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SEXTA EDIÇÃO SEGUNDO SEMESTRE 2011

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SEXTA EDIÇÃO ­ SEGUNDO SEMESTRE 2011

Ei você, MECATRÔNICO(A)O PET (Programa de Educação Tutorial), vinculado à Secretaria de Ensino Superior,visa promover a construção, difusão e aplicação do conhecimento para a formação deprofissionais diferenciados na área da Engenharia, capazes de atender a realidadeatual.Estão abertas as inscrições para o Processo Seletivo do PET­Mecatrônica!Você pode se inscrever até dia 17 de outubro com a Sra. Rosana, na sala ES­24(Mecânica).Venha também conhecer mais sobre o nosso grupo PET em uma palestra deapresentação, que será no dia 4 de outubro, às 12h00, na sala MZ­01 no prédio daEngenharia Mecânica!Algumas das nossas atividades:• Aprimoramento contínuo no curso de graduação• Simpósio de Mecatrônica• Escola Avançada• Leituras e discussões• Visitas Técnicas• Eventos nacionais e regionais• Desenvolvimento de projetos técnicos e de extensão

PET Eng. Automação e SistemasSala MS14 (Mecânica) Email:[email protected]: 3091­6024 Facebook:facebook.com/petmecatronica

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EDITORIAL1 01 01 001 011 01 011 01 001 01 0111 01 01 01 001 011 01 011 01 001 01 0111 01 01 01 001 011 01 011 01 001 01 0111 01 01 01 001 011 01 011 01 01 001 011 01 011 01 0

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Mais uma vez, o PET tem oorgulho de apresentar para todos alunosda graduação da escola Politécnica,somente sua principal fonte demensagem com estes, este jornal.Saibam que o nosso grupo tem muito aoferecer à vocês estudantes, por isso aidealização e realização desseimportante projeto. Gostaríamos muitode demonstrar a força em que nossogrupo tem dentro da escola para todosestudantes que se interessam no meioem que estão envolvidos. Assim saibamque podem ultrapassar as fronteiras daclasse de aula, não somente paradesenvolverem habilidades únicas paraseu futuro como engenheiros, mastambém para estabelecer uma relaçãosaudável com a sua faculdade.

Para todos os nossos leitores,leiam com a atenção aquilo tudo quepropusermos aqui para vocês. Nóspreocupamos em juntar informações degrande valor a todos alunos, comotambém procuramos mostrar o quantoestamos importantemente inseridosnesse grande ecossistema que é a escolaPolitécnica. Nossos projetos, expostosnesse jornal, demonstram o quantotodos vocês podem se aprimorar comoengenheiros aperfeiçoando o seu ladopessoal. Esperamos que todos possamsofrer das oportunidades que osPETianos possuem para desenvolver aomáximo suas habilidades, e nãosomente as técnicas exigidas pelafaculdade.

Finalmente, pretendemos quetodos vocês possam desfrutar um poucode informações de grande ajuda paraseu cotidiano na escola. O PET esperapoder ajudar a vivência na escola algomuito proveitoso para todos estudantes,interferindo não somente no bem estardestes com projetos de atuação direta,

mas também procurando agir nosbastidores da faculdade para que todospossam aprender ao máximo tudoaquilo que a escola oferece.

PET ­ Mecatrônica

AUTÔMATOAbril de 2010Editor:Lucas Fargoni Di Ianni

Redatores:Igor Luis Bastos de AlmeidaBruno Henrique PeixotoLucas Fargoni Di IanniAmanda Vieira FernandesBruna Vieira Louzada SilvaEduardo Moscatelli de SouzaGiovanna Ono KoroishiMaurício Menossi NetoPedro Paulos Cabral Marques RosaTúlio Penha SalesWagner Rosales ChavezFotografia:Pet MecatrônicaThunderatz

Mandem seus textos para arevista:[email protected]

Impressão:Gráfica da Escola Politécnica da USP

Tiragem:500 exemplares

Os textos são de responsabilidadeexclusiva de seus autores.

