sig

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Silvia RodriguesCEO da Sigues

SITEwww.sigues.pt

FACEBOOKhttp://bit.ly/Siguesface

E-MAILsilvia.rodrigues@sigues.pt

PRODUTOSINOVADORES

HISTÓRIA DA MARCA

SEGUIR COM AMOR

Sigues de (Sí)lvia Rodri(gues) significa “seguir em frente

fazendo aquilo que mais gostamos”

As peças Sigues são um veículo do conceito da marca e

pretende “falar” com as pessoas, transmitindo a seguinte

mensagem: siga em frente, faça acontecer e mova-se em

direção aos seus sonhos, pois se agir com o coração, irá

conseguir

RR

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IDENTIDADE DA MARCA

PUBLICO ALVO

Mulheres irreverentes de todas as idades, cores etnias,

religiões e acima de tudo com muita energia positiva

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IDENTIDADE DA MARCA

IMPACTO AMBIENTAL

- responsabilidade social: promoção e conservação do meio

ambiente, através de uma moda sustentável, com produtos

amigos do ambiente

Vivemos numa sociedade de consumo desenfreado e

prejudicamos diariamente o meio ambiente usando produtos

tóxicos ao nosso planeta e à nossa saúde. Contra o fast

fashion eu crio, produzo e comercializo joias feitas com

papel de jornal e com este trabalho promovo a conservação

do meio ambiente através de uma moda sustentável, com

produtos amigos do ambiente.

A matéria prima, o papel de jornal, recolho em vários pontos

(públicos e privados) e dou-lhe assim uma nova vida. O

acabamento impermeabilizado que dou às peças é feito com

um material não agressivo ao meio ambiente e não causa

qualquer tipo de reação alérgica ao cliente, acabamento este

que permite aumentar a durabilidade da peça.

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A marca Sigues tem como componente social a preservação

do meio ambiente, através da reutilização do papel de jornal

no fabrico de joias de autor, baseando-se nos princípios do

eco-design: reduzir, reutilizar e reciclar. O objetivo deste

projeto é produzir acessórios de moda, alternativos aos

existentes no mercado, feitos a pensar na sustentabilidade e

no eco design, ou seja produtos amigos do ambiente.

ppel

Em termos de questão ambiental o meu trabalho contribui

para a reduzir drasticamente a quantidade de resíduos

produzidos, porque reutilizo o papel de jornal. Contribui

também muito nível ambiental por se tratar de um trabalho

totalmente manual com baixos custos financeiros de

produção uma vez que a matéria-prima não tem custos. É

assim meu objetivo expandir esta prática dando assim o meu

contributo para a qualidade ambiental, redução dos riscos e

preservação dos recursos naturais a médio e longo

prazo.Tenho apoiado e participado em várias iniciativas

ambientais onde destaco em 2017 a participação no evento

Planetiers “The Gathering” que se realizou no Hub Criativo

do Beato em Lisboa dia 09 de Novembro, onde tive a

oportunidade de apresentar o meu trabalho e a marca ao

Prof. Mohan Munasinghe, Prémio Nobel da Paz 2007 e ex.

vice-presidente Intergovernamental para as Alterações

Climáticas das Nações Unidas, convidado especial do evento

e orador no mesmo (Imagem 1). Excelente oportunidade

também foi poder apresentar a Sigues à atriz Portuguesa

Sílvia Rizzo (embaixadora da Planetiers) que se tornou nossa

cliente desde essa altura comprando uns brincos “Amar-te”

brancos (Imagem 2). A Planetiers é o mercado online que se

assume como ponto de referência da comunidade

sustentável portuguesa onde eu também comercializo os

meus produtos.

ppel

Imagem 1

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CORES

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IDENTIDADE DA MARCA

PROCESSO DE PRODUÇÃO

- produtos: peças únicas feitas à mão com papel de jornal

impermeabilizado, durabilidade, resistência e conforto na

usabilidade (uso de materiais anti alérgicos, confortáveis)

Sou artesã e dedico-me ao trabalho manual com papel de

jornal. Utilizo o papel de jornal para produzir à mão

candeeiros, malas e neste momento estou mais focada no

desenvolvimento de joias com papel de jornal (colares,

brincos, anéis, pulseiras, pregadeiras). Utilizo o papel de

jornal com as suas cores originais, não o pinto, e com o papel

de jornal consigo obter uma gama de 13 cores diferentes nas

minhas coleções (Imagem 3) Ao papel de jornal aplico um

produto que impermeabiliza o papel e assim ele fica resis-

tente, no inverno, à água da chuva, no verão, à transpiração.

