacircmpada inserida

uma lacircmpada simulada deve ser utilizada para este ensaio

Tabela 2 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

O transformador utilizado no ensaio de rigidez dieleacutetrica deve ter capacidade de suprir no

miacutenimo 200 mA quando ajustado na tensatildeo de ensaio e tiver seus terminais de saiacuteda curto-circuitados

A33 Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolamento conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

9

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 3

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 3 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

10

Para os ensaios na isolaccedilatildeo de buchas dispositivos de fixaccedilatildeo de cordotildees guias e garras de fios

o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de

metal do mesmo diacircmetro

Estes requisitos natildeo se aplicam aos dispositivos de auxiacutelio ao acendimento propositadamente

conectados agrave rede de alimentaccedilatildeo se eles natildeo forem partes vivas

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas fotomeacutetricas da luminaacuteria

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela 4

Tabela 4 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta MeacutediaLonga

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitada limitada

B12 Mediccedilotildees Fotomeacutetricas

B121 Rendimento oacutetico

O rendimento oacutetico da luminaacuteria deveraacute ser obtido conforme a equaccedilatildeo apresentada abaixo

Onde

Tot Lacircmp = fluxo luminoso total emitido pela(s) lacircmpada(s) [lm]

Tot Lum = fluxo luminoso total emitido pela luminaacuteria [lm]

O rendimento oacutetico obtido deve estar conforme os iacutendices miacutenimos apresentados nas Tabelas 5

e 6

Tabela 5 ndash Rendimento de Luminaacuteria a Vapor de Soacutedio

Luminaacuteria a Vapor de Soacutedio

Rendimento -

Miacutenimo

ENCE

70 W 70

100 W 150 W 250 W 75

400 W 80

100rendimentoLacircmp Tot

LumTotoacutetico

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

11

Tabela 6 ndash Rendimento de Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Rendimento -

Miacutenimo

ENCE

35 W 70

70 W 70

150 W 75

250 W 75

400 W 80

B122 Iacutendice de fluxo luminoso uacutetil

O iacutendice de fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria deveraacute ser obtido conforme a equaccedilatildeo apresentada

abaixo

Onde

u = uf + ua = fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria [lm]

uf = fluxo luminoso uacutetil frontal [lm]1

ua = fluxo luminoso uacutetil atraacutes [lm]2

t = fluxo luminoso total emitido pela luminaacuteria [lm]

B123 Eficiecircncia Energeacutetica das Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga

A eficiecircncia energeacutetica seraacute a razatildeo entre as grandezas medidas do fluxo luminoso da luminaacuteria

(lm) e a potecircncia total consumida (W) pelos componentes da luminaacuteria

B124 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 7 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da(s)

lacircmpada(s)

Tabela 7 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

B125 Iacutendices de fluxo luminoso uacutetil

Iacutendice de fluxo luminoso da luminaacuteria corresponde agrave parcela do fluxo luminoso em percentual

contido na aacuterea uacutetil frontal e atraacutes conforme Figura 1 do Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

bullΦuf ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil da frente (lado da via)

bullΦua ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil atraacutes (lado da calccedilada)

1 Ver Figura 1

2 Ver Figura 1

100uacutetilluminosoiacutendicet

u

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

12

B126 Iacutendice de Uniformidade da via e calccedilada

O iacutendice de uniformidade da luminaacuteria consiste da razatildeo entre a iluminacircncia miacutenima e a

iluminacircncia meacutedia dentro da aacuterea do campo padratildeo conforme Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

IUv ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na via padratildeo

IUc ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na calccedilada padratildeo

B2 Caracteriacutesticas teacutermicas e durabilidade

Para a realizaccedilatildeo dos ensaios deste item deve ser utilizado um reator eletromagneacutetico e a

furaccedilatildeo deve possibilitar a fixaccedilatildeo dos diversos modelos de reator eletromagneacutetico previstos para a

luminaacuteria O fornecedor deveraacute fornecer estes reatores para os ensaios contidos neste RTQ

B21 Ensaio de Durabilidade

A luminaacuteria com a lacircmpada deve ser ensaiada durante 168 h obedecendo 7 ciclos de 24 h

sendo alimentada com tensatildeo de rede de 242 V ficando 21 h ligada e 3 h desligada

Constitui falha se apoacutes os 7 ciclos a luminaacuteria apresentar deterioraccedilatildeo ou chamuscamento em

qualquer um de seus componentes e natildeo atender agraves condiccedilotildees de temperatura para o porta-lacircmpada

especificadas neste item

B22 Ensaio Teacutermico (operaccedilatildeo normal)

A temperatura maacutexima das luminaacuterias quando ensaiadas a uma temperatura de (25 1) ordmC

com a lacircmpada de maior fluxo luminoso para a qual eacute especificada natildeo deve exceder aos valores

medidos nos pontos conforme Tabela 8

Tabela 8 ndash Valores de temperatura maacutexima

Pontos de

mediccedilatildeo

Tipo de luminaacuteria

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

70 W 100W

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

150 W 250 W

Para lacircmpada

vapor de soacutedio (W)

400 W

Refrator - Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC

- Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC 200 degC

Base da lacircmpada 210 degC 250 degC 250 degC

Alojamento (interno

proacuteximo ao ignitor e

capacitor)

75 degC

Bulbo da lacircmpada 400 degC

Porta-lacircmpada 160 degC

OBS Para luminaacuterias que podem operar com lacircmpadas de diferentes potecircncias as mediccedilotildees devem ser

realizadas com a de maior potecircncia

B23 Resistecircncia agrave radiaccedilatildeo ultravioleta (UV)

- Refrator

Natildeo seratildeo aceitos refratores que natildeo protejam contra raios UV e sem uniformidade na

espessura a fim de evitar distorccedilotildees na curva fotomeacutetrica A qualidade do material refrator deve ser

comprovada pelo fornecedor mediante ensaio por laboratoacuterio acreditado

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

13

- Demais componentes

Os demais componentes polimeacutericos sujeitos agrave exposiccedilatildeo ao tempo devem ser submetidos ao

ensaio de intemperismo artificial conforme a ASTM G154

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

14

APEcircNDICE A1

Figura 1 ndash Representaccedilatildeo dimensional das aacutereas uacuteteis

As aacutereas uacuteteis mostradas na Figura 1 satildeo dimensionadas conforme a Tabela 9 de acordo com a

classificaccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Tabela 9 ndash Dimensotildees da aacuterea uacutetil

Classificaccedilatildeo

Transversal

Potecircncia

(W)

Dimensotildees da aacuterea uacutetil

em alturas de montagem

Atraacutes da

luminaacuteria

(a)

Frente da

luminaacuteria

(b)

Tipo I

70100 1h 1h

150250 1h 1h

400 1h 1h

Tipo II

70100 075h 175h

150250 075h 175h

400 075h 175h

Tipo III

70100 075h 275h

150250 075h 275h

400 075h 275h

A Figura 2 representa o campo padratildeo e a Tabela 10 as dimensotildees deste campo de acordo com a

potecircncia e distribuiccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Φuf Φua

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

15

Figura 2 ndash Campo Padratildeo

Tabela 10 ndash Dimensotildees do Campo Padratildeo

DIMENSOtildeES DO CAMPO PADRAtildeO PARA LUMINAacuteRIAS DE IP - USO VIAacuteRIO

Potecircncia

Luminaacuteria (W)

H - altura de

montagem (m)

D - distacircncia

entre postes

(m)

L - largura da via

Tipo I Tipo II Tipo III

70 e 100 75 36

1H 125H 15H 150 e 250 85 36

400 12 42

Campo Padratildeo

Luminaacuteria Luminaacuteria Calccedilada

Via

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

16

ANEXO II ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS LED ndash

ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 - Marcaccedilatildeo e instruccedilotildees

A11 As marcaccedilotildees devem estar conforme ABNT NBR 15129 gravadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

na luminaacuteria Adicionalmente as luminaacuterias devem apresentar as seguintes informaccedilotildees

- Nuacutemero de seacuterie de fabricaccedilatildeo da luminaacuteria

- Modelo da luminaacuteria

- Etiqueta ENCE

A12 O folheto de instruccedilotildees deve apresentar adicionalmente agraves marcaccedilotildees previstas na ABNT NBR

15129 as seguintes informaccedilotildees

a) nome e ou marca do fabricante

b) modelo ou coacutedigo do fabricante

c) classificaccedilatildeo fotomeacutetrica

d) potecircncia nominal em W

e) faixa de tensatildeo nominal em volts

f) frequecircncia nominal em Hz

g) paiacutes de origem do produto

h) informaccedilotildees sobre o controlador

i) instruccedilotildees ao usuaacuterio quanto agrave instalaccedilatildeo eleacutetrica manuseio e cuidados recomendados

j) informaccedilotildees sobre o importador ou distribuidor

k) garantia do produto a partir da data da nota de venda ao consumidor sendo no miacutenimo de 60

meses

l) data de validade para armazenamento indeterminada

m) tipo de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

n) etiqueta ENCE

o) expectativa de vida (h) que corresponde agrave manutenccedilatildeo do fluxo luminoso de 70 (L70) ou 80

(L80)

A13 O controlador deve possuir marcaccedilatildeo conforme ABNT NBR IEC 61347-2-13 e ABNT NBR

16026

A14 As embalagens das luminaacuterias devem apresentar a etiqueta ENCE

A2 - Condiccedilotildees especiacuteficas

As luminaacuterias devem ser apresentadas completamente montadas e conectadas prontas para serem

ligadas agrave rede de distribuiccedilatildeo na tensatildeo especificada

A21 Materiais

A211 Fiaccedilatildeo interna e externa

A fiaccedilatildeo interna e externa deve estar conforme as prescriccedilotildees da ABNT NBR 15129 A

luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo

A212 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

Este componente deve estar de acordo com a ABNT NBR 5123

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

17

A3 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme a ABNT NBR IEC 60598-1

Os alojamentos das partes vitais (LED sistema oacuteptico secundaacuterio e controlador) deveratildeo ter no

miacutenimo grau de proteccedilatildeo IP-65 As luminaacuterias devem ser ensaiadas para este item conforme ABNT

NBR IEC 60598-1

Nota Caso o controlador seja IP-65 ou superior o alojamento do controlador na luminaacuteria poderaacute ser

IP-44

A4 Juntas de vedaccedilatildeo

A41 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser de borracha de silicone ou equivalente (declarar material)

resistentes a uma temperatura miacutenima de 200degC devem garantir o grau de proteccedilatildeo especificado em

B4 e conservar inalteradas suas caracteriacutesticas ao longo da vida uacutetil da luminaacuteria considerada 50000

h

A42 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser fabricadas e instaladas de modo que permaneccedilam em sua

posiccedilatildeo normal nas operaccedilotildees de abertura e de fechamento da luminaacuteria sem apresentar deformaccedilotildees

permanentes ou deslocamento

A5 Condiccedilotildees Normais de Operaccedilatildeo

A51 As luminaacuterias devem ser projetadas para trabalhar sob as seguintes condiccedilotildees normais de

utilizaccedilatildeo

a) altitude natildeo superior a 1500 m

b) temperatura meacutedia do ar ambiente num periacuteodo de 24 h natildeo superior a +35 degC

c) temperatura miacutenima do ar ambiente igual a -5 degC e maacutexima igual a +50 degC

d) umidade relativa do ar ateacute 100

e) pressatildeo do vento natildeo superior a 700 Pa

A511 Condiccedilotildees de utilizaccedilatildeo mais exigentes das especificadas em A51 devem ser definidas caso a

caso conforme a regiatildeo ou aplicaccedilatildeo

A52 Acondicionamento

A521 As luminaacuterias devem ser acondicionadas individualmente em embalagens adequadas ao tipo de

transporte (no que for aplicado) e agraves operaccedilotildees usuais de carga descarga manuseio e armazenamento

A522 As embalagens devem ser identificadas externamente com as seguintes informaccedilotildees miacutenimas

marcadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

a) nome eou marca do fabricante

b) modelo ou tipo da luminaacuteria

c) CNPJ e endereccedilo do fornecedor

d) Peso bruto

e) Capacidade e posiccedilatildeo de empilhamento

f) ENCE

A53 Meio ambiente

A531 Os fornecedores devem cumprir rigorosamente em todas as etapas da fabricaccedilatildeo do transporte

e da entrega das luminaacuterias a legislaccedilatildeo ambiental brasileira e as demais legislaccedilotildees federais estaduais

e municipais aplicaacuteveis

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

18

A6 ndash Caracteriacutesticas Eleacutetricas

As luminaacuterias devem ser fornecidas com controlador formando um conjunto uacutenico para testes

A61 - Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na Tabela 11 deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na

mesma tabela

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 mA

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica3

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Para luminaacuterias que possuam dispositivos de proteccedilatildeo contra surtos de tensatildeo (DPS) conectados

agrave alimentaccedilatildeo e ao corpo da luminaacuteria os mesmos deveratildeo ser desconectados para a realizaccedilatildeo deste

teste

Tabela 11 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

3 No caso de luminaacuterias com partes isolantes acessiacuteveis a norma indica que se envolva estas partes com uma folha metaacutelica

e a tensatildeo seja aplicada entre a folha metaacutelica e as partes vivas Para maiores detalhes consultar a norma ABNT NBR IEC

60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

19

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

() U neste caso eacute a tensatildeo nominal entre a linha e o neutro de um sistema de alimentaccedilatildeo neutro aterrado

Quando se estiver realizando o ensaio de rigidez dieleacutetrica em luminaacuterias que contecircm

dispositivo de controle eletrocircnico para os LED as tensotildees nominais do circuito dos LED podem ser

superiores aos valores da tensatildeo de alimentaccedilatildeo da luminaacuteria Nestas circunstacircncias deveraacute ser

utilizado o valor da tensatildeo nominal do circuito dos LED no lugar de U para o caacutelculo da tensatildeo de

ensaio

NOTA ―U = tensatildeo de trabalho

A62 - Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolaccedilatildeo conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 12

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 12 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

20

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60698-1

As isolaccedilotildees de buchas de ancoragens do cordatildeo de guias ou garras de fios devem ser

ensaiadas conforme a Tabela 12 e durante o ensaio o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma

folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de metal do mesmo diacircmetro

A7 Controlador de LED

A71 Potecircncia total do circuito

Na tensatildeo nominal a potecircncia total do circuito natildeo deve ser superior a 110 do valor

declarado pelo fabricante quando o dispositivo de controle eacute operado com o(s) moacutedulo(s) de LED

A72 Fator de potecircncia

O fator de potecircncia medido natildeo deveraacute ser inferior a 092 O fator de potecircncia medido do

circuito natildeo deve ser inferior ao valor marcado por mais de 005 quando o dispositivo de controle eacute

operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED e o conjunto eacute alimentado com tensatildeo e

frequecircncia nominais

A73 Corrente de alimentaccedilatildeo

Na tensatildeo nominal a corrente de alimentaccedilatildeo natildeo deve diferir em mais de 10 do valor

marcado no dispositivo de controle ou declarado na literatura do fabricante quando o dispositivo de

controle eacute operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED

As harmocircnicas da corrente de alimentaccedilatildeo devem estar em conformidade com a norma IEC

61000-3-2

A74 Tensatildeo e corrente de saiacuteda durante a operaccedilatildeo

Para dispositivos de controle com tensatildeo de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de

LED

Para dispositivos de controle com uma tensatildeo de saiacuteda estabilizada quando alimentados em

qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de LED

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

21

Para dispositivos de controle com corrente de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos

de LED

Para dispositivos de controle que tem uma corrente de saiacuteda estabilizada quando alimentados

em qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos de LED

A8 Corrente de fuga

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de corrente de fuga conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

A9 Proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico conforme a norma

ABNT NBR IEC 60598-1

A10 Caracteriacutesticas Mecacircnicas

A101 Resistecircncia ao torque dos parafusos e conexotildees

Os parafusos utilizados na confecccedilatildeo das luminaacuterias e nas conexotildees destinadas agrave instalaccedilatildeo das

luminaacuterias devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e natildeo devem apresentar

qualquer deformaccedilatildeo durante o aperto e o desaperto ou provocar deformaccedilotildees eou quebra da

luminaacuteria

A102 Resistecircncia agrave forccedila do vento

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave forccedila do vento conforme previsto na ABNT NBR 15129

A103 Resistecircncia agrave vibraccedilatildeo

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave vibraccedilatildeo conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 O ensaio

deve ser realizado com a luminaacuteria completamente montada com todos os componentes

Para que sejam consideradas aprovadas no ensaio aleacutem das avaliaccedilotildees previstas na ABNT

NBR IEC 60598-1 as luminaacuterias devem operar apoacutes o ensaio da mesma forma que antes do ensaio e

natildeo devem apresentar quaisquer falhas eleacutetricas ou mecacircnicas como trincas quebras empenos

abertura dos fechos e outros que possam comprometer seu desempenho

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas Fotomeacutetricas

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela cujas definiccedilotildees encontram-se na norma ABNT NBR

51012012

Tabela 13 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta Meacutedia Longa

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

22

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitadaLimitada

B12 Eficiecircncia Energeacutetica para luminaacuterias a LED

A eficiecircncia energeacutetica eacute a razatildeo entre o fluxo luminoso da luminaacuteria (lm) e a potecircncia total

consumida (W) A mediccedilatildeo deve ser realizada apoacutes o periacuteodo de estabilizaccedilatildeo da luminaacuteria na tensatildeo

de ensaio As luminaacuterias a LED devem apresentar eficiecircncia energeacutetica conforme a Tabela 14 abaixo

Tabela 14 ndash Classificaccedilatildeo para niacutevel de eficiecircncia energeacutetica para ENCE

Niacutevel de Eficiecircncia

Energeacutetica

Classe de Eficiecircncia

EE ge 90 lmW A

80 le EE lt 90 lmW B

70 le EE lt 80 lmW C

EE lt 70 lmW D

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B13 Iacutendice de Reproduccedilatildeo de Cor ndash IRC

O Iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de uma fonte de luz eacute um conjunto de caacutelculos que fornece a

medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam daquelas do

mesmo objeto iluminado por uma fonte padratildeo (iluminante de referecircncia) A quantificaccedilatildeo eacute dada pelo

iacutendice de reproduccedilatildeo de cor geral (Ra) que varia de 0 a 100 Somente para o caso das fontes de luz

tipo luz do dia o significado do Ra eacute uma medida do quanto a reproduccedilatildeo das cores por esta fonte se

aproxima daquela pela luz natural Quanto mais proacuteximo do Ra igual a 100 melhor a reproduccedilatildeo da

cor

As luminaacuterias puacuteblicas a LED deveratildeo apresentar Ra ge 70

B14 Temperatura de Cor Correlata ndash TCC

A temperatura de cor correlata (TCC) eacute uma metodologia que descreve a aparecircncia de cor de

uma fonte de luz branca em comparaccedilatildeo a um radiador planckiano

A temperatura de cor correlata eacute expressa em kelvin (K)

As lacircmpadas incandescentes tecircm uma temperatura de cor de 2856 K emitindo uma luz

amarelada Fontes LED cuja luz tenha esta mesma aparecircncia amarelada teratildeo TCC de valor

comparaacutevel a este Fontes de luz com TCC proacuteximas a 6500 K tecircm uma aparecircncia azulada Atraveacutes do

caacutelculo da TCC as fontes de luz podem ser classificadas por sua aparecircncia de cor

O valor da temperatura de cor correlata deveraacute estar entre 2700 K e 6500 K seguindo as

variaccedilotildees estabelecidas na Tabela 15 a seguir

Tabela 15 ndash Temperatura de Cor Correlata

Temperatura de cor (K)

Valor Miacutenimo Valor Declarado Valor Maacuteximo

2580 2700 2870

2870 3000 3220

3220 3500 3710

3710 4000 4260

4260 4500 4746

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

23

4746 5000 5312

5312 5700 6022

TCC Flexiacutevel (2800 ndash

5600K)

TF1)

plusmn ΔT2)

1) TF deve ser escolhido em passos de 100 K (2800 2900 5600 K)

excluindo os valores nominais da TCC listados acima

2) ΔT deve ser calculado por ΔT= 11900 x 10 ndash 8

x T3

ndash 15434 x 10 ndash 4

x T 2 +

07168 x T ndash 90255

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B15 Dados fotomeacutetricos para caacutelculo luminoteacutecnico

O fornecedor deveraacute disponibilizar gratuitamente os arquivos em formato IES das luminaacuterias

Estes arquivos devem ser gerados por laboratoacuterio acreditados no Brasil Eacute de sua responsabilidade a

fidelidade destes dados

Sempre que solicitado pelo organismo avaliador o fornecedor deveraacute autorizar a obtenccedilatildeo do

arquivo diretamente do laboratoacuterio acreditado que emitiu o relatoacuterio de ensaio

B2 Caracteriacutesticas de Desempenho

B21 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 16 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da

luminaacuteria

Tabela 16 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

entre 80ordm e 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

entre 80ordm e 90ordm 10

B22 Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria

O tempo de vida uacutetil estimado para os produtos de LED satildeo normalmente dados em termos de

expectativa de horas de operaccedilatildeo ateacute que o fluxo luminoso da luminaacuteria diminua a 70 do seu valor

inicial (denotado L70) Existem duas opccedilotildees para demonstrar a conformidade com a manutenccedilatildeo do

fluxo luminoso da luminaacuteria Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente ou Opccedilatildeo 2 Desempenho da

Luminaacuteria

B221 Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente

Pela opccedilatildeo do desempenho do componente permite ao fabricante demonstrar a conformidade

com os requisitos de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no

Apecircndice B1) relatoacuterio da LM-80 para o encapsulamentomoacuteduloarranjo de LED utilizado na

luminaacuteria e o caacutelculo da manutenccedilatildeo de fluxo luminoso projetado conforme TM-21

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente as seguintes condiccedilotildees deveratildeo

de ser cumpridas

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 7: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

5

6 REQUISITOS TEacuteCNICOS REFERENTES Agrave EFICIEcircNCIA LUMINOSA

(DESEMPENHO)

Os requisitos de eficiecircncia luminosa para as Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga e LED -

Iluminaccedilatildeo Puacuteblica Viaacuteria estatildeo descritos nos Anexos I-B e II-B deste RTQ

7 GARANTIA

O fornecedor deveraacute garantir seu produto de acordo com as especificaccedilotildees miacutenimas deste RTQ bem

como contra defeitos de fabricaccedilatildeo atraveacutes da sua rede de distribuiccedilatildeo mediante a troca do produto

defeituoso contra a apresentaccedilatildeo da nota fiscal por parte do consumidor num prazo natildeo inferior a 05

(cinco) anos apoacutes a emissatildeo da mesma

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

6

ANEXO I ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS DE

DESCARGA ndash ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 Materiais

A11 Porta-lacircmpada

O corpo deve ser de porcelana as partes condutoras devem ser em latatildeo niquelado com roscas

E-2727 e E-4040 contato central com efeito de mola e dispositivo anti-vibratoacuterio terminais e

parafusos para fixaccedilatildeo dos condutores em latatildeo niquelado conforme norma ABNT NBR IEC 60238

Para portas-lacircmpada ajustaacuteveis ou partes oacuteticas devem ser previstas marcas de referecircncia

apropriadas conforme norma ABNT NBR IEC 60238

A12 Fiaccedilatildeo interna e externa

O fabricante deve comprovar que a fiaccedilatildeo interna e externa atendem agraves prescriccedilotildees da ABNT

NBR 15129

A luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo identificando o contato

central da lacircmpada

A13 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

A tomada deve ser de material eletricamente isolante e seus contatos devem ser de latatildeo

estanhado e proacuteprios para suportar corrente nominal de 10 A

A2 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme ABNT NBR IEC 60598-1

As luminaacuterias devem apresentar os seguintes graus miacutenimos de proteccedilatildeo

- IP-65 para o compartimento oacuteptico

- IP-33 para o compartimento do reator

A3 Caracteriacutesticas eleacutetricas

A31 Acreacutescimo de tensatildeo nos terminais da lacircmpada para a luminaacuteria sob ensaio

O acreacutescimo de tensatildeo da lacircmpada vapor de soacutedio de referecircncia quando instalada na luminaacuteria

alimentada na tensatildeo nominal natildeo deve exceder aos valores maacuteximos especificados na Tabela 1

Tabela 1 ndash Elevaccedilatildeo da tensatildeo de arco da lacircmpada Vapor de Soacutedio a Alta pressatildeo

Potecircncia da lacircmpada

em 220 V (W)

Acreacutescimo maacuteximo de

tensatildeo de arco (V) -

Tubular

Acreacutescimo maacuteximo de

tensatildeo de arco (V) -

Eliacuteptico revestimento

difuso ou claro

70 5 5

100 7 5

150 7 5

250 10 10

400 12 7

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

7

Deve-se selecionar uma lacircmpada de referecircncia entre lacircmpadas sazonadas com reator de

referecircncia A lacircmpada de referecircncia eacute uma lacircmpada que apresenta caracteriacutesticas eleacutetricas medidas

(tensatildeo potecircncia e valores de corrente) dentro de um intervalo de plusmn 2 em relaccedilatildeo aos valores

nominais dados na folha de caracteriacutesticas da lacircmpada pertinente

O ensaio eacute feito conforme norma ABNT NBR IEC 60662

A lacircmpada de referecircncia deve funcionar com um reator de referecircncia conforme especificado

para o tipo de lacircmpada submetida ao ensaio ao ar livre e a uma temperatura ambiente de (25 plusmn 5) degC

por um periacuteodo de pelo menos 60 min e ateacute que a estabilizaccedilatildeo da lacircmpada seja atingida

A estabilizaccedilatildeo eacute constatada quando monitorando as caracteriacutesticas eleacutetricas da lacircmpada em

intervalos de 10 min a 15 min trecircs mediccedilotildees sucessivas da tensatildeo da lacircmpada apresentarem uma

diferenccedila de 1 ou menos Eacute conveniente evitar a presenccedila dentro da aacuterea de ensaio de superfiacutecies

altamente refletivas e de fontes de radiaccedilatildeo Quando a lacircmpada nua alcanccedila a condiccedilatildeo de

funcionamento estaacutevel a tensatildeo da lacircmpada deve ser anotada

Deve-se deixar a lacircmpada resfriar ateacute uma temperatura essencialmente igual agrave ambiente

durante no miacutenimo 1 h antes de ser transferida para a luminaacuteria de ensaio A luminaacuteria deve estar a

uma temperatura estabilizada de (25 plusmn 5) degC

A lacircmpada deve ser mantida acesa na luminaacuteria de ensaio por um periacuteodo de pelo menos 60

min e ateacute que a estabilizaccedilatildeo da lacircmpada seja atingida A operaccedilatildeo deve ocorrer com o mesmo reator

de referecircncia e que deve ser colocado exteriormente agrave luminaacuteria de ensaio A estabilizaccedilatildeo eacute

determinada de maneira idecircntica agrave lacircmpada nua

O valor final da tensatildeo da lacircmpada anotado durante a verificaccedilatildeo da estabilizaccedilatildeo deve ser

registrado

O acreacutescimo de tensatildeo da lacircmpada para a luminaacuteria submetida ao ensaio eacute determinado

calculando-se a diferenccedila entre a tensatildeo estabilizada da lacircmpada e a tensatildeo estabilizada da lacircmpada

nua Este valor do acreacutescimo de tensatildeo deve ser usado para comparaccedilatildeo com o valor especificado na

folha de caracteriacutesticas da lacircmpada pertinente

A32 Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na norma deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na Tabela 2

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 A

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

8

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Estes requisitos natildeo se aplicam aos dispositivos de auxiacutelio ao acendimento propositadamente

conectados agrave rede de alimentaccedilatildeo se eles natildeo forem partes vivas

Para luminaacuterias com ignitores a rigidez dieleacutetrica das partes da luminaacuteria que satildeo solicitadas

eletricamente pelo pulso de tensatildeo eacute verificada com o ignitor operando para assegurar que a isolaccedilatildeo

da luminaacuteria a fiaccedilatildeo e partes similares satildeo adequadas

Para luminaacuterias com ignitores e porta-lacircmpadas que conforme as instruccedilotildees do fabricante do

porta-lacircmpada alcanccedilam sua proteccedilatildeo maacutexima agrave tensatildeo de pulso somente com a lacircmpada inserida

uma lacircmpada simulada deve ser utilizada para este ensaio

Tabela 2 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

O transformador utilizado no ensaio de rigidez dieleacutetrica deve ter capacidade de suprir no

miacutenimo 200 mA quando ajustado na tensatildeo de ensaio e tiver seus terminais de saiacuteda curto-circuitados

A33 Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolamento conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

9

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 3

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 3 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

10

Para os ensaios na isolaccedilatildeo de buchas dispositivos de fixaccedilatildeo de cordotildees guias e garras de fios

o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de

metal do mesmo diacircmetro

Estes requisitos natildeo se aplicam aos dispositivos de auxiacutelio ao acendimento propositadamente

conectados agrave rede de alimentaccedilatildeo se eles natildeo forem partes vivas

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas fotomeacutetricas da luminaacuteria

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela 4

Tabela 4 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta MeacutediaLonga

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitada limitada

B12 Mediccedilotildees Fotomeacutetricas

B121 Rendimento oacutetico

O rendimento oacutetico da luminaacuteria deveraacute ser obtido conforme a equaccedilatildeo apresentada abaixo

Onde

Tot Lacircmp = fluxo luminoso total emitido pela(s) lacircmpada(s) [lm]

Tot Lum = fluxo luminoso total emitido pela luminaacuteria [lm]

O rendimento oacutetico obtido deve estar conforme os iacutendices miacutenimos apresentados nas Tabelas 5

e 6

Tabela 5 ndash Rendimento de Luminaacuteria a Vapor de Soacutedio

Luminaacuteria a Vapor de Soacutedio

Rendimento -

Miacutenimo

ENCE

70 W 70

100 W 150 W 250 W 75

400 W 80

100rendimentoLacircmp Tot

LumTotoacutetico

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

11

Tabela 6 ndash Rendimento de Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Rendimento -

Miacutenimo

ENCE

35 W 70

70 W 70

150 W 75

250 W 75

400 W 80

B122 Iacutendice de fluxo luminoso uacutetil

O iacutendice de fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria deveraacute ser obtido conforme a equaccedilatildeo apresentada

abaixo

Onde

u = uf + ua = fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria [lm]

uf = fluxo luminoso uacutetil frontal [lm]1

ua = fluxo luminoso uacutetil atraacutes [lm]2

t = fluxo luminoso total emitido pela luminaacuteria [lm]

B123 Eficiecircncia Energeacutetica das Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga

A eficiecircncia energeacutetica seraacute a razatildeo entre as grandezas medidas do fluxo luminoso da luminaacuteria

(lm) e a potecircncia total consumida (W) pelos componentes da luminaacuteria

B124 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 7 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da(s)

lacircmpada(s)

Tabela 7 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

B125 Iacutendices de fluxo luminoso uacutetil

Iacutendice de fluxo luminoso da luminaacuteria corresponde agrave parcela do fluxo luminoso em percentual

contido na aacuterea uacutetil frontal e atraacutes conforme Figura 1 do Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

bullΦuf ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil da frente (lado da via)

bullΦua ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil atraacutes (lado da calccedilada)

1 Ver Figura 1

2 Ver Figura 1

100uacutetilluminosoiacutendicet

u

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

12

B126 Iacutendice de Uniformidade da via e calccedilada

O iacutendice de uniformidade da luminaacuteria consiste da razatildeo entre a iluminacircncia miacutenima e a

iluminacircncia meacutedia dentro da aacuterea do campo padratildeo conforme Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

IUv ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na via padratildeo

IUc ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na calccedilada padratildeo

B2 Caracteriacutesticas teacutermicas e durabilidade

Para a realizaccedilatildeo dos ensaios deste item deve ser utilizado um reator eletromagneacutetico e a

furaccedilatildeo deve possibilitar a fixaccedilatildeo dos diversos modelos de reator eletromagneacutetico previstos para a

luminaacuteria O fornecedor deveraacute fornecer estes reatores para os ensaios contidos neste RTQ

B21 Ensaio de Durabilidade

A luminaacuteria com a lacircmpada deve ser ensaiada durante 168 h obedecendo 7 ciclos de 24 h

sendo alimentada com tensatildeo de rede de 242 V ficando 21 h ligada e 3 h desligada

Constitui falha se apoacutes os 7 ciclos a luminaacuteria apresentar deterioraccedilatildeo ou chamuscamento em

qualquer um de seus componentes e natildeo atender agraves condiccedilotildees de temperatura para o porta-lacircmpada

especificadas neste item

B22 Ensaio Teacutermico (operaccedilatildeo normal)

A temperatura maacutexima das luminaacuterias quando ensaiadas a uma temperatura de (25 1) ordmC

com a lacircmpada de maior fluxo luminoso para a qual eacute especificada natildeo deve exceder aos valores

medidos nos pontos conforme Tabela 8

Tabela 8 ndash Valores de temperatura maacutexima

Pontos de

mediccedilatildeo

Tipo de luminaacuteria

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

70 W 100W

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

150 W 250 W

Para lacircmpada

vapor de soacutedio (W)

400 W

Refrator - Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC

- Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC 200 degC

Base da lacircmpada 210 degC 250 degC 250 degC

Alojamento (interno

proacuteximo ao ignitor e

capacitor)

75 degC

Bulbo da lacircmpada 400 degC

Porta-lacircmpada 160 degC

OBS Para luminaacuterias que podem operar com lacircmpadas de diferentes potecircncias as mediccedilotildees devem ser

realizadas com a de maior potecircncia

B23 Resistecircncia agrave radiaccedilatildeo ultravioleta (UV)

- Refrator

Natildeo seratildeo aceitos refratores que natildeo protejam contra raios UV e sem uniformidade na

espessura a fim de evitar distorccedilotildees na curva fotomeacutetrica A qualidade do material refrator deve ser

comprovada pelo fornecedor mediante ensaio por laboratoacuterio acreditado

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

13

- Demais componentes

Os demais componentes polimeacutericos sujeitos agrave exposiccedilatildeo ao tempo devem ser submetidos ao

ensaio de intemperismo artificial conforme a ASTM G154

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

14

APEcircNDICE A1

Figura 1 ndash Representaccedilatildeo dimensional das aacutereas uacuteteis

As aacutereas uacuteteis mostradas na Figura 1 satildeo dimensionadas conforme a Tabela 9 de acordo com a

classificaccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Tabela 9 ndash Dimensotildees da aacuterea uacutetil

Classificaccedilatildeo

Transversal

Potecircncia

(W)

Dimensotildees da aacuterea uacutetil

em alturas de montagem

Atraacutes da

luminaacuteria

(a)

Frente da

luminaacuteria

(b)

Tipo I

70100 1h 1h

150250 1h 1h

400 1h 1h

Tipo II

70100 075h 175h

150250 075h 175h

400 075h 175h

Tipo III

70100 075h 275h

150250 075h 275h

400 075h 275h

A Figura 2 representa o campo padratildeo e a Tabela 10 as dimensotildees deste campo de acordo com a

potecircncia e distribuiccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Φuf Φua

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

15

Figura 2 ndash Campo Padratildeo

Tabela 10 ndash Dimensotildees do Campo Padratildeo

DIMENSOtildeES DO CAMPO PADRAtildeO PARA LUMINAacuteRIAS DE IP - USO VIAacuteRIO

Potecircncia

Luminaacuteria (W)

H - altura de

montagem (m)

D - distacircncia

entre postes

(m)

L - largura da via

Tipo I Tipo II Tipo III

70 e 100 75 36

1H 125H 15H 150 e 250 85 36

400 12 42

Campo Padratildeo

Luminaacuteria Luminaacuteria Calccedilada

Via

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

16

ANEXO II ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS LED ndash

ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 - Marcaccedilatildeo e instruccedilotildees

A11 As marcaccedilotildees devem estar conforme ABNT NBR 15129 gravadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

na luminaacuteria Adicionalmente as luminaacuterias devem apresentar as seguintes informaccedilotildees

- Nuacutemero de seacuterie de fabricaccedilatildeo da luminaacuteria

- Modelo da luminaacuteria

- Etiqueta ENCE

A12 O folheto de instruccedilotildees deve apresentar adicionalmente agraves marcaccedilotildees previstas na ABNT NBR

15129 as seguintes informaccedilotildees

a) nome e ou marca do fabricante

b) modelo ou coacutedigo do fabricante

c) classificaccedilatildeo fotomeacutetrica

d) potecircncia nominal em W

e) faixa de tensatildeo nominal em volts

f) frequecircncia nominal em Hz

g) paiacutes de origem do produto

h) informaccedilotildees sobre o controlador

i) instruccedilotildees ao usuaacuterio quanto agrave instalaccedilatildeo eleacutetrica manuseio e cuidados recomendados

j) informaccedilotildees sobre o importador ou distribuidor

k) garantia do produto a partir da data da nota de venda ao consumidor sendo no miacutenimo de 60

meses

l) data de validade para armazenamento indeterminada

m) tipo de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

n) etiqueta ENCE

o) expectativa de vida (h) que corresponde agrave manutenccedilatildeo do fluxo luminoso de 70 (L70) ou 80

(L80)

A13 O controlador deve possuir marcaccedilatildeo conforme ABNT NBR IEC 61347-2-13 e ABNT NBR

16026

A14 As embalagens das luminaacuterias devem apresentar a etiqueta ENCE

A2 - Condiccedilotildees especiacuteficas

As luminaacuterias devem ser apresentadas completamente montadas e conectadas prontas para serem

ligadas agrave rede de distribuiccedilatildeo na tensatildeo especificada

A21 Materiais

A211 Fiaccedilatildeo interna e externa

A fiaccedilatildeo interna e externa deve estar conforme as prescriccedilotildees da ABNT NBR 15129 A

luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo

A212 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

Este componente deve estar de acordo com a ABNT NBR 5123

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

17

A3 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme a ABNT NBR IEC 60598-1

Os alojamentos das partes vitais (LED sistema oacuteptico secundaacuterio e controlador) deveratildeo ter no

miacutenimo grau de proteccedilatildeo IP-65 As luminaacuterias devem ser ensaiadas para este item conforme ABNT

NBR IEC 60598-1

Nota Caso o controlador seja IP-65 ou superior o alojamento do controlador na luminaacuteria poderaacute ser

IP-44

A4 Juntas de vedaccedilatildeo

A41 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser de borracha de silicone ou equivalente (declarar material)

resistentes a uma temperatura miacutenima de 200degC devem garantir o grau de proteccedilatildeo especificado em

B4 e conservar inalteradas suas caracteriacutesticas ao longo da vida uacutetil da luminaacuteria considerada 50000

h

A42 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser fabricadas e instaladas de modo que permaneccedilam em sua

posiccedilatildeo normal nas operaccedilotildees de abertura e de fechamento da luminaacuteria sem apresentar deformaccedilotildees

permanentes ou deslocamento

A5 Condiccedilotildees Normais de Operaccedilatildeo

A51 As luminaacuterias devem ser projetadas para trabalhar sob as seguintes condiccedilotildees normais de

utilizaccedilatildeo

a) altitude natildeo superior a 1500 m

b) temperatura meacutedia do ar ambiente num periacuteodo de 24 h natildeo superior a +35 degC

c) temperatura miacutenima do ar ambiente igual a -5 degC e maacutexima igual a +50 degC

d) umidade relativa do ar ateacute 100

e) pressatildeo do vento natildeo superior a 700 Pa

A511 Condiccedilotildees de utilizaccedilatildeo mais exigentes das especificadas em A51 devem ser definidas caso a

caso conforme a regiatildeo ou aplicaccedilatildeo

A52 Acondicionamento

A521 As luminaacuterias devem ser acondicionadas individualmente em embalagens adequadas ao tipo de

transporte (no que for aplicado) e agraves operaccedilotildees usuais de carga descarga manuseio e armazenamento

A522 As embalagens devem ser identificadas externamente com as seguintes informaccedilotildees miacutenimas

marcadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

a) nome eou marca do fabricante

b) modelo ou tipo da luminaacuteria

c) CNPJ e endereccedilo do fornecedor

d) Peso bruto

e) Capacidade e posiccedilatildeo de empilhamento

f) ENCE

A53 Meio ambiente

A531 Os fornecedores devem cumprir rigorosamente em todas as etapas da fabricaccedilatildeo do transporte

e da entrega das luminaacuterias a legislaccedilatildeo ambiental brasileira e as demais legislaccedilotildees federais estaduais

e municipais aplicaacuteveis

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

18

A6 ndash Caracteriacutesticas Eleacutetricas

As luminaacuterias devem ser fornecidas com controlador formando um conjunto uacutenico para testes

A61 - Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na Tabela 11 deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na

mesma tabela

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 mA

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica3

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Para luminaacuterias que possuam dispositivos de proteccedilatildeo contra surtos de tensatildeo (DPS) conectados

agrave alimentaccedilatildeo e ao corpo da luminaacuteria os mesmos deveratildeo ser desconectados para a realizaccedilatildeo deste

teste

Tabela 11 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

3 No caso de luminaacuterias com partes isolantes acessiacuteveis a norma indica que se envolva estas partes com uma folha metaacutelica

e a tensatildeo seja aplicada entre a folha metaacutelica e as partes vivas Para maiores detalhes consultar a norma ABNT NBR IEC

60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

19

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

() U neste caso eacute a tensatildeo nominal entre a linha e o neutro de um sistema de alimentaccedilatildeo neutro aterrado

Quando se estiver realizando o ensaio de rigidez dieleacutetrica em luminaacuterias que contecircm

dispositivo de controle eletrocircnico para os LED as tensotildees nominais do circuito dos LED podem ser

superiores aos valores da tensatildeo de alimentaccedilatildeo da luminaacuteria Nestas circunstacircncias deveraacute ser

utilizado o valor da tensatildeo nominal do circuito dos LED no lugar de U para o caacutelculo da tensatildeo de

ensaio

NOTA ―U = tensatildeo de trabalho

A62 - Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolaccedilatildeo conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 12

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 12 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

20

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60698-1

As isolaccedilotildees de buchas de ancoragens do cordatildeo de guias ou garras de fios devem ser

ensaiadas conforme a Tabela 12 e durante o ensaio o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma

folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de metal do mesmo diacircmetro

A7 Controlador de LED

A71 Potecircncia total do circuito

Na tensatildeo nominal a potecircncia total do circuito natildeo deve ser superior a 110 do valor

declarado pelo fabricante quando o dispositivo de controle eacute operado com o(s) moacutedulo(s) de LED

A72 Fator de potecircncia

O fator de potecircncia medido natildeo deveraacute ser inferior a 092 O fator de potecircncia medido do

circuito natildeo deve ser inferior ao valor marcado por mais de 005 quando o dispositivo de controle eacute

operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED e o conjunto eacute alimentado com tensatildeo e

frequecircncia nominais

A73 Corrente de alimentaccedilatildeo

Na tensatildeo nominal a corrente de alimentaccedilatildeo natildeo deve diferir em mais de 10 do valor

marcado no dispositivo de controle ou declarado na literatura do fabricante quando o dispositivo de

controle eacute operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED

As harmocircnicas da corrente de alimentaccedilatildeo devem estar em conformidade com a norma IEC

61000-3-2

A74 Tensatildeo e corrente de saiacuteda durante a operaccedilatildeo

Para dispositivos de controle com tensatildeo de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de

