Simpósio turismo responsável nos destinos brasil 2014
-
Upload
carolina-palhares -
Category
Documents
-
view
553 -
download
0
Transcript of Simpósio turismo responsável nos destinos brasil 2014
SIMPÓSIO TURISMO RESPONSÁVEL NOS DESTINOS BRASIL
2014
Turismo Responsável: Oportunidades e Desafios na Gestão dos Destinos
28 de abril de 2014Das 14h às 19h
Auditório do Centro de Excelência em TurismoBrasília – DF
REALIZAÇÃO
NETRAS for All – Núcleo de Estudos em Turismo Responsável, Acessível e Sênior – Inserção
econômica e inclusão social para todos
NPP – Núcleo de Políticas Públicas
CET - Centro de Excelência em Turismo
UnB – Universidade de Brasília
LETS - Laboratory of Studies in Tourism and Sustaintability
CDS - Centro de Desenvolvimento Sustentável
NEEP – Núcleo de Estudos Estratégicos e Prospectivos
UnB - Universidade de Brasília
ICRT – Internacional Centre for Responsible Tourism
MMU – Manchester Metropolitan University
UK – United Kingdom
APOIO
SYMPOSIUM RESPONSIBLE TOURISM IN
DESTINATIONS
BRAZIL 2014
Global Theme
Responsible Tourism: Opportunities and Challenges in Destination Management
28th April 2014Brasília - DF
Comissão organizadora:Chairs: Prof. Dr. Gilson Zehetmeyer Borda, Prof. Dr. Harold Goodwin, Prof. Dr. Neio Campos, Profa. MSc. Alessandra Santos, Sra. Carolina Palhares, Profa.
Dra. Donária C. Duarte, Profa. Dra. Elenita Nascimento, Prof. Dr. Elimar Pinheiro do Nascimento, Prof. Dr. Everaldo Batista da Costa, Profa. Dra.
Helena Costa, Profa. Dra. Iara Brasileiro, Prof. Dr. Luis Carlos Spiller Pena, Profa. Dra. Marutschka Moesch
Produção Executiva:
Profa. MSc. Alessandra SantosSra. Carolina Palhares
Sra. Lívia Barros Wiesinieski
2
3
PROGRAMAÇÃO
Dia 28 de abril 2014Segunda-feira
14h - Abertura Solene – Mesa composta por autoridades e parceiros institucionais – Reitor UnB, MMU-UK, CET, CDS, MTur, SETUR-DF
UnB/CET –Magnífico Reitor Prof. Dr. Ivan Marques de Toledo Camargo e Prof. Dr. Neio Campos Apresentação Cultural – Hino Nacional - Cultura do Brasil14h10 - Palestra Dr. Harold Goodwin – Presidente ICRT – International Centre for Responsible Tourism – Taking Responsibility for Tourism – Assumindo a Responsabilidade pelo Turismo – Mesa – Prof. Dr. Gilson Zehetmeyer Borda
15h10 - Cases de Sucesso sobre o tema no Brasil – Práticas de Sucesso –- - Sr. Wilken Souto – Ministério do Turismo – Case “Site Dinâmico
Acessibilidade” – Mesa Profa. Ariadne Pedra Bittencourt-
15h30 - Profa. Dra. Helena Araújo Costa – Responsabilidade e Sustentabilidade nos Destinos – Mesa - Profa. Dra. Marutschka Martini Moesch
16h10 Coffee Brake – Apresentação Cultural
16h40 – Palestra Profa. Dra. Mariana Aldrigui Carvalho – O Papel da Educação no Turismo Responsável: Experiências de Sucesso - Mesa – Prof. Dr. Elimar Pinheiro do Nascimento
17h40 – Prof. Dr. Harold Goodwin – Responsible Tourism in Destinations: Cases, Opportunities and Challenges – Turismo Responsável nos Destinos: Experiências de Sucesso, Oportunidades e Desafios – Mesa Profa. Dra. Elenita Nascimento
18h40 - Mesa de Encerramento – Autoridades e Parceiros – CET, MTUR, SETUR, - Prof. Dr. Neio Campos e Profa. Dra. Donária Coelho Duarte - Encerramento
4
JUSTIFICATIVA
Responsabilidade Social Corporativa – RSC tem se desenvolvido de forma
crescente nos últimos anos permeando empresas públicas e privadas e
ampliando a visão das organizações do terceiro setor em variadas áreas de
forma global (BORDA, 2009). O Sistema Turismo (BENI, 2012) – como
conjunto de organizações e pessoas impactadas por e que impactam o
Turismo – tem ampliado suas respostas às demandas dos turistas/viajantes
em relação à Responsabilidade Social (COHEN, 2013).
Muitos pesquisadores tem demonstrado que os visitantes tem estado
mais atentos e percebem valor superior nos negócios do Sistema Turismo
que tem incorporado e comunicado adequadamente suas iniciativas de
Responsabilidade Social Corporativa (KALISH, 2002; HENDERSON, 2007;
WATT, 2013).
