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FROTA&Cia - Junho 2012 - 3

DIRETORIADiretoresJosé Augusto Ferraz Solange Sebrian

REDAÇÃODiretor de Redação e Jornalista ResponsávelJosé Augusto Ferraz – (MTB 12.035)[email protected]ônia [email protected] [email protected] Aurélio [email protected] Martini (fotos)

ARTEEditorFábio Bortoloto (MTB 31.295)[email protected]

COMERCIALDiretoraSolange [email protected] de contasFred [email protected]. [email protected]

CIRCULAÇÃOGerenteJosé Carlos da [email protected]

ADMINISTRAÇÃOGerenteEdna [email protected]

Assinaturas e Alterações de Dados CadastraisServiço de Atendimento ao AssinanteFone/Fax (0**11) 3871-1313E-mail: [email protected] ANUAL - R$ 132,00 (12 edições)Preço do Exemplar Avulso: R$ 11,00REDAÇÃO, PUBLICIDADE,CIRCULAÇÃO E ADMINISTRAÇÃORua Ministro Godói, 507 (Água Branca)05015-000 – São Paulo – SP – BrasilFone/Fax (0**11) 3871-1313Home page: www.frotacia.com.brFROTA&Cia é uma publicação mensal da Editora Frota Ltda,de circulação nacional e controlada, enviada a empresários eexe cutivos em cargos de direção, de empresas de transportesde cargas e passageiros. Circula também junto a embarcado-res de cargas, compradores de serviços de transportes, frotis-tas em geral e fornecedores de produtos e serviços de trans-portes. Direitos autorais reservados. É proibida a reproduçãototal ou parcial de textos e ilustrações integrantes da ediçãoimpressa ou virtual, sem a prévia autorização dos editores. Ma-térias editoriais pagas não são aceitas e textos editoriais nãotem qualquer vinculação com material publicitário. Conceitosexpressos em artigos assinados e opiniões de entrevistadosnão são necessariamente os mesmos de FROTA&Cia.

Editoração eletrônica - Editora FrotaTratamento de imagens e Arquivos digitais - FênixImpressão - Vox EditoraLaboratório fotográfico - PH ColorTiragem - 15.000 exemplaresCirculação - Junho 2012Filiada ao Instituto Verificador de Circulação Dispensada de emissão de documentos fiscais conforme Regime Especial Processo SF-04-908092/2002

Foto de capa: Isabela Martini

Tiro pela culatra

FROTA SERVIÇOS

✆ Fone/Fax: 11 3871-1313Internetwww.frotacia.com.brE-mail: [email protected]

Linha diretaAssinaturas/Alteração de CadastroJosé Carlos da Silva - [email protected]

Redação/Sugestões de PautaSônia Crespo - [email protected]

Publicidade/Reprintes de matériasSolange Sebrian - [email protected]

Diretoria/ReclamaçõesJosé Augusto Ferraz- Diretor de Redaçã[email protected]

EDITORIAL

D epois de acusar boa recuperação em 2010 e 2011,a economia brasileira entrou em regime de marchalenta, no primeiro trimestre de 2012, ao acusar um

crescimento de pífios 0,15%, segundo o Índice de AtividadeEconômica do Banco Central, o IBC-Br. Fatores externos co-mo a crise na Grécia e a desaceleração da economia chinesa,entre outros, são apontados como causas principais, que serefletem na paradeira nacional.

No âmbito interno, a equipe econômica apontou a indústriacomo a grande vilã, capitaneada pelas montadoras de veícu-los. Em particular, os fabricantes de caminhões e ônibus, queviram desabar a produção e as vendas em decorrência da en-trada em vigor da norma P-7 de emissões. O comentário tem razão de ser, uma vez que par-te da culpa pela queda nos volumes foi provocada pelas próprias montadoras. No afã deconseguir alguns pontos a mais de participação no mercado, muitos fabricantes com capa-cidade produtiva aproveitaram para acelerar a produção e formar estoques, transferidosmais tarde para as revendas da rede. A estratégia tinha o objetivo de poder oferecer as duaslinhas – Euro III e Euro V – com preços e tecnologias diferenciadas. E deixar para o transpor-tador a decisão da escolha.

O tiro, porém, saiu pela culatra. A recessão nos negócios, combinada com o temor dianteda nova tecnologia e o risco de não encontrar o diesel S-50 para abastecer os novos cami-nhões e ônibus levaram os compradores a pisar no freio. Obrigando à postergação das com-pras até um momento mais oportuno.

Em consequência do fato, os pátios das revendas permaneceram cheios e as linhas de pro-dução de veículos P-7 entraram em compasso de espera. Com isso, se multiplicaram as pro-moções nas concessionários de veículos e algumas fábricas se viram forçadas a suspendertemporariamente a produção, via concessão de férias aos funcionários da linha.

Apesar do quadro sombrio, não faltam motivos para otimismo. Na visão do ministro da Fa-zenda, Guido Mantega, o segundo semestre deve mostrar uma recuperação bem mais for-te, com chances do Produto Interno Bruto (PIB) fechar o ano com 4% de crescimento, o quejá seria “muito bom”, na visão do dirigente.

Os estoques de caminhões Euro III, por outro lado, também estão com os dias contados. Porconseguinte, não restará outra saída para os transportadores e frotistas senão a compra de mo-delos P-7 (EuroV). Seja para cumprir os planos de renovação das frotas das empresas como, tam-bém, para atender às novas demandas do transporte de rodoviário de cargas e passageiros.

É essa confiança que deve motivar a todos de seguir em frente, sem crises nem lamentações.Mais oportuno é continuar confiando na capacidade brasileira de vencer e superar desafios.Não importa de onde venham os obstáculos. Muito menos quem os provocou.

José Augusto FerrazDiretor de Redação

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SUMÁRIO

Edição nº 156 - Junho - 2012

03

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Seções

Editorial

06Transporte On-line

46Panorama

33pag.

30pag.

Jovens e arrojados, herdeiros de empresas de transporte rodoviário de cargas estreiam em novos negócios, entre elesa produção de carrocerias e a venda de caminhões pesados

Jovens Empresários

14

Com a carta-frete prestes a ser extinta do mercado, os autônomos passarão a receber o pagamento de frete atravésde sistemas eletrônicos, mais eficientes, habilitados pela ANTT

Administração

22

Recém-aprovada, lei que regula a profissão de motorista notransporte rodoviário de cargas e de passageiros cria novasnecessidades e altera a rotina operacional das empresas

Legislação

26

A nova linha Tector Ecoline, da Iveco, chega com a missão deagregar pelo menos um ponto percentual de market share à marca no mais disputado segmento do mercado brasileiro

Caminhões semipesados

28

Mercedes-Benz inaugurou sua nova e moderna fábrica de Juiz de Fora (MG), que demandou R$ 450 milhões deinvestimentos e produzirá os modelos Accelo e Actros

Empresas

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TRANSPORTE ON LINE

A queda de 9,2% nas vendas de cami-nhões, no primeiro quadrimestre de 2012,obrigou a Mercedes-Benz e a Volvo a pro-gramarem interrupções em suas linhas deprodução. A Mercedes-Benz, que já estavaadotando a semana curta, de quatro diasúteis, concedeu licença remunerada para480 operários pelo prazo de 30 dias. Já aVolvo vai deixar de fabricar caminhões en-tre os dias 25 de maio e 6 de junho.

Produção suspensa

■ A despedida de um líder

Os transporta-

dores rodoviá-

rios de carga

perderam um

grande líder, no

último dia 5 de

maio, com a no-

tícia do faleci-

mento de Thiers Fattori Costa, em

São Paulo, vítima de ataque car-

díaco. Presidente de honra da

NTC&Logística, entidade que pre-

sidiu por dois mandatos, de 1982 a

1986, Thiers foi o principal artífice

da regulamentação do setor, em 84

e da criação da primeira federação

de transportes no País, a Fenatac,

entre outras conquistas em benefí-

cio do TRC. No âmbito político,

Thiers Fattori Costa deu apoio à

campanha pelas Diretas-Já e a

Aliança Democrática que elegeu

Tancredo Neves. Em seu discurso

de posse na NTC&Logística, pe-

rante uma plateia de mais de 4.000

pessoas, incluindo o presidente da

República, João Figueiredo, Thiers

deixou claro a importância do se-

tor. "Não somos inquilinos nem

hóspedes deste país, mas seus

condôminos e, como tais, respon-

sáveis pelas decisões que possam

afetar seu presente ou determinar

o seu futuro".