LED

Para dispositivos de controle com uma tensatildeo de saiacuteda estabilizada quando alimentados em

qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de LED

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

21

Para dispositivos de controle com corrente de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos

de LED

Para dispositivos de controle que tem uma corrente de saiacuteda estabilizada quando alimentados

em qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos de LED

A8 Corrente de fuga

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de corrente de fuga conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

A9 Proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico conforme a norma

ABNT NBR IEC 60598-1

A10 Caracteriacutesticas Mecacircnicas

A101 Resistecircncia ao torque dos parafusos e conexotildees

Os parafusos utilizados na confecccedilatildeo das luminaacuterias e nas conexotildees destinadas agrave instalaccedilatildeo das

luminaacuterias devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e natildeo devem apresentar

qualquer deformaccedilatildeo durante o aperto e o desaperto ou provocar deformaccedilotildees eou quebra da

luminaacuteria

A102 Resistecircncia agrave forccedila do vento

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave forccedila do vento conforme previsto na ABNT NBR 15129

A103 Resistecircncia agrave vibraccedilatildeo

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave vibraccedilatildeo conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 O ensaio

deve ser realizado com a luminaacuteria completamente montada com todos os componentes

Para que sejam consideradas aprovadas no ensaio aleacutem das avaliaccedilotildees previstas na ABNT

NBR IEC 60598-1 as luminaacuterias devem operar apoacutes o ensaio da mesma forma que antes do ensaio e

natildeo devem apresentar quaisquer falhas eleacutetricas ou mecacircnicas como trincas quebras empenos

abertura dos fechos e outros que possam comprometer seu desempenho

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas Fotomeacutetricas

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela cujas definiccedilotildees encontram-se na norma ABNT NBR

51012012

Tabela 13 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta Meacutedia Longa

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

22

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitadaLimitada

B12 Eficiecircncia Energeacutetica para luminaacuterias a LED

A eficiecircncia energeacutetica eacute a razatildeo entre o fluxo luminoso da luminaacuteria (lm) e a potecircncia total

consumida (W) A mediccedilatildeo deve ser realizada apoacutes o periacuteodo de estabilizaccedilatildeo da luminaacuteria na tensatildeo

de ensaio As luminaacuterias a LED devem apresentar eficiecircncia energeacutetica conforme a Tabela 14 abaixo

Tabela 14 ndash Classificaccedilatildeo para niacutevel de eficiecircncia energeacutetica para ENCE

Niacutevel de Eficiecircncia

Energeacutetica

Classe de Eficiecircncia

EE ge 90 lmW A

80 le EE lt 90 lmW B

70 le EE lt 80 lmW C

EE lt 70 lmW D

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B13 Iacutendice de Reproduccedilatildeo de Cor ndash IRC

O Iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de uma fonte de luz eacute um conjunto de caacutelculos que fornece a

medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam daquelas do

mesmo objeto iluminado por uma fonte padratildeo (iluminante de referecircncia) A quantificaccedilatildeo eacute dada pelo

iacutendice de reproduccedilatildeo de cor geral (Ra) que varia de 0 a 100 Somente para o caso das fontes de luz

tipo luz do dia o significado do Ra eacute uma medida do quanto a reproduccedilatildeo das cores por esta fonte se

aproxima daquela pela luz natural Quanto mais proacuteximo do Ra igual a 100 melhor a reproduccedilatildeo da

cor

As luminaacuterias puacuteblicas a LED deveratildeo apresentar Ra ge 70

B14 Temperatura de Cor Correlata ndash TCC

A temperatura de cor correlata (TCC) eacute uma metodologia que descreve a aparecircncia de cor de

uma fonte de luz branca em comparaccedilatildeo a um radiador planckiano

A temperatura de cor correlata eacute expressa em kelvin (K)

As lacircmpadas incandescentes tecircm uma temperatura de cor de 2856 K emitindo uma luz

amarelada Fontes LED cuja luz tenha esta mesma aparecircncia amarelada teratildeo TCC de valor

comparaacutevel a este Fontes de luz com TCC proacuteximas a 6500 K tecircm uma aparecircncia azulada Atraveacutes do

caacutelculo da TCC as fontes de luz podem ser classificadas por sua aparecircncia de cor

O valor da temperatura de cor correlata deveraacute estar entre 2700 K e 6500 K seguindo as

variaccedilotildees estabelecidas na Tabela 15 a seguir

Tabela 15 ndash Temperatura de Cor Correlata

Temperatura de cor (K)

Valor Miacutenimo Valor Declarado Valor Maacuteximo

2580 2700 2870

2870 3000 3220

3220 3500 3710

3710 4000 4260

4260 4500 4746

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

23

4746 5000 5312

5312 5700 6022

TCC Flexiacutevel (2800 ndash

5600K)

TF1)

plusmn ΔT2)

1) TF deve ser escolhido em passos de 100 K (2800 2900 5600 K)

excluindo os valores nominais da TCC listados acima

2) ΔT deve ser calculado por ΔT= 11900 x 10 ndash 8

x T3

ndash 15434 x 10 ndash 4

x T 2 +

07168 x T ndash 90255

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B15 Dados fotomeacutetricos para caacutelculo luminoteacutecnico

O fornecedor deveraacute disponibilizar gratuitamente os arquivos em formato IES das luminaacuterias

Estes arquivos devem ser gerados por laboratoacuterio acreditados no Brasil Eacute de sua responsabilidade a

fidelidade destes dados

Sempre que solicitado pelo organismo avaliador o fornecedor deveraacute autorizar a obtenccedilatildeo do

arquivo diretamente do laboratoacuterio acreditado que emitiu o relatoacuterio de ensaio

B2 Caracteriacutesticas de Desempenho

B21 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 16 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da

luminaacuteria

Tabela 16 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

entre 80ordm e 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

entre 80ordm e 90ordm 10

B22 Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria

O tempo de vida uacutetil estimado para os produtos de LED satildeo normalmente dados em termos de

expectativa de horas de operaccedilatildeo ateacute que o fluxo luminoso da luminaacuteria diminua a 70 do seu valor

inicial (denotado L70) Existem duas opccedilotildees para demonstrar a conformidade com a manutenccedilatildeo do

fluxo luminoso da luminaacuteria Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente ou Opccedilatildeo 2 Desempenho da

Luminaacuteria

B221 Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente

Pela opccedilatildeo do desempenho do componente permite ao fabricante demonstrar a conformidade

com os requisitos de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no

Apecircndice B1) relatoacuterio da LM-80 para o encapsulamentomoacuteduloarranjo de LED utilizado na

luminaacuteria e o caacutelculo da manutenccedilatildeo de fluxo luminoso projetado conforme TM-21

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente as seguintes condiccedilotildees deveratildeo

de ser cumpridas

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 8: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

6

ANEXO I ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS DE

DESCARGA ndash ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 Materiais

A11 Porta-lacircmpada

O corpo deve ser de porcelana as partes condutoras devem ser em latatildeo niquelado com roscas

E-2727 e E-4040 contato central com efeito de mola e dispositivo anti-vibratoacuterio terminais e

parafusos para fixaccedilatildeo dos condutores em latatildeo niquelado conforme norma ABNT NBR IEC 60238

Para portas-lacircmpada ajustaacuteveis ou partes oacuteticas devem ser previstas marcas de referecircncia

apropriadas conforme norma ABNT NBR IEC 60238

A12 Fiaccedilatildeo interna e externa

O fabricante deve comprovar que a fiaccedilatildeo interna e externa atendem agraves prescriccedilotildees da ABNT

NBR 15129

A luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo identificando o contato

central da lacircmpada

A13 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

A tomada deve ser de material eletricamente isolante e seus contatos devem ser de latatildeo

estanhado e proacuteprios para suportar corrente nominal de 10 A

A2 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme ABNT NBR IEC 60598-1

As luminaacuterias devem apresentar os seguintes graus miacutenimos de proteccedilatildeo

- IP-65 para o compartimento oacuteptico

- IP-33 para o compartimento do reator

A3 Caracteriacutesticas eleacutetricas

A31 Acreacutescimo de tensatildeo nos terminais da lacircmpada para a luminaacuteria sob ensaio

O acreacutescimo de tensatildeo da lacircmpada vapor de soacutedio de referecircncia quando instalada na luminaacuteria

alimentada na tensatildeo nominal natildeo deve exceder aos valores maacuteximos especificados na Tabela 1

Tabela 1 ndash Elevaccedilatildeo da tensatildeo de arco da lacircmpada Vapor de Soacutedio a Alta pressatildeo

Potecircncia da lacircmpada

em 220 V (W)

Acreacutescimo maacuteximo de

tensatildeo de arco (V) -

Tubular

Acreacutescimo maacuteximo de

tensatildeo de arco (V) -

Eliacuteptico revestimento

difuso ou claro

70 5 5

100 7 5

150 7 5

250 10 10

400 12 7

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

7

Deve-se selecionar uma lacircmpada de referecircncia entre lacircmpadas sazonadas com reator de

referecircncia A lacircmpada de referecircncia eacute uma lacircmpada que apresenta caracteriacutesticas eleacutetricas medidas

(tensatildeo potecircncia e valores de corrente) dentro de um intervalo de plusmn 2 em relaccedilatildeo aos valores

nominais dados na folha de caracteriacutesticas da lacircmpada pertinente

O ensaio eacute feito conforme norma ABNT NBR IEC 60662

A lacircmpada de referecircncia deve funcionar com um reator de referecircncia conforme especificado

para o tipo de lacircmpada submetida ao ensaio ao ar livre e a uma temperatura ambiente de (25 plusmn 5) degC

por um periacuteodo de pelo menos 60 min e ateacute que a estabilizaccedilatildeo da lacircmpada seja atingida

A estabilizaccedilatildeo eacute constatada quando monitorando as caracteriacutesticas eleacutetricas da lacircmpada em

intervalos de 10 min a 15 min trecircs mediccedilotildees sucessivas da tensatildeo da lacircmpada apresentarem uma

diferenccedila de 1 ou menos Eacute conveniente evitar a presenccedila dentro da aacuterea de ensaio de superfiacutecies

altamente refletivas e de fontes de radiaccedilatildeo Quando a lacircmpada nua alcanccedila a condiccedilatildeo de

funcionamento estaacutevel a tensatildeo da lacircmpada deve ser anotada

Deve-se deixar a lacircmpada resfriar ateacute uma temperatura essencialmente igual agrave ambiente

durante no miacutenimo 1 h antes de ser transferida para a luminaacuteria de ensaio A luminaacuteria deve estar a

uma temperatura estabilizada de (25 plusmn 5) degC

A lacircmpada deve ser mantida acesa na luminaacuteria de ensaio por um periacuteodo de pelo menos 60

min e ateacute que a estabilizaccedilatildeo da lacircmpada seja atingida A operaccedilatildeo deve ocorrer com o mesmo reator

de referecircncia e que deve ser colocado exteriormente agrave luminaacuteria de ensaio A estabilizaccedilatildeo eacute

determinada de maneira idecircntica agrave lacircmpada nua

O valor final da tensatildeo da lacircmpada anotado durante a verificaccedilatildeo da estabilizaccedilatildeo deve ser

registrado

O acreacutescimo de tensatildeo da lacircmpada para a luminaacuteria submetida ao ensaio eacute determinado

calculando-se a diferenccedila entre a tensatildeo estabilizada da lacircmpada e a tensatildeo estabilizada da lacircmpada

nua Este valor do acreacutescimo de tensatildeo deve ser usado para comparaccedilatildeo com o valor especificado na

folha de caracteriacutesticas da lacircmpada pertinente

A32 Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na norma deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na Tabela 2

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 A

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

8

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Estes requisitos natildeo se aplicam aos dispositivos de auxiacutelio ao acendimento propositadamente

conectados agrave rede de alimentaccedilatildeo se eles natildeo forem partes vivas

Para luminaacuterias com ignitores a rigidez dieleacutetrica das partes da luminaacuteria que satildeo solicitadas

eletricamente pelo pulso de tensatildeo eacute verificada com o ignitor operando para assegurar que a isolaccedilatildeo

da luminaacuteria a fiaccedilatildeo e partes similares satildeo adequadas

Para luminaacuterias com ignitores e porta-lacircmpadas que conforme as instruccedilotildees do fabricante do

porta-lacircmpada alcanccedilam sua proteccedilatildeo maacutexima agrave tensatildeo de pulso somente com a lacircmpada inserida

uma lacircmpada simulada deve ser utilizada para este ensaio

Tabela 2 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

O transformador utilizado no ensaio de rigidez dieleacutetrica deve ter capacidade de suprir no

miacutenimo 200 mA quando ajustado na tensatildeo de ensaio e tiver seus terminais de saiacuteda curto-circuitados

A33 Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolamento conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

9

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 3

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 3 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

10

Para os ensaios na isolaccedilatildeo de buchas dispositivos de fixaccedilatildeo de cordotildees guias e garras de fios

o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de

metal do mesmo diacircmetro

Estes requisitos natildeo se aplicam aos dispositivos de auxiacutelio ao acendimento propositadamente

conectados agrave rede de alimentaccedilatildeo se eles natildeo forem partes vivas

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas fotomeacutetricas da luminaacuteria

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela 4

Tabela 4 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta MeacutediaLonga

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitada limitada

B12 Mediccedilotildees Fotomeacutetricas

B121 Rendimento oacutetico

O rendimento oacutetico da luminaacuteria deveraacute ser obtido conforme a equaccedilatildeo apresentada abaixo

Onde

Tot Lacircmp = fluxo luminoso total emitido pela(s) lacircmpada(s) [lm]

Tot Lum = fluxo luminoso total emitido pela luminaacuteria [lm]

O rendimento oacutetico obtido deve estar conforme os iacutendices miacutenimos apresentados nas Tabelas 5

e 6

Tabela 5 ndash Rendimento de Luminaacuteria a Vapor de Soacutedio

Luminaacuteria a Vapor de Soacutedio

Rendimento -

Miacutenimo

ENCE

70 W 70

100 W 150 W 250 W 75

400 W 80

100rendimentoLacircmp Tot

LumTotoacutetico

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

11

Tabela 6 ndash Rendimento de Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Rendimento -

Miacutenimo

ENCE

35 W 70

70 W 70

150 W 75

250 W 75

400 W 80

B122 Iacutendice de fluxo luminoso uacutetil

O iacutendice de fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria deveraacute ser obtido conforme a equaccedilatildeo apresentada

abaixo

Onde

u = uf + ua = fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria [lm]

uf = fluxo luminoso uacutetil frontal [lm]1

ua = fluxo luminoso uacutetil atraacutes [lm]2

t = fluxo luminoso total emitido pela luminaacuteria [lm]

B123 Eficiecircncia Energeacutetica das Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga

A eficiecircncia energeacutetica seraacute a razatildeo entre as grandezas medidas do fluxo luminoso da luminaacuteria

(lm) e a potecircncia total consumida (W) pelos componentes da luminaacuteria

B124 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 7 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da(s)

lacircmpada(s)

Tabela 7 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

B125 Iacutendices de fluxo luminoso uacutetil

Iacutendice de fluxo luminoso da luminaacuteria corresponde agrave parcela do fluxo luminoso em percentual

contido na aacuterea uacutetil frontal e atraacutes conforme Figura 1 do Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

bullΦuf ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil da frente (lado da via)

bullΦua ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil atraacutes (lado da calccedilada)

1 Ver Figura 1

2 Ver Figura 1

100uacutetilluminosoiacutendicet

u

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

12

B126 Iacutendice de Uniformidade da via e calccedilada

O iacutendice de uniformidade da luminaacuteria consiste da razatildeo entre a iluminacircncia miacutenima e a

iluminacircncia meacutedia dentro da aacuterea do campo padratildeo conforme Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

IUv ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na via padratildeo

IUc ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na calccedilada padratildeo

B2 Caracteriacutesticas teacutermicas e durabilidade

Para a realizaccedilatildeo dos ensaios deste item deve ser utilizado um reator eletromagneacutetico e a

furaccedilatildeo deve possibilitar a fixaccedilatildeo dos diversos modelos de reator eletromagneacutetico previstos para a

luminaacuteria O fornecedor deveraacute fornecer estes reatores para os ensaios contidos neste RTQ

B21 Ensaio de Durabilidade

A luminaacuteria com a lacircmpada deve ser ensaiada durante 168 h obedecendo 7 ciclos de 24 h

sendo alimentada com tensatildeo de rede de 242 V ficando 21 h ligada e 3 h desligada

Constitui falha se apoacutes os 7 ciclos a luminaacuteria apresentar deterioraccedilatildeo ou chamuscamento em

qualquer um de seus componentes e natildeo atender agraves condiccedilotildees de temperatura para o porta-lacircmpada

especificadas neste item

B22 Ensaio Teacutermico (operaccedilatildeo normal)

A temperatura maacutexima das luminaacuterias quando ensaiadas a uma temperatura de (25 1) ordmC

com a lacircmpada de maior fluxo luminoso para a qual eacute especificada natildeo deve exceder aos valores

medidos nos pontos conforme Tabela 8

Tabela 8 ndash Valores de temperatura maacutexima

Pontos de

mediccedilatildeo

Tipo de luminaacuteria

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

70 W 100W

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

150 W 250 W

Para lacircmpada

vapor de soacutedio (W)

400 W

Refrator - Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC

- Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC 200 degC

Base da lacircmpada 210 degC 250 degC 250 degC

Alojamento (interno

proacuteximo ao ignitor e

capacitor)

75 degC

Bulbo da lacircmpada 400 degC

Porta-lacircmpada 160 degC

OBS Para luminaacuterias que podem operar com lacircmpadas de diferentes potecircncias as mediccedilotildees devem ser

realizadas com a de maior potecircncia

B23 Resistecircncia agrave radiaccedilatildeo ultravioleta (UV)

- Refrator

Natildeo seratildeo aceitos refratores que natildeo protejam contra raios UV e sem uniformidade na

espessura a fim de evitar distorccedilotildees na curva fotomeacutetrica A qualidade do material refrator deve ser

comprovada pelo fornecedor mediante ensaio por laboratoacuterio acreditado

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

13

- Demais componentes

Os demais componentes polimeacutericos sujeitos agrave exposiccedilatildeo ao tempo devem ser submetidos ao

ensaio de intemperismo artificial conforme a ASTM G154

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

14

APEcircNDICE A1

Figura 1 ndash Representaccedilatildeo dimensional das aacutereas uacuteteis

As aacutereas uacuteteis mostradas na Figura 1 satildeo dimensionadas conforme a Tabela 9 de acordo com a

classificaccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Tabela 9 ndash Dimensotildees da aacuterea uacutetil

Classificaccedilatildeo

Transversal

Potecircncia

(W)

Dimensotildees da aacuterea uacutetil

em alturas de montagem

Atraacutes da

luminaacuteria

(a)

Frente da

luminaacuteria

(b)

Tipo I

70100 1h 1h

150250 1h 1h

400 1h 1h

Tipo II

70100 075h 175h

150250 075h 175h

400 075h 175h

Tipo III

70100 075h 275h

150250 075h 275h

400 075h 275h

A Figura 2 representa o campo padratildeo e a Tabela 10 as dimensotildees deste campo de acordo com a

potecircncia e distribuiccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Φuf Φua

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

15

Figura 2 ndash Campo Padratildeo

Tabela 10 ndash Dimensotildees do Campo Padratildeo

DIMENSOtildeES DO CAMPO PADRAtildeO PARA LUMINAacuteRIAS DE IP - USO VIAacuteRIO

Potecircncia

Luminaacuteria (W)

H - altura de

montagem (m)

D - distacircncia

entre postes

(m)

L - largura da via

Tipo I Tipo II Tipo III

70 e 100 75 36

1H 125H 15H 150 e 250 85 36

400 12 42

Campo Padratildeo

Luminaacuteria Luminaacuteria Calccedilada

Via

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

16

ANEXO II ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS LED ndash

ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 - Marcaccedilatildeo e instruccedilotildees

A11 As marcaccedilotildees devem estar conforme ABNT NBR 15129 gravadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

na luminaacuteria Adicionalmente as luminaacuterias devem apresentar as seguintes informaccedilotildees

- Nuacutemero de seacuterie de fabricaccedilatildeo da luminaacuteria

- Modelo da luminaacuteria

- Etiqueta ENCE

A12 O folheto de instruccedilotildees deve apresentar adicionalmente agraves marcaccedilotildees previstas na ABNT NBR

15129 as seguintes informaccedilotildees

a) nome e ou marca do fabricante

b) modelo ou coacutedigo do fabricante

c) classificaccedilatildeo fotomeacutetrica

d) potecircncia nominal em W

e) faixa de tensatildeo nominal em volts

f) frequecircncia nominal em Hz

g) paiacutes de origem do produto

h) informaccedilotildees sobre o controlador

i) instruccedilotildees ao usuaacuterio quanto agrave instalaccedilatildeo eleacutetrica manuseio e cuidados recomendados

j) informaccedilotildees sobre o importador ou distribuidor

k) garantia do produto a partir da data da nota de venda ao consumidor sendo no miacutenimo de 60

meses

l) data de validade para armazenamento indeterminada

m) tipo de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

n) etiqueta ENCE

o) expectativa de vida (h) que corresponde agrave manutenccedilatildeo do fluxo luminoso de 70 (L70) ou 80

(L80)

A13 O controlador deve possuir marcaccedilatildeo conforme ABNT NBR IEC 61347-2-13 e ABNT NBR

16026

A14 As embalagens das luminaacuterias devem apresentar a etiqueta ENCE

A2 - Condiccedilotildees especiacuteficas

As luminaacuterias devem ser apresentadas completamente montadas e conectadas prontas para serem

ligadas agrave rede de distribuiccedilatildeo na tensatildeo especificada

A21 Materiais

A211 Fiaccedilatildeo interna e externa

A fiaccedilatildeo interna e externa deve estar conforme as prescriccedilotildees da ABNT NBR 15129 A

luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo

A212 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

Este componente deve estar de acordo com a ABNT NBR 5123

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

17

A3 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme a ABNT NBR IEC 60598-1

Os alojamentos das partes vitais (LED sistema oacuteptico secundaacuterio e controlador) deveratildeo ter no

miacutenimo grau de proteccedilatildeo IP-65 As luminaacuterias devem ser ensaiadas para este item conforme ABNT

NBR IEC 60598-1

Nota Caso o controlador seja IP-65 ou superior o alojamento do controlador na luminaacuteria poderaacute ser

IP-44

A4 Juntas de vedaccedilatildeo

A41 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser de borracha de silicone ou equivalente (declarar material)

resistentes a uma temperatura miacutenima de 200degC devem garantir o grau de proteccedilatildeo especificado em

B4 e conservar inalteradas suas caracteriacutesticas ao longo da vida uacutetil da luminaacuteria considerada 50000

h

A42 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser fabricadas e instaladas de modo que permaneccedilam em sua

posiccedilatildeo normal nas operaccedilotildees de abertura e de fechamento da luminaacuteria sem apresentar deformaccedilotildees

permanentes ou deslocamento

A5 Condiccedilotildees Normais de Operaccedilatildeo

A51 As luminaacuterias devem ser projetadas para trabalhar sob as seguintes condiccedilotildees normais de

utilizaccedilatildeo

a) altitude natildeo superior a 1500 m

b) temperatura meacutedia do ar ambiente num periacuteodo de 24 h natildeo superior a +35 degC

c) temperatura miacutenima do ar ambiente igual a -5 degC e maacutexima igual a +50 degC

d) umidade relativa do ar ateacute 100

e) pressatildeo do vento natildeo superior a 700 Pa

A511 Condiccedilotildees de utilizaccedilatildeo mais exigentes das especificadas em A51 devem ser definidas caso a

caso conforme a regiatildeo ou aplicaccedilatildeo

A52 Acondicionamento

A521 As luminaacuterias devem ser acondicionadas individualmente em embalagens adequadas ao tipo de

transporte (no que for aplicado) e agraves operaccedilotildees usuais de carga descarga manuseio e armazenamento

A522 As embalagens devem ser identificadas externamente com as seguintes informaccedilotildees miacutenimas

marcadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

a) nome eou marca do fabricante

b) modelo ou tipo da luminaacuteria

c) CNPJ e endereccedilo do fornecedor

d) Peso bruto

e) Capacidade e posiccedilatildeo de empilhamento

f) ENCE

A53 Meio ambiente

A531 Os fornecedores devem cumprir rigorosamente em todas as etapas da fabricaccedilatildeo do transporte

e da entrega das luminaacuterias a legislaccedilatildeo ambiental brasileira e as demais legislaccedilotildees federais estaduais

e municipais aplicaacuteveis

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

18

A6 ndash Caracteriacutesticas Eleacutetricas

As luminaacuterias devem ser fornecidas com controlador formando um conjunto uacutenico para testes

A61 - Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na Tabela 11 deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na

mesma tabela

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 mA

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica3

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Para luminaacuterias que possuam dispositivos de proteccedilatildeo contra surtos de tensatildeo (DPS) conectados

agrave alimentaccedilatildeo e ao corpo da luminaacuteria os mesmos deveratildeo ser desconectados para a realizaccedilatildeo deste

teste

Tabela 11 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

3 No caso de luminaacuterias com partes isolantes acessiacuteveis a norma indica que se envolva estas partes com uma folha metaacutelica

e a tensatildeo seja aplicada entre a folha metaacutelica e as partes vivas Para maiores detalhes consultar a norma ABNT NBR IEC

60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

19

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

() U neste caso eacute a tensatildeo nominal entre a linha e o neutro de um sistema de alimentaccedilatildeo neutro aterrado

Quando se estiver realizando o ensaio de rigidez dieleacutetrica em luminaacuterias que contecircm

dispositivo de controle eletrocircnico para os LED as tensotildees nominais do circuito dos LED podem ser

superiores aos valores da tensatildeo de alimentaccedilatildeo da luminaacuteria Nestas circunstacircncias deveraacute ser

utilizado o valor da tensatildeo nominal do circuito dos LED no lugar de U para o caacutelculo da tensatildeo de

ensaio

NOTA ―U = tensatildeo de trabalho

A62 - Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolaccedilatildeo conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 12

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 12 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

20

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60698-1

As isolaccedilotildees de buchas de ancoragens do cordatildeo de guias ou garras de fios devem ser

ensaiadas conforme a Tabela 12 e durante o ensaio o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma

folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de metal do mesmo diacircmetro

A7 Controlador de LED

A71 Potecircncia total do circuito

Na tensatildeo nominal a potecircncia total do circuito natildeo deve ser superior a 110 do valor

declarado pelo fabricante quando o dispositivo de controle eacute operado com o(s) moacutedulo(s) de LED

A72 Fator de potecircncia

O fator de potecircncia medido natildeo deveraacute ser inferior a 092 O fator de potecircncia medido do

circuito natildeo deve ser inferior ao valor marcado por mais de 005 quando o dispositivo de controle eacute

operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED e o conjunto eacute alimentado com tensatildeo e

frequecircncia nominais

A73 Corrente de alimentaccedilatildeo

Na tensatildeo nominal a corrente de alimentaccedilatildeo natildeo deve diferir em mais de 10 do valor

marcado no dispositivo de controle ou declarado na literatura do fabricante quando o dispositivo de

controle eacute operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED

As harmocircnicas da corrente de alimentaccedilatildeo devem estar em conformidade com a norma IEC

61000-3-2

A74 Tensatildeo e corrente de saiacuteda durante a operaccedilatildeo

Para dispositivos de controle com tensatildeo de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de

LED

Para dispositivos de controle com uma tensatildeo de saiacuteda estabilizada quando alimentados em

qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de LED

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

21

Para dispositivos de controle com corrente de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos

de LED

Para dispositivos de controle que tem uma corrente de saiacuteda estabilizada quando alimentados

em qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos de LED

A8 Corrente de fuga

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de corrente de fuga conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

A9 Proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico conforme a norma

ABNT NBR IEC 60598-1

A10 Caracteriacutesticas Mecacircnicas

A101 Resistecircncia ao torque dos parafusos e conexotildees

Os parafusos utilizados na confecccedilatildeo das luminaacuterias e nas conexotildees destinadas agrave instalaccedilatildeo das

luminaacuterias devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e natildeo devem apresentar

qualquer deformaccedilatildeo durante o aperto e o desaperto ou provocar deformaccedilotildees eou quebra da

luminaacuteria

A102 Resistecircncia agrave forccedila do vento

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave forccedila do vento conforme previsto na ABNT NBR 15129

A103 Resistecircncia agrave vibraccedilatildeo

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave vibraccedilatildeo conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 O ensaio

deve ser realizado com a luminaacuteria completamente montada com todos os componentes

Para que sejam consideradas aprovadas no ensaio aleacutem das avaliaccedilotildees previstas na ABNT

NBR IEC 60598-1 as luminaacuterias devem operar apoacutes o ensaio da mesma forma que antes do ensaio e

natildeo devem apresentar quaisquer falhas eleacutetricas ou mecacircnicas como trincas quebras empenos

abertura dos fechos e outros que possam comprometer seu desempenho

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas Fotomeacutetricas

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela cujas definiccedilotildees encontram-se na norma ABNT NBR

51012012

Tabela 13 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta Meacutedia Longa

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

22

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitadaLimitada

B12 Eficiecircncia Energeacutetica para luminaacuterias a LED

A eficiecircncia energeacutetica eacute a razatildeo entre o fluxo luminoso da luminaacuteria (lm) e a potecircncia total

consumida (W) A mediccedilatildeo deve ser realizada apoacutes o periacuteodo de estabilizaccedilatildeo da luminaacuteria na tensatildeo

de ensaio As luminaacuterias a LED devem apresentar eficiecircncia energeacutetica conforme a Tabela 14 abaixo

Tabela 14 ndash Classificaccedilatildeo para niacutevel de eficiecircncia energeacutetica para ENCE

Niacutevel de Eficiecircncia

Energeacutetica

Classe de Eficiecircncia

EE ge 90 lmW A

80 le EE lt 90 lmW B

70 le EE lt 80 lmW C

EE lt 70 lmW D

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B13 Iacutendice de Reproduccedilatildeo de Cor ndash IRC

O Iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de uma fonte de luz eacute um conjunto de caacutelculos que fornece a

medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam daquelas do

mesmo objeto iluminado por uma fonte padratildeo (iluminante de referecircncia) A quantificaccedilatildeo eacute dada pelo

iacutendice de reproduccedilatildeo de cor geral (Ra) que varia de 0 a 100 Somente para o caso das fontes de luz

tipo luz do dia o significado do Ra eacute uma medida do quanto a reproduccedilatildeo das cores por esta fonte se

aproxima daquela pela luz natural Quanto mais proacuteximo do Ra igual a 100 melhor a reproduccedilatildeo da

cor

As luminaacuterias puacuteblicas a LED deveratildeo apresentar Ra ge 70

B14 Temperatura de Cor Correlata ndash TCC

A temperatura de cor correlata (TCC) eacute uma metodologia que descreve a aparecircncia de cor de

uma fonte de luz branca em comparaccedilatildeo a um radiador planckiano

A temperatura de cor correlata eacute expressa em kelvin (K)

As lacircmpadas incandescentes tecircm uma temperatura de cor de 2856 K emitindo uma luz

amarelada Fontes LED cuja luz tenha esta mesma aparecircncia amarelada teratildeo TCC de valor

comparaacutevel a este Fontes de luz com TCC proacuteximas a 6500 K tecircm uma aparecircncia azulada Atraveacutes do

caacutelculo da TCC as fontes de luz podem ser classificadas por sua aparecircncia de cor

O valor da temperatura de cor correlata deveraacute estar entre 2700 K e 6500 K seguindo as

variaccedilotildees estabelecidas na Tabela 15 a seguir

Tabela 15 ndash Temperatura de Cor Correlata

Temperatura de cor (K)

Valor Miacutenimo Valor Declarado Valor Maacuteximo

2580 2700 2870

2870 3000 3220

3220 3500 3710

3710 4000 4260

4260 4500 4746

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

23

4746 5000 5312

5312 5700 6022

TCC Flexiacutevel (2800 ndash

5600K)

TF1)

plusmn ΔT2)

1) TF deve ser escolhido em passos de 100 K (2800 2900 5600 K)

excluindo os valores nominais da TCC listados acima

2) ΔT deve ser calculado por ΔT= 11900 x 10 ndash 8

x T3

ndash 15434 x 10 ndash 4

x T 2 +

07168 x T ndash 90255

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B15 Dados fotomeacutetricos para caacutelculo luminoteacutecnico

O fornecedor deveraacute disponibilizar gratuitamente os arquivos em formato IES das luminaacuterias

Estes arquivos devem ser gerados por laboratoacuterio acreditados no Brasil Eacute de sua responsabilidade a

fidelidade destes dados

Sempre que solicitado pelo organismo avaliador o fornecedor deveraacute autorizar a obtenccedilatildeo do

arquivo diretamente do laboratoacuterio acreditado que emitiu o relatoacuterio de ensaio

B2 Caracteriacutesticas de Desempenho

B21 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 16 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da

luminaacuteria

Tabela 16 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

entre 80ordm e 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

entre 80ordm e 90ordm 10

B22 Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria

O tempo de vida uacutetil estimado para os produtos de LED satildeo normalmente dados em termos de

expectativa de horas de operaccedilatildeo ateacute que o fluxo luminoso da luminaacuteria diminua a 70 do seu valor

inicial (denotado L70) Existem duas opccedilotildees para demonstrar a conformidade com a manutenccedilatildeo do

fluxo luminoso da luminaacuteria Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente ou Opccedilatildeo 2 Desempenho da

Luminaacuteria

B221 Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente

Pela opccedilatildeo do desempenho do componente permite ao fabricante demonstrar a conformidade

com os requisitos de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no

Apecircndice B1) relatoacuterio da LM-80 para o encapsulamentomoacuteduloarranjo de LED utilizado na

luminaacuteria e o caacutelculo da manutenccedilatildeo de fluxo luminoso projetado conforme TM-21

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente as seguintes condiccedilotildees deveratildeo

de ser cumpridas

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 9: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

7

Deve-se selecionar uma lacircmpada de referecircncia entre lacircmpadas sazonadas com reator de

referecircncia A lacircmpada de referecircncia eacute uma lacircmpada que apresenta caracteriacutesticas eleacutetricas medidas

(tensatildeo potecircncia e valores de corrente) dentro de um intervalo de plusmn 2 em relaccedilatildeo aos valores

nominais dados na folha de caracteriacutesticas da lacircmpada pertinente

O ensaio eacute feito conforme norma ABNT NBR IEC 60662

A lacircmpada de referecircncia deve funcionar com um reator de referecircncia conforme especificado

para o tipo de lacircmpada submetida ao ensaio ao ar livre e a uma temperatura ambiente de (25 plusmn 5) degC

por um periacuteodo de pelo menos 60 min e ateacute que a estabilizaccedilatildeo da lacircmpada seja atingida

A estabilizaccedilatildeo eacute constatada quando monitorando as caracteriacutesticas eleacutetricas da lacircmpada em

intervalos de 10 min a 15 min trecircs mediccedilotildees sucessivas da tensatildeo da lacircmpada apresentarem uma

diferenccedila de 1 ou menos Eacute conveniente evitar a presenccedila dentro da aacuterea de ensaio de superfiacutecies

altamente refletivas e de fontes de radiaccedilatildeo Quando a lacircmpada nua alcanccedila a condiccedilatildeo de

funcionamento estaacutevel a tensatildeo da lacircmpada deve ser anotada

Deve-se deixar a lacircmpada resfriar ateacute uma temperatura essencialmente igual agrave ambiente

durante no miacutenimo 1 h antes de ser transferida para a luminaacuteria de ensaio A luminaacuteria deve estar a

uma temperatura estabilizada de (25 plusmn 5) degC

A lacircmpada deve ser mantida acesa na luminaacuteria de ensaio por um periacuteodo de pelo menos 60

min e ateacute que a estabilizaccedilatildeo da lacircmpada seja atingida A operaccedilatildeo deve ocorrer com o mesmo reator

de referecircncia e que deve ser colocado exteriormente agrave luminaacuteria de ensaio A estabilizaccedilatildeo eacute

determinada de maneira idecircntica agrave lacircmpada nua

O valor final da tensatildeo da lacircmpada anotado durante a verificaccedilatildeo da estabilizaccedilatildeo deve ser

registrado

O acreacutescimo de tensatildeo da lacircmpada para a luminaacuteria submetida ao ensaio eacute determinado

calculando-se a diferenccedila entre a tensatildeo estabilizada da lacircmpada e a tensatildeo estabilizada da lacircmpada

nua Este valor do acreacutescimo de tensatildeo deve ser usado para comparaccedilatildeo com o valor especificado na

folha de caracteriacutesticas da lacircmpada pertinente

A32 Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na norma deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na Tabela 2

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 A

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

8

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Estes requisitos natildeo se aplicam aos dispositivos de auxiacutelio ao acendimento propositadamente

conectados agrave rede de alimentaccedilatildeo se eles natildeo forem partes vivas

Para luminaacuterias com ignitores a rigidez dieleacutetrica das partes da luminaacuteria que satildeo solicitadas

eletricamente pelo pulso de tensatildeo eacute verificada com o ignitor operando para assegurar que a isolaccedilatildeo

da luminaacuteria a fiaccedilatildeo e partes similares satildeo adequadas

Para luminaacuterias com ignitores e porta-lacircmpadas que conforme as instruccedilotildees do fabricante do

porta-lacircmpada alcanccedilam sua proteccedilatildeo maacutexima agrave tensatildeo de pulso somente com a lacircmpada inserida

uma lacircmpada simulada deve ser utilizada para este ensaio

Tabela 2 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

O transformador utilizado no ensaio de rigidez dieleacutetrica deve ter capacidade de suprir no

miacutenimo 200 mA quando ajustado na tensatildeo de ensaio e tiver seus terminais de saiacuteda curto-circuitados

A33 Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolamento conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

9

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 3

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 3 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

10

Para os ensaios na isolaccedilatildeo de buchas dispositivos de fixaccedilatildeo de cordotildees guias e garras de fios

o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de

metal do mesmo diacircmetro

Estes requisitos natildeo se aplicam aos dispositivos de auxiacutelio ao acendimento propositadamente

conectados agrave rede de alimentaccedilatildeo se eles natildeo forem partes vivas

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas fotomeacutetricas da luminaacuteria

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela 4

Tabela 4 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta MeacutediaLonga

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitada limitada

B12 Mediccedilotildees Fotomeacutetricas

B121 Rendimento oacutetico

O rendimento oacutetico da luminaacuteria deveraacute ser obtido conforme a equaccedilatildeo apresentada abaixo

Onde

Tot Lacircmp = fluxo luminoso total emitido pela(s) lacircmpada(s) [lm]

Tot Lum = fluxo luminoso total emitido pela luminaacuteria [lm]

O rendimento oacutetico obtido deve estar conforme os iacutendices miacutenimos apresentados nas Tabelas 5

e 6

Tabela 5 ndash Rendimento de Luminaacuteria a Vapor de Soacutedio

Luminaacuteria a Vapor de Soacutedio

Rendimento -

Miacutenimo

ENCE

70 W 70

100 W 150 W 250 W 75

400 W 80

100rendimentoLacircmp Tot

LumTotoacutetico

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

11

Tabela 6 ndash Rendimento de Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Rendimento -

Miacutenimo

ENCE

35 W 70

70 W 70

150 W 75

250 W 75

400 W 80

B122 Iacutendice de fluxo luminoso uacutetil

O iacutendice de fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria deveraacute ser obtido conforme a equaccedilatildeo apresentada

abaixo

Onde

u = uf + ua = fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria [lm]

uf = fluxo luminoso uacutetil frontal [lm]1

ua = fluxo luminoso uacutetil atraacutes [lm]2

t = fluxo luminoso total emitido pela luminaacuteria [lm]

B123 Eficiecircncia Energeacutetica das Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga

A eficiecircncia energeacutetica seraacute a razatildeo entre as grandezas medidas do fluxo luminoso da luminaacuteria

(lm) e a potecircncia total consumida (W) pelos componentes da luminaacuteria

B124 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 7 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da(s)

lacircmpada(s)

Tabela 7 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

B125 Iacutendices de fluxo luminoso uacutetil

Iacutendice de fluxo luminoso da luminaacuteria corresponde agrave parcela do fluxo luminoso em percentual

contido na aacuterea uacutetil frontal e atraacutes conforme Figura 1 do Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

bullΦuf ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil da frente (lado da via)

bullΦua ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil atraacutes (lado da calccedilada)

1 Ver Figura 1

2 Ver Figura 1

100uacutetilluminosoiacutendicet

u

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

12

B126 Iacutendice de Uniformidade da via e calccedilada

O iacutendice de uniformidade da luminaacuteria consiste da razatildeo entre a iluminacircncia miacutenima e a

iluminacircncia meacutedia dentro da aacuterea do campo padratildeo conforme Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

IUv ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na via padratildeo

IUc ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na calccedilada padratildeo

B2 Caracteriacutesticas teacutermicas e durabilidade

Para a realizaccedilatildeo dos ensaios deste item deve ser utilizado um reator eletromagneacutetico e a

furaccedilatildeo deve possibilitar a fixaccedilatildeo dos diversos modelos de reator eletromagneacutetico previstos para a

luminaacuteria O fornecedor deveraacute fornecer estes reatores para os ensaios contidos neste RTQ

B21 Ensaio de Durabilidade

A luminaacuteria com a lacircmpada deve ser ensaiada durante 168 h obedecendo 7 ciclos de 24 h

sendo alimentada com tensatildeo de rede de 242 V ficando 21 h ligada e 3 h desligada

Constitui falha se apoacutes os 7 ciclos a luminaacuteria apresentar deterioraccedilatildeo ou chamuscamento em

qualquer um de seus componentes e natildeo atender agraves condiccedilotildees de temperatura para o porta-lacircmpada

especificadas neste item

B22 Ensaio Teacutermico (operaccedilatildeo normal)

A temperatura maacutexima das luminaacuterias quando ensaiadas a uma temperatura de (25 1) ordmC

com a lacircmpada de maior fluxo luminoso para a qual eacute especificada natildeo deve exceder aos valores

medidos nos pontos conforme Tabela 8

Tabela 8 ndash Valores de temperatura maacutexima

Pontos de

mediccedilatildeo

Tipo de luminaacuteria

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

70 W 100W

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

150 W 250 W

Para lacircmpada

vapor de soacutedio (W)

400 W

Refrator - Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC

- Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC 200 degC

Base da lacircmpada 210 degC 250 degC 250 degC

Alojamento (interno

proacuteximo ao ignitor e

capacitor)

75 degC

Bulbo da lacircmpada 400 degC

Porta-lacircmpada 160 degC

OBS Para luminaacuterias que podem operar com lacircmpadas de diferentes potecircncias as mediccedilotildees devem ser

realizadas com a de maior potecircncia

B23 Resistecircncia agrave radiaccedilatildeo ultravioleta (UV)

- Refrator

Natildeo seratildeo aceitos refratores que natildeo protejam contra raios UV e sem uniformidade na

espessura a fim de evitar distorccedilotildees na curva fotomeacutetrica A qualidade do material refrator deve ser

comprovada pelo fornecedor mediante ensaio por laboratoacuterio acreditado

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

13

- Demais componentes

Os demais componentes polimeacutericos sujeitos agrave exposiccedilatildeo ao tempo devem ser submetidos ao

ensaio de intemperismo artificial conforme a ASTM G154

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

14

APEcircNDICE A1

Figura 1 ndash Representaccedilatildeo dimensional das aacutereas uacuteteis

As aacutereas uacuteteis mostradas na Figura 1 satildeo dimensionadas conforme a Tabela 9 de acordo com a

classificaccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Tabela 9 ndash Dimensotildees da aacuterea uacutetil