O processo de produção de cada peça é muito demorado e

passa pela seleção do papel de jornal por cores, ao corte em

diferentes tamanhos consoante as necessidades, ao enrolar

de diferentes formas, impermeabilização e secagem das

peças até à montagem final da peça e criação do packing.

Todos os materiais usados nas peças quer sejam bases de

brincos, bases de colares, fechos, argolas são peças anti

alérgicas assim como os fios usados são de algodão ou de

cabedal, produtos muito confortáveis à utilização humana e

que não causam qualquer tipo de alergia, não magoam nem

pesam porque todas as peças são muito leves para se usar mas

ao mesmo tempo muito resistentes, apesar de feitas com

papel de jornal, duram anos e anos a serem utilizadas com

frequência. Tenho cliente que me compraram peças em 2007

que foi o primeiro ano em que as vendi e até este momento

estão boas e continuam a ser utilizadas. Relativamente à

impermeabilização as peças são mesmo resistentes à agua,

porque tenho uma cliente que colocou um pregador no

casaco e esqueceu-se de o tirar quando o pôs a lavar na

máquina e o pregador saiu de lá inteiro (Imagem 4).

Imagem 3

Imagem 4

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As minhas peças até verem a luz do dia e estarem à venda,

passam por um processo demorado que vai desde a criação

da peça (desenho do design), criação do conceito relativo

à coleção, produção das peças (até afinar bem todos os

pormenores de cada peça é necessário fazer vários

protótipos e gastar tempo e diferentes materiais até

acertar e ficar como se quer), criação da imagem e packing

da coleção até à comercialização. Esse processo começa

por vezes 1 anos antes das peças estarem à venda.

Em 2007 quando comecei a produzir as primeiras peças, foi

de forma autodidata, experimentando os materiais por

tentativa erro, porque não tirei nenhuma formação para

aprender as técnicas que hoje uso. Eu própria fui criando as

minhas técnicas de trabalho e fui também criando os meus

próprios utensílios e ferramentas adequadas às necessidades

que me foram surgindo.

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IDENTIDADE DA MARCA

PRODUTOS INOVADORES

Foi a minha vontade por inovar e por criar produtos

inovadores que me levou a começar a fazer artesanato. Na

altura eu trabalhava em Design de Comunicação e trabalhava

com papel para criar os cartões de visita, folhetos, cartazes,

revistas, entre outros e fascinava-me o papel de jornal, o

fundo branco com as letras pretas e achava que o papel devia

servir para algo mais do que habitualmente as pessoas

tivessem habituadas. Eu sempre tive a mania de querer ser

diferente. Queria tirar o papel do seu contexto normal e

descontextualiza-lo fazendo algo de inovador com ele. Na

altura achava que todas as pessoas usavam joias muito iguais

e eu queria usar algo diferente e foi ai que criei a primeira

peça para eu própria poder usar. Na altura nunca se tinha

visto nenhuma joia em papel de jornal, era uma grande

inovação, sendo que dessa forma realmente me consegui

destacar da multidão. Os produtos eram realmente

inovadores e também desconhecidos do publico em geral e

foi necessário ao longo destes quase 10 anos de artesã

explicar muito ao público em geral o trabalho que eu faço, foi

necessário sensibiliza-los para a valorização do meu trabalho

feito à mão assim como sensibilizá-los para a utilização do

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papel de jornal na criação de joias e a importância que isso

