Sinais Vitais · o que sÃo os sinais vitais (ssvv)? ... eupinÉia de 14/12 a 20 rpm (respiraÇÕes...

SINAIS VITAISCURSO LIVRE DE ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL

SÃO PAULO 2019

ENFº TAIS PASSOS

EXPERTISE Educação e Cuidado

O QUE SÃO OS SINAIS VITAIS (SSVV)?

• EVIDENCIAM O FUNCIONAMENTO E AS

ALTERAÇÕES DA FUNÇÃO CORPORAL. ESSAS

ALTERAÇÕES GERALMENTE SE EVIDENCIAM

POR MEIO DA TEMPERATURA DO CORPO, NA

PULSAÇÃO, NA RESPIRAÇÃO E NA PRESSÃO

ARTERIAL, PODENDO INDICAR ENFERMIDADE

A SER INVESTIGADA.


QUAIS SÃO OS SINAIS VITAIS (SSVV)?

• SÃO ELES:

• TEMPERATURA (T);

• PULSO X FREQUÊNCIA CARDÍACOS (P OU BC);

• FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (R);

• PRESSÃO OU TENSÃO ARTERIAL (PA);

• SINAIS E REFLEXOS DE DOR.


PROCEDIMENTOS GERAIS DE PRECAUÇÃO

• ANTES DE INICIAR QUALQUER PROCEDIMENTO PARA COM O PACIENTE É NECESSÁRIO

REALIZAR OS PROCEDIMENTOS GERAIS DE PRECAUÇÃO, QUE SÃO:

• O LAVAR AS MÃOS

• O REUNIR OS MATERIAIS NECESSÁRIOS AO PROCEDIMENTO

• COLOCAR A BANDEJA COM OS MATERIAIS NA MESA DE CABECEIRA DO PACIENTE

• EXPLICAR O PROCEDIMENTO AO PACIENTE



• LAVAGEM DAS MÃOS:



• MOMENTOS DE LAVAGEM DAS MÃOS:


TEMPERATURA


TEMPERATURA CORPORAL

• A TEMPERATURA CORPORAL É MEDIDA POR MEIO DE UM TERMÔMETRO ELETRÔNICO, VISTO

QUE OS TERMÔMETROS DE MERCÚRIO ESTÃO SENDO ABANDONADOS PELO RISCO QUE

OFERECEM.


LOCAIS DE AFERIÇÃO DE TEMPERATURA CORPORAL

• AXILAR

• ORAL (DEBAIXO DA LÍNGUA)

• ANAL

• AURICULAR

• MAIS FREQUENTEMENTE É FEITA A AFERIÇÃO DA TEMPERATURA AXILAR POR SER MAIS

ACESSÍVEL E TER MENOR PROBABILIDADE DE DISSEMINAÇÃO DE MICRORGANISMOS.


PARAMETROS TEMPERATURA CORPORAL

TERMO PARAMETRO

HIPOTERMIA MENOR QUE 36º C

NORMOTERMIA 36º C – 36,8ºC

FEBRICULA 36,9ºC - 37,4ºC

ESTADO FEBRIL 37,5ºC – 37,9ºC

FEBRE 38ºC – 39ºC

HIPERTERMIA 39,1ºC – 40ºC

HIPERPIREXIA ACIMA DE 40ºC


TÉCNICA

• LAVAR AS MÃOS, SE APRESENTAR PARA O PACIENTE E ESPLICAR O PROCEDIMENTO;

• POSICIONAR O PACIENTE DE FORMA CONFORTÁVEL ;

• LIMPAR O TERMÔMETRO COM ALGODÃO EMBEBIDO EM ÁLCOOL 70% ;

• SE NECESSÁRIO, ENXUGAR A AXILA DO PACIENTE COM A PRÓPRIA ROUPA OU PAPEL TOALHA ;

• COLOCAR O TERMÔMETRO NA REGIÃO AXILAR COM O BULBO EM CONTATO DIRETO COM A PELE

DO PACIENTE, POSICIONANDO O MEMBRO SOBRE O TÓRAX O AGUARDAR SINAL SONORO DO

TERMÔMETRO;

• RETIRAR O TERMÔMETRO ;