SUMÁRIO

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limpiada brasileirade robótica

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ENTREVISTA COM PROFESSORNessa edição entrevistaremos o

Prof. Maurício Ferreira, um dos maisnovos professores contratados pela áreadas térmicas, da mecânica. O professoré graduado em Engenharia Mecânicapela Universidade de São Paulo (1995),com mestrado (1997) e doutorado emEngenharia Mecânica pela Universidadede São Paulo (2001). Vem participandode projetos de pesquisas edesenvolvimento em EngenhariaBiomecânica e Térmica junto aempresas e instituições de ensino.Atualmente é professor em regime dededicação exclusiva do Departamento deEngenharia Mecânica da EscolaPolitécnica da Universidade de SãoPaulo

Autômato: O curso de graduação napoli sofreu algumas mudanças desde adécada passada devido à EC. Quaiseram as principais diferenças quanto aoatual modelo?Prof. Maurício: Eu me formei emEngenharia Mecânica com ênfase emenergia e fluidos em 1995 na EscolaPolitécnica. Até essa época, se bem merecordo, a escolha pelo curso era feitano vestibular. Na Mecânica, no terceiroano, fazíamos a opção pela ênfase emenergia e fluidos ou projeto e fabricação.O curso mais procurado era EngenhariaMecatrônica. Creio que a grandemudança foi a diminuição de créditospor semestre. Eram de 30 a 34 créditos.Essa redução era uma reivindicação dosalunos que queriam mais tempo paraestudar. Outro aspecto diferente é quehoje os alunos parecem mais unidoscom relação a estudar do que ocorria emminha época. Talvez isso se deva àInternet e aos telefones celulares.Imagine o quão difícil pode ser

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combinar em cima da hora de estudarcom os colegas. Um pode estar noprédio da Mecânica, outro na Civil, naFísica... Como encontrá­los? A Internet,sem dúvida, permitiu uma interaçãomaior entre estudantes e entre estes eos professores, através de ferramentascomo o e­mail, fóruns e outras mais.Outra grande contribuição é apropagação e a disponibilidade dematerial de apoio através da Rede.Antes dependíamos exclusivamente doslivros e notas de aulas. Todo materialcomplementar era encontrado nos“Xerox”. Só o prédio da Mecânica tinhadois deles. Fazer os exercíciosprograma de cálculo numérico ecomputação era um “tour de force”, poisos computadores pessoais não estavamamplamente disponíveis. Dá paraacreditar que muitos alunos antes deentrar na Poli nunca haviam usado umcomputador?!? As pessoas varavamnoites no CCE para fazer os programas.Felizmente eu tinha um PC XT comincríveis 4,77MHz de clock, 512kb deRAM, HD de 20 Mb e tela de fósforoverde de 9 polegadas. Foi meucompanheiro inseparável nessasmatérias. A propósito, programávamosem Pascal.Autômato: Quais foram os anos daPOLI que mais lhe contribuíram parasua formação profissional?Prof. Maurício: Não consigo destacarum ano específico como o maisimportante. Cada um, ou melhor cadaetapa (biênio, terceiro ano, quarto equinto), contribuiu de forma diferentepara minha formação. Por exemplo, nosúltimos anos, as disciplinas,especialmente as de energia e fluidos,exigiam do aluno uma integração dosconhecimentos vistos anteriormente,

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contribuindo para a sua transformaçãoem engenheiro. Da mesma forma nãohouve um ano de que gostei mais oumenos.Autômato: Você participou dealgum(ns) grupo(s) extraclasse nafaculdade? Em caso afirmativo, diga­nosqual(is) e qual a contribuição deste parasua formação.Prof. Maurício: Não participei denenhuma atividade. Isso não significaque não achasse importante ouinteressante, apenas não aconteceu.Também, o leque de opções era menor,só havia atividades relacionadas aosCentros Acadêmicos e à Atlética. Nãome lembro de haver competições como oBaja, o Formula ou o Aero. Outroaspecto importante que diminuía adisponibilidade de tempo de todos era oacesso à USP. Era comum encontrarcolegas que gastavam de duas a trêshoras para chegar ou voltar da USP!Quando entrei não havia a linha verdedo Metrô (ramal Paulista), a linhalaranja terminava do lado leste naestação Tatuapé, a linha azul ia doJabaquara só até Santana, não havia ocorredor de ônibus da Av. Rebouças eoutros tantos... Até mesmo para quemvinha de carro, gastava­se muito tempo.Não existiam os túneis da Av. JuscelinoKubitschek, a passagem sob a FranciscoMorato e por aí vai... Estamos falandosó de 20 anos atrás (prefiro acreditarque faz pouco tempo).Autômato: Quando surgiu a vontade deseguir a carreira acadêmica?Prof. Maurício: A vontade ficouevidente apenas no último ano dagraduação. Até então não havia definidoo que queria para meu futuro. Nemmesmo sabia se seguiria na área deEngenharia, não por falta de gosto oumotivação por causa das péssimascondições do mercado na época, masporque, como muitos politécnicos, tinha

