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Um estudo sobre o shabat em coformidade com a tradição judaica.

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  • Sefer Zemanim Hilkot Shabat - Captulo 1

    Halakh 1 Repousar do trabalho no stimo dia cumpre uma misw positiva, conforme dito: e ao stimo dia descansars. [Ex. 23:12] Quem realiza obra nesse dia nega a observncia de uma misw positiva, e tambm transgride uma misw negativa, conforme dito: no fars nenhuma obra. [Ex. 20:10]

    Quais as consequncias incorridas por uma pessoa que realiza obra? Se o faz voluntariamente, como ato consciente de desafio, passvel de karet [i.e. ser cortado do povo]; Se testemunhas que derem advertncia estiverem presentes, deve ser apedrejado. Se realiza [obra] sem estar consciente da transgresso, passvel de trazer uma oferta de pecado de natureza afixada.

    Halakh 2 Sempre que a expresso aquele que realiza passvel for usada no contexto das leis de Shabat, a inteno que ele passvel de karet [i.e. ser cortado do povo], e se testemunhas estiverem presentes e administrarem uma advertncia, ele passvel de ser morto por apedrejamento. Se ele realiza tal atividade sem estar consciente da transgresso, passvel de uma oferta de pecado.

    Halakh 3 Sempre que a expresso algum que realiza isto no passvel for usada, a inteno [dizer] que ele no passvel de karet

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  • [i.e. ser cortado do povo], de apedrejamento, ou de trazer oferta de pecado. , contudo, proibido realizar esse ato no Shabat.

    Em tal instncia, a proibio pela palavra dos escrives [da Corte Mosaica], e foi instituda como salvaguarda contra [a realizao de] obra. Uma pessoa que realiza tal ato recebe aoites pela provocao. Semelhantemente, sempre que as expresses isto no deve ser realizado ou proibido fazer isto no Shabat forem usadas, uma pessoa que realiza tal ato como ato consciente de rebeldia recebe aoites pela provocao.

    Halakh 4 Sempre que a expresso permitido fazer isso for usada, a inteno que, a princpio, pode-se fazer esse ato. Semelhantemente, sempre que as expresses no se obrigado ou no se passvel de forma alguma forem usadas, ningum recebe qualquer punio.

    Halakh 5 permitido realizar um ato que seja permitido no Shabat, apesar do fato de que possvel - mas no totalmente certo - que [como resultado disso], uma obra proibida seja realizada, desde que no se tenha a inteno de realizar aquela obra.

    Em que isso implica? Uma pessoa pode arrastar uma cama, uma cadeira, um banco ou coisa semelhante no Shabat, desde que no tenha a inteno de cavar um sulco no cho [ao arrast-lo]. Portanto, mesmo se cavar um sulco [como decorrncia], no h consequncia, pois no tinha essa inteno na mente.

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  • Semelhantemente, uma pessoa pode pisar na grama no Shabat desde que sua inteno no seja arranc-la. Assim, se for arrancada, no h consequncia. Alm disso, uma pessoa pode esfregar p de ervas e coisas semelhantes sobre suas mos, desde que sua inteno no seja arrancar seus plos. Portanto, se o plos forem removidos, no h consequncia.

    Baseado na mesma lgica, pode-se entrar por uma abertura estreita no Shabat mesmo que, ao fazer isso, se faa cair pedaos da parede. Semelhantemente, permitido realizar qualquer ato com repercusses semelhantes, desde que no se tenha a inteno de faz-lo.

    Halakh 6 Quando algum realiza uma obra que resulta na execuo de trabalho proibido, e certo que essa obra causar [tal trabalho] a ser realizado, passvel [de punio] mesmo que no tenha a inteno [de fazer a obra proibida].

    Em que isso implica? Uma pessoa precisa da cabea de uma ave para servir como brinquedo para uma criana, e portanto corta a cabea [da ave] no Shabat. Apesar do seu propsito final no ser meramente abater o frango, passvel [de punio]. bvio que impossvel que a cabea de algo vivo seja cortada e aquele ser sobreviva. Ao contrrio, a morte [da ave] veio por causa [da obra]. O mesmo se aplica a situaes semelhantes.

