ShaKin' Pop - 6ª edição

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6ª edição da revista brasileira de k-pop ShaKin' Pop.

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Mais uma edição da ShaKin’ Pop! Já estávamos com saudades de vocês!

E vocês? Sentiram nossa falta!? Esperamos que sim!Nossa sexta edição chegou, mais uma vez, um pouquinho mais tarde que o esperado. Mas todo esse atraso tem um boa justificativa e já já todos vocês saberão o que é.Por enquanto, esperamos que se divirtam e desfrutem dessa revista, que modéstia a parte, ficou caprichada! Tem biografia de um dos grupos mais relevantes do k-pop atual, o INFINITE; mais um episódio da Fantástica Fábrica de K-pop; uma maté-ria que foi muito pedida por vocês: sobre

grupos que não se destacam tanto no k-pop (vulgo “flop”); e muito mais!E não nos cansamos de dizer: obrigado pelo enorme apoio e por sempre man-darem mensagens tão bacanas para a gente! Vocês não sabem o quanto elas são importantes!Até a próxima! Aguardem que nossa equipe tem planos muito legais para vocês!

Abraços da editora! <3

Revista ShaKin’ PopMix Jukebox Comunicação e Eventos

[email protected] Horizonte / 2013

6ª edição2º trimestre de 2013

Fechamento: 15 de julho de 2013

Todas as imagens utilizadas nesta revista têm seus direitos reservados aos

seus respectivos proprietários e são utilizadas apenas para divulgação,

informação e resenha, exceto quando especificado o contrário

Capa: Divulgação / CJE&M

Distribuição online e gratuita

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Um “alô” da editora

Espaço para os leitores da ShaKin’ Pop

O que rolou no k-pop nos últimos meses

Resenha de “Sexy Beat”, do MBLAQ

Frases e fotos que deram o que falar!

A moda “caipira” no k-pop

Show do Super Junior em SP

Curiosidades sobre o FTISLAND

Ìdolos vestidos de mulher. Qual ficou melhor?

A trajetória do INFINITE

Qual música do Big Bang é a sua cara?

Letra e tradução de “Miss Korea”, da Lee Hyori

Conheça mais sobre a S.E.S

A sonoridade única do k-pop

Conheça o drama “My Princess”

Popularidade = talento?

Saiba mais sobre o serviço militar na Coreia

Qual profissão combina com seu signo?

Conheça Ana J’ Kingdom

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Olá! Vocês agora

podem me chamar

pelo meu nome: Beack! A Yuuki May me deu esse lindo

nome, em um con-curso na página

da revista!

O que mais te atrai no k-pop? *

* Pergunta feita na página da

ShaKin’ Pop no Facebook

Qual artista de k-pop você mais quer ver no

Brasil? *

Rafaela Vieira

O modo como eles conseguem ser aberto as

novas diversidades musicais e se adaptam bem.

Eles são cantores carismáticos e muito preocu-

pados com seus fãs a proximidade que eles tem

com seu público é extremamente importante para

eles, sempre querendo dar o melhor de si nos

shows. Além da própria cultura do país, o k-pop

juntou essa cultura e as letras simples que mexem

com o coração e a cabeça do ouvinte. O k-pop

ajudou a difundir no mundo uma nova geração

de artistas aptos a novos desafios. Além do mais

os que ouvem esses novos artistas vão desde

a faixa etária dos mais novos aos mais velhos,

não há como não deixar se levar por esse ritmo

contagiante. O que me atrai neles é isso a capa-

cidade de fazer com que pessoas de diferentes

idades e também diferentes regiões do mundo

passem a amar não só apenas uma musica mas

várias, ultrapassando a dificuldade do idioma e

também as barreiras da distancia.

Veronica Chernhaki Oliveira Acho que essa noção do todo e de não perder a essência de ser um idol! comparando com idols ocidentais, muitas vezes esquecem que só são famosos por causa dos fãs e apenas se vangloriam. Ser um idol é fazer de tudo pra entreter o público! os artistas do k-pop tem essa noção e por mais que o k-pop esteja se ‘americanizando’ eles não perdem isso, não é atoa que nos divertimos muito com nossos idols rebolando, fazen-do pirueta e até fanservice só pra nos agradar! Quanto a

noção do todo e comparando mais uma vez com os artistas ocidentais, os k-groups nos fazem ter uma visão de trabalho

em equipe e de ser mais unidos ao passo que o ocidente se mostra individualista com seus artistas de mais sucesso sendo artistas solo. Essa é minha visão *_^

Bruna Sousa

São tantas coisas... As músicas viciantes, as apresen-

tações marcantes sempre com uma forte presença

de palco e a cada comeback mostram um conceito

diferente, coreografias surpreendentes e bem traba-

lhadas com um sincronismo perfeito... O visual sempre

impecável e principalmente a simpatia e o respeito

que eles têm pelos fãs... Outro fato a se admirar e a

história de cada um deles, muitos passaram por muitas

dificuldades e privações, mas não desistiram até

alcançarem seus sonhos.

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Missão cumprida

Por intermédio da fanbase BLAQ Tempta-tion, os fãs brasileiros do MBLAQ marca-ram presença no showcase que o quinte-to fez no dia 4 de julho, para comemorar o lançamento de seu 5ª EP, “Sexy Beat”. O projeto COMEBLAQ tinha uma propos-ta que foi cumprida com louvor: colocar

uma coroa de arroz na porta do evento, para mostrar que o público brasileiro continua oferecendo apoio incondicional ao MBLAQ.

O BLAQ Temptation recolheu fundos com vários fãs do MBLAQ e conseguiu quantia suficiente para uma coroa de 100kg de arroz para homenagear a banda, como é de costume na Coreia. “Nós divulgávamos o projeto diaria-mente e até outras páginas e k-poppers que nem havíamos pedido ajuda, nos ajudaram divulgando ou até mesmo doando”, comentou Ana Carolina Haddad, uma das administradoras da página e do projeto. Ana se surpreen-deu com a quantidade de fãs que se mobilizaram, até mesmo aqueles que não se consideram A+ “de carteirinha”.

“A mobilização dos k-poppers em geral foi incrível. Tivemos uma resposta muito boa e colaboração de muitos, então pretendemos sim repetir a dose e esperamos que mais fanbases brasileiras se inspirem e também mandem as suas coroas em nome dos fãs”, comemorou Ana. No total, o projeto conseguiu arrecadar quase R$800 para comprar a coroa, que foi adquirida por meio do site coreano dreame dreame.co.kr/en/, que entrega o pedido no evento especificado. Que o sucesso da missão dos fãs brasileiros do MBLAQ sirva de inspiração para outros fãs de k-pop no Brasil!

O que vocês acharam da última

edição da ShaKin’ Pop*:

Talita Cordeiro Ameiiiiii!!Perfeita a edição gente.. tudo bem de-morar... pois quando sai sempre me fascino com

o crescimento desta equipe! Parabéns! ^^

Lucas CardozoGostei. Gosto de toda a revista em si, difícil escolher qual a melhor parte, mas as que eu mais interesso

são as mensagens dos k-idols, comebacks e debuts, bibliografias e esse “a fan-tástica fábrica do k-pop”.

Déborah Fernandes

O q dizer dessa revista??.....Simples-

mente d+....amei.....como sempre vcs

fizeram um ótimo trabalho.....Obriga-

da pelo esforço e dedicação de

vcs.....<33

@LaryysfAdorei a matéria sobre Reply 1997 da @ShaKinPop eu assisti esse Dorama e

realmente, é P E R F E I T O <3

@Prii_PradoTive a oportunidade de ler a 5ª

edição da revista e a achei muito interes-sante ! Principalmente a resenha do novo CD do SHINee. Afinal, eu também resenho

algumas coisas e essa resenha me fez apren-der mais sobre esse ramo. Obg pela ‘aula’ e

parabéns !

* comentários reproduzidos das páginas da ShaKin’ Pop no Twitter e no Facebook.

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Polêmicas, escândalos e maispolêmicas!

O último semestre foi agitado no mundo do k-pop e a quantidade de controvér-sias que rondaram os artistas coreanos não está no gibi. Relembre alguns assuntos que deram o que falar:

As polêmicas minissaias

Uma decisão da presidente sul-coreana Park Geu-nHye rendeu discussões na Coreia e no resto do mundo. Apelidada de “lei da superexposição”, o decreto que entrou em vigor no final de março define que infringir essa lei será multado em 50 mil wons (aproximadamente R$99).

A polêmica veio quando o assunto foi erroneamente interpretado por alguns coreanos e caiu na mídia mundial, que proclamou em alto e bom som: “a Co-reia está proibindo o uso de minissaias”. Como é que é? Como um país como a Coreia estaria banindo as minissaias? O que seria dos grupos femininos após essa lei?

A bem da verdade é que a lei da governante corea-na não baniu, em momento algum, o uso de minissaias. A lei foi criada apenas para punir a nudez em locais públicos, algo semelhante a lei contra o ato obsceno, que existe aqui no Brasil. Por lá, a lei impede, por exemplo, os homens não “façam as ruas de banheiros” após uma noitada.

Em maus lençóis

O cantor Se7en e o rapper Sangchu, do Mighty Mouth, que atualmente cumprem seuserviço militar obrigatório, foram flagrados pela equipe de reportagem do canal SBS, enquanto usufruíam de certos benefícios que seriam proibidos para militares em exercício, como eles.

As regalias para recrutas famosos já haviam sido criticadas antes, quando Rain foi “pego no pulo”, escapando de suas obrigações como militar para encontrar sua namorada, a atriz Kim TaeHee.

A mídia e a população coreana “caíram em cima” e não faltaram reprovações aos atos dos artistas. A situação está ainda mais complicada para Se7en, pois a YG Entertainment confirmou que o astro não faz mais parte de seu casting.

Perda nos tribunais

Uma outra grande polêmica teve um desfecho que entristeceu muitos fãs do grupo Block B. Os rapazes perderam o processo que moviam desde janeiro contra a gravadora Stardom Entertainment. Os cantores reclamavam por falta de pagamentos e omissão de prestações de contas da empresa.

No entanto, a Corte Central de Seul afirmou não ter conseguido provas suficientes de que os recursos financeiros e de infraestrutura não haviam sido pagos para a banda. A gravadora se comprometeu a pagar por aquilo que ainda deviam ao Block B e, por isso, o juiz declarou que não haviam motivos para o contrato do grupo com a Stardom Entertainment ser cancelado. Só nos resta agora torcer para que o futuro da carreira do Block não seja tão nebuloso quanto tem sido nos últimos meses.

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Um tropeço na língua que pegou muito mal

A protagonista da “polêmica da vez” foi a cantora Hyo-Sung, do grupo SECRET. Tudo aconteceu quando a artista, inocentemente, comentava sobre a individualidade em sua banda. “Nós respeitamos a individualidade de cada uma de nós, então não forçamos a democracia no grupo”, disse.

Essa frase pode parecer perfeitamente normal para um brasileiro, porém para os coreanos a frase “não forçamos a democracia” (민주화 시키지 않아요) oferece uma in-terpretação negativa à ideia de democracia. Na verdade, o uso da palavra “democracia” em si não é considerado ofensivo pelos coreanos, mas foi a combinação de pala-vras usada por HyoSung que desagradaram a população coreana.

Muitos criticaram a falta de conhecimento da cantora, em usar palavras sem saber seus reais significados e interpreta-ções, mas a situação para a jovem piorou mesmo quando um grupo de internet, chamado Ilgan Best, passou a elogiar HyoSung, por ter feito uso de tal expressão.

A frase em questão é comumente usada por esse grupo de extremistas políticos e por isso é tão criticada pelos core-anos. O tal Ilgan Best então, se aproveitando do tumulto, começou a cultuar HyoSung, como “sua musa” e muitos pas-sara a acreditar que a cantora fazia parte desse grupo de extremistas. E tudo isso aconteceu pouco antes do dia 18 de maio, marco da democracia coreana. Foi um prato cheia para HyoSung ser duramente criticada pelo público.

Palavras erradas

E quem também foi criticado pelo mau uso de suas palavras foi SungGyu, do INFINITE. Durante um episódio do reality show “Genius: Rules Of The Game”, o cantor participava da conversa com a atriz Park EunJi e com o atleta Lee SangMin.

Quando a atriz falava das dificuldades da vida de alguém que chegou aos 30 anos, SungGyu se referiu as “trintonas” como “yomul”, palavra usada para definir mulheres “perversas”, que “manipulam os homens”.

As palavras do jovem vocalista não pas-saram despercebidas pelo público, que criticou a suposta visão que o rapaz tem so-bre mulheres dessa idade. Após as devidas desculpas pedidas ao público e esclareci-mento do mal entendido, o assunto parece, felizmente, ter alcalmado e as críticas ao artista cessaram.

Caso sério

No início de março, o integrante Daniel, do DMTN, recebeu um mandato de investigação, após ser acusado de estar envolvido com tráfi-co de drogas. Apesar dos testes biológios não terem acusado o uso da maconha, o cantor também foi acusado de fazer uso da erva.

A gravadora do DMTN negou que Daniel estivesse envolvido com o uso da droga e com o tráfico, enquanto o astro afirmou que apenas auxiliava na distribuição da erva. Enquanto Daniel resolve o caso na justiça, o futuro do DMTN permanece incerto.

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O amor está no ar...

Uma das principais musas da música coreana vai subir ao altar! Depois de três anos de relacionamento, a cantora Lee Hyori vai se casar com seu namorado, o músico Lee SangSoon. A cerimônia vai acontecer em setembro e o pai de SangSoon já se mostrou totalmente feliz e favorável a união de seu filho com Hyori, que segundo ele, é “uma moça muito boa e simples”.

...ou nem tanto assim

Por outro lado, JunHyung, do B2ST, e Go Hara, da KARA, comunicaram oficialmente o fim de seu relaciona-mento ao público, em meados de março.

Os astros, que estavam juntos des-de 2011, afirmaram ter terminado o namoro por causa das agendas lotadas e falta de tempo para o relacionamento.

Os gigantes da indústria fonográfica

Os grupos SHINee, So Nyeo Shi Dae e INFINITE dominaram as vendas de discos no primeiro semestre de 2013. Pelo menos foi que garantiu o GAON, principal parada musical da Coreia. O álbum mais vendido do ano, até então, foi “Chapter 1. Dream Girl - The Misconceptions Of You”, do SHINee, seguido por “I Got A Boy”, pelas colegas de gravadora do quinteto, So Nyeo Shi Dae. Quem também se deu bem nas vendagens foi JaeJoong, integrante do JYJ e eterno TVXQ.

O INFINITE também não decepcionou nas vendas, totalizando 250.042 cópias vendidas, dos EPs “New Challenge” e “Fly High”, da sub-banda INFINITE-H. Entre os dez mais vendidos, também apare-ceram nomes como CNBLUE, B.A.P e Teen Top. Nomes como VIXX, SHinhwa, 4minute e G-Dragon aparecem logo abaixo da lista dos dez mais vendidos.