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também outros interesses. Talvez ogrande responsável pela escolha tenhasido o trabalho de formatura. O temamultidisciplinar, na área deBiomecânica, fez com que tivesse queestudar Fisiologia Humana e pesquisarsobre trabalhos similares. Issodespertou o meu interesse pelapesquisa. A vontade de ser professorsurgiu (ou foi percebida) ao cursar asdisciplinas de pós­graduação quandoapresentava seminários. Nessemomento enxerguei minha vocação.Muitos amigos desde cedo apostavamque eu seguiria a carreira acadêmica,apesar de eu achar que não. Para elestalvez fosse óbvio pois meu pai tambémera professor da USP. Eu é que talveznão assumisse que seguiria a mesmatrajetória, pois para escrever minhaprópria história achava que devia seguirum caminho diferente. Sabem como é?Autômato: Alguns dos seus trabalhospublicados têm conceito CAPES (A). Querequisitos são necessários para se fazerpesquisa de qualidade?Prof. Maurício: Fazer pesquisa dequalidade não é tarefa simples. Opesquisador é avaliado pelaprodutividade o que nãonecessariamente é sinônimo dequalidade. Além disso, os pesquisadoresno Brasil, concentrados nasuniversidades públicas, dependem deseus orientados de iniciação científica,mestrado e doutorado para desenvolveras pesquisas. Há pouco interesse dosalunos em seguir essa trajetória. Nãoentenda isso como crítica, cada um temque saber o que é melhor para si. Sãomuitas as razões para esse desinteresse,destacam­se a falta de valorização daatividade pela sociedade e os baixosvalores das bolsas pagas por agênciasde fomento em comparação com osvalores praticados no Mercado pararecém­formados. O financiamento paraas pesquisas, compra de equipamentos,

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materiais de consumo e bolsas sãooriundos basicamente de agênciasgovernamentais. O setor privadoinfelizmente tem pequena participação,mas essa parcela tem crescidorecentemente, especialmente naengenharia. Entretanto o financiamentoprivado tem origem basicamente apenasnas maiores empresas brasileiras, pelomenos é o que tenho observadorecentemente. Tão importante quanto oinvestimento privado na pesquisa é osetor privado desenvolver sua própriadentro de suas instalações e com seusprofissionais. Isso seria bom para asempresas, abriria novas oportunidadesde trabalho para pós­graduados e seriacertamente excelente para o Brasil. Valeressaltar que a nossa interação com osetor privado deve direta ouindiretamente promover os propósitosda universidade pública.Particularmente, diante do cenárioexposto de poucos recursos, tenhoprocurado concentrá­los em uma únicaárea e interagir com outros professores.Essa é parte da minha estratégia paramelhorar a qualidade da pesquisa.Autômato: Vimos que você lecionou emalgumas faculdades particulares,comente­nos quais são as principaisdiferenças entre a iniciativa privada e apública para um professor­pesquisador?Prof. Maurício: Existem algumasdiferenças importantes, com vantagense desvantagens para ambos os lados.Minha resposta está baseada apenasnas minhas experiências profissionais enão devem ser entendidas em contextogeral. Lecionei basicamente em cursosde engenharia noturnos, alguns comcinco anos e outro com seis. Nos cursosde menor duração, mesmo com aulas desábado, é difícil tratar de todo oconteúdo abordado em nossa Escola ecom a mesma profundidade.Considerando que quase todos osalunos trabalhavam durante o dia, era