Projetado para o trancoA Iveco aproveitou a realização da Agrishow, em Ribeirão Preto, para apresentar a nova ga-ma Trakker de caminhões fora-de-estrada. A nova linha integra a geração de produtos Eco-line, equipada com motores P-7. E traz em seu DNA a mesma robustez e durabilidade docaminhão vencedor do rali Dakar 2012. Equipado com motor FPT Cursor 13, com tecnolo-gia SCR, o Iveco Trakker 6x4 oferece duas versões de potência – 440 e 480cv – além detransmissão manual ou automatizada, novas opções de entre-eixos e cabine leito. Seu chas-si, construído com aço especial, possui longarinas de perfil alto e 10mm de espessura. Oveículo pode transportar até 35.500Kg de carga útil e sua capacidade de tração pode che-gar a 176 toneladas, em condições excepcionais de operação.

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O Concurso de Melhor Motorista deCaminhão do Brasil, promovido pelaScania, entra na sua quinta ediçãocom previsão de avaliar 28 mil pro-fissionais entre maio e outubro des-te ano, através de provas específicassobre a condução de caminhões.Além de testar as habilidades dosprofissionais, a iniciativa valoriza aatividade e contribui para promovera segurança nas estradas. As inscri-ções podem ser feitas em qualquer revenda da marca no país. Nos primeiros quatro mesesde 2012, A Scania emplacou 1.131 caminhões e conseguiu a liderança no registro de veí-culos Euro 5 na categoria de caminhões acima de 45 toneladas de PBT. As vantagens ofe-recidas na hora da compra colaboraram bastante para esse resultado – entre elas o abaste-cimento gratuito do ARLA 32 por 120 mil quilômetros.

Bom de volante

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TRANSPORTE ON LINE

Pedágio mais baratoDe acordo com a Artesp (Agência Regula-dora de Serviços Públicos Delegados deTransporte do Estado de São Paulo), ostestes com pedágio ponto a ponto gerameconomia de R$ 1,40 por viagem, redu-ção de 70% em relação à tarifa cheia. Aexperiência foi realizada na rodovia En-

genheiro Constâncio Cintra, em um per-curso que liga São Paulo a Itatiba. Cadacondutor que participou do teste pagou atarifa de R$ 0,60. Já aqueles que não par-ticiparam, arcaram com o valor de R$ 2,equivalente ao trecho completo entre Ita-tiba e Jundiaí.

Pensando à frenteAté 2015, a Randon planeja investir R$ 2,5 bi-lhões, que serão distribuídos entre as empresasdo grupo, incluindo a Randon Implementos,Master, Jost, Suspensys, Fras-le, Castertech,Con troil e Brantech. O plano de expansão tam-bém poderá incluir aquisições de fábricas de re-boques e semirreboques na América Latina, empaíses como México e Colômbia. Na África, aRandon planeja investir nas redes de assistênciatécnica já instaladas.

Maior limite de cargaOs caminhões que trafegam entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul,através da BR-364, tem novo limite de peso para cargas, que variaentre 6 e 12 toneladas. Segundo Marcus Alexandre, diretor do De-partamento de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre), mesmocom a restrição que chega a 12 toneladas de peso líquido para ca-minhões de três eixos, o volume é maior que o permitido em todosos outros verões.

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❚ Escrevo para parabenizá-los pelaexcelente matéria sobre a Arvalpublicada na edição de maio daFROTA&Cia. Recebam nossos pa-rabéns pelo ótimo conteúdo abor-dado e pelo excelente patamar emque esta revista se encontra. Gos-taria apenas de apontar um errode digitação na reportagem, quan-do afirma que “Hoje a subsidiáriaestá em 232 países...”. Na verdade,o correto são “23 países”.

João Carlos Godoy

DOS LEITORES

■ Ecorodovias leva BR101

A Ecorodovias venceu o primeiro

leilão realizado pelo governo da

presidente Dilma Rousseff, tor-

nando-se a nova responsável pelo

trecho da BR-101, entre Espírito

Santo e Bahia. A Ecorodovias terá

de investir R$ 2,14 bilhões na con-

cessão, ao longo dos 25 anos. A as-

sinatura do contrato, de acordo

com o cronograma da ANTT, está

prevista para o dia 26 de julho.

■ Maior atuação

Como se não bastasse, o grupo

EcoRodovias comprou 41% de

participação no Terminal para

Contêineres da Margem Direita

(Tecondi) do porto de Santos. Fe-

chado por R$ 540 milhões, o ne-

gócio inclui a opção de compra

do restante das ações em um

ano. A aquisição inclui a Termlog

(de transporte e logística) e a

Termares (armazém alfandega-

do). Até o final do ano, a movi-

mentação estimada para o termi-

nal marítimo é de 500 mil contêi-

neres.

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TRANSPORTE ON LINE

Alta demandaA Transportes Cavalinho fará investimen-tos em frota ainda este semestre em fun-ção de alta da demanda do mercado. Odiretor Paulo Ricardo Ossani disse que aempresa aumentará em 7% a sua frota ejá definiu a compra de caminhões Scania,modelo R400 6x2.

Na tentativa de injetar mais ânimo na economia, de-pois um primeiro trimestre pífio, o governo decidiureeditar as medidas de incentivo oferecidas para aindústria, voltadas para a aquisição de bens de capi-tal, como máquinas e equipamentos. O ProgramaBNDES PSI foi prorrogado por mais um ano, até de-zembro de 2013 e os juros para a compra de ônibuse caminhões foram reduzidos, de 10% para 7,7%. O prazo máximo de amortização também foi esten-dido de 96 meses para 120 meses e o nível máximo de participação do BNDES foi elevadode 80% para 100%, no caso das micros, pequenas e médias empresas e de 70% para 90%nas grandes empresas. Por sua vez, o Programa BNDES Procaminhoneiro, que financia veí-culos para o caminhoneiro autônomo, teve sua taxa reduzida de 7% para 5,5%.

Decisão revogadaO prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab,decidiu voltar atraás em sua decisão e per-mitiu novamente a circulação de VUC’s (Veí-culos Urbanos de Carga) no centro expandi-do da capital paulista. Em justificativa, a

Companhia de Engenharia de Tráfego (CET)admitiu que o uso desse tipo de veículo naregião não é tão impactante. Apesar da li-beração de circulação, os VUCs continuarãosujeitos ao rodízio municipal veicular.

■ Apoio de peso

Depois de oferecer apoio ao piloto Rubens Barrichello da Fórmula Indy 300, na

organização da etapa realizada no circuito de rua do Anhembi, em São Paulo, a

transportadora Braspress anunciou que será um de seus

patrocinadores oficiais, durante toda temporada

2012.Urubatan Helou, diretor-

presidente da Braspress, afirmou

ser uma honra colaborar com o

representante brasileiro do

automobilismo mundial.

Como esperadoOs efeitos negativos do primeiroquadrimestre do ano também re-percutiram nos fabricantes de im-plementos rodoviários. A Randonapurou queda de 21,6% em sua re-ceita líquida no período, pouco maisde R$ 1 bilhão, em comparação aoano passado. O resultado do mês deabril, com R$ 297,2 milhões, tam-bém apresentou queda de 17,9%frente à receita consolidada em2011. Em comunicado, a imple-mentadora atribuiu os resultados aintrodução da nova lei de emissõespara motores em veículos comer-ciais (Euro V).

Parada duraNa opinião do presidente do Sindicatodos Caminhoneiros Autônomos de SãoPaulo (Sindicam-SP), Norival de AlmeidaSilva, os caminhoneiros autônomos nãoconseguirão cumprir a Lei 12.619, que regulamenta a profissão de motorista, porque não existem pontos de paradas para descanso dos caminhoneiros. Segundo o novo regulamento, os motoristas devem fazerum intervalo mínimo 30 minutos paradescanso, a cada 4 horas de tempo ininterrupto de direção (ver matéria completa na pág. 26).

Ânimo novo

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TRANSPORTE ON LINE

A Golden Cargo continua investindo emnovos ativos para gerenciar o transporte dedefensivos agrícolas e produtos químicosembalados – sua especialidade há mais de14 anos. A empresa acaba de comprar umnovo lote de 61 caminhões – 48 unidadesdo modelo VM Euro 3 , da Volvo, e 13 veículos Atego 1719 Euro 5, da Mercedes-Benz –no qual investiu R$ 15 milhões. Os caminhões, que deverão totalizar uma frota de 340 veí-culos, começarão a operar em junho próximo, segundo informou Oswaldo Dias de CastroJr., diretor-geral da empresa. "Com a nova aquisição a capacidade mensal de transporte so-be para 20 mil toneladas", estima o executivo, revelando que os novos veículos percorre-rão as principais áreas agrícolas do Brasil.

Nadando contra os resultados apresenta-dos pela indústria de implementos rodo-viários, que registrou queda de 3,71% nasvendas entre janeiro e abril, comparando operíodo com o mesmo de 2011, a Nomaemplacou crescimento de 13,4% nas ven-das ao longo do quadrimestre. Com isso, aempresa paranaense aumentou para 9,6%sua participação no mercado. Ainda esteano, a fabricante iniciará a construção desua nova fábrica em Tatuí (SP), que possi-bilitará dobrar a capacidade de produçãoatual da planta de Maringá (PR).

