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BO LE TIM EDITORIAL Setembro | 2017 POR SERGIO CIMERMAN, PRESIDENTE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA Um mês inesquecível Setembro de 2017 foi um mês muito aguardado por todos nós da Socie- dade Brasileira de Infectologia, pois nosso evento bienal foi realizado com grande sucesso. Agradeço a cada um dos membros das Comissões Organizadora e Cienfica pelo empenho! Um especial obrigado aos meus colegas e amigos Alberto Chebabo, presidente do Congresso, e Guilherme Santoro Lopes, presidente da Comissão Cienfica, pelo incansá- vel trabalho, buscando sempre o me- lhor. E o meu sincero muito obrigado a cada um dos congressistas. Sem vo- cês, nada teria sendo! Foi escrito mais um capítulo históri- co da nossa SBI! Vivemos momentos inesquecíveis, tanto no contexto cien- fico, com oradores extraordinários do nosso país e do exterior, quanto no aspecto social, encontrando e confra- ternizando com nossos amigos. Muito obrigado a todos! Não poderia deixar passar esse mo- mento sem expor minha alegria com a compra de nova casa para a SBI, com recursos próprios, na cidade de São Paulo, e que deverá ser inaugura- da em breve. Temos a parr de agora uma casa realmente nossa! Nosso esforço diário tem como objevo o fortalecimento da nossa Sociedade e a valorização da nossa especialidade e dos profissionais. Conto com a união de todos sempre! A SBI é de todos nós! Muito obrigado a todos pelo connuo apoio! Um abraço, Sergio.

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BOLETIM

EDITORIAL

Setembro | 2017

POR SERGIO CIMERMAN, PRESIDENTE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA

Um mês inesquecível

Setembro de 2017 foi um mês muito aguardado por todos nós da Socie-dade Brasileira de Infectologia, pois nosso evento bienal foi realizado com grande sucesso.

Agradeço a cada um dos membros das Comissões Organizadora e Científica pelo empenho! Um especial obrigado aos meus colegas e amigos Alberto Chebabo, presidente do Congresso, e Guilherme Santoro Lopes, presidente da Comissão Científica, pelo incansá-vel trabalho, buscando sempre o me-lhor. E o meu sincero muito obrigado a cada um dos congressistas. Sem vo-cês, nada teria sentido!

Foi escrito mais um capítulo históri-co da nossa SBI! Vivemos momentos inesquecíveis, tanto no contexto cien-tífico, com oradores extraordinários

do nosso país e do exterior, quanto no aspecto social, encontrando e confra-ternizando com nossos amigos. Muito obrigado a todos!

Não poderia deixar passar esse mo-mento sem expor minha alegria com a compra de nova casa para a SBI, com recursos próprios, na cidade de São Paulo, e que deverá ser inaugura-da em breve. Temos a partir de agora uma casa realmente nossa!

Nosso esforço diário tem como objetivo o fortalecimento da nossa Sociedade e a valorização da nossa especialidade e dos profissionais. Conto com a união de todos sempre! A SBI é de todos nós!

Muito obrigado a todos pelo contínuo apoio!

Um abraço,Sergio.

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“Gostaria de parabenizar a SBI pela excelência de seus boletins, cada vez mais informativos e esclarecedores sobre as atividades da sociedade, além de ser um espaço democrático para a participação dos associados”.

Estevão Urbano SilvaPresidente da Sociedade Mineira de Infectologia

“Hoje o nosso Boletim SBI está totalmente renovado e atende nossas expectativas. É um canal dinâmico e importante para uma atualização constante, principalmente para a prática da Infectologia em todo o Brasil”.

Antônio BandeiraPresidente da Sociedade Baiana de Infectologia

ESPAÇO DAS FEDERADASQUAL A IMPORTÂNCIA DO BOLETIM SBI?

SBI EM PAUTA

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Durante quatro dias, a Infectologia esteve em foco no Rio de Janeiro, mais especificamente no Centro de Convenções SulAmérica. Do dia 12 ao dia 15 de setembro, mais de duas mil pessoas estiveram presentes nesse evento, que teve centenas de atividades (palestras, simpósios, mesas redondas etc.) e marcaram o Infecto 2017.

Esse foi o XX Congresso da Sociedade Brasileira de Infectologia e, de acordo com os organizadores, foi um dos eventos mais bem-sucedidos, com todas as subáreas da Infectologia.

Ao todo foram 2115 congressistas (médicos, estudantes e profissionais de saúde), além de outros convidados e representantes da indústria farmacêutica. Foram realizadas 258 palestras, duas assembleias da Sociedade Brasileira de Infectologia (Conselho Deliberativo e Assembleia Geral) e provas de título e pré-congresso e exposição de pôsteres, submissão de 1072 trabalhos, 88 pôsteres eletrônicos e 65 temas livres.

SOLENIDADE DE ABERTURAA abertura do evento contou com a presença de Adele Benzaken, diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Florentino Cardoso Filho, presidente da Associação Médica Brasileira, Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Edmundo Lopes, Presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia, entre outros representantes de entidades de saúde.

Além de abordar diversas questões de saúde pública e da Infectologia no Brasil, o papel da especialidade foi bastante reforçado, sobretudo quanto à prevenção, seja nos diversos serviços de assistência à saúde ou na rede hospitalar.