tem para o impacto ambiental no nosso planeta. Há 10 anos

atrás a sociedade não estava tão sensibilizada para estas

questões ambientais, foi muito difícil explicar às pessoas o

porquê de usar o papel de jornal, foi muito difícil sensibilizar

as pessoas para questões ambientais inerentes ao uso do

papel de jornal nas minhas joias e que com isso as pessoas

pudessem dar valor aos produtos que eu fazia. Para muitas

pessoas o papel de jornal é lixo e na casa delas serve apenas

para jogar fora, para limpar vidros, para embrulhar loiças

que vão ser transportadas e que não se querem partidas ou

para tapar uma montra de uma loja que vai abrir, entre

muitas outras utilizações. Ao longo destes 10 anos de

trabalho como artesã tenho feito um trabalho árduo até

didático e só a vontade de realmente querer fazer, de gostar

muito do que faço, de começar a ver resultados é que não me

fizeram desistir. Os apoios que IEFP, tanto para a participação

na FIA assim como para participação noutras feiras longe da

minha área de residência é também um apoio muito

importante e que também me tem ajudado nesta caminhada,

sem ele não seria muitas vezes possivel participar na FIA nem

ir até ao norte do país por exemplo participar num feira de

artesanato como já fui em Dezembro de 2017 para participar

na Artesanatus de 01 a 23 de Dezembro, entre muitas outras

que tenho participado com o apoio a participação em feiras.

JOIAS

Eu produzo em papel de jornal, colares, brincos, anéis,

pulseiras, pregadeiras, botões de punho, ganchos, porta-

chaves. A todas elas eu dou-lhe o nome de joias. Esta pode

parecer à primeira vista uma afirmação exagerada pois as

peças não são feitas com materiais nobres, como a prata, o

ouro ou pedras preciosas, essas sim todas as pessoas

valorizam como joias. O que acontece que cada peça que eu

faço apesar de não ser feita com prata, com ouro ou com

pedras preciosas tem um processo de conceção tão

trabalhoso, complexo e demorado como qualquer joias de

prata, ouro ou pedras preciosas. Todas elas contam uma

história, partem de um conceito e comunicam algo com as

pessoas, todas elas são minuciosamente trabalhadas à mão,

num demorado e árduo processo de produção. Todas elas são

únicas, não havendo duas exatamente iguais, são verdadeiras

preciosidades.

ppel

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CERTIFICAÇÃO

Em 2017 decidi certificar os meus produtos e aderi ao selo

“Portugal Sou Eu”, uma certificação importante de produtos

de qualidade 100% feitos à mão e 100% Portugueses.

Esta foi uma importante certificação que veio reforçar o

trabalho que tinha vindo a fazer ao longo destes 10 anos de

percurso.

ppel

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PRODUTOS

AS COLEÇÕES

As coleções que eu criei foram surgindo progressivamente ao

longo dos anos desde 2007. Todas elas tiveram uma razão de

ser e surgiram por um motivo e com uma história sempre

agregada para contar. Todas as peças foram desenhadas e

produzidas de acordo com o mercado alvo e mediante as

necessidades das clientes (observação direta e conversas

com clientes nas feiras). Algumas pessoas preferiam usar

colares mais pequenos, outras gostavam mais de colares

maiores, uns mais curtos, outros mais compridos e foi assim

que fui trabalhando, mediante todas essas necessidades. .

ppel

PRIMEIRO AMOR

AMOR DE MÃE

AMOR PERFEITO

AMAR-TE

AMOR DE AMIGOS

FLAMENCO É AMOR

AMAR CÁSSIMA

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«ÚNICO AMOR»ter um

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O colar único amor começou por ser um

medalhão grande e com fio comprido.

Algumas clientes começaram a pedir

mais pequeno, então fiz uma versão com

metade do tamanho da anterior. Depois

algumas clientes não gostavam de

colares tão compridos e dessa forma

comecei a fazer o fio bem comprido de

forma a poderem dar duas voltas ao

pescoço e a poderem usar o colar curto

com o medalhão na zona do peito ou o

colar comprido cujo medalhão fica na

zona abaixo do peito.

«AMOR DE MÃE»para toda a vida

sig

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O colar Amor de Mãe foi criado

para a inauguração da minha

primeira exposição individual,

que se realizou na Galeria

Municipal de São Brás de Alportel

a 5 de Maio de 2013, num

primeiro domingo de Maio, Dia da

Mãe. Foi assim uma peça

dedicada às mães que

precisamente naquele dia

festejavam o seu dia.