No Brasil, a cadeia produtiva do turismo tem melhorado o seu
planejamento e suas ações relacionadas à Responsabilidade Social
Corporativa/Sustentabilidade (ABRAMOVAY ET AL., 2010; COHEN, 2013). Da
mesma forma, o Ministério de Turismo vem desenvolvendo uma série de
ações e políticas para estimular tanto a demanda quanto a cadeia produtiva
a desenvolver ações socialmente responsáveis/sustentáveis (BORDA ET AL,
2013; BRASIL, 2013b; MTUR, 2008).
O Turismo Responsável é a linha de turismo - para a
sustentabilidade/responsabilidade - que mais tem crescido no mundo
(GOODWIN, 2011). Embora tenha havido estudos da Organização Mundial do
Turismo desde ao final da década de 80, inicialmente, contrapondo o Turismo
Responsável ao Turismo de Massa (LANFANT, 1991) foi só a partir de 2002
que o Turismo Responsável teve uma maior divulgação, foi percebido como
5
sendo necessário para qualquer tipo de negócio e começou a entrar na
agenda global (FONT & GOODWIN, 2009).
O que é o Turismo Responsável?
O conceito que melhor caracteriza o turismo responsável é ‘fazer
alguma coisa. É fazer a diferença. É nos destinos que turistas e comunidades
locais interagem na natureza local e no ambiente sociocultural. É nos
destinos que o turismo precisa ser administrado para que minimize os
impactos negativos e potencialize os positivos. A administração do turismo
nos destinos não pode ser reduzida à agenda ambiental, é muito importante
considerar os aspectos sociais e econômicos que surgem nos destinos’
(GOODWIN ET AL, 2012, p.399). Pode ser resumido na frase: Melhores
lugares para viver e melhores lugares para visitar.
A África do Sul foi o primeiro país, em 1996, que lançou o White Paper
on the Development and Promotion of Tourism in South Africa. Tornou-se o
primeiro país a criar políticas públicas incluindo a gestão responsável e
sustentável do turismo e escolheu o Turismo Responsável como o seu ‘novo
turismo’: ‘Este White Paper propõe o Turismo Responsável como o princípio
chave condutor para o desenvolvimento do turismo na África do Sul’. Ele
desafia os stakehoders da cadeia produtiva do turismo a assumir suas
responsabilidades no desenvolvimento do turismo (GSA, 1996, p.18).
O Governo da África do Sul identificou o valor das políticas de Turismo
Responsável como o indutor chave para o desenvolvimento do turismo e
mostrou que o princípio da responsabilidade ‘implica em uma visão pró-ativa
dos parceiros no desenvolvimento da cadeia produtiva do turismo para
desenvolver, operar, e gerir o Sistema Turismo de uma forma responsável
visando criar vantagem competitiva’ (GOODWIN, 2011, p.7).
Sequencialmente, ampliando as políticas de Turismo Responsável, foi
criado, em 1999, o documento Green Paper on Tourism in the Western Cape
– discutido por mais de 200 representantes da cadeia produtiva do turismo
da África do Sul. Dando continuidade ao movimento, em 2001, surgiu o White
6
Paper on Sustainable Tourism Development and Promotion in the Western
Cape discutindo as políticas de turismo responsável na busca da
sustentabilidade, seguido pela Conference on Responsible Tourism in Cape
Town, em 2002 (GSA, 2011).
A primeira Conferência Internacional sobre o Turismo Responsável em
Cape Town envolveu 280 delegações de 20 países visando discutir como a
visão do turismo responsável poderia ser melhor conceptualizada,
compreendida e implementada. Como um resultado do evento foi escrita a
Cape Town Declaration on Responsible Tourism – um documento cujo
conteúdo se tornou a base para o movimento na África do Sul e ajudou
muitos países, focalizando as principais características do Turismo
Responsável (GOODWIN, 2005).
Desde então a África do Sul se tornou uma líder no Turismo
Responsável criando e desenvolvendo novas políticas públicas e várias ações
de Turismo Responsável1.
Algumas ações atualmente em andamento são The Consumer
Protection Act – auxiliando a cadeia produtiva do turismo a ser mais
responsável nas práticas de negócios; Cape Town Responsible Tourism How-
to Guide – encorajando e motivando os negócios locais a administrar suas
operações e comercializar seus produtos e experiências de forma mais
responsável; National Minimum Standard for Responsible Tourism – 41
critérios, cobrindo os principais aspectos da
responsabilidade/sustentabilidade – divididos em quatro categorias (GSA,
2013).
Percebe-se que as políticas de Turismo Responsável de Cape Town – e
em toda a África do Sul – fornecem um conjunto de informações, documentos
e estrutura para o desenvolvimento estratégico e organizado do Sistema
Turismo.
1 Como exemplos, foi lançado, em 2002, o South African National Responsible Tourism Guidelines, em 2003, The Responsible
Tourism Manual and Handbook e, em 2009, o National Minimum Standards for Responsible Tourism.
