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B. Indústr. Anim., SP. n.s. 29(2):319-30, 1972 SILAGEM DE MILHO ,MAIS URÉIA COMO ALIMENTO VOLUMOSO PARA VACAS EM LACTAÇAO (*) (Corn Silage with Urea for Lactating Dairy Cows) CARLOS DE SOUSA LUCCI (1), ERNESTO A. NOGUEIRA FREITAS (2) e LAÉRCIO MELOTTI (3) SINOPSE Doze vacas Pitangueiras foram utilizadas em um delineamento "switch-back", comparando 4 rações: A) silagem de milho com uréia + concentrados, nível 80% das exigências; B) silagem de milho sem uréia + concentrados, nível 80% das exigências; C) silagem de milho com uréia + concentrados, nível 100% das exi- gências; D) silagem de milho sem uréia + concentrados, nível 100% das exígêncíasi protéicas. Como resultados, as produções de leite foram significativamente maiores com silagens de milho não tratadas, em qualquer dos níveis protéicos. A uréia não aumentou o teor de N da silagem, mas alterou sua cor, odor, pH e palatabilidade. INTRODUÇÃO A silagem de milho tem-se mostrado alimento excelente para vacas em lactação (LUCCI & BOIN 6 e LUCCI; BOIN; LOBÃO 7). No entanto, a adminis- tração desta silagem como único volumoso embora suprindo boa parte das ne- cessidades energéticas dos animais, deixa a desejar como fonte de nitrogênio (LUCCI; BOIN; LoBÃO 7). A suplementação com misturas concentradas pro- vidas de altos teores de tortas oleaginosas se faz necessária, para balanceamento da ração. Esta medida onera a produção leiteira e, uma forma de sanar o inconveniente, pelo menos em parte, seria através da administração de substân- cias nitrogenadas não protéicas, quando estas apresentarem preços economica- mente interessantes. Estudos sobre a adição de uréia em misturas concentradas (*) Projeto IZ-259 - Ajuste CICOBRA (Assistência Nestlé aos Produtores de Leite) - Instituto de Zootecnia. (1) Da Seção de Nutrição de Ruminantes, Divisão de Nutrição Animal e Pastagens. (2) Da Seção de Criação e Manejo de Gado Leiteiro, Divisão de Zootecnia de Bovinos Leiteiros. (3) Da Seção de Avaliação de Forragens, Divisão de Nutrição Animal e Pastagens. - 319-

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B. Indústr. Anim., SP. n.s. 29(2):319-30, 1972

SILAGEM DE MILHO ,MAIS URÉIA COMO ALIMENTOVOLUMOSO PARA VACAS EM LACTAÇAO (*)

(Corn Silage with Urea for Lactating Dairy Cows)

CARLOS DE SOUSA LUCCI (1), ERNESTO A. NOGUEIRA FREITAS (2)

e LAÉRCIO MELOTTI (3)

SINOPSE

Doze vacas Pitangueiras foram utilizadas em um delineamento"switch-back", comparando 4 rações: A) silagem de milho comuréia + concentrados, nível 80% das exigências; B) silagem demilho sem uréia + concentrados, nível 80% das exigências; C)silagem de milho com uréia + concentrados, nível 100% das exi-gências; D) silagem de milho sem uréia + concentrados, nível100% das exígêncíasi protéicas. Como resultados, as produçõesde leite foram significativamente maiores com silagens de milhonão tratadas, em qualquer dos níveis protéicos. A uréia nãoaumentou o teor de N da silagem, mas alterou sua cor, odor,pH e palatabilidade.

