Setembro 2013 Órgão do Comitê Central do Partido ... de Maio No dia 20 de Janeiro centenas de...

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1 S ua tarefa era a elabora- ção contemporânea do Programa do partido e dos seus Estatutos quais foram aprovados com unanimidade. Para a actualização do pro- grama tomámos em conta: a evolução económica; as ten- dências e mudanças no sis- tema imperialista internacio- nal e dentro da EU; a posição da Grécia em toda a região do Sudeste do Mediterrâ- neo; os processos relativos à reforma do sistema polí- tico na Grécia; o impacto da crise económica capitalista nas condições de trabalho e de vida dos trabalhadores; a experiencia acumulada pelas importantes lutas populares durante os últimos anos. O novo Programa incor- pora as conclusões tiradas no 18º Congresso do KKE em torno da construção do socialismo na URSS e da trajectória do movimento comunista internacional, bem como as conclusões da Con- ferência Nacional sobre o a História do KKE (1949-1968). A ideia central da estratégia do KKE é o fato de que a revo- lução na Grécia será socia- lista. O KKE afirma no seu programa que não há etapas intermediários entre o capi- talismo e o socialismo, tam- pouco há tipos intermediários de poder. O Congresso concretizou ainda mais a política de alian- ças do partido. O KKE propõe à classe operária, as camadas medias baixas, à juventude, às mulheres do povo, a formação da Aliança Popular. A Aliança Popular consistirá de forças sociais cujos interesses con- vergem na luta numa direcção anti-monopolista e anti-capita- lista. Construi-se dentro do movimento popular na base das lutas por todos os pro- blemas populares. Tem como palavras de ordem básicas a socialização dos monopólios, o cancelamento unilateral da dívida, a não participação em intervenções militares -políti- cas e em guerras imperialis- tas, a saída da União Europeia e da OTAN, o poder popular para a classe trabalhadora. Em condições revolucionárias a Aliança Popular pode tornar- -se frente revolucionário ope- rário – popular que reivindique o poder. O congresso abordou também questões como a relação do KKE com a Aliança Popular, a posição do KKE na eventualidade duma guerra imperialista, a relação entre crise, guerra e situação revolucionária. Esclareceu as tarefas do partido em con- dições não revolucionárias, como hoje, e suas tarefas em condição revolucioná- ria. Salientou a necessidade de construirmos um partido «para todos os tempos». O Congresso elegeu um novo Comité Central, e o cama- rada Dimitris Koutsoumpas foi eleito novo secretário-geral. O Aleka Papariga, secretária- -geral cessante, foi elegida membro do CC do KKE. Setembro 2013 Órgão do Comitê Central do Partido Comunista da Grécia Proletários de todos os países uni-vos! Á lvaro Cunhal líder histórico do PCP e figura proeminente do movimento comunista internacional. Símbolo da luta contra a ditadura fascista, protagonista da revolução do Abril. Intelectual genuíno da classe operária, internacionalista e partidário do marxismo-leninismo com confiança profunda nos trabalhadores e na juventude, na vitória do socialismo – comunismo. Defendeu com firmeza a contribuição e a actualidade do socialismo, a identidade comu- nista revolucionária. Salientou sempre a impor- tância da natureza de classe do partido comu- nista como «a raiz da sua criação e existência e um elemento básico da sua identidade». Enfrentou intransigentemente o anticomunismo, combateu as falácias do eurocomunismo e dou- tras correntes oportunistas. Uma vida rica, dedicada com abnegação sem limites à causa da classe operária, à luta contra a exploração, à luta pelo socialismo. Nem as dificuldades da vida, as torturas da PIDE, a opressão, tampouco a permanência na prisão em isolamento completo durante oito anos abalaram suas convicções revolucionárias. Um exemplo de como a militância comunista enri- queça a vida e o ser humano. Os comunistas gregos lembram com emoção a mensagem solidária que dirigiu ao KKE, pouco antes de sua morte, quando faleceu o nosso camarada Harilaos Florakis: «A minha solidariedade e o meu abraço fra- terno aos comunistas gregos, certo de que a grande causa da liberdade e do comunismo a que o camarada Florakis consagrou a vida, triunfará pela luta dos trabalhadores e dos povos e a sua solidariedade internacionalista. Álvaro Cunhal, Lisboa, 24 de Maio de 2005» A luta continua, para pormos fim à barbá- rie capitalista e a humanidade retomar a sua «época gloriosa da história». Até amanha Camarada. Centenário de Álvaro Cunhal O 19 o Congresso do KKE (11 e 14 de Abril 2013)

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S ua tarefa era a elabora-ção contemporânea do

Programa do partido e dos seus Estatutos quais foram aprovados com unanimidade.

