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ELEIÇÃO DE NOVOS TITULARES CBG - Carta Mensal 139 - Nov/Dez 2017 • 01 O Colégio Brasileiro de Genealogia realizou Assembleia Geral Extraordinária, no último dia 28 de novembro, tendo como principal finalidade a eleição de associados titulares para ocuparem as quatro cadeiras cujos últimos ocupantes haviam falecido. Dos 26 associados titulares, participaram da escolha 24 que votaram por correspondência, tendo seus votos sido abertos diante da assembleia, da qual participaram alguns desses, além de outros associados. Cadeira 7; Patrono: Antônio José Vitoriano Borges da Fonseca Ocupante anterior: Lais Ottoni Barbosa Ferreira Novo Titular: Maria Lucia Machens Cadeira 13: Patrono: Afonso d'Escragnolle Taunay Ocupante anterior: Gilda de Azevedo Becker Von Sothen Novo Titular: Vera Lucia Bottrel Tostes Cadeira 22: Patrono: Pedro Caldeira Brandt Ocupante anterior: Gilson Caldwell do Couto Nazareth Novo Titular: Gustavo Almeida Magalhães de Lemos Cadeira 24: Patrono: Mario Teixeira de Carvalho Ocupante anterior: Betty Antunes de Oliveira Novo Titular: Paulo Stuck Moraes A seguir encontra-se um curto resumo dos currículos dos novos titulares do CBG: Maria Lucia Machens nasceu em Vitória, ES, reside no Rio de Janeiro, RJ. É Professora de Ensino Superior e tradutora, tendo Mestrado em Literatura e em Letras. Dentre as suas diversas publicações, destaca-se Lusitanos Rumo ao Brasil (1500-1837), vol.1. Editora PerSe, 2017; Introdução à Paleografia, Carta Mensal nos 135 e 135, CBG, 2017 e Genealogia para Principiantes, in Genea – Revista Capixaba de Genealogia, nº 1, Vitória, ES, 2017. É, desde 2007, associada do CBG, no qual exerce, desde 2016, o cargo de Diretora Tesoureira. Vera Lucia Bottrel Tostes nasceu e reside no Rio de Janeiro, RJ. É museóloga e Professora de Ensino Superior, tendo Doutorado em História Social. Foi Diretora do Museu Histórico Nacional (1994/2014), do Museu do IHGB e do Museu da Fundação Casa de Rui Barbosa. Foi condecorada como Oficial da Ordem das Artes e das Letras, pelo Ministério da Cultura da França (2017) e com a Ordem Grã-Cruz, da Ordem do Mérito Cultural (2015). É membro titular do IHGB. Publicou, dentre outras obras, Títulos e Brasões: Sinais da Nobreza, Editora JC, 1996 e Princípios de Heráldica, Fundação MUDES, 1983. É associada do CBG desde 1988. Em 21 de dezembro de 2017 recebeu a Medalha Mario de Andrade, comemorativa do 80º aniversário do IPHAN. Gustavo Almeida Magalhães de Lemos nasceu e reside no Rio de Janeiro, RJ. É economista. É autor de diversos artigos, dentre os quais A Genealogia no Século XXI – Metodologia da Pesquisa, in Revista Brasil Genealógico, vol.5, 2005; Aspectos Qualitativos e Quantitativos em uma Pesquisa Genealógica, Carta Ano XXX - Nº 139 - Nov/Dez 2017

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ELEIÇÃO DE NOVOS TITULARES

CBG - Carta Mensal 139 - Nov/Dez 2017 • 01

O Colégio Brasileiro de Genealogia realizou Assembleia Geral Extraordinária, no último dia 28 de novembro, tendo como principal finalidade a eleição de associados titulares para ocuparem as quatro cadeiras cujos últimos ocupantes haviam falecido. Dos 26 associados titulares, participaram da escolha 24 que votaram por correspondência, tendo seus votos sido abertos diante da assembleia, da qual participaram alguns desses, além de outros associados.Cadeira 7;

Patrono: Antônio José Vitoriano Borges da FonsecaOcupante anterior: Lais Ottoni Barbosa FerreiraNovo Titular: Maria Lucia Machens

Cadeira 13:Patrono: Afonso d'Escragnolle TaunayOcupante anterior: Gilda de Azevedo Becker Von SothenNovo Titular: Vera Lucia Bottrel Tostes