“Hoje, a Infectologia é cada vez mais reconhecida, seja na rede pública ou privada, e nosso objetivo é realçar o papel da especialidade em todo o território nacional. Temos feito um esforço muito grande para trocar conhecimentos, fazer parcerias, damos consultorias em prol da melhoria da saúde pública e conscientizamos a população em geral”, disse Sergio Cimerman, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia.

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INFECTO 2017 LEVOU DUAS MIL PESSOAS AO RIO DE JANEIRO

Quanto ao Infecto 2017, o foco foi para ser um amplo fórum de debates e discussões e todas as questões da Infectologia e para isso, ao longo de três anos, vários médicos se debruçaram para elaborar uma programação para atender todas as necessidades dos participantes. “Buscamos oferecer o que há de melhor para a nossa especialidade, trouxemos especialistas reconhecidos nacional e internacionalmente, representantes de entidades. Tudo foi feito com muito esmero e cuidado, com comprometimento de todos”, disse Alberto Chebabo, presidente do Infecto 2017.

Na programação científica, profissionais de todo o Brasil e do exterior estiveram presentes e puderam trazer experiências diferentes em várias áreas da Infectologia e tudo foi executado para atender as demandas de todos. “Tivemos bastante rigor técnico e científico para compor todas as mesas e com temas bem atuais. Adotamos um critério bem transparente e viável para diversificar nossa programação e felizmente fomos muito bem acolhidos e bem-sucedidos”, disse Guilherme Santoro Lopes, presidente da Comissão Científica do Infecto 2017.

PRÊMIOS ESPECIAISPremiações especiais ocorreram na sessão solene de abertura, fruto do reconhecimento pelo trabalho de dois grandes profissionais que trouxeram um grande diferencial para a Infectologia no Brasil. A medalha “Emílio Ribas” foi atribuída à Marinella Della Negra, pelo seu trabalho por décadas voltado principalmente para Aids pediátrica. Já a medalha “André Lomar” foi para o infectologista Walter Tavares, pelo reconhecido trabalho em prol da Infectologia.

Ambos foram ovacionados pelo grande público presente.

Outra novidade é que a abertura do Infecto 2017 foi transmitida ao vivo pela primeira vez pelo Facebook e todos que não puderam comparecer assistiram por essa rede social.

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PRÊMIO JOVEM INVESTIGADOR

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A Sociedade Brasileira de Infectologia e o Institut Mérieux concederam o Prêmio “Jovem Investigador” no valor de 10 mil euros, durante a sessão solene de abertura do Infecto 2017. O foco dessa edição foi a resistência antimicrobiana, um dos mais importantes problemas de saúde pública em todo o mundo. A infectologista Priscila Rosalba Domingos de Oliveira, médica do Serviço de Infecção do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) ganhou a premiação nesse ano. “Isso é um estímulo adicional para a realização de pesquisas nessa área, visto que pode incentivar mais jovens pesquisadores, que terminaram há pouco tempo sua residência ou especialização, a participarem de projetos de pesquisa sobre todos os campos de estudo das infecções relacionadas à assistência à saúde, incluindo a sua prevenção”, diz Priscila.

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Conforme apresentado na última reunião do Conselho Deliberativo da SBI no Congresso Brasileiro de Infectologia, no Rio de Janeiro, o BJID vem sendo apoiado pela SBI em 2017 pela falta de patrocinadores e a reduzida verba de auxílios e incentivo a pesquisa por órgãos federais. Nesse sentido, o BJID iniciou imediatamente um processo de auto-sustentabilidade financeira com a cobrança de uma taxa para publicação dos artigos. De forma positiva, o número de submissões de artigos para o BJID praticamente não se modificou após essa medida.

PREZADOS COLEGAS,

RESUMOS PUBLICADOS NO PORTAL DO BJID

BJID

PROPOSTA DE CONTROLE DE VETOR DE VÍRUS: ÊNFASE NO GÊNERO AEDES Reis e cols. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, BrazilA dengue é um importante problema de saúde pública no mundo. No Brasil, foram notificados 1.534.932 casos em 2015, sendo descritos 20.320 casos da forma grave e 811 óbitos. A distribuição do seu vetor, Aedes aegypti, é extensa. Recentemente, os vírus Zika e Chikungunya surgiram no Brasil, compartilhando o mesmo vetor, e tornaram-se um grande problema de saúde pública. Um efetivo controle vetorial é extremamente necessário, pois não existe um tratamento específico para essas doenças. Este artigo procura revisar as estratégias de controle vetorial, considerando-se sua eficácia, viabilidade e impacto econômico. Entre esses, a técnica de insetos estéreis é destacada como a melhor opção a ser adotada no Brasil, uma vez que é amplamente utilizada nos EUA e no México por pragas relacionadas ao agronegócio.

INFECÇÃO SUBCUTÂNEA POR GRAPHIUM BASITRUNCATUM EM UM PACIENTE COM TRANSPLANTE CARDÍACOFernandez e cols. Universidad de Buenos Aires, Facultad de Medicina, Departamento de Microbiología y Parasitología Médica, Buenos Aires, ArgentinaGraphium basitruncatum é um fungo raramente descrito em infecções humanas. Relatamos um caso de feohifomicose subcutânea causada por este fungo em um receptor de transplante cardíaco. Descrevemos também os métodos fenotípicos, moleculares e MALDI-TOF MS empregados para obter a identificação do fungo.