muito difícil adotar o mesmo ritmo aquiempregado. Além disso, dispunham demuito pouco tempo para estudar. Umaspecto positivo era que, pelo fatos dasInstituições particulares que lecioneiestarem próximas de pólos industriais,a maioria dos alunos trabalhava naindústria em atividades relacionadas àengenharia. Isso enriquecia as atividadeem sala e a interação entre os alunos.Ainda, o interesse do aluno pelosconteúdos abordados era muito grande.Em alguns casos, a própria empresafinanciava o estudo de seusfuncionários o que tornava quase umaobrigação que o aluno fosse bem. Poroutro lado, os professores têm que sermais ecléticos, pelos menos foi o queaconteceu comigo, devendo, às vezes,lecionar disciplinas diferentes das suasáreas de especialização ou algumasdelas ao mesmo tempo. Aqui temos apossibilidade de atuar constantementeem uma única área com efeito diretopositivo sobre a qualidade dasdisciplinas ministradas. Além disso,vocês alunos tem uma grandecapacidade de estudo e aprendizado quesomados ao conhecimento maisaprofundado das disciplinas básicaspermite que nos professores abordemosquestões mais conceituais em nossoscursos. Quanto à pesquisa, em uma dasinstituições em que trabalhei ela erabastante valorizada e recebia apoioinstitucional. Entretanto, sofria tambémcom as mesmas dificuldadesmencionadas na questão anterior.Autômato: Quais são suas expectativaspara seu futuro profissional?Prof. Maurício: Gostaria de dizer queestou muito feliz desenvolvendo minhasatividades profissionais na EscolaPolitécnica da USP. Muito me honrafazer parte desta Instituição. Acredito noseu futuro ainda mais brilhante e nopotencial de vocês alunos. Isso meestimula ainda mais a seguir em

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frente e a me aprimorar como professore pesquisador. No futuro próximogostaria de começar a orientar alunosde trabalho de formatura, iniciaçãocientífica, mestrado e doutorado na áreade transferência de calor, montandouma equipe.

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Com o intuito de difundir oconhecimento científico e tecnológico edespertar o interesse pelos mesmos, sãorealizadas, por todo o mundo,olimpíadas científicas. No Brasil, desde2002, o poder público passou a apoiaralgumas dessas realizações através deedital público e nele está estabelecidoque o objetivo delas é:

“Atuar como instrumento para amelhoria dos ensinos fundamental emédio, bem como identificar jovenstalentosos que possam ser estimuladospara carreiras técnico­científicas”

Atualmente as olimpíadassuportadas pelo governo são asolimpíadas brasileiras de Matemática,Física, História do Brasil, Astronomia eAstronáutica, Química e Robótica.

Dessa forma, nota­se aimportância desses eventos para oensino do país e percebe­se queestimular alunos a participarem dessasatividades representa uma enormecontribuição para a sociedade brasileira.Com isso em mente, o PET Mecatrônicaresolveu estimular e preparar alunos detrês escolas a participarem daOlimpíada Brasileira de Robótica (OBR).Como o objetivo da equipe era trabalharcom os alunos tanto na modalidadeprática quanto na teórica, optou­se porescolher escolas que tivessem kits derobótica que pudessem ser utilizadospelos alunos durante as provas. Assim,alunos da Escola de Aplicação daFEUSP, do Colégio Conde Domingos edo Colégio Etapa participaram doprojeto.

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ROBÓTICAAlém disso, o PET Mecatrônica resolveutrabalhar somente com alunos da 7ºano (antiga 6ª série) tanto na provaprática quanto na teórica.

A OBR é dividida em trêsmodalidades: teórica, prática eDuathlon. A primeira consiste em umaprova escrita aplicada a alunos doensino fundamental, sendo que estessão divididos em níveis de acordo com oano que estão cursando. Já a prática,que existe tanto para o ensino médioquanto para o fundamental, consiste emconstruir um robô que seja capaz derealizar uma tarefa proposta, usandoum kit de robótica de sua escolha. Porúltimo temos a Duathlon, que nadamais é do que a união da modalidadeteórica com a prática aplicada somenteao ensino médio.