• PROCEDER A LEITURA E ANOTAR O VALOR OBTIDO ;

• LIMPAR O TERMÔMETRO COM ALGODÃO EMBEBIDO EM ÁLCOOL 70% ;

• GUARDAR O MESMO NA EMBALAGEM DE SEGURANÇA (CAIXINHA) O LAVAR AS MÃOS ;

• REALISAR ANOTAÇÃO NO PRONTUARIO.EXPERTISE Educação e Cuidado

PULSO X

FREQUÊNCIA CARDÍACA


PULSO

• SENSAÇÃO ONDULAR QUE PODE SER PALPADA EM UMA DAS ARTÉRIAS PERIFÉRICAS. CAUSADO

PELO LANÇAMENTO DO SANGUE PELO VENTRICULO ESQUERDO PARA A AORTA,

PROVOCANDO OCILAÇÕES RITIMADAS EM TODA A EXTENSÃO DA PAREDE ARTERIAL. SENDO

ASSIM O PULSO É A CONTRAÇÃO E A EXPANÇÃO DA ARTERIA PELA PERIFERIA.


PULSO- ARTERIAS PAUPAVEIS

• TEMPORAL

• CAROTÍDEA

• BRAQUIAL

• RADIAL

• FEMORAL

• POPLÍTEO

• PEDIOSA

• MALEOLAR (FACE INTERNA)

• TIBIAL (FACE EXTERNA)


PARAMETROS PULSO PERIFÉRICO

TERMO PARAMETRO

NORMOCARDIA DE 60 A 100 BPM (BATIMANTOS POR MINUTO)

TAQUICARDIA MAIS DE 100 BPM

BRADICARDIA MENOS DE 60 BPM

RITMICO EM TEMPOS RITIMADOS

ARRITMICO EM TEMPOS SEM RITIMO DEFINIDO

CHEIO PADRÃO REGULAR

FINO/FILIFORME PADRÃO IRREGULAR


TÉCNICA

• LAVAR E AQUECER AS MÃOS;

• SE NECESSÁRIO REPOSICIONAR O PACIENTE DE FORMA CONFORTÁVEL ;

• COLOCAR AS POLPAS DIGITAIS DOS DEDOS INDICADOR E MÉDIO SOBRE UMA ARTÉRIA

SUPERFICIAL DO PACIENTE, EXERCENDO LEVE COMPRESSÃO;

• CONTAR AS PULSAÇÕES DURANTE 1 MINUTO – USANDO O CRONOMETRO DO RELÓGIO;

• LAVAR AS MÃO E ANOTAR O VALOR OBTIDO.



• UTILIZA-SE DO ESTETOSCÓPIO PARA AFERIÇÃO, EM PULSO APICAL, LOCALIZADO

NO ÁPICE DO CORAÇÃO À ALTURA DO QUINTO ESPAÇO INTERCOSTAL. TEM POR OBJETIVO

VERIFICAR FREQUÊNCIA E RITMO CARDÍACO, PODE SER COMPARADO AO PULSO PERIFÉRICO

PARA CONFIRMAR O PARÂMETRO ENCONTRADO.


PARAMETROS FREQUÊNCIA CARDÍACA

TERMO PARAMETRO

NORMOCARDIA DE 60 A 100 BPM (BATIMANTOS POR MINUTO)

TAQUICARDIA MAIS DE 100 BPM

BRADICARDIA MENOS DE 60 BPM


ARRITMICO EM TEMPOS SEM RITIMO DEFINIDO

CHEIO PADRÃO REGULAR

FINO/FILIFORME PADRÃO IRREGULAR


TÉCNICA

• LAVAR AS MÃOS;

• POSICIONAR O PACIENTE DE FORMA CONFORTÁVEL;

• LIMPAR AS OLIVAS E O DIAFRAGMA DO ESTETOSCÓPIO COM ALGODÃO E ÁLCOOL A 70%


TÉCNICA

• POSICIONAR O ESTETOSCÓPIO NO 5º ESPAÇO INTERCOSTAL ESQUERDO NA LINHA MAMILAR;

• CONTAR AS PULSAÇÕES DURANTE 1 MINUTO – USANDO O CRONOMETRO DO RELÓGIO;

• ANOTAR O VALOR OBTIDO.


FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA


FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA• A RESPIRAÇÃO É UM PROCESSO FISIOLOGICO, QUE CONSISTE NA TROCA DE OXIGENIO E

DIOXIDO DE CARBONO ENTRE O MEIO INTERNO E EXTERNO.

• FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA CONSISTE NA QUANTIDES DE CICLOS VENTILATÓRIOS

(INSPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO) REALIZADOS EM UM MINUTO.

• PARA VERIFICAR O PADRÃO RESPIRATÓRIO DO PACIENTE É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA QUE ELE

NÃO SAIBA QUE O EXAME SERÁ REALIZADO, POIS A CONCIENCIA DO MESMO PODE LEVAR O

PACIENTE A MUDAR SEU PADRÃO RESPIRATÓRIO.


PARAMETROS FREQUÊNCIA RESPITATÓRIA

TERMO PARAMETRO

EUPINÉIA DE 14/12 A 20 RPM (RESPIRAÇÕES POR MINUTO)

BRADIPNEICA MAIS LENTA QUE O NORMAL PARA A IDADE

TAQUIPNEICA MAIS RAPIDA QUE O NORMAL PARA A IDADE


AMPLITUDE DE ACORDO COM INSPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO


TÉCNICA

• LAVAR E AQUECER AS MÃOS;

• SE NECESSÁRIO REPOSICIONAR O PACIENTE DE FORMA CONFORTÁVEL ;

• SEGURAR O PULSO DO PACIENTE SIMULANDO AFERIÇÃO DE PULSO RADIAL;

• DE ACORDO COM AS MOVIMENTAÇÕES TORAXICAS E ABDOMINAIS CONTAR OS CICLOS

DURANTE 1 MINUTO – USANDO O CRONOMETRO DO RELÓGIO;

• CADA CICLO RESPIRATÓRIO É COMPOSTO DE UMA INSPIRAÇÃO E UMA EXPIRAÇÃO;

• LAVAR AS MÃOS;

• ANOTAR RESULTADOS ENCONTRADOS.


PRESSÃO ARTERIAL


PRESSÃO ARTERIAL

• É DEFINIDA PELA FORA EXERCIDA PELO SANGUE NO INTERIOR DAS ARTÉRIAS. SUA AFERIÇÃO

COMPREENDE A VERIFICAÇÃO DA SISTOLE E DIASTOLE (MOVIMENTO DE REAXAMENTO E

CONTRAÇÃO CARDIACA), ESTÁ DEPENDE DO:

• DEBITO CARDIACO

• RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA

• VOLUME DE SANGUE CIRCULANTE.

• PRESSÃO SISTÓLICA (PAS) - PRESSÃO NO SISTEMA ARTERIAL QUANDO O VENTRICULO

ESQUERDO SE CONTRAI.

• PRESSÃO DIASTÓLICA (PAD) - REFLETE A PRESSÃO REMANESCENTE NO INTERIOR DAS ARTÉRIAS

QUANDO OS VENTRICULOS ESTÃO RELAXADOS.

• PODE SER VERIFICADA ACIMA DAS ARTÉRICAS POPLITEA E BRAQUIAL.


PRESSÃO ARTERIAL


PARAMETROS PRESSÃO ARTERIAL

TERMO PARAMETRO

NORMOTENSA PRSSÃO DENTRO DOS PARAMETROS DE

NORMALIDADE

HIPERTENSA ACIMA DOS PARAMENTROS DE NOMALIDADE

HOPOTENSA ABAIXO DOS PARAMENTROS DE NOMALIDADE

HOPOTENÇÃO POSTURAL/ ORTOSTATICA ACONTECE E FUNÇÃO DA MUDANÇA DE DECUBITO


EQUIPAMENTOS


TÉCNICA

• SE CERTIFICAR QUE O PACIENTE NÃO TENHA PRATICADO ATIVIDADE FÍSICA, NÃO ESTEJA COM

A BEXIGA CHEIA, NÃO TENHA FUMADO OU INGERIDO BEBIDA ALCOÓLICA;