Ritmo aluciante

A presidente Dilma Rousseff anunciou in-vestimento do governo no valor de R$ 3bilhões para melhorar o tráfego de veícu-los entre Santa Catarina e outros estados.Entre as obras, o destaque é a duplicaçãoda BR-101, desde o município de Palhoça,dentro do estado, até Osório, no Rio Gran-de do Sul.

Nova duplicação

De acordo com informações da ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodo-vias), do total da malha rodoviária nacional pavimentada, 2,43% possuem asfalto ecoló-gico, uma alternativa que aumenta a duração de vida e a resistência do asfalto. Nos últi-mos sete anos, segundo a entidade, uma extensão de aproximadamente 2,2 mil quilôme-tros de rodovias brasileiras fazem uso da alternativa, cuja composição é à base de pneususados. Dentre os benefícios, o asfalto ecológico chega possuir vida útil 30% maior em re-lação ao convencional.

Asfalto ecológico

Desde o lançamento do programa de incentivo ao crédito Procaminhoneiro, em 2006, doBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), apenas 3% da frota decaminhões que possuem idade avançada no Brasil foram trocados através do programa. Deseu lançamento até 2011, apenas 52.097 caminhões foram financiados pelo programa,sendo que no ano passado, o programa financiou apenas 4% dos caminhões vendidos nopaís. A frota nacional é de 1,7 milhão de caminhões. Os transportadores autônomos recla-mam de não conseguir acessar o crédito devido às dificuldades na comprovação de rendae à burocracia exigida por bancos de varejo, que repassam o crédito do BNDES. Apenas18.451 caminhões foram financiados pelo programa para pessoas físicas.

O nó do Procaminhoneiro

■ Tudo azul na Trip

A Companhia aérea Azul anunciou

fusão com a regional Trip. Em

março, as companhias detinham,

juntas, 14,1% do mercado domésti-

co de passageiros. A concretização

do negócio dependerá do aval da

Agência Nacional de Aviação Civil

(Anac) e do Conselho Administrati-

vo de Defesa Econômica (Cade). O

grupo de acionistas da Azul irá de-

ter cerca de 80% da nova compa-

nhia. Os investidores da Trip fica-

rão com os 20% restantes.

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Frota preparada

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Por Sônia Crespo

NEGÓCIOSAO CUBO

Dos pais e dos avós eles her-daram a estrutura da em-presa e alguns importantes

“mace tes” no negócio de transportes.Com estes recursos, partiram muitojovens para uma jornada de estudostécnicos, através de MBAs e cursos deespecialização e, uma vez munidosda base acadêmica, iniciaram umajornada de inovações, como nuncaantes acontecera no setor. Primeiroreativaram uma comissão de jovensempresários, a partir de 2004, que seconsolidou pelo país afora, anga-riando diversos representantes regio-nais. O poder de comunicação e oconhecimento técnico desses jovensabriram um vasto caminho de oportu-nidades, que desembocaram na es-treia em negócios inéditos, que atéentão ficavam do outro lado do bal-cão. Um deles foi a compra da marcaMetalcar, para produzir implementosrodoviários, por um grupo de seisdesses jovens empresários, no finaldo ano passado. No início deste ano,

o mesmo grupo de sócios arrematoua concessão de vendas da montadorade caminhões Sinotruk que atende aregião do Triângulo Mineiro. Esse éapenas o começo da longa história desucessos que certamente será trilhadapor esses jovens executivos, nesta ma-téria representados por três deles –André Ferreira, diretor da Rápido 900,Tayguara Helou, Controller da Bras-press, e Roberto Mira Jr., membro doconselho da Mira Transportes.

O PULO DO GATO – Em 2004,André, Roberto e Tayguara não se co-nheciam. Na ocasião, foram convoca-dos pelo Setcesp, através do entãopresidente Urubatan Helou, para rea-tivar a Comissão de Jovens Empresá-rios do TRC – a ComJovem, que foicriada no final dos anos 90 por outrogrupo de empresários do segmento,mas perdeu o fôlego pelo caminho.Com o sucesso da retomada, migrarampara a coordenação nacional da comis-são, em 2008, atraindo um contingente

de novos seguidores pelo país. “Na-quela época, aqui em São Paulo, não seencontravam tantos jovens no setor,prestes a assumir os negócios da famí-lia”, relembra Tay guara. Mas issomudou, e muito. Viajando pelo Brasil,o trio desvendou, aos poucos, umavasta gama de novos empresários detransportes de carga, que nunca ima-ginavam que existisse. “Jovens que ini-ciavam seus negócios ou que estavamdando continuidade aos negócios dafamília”, detalha Roberto Mira Jr.

A força de comunicação dos trêsempresários pelo país fez com que Flá-

14 - FROTA&Cia - Junho 2012

Capa – Jovens Empresários

Um sólido convívio permeado de amizade, confiança e principalmente de novas empreitadas vem sendo construído porum grupo de jovens empresários do setor de transportes, desde

as primeiras reuniões do ComJovem, em 2004, até a recente sociedade em fábrica de carrocerias e revenda de caminhões

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Roberto Mira Jr., André Ferreira e Tayguara Helou: amizade e novas oportunidades

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vio Benatti, presidente da NTC&Lo -gística, e Francisco Pelucio, presidentedo Setcesp, percebessem seu enormepotencial e apostassem neles para car-gos de comando, dentro da entidadenacional. Da coordenação nacional daComJovem, Tayguara passou a atuarcomo diretor Institucional daNTC&Lo gís tica, Roberto assumiu a di-retoria de Relações com o Mercado eAndré passou a ser o diretor de Co-municações da entidade, todos dire-cionados às ques tões em torno dejovens empresários. “Hoje cuidamosdo planejamento da ComJovem. Faze-

mos a ponte entre a comissão e a dire-toria da NTC. Levamos os assuntosque surgem dentro da comissão para oconhecimento de toda a diretoria daentidade, e vice-versa. Com isso temosum trânsito de informações muito im-portante dentro do setor”, explica Tay-guara. Para dar continuidade aotrabalho dentro da própria comissão,nomearam uma nova coordenação,composta por três integrantes: Baldo-mero Taques Neto, da Utilíssimo, AnaCarolina Larrouge, da Ajofer e RobertaFiorot, da Transportadora Fiorot (verquadro na pág. 19).

OS TRÊS AMIGOS –Foi o trabalho na ComJo-vem Nacional que permi-tiu a formidávelaproximação desses trêsjovens. Em pouco tempoeles se identificaram unscom os outros e foramdescobrindo que não es-tavam sozinhos no planoprofissional – leia-se con-frontando a administra-ção convencional comnovas ideias e propostas,dentro de suas compa-nhias – e que mantinhaminteresses sociais e co-merciais em co mum.“Isso fez com que intensi-ficássemos nossas re la çõese criássemos fortes laçosde confiança”, relata An-dré Ferreira.

E o que mudou na ad-ministração das empresasde transporte, capitanea-das por esses jovens aguer-ridos? “Primeiro mudou avisão a longo prazo dosnegócios, dentro da pers-pectiva de continuidade,que eu denomino de ‘sus-tentável’. Não chegamospara trocar profissionais

de posição, mas para dar prossegui-mento e multiplicar tudo aquilo que jáfoi realizado”, sintetiza Tay gua ra. Asmelhores práticas de mercado, gover-nança corporativa e ferramentas de ges-tão agora estão sendo muito utilizadaspela sua importância administrativa.“Antigamente não existiam e com o co-nhecimento acadêmico que temos,compartilhado com toda a vivência demercado que nossos pais e avôs de-senvolveram, conseguimos um poderde gestão mais avançado”, acrescenta.

A experiência com a ComJovemabriu um leque de novas possibilida-

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Capa – Jovens Empresários

des para esses empresários, entre elas ade estreitar o relacionamento com for-necedores diretos. “Iniciamos umasérie de visitas a fábricas de pneus, debaús, de recapagem”, recorda Mira Jr.“Além de realizarmos visitas em série afornecedores, trocamos muitas infor-mações entre nós, empresários, sobrepreços, compras, melhores oportunida-des”, diz. Iniciativas que não existiamno passado.