Classificaccedilatildeo

Transversal

Potecircncia

(W)

Dimensotildees da aacuterea uacutetil

em alturas de montagem

Atraacutes da

luminaacuteria

(a)

Frente da

luminaacuteria

(b)

Tipo I

70100 1h 1h

150250 1h 1h

400 1h 1h

Tipo II

70100 075h 175h

150250 075h 175h

400 075h 175h

Tipo III

70100 075h 275h

150250 075h 275h

400 075h 275h

A Figura 2 representa o campo padratildeo e a Tabela 10 as dimensotildees deste campo de acordo com a

potecircncia e distribuiccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Φuf Φua

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

15

Figura 2 ndash Campo Padratildeo

Tabela 10 ndash Dimensotildees do Campo Padratildeo

DIMENSOtildeES DO CAMPO PADRAtildeO PARA LUMINAacuteRIAS DE IP - USO VIAacuteRIO

Potecircncia

Luminaacuteria (W)

H - altura de

montagem (m)

D - distacircncia

entre postes

(m)

L - largura da via

Tipo I Tipo II Tipo III

70 e 100 75 36

1H 125H 15H 150 e 250 85 36

400 12 42

Campo Padratildeo

Luminaacuteria Luminaacuteria Calccedilada

Via

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

16

ANEXO II ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS LED ndash

ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 - Marcaccedilatildeo e instruccedilotildees

A11 As marcaccedilotildees devem estar conforme ABNT NBR 15129 gravadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

na luminaacuteria Adicionalmente as luminaacuterias devem apresentar as seguintes informaccedilotildees

- Nuacutemero de seacuterie de fabricaccedilatildeo da luminaacuteria

- Modelo da luminaacuteria

- Etiqueta ENCE

A12 O folheto de instruccedilotildees deve apresentar adicionalmente agraves marcaccedilotildees previstas na ABNT NBR

15129 as seguintes informaccedilotildees

a) nome e ou marca do fabricante

b) modelo ou coacutedigo do fabricante

c) classificaccedilatildeo fotomeacutetrica

d) potecircncia nominal em W

e) faixa de tensatildeo nominal em volts

f) frequecircncia nominal em Hz

g) paiacutes de origem do produto

h) informaccedilotildees sobre o controlador

i) instruccedilotildees ao usuaacuterio quanto agrave instalaccedilatildeo eleacutetrica manuseio e cuidados recomendados

j) informaccedilotildees sobre o importador ou distribuidor

k) garantia do produto a partir da data da nota de venda ao consumidor sendo no miacutenimo de 60

meses

l) data de validade para armazenamento indeterminada

m) tipo de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

n) etiqueta ENCE

o) expectativa de vida (h) que corresponde agrave manutenccedilatildeo do fluxo luminoso de 70 (L70) ou 80

(L80)

A13 O controlador deve possuir marcaccedilatildeo conforme ABNT NBR IEC 61347-2-13 e ABNT NBR

16026

A14 As embalagens das luminaacuterias devem apresentar a etiqueta ENCE

A2 - Condiccedilotildees especiacuteficas

As luminaacuterias devem ser apresentadas completamente montadas e conectadas prontas para serem

ligadas agrave rede de distribuiccedilatildeo na tensatildeo especificada

A21 Materiais

A211 Fiaccedilatildeo interna e externa

A fiaccedilatildeo interna e externa deve estar conforme as prescriccedilotildees da ABNT NBR 15129 A

luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo

A212 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

Este componente deve estar de acordo com a ABNT NBR 5123

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

17

A3 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme a ABNT NBR IEC 60598-1

Os alojamentos das partes vitais (LED sistema oacuteptico secundaacuterio e controlador) deveratildeo ter no

miacutenimo grau de proteccedilatildeo IP-65 As luminaacuterias devem ser ensaiadas para este item conforme ABNT

NBR IEC 60598-1

Nota Caso o controlador seja IP-65 ou superior o alojamento do controlador na luminaacuteria poderaacute ser

IP-44

A4 Juntas de vedaccedilatildeo

A41 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser de borracha de silicone ou equivalente (declarar material)

resistentes a uma temperatura miacutenima de 200degC devem garantir o grau de proteccedilatildeo especificado em

B4 e conservar inalteradas suas caracteriacutesticas ao longo da vida uacutetil da luminaacuteria considerada 50000

h

A42 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser fabricadas e instaladas de modo que permaneccedilam em sua

posiccedilatildeo normal nas operaccedilotildees de abertura e de fechamento da luminaacuteria sem apresentar deformaccedilotildees

permanentes ou deslocamento

A5 Condiccedilotildees Normais de Operaccedilatildeo

A51 As luminaacuterias devem ser projetadas para trabalhar sob as seguintes condiccedilotildees normais de

utilizaccedilatildeo

a) altitude natildeo superior a 1500 m

b) temperatura meacutedia do ar ambiente num periacuteodo de 24 h natildeo superior a +35 degC

c) temperatura miacutenima do ar ambiente igual a -5 degC e maacutexima igual a +50 degC

d) umidade relativa do ar ateacute 100

e) pressatildeo do vento natildeo superior a 700 Pa

A511 Condiccedilotildees de utilizaccedilatildeo mais exigentes das especificadas em A51 devem ser definidas caso a

caso conforme a regiatildeo ou aplicaccedilatildeo

A52 Acondicionamento

A521 As luminaacuterias devem ser acondicionadas individualmente em embalagens adequadas ao tipo de

transporte (no que for aplicado) e agraves operaccedilotildees usuais de carga descarga manuseio e armazenamento

A522 As embalagens devem ser identificadas externamente com as seguintes informaccedilotildees miacutenimas

marcadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

a) nome eou marca do fabricante

b) modelo ou tipo da luminaacuteria

c) CNPJ e endereccedilo do fornecedor

d) Peso bruto

e) Capacidade e posiccedilatildeo de empilhamento

f) ENCE

A53 Meio ambiente

A531 Os fornecedores devem cumprir rigorosamente em todas as etapas da fabricaccedilatildeo do transporte

e da entrega das luminaacuterias a legislaccedilatildeo ambiental brasileira e as demais legislaccedilotildees federais estaduais

e municipais aplicaacuteveis

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

18

A6 ndash Caracteriacutesticas Eleacutetricas

As luminaacuterias devem ser fornecidas com controlador formando um conjunto uacutenico para testes

A61 - Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na Tabela 11 deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na

mesma tabela

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 mA

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica3

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Para luminaacuterias que possuam dispositivos de proteccedilatildeo contra surtos de tensatildeo (DPS) conectados

agrave alimentaccedilatildeo e ao corpo da luminaacuteria os mesmos deveratildeo ser desconectados para a realizaccedilatildeo deste

teste

Tabela 11 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

3 No caso de luminaacuterias com partes isolantes acessiacuteveis a norma indica que se envolva estas partes com uma folha metaacutelica

e a tensatildeo seja aplicada entre a folha metaacutelica e as partes vivas Para maiores detalhes consultar a norma ABNT NBR IEC

60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

19

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

() U neste caso eacute a tensatildeo nominal entre a linha e o neutro de um sistema de alimentaccedilatildeo neutro aterrado

Quando se estiver realizando o ensaio de rigidez dieleacutetrica em luminaacuterias que contecircm

dispositivo de controle eletrocircnico para os LED as tensotildees nominais do circuito dos LED podem ser

superiores aos valores da tensatildeo de alimentaccedilatildeo da luminaacuteria Nestas circunstacircncias deveraacute ser

utilizado o valor da tensatildeo nominal do circuito dos LED no lugar de U para o caacutelculo da tensatildeo de

ensaio

NOTA ―U = tensatildeo de trabalho

A62 - Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolaccedilatildeo conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 12

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 12 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

20

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60698-1

As isolaccedilotildees de buchas de ancoragens do cordatildeo de guias ou garras de fios devem ser

ensaiadas conforme a Tabela 12 e durante o ensaio o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma

folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de metal do mesmo diacircmetro

A7 Controlador de LED

A71 Potecircncia total do circuito

Na tensatildeo nominal a potecircncia total do circuito natildeo deve ser superior a 110 do valor

declarado pelo fabricante quando o dispositivo de controle eacute operado com o(s) moacutedulo(s) de LED

A72 Fator de potecircncia

O fator de potecircncia medido natildeo deveraacute ser inferior a 092 O fator de potecircncia medido do

circuito natildeo deve ser inferior ao valor marcado por mais de 005 quando o dispositivo de controle eacute

operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED e o conjunto eacute alimentado com tensatildeo e

frequecircncia nominais

A73 Corrente de alimentaccedilatildeo

Na tensatildeo nominal a corrente de alimentaccedilatildeo natildeo deve diferir em mais de 10 do valor

marcado no dispositivo de controle ou declarado na literatura do fabricante quando o dispositivo de

controle eacute operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED

As harmocircnicas da corrente de alimentaccedilatildeo devem estar em conformidade com a norma IEC

61000-3-2

A74 Tensatildeo e corrente de saiacuteda durante a operaccedilatildeo

Para dispositivos de controle com tensatildeo de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de

LED

Para dispositivos de controle com uma tensatildeo de saiacuteda estabilizada quando alimentados em

qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de LED

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

21

Para dispositivos de controle com corrente de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos

de LED

Para dispositivos de controle que tem uma corrente de saiacuteda estabilizada quando alimentados

em qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos de LED

A8 Corrente de fuga

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de corrente de fuga conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

A9 Proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico conforme a norma

ABNT NBR IEC 60598-1

A10 Caracteriacutesticas Mecacircnicas

A101 Resistecircncia ao torque dos parafusos e conexotildees

Os parafusos utilizados na confecccedilatildeo das luminaacuterias e nas conexotildees destinadas agrave instalaccedilatildeo das

luminaacuterias devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e natildeo devem apresentar

qualquer deformaccedilatildeo durante o aperto e o desaperto ou provocar deformaccedilotildees eou quebra da

luminaacuteria

A102 Resistecircncia agrave forccedila do vento

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave forccedila do vento conforme previsto na ABNT NBR 15129

A103 Resistecircncia agrave vibraccedilatildeo

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave vibraccedilatildeo conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 O ensaio

deve ser realizado com a luminaacuteria completamente montada com todos os componentes

Para que sejam consideradas aprovadas no ensaio aleacutem das avaliaccedilotildees previstas na ABNT

NBR IEC 60598-1 as luminaacuterias devem operar apoacutes o ensaio da mesma forma que antes do ensaio e

natildeo devem apresentar quaisquer falhas eleacutetricas ou mecacircnicas como trincas quebras empenos

abertura dos fechos e outros que possam comprometer seu desempenho

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas Fotomeacutetricas

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela cujas definiccedilotildees encontram-se na norma ABNT NBR

51012012

Tabela 13 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta Meacutedia Longa

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

22

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitadaLimitada

B12 Eficiecircncia Energeacutetica para luminaacuterias a LED

A eficiecircncia energeacutetica eacute a razatildeo entre o fluxo luminoso da luminaacuteria (lm) e a potecircncia total

consumida (W) A mediccedilatildeo deve ser realizada apoacutes o periacuteodo de estabilizaccedilatildeo da luminaacuteria na tensatildeo

de ensaio As luminaacuterias a LED devem apresentar eficiecircncia energeacutetica conforme a Tabela 14 abaixo

Tabela 14 ndash Classificaccedilatildeo para niacutevel de eficiecircncia energeacutetica para ENCE

Niacutevel de Eficiecircncia

Energeacutetica

Classe de Eficiecircncia

EE ge 90 lmW A

80 le EE lt 90 lmW B

70 le EE lt 80 lmW C

EE lt 70 lmW D

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B13 Iacutendice de Reproduccedilatildeo de Cor ndash IRC

O Iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de uma fonte de luz eacute um conjunto de caacutelculos que fornece a

medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam daquelas do

mesmo objeto iluminado por uma fonte padratildeo (iluminante de referecircncia) A quantificaccedilatildeo eacute dada pelo

iacutendice de reproduccedilatildeo de cor geral (Ra) que varia de 0 a 100 Somente para o caso das fontes de luz

tipo luz do dia o significado do Ra eacute uma medida do quanto a reproduccedilatildeo das cores por esta fonte se

aproxima daquela pela luz natural Quanto mais proacuteximo do Ra igual a 100 melhor a reproduccedilatildeo da

cor

As luminaacuterias puacuteblicas a LED deveratildeo apresentar Ra ge 70

B14 Temperatura de Cor Correlata ndash TCC

A temperatura de cor correlata (TCC) eacute uma metodologia que descreve a aparecircncia de cor de

uma fonte de luz branca em comparaccedilatildeo a um radiador planckiano

A temperatura de cor correlata eacute expressa em kelvin (K)

As lacircmpadas incandescentes tecircm uma temperatura de cor de 2856 K emitindo uma luz

amarelada Fontes LED cuja luz tenha esta mesma aparecircncia amarelada teratildeo TCC de valor

comparaacutevel a este Fontes de luz com TCC proacuteximas a 6500 K tecircm uma aparecircncia azulada Atraveacutes do

caacutelculo da TCC as fontes de luz podem ser classificadas por sua aparecircncia de cor

O valor da temperatura de cor correlata deveraacute estar entre 2700 K e 6500 K seguindo as

variaccedilotildees estabelecidas na Tabela 15 a seguir

Tabela 15 ndash Temperatura de Cor Correlata

Temperatura de cor (K)

Valor Miacutenimo Valor Declarado Valor Maacuteximo

2580 2700 2870

2870 3000 3220

3220 3500 3710

3710 4000 4260

4260 4500 4746

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

23

4746 5000 5312

5312 5700 6022

TCC Flexiacutevel (2800 ndash

5600K)

TF1)

plusmn ΔT2)

1) TF deve ser escolhido em passos de 100 K (2800 2900 5600 K)

excluindo os valores nominais da TCC listados acima

2) ΔT deve ser calculado por ΔT= 11900 x 10 ndash 8

x T3

ndash 15434 x 10 ndash 4

x T 2 +

07168 x T ndash 90255

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B15 Dados fotomeacutetricos para caacutelculo luminoteacutecnico

O fornecedor deveraacute disponibilizar gratuitamente os arquivos em formato IES das luminaacuterias

Estes arquivos devem ser gerados por laboratoacuterio acreditados no Brasil Eacute de sua responsabilidade a

fidelidade destes dados

Sempre que solicitado pelo organismo avaliador o fornecedor deveraacute autorizar a obtenccedilatildeo do

arquivo diretamente do laboratoacuterio acreditado que emitiu o relatoacuterio de ensaio

B2 Caracteriacutesticas de Desempenho

B21 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 16 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da

luminaacuteria

Tabela 16 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

entre 80ordm e 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

entre 80ordm e 90ordm 10

B22 Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria

O tempo de vida uacutetil estimado para os produtos de LED satildeo normalmente dados em termos de

expectativa de horas de operaccedilatildeo ateacute que o fluxo luminoso da luminaacuteria diminua a 70 do seu valor

inicial (denotado L70) Existem duas opccedilotildees para demonstrar a conformidade com a manutenccedilatildeo do

fluxo luminoso da luminaacuteria Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente ou Opccedilatildeo 2 Desempenho da

Luminaacuteria

B221 Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente

Pela opccedilatildeo do desempenho do componente permite ao fabricante demonstrar a conformidade

com os requisitos de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no

Apecircndice B1) relatoacuterio da LM-80 para o encapsulamentomoacuteduloarranjo de LED utilizado na

luminaacuteria e o caacutelculo da manutenccedilatildeo de fluxo luminoso projetado conforme TM-21

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente as seguintes condiccedilotildees deveratildeo

de ser cumpridas

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 10: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

8

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Estes requisitos natildeo se aplicam aos dispositivos de auxiacutelio ao acendimento propositadamente

conectados agrave rede de alimentaccedilatildeo se eles natildeo forem partes vivas

Para luminaacuterias com ignitores a rigidez dieleacutetrica das partes da luminaacuteria que satildeo solicitadas

eletricamente pelo pulso de tensatildeo eacute verificada com o ignitor operando para assegurar que a isolaccedilatildeo

da luminaacuteria a fiaccedilatildeo e partes similares satildeo adequadas

Para luminaacuterias com ignitores e porta-lacircmpadas que conforme as instruccedilotildees do fabricante do

porta-lacircmpada alcanccedilam sua proteccedilatildeo maacutexima agrave tensatildeo de pulso somente com a lacircmpada inserida

uma lacircmpada simulada deve ser utilizada para este ensaio

Tabela 2 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

O transformador utilizado no ensaio de rigidez dieleacutetrica deve ter capacidade de suprir no

miacutenimo 200 mA quando ajustado na tensatildeo de ensaio e tiver seus terminais de saiacuteda curto-circuitados

A33 Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolamento conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

9

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 3

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 3 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

10

Para os ensaios na isolaccedilatildeo de buchas dispositivos de fixaccedilatildeo de cordotildees guias e garras de fios

o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de

metal do mesmo diacircmetro

Estes requisitos natildeo se aplicam aos dispositivos de auxiacutelio ao acendimento propositadamente

conectados agrave rede de alimentaccedilatildeo se eles natildeo forem partes vivas

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas fotomeacutetricas da luminaacuteria

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela 4

Tabela 4 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta MeacutediaLonga

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitada limitada

B12 Mediccedilotildees Fotomeacutetricas

B121 Rendimento oacutetico

O rendimento oacutetico da luminaacuteria deveraacute ser obtido conforme a equaccedilatildeo apresentada abaixo

Onde

Tot Lacircmp = fluxo luminoso total emitido pela(s) lacircmpada(s) [lm]

Tot Lum = fluxo luminoso total emitido pela luminaacuteria [lm]

O rendimento oacutetico obtido deve estar conforme os iacutendices miacutenimos apresentados nas Tabelas 5

e 6

Tabela 5 ndash Rendimento de Luminaacuteria a Vapor de Soacutedio

Luminaacuteria a Vapor de Soacutedio

Rendimento -

Miacutenimo

ENCE

70 W 70

100 W 150 W 250 W 75

400 W 80

100rendimentoLacircmp Tot

LumTotoacutetico

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

11

Tabela 6 ndash Rendimento de Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Rendimento -

Miacutenimo

ENCE

35 W 70

70 W 70

150 W 75

250 W 75

400 W 80

B122 Iacutendice de fluxo luminoso uacutetil

O iacutendice de fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria deveraacute ser obtido conforme a equaccedilatildeo apresentada

abaixo

Onde

u = uf + ua = fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria [lm]

uf = fluxo luminoso uacutetil frontal [lm]1

ua = fluxo luminoso uacutetil atraacutes [lm]2

t = fluxo luminoso total emitido pela luminaacuteria [lm]

B123 Eficiecircncia Energeacutetica das Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga

A eficiecircncia energeacutetica seraacute a razatildeo entre as grandezas medidas do fluxo luminoso da luminaacuteria

(lm) e a potecircncia total consumida (W) pelos componentes da luminaacuteria

B124 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 7 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da(s)

lacircmpada(s)

Tabela 7 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

B125 Iacutendices de fluxo luminoso uacutetil

Iacutendice de fluxo luminoso da luminaacuteria corresponde agrave parcela do fluxo luminoso em percentual

contido na aacuterea uacutetil frontal e atraacutes conforme Figura 1 do Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

bullΦuf ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil da frente (lado da via)

bullΦua ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil atraacutes (lado da calccedilada)

1 Ver Figura 1

2 Ver Figura 1

100uacutetilluminosoiacutendicet

u

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

12

B126 Iacutendice de Uniformidade da via e calccedilada

O iacutendice de uniformidade da luminaacuteria consiste da razatildeo entre a iluminacircncia miacutenima e a

iluminacircncia meacutedia dentro da aacuterea do campo padratildeo conforme Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

IUv ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na via padratildeo

IUc ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na calccedilada padratildeo

B2 Caracteriacutesticas teacutermicas e durabilidade

Para a realizaccedilatildeo dos ensaios deste item deve ser utilizado um reator eletromagneacutetico e a

furaccedilatildeo deve possibilitar a fixaccedilatildeo dos diversos modelos de reator eletromagneacutetico previstos para a

luminaacuteria O fornecedor deveraacute fornecer estes reatores para os ensaios contidos neste RTQ

B21 Ensaio de Durabilidade

A luminaacuteria com a lacircmpada deve ser ensaiada durante 168 h obedecendo 7 ciclos de 24 h

sendo alimentada com tensatildeo de rede de 242 V ficando 21 h ligada e 3 h desligada

Constitui falha se apoacutes os 7 ciclos a luminaacuteria apresentar deterioraccedilatildeo ou chamuscamento em

qualquer um de seus componentes e natildeo atender agraves condiccedilotildees de temperatura para o porta-lacircmpada

especificadas neste item

B22 Ensaio Teacutermico (operaccedilatildeo normal)

A temperatura maacutexima das luminaacuterias quando ensaiadas a uma temperatura de (25 1) ordmC

com a lacircmpada de maior fluxo luminoso para a qual eacute especificada natildeo deve exceder aos valores

medidos nos pontos conforme Tabela 8

Tabela 8 ndash Valores de temperatura maacutexima

Pontos de

mediccedilatildeo

Tipo de luminaacuteria

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

70 W 100W

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

150 W 250 W

Para lacircmpada

vapor de soacutedio (W)

400 W

Refrator - Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC

- Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC 200 degC

Base da lacircmpada 210 degC 250 degC 250 degC

Alojamento (interno

proacuteximo ao ignitor e

capacitor)

75 degC

Bulbo da lacircmpada 400 degC

Porta-lacircmpada 160 degC

OBS Para luminaacuterias que podem operar com lacircmpadas de diferentes potecircncias as mediccedilotildees devem ser

realizadas com a de maior potecircncia

B23 Resistecircncia agrave radiaccedilatildeo ultravioleta (UV)

- Refrator

Natildeo seratildeo aceitos refratores que natildeo protejam contra raios UV e sem uniformidade na

espessura a fim de evitar distorccedilotildees na curva fotomeacutetrica A qualidade do material refrator deve ser

comprovada pelo fornecedor mediante ensaio por laboratoacuterio acreditado

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

13

- Demais componentes

Os demais componentes polimeacutericos sujeitos agrave exposiccedilatildeo ao tempo devem ser submetidos ao

ensaio de intemperismo artificial conforme a ASTM G154

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

14

APEcircNDICE A1

Figura 1 ndash Representaccedilatildeo dimensional das aacutereas uacuteteis

As aacutereas uacuteteis mostradas na Figura 1 satildeo dimensionadas conforme a Tabela 9 de acordo com a

classificaccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Tabela 9 ndash Dimensotildees da aacuterea uacutetil

Classificaccedilatildeo

Transversal

Potecircncia

(W)

Dimensotildees da aacuterea uacutetil

em alturas de montagem

Atraacutes da

luminaacuteria

(a)

Frente da

luminaacuteria

(b)

Tipo I

70100 1h 1h

150250 1h 1h

400 1h 1h

Tipo II

70100 075h 175h

150250 075h 175h

400 075h 175h

Tipo III

70100 075h 275h

150250 075h 275h

400 075h 275h

A Figura 2 representa o campo padratildeo e a Tabela 10 as dimensotildees deste campo de acordo com a

potecircncia e distribuiccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Φuf Φua

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

15

Figura 2 ndash Campo Padratildeo

Tabela 10 ndash Dimensotildees do Campo Padratildeo

DIMENSOtildeES DO CAMPO PADRAtildeO PARA LUMINAacuteRIAS DE IP - USO VIAacuteRIO

Potecircncia

Luminaacuteria (W)

H - altura de

montagem (m)

D - distacircncia

entre postes

(m)

L - largura da via

Tipo I Tipo II Tipo III

70 e 100 75 36

1H 125H 15H 150 e 250 85 36

400 12 42

Campo Padratildeo

Luminaacuteria Luminaacuteria Calccedilada

Via

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

16

ANEXO II ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS LED ndash

ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 - Marcaccedilatildeo e instruccedilotildees

A11 As marcaccedilotildees devem estar conforme ABNT NBR 15129 gravadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

na luminaacuteria Adicionalmente as luminaacuterias devem apresentar as seguintes informaccedilotildees

- Nuacutemero de seacuterie de fabricaccedilatildeo da luminaacuteria

- Modelo da luminaacuteria

- Etiqueta ENCE

A12 O folheto de instruccedilotildees deve apresentar adicionalmente agraves marcaccedilotildees previstas na ABNT NBR

15129 as seguintes informaccedilotildees

a) nome e ou marca do fabricante

b) modelo ou coacutedigo do fabricante

c) classificaccedilatildeo fotomeacutetrica

d) potecircncia nominal em W

e) faixa de tensatildeo nominal em volts

f) frequecircncia nominal em Hz

g) paiacutes de origem do produto

h) informaccedilotildees sobre o controlador

i) instruccedilotildees ao usuaacuterio quanto agrave instalaccedilatildeo eleacutetrica manuseio e cuidados recomendados

j) informaccedilotildees sobre o importador ou distribuidor

k) garantia do produto a partir da data da nota de venda ao consumidor sendo no miacutenimo de 60

meses

l) data de validade para armazenamento indeterminada

m) tipo de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

n) etiqueta ENCE

o) expectativa de vida (h) que corresponde agrave manutenccedilatildeo do fluxo luminoso de 70 (L70) ou 80

(L80)

A13 O controlador deve possuir marcaccedilatildeo conforme ABNT NBR IEC 61347-2-13 e ABNT NBR

16026

A14 As embalagens das luminaacuterias devem apresentar a etiqueta ENCE

A2 - Condiccedilotildees especiacuteficas

As luminaacuterias devem ser apresentadas completamente montadas e conectadas prontas para serem

ligadas agrave rede de distribuiccedilatildeo na tensatildeo especificada

A21 Materiais

A211 Fiaccedilatildeo interna e externa

A fiaccedilatildeo interna e externa deve estar conforme as prescriccedilotildees da ABNT NBR 15129 A

luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo

A212 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

Este componente deve estar de acordo com a ABNT NBR 5123

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

17

A3 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme a ABNT NBR IEC 60598-1

Os alojamentos das partes vitais (LED sistema oacuteptico secundaacuterio e controlador) deveratildeo ter no

miacutenimo grau de proteccedilatildeo IP-65 As luminaacuterias devem ser ensaiadas para este item conforme ABNT

NBR IEC 60598-1

Nota Caso o controlador seja IP-65 ou superior o alojamento do controlador na luminaacuteria poderaacute ser

IP-44

A4 Juntas de vedaccedilatildeo

A41 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser de borracha de silicone ou equivalente (declarar material)

resistentes a uma temperatura miacutenima de 200degC devem garantir o grau de proteccedilatildeo especificado em

B4 e conservar inalteradas suas caracteriacutesticas ao longo da vida uacutetil da luminaacuteria considerada 50000

h

A42 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser fabricadas e instaladas de modo que permaneccedilam em sua

posiccedilatildeo normal nas operaccedilotildees de abertura e de fechamento da luminaacuteria sem apresentar deformaccedilotildees

permanentes ou deslocamento

A5 Condiccedilotildees Normais de Operaccedilatildeo

A51 As luminaacuterias devem ser projetadas para trabalhar sob as seguintes condiccedilotildees normais de

utilizaccedilatildeo

a) altitude natildeo superior a 1500 m

b) temperatura meacutedia do ar ambiente num periacuteodo de 24 h natildeo superior a +35 degC

c) temperatura miacutenima do ar ambiente igual a -5 degC e maacutexima igual a +50 degC

d) umidade relativa do ar ateacute 100

e) pressatildeo do vento natildeo superior a 700 Pa

A511 Condiccedilotildees de utilizaccedilatildeo mais exigentes das especificadas em A51 devem ser definidas caso a

caso conforme a regiatildeo ou aplicaccedilatildeo

A52 Acondicionamento

A521 As luminaacuterias devem ser acondicionadas individualmente em embalagens adequadas ao tipo de

transporte (no que for aplicado) e agraves operaccedilotildees usuais de carga descarga manuseio e armazenamento

A522 As embalagens devem ser identificadas externamente com as seguintes informaccedilotildees miacutenimas

marcadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

a) nome eou marca do fabricante

b) modelo ou tipo da luminaacuteria

c) CNPJ e endereccedilo do fornecedor

d) Peso bruto

e) Capacidade e posiccedilatildeo de empilhamento

f) ENCE

A53 Meio ambiente

A531 Os fornecedores devem cumprir rigorosamente em todas as etapas da fabricaccedilatildeo do transporte

e da entrega das luminaacuterias a legislaccedilatildeo ambiental brasileira e as demais legislaccedilotildees federais estaduais

e municipais aplicaacuteveis

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

18

A6 ndash Caracteriacutesticas Eleacutetricas

As luminaacuterias devem ser fornecidas com controlador formando um conjunto uacutenico para testes

A61 - Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na Tabela 11 deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na

mesma tabela

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 mA

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica3

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Para luminaacuterias que possuam dispositivos de proteccedilatildeo contra surtos de tensatildeo (DPS) conectados

agrave alimentaccedilatildeo e ao corpo da luminaacuteria os mesmos deveratildeo ser desconectados para a realizaccedilatildeo deste

teste

Tabela 11 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

3 No caso de luminaacuterias com partes isolantes acessiacuteveis a norma indica que se envolva estas partes com uma folha metaacutelica

e a tensatildeo seja aplicada entre a folha metaacutelica e as partes vivas Para maiores detalhes consultar a norma ABNT NBR IEC

60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

19

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

() U neste caso eacute a tensatildeo nominal entre a linha e o neutro de um sistema de alimentaccedilatildeo neutro aterrado

Quando se estiver realizando o ensaio de rigidez dieleacutetrica em luminaacuterias que contecircm

dispositivo de controle eletrocircnico para os LED as tensotildees nominais do circuito dos LED podem ser

superiores aos valores da tensatildeo de alimentaccedilatildeo da luminaacuteria Nestas circunstacircncias deveraacute ser

utilizado o valor da tensatildeo nominal do circuito dos LED no lugar de U para o caacutelculo da tensatildeo de

ensaio

NOTA ―U = tensatildeo de trabalho

A62 - Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolaccedilatildeo conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 12

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 12 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

20

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60698-1

As isolaccedilotildees de buchas de ancoragens do cordatildeo de guias ou garras de fios devem ser

ensaiadas conforme a Tabela 12 e durante o ensaio o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma

folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de metal do mesmo diacircmetro

A7 Controlador de LED

A71 Potecircncia total do circuito

Na tensatildeo nominal a potecircncia total do circuito natildeo deve ser superior a 110 do valor

declarado pelo fabricante quando o dispositivo de controle eacute operado com o(s) moacutedulo(s) de LED

A72 Fator de potecircncia

O fator de potecircncia medido natildeo deveraacute ser inferior a 092 O fator de potecircncia medido do

circuito natildeo deve ser inferior ao valor marcado por mais de 005 quando o dispositivo de controle eacute

operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED e o conjunto eacute alimentado com tensatildeo e

frequecircncia nominais

A73 Corrente de alimentaccedilatildeo

Na tensatildeo nominal a corrente de alimentaccedilatildeo natildeo deve diferir em mais de 10 do valor

marcado no dispositivo de controle ou declarado na literatura do fabricante quando o dispositivo de

controle eacute operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED

As harmocircnicas da corrente de alimentaccedilatildeo devem estar em conformidade com a norma IEC

61000-3-2

A74 Tensatildeo e corrente de saiacuteda durante a operaccedilatildeo

Para dispositivos de controle com tensatildeo de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de

LED

Para dispositivos de controle com uma tensatildeo de saiacuteda estabilizada quando alimentados em

qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de LED

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

21

Para dispositivos de controle com corrente de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos

de LED

Para dispositivos de controle que tem uma corrente de saiacuteda estabilizada quando alimentados

em qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos de LED

A8 Corrente de fuga

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de corrente de fuga conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

A9 Proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico conforme a norma

ABNT NBR IEC 60598-1

A10 Caracteriacutesticas Mecacircnicas

A101 Resistecircncia ao torque dos parafusos e conexotildees

Os parafusos utilizados na confecccedilatildeo das luminaacuterias e nas conexotildees destinadas agrave instalaccedilatildeo das

luminaacuterias devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e natildeo devem apresentar

qualquer deformaccedilatildeo durante o aperto e o desaperto ou provocar deformaccedilotildees eou quebra da

luminaacuteria

A102 Resistecircncia agrave forccedila do vento

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave forccedila do vento conforme previsto na ABNT NBR 15129

A103 Resistecircncia agrave vibraccedilatildeo

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave vibraccedilatildeo conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 O ensaio

deve ser realizado com a luminaacuteria completamente montada com todos os componentes

Para que sejam consideradas aprovadas no ensaio aleacutem das avaliaccedilotildees previstas na ABNT

NBR IEC 60598-1 as luminaacuterias devem operar apoacutes o ensaio da mesma forma que antes do ensaio e

natildeo devem apresentar quaisquer falhas eleacutetricas ou mecacircnicas como trincas quebras empenos

abertura dos fechos e outros que possam comprometer seu desempenho

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas Fotomeacutetricas

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela cujas definiccedilotildees encontram-se na norma ABNT NBR

51012012

Tabela 13 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta Meacutedia Longa

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

22

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitadaLimitada

B12 Eficiecircncia Energeacutetica para luminaacuterias a LED

A eficiecircncia energeacutetica eacute a razatildeo entre o fluxo luminoso da luminaacuteria (lm) e a potecircncia total

consumida (W) A mediccedilatildeo deve ser realizada apoacutes o periacuteodo de estabilizaccedilatildeo da luminaacuteria na tensatildeo

de ensaio As luminaacuterias a LED devem apresentar eficiecircncia energeacutetica conforme a Tabela 14 abaixo

Tabela 14 ndash Classificaccedilatildeo para niacutevel de eficiecircncia energeacutetica para ENCE

Niacutevel de Eficiecircncia

Energeacutetica

Classe de Eficiecircncia

EE ge 90 lmW A

80 le EE lt 90 lmW B

70 le EE lt 80 lmW C

EE lt 70 lmW D

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B13 Iacutendice de Reproduccedilatildeo de Cor ndash IRC

O Iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de uma fonte de luz eacute um conjunto de caacutelculos que fornece a

medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam daquelas do

mesmo objeto iluminado por uma fonte padratildeo (iluminante de referecircncia) A quantificaccedilatildeo eacute dada pelo

iacutendice de reproduccedilatildeo de cor geral (Ra) que varia de 0 a 100 Somente para o caso das fontes de luz

tipo luz do dia o significado do Ra eacute uma medida do quanto a reproduccedilatildeo das cores por esta fonte se

aproxima daquela pela luz natural Quanto mais proacuteximo do Ra igual a 100 melhor a reproduccedilatildeo da

cor

As luminaacuterias puacuteblicas a LED deveratildeo apresentar Ra ge 70

B14 Temperatura de Cor Correlata ndash TCC

A temperatura de cor correlata (TCC) eacute uma metodologia que descreve a aparecircncia de cor de

uma fonte de luz branca em comparaccedilatildeo a um radiador planckiano

A temperatura de cor correlata eacute expressa em kelvin (K)

As lacircmpadas incandescentes tecircm uma temperatura de cor de 2856 K emitindo uma luz

amarelada Fontes LED cuja luz tenha esta mesma aparecircncia amarelada teratildeo TCC de valor

comparaacutevel a este Fontes de luz com TCC proacuteximas a 6500 K tecircm uma aparecircncia azulada Atraveacutes do

caacutelculo da TCC as fontes de luz podem ser classificadas por sua aparecircncia de cor

O valor da temperatura de cor correlata deveraacute estar entre 2700 K e 6500 K seguindo as

variaccedilotildees estabelecidas na Tabela 15 a seguir

Tabela 15 ndash Temperatura de Cor Correlata

Temperatura de cor (K)

Valor Miacutenimo Valor Declarado Valor Maacuteximo

2580 2700 2870

2870 3000 3220

3220 3500 3710

3710 4000 4260

4260 4500 4746

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

23

4746 5000 5312

5312 5700 6022

TCC Flexiacutevel (2800 ndash

5600K)

TF1)

plusmn ΔT2)

1) TF deve ser escolhido em passos de 100 K (2800 2900 5600 K)

excluindo os valores nominais da TCC listados acima

2) ΔT deve ser calculado por ΔT= 11900 x 10 ndash 8

x T3

ndash 15434 x 10 ndash 4

x T 2 +

07168 x T ndash 90255

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B15 Dados fotomeacutetricos para caacutelculo luminoteacutecnico

O fornecedor deveraacute disponibilizar gratuitamente os arquivos em formato IES das luminaacuterias

Estes arquivos devem ser gerados por laboratoacuterio acreditados no Brasil Eacute de sua responsabilidade a

fidelidade destes dados

Sempre que solicitado pelo organismo avaliador o fornecedor deveraacute autorizar a obtenccedilatildeo do

arquivo diretamente do laboratoacuterio acreditado que emitiu o relatoacuterio de ensaio

B2 Caracteriacutesticas de Desempenho

B21 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 16 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da

luminaacuteria

Tabela 16 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

entre 80ordm e 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

entre 80ordm e 90ordm 10

B22 Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria

O tempo de vida uacutetil estimado para os produtos de LED satildeo normalmente dados em termos de

expectativa de horas de operaccedilatildeo ateacute que o fluxo luminoso da luminaacuteria diminua a 70 do seu valor

inicial (denotado L70) Existem duas opccedilotildees para demonstrar a conformidade com a manutenccedilatildeo do

fluxo luminoso da luminaacuteria Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente ou Opccedilatildeo 2 Desempenho da

Luminaacuteria

B221 Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente

Pela opccedilatildeo do desempenho do componente permite ao fabricante demonstrar a conformidade

com os requisitos de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no

Apecircndice B1) relatoacuterio da LM-80 para o encapsulamentomoacuteduloarranjo de LED utilizado na

luminaacuteria e o caacutelculo da manutenccedilatildeo de fluxo luminoso projetado conforme TM-21

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente as seguintes condiccedilotildees deveratildeo

de ser cumpridas

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 11: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

9

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 3

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 3 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

10

Para os ensaios na isolaccedilatildeo de buchas dispositivos de fixaccedilatildeo de cordotildees guias e garras de fios

o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de

metal do mesmo diacircmetro

Estes requisitos natildeo se aplicam aos dispositivos de auxiacutelio ao acendimento propositadamente

conectados agrave rede de alimentaccedilatildeo se eles natildeo forem partes vivas

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas fotomeacutetricas da luminaacuteria

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela 4

Tabela 4 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta MeacutediaLonga

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitada limitada

B12 Mediccedilotildees Fotomeacutetricas

B121 Rendimento oacutetico

O rendimento oacutetico da luminaacuteria deveraacute ser obtido conforme a equaccedilatildeo apresentada abaixo

Onde

Tot Lacircmp = fluxo luminoso total emitido pela(s) lacircmpada(s) [lm]

Tot Lum = fluxo luminoso total emitido pela luminaacuteria [lm]

O rendimento oacutetico obtido deve estar conforme os iacutendices miacutenimos apresentados nas Tabelas 5

e 6

Tabela 5 ndash Rendimento de Luminaacuteria a Vapor de Soacutedio

Luminaacuteria a Vapor de Soacutedio

Rendimento -

Miacutenimo

ENCE

70 W 70

100 W 150 W 250 W 75

400 W 80

100rendimentoLacircmp Tot

LumTotoacutetico

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

11

Tabela 6 ndash Rendimento de Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Rendimento -

Miacutenimo

ENCE

35 W 70

70 W 70

150 W 75

250 W 75

400 W 80

B122 Iacutendice de fluxo luminoso uacutetil

O iacutendice de fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria deveraacute ser obtido conforme a equaccedilatildeo apresentada

abaixo

Onde

u = uf + ua = fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria [lm]

uf = fluxo luminoso uacutetil frontal [lm]1

ua = fluxo luminoso uacutetil atraacutes [lm]2

t = fluxo luminoso total emitido pela luminaacuteria [lm]

B123 Eficiecircncia Energeacutetica das Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga

A eficiecircncia energeacutetica seraacute a razatildeo entre as grandezas medidas do fluxo luminoso da luminaacuteria

(lm) e a potecircncia total consumida (W) pelos componentes da luminaacuteria

B124 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 7 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da(s)

lacircmpada(s)

Tabela 7 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

B125 Iacutendices de fluxo luminoso uacutetil

Iacutendice de fluxo luminoso da luminaacuteria corresponde agrave parcela do fluxo luminoso em percentual

contido na aacuterea uacutetil frontal e atraacutes conforme Figura 1 do Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

bullΦuf ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil da frente (lado da via)

bullΦua ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil atraacutes (lado da calccedilada)

1 Ver Figura 1

2 Ver Figura 1

100uacutetilluminosoiacutendicet

u

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

12

B126 Iacutendice de Uniformidade da via e calccedilada

O iacutendice de uniformidade da luminaacuteria consiste da razatildeo entre a iluminacircncia miacutenima e a

iluminacircncia meacutedia dentro da aacuterea do campo padratildeo conforme Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

IUv ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na via padratildeo

IUc ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na calccedilada padratildeo

B2 Caracteriacutesticas teacutermicas e durabilidade

Para a realizaccedilatildeo dos ensaios deste item deve ser utilizado um reator eletromagneacutetico e a

furaccedilatildeo deve possibilitar a fixaccedilatildeo dos diversos modelos de reator eletromagneacutetico previstos para a

luminaacuteria O fornecedor deveraacute fornecer estes reatores para os ensaios contidos neste RTQ

B21 Ensaio de Durabilidade

A luminaacuteria com a lacircmpada deve ser ensaiada durante 168 h obedecendo 7 ciclos de 24 h

sendo alimentada com tensatildeo de rede de 242 V ficando 21 h ligada e 3 h desligada

Constitui falha se apoacutes os 7 ciclos a luminaacuteria apresentar deterioraccedilatildeo ou chamuscamento em

qualquer um de seus componentes e natildeo atender agraves condiccedilotildees de temperatura para o porta-lacircmpada

especificadas neste item

B22 Ensaio Teacutermico (operaccedilatildeo normal)

A temperatura maacutexima das luminaacuterias quando ensaiadas a uma temperatura de (25 1) ordmC

com a lacircmpada de maior fluxo luminoso para a qual eacute especificada natildeo deve exceder aos valores

medidos nos pontos conforme Tabela 8

Tabela 8 ndash Valores de temperatura maacutexima

Pontos de

mediccedilatildeo

Tipo de luminaacuteria

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

70 W 100W

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

150 W 250 W

Para lacircmpada

vapor de soacutedio (W)

400 W

Refrator - Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC

- Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC 200 degC

Base da lacircmpada 210 degC 250 degC 250 degC

Alojamento (interno

proacuteximo ao ignitor e

capacitor)

75 degC

Bulbo da lacircmpada 400 degC

Porta-lacircmpada 160 degC

OBS Para luminaacuterias que podem operar com lacircmpadas de diferentes potecircncias as mediccedilotildees devem ser

realizadas com a de maior potecircncia

B23 Resistecircncia agrave radiaccedilatildeo ultravioleta (UV)