    Halakh 7

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  • Quem quer que realize uma obra - mesmo se no tiver necessidade daquela obra realizada - passvel [de punio] por seu ato.

    Em que isso implica? Uma pessoa apagou uma lmpada [de leo] porque queria [impedir] o leo ou o pavio de serem destrudos ou de queimarem ou de forma que o reservatrio de cermica da lmpada no quebre. Uma vez que ele tinha a inteno de apagar a lmpada, mesmo que no o faa com o propsito de apagar [o fogo], mas to somente em razo do leo, do pavio ou da cermica, ele passvel.

    Semelhantemente, uma pessoa que move um espinho quatro cbitos em um domnio pblico ou apaga uma brasa para que muitas pessoas no sejam feridas por ela, passvel. Apesar do propsito de apagar ou mover no ser importante para ele, e sua inteno seja meramente impedir ferimento, ele passvel [de punio]. O mesmo se aplica em situaes semelhantes.

    Halakh 8 Sempre que uma pessoa tem a inteno de realizar obra proibida, mas ao invs disso, causa a realizao de outra obra para a qual ele no tinha inteno, no passvel de punio, pois sua inteno no foi realizada.

    Em que isso implica? Uma pessoa jogou uma pedra ou lanou uma flecha num colega ou num animal com a inteno de fer-los. Se [a flecha] arrancou uma pedra em seu caminho e no feriu [a vtima], ele est livre de ser passvel [de punio.]

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  • Quanto mais esse princpio se aplica se algum teve a inteno de realizar uma transgresso menor e realizou uma mais sria. Por exemplo, uma pessoa deseja lanar [uma pedra] em um carmelit, e ao invs disso, a pedra passa ao domnio pblico. Ele no considerado passvel [de punio]. O mesmo se aplica em outras circunstncias semelhantes.

    Se uma pessoa tem a inteno de realizar um ato permitido e, ao invs disso, realiza outro ato [que proibido], no considerada passvel [de punio.] Por exemplo, se tem a inteno de cortar produtos [agrcolas] que no esto ligados ao solo e, ao invs disso, corta produtos ligados ao solo, no considerado passvel [de punio]. O mesmo se aplica em outras situaes semelhantes.

    Halakh 9 Se uma pessoa tem a inteno de colher figos negros e colhe figos brancos ao invs disso - ou se tem a inteno de primeiro colher figos e depois colher uvas, mas ao invs disso colheu uvas e ento figos - no passvel [de punio]. [Se] ele de fato colheu tudo o que desejava, mas porque no os colheu na ordem intencionada, no considerado passvel [de punio], pois no agiu segundo sua inteno. trabalho proposital que a Tor proibiu.

    Halakh 10 Quando uma pessoa tinha duas lmpadas perante ele e ambas estavam queimado ou apagadas, e ele desejava acender ou apagar uma, mas ao invs disso, acendeu ou apagou a outra, passvel [de punio] pois realizou a obra que pretendia realizar.

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  • A que isso pode ser comparado? pessoa que desejava colher um figo e colheu outro ao invs disso, ou a uma pessoa que desejava matar [um animal] e matou outro ao invs disso. [ passvel de punio] porque a obra que intencionava fazer era proibida.

    Halakh 11 Contudo, algum est isento de ser passvel [de punio se] a pessoa intencionava acender uma e extinguir a segunda lmpada depois. Mesmo assim, a ordem [de suas aes] se reverteu, e ao invs, ele extinguiu a primeira lmpada e acendeu a segunda lmpada depois.

    Se ele extinguiu uma e acendeu a outra em um nico sopro, ele passvel [de punio]. Apesar de no acender a primeira vela antes, ele no tardou [em acend-la], e realizou ambas as atividades simultaneamente. Portanto, ele passvel [de punio]. O mesmo se aplica em outras circunstncias semelhantes.

    Sempre que uma pessoa faz uma obra [proibida] casualmente, sem inteno especfica, no passvel.