UNIÃO DE INTERESSES – “Come-çamos a construir uma nova história apartir de 2008, quando sentamos à mesae decidimos fazer alguma coisa inova-dora em conjunto”, lembra Tayguara.Por que? “Porque crescemos muitodentro do setor, passamos a conhecermelhor as pessoas e as empresas quenos rodeiam e das quais dependemos e,

além do mais, o mercado identificouque conseguimos agregar novas frentes,integrando outros estados do país nacomissão. Sentamos e falamos: vamosfazer alguma coisa. Temos muitas pers-pectivas e muito conhecimento, está nahora de criar novas estruturas que agre-guem”, concluíram. “Passamos o finalde 2008 prospec tando novas possibili-dades. Em 2009 aceleramos a procura eem 2010 surgiram as primeiras idéias eidentificamos as duas principais fontesde consumo do setor – compra de ca-minhões e de implementos rodoviários– e também estudamos os nichos depneus e recapagem e autopeças. Que-rendo ou não todas as empresas dosetor precisam se abastecer, constante-mente, deste três tipos de insumos.Marcelo Ferreira, de 34 anos, primo deAndré Ferreira, rompeu a barreira e ala- vancou as negociações para a aquisição

da empresa Qualitas Implementos Ro-doviários, detentora da marca Metalcar.A empresa está em operação desdemarço”, conta Mira Jr.

O que foi feito até agora na Quali-tas? “Reestruturamos a fábrica”, deta-lha Tayguara, “desde os processosindustriais até a equipe comercial e rea-proveitamos talentos internos. E prin-cipalmente mudamos, para melhor, oproduto, com o conhecimento quetemos como frotistas”, destaca. Hoje aMetalcar está preparada para atender omercado com um amplo portfólio deprodutos que englobam uma linhacompleta de baús de alumínio sobrechassis, fechados e/ou trucados, alinha de baús sider, de carrocerias aber-tas de alumínio, além da linha de bas-culantes sobre chassis.

Tayguara salienta que desde maioa Qualitas fechou uma parceria comoutra implementadora nacional, quefornecerá a base estrutural para a pro-dução de semirreboques. “Ainda nãopodemos revelar quem é”, sussurra.“Vamos iniciar com a linha de semir-reboques baú fechado. Não produzi-

Tayguara Helou é formado em Administração de Empresas pela Bond Uni-

versity, da Austrália, onde morou por 4 anos e meio, e possui MBA em Ges-

tão Empresarial pela FGV de São Paulo. “Acho que foi um período muito

importante e revelador em termos de transição para o mundo profissional”,

diz o executivo, de 32 anos. Roberto Mira Junior tem 34 anos, é Economista,

e também está concluindo um MBA na área na PUC de São Paulo. Já André

Ferreira é Economista e, embora não tenha cursos complementares, mostra

uma vasta experiência profissional, com apenas 36 anos:” Comecei muito

cedo, com 14 anos”, lembra. Os três são casados: Tayguara e André têm um

casal de filhos e Roberto, uma menina de um ano e meio. Até as possíveis ri-

validades no futebol – Tayguara é são-paulino, Roberto é palmeirense e

André é flamenguista – são contemporizadas pela sinergia que emana da re-

lação entre os três.

Todos têm hobbies: Tayguara é surfista ativo e também pratica motoci-

clismo, ao lado do pai. “Somos harleiros”, entrega. Para janeiro, pai e filho

programaram uma viagem sob duas rodas para Machu Picchu, no Peru. Ro-

berto pratica boxe e jogging. “Corro cerca de 10 quilômetros, duas vezes por

semana”. Já André promete que retornará, “na semana que vem”, à acade-

mia. “Me dedico mesmo a sair com a família. Ir às festinhas das crianças quase

todos os fins de semana já é um belo exercício”, brinca.

Trio afinado

Ferreira: foco dos negócios estána cadeia de suprimentosdo segmento de transportes

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ANDA, PARA, ANDA, PARA.TÃO DIFÍCIL PARA VOCÊ QUANTO PARA SEU MOTOR.

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Capa – Jovens Empresários

A troca de informações com outros jovens do setor é permanente. “É claro

que alguns ingredientes da receita do bolo não saem de dentro da empresa”,

ressalta Tayguara. “As empresas nacionais, com escopo competitivo muito

forte no mercado, tem de resguardar algumas informações. Mas o preço pago

em compra de novos caminhões, por exemplo, sempre é uma informação

compartilhada entre nós”, revela Tayguara. “Agora o ‘pulo do gato’ é o ‘pulo

do gato’, e ninguém abre essa informação”, destaca André. É uma troca de

informações coletiva, regionalmente. “Abriu-se um leque de possibilidades

gigantesco com as relações entre os jovens empresários do setor”, avalia Ro-

berto Jr. A postura dos ‘comjovens’ também influenciou positivamente as re-

lações entre os empresários mais velhos. “Trouxemos para a entidade

empresários que nunca participaram de atividades de classe, através dos filhos

e dos netos dele”, diz André Ferreira, lembrando que a ComJovem começou

com 16 empresários e hoje conta com mais de 650 executivos.

Ajuda mútua

dados”, resume. “Já o futuro é um in-terrogação, nin guém sabe”, dispara Tay-guara. “O Marcelo Ferreira, porexemplo, tem negócios na área de mi-neração. Quem sabe nosso futuro nãotome novos rumos. Existem empreen-dedores do negócio e empreendedoresde negócios. Integramos o segundogrupo”, diz. “Nosso maior objetivo era osucesso de nossa sociedade, que se con-cretizou”, acrescenta Mira Jr. “A partirdaí, o que vier poderá ser encarado coma maior tranqüilidade”, avisa.

CAMINHÕES NA PARADA – Com amesma composição societária, o grupoenveredou em outro negócio de gran- des proporções: a compra de uma re-venda de caminhões da montadorachinesa Sinotruk, que recentementeanunciou a construção de uma fábricaem Itajaí (SC), em 2013. “É um dos ne-gócios no qual estamos apostando for-temente”, efatiza Tayguara. Foi oempresário Tibério Ramos, diretor daRamos Transportes, que abriu a opor-tunidade para os jovens investidores,anunciando a venda de uma concessio-nária da marca Sinotruk, em RibeirãoPreto (SP), que pertencia ao grupo.“Marcelo Ferreira conseguiu estabele-cer uma ponte de contato entre nós econseguimos andar com os dois negó-cios em processo de fechamento”, dizAndré Ferreira.

No momento, o grupo trabalhapara consolidar o negócio da conces-sionária Jinan Comércio de Cami-nhões Ltda., como foi batizada pelosseis sócios. “Jinan é a cidade natal daSinotruk na China – conseguimos darum nome sem qualquer associaçãocom o nome das nossas empresas”, ex-plica Tay guara. “Já estamos abrindouma segunda revenda do grupo, emUber lândia (MG), que está dentro daárea da concessão, no Triângulo Mi-neiro. Até o final de 2012 abriremosmais uma revenda em São José do Rio

remos essa estrutura-base aquipor uma questão de limitação deespaço”, justifica. Quando assu-miram, a fábrica tinha capacidadeinstalada de 150 implemen-tos/mês que, com a compra denovos maquinários, saltou para250 unidades/mês.

A Metalcar já está com pedidosem carteira que fecham a produ-ção até o começo de dezembro.“Nossa previsão de produção para2012 é de 2,4 mil implementos,uma média de 200 unidades/mês.Só a produção de semirreboquesdeverá che gar a 10 unida des/mês.A expectativa para 2012 na Metal-car é fechar com faturamentobruto de R$ 24 milhões de reais”,resume André Ferreira.

Os três empreendedores têm planosde mudar o local da planta em 2013.“Estamos pesquisando um terreno,com área de 130 mil metros quadradospara acomodar a nova fábrica, que seráo novo pólo industrial. A produção nolocal começará em 2014”, adianta Tay-guara. A empresa é uma Sociedade Li-mitada, composta por seis sócios –

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Mira Jr.: “Nosso maior objetivo era o sucesso dasociedade, que se concretizou”

além dos três empresários, integram acompanhia os também jovens executi-vos Marcelo Fer reira, Alexandre Fur-tado e Márcio Lopes, todos primos deAndré Ferreira.

“Nosso foco hoje é a cadeia de su-primentos do segmento de transportesjá que temos profundo conhecimento naárea e temos relacionamentos consoli-

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São 25 núcleos regionais, com mais de 650 jovens empresários do setor de

transporte compartilhando diariamente informações importantes para seus

negócios. Assim se compõe a proativa Comissão Nacional de Jovens Empre-

sários do Transporte – ComJovem Nacional, hoje coordenada por Baldomero

Taques Neto, sócio e diretor comercial da Utilíssimo Transportes, do Rio de

Janeiro. Ao seu lado, trabalham as sub-coordenadoras Ana Carolina Ferreira

Jarrouje, diretora de RH da Ajofer, de São Paulo – que também é a coorde-

nadora do núcleo ComJovem paulista, e Roberta Fiorot (a direita da foto), di-

retora de RH da Transportadora Fiorot, do Espírito Santo, ao mesmo em que

é sub-coordenadora do núcleo ComJovem capixaba. Baldomero, de 38 anos,

diz que ocupa metade do tempo de trabalho com as questões relativas à co-

missão. “Temos todos os tipos de jovens empresários no grupo, desde os mais

convencionais até os ultra-arrojados. Mas certamente o que todos querem é

estar sempre antenados e bem informados”, diz.