INTRODUÇÃOA silagem de milho tem-se mostrado alimento excelente para vacas em

lactação (LUCCI & BOIN 6 e LUCCI; BOIN; LOBÃO 7). No entanto, a adminis-tração desta silagem como único volumoso embora suprindo boa parte das ne-cessidades energéticas dos animais, deixa a desejar como fonte de nitrogênio(LUCCI; BOIN; LoBÃO 7). A suplementação com misturas concentradas pro-vidas de altos teores de tortas oleaginosas se faz necessária, para balanceamentoda ração. Esta medida onera a produção leiteira e, uma forma de sanar oinconveniente, pelo menos em parte, seria através da administração de substân-cias nitrogenadas não protéicas, quando estas apresentarem preços economica-mente interessantes. Estudos sobre a adição de uréia em misturas concentradas

(*) Projeto IZ-259 - Ajuste CICOBRA (Assistência Nestlé aos Produtores de Leite) - Instituto deZootecnia.

(1) Da Seção de Nutrição de Ruminantes, Divisão de Nutrição Animal e Pastagens.(2) Da Seção de Criação e Manejo de Gado Leiteiro, Divisão de Zootecnia de Bovinos Leiteiros.(3) Da Seção de Avaliação de Forragens, Divisão de Nutrição Animal e Pastagens.

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para vacas leiteiras já foram realizados entre nós com sucesso (PEIXOTO11 eSCOTT et alii 14). A administração de uréia em mistura com melaço tambémfoi feita com êxito, na alimentação de vacas leiteiras (FARIA et alii ") _ A adi-ção de uréia à silagem, no momento de encher os silos, é medida prática queeconomiza mão-de-obra (dispensa a mistura diária, no momento da alimen-tação) com a vantagem de 'sei: obtida uma distribuição mais homogênea deuréia na ração, o que praticamente elimina os riscos de possíveis intoxicaçõesde caráter agudo.

Vários níveis de uréia adicionada à forragem foram estudados, sendo maisindicado para aplicações generalizadas, o de 0,5% em peso, quantidade quegarante aumento teórico do valor protéico da silagem (N x 6,25) em mais de50%. O nível de 0,5% de uréia, segundo a maioria dos AA., permite prontaingestão pelas vacas, sendo o consumo muito próximo das silagens testemunhas.No entanto, trabalhos executados com silagens de sorgo e de milho, encontrarammenor consumo destas forragens quando adicionada uréia às mesmas, ao nívelde 0,5 % (RYLEY12).

Nas silagens que receberam uréia por ocasião do enchimento dos silos, sãoesperadas certas modificações como aumento do pH e maior concentração deácido acético. Uma alteração indesejável seria o aparecimento de forte odorde amônia; neste particular há indicações de que este odor raramente apareceem silagens com níveis até 1,0% de uréia, em peso (RYLEY12).

HUBER; TROMAS;EMERY3 forneceram silagem de milho com 30, 36 e44 % de matéria seca par~ vacas leiteiras, com e sem 0,5 % de uréia. As pro-duções de leite obtidas foram maiores com adição de uréia ao nível de 30%de matéria seca, semelhantes ao nível de 36% e inferiores ao de 44%.

HUBER & TROMAS2 adicionaram uréia à silagem de milho, com 34 a 37 %de matéria seca, nos seguintes níveis: a) zero; b) 0,5%; c) 0,75% e d) 0,75%de uréia + 0,17% CaS04' Três mistur-as concentradas foram usadas: com8, 12 ou 18% de proteína bruta. Como resultados relataram que a adiçãode uréia aumentou acentuadamente o teor de nitrogênio de silagens tratadas.A adição de 0,5 % de uréia à silagem garantiu incremento médio de cerca de4,5 kg de leite por dia, quando utilizadas rações com 8% de proteína. OsAA. concluem ser benéfica a adição de 0,5 % de uréia à silagem, em termosprodutivos e econômicos.

O objetivo do presente trabalho foi comparar os efeitos da adição deuréia à silagem de milho, sobre os desempenhos de vacas leiteiras, quandoutilizados 2 níveis de suplementação protéica: 80% e 100% das exigênciasdo NATIONALRESEARCRCOUNCIL9.

MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi realizado na Estação Experimental de Nutrição Animal ePastagens, em Nova Odessa, de 21/10/70 a 121/01/71. Utilizaram-se 12 vacastipo "Pítangueíras" (5/8 Red Polled 3/8 Guzerá) tendo 10 delas 5 anos,uma 6 e outra 7 anos, todas em boas condições físicas por ocasião do iníciodo experimento. As fêmeas contavam em média 81 dias de paridas, variandode 53 a 138 dias, sendo 5 de segunda, 5 de terceira e 2 de quarta crias.

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o milho utilizado para silagem foi o híbrido IAC Hmd 7974, cujo plantiose fez por distribuição de 7 sementes por metro linear, com espaçamento de1,05m entre linhas. A adubação empregada foi a seguinte:

50 kg de sulfato de amônia (20%)40 kg de cloreto de potássio (60%)

100 kg de superfosfato triplo (46%)

O corte de milho foi feito cerca de 105-107 dias após' o plantio, no estágiode pamonha. Fortes chuvas que ocorreram na ocasião (fevereiro 1970) difi-cultaram bastante os processos de colheita e carregamento dos silos. O rendi-mento da cultura e o custo de silagem são fornecidos em trabalho de VELLOSO& MOURA 15. O milho foi colhido por máquina Gehl, picado em partes de1 a 2 em.

Uréia técnica (*) foi adicionada à forragem de milho, na proporção de0,5 % em peso. Para maior facilidade de mistura foi feita solução de uréiacom água (50%) a qual foi aspergida sobre as carretas de milho, antes datombada para enchimento dos silos. Nove silos de 2,5mx4,80, foram preenchi-dos, 5 com silagem de milho (testemunhas) e 4 com' silagem de milho + uréia.

Os tratamentos comparados foram os seguintes:A) silagem de milho com uréia + mistura concentrada I (baixo nível pro-

téico) .

B) silagem de milho + mistura concentrada I (baixo nível protéico).

C) silagem de milho com uréia + mistura concentrada II (alto nível pro-téico) .

D) silagem de milho + mistura concentrada II (alto nível protéico).

Tomando por base os consumos de silagem testemunha durante o períodopreliminar foram balanceadas 2 misturas de concentrados chamadas I e lI, asquais deveriam completar os níveis protéioos das rações totais para 80% e100% respectivamente das exigências do NATIONAL RESEARCH COUNCIL 9, epara 100 % das exigências em nutrientes digestíveis totais, em ambos os casos.As fórmulas empregadas foram as seguintes:fórmula I = 44,3% de milho (fubá) + 55,7% de torta de algodão.fórmula II = 15,6% de milho (fubá) + 84,4% de torta de algodão.

As misturas I e II foram Iornecidas nas quantidades de 0,457 kg e 0,488 kgrespectivamente por quilograma de leite corrigida à 4% de gordura, acima de5,8 kg/dia.

O balanceamento de rações foi feito com base em análises bromatológicas dasilagem testemunha, e nos coeficientes de digestibilidade estabelcidos' por MELOT-TI 8 com silagem de milho usada em experimento anterior. Quanto aos elementosdigestíveis dos concentrados (torta de algodão e milho) foram usados coefi-cientes de regressão estabelecidos por SCHNEIDER et alii 13, dados de análisesbromatológicas dos alimentos e do NATIONAL RESEARCH COUNCIL 10.

(*) Gentilmente cedida pela SCANBRAS S.A.

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Como misturas minerais foram adotadas as seguintes:a) fosfato dicálcio 90% + sal comum 10% -,b) sal comum. . . . . . . . . . . . . .. 98 %

sulfato de ferro 1,0%sulfato de cobre 0,9 %sulfato de cobalto .'. . . . . . . .. 0,1%

Cerca de 200 g de a+b foram administradas diariamente por cabeça,junto com a primeira porção de silagem.