Cadeira 22:Patrono: Pedro Caldeira BrandtOcupante anterior: Gilson Caldwell do Couto NazarethNovo Titular: Gustavo Almeida Magalhães de Lemos

Cadeira 24:Patrono: Mario Teixeira de CarvalhoOcupante anterior: Betty Antunes de OliveiraNovo Titular: Paulo Stuck Moraes

A seguir encontra-se um curto resumo dos currículos dos novos titulares do CBG:Maria Lucia Machens nasceu em Vitória, ES, reside no Rio de Janeiro, RJ. É Professora de Ensino Superior e tradutora, tendo Mestrado em Literatura e em Letras. Dentre as suas diversas publicações, destaca-se Lusitanos Rumo ao Brasil (1500-1837), vol.1. Editora PerSe, 2017; Introdução à Paleografia, Carta Mensal nos 135 e 135, CBG, 2017 e Genealogia para Principiantes, in Genea – Revista Capixaba de Genealogia, nº 1, Vitória, ES, 2017. É, desde 2007, associada do CBG, no qual exerce, desde 2016, o cargo de Diretora Tesoureira.Vera Lucia Bottrel Tostes nasceu e reside no Rio de Janeiro, RJ. É museóloga e Professora de Ensino Superior, tendo Doutorado em História Social. Foi Diretora do Museu Histórico Nacional (1994/2014), do Museu do IHGB e do Museu da Fundação Casa de Rui Barbosa. Foi condecorada como Oficial da Ordem das Artes e das Letras, pelo Ministério da Cultura da França (2017) e com a Ordem Grã-Cruz, da Ordem do Mérito Cultural (2015). É membro titular do IHGB. Publicou, dentre outras obras, Títulos e Brasões: Sinais da Nobreza, Editora JC, 1996 e Princípios de Heráldica, Fundação MUDES, 1983. É associada do CBG desde 1988. Em 21 de dezembro de 2017 recebeu a Medalha Mario de Andrade, comemorativa do 80º aniversário do IPHAN.Gustavo Almeida Magalhães de Lemos nasceu e reside no Rio de Janeiro, RJ. É economista. É autor de diversos artigos, dentre os quais A Genealogia no Século XXI – Metodologia da Pesquisa, in Revista Brasil Genealógico, vol.5, 2005; Aspectos Qualitativos e Quantitativos em uma Pesquisa Genealógica, Carta

Ano XXX - Nº 139 - Nov/Dez 2017

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Mensal no 107, CBG, 2012; Fontes e Instrumentos de Pesquisa, Carta Mensal no 137, CBG, 2017 e do livro Famílias na História: A Genealogia no Século XXI, a ser publicado em 2018. Criou e mantém na Internet o site Francisco de Paula de Almeida Magalhães (1788-1848), e seus ancestrais, com debates, arquivos e pesquisas. É, desde 2002, associado do CBG, do qual foi Diretor de Publicações e Eventos (2010/12), e desde 2016 é membro do Conselho Fiscal.Paulo Stuck Moraes nasceu em Londrina, PR, e reside em Vitória, ES. É bancário aposentado e historiador. Publicou, dentre outras, as seguintes obras: Apontamentos biográficos dos Governantes do Espírito Santo, 2017; Vasco Fernandes Coutinho – Fontes para sua Biografia, Anteriores a sua Vinda para o Brasil, 2015; Nobreza Capixaba - Os Barões e suas Descendências, Coleção Genealogia Capixaba nº 3, 2013; Renato José Costa Pacheco: Ascendência, Descendência e Colaterais, 2007, Coleção Genealogia Capixaba nº 1, 2007 e Tópicos de Genealogia Capixaba, 2012, tendo as duas últimas recebido Menção Honrosa do Prêmio Colégio Brasileiro de Genealogia em 2010 e 2013, respectivamente. Associado do CBG desde 2008.

Concluída Assembleia Geral, foi realizada, no terraço panorâmico do edifício sede do IHGB, a tradicional reunião anual de confraternização do CBG. Na foto acima estão alguns dos Titulares, antigos e novos, presentes à confraternização: Fernando Jannuzzi, Vera Tostes, Douglas Fasolato, Attila Cruz Machado, Regina Cascão, Roberto Guião, Maria Lucia Machens e Gustavo Lemos.