“Queremos nos capacitar, nos desenvolver, trocar ideias e experiências, co-

nhecer modais diferentes, experimentar novos modelos de gestão”, detalha

Ana Carolina, de 34 anos. As dúvidas são muitas: como será o transporte ro-

doviário do futuro diante da sustentabilidade, como será que estaremos em

relação a infraestrutura logística de uma maneira geral, como motivar nossos

colaboradores todos os dias, como gerar resultados rápidos e perenes etc. “Os

objetivos creio que são parecidos: conduzir nossas empresas para gerar re-

sultado positivo de longo prazo, em busca da continuidade do negócio fa-

miliar”, diz.

“A galera da ComJovem está sedenta por mudanças. Quer conquistar um

mundo maior e melhor”, acrescenta Roberta, que tem 29 anos. Ela elogia a

iniciativa de seus colegas paulistas, que se aventuraram em novas em-

preitadas de negócios: “Todos os jovens sempre querem melhorar a empresa

da família e achar um negócio novo no mercado. A ComJovem estimula muito

isso”, avalia.

Juventude focada

Preto (SP). Já para o início de 2012queremos inaugurar pontos de apoioem Uberaba, Franca e outras localida-des”, prevê. Hoje a Jinan vende entre 3e 5 veículos por mês. São caminhõespesados 6X2 e 6X4. A expectativa defaturamento com o negócio para esteano é de R$ 13 milhões. “Nosso pro-jeto futuro, com a consolidação dasnovas revendas, é em sete anos chegara um faturamento bruto de R$ 500 mi-lhões”, projeta Tayguara.

Mas para chegar a esse resultadoainda há muito há fazer, admitem osexecutivos. “Nossa meta para 2012 ecomercializar 60 caminhões, contandocom o lançamento da nova Linha 7.Acreditamos que com a implantaçãoda fábrica da marca no país contare-mos com total apoio da montadora.Além disso teremos a possibilidade definanciar as vendas através doBNDES, o que vai alavancar nosso ne-gócio de forma virtuosa”, destacaAndré. “Temos um sonho juntos: quedaqui a 15 anos nosso grupo se torneum dos maiores do país”, concluemem uníssono os três mosqueteiros dostransportes.

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Helou: aposta forte nas revendas de caminhões da marca Sinotruk

Ana Carolina, Baldomero e Roberta: jovens querem melhorar a empresa da família

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Com a nova – e severa – fiscalização da ANTT, a carta-frete saide cena, abrindo espaço para os sistemas de pagamento eletrônicoe a inclusão dos caminhoneiros autônomos na economia formal

Sônia Crespo

Depois de mais de cinqüentaanos circulando como docu-mento de pagamento, a carta-

frete tem os dias contados para sair decena. Seu uso está proibido oficialmen-te desde janeiro de 2012, mas a formade pagamento continua ativa no uni-verso de pagantes e recebedores pelosserviços de transporte de cargas – mes-mo à sombra da ilegalidade. Uma dasrazões é que o sistema oferece algumasvantagens ao emissor do documento,já que deixa de recolher aos cofres pú-

blicos encargos sociais, impostos e ta-xas incidentes sobre o pagamento defrete e despesas correlatas ao transpor-te de carga. Já quem recebe através dacarta-frete tem de se submeter às re-gras impostas pelos contratantes, as-sim como aos valores cobrados nospostos credenciados, tendo, na maioriadas vezes, suas condições de trabalhodizimadas.

Em meados de maio a Agência Na-cional de Transportes Terrestres –ANTT anunciou uma nova investida

contra os infratores, multando severa-mente quem paga e quem recebe coma carta-frete. Segundo a agência, a fis-calização deveria ter começado dia 22de janeiro deste ano, mas foi adiadapara permitir um tempo de adaptaçãoao novo regulamento. Isso quer dizerque, a partir de agora, o pagamento docaminhoneiro só pode ser feito comdepósito direto em sua conta correnteou por meio de depósito através deuma das doze administradoras de car-tão homologadas pela ANTT. O des-cumprimento da medida pode resultarem multas de R$ 550 a R$ 10.500, tan-to para o caminhoneiro como para ocontratante do frete.

FIM PERTINENTE – “Não temos co-mo contabilizar os volumes exatos dequantas empresas ainda utilizam acarta-frete ou de quais formas efetuamo pagamento ao autônomo ou ao agre-gado. Hoje é feito direto em conta-cor-rente, em cheque, através do cartãoeletrônico ou mesmo pela carta-frete”,explica Francisco Pelúcio, presidente

O último adeus

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Com o sistema de pagamentoeletrônico, autônomos e agregados poderão finalmente comprovar renda

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ta-frete, uma vez que com ela era pos-sível driblar o fisco e superfaturar acobrança de combustível. “Enquantoisso, o autônomo não vê a hora de selivrar dessa cruz, que nuncalhe foi de serventia – nem se-quer para comprovar ren-da”, opina Marcelo Nunes,diretor do DBtrans, empresaadministradora do cartãoRodocred, um dos autoriza-dos pela ANTT.

O cartão-frete eletrônico,diz o executivo, surgiu hámais de seis anos como umaeficiente solução de paga-mento, mas ainda hoje épouco utilizado pelos con-

do Sindicato das Empresas de Trans-portes de Cargas do Estado de SãoPaulo – Setcesp.

O fim da opção da carta-frete, noentanto, é vista com bons olhos pelodirigente: “Com ela o autônomo este-ve sempre sujeito a abastecer em de-terminados lugares que muitas vezescobravam ágio, ou tinha dificuldadesem fazer a troca do documento por di-nheiro e além de tudo não tinha valorlegal para comprovar a renda”, enu-mera Pelúcio. “Isso acabou”, diz.

Ele acredita que as vantagens dopagamento por via eletrônica estejammais dirigidas ao recebedor: “Com opagamento via banco o autônomo ouagregado poderá comprovar sua ren-da, através de extrato, terá facilidadede movimentar seu dinheiro e poderáabastecer e comprar onde quiser. Ecom todas essas facilidades terá certa-mente um rendimento maior. Para astransportadoras, o cartão servirá ape-nas como um instrumento de gestão,já que permite efetuar outras opera-ções, como pagamento de Vale-Pedá-gio, por exemplo”, avalia.

Pelúcio disse que até três dias apóso início da fiscalização anunciada pelaANTT, o sindicato paulista não haviarecebido nenhuma notificação de em-presas os autônomos que tivessem si-do multados.

MEIO PODEROSO – Não é tão sim-ples deixar para trás as vantagens –ainda que totalmente ilegais – da car-

tratantes. O Rodocred, que traz a ban-deira Visa, é composto por uma famí-lia de produtos, que lhe atribuem ain-da mais funcionalidade: o cartão-frete,

No mercado desde novembro de 2011, o ticket frete tem seu diferencial demercado dirigido ao transportador, principalmente aqueles que tem decontrolar operações dos seus próprios colaboradores e dos terceirizados.“O ticket car possibilita o controle de todas as operações dos motoristas daempresa; já o novo ticket frete atende os pagamentos a autônomos. Avantagem para o contratante é que a plataforma que acolhe os dois pro-dutos é uma só. Eles podem ser utilizados juntos ou separadamente”, ex-plica Marco Mamari (foto), diretor de Marketing e Produto da Ticket Car.“É uma solução completa para o transportador”, define o executivo, sa-lientando que o cartão tem o aval da bandeira Mastercard, permitindoacesso a mais de 1,8 milhão de estabelecimentos comerciais em todo opaís, como restaurantes, hotéis, supermercados, postos etc.

“Já estamos percebendo o incremento na demanda por esse produto após

a intensificação na fiscalização para coibir a carta-frete,”, relata

Mamari. “Há uma movimentação acentuada no mercado”,

constata, antevendo que a consolidação dos sistemas eletrôni-

cos de pagamento através de cartão levará ainda aproximada-

mente 2 anos. “Quem vai ser o carro-chefe desse processo são

as empresas mais sérias, de grande porte”, avalia. As pers-

pectivas da Ticket Frete para os próximos anos são muito

boas: “Hoje temos uma base de clientes bastante sólida,

somos reconhecidos como produto. Nossa projeção de

crescimento é de absorver entre 25% e 30% desse mer-

cado nos próximos cinco anos”, estima o executivo.

Dose dupla

Marcelo Nunes, da DBTrans:

Rodocred oferecefamilia de produtos

Pelúcio, do Setcesp: fim do martírio paraconseguir trocar a carta por dinheiro

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o vale-pedágio – em operação desde2001 – e o Cartão Frota, que permiteabastecimento de combustível numarede de mais de 600 postos nas princi-pais estradas brasileiras, com os quaisa Rodocred mantém acordos de preçospré-negociados.

