SINDICATO DOS TRABALHADORES QUÍMICOS, PLÁSTICOS...

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HAVERÁ TRANSPORTE NAS REGIÕES Setembro de 2015 – nº 457 Responsável: Diretoria Colegiada Secretaria de Tecnologia da Comunicação Diretor: João Carlos de Rosis SINDICATO DOS TRABALHADORES QUÍMICOS, PLÁSTICOS, FARMACÊUTICOS E SIMILARES DE SÃO PAULO E REGIÃO EDITORIAL EMPRESAS CONJUNTURA ECONÔMICA VIII COPA SINDQUIM Allpac e Dileta 1 na final do campeonato Rede Akzo se reúne com novo diretor Aumento real é importante para a economia do País Leia a última edição da Revista do Brasil no site do Sindicato (quimicosp.org.br) ou nas bancas ASSEMBLEIA CAMPANHA SALARIAL pauta define da DIA Na Sede Central 19h sexta Rua Tamandaré, 348 – Liberdade INSTITUTO LULA LANÇA MEMORIAL DA DEMOCRACIA O Memorial da Democracia, museu virtual das lutas de- mocráticas do povo brasileiro, foi oficialmente lançado no dia 1º de setembro, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Falar da democracia é uma necessidade de sobrevivência, de quem faz política no País, de quem acredi- ta. Porque se manifestar é um pro¬cesso legítimo”, declarou Lula. “Tudo faz parte do jogo democrático”, prosseguiu. Concebido por uma equipe formada por jornalistas, his- toriadores, artistas e pesquisadores, o Memorial é um espaço dedicado às lutas para a construção de um País mais justo, livre e soberano. Seu objetivo é colocar à disposição de todos os brasileiros conteúdos dinâmicos sobre a longa caminha- da desde a Colônia até o século 21 em busca de democracia com justiça social. O site pode ser acessado por meio de computadores, tablets e celulares pelo endereço www.memorialdademocracia.com.br. Brasil precisa diminuir a taxa de juros Eduardo Oliveira Dino Santos

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HAVERÁ TRANSPORTE NAS REGIÕES

Setembro de 2015 – nº 457

Responsável: Diretoria ColegiadaSecretaria de Tecnologia da ComunicaçãoDiretor: João Carlos de Rosis

SINDICATO DOS TRABALHADORES QUÍMICOS, PLÁSTICOS, FARMACÊUTICOS E SIMILARES DE SÃO PAULO E REGIÃO

EDITORIAL

EMPRESAS

CONJUNTURA ECONÔMICA

VIII COPA SINDQUIM

Allpac e Dileta 1 na final do campeonato

Rede Akzo se reúne com novo diretor

Aumento real é importante para a economia do País

Leia a última edição da Revista do Brasil no site do Sindicato(quimicosp.org.br) ou nas bancas

ASSEMBLEIACAMPANHA SALARIAL

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IA

Na Sede Central19hsexta Rua Tamandaré, 348 – Liberdade

INSTITUTO LULA LANÇA MEMORIAL DA DEMOCRACIAO Memorial da Democracia, museu virtual das lutas de-

mocráticas do povo brasileiro, foi oficialmente lançado no dia 1º de setembro, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Falar da democracia é uma necessidade de sobrevivência, de quem faz política no País, de quem acredi-ta. Porque se manifestar é um pro¬cesso legítimo”, declarou Lula. “Tudo faz parte do jogo democrático”, prosseguiu.

Concebido por uma equipe formada por jornalistas, his-

toriadores, artistas e pesquisadores, o Memorial é um espaço dedicado às lutas para a construção de um País mais justo, livre e soberano. Seu objetivo é colocar à disposição de todos os brasileiros conteúdos dinâmicos sobre a longa caminha-da desde a Colônia até o século 21 em busca de democracia com justiça social.

O site pode ser acessado por meio de computadores, tablets e celulares pelo endereço www.memorialdademocracia.com.br.