Para a actualização do pro-grama tomámos em conta: a evolução económica; as ten-dências e mudanças no sis-tema imperialista internacio-nal e dentro da EU; a posição da Grécia em toda a região do Sudeste do Mediterrâ-neo; os processos relativos à reforma do sistema polí-tico na Grécia; o impacto da crise económica capitalista nas condições de trabalho e de vida dos trabalhadores; a experiencia acumulada pelas importantes lutas populares durante os últimos anos.

O novo Programa incor-pora as conclusões tiradas no 18º Congresso do KKE em torno da construção do socialismo na URSS e da trajectória do movimento comunista internacional, bem como as conclusões da Con-ferência Nacional sobre o a História do KKE (1949-1968).

A ideia central da estratégia do KKE é o fato de que a revo-lução na Grécia será socia-lista. O KKE afirma no seu programa que não há etapas intermediários entre o capi-

talismo e o socialismo, tam-pouco há tipos intermediários de poder.

O Congresso concretizou ainda mais a política de alian-ças do partido. O KKE propõe à classe operária, as camadas medias baixas, à juventude, às mulheres do povo, a formação da Aliança Popular. A Aliança

Popular consistirá de forças sociais cujos interesses con-vergem na luta numa direcção anti-monopolista e anti-capita-lista. Construi-se dentro do movimento popular na base das lutas por todos os pro-blemas populares. Tem como palavras de ordem básicas a socialização dos monopólios,

o cancelamento unilateral da dívida, a não participação em intervenções militares -políti-cas e em guerras imperialis-tas, a saída da União Europeia e da OTAN, o poder popular para a classe trabalhadora. Em condições revolucionárias a Aliança Popular pode tornar--se frente revolucionário ope-

rário – popular que reivindique o poder.

O congresso abordou também questões como a relação do KKE com a Aliança Popular, a posição do KKE na eventualidade duma guerra imperialista, a relação entre crise, guerra e situação revolucionária. Esclareceu as tarefas do partido em con-dições não revolucionárias, como hoje, e suas tarefas em condição revolucioná-ria. Salientou a necessidade de construirmos um partido «para todos os tempos».

O Congresso elegeu um novo Comité Central, e o cama-rada Dimitris Koutsoumpas foi eleito novo secretário-geral. O Aleka Papariga, secretária--geral cessante, foi elegida membro do CC do KKE.

Setembro 2013Órgão do Comitê Central do Partido Comunista da Grécia

Proletários de todos os países uni-vos!

Á lvaro Cunhal líder histórico do PCP e figura proeminente do movimento comunista internacional. Símbolo da

luta contra a ditadura fascista, protagonista da revolução do Abril. Intelectual genuíno da classe operária, internacionalista e partidário do marxismo-leninismo com confiança profunda nos trabalhadores e na juventude, na vitória do socialismo – comunismo.

Defendeu com firmeza a contribuição e a actualidade do socialismo, a identidade comu-nista revolucionária. Salientou sempre a impor-tância da natureza de classe do partido comu-nista como «a raiz da sua criação e existência e um elemento básico da sua identidade». Enfrentou intransigentemente o anticomunismo,

combateu as falácias do eurocomunismo e dou-tras correntes oportunistas.

Uma vida rica, dedicada com abnegação sem limites à causa da classe operária, à luta contra a exploração, à luta pelo socialismo. Nem as dificuldades da vida, as torturas da PIDE, a opressão, tampouco a permanência na prisão em isolamento completo durante oito anos abalaram suas convicções revolucionárias. Um exemplo de como a militância comunista enri-queça a vida e o ser humano.