Nunes acredita que a solução trazvantagens para os dois lados da moeda:“empresários podem monitorar as ope-rações de seus motoristas e estes, porsua vez, podem movimentar suas con-tas 24 horas por dia ou transferir seusvencimentos depositados na conta Ro-docred para sua própria conta-correntebancária”, exemplifica o executivo.

Pelas estimativas de Nunes, apenas4% dos cerca de R$ 80 bilhões que mo-vimentam o mercado de pagamento defrete são transferidos via cartão eletrô-nico. “Os demais 96% ainda são tran-sações feitas por carta-frete, cheque, di-nheiro ou outros meios”, declara Nu-nes, acrescentando que alguns autôno-

mos têm o cartão eletrônico, mas aca-bam aceitando, por diversas razões, opagamento pelo sistema antigo.

LEQUE DE SOLUÇÕES – Nossa es-tratégia não é apenas oferecer um car-tão em substituição à carta-frete, massim um leque de soluções para o em-barcador e para o motorista”, explica odirigente. Desde 2006 no mercado, oproduto Rodocred gerencia cerca de400 mil viagens mês, estima. “Estamosno mercado de logística há mais de 10anos, temos uma forte experiência naárea”, destaca. A expectativa da admi-nistradora, segundo Nunes, é de que alegislação legalize definitivamente omercado e crie novas possibilidades deaperfeiçoamento. “Afinal, somos umaempresa mais focada no valor agrega-do do nosso produto”, finaliza.

“Com o nddCargo, a carta-frete ésubstituída por um conjunto de solu-ções. Nosso produto possibilita toda a

gestão de pagamento feita ao autôno-mo”, anuncia Anderson Locatelli, Di-retor de Mercado da NDDigital, em-presa que atua em soluções em docu-mentação eletrônica, outsourcing deimpressão e suplly chain há 10 anos eé uma das administradoras de cartõeshomologadas pela ANTT para o paga-mento do frete por via eletrônica, des-de o final de 2011.

Anderson Locatelli explica quenddCargo dispõe de função Frete(efetua pagamentos de frete que po-dem ser utilizados para fazer com-pras na função débito em estabeleci-mentos de todo o Brasil, sinalizadoscom a bandeira Visa, assim como sa-ques nos caixas eletrônicos sinaliza-dos como Rede Plus e Banco 24 Ho-ras), Vale Pedágio (é aceito como pa-gamento em todas as praças de pedá-gio do Brasil. O valor do vale-pedágiopode ser carregado nas transportado-ras e postos credenciados), funçãoCrédito (permite efetuar comprasparceladas, facilitando a forma de pa-gamento) e a emissão de cartões adi-cionais (para membros da família eoutros condutores, além de podertransferir valores de frete para eles).Além disso, proporciona independên-cia financeira com a escolha do bancocom o qual a empresa deseja traba-

administração

A rotina na Ajofer muda bastante em razão das di-

versas responsabilidades impostas pela Lei, segundo Ana Carolina Ferreira

Jarrouge, diretora de RH e do Departamento Jurídico da Transportes Ajofer.

“Com relação ao TAC autônomo (aquele contratado de forma esporádica, o

qual chamamos de spot) a lei já está valendo e a fiscalização iniciou a partir

do dia 15 de maio de 2012”, ressalta a executiva. Neste ponto, a Ajofer teve

de fazer uma conscientização e treinamento para o grupo de pessoas en-

volvidas na contratação, liberação e pagamento destes autônomos.

“Somente após analisar o impacto de tempo nas operações, a Ajofer

optará em continuar utilizando a emissão de CIOT gratuita e pagamento

em forma de depósito ou, caminhar para utilização das administradoras

(que permite a integração com nosso ERP e evita a dupla digitação de da-

dos da operação de transporte), com pagamento via cartão eletrônico de

frete, o que implicará no pagamento de taxa administrativa e consequen-

temente, na elevação de nossos custos”, destaca.

A desvantagem para os contratantes do serviço dos autônomos, avalia

a dirigente, é a elevação de custo e tempo para liberação dos motoristas,

o que pode implicar em queda de produtividade.

Nova rotina nas transportadoras

Anderson Locatelli, da NDDigital: nddcargo é multifuncional

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lhar e fornece soluções para quitaçãode frete.

A administradora já contabiliza 80grandes clientes para o produto, entretransportadoras de médio e de grandeporte – como a Polimodal, Açolog, Ru-victor e Mandacari, entre outras – e al-guns embarcadores de carga.

BOLSA FRETE – De acordo com Ka-ren Ferreira, diretora de Produtos daVisa Brasil, a bandeira VisaCArgo jáaparece em oito dos produtos ofereci-dos pelas administradoras que tem ahomologação da ANTT para operarcom cartões eletrônicos, entre elesPamcary, Rodocred e Bradesco. A Visadespontou no meio de transportes há10 anos, com o Vale Pedágio e imple-mentou o cartão para pagamento de

frete, o VisaCargo, em 2009. “A de-manda vem crescendo à medida queas empresas procuram alternativasfuncionais para pagar o frete”, diz aexecutiva, salientando que o recursoinsere cada vez mais o transportadorautônomo no sistema financeiro dopaís. O VisaCargo acomoda três fun-ções diferentes, mas igualmente práti-cas para o usuário: o vale-pedágio, asolução pré-pago, onde são feitos osdepósitos de pagamento de frete, e aopção crédito, concedida e aprovadapela administradora do cartão. Esta úl-tima função pode, inclusive, facilitar aaprovação de financiamentos para oautônomo. “Cada banco oferece seu li-mite de crédito”, detalha.

Karen Ferreira explica que o Visa-Cargo foi concebido para atender com a

mesma eficiência e praticidade tanto oembarcador , como o transportador e oautônomo. “Para o autônomo, em parti-cular, lançamentos recentemente noportal do VisaCargo o serviço de bolsa-frete, com ofertas de diversos fretes ,que permite ao profissional retornarcom o caminhão carregado. A executivanão revela números – nem da quantida-de de cartões com a bandeira e nem aprevisão de crescimento do produtocom a o fim definitivo da carta-frete.

Karen Ferreira, da VisaCargo:demanda crescente

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Lei que regula a profissão de motorista no transporte rodoviário de cargas e de passageiros começa a vigorar em junho e deve estabelecer uma nova dinâmica operacional nas empresas do setor

Valeria Bursztein

Desde 1988 estuda-se umaforma de regulamentar aprofissão de motorista.

Contratados e autônomos, os profis-sionais da direção passaram décadassem contar com um respaldo legal.

Em razão da complexidade do tema,por anos a discussão ficou atravan-cada na esfera federal.

Agora a história começa a mudar, eno início de maio – mês em que se co-memora o Dia dos Trabalhadores – foi

promulgada a Lei 12.619, que regula aprofissão de motorista no transporterodoviário de cargas e de passageiros.

Com 12 artigos, o novo texto legalentra em vigor em junho e deve alterara rotina tanto de profissionais quantode empresas. “A lei é um novo marcono setor do transporte de cargas”, dis-se o presidente do NTC&Logística eda Fetcesp, Flávio Benatti, em um se-minário que, recentemente, reuniuempresários do ramo de transportesna sede da associação em São Paulo.“Precisávamos de uma legislação quedesse segurança jurídica ao setor, paraque os empresários de transporte pas-sem a ter consciência do passivo traba-lhista que têm”, ponderou.

O texto da nova lei incorpora mu-danças importantes, como a definiçãodo tempo de direção de quatro horas,com extensão excepcional de até umahora para que o motorista encontreum ponto de parada seguro. O textotambém determina repouso diário de11 horas, bem como descanso semanalde 30 horas para o motorista empre-gado e de 36 para o autônomo – defi-nido como condutor de caminhõescom capacidade de carga superior a4.536 kg, e de ônibus ou micro-ônibuscom mais de dez lugares. Fica tambémgarantido ao motorista o seguro obri-gatório pago pelo empregador, comvalor mínimo de dez vezes o piso dacategoria. O tempo de direção e tam-bém a jornada e trabalho, definida pe-

Trabalho regulamentado

Concorrência entremotoristas contratados eautônomos deve acirrar-se

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FROTA&Cia - Junho 2012 - 27

Um ponto inovador da lei consistena criação de um novo conceito na le-gislação trabalhista: o tempo de espe-ra, ou seja, o número de horas que ex-cederem a jornada normal de traba-lho do motorista rodoviário de car-gas, no caso de o veículo ficar paradoaguardando a operação de carga noembarcador ou de descarga no desti-natário, além da fiscalização nas bar-reiras fiscais entre os Estados da Fe-deração ou nas fronteiras. A novidadefica por conta desse tempo não sermais considerado hora extra (ver qua-dro). A remuneração do tempo de es-pera será, de acordo com a regra, ovalor da hora acrescido de 30%. “Tra-ta-se de uma nova determinação quedeverá acabarcom uma dasprincipais fontesde litígios entre otrabalhador e em -pregador no se-tor de transporterodoviário de car -

la CLT, serão controlados pelo empre-gador. No caso do autônomo, o con-trole fica por conta do próprio moto-rista. “Vamos ter de sair da nossa zo-na de conforto, mas enfim vamos co-nhecer nossos verdadeiros custos, pa-ra que seja possível vender nossos ser-viços pelo valor que efetivamente te-mos”, afirmou Benatti.