- Refrator

Natildeo seratildeo aceitos refratores que natildeo protejam contra raios UV e sem uniformidade na

espessura a fim de evitar distorccedilotildees na curva fotomeacutetrica A qualidade do material refrator deve ser

comprovada pelo fornecedor mediante ensaio por laboratoacuterio acreditado

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

13

- Demais componentes

Os demais componentes polimeacutericos sujeitos agrave exposiccedilatildeo ao tempo devem ser submetidos ao

ensaio de intemperismo artificial conforme a ASTM G154

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

14

APEcircNDICE A1

Figura 1 ndash Representaccedilatildeo dimensional das aacutereas uacuteteis

As aacutereas uacuteteis mostradas na Figura 1 satildeo dimensionadas conforme a Tabela 9 de acordo com a

classificaccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Tabela 9 ndash Dimensotildees da aacuterea uacutetil

Classificaccedilatildeo

Transversal

Potecircncia

(W)

Dimensotildees da aacuterea uacutetil

em alturas de montagem

Atraacutes da

luminaacuteria

(a)

Frente da

luminaacuteria

(b)

Tipo I

70100 1h 1h

150250 1h 1h

400 1h 1h

Tipo II

70100 075h 175h

150250 075h 175h

400 075h 175h

Tipo III

70100 075h 275h

150250 075h 275h

400 075h 275h

A Figura 2 representa o campo padratildeo e a Tabela 10 as dimensotildees deste campo de acordo com a

potecircncia e distribuiccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Φuf Φua

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

15

Figura 2 ndash Campo Padratildeo

Tabela 10 ndash Dimensotildees do Campo Padratildeo

DIMENSOtildeES DO CAMPO PADRAtildeO PARA LUMINAacuteRIAS DE IP - USO VIAacuteRIO

Potecircncia

Luminaacuteria (W)

H - altura de

montagem (m)

D - distacircncia

entre postes

(m)

L - largura da via

Tipo I Tipo II Tipo III

70 e 100 75 36

1H 125H 15H 150 e 250 85 36

400 12 42

Campo Padratildeo

Luminaacuteria Luminaacuteria Calccedilada

Via

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

16

ANEXO II ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS LED ndash

ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 - Marcaccedilatildeo e instruccedilotildees

A11 As marcaccedilotildees devem estar conforme ABNT NBR 15129 gravadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

na luminaacuteria Adicionalmente as luminaacuterias devem apresentar as seguintes informaccedilotildees

- Nuacutemero de seacuterie de fabricaccedilatildeo da luminaacuteria

- Modelo da luminaacuteria

- Etiqueta ENCE

A12 O folheto de instruccedilotildees deve apresentar adicionalmente agraves marcaccedilotildees previstas na ABNT NBR

15129 as seguintes informaccedilotildees

a) nome e ou marca do fabricante

b) modelo ou coacutedigo do fabricante

c) classificaccedilatildeo fotomeacutetrica

d) potecircncia nominal em W

e) faixa de tensatildeo nominal em volts

f) frequecircncia nominal em Hz

g) paiacutes de origem do produto

h) informaccedilotildees sobre o controlador

i) instruccedilotildees ao usuaacuterio quanto agrave instalaccedilatildeo eleacutetrica manuseio e cuidados recomendados

j) informaccedilotildees sobre o importador ou distribuidor

k) garantia do produto a partir da data da nota de venda ao consumidor sendo no miacutenimo de 60

meses

l) data de validade para armazenamento indeterminada

m) tipo de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

n) etiqueta ENCE

o) expectativa de vida (h) que corresponde agrave manutenccedilatildeo do fluxo luminoso de 70 (L70) ou 80

(L80)

A13 O controlador deve possuir marcaccedilatildeo conforme ABNT NBR IEC 61347-2-13 e ABNT NBR

16026

A14 As embalagens das luminaacuterias devem apresentar a etiqueta ENCE

A2 - Condiccedilotildees especiacuteficas

As luminaacuterias devem ser apresentadas completamente montadas e conectadas prontas para serem

ligadas agrave rede de distribuiccedilatildeo na tensatildeo especificada

A21 Materiais

A211 Fiaccedilatildeo interna e externa

A fiaccedilatildeo interna e externa deve estar conforme as prescriccedilotildees da ABNT NBR 15129 A

luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo

A212 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

Este componente deve estar de acordo com a ABNT NBR 5123

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

17

A3 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme a ABNT NBR IEC 60598-1

Os alojamentos das partes vitais (LED sistema oacuteptico secundaacuterio e controlador) deveratildeo ter no

miacutenimo grau de proteccedilatildeo IP-65 As luminaacuterias devem ser ensaiadas para este item conforme ABNT

NBR IEC 60598-1

Nota Caso o controlador seja IP-65 ou superior o alojamento do controlador na luminaacuteria poderaacute ser

IP-44

A4 Juntas de vedaccedilatildeo

A41 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser de borracha de silicone ou equivalente (declarar material)

resistentes a uma temperatura miacutenima de 200degC devem garantir o grau de proteccedilatildeo especificado em

B4 e conservar inalteradas suas caracteriacutesticas ao longo da vida uacutetil da luminaacuteria considerada 50000

h

A42 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser fabricadas e instaladas de modo que permaneccedilam em sua

posiccedilatildeo normal nas operaccedilotildees de abertura e de fechamento da luminaacuteria sem apresentar deformaccedilotildees

permanentes ou deslocamento

A5 Condiccedilotildees Normais de Operaccedilatildeo

A51 As luminaacuterias devem ser projetadas para trabalhar sob as seguintes condiccedilotildees normais de

utilizaccedilatildeo

a) altitude natildeo superior a 1500 m

b) temperatura meacutedia do ar ambiente num periacuteodo de 24 h natildeo superior a +35 degC

c) temperatura miacutenima do ar ambiente igual a -5 degC e maacutexima igual a +50 degC

d) umidade relativa do ar ateacute 100

e) pressatildeo do vento natildeo superior a 700 Pa

A511 Condiccedilotildees de utilizaccedilatildeo mais exigentes das especificadas em A51 devem ser definidas caso a

caso conforme a regiatildeo ou aplicaccedilatildeo

A52 Acondicionamento

A521 As luminaacuterias devem ser acondicionadas individualmente em embalagens adequadas ao tipo de

transporte (no que for aplicado) e agraves operaccedilotildees usuais de carga descarga manuseio e armazenamento

A522 As embalagens devem ser identificadas externamente com as seguintes informaccedilotildees miacutenimas

marcadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

a) nome eou marca do fabricante

b) modelo ou tipo da luminaacuteria

c) CNPJ e endereccedilo do fornecedor

d) Peso bruto

e) Capacidade e posiccedilatildeo de empilhamento

f) ENCE

A53 Meio ambiente

A531 Os fornecedores devem cumprir rigorosamente em todas as etapas da fabricaccedilatildeo do transporte

e da entrega das luminaacuterias a legislaccedilatildeo ambiental brasileira e as demais legislaccedilotildees federais estaduais

e municipais aplicaacuteveis

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

18

A6 ndash Caracteriacutesticas Eleacutetricas

As luminaacuterias devem ser fornecidas com controlador formando um conjunto uacutenico para testes

A61 - Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na Tabela 11 deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na

mesma tabela

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 mA

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica3

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Para luminaacuterias que possuam dispositivos de proteccedilatildeo contra surtos de tensatildeo (DPS) conectados

agrave alimentaccedilatildeo e ao corpo da luminaacuteria os mesmos deveratildeo ser desconectados para a realizaccedilatildeo deste

teste

Tabela 11 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

3 No caso de luminaacuterias com partes isolantes acessiacuteveis a norma indica que se envolva estas partes com uma folha metaacutelica

e a tensatildeo seja aplicada entre a folha metaacutelica e as partes vivas Para maiores detalhes consultar a norma ABNT NBR IEC

60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

19

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

() U neste caso eacute a tensatildeo nominal entre a linha e o neutro de um sistema de alimentaccedilatildeo neutro aterrado

Quando se estiver realizando o ensaio de rigidez dieleacutetrica em luminaacuterias que contecircm

dispositivo de controle eletrocircnico para os LED as tensotildees nominais do circuito dos LED podem ser

superiores aos valores da tensatildeo de alimentaccedilatildeo da luminaacuteria Nestas circunstacircncias deveraacute ser

utilizado o valor da tensatildeo nominal do circuito dos LED no lugar de U para o caacutelculo da tensatildeo de

ensaio

NOTA ―U = tensatildeo de trabalho

A62 - Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolaccedilatildeo conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 12

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 12 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

20

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60698-1

As isolaccedilotildees de buchas de ancoragens do cordatildeo de guias ou garras de fios devem ser

ensaiadas conforme a Tabela 12 e durante o ensaio o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma

folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de metal do mesmo diacircmetro

A7 Controlador de LED

A71 Potecircncia total do circuito

Na tensatildeo nominal a potecircncia total do circuito natildeo deve ser superior a 110 do valor

declarado pelo fabricante quando o dispositivo de controle eacute operado com o(s) moacutedulo(s) de LED

A72 Fator de potecircncia

O fator de potecircncia medido natildeo deveraacute ser inferior a 092 O fator de potecircncia medido do

circuito natildeo deve ser inferior ao valor marcado por mais de 005 quando o dispositivo de controle eacute

operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED e o conjunto eacute alimentado com tensatildeo e

frequecircncia nominais

A73 Corrente de alimentaccedilatildeo

Na tensatildeo nominal a corrente de alimentaccedilatildeo natildeo deve diferir em mais de 10 do valor

marcado no dispositivo de controle ou declarado na literatura do fabricante quando o dispositivo de

controle eacute operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED

As harmocircnicas da corrente de alimentaccedilatildeo devem estar em conformidade com a norma IEC

61000-3-2

A74 Tensatildeo e corrente de saiacuteda durante a operaccedilatildeo

Para dispositivos de controle com tensatildeo de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de

LED

Para dispositivos de controle com uma tensatildeo de saiacuteda estabilizada quando alimentados em

qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de LED

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

21

Para dispositivos de controle com corrente de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos

de LED

Para dispositivos de controle que tem uma corrente de saiacuteda estabilizada quando alimentados

em qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos de LED

A8 Corrente de fuga

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de corrente de fuga conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

A9 Proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico conforme a norma

ABNT NBR IEC 60598-1

A10 Caracteriacutesticas Mecacircnicas

A101 Resistecircncia ao torque dos parafusos e conexotildees

Os parafusos utilizados na confecccedilatildeo das luminaacuterias e nas conexotildees destinadas agrave instalaccedilatildeo das

luminaacuterias devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e natildeo devem apresentar

qualquer deformaccedilatildeo durante o aperto e o desaperto ou provocar deformaccedilotildees eou quebra da

luminaacuteria

A102 Resistecircncia agrave forccedila do vento

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave forccedila do vento conforme previsto na ABNT NBR 15129

A103 Resistecircncia agrave vibraccedilatildeo

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave vibraccedilatildeo conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 O ensaio

deve ser realizado com a luminaacuteria completamente montada com todos os componentes

Para que sejam consideradas aprovadas no ensaio aleacutem das avaliaccedilotildees previstas na ABNT

NBR IEC 60598-1 as luminaacuterias devem operar apoacutes o ensaio da mesma forma que antes do ensaio e

natildeo devem apresentar quaisquer falhas eleacutetricas ou mecacircnicas como trincas quebras empenos

abertura dos fechos e outros que possam comprometer seu desempenho

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas Fotomeacutetricas

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela cujas definiccedilotildees encontram-se na norma ABNT NBR

51012012

Tabela 13 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta Meacutedia Longa

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

22

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitadaLimitada

B12 Eficiecircncia Energeacutetica para luminaacuterias a LED

A eficiecircncia energeacutetica eacute a razatildeo entre o fluxo luminoso da luminaacuteria (lm) e a potecircncia total

consumida (W) A mediccedilatildeo deve ser realizada apoacutes o periacuteodo de estabilizaccedilatildeo da luminaacuteria na tensatildeo

de ensaio As luminaacuterias a LED devem apresentar eficiecircncia energeacutetica conforme a Tabela 14 abaixo

Tabela 14 ndash Classificaccedilatildeo para niacutevel de eficiecircncia energeacutetica para ENCE

Niacutevel de Eficiecircncia

Energeacutetica

Classe de Eficiecircncia

EE ge 90 lmW A

80 le EE lt 90 lmW B

70 le EE lt 80 lmW C

EE lt 70 lmW D

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B13 Iacutendice de Reproduccedilatildeo de Cor ndash IRC

O Iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de uma fonte de luz eacute um conjunto de caacutelculos que fornece a

medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam daquelas do

mesmo objeto iluminado por uma fonte padratildeo (iluminante de referecircncia) A quantificaccedilatildeo eacute dada pelo

iacutendice de reproduccedilatildeo de cor geral (Ra) que varia de 0 a 100 Somente para o caso das fontes de luz

tipo luz do dia o significado do Ra eacute uma medida do quanto a reproduccedilatildeo das cores por esta fonte se

aproxima daquela pela luz natural Quanto mais proacuteximo do Ra igual a 100 melhor a reproduccedilatildeo da

cor

As luminaacuterias puacuteblicas a LED deveratildeo apresentar Ra ge 70

B14 Temperatura de Cor Correlata ndash TCC

A temperatura de cor correlata (TCC) eacute uma metodologia que descreve a aparecircncia de cor de

uma fonte de luz branca em comparaccedilatildeo a um radiador planckiano

A temperatura de cor correlata eacute expressa em kelvin (K)

As lacircmpadas incandescentes tecircm uma temperatura de cor de 2856 K emitindo uma luz

amarelada Fontes LED cuja luz tenha esta mesma aparecircncia amarelada teratildeo TCC de valor

comparaacutevel a este Fontes de luz com TCC proacuteximas a 6500 K tecircm uma aparecircncia azulada Atraveacutes do

caacutelculo da TCC as fontes de luz podem ser classificadas por sua aparecircncia de cor

O valor da temperatura de cor correlata deveraacute estar entre 2700 K e 6500 K seguindo as

variaccedilotildees estabelecidas na Tabela 15 a seguir

Tabela 15 ndash Temperatura de Cor Correlata

Temperatura de cor (K)

Valor Miacutenimo Valor Declarado Valor Maacuteximo

2580 2700 2870

2870 3000 3220

3220 3500 3710

3710 4000 4260

4260 4500 4746

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

23

4746 5000 5312

5312 5700 6022

TCC Flexiacutevel (2800 ndash

5600K)

TF1)

plusmn ΔT2)

1) TF deve ser escolhido em passos de 100 K (2800 2900 5600 K)

excluindo os valores nominais da TCC listados acima

2) ΔT deve ser calculado por ΔT= 11900 x 10 ndash 8

x T3

ndash 15434 x 10 ndash 4

x T 2 +

07168 x T ndash 90255

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B15 Dados fotomeacutetricos para caacutelculo luminoteacutecnico

O fornecedor deveraacute disponibilizar gratuitamente os arquivos em formato IES das luminaacuterias

Estes arquivos devem ser gerados por laboratoacuterio acreditados no Brasil Eacute de sua responsabilidade a

fidelidade destes dados

Sempre que solicitado pelo organismo avaliador o fornecedor deveraacute autorizar a obtenccedilatildeo do

arquivo diretamente do laboratoacuterio acreditado que emitiu o relatoacuterio de ensaio

B2 Caracteriacutesticas de Desempenho

B21 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 16 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da

luminaacuteria

Tabela 16 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

entre 80ordm e 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

entre 80ordm e 90ordm 10

B22 Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria

O tempo de vida uacutetil estimado para os produtos de LED satildeo normalmente dados em termos de

expectativa de horas de operaccedilatildeo ateacute que o fluxo luminoso da luminaacuteria diminua a 70 do seu valor

inicial (denotado L70) Existem duas opccedilotildees para demonstrar a conformidade com a manutenccedilatildeo do

fluxo luminoso da luminaacuteria Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente ou Opccedilatildeo 2 Desempenho da

Luminaacuteria

B221 Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente

Pela opccedilatildeo do desempenho do componente permite ao fabricante demonstrar a conformidade

com os requisitos de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no

Apecircndice B1) relatoacuterio da LM-80 para o encapsulamentomoacuteduloarranjo de LED utilizado na

luminaacuteria e o caacutelculo da manutenccedilatildeo de fluxo luminoso projetado conforme TM-21

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente as seguintes condiccedilotildees deveratildeo

de ser cumpridas

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 12: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

10

Para os ensaios na isolaccedilatildeo de buchas dispositivos de fixaccedilatildeo de cordotildees guias e garras de fios

o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de

metal do mesmo diacircmetro

Estes requisitos natildeo se aplicam aos dispositivos de auxiacutelio ao acendimento propositadamente

conectados agrave rede de alimentaccedilatildeo se eles natildeo forem partes vivas

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas fotomeacutetricas da luminaacuteria

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela 4

Tabela 4 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta MeacutediaLonga

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitada limitada

B12 Mediccedilotildees Fotomeacutetricas

B121 Rendimento oacutetico

O rendimento oacutetico da luminaacuteria deveraacute ser obtido conforme a equaccedilatildeo apresentada abaixo

Onde

Tot Lacircmp = fluxo luminoso total emitido pela(s) lacircmpada(s) [lm]

Tot Lum = fluxo luminoso total emitido pela luminaacuteria [lm]

O rendimento oacutetico obtido deve estar conforme os iacutendices miacutenimos apresentados nas Tabelas 5

e 6

Tabela 5 ndash Rendimento de Luminaacuteria a Vapor de Soacutedio

Luminaacuteria a Vapor de Soacutedio

Rendimento -

Miacutenimo

ENCE

70 W 70

100 W 150 W 250 W 75

400 W 80

100rendimentoLacircmp Tot

LumTotoacutetico

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

11

Tabela 6 ndash Rendimento de Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Rendimento -

Miacutenimo

ENCE

35 W 70

70 W 70

150 W 75

250 W 75

400 W 80

B122 Iacutendice de fluxo luminoso uacutetil

O iacutendice de fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria deveraacute ser obtido conforme a equaccedilatildeo apresentada

abaixo

Onde

u = uf + ua = fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria [lm]

uf = fluxo luminoso uacutetil frontal [lm]1

ua = fluxo luminoso uacutetil atraacutes [lm]2

t = fluxo luminoso total emitido pela luminaacuteria [lm]

B123 Eficiecircncia Energeacutetica das Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga

A eficiecircncia energeacutetica seraacute a razatildeo entre as grandezas medidas do fluxo luminoso da luminaacuteria

(lm) e a potecircncia total consumida (W) pelos componentes da luminaacuteria

B124 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 7 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da(s)

lacircmpada(s)

Tabela 7 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

B125 Iacutendices de fluxo luminoso uacutetil

Iacutendice de fluxo luminoso da luminaacuteria corresponde agrave parcela do fluxo luminoso em percentual

contido na aacuterea uacutetil frontal e atraacutes conforme Figura 1 do Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

bullΦuf ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil da frente (lado da via)

bullΦua ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil atraacutes (lado da calccedilada)

1 Ver Figura 1

2 Ver Figura 1

100uacutetilluminosoiacutendicet

u

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

12

B126 Iacutendice de Uniformidade da via e calccedilada

O iacutendice de uniformidade da luminaacuteria consiste da razatildeo entre a iluminacircncia miacutenima e a

iluminacircncia meacutedia dentro da aacuterea do campo padratildeo conforme Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

IUv ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na via padratildeo

IUc ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na calccedilada padratildeo

B2 Caracteriacutesticas teacutermicas e durabilidade

Para a realizaccedilatildeo dos ensaios deste item deve ser utilizado um reator eletromagneacutetico e a

furaccedilatildeo deve possibilitar a fixaccedilatildeo dos diversos modelos de reator eletromagneacutetico previstos para a

luminaacuteria O fornecedor deveraacute fornecer estes reatores para os ensaios contidos neste RTQ

B21 Ensaio de Durabilidade

A luminaacuteria com a lacircmpada deve ser ensaiada durante 168 h obedecendo 7 ciclos de 24 h

sendo alimentada com tensatildeo de rede de 242 V ficando 21 h ligada e 3 h desligada

Constitui falha se apoacutes os 7 ciclos a luminaacuteria apresentar deterioraccedilatildeo ou chamuscamento em

qualquer um de seus componentes e natildeo atender agraves condiccedilotildees de temperatura para o porta-lacircmpada

especificadas neste item

B22 Ensaio Teacutermico (operaccedilatildeo normal)

A temperatura maacutexima das luminaacuterias quando ensaiadas a uma temperatura de (25 1) ordmC

com a lacircmpada de maior fluxo luminoso para a qual eacute especificada natildeo deve exceder aos valores

medidos nos pontos conforme Tabela 8

Tabela 8 ndash Valores de temperatura maacutexima

Pontos de

mediccedilatildeo

Tipo de luminaacuteria

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

70 W 100W

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

150 W 250 W

Para lacircmpada

vapor de soacutedio (W)

400 W

Refrator - Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC

- Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC 200 degC

Base da lacircmpada 210 degC 250 degC 250 degC

Alojamento (interno

proacuteximo ao ignitor e

capacitor)

75 degC

Bulbo da lacircmpada 400 degC

Porta-lacircmpada 160 degC

OBS Para luminaacuterias que podem operar com lacircmpadas de diferentes potecircncias as mediccedilotildees devem ser

realizadas com a de maior potecircncia

B23 Resistecircncia agrave radiaccedilatildeo ultravioleta (UV)

- Refrator

Natildeo seratildeo aceitos refratores que natildeo protejam contra raios UV e sem uniformidade na

espessura a fim de evitar distorccedilotildees na curva fotomeacutetrica A qualidade do material refrator deve ser

comprovada pelo fornecedor mediante ensaio por laboratoacuterio acreditado

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

13

- Demais componentes

Os demais componentes polimeacutericos sujeitos agrave exposiccedilatildeo ao tempo devem ser submetidos ao

ensaio de intemperismo artificial conforme a ASTM G154

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

14

APEcircNDICE A1

Figura 1 ndash Representaccedilatildeo dimensional das aacutereas uacuteteis

As aacutereas uacuteteis mostradas na Figura 1 satildeo dimensionadas conforme a Tabela 9 de acordo com a

classificaccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Tabela 9 ndash Dimensotildees da aacuterea uacutetil

Classificaccedilatildeo

Transversal

Potecircncia

(W)

Dimensotildees da aacuterea uacutetil

em alturas de montagem

Atraacutes da

luminaacuteria

(a)

Frente da

luminaacuteria

(b)

Tipo I

70100 1h 1h

150250 1h 1h

400 1h 1h

Tipo II

70100 075h 175h

150250 075h 175h

400 075h 175h

Tipo III

70100 075h 275h

150250 075h 275h

400 075h 275h

A Figura 2 representa o campo padratildeo e a Tabela 10 as dimensotildees deste campo de acordo com a

potecircncia e distribuiccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Φuf Φua

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

15

Figura 2 ndash Campo Padratildeo

Tabela 10 ndash Dimensotildees do Campo Padratildeo

DIMENSOtildeES DO CAMPO PADRAtildeO PARA LUMINAacuteRIAS DE IP - USO VIAacuteRIO

Potecircncia

Luminaacuteria (W)

H - altura de

montagem (m)

D - distacircncia

entre postes

(m)

L - largura da via

Tipo I Tipo II Tipo III

70 e 100 75 36

1H 125H 15H 150 e 250 85 36

400 12 42

Campo Padratildeo

Luminaacuteria Luminaacuteria Calccedilada

Via

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

16

ANEXO II ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS LED ndash

ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 - Marcaccedilatildeo e instruccedilotildees

A11 As marcaccedilotildees devem estar conforme ABNT NBR 15129 gravadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

na luminaacuteria Adicionalmente as luminaacuterias devem apresentar as seguintes informaccedilotildees

- Nuacutemero de seacuterie de fabricaccedilatildeo da luminaacuteria

- Modelo da luminaacuteria

- Etiqueta ENCE

A12 O folheto de instruccedilotildees deve apresentar adicionalmente agraves marcaccedilotildees previstas na ABNT NBR

15129 as seguintes informaccedilotildees

a) nome e ou marca do fabricante

b) modelo ou coacutedigo do fabricante

c) classificaccedilatildeo fotomeacutetrica

d) potecircncia nominal em W

e) faixa de tensatildeo nominal em volts

f) frequecircncia nominal em Hz

g) paiacutes de origem do produto

h) informaccedilotildees sobre o controlador

i) instruccedilotildees ao usuaacuterio quanto agrave instalaccedilatildeo eleacutetrica manuseio e cuidados recomendados

j) informaccedilotildees sobre o importador ou distribuidor

k) garantia do produto a partir da data da nota de venda ao consumidor sendo no miacutenimo de 60

meses

l) data de validade para armazenamento indeterminada

m) tipo de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

n) etiqueta ENCE

o) expectativa de vida (h) que corresponde agrave manutenccedilatildeo do fluxo luminoso de 70 (L70) ou 80

(L80)

A13 O controlador deve possuir marcaccedilatildeo conforme ABNT NBR IEC 61347-2-13 e ABNT NBR

16026

A14 As embalagens das luminaacuterias devem apresentar a etiqueta ENCE

A2 - Condiccedilotildees especiacuteficas

As luminaacuterias devem ser apresentadas completamente montadas e conectadas prontas para serem

ligadas agrave rede de distribuiccedilatildeo na tensatildeo especificada

A21 Materiais

A211 Fiaccedilatildeo interna e externa

A fiaccedilatildeo interna e externa deve estar conforme as prescriccedilotildees da ABNT NBR 15129 A

luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo

A212 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

Este componente deve estar de acordo com a ABNT NBR 5123

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

17

A3 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme a ABNT NBR IEC 60598-1

Os alojamentos das partes vitais (LED sistema oacuteptico secundaacuterio e controlador) deveratildeo ter no

miacutenimo grau de proteccedilatildeo IP-65 As luminaacuterias devem ser ensaiadas para este item conforme ABNT

NBR IEC 60598-1

Nota Caso o controlador seja IP-65 ou superior o alojamento do controlador na luminaacuteria poderaacute ser

IP-44

A4 Juntas de vedaccedilatildeo

A41 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser de borracha de silicone ou equivalente (declarar material)

resistentes a uma temperatura miacutenima de 200degC devem garantir o grau de proteccedilatildeo especificado em

B4 e conservar inalteradas suas caracteriacutesticas ao longo da vida uacutetil da luminaacuteria considerada 50000

h

A42 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser fabricadas e instaladas de modo que permaneccedilam em sua

posiccedilatildeo normal nas operaccedilotildees de abertura e de fechamento da luminaacuteria sem apresentar deformaccedilotildees

permanentes ou deslocamento

A5 Condiccedilotildees Normais de Operaccedilatildeo

A51 As luminaacuterias devem ser projetadas para trabalhar sob as seguintes condiccedilotildees normais de

utilizaccedilatildeo

a) altitude natildeo superior a 1500 m

b) temperatura meacutedia do ar ambiente num periacuteodo de 24 h natildeo superior a +35 degC

c) temperatura miacutenima do ar ambiente igual a -5 degC e maacutexima igual a +50 degC

d) umidade relativa do ar ateacute 100

e) pressatildeo do vento natildeo superior a 700 Pa

A511 Condiccedilotildees de utilizaccedilatildeo mais exigentes das especificadas em A51 devem ser definidas caso a

caso conforme a regiatildeo ou aplicaccedilatildeo

A52 Acondicionamento

A521 As luminaacuterias devem ser acondicionadas individualmente em embalagens adequadas ao tipo de

transporte (no que for aplicado) e agraves operaccedilotildees usuais de carga descarga manuseio e armazenamento

A522 As embalagens devem ser identificadas externamente com as seguintes informaccedilotildees miacutenimas

marcadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

a) nome eou marca do fabricante

b) modelo ou tipo da luminaacuteria

c) CNPJ e endereccedilo do fornecedor

d) Peso bruto

e) Capacidade e posiccedilatildeo de empilhamento

f) ENCE

A53 Meio ambiente

A531 Os fornecedores devem cumprir rigorosamente em todas as etapas da fabricaccedilatildeo do transporte

e da entrega das luminaacuterias a legislaccedilatildeo ambiental brasileira e as demais legislaccedilotildees federais estaduais

e municipais aplicaacuteveis

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

18

A6 ndash Caracteriacutesticas Eleacutetricas

As luminaacuterias devem ser fornecidas com controlador formando um conjunto uacutenico para testes

A61 - Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na Tabela 11 deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na

mesma tabela

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 mA

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica3

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Para luminaacuterias que possuam dispositivos de proteccedilatildeo contra surtos de tensatildeo (DPS) conectados

agrave alimentaccedilatildeo e ao corpo da luminaacuteria os mesmos deveratildeo ser desconectados para a realizaccedilatildeo deste

teste

Tabela 11 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

3 No caso de luminaacuterias com partes isolantes acessiacuteveis a norma indica que se envolva estas partes com uma folha metaacutelica

e a tensatildeo seja aplicada entre a folha metaacutelica e as partes vivas Para maiores detalhes consultar a norma ABNT NBR IEC

60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

19

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

() U neste caso eacute a tensatildeo nominal entre a linha e o neutro de um sistema de alimentaccedilatildeo neutro aterrado

Quando se estiver realizando o ensaio de rigidez dieleacutetrica em luminaacuterias que contecircm

dispositivo de controle eletrocircnico para os LED as tensotildees nominais do circuito dos LED podem ser

superiores aos valores da tensatildeo de alimentaccedilatildeo da luminaacuteria Nestas circunstacircncias deveraacute ser

utilizado o valor da tensatildeo nominal do circuito dos LED no lugar de U para o caacutelculo da tensatildeo de

ensaio

NOTA ―U = tensatildeo de trabalho

A62 - Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolaccedilatildeo conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 12

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 12 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

20

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60698-1

As isolaccedilotildees de buchas de ancoragens do cordatildeo de guias ou garras de fios devem ser

ensaiadas conforme a Tabela 12 e durante o ensaio o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma

folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de metal do mesmo diacircmetro

A7 Controlador de LED

A71 Potecircncia total do circuito

Na tensatildeo nominal a potecircncia total do circuito natildeo deve ser superior a 110 do valor

declarado pelo fabricante quando o dispositivo de controle eacute operado com o(s) moacutedulo(s) de LED

A72 Fator de potecircncia

O fator de potecircncia medido natildeo deveraacute ser inferior a 092 O fator de potecircncia medido do

circuito natildeo deve ser inferior ao valor marcado por mais de 005 quando o dispositivo de controle eacute

operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED e o conjunto eacute alimentado com tensatildeo e

frequecircncia nominais

A73 Corrente de alimentaccedilatildeo

Na tensatildeo nominal a corrente de alimentaccedilatildeo natildeo deve diferir em mais de 10 do valor

marcado no dispositivo de controle ou declarado na literatura do fabricante quando o dispositivo de

controle eacute operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED

As harmocircnicas da corrente de alimentaccedilatildeo devem estar em conformidade com a norma IEC

61000-3-2

A74 Tensatildeo e corrente de saiacuteda durante a operaccedilatildeo

Para dispositivos de controle com tensatildeo de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de

LED

Para dispositivos de controle com uma tensatildeo de saiacuteda estabilizada quando alimentados em

qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de LED

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

21

Para dispositivos de controle com corrente de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos

de LED

Para dispositivos de controle que tem uma corrente de saiacuteda estabilizada quando alimentados

em qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos de LED

A8 Corrente de fuga

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de corrente de fuga conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

A9 Proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico conforme a norma

ABNT NBR IEC 60598-1

A10 Caracteriacutesticas Mecacircnicas

A101 Resistecircncia ao torque dos parafusos e conexotildees

Os parafusos utilizados na confecccedilatildeo das luminaacuterias e nas conexotildees destinadas agrave instalaccedilatildeo das

luminaacuterias devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e natildeo devem apresentar

qualquer deformaccedilatildeo durante o aperto e o desaperto ou provocar deformaccedilotildees eou quebra da

luminaacuteria

A102 Resistecircncia agrave forccedila do vento

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave forccedila do vento conforme previsto na ABNT NBR 15129

A103 Resistecircncia agrave vibraccedilatildeo

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave vibraccedilatildeo conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 O ensaio

deve ser realizado com a luminaacuteria completamente montada com todos os componentes

Para que sejam consideradas aprovadas no ensaio aleacutem das avaliaccedilotildees previstas na ABNT

NBR IEC 60598-1 as luminaacuterias devem operar apoacutes o ensaio da mesma forma que antes do ensaio e

natildeo devem apresentar quaisquer falhas eleacutetricas ou mecacircnicas como trincas quebras empenos

abertura dos fechos e outros que possam comprometer seu desempenho

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas Fotomeacutetricas

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela cujas definiccedilotildees encontram-se na norma ABNT NBR

51012012

Tabela 13 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta Meacutedia Longa

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

22

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitadaLimitada

B12 Eficiecircncia Energeacutetica para luminaacuterias a LED

A eficiecircncia energeacutetica eacute a razatildeo entre o fluxo luminoso da luminaacuteria (lm) e a potecircncia total

consumida (W) A mediccedilatildeo deve ser realizada apoacutes o periacuteodo de estabilizaccedilatildeo da luminaacuteria na tensatildeo

de ensaio As luminaacuterias a LED devem apresentar eficiecircncia energeacutetica conforme a Tabela 14 abaixo

Tabela 14 ndash Classificaccedilatildeo para niacutevel de eficiecircncia energeacutetica para ENCE

Niacutevel de Eficiecircncia

Energeacutetica

Classe de Eficiecircncia

EE ge 90 lmW A

80 le EE lt 90 lmW B

70 le EE lt 80 lmW C

EE lt 70 lmW D

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B13 Iacutendice de Reproduccedilatildeo de Cor ndash IRC

O Iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de uma fonte de luz eacute um conjunto de caacutelculos que fornece a

medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam daquelas do

mesmo objeto iluminado por uma fonte padratildeo (iluminante de referecircncia) A quantificaccedilatildeo eacute dada pelo

iacutendice de reproduccedilatildeo de cor geral (Ra) que varia de 0 a 100 Somente para o caso das fontes de luz

tipo luz do dia o significado do Ra eacute uma medida do quanto a reproduccedilatildeo das cores por esta fonte se

aproxima daquela pela luz natural Quanto mais proacuteximo do Ra igual a 100 melhor a reproduccedilatildeo da

cor

As luminaacuterias puacuteblicas a LED deveratildeo apresentar Ra ge 70

B14 Temperatura de Cor Correlata ndash TCC

A temperatura de cor correlata (TCC) eacute uma metodologia que descreve a aparecircncia de cor de

uma fonte de luz branca em comparaccedilatildeo a um radiador planckiano

A temperatura de cor correlata eacute expressa em kelvin (K)

As lacircmpadas incandescentes tecircm uma temperatura de cor de 2856 K emitindo uma luz

amarelada Fontes LED cuja luz tenha esta mesma aparecircncia amarelada teratildeo TCC de valor

comparaacutevel a este Fontes de luz com TCC proacuteximas a 6500 K tecircm uma aparecircncia azulada Atraveacutes do

caacutelculo da TCC as fontes de luz podem ser classificadas por sua aparecircncia de cor

O valor da temperatura de cor correlata deveraacute estar entre 2700 K e 6500 K seguindo as

variaccedilotildees estabelecidas na Tabela 15 a seguir

Tabela 15 ndash Temperatura de Cor Correlata

Temperatura de cor (K)

Valor Miacutenimo Valor Declarado Valor Maacuteximo

2580 2700 2870

2870 3000 3220

3220 3500 3710

3710 4000 4260

4260 4500 4746

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

23

4746 5000 5312

5312 5700 6022

TCC Flexiacutevel (2800 ndash

5600K)

TF1)

plusmn ΔT2)

1) TF deve ser escolhido em passos de 100 K (2800 2900 5600 K)

excluindo os valores nominais da TCC listados acima

2) ΔT deve ser calculado por ΔT= 11900 x 10 ndash 8

x T3

ndash 15434 x 10 ndash 4

x T 2 +

07168 x T ndash 90255

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B15 Dados fotomeacutetricos para caacutelculo luminoteacutecnico

O fornecedor deveraacute disponibilizar gratuitamente os arquivos em formato IES das luminaacuterias

Estes arquivos devem ser gerados por laboratoacuterio acreditados no Brasil Eacute de sua responsabilidade a

fidelidade destes dados

Sempre que solicitado pelo organismo avaliador o fornecedor deveraacute autorizar a obtenccedilatildeo do

arquivo diretamente do laboratoacuterio acreditado que emitiu o relatoacuterio de ensaio

B2 Caracteriacutesticas de Desempenho

B21 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 16 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da

luminaacuteria

Tabela 16 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

entre 80ordm e 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

entre 80ordm e 90ordm 10

B22 Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria

O tempo de vida uacutetil estimado para os produtos de LED satildeo normalmente dados em termos de

expectativa de horas de operaccedilatildeo ateacute que o fluxo luminoso da luminaacuteria diminua a 70 do seu valor

inicial (denotado L70) Existem duas opccedilotildees para demonstrar a conformidade com a manutenccedilatildeo do

fluxo luminoso da luminaacuteria Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente ou Opccedilatildeo 2 Desempenho da

Luminaacuteria

B221 Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente

Pela opccedilatildeo do desempenho do componente permite ao fabricante demonstrar a conformidade

com os requisitos de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no

Apecircndice B1) relatoacuterio da LM-80 para o encapsulamentomoacuteduloarranjo de LED utilizado na

luminaacuteria e o caacutelculo da manutenccedilatildeo de fluxo luminoso projetado conforme TM-21

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente as seguintes condiccedilotildees deveratildeo

de ser cumpridas

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 13: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

11

Tabela 6 ndash Rendimento de Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Luminaacuteria a Vapor Metaacutelico

Rendimento -

Miacutenimo

ENCE

35 W 70

70 W 70

150 W 75

250 W 75

400 W 80

B122 Iacutendice de fluxo luminoso uacutetil

O iacutendice de fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria deveraacute ser obtido conforme a equaccedilatildeo apresentada

abaixo

Onde

u = uf + ua = fluxo luminoso uacutetil da luminaacuteria [lm]

uf = fluxo luminoso uacutetil frontal [lm]1

ua = fluxo luminoso uacutetil atraacutes [lm]2

t = fluxo luminoso total emitido pela luminaacuteria [lm]

B123 Eficiecircncia Energeacutetica das Luminaacuterias para Lacircmpadas de Descarga

A eficiecircncia energeacutetica seraacute a razatildeo entre as grandezas medidas do fluxo luminoso da luminaacuteria

(lm) e a potecircncia total consumida (W) pelos componentes da luminaacuteria

B124 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 7 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da(s)

lacircmpada(s)

Tabela 7 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

acima de 80ordm ateacute 90ordm 10

B125 Iacutendices de fluxo luminoso uacutetil

Iacutendice de fluxo luminoso da luminaacuteria corresponde agrave parcela do fluxo luminoso em percentual

contido na aacuterea uacutetil frontal e atraacutes conforme Figura 1 do Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

bullΦuf ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil da frente (lado da via)

bullΦua ndash Percentual do fluxo luminoso uacutetil atraacutes (lado da calccedilada)

1 Ver Figura 1

2 Ver Figura 1

100uacutetilluminosoiacutendicet

u

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

12

B126 Iacutendice de Uniformidade da via e calccedilada

O iacutendice de uniformidade da luminaacuteria consiste da razatildeo entre a iluminacircncia miacutenima e a

iluminacircncia meacutedia dentro da aacuterea do campo padratildeo conforme Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

IUv ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na via padratildeo

IUc ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na calccedilada padratildeo

B2 Caracteriacutesticas teacutermicas e durabilidade

Para a realizaccedilatildeo dos ensaios deste item deve ser utilizado um reator eletromagneacutetico e a

furaccedilatildeo deve possibilitar a fixaccedilatildeo dos diversos modelos de reator eletromagneacutetico previstos para a

luminaacuteria O fornecedor deveraacute fornecer estes reatores para os ensaios contidos neste RTQ

B21 Ensaio de Durabilidade

A luminaacuteria com a lacircmpada deve ser ensaiada durante 168 h obedecendo 7 ciclos de 24 h

sendo alimentada com tensatildeo de rede de 242 V ficando 21 h ligada e 3 h desligada

Constitui falha se apoacutes os 7 ciclos a luminaacuteria apresentar deterioraccedilatildeo ou chamuscamento em

qualquer um de seus componentes e natildeo atender agraves condiccedilotildees de temperatura para o porta-lacircmpada

especificadas neste item

B22 Ensaio Teacutermico (operaccedilatildeo normal)

A temperatura maacutexima das luminaacuterias quando ensaiadas a uma temperatura de (25 1) ordmC

com a lacircmpada de maior fluxo luminoso para a qual eacute especificada natildeo deve exceder aos valores

medidos nos pontos conforme Tabela 8

Tabela 8 ndash Valores de temperatura maacutexima

Pontos de

mediccedilatildeo

Tipo de luminaacuteria

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

70 W 100W

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

150 W 250 W

Para lacircmpada

vapor de soacutedio (W)

400 W

Refrator - Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC

- Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC 200 degC

Base da lacircmpada 210 degC 250 degC 250 degC

Alojamento (interno

proacuteximo ao ignitor e

capacitor)

75 degC

Bulbo da lacircmpada 400 degC

Porta-lacircmpada 160 degC

OBS Para luminaacuterias que podem operar com lacircmpadas de diferentes potecircncias as mediccedilotildees devem ser

realizadas com a de maior potecircncia

B23 Resistecircncia agrave radiaccedilatildeo ultravioleta (UV)

- Refrator

Natildeo seratildeo aceitos refratores que natildeo protejam contra raios UV e sem uniformidade na

espessura a fim de evitar distorccedilotildees na curva fotomeacutetrica A qualidade do material refrator deve ser

comprovada pelo fornecedor mediante ensaio por laboratoacuterio acreditado

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

13

- Demais componentes

Os demais componentes polimeacutericos sujeitos agrave exposiccedilatildeo ao tempo devem ser submetidos ao

ensaio de intemperismo artificial conforme a ASTM G154

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

14

APEcircNDICE A1

Figura 1 ndash Representaccedilatildeo dimensional das aacutereas uacuteteis

As aacutereas uacuteteis mostradas na Figura 1 satildeo dimensionadas conforme a Tabela 9 de acordo com a

classificaccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Tabela 9 ndash Dimensotildees da aacuterea uacutetil

Classificaccedilatildeo

Transversal

Potecircncia

(W)

Dimensotildees da aacuterea uacutetil

em alturas de montagem

Atraacutes da

luminaacuteria

(a)

Frente da

luminaacuteria

(b)

Tipo I

70100 1h 1h

150250 1h 1h

400 1h 1h

Tipo II

70100 075h 175h

150250 075h 175h

400 075h 175h

Tipo III

70100 075h 275h

150250 075h 275h

400 075h 275h

A Figura 2 representa o campo padratildeo e a Tabela 10 as dimensotildees deste campo de acordo com a

potecircncia e distribuiccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Φuf Φua

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

15

Figura 2 ndash Campo Padratildeo

Tabela 10 ndash Dimensotildees do Campo Padratildeo

DIMENSOtildeES DO CAMPO PADRAtildeO PARA LUMINAacuteRIAS DE IP - USO VIAacuteRIO

Potecircncia

Luminaacuteria (W)

