Simulação de Planejamento

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Autor Fernando Pedrão

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A simulao de planejamento

Fernando Pedro

Verso preliminar

A simulao de planejamento uma abordagem de modo de ensino que liga teoria e prtica e desenvolve espaos de responsabilidade dos estudantes.Toma o Estado da Bahia como referencia. A simulao utiliza procedimentos consagrados do planejamento nacional, que so adaptados realidade estadual. Desenvolve-se em seguida de uma fundamentao conceitual e consiste em organizar um plano de trabalho coletivo em que os estudantes formam grupos de trabalho que so orientados em grupo e individualmente.

O exerccio de planejamento o modo de experimentar com as prticas da poltica econmica. Utilizamos o modelo bsico da CEPAL, formalizado na dcada de 1950 com diversas modificaes de experincias em pases latino-americanos. As principais [a] o uso de referenciais histricos e [b] as inter-relaes entre o plano social e o plano econmico propriamente dito.

Organizamos o trabalho de equipe nas trs etapas bsicas de diagnstico, prognstico e plano.

O diagnostico compreende duas partes: uma abordagem de conjunto e outra setorial. A abordagem macro, que compreende [a] a relao capital/produto,[b] a relao produto/emprego e [c] a formao de capital.

A partir da viso geral do sistema produtivo, com seus elementos estruturais e conjunturais, se estabelece uma abordagem analtica em que se definem setores e regies. A abordagem setorial em que se escolhem setores estratgicos ou prioritrios e em que se comea com relatrios informativos preliminares.A abordagem regional se organiza sobre o reconhecimento de regies historicamente formadas e concretas.

Os setores prioritrios so escolhidos por iniciativas dos integrantes das equipes. Da discusso dos relatrios setoriais se extraem observaes que vo alimentar o prognstico.

Os alunos foram convidados e desenvolverem trabalhos setoriais, apontando a estabelecerem o que h de mais importante em cada setor. Entende-se que o planejamento a arte fazer o necessrio.

Feita a critica inicial dos doc setoriais, se passa a construir um elenco de observaes cruzadas que passam a ser o corpo preliminar do diagnostico.

Sobre a base das observaes do diagnstico surgem duas tarefas: [a] um exerccio de prognostico ou especulao de perspectivas e [b] observao de tendncias gerais com variados graus de confiana. Todo diagnstico uma aproximao que deve ser refinada ou ajustada.

A etapa de plano consiste [a] definir objetivos,[b] avaliar possveis metas e [c] indicar prioridades. Indicar iniciativas concretas situadas em tempo e espao. Tais iniciativas so polticas e projetos.

Os objetivos se situam em horizontes moveis de tempo pelo que devem ser reajustados. Objetivos indicam o rumo que se pretende dar economia. So linhas gerais de poltica. Por exemplo, entre procurar sistemas produtivos adequados ao semi-rido ou insistir em polticas de irrigao.

Metas so o que se pretende alcanar no rumo aos objetivos ou como consequncia de disperso de polticas.

A noo de prioridade precisa ser esclarecida. o que se faz antes para poder fazer o resto. Mas a escolha de prioridades indica o que no pode deixar de ser feito ou o que deve ser feito para que se possam fazer outras coisas.

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