Brasil precisa diminuir a taxa de juros

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Nacional por Amostra de Do-micílios, do IBGE) de 2013, no Brasil 74,4% da renda fa-miliar advém do trabalho. Neste contexto, uma melho-ria real dos salários exerce efeito imediato sobre o nível de bem-estar das famílias, in-fluenciando saúde, educação

e outras áreas.Também é importante ob-

servar que a ampliação do ní-vel de renda das famílias pode abreviar o atual período re-cessivo, uma vez que a manu-tenção da distribuição de ren-da via aumento dos salários garante que a recuperação econômica seja antecipada, impedindo um ciclo vicioso de aumento do desemprego, queda nos salários reais e re-dução na demanda efetiva.

Outro fator importante a ser observado é que essa negociação coletiva se refe-re a perdas do ano passado (2014/2015) e que no último período a indústria química

EDITORIAL

é uma publicação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plásticas, Farmacêuticas, Cosméticas e Similares de São Paulo, Taboão da Serra, Embu, Embu-Guaçu e Caieiras

Sindiluta

Jornalista responsável: Soraia Nigro de Lima (MTb 20.149) – Redação: Juliana Leuenroth – Diagramação e ilustrações: Paulo Monteiro de Araujo – Impressão: Cândido & Oliveira Gráfica Ltda. – Tiragem: 50.000

DIRETORIA COLEGIADA – GESTÃO 2015/2019 – Adir Gomes Teixeira, Ailton Pereira Nunes, Alex Ricardo Fonseca, André Pereira Rodrigues, Andréa Rita de Cássia Silva, Antenor Eiji Nakamura (Kazu), Bartolomeu Barbosa Santiago, Carlos Eduardo de Brito, Carlos Gomes Batista (Carlinhos), Célia Alves dos Passos, Célia Maria Assis de Souza, Clarineide Ribeiro Dorea da Silva, Deusdete José das Virgens (Dedé), Edna Vasconcelos da Silva, Edson Luiz Passoni, Elaine Alves Nascimento Blefari, Elizabete Maria da Silva (Bete), Erasmo Carlos Isabel (Tucão), Fátima Fernandes Pereira Gonsalinia, Geralcino Santana Teixeira, Geraldo Guimarães, Hélio Rodrigues de Andrade, Hélvio Alaeste Benício, João Carlos de Rosis, José Alves Neto, José Deves Santos da Silva, José dos Reis dos Santos Valadares, Leônidas Sampaio Ribeiro, Lourival Batista, Lucineide Varjão Soares (Lu), Luiz Pinheiro, Lutembergue Nunes Ferreguete (Nunes), Maria Aparecida Araújo do Carmo (Cidinha), Nilson Mendes da Silva, Núbia Dyana Ferreira de Freitas, Osvaldo Bezerra (Pipoka), Regiane de Souza Machado Gomes, Renato Carvalho Zulato, Rosana Sousa de Deus, Sílvia Maria de Souza, Sueli Souza Santos, Walmir de Morais, Wladecir dos Santos

SEDE CENTRAL – Rua Tamandaré, 348 – 01525-000 – Liberdade – São Paulo – Tel.: 3209.3811SUBSEDESSanto Amaro – Rua Ada Negri, 127 – Tel.: 5641.2228Lapa – Rua Domingos Rodrigues, 420 – Tel.: 3836.6228São Miguel – Rua Arlindo Colaço, 32 – Tel.: 2297.0631

Taboão da Serra – Estr. Kizaemon Takeuti, 1.751 – Tel.: 4137.9237Caieiras – Rua São Benedito, 105 – Tel.: 4605.4297Embu-Guaçu – Praça Inácio Pires de Moraes, 7, sala 2 – CentroTels.: (11) 4661.2589 / 4661.2168

O ganho real amplia o nível de renda das

famílias e melhora a distribuição de

renda

Brasil precisa diminuir a taxa de juros

A diretoria do Sindicato se reuniu na última semana para analisar a conjuntura econômica e as perspectivas para o próximo período. A reunião de conjuntura contou com a participação do profes-sor de economia da PUC-SP Antônio Correa de Lacerda.

O professor lembrou que a crise que chega agora ao País é reflexo da crise inter-nacional iniciada em 2008 e ainda não superada. O cres-cimento da China é o menor dos últimos 25 anos. A taxa de desemprego na Europa permanece acima de 11%, sendo que em alguns países do continente chega a ultra-passar os 20%.