Confira ao lado a lista dos dez álbuns mais vendidos no primeiro semestre de 2013 na Coreia:

1. SHINee - “Chapter 1. Dream Girl – The Misconceptions Of You” (283.189 cópias)2. So Nyeo Shi Dae – “I Got A Boy” (282.760 cópias)3. JaeJoong – “I” e “Y” (206.740 cópias)4. INFINITE – “New Challenge” (158.084 cópias)5. Cho YongPil – “Hello” (150.000 có-pias)6. CNBLUE – “Re:Blue” (118.666 cópias)7. INFINITE-H – “Fly High” (91.958 cópias)8. B.A.P – “One Shot” (77.990 cópias)9. Teen Top – “No. 1” (76.917 cópias)10. Super Junior M – “Break Down” (50.505 cópias)

E quem também vai “juntar os trapinhos” é o lendário músico Seo Taiji e a atriz Lee Eun-Sung. O casal se conheceu nas gravações do clipe da música “Bermuda Triangle”, da lenda do k-pop, em 2008, e começou a se relacionar no ano seguinte.

Enquanto uns oficializam o matrimônio, outros ainda estão assumindo o namoro. O cantor Tony Ahn e Hyeri, do Girl’s Day; a atriz Park SooJin e o cantor Roy Kim; os atores WonBin e Lee NaYoung

foram alguns dos casais de celebridades que deixaram bem claro que o tabu de namoros para artistas coreanos está cada vez mais caindo por terra.

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Ranking do FanCafe*

1. TVXQ (630.859 fãs)2. Big Bang (303.699 fãs)3. B2ST (273.082 fãs)4. SNSD (259.719 fãs)5. INFINITE (193.674 fãs)6. Shinhwa (177.628 fãs)7. Super Junior (177.609 fãs)8. B1A4 (162.792 fãs)9. 2PM (148.648 fãs)10. Buzz (114.019 fãs)11. SHINee (107.581 fãs)12. B.A.P (98.680 fãs)13. Block B (97.150 fãs)14. Teen Top (93.658 fãs)15. Wonder Girls (86.106 fãs)16. FTISLAND (85.353 fãs)17. Teen Top (85.716 fãs)18. MBLAQ (84.803 fãs)19. 2NE1 (80.039 fãs)20. H.O.T (65.579 fãs)

* O FanCafe é uma espécie de blog coreano, dedicado para determinado grupo. O ranking é baseado na quan-tidade de fãs cadastrados em cada FanCafe (dados do dia 29 de junho de 2013).

ShaKin’ Club 2

No último dia 29 de junho, aconteceu em Belo Horizonte a segunda edição da ShaKin’ Club, festa de k-pop pro-movida pela Mix Jukebox, empresa responsável pela revista ShaKin’ Pop. No evento, aconteceram brincadeiras (como jogo da memória, vestibular k-pop e concurso de aegyo), sorteio de brindes, apresentação de covers e muito mais. Tudo ao som dos hits dos mais variados ídolos do k-pop.

Confira as fotos de alguns momentos da segunda edição da ShaKin’ Club:

Mudanças na formação

A Core Contents Media, casa dos grupos T-ara, 5Dolls, The SeeYa e Speed, nunca deixa de surpreender o público com suas estratégias de promoção peculiares. A nova da gravadora foi anunciar uma série de mudanças nas formações de suas bandas.

A primeira, e que mais surpreendeu os seguidores da música coreana, foi anúncio de que a integrante Ahreum, que entrou para a T-ara em julho do ano passado, deixou a banda para seguir em carreira solo. Em contrapartida, a gravadora anunciou que Dani, trainee que já algum tempo já havia sido anunciada como uma “futura integrante” da T-ara, ficará no lugar de Ahreum na sub-banda T-ara N4. Qri, por sua vez, assumirá a liderança da T-ara, que deve fazer seu retorno a indústria musical com as seis integrantes de sua formação original.

As outras mudanças ficaram por conta da 5Dolls, que ganhará duas novas integrantes, no lugar de Shanoon e JiHyun, que deixaram a banda. O mesmo acontecerá com o SPEED, que já trabalha em um novo projeto de estúdio.

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Sunny Hill & Daybreak – Re;Code Episode III

K.Will – The 3rd Album Part.2 – Love Blossom

Electroboyz – In LoveDelight – Mega Yak

ALi & C-CLOWN – It Was Like That Then

Davichi – Be WarmedRa.D – Small Story

M-tiful – How Can I SmileLee Soo Young – Classic: The Re-

make 2Lee Hi – First Love Part.2

Phantom – Come As You AreDouble A (AA) – Come Back

G-Dragon – MichiGO15& – Somebody

Gain & Hyungwoo – Romantic SpringM.I.B – Money In The Building

Seo InGuk – With Laughter Or With Tears

PSY – GentlemanC-CLOWN – Shaking Heart

Lucia – Flower ShadeRoy Kim – BOM BOM BOM

Cho Yong Pil – HelloGot2B – Gotta Be Real

Teen Top – No.1Juniel – Fall in L

DICKPUNKS – Viva PrimaveraSHINee – Why So Serious? – The

Misconceptions Of MeN-Train – eNtrainRAN – I’m Here

Secret – Letter From Secret YoSeob (BEAST) & Cube Girls –

PerfumeHELLOVENUS – Do You Want Some

Tea? Younha – Just Listen

December – Going HomeAs One – Love Is Awkward

You Seung Woo – First PicnicJay Park - Joah

4minute - Name Is 4minuteBTOB - 2nd Confession

2PM - GrownLee Hyori - Miss Korea

B1A4 - What’s Going On4MEN - Thank You

San-E - Big BoySeo InYoung - Forever Young

1N1 – What Can I DoNine Muses - Wild

N.Sonic – N-SONIC 2nd SingleAttack – Hello HelloZ.Hera – Z.Hera Born

San E – Big BoyWonder Boyz – TARZAN

Oh Ji Eun – 3Seo In Young – Forever Young

Vibe – Organic SoundBoom – I Don’t Understand Women

VIXX - HydeBNR – Irreversible

Lee Min Ho – My EverythingAkdong Musician – Bean Dduk Bing

Soo100% – Real 100%

Baek Ji Young – Reminded of YouLED Apple – Are You Eating WellAndrew Choi – Love Was Enough

BOYFRIEND – On & OnShinhwa – THE CLASSIC Lee Hyori – Monochrome Philtre – Philtre: Scene # 1

SKARF – Luv Virus Rainbow – Rainbow Syndrome Part.2

EXO – XOXO (Kiss&Hug) MBLAQ - Sexy Beat

Nell – Escaping GravityPark Myung Soo – You’re My Girl

Chocolat - Black TinkerbellSISTAR - Give It To Me

IVY – I Dance After School – First LoveLed Apple – Bad Boys

Lim Kim – A VoiceLee Seung Chul – MY LOVE

Sunny Hill – Young Folk2PM – Grown (Grand Edition)

Koyote – Marry MeCrayon Pop – Bar Bar BarDalShabet – Be Ambitious

Girl’s Day – Female PresidentRoy Kim – Love Love Love Ulala Session – Memory

Dynamic Duo – LuckynumbersXIA – 11 o’clock

B.A.P – Coffee Shop4minute – Is It Poppin’?Tony An – I’m Tony An John Park – Inner Child

Davichi – Memories of SummerMYNAME – MYNAME 1st Mini Album

A-Prince – MamboJewelry – Hot & Cold

Apink – Secret Garden RaNia - Up

Mr. Mr - Waiting For YouJay Park - I Like 2 Party

Geeks - FlyStellar – Study

2NE1 - Falling In LoveBrown Eyed Girls – Recipe

A-JAX - InsaneAilee – A’s Doll House

Untouchable - Call MeXIA (Junsu) – IncredibleYu Seong Eun – Be OK

INFINITE - DestinyKang Seung Yoon – It Rains

SHU-I – Don’t Let I Get You Down B.A.P - Hurricane

Miss $ – Lo$t & FoundODD EYE – 2nd Single Album ‘Follow

MeKim Hyun Joong – Unbreakable

B2ST - Hard To Love, How To Love

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GI

OFFROAD

Ze:A5

HISTORY

LC9

T-ARA N4

uBEAT

M4M

H.J.g.R

CL

ODD EYE

BBde Girl

BTS

Henry

Boys Republic

ICON

2EYES

Ami

Allen Kibum

PURE

NOTICE

BESTie

CNBLUESo Nyeo Shi Dae

MYNAMEMBLAQ

2PMT-ara

Seo InGukFTISLANDINFINITETVXQ

Kim HyunJoongBoyfriend

U-kiss

SHINeeQBSBoA

DongHae & EunHyukJUNO

JunHo (2PM)KARA

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Após um ano e quase seis meses sem lançar um trabalho de inéditas na Coreia, o MBLAQ fez seu aguardado retorno ao mundo da música com o EP “Sexy Beat”. Até então, o último lançamento do quinteto em sua terra natal era o disco “100% Ver.”, que autoproclamava o auge da qualidade sonora da banda.

Se com “100% Ver.” o MBLAQ navegou por canções bem diferenciadas e musicalmente mais ousadas, como a orquestrada “This Is War” e a distinta “Run”, nesse novo trabalho, o grupo preferir arriscar menos e apostar mais em sons que caem mais facilmente no gosto popular.

“Sexy Beat” traz um MBLAQ mais eletrônico, com mais influências do R&B e da música dance. Com um toque de sensualidade, o grupo sintetizou todas as influências de seu mentor Rain, que é perito na arte de usar seu sex appeal para apimentar suas canções.

Como de costume, a turma liderada por SeungHo apre-sentou o disco com uma curta faixa introdutória. Tal qual acontece em outros discos da bagagem do quinteto (vide “Ojos Frios”, em “Mona Lisa”, e “Sad Memories”, em “BLAQ Style”), a faixa intro de “Sexy Beat”, que leva o

mesmo nome do EP, prepara bem o ouvinte para o que está por vir. Com uma melodia sensual, suave e simples, aliada à vocais pra lá de sedutores, a banda resume toda a estética do EP em apenas um minuto e meio.

Em seguida, eis que o MBLAQ mostra o carro-chefe de seu disco, o single “Smoky Girl”. Se a proposta do CD foi apresentada na faixa into, com essa canção, o conceito do trabalho fica explícito. Em um momento da música pop mundial em que as influências eletrônicas e do R&B predominam, o MBLAQ deixou de lado os riffs de guitarra de “This Is War” e apostou na batidas mais dançantes em “Smoky Girl”. Na faixa, o grupo usa de todo seu talento para cativar o público, na empreita-da mais radiofônica de seu repertório. Nesse single, o MBLAQ mesclou o apelo popular dos ritmos eletrônicos com singelo som de guitarra ao fundo, em um misto de música dance, com funk e R&B.

Apesar de optar por gêneros mais conhecidos do gran-de público, o grupo utilizou um estilo de estrutura musical um pouco diferenciado para o single. “Smoky Girl” segue a tendência de músicas “segmentadas”, ou seja, que tem alguns pontos de mudança em sua estrutura (algo

Por Lily Park

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parecido com o que acontece em “I Got A Boy”, da SNSD, e “SPY”, do Super Junior). O single começa com uma introdução, quase sem melodia, apenas com os vocais de G.O. e Lee Joon. A medida que a música corre, ela vai se modificando, e é quase imperceptível o que é o refrão e o que é a ponte na canção. “Smoky Girl” também quebra a previsibilidade das músicas pop ao terminar abruptamente, o que deixa aquela sensa-ção de que é preciso escutar a música mais uma vez e remeter ao seu próprio conteúdo para desvendar o que a por trás dela.

“Smoky Girl” foi, sem dúvida, a melhor opção para single entre as demais músicas do disco, não apenas por seu apelo popular, mas por mostrar um novo MBLAQ, mais maduro, sensual e musicalmente bem preparado. No entanto, a faixa talvez não funcione tão bem como uma canção de “plano de fundo”. É preciso escutá-la um mais atentamente para sentir toda sua intensidade.

Um dos pontos fortes de “Sexy Beat” é contar com a maior participação dos integrantes do grupo em sua criação. A maior parte das canções possuem os de-dos de G.O, Mir e Thunder, exceto pelo single e pela balada “Celebrate”, que por coincidência ou não, é a menos intensa e mais genérica do disco.

“R U Ok?”, por sua vez, segue a linha “dance R&B” do disco e se mostra mais parecida com outras faixas coadjuvantes de trabalhos antigos do MBLAQ. A letra, assinada por G.O e Mir, fala de forma despretenciosa sobre o fim de um relacionamento, com uma das melo-dias mais sofisticadas do trabalho. Bem semelhante a esta canção é “Pretty Girl”, que mantém a temática do trabalho, com influências do funk e do R&B, com uma tendência mais alegre, doce e delicada.

O disco termina com “Dress Up”, que depois de “Smoky Girl”, é a faixa mais cativante do disco. A faixa é introdu-

zida pelos vocais de G.O, um som de teclado e segue para um refrão contagiante, que confere um toque mais interessante à canção e não permite que ela caia em um conceito mais generalizado.

Durante vários momentos de sua carreira, o MBLAQ afirmou que gostaria de revolucionar o k-pop e conquis-tar a massa com sua música. Com esse disco, o quinteto provavelmente se afastou um pouco da ideia de “revo-lução”, mas se aproximou mais da meta de conquistar um público mais abrangente. “Sexy Beat” vem com uma clara proposta de firmar a popularidade do MBLAQ frente à tantos outros grupos que dominam a cena atual da música coreana. Diferente do último trabalho, “100% Ver.”, que trouxe canções mais arrojadas e audaciosas, esse novo projeto reúne seis canções que seguem uma linha de um som mais moderno e dançante.

“Sexy Beat” segue à risca seu conceito de sensualidade e sofisticação, mas toda essa padronização deixa um espaço para uma música forte e impactante, que não foi preenchido. Apesar de não deixar aflorar a face revolucionária do MBLAQ, esse EP se mostra mais recep-tivo aos ouvidos do público mais jovem e antenado nas atuais tendências do mundo da música. Não foi dessa vez que a banda lançou seu “Sgt. Pepper ’s Lonely He-arts Club Band”, mas o MBLAQ acaba de dar mais um passo rumo ao pódio dos grandes nomes do k-pop.

Detento de cinco talentosos artistas, o MBLAQ tem capacidade de sobra para conquistar o público que ambiciona, seja com um estilo mais genérico, com “Smoky Girl” e “Y”, ou seja em canções mais dramáticas, como “Cry” e “This Is War”. A medida que torcemos para que “Sexy Beat” cumpra sua meta e alcance o sucesso esperado pelos discípulos de Rain, só nos restar nos jogarmos nas pistas de dança ao som de “Smoky Girl” enquanto acompanhamos os passos de um dos quinte-tos mais carismáticos do k-pop.

Sexy Beat

Lançamento: 11 de junho de 2013Gênero: k-pop, eletrônico, R&BGravadora: J.Tune Camp

1. “Sexy Beat”2. “Smoky Girl”3. “R U OK”4. “Celebrate”5. “소녀”6. “Dress Up”

Por Lily Park

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“Jamblaq”, escreveu G.O (MBLAQ), ao

publicar uma foto de seus colegas Thunder e SeungHo em uma

“jam session” na rádio.