ALTA PREVALÊNCIA DE ANTICORPOS DO VÍRUS DA HEPATITE E EM SÃO PAULO, REGIÃO SUDESTE DO BRASIL: ANÁLISE DE UM GRUPO DE DOADORES DE SANGUE REPRESENTATIVOS DA POPULAÇÃO EM GERALPassos-Castilho e cols. Universidade Federal de São PauloO Brasil é um país não endêmico pela infecção pelo vírus da hepatite E (VHE) com uma soroprevalência de 1% a 4% em doadores de sangue e na população em geral. No entanto, os dados sobre a soroprevalência do VHE no país ainda são limitados. Este estudo avaliou a prevalência de infecção por VHE passada ou presente em um grupo de doadores de sangue representativos da população geral da cidade de São Paulo, região sudeste do Brasil. As amostras de soro de 500 doadores de sangue foram testadas de julho a setembro de 2014 por métodos sorológicos e moleculares. Os anticorpos IgG anti-VHE foram detectados em 49 indivíduos (9,8%). A soroprevalência do IgG anti-VHE foi maior em indivíduos mais velhos. Entre os indivíduos positivos para IgG anti-VHE, apenas 1 apresentou IgM anti-VHE, enquanto nenhum testou positivo para o RNA do VHE. Os dados atuais demonstram uma maior soroprevalência de IgG anti-HEV do que o relatado anteriormente na região.

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Nesse sentido, nosso índice de impacto vem subindo uniformemente, refletindo a alta qualidade científica dos artigos publicados. Acreditamos que, futuramente, o BJID não dependerá de recursos externos para o seu financiamento. O plano estratégico também consiste em definir uma taxa diferenciada ou mesmo de isenção para autores sócios da SBI.

Luciano Z. GoldaniEditor-Chefe BJID

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SBI EM PAUTA

Durante o Infecto 2017, foi assinada uma parceria editorial inédita entre a Sociedade Brasileira de Infectologia e o Medscape, maior portal de informação médica do mundo. O presidente da SBI, Sergio Cimerman, e o diretor editorial para a América Latina do Medscape, Bernardo Schubsky, selaram esse acordo com o objetivo de levar informação qualificada de Infectologia aos interessados. O portal hoje conta com mais de mil médicos e jornalistas e faz a curadoria de milhares de artigos científicos publicados diariamente em todo o mundo.

Essa nova parceria inclui ainda uma página da SBI no Medscape em Português, com um comitê editorial da entidade, que vai contribuir e destacar estudos e pesquisas relevantes para toda a classe médica. Todos podem ter acesso gratuito, basta se cadastrar no site www.medscape.com.

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SBI E MEDSCAPE ASSINAM PARCERIA

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SBI EM PAUTA

Em Londrina, no interior paranaense, foi realizada mais uma edição do “Bem Estar Global”, uma iniciativa da Rede Globo em parceria com o Sesi, no dia 31 de agosto. O evento ocorreu no Aterro do Lago do Igapó, com participação da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), que fez testes rápidos de HIV e sífilis. Oito mil pessoas estiveram presentes ao evento.

Com a colaboração da Sociedade Paranaense de Infectologia e a Secretaria de Estado de Saúde, foram testadas 206 pessoas com 824 exames realizados. Desses, 6 exames foram reagentes para sífilis e 1 para HIV, sendo as pessoas encaminhadas para serviços de referência locais. “É muito importante participar ativamente de eventos como esse e colocar a Infectologia em foco, articular e mobilizar com todos os colegas e, sobretudo, oferecer serviços gratuitos e atender demandas da população”, diz Carla Sakuma, presidente da federada paranaense da SBI.

ManausJá no dia 22 de setembro, a região Norte teve nova edição do “Bem Estar Global”. No Complexo Turístico da Ponta Negra, em Manaus (AM), o evento aconteceu mesmo debaixo de chuva e com grande público. Ao todo, foram 200 pessoas que fizeram 800 testes rápidos de sífilis, HIV, Hepatite B e C. Os serviços da SBI foram os mais procurados pelo público presente.

LONDRINA E MANAUS RECEBERAM O “BEM ESTAR GLOBAL”

Desse total, tivemos 18 reagentes para sífilis, 8 para HIV e 3 para hepatite C. As tendas tiveram a coordenação da Associação Amazonense de Infectologia e apoio da Secretaria Estadual de Saúde. “Pudemos mobilizar vários médicos de Manaus. Colaborar com eventos como esses é fundamental. A população precisa de informações e serviços gratuitos. Nosso objetivo é, sempre, contribuir para a prevenção e tratamento”, diz Guilherme Pivoto, presidente da federada amazonense.

Nas duas edições, o público recebeu importantes orientações, sobretudo relacionadas a infecções sexualmente transmissíveis, com esclarecimento de dúvidas, e ainda distribuição de preservativos (masculinos e femininos), folders e muito mais. “Cada vez mais daremos apoio a evento como esse, que tem uma função social muito relevante, ou seja, conscientizar as pessoas sobre problemas de saúde pública como HIV, sífilis e hepatites virais”, diz Sergio Cimerman, presidente da SBI.