O associado Hugo Forain Junior acaba de lançar seis livros de genealogia, que compreendem 1006 páginas de textos e fotos, sobre cerca de 9 mil membros de famílias que estão direta ou indiretamente ligadas ao autor: Nicolai Claussen e seus Descendentes;• Os Horcades – A Descendência de Pedro Martins Horcades;• Etienne Forain e seus Descendentes;• Os Brazunas – A Descendência de Domingos Gonçalves Brazuna;• Jean Ruffier e seus Descendentes;• O Casal Manuel José Fernandes e Joaquina da Silva e Souza e seus Descendentes e Ascendentes.

Através dos prefácios dos livros recém-publicados é possível verificar a dedicação de Hugo ao trabalho genealógico. Seus filhos Eric e Glauco Forain no início do prefácio que escreveram para o livro Etienne Forain e seus Descendentes, mostram a motivação de Hugo para a pesquisa genealógica: “E tudo começou com um

ASSOCIADO EM DESTAQUE

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telefonema. Era uma tarde em março de 1998, quando um filho perguntou a seu pai nomes de parentes para uma lista de convidados para o casamento. A partir daí Hugo Forain Jr. foi definitivamente tomado pela paixão pela Genealogia, paixão essa que tem sido sua companheira há pelo menos 17 anos.”Ao final, dizem seus filhos: “Este livro extrapola os limites físicos do papel e da tinta. Ele vai além, muito além. Aliás esta é uma característica do autor, ele sempre vai além, muito além em tudo o que faz. Por esta obra, muitos irmãos se reencontraram, muitos avôs e avós foram conhecidos, nomes e datas corretas foram descobertas, curiosidades e tradições familiares foram resgatadas. Mais do que a relação de nomes, datas e outras informações, este livro também contém entre suas páginas muitos abraços, demonstrações de carinho e afeto, algumas memórias tristes e por que não dizer também algumas lágrimas.”No prefácio de O Casal Manuel José Fernandes e Joaquina da Silva e Souza e seus Descendentes e Ascendentes, Orlando da Costa Lima Junior, também descendente deste casal, confirma que o interesse de Hugo pela Genealogia surgiu durante os preparativos do casamento do filho, mas que ele “desejou além de conhecer a sua ancestralidade, deixar para seus filhos, netos e demais parentes, as informações e as origens de sua família, de forma organizada e mais fácil de ser entendida e, por outros pesquisadores, ampliada.”Guilherme Serra Alves Pereira, que foi apoiado por Hugo quando iniciou em suas pesquisas no Centro de História da Família – CHF na Igreja dos Santos dos Últimos Dias, no Andaraí, e hoje ocupa-se da orientação à pesquisa genealógica no CBG, diz no prefácio da 2ª edição revista e atualizada de Nicolai Claussen e seus Descendentes (a 1ª era de 2010): “Hugo expande significativamente o universo dos Clausen brasileiros. Acrescenta mais de 1500 novos nomes, resultando num total de cerca de 3100 pessoas”, e acrescenta “desta vez Hugo foi, literalmente, bem longe. Neste livro há um salto transatlântico fantástico”, tendo em vista que, contando com a ajuda de um descendente residente no Canadá, que conseguiu informações preciosas, acrescentou suas origens, pois chegou às famílias dinamarquesas de Jacob Ferdinand Clausen e sua esposa, que vieram para o Brasil em meados do século XIX.Mais adiante diz Guilherme: “Existe um ditado na genealogia afirmando que para um bom trabalho são necessários três “pês”: perspicácia, paciência e persistência. Sem desmerecer os outros quesitos, arrisco dizer que se fosse escolher um deles para escrever com “pê” maiúsculo associando ao Hugo, seria Persistência”.Antonio Cesar Xavier, que também conheceu Hugo no CHF, há cerca de 15 anos, no prefácio de Horcades e seus Descendentes, faz referência a um trecho da biografia de Hugo existente no site do CBG dizendo que este, de sua família direta ele “passou a desenvolver estudos sobre todas as famílias que a ela se agregaram e agregam, como as de sua esposa, madrasta, noras, cunhados, cônjuges de tias e tios, etc. Além disso, pesquisa as primeiras famílias da colonização da cidade de Teresópolis, Estado do Rio de Janeiro”. E mais adiante diz que Hugo “é um pesquisador dedicado, tenaz, minucioso, esclarecido, honesto e generoso, o que facilmente leva seus amigos e companheiros genealogistas a, quanto mais o conhecem, admirar a qualidade de tudo que produz. E do meio de velhos papéis e imagens, gavetas emperradas, baús destramelados e fichários e pastas, prateleiras empoeiradas e arquivos, espalhados pelos mais diversos locais, ressurgem não só os Forain, mas os Claussen, os Brazuna, os Azevedo, os Ruffier, os Horcades...”.Já Cinara Maria Bastos Jorge A. do Nascimento diz em seu prefácio que “ao ser lido, Brazuna e seus descendentes, certamente encantará a todos os que se reconhecem nos personagens que ele tão bem registra. Atestarão os resultados da pertinácia (ou teimosia...) que o bom genealogista necessita ter quando busca a verdade na história familiar, para depois apresentar o encontro de gerações com clareza. As explicações didáticas, a sistematização dos nomes, as fontes de pesquisas, enfim, o cuidado carinhoso, a delicadeza e a autenticidade fazem deste livro um exemplo de fidelidade aos fatos e respeito às pessoas”.