“Ah... como eu já imaginava, a cultura do

passado é a melhor”, escreveu Minzy

(2NE1).

Enquanto isso, Jay Park

bota alguns ovos...

Amber (f(x)), Jia (miss A) e Stephanie (CSJH

The Grace) presti-giando a bailarina

Fei (miss A)!

“Não podemos negar que somos parecidas :P”, escreveu Kyrstal (f(x)), que

posou ao lado de sua irmã, Jessica (SNSD).

JongHun (FTISLAND) mostrou várias guitarras e amplificadores que adornam seu quarto.

Sandara (2NE1) compartilhou uma foto

enquanto curtia a vida noturna com

TaeYang (Big Bang).

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TaeYeon (SNSD) aprovei-

tou um tempinho em sua

agenda, antes da Girl’s

Generation embarcar em

sua primeira turnê mundial,

para conhecer a Europa!

Por lá, ela fez fotos lindas

e dividiu seu passeio com

seus seguidores no

Instagram, olha só:

JungMin comemorou o aniversário de oito anos de sua eterna banda, o SS501.

“Senhoras e senhores!! Com

o primeiro e único Steven

Tyler”, escreveu PSY, po-

sando ao lado do vocalis-

ta da banda Aerosmith.

“Jacob...? hahaha”, escreveu SiWon (Super Junior), fazendo referência ao lobisomem da saga Crepúsculo.

“Bambi gosta de mim”, escreveu SeungRi

(Big Bang).

Page 16: ShaKin' Pop - 6ª edição

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“Ataque das DJs Min e Hyo”, Min (miss A) postou uma foto ao lado de sua amiga HyoYeon (SNSD).

“Sou uma Sone hoje. Elas estão

ótimas, como sempre”, escreveu

HyoMin (T-ara) enquanto assis-

tia o primeiro show da turnê

da SNSD, em Seul.

“Não é Photoshop”, es-creveu JongHwan (100%), sobre seu corpo definido.

“Nós somos... um!”, escreveu a líder

JiHyun, com suas colegas da 4minute.

“Sessão de aegyo aos 30”, publicaram os integrantes

do Shinhwa.

Page 17: ShaKin' Pop - 6ª edição

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“Quando começamos nossa relação fictícia, eu não via KwangHee como um homem. Mas com o rumo que nossa con-vivência na frente das câmaras seguiu, eu comecei a perceber que ele é um

homem de verdade”, SunHwa (SECRET), sobre seu casamento de mentirinha com KwangHee (ZE:A), no “We Got Married”.

“Ídolos na Coreia recebem muita atenção do público desde que são muito jovens. Quando isso

acontece, você perde a inocência de sua infância muito cedo e você amadurece muito rápido. Isso acon-teceu comigo. Eu não pude passar

pelas coisas que meus amigos passaram”, SoHyun (4minute).“Dinheiro, fama e popularidade vêm

quando você se esforça. Você não pode pensar apenas no dinheiro. Se você

aprender os códigos da música popular, você começa a escrever basicamente as mesmas músicas sempre. Se isso acontecer, o público não te dá o devido valor e sua

vida como compositor fica limitada.”G-Dragon (Big Bang).

“É muito caro pintar o cabelo em salões de beleza. Por causa dessa falta de flexibilidade nos preços dos salões, eu prefiro

pintar meu cabelo sozinho”, Key (SHINee).

“Até então, meu sonho era juntar dinheiro. Foi quando minha tia ficou doente e eu paguei por uma parte de suas despesas no hospital. Eu fui até o hospital visitá-la e ela estava muito melhor. Eu fiquei tão

orgulhoso disso. Enquanto outras pessoas estavam ocupadas gastando dinheiro com carros importados, eu estava aju-

dando minha tia. Agora, meu objetivo é viver feliz com aqueles que realmente são

importantes ao meu redor.”, Lee Joon (MBLAQ).

Page 18: ShaKin' Pop - 6ª edição

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K-Arraial

Nessa edição, você vai se inspirar no visual xadrez e estampado dos k-idols para compor seu look de Festa Junina.

O mês de junho no Brasil é uma época festejada por milhares de pessoas do Sul ao Norte do país. Não se sabe ao certo quando e como a Festa Junina começou a ser celebrada, mas o fato é que a festividade é marcada por diversas tradições e uma delas é o uso de trajes ‘cai-piras’, como saias e vestidos rodadinhos e muitas peças em xadrez.

Que tal você se basear no guarda-roupa xadrez dos idols para montar seu visual caipira?

Dupla poderosa

O duo 2YOON, formado por GaYoon e JiYoon da 4minute, arrasaram durante a divulgação da música “24/7”, faixa principal do EP “Harvest Moon”. O clipe das garotas mostra um pouco do cotidia-no da vida interiorana em uma fazenda tipicamente americana.

Veja acima e ao lado algumas peças country que as jovens usaram durante as

promoções.

Brincando de cowboy

O grupo B1A4 traz o clima do Velho Oeste e brincam de cowboy durante o MV da faixa “Baby Good Night”. Re-pare nas botas de couro e nos chapéus que os rapazes usam ao longo da ‘historinha’.

O figurino dos dançarinos também serve de muita inspiração para você se vestir durante as comemo-rações de Festa Junina:

Por Melody Kim

Page 19: ShaKin' Pop - 6ª edição

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No Velho Oeste

Além do B1A4, a After School Red, sub-banda da After School, também se jogou no estilo do faroeste. O visual das garotas pode trazer muitas ideias para você montar um estilo “cowgirl” bem diferente.

Trabalho na roça

O MV de “Jeonwon diary”, da T-ara N4, é ambientado no interior sul-coreano. As garotas trajam roupas em estilo bem caipira e trabalham com plantações no campo. Você pode se basear nessas referências para montar um look pra lá de especial para a época junina.

Explore o xadrez e as estampas irregulares

Esse ano, a estampa xadrez não foi moda apenas em época de Festas Juninas do Brasil. As estampas coloridas e irregulares, típicas da época, também fizeram parte do guarda-roupa de alguns grupos como INFINITE e o SHINee.

O quinteto da SM Entertainment abusou das estampas floridas e xadrezes nas promoções da faixa “Dream Girl”. A tendência do SHINee foi se-guida pelos seus colegas do INFINITE, que promo-veram a canção “Man In Love”.

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Montando seu look

Confira algums peças à venda no Bra-sil que são a cara do k-pop e combi-nam com o clima de “arraial” brasileiro!

(Todas as peças foram reproduzidas do site das Lojas Renner e estão sujeitas à disponibili-

dade e alteração de valores na loja.)

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Page 21: ShaKin' Pop - 6ª edição

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Page 22: ShaKin' Pop - 6ª edição

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Já estamos na metade de 2013 e uma certeza nós já temos: esse ano vai entrar para a história. Em vários quesitos. Não apenas nos campos político, sociocultural e até no mundo do entretenimento. E não foi diferen-te com os fãs de música coreana do Brasil. Este ano tivemos a honra de receber em solo tupiniquim um dos maiores nomes do k-pop da atualidade: o Super Junior.

A cidade de São Paulo foi agraciada em ser a primei-ra cidade fora da Coreia a receber um show do giro mundial da banda, o “Super Show 5”. A quinta turnê do grupo começou em Seul, nos dias 23 e 24 de março. Quase um mês depois, o SuJu desembarcou na capital paulista pela primeira vez, sem talvez saber que estava prestes a realizar um show histórico para milhares de fãs.

Sob a batuta das produtoras T4F e Live Nation, o show do Super Junior foi anunciado no Brasil exato um mês antes da data em que o show aconteceu e causou um furor sem precedentes entre os fãs de k-pop no Brasil. Em poucos dias os quase oito mil ingressos disponíveis para a apresentação estavam esgotados - feito louvável no atual momento do show bussiness brasileiro, em que estrelas como Lady Gaga e Madonna não esgotam entradas de seus shows por aqui. O valor dos ingressos interos variavam entre R$400 e R$90.

Entre os dias que separaram o anúncio da apresenta-ção da tão aguardada data, nas rede sociais o assun-

to não podia ser outro: como seria a primeira visita do Super Junior ao Brasil? A curiosidade dos fãs começou a ser saciada no dia 20 de abril, que precedia a data da apresentação, quando a banda chegou ao Brasil.

O Super Junior chegou no aeroporto de Guarulhos, logo pela manhã. Oito integrantes da formação clássica do SuJu (KangIn, ShinDong, SungMin, EunHyuk, SiWon, Don-gHae, RyeWook e KyuHyun), além de Henry, comparece-ram ao primeiro encontro da turma com os fãs brasileiros. Apenas Zhoumi, que também veio para a festa, não desembarcou com seus colegas na manhã de sábado. Cerca de 400 fãs aguardaram ansiosos pelo desem-barque de seus ídolos, que chegaram ao Brasil com pontualidade britânica. Não houve qualquer atraso do horário previsto.

Apesar de só terem conseguido ver alguns integrantes da banda, por um rápido momento em que eles abriram a porta da van que os levaria até o hotel, o clima no local era de emoção. Muitos choravam porque ainda não tinham conseguido sequer vislumbrar seus ídolos. Outros, se emocionavam apenas em pensar que o Su-per Junior finalmente havia pisado em solo brasileiro.

No dia seguinte, milhares de fãs lotavam a entrada e faziam fila em frente ao Credicard Hall, casa de shows que recebeu o “Super Show 5”. Alguns estavam lá há dias. A imprensa nacional e coreana marcava presença e se surpreendia com a comoção que o simples nome

Por Lily Park

Fotos: Melody Kim e Lily Park

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da banda causava em sua fiel legião de fãs.

A entrada dos portões começou às 18h e o show, às 19h30, exatamente como foi anunciado. Ponto para o Super Junior, que desde o início já mostrou seu compro-misso com o público e deixou claro que não pecavam na pontualidade. Antes mesmo do show começar, já era possível ouvir a histeria do público e ver várias fãs dei-xando o local desacordas - não suportaram a expec-tativa de ver seus ídolos de perto ou se renderam às horas que passaram debaixo do sol na fila para o show.

Assim que pisou no palco, de cara, o Super Junior já despachou dois de seus maiores sucessos, “Mr. Simple” e “Bonamana”, em um espetáculo com coreografias bem elaboradas e perfeitamente ensaiadas. Antes de conversar pela primeira vez com os brazucas, o SuJu presenteou o público com “Super Girl”, faixa lançada originalmente pela vertente chinesa do grupo.

A primeira de muitas palavras em português que o grupo se arriscou em dizer foi um simples “Olá”. Em seguida, sem dispensar a colinha em um papel, o SuJu disparou diver-sas palavras do nosso idioma - e não decepcionaram. “Oi. Tudo bom? Meu nome é Choi SiWon, mas pode me chamar de seu namorado”, disse o galante SiWon, em perfeito português. Em resposta, o apaixonado público brasileiro não conseguiu deixar de ecoar o famoso “lindo, tesão, bonito e gostosão”, mesmo sabendo que o cantor mal pudesse os compreender. O que vale é mostrar o calor e a paixão do público brasileiro - e essa mensagem o grupo entendeu bem.

Quem também não decepcionou na hora de pronun-ciar a língua portuguesa foi o sino-canadense Henry, que falou das “bonitas garotas de São Paulo”. Já o rapper EunHyuk escorregou no idioma quando foi

brincar com o público e disse “Eu sou bonita... Não, não... Bonito”, corrigiu, arrancando boas gargalhadas da plateia. DongHae, KyuHyun e RyeoWook também se arriscaram a tentar falar a língua daqueles que estavam ali para prestigiar suas apresentações. Mais um ponto para os rapazes.

Já em coreano, EunHyuk mostrou que a recíproca pelo calor emanado pelo público era verdadeira. “Esta-mos abrindo a turnê em São Paulo. Demorou 25h para chegarmos. Achamos muito longe, mas no palco sentimos que a distância é pequena”, confessou o rapper.

Depois de mais uma leva de performances impecáveis, eis que o Super Junior apresenta sua surpresa para o público brasileiro: um cover de “Ai Se Eu Te Pego”, hit icônico do cantor paranaense Michel Teló. Com essa música, o grupo mostrou que se sai muito bem até quan-do o assunto é cantar sertanejo universitário em portu-guês. Os fãs, é claro, foram ao delírio.

Para retribuir os esforços dos astros para falar português, o público cantou em coro os versos em coreano das canções da banda. “Rockstar” foi uma das canções

Super Junior em ação no Credicard Hall

Por Lily Park

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que mais levantou a plateia. Com esta música, o Super Junior provou que não decepciona quando o assunto é presença de palco. Depois, os rapazes apareceram fantasiados de super-heróis e animaram o público com divertidas poses ao som de uma música improvisada no palco, feita basicamente com a frase “Estão gostando?”, em mais uma tentativa de se comunicar com seus fãs.

Depois de brindar o público com uma chuva de hits, posar com a bandeira do Brasil e esbanjar uma simpatia ímpar, o show terminou, às 21h50, com a romântica “So I”. Alguns minutos depois, os dez rapazes voltaram para o palco para o bis, que teve “Sorry, Sorry”, “Miracle”, “Dancing Out”, “Marry U” e mais uma série de ‘arranhões’ no português por parte da trupe de coreanos.

“Me dá um beijo”, “estão gostando?”, “samba”, “assim você me mata”, entre outras, foram frases repetidas em exaustão pela banda, que parecia não se cansar de se comunicar com o público. Antes de deixar o palco de vez, o Super Junior demonstrou sua gratidão pela calorosa recepção do público. “Estou muito feliz, esse momento é histórico e muito honroso. Queremos trazer o ‘Super Show 6’ para o Brasil. Infelizmente YeSung não pode vir para completar o time, mas ele queria estar aqui”, SiWon assumiu a palavra, que foi seguida de um coro animado do público, que ecoava o nome de YeSung.

EunHyuk, que assumiu a liderança para falar com o público destacou o quão surpresos eles estavam com tamanha reação do público. “Quando começamos com o Super Junior, o nosso sonho era ser a maior banda da Ásia. Nunca imaginamos que estaríamos aqui no Brasil. Estou muito surpreso em ver coisas diferentes que nunca imaginamos. Pode parecer que estamos nos gabando, mas estamos felizes por poder quebrar recordes e fazer história”, comentou.

O rapper não exagerou. O Super Juniorbateu o recorde de maior público de um artista coreano na América do Sul (foram cerca de 40 mil fãs, juntamente com os shows na Argentina, no Chile e no Peru). Além disso, o grupo fez história no Brasil e certamente cravou uma lembrança inesquecível na memória de todos os fãs que estavam no Credicard Hall naquele dia. Não seria justo, porém, deixar de mencionar a elegância com que o grupo tratou o público - seja em sua pontualidade ou em sua dedicação em falar e cantar em português. Não há

nada mais gentil que um artista se esforçar em falar o idioma daqueles que tanto se esforçaram para estar lá, presenciando aquele show. E ponto também para o público, que esperava há muito tempo por um show da banda no Brasil e soube demonstrar com louvor porque mereciam vivenciar aquilo.