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NOVIDADES

No final de agosto, a Sociedade Brasileira de Infectologia juntamente com a Sociedade Brasileira de Hepatologia e da Associação Médica Brasileira (AMB) apoiaram o lançamento de uma nova campanha de conscientização a respeito de hepatite C em parceria com a companhia biofarmacêutica AbbVie. Ocorreram dois eventos no mesmo dia, em São Paulo: um voltado para a imprensa e outro para o público médico para apresentar a campanha ‘Peça o teste anti-HCV’, dirigida a diferentes especialidades de todo o Brasil.

O principal objetivo dessa campanha é aumentar significativamente o diagnóstico de hepatite C em todo o território nacional. Hoje, a estimativa da SBI é que 1,5 milhão de brasileiros que não sabem que têm hepatite C e poderiam ser diagnosticados e tratados adequadamente. “Precisamos incentivar os colegas de todas as especialidades a pedirem o exame de hepatite C, já que o acesso aos tratamentos é mais fácil. A hepatite C é uma doença silenciosa e pode comprometer muito a vida de muitas pessoas”, disse o presidente da SBI, Sergio Cimerman.

O alerta dado junto dessa campanha visa o maior engajamento de toda a classe médica a fim de detectar e tratar a doença precocemente os pacientes antes que ocorram danos ao fígado e a outros órgãos. “Com a detecção precoce e tratamento adequado, podemos acreditar que a erradicação da doença é possível. Em cerca de 90 por cento dos casos, a hepatite C pode ser curada”, disse Cimerman.

Complementando o cenário da hepatite C, o presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia Edmundo Pessoa Lopes afirmou que o desenvolvimento da hepatite C é lento; muitas vezes assintomático e pode demorar anos para se manifestar. Quando existem sintomas, a doença já

NOVA CAMPANHA PARA DIAGNÓSTICO DE HEPATITE C

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pode estar em estágio avançado”, disse Lopes. “A hepatite é a causa de cerca de 25 por cento dos casos de câncer de fígado que, por sua vez, têm 33 por cento de probabilidade de resultar em morte no primeiro ano depois de iniciado o processo de câncer”, afirmou.

Atualmente, a hepatite C é a principal causa de óbito entre as hepatites virais, segundo o Boletim Epidemiológico 2017, emitido pelo Departamento de Aids, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis, do Ministério da Saúde. Segundo esse boletim, as regiões Sul e Sudeste do país lideram a detecção da doença, enquanto o Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentam baixo índice de notificação da hepatite C.

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HEPATITES VIRAIS: PCDT, LACUNAS E METAS PARA 2030A nova versão do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para Hepatite C e Coinfecções* trouxe novidades bem significativas:

I. Estadiamento da doença hepática: Ampliação das opções de métodos não invasivos para estadiamento da doença hepática, com a inclusão do ARFI, elastografia por ultrassonografia e por ressonância nuclear magnética, com especificação dos pontos de corte correspondentes para cada uma dessas tecnologias.

II. Critérios de inclusão: Incorporação como critério de inclusão, do estádio de fibrose Metavir F2, documentado em biópsia hepática ou elastografia hepática por quaisquer metodologias. Além disso, continua sendo permitido o acesso ao tratamento por meio do cálculo dos escores de APRI ou FIB-4, cujos pontos de corte foram diminuídos para os patamares correspondentes a esse grau de fibrose.Acreditamos que este é o mais significativo avanço do novo PCDT, pois finalmente, poderemos tratar um grupo de pacientes que fazem parte das populações prioritárias, uma vez que a partir do estádio F2 ocorre uma aceleração significativa da progressão da fibrose hepática. A SBI sempre se posicionou tanto no Comitê Técnico Assessor de Hepatites Viriais do Ministério da Saúde como em diversos fóruns científicos com muita firmeza e insistência sobre a necessidade de atender esse grupo de pacientes, que fora excluído no PCDT de 2015.

III. Esquemas terapêuticos: • Acrescentada a combinação veruprevir/obitasvir/dasabuvir às

opções de tratamento de pacientes com genótipo 1. Importante destacar o benefício para aqueles que são portadores de insuficiência renal crônica dialítica, pois poderão ser tratados com segurança com esse esquema.

• Retirado o critério de uso prévio de boceprevir ou telaprevir em portadores do genótipo 1, para extensão de tratamento para 24 semanas. Apenas aqueles com estádios de cirrose Child-Pugh B e C serão tratados por esse tempo.

• Incorporação da combinação de sofosbuvir/daclatasvir em portadores de genótipo 2, intolerantes à ribavirina ou com cirrose hepática.

• Extensão de tratamento com sofosbuvir/daclatasvir para 24 semanas em pacientes portadores de genótipo 3 com cirrose hepática. Uma das alterações mais importante, pois as taxas de resposta virológica sustentada obtidas nesse grupo de indivíduos com tratamentos de 12 semanas foram extremamente desalentadores.

• Especificação de tratamento para os genótipos 5 e 6. Infecções por essas variantes do VHC são raras, porém quando apareciam não estavam contempladas no PCDT.