O delineamento sugerido foi o "switch-back" proposto por LUCAS 5 com12 seqüências de tratamentos, 1 repetição por seqüência, em 3 subperíodosexperimentais de 28 dias cada (Quadro I). As vacas foram destinadas às se.qüências por sorteio, permanecendo em experimentação por 84 dias. Anterior-mente, tinham passado por período preliminar de 30 dias 'e ajuste de 10 dias.

QUADRO I

Seqüência de Tratamento

Subperíodos I 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

1.002/10 a 17/11 A B C D A B C D A B C D

2.°18/11 a 15/12 B C D A C D A B D A B C

3.°16/12 a 12/01/71 A B C D A B C D A B C D

Durante o período de ajuste, cada animal recebeu idêntico tratamento aoque lhe fora sorteado para o 1Q subperíodo experimental.

O regime adotado foi de estabulação permanente, permitindo-se saídasdiárias das 8 às 9 horas para exercício e tomada de sol, em piquete próximoao estábulo, de terra batida, onde as vacas) dispunham de cochos com as mistu-ras minerais ae b. Duas ordenhas diárias foram executadas: às 6 e 15horas.

Ambas as silagens de milho, com e sem uréia, foram administradas em 4porções diárias, de forma a ocorrerem sobras de cerca de 10% do total oferta-do.

A administração das misturas concentradas I e 11 fo~ feita por ocasião dasordenhas, em quantidades individuais estabelecidas no fim do período prelimi-nar e corrigidas semanalmente pelo processo de LUCAS 4, de acordo com aevolução da produção leiteira nos tratamentos B e D (sem uréia) .

Os animais foram pesados semanalmente, após ordenha da manhã, às 8h,ficando desde às 6h, privados de água, nestes dias.

Amostras proporcionais do leite de 2 ordenhas consecutivas, colhidas cada

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semana, prestaram-se para análise dos teores de gordura, pelo processo deGerber.

Amostras das silagens fornecidas e de duas sobras foram coletadas a inter-valos de 15 dias. Amostras das misturas foram colhidas por ocasião de suafeitura, antes do início do experimento.

Os cuidados sanitários adotados compreenderam vacinação contra aftosae banhos carrapaticidas. A parte reprodutiva foi cuidada de forma a quenenhuma fêmea ultrapassasse 120 dias de gestação até o fim do período ex-perimental.

RESULTADOSOs resultados obtidos podem ser vistos no quadro 11.

riância dos resultados que mostraram diferenças significativasserá apresentada a seguir.

A análise de va-entre tratamentos

QUADRO 11Resultados gerais

leite 4% leite M.G. variações consumo pHRAÇÃO (kg) (kg) (%) peso (kg) silagem silagem(perdas) (kg).-

AC/u 80% 8,63 8,21 4,25 - 0,442 32,51 5,3

BS/u 80% 9,00 9,37 3,74 - 0,300 34,81 4,6

CC/u 100% 8,03 7,57 4,31 - 0,163 30,17 5,3

Ds/o 100% 9,26 9,73 3,70 - 0,057 37,46 4,6

A análise da vanancia de produção de leite foi feita desprezando-se al.a, a l.a e 2.a e a l.a, 2.a e 3.a semanas de cada subperíodo experimental.Procedeu-se desta forma na desconfiança que os efeitos residuais de um tra-tamento permanecessem por mais de 7 dias e em virtude da transição de dietasem uréia para com uréia requerer, provavelmente, mais tempo para adaptaçãoda flora ruminal, de forma a ser obtido um desempenho adequado.

O quadro Ill mostra a análise de variância das produções de leite corri-gidas a 4% de grodura, em quilogramas por vaca por dia, desprezando-se a1.a semana de cada subperíodo experimental.

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QU ADRO mAnálise de variância da produção de leite a 4% de gordura, em quilogramas/va-

ca/dia, desprezando-se a 1." semana de cada subperíodo.