Após assegurar aos fãs que a próxima turnê do Super Junior tem parada garantida no Brasil, o grupo demorou um pouco para deixar o palco. “Nos vemos depois” foi uma das últimas frases ditas pela banda. O “Super Show 5” terminou às 22h36 com os ídolos e os fãs emociona-dos, que deixaram a casa de shows com a sensação de que aquele seria o primeiro de muitos encontros. E que venha o “Super Show 6”. O Brasil está de braços abertos para receber mais uma vez o talento e o caris-ma do Super Junior.

Setlist:

“Mr. Simple”“Bonamana”“Super Girl”“It ’s You”“Twins”

“A Man In Love”“Sexy, Free & Single”

“SPY”“How Am I Supposed to Live Without You”

“Oppa, Oppa”“Ai Se Eu Te Pego”

“Break Down”“Go”

“Shake It Up”“Rockstar”

“Daydream”“Medley de baladas”

“Dreaming Hero”“Sunny”

“Wonder Boy”“So I”

Bis:“Sorry Sorry”

“Miracle”“Dancing Out”

“Marry U”

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- É o único filho único do FTISLAND.- Começou a aprender piano aos seis anos de idade, e guitarra, só durante o ensino médio.- Deu o seu primeiro beijo no segundo ano do ensino médio, com uma garota mais velha.- Diz que não sabe o motivo de ter sido escolhido como líder, mas acredita que pode ter sido pelo seu belo rosto.- Sua banda favorita é Muse.- Quando estava na escola era ulzzang.- Gosta de ganhar acessórios de guitarra de suas fãs.- Sua bebida favorita é caramel macchiato.- Admite que não tem um bom comportamento

quando bebe bebidas alcoolicas.- Possui o número de telefone de muitas famosas em seu celular.

- É o membro do FTISLAND que melhor fala inglês.- Diz que seu hobby é irritar os outros integrantes da banda.- Tem o costume de tocar piano quando está triste.- Inicialmente era para ser um dos integrantes do CNBLUE.- Não gosta de comer língua de vaca, pois diz que se sente beijando uma.- A parte de seu corpo que mais gosta são as pernas, pois diz que são longas e bonitas.- Gosta de imitar voz de mulher.- Costumava matar aula sem seus pais saberem.- Estudou piano por sete anos.- Gosta de fazer as pessoas rirem.

- Não gosta de falar da maneira formal.- Gosta muito de sorvete, caveiras e nail art.- Gosta de namorar mulheres mais velhas.- A maior diferença de idade que já houve entre ele e uma namorada foi de sete anos.- É uma pessoa persistente. Ele não desiste até atingir o seu objetivo.- Diz que não poderia ter outra profissão além de cantor.- É muito difícil de ser acordado.- Estreou como um ator mirim.- Tem muitos amigos em bandas japonesas.- Gosta muito de moda e ganhou prêmio como “Melhor Fashionista”, em 2012.

- Seus pais possuem um restaurante na Coreia. Todo seu interior é decorado com fotos da banda.- Sua comida predileta é frango.- Além de bateria, ele sabe tocar guitarra, piano e baixo.- Tem medo de insetos.- Gosta muito do Pikachu.- É muito bom em queda de braço.- Quando tem tempo livre, gosta de ficar em casa.- Diz ser muito musculoso nas pernas e braços por tocar bateria desde muito novo.- Era o k-idol mais jovem antes de TaeMin (SHI-Nee) estrear.

- É irmão da atriz Lee ChaeWon.- Às vezes tira a roupa enquanto dorme.- Gostaria de ter o poder de se transformar no tipo ideal da garota de quem gosta.- Gosta de fazer a “shuffle dance”.- Tem medo de altura.- Começou a tocar baixo para impressionar as garotas.- Acredita que com dedicação, qualquer pes-soa pode aprender a tocar qualquer instrumento.- Tem como ídolo Flea, baixista do Red Hot Chilli Peppers.- Gosta muito de ler.- Costuma reclamar muito, de acordo com os outros integrantes da banda.

Por Natasha Lee

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* O ranking foi montado de acordo com o resultado de uma enquete, que ficou aberta no site da revista, entre os dias 4 de março e 13 de julho de 2013.

Qual ídolo fica melhor vestido de mulher?

Quem nunca se divertiu horrores ao ver seu k-idol favorito vestido de mulher? E confesse: a maioria deles se sai muito bem em sua versão feminina. Escolha qual desses artistas ficou melhor em sua versão “garota”.

A enquete está disponível no endereço shakinpop.com e ficará aberta até o lançamento da próxima edição, quan-do divulgaremos o ranking dos mais votados!

Por Belle Liouncort

Page 27: ShaKin' Pop - 6ª edição

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Berço oitentista

No final da década de 80 e início dos anos 90, um jovem sul-coreano chamado Lee JungYeop acompa-nhava fascinado o que acontecia no distante mundo da música. Ídolos do rock mundial e astros do new wave, como o Culture Club e o A-ha, serviram de inspiração para que esse jovem corresse atrás de um sonho: poder produzir artistas e incentivar o movimento musical de seu país.

Anos depois, Lee JungYeop conseguiu concretizar seu objetivo e fundou a Woollim Entertainment, uma grava-dora não era conhecida do grande público, mas que possuía certa notoriedade na cena mais alternativa, com nomes como Nell e Epik High. O último, em especial, conquistou grande popularidade na Coreia em meados de 2007, quando suas canções estouraram nas para-das musicais.

Apesar do sucesso do Epik High, a empresa jamais havia se arriscado em lançar um grupo de ídolos. Pelo menos não até o início dos anos 2010, quando o já

experiente produtor Lee JungYeop se deparou com uma cena musical na Coreia repleta de jovens artistas que conquistavam os corações dos jovens sul-coreanos. Foi aí que ele percebeu que talvez fosse uma boa ideia produzir um grupo, voltado para esse público jovem, mas nos mesmos moldes de seus ídolos dos anos 80.

Foi nesse contexto que surgiu o INFINITE, uma boyband que a princípio pode parecer apenas mais uma entre tantas na Coreia, mas que foi concebida em padrões de musicalidade totalmente diferentes de outros grupos de k-pop. Seria leviano, portanto, relatar a história do grupo sem sequer levar em conta essa gestação que foi tão decisiva na sonoridade e na autenticidade da banda.

Primeiros passos

Os ídolos na Coreia começam suas carreiras através de criteriosas seleções, em que jovens são escolhi-dos por uma gravadora, que treina arduamente esses aspirantes a artistas para que eles estejam prontos para dar os primeiros passos para o estrelato. E foi mais ou

Por Lily Park

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menos isso que a Woollim fez para montar sua primeira boyband. JungYeop recrutou jovens que considerou que se enquadravam em sua proposta e começou a prepará-los, principalmente no que se refere a canto e dança. Mas a gravadora não cumpriu todos os passos das grandes gravadoras para montar os grupos. Alguns quesitos foram deixados de lado por opção da Wo-ollim, que queria produzir o grupo à sua maneira e dar um enfoque maior à música em detrimento à imagem de ídolo. Outros fatores, no entanto, foram improvisados por falta de recursos.

Dar início a essa nova empreitada não foi nada fácil. A companhia selecionou sete rapazes que toparam integrar esse novo grupo. Kim SungGyu, Jang DongWoo, Nam WooHyun, Lee HoWon (Hoya), Lee SungYeol, Kim MyungSoo (L) e Lee SungJong formaram o INFINITE e passaram a ensaiar avidamente para aprimorarem suas habilidades de canto, dança e desenvoltura frente às câmeras. Além dos problemas financeiros, uma das difi-culdades no treinamento do grupo foi fazer com que os sete rapazes seguissem o mesmo ritmo para executar as elaboradas coreografias propostas. DongWoo e Hoya se destacavam na dança enquanto alguns de seus colegas não conseguiam acompanhar alguns passos. Mas com muita disciplina e trabalho de equipe, o grupo conseguiu seguir o mesmo compasso e criou o que viria a ser uma de suas marcas registradas: a perfeita sincro-nia nos passos de dança.

Depois de muito treino, o INFINITE estava pronto para fazer sua estreia nos holofotes coreanos. Os padrões de divulgação e promoção da banda seriam exatamente os mesmos dos demais grupos do k-pop. A primeira apa-rição dos garotos na mídia, por exemplo, foi no reality show “You Are My Oppa”, uma forma de apresentar o grupo como novos integrantes do mundo do entreteni-mento coreano.

Apesar de seguirem os padrões de promoções de um idol group, o diferencial dessa nova boyband foi justamente a sonoridade. Em meados de junho de 2010, amanheceu o dia que o grupo lançou oficialmente seu primeiro EP, “First Invasion”. Os cantores fizeram seu debut nos palcos com a canção “Come Back Again”, que mis-tura um nuance pop oitentista em sua melodia com um arranjo de guitarra em seu refrão. O estilo do trabalho serviu para rascunhar o DNA sonoro que viria a primar o futuro repertório do grupo estreante.

A proposta do grupo de utilizar um estilo de composi-ção musical que era popular há mais de 20 anos atrás, quando boa parte de seu público sequer havia nas-cido, causou uma boa impressão. Não, o INFINITE não

estreou seu primeiro trabalho no topo das paradas ou, logo de cara, se tornou “a bola da vez”. Mas as críticas sobre o som dos rapazes foi positiva e, sem muito alar-de, eles começaram com o pé direito.

Evolução cautelosa

Passada a tensão inicial da estreia, era a hora do IN-FINITE firmar seu nome na música. Terminadas as promo-ções do primeiro trabalho, os rapazes voltaram para o estúdio e, em janeiro de 2011, lançaram seu segundo EP, “Evolution”. Com esse número, o septeto mostrou que sabe onde pisa. A faixa principal do disco, “BTD (Before The Dawn)”, mostrou um lado mais maduro do grupo, mas que não se afastava da sonoridade que os caracte-rizava desde a estreia. Mas o que chamou mesmo a atenção do público foi a coreografia da canção, que trouxe um curioso passo, apelidado de “scorpion dan-ce”, que ajudou a popularizar a carreira dos rapazes. No entanto, o sombrio e conceitual videoclipe da faixa, que exibe cenas de luta entre WooHyun e L, foi clas-sificado como violento demais pela censura coreana e recebeu uma classificação etária para menores de idade.

Para aliviar a tensão do clima dramático do último trabalho, o INFINITE lançou, dois meses depois, o single “Nothing’s Over” - com uma abordagem bem mais leve. O compacto trouxe duas canções inéditas e uma nova roupagem para “Can U Smile”, que foi lançada origi-nalmente no disco anterior do conjunto. Mesmo não dominando as paradas, o grupo não deixou de lado as influências de grandes nomes da “década perdida” em suas canções. Na faixa título, por exemplo, os rapazes cantam sobre um jovem que não consegue digerir o fim de um relacionamento, embalados por uma doce melodia composta por uma percussão inspirada nos hits da carreira do roqueiro britânico Sting.

INFINITE na era “Before The Dawn”

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A canção impulsionou a carreira do INFINITE, mas ainda havia muitos que não “botavam fé” que o grupo fosse firmar seu nome no showbiz da Coreia. Ledo engano. Ao mesmo tempo em que estrelava uma temporada do divertido reality show “Sesame Player”, a banda lançava seu primeiro álbum de estúdio. O disco “Over The Top” chegou às lojas físicas e virtuais em julho de 2011, com o single “Be Mine”. A canção faz uma perfeita ponte en-tre o k-pop e o synthpop britânico dos anos 80, com riffs de guitarra, sintetizadores e vocais pra lá de adequa-dos para esse tipo de canção. Era a combinação que faltava para que a banda despontasse para o primeiro lugar das paradas e recebesse seus primeiros prêmios em programas musicais.

Além do reconhecimento de seu trabalho, os primeiros prêmios tiveram um significado especial para os garo-tos. Durante a concepção do INFINITE, a Woollim não provia de muitos recursos e, como as atividades do grupo ainda não rendiam o suficiente, JungYeop fez de sua casa o dormitório dos artistas. Apesar de ser grande o suficiente para abrigar pouco mais de dez pessoas, o local tinha vários problemas de estrutura e de falta de segurança - não era bem uma residência luxuosa, como se imagina que o fundador de uma gravadora possua.

tinha espaço no mundo do k-pop, com seu próximo sin-gle o grupo firmou de vez sua autenticidade. A banda lançou, em setembro do mesmo ano, a versão repa-ginada de seu primeiro disco, com uma nova canção de trabalho, intitulada “Paradise”. A faixa trouxe uma melodia de tal forma única, que ainda sem se afastar de suas raízes, o séptuor entoou com louvor um refrão can-tado totalmente em falsete, no maior estilo Bee Gees de ser. Estava mais do que claro que o grupo, além de desempenhar coreografias com sincronia invejável, sabia aproveitar suas habilidades de vocalistas. Como recompensa, o grupo recebeu mais uma leva de prê-mios na TV coreana.

Enquanto o som dos rapazes ia caindo nas graças do público da Coreia, a banda preparava terreno para divulgar seus trabalhos no Japão. Em novembro de 2011 o INFINITE lançou oficialmente seu primeiro single japo-nês, uma releitura de seu próprio sucesso, “BTD (Before The Dawn)”. Os japoneses não demoraram muito para se interessar pelo grupo e o single alcançou o 2º lugar na parada da diária Oricon, a principal do país.

Enquanto isso, a Coreia aquecia para finalmente ver o INFINITE em ação. Em fevereiro do ano seguinte, a banda fez seu primeiro show em grande escala no país, intitulado “Second Invasion”, que teve seus mais de oito mil ingressos esgotados em apenas 10 minutos. O suces-so foi tanto que os rapazes resolveram repetir a dose. O grupo logo se apresentou no Japão, onde as entradas esgotaram tão rápido quanto na Coreia - tudo apenas na pré-venda. Aproveitando que já estava ancorado na terra do sol nascente, o grupo lançou mais um single nipônico, uma versão de “Be Mine”.

Sem perder o pique, os sete rapazes deram um “bis” aos seus fãs na Coreia, em abril, com o show “Second Inva-sion - Evolution”. Mais uma vez, o INFINITE mostrou que “estava com tudo e não estava prosa”. Assim que co-meçou a venda de ingressos, mais de 150 mil acessos congestionaram o sistema de compra, mas apenas 10 mil sortudos conseguiram entradas para a apresenta-ção. Tamanho sucesso nas bilheterias é um feito louvável para um artista que não possui tanto tempo de carreira e havia se apresentado no país há poucos meses.

Descanso era algo que não estava nos planos da banda. Um mês depois, mais exatamente no dia 15 de maio, o INFINITE lançou mais um trabalho de inéditas na Coreia, o EP “Infinitze”. O disco viria a ser um dos mais bem sucedidos da carreia do grupo, até então, e também um dos que melhor mostraria a infinidade de talentos do grupo. A faixa principal foi “The Chaser”, em

Com o lançamento desse primeiro trabalho de estúdio, JungYeop fez uma promessa para os jovens. Caso o disco tivesse repercussão satisfatória e conquistasse pelo menos um prêmio nos programas musicais, ele con-seguiria um novo dormitório para a banda. Parecia uma missão impossível para o grupo, que teria de enfrentar nomes como 2NE1 e Super Junior nas atrações, mas por duas vezes, o INFINITE levou a melhor. Mais tarde, eles de fato foram merecidamente recompensados com um novo e mais confortável dormitório.