Os comunistas gregos lembram com emoção a mensagem solidária que dirigiu ao KKE, pouco antes de sua morte, quando faleceu o

nosso camarada Harilaos Florakis: «A minha solidariedade e o meu abraço fra-

terno aos comunistas gregos, certo de que a grande causa da liberdade e do comunismo a que o camarada Florakis consagrou a vida, triunfará pela luta dos trabalhadores e dos povos e a sua solidariedade internacionalista.

Álvaro Cunhal, Lisboa, 24 de Maio de 2005»

A luta continua, para pormos fim à barbá-rie capitalista e a humanidade retomar a sua «época gloriosa da história». Até amanha Camarada.

Centenário de Álvaro Cunhal

O 19o Congresso do KKE (11 e 14 de Abril 2013)

2 3Setembro 2013Setembro 2013

6-7 de Novembro 2012. Greve de 48 horasAs forças da PAME (Frente Militante de todos os Trabalhadores) lutam contra o novo «pacote» de medidas que desvaloriza ainda mais salários e pensões, golpeia ao Convénio Colectivo Nacional, e traz novos cortes na saúde pública e nos serviços sociais.

20 de Fevereiro 2013. Greve Geral As forças da PAME mobilizaram milhares de trabalhadores em defensa dos Convénios Colectivos de trabalho e demandaram que a GSEE (confederação geral) tomasse medidas concretas a esse propósito. Num momento importante com simbolismo forte, milhares de trabalhadores grevistas e agricultores que lutavam por 4 semanas encontraram-se no bloqueio dos agricultores perto da cidade de Lárisa.

Milhares de jovens comunistas participaram na iniciativa de KNE que teve lugar cerca da cidade de Chaniá e da base militar dos EUA em Suda. Durante o fim-de-semana realizaram-se acamamento, debates, eventos culturais. Os momentos culminantes da iniciativa foram as grandes manifestações que se realizaram simultaneamente em frente da base naval e da base aérea dos EUA e a passeata na cidade de Chaniá como também o comício maciço da KNE com a participação do Secretario Geral do CC do KKE, Dimitris Koutsoumpas.

No acampamento os jovens comunistas tinham a oportunidade de participarem em muitos eventos políticos e culturais. Entre eles destaca o debate sobre os desenvolvimentos no Mediterrâneo Oriental com a participação de delegação da juventude do Partido Comunista da Turquia, o evento cultural dedicado aos poetas comunistas Yiannis Ritsos e Nazim Hikmet, a visita à cadeia de Itzedin com a presença de camaradas que ficaram presos politico aí.

6-7 de Julho. Creta. 22º fim-de-semana antiimperialista da KNE

Manifestações maciças e dinâmicas da PAME por todo o pais. A mensagem clara: todos ossos direitos foram conquistados e não concedidos. Os direitos se conquistam na luta, com organização e luta classista. O SG do CC, Dimitris Koutsoumpas, dirigiu apelo ao povo para cerrar fileiras com o KKE, para que a saída da crise capitalista esteja a favor das camadas populares e não, mais uma vez, a favor dos monopólios, da UE e do seu sistema.

Primeiro de Maio

No dia 20 de Janeiro centenas de tractores saíram as praças de cidades e aldeias no campo de Thessalia e dirigiram-se na estrada nacional perto de Larisa. Ai permaneceram por um mês inteiro lutando contra as politicas do governo e da UE e as suas medidas contra os pequenos agricultores que aumentam o custo de produção (aumento do presos de petróleo, da electricidade, das provisões, impostos pesados, etc). Essas medidas junto com os

preços baixíssimos puxam para o abandono de muitas terras de cultivo.

Os camponeses denunciaram que a nova PAC 2014-2020 vai trazer novos obstáculos aos agricultores médios e pequenos, e resultará na maior concentração da produção e da terra nas mãos de um punhado de grandes proprietários

20 de Janeiro. Começam grandes mobilizações de camponeses

Avanços das forças classistas

A chapa (DAS) que apoiaram os comunistas e as forças classistas que se agrupam na PAME, ocupou a primeira posi-ção nas eleições para a direc-ção do Centro de Sindicatos de Atenas (EKA). O EKA é a maior organização territorial de sindicatos na Grécia, na qual estão registrados mais de 450 sindicatos de primeiro grau. Os resultados foram:

“DAS”: 393 votos e 9 assentos (27,79%).