• Orientações precisas das opções de drogas antirretrovirais em pacientes coinfectados VIH/VHC.

• Novo esquema de tratamento para casos de infecção aguda pelo VHC, retirando o interferon convencional e substituindo-o pelo interferon peguilado. Com essa modificação, possibilitamos um manejo mais humanizado dos casos de hepatite C aguda.

IV. Manejo clínico: A orientação de monitoramento da reativação da infecção crônica pelo vírus da hepatite B (VHB) em pacientes coinfectados VHB/VHC.

V. Processo de dispensação dos medicamentos: • Aumento do prazo de validade dos exames de carga viral de 3

para 12 meses.• Retirada do eletrocardiograma como exigência na solicitação

dos medicamentos.

LACUNAS:

Apesar de reconhecermos avanços importantes no novo PCDT, existem situações que ainda precisam ser incluídas, se realmente queremos caminhar para a meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) de eliminação da hepatite para 2030. Elas são:

• Retratamento para os pacientes falhados: Com as taxas de RVS alcançadas, em torno de 95%, segundo trabalho da Sociedade Brasileira de Hepatologia, não vemos justificativa de manter um numero tão pequeno de pacientes não respondedores sem a alternativa de retratamento, usando medicamentos já existentes no próprio PCDT.

• Exclusão da infecção aguda dos tratamentos com antivirais de ação direta: Os esquemas de 6 semanas com combinações de antivirais de ação direta são extremamente eficazes. No caso de populações vulneráveis, como homens que fazem sexo com homens (notadamente portadores do HIV), populações privadas de liberdade e usuários de drogas injetáveis são alvos importantes de tratamento, pois são esses indivíduos que ainda perpetuam a transmissão ativa do VHC. Assim, o uso de esquemas antivirais de ação direta em quadros agudos contribuiria a conter a transmissão.

• Idade mínima de inclusão para tratamento com antivirais de ação direta não definida: Não é possível beneficiar populações de crianças e adolescentes com tratamentos livres de interferon.

• Ausência do tratamento universal: Ainda parece distante essa estratégia, mas com as metas ambiciosas de eliminação fixadas pela OMS, o Brasil deverá continuar na busca de oferecer o mais rápido possível, tratamento com antivirais de ação direta para toda a população infectada, independentemente de quaisquer outros critérios, inclusive gravidade da fibrose.

O documento poderá ser acessado AQUI.

José David Urbaez, Diretor e Coordenador do Comitê de Hepatites Virais da Sociedade Brasileira de Infectologia

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NOVIDADES

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Neste estudo, conduzido pelo grupo SPARC, que reuniu pesquisadores brasileiros do laboratório de Retrovirologia da UNIFESP, do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisas Médicas, IOC/FIOCRUZ e da ONCOHIV, liderados pela Dra. Tânia Vergara e sob a orientação do Dr. Ricardo Diaz, foram explorados os efeitos da talidomida administrada por um curto período de três semanas a pacientes infectados pelo HIV-1, virgens de tratamento ARV com níveis de células T CD4+ estáveis, em comparação com um grupo Controle, ambos acompanhados por 6 meses. A talidomida é conhecida como um potente inibidor do TNF-α, e a hipótese era que seu uso, além de seguro, seria e capaz de reduzir a inflamação relacionada à infecção crônica pelo HIV. Foram monitorados os marcadores inflamatórios relacionados à infecção pelo HIV, assim como a ativação das células T, marcadores inflamatórios inespecíficos, como a PCR-US, a translocação bacteriana, com a dosagem de LPS plasmático, além da carga viral e contagens de células T CD4+ e CD8+. A base das hipóteses do nosso estudo foi que o TNF-α pode desencadear a cascata de produção de citocinas por induzir a secreção de citocinas pelas células alvo. O grupo se surpreendeu quando documentou foi um intenso aumento da ativação das células T tanto em células TCD4+ quanto em CD8+ durante o período de exposição à talidomida, retornando aos níveis basais após a suspensão do medicamento, enquanto que nenhuma tendência específica foi detectada no grupo Controle. O mesmo resultado foi observado no grupo Talidomida em relação a PCR-US. Além disso, as contagens de células T CD4+ caíram durante o uso da talidomida sem qualquer alteração nas contagens das células TCD8+, levando a um decréscimo nas razões CD4/CD8, embora estes retornassem imediatamente aos níveis basais após a suspensão da talidomida, confirmando assim que estas alterações estavam exclusivamente relacionadas à esta medicação. Mais uma vez, nenhuma tendência foi observada no grupo Controle. Especularam que um processo de replicação do HIV desencadeado pela talidomida levaria ao aumento da inflamação e morte das células TCD4+ sem nenhum distúrbio das células TCD8+ e sem alterações no processo de translocação microbiana associado ao HIV. Para confirmar que a talidomida era capaz de transativar HIV e assim agir como um agente reversor de latência do HIV, conduziram um ensaio in vitro que confirmou a hipótese em 6 dos 7 pacientes testados.

Link da publicação AQUI.