H - altura de

montagem (m)

D - distacircncia

entre postes

(m)

L - largura da via

Tipo I Tipo II Tipo III

70 e 100 75 36

1H 125H 15H 150 e 250 85 36

400 12 42

Campo Padratildeo

Luminaacuteria Luminaacuteria Calccedilada

Via

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

16

ANEXO II ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS LED ndash

ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 - Marcaccedilatildeo e instruccedilotildees

A11 As marcaccedilotildees devem estar conforme ABNT NBR 15129 gravadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

na luminaacuteria Adicionalmente as luminaacuterias devem apresentar as seguintes informaccedilotildees

- Nuacutemero de seacuterie de fabricaccedilatildeo da luminaacuteria

- Modelo da luminaacuteria

- Etiqueta ENCE

A12 O folheto de instruccedilotildees deve apresentar adicionalmente agraves marcaccedilotildees previstas na ABNT NBR

15129 as seguintes informaccedilotildees

a) nome e ou marca do fabricante

b) modelo ou coacutedigo do fabricante

c) classificaccedilatildeo fotomeacutetrica

d) potecircncia nominal em W

e) faixa de tensatildeo nominal em volts

f) frequecircncia nominal em Hz

g) paiacutes de origem do produto

h) informaccedilotildees sobre o controlador

i) instruccedilotildees ao usuaacuterio quanto agrave instalaccedilatildeo eleacutetrica manuseio e cuidados recomendados

j) informaccedilotildees sobre o importador ou distribuidor

k) garantia do produto a partir da data da nota de venda ao consumidor sendo no miacutenimo de 60

meses

l) data de validade para armazenamento indeterminada

m) tipo de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

n) etiqueta ENCE

o) expectativa de vida (h) que corresponde agrave manutenccedilatildeo do fluxo luminoso de 70 (L70) ou 80

(L80)

A13 O controlador deve possuir marcaccedilatildeo conforme ABNT NBR IEC 61347-2-13 e ABNT NBR

16026

A14 As embalagens das luminaacuterias devem apresentar a etiqueta ENCE

A2 - Condiccedilotildees especiacuteficas

As luminaacuterias devem ser apresentadas completamente montadas e conectadas prontas para serem

ligadas agrave rede de distribuiccedilatildeo na tensatildeo especificada

A21 Materiais

A211 Fiaccedilatildeo interna e externa

A fiaccedilatildeo interna e externa deve estar conforme as prescriccedilotildees da ABNT NBR 15129 A

luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo

A212 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

Este componente deve estar de acordo com a ABNT NBR 5123

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

17

A3 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme a ABNT NBR IEC 60598-1

Os alojamentos das partes vitais (LED sistema oacuteptico secundaacuterio e controlador) deveratildeo ter no

miacutenimo grau de proteccedilatildeo IP-65 As luminaacuterias devem ser ensaiadas para este item conforme ABNT

NBR IEC 60598-1

Nota Caso o controlador seja IP-65 ou superior o alojamento do controlador na luminaacuteria poderaacute ser

IP-44

A4 Juntas de vedaccedilatildeo

A41 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser de borracha de silicone ou equivalente (declarar material)

resistentes a uma temperatura miacutenima de 200degC devem garantir o grau de proteccedilatildeo especificado em

B4 e conservar inalteradas suas caracteriacutesticas ao longo da vida uacutetil da luminaacuteria considerada 50000

h

A42 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser fabricadas e instaladas de modo que permaneccedilam em sua

posiccedilatildeo normal nas operaccedilotildees de abertura e de fechamento da luminaacuteria sem apresentar deformaccedilotildees

permanentes ou deslocamento

A5 Condiccedilotildees Normais de Operaccedilatildeo

A51 As luminaacuterias devem ser projetadas para trabalhar sob as seguintes condiccedilotildees normais de

utilizaccedilatildeo

a) altitude natildeo superior a 1500 m

b) temperatura meacutedia do ar ambiente num periacuteodo de 24 h natildeo superior a +35 degC

c) temperatura miacutenima do ar ambiente igual a -5 degC e maacutexima igual a +50 degC

d) umidade relativa do ar ateacute 100

e) pressatildeo do vento natildeo superior a 700 Pa

A511 Condiccedilotildees de utilizaccedilatildeo mais exigentes das especificadas em A51 devem ser definidas caso a

caso conforme a regiatildeo ou aplicaccedilatildeo

A52 Acondicionamento

A521 As luminaacuterias devem ser acondicionadas individualmente em embalagens adequadas ao tipo de

transporte (no que for aplicado) e agraves operaccedilotildees usuais de carga descarga manuseio e armazenamento

A522 As embalagens devem ser identificadas externamente com as seguintes informaccedilotildees miacutenimas

marcadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

a) nome eou marca do fabricante

b) modelo ou tipo da luminaacuteria

c) CNPJ e endereccedilo do fornecedor

d) Peso bruto

e) Capacidade e posiccedilatildeo de empilhamento

f) ENCE

A53 Meio ambiente

A531 Os fornecedores devem cumprir rigorosamente em todas as etapas da fabricaccedilatildeo do transporte

e da entrega das luminaacuterias a legislaccedilatildeo ambiental brasileira e as demais legislaccedilotildees federais estaduais

e municipais aplicaacuteveis

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

18

A6 ndash Caracteriacutesticas Eleacutetricas

As luminaacuterias devem ser fornecidas com controlador formando um conjunto uacutenico para testes

A61 - Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na Tabela 11 deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na

mesma tabela

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 mA

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica3

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Para luminaacuterias que possuam dispositivos de proteccedilatildeo contra surtos de tensatildeo (DPS) conectados

agrave alimentaccedilatildeo e ao corpo da luminaacuteria os mesmos deveratildeo ser desconectados para a realizaccedilatildeo deste

teste

Tabela 11 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

3 No caso de luminaacuterias com partes isolantes acessiacuteveis a norma indica que se envolva estas partes com uma folha metaacutelica

e a tensatildeo seja aplicada entre a folha metaacutelica e as partes vivas Para maiores detalhes consultar a norma ABNT NBR IEC

60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

19

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

() U neste caso eacute a tensatildeo nominal entre a linha e o neutro de um sistema de alimentaccedilatildeo neutro aterrado

Quando se estiver realizando o ensaio de rigidez dieleacutetrica em luminaacuterias que contecircm

dispositivo de controle eletrocircnico para os LED as tensotildees nominais do circuito dos LED podem ser

superiores aos valores da tensatildeo de alimentaccedilatildeo da luminaacuteria Nestas circunstacircncias deveraacute ser

utilizado o valor da tensatildeo nominal do circuito dos LED no lugar de U para o caacutelculo da tensatildeo de

ensaio

NOTA ―U = tensatildeo de trabalho

A62 - Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolaccedilatildeo conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 12

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 12 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

20

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60698-1

As isolaccedilotildees de buchas de ancoragens do cordatildeo de guias ou garras de fios devem ser

ensaiadas conforme a Tabela 12 e durante o ensaio o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma

folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de metal do mesmo diacircmetro

A7 Controlador de LED

A71 Potecircncia total do circuito

Na tensatildeo nominal a potecircncia total do circuito natildeo deve ser superior a 110 do valor

declarado pelo fabricante quando o dispositivo de controle eacute operado com o(s) moacutedulo(s) de LED

A72 Fator de potecircncia

O fator de potecircncia medido natildeo deveraacute ser inferior a 092 O fator de potecircncia medido do

circuito natildeo deve ser inferior ao valor marcado por mais de 005 quando o dispositivo de controle eacute

operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED e o conjunto eacute alimentado com tensatildeo e

frequecircncia nominais

A73 Corrente de alimentaccedilatildeo

Na tensatildeo nominal a corrente de alimentaccedilatildeo natildeo deve diferir em mais de 10 do valor

marcado no dispositivo de controle ou declarado na literatura do fabricante quando o dispositivo de

controle eacute operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED

As harmocircnicas da corrente de alimentaccedilatildeo devem estar em conformidade com a norma IEC

61000-3-2

A74 Tensatildeo e corrente de saiacuteda durante a operaccedilatildeo

Para dispositivos de controle com tensatildeo de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de

LED

Para dispositivos de controle com uma tensatildeo de saiacuteda estabilizada quando alimentados em

qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de LED

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

21

Para dispositivos de controle com corrente de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos

de LED

Para dispositivos de controle que tem uma corrente de saiacuteda estabilizada quando alimentados

em qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos de LED

A8 Corrente de fuga

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de corrente de fuga conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

A9 Proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico conforme a norma

ABNT NBR IEC 60598-1

A10 Caracteriacutesticas Mecacircnicas

A101 Resistecircncia ao torque dos parafusos e conexotildees

Os parafusos utilizados na confecccedilatildeo das luminaacuterias e nas conexotildees destinadas agrave instalaccedilatildeo das

luminaacuterias devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e natildeo devem apresentar

qualquer deformaccedilatildeo durante o aperto e o desaperto ou provocar deformaccedilotildees eou quebra da

luminaacuteria

A102 Resistecircncia agrave forccedila do vento

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave forccedila do vento conforme previsto na ABNT NBR 15129

A103 Resistecircncia agrave vibraccedilatildeo

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave vibraccedilatildeo conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 O ensaio

deve ser realizado com a luminaacuteria completamente montada com todos os componentes

Para que sejam consideradas aprovadas no ensaio aleacutem das avaliaccedilotildees previstas na ABNT

NBR IEC 60598-1 as luminaacuterias devem operar apoacutes o ensaio da mesma forma que antes do ensaio e

natildeo devem apresentar quaisquer falhas eleacutetricas ou mecacircnicas como trincas quebras empenos

abertura dos fechos e outros que possam comprometer seu desempenho

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas Fotomeacutetricas

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela cujas definiccedilotildees encontram-se na norma ABNT NBR

51012012

Tabela 13 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta Meacutedia Longa

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

22

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitadaLimitada

B12 Eficiecircncia Energeacutetica para luminaacuterias a LED

A eficiecircncia energeacutetica eacute a razatildeo entre o fluxo luminoso da luminaacuteria (lm) e a potecircncia total

consumida (W) A mediccedilatildeo deve ser realizada apoacutes o periacuteodo de estabilizaccedilatildeo da luminaacuteria na tensatildeo

de ensaio As luminaacuterias a LED devem apresentar eficiecircncia energeacutetica conforme a Tabela 14 abaixo

Tabela 14 ndash Classificaccedilatildeo para niacutevel de eficiecircncia energeacutetica para ENCE

Niacutevel de Eficiecircncia

Energeacutetica

Classe de Eficiecircncia

EE ge 90 lmW A

80 le EE lt 90 lmW B

70 le EE lt 80 lmW C

EE lt 70 lmW D

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B13 Iacutendice de Reproduccedilatildeo de Cor ndash IRC

O Iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de uma fonte de luz eacute um conjunto de caacutelculos que fornece a

medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam daquelas do

mesmo objeto iluminado por uma fonte padratildeo (iluminante de referecircncia) A quantificaccedilatildeo eacute dada pelo

iacutendice de reproduccedilatildeo de cor geral (Ra) que varia de 0 a 100 Somente para o caso das fontes de luz

tipo luz do dia o significado do Ra eacute uma medida do quanto a reproduccedilatildeo das cores por esta fonte se

aproxima daquela pela luz natural Quanto mais proacuteximo do Ra igual a 100 melhor a reproduccedilatildeo da

cor

As luminaacuterias puacuteblicas a LED deveratildeo apresentar Ra ge 70

B14 Temperatura de Cor Correlata ndash TCC

A temperatura de cor correlata (TCC) eacute uma metodologia que descreve a aparecircncia de cor de

uma fonte de luz branca em comparaccedilatildeo a um radiador planckiano

A temperatura de cor correlata eacute expressa em kelvin (K)

As lacircmpadas incandescentes tecircm uma temperatura de cor de 2856 K emitindo uma luz

amarelada Fontes LED cuja luz tenha esta mesma aparecircncia amarelada teratildeo TCC de valor

comparaacutevel a este Fontes de luz com TCC proacuteximas a 6500 K tecircm uma aparecircncia azulada Atraveacutes do

caacutelculo da TCC as fontes de luz podem ser classificadas por sua aparecircncia de cor

O valor da temperatura de cor correlata deveraacute estar entre 2700 K e 6500 K seguindo as

variaccedilotildees estabelecidas na Tabela 15 a seguir

Tabela 15 ndash Temperatura de Cor Correlata

Temperatura de cor (K)

Valor Miacutenimo Valor Declarado Valor Maacuteximo

2580 2700 2870

2870 3000 3220

3220 3500 3710

3710 4000 4260

4260 4500 4746

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

23

4746 5000 5312

5312 5700 6022

TCC Flexiacutevel (2800 ndash

5600K)

TF1)

plusmn ΔT2)

1) TF deve ser escolhido em passos de 100 K (2800 2900 5600 K)

excluindo os valores nominais da TCC listados acima

2) ΔT deve ser calculado por ΔT= 11900 x 10 ndash 8

x T3

ndash 15434 x 10 ndash 4

x T 2 +

07168 x T ndash 90255

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B15 Dados fotomeacutetricos para caacutelculo luminoteacutecnico

O fornecedor deveraacute disponibilizar gratuitamente os arquivos em formato IES das luminaacuterias

Estes arquivos devem ser gerados por laboratoacuterio acreditados no Brasil Eacute de sua responsabilidade a

fidelidade destes dados

Sempre que solicitado pelo organismo avaliador o fornecedor deveraacute autorizar a obtenccedilatildeo do

arquivo diretamente do laboratoacuterio acreditado que emitiu o relatoacuterio de ensaio

B2 Caracteriacutesticas de Desempenho

B21 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 16 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da

luminaacuteria

Tabela 16 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

entre 80ordm e 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

entre 80ordm e 90ordm 10

B22 Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria

O tempo de vida uacutetil estimado para os produtos de LED satildeo normalmente dados em termos de

expectativa de horas de operaccedilatildeo ateacute que o fluxo luminoso da luminaacuteria diminua a 70 do seu valor

inicial (denotado L70) Existem duas opccedilotildees para demonstrar a conformidade com a manutenccedilatildeo do

fluxo luminoso da luminaacuteria Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente ou Opccedilatildeo 2 Desempenho da

Luminaacuteria

B221 Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente

Pela opccedilatildeo do desempenho do componente permite ao fabricante demonstrar a conformidade

com os requisitos de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no

Apecircndice B1) relatoacuterio da LM-80 para o encapsulamentomoacuteduloarranjo de LED utilizado na

luminaacuteria e o caacutelculo da manutenccedilatildeo de fluxo luminoso projetado conforme TM-21

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente as seguintes condiccedilotildees deveratildeo

de ser cumpridas

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 14: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

12

B126 Iacutendice de Uniformidade da via e calccedilada

O iacutendice de uniformidade da luminaacuteria consiste da razatildeo entre a iluminacircncia miacutenima e a

iluminacircncia meacutedia dentro da aacuterea do campo padratildeo conforme Apecircndice A1 deste RTQ

Iacutendices

IUv ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na via padratildeo

IUc ndash Iacutendice de Uniformidade da luminaacuteria projetado na calccedilada padratildeo

B2 Caracteriacutesticas teacutermicas e durabilidade

Para a realizaccedilatildeo dos ensaios deste item deve ser utilizado um reator eletromagneacutetico e a

furaccedilatildeo deve possibilitar a fixaccedilatildeo dos diversos modelos de reator eletromagneacutetico previstos para a

luminaacuteria O fornecedor deveraacute fornecer estes reatores para os ensaios contidos neste RTQ

B21 Ensaio de Durabilidade

A luminaacuteria com a lacircmpada deve ser ensaiada durante 168 h obedecendo 7 ciclos de 24 h

sendo alimentada com tensatildeo de rede de 242 V ficando 21 h ligada e 3 h desligada

Constitui falha se apoacutes os 7 ciclos a luminaacuteria apresentar deterioraccedilatildeo ou chamuscamento em

qualquer um de seus componentes e natildeo atender agraves condiccedilotildees de temperatura para o porta-lacircmpada

especificadas neste item

B22 Ensaio Teacutermico (operaccedilatildeo normal)

A temperatura maacutexima das luminaacuterias quando ensaiadas a uma temperatura de (25 1) ordmC

com a lacircmpada de maior fluxo luminoso para a qual eacute especificada natildeo deve exceder aos valores

medidos nos pontos conforme Tabela 8

Tabela 8 ndash Valores de temperatura maacutexima

Pontos de

mediccedilatildeo

Tipo de luminaacuteria

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

70 W 100W

Para lacircmpadas de

vapor de soacutedio (W)

150 W 250 W

Para lacircmpada

vapor de soacutedio (W)

400 W

Refrator - Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC

- Policarbonato 80 degC

- Vidro plano 200 degC 200 degC

Base da lacircmpada 210 degC 250 degC 250 degC

Alojamento (interno

proacuteximo ao ignitor e

capacitor)

75 degC

Bulbo da lacircmpada 400 degC

Porta-lacircmpada 160 degC

OBS Para luminaacuterias que podem operar com lacircmpadas de diferentes potecircncias as mediccedilotildees devem ser

realizadas com a de maior potecircncia

B23 Resistecircncia agrave radiaccedilatildeo ultravioleta (UV)

- Refrator

Natildeo seratildeo aceitos refratores que natildeo protejam contra raios UV e sem uniformidade na

espessura a fim de evitar distorccedilotildees na curva fotomeacutetrica A qualidade do material refrator deve ser

comprovada pelo fornecedor mediante ensaio por laboratoacuterio acreditado

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

13

- Demais componentes

Os demais componentes polimeacutericos sujeitos agrave exposiccedilatildeo ao tempo devem ser submetidos ao

ensaio de intemperismo artificial conforme a ASTM G154

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

14

APEcircNDICE A1

Figura 1 ndash Representaccedilatildeo dimensional das aacutereas uacuteteis

As aacutereas uacuteteis mostradas na Figura 1 satildeo dimensionadas conforme a Tabela 9 de acordo com a

classificaccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Tabela 9 ndash Dimensotildees da aacuterea uacutetil

Classificaccedilatildeo

Transversal

Potecircncia

(W)

Dimensotildees da aacuterea uacutetil

em alturas de montagem

Atraacutes da

luminaacuteria

(a)

Frente da

luminaacuteria

(b)

Tipo I

70100 1h 1h

150250 1h 1h

400 1h 1h

Tipo II

70100 075h 175h

150250 075h 175h

400 075h 175h

Tipo III

70100 075h 275h

150250 075h 275h

400 075h 275h

A Figura 2 representa o campo padratildeo e a Tabela 10 as dimensotildees deste campo de acordo com a

potecircncia e distribuiccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Φuf Φua

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

15

Figura 2 ndash Campo Padratildeo

Tabela 10 ndash Dimensotildees do Campo Padratildeo

DIMENSOtildeES DO CAMPO PADRAtildeO PARA LUMINAacuteRIAS DE IP - USO VIAacuteRIO

Potecircncia

Luminaacuteria (W)

H - altura de

montagem (m)

D - distacircncia

entre postes

(m)

L - largura da via

Tipo I Tipo II Tipo III

70 e 100 75 36

1H 125H 15H 150 e 250 85 36

400 12 42

Campo Padratildeo

Luminaacuteria Luminaacuteria Calccedilada

Via

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

16

ANEXO II ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS LED ndash

ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 - Marcaccedilatildeo e instruccedilotildees

A11 As marcaccedilotildees devem estar conforme ABNT NBR 15129 gravadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

na luminaacuteria Adicionalmente as luminaacuterias devem apresentar as seguintes informaccedilotildees

- Nuacutemero de seacuterie de fabricaccedilatildeo da luminaacuteria

- Modelo da luminaacuteria

- Etiqueta ENCE

A12 O folheto de instruccedilotildees deve apresentar adicionalmente agraves marcaccedilotildees previstas na ABNT NBR

15129 as seguintes informaccedilotildees

a) nome e ou marca do fabricante

b) modelo ou coacutedigo do fabricante

c) classificaccedilatildeo fotomeacutetrica

d) potecircncia nominal em W

e) faixa de tensatildeo nominal em volts

f) frequecircncia nominal em Hz

g) paiacutes de origem do produto

h) informaccedilotildees sobre o controlador

i) instruccedilotildees ao usuaacuterio quanto agrave instalaccedilatildeo eleacutetrica manuseio e cuidados recomendados

j) informaccedilotildees sobre o importador ou distribuidor

k) garantia do produto a partir da data da nota de venda ao consumidor sendo no miacutenimo de 60

meses

l) data de validade para armazenamento indeterminada

m) tipo de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

n) etiqueta ENCE

o) expectativa de vida (h) que corresponde agrave manutenccedilatildeo do fluxo luminoso de 70 (L70) ou 80

(L80)

A13 O controlador deve possuir marcaccedilatildeo conforme ABNT NBR IEC 61347-2-13 e ABNT NBR

16026

A14 As embalagens das luminaacuterias devem apresentar a etiqueta ENCE

A2 - Condiccedilotildees especiacuteficas

As luminaacuterias devem ser apresentadas completamente montadas e conectadas prontas para serem

ligadas agrave rede de distribuiccedilatildeo na tensatildeo especificada

A21 Materiais

A211 Fiaccedilatildeo interna e externa

A fiaccedilatildeo interna e externa deve estar conforme as prescriccedilotildees da ABNT NBR 15129 A

luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo

A212 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

Este componente deve estar de acordo com a ABNT NBR 5123

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

17

A3 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme a ABNT NBR IEC 60598-1

Os alojamentos das partes vitais (LED sistema oacuteptico secundaacuterio e controlador) deveratildeo ter no

miacutenimo grau de proteccedilatildeo IP-65 As luminaacuterias devem ser ensaiadas para este item conforme ABNT

NBR IEC 60598-1

Nota Caso o controlador seja IP-65 ou superior o alojamento do controlador na luminaacuteria poderaacute ser

IP-44

A4 Juntas de vedaccedilatildeo

A41 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser de borracha de silicone ou equivalente (declarar material)

resistentes a uma temperatura miacutenima de 200degC devem garantir o grau de proteccedilatildeo especificado em

B4 e conservar inalteradas suas caracteriacutesticas ao longo da vida uacutetil da luminaacuteria considerada 50000

h

A42 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser fabricadas e instaladas de modo que permaneccedilam em sua

posiccedilatildeo normal nas operaccedilotildees de abertura e de fechamento da luminaacuteria sem apresentar deformaccedilotildees

permanentes ou deslocamento

A5 Condiccedilotildees Normais de Operaccedilatildeo

A51 As luminaacuterias devem ser projetadas para trabalhar sob as seguintes condiccedilotildees normais de

utilizaccedilatildeo

a) altitude natildeo superior a 1500 m

b) temperatura meacutedia do ar ambiente num periacuteodo de 24 h natildeo superior a +35 degC

c) temperatura miacutenima do ar ambiente igual a -5 degC e maacutexima igual a +50 degC

d) umidade relativa do ar ateacute 100

e) pressatildeo do vento natildeo superior a 700 Pa

A511 Condiccedilotildees de utilizaccedilatildeo mais exigentes das especificadas em A51 devem ser definidas caso a

caso conforme a regiatildeo ou aplicaccedilatildeo

A52 Acondicionamento

A521 As luminaacuterias devem ser acondicionadas individualmente em embalagens adequadas ao tipo de

transporte (no que for aplicado) e agraves operaccedilotildees usuais de carga descarga manuseio e armazenamento

A522 As embalagens devem ser identificadas externamente com as seguintes informaccedilotildees miacutenimas

marcadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

a) nome eou marca do fabricante

b) modelo ou tipo da luminaacuteria

c) CNPJ e endereccedilo do fornecedor

d) Peso bruto

e) Capacidade e posiccedilatildeo de empilhamento

f) ENCE

A53 Meio ambiente

A531 Os fornecedores devem cumprir rigorosamente em todas as etapas da fabricaccedilatildeo do transporte

e da entrega das luminaacuterias a legislaccedilatildeo ambiental brasileira e as demais legislaccedilotildees federais estaduais

e municipais aplicaacuteveis

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

18

A6 ndash Caracteriacutesticas Eleacutetricas

As luminaacuterias devem ser fornecidas com controlador formando um conjunto uacutenico para testes

A61 - Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na Tabela 11 deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na

mesma tabela

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 mA

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica3

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Para luminaacuterias que possuam dispositivos de proteccedilatildeo contra surtos de tensatildeo (DPS) conectados

agrave alimentaccedilatildeo e ao corpo da luminaacuteria os mesmos deveratildeo ser desconectados para a realizaccedilatildeo deste

teste

Tabela 11 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

3 No caso de luminaacuterias com partes isolantes acessiacuteveis a norma indica que se envolva estas partes com uma folha metaacutelica

e a tensatildeo seja aplicada entre a folha metaacutelica e as partes vivas Para maiores detalhes consultar a norma ABNT NBR IEC

60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

19

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

() U neste caso eacute a tensatildeo nominal entre a linha e o neutro de um sistema de alimentaccedilatildeo neutro aterrado

Quando se estiver realizando o ensaio de rigidez dieleacutetrica em luminaacuterias que contecircm

dispositivo de controle eletrocircnico para os LED as tensotildees nominais do circuito dos LED podem ser

superiores aos valores da tensatildeo de alimentaccedilatildeo da luminaacuteria Nestas circunstacircncias deveraacute ser

utilizado o valor da tensatildeo nominal do circuito dos LED no lugar de U para o caacutelculo da tensatildeo de

ensaio

NOTA ―U = tensatildeo de trabalho

A62 - Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolaccedilatildeo conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 12

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 12 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

20

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60698-1

As isolaccedilotildees de buchas de ancoragens do cordatildeo de guias ou garras de fios devem ser

ensaiadas conforme a Tabela 12 e durante o ensaio o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma

folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de metal do mesmo diacircmetro

A7 Controlador de LED

A71 Potecircncia total do circuito

Na tensatildeo nominal a potecircncia total do circuito natildeo deve ser superior a 110 do valor

declarado pelo fabricante quando o dispositivo de controle eacute operado com o(s) moacutedulo(s) de LED

A72 Fator de potecircncia

O fator de potecircncia medido natildeo deveraacute ser inferior a 092 O fator de potecircncia medido do

circuito natildeo deve ser inferior ao valor marcado por mais de 005 quando o dispositivo de controle eacute

operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED e o conjunto eacute alimentado com tensatildeo e

frequecircncia nominais

A73 Corrente de alimentaccedilatildeo

Na tensatildeo nominal a corrente de alimentaccedilatildeo natildeo deve diferir em mais de 10 do valor

marcado no dispositivo de controle ou declarado na literatura do fabricante quando o dispositivo de

controle eacute operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED

As harmocircnicas da corrente de alimentaccedilatildeo devem estar em conformidade com a norma IEC

61000-3-2

A74 Tensatildeo e corrente de saiacuteda durante a operaccedilatildeo

Para dispositivos de controle com tensatildeo de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de

LED

Para dispositivos de controle com uma tensatildeo de saiacuteda estabilizada quando alimentados em

qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de LED

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

21

Para dispositivos de controle com corrente de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos

de LED

Para dispositivos de controle que tem uma corrente de saiacuteda estabilizada quando alimentados

em qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos de LED

A8 Corrente de fuga

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de corrente de fuga conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

A9 Proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico conforme a norma

ABNT NBR IEC 60598-1

A10 Caracteriacutesticas Mecacircnicas

A101 Resistecircncia ao torque dos parafusos e conexotildees

Os parafusos utilizados na confecccedilatildeo das luminaacuterias e nas conexotildees destinadas agrave instalaccedilatildeo das

luminaacuterias devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e natildeo devem apresentar

qualquer deformaccedilatildeo durante o aperto e o desaperto ou provocar deformaccedilotildees eou quebra da

luminaacuteria

A102 Resistecircncia agrave forccedila do vento

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave forccedila do vento conforme previsto na ABNT NBR 15129

A103 Resistecircncia agrave vibraccedilatildeo

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave vibraccedilatildeo conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 O ensaio

deve ser realizado com a luminaacuteria completamente montada com todos os componentes

Para que sejam consideradas aprovadas no ensaio aleacutem das avaliaccedilotildees previstas na ABNT

NBR IEC 60598-1 as luminaacuterias devem operar apoacutes o ensaio da mesma forma que antes do ensaio e

natildeo devem apresentar quaisquer falhas eleacutetricas ou mecacircnicas como trincas quebras empenos

abertura dos fechos e outros que possam comprometer seu desempenho

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas Fotomeacutetricas

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela cujas definiccedilotildees encontram-se na norma ABNT NBR

51012012

Tabela 13 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta Meacutedia Longa

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

22

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitadaLimitada

B12 Eficiecircncia Energeacutetica para luminaacuterias a LED

A eficiecircncia energeacutetica eacute a razatildeo entre o fluxo luminoso da luminaacuteria (lm) e a potecircncia total

consumida (W) A mediccedilatildeo deve ser realizada apoacutes o periacuteodo de estabilizaccedilatildeo da luminaacuteria na tensatildeo

de ensaio As luminaacuterias a LED devem apresentar eficiecircncia energeacutetica conforme a Tabela 14 abaixo

Tabela 14 ndash Classificaccedilatildeo para niacutevel de eficiecircncia energeacutetica para ENCE

Niacutevel de Eficiecircncia

Energeacutetica

Classe de Eficiecircncia

EE ge 90 lmW A

80 le EE lt 90 lmW B

70 le EE lt 80 lmW C

EE lt 70 lmW D

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B13 Iacutendice de Reproduccedilatildeo de Cor ndash IRC

O Iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de uma fonte de luz eacute um conjunto de caacutelculos que fornece a

medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam daquelas do

mesmo objeto iluminado por uma fonte padratildeo (iluminante de referecircncia) A quantificaccedilatildeo eacute dada pelo

iacutendice de reproduccedilatildeo de cor geral (Ra) que varia de 0 a 100 Somente para o caso das fontes de luz

tipo luz do dia o significado do Ra eacute uma medida do quanto a reproduccedilatildeo das cores por esta fonte se

aproxima daquela pela luz natural Quanto mais proacuteximo do Ra igual a 100 melhor a reproduccedilatildeo da

cor

As luminaacuterias puacuteblicas a LED deveratildeo apresentar Ra ge 70

B14 Temperatura de Cor Correlata ndash TCC

A temperatura de cor correlata (TCC) eacute uma metodologia que descreve a aparecircncia de cor de

uma fonte de luz branca em comparaccedilatildeo a um radiador planckiano

A temperatura de cor correlata eacute expressa em kelvin (K)

As lacircmpadas incandescentes tecircm uma temperatura de cor de 2856 K emitindo uma luz

amarelada Fontes LED cuja luz tenha esta mesma aparecircncia amarelada teratildeo TCC de valor

comparaacutevel a este Fontes de luz com TCC proacuteximas a 6500 K tecircm uma aparecircncia azulada Atraveacutes do

caacutelculo da TCC as fontes de luz podem ser classificadas por sua aparecircncia de cor

O valor da temperatura de cor correlata deveraacute estar entre 2700 K e 6500 K seguindo as

variaccedilotildees estabelecidas na Tabela 15 a seguir

Tabela 15 ndash Temperatura de Cor Correlata

Temperatura de cor (K)

Valor Miacutenimo Valor Declarado Valor Maacuteximo

2580 2700 2870

2870 3000 3220

3220 3500 3710

3710 4000 4260

4260 4500 4746

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

23

4746 5000 5312

5312 5700 6022

TCC Flexiacutevel (2800 ndash

5600K)

TF1)

plusmn ΔT2)

1) TF deve ser escolhido em passos de 100 K (2800 2900 5600 K)

excluindo os valores nominais da TCC listados acima

2) ΔT deve ser calculado por ΔT= 11900 x 10 ndash 8

x T3

ndash 15434 x 10 ndash 4

x T 2 +

07168 x T ndash 90255

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B15 Dados fotomeacutetricos para caacutelculo luminoteacutecnico

O fornecedor deveraacute disponibilizar gratuitamente os arquivos em formato IES das luminaacuterias

Estes arquivos devem ser gerados por laboratoacuterio acreditados no Brasil Eacute de sua responsabilidade a

fidelidade destes dados

Sempre que solicitado pelo organismo avaliador o fornecedor deveraacute autorizar a obtenccedilatildeo do

arquivo diretamente do laboratoacuterio acreditado que emitiu o relatoacuterio de ensaio

B2 Caracteriacutesticas de Desempenho

B21 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 16 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da

luminaacuteria

Tabela 16 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

entre 80ordm e 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

entre 80ordm e 90ordm 10

B22 Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria

O tempo de vida uacutetil estimado para os produtos de LED satildeo normalmente dados em termos de

expectativa de horas de operaccedilatildeo ateacute que o fluxo luminoso da luminaacuteria diminua a 70 do seu valor

inicial (denotado L70) Existem duas opccedilotildees para demonstrar a conformidade com a manutenccedilatildeo do

fluxo luminoso da luminaacuteria Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente ou Opccedilatildeo 2 Desempenho da

Luminaacuteria

B221 Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente

Pela opccedilatildeo do desempenho do componente permite ao fabricante demonstrar a conformidade

com os requisitos de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no

Apecircndice B1) relatoacuterio da LM-80 para o encapsulamentomoacuteduloarranjo de LED utilizado na

luminaacuteria e o caacutelculo da manutenccedilatildeo de fluxo luminoso projetado conforme TM-21

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente as seguintes condiccedilotildees deveratildeo

de ser cumpridas

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 15: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

13

- Demais componentes

Os demais componentes polimeacutericos sujeitos agrave exposiccedilatildeo ao tempo devem ser submetidos ao

ensaio de intemperismo artificial conforme a ASTM G154

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

14

APEcircNDICE A1

Figura 1 ndash Representaccedilatildeo dimensional das aacutereas uacuteteis

As aacutereas uacuteteis mostradas na Figura 1 satildeo dimensionadas conforme a Tabela 9 de acordo com a

classificaccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Tabela 9 ndash Dimensotildees da aacuterea uacutetil

Classificaccedilatildeo

Transversal

Potecircncia

(W)

Dimensotildees da aacuterea uacutetil

em alturas de montagem

Atraacutes da

luminaacuteria

(a)

Frente da

luminaacuteria

(b)

Tipo I

70100 1h 1h

150250 1h 1h

400 1h 1h

Tipo II

70100 075h 175h

150250 075h 175h

400 075h 175h

Tipo III

70100 075h 275h

150250 075h 275h

400 075h 275h

A Figura 2 representa o campo padratildeo e a Tabela 10 as dimensotildees deste campo de acordo com a

potecircncia e distribuiccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Φuf Φua

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

15

Figura 2 ndash Campo Padratildeo

Tabela 10 ndash Dimensotildees do Campo Padratildeo

DIMENSOtildeES DO CAMPO PADRAtildeO PARA LUMINAacuteRIAS DE IP - USO VIAacuteRIO

Potecircncia

Luminaacuteria (W)

H - altura de

montagem (m)

D - distacircncia

entre postes

(m)

L - largura da via

Tipo I Tipo II Tipo III

70 e 100 75 36

1H 125H 15H 150 e 250 85 36

400 12 42

Campo Padratildeo

Luminaacuteria Luminaacuteria Calccedilada

Via

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

16

ANEXO II ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS LED ndash

ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 - Marcaccedilatildeo e instruccedilotildees

A11 As marcaccedilotildees devem estar conforme ABNT NBR 15129 gravadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

na luminaacuteria Adicionalmente as luminaacuterias devem apresentar as seguintes informaccedilotildees

- Nuacutemero de seacuterie de fabricaccedilatildeo da luminaacuteria

- Modelo da luminaacuteria

- Etiqueta ENCE

A12 O folheto de instruccedilotildees deve apresentar adicionalmente agraves marcaccedilotildees previstas na ABNT NBR

15129 as seguintes informaccedilotildees

a) nome e ou marca do fabricante

b) modelo ou coacutedigo do fabricante

c) classificaccedilatildeo fotomeacutetrica

d) potecircncia nominal em W

e) faixa de tensatildeo nominal em volts

f) frequecircncia nominal em Hz

g) paiacutes de origem do produto

h) informaccedilotildees sobre o controlador

i) instruccedilotildees ao usuaacuterio quanto agrave instalaccedilatildeo eleacutetrica manuseio e cuidados recomendados

j) informaccedilotildees sobre o importador ou distribuidor

k) garantia do produto a partir da data da nota de venda ao consumidor sendo no miacutenimo de 60

meses

l) data de validade para armazenamento indeterminada

m) tipo de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

n) etiqueta ENCE

o) expectativa de vida (h) que corresponde agrave manutenccedilatildeo do fluxo luminoso de 70 (L70) ou 80

(L80)

A13 O controlador deve possuir marcaccedilatildeo conforme ABNT NBR IEC 61347-2-13 e ABNT NBR

16026

A14 As embalagens das luminaacuterias devem apresentar a etiqueta ENCE

A2 - Condiccedilotildees especiacuteficas

As luminaacuterias devem ser apresentadas completamente montadas e conectadas prontas para serem

ligadas agrave rede de distribuiccedilatildeo na tensatildeo especificada

A21 Materiais

A211 Fiaccedilatildeo interna e externa

A fiaccedilatildeo interna e externa deve estar conforme as prescriccedilotildees da ABNT NBR 15129 A

luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo

A212 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

Este componente deve estar de acordo com a ABNT NBR 5123

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

17

A3 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme a ABNT NBR IEC 60598-1

Os alojamentos das partes vitais (LED sistema oacuteptico secundaacuterio e controlador) deveratildeo ter no

miacutenimo grau de proteccedilatildeo IP-65 As luminaacuterias devem ser ensaiadas para este item conforme ABNT

NBR IEC 60598-1

Nota Caso o controlador seja IP-65 ou superior o alojamento do controlador na luminaacuteria poderaacute ser

IP-44

A4 Juntas de vedaccedilatildeo

A41 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser de borracha de silicone ou equivalente (declarar material)

resistentes a uma temperatura miacutenima de 200degC devem garantir o grau de proteccedilatildeo especificado em

B4 e conservar inalteradas suas caracteriacutesticas ao longo da vida uacutetil da luminaacuteria considerada 50000

h

A42 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser fabricadas e instaladas de modo que permaneccedilam em sua

posiccedilatildeo normal nas operaccedilotildees de abertura e de fechamento da luminaacuteria sem apresentar deformaccedilotildees

permanentes ou deslocamento

A5 Condiccedilotildees Normais de Operaccedilatildeo

A51 As luminaacuterias devem ser projetadas para trabalhar sob as seguintes condiccedilotildees normais de

utilizaccedilatildeo

a) altitude natildeo superior a 1500 m

b) temperatura meacutedia do ar ambiente num periacuteodo de 24 h natildeo superior a +35 degC

c) temperatura miacutenima do ar ambiente igual a -5 degC e maacutexima igual a +50 degC

d) umidade relativa do ar ateacute 100

e) pressatildeo do vento natildeo superior a 700 Pa

A511 Condiccedilotildees de utilizaccedilatildeo mais exigentes das especificadas em A51 devem ser definidas caso a

caso conforme a regiatildeo ou aplicaccedilatildeo

A52 Acondicionamento

A521 As luminaacuterias devem ser acondicionadas individualmente em embalagens adequadas ao tipo de

transporte (no que for aplicado) e agraves operaccedilotildees usuais de carga descarga manuseio e armazenamento

A522 As embalagens devem ser identificadas externamente com as seguintes informaccedilotildees miacutenimas

marcadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

a) nome eou marca do fabricante

b) modelo ou tipo da luminaacuteria

c) CNPJ e endereccedilo do fornecedor

d) Peso bruto

e) Capacidade e posiccedilatildeo de empilhamento

f) ENCE

A53 Meio ambiente

A531 Os fornecedores devem cumprir rigorosamente em todas as etapas da fabricaccedilatildeo do transporte

e da entrega das luminaacuterias a legislaccedilatildeo ambiental brasileira e as demais legislaccedilotildees federais estaduais

e municipais aplicaacuteveis

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

18

A6 ndash Caracteriacutesticas Eleacutetricas

As luminaacuterias devem ser fornecidas com controlador formando um conjunto uacutenico para testes

A61 - Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na Tabela 11 deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na

mesma tabela

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 mA

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica3

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Para luminaacuterias que possuam dispositivos de proteccedilatildeo contra surtos de tensatildeo (DPS) conectados

agrave alimentaccedilatildeo e ao corpo da luminaacuteria os mesmos deveratildeo ser desconectados para a realizaccedilatildeo deste

teste

Tabela 11 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

3 No caso de luminaacuterias com partes isolantes acessiacuteveis a norma indica que se envolva estas partes com uma folha metaacutelica

e a tensatildeo seja aplicada entre a folha metaacutelica e as partes vivas Para maiores detalhes consultar a norma ABNT NBR IEC

60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

19

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

() U neste caso eacute a tensatildeo nominal entre a linha e o neutro de um sistema de alimentaccedilatildeo neutro aterrado

Quando se estiver realizando o ensaio de rigidez dieleacutetrica em luminaacuterias que contecircm

dispositivo de controle eletrocircnico para os LED as tensotildees nominais do circuito dos LED podem ser

superiores aos valores da tensatildeo de alimentaccedilatildeo da luminaacuteria Nestas circunstacircncias deveraacute ser

utilizado o valor da tensatildeo nominal do circuito dos LED no lugar de U para o caacutelculo da tensatildeo de

ensaio

NOTA ―U = tensatildeo de trabalho

A62 - Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolaccedilatildeo conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 12

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 12 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

20

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60698-1

As isolaccedilotildees de buchas de ancoragens do cordatildeo de guias ou garras de fios devem ser

ensaiadas conforme a Tabela 12 e durante o ensaio o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma

folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de metal do mesmo diacircmetro

A7 Controlador de LED

A71 Potecircncia total do circuito

Na tensatildeo nominal a potecircncia total do circuito natildeo deve ser superior a 110 do valor

declarado pelo fabricante quando o dispositivo de controle eacute operado com o(s) moacutedulo(s) de LED

A72 Fator de potecircncia

O fator de potecircncia medido natildeo deveraacute ser inferior a 092 O fator de potecircncia medido do

circuito natildeo deve ser inferior ao valor marcado por mais de 005 quando o dispositivo de controle eacute

operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED e o conjunto eacute alimentado com tensatildeo e

frequecircncia nominais

A73 Corrente de alimentaccedilatildeo

Na tensatildeo nominal a corrente de alimentaccedilatildeo natildeo deve diferir em mais de 10 do valor

marcado no dispositivo de controle ou declarado na literatura do fabricante quando o dispositivo de

controle eacute operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED

As harmocircnicas da corrente de alimentaccedilatildeo devem estar em conformidade com a norma IEC

61000-3-2

A74 Tensatildeo e corrente de saiacuteda durante a operaccedilatildeo

Para dispositivos de controle com tensatildeo de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de

LED

Para dispositivos de controle com uma tensatildeo de saiacuteda estabilizada quando alimentados em

qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de LED

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

21

Para dispositivos de controle com corrente de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos

de LED

Para dispositivos de controle que tem uma corrente de saiacuteda estabilizada quando alimentados

em qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos de LED

A8 Corrente de fuga

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de corrente de fuga conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