7
O Reino Unido também tem crescido no Turismo Responsável. Desde a
metade dos anos noventa, duas ONGs inglesas - Voluntary Service Overseas
(VSO) and Tearfund – começaram uma campanha por um turismo mais ético,
buscando conseguir uma maior consciência do viajante/turista e desafiando
os operadores turísticos em relação a suas práticas.
Em 2000, a Association of Independent Tour Operators (AITO) – em
torno de 150 empresas – em sua maioria, administradas pelo próprio dono –
adotaram uma política organizacional de Turismo Responsável. In 2002, uma
pesquisa realizada na cadeia produtiva do turismo com turistas/viajantes
confirmou que eles estavam preocupados com os impactos causados em
seus destinos turísticos e solicitavam mais informação sobre esses impactos
(GOODWIN, 2012).
O Reino Unido tem desenvolvido políticas e iniciativas de Turismo
Responsável desde 2002; a AITO vem desenvolvendo o lado
empresarial/privado da cadeia produtiva do turismo no Reino Unido. Porém,
somente nos últimos anos o governo do Reino Unido tem ampliado as suas
ações de Turismo Responsável (GOODWIN, 2009).
No documento UK Government Tourism Policy está prescrito: ‘É
essencial que cada sistema gestor de turismo local seja responsável por um
turismo genuíno’ (UK, 2011, p. 21). E continua: ‘É vital que a gestão pública
de turismo local seja responsiva e responsável em relação às empresas e
atrativos turísticos que eles foram criados para servir’ (UK, 2011, p. 24).
Como exemplo, o documento tem uma seção sobre Ensuring Financial
Sustainability que estimula a participação da comunidade na distirbuição dos
recursos públicos. Ele incentiva os atores públicos locais a ‘permitir que a
cadeia produtiva do turismo assuma a responsabilidade pelo seu próprio
futuro’ (UK, 2011, p. 5).
Em outubro de 2013, em Barcelona, o gerente de Gestão de Destinos
do Visit England – Jason Freezer - apresentou os últimos avanços de Turismo
Responsável no Reino Unido.
8
Alguns exemplos de outros países que tem políticas e ações de Turismo
Responsável são Nova Zelândia, Gambia, Polônia, Australia, India/Kerala,
França – Tourisme Responsible et Solidaire, Holanda, Israel, Tanzania,
USA/Florida e Dinamarca, além de outros (TRAVIS, 2011; TRTP, 2013).
O evento tem como tema Turismo Responsável/Sustentável - como um
caminho para a Green Economy/Economia Verde.
Conceituando Green Economy/Economia Verde a UNWTO cita o
conceito da UNEP (2011, p. 16) como aquela que ‘resulta em bem estar
humano aumentado e equidade social, enquanto reduz significativamente os
riscos ambientais e escassez ecológica'. Esse conceito é interessante pois
coloca o social (e não o ambiental) - o ser humano - no centro da economia
verde.
De forma semelhante, o sociólogo e economista Ignacy Sachs (criador
do conceito de ecodesenvolvimento - precursor do desenvolvimento
sustentável), em palestra na Universidade de Brasília, em 2011, afirmou:
'Nós devemos lembrar que - embora o ambiental seja importante - o social é
o centro do desenvolvimento sustentável'.
A UNEP continua (p.16): 'O Relatório sobre Economia Verde da ONU
demonstra que o processo de tornar as economias mais verdes não é um
empecilho ao crescimento, mas certamente uma nova forma de
desenvolvimento, capaz de criar empregos decentes, reduzir a pobreza e
enfrentar os grandes desafios ambientais’.
Um dos grandes problemas que minam a economia global, e o atual
modelo de desenvolvimento, é uma crise generalizada de confiança - em
relação a vários atores públicos e privados (BORDA, 2007).
Em um sistema social, econômico, ambiental, onde as pessoas reduzem a
sua confiança na sua forma de organização, uma reorganização que seja
verdadeira e procure aumentar o bem estar das pessoas pode aumentar o
nível de confiança e melhorar as relações entre as pessoas - reduzir a
desigualdade, a centralidade do econômico - minimizar a pobreza e
9
aumentar as relações de respeito e uso com a natureza (BORDA, 2009;
SHARPLEY, 2009).
UNWTO (2011, p.1) destaca o turismo: ‘O Turismo é um dos dez setores
econômicos que se crê possíveis de rapidamente alavancar a transição para
uma economia verde inclusiva e sustentável’. E conclui: 'Tornar os negócios
turísticos mais sustentáveis vai estimular o crescimento da indústria, criar
mais e melhores empregos, maiores retornos de investimento, beneficiar o
desenvolvimento local e contribuir para a redução da pobreza, ao mesmo
tempo que ampliará a conscientização e apoio para o uso sustentável dos
recursos naturais’. O turismo tem crescido 5% em 2013 (UNWTO, 2013) e o
Secretário Geral da ONU, Ban Ki Moon disse: (28.09.2012) que ‘o turismo
pode ajudar a enfrentar os desafios das mudanças climáticas e liderar uma
tendência global em direção à Economia Verde’.