Voos mais altos

Se com “Be Mine” o INFINITE provou que sua música

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mais uma produção puramente inspirada no som new wave. Com um rico instrumental, o grupo novamente apostava em arranjos de guitarra e sintetizadores, mas dessa vez com modulação (processo musical que é “a cara” dos anos 80). A melodia e os vocais dos rapazes nessa faixa compuseram uma das canções mais intensas de seu repertório.

No mesmo dia do lançamento do EP, o septeto excur-sionou incansavelmente pelo país para promover seu trabalho. Durante apenas um dia, o grupo fez cinco apresentações, em cinco cidades diferentes. Para con-seguir tal façanha, a banda viajou em um helicóptero personalizado pelos quatro cantos da Coreia, para onde levaram o show “20120515 Showcase – The Mis-sion”. A partir daí, o grupo despontou para o topo das paradas e se dedicou as promoções do disco. Foi com “The Chaser” que o grupo conquistou seu primeiro Triple Crown na Coreia - título para aqueles que conseguem prêmios em programas musicais durante três semanas consecutivas.

Para retribuir as promoções bem sucedidas, o INFINITE preparou uma série de apresentações bem diferentes do habitual para os idol groups na Coreia. Em julho, a banda realizou uma série de shows intimistas, intitulados “That Summer”. No total, foram cinco shows em que a banda deu preferência para performances acústicas. A proposta inusitada deu certo e, mais uma vez, as entra-das para os shows se esgotaram em minutos. A setlist dos shows trouxe algumas novidades. Uma delas foi quando parte do grupo subiu ao palco para tocar instrumentos. DongWoo (baixo), SungYeol (teclados), L (guitarra) e SungYeol (bateria) mostraram que não limitavam seus ta-lentos ao canto e a dança e tocaram “The Chaser” e o clássico dos anos 30, “Somewhere Over The Rainbow”, em versões instrumentais.

Depois de lançar mais um single no Japão, “She’s Back”,

era hora do INFINITE recarregar as energias. Enquanto alguns se dedicavam a algumas atividades na TV e na dramartugia, o líder da trupe se preparava para alçar seu primeiro voo solo. SungGyu lançou no final de novembro o EP “Another Me”, com o single “60 Seconds”. No disco, o cantor deixou aflorar sua veia roqueira e apostou em uma sonoridade inédita no mundo do k-pop. Em “Another Me”, o líder incorporou o rock moderno - gênero que despontou artistas como The Cure, INXS e Morissey e foi uma espécie de herdeiro da new wave nos anos 90, uma aposta totalmente apropriada para o integrante de uma banda com influências oitentistas como o INFINITE.

Ao mesmo tempo que SungGyu figurava entre os tra-balhos mais bem recebidos pelo público coreano no final de 2012, o INFINITE excursionava pelo Japão em mais uma série de shows com ingressos esgotados. Mais de 50 mil japoneses compareceram ao braço nipônico da turnê do grupo e shows adicionais tiveram que ser marcados para atender a demanda.

O INFINITE encerrou 2012 com chave de ouro. Como se o sucesso de seus trabalhos na Coreia e no Japão não fossem suficientes, a canção “The Chaser” ainda foi escolhida por ninguém menos que a Billboard como a melhor canção de k-pop do ano. A revista norte-ame-ricana, que é considerada “a bíblia da música”, desta-cou os “influxos oitentistas da obra-prima” do grupo, que “provaram que o risco e a inovação no k-pop podem triunfar”.

Para inaugurar o ano seguinte, era a vez de DongWoo e Hoya lançarem um projeto alternativo ao grupo. Sob o nome de INFINITE-H, a dupla apostou no hip-hop em seis canções inéditas que integram o EP “Fly High”, lan-çado em janeiro de 2013. Com o single “Special Girl” e

Debut: junho de 2010Cor oficial: dourado perolado metálicoFã-clube: InspiritGravadora: Woollim Entertain-ment (Coreia) e Universal (Japão)Fancafe: cafe.daum.net/infinite7Site oficial: ifnt7.com

No frescor do verão em “She’s Back”

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participando de diferentes atrações televisivas voltadas para a música, como o “Immortal Song 2”, o duo provou que não eram apenas especialistas no rap mas também desempenhavam bem a função de vocalistas.

O INFINITE reuniria sua formação completa novamente em março, com o EP “New Challenge”. Com o carro-che-fe do disco, “Man In Love”, o grupo alcançou o primeiro lugar em todos os programas musicais da TV coreana já na terceira semana de promoções. Com uma sonorida-de mais leve, cheia viço e frescor, ainda sem se despren-der a sua proposta inicial, o grupo continua a deixar sua autenticidade registrada na história do k-pop. A próxima parada do grupo foi no Japão, no dia 6 de ju-nho, com o lançamento de seu primeiro álbum nipônico, “Koi ni Ochiru Toki”.

Atualmente, o INFINITE se prepara para viajar o mundo com sua primeira turnê mundial, “One Great Step”, que foi acompanhada do lançamento de um novo single da banda, “Destiny”. Para sua primeira excursão mundial, o grupo já agendou apresentações em países como Coreia, Japão, Tailândia, Cingapura, Taiwan, Malásia, China, Estados Unidos, Chile, Inglaterra e França.

Bem perto do infinito

Certa vez, o líder SungGyu mencionou que a banda não queria alcançasse o sucesso rapidamente, para que depois fossem esquecidos pelo público com tanta facilidade quanto chegaram ao topo. Ao que tudo indi-ca, SungGyu e sua turma estão no caminho certo para alcançarem esse objetivo e firmarem uma carreira sólida no mundo da música.

Não são muitos os artistas no k-pop que se prendem a uma identidade sonora. A maioria deles possui um “con-ceito” que define a imagem do grupo, mas suas músicas são um misto do que há de mais atual no mundo da música. Uma dessas exceções é o INFINITE. O cartão de vistas do grupo é e sempre foi um som consistente

oriundo da cena musical dos anos 80, tudo graças ao comando de Lee JungYeop e do “casamento” do grupo com a dupla de compositores da Sweet Tune, que assi-na as principais canções do septeto.

Muitos apontam que essa similaridade dos trabalhos do INFINITE apenas mostram a “falta de variedade” do grupo, mas um olhar atento ao repertório da banda mostra que não é bem assim. Com melodias compostas por diferentes variações instrumentais - desde os riffs mais pesados até o uso de trompetes no lugar da percussão - o grupo sabe não abandonar sua proposta original sempre trazendo algo de novo em suas canções.

Mesmo nem todos os integrantes do grupo possuindo os vocais mais poderosos do k-pop (SungGyu e Woo-Hyun desempenham melhor essa função), os integrantes investem em técnicas vocais mais variadas que muitos grupos que possuem cantores com maiores extensões vocais. Além disso, a produção dos registros de estúdio do grupo sempre se mostram impecáveis - ponto para a Woollim Entertainment.

Não é à toa INFINITE tenha conquistado seu lugar ao sol no mundo da música e no entretenimento coreano. Além de vocais bem preparados, passos de dança elaborados (resultado de muito esforço e trabalho de equipe) e participação na composição e produção de seus trabalhos, o grupo sempre mostra ao público muita simplicidade e carisma.

Depois de tanto empenho para ser tratado como um artista de respeito, resta saber qual será o próximo passo do grupo. Anteriormente, os integrantes da banda já demonstraram interesse em mostrar ao público um projeto 100% autoral - quem sabe não seja essa a pro-posta adotada pelo INFINITE em um vindouro trabalho de estúdio? Enquanto aguardamos cenas dos próximos capítulos, sugerimos que aprecie atentamente a boa dose de som de qualidade dos trabalhos já lançados pelo grupo. Você certamente não vai se arrepender.

Hoya e DongWoo formam o INFINITE-H

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Kim SungKyu

Líder e principal vocalista

Data de nascimento: 28/04/1989

Jang DongWoo

Principal rapper e vocalista

Data de nascimento: 22/11/1990

Nam WooHyun

Principal vocalistaData de nascimento:

08/02/1991

Lee HoWon (Hoya)

Rapper e vocalistaData de nascimento:

28/03/1991

Lee SungYeol

VocalistaData de nascimento:

27/08/1991

Lee MyungSoo (L)

VocalistaData de nascimento:

13/03/1992

Lee SungJong

VocalistaData de nascimento:

03/09/1993

First Invation (2010)

Evolution (2011)

Inspirit (2011)

Over The Top (2011)

Paradise (2011)

Infinitze (2012)

New Challenge (2013)

Destiny(2013)

BTD (Before The Dawn) (2011)

Be Mine (2012)

She’s Back (2012)

Koi ni Ochiru Toki (2013)

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Qual música do Big Bang é a trilha sonora da sua vida?

Faça o teste e descubra qual sucesso da carreira do Big

Bang combina com o seu ritmo de vida.

1.Na sala de aula, em que região da sala você prefere se sentar?

♪ No fundão. Lá posso conversar e combinar as festas que vou frequentar com os amigos.≈ Nas primeiras carteiras, assim posso prestar mais aten-ção nas matérias. ◊ No meio da sala. Lá é um ponto estratégico onde posso ter contato com toda turma e todos escutarão minhas piadas.

2. Meu par ideal é...

≈ Um(a) príncipe/princesa. Super carinhoso e romântico. ◊ Um(a) comediante. Divertido e me faz rir o tempo todo.♪ Uma estrela. Muito bonito e popular.

3. No dia dos namorados meu programa ideal é...

♪ Comemorar em um show da nossa banda favorita.◊ Passear em um parque de diversões.≈ Ficar em casa e preparar um jantar romântico.

4. Se fico de fora da aula de Educação Físicaeu...

◊ Faço uma narração digna de Galvão Bueno da partida de futebol que está rolando na quadra.♪ Não desgrudo do celular para me manter informado das notícias que estão rolando no Twitter e no Face-book. ≈ Só quero sombra fresca e um bom livro para ler.

5. Qual é o melhor tipo de filme para se assistir numa sexta-feira à noite?

♪ Um bom filme de ação. ◊ Comédia, sempre!≈ Romance, drama e mais romance.

6. Se sua vida fosse um k-drama, qual protagonista você seria?

≈ Geum JanDi, de “Boys Over Flowers”.◊ Go MiNam, de “You Are Beautiful”.♪ Sung SiWon, de “Reply 1997”.

Por Melody Kim

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7. De qual reality show você gostaria de participar?

◊ “Hello Baby”. Cuidar de crianças pode ser bem diver-tido.≈ “We Got Married”. Viver uma vida a dois e fazer tare-fas de casais seria fantástico.♪ “Idol Army”. Jogos agitados e diferentes convidados devem ser mais divertidos do que cuidar de crianças ou ter uma vida de casado.

8. Qual dessas sobremesas você gostaria de provar?

≈♪

9. Em uma festa você...

♪ Reina na pista de dança. ◊ Não sabe dançar muito bem, mas suas danças en-graçadas chamam a atenção.≈ Não gosta muito de agito e prefere conversar com os amigos.

10. Como você se imagina daqui há alguns anos?

≈ Com uma vida tranquila e feliz ao lado da pessoa amada. ♪ Conhecendo cada parte do globo. O importante é não ficar parado. ◊ Não tenho “planos de vida”. O essencial é ser feliz e fazer os outros sorrirem.

11. Qual estilo de música você mais gosta?

◊ Agitada ou lenta. Ela só precisa combinar com o momento que estou vivendo.≈ O ritmo não importa muito. Se falar de amor, ela me conquista. ♪ Agitada, sempre muito agitada para dançar muito e ninguém conseguir ficar parado.

12. Qual desses é seu esporte favorito?

♪ Futebol.≈ Taekwondo.◊ Futebol americano.

13. Qual horário você prefere dormir?

≈ Durante a noite. Não troco minha boa noite de sono por nada (tudo bem, só pelo show da minha banda de k-pop favorita!).◊ Normalmente durante a noite, mas adoro tirar um cochilo depois do almoço.♪ De manhã até a tarde, porque ao anoitecer tem festa.

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≈ “Haru Haru”

Você não dispensa uma boa dose de romantismo. Faz da vida um verdadeiro drama, e acredita que não será nada sem um par perfeito. É bom viver em um mundo ro-mântico e cheio de esperanças, mas mantenha o pé no chão para não sofrer com desilusões amorosas.

◊ “La La La”

Com você não tem tempo ruim. Gosta de fazer os amigos rirem o tempo todo. Faz da vida uma verdadeira co-média. É um amigo leal e uma boa companhia para qualquer momento, mas cuidado! Às vezes passa dos limites com as brincadeiras e pode se tornar o “chato” do grupo.

♪ “Fantastic Baby”

Baladeiro de plantão. Adora dançar, fazer amigos e a vida noturna. Tenha cuidado com esse ritmo de vida, suas notas da escola vão cair se não tirar um tempo para estudar. Que tal deixar a balada só para os finais de semana? Assim você também pode passar mais tem-po com a família.

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Miss Korea(Composição: Lee Hyori)

유리거울 속 저 예쁜 아가씨무슨 일 있나요 지쳐 보여요

많은 이름에힘이 드나요불안한 미래에자신 없나요

자고나면 사라지는그깟 봄 신기루에매달려 더 이상울고 싶진 않아

Because I’m a Miss Korea세상에서 제일가는 Girl이야누구나 한 번에 반할 일이야Because I’m a Miss Korea *

Because I’m a Miss Korea세상에서 제일 멋진 Girl이야누구나 알면은 놀랄 일이야Because I’m a Miss Korea **

명품 가방이 날 빛내주나요예뻐지면 그만뭐든 할까요

자고나면 사라지는그깟 봄 신기루에매달려 더 이상울고 싶진 않아

Repete * **

사람들의 시선 그리 중요한가요망쳐가는 것들내 잘못 같나요그렇지 않아요.이리 와 봐요 다 괜찮아요.넌 Miss Korea

Romanizado

Yuri geoul sog jeo yeppeun agassiMuseun il itnayo jichyeo boyeoyo

Manheun ireumeHimi deunayo

Buranhan miraeeJasin eobtnayo

Jagonamyeon sarajineunGeukkat bom singirue

Maedallyeo deo isangUlgo sipjin anha

Because I’m a Miss KoreaSesangeseo jeil ganeun girl-iyaNuguna han beone banhal iriya

Because I’m a Miss Korea *

Because I’m a Miss KoreaSesangeseo jeil meotjin girl-iyaNuguna almyeoneun nollal iriya

Because I’m a Miss Korea **

Myeong pum gabangi nal bitnae junayoYeppeo jimyeon geuman

Mwodeun halkkayo

Jagonamyeon sarajineunGeukkat bom singirue

Maedallyeo deo isangUlgo sipjin anha

Repete * **

Saram deurui siseon geuri jungyo hangayo

Mangchyeo ganeun geotdeulNae jalmot gatnayoGeureohji anhayo.

Iri wa bwayo da gwaenchanhayo.Neon Miss Korea

Miss Coreia

Ei, garota bonita refletida no espelhoTem algo errado? Você parece cansada

Você está cansada de serApenas mais uma em um milhão?