«PRIMEIRO AMOR»voltar ao

sig

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O colar primeiro amor foi o primeiro colar criado

por mim como artesã e para a marca Sigues. Era

comprado à 10 anos atrás tão bem como é

comprado hoje é intemporal. Chama-se primeiro

amor exatamente por ser o primeiro colar a ser

criado por mi, o meu primeiro amor.

«AMOR PERFEITO»que seja um

sig

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O colar Amor Perfeito é a peça mais trabalhada de

todas as coleções de uso comum, sendo que em

2019 foi premiado com o Prémio Inovação na

vertente Artesanato Contemporâneo na Feira da

Serra de Tavira.

sig

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«AMAR-TE»é tão bom

O colar Amor Perfeito é a peça mais

trabalhada de todas as coleções de

uso comum, sendo que em 2019 foi

premiado com o Prémio Inovação na

vertente Artesanato Contemporâneo

na Feira da Serra de Tavira. O colar

Amar-te foi feito para colmatar uma

necessidade que o colar Único Amor

não supria. Haviam muitas clientes

que gostavam do colar Único Amor

mas diziam que para elas era uma

peça muito grande e muito comprida e

assim sendo decidi criar uma peças

mais pequena e mais curta para

satisfazer essas clientes.

sig

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«AMAR DE AMIGOS»o verdadeiro

Em 2017 os pompons estavam na

moda e eu tinha muitas clientes a

pedirem peças com pompons.

Comecei por fazer as pulseiras Amor

de Amigos e levei-as a vender na

Feira da Dieta Mediterrânica de Tavira.

Nessa altura as pulseiras ainda não

tinha nome, eram apenas pulseiras

com o pompom tão cobiçado pelas

clientes. Um dia na feira um grupo de

4 amigas compra cada um a sua

pulseira e todas felizes e contentes

tiram uma fotografia a usarem as

pulseiras todas juntas e a dizerem que

eram as pulseiras para celebrar a

amizade dela. E assim ficou batizada

a coleção, ficou Amor de Amigos e as

pulseiras da amizade. Posteriormente

essa coleção alargou-se também aos

colares.

«FLAMENCO É AMOR»é tão bom

A coleção Flamenco é Amor foi

inspirada na Moda Flamenca e foi feita

feita para eu participar na Feira

Internacional de Moda Flamenca em

Fevereiro de 2019 em Sevilha. Fui a

convite da Fundación Tres Culturas

del Mediterráneo, Sevilhaatravés do

projeto “Intrepida”, projeto

transfronteiriço inserido no programa

Interreg Espanha-Portugal.

CÁSSIMAAMAR

AMAR CÁSSIMA

A coleção Amar Cássima é a primeira coleção Prestige que eu

criei e produzi para a marca Sigues. Após ingressar para o

Loulé Design Lab da Câmara Municipal de Loulé e imbuída

pelo espírito criativo que fervilha pela cidade de Loulé com a

recuperação de muitas Oficinas de Ofícios tradicionais

(Oficina de Caldeireiros, Oficina do Barro, Oficina de

Cordofones, Oficina de Relojoeiro e Casa da Empreita) e com

a necessidade de criar peças novas para poder participar na

exposição do Algarve Design Meeting que se realizou em Maio

de 2018 na Fábrica da Cerveja em Faro criei na altura uma

coleção Beta inspirada numa lenda local a Lenda da Moura

Cássima de Loulé. Esta primeira coleção apenas beta

(conceptual) foi constituída por um colar, uns brincos, um

anel e uma pulseira. Eram peças muito grandes apenas de

exposição e não propriamente para se usar no nosso dia a dia.

(Imagem pág.21) Nessa altura essa coleção que apresentei foi

muito elogiada e motivo de interesse por parte dos media

(ENTREVISTA RTP) assim como por parte da comitiva da

inauguração da exposição (Presidente da Câmara Municipal

de Faro, respetivos acompanhantes) e muito elogiada pela

senhora Diretora Municipal da Câmara Municipal de Loulé

pelas

Dra. Dália Paulo. Na altura a Dra. Dália Paulo desafiou-me

para expor estas mesmas peças no Festival Med que se iria

realizar no mês seguinte em Loulé, contudo como eu estava a

preparar a minha participação na Feira Internacional do

Artesanato em Lisboa não conseguia organizar essa dita

exposição, mas não pretendia perder a dita oportunidade e

fiquei com a mesma na ideia. O meu objetivo era depois

dessas peças grandes fazer peças mais pequenas que

pudessem ser usadas por qualquer pessoa no seu dia a

dia,mais comerciais. Foi o que fiz a partir dessa altura,

comecei a desenhar e a projetar a coleção “Amar Cássima”

