8/16/2019 Simulado 9 Anos I Trim LP Karla 2016

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TÍTULO: Língua PortuguesaPROFESSORA: Karla MascarenhasNÍVEL: 9! Ano " Fun#a$ental %%

&A'AR%TO

( ) A* ) '+ ) E, ) A- ) E. ) /0 ) /1 ) 29 ) A(3 " 2

Ver4o ser QUE VAI SER quando crescer? Vivem perguntando em redor. Que é ser? É ter um corpo, um jeito, umnome? en!o os tr"s. E sou? en!o de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito? #u agente s$ principia a ser quando cresce? É terr%ve&, ser? '$i? É (om? É triste? Ser) pronunciado t*odepressa, e ca(e tantas coisas? Repito) ser, ser, ser. Er. R. Que vou ser quando crescer? Sou o(rigado a?+osso esco&!er? *o d- para entender. *o vou ser. *o quero ser. Vou crescer assim mesmo. Sem ser.Esquecer. A'RA'E, . '. Poes5a e 6rosa. Rio de /aneiro) ova Agui&ar, 0112.

 A inquieta3*o e4istencia& do autor com a autoimagem corpora& e a sua corporeidade se desdo(ra emquest5es e4istenciais que t"m origem

 A6 no con7&ito do padr*o corpora& imposto contra as convic35es de ser aut"ntico e singu&ar.86 na aceita3*o das imposi35es da sociedade seguindo a in7&u"ncia de outros.6 na con7ian3a no 7uturo, o7uscada pe&as tradi35es e cu&turas 7ami&iares.'6 no anseio de divu&gar !-(itos enrai9ados, neg&igenciados por seus antepassados.E6 na certe9a da e4c&us*o, reve&ada pe&a indi7eren3a de seus pares.

om o te4to e&etr:nico, en7im, parece estar ao a&cance de nossos o&!os e de nossas m*os um son!o muitoantigo da !umanidade, que se poderia resumir em duas pa&avras, universa&idade e interatividade. As &u9es, que pensavam que ;uten(erg tin!a propiciado aos !omens uma promessa universa&, cu&tivavamum modo de utopia. E&as imaginavam poder, a partir das pr-ticas privadas de cada um, construir umespa3o de intercARIER, R. A a7entura #o l57ro) do &eitor ao navegador. S*o +au&o) Imprensa #7icia& do Estado deS*o +au&o Unesp, 011@.

o trec!o apresentado, o soci$&ogo Roger !artier caracteri9a o te4to e&etr:nico como um poderososuporte que co&oca ao a&cance da !umanidade o antigo son!o de universa&idade e interatividade, uma ve9que cada um passa a ser, nesse espa3o de intera3*o socia&, &eitor e autor ao mesmo tempo. A

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universa&idade e a interatividade que o te4to e&etr:nico possi(i&ita est*o diretamente re&acionadas 7un3*osocia& da internet de

 A6 propiciar o &ivre e imediato acesso s in7orma35es e ao interc

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 Ar&indo #r&ando, seu noivoUm camin!oneiro con!ecido da pequena e+acata cidade de Biracema do orteOugiu, desapareceu, esca7edeuCse#!P Ar&indo #r&ando vo&te#nde quer que voc" se encontreVo&te para o seio de sua amadaE&a espera ver aque&e camin!*o vo&tando

'e 7ar$is (ai4os e paraCc!oque duro...8KI. 'ispon%ve& em) !ttp)DD&etras.terra.com.(r. Acesso em) 2@ 7ev. 202 J7ragmento6.

Em re&a3*o ao e4to I, que ana&isa a &inguagem do r-dio, o e4to II apresenta, em uma &etra de can3*o,

 A6 esti&o simp&es e marcado pe&a inter&ocu3*o com o receptor, t%pico da comunica3*o radio7:nica.86 &irismo na a(ordagem do pro(&ema, o que o a7asta de uma poss%ve& situa3*o rea& de comunica3*oradio7:nica.6 marca3*o r%tmica dos versos, o que evidencia o 7ato de o te4to pertencer a uma moda&idade decomunica3*o di7erente da radio7:nica.'6 direcionamento do te4to a um ouvinte espec%7ico, divergindo da 7ina&idade de comunica3*o do r-dio,que é atingir as massas.

E6 o(jetividade na &inguagem caracteri9ada pe&a ocorr"ncia rara de adjetivos, de modo a diminuir asmarcas de su(jetividade do &ocutor.

 Ai, pa&avras, ai, pa&avrasque estran!a pot"ncia a vossaPodo o sentido da vidaprincipia a vossa porta)o me& do amor crista&i9a

seu per7ume em vossa rosasois o son!o e sois a aud-cia,ca&nia, 7ria, derrota... A &i(erdade das a&mas,aiP om &etras se e&a(ora...E dos venenos !umanossois a mais 7ina retorta)7r-gi&, 7r-gi&, como o vidroe mais que o a3o poderosaPReis, impérios, povos, tempos,pe&o vosso impu&so rodam...BEIREKES, . O4ra 6o;t5ca. Rio de /aneiro) ova Agui&ar, 01@ J7ragmento6.

# 7ragmento destacado 7oi transcrito do Romanceiro da Inconfidência, de ec%&ia Beire&es. entra&i9ada noepis$dio !ist$rico da Incon7id"ncia Bineira, a o(ra, no entanto, e&a(ora uma re7&e4*o mais amp&a so(re aseguinte re&a3*o entre o !omem e a &inguagem)

 A6 A 7or3a e a resist"ncia !umanas superam os danos provocados pe&o poder corrosivo das pa&avras.86 As re&a35es !umanas, em suas m&tip&as es7eras, t"m seu equi&%(rio vincu&ado ao signi7icado daspa&avras.6 # signi7icado dos nomes n*o e4pressa de 7orma justa e comp&eta a grande9a da &uta do !omem pe&avida.'6 Renovando o signi7icado das pa&avras, o tempo permite s gera35es perpetuar seus va&ores e suas

cren3as.E6 omo produto da criatividade !umana, a &inguagem tem seu a&cance &imitado pe&as inten35es e gestos.

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