Você perdeu a autoestimaPor causa de seu futuro incerto?Eu não quero esperar e chorar

por algo tão pequenoComo uma ilusão de primavera

Que acabará assim que eu acordar

Porque eu sou a Miss CoreiaEu sou a melhor garota do mundo

Qualquer um pode se apaixonar por mimPorque eu sou a Miss CoreiaPorque eu sou a Miss Coreia

Eu sou a garota mais legal do mundoVocê pode se chocar quando descobrir

Porque eu sou a Miss Coreia *

Uma bolsa de marca me fará brilhar? Será que consigo fazer de tudo?Se eu me tornar uma mulher linda?

Eu não quero esperar e chorarpor algo tão pequeno

Como uma ilusão de primaveraQue acabará assim que eu acordar

Repete *

Os olhares dos outros são importantes?Eles te fazem se sentir culpada

Quando algo vai mal? Não, não é assim,

Venha aqui, vai ficar tudo bemVocê é a Miss Coreia

Lee Hyori: Monochrome

Lançamento: 21.05.2013Gravadora: B2M Entertainment

/ CJ E&M Music

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No não tão distante ano de 1997, quando alguns dos artistas que são hoje ídolos na Coreia sequer haviam deixado o berço, o mundo do k-pop começava a dar seus primeiros passos. Um ano antes, a então empresa iniciante SM Entertainment havia lançado a primeira grande boyband coreana, o H.O.T (confira a história dos rapazes na 1ª edição da ShaKin’ Pop!). Foi quando a gravadora decidiu pegar carona no sucesso do quin-teto e lançar uma vertente feminina da banda.

Assim nasceu a S.E.S, primeira banda feminina da SM En-tertainment e girlband pioneira da primeira geração do k-pop. O nome do grupo foi uma referência às iniciais dos nomes das três integrantes da banda: Sea (Bada), Eugene e Shoo. Além de ser apelidado como a versão feminina do H.O.T, o trio criou moldes promocionais para os grupos femininos que as sucederam nos holofotes da Coreia.

A S.E.S conquistou o coração dos coreanos já na primeira vez que pisaram nos palcos, com a música “I’m Your Girl”. O primeiro disco do trio foi lançado no final de 97, ano que havia consagrado hits como “We Are The Future”, do H.O.T, e “She Was Pretty”, de Park JinYoung. Mesmo com a forte concorrência nas paradas, a S.E.S conseguiu emplacar mais um hit daquele CD, a faixa “Oh My Love”.

Além de interpretar canções que falavam de amor, as garotas agradavam o público com um padrão esté-

do grupo era copiado por vários salões de beleza por toda Coreia (vide o drama Reply 1997!). Mas além da aparência angelical, as três jovens garotas faziam jus ao reconhecimento que conquistaram e juntas mostra-vam total harmonia em frente às câmeras. Em especial, o talento da líder Bada se destacava, devido ao seu alcance vocal poderoso.

Mas a S.E.S não levaria sozinha o título de maior girl-band do k-pop do final dos anos 90. Logo surgiram duas fortes concorrentes, a FinK.L e a Baby V.O.X, dois grupos femininos que estrearam no mercado fonográfi-co na mesma época. Apesar da imprensa incentivar a rivalidade entre os grupos, nos bastidores era possível perceber laços de amizade entre as jovens cantoras.

Com o total de sete discos de estúdio na Coreia e quatro discos no Japão, a S.E.S embalou a geração 90 com diversos hits. A cada novo disco, era possível notar o amadurecimento artístico e físico de cada uma das integrantes. Sem grandes polêmicas, o trio conquistou um lugar de respeito na história da música popular corea-na. Apenas alguns episódios curiosos marcaram a traje-tória do grupo, como durante a divulgação do terceiro álbum, “LOVE”, de 1999. Por mais curioso que pareça nos dias hoje, as garotas foram banidas pelo canal KBS, por mostrarem um look “rebelde” ao tingirem seus cabelos de loiro e laranja – algo que hoje faz parte do cotidiano da maioria dos grupos coreanos.

No entanto, um obstáculo no caminho da S.E.S viria a mudar os rumos das carreiras de Bada, Eugene e Shoo.

tico da época, em que a beleza feminina estava relacionada à aparência inocente e fofa. O visual

Por Lily Park e Melody Kim

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que deixou milhares de fãs inconsoláveis. As resistências para renovações de contratos empresariais não é um problema atual da SM Entertainment – na época, H.O.T e Shinhwa passaram por situações parecidas, porém com desfechos diferentes. A S.E.S, por sua vez, teve um fim semelhante ao de sua vertente masculina, tendo sua separação ligada a negociação e renovação de seus contratos.

Na época a situação não ficou muito clara para o público – ninguém sabia ao certo porque a S.E.S estava se separando – a mídia chegou até mesmo a especular que um romance de Eugene poderia ter sido o pivô do fim da banda. Demorou alguns anos até que a verdade veiesse à tona, quando uma das integrantes esclareceu a separação do trio. Segundo a própria Eugene, a SM Entertainment não demonstrou interesse em renovar os três contratos como de um grupo, e sim como artistas solo. Graças aos desentendimentos com a gravadora, as três cantoras decidiram que era melhor que elas se separassem no auge da carreira e, a partir dali, seguis-sem caminhos diferentes.

Um ponto curioso destacado por Eugene era a falta de incentivo para que os artistas na época seguissem carreiras paralelas às de seus grupos. Segundo ela, no início dos anos 2000, se um integrante decidisse lançar uma carreira enquanto fazia parte de uma banda, ele estaria “traindo seus colegas”. Hoje, como sabemos, a situação é bem diferente e os artistas tem maior liberda-de para investirem em seus projetos – o que pode ser um fator para aumentar o tempo de carreira e a união de cada grupo. “Foi por isso que decidimos nos separar. Se naquela época pudéssemos seguir carreira solo sem acabar com a banda, não teríamos nos separado”, declarou a musa.

Para consolar os saudosos fãs, no ano seguinte foi lançado no Japão a coletânea “Beautiful Songs”, que reúne os maiores sucessos do grupo. Como legado, o trio se consagrou com uma das maiores bandas dos anos 90 na Coreia e influenciou toda uma geração de girlbands que estavam e ainda estão por vir.

Caminhos opostos

Depois da saída da SM Entertainment, cada uma das artistas seguiu seu rumo. Bada, conhecida por sua bela voz, aproveitou sua popularidade e se associou a

como solista, e conta quatro álbuns de estúdio em seu repertório. A estrela também não abando-nou a vida de “k-idol”, participando de diversos programas de variedades e encenando diversos mu-sicais. Bada é a integrante que continuou mais ativa no mundo do entreteni-mento.

Quando viviam o auge de seu sucesso e de sua juventude, em meados de 2002, o grupo anunciou o fim de suas atividades, o

Eugene, conhecida como o “rostinho da S.E.S” e arrebatadora de corações dos rapazes (inclusive de vários artistas coreanos), seguiu carreira solo, mas não reduziu seu percurso artístico apenas aos pal-cos. Depois de gravar dois álbuns sem grande reper-cussão, a artista trabalhou

em dramas e filmes marcando presença na TV. Mas um programa em especial mudou completamente a vida de Eugene. Durante as gravações do drama Creating Destiny, em 2009, a artista se envolveu com seu par romântico, o ator Ki TaeYoung, com quem se casou dois anos depois.

A integrante Shoo, por sua vez, não gozava de tanta popularidade quanto suas colegas. No entanto, a artista brilhou nos palcos do teatro interpretando o musical Bat Boy, em 2005. Cinco anos depois, ela voltou aos estúdios para gravar seu primeiro, e até então único, trabalho solo de estúdio. Ao invés de investir na carreira artística, Shoo preferiu priorizar sua vida pessoal e a família. Ela se casou com o jogador de basquete Lim HyoSung - que inclusive foi apresentado por sua colega Eugene - e atualmente se dedica a cuidar de seus dois filhos.

Apesar de não terem gravado mais nenhum disco como grupo, as três cantoras garantem que a S.E.S não che-gou ao fim. As artistas sempre aparecem juntas e provam que sua amizade prevaleceu, mesmo com os rumos diferentes em suas carreiras. Para o deleite dos fãs, as garotas da S.E.S se reencontram ocasionalmente para cantar em ocasiões especiais.

gravadora PL Entertainment. A vocalista se mante-ve nos palcos desde então, entre altos e baixos,

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Breve história da música na Coreia

É difícil determinar os primeiros indícios de música em solo coreano e, afinal, não é esse o foco de nossa dis-cussão. A priori, apenas vale saber que o surgimento da música tradicional da Coreia acompanhou a formação do país. Foi apenas no início do século 20, na época da colonização japonesa, que surgiu o primeiro gênero de música popular na Coreia. Hoje conhecido como trot, o estilo foi concebido em um período que os domi-nadores japoneses controlavam até mesmo o ensino nas escolas. Logo, não é difícil dizer por que esse tipo de música recebeu diversas influências da música japonesa.

Esse contexto político foi decisivo na estruturação da cultura coreana, que se tornou receptiva às influências ocidentais. Hoje taxado por muitos como um estilo de música tradicional, o trot popularizou vários artistas coreanos. O trio Kim Sisters, por exemplo chegaram até mesmo a fazer carreira nos EUA. O próximo gênero a infiltrar no país foi o bom e velho rock and roll, que se desenvolvia e conquistava todo o mundo nos anos 50 - e não foi diferente com a Coreia do Sul. Foram as tropas norte-americanas que estavam presentes no país que levaram o rock para o outro lado do mundo.

Foi depois do fim do período colo-nial, quando o Japão foi derrotado na Segunda Guerra Mundial, que a música popular da Coreia começou a se transformar e a incorporar elementos ocidentais em sua composição. Foi nessa época que a Coreia foi divi-dida em dois polos e a parte sul do país buscava se atrelar de todas as formas à cultura norte-americana, para se distanciar do comunismo e manter o apoio das tropas dos EUA em seu país.

Por Lily Park

O roqueiro Shin JongHyun

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Um dos grandes nomes do rock coreano é Shin Jun-gHyun, conhecido hoje como o “vovô do rock” na Coreia. O guitarrista se tornou popular nos anos 60, com seu próprio estilo de rock psicodélico, influenciado pelo som que rodava o mundo na época. JungHyun, no entanto, teve sua carreira dificultada pelo governo sul-coreano a partir dos anos 70, quando se recusou a fazer uma música encomendada pelo presidente. A partir daí, o músico passou a ser perseguido pelo gover-no e chegou a ser preso. O roqueiro só “teve sossego” quando o então presidente faleceu.

A música pop

De forma geral, a ideia que fazemos da música pop é algo bem mais restrito do que quando o conceito passou a ser usado. Hoje, ao falar de música pop, pensamos em músicas dedicadas ao público jovem, com recursos eletrônicos e fins basicamente comerciais. Sabemos que boa parte dos artistas de k-pop podem ser sintetizados de tal forma, mas será que não seria diminuir demais o movimento cultural que se tornou o k-pop ao tratar seus artistas como apenas “um bando de astros pop originados da Coreia”? Talvez o “pop” do “k-pop” se aproxime mais do conceito original da palavra. Que tal voltar mais uma vez no tempo para entender um pouco essa definição?

O termo “música pop” começou a ser difundido mundo afora nos anos 50, para designar músicas que não fos-sem clássicas e possuíam apelo popular, principalmente as canções dos astros do rock que se popularizavam entre os jovens. The Rolling Stones, The Beatles e Elvis Presley foram alguns dos primeiros nomes a serem cha-madas de “artistas pop”. Fãs mais radicais hoje podem se espantar com essa definição para esses lendários roqueiros, mas nos anos 50 e 60 os astros do rock and roll eram sim chamados de astros do pop.

As dificuldades na carreira de JungHyun frearam um pouco o movimento do rock pela Coreia, mas não chegaram a impedir a ascensão dos camisas pretas. Hoje, apesar da existência de várias bandas de rock sul-coreanas - boa parte de heavy metal - esses artis-tas não possuem tanta visibilidade na mídia quanto as bandas de rock em outros mercados, como o europeu e o norte-americano. Para quem acompanha apenas o k-pop, esses nomes do rock coreano passam pratica-mente despercebidos.

E não foi só o trot e o rock que se desenvolveram como sons populares na Coreia. Em meados dos anos 60 e 70 o folk também ganhou sua versão sul-coreana, seguido décadas depois pelo hip hop, que fixou raízes no oriente no início dos anos 90. Esses e outros gêneros musicais serviram para dar vida ao maior movimento de música popular da Coreia do Sul já visto, o que hoje chamamos de k-pop.

O roqueiro Shin JongHyun

Primórdios do rock ‘n’ roll na Coreia

Cho YongPil: uma das lendas da

música popular coreana

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Foi só nos anos 70 que o termo “pop” começou a ser visto como algo oposto ao rock. A música pop cada vez era mais era vista como algo comercial e sem valor artístico. A ideologia do rock, por sua vez, se tornava aclamada por sua expressão e autenticidade. Foi daí que o pop deslanchou como um gênero musical “fabri-cado”, mas que surgiu de uma mistura de vários estilos: jazz, country, rock, hip hop, disco... e por aí vai.

E é exatamente essa a melhor definição para o k-pop: uma miscigenação de gêneros com forte apelo popular. O mundo do entretenimento coreano tem sim muito des-sa ideia da música “fabricada”, mas quem acompanha o essa cena já notou que o k-pop é bem mais plural do que a maioria das pessoas imagina. Basta pensar naquele exemplo clássico de quando um fã apresenta

por exemplo, é um grupo por essência focado no hip hop. CNBLUE, FTISLAND e TRAX são alguns dos repre-sentantes da cena roqueira. Já o Big Bang e a 2NE1 se mostram peritos nas vertentes eletrônicas, enquanto o 2PM aposta firme no R&B. O U-kiss, por sua vez, se de-leita nas músicas no estilo dance. E que tal os veteranos do TVXQ, que principalmente no início de suas carreiras, se mostravam um perfeito grupo vocal à capela? Além disso, amigo leitor, se você quiser mais argumentos para provar para os mais céticos a diversidade do k-pop, pode citar nomes que viajam ainda mais fundo quan-do o assunto é influências musicais das mais variadas naturezas.

Um bom exemplo é o NU’EST, que mantém uma proposta clara de trazer um som no estilo “eletrônico urbano”. Ou talvez você possa citar o MBLAQ, que por mais de uma vez utilizou ritmos latinos em suas canções. Não deixe de falar também do INFINITE, que aposta em uma sonori-dade oitentista, fazendo uso de instrumentos ao invés dos ritmos eletrônicos. Se preferir um nome mais recente, mostre os novatos do HISTORY, que trouxeram uma agradável surpresa aos lançamentos de 2013, com in-fluências do pop britânico e vocais harmonizados. Prove também que nem mesmo a música clássica escapa das combinações do k-pop. Shinhwa, H.O.T, TVXQ e Brown Eyed Girls foram alguns que usaram trechos de famosas sinfonias em seus hits. E por falar em misturas inusitadas no k-pop, como não citar o EXO, que mesclou Led Zeppelin, Guns N’ Roses e canto gregoriano em uma só canção?