O presidente da NTC&Logísticacertamente se refere ao inevitável au-mento de custo nas operações detransporte decorrente das jornadas li-mitadas para os motoristas contrata-dos. O diretor da Transportes Cavali-nho, Paulo Ossani, explica: “Em nossaopinião, a lei é extremamente impor-tante. A medida, entretanto, terá im-pactos importantes no custo operacio-nal e na disponibilidade de mão deobra”. Segundo ele, comenta-se nomercado que haverá aumento de 25%a 30% no custo das tarifas, em funçãoda necessidade de se contratar maismão de obra. “Na verdade, a porcenta-gem de aumento a que se chegou foide 26%. O impacto sobre o frete nãodeve ser proporcional, mas ficará emtorno de 20%”.

INVESTIR NA FROTA - O diretor daTransportes Cavalinho acredita quehaverá também uma necessidademaior por ativos para dar conta dademanda. “Nem sempre será possívelcolocar outro operador para dirigir omesmo caminhão. A solução, portan-to, será também investir em frota. Es-sa nova realidade certamente agrega-rá um novo custo e levará a um trans-porte rodoviário mais caro – e, porconsequência, menos competitivo”.

Outra questão relevante originadaa partir da lei está na concorrência quese estabelecerá entre motoristas con-tratados e autônomos. Os primeirosterão um tempo de direção permitidode 56 horas; no caso dos autônomos,esse período será de 84 horas.

gas”, explica o advogado e assessorjurídico da NTC&Logística, MarcosAurélio Ribeiro.

PONTOS DE PARADA - A questãoda existência – ou mesmo ausência –dos pontos de parada para descansode motoristas ficou nebulosa para osempresários do ramo de transporterodoviário. “Há perguntas que o se-tor se faz quanto à aplicação da lei.Por exemplo: onde vamos estacionara frota de caminhões, já que existehoje um sério problema para encon-trar lugares de pernoite e de estacio-namento? Onde vamos parar nossoscaminhões? De que forma consegui-

remos materializar oque está no texto?”, in-daga Ossani, da Trans-portes Cavalinho.

Não há dúvidas, po-rém, de que a lei repre-senta um importanteavanço e de que o essemercado necessitava deajustes. Como diz o dire-tor da TransportadoraCavalinho, “temos deaguardar e ver se como sedará a aplicabilidade danova regra”.

Ossani, daTransportes

Cavalinho, acreditaque lei aumentará

custos operacionais

Diretor de Marketing e Planejamento da Atlas Logística, Lauro Felipe Mega-le considera que a instituição do tempo de espera levará à necessidade de umcontrole mais efetivo. Segundo ele, grande parte das empresas não possui siste-mas informatizados para esse tipo de controle, o que acarretará investimentos.“Para a Atlas e outras empresas que já dispõem de sistemas de rastreamento ele-trônico, a principal providência para atender à lei será integrar os sistemas paraalimentar os dados de folha de pagamento com as medições exatas dos diferen-tes tempos apontados durante as operações de coleta, transferência e entregarealizadas pela empresa. No caso das transferências que impõem maior cargahorária, poderá haver a necessidade de operações com dois motoristas, o quetambém implica maiores custos. Sendo assim, essa, como toda outra lei, gera bô-nus e ônus para o empregador e categoria”.

Controles mais efetivos

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A nova linha Tector da Iveco, que integra a geração Ecoline, chega com a missão de lutar pelo domíniodo segmento, confiando na oferta de modelos top de linha e opções que privilegiam o preço de aquisição

Por José Augusto Ferraz

mipesados responderam por 23,4% detodas as vendas da Iveco no país, vo-lume mais de três vezes superior ao re-gistrado em 2008.

INTENSO TRABALHO - SegundoMarco Mazzu, presidente da IvecoLatin America, a nova geração Ecoli-ne representa o maior projeto de de-senvolvimento realizado pela monta-dora fora da Europa. “Foram dois

AIveco deu prosseguimento àpolítica de apresentação gota-a-gota da nova geração Ecoli-

ne, mostrada em primeira mão na Fe-natran 2011. Depois de revelar em deta-lhes a nova Daily, em abril, seguida donovo Trakker 6x4, por ocasião da Agris-how (ver nota na pág. 8), chega a vezdo Tector seguir o mesmo caminho.

A nova geração de semipesados damarca italiana vem com a responsabi-

Confiança no ataque

lidade de agregar pelo menos um pon-to percentual de market share, no maisdisputado segmento do mercado bra-sileiro de caminhões. “O Tector reúnetodas as condições de ser um dos maismodelos mais vendidos no Brasil, aexemplo do que já ocorre na Europa,onde é um dos líderes de mercado”,revela Alcides Cavalcanti, diretor deVendas da empresa. Nas contas doexecutivo, em 2011, os caminhões se-

Novo Iveco Tector: 41 combinações de modelos, para atender às maisvariadas aplicações no segmento de semipesados

caminhões semipesadosfo

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FROTA&Cia - Junho 2012 - 29

tos, onde o preço de aquisição é fatorpreponderante”, completa Cristiane. Ocomentário faz referência ao modeloTector Attack, versão de entrada nosegmento, de configuração bem maisespartana que a versão top de linha. Epreço, é claro, muito mais atraente.

Para atender a nova família de se-mipesados da marca, a Iveco aperfei-çoou em conjunto com a FPT o motorNEF 6, de 6 litros, com tecnologia SCR,disponível em duas configurações. Aprimeira oferece 218cv de potência e

anos de intenso trabalho, que envol-veu não apenas os 300 engenheiros etécnicos do Centro de Desenvolvi-mento de Produto, mas, praticamentetoda a empresa no Brasil e na Argen-tina”, relata.

O resultado de todo esse esforço éuma ampla gama de veículos, concebi-da na medida para atender às mais va-riadas solicitações do segmento. Ao to-do, a família Tector possibilita 41 com-binações de modelos, incluindo duasversões de acabamento e configuração(Tector e Tector Attack), três versões detração (4x2, 6x2 e 6x4), quatro distân-cias de entre eixos, três configuraçõesde cabine (curta, leito e teto alto), trêsopções de transmissão (6, 9 e 10 veloci-dades) e duas opções de motorização.

VERSÃO DE ENTRADA - A nova li-nha Tector privilegia a potência, a diri-gibilidade e o conforto, requisitos fun-damentais dos compradores do seg-

mento, conforme revelaram aspesquisas para definição da

range, comenta CristianeNunes, gerente da ga-ma de semipesados epesados da Iveco.“Porém, não esquece-mos também dos fro-tistas que buscam veí-

culos práticos e robus-

torque de 680Nm (@1200 a 2100rpm) ea segunda 280 cavalos, com mesmo tor-que da versão anterior (950Nm), porémcom nova curva de entrega mais amplae mais plana entre 1.250 e 1950rpm. Noâmbito da transmissão, a montadoraoferece as caixas ZF de nove marchas eEaton de seis, além da versão de 10 ve-locidades desta última, que equipa omodelo Tector 260E28, para aplicaçõesfora-de-estrada.

TETO ALTO - Outra novidade é aadoção da nova cabine leito teto alto,que oferece mais conforto e bem-estarao motorista, junto com a cama inteiri-ça e bancos com regulagem pneumáti-ca. O painel, exceto na versão Attack,ganhou design avançado e o volantede quatro raios vem com empunhadu-ra anatômica.

Na versão Euro V, o Iveco Tectorpassa a utilizar somente óleo sintéticopara motor, transmissão e eixos, quepermite trocas mais espaçados emaior vida útil dos componentes. Ointervalo de troca do óleo do motorsaltou de 40 para 60 mil Km; a trans-missão, de 120 para 800 mil e o a trocado eixo traseiro passou de 120 para480 mil quilômetros.

Novo motor FTP NEF 6oferece duas versões de

potência e cabine teto alto proporciona mais conforto ao motorista

Em relação ao preço, Alcides Cavalcanti garante que o posicionamento

da nova gama é muito competitivo. “O novo Iveco Tector chega para brigar

com os modelos Premium do mercado, com a vantagem de oferecer inúme-

ros atrativos em relação a esses”, afirma o diretor de Vendas. Ele ilustra com

o caso do modelo Tector 240E28, que irá custar cerca de 5% a menos que o

líder de vendas no segmento, o Volkswagen 24.250, rebatizado de 24.280.