A9 Proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico conforme a norma

ABNT NBR IEC 60598-1

A10 Caracteriacutesticas Mecacircnicas

A101 Resistecircncia ao torque dos parafusos e conexotildees

Os parafusos utilizados na confecccedilatildeo das luminaacuterias e nas conexotildees destinadas agrave instalaccedilatildeo das

luminaacuterias devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e natildeo devem apresentar

qualquer deformaccedilatildeo durante o aperto e o desaperto ou provocar deformaccedilotildees eou quebra da

luminaacuteria

A102 Resistecircncia agrave forccedila do vento

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave forccedila do vento conforme previsto na ABNT NBR 15129

A103 Resistecircncia agrave vibraccedilatildeo

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave vibraccedilatildeo conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 O ensaio

deve ser realizado com a luminaacuteria completamente montada com todos os componentes

Para que sejam consideradas aprovadas no ensaio aleacutem das avaliaccedilotildees previstas na ABNT

NBR IEC 60598-1 as luminaacuterias devem operar apoacutes o ensaio da mesma forma que antes do ensaio e

natildeo devem apresentar quaisquer falhas eleacutetricas ou mecacircnicas como trincas quebras empenos

abertura dos fechos e outros que possam comprometer seu desempenho

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas Fotomeacutetricas

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela cujas definiccedilotildees encontram-se na norma ABNT NBR

51012012

Tabela 13 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta Meacutedia Longa

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

22

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitadaLimitada

B12 Eficiecircncia Energeacutetica para luminaacuterias a LED

A eficiecircncia energeacutetica eacute a razatildeo entre o fluxo luminoso da luminaacuteria (lm) e a potecircncia total

consumida (W) A mediccedilatildeo deve ser realizada apoacutes o periacuteodo de estabilizaccedilatildeo da luminaacuteria na tensatildeo

de ensaio As luminaacuterias a LED devem apresentar eficiecircncia energeacutetica conforme a Tabela 14 abaixo

Tabela 14 ndash Classificaccedilatildeo para niacutevel de eficiecircncia energeacutetica para ENCE

Niacutevel de Eficiecircncia

Energeacutetica

Classe de Eficiecircncia

EE ge 90 lmW A

80 le EE lt 90 lmW B

70 le EE lt 80 lmW C

EE lt 70 lmW D

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B13 Iacutendice de Reproduccedilatildeo de Cor ndash IRC

O Iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de uma fonte de luz eacute um conjunto de caacutelculos que fornece a

medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam daquelas do

mesmo objeto iluminado por uma fonte padratildeo (iluminante de referecircncia) A quantificaccedilatildeo eacute dada pelo

iacutendice de reproduccedilatildeo de cor geral (Ra) que varia de 0 a 100 Somente para o caso das fontes de luz

tipo luz do dia o significado do Ra eacute uma medida do quanto a reproduccedilatildeo das cores por esta fonte se

aproxima daquela pela luz natural Quanto mais proacuteximo do Ra igual a 100 melhor a reproduccedilatildeo da

cor

As luminaacuterias puacuteblicas a LED deveratildeo apresentar Ra ge 70

B14 Temperatura de Cor Correlata ndash TCC

A temperatura de cor correlata (TCC) eacute uma metodologia que descreve a aparecircncia de cor de

uma fonte de luz branca em comparaccedilatildeo a um radiador planckiano

A temperatura de cor correlata eacute expressa em kelvin (K)

As lacircmpadas incandescentes tecircm uma temperatura de cor de 2856 K emitindo uma luz

amarelada Fontes LED cuja luz tenha esta mesma aparecircncia amarelada teratildeo TCC de valor

comparaacutevel a este Fontes de luz com TCC proacuteximas a 6500 K tecircm uma aparecircncia azulada Atraveacutes do

caacutelculo da TCC as fontes de luz podem ser classificadas por sua aparecircncia de cor

O valor da temperatura de cor correlata deveraacute estar entre 2700 K e 6500 K seguindo as

variaccedilotildees estabelecidas na Tabela 15 a seguir

Tabela 15 ndash Temperatura de Cor Correlata

Temperatura de cor (K)

Valor Miacutenimo Valor Declarado Valor Maacuteximo

2580 2700 2870

2870 3000 3220

3220 3500 3710

3710 4000 4260

4260 4500 4746

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

23

4746 5000 5312

5312 5700 6022

TCC Flexiacutevel (2800 ndash

5600K)

TF1)

plusmn ΔT2)

1) TF deve ser escolhido em passos de 100 K (2800 2900 5600 K)

excluindo os valores nominais da TCC listados acima

2) ΔT deve ser calculado por ΔT= 11900 x 10 ndash 8

x T3

ndash 15434 x 10 ndash 4

x T 2 +

07168 x T ndash 90255

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B15 Dados fotomeacutetricos para caacutelculo luminoteacutecnico

O fornecedor deveraacute disponibilizar gratuitamente os arquivos em formato IES das luminaacuterias

Estes arquivos devem ser gerados por laboratoacuterio acreditados no Brasil Eacute de sua responsabilidade a

fidelidade destes dados

Sempre que solicitado pelo organismo avaliador o fornecedor deveraacute autorizar a obtenccedilatildeo do

arquivo diretamente do laboratoacuterio acreditado que emitiu o relatoacuterio de ensaio

B2 Caracteriacutesticas de Desempenho

B21 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 16 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da

luminaacuteria

Tabela 16 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

entre 80ordm e 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

entre 80ordm e 90ordm 10

B22 Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria

O tempo de vida uacutetil estimado para os produtos de LED satildeo normalmente dados em termos de

expectativa de horas de operaccedilatildeo ateacute que o fluxo luminoso da luminaacuteria diminua a 70 do seu valor

inicial (denotado L70) Existem duas opccedilotildees para demonstrar a conformidade com a manutenccedilatildeo do

fluxo luminoso da luminaacuteria Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente ou Opccedilatildeo 2 Desempenho da

Luminaacuteria

B221 Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente

Pela opccedilatildeo do desempenho do componente permite ao fabricante demonstrar a conformidade

com os requisitos de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no

Apecircndice B1) relatoacuterio da LM-80 para o encapsulamentomoacuteduloarranjo de LED utilizado na

luminaacuteria e o caacutelculo da manutenccedilatildeo de fluxo luminoso projetado conforme TM-21

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente as seguintes condiccedilotildees deveratildeo

de ser cumpridas

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 16: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

14

APEcircNDICE A1

Figura 1 ndash Representaccedilatildeo dimensional das aacutereas uacuteteis

As aacutereas uacuteteis mostradas na Figura 1 satildeo dimensionadas conforme a Tabela 9 de acordo com a

classificaccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Tabela 9 ndash Dimensotildees da aacuterea uacutetil

Classificaccedilatildeo

Transversal

Potecircncia

(W)

Dimensotildees da aacuterea uacutetil

em alturas de montagem

Atraacutes da

luminaacuteria

(a)

Frente da

luminaacuteria

(b)

Tipo I

70100 1h 1h

150250 1h 1h

400 1h 1h

Tipo II

70100 075h 175h

150250 075h 175h

400 075h 175h

Tipo III

70100 075h 275h

150250 075h 275h

400 075h 275h

A Figura 2 representa o campo padratildeo e a Tabela 10 as dimensotildees deste campo de acordo com a

potecircncia e distribuiccedilatildeo transversal da luminaacuteria

Φuf Φua

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

15

Figura 2 ndash Campo Padratildeo

Tabela 10 ndash Dimensotildees do Campo Padratildeo

DIMENSOtildeES DO CAMPO PADRAtildeO PARA LUMINAacuteRIAS DE IP - USO VIAacuteRIO

Potecircncia

Luminaacuteria (W)

H - altura de

montagem (m)

D - distacircncia

entre postes

(m)

L - largura da via

Tipo I Tipo II Tipo III

70 e 100 75 36

1H 125H 15H 150 e 250 85 36

400 12 42

Campo Padratildeo

Luminaacuteria Luminaacuteria Calccedilada

Via

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

16

ANEXO II ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS LED ndash

ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 - Marcaccedilatildeo e instruccedilotildees

A11 As marcaccedilotildees devem estar conforme ABNT NBR 15129 gravadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

na luminaacuteria Adicionalmente as luminaacuterias devem apresentar as seguintes informaccedilotildees

- Nuacutemero de seacuterie de fabricaccedilatildeo da luminaacuteria

- Modelo da luminaacuteria

- Etiqueta ENCE

A12 O folheto de instruccedilotildees deve apresentar adicionalmente agraves marcaccedilotildees previstas na ABNT NBR

15129 as seguintes informaccedilotildees

a) nome e ou marca do fabricante

b) modelo ou coacutedigo do fabricante

c) classificaccedilatildeo fotomeacutetrica

d) potecircncia nominal em W

e) faixa de tensatildeo nominal em volts

f) frequecircncia nominal em Hz

g) paiacutes de origem do produto

h) informaccedilotildees sobre o controlador

i) instruccedilotildees ao usuaacuterio quanto agrave instalaccedilatildeo eleacutetrica manuseio e cuidados recomendados

j) informaccedilotildees sobre o importador ou distribuidor

k) garantia do produto a partir da data da nota de venda ao consumidor sendo no miacutenimo de 60

meses

l) data de validade para armazenamento indeterminada

m) tipo de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

n) etiqueta ENCE

o) expectativa de vida (h) que corresponde agrave manutenccedilatildeo do fluxo luminoso de 70 (L70) ou 80

(L80)

A13 O controlador deve possuir marcaccedilatildeo conforme ABNT NBR IEC 61347-2-13 e ABNT NBR

16026

A14 As embalagens das luminaacuterias devem apresentar a etiqueta ENCE

A2 - Condiccedilotildees especiacuteficas

As luminaacuterias devem ser apresentadas completamente montadas e conectadas prontas para serem

ligadas agrave rede de distribuiccedilatildeo na tensatildeo especificada

A21 Materiais

A211 Fiaccedilatildeo interna e externa

A fiaccedilatildeo interna e externa deve estar conforme as prescriccedilotildees da ABNT NBR 15129 A

luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo

A212 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

Este componente deve estar de acordo com a ABNT NBR 5123

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

17

A3 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme a ABNT NBR IEC 60598-1

Os alojamentos das partes vitais (LED sistema oacuteptico secundaacuterio e controlador) deveratildeo ter no

miacutenimo grau de proteccedilatildeo IP-65 As luminaacuterias devem ser ensaiadas para este item conforme ABNT

NBR IEC 60598-1

Nota Caso o controlador seja IP-65 ou superior o alojamento do controlador na luminaacuteria poderaacute ser

IP-44

A4 Juntas de vedaccedilatildeo

A41 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser de borracha de silicone ou equivalente (declarar material)

resistentes a uma temperatura miacutenima de 200degC devem garantir o grau de proteccedilatildeo especificado em

B4 e conservar inalteradas suas caracteriacutesticas ao longo da vida uacutetil da luminaacuteria considerada 50000

h

A42 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser fabricadas e instaladas de modo que permaneccedilam em sua

posiccedilatildeo normal nas operaccedilotildees de abertura e de fechamento da luminaacuteria sem apresentar deformaccedilotildees

permanentes ou deslocamento

A5 Condiccedilotildees Normais de Operaccedilatildeo

A51 As luminaacuterias devem ser projetadas para trabalhar sob as seguintes condiccedilotildees normais de

utilizaccedilatildeo

a) altitude natildeo superior a 1500 m

b) temperatura meacutedia do ar ambiente num periacuteodo de 24 h natildeo superior a +35 degC

c) temperatura miacutenima do ar ambiente igual a -5 degC e maacutexima igual a +50 degC

d) umidade relativa do ar ateacute 100

e) pressatildeo do vento natildeo superior a 700 Pa

A511 Condiccedilotildees de utilizaccedilatildeo mais exigentes das especificadas em A51 devem ser definidas caso a

caso conforme a regiatildeo ou aplicaccedilatildeo

A52 Acondicionamento

A521 As luminaacuterias devem ser acondicionadas individualmente em embalagens adequadas ao tipo de

transporte (no que for aplicado) e agraves operaccedilotildees usuais de carga descarga manuseio e armazenamento

A522 As embalagens devem ser identificadas externamente com as seguintes informaccedilotildees miacutenimas

marcadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

a) nome eou marca do fabricante

b) modelo ou tipo da luminaacuteria

c) CNPJ e endereccedilo do fornecedor

d) Peso bruto

e) Capacidade e posiccedilatildeo de empilhamento

f) ENCE

A53 Meio ambiente

A531 Os fornecedores devem cumprir rigorosamente em todas as etapas da fabricaccedilatildeo do transporte

e da entrega das luminaacuterias a legislaccedilatildeo ambiental brasileira e as demais legislaccedilotildees federais estaduais

e municipais aplicaacuteveis

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

18

A6 ndash Caracteriacutesticas Eleacutetricas

As luminaacuterias devem ser fornecidas com controlador formando um conjunto uacutenico para testes

A61 - Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na Tabela 11 deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na

mesma tabela

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 mA

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica3

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Para luminaacuterias que possuam dispositivos de proteccedilatildeo contra surtos de tensatildeo (DPS) conectados

agrave alimentaccedilatildeo e ao corpo da luminaacuteria os mesmos deveratildeo ser desconectados para a realizaccedilatildeo deste

teste

Tabela 11 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

3 No caso de luminaacuterias com partes isolantes acessiacuteveis a norma indica que se envolva estas partes com uma folha metaacutelica

e a tensatildeo seja aplicada entre a folha metaacutelica e as partes vivas Para maiores detalhes consultar a norma ABNT NBR IEC

60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

19

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

() U neste caso eacute a tensatildeo nominal entre a linha e o neutro de um sistema de alimentaccedilatildeo neutro aterrado

Quando se estiver realizando o ensaio de rigidez dieleacutetrica em luminaacuterias que contecircm

dispositivo de controle eletrocircnico para os LED as tensotildees nominais do circuito dos LED podem ser

superiores aos valores da tensatildeo de alimentaccedilatildeo da luminaacuteria Nestas circunstacircncias deveraacute ser

utilizado o valor da tensatildeo nominal do circuito dos LED no lugar de U para o caacutelculo da tensatildeo de

ensaio

NOTA ―U = tensatildeo de trabalho

A62 - Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolaccedilatildeo conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 12

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 12 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

20

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60698-1

As isolaccedilotildees de buchas de ancoragens do cordatildeo de guias ou garras de fios devem ser

ensaiadas conforme a Tabela 12 e durante o ensaio o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma

folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de metal do mesmo diacircmetro

A7 Controlador de LED

A71 Potecircncia total do circuito

Na tensatildeo nominal a potecircncia total do circuito natildeo deve ser superior a 110 do valor

declarado pelo fabricante quando o dispositivo de controle eacute operado com o(s) moacutedulo(s) de LED

A72 Fator de potecircncia

O fator de potecircncia medido natildeo deveraacute ser inferior a 092 O fator de potecircncia medido do

circuito natildeo deve ser inferior ao valor marcado por mais de 005 quando o dispositivo de controle eacute

operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED e o conjunto eacute alimentado com tensatildeo e

frequecircncia nominais

A73 Corrente de alimentaccedilatildeo

Na tensatildeo nominal a corrente de alimentaccedilatildeo natildeo deve diferir em mais de 10 do valor

marcado no dispositivo de controle ou declarado na literatura do fabricante quando o dispositivo de

controle eacute operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED

As harmocircnicas da corrente de alimentaccedilatildeo devem estar em conformidade com a norma IEC

61000-3-2

A74 Tensatildeo e corrente de saiacuteda durante a operaccedilatildeo

Para dispositivos de controle com tensatildeo de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de

LED

Para dispositivos de controle com uma tensatildeo de saiacuteda estabilizada quando alimentados em

qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de LED

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

21

Para dispositivos de controle com corrente de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos

de LED

Para dispositivos de controle que tem uma corrente de saiacuteda estabilizada quando alimentados

em qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos de LED

A8 Corrente de fuga

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de corrente de fuga conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

A9 Proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico conforme a norma

ABNT NBR IEC 60598-1

A10 Caracteriacutesticas Mecacircnicas

A101 Resistecircncia ao torque dos parafusos e conexotildees

Os parafusos utilizados na confecccedilatildeo das luminaacuterias e nas conexotildees destinadas agrave instalaccedilatildeo das

luminaacuterias devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e natildeo devem apresentar

qualquer deformaccedilatildeo durante o aperto e o desaperto ou provocar deformaccedilotildees eou quebra da

luminaacuteria

A102 Resistecircncia agrave forccedila do vento

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave forccedila do vento conforme previsto na ABNT NBR 15129

A103 Resistecircncia agrave vibraccedilatildeo

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave vibraccedilatildeo conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 O ensaio

deve ser realizado com a luminaacuteria completamente montada com todos os componentes

Para que sejam consideradas aprovadas no ensaio aleacutem das avaliaccedilotildees previstas na ABNT

NBR IEC 60598-1 as luminaacuterias devem operar apoacutes o ensaio da mesma forma que antes do ensaio e

natildeo devem apresentar quaisquer falhas eleacutetricas ou mecacircnicas como trincas quebras empenos

abertura dos fechos e outros que possam comprometer seu desempenho

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas Fotomeacutetricas

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela cujas definiccedilotildees encontram-se na norma ABNT NBR

51012012

Tabela 13 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta Meacutedia Longa

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

22

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitadaLimitada

B12 Eficiecircncia Energeacutetica para luminaacuterias a LED

A eficiecircncia energeacutetica eacute a razatildeo entre o fluxo luminoso da luminaacuteria (lm) e a potecircncia total

consumida (W) A mediccedilatildeo deve ser realizada apoacutes o periacuteodo de estabilizaccedilatildeo da luminaacuteria na tensatildeo

de ensaio As luminaacuterias a LED devem apresentar eficiecircncia energeacutetica conforme a Tabela 14 abaixo

Tabela 14 ndash Classificaccedilatildeo para niacutevel de eficiecircncia energeacutetica para ENCE

Niacutevel de Eficiecircncia

Energeacutetica

Classe de Eficiecircncia

EE ge 90 lmW A

80 le EE lt 90 lmW B

70 le EE lt 80 lmW C

EE lt 70 lmW D

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B13 Iacutendice de Reproduccedilatildeo de Cor ndash IRC

O Iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de uma fonte de luz eacute um conjunto de caacutelculos que fornece a

medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam daquelas do

mesmo objeto iluminado por uma fonte padratildeo (iluminante de referecircncia) A quantificaccedilatildeo eacute dada pelo

iacutendice de reproduccedilatildeo de cor geral (Ra) que varia de 0 a 100 Somente para o caso das fontes de luz

tipo luz do dia o significado do Ra eacute uma medida do quanto a reproduccedilatildeo das cores por esta fonte se

aproxima daquela pela luz natural Quanto mais proacuteximo do Ra igual a 100 melhor a reproduccedilatildeo da

cor

As luminaacuterias puacuteblicas a LED deveratildeo apresentar Ra ge 70

B14 Temperatura de Cor Correlata ndash TCC

A temperatura de cor correlata (TCC) eacute uma metodologia que descreve a aparecircncia de cor de

uma fonte de luz branca em comparaccedilatildeo a um radiador planckiano

A temperatura de cor correlata eacute expressa em kelvin (K)

As lacircmpadas incandescentes tecircm uma temperatura de cor de 2856 K emitindo uma luz

amarelada Fontes LED cuja luz tenha esta mesma aparecircncia amarelada teratildeo TCC de valor

comparaacutevel a este Fontes de luz com TCC proacuteximas a 6500 K tecircm uma aparecircncia azulada Atraveacutes do

caacutelculo da TCC as fontes de luz podem ser classificadas por sua aparecircncia de cor

O valor da temperatura de cor correlata deveraacute estar entre 2700 K e 6500 K seguindo as

variaccedilotildees estabelecidas na Tabela 15 a seguir

Tabela 15 ndash Temperatura de Cor Correlata

Temperatura de cor (K)

Valor Miacutenimo Valor Declarado Valor Maacuteximo

2580 2700 2870

2870 3000 3220

3220 3500 3710

3710 4000 4260

4260 4500 4746

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

23

4746 5000 5312

5312 5700 6022

TCC Flexiacutevel (2800 ndash

5600K)

TF1)

plusmn ΔT2)

1) TF deve ser escolhido em passos de 100 K (2800 2900 5600 K)

excluindo os valores nominais da TCC listados acima

2) ΔT deve ser calculado por ΔT= 11900 x 10 ndash 8

x T3

ndash 15434 x 10 ndash 4

x T 2 +

07168 x T ndash 90255

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B15 Dados fotomeacutetricos para caacutelculo luminoteacutecnico

O fornecedor deveraacute disponibilizar gratuitamente os arquivos em formato IES das luminaacuterias

Estes arquivos devem ser gerados por laboratoacuterio acreditados no Brasil Eacute de sua responsabilidade a

fidelidade destes dados

Sempre que solicitado pelo organismo avaliador o fornecedor deveraacute autorizar a obtenccedilatildeo do

arquivo diretamente do laboratoacuterio acreditado que emitiu o relatoacuterio de ensaio

B2 Caracteriacutesticas de Desempenho

B21 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 16 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da

luminaacuteria

Tabela 16 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

entre 80ordm e 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

entre 80ordm e 90ordm 10

B22 Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria

O tempo de vida uacutetil estimado para os produtos de LED satildeo normalmente dados em termos de

expectativa de horas de operaccedilatildeo ateacute que o fluxo luminoso da luminaacuteria diminua a 70 do seu valor

inicial (denotado L70) Existem duas opccedilotildees para demonstrar a conformidade com a manutenccedilatildeo do

fluxo luminoso da luminaacuteria Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente ou Opccedilatildeo 2 Desempenho da

Luminaacuteria

B221 Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente

Pela opccedilatildeo do desempenho do componente permite ao fabricante demonstrar a conformidade

com os requisitos de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no

Apecircndice B1) relatoacuterio da LM-80 para o encapsulamentomoacuteduloarranjo de LED utilizado na

luminaacuteria e o caacutelculo da manutenccedilatildeo de fluxo luminoso projetado conforme TM-21

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente as seguintes condiccedilotildees deveratildeo

de ser cumpridas

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 17: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

15

Figura 2 ndash Campo Padratildeo

Tabela 10 ndash Dimensotildees do Campo Padratildeo

DIMENSOtildeES DO CAMPO PADRAtildeO PARA LUMINAacuteRIAS DE IP - USO VIAacuteRIO

Potecircncia

Luminaacuteria (W)

H - altura de

montagem (m)

D - distacircncia

entre postes

(m)

L - largura da via

Tipo I Tipo II Tipo III

70 e 100 75 36

1H 125H 15H 150 e 250 85 36

400 12 42

Campo Padratildeo

Luminaacuteria Luminaacuteria Calccedilada

Via

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

16

ANEXO II ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS LED ndash

ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 - Marcaccedilatildeo e instruccedilotildees

A11 As marcaccedilotildees devem estar conforme ABNT NBR 15129 gravadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

na luminaacuteria Adicionalmente as luminaacuterias devem apresentar as seguintes informaccedilotildees

- Nuacutemero de seacuterie de fabricaccedilatildeo da luminaacuteria

- Modelo da luminaacuteria

- Etiqueta ENCE

A12 O folheto de instruccedilotildees deve apresentar adicionalmente agraves marcaccedilotildees previstas na ABNT NBR

15129 as seguintes informaccedilotildees

a) nome e ou marca do fabricante

b) modelo ou coacutedigo do fabricante

c) classificaccedilatildeo fotomeacutetrica

d) potecircncia nominal em W

e) faixa de tensatildeo nominal em volts

f) frequecircncia nominal em Hz

g) paiacutes de origem do produto

h) informaccedilotildees sobre o controlador

i) instruccedilotildees ao usuaacuterio quanto agrave instalaccedilatildeo eleacutetrica manuseio e cuidados recomendados

j) informaccedilotildees sobre o importador ou distribuidor

k) garantia do produto a partir da data da nota de venda ao consumidor sendo no miacutenimo de 60

meses

l) data de validade para armazenamento indeterminada

m) tipo de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

n) etiqueta ENCE

o) expectativa de vida (h) que corresponde agrave manutenccedilatildeo do fluxo luminoso de 70 (L70) ou 80

(L80)

A13 O controlador deve possuir marcaccedilatildeo conforme ABNT NBR IEC 61347-2-13 e ABNT NBR

16026

A14 As embalagens das luminaacuterias devem apresentar a etiqueta ENCE

A2 - Condiccedilotildees especiacuteficas

As luminaacuterias devem ser apresentadas completamente montadas e conectadas prontas para serem

ligadas agrave rede de distribuiccedilatildeo na tensatildeo especificada

A21 Materiais

A211 Fiaccedilatildeo interna e externa

A fiaccedilatildeo interna e externa deve estar conforme as prescriccedilotildees da ABNT NBR 15129 A

luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo

A212 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

Este componente deve estar de acordo com a ABNT NBR 5123

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

17

A3 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme a ABNT NBR IEC 60598-1

Os alojamentos das partes vitais (LED sistema oacuteptico secundaacuterio e controlador) deveratildeo ter no

miacutenimo grau de proteccedilatildeo IP-65 As luminaacuterias devem ser ensaiadas para este item conforme ABNT

NBR IEC 60598-1

Nota Caso o controlador seja IP-65 ou superior o alojamento do controlador na luminaacuteria poderaacute ser

IP-44

A4 Juntas de vedaccedilatildeo

A41 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser de borracha de silicone ou equivalente (declarar material)

resistentes a uma temperatura miacutenima de 200degC devem garantir o grau de proteccedilatildeo especificado em

B4 e conservar inalteradas suas caracteriacutesticas ao longo da vida uacutetil da luminaacuteria considerada 50000

h

A42 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser fabricadas e instaladas de modo que permaneccedilam em sua

posiccedilatildeo normal nas operaccedilotildees de abertura e de fechamento da luminaacuteria sem apresentar deformaccedilotildees

permanentes ou deslocamento

A5 Condiccedilotildees Normais de Operaccedilatildeo

A51 As luminaacuterias devem ser projetadas para trabalhar sob as seguintes condiccedilotildees normais de

utilizaccedilatildeo

a) altitude natildeo superior a 1500 m

b) temperatura meacutedia do ar ambiente num periacuteodo de 24 h natildeo superior a +35 degC

c) temperatura miacutenima do ar ambiente igual a -5 degC e maacutexima igual a +50 degC

d) umidade relativa do ar ateacute 100

e) pressatildeo do vento natildeo superior a 700 Pa

A511 Condiccedilotildees de utilizaccedilatildeo mais exigentes das especificadas em A51 devem ser definidas caso a

caso conforme a regiatildeo ou aplicaccedilatildeo

A52 Acondicionamento

A521 As luminaacuterias devem ser acondicionadas individualmente em embalagens adequadas ao tipo de

transporte (no que for aplicado) e agraves operaccedilotildees usuais de carga descarga manuseio e armazenamento

A522 As embalagens devem ser identificadas externamente com as seguintes informaccedilotildees miacutenimas

marcadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

a) nome eou marca do fabricante

b) modelo ou tipo da luminaacuteria

c) CNPJ e endereccedilo do fornecedor

d) Peso bruto

e) Capacidade e posiccedilatildeo de empilhamento

f) ENCE

A53 Meio ambiente

A531 Os fornecedores devem cumprir rigorosamente em todas as etapas da fabricaccedilatildeo do transporte

e da entrega das luminaacuterias a legislaccedilatildeo ambiental brasileira e as demais legislaccedilotildees federais estaduais

e municipais aplicaacuteveis

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

18

A6 ndash Caracteriacutesticas Eleacutetricas

As luminaacuterias devem ser fornecidas com controlador formando um conjunto uacutenico para testes

A61 - Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na Tabela 11 deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na

mesma tabela

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 mA

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica3

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Para luminaacuterias que possuam dispositivos de proteccedilatildeo contra surtos de tensatildeo (DPS) conectados

agrave alimentaccedilatildeo e ao corpo da luminaacuteria os mesmos deveratildeo ser desconectados para a realizaccedilatildeo deste

teste

Tabela 11 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

3 No caso de luminaacuterias com partes isolantes acessiacuteveis a norma indica que se envolva estas partes com uma folha metaacutelica

e a tensatildeo seja aplicada entre a folha metaacutelica e as partes vivas Para maiores detalhes consultar a norma ABNT NBR IEC

60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

19

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

() U neste caso eacute a tensatildeo nominal entre a linha e o neutro de um sistema de alimentaccedilatildeo neutro aterrado

Quando se estiver realizando o ensaio de rigidez dieleacutetrica em luminaacuterias que contecircm

dispositivo de controle eletrocircnico para os LED as tensotildees nominais do circuito dos LED podem ser

superiores aos valores da tensatildeo de alimentaccedilatildeo da luminaacuteria Nestas circunstacircncias deveraacute ser

utilizado o valor da tensatildeo nominal do circuito dos LED no lugar de U para o caacutelculo da tensatildeo de

ensaio

NOTA ―U = tensatildeo de trabalho

A62 - Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolaccedilatildeo conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 12

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 12 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

20

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60698-1

As isolaccedilotildees de buchas de ancoragens do cordatildeo de guias ou garras de fios devem ser

ensaiadas conforme a Tabela 12 e durante o ensaio o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma

folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de metal do mesmo diacircmetro

A7 Controlador de LED

A71 Potecircncia total do circuito

Na tensatildeo nominal a potecircncia total do circuito natildeo deve ser superior a 110 do valor

declarado pelo fabricante quando o dispositivo de controle eacute operado com o(s) moacutedulo(s) de LED

A72 Fator de potecircncia

O fator de potecircncia medido natildeo deveraacute ser inferior a 092 O fator de potecircncia medido do

circuito natildeo deve ser inferior ao valor marcado por mais de 005 quando o dispositivo de controle eacute

operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED e o conjunto eacute alimentado com tensatildeo e

frequecircncia nominais

A73 Corrente de alimentaccedilatildeo

Na tensatildeo nominal a corrente de alimentaccedilatildeo natildeo deve diferir em mais de 10 do valor

marcado no dispositivo de controle ou declarado na literatura do fabricante quando o dispositivo de

controle eacute operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED

As harmocircnicas da corrente de alimentaccedilatildeo devem estar em conformidade com a norma IEC

61000-3-2

A74 Tensatildeo e corrente de saiacuteda durante a operaccedilatildeo

Para dispositivos de controle com tensatildeo de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de

LED

Para dispositivos de controle com uma tensatildeo de saiacuteda estabilizada quando alimentados em

qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de LED

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

21

Para dispositivos de controle com corrente de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos

de LED

Para dispositivos de controle que tem uma corrente de saiacuteda estabilizada quando alimentados

em qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos de LED

A8 Corrente de fuga

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de corrente de fuga conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

A9 Proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico conforme a norma

ABNT NBR IEC 60598-1

A10 Caracteriacutesticas Mecacircnicas

A101 Resistecircncia ao torque dos parafusos e conexotildees

Os parafusos utilizados na confecccedilatildeo das luminaacuterias e nas conexotildees destinadas agrave instalaccedilatildeo das

luminaacuterias devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e natildeo devem apresentar

qualquer deformaccedilatildeo durante o aperto e o desaperto ou provocar deformaccedilotildees eou quebra da

luminaacuteria

A102 Resistecircncia agrave forccedila do vento

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave forccedila do vento conforme previsto na ABNT NBR 15129

A103 Resistecircncia agrave vibraccedilatildeo

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave vibraccedilatildeo conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 O ensaio

deve ser realizado com a luminaacuteria completamente montada com todos os componentes

Para que sejam consideradas aprovadas no ensaio aleacutem das avaliaccedilotildees previstas na ABNT

NBR IEC 60598-1 as luminaacuterias devem operar apoacutes o ensaio da mesma forma que antes do ensaio e

natildeo devem apresentar quaisquer falhas eleacutetricas ou mecacircnicas como trincas quebras empenos

abertura dos fechos e outros que possam comprometer seu desempenho

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas Fotomeacutetricas

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela cujas definiccedilotildees encontram-se na norma ABNT NBR

51012012

Tabela 13 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta Meacutedia Longa

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

22

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitadaLimitada

B12 Eficiecircncia Energeacutetica para luminaacuterias a LED

A eficiecircncia energeacutetica eacute a razatildeo entre o fluxo luminoso da luminaacuteria (lm) e a potecircncia total

consumida (W) A mediccedilatildeo deve ser realizada apoacutes o periacuteodo de estabilizaccedilatildeo da luminaacuteria na tensatildeo

de ensaio As luminaacuterias a LED devem apresentar eficiecircncia energeacutetica conforme a Tabela 14 abaixo

Tabela 14 ndash Classificaccedilatildeo para niacutevel de eficiecircncia energeacutetica para ENCE

Niacutevel de Eficiecircncia

Energeacutetica

Classe de Eficiecircncia

EE ge 90 lmW A

80 le EE lt 90 lmW B

70 le EE lt 80 lmW C

EE lt 70 lmW D

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B13 Iacutendice de Reproduccedilatildeo de Cor ndash IRC

O Iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de uma fonte de luz eacute um conjunto de caacutelculos que fornece a

medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam daquelas do

mesmo objeto iluminado por uma fonte padratildeo (iluminante de referecircncia) A quantificaccedilatildeo eacute dada pelo

iacutendice de reproduccedilatildeo de cor geral (Ra) que varia de 0 a 100 Somente para o caso das fontes de luz

tipo luz do dia o significado do Ra eacute uma medida do quanto a reproduccedilatildeo das cores por esta fonte se

aproxima daquela pela luz natural Quanto mais proacuteximo do Ra igual a 100 melhor a reproduccedilatildeo da

cor

As luminaacuterias puacuteblicas a LED deveratildeo apresentar Ra ge 70

B14 Temperatura de Cor Correlata ndash TCC

A temperatura de cor correlata (TCC) eacute uma metodologia que descreve a aparecircncia de cor de

uma fonte de luz branca em comparaccedilatildeo a um radiador planckiano

A temperatura de cor correlata eacute expressa em kelvin (K)

As lacircmpadas incandescentes tecircm uma temperatura de cor de 2856 K emitindo uma luz

amarelada Fontes LED cuja luz tenha esta mesma aparecircncia amarelada teratildeo TCC de valor

comparaacutevel a este Fontes de luz com TCC proacuteximas a 6500 K tecircm uma aparecircncia azulada Atraveacutes do

caacutelculo da TCC as fontes de luz podem ser classificadas por sua aparecircncia de cor

O valor da temperatura de cor correlata deveraacute estar entre 2700 K e 6500 K seguindo as

variaccedilotildees estabelecidas na Tabela 15 a seguir

Tabela 15 ndash Temperatura de Cor Correlata

Temperatura de cor (K)

Valor Miacutenimo Valor Declarado Valor Maacuteximo

2580 2700 2870

2870 3000 3220

3220 3500 3710

3710 4000 4260

4260 4500 4746

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

23

4746 5000 5312

5312 5700 6022

TCC Flexiacutevel (2800 ndash

5600K)

TF1)

plusmn ΔT2)

1) TF deve ser escolhido em passos de 100 K (2800 2900 5600 K)

excluindo os valores nominais da TCC listados acima

2) ΔT deve ser calculado por ΔT= 11900 x 10 ndash 8

x T3

ndash 15434 x 10 ndash 4

x T 2 +

07168 x T ndash 90255

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B15 Dados fotomeacutetricos para caacutelculo luminoteacutecnico

O fornecedor deveraacute disponibilizar gratuitamente os arquivos em formato IES das luminaacuterias

Estes arquivos devem ser gerados por laboratoacuterio acreditados no Brasil Eacute de sua responsabilidade a

fidelidade destes dados

Sempre que solicitado pelo organismo avaliador o fornecedor deveraacute autorizar a obtenccedilatildeo do

arquivo diretamente do laboratoacuterio acreditado que emitiu o relatoacuterio de ensaio

B2 Caracteriacutesticas de Desempenho

B21 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 16 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da

luminaacuteria

Tabela 16 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

entre 80ordm e 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

entre 80ordm e 90ordm 10

B22 Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria

O tempo de vida uacutetil estimado para os produtos de LED satildeo normalmente dados em termos de

expectativa de horas de operaccedilatildeo ateacute que o fluxo luminoso da luminaacuteria diminua a 70 do seu valor

inicial (denotado L70) Existem duas opccedilotildees para demonstrar a conformidade com a manutenccedilatildeo do

fluxo luminoso da luminaacuteria Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente ou Opccedilatildeo 2 Desempenho da

Luminaacuteria

B221 Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente

Pela opccedilatildeo do desempenho do componente permite ao fabricante demonstrar a conformidade

com os requisitos de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no

Apecircndice B1) relatoacuterio da LM-80 para o encapsulamentomoacuteduloarranjo de LED utilizado na

luminaacuteria e o caacutelculo da manutenccedilatildeo de fluxo luminoso projetado conforme TM-21

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente as seguintes condiccedilotildees deveratildeo

de ser cumpridas

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 18: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

16

ANEXO II ndash REQUISITOS TEacuteCNICOS PARA LUMINAacuteRIAS PARA LAcircMPADAS LED ndash

ILUMINACcedilAtildeO PUacuteBLICA VIAacuteRIA

A REQUISITOS TEacuteCNICOS DE SEGURANCcedilA

A1 - Marcaccedilatildeo e instruccedilotildees

A11 As marcaccedilotildees devem estar conforme ABNT NBR 15129 gravadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

na luminaacuteria Adicionalmente as luminaacuterias devem apresentar as seguintes informaccedilotildees

- Nuacutemero de seacuterie de fabricaccedilatildeo da luminaacuteria

- Modelo da luminaacuteria

- Etiqueta ENCE

A12 O folheto de instruccedilotildees deve apresentar adicionalmente agraves marcaccedilotildees previstas na ABNT NBR

15129 as seguintes informaccedilotildees

a) nome e ou marca do fabricante

b) modelo ou coacutedigo do fabricante

c) classificaccedilatildeo fotomeacutetrica

d) potecircncia nominal em W

e) faixa de tensatildeo nominal em volts

f) frequecircncia nominal em Hz

g) paiacutes de origem do produto

h) informaccedilotildees sobre o controlador

i) instruccedilotildees ao usuaacuterio quanto agrave instalaccedilatildeo eleacutetrica manuseio e cuidados recomendados

j) informaccedilotildees sobre o importador ou distribuidor

k) garantia do produto a partir da data da nota de venda ao consumidor sendo no miacutenimo de 60

meses

l) data de validade para armazenamento indeterminada

m) tipo de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

n) etiqueta ENCE

o) expectativa de vida (h) que corresponde agrave manutenccedilatildeo do fluxo luminoso de 70 (L70) ou 80

(L80)

A13 O controlador deve possuir marcaccedilatildeo conforme ABNT NBR IEC 61347-2-13 e ABNT NBR

16026

A14 As embalagens das luminaacuterias devem apresentar a etiqueta ENCE

A2 - Condiccedilotildees especiacuteficas

As luminaacuterias devem ser apresentadas completamente montadas e conectadas prontas para serem

ligadas agrave rede de distribuiccedilatildeo na tensatildeo especificada

A21 Materiais

A211 Fiaccedilatildeo interna e externa

A fiaccedilatildeo interna e externa deve estar conforme as prescriccedilotildees da ABNT NBR 15129 A

luminaacuteria jaacute deve possuir a fiaccedilatildeo interna necessaacuteria para sua ligaccedilatildeo

A212 Tomada para releacute fotoeleacutetrico (quando aplicaacutevel)

Este componente deve estar de acordo com a ABNT NBR 5123

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

17

A3 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme a ABNT NBR IEC 60598-1

Os alojamentos das partes vitais (LED sistema oacuteptico secundaacuterio e controlador) deveratildeo ter no

miacutenimo grau de proteccedilatildeo IP-65 As luminaacuterias devem ser ensaiadas para este item conforme ABNT

NBR IEC 60598-1

Nota Caso o controlador seja IP-65 ou superior o alojamento do controlador na luminaacuteria poderaacute ser

IP-44

A4 Juntas de vedaccedilatildeo

A41 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser de borracha de silicone ou equivalente (declarar material)

resistentes a uma temperatura miacutenima de 200degC devem garantir o grau de proteccedilatildeo especificado em

B4 e conservar inalteradas suas caracteriacutesticas ao longo da vida uacutetil da luminaacuteria considerada 50000

h

A42 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser fabricadas e instaladas de modo que permaneccedilam em sua

posiccedilatildeo normal nas operaccedilotildees de abertura e de fechamento da luminaacuteria sem apresentar deformaccedilotildees

permanentes ou deslocamento

A5 Condiccedilotildees Normais de Operaccedilatildeo

A51 As luminaacuterias devem ser projetadas para trabalhar sob as seguintes condiccedilotildees normais de

utilizaccedilatildeo

a) altitude natildeo superior a 1500 m

b) temperatura meacutedia do ar ambiente num periacuteodo de 24 h natildeo superior a +35 degC

c) temperatura miacutenima do ar ambiente igual a -5 degC e maacutexima igual a +50 degC

d) umidade relativa do ar ateacute 100

e) pressatildeo do vento natildeo superior a 700 Pa

A511 Condiccedilotildees de utilizaccedilatildeo mais exigentes das especificadas em A51 devem ser definidas caso a

caso conforme a regiatildeo ou aplicaccedilatildeo

A52 Acondicionamento

A521 As luminaacuterias devem ser acondicionadas individualmente em embalagens adequadas ao tipo de

transporte (no que for aplicado) e agraves operaccedilotildees usuais de carga descarga manuseio e armazenamento

A522 As embalagens devem ser identificadas externamente com as seguintes informaccedilotildees miacutenimas

marcadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

a) nome eou marca do fabricante

b) modelo ou tipo da luminaacuteria

c) CNPJ e endereccedilo do fornecedor

d) Peso bruto

e) Capacidade e posiccedilatildeo de empilhamento

f) ENCE

A53 Meio ambiente

A531 Os fornecedores devem cumprir rigorosamente em todas as etapas da fabricaccedilatildeo do transporte

e da entrega das luminaacuterias a legislaccedilatildeo ambiental brasileira e as demais legislaccedilotildees federais estaduais

e municipais aplicaacuteveis

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

18

A6 ndash Caracteriacutesticas Eleacutetricas

As luminaacuterias devem ser fornecidas com controlador formando um conjunto uacutenico para testes

A61 - Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na Tabela 11 deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na

mesma tabela

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 mA

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica3

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Para luminaacuterias que possuam dispositivos de proteccedilatildeo contra surtos de tensatildeo (DPS) conectados

agrave alimentaccedilatildeo e ao corpo da luminaacuteria os mesmos deveratildeo ser desconectados para a realizaccedilatildeo deste

teste

Tabela 11 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

3 No caso de luminaacuterias com partes isolantes acessiacuteveis a norma indica que se envolva estas partes com uma folha metaacutelica

e a tensatildeo seja aplicada entre a folha metaacutelica e as partes vivas Para maiores detalhes consultar a norma ABNT NBR IEC

60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

19

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

() U neste caso eacute a tensatildeo nominal entre a linha e o neutro de um sistema de alimentaccedilatildeo neutro aterrado