O fato é que o gênero pop adquiriu em sua formação histórica o título de um estilo musical sem fundamentos artísticos e apenas ambições comerciais. Seria ilusório dizer que o k-pop se prende somente a arte e escapa

um grupo coreano para um leigo e se depara com comentários do tipo: “mas são só os Backstreet Boys de olhos puxados”. Não é exagero dizer que o k-pop engloba um universo de conceitos bem mais amplo que a maioria dos artistas pop ocidentais. Talvez por isso os fãs dos artistas coreanos se sintam tão ofendidos quan-do ouvem dizer que seus ídolos não passam de versões orientais de outros artistas.

Um caldeirão de influências

Quer exemplos de como a sonoridade do k-pop nave-ga entre os mais variados gêneros musicais? O Block B,

NU’EST criou seu próprio estilo “eletro urbano”

Formação original do TVXQ oferece um

perfeito grupo vocal

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1. Patti Kim ♪ When April Goes By

2. Shin JungHyun And The Men

♪ Beautiful Rivers And Mountains

3. H.O.T ♪ I Yah!

4. TVXQ ♪ Whatever They Say

5. TRAX ♪ Paradox

6. 2NE1 ♪ I Am The Best

7. INFINITE ♪ Paradise

8. Block B ♪ Nillili Mambo

9. EXO-K/EXO-M ♪ MAMA

10. History ♪ Dreamer

Viagem pela diversidade sonora da

música popular da Coreia do Sul:

da na imagem do artista (um assunto que rende “pano para a manga” e ficará para futuras edições), a música popular da Coreia do Sul hoje mantêm sua popularida-de pela inovação. É possível, inclusive, destacar quais as diferenças sonoras prevalecentes em cada geração do k-pop. Tente, por exemplo, notar as diferenças entre o som produzido pelo H.O.T, em meados dos anos 90, e pelo Super Junior, nos dias atuais. A grande sacada do k-pop é, provavelmente, em quesitos musicais, saber incorporar diferentes elementos musicais sem perder algumas de suas características únicas.

Está aí a importância de não ver o k-pop como apenas o gênero musical pop, mas sim como a cena da música popular da Coreia do Sul. Esse movimento engloba não apenas esse som popular, mas também a imagem,

as ferramentas promocionais, a maneira como o ídolo é cultuado. Os sul-coreanos souberam importar influências do exterior para compor sua própria maneira de fazer música popular, além de saberem moldar ídolos que caibam exatamente no gosto e nos sonhos do público.

Não à toa que muitos hoje apontam o k-pop como a cultura pop que pode desbancar a norte-americana e europeia para predominar no futuro. O mercado da mú-sica popular mundial abriu os olhos do mundo para uma cena que movimenta milhares de pessoas, mas que para muitos passava praticamente despercebido. No en-tanto, é bem provável que esse novo público e muitos daqueles que já acompanham o k-pop não percebam a pluralidade dessa cena, ofuscados por essa visão de que o k-pop é apenas o som pop da Coreia.

Se a música coreana continuará cada vez mais presen-te no mundo fora do solo coreano e se tornará de fato o movimento popular predominante do momento, aguar-de os próximos capítulos dessa empolgante novela. Predominando mundialmente ou não, o fato é que essas “boybands e girlbands” coreanas estão muito longe de serem apenas “uns artistas pop de olhos puxados”. Por-tanto, caso queira apresentar o k-pop para alguém que desconheça a cena, e se quiser evitar esses “pré-con-ceitos sobre o pop”, tente introduzir o assunto como a música oriunda da Coreia do Sul. Apresente toda essa diversidade e não se prenda ao termo “k-pop” - essa palavra pode limitar muito a imagem de quem ainda desconhece a sonoridade que há por trás dele.

dessa alcunha de “música de empre-endimento”, mas justiça seja feita: os coreanos sabem como se desprender dos estereótipos do mundo da músi-ca exclusivamente pop. Claro, existem aqueles que optam pelo tradicional “pop chiclete” e não são poucos. No entanto, os artistas coreanos estão sempre renovando seu estilo e som, explorando novos conceitos e imagens. Mesmo aqueles que adotam uma identidade sonora sempre bus-cam novas inspirações e abordagens para aquilo que propõem.

Um ponto é inegável: ame ou odeie, banal é algo que o k-pop está longe de ser. Além da produção diferencia-

Big Bang e 2NE1: representantes do braço eletrônico do k-pop

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Por Melody Kim

Você já se imaginou recebendo uma herança perdida? Ou melhor ainda, já pensou que você poderia ser herdeiro de uma família real?

A história de My Princess gira em torno de Lee Seol (Kim TaeHee), uma jovem universitária que leva uma vida de classe média em Seul. Para garantir alguns trocados, a protagonista se veste de princesa da família real para fazer algumas encenações de rua e tirar fotos com o público. É numa dessas encenações que nossa atrapalhada heroína conhece Park HaeYoung (Song SeungHun), um diplomata e herdeiro direto do grupo DaeHan, o maior conglomerado da Coreia.

Park HaeYoung conhece a “princesa” e contrata Seol para fazer uma sessão de fotos com uma verdadeira princesa europeia. O rapaz promete pagar 100.000 won (quase R$200) por hora trabalhada para a jovem que, sem muito hesitar, aceita a empreitada no mesmo instante.

Ao mesmo tempo, a mídia divulga o interesse da Coreia em restabelecer a família imperial para restaurar e man-ter viva sua cultura. Foto vem, foto vai, e a universitária

só queria pegar sua recompensa e ir para faculdade. No entanto, o diplomata está sem dinheiro trocado na carteira e lhe dá seu cartão pessoal para ela recorrer ao pagamento mais tarde. Em seguida, ele vai embora abruptamente, depois de receber uma importante liga-ção. Assim termina o primeiro de muitos encontros que

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Por Melody Kimvão rolar entre o casal protagonista da trama.

Já na faculdade, descobrimos que a protagonista mantém uma paixão platônica por seu professor, Nam JungWoo (Ryu SooYoung), que divide seu tempo em lecionar História da Arte e pesquisar sobre a família imperial coreana. O professor também mantém um rela-cionamento conturbado com YoonJoo (Park YeJin), seu amor de faculdade que se transformou em uma famosa diretora do museu HaeYoung. YoonJoo não gosta da ideia de restauração da família imperial e morre de ciúmes da relação de Park HaeYoung e Lee Seol. Mas as complicações na vida da nossa protagonistas não se resumiriam ao ramo amoroso. Seol, na verdade, não era ninguém menos que a única e verdadeira herdeira da família real. A chave para esse mistério o avô de HaeYoung, o presidente do grupo DaeHan (Lee SoonJae). Durante o drama, você vai descobrir os impasses do passado de Lee Seol e Park HaeYoung e desvendar os mistérios da família real. Vida de princesa No desenrolar da história, após assumir a responsabi-lidade de ser a herdeira da família imperial, Lee Seol muda completamente sua vida. A princesa passa por um treinamento real, em que deve aprender a ter gosto pelo estudo e também a lidar com a mídia coreana. Para isso, ela tem o apoio do presidente e também do professor Nam JungWoo, que se torna seu conselheiro do “Comitê de Resgate de Bens Culturais Imperiais”.

Mas nem tudo são flores. Muitas pessoas tentarão impedir que Seol assuma o papel de princesa. YoonJoo, por exemplo, vai armar planos para dificultar a vida da jovem e até mesmo Park HaeYoung mostrará traços de vilania no início da história. Durante o drama, você vai se divertir com os momentos desajeitados de Seol e se encantar com o lado ro-mântico de HaeYoung. A atriz Kim TaeHee encarna uma verdadeira princesa, em um espetáculo de atuação e bom humor. Quem também participa da trama é o cantor e dançarino Lee KiKwang, do grupo B2ST, que faz uma ponta como Lee Geon, o cozinheiro da família real. Apesar de ser um papel curto, o rapaz tempera a história com seu carisma.

My Princess é um drama que te faz sonhar com uma vida de princesa e com uma grande história de amor. Apesar de ser uma história clichê de princesa perdida, o drama tem muitos pontos no que se trata de interpretação, figurinos e muito bom humor. Destaque para o beijo do casal protagonista no último capítulo, que é de tirar o fôlego. Permita-se conhecer a doce história de My Prin-cess. Afinal, não seria nada mal viver um conto de fadas coreano, não é?

마이 프린세스 (My Princess)16 Episódios

Emissora: MBCGênero: Comédia romântica

Data de transmissão: 5 de janeiro a 24 de fevereiro

de 2011.

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Por Lily Park

A resposta mais lógica seria dizer que é preciso ter ta-lento. Não apenas talento musical, mas também talento de cativar o público. Mas qualquer um que acompanhe o k-pop há um certo tempo pode dizer, com segurança, que talento apenas não é o suficiente para se manter nos holofotes da Coreia. Quantos cantores e grupos talentosos e cativantes já vimos estrear nos palcos e meses depois desaparecer da mídia, como um passe de mágica? Aposto que vários nomes passaram por sua cabeça agora, amigo leitor. Pois é sobre esses grupos e os possíveis motivos que os levaram a não ganhar destaque no k-pop que iremos discutir.

Antes, porém, de falar sobre aqueles que ainda não alcançaram o merecido reconhecimento, vamos reca-pitular algumas histórias de sucesso do k-pop. Alguns grupos já começaram conquistando a atenção do público, como o TVXQ e o Big Bang, que hoje estão entre os maiores nomes da música na Coreia. Aliado ao talento dos integrantes das duas bandas, muitos podem citar também o apoio das grandes gravadoras a qual eles pertencem como um fator que influenciou suas bem sucedidas carreiras. Mas certamente condições favo-ráveis no entretenimento coreano também contribuíram para a rápida ascensão dos dois quintetos.

O TVXQ, por exemplo, começou sua carreira no final de 2003, anos após o fim do H.O.T, a até então principal galinha dos ovos de ouro da SM Entertainment. Naque-la época, a Coreia não cultivava tantos grupos de ído-los, diferente do que acontece hoje, e a trupe liderada por YunHo U-know foi a pioneira dessa nova geração de ídolos. Anos depois, em 2006, veio o Big Bang com uma imagem completamente diferente do visual angeli-cal do DBSK. Com muita atitude no palco e rebolado, os garotos da YG Entertainment conseguiram se firmar como um grupo de ídolos não muito convencionais.

2NE1, miss A, Lee Hi e SHINee são mais alguns dos nomes que já debutaram com os dois pés nos holofotes e são produzidos por grandes gravadoras. Mas nem

SNSD não emplacou

nas paradas logo de cara

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sempre fazer parte de uma grande gravadora garante um debut avassalador. Pense, por exemplo, nos dois maiores grupos da SM Entertainment na atualidade. O Super Junior debutou em 2005, com “Twins”, mas muitos consideram que apenas com “Sorry, Sorry”, em 2009, que os rapazes passaram a integrar o time de maiores estrelas da Coreia. Caso semelhante aconteceu com a So Nyeo Shi Dae. As nove garotas estrearam com a encantadora “Into The New World”, em 2007, mas foi preciso o refrão chiclete de “Gee” para fazer o público coreano prestar mais atenção nas jovens.

Vamos pensar agora em um nome mais recente, o B.A.P. O grupo conseguiu aguçar o interesse do público assim que lançou o seu primeiro vídeo, “Warrior”. E que atire a primeira pedra quem não se impressionou logo de cara por aqueles seis garotos com os cabelos pintados de loiro! Hoje, pouco mais de um ano após o debut do sexteto, a banda conquista um número impressionante de fãs a cada dia e já faz shows pelo mundo - feito louvável para um estreante, ainda mais de uma grava-dora menor, como a TS Entertainment. Logo, caiu por terra a hipótese de que são apenas os oriundos desses poderosos conglomerados de entretenimento que con-seguem popularidade arrebatadora na Coreia desde o início de sua carreira.

eliminatório), originalidade e às vezes uma pitada de polêmicas também podem servir para ‘temperar essa receita’.

São muitos também os que abrem mão de sua autentici-dade para investir em fórmulas já acertadas para con-seguir alcançar o topo das paradas. Uma estratégia que geralmente dá certo é a superexposição: aquele nome que sempre está na mídia e lança música atrás de música para se manter nas paradas. Um empurrãozinho de algum artista já consagrado também é válido, mas nem sempre é duradouro. Quem lembra do Battle, que debutou em 2006 apadrinhado pelos veteranos do Shinhwa? Músicas cativantes, talento, boa aparência e carisma não faltou para o grupo, mas eles acabaram não vingando e estão em hiato desde 2008. Talvez o então momento do entretenimento coreano não tenha sido favorável para o grupo e nos dias de hoje eles teriam conseguido se firmar com mais louvor.

Não há nenhuma regra, mas normalmente os artistas de sucesso na Coreia tem que aliar sua música a algum (ou mais de um) dos recursos antes citados. Para conquistar o grande público, esses músicos tem que rebolar e dri-

B.A.P debu-tou com

popularida-de de “gen-te grande”

Quem também não fez muito esforço para alcançar o topo das paradas na Coreia foi o CNBLUE, da FNC Entertainmnet, banda que antes fazia parte da cena independente nipônica. O que todos esses nomes têm então, que conseguem cativar o público, que tantos outros - muitos igualmente talentosos - não possuem? Qual seria a fórmula do sucesso no k-pop?

Boa música, carisma, talento e investimentos da grava-dora parecem os ingredientes mais lógicos para essa receita. Mas diversos outros atributos também podem servir de escada para o ídolo, até os patamares mais altos do estrelato. Boa aparência, habilidade nas artes cênicas, popularidade em programas de varie-dade (esse, ironicamente, é quase imprescindível, quiçá

Lee Hi já debutou com o pé direito e conquistou

o público

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blar a concorrência. Pense em quantos grupos de k-pop são lançados a cada ano. O problema é quando os esforços do artista são em vão ou não são suficientes, e ele não consegue seu lugar ao sol.

O medo do “flop”

É muito comum ler comentários na internet sobre o mun-do do k-pop do tipo: “adoro esse grupo, mas é ‘flop’”. Ou “sinto que esse vira ‘flop’”, logo que uma banda faz sua estreia nos palcos. “Flop”, grosso modo, seria aquele artista que não atingiu o sucesso comercial esperado pelo público. É aquele que não ganha prêmios, que não figura frequentemente entre os assuntos mais co-mentados, ou seja, que não “está na boca do povo”.

Para fugir dessa alcunha, um cantor ou grupo não pre-cisa apenas ter sua carreira consolidada, mas tem que fazer de sua trajetória um verdadeiro acontecimento, caso contrário, ele será taxado como o temido “flop”. E é só acompanhar o k-pop durante alguns meses para perceber o quanto o público e as gravadoras podem ser cruéis ao se prender a esses rótulos.

O U-kiss, por exemplo, já lançou três álbuns de estúdio na Coreia, possui vendagens satisfatórias no Japão, já estrelou diversos reality shows, mas é considerado como flop por muitos. O motivo? Principalmente pelo fato do grupo não ser um grande colecionador de prêmios e títulos, como outros grupos que possuem até menos tempo de carreira que eles. É claro, eles poderiam sim ser mais reconhecidos do que são, mas eu lhe pergunto, caro leitor: será que não ser o grupo mais aclamado de sua geração faz do U-kiss um grupo “flopado”?