ESTUDO APONTA BENEFÍCIOS DA TALIDOMIDA NA REVERSÃO DE LATÊNCIA DO HIV

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NOVIDADES

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O Brasil registrou o maior número de doadores de órgãos de sua história. No primeiro semestre deste ano, 1.662 famílias que perderam parentes próximos autorizaram a doação de órgãos, 16% mais do que no mesmo período do ano passado. Com o aumento no número de doadores, foram realizados 12.086 transplantes no primeiro semestre deste ano, um recorde. Se o ritmo for mantido até o fim do ano, o Brasil deve registrar um crescimento de 27% nos transplantes entre 2010 e 2017, ultrapassando 26,7 mil cirurgias – o que seria o maior número anual. Em relação a doadores, o índice de crescimento pode chegar na casa dos 75,3% em relação a 2010.

Nesse ano, o Dia Nacional do Doador de Órgãos (27/9), foi marcado pelo lançamento de uma nova campanha de conscientização e incentivo à doação pelo Ministério da Saúde. Atualmente, um dos principais fatores para o êxito do sistema de doação e transplantes no Brasil é justamente a sensibilização das famílias na hora de autorizar a retirada dos órgãos e tecidos após confirmação de morte cerebral.

O PAPEL DO INFECTOLOGISTAJunto dessa área de transplantes, o papel da Infectologia tem sido cada mais relevante, e há um movimento crescente da especialidade junto de transplantes. “Queremos, cada vez mais, contribuir para a segurança e a eficácia na doação de órgãos. Nós, infectologistas, exercemos uma função determinante e devemos ver sempre o risco-benefício de cada procedimento. e analisar cada caso em questão”, diz Edson Abdala, coordenador do Comitê de Transplantes da Sociedade Brasileira de Infectologia.

De acordo com Abdala, não existe risco zero, mas a contribuição do infectologista na área de transplantes de órgãos pode ser decisiva. “Avaliamos muitos aspectos, desde doenças regionais até risco de transmissão e infecção por bactérias multidroga resistentes. Nossa meta é oferecer, sempre, avaliação específica dos riscos, posicionamento no aceite de cada órgão, e orientação de medidas preventivas quando pertinentes. Hoje, os infectologistas já fazem parte dos serviços de transplantes, e inclusive de órgãos governamentais relacionados aos transplantes, e isso é muito importante”, diz ele, reforçando que para atuar nessa área é indispensável a devida capacitação e treinamento com transplantes, para a devida compreensão dos diversos aspectos envolvidos.

A INFECTOLOGIA NA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

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NOVIDADES

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A sepse é uma das principais causas de mortalidade no

Brasil e no mundo. No último dia 13 de setembro ocorreu

o Dia Mundial da Sepse e os desafios são enormes. Estima-

se mais de 600.000 casos por ano em nosso país, com taxa

de letalidade que excede 50%, principalmente no serviço

púbico de saúde, onde a maioria dos casos é atendida

em salas de emergência com poucos recursos. A alta

letalidade da sepse no Brasil está relacionada a falta de

estrutura dos serviços de saúde pública, falta de preparo

das equipes multiprofissionais envolvidas no atendimento

e falta de conhecimento do público leigo sobre a doença,

além da dificuldade de acesso a atendimento de urgência

e condições inadequadas de saúde da população em geral.

A maioria da população sabe reconhecer um infarto do

miocárdio, mas poucos sabem o que é sepse, o que pode

gerar atraso no reconhecimento da gravidade do problema

e no atendimento.

Aliado ao despreparo de médicos e outros profissionais de

saúde no atendimento de sepse, temos como resultado

a alta letalidade observada em nossos hospitais. Fica

evidente que para reduzir a taxa de letalidade por sepse são

necessárias ações que elevem o reconhecimento precoce

da doença e a instituição rápida de tratamento efetivo.

O treinamento das equipes multiprofissionais utilizando

protocolos estabelecidos com base em evidências é de

grande valia para esse fim. O reconhecimento e tratamento

precoce, nas primeiras seis horas, reduz significativamente

a letalidade da sepse, mesmo em locais de poucos recursos.

Ações de saúde pública, com pesquisa epidemiológica,

divulgação tanto ao público leigo como para profissionais

de saúde, treinamento de equipes multiprofissionais em

hospitais e unidades de pronto atendimento e provimento

de recursos adequados certamente podem modificar para

melhor o cenário atual da sepse em nosso país.

Décio Diament, Coordenador do Comitê de Infecções em Terapia Intensiva da Sociedade Brasileira de Infectologia

UM ALERTA PARA SEPSE

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NOVIDADES

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A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara Federal realizou no dia 26/09, em conjunto com a Comissão de Seguridade Social e Família, audiência pública para debater um “Plano de ação para prevenção e combate à esporotricose”, com a participação do infectologista Alexandre Naime Barbosa.

A esporotricose é a micose subcutânea mais prevalente no mundo, causada pelo fungo Sporothrix schenckii, com distribuição universal, porém mais frequente em países tropicais e subtropicais de clima quente e úmido. Em humanos, é uma doença benigna, sendo raros os casos que requerem internação, e com tratamento de fácil adesão. No Brasil, é Doença de Notificação Compulsória apenas nos estados do Rio de Janeiro e Pernambuco.

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COMBATE À ESPOROTRICOSE FOI TEMA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA

Hoje a esporotricose é considerada uma hiperendemia na cidade do Rio de Janeiro, devido à transmissão pelo contato com felinos doentes que são abandonados ou que vivem nas ruas. Especialistas admitem que a doença hoje é considerada a maior infecção por animais no mundo e foram discutidas medidas para minimizar esse problema de saúde pública.