Quando se estiver realizando o ensaio de rigidez dieleacutetrica em luminaacuterias que contecircm

dispositivo de controle eletrocircnico para os LED as tensotildees nominais do circuito dos LED podem ser

superiores aos valores da tensatildeo de alimentaccedilatildeo da luminaacuteria Nestas circunstacircncias deveraacute ser

utilizado o valor da tensatildeo nominal do circuito dos LED no lugar de U para o caacutelculo da tensatildeo de

ensaio

NOTA ―U = tensatildeo de trabalho

A62 - Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolaccedilatildeo conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 12

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 12 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

20

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60698-1

As isolaccedilotildees de buchas de ancoragens do cordatildeo de guias ou garras de fios devem ser

ensaiadas conforme a Tabela 12 e durante o ensaio o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma

folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de metal do mesmo diacircmetro

A7 Controlador de LED

A71 Potecircncia total do circuito

Na tensatildeo nominal a potecircncia total do circuito natildeo deve ser superior a 110 do valor

declarado pelo fabricante quando o dispositivo de controle eacute operado com o(s) moacutedulo(s) de LED

A72 Fator de potecircncia

O fator de potecircncia medido natildeo deveraacute ser inferior a 092 O fator de potecircncia medido do

circuito natildeo deve ser inferior ao valor marcado por mais de 005 quando o dispositivo de controle eacute

operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED e o conjunto eacute alimentado com tensatildeo e

frequecircncia nominais

A73 Corrente de alimentaccedilatildeo

Na tensatildeo nominal a corrente de alimentaccedilatildeo natildeo deve diferir em mais de 10 do valor

marcado no dispositivo de controle ou declarado na literatura do fabricante quando o dispositivo de

controle eacute operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED

As harmocircnicas da corrente de alimentaccedilatildeo devem estar em conformidade com a norma IEC

61000-3-2

A74 Tensatildeo e corrente de saiacuteda durante a operaccedilatildeo

Para dispositivos de controle com tensatildeo de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de

LED

Para dispositivos de controle com uma tensatildeo de saiacuteda estabilizada quando alimentados em

qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de LED

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

21

Para dispositivos de controle com corrente de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos

de LED

Para dispositivos de controle que tem uma corrente de saiacuteda estabilizada quando alimentados

em qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos de LED

A8 Corrente de fuga

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de corrente de fuga conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

A9 Proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico conforme a norma

ABNT NBR IEC 60598-1

A10 Caracteriacutesticas Mecacircnicas

A101 Resistecircncia ao torque dos parafusos e conexotildees

Os parafusos utilizados na confecccedilatildeo das luminaacuterias e nas conexotildees destinadas agrave instalaccedilatildeo das

luminaacuterias devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e natildeo devem apresentar

qualquer deformaccedilatildeo durante o aperto e o desaperto ou provocar deformaccedilotildees eou quebra da

luminaacuteria

A102 Resistecircncia agrave forccedila do vento

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave forccedila do vento conforme previsto na ABNT NBR 15129

A103 Resistecircncia agrave vibraccedilatildeo

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave vibraccedilatildeo conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 O ensaio

deve ser realizado com a luminaacuteria completamente montada com todos os componentes

Para que sejam consideradas aprovadas no ensaio aleacutem das avaliaccedilotildees previstas na ABNT

NBR IEC 60598-1 as luminaacuterias devem operar apoacutes o ensaio da mesma forma que antes do ensaio e

natildeo devem apresentar quaisquer falhas eleacutetricas ou mecacircnicas como trincas quebras empenos

abertura dos fechos e outros que possam comprometer seu desempenho

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas Fotomeacutetricas

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela cujas definiccedilotildees encontram-se na norma ABNT NBR

51012012

Tabela 13 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta Meacutedia Longa

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

22

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitadaLimitada

B12 Eficiecircncia Energeacutetica para luminaacuterias a LED

A eficiecircncia energeacutetica eacute a razatildeo entre o fluxo luminoso da luminaacuteria (lm) e a potecircncia total

consumida (W) A mediccedilatildeo deve ser realizada apoacutes o periacuteodo de estabilizaccedilatildeo da luminaacuteria na tensatildeo

de ensaio As luminaacuterias a LED devem apresentar eficiecircncia energeacutetica conforme a Tabela 14 abaixo

Tabela 14 ndash Classificaccedilatildeo para niacutevel de eficiecircncia energeacutetica para ENCE

Niacutevel de Eficiecircncia

Energeacutetica

Classe de Eficiecircncia

EE ge 90 lmW A

80 le EE lt 90 lmW B

70 le EE lt 80 lmW C

EE lt 70 lmW D

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B13 Iacutendice de Reproduccedilatildeo de Cor ndash IRC

O Iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de uma fonte de luz eacute um conjunto de caacutelculos que fornece a

medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam daquelas do

mesmo objeto iluminado por uma fonte padratildeo (iluminante de referecircncia) A quantificaccedilatildeo eacute dada pelo

iacutendice de reproduccedilatildeo de cor geral (Ra) que varia de 0 a 100 Somente para o caso das fontes de luz

tipo luz do dia o significado do Ra eacute uma medida do quanto a reproduccedilatildeo das cores por esta fonte se

aproxima daquela pela luz natural Quanto mais proacuteximo do Ra igual a 100 melhor a reproduccedilatildeo da

cor

As luminaacuterias puacuteblicas a LED deveratildeo apresentar Ra ge 70

B14 Temperatura de Cor Correlata ndash TCC

A temperatura de cor correlata (TCC) eacute uma metodologia que descreve a aparecircncia de cor de

uma fonte de luz branca em comparaccedilatildeo a um radiador planckiano

A temperatura de cor correlata eacute expressa em kelvin (K)

As lacircmpadas incandescentes tecircm uma temperatura de cor de 2856 K emitindo uma luz

amarelada Fontes LED cuja luz tenha esta mesma aparecircncia amarelada teratildeo TCC de valor

comparaacutevel a este Fontes de luz com TCC proacuteximas a 6500 K tecircm uma aparecircncia azulada Atraveacutes do

caacutelculo da TCC as fontes de luz podem ser classificadas por sua aparecircncia de cor

O valor da temperatura de cor correlata deveraacute estar entre 2700 K e 6500 K seguindo as

variaccedilotildees estabelecidas na Tabela 15 a seguir

Tabela 15 ndash Temperatura de Cor Correlata

Temperatura de cor (K)

Valor Miacutenimo Valor Declarado Valor Maacuteximo

2580 2700 2870

2870 3000 3220

3220 3500 3710

3710 4000 4260

4260 4500 4746

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

23

4746 5000 5312

5312 5700 6022

TCC Flexiacutevel (2800 ndash

5600K)

TF1)

plusmn ΔT2)

1) TF deve ser escolhido em passos de 100 K (2800 2900 5600 K)

excluindo os valores nominais da TCC listados acima

2) ΔT deve ser calculado por ΔT= 11900 x 10 ndash 8

x T3

ndash 15434 x 10 ndash 4

x T 2 +

07168 x T ndash 90255

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B15 Dados fotomeacutetricos para caacutelculo luminoteacutecnico

O fornecedor deveraacute disponibilizar gratuitamente os arquivos em formato IES das luminaacuterias

Estes arquivos devem ser gerados por laboratoacuterio acreditados no Brasil Eacute de sua responsabilidade a

fidelidade destes dados

Sempre que solicitado pelo organismo avaliador o fornecedor deveraacute autorizar a obtenccedilatildeo do

arquivo diretamente do laboratoacuterio acreditado que emitiu o relatoacuterio de ensaio

B2 Caracteriacutesticas de Desempenho

B21 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 16 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da

luminaacuteria

Tabela 16 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

entre 80ordm e 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

entre 80ordm e 90ordm 10

B22 Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria

O tempo de vida uacutetil estimado para os produtos de LED satildeo normalmente dados em termos de

expectativa de horas de operaccedilatildeo ateacute que o fluxo luminoso da luminaacuteria diminua a 70 do seu valor

inicial (denotado L70) Existem duas opccedilotildees para demonstrar a conformidade com a manutenccedilatildeo do

fluxo luminoso da luminaacuteria Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente ou Opccedilatildeo 2 Desempenho da

Luminaacuteria

B221 Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente

Pela opccedilatildeo do desempenho do componente permite ao fabricante demonstrar a conformidade

com os requisitos de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no

Apecircndice B1) relatoacuterio da LM-80 para o encapsulamentomoacuteduloarranjo de LED utilizado na

luminaacuteria e o caacutelculo da manutenccedilatildeo de fluxo luminoso projetado conforme TM-21

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente as seguintes condiccedilotildees deveratildeo

de ser cumpridas

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 19: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

17

A3 Grau de proteccedilatildeo

O invoacutelucro da luminaacuteria deve assegurar o grau de proteccedilatildeo contra a penetraccedilatildeo de poacute objetos

soacutelidos e umidade de acordo com a classificaccedilatildeo da luminaacuteria e o coacutedigo IP marcado na luminaacuteria

conforme a ABNT NBR IEC 60598-1

Os alojamentos das partes vitais (LED sistema oacuteptico secundaacuterio e controlador) deveratildeo ter no

miacutenimo grau de proteccedilatildeo IP-65 As luminaacuterias devem ser ensaiadas para este item conforme ABNT

NBR IEC 60598-1

Nota Caso o controlador seja IP-65 ou superior o alojamento do controlador na luminaacuteria poderaacute ser

IP-44

A4 Juntas de vedaccedilatildeo

A41 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser de borracha de silicone ou equivalente (declarar material)

resistentes a uma temperatura miacutenima de 200degC devem garantir o grau de proteccedilatildeo especificado em

B4 e conservar inalteradas suas caracteriacutesticas ao longo da vida uacutetil da luminaacuteria considerada 50000

h

A42 As juntas de vedaccedilatildeo devem ser fabricadas e instaladas de modo que permaneccedilam em sua

posiccedilatildeo normal nas operaccedilotildees de abertura e de fechamento da luminaacuteria sem apresentar deformaccedilotildees

permanentes ou deslocamento

A5 Condiccedilotildees Normais de Operaccedilatildeo

A51 As luminaacuterias devem ser projetadas para trabalhar sob as seguintes condiccedilotildees normais de

utilizaccedilatildeo

a) altitude natildeo superior a 1500 m

b) temperatura meacutedia do ar ambiente num periacuteodo de 24 h natildeo superior a +35 degC

c) temperatura miacutenima do ar ambiente igual a -5 degC e maacutexima igual a +50 degC

d) umidade relativa do ar ateacute 100

e) pressatildeo do vento natildeo superior a 700 Pa

A511 Condiccedilotildees de utilizaccedilatildeo mais exigentes das especificadas em A51 devem ser definidas caso a

caso conforme a regiatildeo ou aplicaccedilatildeo

A52 Acondicionamento

A521 As luminaacuterias devem ser acondicionadas individualmente em embalagens adequadas ao tipo de

transporte (no que for aplicado) e agraves operaccedilotildees usuais de carga descarga manuseio e armazenamento

A522 As embalagens devem ser identificadas externamente com as seguintes informaccedilotildees miacutenimas

marcadas de forma legiacutevel e indeleacutevel

a) nome eou marca do fabricante

b) modelo ou tipo da luminaacuteria

c) CNPJ e endereccedilo do fornecedor

d) Peso bruto

e) Capacidade e posiccedilatildeo de empilhamento

f) ENCE

A53 Meio ambiente

A531 Os fornecedores devem cumprir rigorosamente em todas as etapas da fabricaccedilatildeo do transporte

e da entrega das luminaacuterias a legislaccedilatildeo ambiental brasileira e as demais legislaccedilotildees federais estaduais

e municipais aplicaacuteveis

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

18

A6 ndash Caracteriacutesticas Eleacutetricas

As luminaacuterias devem ser fornecidas com controlador formando um conjunto uacutenico para testes

A61 - Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na Tabela 11 deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na

mesma tabela

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 mA

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica3

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Para luminaacuterias que possuam dispositivos de proteccedilatildeo contra surtos de tensatildeo (DPS) conectados

agrave alimentaccedilatildeo e ao corpo da luminaacuteria os mesmos deveratildeo ser desconectados para a realizaccedilatildeo deste

teste

Tabela 11 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

3 No caso de luminaacuterias com partes isolantes acessiacuteveis a norma indica que se envolva estas partes com uma folha metaacutelica

e a tensatildeo seja aplicada entre a folha metaacutelica e as partes vivas Para maiores detalhes consultar a norma ABNT NBR IEC

60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

19

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

() U neste caso eacute a tensatildeo nominal entre a linha e o neutro de um sistema de alimentaccedilatildeo neutro aterrado

Quando se estiver realizando o ensaio de rigidez dieleacutetrica em luminaacuterias que contecircm

dispositivo de controle eletrocircnico para os LED as tensotildees nominais do circuito dos LED podem ser

superiores aos valores da tensatildeo de alimentaccedilatildeo da luminaacuteria Nestas circunstacircncias deveraacute ser

utilizado o valor da tensatildeo nominal do circuito dos LED no lugar de U para o caacutelculo da tensatildeo de

ensaio

NOTA ―U = tensatildeo de trabalho

A62 - Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolaccedilatildeo conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 12

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 12 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

20

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60698-1

As isolaccedilotildees de buchas de ancoragens do cordatildeo de guias ou garras de fios devem ser

ensaiadas conforme a Tabela 12 e durante o ensaio o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma

folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de metal do mesmo diacircmetro

A7 Controlador de LED

A71 Potecircncia total do circuito

Na tensatildeo nominal a potecircncia total do circuito natildeo deve ser superior a 110 do valor

declarado pelo fabricante quando o dispositivo de controle eacute operado com o(s) moacutedulo(s) de LED

A72 Fator de potecircncia

O fator de potecircncia medido natildeo deveraacute ser inferior a 092 O fator de potecircncia medido do

circuito natildeo deve ser inferior ao valor marcado por mais de 005 quando o dispositivo de controle eacute

operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED e o conjunto eacute alimentado com tensatildeo e

frequecircncia nominais

A73 Corrente de alimentaccedilatildeo

Na tensatildeo nominal a corrente de alimentaccedilatildeo natildeo deve diferir em mais de 10 do valor

marcado no dispositivo de controle ou declarado na literatura do fabricante quando o dispositivo de

controle eacute operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED

As harmocircnicas da corrente de alimentaccedilatildeo devem estar em conformidade com a norma IEC

61000-3-2

A74 Tensatildeo e corrente de saiacuteda durante a operaccedilatildeo

Para dispositivos de controle com tensatildeo de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de

LED

Para dispositivos de controle com uma tensatildeo de saiacuteda estabilizada quando alimentados em

qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de LED

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

21

Para dispositivos de controle com corrente de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos

de LED

Para dispositivos de controle que tem uma corrente de saiacuteda estabilizada quando alimentados

em qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos de LED

A8 Corrente de fuga

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de corrente de fuga conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

A9 Proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico conforme a norma

ABNT NBR IEC 60598-1

A10 Caracteriacutesticas Mecacircnicas

A101 Resistecircncia ao torque dos parafusos e conexotildees

Os parafusos utilizados na confecccedilatildeo das luminaacuterias e nas conexotildees destinadas agrave instalaccedilatildeo das

luminaacuterias devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e natildeo devem apresentar

qualquer deformaccedilatildeo durante o aperto e o desaperto ou provocar deformaccedilotildees eou quebra da

luminaacuteria

A102 Resistecircncia agrave forccedila do vento

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave forccedila do vento conforme previsto na ABNT NBR 15129

A103 Resistecircncia agrave vibraccedilatildeo

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave vibraccedilatildeo conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 O ensaio

deve ser realizado com a luminaacuteria completamente montada com todos os componentes

Para que sejam consideradas aprovadas no ensaio aleacutem das avaliaccedilotildees previstas na ABNT

NBR IEC 60598-1 as luminaacuterias devem operar apoacutes o ensaio da mesma forma que antes do ensaio e

natildeo devem apresentar quaisquer falhas eleacutetricas ou mecacircnicas como trincas quebras empenos

abertura dos fechos e outros que possam comprometer seu desempenho

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas Fotomeacutetricas

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela cujas definiccedilotildees encontram-se na norma ABNT NBR

51012012

Tabela 13 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta Meacutedia Longa

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

22

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitadaLimitada

B12 Eficiecircncia Energeacutetica para luminaacuterias a LED

A eficiecircncia energeacutetica eacute a razatildeo entre o fluxo luminoso da luminaacuteria (lm) e a potecircncia total

consumida (W) A mediccedilatildeo deve ser realizada apoacutes o periacuteodo de estabilizaccedilatildeo da luminaacuteria na tensatildeo

de ensaio As luminaacuterias a LED devem apresentar eficiecircncia energeacutetica conforme a Tabela 14 abaixo

Tabela 14 ndash Classificaccedilatildeo para niacutevel de eficiecircncia energeacutetica para ENCE

Niacutevel de Eficiecircncia

Energeacutetica

Classe de Eficiecircncia

EE ge 90 lmW A

80 le EE lt 90 lmW B

70 le EE lt 80 lmW C

EE lt 70 lmW D

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B13 Iacutendice de Reproduccedilatildeo de Cor ndash IRC

O Iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de uma fonte de luz eacute um conjunto de caacutelculos que fornece a

medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam daquelas do

mesmo objeto iluminado por uma fonte padratildeo (iluminante de referecircncia) A quantificaccedilatildeo eacute dada pelo

iacutendice de reproduccedilatildeo de cor geral (Ra) que varia de 0 a 100 Somente para o caso das fontes de luz

tipo luz do dia o significado do Ra eacute uma medida do quanto a reproduccedilatildeo das cores por esta fonte se

aproxima daquela pela luz natural Quanto mais proacuteximo do Ra igual a 100 melhor a reproduccedilatildeo da

cor

As luminaacuterias puacuteblicas a LED deveratildeo apresentar Ra ge 70

B14 Temperatura de Cor Correlata ndash TCC

A temperatura de cor correlata (TCC) eacute uma metodologia que descreve a aparecircncia de cor de

uma fonte de luz branca em comparaccedilatildeo a um radiador planckiano

A temperatura de cor correlata eacute expressa em kelvin (K)

As lacircmpadas incandescentes tecircm uma temperatura de cor de 2856 K emitindo uma luz

amarelada Fontes LED cuja luz tenha esta mesma aparecircncia amarelada teratildeo TCC de valor

comparaacutevel a este Fontes de luz com TCC proacuteximas a 6500 K tecircm uma aparecircncia azulada Atraveacutes do

caacutelculo da TCC as fontes de luz podem ser classificadas por sua aparecircncia de cor

O valor da temperatura de cor correlata deveraacute estar entre 2700 K e 6500 K seguindo as

variaccedilotildees estabelecidas na Tabela 15 a seguir

Tabela 15 ndash Temperatura de Cor Correlata

Temperatura de cor (K)

Valor Miacutenimo Valor Declarado Valor Maacuteximo

2580 2700 2870

2870 3000 3220

3220 3500 3710

3710 4000 4260

4260 4500 4746

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

23

4746 5000 5312

5312 5700 6022

TCC Flexiacutevel (2800 ndash

5600K)

TF1)

plusmn ΔT2)

1) TF deve ser escolhido em passos de 100 K (2800 2900 5600 K)

excluindo os valores nominais da TCC listados acima

2) ΔT deve ser calculado por ΔT= 11900 x 10 ndash 8

x T3

ndash 15434 x 10 ndash 4

x T 2 +

07168 x T ndash 90255

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B15 Dados fotomeacutetricos para caacutelculo luminoteacutecnico

O fornecedor deveraacute disponibilizar gratuitamente os arquivos em formato IES das luminaacuterias

Estes arquivos devem ser gerados por laboratoacuterio acreditados no Brasil Eacute de sua responsabilidade a

fidelidade destes dados

Sempre que solicitado pelo organismo avaliador o fornecedor deveraacute autorizar a obtenccedilatildeo do

arquivo diretamente do laboratoacuterio acreditado que emitiu o relatoacuterio de ensaio

B2 Caracteriacutesticas de Desempenho

B21 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 16 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da

luminaacuteria

Tabela 16 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

entre 80ordm e 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

entre 80ordm e 90ordm 10

B22 Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria

O tempo de vida uacutetil estimado para os produtos de LED satildeo normalmente dados em termos de

expectativa de horas de operaccedilatildeo ateacute que o fluxo luminoso da luminaacuteria diminua a 70 do seu valor

inicial (denotado L70) Existem duas opccedilotildees para demonstrar a conformidade com a manutenccedilatildeo do

fluxo luminoso da luminaacuteria Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente ou Opccedilatildeo 2 Desempenho da

Luminaacuteria

B221 Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente

Pela opccedilatildeo do desempenho do componente permite ao fabricante demonstrar a conformidade

com os requisitos de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no

Apecircndice B1) relatoacuterio da LM-80 para o encapsulamentomoacuteduloarranjo de LED utilizado na

luminaacuteria e o caacutelculo da manutenccedilatildeo de fluxo luminoso projetado conforme TM-21

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente as seguintes condiccedilotildees deveratildeo

de ser cumpridas

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 20: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

18

A6 ndash Caracteriacutesticas Eleacutetricas

As luminaacuterias devem ser fornecidas com controlador formando um conjunto uacutenico para testes

A61 - Rigidez dieleacutetrica

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio da rigidez dieleacutetrica conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

Uma tensatildeo praticamente senoidal de frequecircncia 50 Hz ou 60 Hz e com os valores

especificados na Tabela 11 deve ser aplicada durante 1 min atraveacutes das isolaccedilotildees mostradas na

mesma tabela

No iniacutecio do ensaio deve-se aplicar natildeo mais que a metade da tensatildeo especificada e entatildeo

aumentaacute-la gradualmente ateacute o valor pleno

Para o transformador de alta tensatildeo usado no ensaio quando os terminais de saiacuteda satildeo curto-

circuitados apoacutes a tensatildeo de saiacuteda ter sido ajustada agrave tensatildeo apropriada do ensaio a corrente de saiacuteda

deve ser de pelo menos 200 mA

O releacute de sobrecorrente natildeo deve atuar quando a corrente de saiacuteda for menor que 100 mA

Eacute permitido toleracircncia de plusmn 3 do valor eficaz da tensatildeo de ensaio medido A folha metaacutelica3

deve ser colocada de modo que natildeo ocorra descarga pelo ar na extremidade da isolaccedilatildeo

Nas luminaacuterias classe II incorporando tanto isolaccedilatildeo reforccedilada quanto isolaccedilatildeo dupla a tensatildeo

aplicada agrave isolaccedilatildeo reforccedilada natildeo deve solicitar excessivamente a isolaccedilatildeo baacutesica ou a isolaccedilatildeo

suplementar

Descargas parciais sem queda de tensatildeo satildeo ignoradas Durante o ensaio natildeo devem ocorrer

descargas atraveacutes do ar ou perfuraccedilatildeo

Para luminaacuterias que possuam dispositivos de proteccedilatildeo contra surtos de tensatildeo (DPS) conectados

agrave alimentaccedilatildeo e ao corpo da luminaacuteria os mesmos deveratildeo ser desconectados para a realizaccedilatildeo deste

teste

Tabela 11 ndash Ensaio de rigidez dieleacutetrica

Isolaccedilatildeo das partes

Tensotildees de ensaio (V)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b

―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b

―b e ―c

ou ―d -

3 No caso de luminaacuterias com partes isolantes acessiacuteveis a norma indica que se envolva estas partes com uma folha metaacutelica

e a tensatildeo seja aplicada entre a folha metaacutelica e as partes vivas Para maiores detalhes consultar a norma ABNT NBR IEC

60598-1

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

19

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

() U neste caso eacute a tensatildeo nominal entre a linha e o neutro de um sistema de alimentaccedilatildeo neutro aterrado

Quando se estiver realizando o ensaio de rigidez dieleacutetrica em luminaacuterias que contecircm

dispositivo de controle eletrocircnico para os LED as tensotildees nominais do circuito dos LED podem ser

superiores aos valores da tensatildeo de alimentaccedilatildeo da luminaacuteria Nestas circunstacircncias deveraacute ser

utilizado o valor da tensatildeo nominal do circuito dos LED no lugar de U para o caacutelculo da tensatildeo de

ensaio

NOTA ―U = tensatildeo de trabalho

A62 - Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolaccedilatildeo conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 12

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 12 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

20

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60698-1

As isolaccedilotildees de buchas de ancoragens do cordatildeo de guias ou garras de fios devem ser

ensaiadas conforme a Tabela 12 e durante o ensaio o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma

folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de metal do mesmo diacircmetro

A7 Controlador de LED

A71 Potecircncia total do circuito

Na tensatildeo nominal a potecircncia total do circuito natildeo deve ser superior a 110 do valor

declarado pelo fabricante quando o dispositivo de controle eacute operado com o(s) moacutedulo(s) de LED

A72 Fator de potecircncia

O fator de potecircncia medido natildeo deveraacute ser inferior a 092 O fator de potecircncia medido do

circuito natildeo deve ser inferior ao valor marcado por mais de 005 quando o dispositivo de controle eacute

operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED e o conjunto eacute alimentado com tensatildeo e

frequecircncia nominais

A73 Corrente de alimentaccedilatildeo

Na tensatildeo nominal a corrente de alimentaccedilatildeo natildeo deve diferir em mais de 10 do valor

marcado no dispositivo de controle ou declarado na literatura do fabricante quando o dispositivo de

controle eacute operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED

As harmocircnicas da corrente de alimentaccedilatildeo devem estar em conformidade com a norma IEC

61000-3-2

A74 Tensatildeo e corrente de saiacuteda durante a operaccedilatildeo

Para dispositivos de controle com tensatildeo de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de

LED

Para dispositivos de controle com uma tensatildeo de saiacuteda estabilizada quando alimentados em

qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de LED

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

21

Para dispositivos de controle com corrente de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos

de LED

Para dispositivos de controle que tem uma corrente de saiacuteda estabilizada quando alimentados

em qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos de LED

A8 Corrente de fuga

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de corrente de fuga conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

A9 Proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico conforme a norma

ABNT NBR IEC 60598-1

A10 Caracteriacutesticas Mecacircnicas

A101 Resistecircncia ao torque dos parafusos e conexotildees

Os parafusos utilizados na confecccedilatildeo das luminaacuterias e nas conexotildees destinadas agrave instalaccedilatildeo das

luminaacuterias devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e natildeo devem apresentar

qualquer deformaccedilatildeo durante o aperto e o desaperto ou provocar deformaccedilotildees eou quebra da

luminaacuteria

A102 Resistecircncia agrave forccedila do vento

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave forccedila do vento conforme previsto na ABNT NBR 15129

A103 Resistecircncia agrave vibraccedilatildeo

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave vibraccedilatildeo conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 O ensaio

deve ser realizado com a luminaacuteria completamente montada com todos os componentes

Para que sejam consideradas aprovadas no ensaio aleacutem das avaliaccedilotildees previstas na ABNT

NBR IEC 60598-1 as luminaacuterias devem operar apoacutes o ensaio da mesma forma que antes do ensaio e

natildeo devem apresentar quaisquer falhas eleacutetricas ou mecacircnicas como trincas quebras empenos

abertura dos fechos e outros que possam comprometer seu desempenho

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas Fotomeacutetricas

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela cujas definiccedilotildees encontram-se na norma ABNT NBR

51012012

Tabela 13 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta Meacutedia Longa

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

22

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitadaLimitada

B12 Eficiecircncia Energeacutetica para luminaacuterias a LED

A eficiecircncia energeacutetica eacute a razatildeo entre o fluxo luminoso da luminaacuteria (lm) e a potecircncia total

consumida (W) A mediccedilatildeo deve ser realizada apoacutes o periacuteodo de estabilizaccedilatildeo da luminaacuteria na tensatildeo

de ensaio As luminaacuterias a LED devem apresentar eficiecircncia energeacutetica conforme a Tabela 14 abaixo

Tabela 14 ndash Classificaccedilatildeo para niacutevel de eficiecircncia energeacutetica para ENCE

Niacutevel de Eficiecircncia

Energeacutetica

Classe de Eficiecircncia

EE ge 90 lmW A

80 le EE lt 90 lmW B

70 le EE lt 80 lmW C

EE lt 70 lmW D

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B13 Iacutendice de Reproduccedilatildeo de Cor ndash IRC

O Iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de uma fonte de luz eacute um conjunto de caacutelculos que fornece a

medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam daquelas do

mesmo objeto iluminado por uma fonte padratildeo (iluminante de referecircncia) A quantificaccedilatildeo eacute dada pelo

iacutendice de reproduccedilatildeo de cor geral (Ra) que varia de 0 a 100 Somente para o caso das fontes de luz

tipo luz do dia o significado do Ra eacute uma medida do quanto a reproduccedilatildeo das cores por esta fonte se

aproxima daquela pela luz natural Quanto mais proacuteximo do Ra igual a 100 melhor a reproduccedilatildeo da

cor

As luminaacuterias puacuteblicas a LED deveratildeo apresentar Ra ge 70

B14 Temperatura de Cor Correlata ndash TCC

A temperatura de cor correlata (TCC) eacute uma metodologia que descreve a aparecircncia de cor de

uma fonte de luz branca em comparaccedilatildeo a um radiador planckiano

A temperatura de cor correlata eacute expressa em kelvin (K)

As lacircmpadas incandescentes tecircm uma temperatura de cor de 2856 K emitindo uma luz

amarelada Fontes LED cuja luz tenha esta mesma aparecircncia amarelada teratildeo TCC de valor

comparaacutevel a este Fontes de luz com TCC proacuteximas a 6500 K tecircm uma aparecircncia azulada Atraveacutes do

caacutelculo da TCC as fontes de luz podem ser classificadas por sua aparecircncia de cor

O valor da temperatura de cor correlata deveraacute estar entre 2700 K e 6500 K seguindo as

variaccedilotildees estabelecidas na Tabela 15 a seguir

Tabela 15 ndash Temperatura de Cor Correlata

Temperatura de cor (K)

Valor Miacutenimo Valor Declarado Valor Maacuteximo

2580 2700 2870

2870 3000 3220

3220 3500 3710

3710 4000 4260

4260 4500 4746

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

23

4746 5000 5312

5312 5700 6022

TCC Flexiacutevel (2800 ndash

5600K)

TF1)

plusmn ΔT2)

1) TF deve ser escolhido em passos de 100 K (2800 2900 5600 K)

excluindo os valores nominais da TCC listados acima

2) ΔT deve ser calculado por ΔT= 11900 x 10 ndash 8

x T3

ndash 15434 x 10 ndash 4

x T 2 +

07168 x T ndash 90255

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B15 Dados fotomeacutetricos para caacutelculo luminoteacutecnico

O fornecedor deveraacute disponibilizar gratuitamente os arquivos em formato IES das luminaacuterias

Estes arquivos devem ser gerados por laboratoacuterio acreditados no Brasil Eacute de sua responsabilidade a

fidelidade destes dados

Sempre que solicitado pelo organismo avaliador o fornecedor deveraacute autorizar a obtenccedilatildeo do

arquivo diretamente do laboratoacuterio acreditado que emitiu o relatoacuterio de ensaio

B2 Caracteriacutesticas de Desempenho

B21 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 16 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da

luminaacuteria

Tabela 16 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

entre 80ordm e 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

entre 80ordm e 90ordm 10

B22 Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria

O tempo de vida uacutetil estimado para os produtos de LED satildeo normalmente dados em termos de

expectativa de horas de operaccedilatildeo ateacute que o fluxo luminoso da luminaacuteria diminua a 70 do seu valor

inicial (denotado L70) Existem duas opccedilotildees para demonstrar a conformidade com a manutenccedilatildeo do

fluxo luminoso da luminaacuteria Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente ou Opccedilatildeo 2 Desempenho da

Luminaacuteria

B221 Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente

Pela opccedilatildeo do desempenho do componente permite ao fabricante demonstrar a conformidade

com os requisitos de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no

Apecircndice B1) relatoacuterio da LM-80 para o encapsulamentomoacuteduloarranjo de LED utilizado na

luminaacuteria e o caacutelculo da manutenccedilatildeo de fluxo luminoso projetado conforme TM-21

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente as seguintes condiccedilotildees deveratildeo

de ser cumpridas

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 21: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

19

Entre partes vivas que podem tornar-se de polaridades diferentes por uma

accedilatildeo de chaveamento ―b

―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 500

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de EBTSSELV (b) 2U + 1000

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 2U + 1750

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4U + 2750

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste ensaio

() U neste caso eacute a tensatildeo nominal entre a linha e o neutro de um sistema de alimentaccedilatildeo neutro aterrado

Quando se estiver realizando o ensaio de rigidez dieleacutetrica em luminaacuterias que contecircm

dispositivo de controle eletrocircnico para os LED as tensotildees nominais do circuito dos LED podem ser

superiores aos valores da tensatildeo de alimentaccedilatildeo da luminaacuteria Nestas circunstacircncias deveraacute ser

utilizado o valor da tensatildeo nominal do circuito dos LED no lugar de U para o caacutelculo da tensatildeo de

ensaio

NOTA ―U = tensatildeo de trabalho

A62 - Resistecircncia de isolamento

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de resistecircncia de isolaccedilatildeo conforme a ABNT NBR

IEC 60598-1

A resistecircncia de isolamento deve ser medida com uma tensatildeo contiacutenua de aproximadamente

500 V 1 min apoacutes a aplicaccedilatildeo da tensatildeo

Para a isolaccedilatildeo de partes EBTSSELV das luminaacuterias a tensatildeo CC a ser usada para a mediccedilatildeo

eacute 100 V

A resistecircncia de isolamento natildeo deve ser menor que os valores especificados na Tabela 12

A isolaccedilatildeo entre partes vivas e o corpo das luminaacuterias classe II natildeo deve ser ensaiada se a

isolaccedilatildeo baacutesica e a isolaccedilatildeo suplementar puderem ser ensaiadas separadamente

Tabela 12 ndash Ensaio de resistecircncia de isolamento

Isolaccedilatildeo das partes

Resistecircncia miacutenima de isolamento

(MΩ)

Luminaacuterias

classe 0 e I

Luminaacuterias

classe II

Luminaacuterias

classe III

EBTSSELV

Entre partes condutoras de polaridades diferentes ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e a superfiacutecie de

montagem () ―a ―a ―a

Entre partes condutoras e partes metaacutelicas da

luminaacuteria ―a ―a ―a

Outras que natildeo sejam EBTSSELV

Entre partes vivas de polaridades diferentes ―b ―b -

Entre partes vivas e a superfiacutecie de montagem () ―b ―b e ―c

ou ―d -

Entre partes vivas e partes metaacutelicas da luminaacuteria ―b ―b e ―c

ou ―d -

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

20

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60698-1

As isolaccedilotildees de buchas de ancoragens do cordatildeo de guias ou garras de fios devem ser

ensaiadas conforme a Tabela 12 e durante o ensaio o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma

folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de metal do mesmo diacircmetro

A7 Controlador de LED

A71 Potecircncia total do circuito

Na tensatildeo nominal a potecircncia total do circuito natildeo deve ser superior a 110 do valor

declarado pelo fabricante quando o dispositivo de controle eacute operado com o(s) moacutedulo(s) de LED

A72 Fator de potecircncia

O fator de potecircncia medido natildeo deveraacute ser inferior a 092 O fator de potecircncia medido do

circuito natildeo deve ser inferior ao valor marcado por mais de 005 quando o dispositivo de controle eacute

operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED e o conjunto eacute alimentado com tensatildeo e

frequecircncia nominais

A73 Corrente de alimentaccedilatildeo

Na tensatildeo nominal a corrente de alimentaccedilatildeo natildeo deve diferir em mais de 10 do valor

marcado no dispositivo de controle ou declarado na literatura do fabricante quando o dispositivo de

controle eacute operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED

As harmocircnicas da corrente de alimentaccedilatildeo devem estar em conformidade com a norma IEC

61000-3-2

A74 Tensatildeo e corrente de saiacuteda durante a operaccedilatildeo

Para dispositivos de controle com tensatildeo de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de

LED

Para dispositivos de controle com uma tensatildeo de saiacuteda estabilizada quando alimentados em

qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de LED

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

21

Para dispositivos de controle com corrente de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos

de LED

Para dispositivos de controle que tem uma corrente de saiacuteda estabilizada quando alimentados

em qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos de LED

A8 Corrente de fuga

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de corrente de fuga conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

A9 Proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico conforme a norma

ABNT NBR IEC 60598-1

A10 Caracteriacutesticas Mecacircnicas

A101 Resistecircncia ao torque dos parafusos e conexotildees

Os parafusos utilizados na confecccedilatildeo das luminaacuterias e nas conexotildees destinadas agrave instalaccedilatildeo das

luminaacuterias devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e natildeo devem apresentar

qualquer deformaccedilatildeo durante o aperto e o desaperto ou provocar deformaccedilotildees eou quebra da

luminaacuteria

A102 Resistecircncia agrave forccedila do vento

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave forccedila do vento conforme previsto na ABNT NBR 15129

A103 Resistecircncia agrave vibraccedilatildeo

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave vibraccedilatildeo conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 O ensaio

deve ser realizado com a luminaacuteria completamente montada com todos os componentes

Para que sejam consideradas aprovadas no ensaio aleacutem das avaliaccedilotildees previstas na ABNT

NBR IEC 60598-1 as luminaacuterias devem operar apoacutes o ensaio da mesma forma que antes do ensaio e

natildeo devem apresentar quaisquer falhas eleacutetricas ou mecacircnicas como trincas quebras empenos

abertura dos fechos e outros que possam comprometer seu desempenho

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas Fotomeacutetricas

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela cujas definiccedilotildees encontram-se na norma ABNT NBR

51012012

Tabela 13 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta Meacutedia Longa

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

22

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitadaLimitada

B12 Eficiecircncia Energeacutetica para luminaacuterias a LED

A eficiecircncia energeacutetica eacute a razatildeo entre o fluxo luminoso da luminaacuteria (lm) e a potecircncia total

consumida (W) A mediccedilatildeo deve ser realizada apoacutes o periacuteodo de estabilizaccedilatildeo da luminaacuteria na tensatildeo

de ensaio As luminaacuterias a LED devem apresentar eficiecircncia energeacutetica conforme a Tabela 14 abaixo

Tabela 14 ndash Classificaccedilatildeo para niacutevel de eficiecircncia energeacutetica para ENCE

Niacutevel de Eficiecircncia

Energeacutetica

Classe de Eficiecircncia

EE ge 90 lmW A

80 le EE lt 90 lmW B

70 le EE lt 80 lmW C

EE lt 70 lmW D

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B13 Iacutendice de Reproduccedilatildeo de Cor ndash IRC

O Iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de uma fonte de luz eacute um conjunto de caacutelculos que fornece a

medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam daquelas do

mesmo objeto iluminado por uma fonte padratildeo (iluminante de referecircncia) A quantificaccedilatildeo eacute dada pelo

iacutendice de reproduccedilatildeo de cor geral (Ra) que varia de 0 a 100 Somente para o caso das fontes de luz

tipo luz do dia o significado do Ra eacute uma medida do quanto a reproduccedilatildeo das cores por esta fonte se

aproxima daquela pela luz natural Quanto mais proacuteximo do Ra igual a 100 melhor a reproduccedilatildeo da

cor

As luminaacuterias puacuteblicas a LED deveratildeo apresentar Ra ge 70

B14 Temperatura de Cor Correlata ndash TCC

A temperatura de cor correlata (TCC) eacute uma metodologia que descreve a aparecircncia de cor de

uma fonte de luz branca em comparaccedilatildeo a um radiador planckiano

A temperatura de cor correlata eacute expressa em kelvin (K)

As lacircmpadas incandescentes tecircm uma temperatura de cor de 2856 K emitindo uma luz

amarelada Fontes LED cuja luz tenha esta mesma aparecircncia amarelada teratildeo TCC de valor

comparaacutevel a este Fontes de luz com TCC proacuteximas a 6500 K tecircm uma aparecircncia azulada Atraveacutes do

caacutelculo da TCC as fontes de luz podem ser classificadas por sua aparecircncia de cor

O valor da temperatura de cor correlata deveraacute estar entre 2700 K e 6500 K seguindo as

variaccedilotildees estabelecidas na Tabela 15 a seguir

Tabela 15 ndash Temperatura de Cor Correlata

Temperatura de cor (K)

Valor Miacutenimo Valor Declarado Valor Maacuteximo

2580 2700 2870

2870 3000 3220

3220 3500 3710

3710 4000 4260

4260 4500 4746

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

23

4746 5000 5312

5312 5700 6022

TCC Flexiacutevel (2800 ndash

5600K)

TF1)

plusmn ΔT2)

1) TF deve ser escolhido em passos de 100 K (2800 2900 5600 K)

excluindo os valores nominais da TCC listados acima

2) ΔT deve ser calculado por ΔT= 11900 x 10 ndash 8

x T3

ndash 15434 x 10 ndash 4

x T 2 +

07168 x T ndash 90255

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B15 Dados fotomeacutetricos para caacutelculo luminoteacutecnico

O fornecedor deveraacute disponibilizar gratuitamente os arquivos em formato IES das luminaacuterias

Estes arquivos devem ser gerados por laboratoacuterio acreditados no Brasil Eacute de sua responsabilidade a

fidelidade destes dados

Sempre que solicitado pelo organismo avaliador o fornecedor deveraacute autorizar a obtenccedilatildeo do

arquivo diretamente do laboratoacuterio acreditado que emitiu o relatoacuterio de ensaio

B2 Caracteriacutesticas de Desempenho

B21 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 16 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da

luminaacuteria

Tabela 16 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

entre 80ordm e 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

entre 80ordm e 90ordm 10

B22 Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria

O tempo de vida uacutetil estimado para os produtos de LED satildeo normalmente dados em termos de

expectativa de horas de operaccedilatildeo ateacute que o fluxo luminoso da luminaacuteria diminua a 70 do seu valor

inicial (denotado L70) Existem duas opccedilotildees para demonstrar a conformidade com a manutenccedilatildeo do

fluxo luminoso da luminaacuteria Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente ou Opccedilatildeo 2 Desempenho da

Luminaacuteria

B221 Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente

Pela opccedilatildeo do desempenho do componente permite ao fabricante demonstrar a conformidade

com os requisitos de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no

Apecircndice B1) relatoacuterio da LM-80 para o encapsulamentomoacuteduloarranjo de LED utilizado na

luminaacuteria e o caacutelculo da manutenccedilatildeo de fluxo luminoso projetado conforme TM-21

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente as seguintes condiccedilotildees deveratildeo

de ser cumpridas

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 22: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

20

Entre partes vivas que podem tornar-se de

polaridades diferentes por uma accedilatildeo de

chaveamento

―b ―b e ―c

ou ―d -

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees EBTSSELV (a) 1

Isolaccedilatildeo baacutesica para tensotildees diferentes de

EBTSSELV (b) 2

Isolaccedilatildeo suplementar (c) 3

Isolaccedilatildeo dupla ou reforccedilada (d) 4

() A superfiacutecie de montagem eacute recoberta com uma folha metaacutelica para a realizaccedilatildeo deste

ensaio

Os revestimentos e barreiras isolantes devem ser ensaiados somente se a distacircncia entre partes

vivas e partes metaacutelicas acessiacuteveis sem o revestimento ou barreira for menor que as prescritas na

norma ABNT NBR IEC 60698-1

As isolaccedilotildees de buchas de ancoragens do cordatildeo de guias ou garras de fios devem ser

ensaiadas conforme a Tabela 12 e durante o ensaio o cabo ou cordatildeo deve ser recoberto com uma

folha metaacutelica ou deve ser substituiacutedo por um tarugo de metal do mesmo diacircmetro