Essas são algumas das razões pelas quais cremos que o evento é
bastante significativo globalmente mas, principalmente para o Brasil que tem
tido redução na confiança global, ultimamente. O turismo, como um dos
setores intensivos em pessoas, pode ser um dos líderes no caminho para a
Green Economy. Assim a participação do Ministério do Turismo – como co-
organizador do evento é fundamental desde que o Mtur vem crescendo
firmemente em suas ações visando um Turismo mais
Responsável/Sustentável.
HISTÓRICO DO EVENTO
Ocorreu em Barcelona de 01-04 de outubro de 2013 o evento RTD7 -
Responsible Tourism in Destinations International Conference VII (sétima
edição mundial do evento), onde foi solicitado que o Brasil – em especial o
NETRAS-ALL – Núcleo de Estudos em Turismo Responsável, Acessível e
Sênior para Todos – do Centro de Excelência em Turismo da Universidade de
10
Brasília organizasse um evento internacional de Responsible Tourism in
Destinations – em Brasília – em Abril de 2014.
Esse é o evento mundial do Turismo Responsável - a linha de turismo para
a sustentabilidade que mais tem crescido no mundo (focado na RSE -
Responsabilidade Socioambiental Empresarial) devido a sua metodologia
ligada às práticas organizacionais. Fomos convidados a organizar esse
evento – uma edição especial - no Brasil - em 28 de Abril de 2014 - em
Brasília.
Conversamos, em primeiro lugar, com os pesquisadores de nosso
núcleo (20 pesquisadores - entre alunos, pesquisadores nacionais e
internacionais) e eles aceitaram esse grande desafio. Todos nós estamos
trabalhando desde já para o evento como voluntários.
Nossos núcleos de pesquisa - o NETRAS for ALL - Núcleo de Estudos
em Turismo Responsável, Acessível e Sênior para todos, o NPP – Núcleo de
Políticas Públicas, o NEEP – Núcleo de Estudos Estratégicos e Prospectivos (do
Centro de Excelência em Turismo – CET – UnB) e o LETS – Laboratório de
Estudos em Turismo e Sustentabilidade (do Centro de Desenvolvimento
Sustentável – CDS) vão coordenar o evento em conjunto com nossos
patrocinadores.
O EVENTO
O evento brasileiro, denominado 'Symposium on Responsible Tourism
in Destinations Brazil 2014' - desenvolvido em parceria com o ICRT -
International Centre for Responsible Tourism - United Kingdom (coordenador
mundial do Movimento do Turismo Responsável, ligado à MMU – Manchester
Metropolitan University - UK), é um evento para conscientização e estímulo
da cadeia produtiva do turismo no Brasil ao desenvolvimento de ações
11
práticas mais responsáveis/sustentáveis – focado na cadeia produtiva do
turismo – aí incluída as áreas públicas, as organizações privadas
(principalmente as pequenas e medias empresas da cadeia produtiva do
turismo), bem como ONGs e a Universidade. Acontecerá no Auditório do
Centro de Excelência em Turismo.
FILOSOFIA
Sendo o evento focado na responsabilidade, não haverá cobrança
individual e do grupo e estão sendo buscados parceiros visando um evento
‘Cashless’.
PÚBLICO-ALVO
Gestores da Cadeia Produtiva do Turismo - primária e secundária,
Gestores das Organizações Públicas ligadas ao Turismo, Universidades, ONGs
e Universidades Corporativas.
PARCEIROS
Ministério do Turismo e
Secretaria de Turismo do Distrito Federal
PALESTRANTES
Como Key Speaker confirmado, o Prof. Dr. Harold Goodwin - Presidente
do ICRT - International Centre for Responsible Tourism – Manchester
Metropolitan University – UK.
OBJETIVOS E RESULTADOS ESPERADOS
12
Geral
O evento tem como objetivo principal a maior conscientização e
conhecimento sobre o Turismo Responsável – considerado uma tendência
mundial e a percepção de suas ligações e importância para a transição em
direção a uma maior sustentabilidade e à Green Economy/Economia Verde.
Específicos
Para tanto, foram traçados cinco objetivos específicos:
(1) Verificar o nível de conhecimento do que é o Turismo Responsável
(2) Destacar e discutir o Turismo Responsável como metodologia no caminho
em direção à Green Economy/Economia Verde;
(3) Abordar as áreas relacionadas ao Turismo Responsável;
(4) Gerar conhecimentos, troca de informações, ampliação de redes de
contato e de pesquisa, ampliação dos negócios voltados para o Turismo
Responsável na cadeia produtiva local do turismo negócios. Refletir, a partir
da identificação desses fatores, quais aqueles que as políticas públicas de
inclusão social deveriam considerar para obter resultados mais satisfatórios.