Para ajudar os alunos no exameescrito, o PET Mecatrônica preparouaulas que cobrissem o conteúdo daavaliação através da resolução provasdos anos anteriores e de questõeselaboradas pela própria equipe,transmitindo dessa forma osconhecimentos que os estudantes aindanão dominavam. Já para a parteprática, o grupo trabalhou com asolução de problemas de robóticausando o kit Mindstorm da Lego. Nessasaulas práticas os alunos aprenderamconceitos básicos de programação e alinguagem Not Exactly C (NxC), usadapelo kit, além de métodos de resoluçãode problemas.

Com esse projeto, o PETMecatrônica espera difundir cada vezmais a robótica para a população, o queé extremamente importante diante da

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automatização por que passa asociedade. Além disso, o grupo esperadespertar o interesse de alunostalentosos pelo curso de EngenhariaMecatrônica, contribuindo para oaprimoramento deste.

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Até o tão esperado dia dadivulgação da FUVEST, passar na USP épraticamente a única preocupação dosalunos do ensino médio, visto que amaioria ainda mora com a família. Apósa divulgação do resultado, os aprovadostêm menos de um mês para tomaremaquela que talvez seja a primeira grandedecisão da vida universitária: onde ecom quem morar?Há várias opções: república, pensão,sozinho, família, CRUSP, além de custosbastante variáveis, todas apresentamvantagens e desvantagens, que possuempesos diferentes para cada um.

FamíliaAs vantagens são comida na mesa

sempre no horário, roupa pronta parausar, nada de contas a pagar ou comprado mês para fazer, além, claro, de nãosentir saudades dos familiares ou doanimal de estimação. Poder continuarcom o seu quarto é tambémreconfortante nesse período de muitasmudanças. A questão financeiracolabora, normalmente é mais barato doque pagar outra moradia. Para quemmora longe, também comum tiosoferecerem hospedagem.Há desvantagens, como não conhecertantos costumes e tradições diferentesque são conhecidos quando vamosmorar fora de casa. Também perde­se aoportunidade de aprender a ceder e sermais flexível, pois morando sem os paisprecisamos negociar muito com osamigos.

CRUSPPara quem mora longe e não pode

MORADIAS ESTUDANTISarcar com custos de hospedagem, éuma opção que a Universidade oferecepara que isso não seja motivo dedesistência. Outra vantagem é serextremamente próximo da faculdade, oque em uma cidade como São Paulorepresenta horas a mais fora dotrânsito.

RepúblicaUma boa opção para quem não

gosta da ideia de morar sozinho, asrepúblicas possuem muitas alternativas.É muito bom chegar em casa e ter comquem conversar, dividir gastos, risadase mesmo conselhos. Os valores dealuguel e condomínio costumam variarde acordo com a região, atente se já émobiliado e para as cláusulas docontrato. Quanto mais gente maisbarata a conta, mas também mais gentepara usar os cômodos da casa. Hápossibilidade de dividir quarto ou não ede fazer compras do supermercadojuntos ou não.

Mesmo para quem já conhecia oscompanheiros de república, podemhaver desentendimentos, pois amigospodem ser muito diferente em casa.Para evitar isso, é válido perguntar aomáximo e deixar as regras bemesclarecidas desde o começo. Algumas“reps” até possuem os termos escritos.Quando e quem paga as contas,horários, visitas, divisão dos espaços,qual o nível de organização necessário, eo que mais costumar ser problema:divisão das tarefas domésticas.

Muito famosas no interior, asfestas de repúblicas não são comuns nacapital, mas mesmo assim são normais

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“os esquentas” e amigos dormindo nasala após as festas. Mas há tambémmuita gente desesperada na véspera daprova, comendo pizza e tentandoresolver provas antigas.

PensãoCostumam oferecer roupa lavada

e comida pronta, mas você pode usar ofogão se quiser. Em relação àsrepúblicas, tem as vantagens de terquem organize mesmo o local e você sópaga uma conta no final do mês e nãoalguel, IPTU, gás, internet, etc...Para quem mora longe e não quer ter osafazeres domésticos, é a melhor opção.Ter sempre alguém te esperando podeser bom, mas também deixa os horáriosmais rígidos. E você não vai poderchamar todos os amigos do Facebookpara um churrasco.

Morar sozinhoÓtimo para quem gosta de tudo

do seu jeito, nada fica desarrumado sevocê não quiser, só há um prato paralavar após a janta, o banheiro estásempre desocupado e você pode chegar,sair, acender a luz, fazer comida a horaque quiser e com quem quiser.