Essa obsessão da mídia coreana, e consequentemen-te do público, em descartar artistas que não tenham atingido o status de estrela maior no país, já fez com que muitos grupos fossem “jogados para escanteio” por

suas gravadoras. Podemos novamente citar a SM Entertainment. Entusiasmada com o sucesso de outros grupos, nomes como TRAX e CSJH The Grace hoje passam praticamente despercebidos pela empresa e pelo público.

Mas também existem aqueles que con-seguiram dar a volta por cima e se livrar do fantasma do flop. Quando o INFINI-TE fez sua estreia nos palcos, em 2010, muitos acreditaram que o septeto seria mais um entre vários grupos de k-pop, ou seja, mais um para a lista dos “flops”.

A alcunha acompanhou a banda até o lançamento de seu primeiro álbum de estúdio, quando os rapazes começaram a ser mais reconhecidos pela crítica e a ganharam mais espaço no showbiz coreano. Hoje, o gru-po faz parte do jet-set do k-pop e, certamente, possui uma das musicalidades mais maduras do k-pop (saiba mais na página 28).

Para desvendar essas histórias de sucesso, no entanto, é preciso analisar cuidadosamente cada caso. É neces-sário frisar que não podemos deixar de reconhecer o esforço que todos esses artistas dos mais altos status fizeram para chegar aonde chegaram. Porém, isso não nos impede também de reconhecer que vários talentos passam despercebidos aos olhos do grande público, muitas vezes por não saberem jogar esse ardiloso jogo do k-pop. Quanto aos grupos que ainda não alcança-ram a fama na Coreia, resta torcer para que eles não sejam descartados por suas gravadoras e tenham a chance de mostrar seus trabalhos. Pois deixando toda essa magia do k-pop, de que o artista deve ser sem-pre o mais bem sucedido comercialmente, o que vale mesmo no final é a qualidade do som produzido e o que ele trará para aqueles que saibam apreciar seus talentos.O grande público ainda não deu uma chance a eles, mas você pode conhecê-los melhor! Deixe um pouco de lado as figurinhas já carimbadas do k-pop e se permita conhecer novos nomes do k-pop que ainda não são tão populares! Confira na página seguinte!

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TouchVale a pena ouvir: “Me”

Smash Vale a pena ouvir: “I’ll Keep It”

SpeedVale a pena ouvir: “It ’s Over”

D-UnitVale a pena ouvir: “Luv Me”

Two XVale a pena ouvir: “Ring Ma Bell”

FIESTARVale a pena ouvir: “Vista”

CRAYON POPVale a pena ouvir: “Saturday Night”

LEDAppleVale a pena ouvir: “Let The Wind Blow”

OFFROAD Vale a pena ouvir: “Head Banging”

DGNA (The Boss)Vale a pena ouvir: “Stumble Stumble”

WonderBoyZVale a pena ouvir: “Open The Door”

Mr.Mr.Vale a pena ouvir: “Who’s That Girl”

C-REALVale a pena ouvir: “Danger Girl”

F.I.XVale a pena ouvir: She’s My Girl

M.I.BVale a pena ouvir: “Only Hard For Me”

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O que países como EUA, França, Inglaterra, Uruguai, Peru e Argentina possuem em comum? Todos eles não mais exigem que o serviço militar seja cumprido obriga-toriamente, enquanto países como Brasil e Coreia do Sul permanecem com a obrigatoriedade.

O alistamento militar é uma obrigação de todo homem sul-coreano, que deve cumprir com o seu dever de cidadão entre os 18 e os 35 anos de idade. O tempo que cada indivíduo irá servir às Forças Armadas depen-derá de qual das organizações foi escolhida: a força naval, Marinha (23 meses); a força terrestre, Exército (21 meses) e a força aérea, Aeronáutica (24 meses). Bas-tante tempo, não é? A Coreia do Sul é o terceiro país com o maior período de tempo para o cumprimento do serviço militar, atrás apenas de Israel e Cingapura.

Por outro lado, aqui no Brasil, apenas aproximadamente 5% dos jovens que se alistam são chamados para algum dos ramos das Forças Armadas. Por aqui, os portado-res de deficiência física, doenças crônicas, problemas psicológicos ou mentais, além de outros exemplos, não precisam cumprir o serviço militar ou possuem maiores facilidades para conseguirem uma dispensa da obri-gatoriedade. Estudantes de cursos ligados às áreas da saúde (como Medicina, Farmácia, Odontologia e Veterinária) podem optar pelo alistamento após conclu-írem a faculdade.

Enquanto no Brasil é fácil conseguir uma dispensa do serviço militar, na Coreia do Sul escapar da obrigação é bem mais complicado. Mesmo aqueles que possuem algum tipo de deficiência ou lesão (como foi o caso de HeeChul, do Super Junior) precisam servir às Forças Arma-das na área dos serviços públicos (ou seja, não ativo) e o tempo para esse setor varia de 24 e 36 meses.

Os atletas medalhistas olímpicos ou os vencedores dos Jogos Asiáticos não precisam alistar-se para o serviço militar, porém ainda precisam fazer 4 semanas do trei-namento básico. Essa exceção se deve a importância que o país dá às contribuições de tais atletas para o esporte. Dispensa mesmo, somente para os coreanos que possuem ascendência estrangeira.

Ainda existe um programa chamado Aumento Coreano ao Exército dos Estados Unidos (KATUSA), com vagas bastante disputadas, pois os candidatos acreditam que o Exército Americano é menos abusivo, mais profissional, gera maiores oportunidades educacionais e melhor qualidade de vida. Contudo, para fazer parte do KA-TUSA é necessário demonstrar um alto nível de fluência em inglês, além de ser aprovado em um exame escrito.

Tal programa existe pois desde a Guerra da Coreia (1950-1953), os Estados Unidos da América auxiliam os sul-coreanos, deixando tropas em seu território, por segurança de um iminente ataque da vizinha Coreia do Norte. Entretanto, é sabido que os EUA não são os aliados militares mais confiáveis que pode-se ter, princi-palmente com países asiáticos. E esse fato faz com que os coreanos temam qual seria a verdadeira atitude dos Estados Unidos frente à um possível ataque vindo do norte e, por consequência, mantêm o regime de obriga-toriedade militar para assim não serem pegos de surpre-sa por falta de homens caso estoure uma nova guerra.

Mas afinal, o que aconteceu entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul?

Em 1950 ocorreu o primeiro conflito armado da Guerra Fria em território coreano. O motivo? Pressões da Coreia do Norte para que a parte sul também adotasse um sistema socialista, e assim, este permanecesse em todo o território coreano. Antes disso, existia apenas uma Coreia.

A Coreia do Sul resistiu e foi dado início ao confronto, que chegou ao fim em 1953, com a União Soviética e a China comunista apoiando a parte norte, enquanto os EUA apoiando a região Sul.

Assim foi criado o Paralelo 38, acordo que divide as duas Coreias e que, até então, permanecem cada qual com a sua posição política: o norte comunista e o sul capitalista.

Apesar da guerra já ter acabado há mais de 50 anos, o clima ainda não é de total confiança entre os dois

Por Belle Lioncourt

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lados. Ainda hoje podemos ler e assistir notícias nos jor-nais das ameaças vindas do norte, o que faz com que o lado sul cuide com ainda mais cautela e importância de suas Forças Armadas. A obrigatoriedade do recrutamento militar pode não ser a melhor ideia ou a melhor saída para a solução de embates geo-políticos. Contudo, essa é uma das maneiras mais fáceis que um país em tal situação se dis-põe para a sua defesa e segurança. O que nos cabe é esperar que, um dia, essa ameaça chegue ao fim e a paz reine nas Coreias.

안녕하세요! Depois aprender um pouco mais sobre a cultura militar da Coreia, que tal mais uma breve aula de coreano?

Na última edição, aprendemos sobre as diferentes formas de se usar as palavras 네 (sim) e 아니요 (não). Estão lembrados?

Nós também já aprendemos a saudação mais comum da língua coreana: o famoso 안녕하세요! Agora, iremos aprender formas simples de se despedir em core-ano.

Em nossa saudação, 안녕하세요, você se lembra que 안녕 significa paz, saúde, bem estar, enquanto 하세요 significa “você faz”, “por favor, faça”? Para nos despe-dirmos, usaremos duas palavras muito parecidas! Em coreano, no modo formal, há duas maneiras de se dizer tchau, e ambas usam o nosso já conhecido termo 안녕:

안녕히 계세요 (anyeonghi gyeseyo), significa “tchau”, dito por aquele que vai embora.

안녕히 가세요 (anyeonghi gaseyo), significa “tchau”, dito por aquele que fica.

Um jeito fácil de lembrar quando usar cada palavra é pensar que 계 significa “fique” e 가 signfica “vá”.Portanto:

안녕히 계세요 (anyeonghi gyeseyo) = fique em paz.

안녕히 가세요 (anyeonghi gaseyo) = vá em paz.

Simples não é? Só basta então praticar a pronúncia e a usabilidade de cada um desses termos. Então agora já podemos nos despedir até a próxima aula, certo?

안녕히 계세요!!!

창조 (ChangJo)

Alguns idols que já cumpriram o serviço militar obrigatório:

KangTa (H.O.T)Lee JaeWon (H.O.T)Eric (Shinhwa)Kim DongWan (Shinhwa)JunJin (Shinhwa)Andy (Shinhwa)MinWoo (Shinhwa)KangIn (Super Junior)Mithra Jin (Epik High)ChangMin (2AM)BoomLee JunKiRain

Alguns idols que estão cumprindo o serviço militar obrigatório:

HeeChul (Super Junior)YeSung (Super Junior)LeeTeuk (Super Junior)Se7enJay Kim(TRAX)YoonHak (Supernova)Hwanhee (Fly To The Sky)Kim Yong-jun (SG Wannabe)Kim KyuJong (SS501)Lee Hyun (8Eight)Lee SeokHun (SG Wannabe)Kim JungMo (TRAX)

Por Lily Park

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Qual é a profissão ideal para cada signo?

Ainda não descobriu sua vocação ou está em dúvida de qual profissão seguir?Veja cada carreira combina mais com seu sig-no e se inspire nas características dos ídolos do k-pop! Quem sabe eles não podem de dar uma ajudinha nessa importante escolha!

Por Melody Kim

Áries: EunHyuk (Super Junior)O ariano se mostra um ver-dadeiro elemento do fogo quando o assunto é o lado profissional. Assim como EunHyuk, a pessoa desse signo não curte a rotina e a monotonia no trabalho e está sempre em busca de novidades. Áreas: Esportes, Medicina, Enfermagem e Artesanato.

Touro: Fei (miss A)A pessoa de Touro se preocu-pa com a questão financeira na hora de escolher o trabalho ideal. Além disso, o taurino curte atividades rotineiras e sem muitas emoções. Como Fei, a pessoa desse signo gosta de manter a calma, pensar e depois executar a tarefa. Áreas: Economia, Comércio Exterior e cargos públicos.

Gêmeos: JiYeon (T-ara)O geminiano pode se dar bem em qualquer profissão que escolher. Assim com JiYeon, a pessoa de Gêmeos nasceu para brilhar. A comunicação é o lado forte desse signo, que pode se dar bem em áreas que tenha contato com um público.Áreas: Jornalismo, Radialismo, Música, Relações Públicas, Inter-pretação e Pedagogia.

Câncer: SoHee (Wonder Girls)A canceriana, assim como So-Hee, gosta de ser a melhor em tudo que faz. A pessoa desse signo é muito dedicada às suas tarefas e gosta de receber elogios. Pode trabalhar tanto na área de Humanas e de Exatas.Áreas: Poesia, Gastronomia, Assistência Social ou Artes.

Leão: GongChan (B1A4)Leoninos são líderes natos, inclusive no que se trata do lado profissional. GongChan mostra seu lado leonino quando trabalha duro e mostra força de vontade. As profissões ligadas à Arte são as mais indicadas para pessoas desse signo.Áreas: Design, Artes Cênicas, Música e Relações Públicas.

Virgem: Jo Kwon (2AM)O nativo de Virgem é sempre muito organizado e por isso pode fazer qualquer tipo de atividade. Assim como Jo Kwon, o virginiano não desiste fácil de seus objetivos e luta bravamente para mostrar a que veio. Áreas: Comércio, Pesquisa, Le-tras, Nutrição e Ciências Contábeis.

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Libra: Henry (Super Junior M)Assim como Henry, o libriano é um dos signos mais sentimentais do Zodíaco e sabe expres-sar muito bem todo amor que dedica ao trabalho que faz. A pessoa de Libra tem vocação para trabalhar com áreas que exijam compreensão estética e artística.Áreas: Moda, Música, Artes, Estética e Artes Cênicas.

Escorpião: Miryo (Brown Eyed Girls)O escorpiano prefere trabalhar sozinho do que em grupo. Assim como Miryo, a pessoa de Escor-pião é decidida e determinada. As carreiras mais indicadas para esses nativos são as que envol-vem pesquisa.Áreas: Medicina, Política, Publi-cidade e Propaganda e Enge-nheiro

Sagitário: Kevin (U-kiss)Sagitarianos gostam de liberda-de e, como Kevin, o regido por Sagitário busca sempre seguir o coração. As carreiras mais indi-cadas para pessoas desse signo são ligadas à comunicação, pois sagitarianos se expressam muito bem.Áreas: Direito, Jornalismo, Turismo, Relações Públicas, Esportes e Letras.

Capricórnio: Jun.K (2PM)O capricorniano “se garante” em áreas em que possa fazer trabalhos manuais e usar sua criatividade. Jun.K é formado em licenciatura e bacharelado em Mídias e Artes e usa todo seu aprendizado para compor e produzir para sua banda.Áreas: Artes, Composição, Letras, Artes Cênicas, Produção Cultural e Pedagogia.

Aquário: JongUp (B.A.P)A pessoa regida por esse signo é comunicativa e possui a mente muito aberta. Assim como JongUp, o aquariano tem vontade de mu-dar não só o meio em que vive, mas todo o mundo. O importante para a pessoa de Aquário é fazer o bem e incentivar a cons-ciência social.Áreas: Ecologia, Informática, Relações Internacionais e Artes.

Peixes: TaeYeon (SNSD)Os piscianos gostam de ativi-dades em que possam manter contato com pessoas e não se importam muito com retorno financeiro. Assim como TaeYeon, pessoas desse signo são muito criativas e se dão muito bem na área das Artes.Áreas: Dança, Fotografia, Música, Artes Cênicas, Pintura e Assistência Social.

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Confira o cover que a Ana J’ Kingdom fez de “We Are The Night”, do MYNAME:

https://www.youtube.com/watch?v=uueFCTVUYXc

Aproveite para dar uma olhada no canal dela no YouTube, tem muitos vídeos e clipes! Seja no canto ou

na performance, a Ana arrasa de verdade:https://www.youtube.com/user/AnaJKingdom

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