    Halakh 12 Sempre que uma pessoa intentava realizar uma obra proibida e a realizou com mais eficincia do que originalmente tinha intentado, passvel. Se [realizou] menos efetivamente do que originalmente intentava, no passvel [de punio].

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  • Em que isso implica? Uma pessoa intencionava carregar um fardo suspenso atrs dele e, ao invs disso, o girou para sua frente. Ele passvel, pois intentava proteg-lo de uma maneira menos efetiva, e por fim o protegeu de uma maneira mais efetiva. Se, contudo, intentava carregar um fardo suspenso perante ele, e ao invs disso, o girou para trs dele, no passvel, pois tinha a inteno de proteg-lo de forma mais eficiente, e por fim o protegeu de maneira menos eficiente.

    Halakh 13 Ele trajava um cinto e colocou um fardo que comumente transferido dessa forma entre seu corpo e sua vestimenta. Indepedentemente de se o fardo ficou pendurado perante ele, ou se foi deslocado para trs dele, passvel [de punio], porque normal que mude de posio.

    Halakh 14 Sempre que uma pessoa desejava realizar obra [proibida] no Shabat, comeou a fazer aquela obra, e realizou uma quantidade suficiente de trabalho para incorrer em ser passvel [de punio], ele passvel, mesmo se no completou a tarefa que desejava realizar.

    Por exemplo, uma pessoa desejava escrever uma nota ou um contrato no Shabat. No dizemos que ele no passvel [de punio] at que conclua seu desejo e escreva a nota inteira ou o contrato inteiro. Ao contrrio, assim que ele escreve duas letras, passvel [de punio].

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  • Semelhantemente, uma pessoa que deseja tecer uma roupa inteira passvel [de punio] depois de tecer dois fios. Apesar de intentar concluir [a roupa] ele passvel [de punio] porque realizou a quantidade suficiente de trabalho para incorrer em ser passvel [de punio]. O mesmo se aplica em todas as situaes semelhantes.

    Halakh 15 Sempre que duas pessoas dividem a realizao de obra [proibida] que uma delas poderia ter feito por si, ambos esto livres de serem passveis [de punio].

    Isso se aplica quer algum realizou parte da obra e o outro realizou o restante - ex: algum removeu um artigo de um domnio e o outro o colocou noutro domnio - ou ambos realizaram a obra juntos desde o comeo at o fim. Por exemplo, ambos seguraram uma caneta e escreveram, ou ambos seguraram um pedao de po e o transferiram de um domnio a outro.

    Halakh 16 Quando, todavia, um nico indivduo no pode realizar [uma obra] sozinho e deve ser acompanhado de outros, [todos so passveis de punio.] Por exemplo, duas pessoas seguraram uma trave e a transferiram para um domnio pblico. Uma vez que nenhum deles tinha a fora para realizar essa obra sozinho, e eles a realizaram juntos desde o comeo at o fim, ambos so passveis [de punio]. A quantidade mnima de obra pela qual eles so passveis [de punio] a mesma que para um nico indivduo que realiza tal tarefa.

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  • [Quando] um deles tem fora suficiente para transferir a trave sozinha, mas o outro no capaz de transferi-la sozinho: Se eles se juntam e transferem a trave, aquele que capaz [de transferi-la sozinho] passvel [de punio]. O segundo considerado como se oferecesse assistncia, e a pessoa que oferece assistncia no passvel [de punio]. O mesmo se aplica em outras situaes semelhantes.

    Halakh 17 Sempre que [uma obra for feita] de forma destrutiva, no se passvel [de punio]. Em que isso implica? Uma pessoa fere um colega ou animal com inteno destrutiva, arranca ou queima roupas, ou quebra utenslios com inteno destrutiva, no passvel [de punio].

    Uma pessoa que cavou um fosso somente porque precisava da terra dentro dele considerado como tendo realizado uma obra com inteno destrutiva, e portanto est livre de ser passvel [de punio]. Apesar de realizar uma obra [proibida], no passvel [de punio] porque tinha inteno destrutiva.