A7 Controlador de LED

A71 Potecircncia total do circuito

Na tensatildeo nominal a potecircncia total do circuito natildeo deve ser superior a 110 do valor

declarado pelo fabricante quando o dispositivo de controle eacute operado com o(s) moacutedulo(s) de LED

A72 Fator de potecircncia

O fator de potecircncia medido natildeo deveraacute ser inferior a 092 O fator de potecircncia medido do

circuito natildeo deve ser inferior ao valor marcado por mais de 005 quando o dispositivo de controle eacute

operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED e o conjunto eacute alimentado com tensatildeo e

frequecircncia nominais

A73 Corrente de alimentaccedilatildeo

Na tensatildeo nominal a corrente de alimentaccedilatildeo natildeo deve diferir em mais de 10 do valor

marcado no dispositivo de controle ou declarado na literatura do fabricante quando o dispositivo de

controle eacute operado em sua potecircncia nominal com o(s) moacutedulo(s) de LED

As harmocircnicas da corrente de alimentaccedilatildeo devem estar em conformidade com a norma IEC

61000-3-2

A74 Tensatildeo e corrente de saiacuteda durante a operaccedilatildeo

Para dispositivos de controle com tensatildeo de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de

LED

Para dispositivos de controle com uma tensatildeo de saiacuteda estabilizada quando alimentados em

qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a tensatildeo de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da tensatildeo nominal dos moacutedulos de LED

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

21

Para dispositivos de controle com corrente de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos

de LED

Para dispositivos de controle que tem uma corrente de saiacuteda estabilizada quando alimentados

em qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos de LED

A8 Corrente de fuga

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de corrente de fuga conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

A9 Proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico conforme a norma

ABNT NBR IEC 60598-1

A10 Caracteriacutesticas Mecacircnicas

A101 Resistecircncia ao torque dos parafusos e conexotildees

Os parafusos utilizados na confecccedilatildeo das luminaacuterias e nas conexotildees destinadas agrave instalaccedilatildeo das

luminaacuterias devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e natildeo devem apresentar

qualquer deformaccedilatildeo durante o aperto e o desaperto ou provocar deformaccedilotildees eou quebra da

luminaacuteria

A102 Resistecircncia agrave forccedila do vento

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave forccedila do vento conforme previsto na ABNT NBR 15129

A103 Resistecircncia agrave vibraccedilatildeo

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave vibraccedilatildeo conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 O ensaio

deve ser realizado com a luminaacuteria completamente montada com todos os componentes

Para que sejam consideradas aprovadas no ensaio aleacutem das avaliaccedilotildees previstas na ABNT

NBR IEC 60598-1 as luminaacuterias devem operar apoacutes o ensaio da mesma forma que antes do ensaio e

natildeo devem apresentar quaisquer falhas eleacutetricas ou mecacircnicas como trincas quebras empenos

abertura dos fechos e outros que possam comprometer seu desempenho

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas Fotomeacutetricas

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela cujas definiccedilotildees encontram-se na norma ABNT NBR

51012012

Tabela 13 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta Meacutedia Longa

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

22

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitadaLimitada

B12 Eficiecircncia Energeacutetica para luminaacuterias a LED

A eficiecircncia energeacutetica eacute a razatildeo entre o fluxo luminoso da luminaacuteria (lm) e a potecircncia total

consumida (W) A mediccedilatildeo deve ser realizada apoacutes o periacuteodo de estabilizaccedilatildeo da luminaacuteria na tensatildeo

de ensaio As luminaacuterias a LED devem apresentar eficiecircncia energeacutetica conforme a Tabela 14 abaixo

Tabela 14 ndash Classificaccedilatildeo para niacutevel de eficiecircncia energeacutetica para ENCE

Niacutevel de Eficiecircncia

Energeacutetica

Classe de Eficiecircncia

EE ge 90 lmW A

80 le EE lt 90 lmW B

70 le EE lt 80 lmW C

EE lt 70 lmW D

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B13 Iacutendice de Reproduccedilatildeo de Cor ndash IRC

O Iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de uma fonte de luz eacute um conjunto de caacutelculos que fornece a

medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam daquelas do

mesmo objeto iluminado por uma fonte padratildeo (iluminante de referecircncia) A quantificaccedilatildeo eacute dada pelo

iacutendice de reproduccedilatildeo de cor geral (Ra) que varia de 0 a 100 Somente para o caso das fontes de luz

tipo luz do dia o significado do Ra eacute uma medida do quanto a reproduccedilatildeo das cores por esta fonte se

aproxima daquela pela luz natural Quanto mais proacuteximo do Ra igual a 100 melhor a reproduccedilatildeo da

cor

As luminaacuterias puacuteblicas a LED deveratildeo apresentar Ra ge 70

B14 Temperatura de Cor Correlata ndash TCC

A temperatura de cor correlata (TCC) eacute uma metodologia que descreve a aparecircncia de cor de

uma fonte de luz branca em comparaccedilatildeo a um radiador planckiano

A temperatura de cor correlata eacute expressa em kelvin (K)

As lacircmpadas incandescentes tecircm uma temperatura de cor de 2856 K emitindo uma luz

amarelada Fontes LED cuja luz tenha esta mesma aparecircncia amarelada teratildeo TCC de valor

comparaacutevel a este Fontes de luz com TCC proacuteximas a 6500 K tecircm uma aparecircncia azulada Atraveacutes do

caacutelculo da TCC as fontes de luz podem ser classificadas por sua aparecircncia de cor

O valor da temperatura de cor correlata deveraacute estar entre 2700 K e 6500 K seguindo as

variaccedilotildees estabelecidas na Tabela 15 a seguir

Tabela 15 ndash Temperatura de Cor Correlata

Temperatura de cor (K)

Valor Miacutenimo Valor Declarado Valor Maacuteximo

2580 2700 2870

2870 3000 3220

3220 3500 3710

3710 4000 4260

4260 4500 4746

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

23

4746 5000 5312

5312 5700 6022

TCC Flexiacutevel (2800 ndash

5600K)

TF1)

plusmn ΔT2)

1) TF deve ser escolhido em passos de 100 K (2800 2900 5600 K)

excluindo os valores nominais da TCC listados acima

2) ΔT deve ser calculado por ΔT= 11900 x 10 ndash 8

x T3

ndash 15434 x 10 ndash 4

x T 2 +

07168 x T ndash 90255

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B15 Dados fotomeacutetricos para caacutelculo luminoteacutecnico

O fornecedor deveraacute disponibilizar gratuitamente os arquivos em formato IES das luminaacuterias

Estes arquivos devem ser gerados por laboratoacuterio acreditados no Brasil Eacute de sua responsabilidade a

fidelidade destes dados

Sempre que solicitado pelo organismo avaliador o fornecedor deveraacute autorizar a obtenccedilatildeo do

arquivo diretamente do laboratoacuterio acreditado que emitiu o relatoacuterio de ensaio

B2 Caracteriacutesticas de Desempenho

B21 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 16 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da

luminaacuteria

Tabela 16 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

entre 80ordm e 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

entre 80ordm e 90ordm 10

B22 Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria

O tempo de vida uacutetil estimado para os produtos de LED satildeo normalmente dados em termos de

expectativa de horas de operaccedilatildeo ateacute que o fluxo luminoso da luminaacuteria diminua a 70 do seu valor

inicial (denotado L70) Existem duas opccedilotildees para demonstrar a conformidade com a manutenccedilatildeo do

fluxo luminoso da luminaacuteria Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente ou Opccedilatildeo 2 Desempenho da

Luminaacuteria

B221 Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente

Pela opccedilatildeo do desempenho do componente permite ao fabricante demonstrar a conformidade

com os requisitos de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no

Apecircndice B1) relatoacuterio da LM-80 para o encapsulamentomoacuteduloarranjo de LED utilizado na

luminaacuteria e o caacutelculo da manutenccedilatildeo de fluxo luminoso projetado conforme TM-21

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente as seguintes condiccedilotildees deveratildeo

de ser cumpridas

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 23: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

21

Para dispositivos de controle com corrente de saiacuteda natildeo estabilizada quando alimentados com a

tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos

de LED

Para dispositivos de controle que tem uma corrente de saiacuteda estabilizada quando alimentados

em qualquer tensatildeo entre 92 e 106 da tensatildeo nominal a corrente de saiacuteda natildeo deve diferir mais de

plusmn10 da corrente nominal dos moacutedulos de LED

A8 Corrente de fuga

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de corrente de fuga conforme a ABNT NBR IEC

60598-1

A9 Proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico

A luminaacuteria deve ser submetida ao ensaio de proteccedilatildeo contra choque eleacutetrico conforme a norma

ABNT NBR IEC 60598-1

A10 Caracteriacutesticas Mecacircnicas

A101 Resistecircncia ao torque dos parafusos e conexotildees

Os parafusos utilizados na confecccedilatildeo das luminaacuterias e nas conexotildees destinadas agrave instalaccedilatildeo das

luminaacuterias devem ser ensaiados conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 e natildeo devem apresentar

qualquer deformaccedilatildeo durante o aperto e o desaperto ou provocar deformaccedilotildees eou quebra da

luminaacuteria

A102 Resistecircncia agrave forccedila do vento

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave forccedila do vento conforme previsto na ABNT NBR 15129

A103 Resistecircncia agrave vibraccedilatildeo

As luminaacuterias devem ser resistentes agrave vibraccedilatildeo conforme a ABNT NBR IEC 60598-1 O ensaio

deve ser realizado com a luminaacuteria completamente montada com todos os componentes

Para que sejam consideradas aprovadas no ensaio aleacutem das avaliaccedilotildees previstas na ABNT

NBR IEC 60598-1 as luminaacuterias devem operar apoacutes o ensaio da mesma forma que antes do ensaio e

natildeo devem apresentar quaisquer falhas eleacutetricas ou mecacircnicas como trincas quebras empenos

abertura dos fechos e outros que possam comprometer seu desempenho

B REQUISITOS TEacuteCNICOS DE DESEMPENHO

B1 Caracteriacutesticas Fotomeacutetricas

B11 Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa

As luminaacuterias devem ser classificadas quanto agrave distribuiccedilatildeo transversal longitudinal e ao

controle de distribuiccedilatildeo conforme a Tabela cujas definiccedilotildees encontram-se na norma ABNT NBR

51012012

Tabela 13 ndash Classificaccedilatildeo das distribuiccedilotildees de intensidade luminosa conforme

ABNT NBR 51012012

Distribuiccedilatildeo transversal Tipo I II III

Distribuiccedilatildeo longitudinal Curta Meacutedia Longa

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

22

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitadaLimitada

B12 Eficiecircncia Energeacutetica para luminaacuterias a LED

A eficiecircncia energeacutetica eacute a razatildeo entre o fluxo luminoso da luminaacuteria (lm) e a potecircncia total

consumida (W) A mediccedilatildeo deve ser realizada apoacutes o periacuteodo de estabilizaccedilatildeo da luminaacuteria na tensatildeo

de ensaio As luminaacuterias a LED devem apresentar eficiecircncia energeacutetica conforme a Tabela 14 abaixo

Tabela 14 ndash Classificaccedilatildeo para niacutevel de eficiecircncia energeacutetica para ENCE

Niacutevel de Eficiecircncia

Energeacutetica

Classe de Eficiecircncia

EE ge 90 lmW A

80 le EE lt 90 lmW B

70 le EE lt 80 lmW C

EE lt 70 lmW D

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B13 Iacutendice de Reproduccedilatildeo de Cor ndash IRC

O Iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de uma fonte de luz eacute um conjunto de caacutelculos que fornece a

medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam daquelas do

mesmo objeto iluminado por uma fonte padratildeo (iluminante de referecircncia) A quantificaccedilatildeo eacute dada pelo

iacutendice de reproduccedilatildeo de cor geral (Ra) que varia de 0 a 100 Somente para o caso das fontes de luz

tipo luz do dia o significado do Ra eacute uma medida do quanto a reproduccedilatildeo das cores por esta fonte se

aproxima daquela pela luz natural Quanto mais proacuteximo do Ra igual a 100 melhor a reproduccedilatildeo da

cor

As luminaacuterias puacuteblicas a LED deveratildeo apresentar Ra ge 70

B14 Temperatura de Cor Correlata ndash TCC

A temperatura de cor correlata (TCC) eacute uma metodologia que descreve a aparecircncia de cor de

uma fonte de luz branca em comparaccedilatildeo a um radiador planckiano

A temperatura de cor correlata eacute expressa em kelvin (K)

As lacircmpadas incandescentes tecircm uma temperatura de cor de 2856 K emitindo uma luz

amarelada Fontes LED cuja luz tenha esta mesma aparecircncia amarelada teratildeo TCC de valor

comparaacutevel a este Fontes de luz com TCC proacuteximas a 6500 K tecircm uma aparecircncia azulada Atraveacutes do

caacutelculo da TCC as fontes de luz podem ser classificadas por sua aparecircncia de cor

O valor da temperatura de cor correlata deveraacute estar entre 2700 K e 6500 K seguindo as

variaccedilotildees estabelecidas na Tabela 15 a seguir

Tabela 15 ndash Temperatura de Cor Correlata

Temperatura de cor (K)

Valor Miacutenimo Valor Declarado Valor Maacuteximo

2580 2700 2870

2870 3000 3220

3220 3500 3710

3710 4000 4260

4260 4500 4746

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

23

4746 5000 5312

5312 5700 6022

TCC Flexiacutevel (2800 ndash

5600K)

TF1)

plusmn ΔT2)

1) TF deve ser escolhido em passos de 100 K (2800 2900 5600 K)

excluindo os valores nominais da TCC listados acima

2) ΔT deve ser calculado por ΔT= 11900 x 10 ndash 8

x T3

ndash 15434 x 10 ndash 4

x T 2 +

07168 x T ndash 90255

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B15 Dados fotomeacutetricos para caacutelculo luminoteacutecnico

O fornecedor deveraacute disponibilizar gratuitamente os arquivos em formato IES das luminaacuterias

Estes arquivos devem ser gerados por laboratoacuterio acreditados no Brasil Eacute de sua responsabilidade a

fidelidade destes dados

Sempre que solicitado pelo organismo avaliador o fornecedor deveraacute autorizar a obtenccedilatildeo do

arquivo diretamente do laboratoacuterio acreditado que emitiu o relatoacuterio de ensaio

B2 Caracteriacutesticas de Desempenho

B21 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 16 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da

luminaacuteria

Tabela 16 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

entre 80ordm e 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

entre 80ordm e 90ordm 10

B22 Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria

O tempo de vida uacutetil estimado para os produtos de LED satildeo normalmente dados em termos de

expectativa de horas de operaccedilatildeo ateacute que o fluxo luminoso da luminaacuteria diminua a 70 do seu valor

inicial (denotado L70) Existem duas opccedilotildees para demonstrar a conformidade com a manutenccedilatildeo do

fluxo luminoso da luminaacuteria Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente ou Opccedilatildeo 2 Desempenho da

Luminaacuteria

B221 Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente

Pela opccedilatildeo do desempenho do componente permite ao fabricante demonstrar a conformidade

com os requisitos de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no

Apecircndice B1) relatoacuterio da LM-80 para o encapsulamentomoacuteduloarranjo de LED utilizado na

luminaacuteria e o caacutelculo da manutenccedilatildeo de fluxo luminoso projetado conforme TM-21

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente as seguintes condiccedilotildees deveratildeo

de ser cumpridas

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 24: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

22

Controle de distribuiccedilatildeo de

intensidade luminosa Totalmente limitadaLimitada

B12 Eficiecircncia Energeacutetica para luminaacuterias a LED

A eficiecircncia energeacutetica eacute a razatildeo entre o fluxo luminoso da luminaacuteria (lm) e a potecircncia total

consumida (W) A mediccedilatildeo deve ser realizada apoacutes o periacuteodo de estabilizaccedilatildeo da luminaacuteria na tensatildeo

de ensaio As luminaacuterias a LED devem apresentar eficiecircncia energeacutetica conforme a Tabela 14 abaixo

Tabela 14 ndash Classificaccedilatildeo para niacutevel de eficiecircncia energeacutetica para ENCE

Niacutevel de Eficiecircncia

Energeacutetica

Classe de Eficiecircncia

EE ge 90 lmW A

80 le EE lt 90 lmW B

70 le EE lt 80 lmW C

EE lt 70 lmW D

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B13 Iacutendice de Reproduccedilatildeo de Cor ndash IRC

O Iacutendice de reproduccedilatildeo de cor de uma fonte de luz eacute um conjunto de caacutelculos que fornece a

medida do quanto as cores percebidas do objeto iluminado por esta fonte se aproximam daquelas do

mesmo objeto iluminado por uma fonte padratildeo (iluminante de referecircncia) A quantificaccedilatildeo eacute dada pelo

iacutendice de reproduccedilatildeo de cor geral (Ra) que varia de 0 a 100 Somente para o caso das fontes de luz

tipo luz do dia o significado do Ra eacute uma medida do quanto a reproduccedilatildeo das cores por esta fonte se

aproxima daquela pela luz natural Quanto mais proacuteximo do Ra igual a 100 melhor a reproduccedilatildeo da

cor

As luminaacuterias puacuteblicas a LED deveratildeo apresentar Ra ge 70

B14 Temperatura de Cor Correlata ndash TCC

A temperatura de cor correlata (TCC) eacute uma metodologia que descreve a aparecircncia de cor de

uma fonte de luz branca em comparaccedilatildeo a um radiador planckiano

A temperatura de cor correlata eacute expressa em kelvin (K)

As lacircmpadas incandescentes tecircm uma temperatura de cor de 2856 K emitindo uma luz

amarelada Fontes LED cuja luz tenha esta mesma aparecircncia amarelada teratildeo TCC de valor

comparaacutevel a este Fontes de luz com TCC proacuteximas a 6500 K tecircm uma aparecircncia azulada Atraveacutes do

caacutelculo da TCC as fontes de luz podem ser classificadas por sua aparecircncia de cor

O valor da temperatura de cor correlata deveraacute estar entre 2700 K e 6500 K seguindo as

variaccedilotildees estabelecidas na Tabela 15 a seguir

Tabela 15 ndash Temperatura de Cor Correlata

Temperatura de cor (K)

Valor Miacutenimo Valor Declarado Valor Maacuteximo

2580 2700 2870

2870 3000 3220

3220 3500 3710

3710 4000 4260

4260 4500 4746

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

23

4746 5000 5312

5312 5700 6022

TCC Flexiacutevel (2800 ndash

5600K)

TF1)

plusmn ΔT2)

1) TF deve ser escolhido em passos de 100 K (2800 2900 5600 K)

excluindo os valores nominais da TCC listados acima

2) ΔT deve ser calculado por ΔT= 11900 x 10 ndash 8

x T3

ndash 15434 x 10 ndash 4

x T 2 +

07168 x T ndash 90255

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B15 Dados fotomeacutetricos para caacutelculo luminoteacutecnico

O fornecedor deveraacute disponibilizar gratuitamente os arquivos em formato IES das luminaacuterias

Estes arquivos devem ser gerados por laboratoacuterio acreditados no Brasil Eacute de sua responsabilidade a

fidelidade destes dados

Sempre que solicitado pelo organismo avaliador o fornecedor deveraacute autorizar a obtenccedilatildeo do

arquivo diretamente do laboratoacuterio acreditado que emitiu o relatoacuterio de ensaio

B2 Caracteriacutesticas de Desempenho

B21 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 16 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da

luminaacuteria

Tabela 16 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

entre 80ordm e 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

entre 80ordm e 90ordm 10

B22 Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria

O tempo de vida uacutetil estimado para os produtos de LED satildeo normalmente dados em termos de

expectativa de horas de operaccedilatildeo ateacute que o fluxo luminoso da luminaacuteria diminua a 70 do seu valor

inicial (denotado L70) Existem duas opccedilotildees para demonstrar a conformidade com a manutenccedilatildeo do

fluxo luminoso da luminaacuteria Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente ou Opccedilatildeo 2 Desempenho da

Luminaacuteria

B221 Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente

Pela opccedilatildeo do desempenho do componente permite ao fabricante demonstrar a conformidade

com os requisitos de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no

Apecircndice B1) relatoacuterio da LM-80 para o encapsulamentomoacuteduloarranjo de LED utilizado na

luminaacuteria e o caacutelculo da manutenccedilatildeo de fluxo luminoso projetado conforme TM-21

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente as seguintes condiccedilotildees deveratildeo

de ser cumpridas

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 25: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

23

4746 5000 5312

5312 5700 6022

TCC Flexiacutevel (2800 ndash

5600K)

TF1)

plusmn ΔT2)

1) TF deve ser escolhido em passos de 100 K (2800 2900 5600 K)

excluindo os valores nominais da TCC listados acima

2) ΔT deve ser calculado por ΔT= 11900 x 10 ndash 8

x T3

ndash 15434 x 10 ndash 4

x T 2 +

07168 x T ndash 90255

OBS O meacutetodo e condiccedilatildeo de mediccedilatildeo deveratildeo seguir as recomendaccedilotildees da IES LM-79

B15 Dados fotomeacutetricos para caacutelculo luminoteacutecnico

O fornecedor deveraacute disponibilizar gratuitamente os arquivos em formato IES das luminaacuterias

Estes arquivos devem ser gerados por laboratoacuterio acreditados no Brasil Eacute de sua responsabilidade a

fidelidade destes dados

Sempre que solicitado pelo organismo avaliador o fornecedor deveraacute autorizar a obtenccedilatildeo do

arquivo diretamente do laboratoacuterio acreditado que emitiu o relatoacuterio de ensaio

B2 Caracteriacutesticas de Desempenho

B21 Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

O controle de distribuiccedilatildeo luminosa eacute obtido pela razatildeo em percentual da maior intensidade

luminosa nos acircngulos ou entre eles indicados pela Tabela 16 pelo somatoacuterio do fluxo luminoso da

luminaacuteria

Tabela 16 ndash Controle de distribuiccedilatildeo luminosa

CONTROLE DE DISTRIBUICcedilAtildeO LUMINOSA - CDL

Tipo de luminaacuteria CDL() = (Cd x 100) fluxo lamp(s)

ENCE

Totalmente limitada acima de 90ordm 0

entre 80ordm e 90ordm 10

Limitada acima de 90ordm 25

entre 80ordm e 90ordm 10

B22 Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria

O tempo de vida uacutetil estimado para os produtos de LED satildeo normalmente dados em termos de

expectativa de horas de operaccedilatildeo ateacute que o fluxo luminoso da luminaacuteria diminua a 70 do seu valor

inicial (denotado L70) Existem duas opccedilotildees para demonstrar a conformidade com a manutenccedilatildeo do

fluxo luminoso da luminaacuteria Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente ou Opccedilatildeo 2 Desempenho da

Luminaacuteria

B221 Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente

Pela opccedilatildeo do desempenho do componente permite ao fabricante demonstrar a conformidade

com os requisitos de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso fornecendo o ISTMT (conforme descrito no

Apecircndice B1) relatoacuterio da LM-80 para o encapsulamentomoacuteduloarranjo de LED utilizado na

luminaacuteria e o caacutelculo da manutenccedilatildeo de fluxo luminoso projetado conforme TM-21

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente as seguintes condiccedilotildees deveratildeo

de ser cumpridas

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 26: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

24

a) A maior temperatura medida no ISTMT deveraacute ficar abaixo do maior valor de temperatura do

componente medido na LM-80

b) A localizaccedilatildeo do ponto TMP deve ser igual para ISTMT relatoacuterio da LM-80 e tambeacutem com a

especificaccedilatildeo do local pelo fabricante

c) A corrente no LED fornecida pelo controlador de LED na luminaacuteria deveraacute ser inferior ou

igual agrave corrente no LED medido para o relatoacuterio da LM-80

d) A manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no tempo (t) calculado pela TM-21 deveraacute ser maior ou

igual ao percentual da manutenccedilatildeo de fluxo correspondente ao ponto final projetado listado na

Tabela 17 abaixo

Tabela 17 ndash Opccedilatildeo 1 TM-21 Requisitos de Manutenccedilatildeo de Fluxo Luminoso Projetado

Ponto final projetado Manutenccedilatildeo de fluxo exigido

para produtos de 50000 h

33000 h ge 7903

36000 h ge 7735

38500 h ge 7598

42000 h ge 7411

44000 h ge 7306

48000 h ge 7101

49500 h ge 7025

50000 h ge 7000

B222 Opccedilatildeo 2 Desempenho da Luminaacuteria

Em casos onde a Opccedilatildeo 1 Desempenho do Componente natildeo puder ser aplicada como produtos

utilizando oacutepticas secundaacuterias com foacutesforo remoto ou quando os dados da LM-80 natildeo satildeo disponiacuteveis

os fabricantes podem demonstrar a conformidade de manutenccedilatildeo do fluxo luminoso atraveacutes dos

requisitos do desempenho da luminaacuteria

A conformidade do desempenho da luminaacuteria para a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso eacute

verificada submetendo a luminaacuteria completa aos testes fotomeacutetricos da LM-79 comparando o fluxo

luminoso inicial (tempo= 0 h) com o fluxo luminoso apoacutes 6000 h de operaccedilatildeo (tempo ge 6000 h)

O relatoacuterio do teste deveraacute demonstrar uma porcentagem miacutenima da manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso conforme a Tabela 18

Tabela 18 ndash Requisitos de manutenccedilatildeo de fluxo luminoso para a luminaacuteria LED

Vida nominal declarada Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso miacutenima a

6000 h

50000 h 958

B23 Qualificaccedilatildeo do dispositivo de controle eletrocircnico CC ou CA para moacutedulos de LED

A longevidade do dispositivo de controle eletrocircnico para os LED eacute altamente dependente da

temperatura de operaccedilatildeo e do ambiente teacutermico Eacute uma praacutetica padratildeo na induacutestria de iluminaccedilatildeo

atrelar a garantia do produto agrave temperatura de operaccedilatildeo mantida ndash referente agrave temperatura de carcaccedila

(tc) ndash para o qual a maioria dos fabricantes designam um ponto de mediccedilatildeo localizado na carcaccedila do

controlador

O dispositivo de controle eletrocircnico para os LED tipo independente ou embutido deveraacute ser

testado na situaccedilatildeo de aplicaccedilatildeo (dentro da luminaacuteria se designado para tal) em condiccedilotildees nominais de

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 27: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

25

operaccedilatildeo (tensatildeo nominal e temperatura ambiente) medindo a temperatura de carcaccedila do controlador

no ponto indicado (tc)

A conformidade deste item eacute verificada se a temperatura medida de (tc) for menor ou igual ao

valor de temperatura garantida e especificada pelo fabricante do controlador de LED que garanta uma

expectativa de vida miacutenima de 50000 h

Para a verificaccedilatildeo da conformidade o fornecedor deveraacute disponibilizar o diagramafigura da

localizaccedilatildeo do (tc) caso natildeo marcado na carcaccedila do controlador com uma seta indicando o ponto para

a fixaccedilatildeo do termopar

B24 Ensaio para avaliaccedilatildeo do tempo de vida do LED

B241 Requisitos necessaacuterios

a) DataSheet de todos os componentes eletrocircnicos da Lacircmpada LED

b) Curva de Life time x temperatura de junccedilatildeo do LED

B2411 Ensaio para determinar o tempo de vida do LED em funccedilatildeo da Temperatura de Junccedilatildeo

a) Nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 ordmC) medir a

temperatura de junccedilatildeo do LED (TjunccedilatildeoLed)

b) Atraveacutes da curva Life Time (LED) x temperatura de junccedilatildeo registrar o LTLed para a

temperatura de junccedilatildeo medida em (a)

c) O LTLed deveraacute ser igual ou maior que o declarado pelo fabricante

B2412 Ensaio de verificaccedilatildeo da qualidade do projeto eletrocircnico pcapacitores eletroliacuteticos

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor(es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Verificar o tipo de capacitor eletroliacutetico utilizado

c) Registrar os valores de qualification test duration e TM (maacutexima temperatura da

categoria climaacutetica do capacitor) valores indicados no corpo do capacitor ou no

datasheet

d) Usar a Equaccedilatildeo abaixo para calcular o LTCAPACITOR na temperatura de operaccedilatildeo normal

do LED

LTCAPACITOR = qualification test duration x 2[(T

M + 5) ndashT

c)10]

onde Tc eacute a temperatura do

capacitor (extraiacutedo da IEC TR 62380)

e) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

Tipo de capacitor eletroliacutetico conforme teste de qualificaccedilatildeo (IEC ndashTR 62380)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 28: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

26

B2413 Ensaio de teste acelerado para capacitor eletroliacutetico (1000 h750 h500 h)

a) Certificar que a regulagem de corrente do LED eacute feita por capacitor (es) eletroliacutetico(s)

Este ensaio somente se aplica a esta condiccedilatildeo

b) Identificar o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) da fonte do LED responsaacuteveis por manter a

corrente constante

c) Usando a Equaccedilatildeo definida no item (c) da seccedilatildeo 6113 calcular o valor de Tc que

resultaraacute no LTCAPACITOR igual a 1000 h 750 h 500 h

d) Aquecer o(s) capacitor (es) eletroliacutetico(s) na temperatura calculada (Tc) no item (a) e

medir a temperatura no pino de saiacuteda do capacitor (TpinoC)

e) Registrar o tempo de duraccedilatildeo para que a intensidade luminosa do LED reduza em 10

f) Caso o tempo de duraccedilatildeo registrado no item (d) for maior ou igual a 1000 horas

considerar o capacitor aprovado

g) Os itens abaixo deveratildeo ser executados caso o capacitor natildeo tenha durado o tempo

miacutenimo de 1000 h (conforme o item (f))

h) Repetir os passos anteriores considerando a operaccedilatildeo do LED por 750 h e 500 h

i) Com os 3 valores registrados em (e) realizar o fitting linear (considerando o eixo Y em

escala logariacutetmica (LT) e o eixo X linear ( TpinoC )

j) Usando a equaccedilatildeo da reta obtida em (g) calcular o LTCAPACITOR nas condiccedilotildees de

operaccedilatildeo normal (Temperatura de operaccedilatildeo = 45 oC)

k) O valor do LTCAPACITOR deveraacute ser igual ou maior que LT da lacircmpada LED especificado

pelo fabricante

B25 Ensaio de ciclagem teacutermica

A luminaacuteria LED deve ser submetida a um ensaio de choque de temperatura ciacuteclico da seguinte

forma

A luminaacuteria LED natildeo energizada deve ser inicialmente armazenada a ndash 10 degC por 30 min A

luminaacuteria eacute entatildeo imediatamente transferida para uma estufa com temperatura de + 70 degC e

armazenada por 30 min O tempo de transferecircncia de carga entre os extremos de temperatura natildeo deve

exceder 01 minuto Dez ciclos devem ser realizados

Ao final do ensaio a luminaacuteria LED deve operar e permanecer acesa por 15 min com fluxo

luminoso miacutenimo de 80

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 29: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

27

APEcircNDICE B1 - Meacutetodo de Mediccedilatildeo da Temperatura In situ (ISTMT)

A norma IESNA LM - 80-08 define testes manutenccedilatildeo do fluxo luminoso para LED

encapsulados bem como moacutedulos e matrizes Uma vez que os LED satildeo incorporados em luminaacuterias

com dissipadores de calor elementos oacuteticos fontes de alimentaccedilatildeo etc e assim operando em uma

variedade de ambientes a norma LM - 80-08 por si soacute natildeo eacute um indicador de manutenccedilatildeo do fluxo

luminoso de luminaacuterias Para relacionar os resultados do teste LM - 80- 08 e a luminaacuteria eacute necessaacuteria a

verificaccedilatildeo da temperatura do LED em ambientes que simulam aplicaccedilotildees no mundo real (in situ) com

testes que medem a temperatura no LED que apresenta a maior temperatura na luminaacuteria em regime

de operaccedilatildeo e em equiliacutebrio teacutermico

O procedimento eacute chamado de ―In situ Temperature Measurement Test (ISTMT) ou em

portuguecircs ―teste de mediccedilatildeo de temperatura in situ que segue a norma ANSI UL 1993-1999 ndash

Stantard for Self-Ballasted Lamps and Lamps Adapters Ele inclui a adiccedilatildeo de um termopar ligado aos

LED encapsulados moacutedulos ou matrizes usadas na luminaacuteria O ISTMT deve ser realizado com a

luminaacuteria instalada nas suas condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo como definido nas condiccedilotildees normais de

operaccedilatildeo

- Ponto de Mediccedilatildeo de Temperatura (TMP) Os fabricantes dos LED encapsulados moacutedulos

ou matrizes especificam em seus produtos locais especiacuteficos que atuam como pontos alternativos para

medir a temperatura da junccedilatildeo (TjunccedilatildeoLed)

Normalmente esses locais satildeo denominados como temperature measurement points (TMP) ou

em portuguecircs pontos de mediccedilatildeo de temperatura para o propoacutesito da mediccedilatildeo da temperatura no teste

Conhecer o caminho teacutermico entre a junccedilatildeo do LED e o ponto externo do encapsulamento do

LED moacutedulos ou matrizes permite aos fabricantes estimar de forma precisa a temperatura da junccedilatildeo

dos LED (TjunccedilatildeoLed)

As temperaturas medidas e os locais para mediccedilatildeo variam de fabricante para fabricante Alguns

fabricantes utilizam as temperaturas medidas na junccedilatildeo de soldagem (Ts) no local de fixaccedilatildeo da placa

alguns usam a temperatura do proacuteprio encapsulamento (Tc) e outros utilizam a temperatura da placa

dos moacutedulos (Tb) Respectivamente estes locais servem para a mesma funccedilatildeo correlacionar a

temperatura externa com a temperatura da junccedilatildeo do LED que eacute criacutetica para a determinaccedilatildeo da

manutenccedilatildeo do fluxo luminoso

Para propoacutesitos deste RTQ as mediccedilotildees TMPs seratildeo Ts Tc e Tb

- Condiccedilotildees de Uso

Para ser legiacutevel o uso do TMP para determinar a manutenccedilatildeo da depreciaccedilatildeo do fluxo do LED

o TMP utilizado durante o ISTMT deveraacute ser igual ao TMP utilizado durante os testes da LM-

80

Para verificar que o TMP foi colocado corretamente e eacute o mesmo TMP utilizado durante o teste

da LM-80 todas as aplicaccedilotildees deveratildeo incluir uma foto que claamente ilustra o posicinamento

do termopar durante o ISTMT bem como um diagrama esquemaacutetico ilustrando o TMP

indicado pelo fabricante para o LED moacutedulo ou matriz

O ponto de mediccedilatildeo de temperatura (TMP) do LED moacutedulo ou matriz deveraacute estar acessiacutevel

para permitir a fixaccedilatildeo temporaria de um termopar para a mediccedilatildeo da temperatura de

funcionamento in situ Eacute permitido o acesso atraveacutes de um buraco temporaacuterio na luminaacuteria

(natildeo maior do que 95 mm (0375) de diacircmetro) que deve ser bem fechado durante os testes

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 30: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

28

com massa ou outro selante flexiacutevel O tamanho e a localizaccedilatildeo do buraco de acesso devem ser

documentados na apresentaccedilatildeo para fins de repetibilidade

O ISTMT segue a norma UL 1993 com a adiccedilatildeo de um termopar conectado no LEDmoacutedulo ou

matriz de maior temperatura na lacircmpada integral (isto eacute pelo TMP)

- Orientaccedilatildeo para fixaccedilatildeo de termopares

Fabricantes devem selecionar e designar o LEDmoacutedulo ou matriz de mais alta temperatura na

luminaacuteria Na maioria dos casos o LED individual no meio de arranjos simeacutetricos deve ser o mais

quente Uma soluccedilatildeo de gerenciamento teacutermico bem projetado iraacute minimizar o gradiente de

temperatura atraveacutes dos LED

- Para matrizes quadradas retangular circular o LED individual mais proacuteximo do centro

- Para outras configuraccedilotildees eacute recomendado que o fabricante teste vaacuterios LED para encontrar o

que possua a maior temperatura no interior da luminaacuteria

As pontas de prova de temperatura devem estar em contato e permanentemente aderidas ao TMP

A aderecircncia permanente consiste em solda de alta temperatura adesivos condutivos (por exemplo

acelerador ativaccedilatildeo por UV ou epoxi) ou sua ponta deve ser fundida no plaacutestico ou outro produto

aprovado pelo fabricante da ponta de prova Fitas por si soacute natildeo seratildeo aceitas para prover o bom

contato teacutermico na conexatildeo entre o termopar e o TMP

A toleracircncia dos termopares deve estar em conformidade com a norma ASTM E230 Tabela 1

Limites Especiais (le 11 degC ou 04 o que for maior)

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 31: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

29

APEcircNDICE B2

B21 Exemplo de Verificaccedilatildeo da Conformidade da Manutenccedilatildeo do Fluxo Luminoso pelo

Desempenho do Componente

Este documento tem como objetivo exemplificar o processo de verificaccedilatildeo da conformidade do

item B221 ndash Manutenccedilatildeo do fluxo luminoso da luminaacuteria pela Opccedilatildeo 1 Desempenho do

Componente

Este procedimento eacute baseado no documento do DesignLights Consortium ndash Manufacturerrsquos

Guide de 10 de setembro 2013 e pode ser acessado atraveacutes do site httpwwwdesignlightsorg

As informaccedilotildees e conceitos do Apecircndice B1 aplicam-se igualmente a este apecircndice

Para avaliar a conformidade pelo desempenho do componente os seguintes documentos e

comprovaccedilotildees satildeo necessaacuterios

1) O relatoacuterio completo da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria O modelo do

LED deveraacute estar claramente informado neste relatoacuterio

No relatoacuterio de teste completo da LM-80 inclui-se o fluxo luminoso relativo de saiacuteda ao

longo do tempo no miacutenimo de 6000 h de operaccedilatildeo contiacutenua para trecircs diferentes temperaturas

medidas no LED e especificada pelo fabricante (TMP) Na figura 1 eacute apresentado um exemplo

da informaccedilatildeo do ponto de mediccedilatildeo de temperatura Seguindo a norma IESNA LM-80 as trecircs

temperaturas (TMP) satildeo 55 degC 85 degC e a terceira eacute definida pelo fabricante do LED

Figura 1 ndash Ilustraccedilatildeo do relatoacuterio da LM-80 para o ponto de mediccedilatildeo da temperatura (TMP)

2) O relatoacuterio do teste de mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTMT) para a luminaacuteria sob avaliaccedilatildeo

da conformidade incluindo a temperatura medida em TMP do ponto mais quente dos LED na

luminaacuteria A luminaacuteria deveraacute ter sido testada de acordo com as condiccedilotildees de teste da

ANSIUL conforme descrito no Apecircndice B1 e o relatoacuterio deveraacute indicar o mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade Aleacutem disso deveraacute fazer parte do

relatoacuterio uma fotografia atual documentando a localizaccedilatildeo da mediccedilatildeo da temperatura Para que

esta informaccedilatildeo seja considerada vaacutelida as informaccedilotildees deveratildeo ser do mesmo modelo da

luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

3) Um documento com um esquemaacutetico ou uma fotografia do fabricante do LED mostrando a

localizaccedilatildeo especiacutefica do TMP Este documento deveraacute indicar o mesmo modelo do LED

utilizado na luminaacuteria que faz parte da avaliaccedilatildeo da conformidade

4) Coacutepia do arquivo da ENERGY STAR TM-21 Calculator em formato do Microsoft Excel

preenchido de acordo com os dados da LM-80 mediccedilatildeo da temperatura In situ (ISTM) e a

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 32: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

30

corrente de alimentaccedilatildeo dos LED fornecida pelo controlador eletrocircnico Utilizar a uacuteltima versatildeo

da planilha de caacutelculo da TM-21 que deve ser obtida pelo site wwwenergystargovTM-

21calculator Instruccedilotildees de como utilizar a planilha encontram-se inclusas na primeira paacutegina

da planilha e descritas ao longo deste documento

O documento IES TM-21-11 ndash Projecting Long Term Lumen Maintenance of LED Light

Sources recomenda um meacutetodo para projetar a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso dos LED a partir

dos dados obtidos pelos testes dos LED seguindo a IES LM-80-08

A seguir seraacute apresentado um exemplo de avaliaccedilatildeo da conformidade de uma luminaacuteria de LED

para potecircncia de 150 W com ecircnfase ao preenchimento da planilha de caacutelculo da TM-21 e interpretaccedilatildeo

dos resultados

Atraveacutes do relatoacuterio da LM-80 para o modelo do LED utilizado na luminaacuteria obtecircm-se as

variaccedilotildees do fluxo luminoso para trecircs diferentes temperaturas sendo duas especificadas pela

LM-80 (55 degC e 85 degC) e a terceira definida pelo fabricante do LED (no caso 120 ordmC) Para o

relatoacuterio da LM-80 normalmente o fabricante do LED apresenta a depreciaccedilatildeo do fluxo para

diferentes correntes de alimentaccedilatildeo do LED Deve-se utilizar os dados para a corrente dos LED

acima do valor obtido no teste da corrente dos LED para a luminaacuteria ensaiada em conjunto com

o controlador de LED Como exemplo a luminaacuteria de LED de 150 W foi medida a uma

corrente nos LED de 500 mA logo deve-se utilizar os dados da LM-80 para a corrente dos

LED logo acima do valor medido ou seja 700 mA conforme mostra a figura 2

Figura 2 ndash Dados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso para LED utilizado na luminaacuteria de 150 W

Com os dados do relatoacuterio da LM-80 e da ISTMT deve-se preencher a planilha de caacutelculo da

TM-21 conforme as seguintes etapas

- Informaccedilotildees do LED utilizado fabricante modelo do LED e referecircncia

- Entrada dos resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80 conforme dados da

figura 3

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados

Page 33: Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO ... - Inmetro · iluminação pública onde o controlador está alojado. Nota: Controladores Integrados, o qual formam uma parte não substituível

ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm XXX 2013

31

Figura 3 ndash Resultados de depreciaccedilatildeo do fluxo luminoso da LM-80

- Entrar com detalhes do ensaio da LM-80 nuacutemero de amostras de LED utilizado para a

realizaccedilatildeo do ensaio da LM-80 temperaturas dos ensaios corrente dos LED e tempo em

horas do ensaio de depreciaccedilatildeo do fluxo conforme figura 4

Figura 4 ndash Detalhes do ensaio da LM-80

- Entradas dos dados In-Situ corrente nos LED (500 mA) maacutexima temperatura medida

nos LED conforme TMP (594 ordmC) e percentual dos lumens inicias projetados como

exemplo 70 para manutenccedilatildeo de 70 do fluxo luminoso (L70) conforme figura 5

Figura 5 ndash Entrada dos dados In-Situ

- Resultados inicialmente deve-se colocar o tempo (t) que eacute o ponto final projetado para

este caso deseja-se 50000 h Como resultado a manutenccedilatildeo do fluxo luminoso no

tempo (t) calculado eacute igual a 8487 Este valor deve ser confrontado com o ponto

projetado de 50000 h conforme Tabela 17 do item B221 que exige no miacutenimo 70

conforme figura 6

Figura 6 ndash Resultados