Com este trabalho espera-se:
1) Ampliar o conhecimento sobre os fatores que influenciam
o desenvolvimento do Turismo Responsável em busca da
Green Economy/ Economia Verde visando o
desenvolvimento de uma visão mais crítica que apóie a
efetividade de políticas públicas de turismo que visem
inclusão social, inserção econômica, redução da pobreza,
e melhoria da experiência do turista nos destinos
brasileiros – em especial no destino Distrito
Federal/Brasília;
2) Compartilhar e discutir os resultados com a comunidade
acadêmica, por meio da participação em eventos
13
científicos no Brasil e no exterior, ao longo do trabalho e
ao seu final;
3) Apresentar os resultados do Evento às instituições
públicas nacionais, e distritais de Turismo, bem como à
cadeia produtiva privada do turismo visando o
desenvolvimento e a implementação de políticas públicas
de turismo responsável
4) Divulgar na Mídia escrita, falada, televisiva, eletrônica e
outras, publicações convencionais e eletrônicas, anais do
evento, além de publicar os resultados nos meios
acadêmicos permanentes, nacionais e internacionais.
QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS NO DESENVOLVIMENTO DO EVENTO
Questões a serem respondidas no desenvolvimento do Evento: Quais são as
ações e políticas dos Governos Nacional e Local no Turismo Responsável? O
que cada ator da cadeia produtiva está fazendo e pode fazer relacionado ao
Turismo Responsável? Que ações de responsabilidade os turistas e
residentes podem desenvolver?
14
EQUIPE E COMISSÕES
A equipe central é composta por alunos, professores do Centro de Excelência em Turismo, professores do Centro de Desenvolvimento Sustentável e de outras áreas da Universidade de Brasília.
Comissão Organizadora:
Chairs: Prof. Dr. Gilson Zehetmeyer Borda, Prof. Dr. Harold Goodwin, Prof. Dr. Neio Campos, Profa. MSc. Alessandra Santos, Sra. Carolina Palhares, Profa. Dra. Donária C. Duarte, Profa. Dra. Elenita Nascimento, Prof. Dr. Elimar Pinheiro do Nascimento, Prof. Dr. Everaldo Batista da Costa, Profa. Dra. Helena Costa, Profa. Dra. Iara Brasileiro, Prof. Dr. Luis Carlos Spiller Pena, Profa. Dra. Marutschka Moesch Produção Executiva:
Profa. MSc. Alessandra SantosSra. Carolina PalharesSra. Lívia Barros Wiesinieski
15
16
CONCLUSÃO
A reflexão sobre o turismo responsável possibilitará novos rumos para
o turismo de Brasília, do Distrito Federal e do Brasil. Se houver
comprometimento da cadeia produtiva pública e privada buscando maior
responsabilidade social nos negócios, melhor distribuição da renda gerada
pelo turismo, a inclusão social e inserção econômica de pessoas que hoje
estão excluídas via treinamento e contratação no turismo, o evento terá
atingido seu objetivo de sensibilização e propulsor de um novo turismo. Nas
pesquisas de campo realizadas até aqui, tem-se percebido que os
entrevistados – embora nem todos conheçam adequadamente o conceito de
turismo responsável, desejam uma maior responsabilidade social corporativa
das organizações privadas e públicas bem como uma ampliação da
responsabilidade ambiental. O turismo responsável é um chamado à ação.
Responsabilizar-se pelas suas ações na busca do caminho da Green
Economy, da sustentabilidade, da ética e dos valores humanos centrais.
A inserção do Turismo Responsável nas políticas públicas de Turismo
do Brasil e do Distrito Federal, além de outras áreas do país, é um primeiro
passo no caminho para a inclusão da sociedade civil – bem como a ampliação
da participação da cadeia produtiva – na formulação e nos resultados das
políticas públicas de Turismo no Brasil. Esse conjunto de ações poderá ajudar
na inclusão social, na luta do Brasil contra a pobreza (FISCHER ET AL, 2010) e
em ações de turismo voltadas para a economia verde. Ou como foi discutido
no Fórum do Turismo da Cúpula dos Povos – Rio+20 – 2012 – o
desenvolvimento de ‘um outro turismo (BORDA ET AL., 2012; TFPS, 2012) –
turismo para todos – visitantes e residentes. Onde os destinos sejam
percebidos pelos residentes como melhores lugares para se viver e pelos
turistas como melhores lugares para visitar.
REFERÊNCIAS E MATERIAL PESQUISADO
17
Abramovay, R., Voivovic, M., Cardoso, F. and Conroy, M. 2010 Social
Movements and NGOs in the Construction of New Market Mechanisms,
Economic Sociology,
v11, n2, March
Aristotle. 2011.Aristotle’s Nicomachean Ethics. Chicago: The University of
Chicago Press.
Beni, M. C. (org.) 2012. Tourism: Strategic planning and management
capacity – regional development, production net and clusters
(Portuguese). Barueri – Brazil: Manole.
Borda, G. Z. 2007. Organizational social capital: trust in superior
educational institutions of Brasília (portuguese). Unpublished
doctoral dissertation (Sociology), University of Brasília, Brasília.
Borda, G. Z. 2009. Trust Relations Adding Value: social & environmental
success cases (Portuguese). In J. A. B. Félix & G. Z. Borda, (Eds.).
Communication management and social & environmental
responsibility: A new vision of marketing and communication for
sustainable development (portuguese): 179-215. São Paulo: Editora
Atlas.