IFonte de Variação ÇiL I S.Q Q.M. F1_Tratamentos 3 4,5006 1,5002 5,0057(*)

Resíduo 8 2,3976 0,2997

Total 11 6,8982 0,6271

As médias obtidas foram: 8,63 kg; 9,00 kg; 8,03 kg e 9,26 kg, respecti-vamente para os tratamentos A, B, C e D. O teste F acusou diferença signifi-cativa entre tratamentos, ao nível de 5% de probabilidade. O teste de Tukeymostrou diferença mínima significativa de 1,07 kg a 5% de probabilidade, oque permite afirmar que o tratamento D (sem uréia, nível 100% proteína)superou ao tratamento C (com uréia, nível 100% de proteína). O coeficientede variação foi da ordem de 6,27 % e o erro-padrão das médias 0,32 kg.

O quadro IV mostra a análise de variância das produções de leite corrigidasa 4% de gordura, em quilogramas por vaca por dia, desprezando-se as 2primeiras semanas de cada subperíodo.

QU ADRO IVAnálise de variância da produção de leite a 4% de gordura, em quilogramas/va-

ca/dia, desprezando-se as 2 primeiras semanas de cada subpenodo.

Fonte de Variação G.L. S.Q. Q.M. F

Tratamentos 3 7,089

2,566

9,655

2,363

0,321

7,36(*)

Resíduo 8

Total 11

As médias obtidas foram: 8,33 kg; 9,00 kg; 7,76 kg e 9,23 kg respecti-vamente para os tratamentos A, B, C, e D. Foi detectada diferença significa-tiva entre tratamentos, pelo, teste F, ao nível de 5% de probabilidade. O testede Tukey mostrou diferença mínima significativa de 1,11 kg a 5% de proba-bilidade o que permite afirmar que o tratamento D (sem uréia, nível 100%de proteína) superou ao C (com uréia, nível 100% de proteína) e que o tra-tamento B (sem uréia, nível 80% de proteína) superou ao C (com uréia, nível100% de proteína). O coeficiente de variação foi da ordem de 6,25% e oerro-padrão das médias, 0,32 kg.

O quadro V mostra a análise de variância das produções de leite corri-gidas a 4% de gordura, em quilogramas por vaca por dia, desprezando-se as 3primeiras semanas de cada subperíodo.

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QUADRO VAnálise de variância da produção de leite a 4% de gordura, em quilogramas/vá-

ca/día, desprezando-se as 3 primeiras semanas de cada subperíodo.

Fonte de Variação ~.~. S.Q. Q.M. F

Tratamentos 3 8,590 2,863 9,32(*")

Resíduo 8 2,459 0,307

Total 11 11,049

As médias obtidas foram: 8,16 kg; 8,95 kg; 7,68 kg e 9,29 kg respectiva-mente para os tratamentos A, B, C e D. O teste F acusou diferença signifi-cativa entre tratamentos, ao nível de 1% de probabilidade. O teste de Tukeymostrou diferença mínima significativa de 1,09 kg ao nível de 5% de proba-bilidade, o que permite afirmar que o tratamento D (sem uréia, nível 100%de proteína) superou ao A (com uréia, nível 80% de proteína) e ao C (comuréia, nível 100% de proteína) e que o tratamento B (sem uréia, nível 80%de proteína) superou ao C (com uréia, nível de 100% de proteína). O coefi-ciente de variação foi da ordem de 6,1 % e o erro-padrão das médias, 0,30 kg.

Resumindo, encontramos nestas análises os seguintes resultados:a) com 3 semanas: D > C; C. V. = 6,3% e sem) = 0,32 kgb) com 2 semanas: D > C; B > C; C. V. = 6,5% e s(lii) = 0,32 kg.c) com 1 semana: D> C; B > C; D > A; C.V. = 6,1% e sem) = 0,30

kg sendo C. V. = coeficiente de variação e s(ll) = erro-padrão das médias.

O quadro VI mostra a análise de variância das produções de leite, emquilogramas por vaca por dia.