    Halakh 18 Sempre que uma pessoa realiza uma ao destrutiva com o objetivo de, por fim, realizar uma atividade construtiva, passvel [de punio]. Por exemplo, uma pessoa que demole [uma estrutura] para construir [outra] em seu lugar, algum que apagou com o objetivo de escrever no lugar apagado, ou algum que cavou um fosso para colocar as fundaes de uma estrutura dentro. O mesmo se aplica a outras situaes semelhantes.

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  • A medida mnima de atividade destrutiva pela qual passvel [de punio] igual da atividade correspondente positiva.

    Halakh 19 Sempre que uma pessoa realiza uma obra [proibida] no Shabat, parcialmente com inteno e parcialmente de forma no-intencional, no passvel [de punio]. Independentemente de se comeou a execuo da obra intencionalmente e a concluiu sem inteno, ou comeou a obra sem inteno e a concluiu intencionalmente.

    S se passvel de karet [i.e. corte do povo] quando se realiza toda a medida mnima de uma obra [proibida] intencionalmente desde o princpio at o fim. [Se] havia testemunhas presentes que administraram um alerta, passvel de execuo por apedrejamento.

    Ao contrrio, algum passvel de trazer oferta de pecado de natureza afixada quando realiza toda a medida mnima de obra de forma no-intencional desde o princpio at o fim.

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  • Captulo 2

    Halakh 1 O Shabat suspenso em funo de perigo de vida, como so as outras miswot. Portanto, podemos realizar - segundo a instruo de um mdico profissional local - tudo o que for necessrio para o benefcio de uma pessoa doente cuja vida esteja em perigo.

    Quando houver dvida sobre se as leis de Shabat devem ou no ser violadas em benefcio de uma pessoa, deve-se violar as leis de Shabat em benefcio dele, pois as leis de Shabat so suspensas mesmo quando houver meramente uma hiptese de perigo vida de uma pessoa. [Mesmo] quando um mdico diz que as leis de Shabat devem ser violadas em benefcio de uma pessoa e outro mdico diz que isso no necessrio.

    Halakh 2 [Quando um mdico] determina no Shabat que uma pessoa precisa [de um tratamento] de oito dias. Ns no dizemos que devemos esperar at a noite para que no seja necessrio violar dois Shabatot em benefcio dele. Ao contrrio, o tratamento deve comear imediatamente, no Shabat, e mesmo cem Shabatot podem ser violados em benefcio dele.

    Enquanto estiver perigosamente [enfermo] - ou mesmo houver dvida se est ou no perigosamente [enfermo] - e requer tratamento, [o Shabat] deve ser violado. Uma lmpada pode ser acesa em benefcio dele ou apagada em benefcio dele. [Animais] podem ser sacrificados em benefcio dele, [alimentos]

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  • assados e cozidos em benefcio dele, gua aquecida para ele, quer para beber ou para usar para banho.

    O princpio geral para uma pessoa que est perigosamente enferma que o Shabat deve ser considerado como um dia da semana acerca de todas as suas necessidades.

    Halakh 3 Quando tal tratamento administrado, no deve ser administrado por estrangeiros, por crianas, por servos, ou por mulheres, para que [os enfermos] no vejam o Shabat de maneira irreverente. Ao contrrio, o tratamento deve ser administrado pelos lderes de Israel e pelos sbios.

    proibido hesitar antes de transgredir o Shabat em benefcio de uma pessoa perigosamente enferma, como [ dito:] observando-os o homem, viver por eles [Lv. 18:5] e no morrer por eles.

    Isso ensina que os juzos da Tor no [trazem] vingana ao mundo, mas sim trazem misericrdia, amabilidade e paz ao mundo. Acerca dos descrentes que dizem que [tratar dos enfermos] constitui violao do Shabat e proibido, pode-se aplicar o versculo: lhes dei estatutos que no eram bons, juzos pelos quais no haviam de viver. [Ez. 20:25]

    Halakh 4 Quando os olhos de uma pessoa esto enfermos - isto - quando tem uma secreo em qualquer um deles, ou ambos, quando lgrimas escorrem deles devido grande dor, quando sangue flui

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  • deles, ou quando so afetados pela febre, ou por outras aflies semelhantes - considera-se [que a pessoa est] dentre os indivduos que esto perigosamente enfermos. O Shabat pode ser violado em benefcio dele, e tudo o que for necessrio para o seu tratamento pode ser realizado por ele.