Borda, G. Z., Duarte, D. C., & Serpa, A. B. 2013. Tourism for all: accessibility
and social inclusion in Brazil – The case of Socorro (São Paulo state)
tourism destination. International Critical Tourism Studies
Conference V, Sarajevo: 1-17.
Borda, G. Z. & Nascimento, E. P. 2011. Organizational Social Capital: Trust
and Social Value (Portuguese). Polêm!ca.10: 103–114.
Bourdieu, P. 1979. La distinction. Critique sociale du jugement. Paris:
Les éditions de Minuit.
Bourdieu, P. 1993 (Org.) Les misères du monde. Paris: Seuil.
18
Bourdieu, P. 1985. The Forms of Capital. In: Richardson, J. (ed.) Handbook of
theory and research for the sociology of education: 241-258. New
York: Greenwood Press.
BRAZIL. Planalto. 2013a. Program recruits volunteers to help 12,000
spectators, tourists and media during the FIFA 2013 Cup of
Confederations (Portuguese).
http://www2.planalto.gov.br/imprensa/noticias-de-governo/programa-…r-
torcedores-turistas-e-imprensa-durante-a-copa-das-confederacoes.
Accessed 10th July 2013.
BRAZIL. Planalto 2013b. National Tourism Plan 2013-2016 has goal to put
Brazil among the world's largest tourism economies (Portuguese).
http://www2.planalto.gov.br/imprensa/noticias-de-governo/plano-nac…
eta-de-colocar-brasil-entre-maiores-economias-turisticas-do-mundo.
Acessed 18th July 2013.
Brito, B. R. 2009. The tourist and the traveller: Contributions to the
conceptualization of alternative and responsible tourism (Portuguese).
Atas do IV Congresso Português de Sociologia. Coimbra.
Buarque, C. 1993. O que é apartação? São Paulo: Brasiliense.
Buhalis, D & Costa, C. 2006. Tourism management dynamics: Trends,
management and tools. Oxford: Elsevier Butterworth-Heinemann.
Bursztyn, I. & Bartholo, R. 2012. The process of commercialization of
communitary-based tourism in Brazil: challenges, potencialities and
perspectives (Portuguese). Revista Sustentabilidade em Debate.
Brasília, 3(1): 97-116, January/June.
Chambers, E. 1999. Native tours: The anthropology of tourism and
travel. Prospect Heights, IL: Waveland.
Cohen, D. 1994. Les infortunes de la prosperité. Paris: Julliard.
Cohen, R. 2013. Inclusive Tourism: International Perspectives, Accessibility
and
19
Inclusion in Brazilian Tourism. Design For All Institute of India, v8, n9,
September
Coleman, J. S. 1998. Foundations of social theory. Cambridge: Harvard
University Press.
Cook, R. A., Yale, L. J. and Marqua, J. J. Tourism: the business of travel.
New Jersey: Prentice Hall, 2006.
Culler, J. The semiotics of tourism. In: Culler, J. Framing the sign: Criticism
and its institutions. Oklahoma: University of Oklahoma Press, 1994.
Davidson, R. 1992. Tourism in Europe. London: Pitman Publishing.
DiMaggio, P. J. 2001. The twenty-first-century firm: Changing economic
organization in international perspective. Princeton: Princeton
University Press.
Duarte, D. C. & Borda, G. Z. 2012. RTD6–International Conference on
Responsible Tourism 2012, São Paulo:1.
Fischer, R., Maginnis, S., Jackson, W., Barrow, E. & Jenarenaud, S. 2010.
Linking conservation and poverty reduction: Landscapes, people
and power. London: Earthscan.
Font, X. & Goodwin, H. 2009. Progress in responsible tourism. Oxford:
Goodfellow Publishers.
Frey, N. & George, R. 2010. Responsible tourism management: The missing
link between business owners' attitudes and behaviour in the Cape Town
tourism industry. Tourism management. 31(5): 621-628.
Fúster, L. H.1991. Historia general del turismo de masas. Madrid: Aliança
Editorial.
Gil, A. C. 1991. Methods and techniques of social research
(Portuguese). São Paulo: Atlas.
Goodwin, H. 2005. Responsible Tourism and the Market. International
Centre for Responsible Tourism. Occasional Paper (4). November, 2005.
Goodwin, H. 2009. Creating Responsible Tourism destinations.
http://www.insights.org.uk/articleitem.aspx?
20
title=Creating+Responsible+Tourism+Destinations#New%20Zealand
%20illustrates%20the%20benefits%20of%20responsible%20tourism.
Accessed 25th September 2013.
Goodwin, H. 2011. Taking responsibility for tourism. Leeds – United
Kingdom: ICRT.
Goodwin, H., Font, X. & Aldrigui, M. 2012. 6th Conference on Responsible
Tourism in Destination. Conference Report. Revista brasileira de
pesquisa em turismo. 6(3): 398-402.
Goodwin, H., Francis, J. 2003. Ethical and responsible tourism: Consumer
trends in the UK. In: Journal of vacation marketing. 9(3): 271-284.
Graham, D. W. (2009) Representation and knowledge in a world of change.