O impacto da crise inter-nacional é tamanho, que o crescimento do valor das ex-portações mundiais caiu de mais de 18% em 2011 para menos de 2% em 2014. O preço das chamadas commo-dities, matérias-primas como minério de ferro e soja, que o Brasil exporta, foi o que mais caiu. Diante disso, fica claro que a crise que estamos atra-vessando no País tem a ver com a crise internacional.

Lacerda explicou que essa crise está sendo agra-vada pela política econômi-ca de corte de investimentos públicos e elevação da taxa de juros, adotada pelo mi-nistro Joaquim Levy e pelo presidente do Banco Cen-

tral Alexandre Tombini. “Os juros no Brasil são os mais altos do mundo e custarão R$ 525 bilhões apenas em 2015”. Lacerda comparou a taxa de juros do Brasil, hoje de 14,25%, com a da Índia, de 7,25%, e de outros paí-ses emergentes, destacando que até na Rússia, onde a inflação supera os 15%, os juros não passam de 11%. “Todo mundo sabe que juro alto derruba a economia e representa mais custos para produção”, criticou.

Por outro lado, o espe-cialista lembrou que a ten-dência para o próximo ano é a inflação começar a cair. “Preços como os de energia e gás, por exemplo, não serão reajustados novamente e o juro elevado deve desestimu-lar o consumo. A tendência natural é os preços caírem e a inflação em 2016 deve voltar a casa dos 6%”, pontuou.

Na opinião do professor, a economia no Brasil pre-cisa passar por correções para gerar mais renda e em-prego. “O governo Dilma se elegeu falando não ao neoli-beralismo e convidou Levy, que é ex-funcionário do maior banco brasileiro para cuidar da economia do País. Por quê? Essa pergunta não tem resposta”, ironizou. La-cerda acredita num erro de avaliação que precisa ser corrigido rapidamente.

Aumento real é importante para a economia do País

De acordo com o Dieese (Departamento Intersindi-cal de Estatística e Estudos Socioeconômicos), 70% das negociações coletivas realiza-das no primeiro semestre ga-rantiram ganhos reais, sendo que a maior parte dos reajus-tes se concentraram na faixa de até 1% acima da inflação.

Há anos nossa categoria luta pelo aumento real e nos úl-timos 10 anos garantiu 19,2% de reajustes acima da inflação.

O ganho real mantém o poder de compra do traba-lhador por um período maior, já que se sabe que a inflação reposta é sempre referente ao passado. Ou seja, a cada ne-gociação repõe-se a inflação do período anterior e, se não houver aumento real, no mês seguinte o trabalhador já vol-ta a acumular uma perda em seu poder de compra.

Com menos dinheiro no bolso, a tendência é o traba-lhador restringir o consumo, o que não é bom para a econo-mia do País. O resultado é o va-rejo vendendo menos, a indús-tria fabricando menos e mais corte de postos de trabalho.

O ganho real nos salários possibilita a ampliação do nível de renda das famílias e tem sido o pilar da melho-ria da distribuição de renda no Brasil nos últimos anos. Segundo a PNAD (Pesquisa

continuou faturando bem. Os números mostram que as grandes empresas que atuam no setor confirmaram sua in-tenção de continuar investin-do nos próximos anos e que as empresas não partilham desse sentimento de crise porque isso não ajuda na re-cuperação da economia.

Vale ainda salientar que o aumento dos salários não provoca necessariamente uma redução dos lucros, pois as decisões de gastos e inves-timentos já foram feitas em períodos anteriores.

E todos nós sabemos que o peso da despesa com pessoal no custo total das empresas, de modo geral, é baixo (especialmente para as grandes empresas). Outros custos como juros e câmbio, por exemplo, são muito mais significativos. Os salários no Brasil são efetivamente mais baixos e muitas empresas ajustam seus custos demi-tindo pessoal e contratando outros trabalhadores por sa-lários menores.