“PASKE-EKA” (PASOK): 221 votos e 5 assentos (15,63%).

“Intervenção Independente” (SYRIZA): 216 votos e 5 assen-tos (15,28%).

“Novo Curso” (ND): 187 votos e 4 assentos (13,22%).

“PASKE-cooperadores” (PASOK): 158 votos e 3 assen-tos (11,17%).

“DAKE” (ND):157 votos e 3 assentos (11,10%).

“Unidade Classista Militante” (esquerdistas): 71 votos e 2 assentos (5,02%).

“Sindicalistas Independen-tes” (com o apoio do partido direitista “Gregos Indepen-dentes”): 9 votos e nenhum assento (0,64%).

“Contrataque dos trabalha-dores” (trotskistas): 2 votos e nenhum assento (0,14%).

É notável que cerca da metade dos delegados do SYRIZA eram gerentes em grandes supermer-cados.

Também se registaram avan-ços das forças classistas noutros Centros Sindicais e Federações importantes. No Congresso do Centro de Sindicatos de Pireus os trabalhadores deram 43,5% dos às forças classistas. No Con-gresso da Federação dos Tra-balhadores da Construção, as forças classistas seguem a frente do sector, obtendo 27 cargos dos 31 na direcção. No Congresso da Federação de Alimentação e Bebidas, as forças classistas se viram fortalecidas, obtendo 80% dos votos.

Entretanto, esses avanços não podem esconder as mani-festações de crise e a situação negativa que ainda prevaleçam no movimento sindical. A neces-sidade para seu reagrupamento classista é mais urgente que nunca.

13 de Junho. Greve contra o fecho da ERT (organismo rádio)

Realiza-se greve contra o fecho da companhia de rádio e televisão pública grega (ERT) e manifestação em frente do seu edifício,

com contribuição decisiva da PAME na organização de greve e na manifestação grevista.

16 de Julho. Greve geral

A paralisação foi convocada contra um projecto de lei que abolia os Convénios Colectivos de trabalho, demitia milhares de trabalhadores no sector públicos, impõe um salário mínimo de fome, cortava ainda mais os gastos sociais, aumenta a carga tributária sobre as costas dos trabalhadores enquanto diminua os impostos para os empresários.

4 Setembro 2013

46 anos após a ditadura militar de 21 de abril de 1967

Em 22 de abril a Organiza-ção Regio-nal da Attica do KKE orga-nizou uma i n i c i a t i va no Parque Elef ther ia ( “ p a r q u e

de liberdade” – coloca-se ao lado da embaixada dos Estados Unidos. Durante a ditadura militar aí estava a Policia Militar onde foram torturados milhares de comunistas e democra-tas) com a participação do Secretário-Geral do CC, Dimitris Koutsoumpas.

O SG do CC do KKE salientou na sua intervenção, entre outras coisas: “Nesta iniciativa da Organização da Ática do Partido, no Parque Eleftheria, a antiga base da EATESA [polícia militar], honramos os militantes da luta contra a dita-dura, os comunistas e outros militantes que foram assassina-dos, torturados, presos, exilados, honramos os comunistas das organizações clandestinas do KKE e KNE, das outras organizações populares e do movimento da juventude (...).

O longo período de democracia parlamentar, de 1974 até hoje, não pode esconder o carácter e o conteúdo do poder de hoje, que é a ditadura dos monopólios (...) (...) O povo não deve esquecer que, independentemente da forma que esta ditadura assume, o sistema político, o seu Estado, continua a ser um Estado de classe, antipopular, orientado para a intensificação da exploração da classe operária e da opressão dos outros estratos populares, tanto na fase do desenvolvimento capitalista como na fase da crise econó-mica deste sistema.”

Iniciativas e Actividades Internacionais do KKE no 2013

26 de Janeiro. Tessalónica. Encontro de Partidos Comunistas e Operários Balcãs reúne 10 partidos de 7 países da península.

6 de Junho. Comunicado Conjunto de KKE e do Partido Comunista da Turquia sobre a reunião do chamado «Conselho de Cooperação a Alto Nível Grego – Turco».