In: Enrique Hülsz Piccone (ed.), Nuevos ensayos sobre Heráclito.
Actas del segundo symposium Heracliteum. Ciudad de México:
Universidad Nacional Autónoma de México, 2009.
Granovetter, M. 1973. The strength of weak ties. The american journal of
sociology. 78 (6): 1360 – 1380.
GSA - Government of South Africa. 1996. The development and promotion of
tourism in South Africa.
http://www.info.gov.za/whitepapers/1996/tourism.htm. Accessed 29th
September 2013.
GSA – Government of South Africa. 2001. White Paper on sustainable
tourism. Development and Promotion in the Western Cape.
http://www.westerncape.gov.za/Text/2004/1/whitepapertourism.pdf
Accessed 24th July 2013.
GSA - Government of South Africa. Responsible Tourism. 2011.
http://www.tourism.gov.za/CurrentProjects/ResponsibleTourism/Pages/
Information.aspx. Accessed 24th July 2013.
GSA – Government of South Africa. 2013.
http://www.responsiblecapetown.co.za/. Accessed 29th July 2013.
21
Hardin, G. 1968. The tragedy of the commons. Science, New Series.
162(3859): 1243-1248.
Hall, S. 2002. A identidade cultural na pós-modernidade. 7. ed, São
Paulo: DP&A.
Henderson, J. 2007. Corporate social responsibility and tourism: Hotel
companies
in Phuket, Thailand, after the Indian Ocean tsunami, International Journal
of
Hospitality Management, v26, n1, pp. 228-239, March
Hildebrand, C.H. 2012. Kant and moral responsibility. MA Thesis.
Department of Philosophy. Ottawa, University of Ottawa.
Holloway, J.C. 1998. The business of tourism. Harlow: Longman.
Hurtel, Virginie & Lacassagne, Marie-Françoise 2011. Parents’ Perceptions of
Their Involvement in Their Child’s Sport Activity: a propositional analysis
of discourse. Journal of Language and Social Psychology. 30(4):
421–439. http://jls.sagepub.com/. Accessed 6th September 2013.
IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2013. Cidades.
http://www.ibge.com.br/cidadesat/index.php. Accessed 16th June 2013.
Irving, M. A. 2009. Reinventing the reflection about community-based
tourism: is innovating possible? In: Bartholo, R.; Sansolo, D. G. &
Bursztyn, I. (orgs). Community-based tourism: Diversity of views
and Brazilian experiences (Portuguese). Rio de Janeiro: Letra e
Imagem: 108-122.
ITF-STD - International Task Force on Sustainable Tourism Development.
2012. Green Passport.
http://www.unep.org/resourceefficiency/Portals/24147/scp/tourism/activiti
es/taskforce/pdf/fact%20sheets%20pdf/-green_passport.pdf. Accessed 8th
June 2013.
22
Joaquim, G. 1997. From identity to sustainability or the emergency of
responsible tourism (Portuguese). Sociology – problems and practices
(Portuguese). 23: 71-100.
Jordan, B. 1996. A theory of poverty & social exclusion. Cambridge:
Polity Press.
Jorgensen, D. L. 1998. Participant observation: A methodology for
human studies. London: Sage.
Kalisch, A. 2002 Corporate futures: social responsibility in the tourism
industry.
London: Tourism Concern.
Leal, G. F. 2011. Social exclusion and breakdown of social ties: Critical
analysis of the contemporary debate (Portuguese). Florianópolis –
Brazil: UFSC.
Lenoir, R. 1989. Les exclus: Um français sur dix. Paris: Seuil.
Lohmann, G. and Dredge, D. 2012. (Eds.) Tourism in Brazil: Environment,
management and segments. London: Routledge.
Mauss, M. 2012. Essai sur le don: Forme et raison de l’échange dans
les sociétés archaiques. Paris: PUF.
Meneses, R. D. B. & Reis, A. M. M. G. 2009. Responsibility according to Kant
and to Lévinas: Between the concepts and the foundations (Portuguese).
Ágora filosófica. Year 9, n.2, July/December.
Minayo, M. C. S., Delandes, S. F. & Gomes, R. 2012. Investigación Social:
teoría, método y creatividad. Buenos Aires: Editora Lugar.
Morin, Edgard. 2008. On complexity (Advances in systems theory,
complexity, and the human sciences). New York: Hampton Press.
MTUR - Brazilian Ministry of Tourism (2008a) Accessible tourism: Introduction
to an inclusive trip (Portuguese). http://www.turismo.gov.br. Accessed
28th May 2013.
23
MTUR (2008b) General law of the tourism number 11.771/08, from 17th
September 2008 (Portuguese). http://www.turismo.gov.br/. Accessed 18th
July 2013.
Nascimento, E. P. 1994. Hipóteses sobre a nova exclusão social: Dos
excluídos necessários aos excluídos desnecessários. Cadernos do CRH.
21: 29-47.
OECD – Organisation for Economic Co-operation and Development. 2012.