O mais difícil talvez seja não tercompanhia, não é bom para aqueles queprecisam estar rodeados de gentesempre.

Antes de tomar a decisão,pesquise mais de um lugar, existempropagandas por toda a Universidade,em sites, imobiliárias, e também é válidoindicações de amigos e veteranos.

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O Programa de Educação Tutorial(PET), desenvolvido por grupos deestudantes das Instituições de EnsinoSuperior do país, com tutoria de umdocente, promovem diversas atividades,orientados pelo princípio daindissociabilidade entre o ensino,pesquisa e extensão e da educaçãotutorial.

Proporciona aos integrantesoportunidades de vivenciar experiênciasnão presentes em estruturasacadêmicas convencionais, objetivandoa sua formação global, bem como suaintegração com o corpo docente e acomunidade.

Contribui, assim, para a elevaçãoda qualidade da formação acadêmicados membros, estimulando o espíritocrítico, a ética, cidadania e a funçãosocial da educação superior.

Essas qualidades sãodesenvolvidas através da elaboração dediversos projetos que tentam abrangertoda área de extensão universitária,segundo nossa visão. Portanto, aquimostraremos alguns dos projetos queconsideramos mais pertinentes para onosso grupo e para a graduação em queestamos inseridos.

I Simpósio de MecatrônicaDurante a semana pretendemos

apresentar aos alunos da graduação osdiferentes laboratórios de pesquisa dodepartamento, suas linhas de pesquisae as oportunidades de iniciaçãocientífica. Os alunos que já fazeminiciação científica poderão expor seustrabalhos durante a semana.

Serão realizadas palestras sobre

PROJETOS­PETnovas tecnologias na área damecatrônica e perspectivas do mercadode trabalho, com profissionais deempresas. A transição para o mercadode trabalho será exposta com um alunoque faz estágio atualmente. Tambémhaverá palestras sobre carreiraacadêmica e sobre o perfil do egresso daEscola Politécnica.

Pesquisa Perfil do EgressoPesquisa Perfil do Egresso ­ O

objetivo da pesquisa é avaliar agraduação da perspectiva de um alunoegresso, já inserido no mercado detrabalho. Por meio de tal pesquisa,deseja­se primeiramente levantar umperfil do aluno formado em EngenhariaMecatrônica na Escola Politécnica daUSP para, posteriormente, identificar seo formato da graduação atual éadequado para preparar tais alunospara atuar profissionalmente, bem comoquais são as possíveis deficiências quedificultam um preparo ainda maisadequado. Dessa forma, a pesquisa,além de dar embasamento estatísticopara possíveis mudanças na matrizcurricular do curso e no fornecimentodas disciplinas, irá verificar ocontentamento com o curso. Almejamosrealizar a pesquisa com alunosformados no período de 2003 a 2008. Oprojeto será um esforço em conjunto dogrupo PET, Comissão de Graduação doCurso (COC), e da OrientaçãoPedagógica do Ciclo Básico da EscolaPolitécnica da USP.

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Inclusão Digital (ID)O projeto de Inclusão Digital a ser

realizado durante o ano letivo de 2011 éresultado de uma parceria entre o PETAutomação e Sistemas e o InstitutoParadigma, iniciada no segundosemestre de 2010. O público alvo sãojovens de baixa renda, que tenham ounão algum tipo de necessidade especiale que participam do Programa IPE(Incluindo Pessoas Empreendedoras), doInstituto.

Trata­se de um grupo bastantediversificado, que abrange deficientesvisuais, físicos e intelectuais, todosentre 18 e 35 anos, unidos por ummesmo objetivo: o desenvolvimento deprojetos com impactos socioambientaisnas comunidades em que vivem.

Conhecimentos de hardware,Windows, Microsoft Office (Word eExcel) e internet serão contemplados nocurso. As aulas serão ministradas pelospróprios petianos ou colaboradores doprojeto, e contarão com o auxilio deuma apostila (elaborada pelo grupo)para cada assunto.