    Halakh 5 Semelhantemente, uma pessoa que tem uma ferida em sua cavidade corporal - dos lbios para dentro, seja em sua boca, seus rgos digestivos, seu fgado ou bao, ou quaisquer outros rgos de sua cavidade corporal - considerada como perigosamente enferma e no precisa da avaliao [de um mdico]. Sua enfermidade sria, e devemos violar as leis de Shabat em seu benefcio imediatamente sem [esperar pela] avaliao.

    Uma ferida nas costas das mos ou nas costas do p so consideradas equivalentes a uma ferida em uma cavidade corporal. No necessita de avaliao [de um mdico] para que violemos as leis de Shabat em benefcio dele. Uma febre que faz a carne estremecer considerada equivalente a uma ferida na cavidade corporal, e devemos violar as leis de Shabat em benefcio dessa pessoa.

    Semelhantemente, devemos violar as leis de Shabat sempre que um mdico avaliar uma enfermidade como perigosa, mesmo quando afeta somente o exterior da pele de uma pessoa.

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  • Halakh 6 Quando algum engole uma sanguessuga, gua pode ser esquentada para ele no Shabat, e qualquer tratamento mdico que necessrio pode ser administrado, uma vez que sua vida est em perigo. Semelhantemente, quando uma pessoa mordida por um co raivoso ou cobra venenosa ou outro rptil, qualquer tratamento mdico necessrio para salv-lo pode ser administrado. Mesmo quando s existe meramente a dvida de se [a mordida] pode causar morte.

    Halakh 7 Quando mdicos avaliaram que algum enfermo precisa de um figo, e dez pessoas correram e trouxeram um figo para ele de uma vez, todas so absolvidas de qualquer responsabilidade [de transgresso] integralmente.

    [O mesmo se aplica] se dez pessoas trouxeram figos uma aps a outra, mesmo quando ele se recuperou aps o primeiro figo, pois todos eles tinham licena para traz-los.

    Halakh 8 Se uma pessoa enferma requer dois figos, e dois figos s podem ser encontrados em dois caules separados - ao passo que trs figos foram encontrados noutro caule - devemos remover o caule que tem trs figos, mesmo que somente dois sejam necessrios. [ melhor] cortar somente um caule e no dois caules, para no aumentar [a realizao da obra proibida de] coletar. O mesmo se aplica em todas as situaes semelhantes.

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  • Halakh 9 Quando alimento cozido para um enfermo no Shabat e o enfermo deixar um pouco depois de comer, uma pessoa s proibida de comer o que restou, para que mais comida no seja adicionada para ele.

    Quando, contudo, um animal abatido para um enfermo no Shaabt, permitido ao so partilhar da carne no cozida. Um decreto no foi institudo [proibindo a prtica] porque no h possibilidade de [atividade] adicional ser realizada [para a pessoa s.] O mesmo se aplica em todas as situaes semelhantes.

    Halakh 10 Quando um enfermo no est perigosamente doente, todas as suas necessidades devem ser supridas por um estrangeiro. O que isso implica? Podemos dizer a um estrangeiro para realizar [obra proibida aos judeus] em benefcio dele e ele a realizar. [Isso inclui] cozinhar, assar, trazer medicamento de um domnio a outro e coisa similar. Semelhantemente, pode-se ter os olhos tratados por um estrangeiro no Shabat mesmo que no haja perigo envolvido.

    Alm disso, se [o enfermo] requer tratamento que no envolva a realizao de obras [proibidas], pode ser tratado at mesmo por judeus. Por essa razo, permitido realizar [algumas atividades]; por exemplo, pode-se levantar as orelhas, erguer cartilagem em volta do corao, restaurar ossos quebrados aos seus lugares, ou realizar atividades semelhantes.

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