A audiência pode ser assistida na íntegra, clicando AQUI.

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Segundo o previsto na Lei 13.430/2017, no terceiro sábado de outubro, ocorre o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita. O objetivo desse dia é informar todas as pessoas as pessoas para a importância do diagnóstico e do tratamento adequados da sífilis como infecção sexualmente transmissível, inclusive na gestante durante o período pré-natal.

Para marcar a data, que nesse ano será em 21/10, a SBI propõe a realização de mutirões de testagem e tratamento para a doença em todo o país. Mandem suas fotos para o e-mail [email protected] ou através do Messenger da SBI. Na próxima edição do Boletim SBI, faremos uma reportagem especial sobre o tema.

É papel de todos nós lutarmos contra esse seríssimo problema de saúde pública!

A Sociedade Brasileira de Infectologia parabeniza os candidatos aprovados nos Exames de Suficiência para a obtenção do Título de Especialista realizados em 2017, após análise curricular, prova teórica e prova teórico-prática. São eles:

Compuseram a Comissão de Título de Especialista os infectologistas Marcelo Simão Ferreira (presidente), Alexandre Naime Barbosa, Carla Sakuma de Oliveira, Leonardo Weissmann e Ralcyon Francis Azevedo Teixeira.

Arthur Maia PaivaDania Abdel Rahman

Érico Cayres Cardoso NetoFernanda Gomes Junqueira dos Santos

Guilherme José da Nóbrega DandaJosé Eduardo Mainart Panini

José Francisco Zumpano Pereira SantosKeila Cristina dos Reis Barros

Maria Eugenia Valias Didier Reis

DIA NACIONAL DE COMBATE À SÍFILIS E À SÍFILIS CONGÊNITA

EXAMES PARA TÍTULO DE ESPECIALISTA EM INFECTOLOGIA

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Matheus Alves de Lima MotaNaira Bicudo dos Santos VeigaPaula Cristina Gern MendivilPaulo Ricardo de Alencastro

Roberta Lacerda Almeida de M. DantasRogerio Vieira CaldeiraSamuel Noah Scamardi

Vitor Laerte Pinto Júnior

EM FOCO

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Expirou no dia 28/09/2017 o prazo para a inscrição de chapas para a eleição da Diretoria da Sociedade Brasileira de

Infectologia (SBI) para o biênio 2018-2019. Foi inscrita apenas a chapa “União Infectologia”, encabeçada pelo infectologista

Sergio Cimerman, atual presidente da entidade, que concorre à reeleição. Veja a composição completa da chapa abaixo:

Presidente: Sergio Cimerman (SP);

Vice-Presidente: Jacob Samuel Kierszenbaum (RJ);

1º Secretário: José David Urbaéz Brito (DF);

2ª Secretário: Alberto Chebabo (RJ);

1ª Tesoureiro: Marcos Antonio Cyrillo (SP);

2º Tesoureira: Maria do Perpétuo Socorro Costa Corrêa (PA);

Coordenadora de Comunicação: Lessandra Michelim Rodriguez Nunes Vieira (RS);

Coordenador de Informática: Kleber Giovanni Luz (RN);

Coordenador Científico: Clovis Arns da Cunha (PR).

Mesmo havendo chapa única, ocorrerá a votação. De acordo com o Edital da Comissão Eleitoral, a eleição será realizada

em 27/11/2017. A votação ocorrerá exclusivamente por meio de voto direto por correspondência. As regras serão

enviadas juntamente com a cédula eleitoral durante o mês de outubro. O associado que não receber a cédula de votação

até o dia 31/10/2017 deverá solicitar à Comissão Eleitoral o reenvio do material de votação, que será reenviado via Sedex.

Somente terão direito a votar os associados fundadores, efetivos, beneméritos e participantes, em dia com suas anuidades

de 2015 e 2016, pagas até o dia 28/09/2017, e admitidos até, no mínimo, um ano antes da data da eleição.

Exerça seu direito ao voto! A SBI é de todos nós!

Uma grande novidade foi anunciada pelo presidente Sergio Cimerman durante o Infecto 2017: a aquisição de uma sede para a SBI, em São Paulo, na Rua Teixeira da Silva, 660 cj. 42, bairro Paraíso, próximo à Avenida Paulista. O imóvel foi adquirido com recursos próprios e a mudança efetiva será nos próximos meses, após as reformas necessárias. O local vai dispor de melhor infraestrutura e fácil acesso.

CLIQUE AQUI PARA ABRIR O MAPA.

ELEIÇÃO PARA A DIRETORIA 2018-2019

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NOVA SEDE DA SBI

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A partir do dia 08/10/2017, a Sociedade Brasileira de Infectologia autorizará a emissão do boleto de anuidade de 2017 no próprio site www.infectologia.org.br.

Paralelamente, o Banco do Brasil vai emitir o boleto bancário e o mesmo será enviado pelos Correios aos associados, que deverão recebê-lo até o dia 20/10/2017. O prazo limite para pagamento dessa maneira será 15/12/2017.