VisitasO grupo realiza periodicamente

visitas técnicas a empresas com ointuito de conhecer o papel doengenheiro em diversos setores daindústria. Inicialmente, é feito umlevantamento de interesse por algumaempresa ou setor, e então, é feitocontato com as empresas consultando aviabilidade de se realizar a visita. Tendouma resposta positiva, é feito oagendamento e interessados realizam avisita. Podem participar das visitastanto os petianos do grupo, quantoalunos do curso de graduação quemanifestem interesse para tal, após adivulgação das vagas, não sendo,portanto, uma atividade restrita ao

grupo, mas sim que contribui para aevolução dos alunos do curso como umtodo. Em 2010 iniciou­se uma visita emconjunto com a disciplinaComplementos de Fabricação Mecânica,para os alunos do terceiro ano, no qualo objetivo é visitas técnicas a empresasrelacionadas à disciplina.

Vídeo traduçõesO projeto de vídeo traduções

contempla aspectos relacionadosprincipalmente às áreas de ensino eextensão. O objetivo principal éproporcionar a melhoria da qualidadedos cursos básicos de ciências exatasoferecidos pela IES, nas áreas dematemática e física. A base do projetoconsiste em traduzir para o português omaterial didático oferecidogratuitamente pelo “Open Course Ware”do MIT (Massachusetts Institute ofTechnology). Inicialmente, as vídeo­aulas dos cursos de física básica estãosendo legendadas. Dessa forma,pretende­se oferecer material didáticoextra para os alunos acompanharem oscursos, além de se criar umaperspectiva para o desenvolvimento depráticas inovadoras relacionadas aoensino à distância. Como o material éaberto ao público para livre edição,pretendemos alterá­lo de maneira atornar o aprendizado mais produtivo.Em 2010 iniciou­se uma parceria juntoà coordenadoria do Ciclo Básico docurso de Engenharia, que estáauxiliando na construção de um sitepara hospedagem e visualização domaterial. Para 2011, planeja­se, além deprosseguir com a tradução de novosvídeos, continuar com a parceria com oCiclo Básico, de forma a auxiliar noandamento do projeto principalmenteno que se refere à divulgação do

Revista Autômato Segundo Semestre

material produzido, não apenas paraalunos do Ciclo Básico do curso deEngenharia, mas para outrasinstituições dentro da Universidade deSão Paulo, como o Instituto de Física.Além disso, visa­se uma maiorproximidade da equipe de físicaresponsável por ministrar os cursos àgraduação. Pretende­se que o materialsirva para auxílio não só dos alunos,mas também do corpo docente, demaneira a tornar as aulas maisdinâmicas e ricas, despertando aindamais o interesse pelos cursos.

WORKSHOP de MecatrônicaConsiste na realização de um

workshop, para alunos do EnsinoMédio, visando fornecer a estes umabase do que é o curso de Mecatrônica,elucidando os alunos sobre o que ocurso aborda, quais são suas principaisatividades e as competênciasdesenvolvidas, auxiliando assim osalunos na escolha do curso degraduação que decidirão cursar.

Neste workshop, a ser realizadono primeiro semestre de 2011, osalunos de ensino médio interessados emparticipar do WORKSHOP Mecatrônicaterão a possibilidade de ter contato,através de um conjunto palestras, com:alunos que acabaram de entrar nafaculdade, que poderão mostrar as suasexperiências em um vestibularconcorrido; alunos que estão concluindoo curso de mecatrônica, que poderãomostra a vivência na faculdade, asdisciplinas ministradas no curso e asexperiências de estágios; engenheirosmecatrônicos formados, que mostramsuas experiências de mercado detrabalho e aonde estão atuando osengenheiros mecatrônicos e professoresdo departamento de engenhariamecatrônica, que mostram a sua visão

do que é um engenheiro mecatrônicoatual e quais são as suas perspectivasfuturas para o curso e para a vidaprofissional de um engenheiro. Tudoisto deve ser transmitido de formadinâmica e simples aos alunos, de talmaneira que estes possam ter umanoção do que podem enfrentar ao optarpelo curso de Engenharia Mecatrônica.