20 de Junho. Atenas. Encontro Regional de Par-tidos Comunistas e Operários com participação de partidos de Algéria, Chipre, Grécia, Jordânia, Israel, Irão, Palestina, Síria e Turquia aborda a situação na região.

29 de Agosto. Comunicado de 75 Partidos Comunistas e Operários contra o ataque militar imperialista à Síria

30 de Setembro. Bruxelas. O KKE convoca Encon-tro Europeu de Partidos Comunistas e Operários.

8 - 10 de Novembro. Lisboa. O KKE participa do 15º Encontro Internacional de Partidos Comunis-tas e Operários sob o tema “O aprofundamento da crise do capitalismo, o papel da classe operária e as tarefas dos comunistas na luta pelos direitos dos tra-balhadores e dos povos. A ofensiva do imperialismo, a rearrumação de forças no plano internacional, a ques-tão nacional, a emancipação de classe e a luta pelo socialismo”.

“…é bom aprender mesmo com os oponentes, quero recordar-lhe uma bem conhecida frase de Lenin acerca da reconstru-ção do seu país que fora destruído. O socialismo equivale ao Poder Sovié-tico mais a electrificação. Isto refere-se naturalmente a uma era ultrapassada. Adaptando a frase às con-dições históricas de hoje, podemos dizer, com uma dose de arbitrariedade, que: Desenvolvimento equivale a democracia mais investimentos “ disse Αlexis Tsipras, líder do SYRIZA (uma das forças principais do Partido da Esquerda Europeia), falando na reunião geral

da Federação Helénica de Empresas.

A evocação de Lenin foi respondida pelo pre-sidente dos industriais gregos com... evocação de Marx! “Como diria Marx (eu parafraseio uma sen-tença sua bem conhecida), nós não somos filósofos, de modo que podemos simplesmente interpretar a situação em que o país se encontra. Devemos transformá-lo – devemos reconstruí-lo (...) o próprio Marx sempre acreditou que a produção, e a indús-tria em particular, são a expressão das “forças mais essenciais do homem”… “...

Como diz o povo, são “como pássaros da mesma

plumagem”... algo que o presidente do SYRIZA demonstrou da sua própria maneira quando apareceu no congresso do grande capital como o “arauto” da conciliação de classe, a dizer que “consenso social e estabilidade são realmente o oxigénio da economia. A incapacidade para garantir isto é que mina o dinamismo produ-tivo, mais do que qualquer outro factor”. Assim, mais um partidário da abolição da luta de classes foi ali revelado. A “esquerda” prime o botão do elevador que leva ao “porão” da administração governa-mental.

SYRIZA e Industriais gregos: Como pássaros

da mesma plumagem

O 19º Congresso salientou que a Aurora Dou-rada» é um elemento da reforma do sistema

político burguês; que o povo deve isolá-la, res-ponder aos seus ataques, a seu nacional-socia-lismo e sua demagogia. Colocou aos comunis-tas a tarefa de desempenhar um papel protago-nista para que os sindicatos e as organizações

do movimento popular, tanto nas empresas como em bairros, em escolas e faculdades tomem incitativas organizando e mobilizando o povo contra a «Aurora Dourada», enfrentando também outras forças de tendências fascizan-tes nas fileiras do movimento que visam travar a ascensão da luta de classes.

Sobre o partido fascista «Aurora Dourada»

N ós, Partidos Comunistas e Operários, expressa-

mos a nossa solidariedade ao povo sírio e condenamos o ataque militar contra a Síria que está a ser preparado pelos imperialistas dos EUA, da NATO e da UE, em con-junto com os seus aliados, para promover os seus inte-resses na região.

Rejeitamos os pretextos dos imperialistas que, como se demonstrou, também foram utilizados na guerra contra o Iraque e nas outras guerras imperialistas contra

a Jugoslávia, o Afeganistão e a Líbia.

Apelamos à classe ope-rária e aos povos de todo mundo a que se oponham e condenem a nova guerra

imperialista, exigindo que os governos dos seus países não se envolvam nela nem apoiem a criminosa ofensiva militar.

29 de agosto de 2013

Comunicado de 75 Partidos Comunistas e Operários contra o ataque militar imperialista à Síria