QU ADRO VIAnálise de variância das produções de leite, em quilogramas por vaca por dia.

Fonte de Variação G.L. S.Q. Q.M. 1- F

Tratamentos 3 16,1772 5,3924 10,9047(**)

Resíduo 8 3,9557 0,4945

Total 11 20,1329 1,8303

As médias obtidas foram: 8,21 kg; 9,37 kg; 7,57 kg e 9,73 kg respecti-vamente para os tratamentos A, B, C e D. O teste F acusou diferença signi-ficativa entre tratamentos, ao nível de 1% de probabilidade. O teste de Tukeymostrou diferenças mínimas significativas de 0,4199 e 0,5747 kg respectiva-mente nos níveis de 5% e 1% de probabilidade, o que permite afirmar que,ao nível de 1% de probabilidade, o tratamento D (seÍn uréia, nível 100% de

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proteína) superou aos tratamentos A (com uréia, nível 80% de proteína) eC (com uréia, nível 100% de proteína). O tratamento B (sem uréia, nível80% de proteína) superou aos tratamentos A e C. Finalmente, o tratamentoA superou ao C.

O coeficiente de variação foi da ordem de 8,06% e o erro-padrão dasmédias, 0,41 kg.

O quadro VII mostra a análise de variância dos consumos de silagem emquilogramas por vaca por dia.

QUADRO VIIAnálise de variância dos consumos de silagem, em quilogramas por vaca por dia.

Fonte de Variação G.L. I. S.Q. Q.M. F

Tratamentos 3 158,04 52,68 27,02 CH)

Resíduo 8 15,56 1,95

Total 11 173,60

As médias obtidas foram: 32,51kg; 34,81kg; 30,17kg e 37,46kg porvaca por dia respectivamente para os tratamentos A, B, C e D. O testeF acusou diferença significativa entre tratamentos ao nível de 1% de probabi-lidade. O teste de Tukey mostrou diferença mínima significativa de 2,718 kgo que permite afirmar que o tratamento D (sem uréia, 100% proteína) supe-rou aos tratamentos A (com uréia, nível 80% proteína) e C (com uréia, nível100% proteína) e que o tratamento B (sem uréia, nível 80% proteína) supe-rou ao C (com uréia, nível 100% proteína). O coeficiente de variação foida ordem de 4,18% e o erro-padrão das médias, 0,76 kg.

A concordância dos resultados de consumo de silagem e produções de leiteobtidos sugeriu o cálculo do coeficiente de correlação entre os dois fatores,independentes do tratamento empregado. O coeficiente de correlação obtidofoi igual a r= +0,79, considerado significativo ao nível de 1% de probabi-lidade.

Os resultados das análises bromatológicas efetuadas em 8 amostras desilagem de milho e 12 amostras de silagern de milho com uréia, da forma emque eram fornecidas ao gado, podem ser apreciados no quadro VIII, em por-centagens na matéria original e na matéria seca. No mesmo quadro constamos resultados de 6 amostras de cada silagem, de 1 amostra coletada na partealta de 1 silo, alguns dias após sua abertura, e no fim do mesmo, com menosde 50 em de altura.

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QUADRO VIIIResultados das análises bromatológicas em amostras de ambas as silagens e suas sobras

do início e fim de 1 dos silos, em porcentagens na matérra seca e matéria original.

I M.S.