Além das palestras informativassobre o curso, o aluno de ensino médioterá a possibilidade de conhecer afaculdade de engenharia mecatrônica daEscola Politécnica da USP e assistiraulas, ministradas por alunos do PET,que visam mostrar alguns conceitosbásicos de disciplinas que estãopresentes na grade curricular daEngenharia Mecatrônica. As aulas têmcomo objetivo mostrar um pouco docurso e ensinar aos alunos o que é serum engenheiro e como se aplica ométodo de engenharia para a solução deproblemas. Para isso, são ministradasaulas de eletrônica, modelagem esimulação de sistemas, mecânica,micro­processadores e, por fim, é feitouma atividade prática com os alunospara que estes apliquem os conceitos deengenharia aprendidos.

Todas essas atividades são feitasem parceria com o Colégio Etapa de SãoPaulo, inclusive no que diz respeito aempréstimos de material didático paraas atividades concernentes ao evento.

Em 2011, faremos a nossasegunda edição desse projeto, podendoestender a escolas públicas e obteroutros parceiros.

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Workshop de Robótica (LEGO)Este projeto, inicialmente

desenvolvido pela OrientaçãoPedagógica da Escola Politécnica daUniversidade de São Paulo (EPUSP),completou em 2011 a sua 4ª edição. Apartir desse ano, a organização doprojeto foi passada para o PETMecatrônica, que está sendo entãoorientado pelo Giuliano Salcas Olguin,da Orientação Pedagógica da EPUSP.

O objetivo principal do projeto éoferecer uma atividade complementar àdisciplina MAC2166 (Introdução àComputação para Engenharia)ministrada para os alunos do 1º ano daEPUSP.

Composto de 5 encontros noprimeiro semestre, distribuídos demaneira compatível ao calendário dosintegrantes do workshop, o projetoprocura realizar um exercício prático eprogramação, de modo a auxiliar osalunos no aprendizado da lógicacomputacional.

Para tal, são utilizados kits daLEGO MINDSTORMS, onde a cada aulasão propostos desafios distintos, comníveis de dificuldade gradativos, cadaqual com o intuito de apresentar osdiferentes tipos de sensores (sensores detoque, distância, luz e som) disponíveisno kit sendo que, na ultima aula, élançado um desafio com o uso livre dosmesmos, escolhidos então a critério dogrupo.

Sendo assim, este primeirocontato oferece aos integrantesoportunidades de desenvolver suacapacidade de resolver problemasatravés da mecânica e da programação,mesmo não possuindo umconhecimento muito profundo emambas as áreas citadas. Outro aspectoimportante é o aprendizado quanto àslimitações (precisão) dos objetos de

trabalho.Tal aprendizado auxilia no

workshop oferecido no segundosemestre. Este projeto visa então daruma continuidade ao trabalho, porémde uma maneira distinta. Os grupos vãoatrás de professores que atuam como“compradores” de uma idéia, que deveser desenvolvida com o kit pelosintegrantes da atividade durante umnúmero de aulas pré­determinado.Assim, no final do ano, os projetos sãoapresentados aos professores, a fim deavaliar os resultados obtidos ao longodo ano.

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Vídeos das aulas ministradas nesse anoestão disponíveis no facebook do workshop:Projeto Lego.

Dúvidas e solicitação de informaçõessobre o projeto devem ser mandadas para oe­mail: [email protected].

16 Revista Autômato Segundo Semestre

PIC­A­PIXNesse jogo de lógica os números ao lado esquerdo de cada linha e acima de cadacoluna indicam o número de quadrados na grade a ser pintados em sequência,formando blocos de quadrados pintados. Esses blocos devem respeitar a ordemapresentada na linha (da esquerda para direita ou de cima para baixo). Entre osblocos deve haver pelo menos um espaço vazio. Os espaços vazios podem serpreenchidos com um X para facilitar a vizualização. Segue o exemplo dopreenchimento de uma linha:

Aconselhamos começar pelos números maiores, ou sequência de maior soma (tantoda coluna quanto da linha), pintando os espaços que devem ser obrigatoriamentepreenchidos.

*JOGO RETIRADO DA REVISTA LOGICPIX Nº 19 DA COQUETEL

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Resposta:1 01 01 001 011 01 011 01 001 01 0111 01 01 01 001 011 01 011 01 001 01 0111 01 01 01 001 011 01 011 01 001 01 0111 01 01 01 001 011 01 011 01 01 001 011 01 011 01 0

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