Alcides também aposta no modelo de entrada Attack (foto), que será

agressivamente posicionado como o modelo de maior custo-benefício do

mercado, com o propósito de responder por cerca de 60% das vendas de se-

mipesados da marca. O executivo espera repetir no Brasil o mesmo feito con-

seguido na Argentina, onde um modelo semelhante, o Eurocargo, conquis-

tou em dois anos a liderança do segmento de 16t, com 30% de participação.

Posicionamento agressivo

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30 - FROTA&Cia - Junho 2012

Nova fábrica da Mercedes-Benz, em Juiz de Fora, amplia e muitoa capacidade produtiva da empresa e habilita a marca a brigar pela retomada da liderança do mercado brasileiro de caminhões

Por José Augusto Ferraz

da planta de São Bernardo do Campo(SP). O empreendimento elimina, pelomenos por hora, os gargalos produti-vos que contribuíram para a perda departicipação nos últimos anos. “A no-va unidade demandou investimentosda ordem de R$ 450 milhões e vai ser-vir para a produção dos caminhõesAccelo e Actros”, explica Jürgen Zie-gler, presidente da Mercedes-Benz doBrasil e CEO para a América Latina.Antes disso, a planta abrigou o maqui-nário para produção do modelo ClasseA e depois do Mercedes-Benz ClasseC, exclusivamente para exportação.

MELHORES MÉTODOS - Instaladaem uma área de 2.800.000 m2, situada

Cinco meses depois de inícioda produção, em janeiro des -se ano, a Mercedes-Benz

inau gurou oficialmente sua nova fá-brica de Juiz de Fora (MG), a quintana América Latina. A planta industrialé peça chave no plano estratégico damontadora, de reconquista do merca-

Capacidade de sobra

do brasileiro de caminhões acima de3,5t de PBT. A liderança foi arrebatadapela rival Volkswagen – hoje MAN –em 2009, depois de décadas de domí-nio absoluto da marca da estrela detrês pontas.

A fábrica mineira vai agregar mais50 mil unidades de capacidade instala-da à marca, que vão se somar às 80 mil

Fábrica de Juiz de Fora:flexibilidade para produzir o Accelo e o Actros na mesma linha

empresas

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FROTA&Cia - Junho 2012 - 31

foram realizados para identificar osmelhores métodos relacionados espe-cialmente à fabricação e à logística”,explica o executivo (ver quadro).

O resultado final é um processoprodutivo que combina a utilização depessoal próprio em atividades essen-ciais, como produção e controle daqualidade, com a montagem atravésde sistemistas. São empresas provedo-ras de componentes e submontagens,instaladas em um parque industrial defornecedores próximo da fábrica, quese encarregam de entregar conjuntosprontos em forma de kits, diretamentena linha de montagem, otimizando aprodução. O modelo lembra, em parte,o sistema modular adotada pelaMAN, na fábrica de Resende e já con-ta com o apoio das empresas Randon,Maxion, Seeber e Grammer.

INDICE DE NACIONALIZAÇÃO -Ronald conta que, a partir do segun-do semestre, a planta fará a monta-gem bruta da cabine e também a pin-tura, tarefas que hoje ainda são execu-tadas na planta de São Bernardo. Por

no Distrito Industrial de Juiz de Fora,a nova fábrica de Mercedes-Benz tem176 mil m2 de área útil e emprega cer-ca de 900 colaboradores, entre contra-tados e terceirizados. Segundo RonaldLinsmayer, vice-presidente & ChiefOperational Officer da área de Cami-nhões da Mercedes-Benz do Brasil, aunidade fabril reúne o que existe demais moderno e inovador, voltado pa-ra a produção de veículos comerciais.“Diversos benchmarkings e kaizens

essa razão, o Actros produzido atual-mente no Brasil tem um índice de na-cionalização de apenas 20%, percen-tual que deve subir para 52% até o fi-nal de 2012, depois 64% no ano se-guinte, até alcançar a meta previstade 72% em 2014.

André Luiz Pinho Moreira, respon-sável pela produção de caminhões emSBC e líder do projeto da fábrica de JF,destaca que o conceito de produção danova unidade permite a fabricação dedois produtos completamente distin-tos na mesma linha de montagem,composta por 37 estações de trabalho.

“Isso demonstra a grande flexibili-dade da unidade, bem como a otimi-zação dos processos e da logística in-terna”, revela Moreira. Segundo o exe-cutivo, atualmente, para cada três Ac-celos produzidos sai um Actros. Até ofinal de 2012 a empresa projeta fabri-car 12 mil unidades do caminhão levee outras 3 mil do modelo extrapesado.Desde janeiro, cerca de 3 mil unidadesdos dois modelos saíram da linha deprodução, a uma média de 50 a 55 veí-culos/dia.

Ronald Linsmayer: nova planta reúne oque existe de melhor no mundo

Uma das novidades do

processo produtivo da

planta de Juiz de Fora, da

Mercedes-Benz é a utili-

zação de 40 AGVs (Auto

Guided Vehicles), veículos

autoguiados que trans-

portam os chassis durante

a fase de montagem.

Através de sensores, esses

robôs são capazes de se-

guir uma linha desenha-

da no chão da fábrica, em

direções previamente de-

terminadas. A inovação

dispensa a necessidade

de estrutura fixa de linha

de arraste, bem como as

fundações e a adequação

do piso para esse concei-

to. O uso dos carrinhos

também propicia melho-

res condições ergonômi-

cas para os colaborado-

res. Acrescente-se a isso,

a capacidade do veículo

de fazer curvas, o que

possibilita o uso em li-

nhas de montagem em

forma de “U”, caso típico

de Juiz de Fora. Os AGVs

também podem ser reti-

rados da linha, no caso da

falta de al-

gum com-

p o n e n t e

u t i l i z a d o

na monta-

gem do ca-

m i n h ã o ,

e v i t a n d o

assim atra-

sos na produção. Ou, nos

casos de manutenção do

equipamento, já que po-

dem ser substituídos facil-

mente por outro AGV.

Carrinhos na linha

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46 - FROTA&Cia - Junho 2012

PANORAMAPANORAMA

Quinta roda aprovadaO Inmetro (Instituto Nacio-

nal de Metrologia, Qualidadee Tecnologia) aprovou a quin-ta roda SAF-HOLLAND do Bra-sil, modelo SK-S 36.20. O mo-delo foi liberado depois depassar por diversos testes peloIQA (Instituto de QualidadeAutomotiva).

Estrutura para crescerA Transportadora Transpes

inaugurou uma nova sedecom 70 mil metros quadradosem Betim, região metropoli-tana de Belo Horizonte. O in-vestimento faz parte da es-tratégia da empresa de cres-cer em média 15% ao anoaté 2017.

Vantagens logísticasA Brado Logística fechou

novos contratos para o trans-porte intermodal de mer -cadorias. Os novos cli en tes sãoa Tramontina, Dam broz e Mer-cur. A integração dos modaisapresenta vantagens logísticaspara a transportadora.

Após 28 anos de dedicação à Ford, Marcos de Oliveira,atual presidente, deixará a empresa para se aposentar. Emseu lugar, a partir de 1º de julho, a presidência da Ford noBrasil e no Mercosul será exercida por Steven Armstrong, queatuava na Getrag Ford Transmissions, na Alemanha.

Pablo Sérgio de Oliveira é o novo gerente comercial da di-visão de Transportes da Artecola. O executivo trabalha naempresa desde 2007 e é formado em engenharia mecânica epós graduado em administração de empresas.

Vai e vem

Logística sustentávelA Risso Transportes está

oferecendo serviços de logís-tica reversa para resíduos eequipamentos eletrônicos, en-tre eles coleta, consolidação edestinação ambiental corretados descartes, sem custos adi-cionais ao frete.

Foto

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Trimestre azulO primeiro trimestre foi positivo para o Grupo Ouro Verde,

que atingiu uma receita líquida de R$ 106,2 milhões e repre-sentou um aumento de 37,7% em relação ao mesmo períodode 2011.

Desperdício nuloA RodoLinea, marca de implementos do Grupo Hübner, acaba

de lançar o Veda Grão, sistema que elimina totalmente a perdade grãos, que pode chegar a 10% da carga, e vem aplicado no se-mirreboque graneleiro da marca.

Rumo ao cinquentárioA Transportadora Jamef Encomendas Urgentes comple-

tou 49 anos de atuação nopaís. Criada em Divinópolis,Minas Gerais, em 1963, aempresa começou comapenas um caminhão e ho-je possui uma frota de maisde 800 veículos, além de 20filiais distribuídas pelo ter-ritório nacional.

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