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Associados participam de seminários sobre genealogia em São Paulo e em Belo Horizonte

O Seminário de Genealogia da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia – ASBRAP, foi realizado nos dias 11 e 25/11/2017, compreendendo as seguintes palestras: Novas Utilidades da Pesquisa Genealógica, por Armando Alexandre dos Santos; Metodologia, Instrumentos e Fontes de Pesquisa, por Gustavo Almeida Magalhães de Lemos; Programas de Genealogia (softwares), por Leles P. dos Santos Junior; Como Descrever Ascendentes e Descendentes, por Marcelo Meira Amaral Bogaciovas, que coordenou o seminário; Conceitos de Genética Aplicada à Genealogia e Uso da Genética na Genealogia: Empresas que Realizam Testes, ambas por Ricardo Bueno.O I Seminário Mineiro de Genealogia, integrando as comemorações dos 110 anos do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais – IHGMG, foi realizado em 18/11/2017, constando das seguintes palestras: Savino: de Ispani para Leopoldina. A Origem Italiana de Fernando Sabino, por Nilza Cantoni; A Genealogia como Instrumento de Identificação da Mobilidade Brasileira, em Razão de Eventos Políticos e Culturais, por Carlos Eduardo de Almeida Barata. Participaram da coordenação do seminário os associados do CBG Stanley Savoretti de Souza e Carlos Alberto da Silveira Isoldi Filho.

ASSOCIADOS SÃO NOTÍCIA

Diz, em seguida, que a análise do livro “comprova o amor que o autor dedica à sua família e à de seus entes queridos. Quem nunca leu um trabalho genealógico não tem ideia das dificuldades para alcançar o resultado que Hugo Forain conseguiu. A procura de registros fidedignos, muitas vezes sob a guarda de pessoas que não se sensibilizam porque não reconhecem a importância do resgate da memória histórica; a incompreensão de membros do ramo familiar, que sonegam informações imprescindíveis – exemplos corriqueiros – são empecilhos que Hugo habilmente removeu. Sua determinação brindou a genealogia com vários trabalhos autoria sendo editados”. Referindo-se a Jean Ruffier e seus Descendentes, diz Gustavo Almeida Magalhães de Lemos, “A estrutura do trabalho seguiu a sequência lógica que se pode esperar de uma pesquisa científica do gênero: metodologia da apresentação dos dados, observações pertinentes, abreviaturas, índice genealógico com finalidade de apresentar um gráfico com a posição de cada indivíduo na família, para em seguida mostrar uma minuciosa descrição dos membros da família, com maior ênfase aos mais antigos, de pesquisa mais difícil.“

Ao final, diz ele, “Foi com imenso prazer que percorri as páginas com o resultado do trabalho, capaz de despertar o interesse até de pessoas não ligadas à família. As informações pessoais são ricas e interessantes, mas os adjetivos tão comuns em obras do gênero”.Mas não fica por aí, Hugo está atualmente preparando mais os seguintes textos: • Azevedos e seus Descendentes;• Familias Santini e Viviani e seus Descendentes;• Oliveiras de Teresópolis;• Rebellos de Teresópolis e seus Descendentes;• Santa Isabel do Rio Preto, sua História e sua Gente.