que seria minha primeira coleção Prestige, que além do papel

de jornal incorporava agora um material nobre, o cobre. Em

Janeiro de 2019 já com os protótipos dessa coleção feitos,

apresentei à Dra. Dália Paulo e ela gostou e convidou-me para

apresentar essa nova coleção no Museu Municipal de Loulé

pelas comemorações do Dia Internacional dos Museus e Noite

Europeia dos Museus no dia 18 de Maio de 2019. O convite

que me foi feito foi apenas para a exposição no Museu

Municipal de Loulé, mas eu quis ir mais além e propus-me a

organizar um evento com o apoio da Câmara Municipal de

Loulé, que incorporou um Desfile de Moda, Dança, DJ e

Inauguração da Exposição “Amar Cássima” no interior do

Museu Municipal de Loulé, que esteve patente ao público de

18 de Maio a 27 de Julho de 2019.

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CÁSSIMAAMAR

Coleção conceptual,

beta, apresentada na

Exposição Algarve Design

Meeting em Maio de 2018

em Faro

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AMAR CÁSSIMA

Governador de Loulé

PAI

LENDA MOURA CÁSSIMA

CÁSSIMALYDIA ZARA

PERSONAGEM PRINCIPALA PREFERIDA, A MAIS FORMOSA,

A MAIS GENTILVESTIDO VERDE PÁLIDO

EXCESSIVAMENTE BRANCA

TÚNICA BRANCA

CABELOS DE OUROVESTIA-SE

DE AMARELO

AMAR CÁSSIMA

Amar Cássima© é baseada na Lenda da Moura Cássima, e

conjuga a inovaçãodo trabalho feito à mão em papel de

jornal, com a tradição das técnicas ancestrais do cobre. O

design das peças retrata um período conturbado da história

de Loulé,aquando do domínio dos Mouros e da conquista da

cidade por D. Paio Peres Correia, em 1149. As tiras de cobre

são longas, retas, assimétricas, de pontas aguçadas

características dos tempos de guerra que se viviam na altura.

As tiras de cobre abraçam os círculos de papel de jornal (as

pedras preciosas desta coleção) tal como o governador de

Loulé abraça as suas belas três filhas para as proteger de um

possível cativeiro e as deixa encantadas numa fonte antes de

fugir para Tânger. A coleção apresentada é constituída por

três conjuntos, cada um dedicado a uma das filhas do

governador: Lydia, excessivamente branca trazia por norma

uma túnica branca (Imagem pág. 24); Zara tinha cabelos de

ouro e vestia-se de amarelo como um girassol (Imagem pág.

25); e Cássima era morena, os cabelos negros caiam-lhe em

bandós no vestido verde pálido (Imagem pág. 26) Cássima, a

personagem principal desta lenda é destaque na coleção,

evidenciando a sua importância face às outras irmãs – pois

era

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para o seu pai ela era também a filha preferida, a moura

gentil e a mais formosa das três. As irmãs Lydia e Zara foram

libertadas do encantamento por um escravo carpinteiro de

Loulé, usando dois pães trazidos de Tânger a mando do

governador, e que dentro continham a chave para o

desencantamento. Diz-se que Cássima permanece encantada

na fonte até aos dias de hoje, pois o pão que a libertaria foi

cortado pela mulher do escravo carpinteiro, anulando os

poderes mágicos para o seu desencantamento.

COLEÇÃO LYDIA«Lydia, excessivamente branca trazia por norma uma túnica branca»

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COLEÇÃO ZARA«Zara tinha cabelos de ouro e vestia-se de amarelo como um girassol»

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COLEÇÃO CÁSSIMA«Cássima a moura preferida, a moura gentil a mais formosa das três,

era morena, os cabelos negros cabiam-lhe em bandós no vestido verde pálido»

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