IP.B. EJ F.B. I M,M. I

E.N.N. ~IN.D.T.100,00 6,79 4,56 31,72 5,82 51,11 2,98 60,54

Silagem milho21,96 1,49 1,00 6,97 1,28 11,22 0,66 13,29

Silagem milho 100,00 6,50 3,19 33,99 8,89 47,43 2,90 60,60

com uréia 21,89 1,42 0,70 7,44 1,95 10,38 0,63 13,26

Sobras silagem 100,00 6,83 2,68 37,53 6,40 46,56

milho 22,37 1,53 0,60 8,39 1,43 10,41

Sobras silagem 100,00 6,26 2,84 38,67 9,44 42,79

milho c/uréía 21,53 1,35 0,61 8,32 2,03 9,21

Amostra princípio 100,00 5,86 2,27 32,64 10,43 48,80

de 1 silo 25,34 1,48 0,57 8,27 2,64 12,36

Amostra final 100,00 7,45 3,47 32,01 9,97 47,10

de 1 silo 18,84 1,40 0,65 6,03 1,88 8,87

Os nutrientes digestíveis (P. D. e N. D. T.) foram calculados a partir dosresultados das análises efetuadas, aos quais foram aplicados os coeficientes dedigestibilidade obtidos por MELOTTI 8 com bovinos recebendo estas mesmassilagens.

A proteína bruta foi calculada através do teor de nitrogênio multiplicadopelo fator 6,25.

O quadro IX fornece índice geral sobre o consumo de alimentos por partedas vacas, e ingestão de proteína e nutrientes digestíveis.

QU ADRO IXConsumos de silagern, concentrados, em quilogramas por dia e por vaca, paracada tratamento. Ingestão de proteína digestível e nutrientes digestíveis totais.

Trata- concen- ração total Exigênciasmentos silagem trados P,D. N.D.T. N.R.C.

ingeridos P.D. N.D.T.

A 32,5 2,0 0,535 5,753 0,666 6,038

B 34,8 1,9 0,544 5,996 0,684 6,170

C 30,2 2,1 0,645 5,424 0,638 5,840

D 37,5 2,0 0,682 6,337 0,698 6,469

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B. Indústr. Anim., SP. n.s. 29(2):319-30, 1972

Os teores digestíveis - proteína e nutrientes - dos concentrados foramcaiculados com dados referentes às amostras de torta de algodão e milho (fubá),obtidos através do processo de SCHNEIDERet alii 13 utilizando-se dados de amos-tras da torta e milho empregados e do NATIONALRESEARCHCOUNCIL10.

As temperaturas ambientes sob as quais se desenvolveu o presente trabalhosão fornecidas no quadro X.

QUADRO XTemperaturas médias, máximas e mínimas, em graus centígrados .

•tempo média média tempo tempomédia tempo tempo máxima mínimamáxima mínima

outubro 1970 22,5 28,7 15,5 33,4 10,2

novembro 20,5 27,3 14,8 32,8 9,0

dezembro 25,6 31,2 19,7 34,8 12,2

janeiro 1971 25,6 31,9 19,0 36,2 15,8

DISCUSSÃOO procedimento de anexar uréia à silagem na ocasiao do enchimento dos

silos mo.strou ser medida de fácil execução. Além: disso, a certeza de não correrriscos de intoxicação aguda vem a favor desta prática. No entanto, algumasvacas que recebiam uréia mostraram, por 2 ou 3 vezes, sintomas de intoxicação,em nível ligeiro: lacrimejamento intenso e fastio acentuado, quadro que nãoultrapassou 1-2 dias, voltando as vacas a apresentarem aspecto e apetite normais.

Dos resultados obtidos, os de produção de leite corrigido a 4% de gorduramostraram variação quando analisados a 2.a, 3.a e 4.a semanas, a 3.a e 4.a esomente a 4.a semana de cada subperíodo experimental. Este fato parece ga-rantir que os efeitos residuais dos tratamentos com uréia sobre os testemunhasperduraram por mais de 1 semana e/ou que os animais recebendo uréia necessi-taram de períodos maiores que 1 semana para adaptação da flora de seus rúmensà nova dieta. Examinando as análises efetuadas, notamos que a produção deleite com silagem tratada e testemunha não diferiu no nível de 80% das exi-gências protéicas; mas a produção de leite foi superior na silagem testemunha: emrelação à tratada, dentro do nível de 100%. A observação das produções deleite obtidas, sem correção para gordura, demonstra que as silagens tratadasforam inferiores às testemunhas, 'em ambos os níveis protéicos das rações, po-dendo-se deduzir que o efeito do maior nível protéico foi deletério para as sila-gens tratadas (nível 100 inferior ao nível 80). Para as silagens testemunhasnão ocorreu diferença significativa entre os níveis de proteína, embora o nível100% superasse ao 80% em 0,3 kg de leite por vaca por dia.