Relembre-se que Hugo publicou, em 2013, o Glossário Genealógico e Histórico, pela Coleção Cadernos Genealógicos CBG, noticiado na Carta Mensal do CBG nº 112, de mar-abr/2013.

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• Novo associado – O CBG dá as boas-vindas a Pedro Fialho Bizerril Silva Junior, do Rio de Janeiro, RJ, novo associado aprovado pela Diretoria para integrar o Quadro Associativo do CBG.

• Anuidade – a Assembleia Geral Ordinária do CBG realizada em 11 de julho de 2017, fixou em R$ 140,00 o valor de anuidade para o ano de 2017. A anuidade referente a 2018 será fixada em Assembleia Geral a ser convocada. O valor da joia para os novos associados foi definido em R$ 125,00. O CBG pede aos associados que não receberam Correio ou tiveram seu boleto extraviado, que entrem em contato com a Tesoureira Maria Lucia Machens através do e-mail: [email protected].

• Biblioteca – Informamos aos novos associados - e recordamos aos antigos - que o Estatuto CBG traz em seu Art. 12 - item b a obrigação do associado em "doar à biblioteca um exemplar das publicações de sua autoria nas áreas de interesse do Colégio". Em razão do exíguo espaço para guarda, só temos como adicionar a nosso acervo obras eminentemente genealógicas ou que tenham, em seu conteúdo, pelo menos uma boa parte que trate de genealogia, nossa precípua razão de existência. Registramos nossos agradecimentos aos que enviaram, ao CBG, os seguintes volumes de autoria própria ou de outrem:- Costa Doria na Bahia, de Francisco Antonio Doria. Petrópolis, Edições

Jardim da Casa. “Neste livro entrelaçam-se dois textos. Um, mais solto, fluente, quase romance autobiográfico, e o outro no formato de uma sequência genealógica, toda documentada”. Ainda segundo o autor, a história dos Costa Doria é um recorte da História do Brasil, que, pode-se dizer, começa na época em que Pero Vaz Caminha começa a escrever a sua carta em abril de 1500. Em 1549 Fernão Vaz da Costa, sobrinho trineto de Pero Vaz Caminha, vem para o Brasil com Tomé de Souza, e em 1557 casa-se com a genovesa Clemencia Doria, que havia chegado dois anos antes, dando origem, na Bahia, aos Costa Doria. Francisco Doria apresenta da ascendência dos Doria na Itália desde a idade média, buscando as diversas possibilidades da origem da família. Doação do autor.

- Santa Cruz do Sul: de Colônia a Freguesia, 1849-1859. De autoria de Hardy Elmiro Martin. Editado em Santa Cruz do Sul, RS pela Associação Pro-ì Ensino em Santa Cruz, em 1979. Doação de Angela Maria Duhá.

- Revista do Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica, número 19, comemorativa do 50 aniversário do Instituto. Doação do Presidente do IPGH Teldson Douetts Sarmento.

- Nicolai Claussen e seus Descendentes; Os Horcades – A Descendência de Pedro Martins Horcades; Etienne Forain e seus Descendentes; Os Brazunas – A Descendência de Domingos Gonçalves Brazuna; Jean Ruffier e seus Descendentes, além de O Casal Manuel José Fernandes e Joaquina da Silva e Souza e seus Descendentes e Ascendentes. Todos de autoria de Hugo Forain Junior. Doações do autor. Acima comentados.

NOTÍCIAS DO CBG

A Diretoria, em nome de todo Quadro Social, lamenta o passamento, no Rio de Janeiro, dos associados Luiz Gonzaga Nunes, em 1/09/2017, em Belo Horizonte, e Luiz Alberto Moniz Bandeira, em 10/11/2017, em Heidelberg, Alemanha.Luiz Gonzaga Nunes, era filho de Jorge Leite Nunes e Antonieta Utsch de Carvalho, tendo nascido em 12/06/1916. Casado com Semíramis Oliveira, teve 6 filhos, 17 netos e 15 bisnetos. Era diplomado pela Faculdade Brasileira de Comércio de Belo Horizonte e pela Faculdade de Economia da Universidade Federal de Minas Gerais, tendo ingressado por concurso no Instituto de

FALECIMENTOS

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05 • CBG - Carta Mensal 139 - Nov/Dez 2017