Pagamento com cartão de crédito, será somente pelo site da SBI. No site www.infectologia.org.br, clicar no menu superior em “Entrar” e, com o CPF e senha, fazer o login. Na área restrita, é possível fazer o pagamento via cartão de crédito e até imprimir o boleto, se necessário. Caso não lembre a senha, existe um link na tela de login “esqueceu a senha”. É necessário preencher com o CPF cadastrado, que o sistema envia um e-mail com o link para recadastrar sua senha. Caso não receba o e-mail, sugerimos verificar o lixo eletrônico; se mesmo assim não receber, o associado deverá entrar em contato com a secretaria da SBI, para verificação de seu cadastro.

Para dúvidas ou mais informações, enviar e-mail para [email protected].

ANUIDADE 2017

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EM FOCO

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II InfectoSul

MAIOPORTO ALEGRE (RS)

II Infecto Centro-Oeste

AGOSTOCAMPO GRANDE (MS)

11º Congresso Paulista de Infectologia

OUTUBROSÃO PAULO (SP)

VI InfectoRio

AGOSTORIO DE JANEIRO (RJ)

VII Congresso Norte-Nordeste de Infectologia

NOVEMBROJOÃO PESSOA (PB)

PROGRAME-SE PARA OS CONGRESSOS REGIONAIS DA SBI E DE NOSSAS FEDERADAS EM 2018

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EM FOCO

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NO BRASIL

XXIV CONGRESSO BRASILEIRO DE HEPATOLOGIA (SBH 2017)Data: 04 a 07/10/2017Local: Sheraton Reserva do Paiva Hotel & Convention Center – Recife (PE)Informações: www.hepato2017.com.br

IV CONGRESSO DE INFECTOLOGIA DO NOROESTE PAULISTA (INFECTOESTE)Data: 06 e 07/10/2017Local: APM Marília – Marília (SP)Informações: www.infectologiapaulista.org.br

ATUALIZANDO-SE EM HIV E HEPATITESData: 07/10/2017Local: Hotel Tryp Paulista – São Paulo (SP)Informações e inscrições: [email protected]

IV SIMPÓSIO DE INFECÇÃO EM TRANSPLANTES DA ABTOData: 18/10/2017Local: Bourbon Cataratas Convention & Spa Resort - Foz do Iguaçu (PR)Informações: www.congressoabto.org.br/2017

31° CONGRESSO BRASILEIRO DE PATOLOGIAData: 02 a 05/11/2017Local: Minascentro - Belo Horizonte (MG)Informações: www.congressodepatologia2017.com.br

II SIMPÓSIO DE TRATAMENTO DE PACIENTES COM FERIDAS COMPLEXAS Data: 08 e 09/11/2017Local: Hotel Panamby – São Paulo (SP)Informações: www.hospitalsaocamilosp.org.br/iep

CAIÇARÃO 2017Data: 10 e 11/11/2017Local: APM Santos – Santos (SP)Informações: www.infectologiapaulista.org.br

15TH INFOCUSData: 16 a 18/11/2017Local: Estação Eventos - Curitiba (PR)Informações: www.infocus2017.com.br

CONGRESSO GOIANO DE INFECTOLOGIA (INFECTO GOIÁS 2017)Data: 08 e 09/12/2017Local: Cifarma – Goiânia (GO)Informações em breve!

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NO MUNDO55TH ANNUAL MEETING - INFECTIOUS DISEASES SOCIETY OF AMERICA (IDWEEK 2017)Data: 04 a 08/10/2017Local: San Diego, Estados UnidosInformações: www.idweek.org

THE LIVER MEETING 2017 - 68TH ANNUAL MEETING OF THE AMERICAN ASSOCIATION FOR THE STUDY OF LIVER DISEASES (AASLD)Data: 20 a 24/10/2017Local: Washington, DC, Estados UnidosInformações: www.aasld.org/events-professional-development/liver-meeting

16TH EUROPEAN AIDS CONFERENCEData: 25 a 27/10/2017Local: Milão, ItáliaInformações: www.eacs-conference2017.com

5TH INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON CHROMOBLASTOMYCOSISData: 06 a 08/12/2017Local: Havana, CubaInformações em breve!

PRÓXIMOS EVENTOS

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EXPEDIENTE

Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI)Rua Domingos de Morais, 1.061/cj. 114Vila Mariana - CEP 04009-002(11) 5572-8958 / (11) 5575-5647e-mail: [email protected]

Presidente: Sergio CimermanVice-presidente: J. Samuel Kierszenbaum1ª Secretária: Maria Cassia Jacintho Mendes Correa (licenciada)2º Secretário: Luciano Zubaran Goldani1º Tesoureiro: Marcos Antonio Cyrillo2º Tesoureiro: Kleber Giovanni LuzCoordenador Científico: Clovis Arns da Cunha Coordenadora de Informática: Maria do Perpétuo Socorro Costa CorreaCoordenador de Comunicação: José David Urbaéz Brito

Assessor da Presidência: Leonardo WeissmannSecretária: Givalda Guanás

Produção do Boletim SBI: Primeira Letra - Gestão de Conteúdo

Contato: [email protected]

Jornalista Responsável: Danilo Tovo - Mtb. 24585/SP

Design Gráfico e Diagramação: Juliana Tavares Geraldo

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