Quanto aos consumos de silagens, mostraram que no nível 100% de pro-teína, a com uréia foi menos consumi da, o que não ocorreu estatisticamenteno nível 80%.

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B. Indústr. Anim., SP. n.s. 29(2):319-30, 1972

É interessante frisar que os dados de produção de leite e de consumo desilagens foram concordantes, sendo o coeficiente de correlação entre ambos,positivo e altamente significativo.

O fenômeno mais notável deste experimento é o apresentado no quadroVIII, onde observamos que o teor de proteína bruta (N x 6,25) da silagemde milho tratada com uréia foi inferior à testemunha. Várias explicações parao fenômeno foram levantadas, sendo provável que a lixiviação da solução deuréia seja responsável (vide dados do início e fim do silo, no mesmo quadro);mas a perda de N pela volatilização da amônia seria outro fator considerável.

Finalizando, as variações de peso vivo dos animais (Quadro 11), indicaramas melhores" condições físicas presentes nos tratamentos com nível protéico ideal( 100 % das exigências ) e, dentro de cada nível, nos tratamentos sem uréia.

Os resultados obtidos não concordam com aqueles publicados por HUBER& THOMAS2 e HUBER; THOMAS;EMERy3, os quais mostraram vantagens na adi-ção de uréia à silagem de milho. Em ambos os casos, as silagens tratadas queobtiveram sucesso continham de 30% a 37% de matéria seca, teor bem maiselevado que o encontrado no presente trabalho, com médias próximas a 22,0%de matéria seca apenas. Talvez este fato - emprego de silagem de milho combaixo teor de matéria seca - tenha influído de maneira a tomar desinteressantesos dados obtidos pelos tratamentos com uréia.

RESUMO E CONCLUSÕES

A adição de 0,5% de uréia à forragem de milho, no momento de ensilar,não aumentou o teor de N mas alterou a cor, odor, pH e palatabilidade dasilagem resultante.

Foram utilizadas doze vacas para comparação de silagens tratadas ou nãocom uréia, dentro de 2 níveis protéicos: 100% e 80% das exigências do N.R.C.,formando-se 4 tratamentos em um delineamento "switch-back", com 28 diaspor período experimental. Como resultados, as produções de leite foramsignificativamente maiores com silagens de milho não tratadas, em qualquer dosníveis protéicos. Quanto ao consumo das silagens, aquela com uréia foi signi-ficativamente menos consumida no nível 100% de proteína, mas no nível 80% amesma situação não se mostrou estatisticamente significativa.

As silagens de milho empregadas continham baixo teor de matéria seca(cerca de 22,0%), o que pode ter influído negativamente no aproveitamentoda uréia por este sistema.

SUMMARY

Twelve crossbred (European vs, Zebu) cows were used in a switch-backtype of experiment, to compare four different treatments: A) Com silage withurea plus concentrate. mixture, at 80% of the cows' protein requirements;B) Com silage (no urea) plus concentrate mixture at 80% of the cows' proteinrequirements; C) Com silage with urea plus concentrate mixture at 100% ofthe cows' protein requeriments; D) Com silage (no urea) plus concentrate mix-ture, at 100 % of the cows' protein requirements.

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B. Indústr. Anim., SP. n.s. 29(2):319-30, 1972

Milk productions were signicant1y greater for the silages without urea;regardless the protein level of rations.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos à firma SCANBRAS S. A. pela cessão de uréia técnica utili-zada no presente experimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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