Aposentadoria e Pensão dos Industriários – IAPI, onde fez sua carreira profissional. Em sua longa e profícua trajetória como genealogista, Luiz Gonzaga Nunes publicou várias obras, dentre os quais, Genealogia da Família Nunes, Os Utsch no Brasil, Família Carvalho, Os Leite Pinto, Os Guizzardi e os Oliveira Bastos e Azeredo Coutinho – Ramo de Sabará. Associado Titular, Luiz Gonzaga Nunes, ocupou a Cadeira 25, sendo que em 2013, graças ao conjunto e importância de sua obra, já com avançada idade, passou integrar o quadro de Sócios Honorários do CBG. Pelo canal You Tube, pode-se acessar dois vídeos sobre Luiz Gonzaga Nunes. Em um, ele conta a sua trajetória e mostra os ideais que guiaram sua vida. O outro apresenta uma reportagem sobre a festa de seu 100º aniversário: https://www.youtube.com/watch?v=L6oPrh9JRxc https://www.youtube.com/watch?v=opMXBwaZjhc

Luiz Alberto Dias Lima de Vianna Moniz Bandeira, era filho de Custódio Ferreira de Vianna Bandeira Filho e Ophélia Moniz de Aragão Dias Lima Bandeira, nascido em Salvador, Bahia, em 30/12/1935, era casado com Margot Ellisabeth Bender, alemã. Ele era doutor em ciência política pela USP e foi professor titular do departamento de História da UnB. Foi autor de mais de 20 livros, a maioria sobre política internacional. Entre eles, obras clássicas como Formação do Império Americano – da Guerra da Espanha à Guerra do Iraque, pela qual ganhou o prêmio Juca Pato, concedido por aclamação pela União Brasileira de Escritores – UBE, como Intelectual do Ano 2005; A Segunda Guerra Fria – Geopolítica e Dimensão Estratégica dos Estados Unidos, 2013; e A Desordem Mundial – o Espectro da Total Dominação, 2016. Em 2017, ano do centenário da Revolução Russa, lançou edições ampliadas de O Ano Vermelho – a Revolução Russa e seus Reflexos no Brasil e Lênin – Vida e Obra. Moniz Bandeira era sócio Correspondente do CBG desde 1995, e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, desde 1996.

Com a colaboração de José Maria Campos Lemos, do Arquivo Municipal de Piraí.

Criada em 1739, no Vale do Paraíba fluminense, à margem do caminho que ligava o Rio de Janeiro a São Paulo, a vila de São João Marcos estava a cerca de 25 km ao norte do porto de Mangaratiba, a uma altitude de 430 m, garantindo uma situação privilegiada em área de grande produção do café no século XIX. A vila, que durante um período chamou-se São João do Príncipe, chegou a ter 14 mil habitantes. O declínio da produção de café, a ocorrência de diversas epidemias e a construção de ferrovias beneficiando outras regiões, contribuíram para a decadência da vila, tal como a construção, no início do século XX, na região, de usina hidroelétrica, com a formação da represa de Ribeirão das Lajes.

Em 1939, com o início da política nacional de proteção ao patrimônio artístico e cultural toda a cidade de São João Marcos foi tombada. Mas ampliação dessa represa com o objetivo de fornecer água potável ao Rio de Janeiro, levou a Light, empresa proprietária da hidroelétrica e responsável pela represa, a conseguir que o Governo Federal, anulasse o tombamento.

A cidade teve então sua população, que estava reduzida a 4 ou 5 mil habitantes, parcialmente indenizada, e deslocada para outras áreas. O que restava da cidade, sua igreja inclusive, foi então destruída. São João Marcos finalmente estava extinta, em ruínas.O fato é que as águas da represa jamais chegaram a uma parte pouco mais alta da cidade na qual se encontrava a Igreja. Apenas uma parte do cemitério foi respeitada, sendo transferida para área mais alta.