Green innovation in tourism can trigger major economic, social and
environmental benefits.
http://www.oecd.org/cfe/tourism/greeninnovationintourismcantriggermajo
reconomicsocialandenvironmentalbenefits.htm. Accessed 12th June 2013.
Onfray, M. 2007. Théorie du voyage. Poètique de la geographie. Paris: Le
livre de Poche.
Panrotas. 2013. Brazil received 5.7 million foreigners in 2012 (Portuguese),
http://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/mercado/brasil-recebeu-57-
milhoes-de-estrangeiros-em-2012_87635.html. Accessed 23th July 2013.
Rambaud, P. 1980. Tourisme et village: Un débat de societé. Sociologia
ruralis, 4(XX: 232-249). Arsen: Ed. Goreum.
Ritchie, B. W., Burns, P. & Palmer, C. 2005. Tourism research methods:
Integrating theory with practice. Oxfordshire: CABI Publishing.
Rousseau, J. J. Les Confessions. In: Oeuvres complètes : I. Gallimard:
Bibliothèque de La Pléiade, 1996.
Sachs, I. 2009. The third edge: In search to ecodevelopment
(Portuguese). São Paulo: Companhia das Letras.
Sharpley, R. 2009. Tourism development and the environment: Beyond
sustainability? London: Earthscan.
Simmel, G. 1992. Soziologie: Untersuchungen u ̈ber die formen der
vergesellschaftung. Ed. von O. Rammstedt, Frankfurt: Suhrkamp.
[1908], Leipzig: Duncker & Humblot.
24
SNV – Netherlands Development Organisation. 2009. The market for
responsible tourism products: with a special focus for Latin America and
Nepal. http://www.responsibletravel.org/resources/documents/reports/The
%20Market%20for%20Responsible%20Tourism%20Products.pdf.
Accessed 23th August 2013.
Spinola, C. A. 2001. Tourism at the end of the twentieth century – A
paradoxical context (Portuguese). Gestão e planejamento: Revista do
departamento de ciências sociais aplicadas da UNIFACS. 3,
Salvador – Brazil: Editora.
Stevenson, N., Airey, D., Miller, G. Tourism policy making: The
policymakers’perspectives. http://epubs.surrey.ac.uk/1118/1/fulltext.pdf.
Accessed 10th September 2013.
Swarbrooke, J. 1999. Sustainable tourism management. Wallingford – UK:
CABI.
Swedberg, R. 2007. Principles of economic sociology. Princeton:
Princeton University Press.
TFPS - Tourism Forum from Peoples Summit. 2012. Declaration Tourism,
Sustainability and Future (Portuguese).
http://turismoefuturo.webnode.com/sobre-nos/. Accessed 14th February
2013.
Tocqueville, A. 1990. Democracy in America. II. New York: Vintage Books.
Travis, A. S. 2011. Planning for tourism, leisure and sustainability.
Oxfordshire: CABI.
TRTP – The responsible tourism partnership. 2013. Responsible tourism
around the world. http://responsibletourismpartnership.org/RTWorld.html.
Accessed 28th September 2013.
UK – United Kingdom. 2011. Government tourism policy.
https://www.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_dat
a/file/78416/Government2_Tourism_Policy_2011.pdf. Accessed 28th
August 2013.
25
UN – United Nations. 1948. Universal human rights declaration. Adopted and
proclaimed by resolution 217 A (III) - UN General Assembly 10th
December 1948 (Portuguese).
http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001394/139423por.pdf. Accessed
19.09.2013.
UN - United Nations. 2012. The future we want.
http://www.un.org/disabilities/documents/rio20_outcome_document_comp
lete.pdf. Accessed 18th August 2013.
UNEP – United Nations Environment Programme. 2011. Towards a Green
Economy: Pathways to Sustainable Development and Poverty
Eradication. http://www.unep.org/greeneconomy/LinkClick.aspx?
fileticket=VwbPK0ombTM%3d&tabid=29846&mid=34149&language=en-
US. Accessed 10th November 2013.
UNWTO. 2012. Destination wetlands: Supporting sustainable tourism.
Madrid: Secretariat of the Ramsar Convention on Wetlands & World
Tourism Organization.
UNWTO. 2013a. Ethics and social dimensions of tourism.
http://ethics.unwto.org/en/content/accessible-tourism. Accessed 27th
February 2013.
UNWTO. 2013b. UNWTO Annual Report 2012.
http://www2.unwto.org/en/publication/unwto-annual-report-2012.
Accessed 25th August 2013.
UNWTO/UNEP. 2012. Tourism in the Green Economy.
http://www.unep.org/greeneconomy/LinkClick.aspx?
fileticket=VwbPK0ombTM
%3d&tabid=29846&mid=34149&language=en-US Accessed 11th
November 2013.
Valladares, L. 2007. The ten commandments of participant observation.
Revista Brasileira de Ciências Sociais [online], 22(63): 153-155.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
26
69092007000100012&lng=en&nrm=iso. Accessed 5th September 2013.
Watt, H. 2013 Responsible Tourism and Local Government in South Africa,
Progress in Responsible Tourism, v2, n2, pp62-68, September
27