• MANTER UM AMBIENTE CALMO E COM TEMPERATURA AGRADÁVEL;

• LAVAR AS MÃOS E EXPLICAR O PROCEDIMENTO AO PACIENTE;

• INICIAR O PROCEDIMENTO APÓS 10 MINUTOS DE REPOUSO DO PACIENTE, EVITANDO O

EFEITO AVENTAL BRANCO;

• PEDIR PARA QUE O PACIENTE FIQUE EM POSIÇÃO SENTADO OU DEITADO, COM O BRAÇO

DESCOBERTO PRÓXIMO AO CORAÇÃO, COM PALMA DA MÃO VOLTADA PARA FRENTE;

• SENTADO: COSTAS ENCOSTADAS NA CADEIRA, PÉS NO CHÃO E PERNAS

PARALELAS.


TÉCNICA

• UTILIZANDO DA PALPAÇÃO LOCALIZAR A ARTÉRIA BRAQUIAL;

• COLOQUE O MANGUITO FIRME DE 2 3 CM ACIMA DA FOSSA ANTICUBITAL, CENTRALISANDO

A BOLSA DE BORRACHA SOBRE A ARTÉRIA BRAQUIAL;

• FIQUE ATÉNTO AO MANÔMETRO;

• PALPE O PULSO RADIAL;

• INFLE O MANGUITO ATÉ O DESAPARECIMENTO DA PULSAÇÃO, PARA ESTIMAR O NÍVEL DA PAS;

• DESINFLE RAPIDAMENTE E AGUARDE 15 MINUTOS, ANTES DE INFLAR NOVAMENTE;

• COLOQUE O DIAFRAGMA DO ESTETOSCÓPIO NA ARTÉRIA DO PACIENTE;

• SOLICITE QUE ELE NÃO FALE OU FAÇA MOVIMENTOS DURANTE O EXAME;


TÉCNICA

• INFLE RAPIDAMENTE DE 1 EM 10 mmHg, ATÉ ULTRAPASSAR 20 mmHg DO NIVEL ESTIMADO DA

PRESSÃO SISTÓLICA;

• DESINFLAR EM VELOCIDADE CONSTANTE DE 2 A 4MMHG POR SEGUNDO;

• PAS = 1º SOM

• PAD = DESAPARECIMENTO DO SOM

• REGISTRAR O VALOR ENCONTRADO, BEM COMO O MEBBRO QUE FOI MENSURADO;

• REGISTRAR EM ESCALA DE MANÔMETRO, SEM ARREDONDAMENTO;

• CASO SEJA NECESSÁRIO RESLIZAR NOVAS MEDIDAS ESPERAR NO MINIMO 2 MINUTOS.


SINAIS E REFLEXOS DE

DOREXPERTISE Educação e Cuidado

SINAIS E REFLEXOS DE DOR

• A DOR É UMA EXPERIÊNCIA DESAGRADAVEL QUE PODE SER SENSORIAL OU EMOCIONAL,

RELACIONADA A UMA LESÃO PRESENTE OU EM POTENCIAL. E TODA DOR REFERIDA PELO

PACINTE DEVE SER LEVADA COM SERIENDADE E IMPRTÂNCIA.


SINAIS E REFLEXOS DE DOR

DOR CLASSIFICAÇÃO

INTENCIDADE LEVE, MODERADA, INTENSA OU MUITO INTENSA

TIPO DE DOR AGUDA, CRONICA OU RECORRENTE

DURAÇÃO RECORRENTE OU CICLICA (CRISES EM INTERVALOS)


TÉCNICA

• A INVESTIGAÇÃO DA DOR BASEIA-SE NO RELATO DO PACIENTE, E A COLETA DESSES DADOS É

REALISADA POR MEIO DA ENTRVISTA, TODOS OS RESULTADOS DEVEM SER ANOTADOS NO

PRONTUARIO AO FIM DA ENTREVISTA.

• EXISTEM ALGUMAS ESCALAS DE DOR QUE PODEM COMPLEMENTAR NA INVESTIGAÇÃO DA

DOR, QUE SÃO UTILIZADAS NA MAIORI DAS VEZES EM PEDIATRIA.


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