SÃO JOÃO MARCOS

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CBG - Carta Mensal 139 - Nov/Dez 2017 • 07

Hoje as ruínas da antiga cidade podem ser vistas a margem da rodovia RJ-149 que liga as cidades fluminenses de Rio Claro e Mangaratiba, estando protegidas pelo Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos, inaugurado em 2011 por iniciativa da Light, em parceria com o governo estadual. O parque tem uma área de 930mil m² incluindo mata e espelho d'água, dos quais 33 mil m², constituem a área de visitação, onde o visitante pode desfrutar da exuberante natureza, incluindo um mirante para observação de pássaros e uma caminhada de cerca de 3 km à margem da represa de Ribeirão das Lages e da área em que estão as ruínas consolidadas de São João Marcos.O Centro de Memória com área de 100 m² apresenta maquete de São João Marcos em 1940, uma exposição permanente da antiga cidade e sua cultura, um vídeo de apresentação e mais uma série de artefatos e fotografias. Existe ainda um quiosque onde se pode encontrar itens da culinária marcossense (de São João Marcos), além de adquirir lembranças temáticas.

O parque está aberto para visitação de quarta a sexta-feira, das 10h às 16h. Sábado e domingo, das 9h às 17h. O endereço é Estrada RJ 149 (Rio Claro – Mangaratiba) Km 20 - Rio Claro – RJ. Contatos podem ser feitos através do telefone: (21) 2233-3690 ou do e-mail: [email protected]ão João Marcos é a terra natal de Joaquim José de Sousa Breves (1804 - 1889), fazendeiro considerado o "Rei do Café" na época do Brasil Império; de Francisco Pereira Passos (1836 – 1913), engenheiro e Prefeito do então

Distrito Federal; de Fagundes Varella (1841 – 1875), poeta e patrono de uma cadeira da ABL e de Ataulfo de Paiva (1867 – 1955), ministro, acadêmico da ABL e membro do IHGB.Segundo Carlos Eduardo de Almeida Barata, em junho de 2008 CBG, estudos sobre a genealogia de São João Marcos foram inicialmente realizados por Luiz Ascendino Dantas, seguido por José Botelho de Athayde, Itamar Bopp e Padre Reynaldo Breves, dentre outros.Os livros de registro referentes a São João Marcos, podem ser consultados: No Arquivo Histórico Municipal de Piraí: batismos, de 1809 a 1949, de casamentos, de 1798 a 1948 e de óbitos de escravos, de 1821 a 1886. O Arquivo está situado na R. Bulhões de Carvalho (RJ – 145, ao lado da APAE), Casa Amarela, Piraí. O e-mail é: [email protected];No Arquivo da Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro: batismos, de 1781 a 1798; de batismos de escravos, de 1791 a 1831; batismos livres e escravos, de 1778 a 1809; Óbitos, de 1798 a 1863; testamentos e óbitos, de 1798 a 1822.

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08 • CBG - Carta Mensal 138 - Set/Out 2017

Boletim InformativoCOLÉGIO BRASILEIRO DE GENEALOGIA

Av. Augusto Severo, 8 - 12º andar - Glória20021-040 - Rio de Janeiro - RJTel.: (21) 2221-6000

Diretoria: Presidente Fernando Antonio Ielpo Jannuzzi JuniorVice-Presidente Roberto Guião de Souza Lima

1º Secretário Victorino Coutinho Chermont de Miranda2º Secretário Guilherme Serra Alves Pereira1º Tesoureira Maria Lucia Machens2º Tesoureiro Attila Augusto Cruz Machado

Dir. Publicações Marcio Miller SantosConselho Fiscal: Gustavo Almeida Magalhães de Lemos

Luiz Alberto da Costa FernandesNelson Vieira Pamplona

Horário de funcionamento: 3ª-feira de 14 às 17 horasPágina: www.cbg.org.brEmail: [email protected]ção: Escale Serviços de InformáticaImpressão: Letras e Versos

EXPEDIENTE

Portal de Archivos EspañolesContribuição do associado Gustavo Almeida Magalhães de Lemos

O Portal de Arquivos Espanhóis – PARES é um projeto do Ministério da Educação, Cultura e Esporte da Espanha para transmissão pela Internet do documentário patrimônio histórico espanhol preservado em sua rede de centros.O PARES oferece acesso livre, não só para os investigadores, mas também a qualquer cidadão interessado no acesso aos documentos com imagens digitalizadas, através do endereço http://pares.mcu.es/

O atendimento na sede do CBG deverá ser retomado na terça feira, 6 de fevereiro de 2018. O Quadro Associativo será avisado, se houver qualquer alteração nessas datas.Por motivos alheios à nossa vontade, o telefone do CBG não está operando. O Quadro Associativo será avisado tão logo essa questão esteja resolvida.

W.W.W.

REINICIO DO ATENDIMENTO