Esses são apenas alguns dos bons motivos que temos para entrar nessa Campanha Salarial 2015 com muita gar-ra para garantir o aumento real e o poder de compra da classe trabalhadora.

Diretoria Colegiada

CONJUNTURA ECONÔMICA

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VIII COPA SINDQUIM

Químicos definem pauta de reivindicações da Campanha Salarial em assembleiaEncontro será dia 18 de setembro (sexta-feira), às 19 horas, na sede do Sindicato

Os trabalhadores do setor químico, com data-base em 1º de novembro, se reúnem na sexta-feira (dia 18), às 19h, na sede do Sindicato para definir a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2015.

Os dirigentes das cinco entidades que negociam con-juntamente já se reuniram com a Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico de São Paulo), no dia 1º de setembro, em Cajamar, para avaliar a conjuntura política e econômica e discu-tir alguns pontos importan-tes que devem ser incluídos na pauta de reinvindicações deste ano. “Todos os sindi-catos reafirmaram a impor-tância de negociar aumento real para manter o poder de compra dos trabalhadores e manter o mercado de consu-mo aquecido. Outras preocu-pações importantes apresen-tadas foram a estabilidade no

emprego e a precarização nas relações de trabalho”, expli-cou Osvaldo Bezerra, coorde-nador-geral do Sindicato.

De acordo com Bezerra, nas negociações deste ano, que envolvem também as cláusulas sociais, a terceiri-zação deve ser amplamente debatida. “Terceirizar é preca-rizar e não queremos correr esse risco no setor químico. Queremos incluir uma cláusu-la de proteção na nossa con-venção coletiva”, finalizou.

O secretário de Organiza-ção do Sindicato, Adir Teixeira, lembrou que essas negociações se referem a perdas acumula-das durante o último período, 2014, quando os reflexos da crise internacional ainda não tinham afetado o ramo quími-co. “Conhecemos o discurso pa-tronal e sabemos que eles vão se pautar na crise econômica para endurecer as negociações. Mas também sabemos que os

patrões têm gordura para ne-gociar. Não abrimos mão do aumento real”, concluiu.

As bandeiras de luta e o ín-dice de aumento real a ser rei-vindicado pelo Sindicato serão discutidos e aprovados pela ca-tegoria na assembleia do dia 18.

Químicos, petroleiros, me-

talúrgicos e bancários são algumas das principais cate-gorias com data-base no se-gundo semestre. No total, são mais de 900 mil trabalhado-res. Na categoria química, cin-

co sindicatos negociam con-juntamente – São Paulo; ABC; Campinas, Osasco e Vinhedo; Jundiaí e região; e São José dos Campos e região – e, juntos, somam 180 mil trabalhadores.

Dirigentes avaliam conjuntura política e econômica em seminário da Fetquim

Dino Santos

Acompanhe o dia a dia da Campanha Salarial 2015 no site www.quimicosp.org.br e no Facebook (facebook.com/sindicatoquimicosp)

Allpac e Dileta 1na final do campeonato

A VIII Copa Sindquim está chegando à reta final. Nos jo-gos das semifinais, ocorridos no dia 30 de agosto, foram classificados para a disputa pelo primeiro lugar a Allpac e a Dileta 1. Pelo terceiro lu-gar jogam a Zaraplast 1 e a Sintequímica. “Foram bons momentos de integração com os trabalhadores de diversas fábricas”, avalia Lutembergue Nunes Ferreguete, o Nunes, secretário de Cultura do Sin-dicato.

O jogo final da copa acon-tece no dia 13 de setembro (domingo), a partir das 9h, na quadra da Playball Pompeia (Avenida Nicolas Boer, 66).

Allpac

Allpac X Sintequímica

Dileta 1

Dileta 1 X Zaraplat 1

Fotos: Eduardo Oliveira

Rede Akzo se reúne comnovo diretor

A Rede de Trabalhadores na AkzoNobel se reuniu com o novo diretor de Recursos Humanos Brasil, Francis-co Farias, na sede da CNQ (Confederação Nacional dos Químicos), para discutir a reestruturação pela qual a AkzoNobel vem passando nos últimos anos e a importância do Diálogo Social com a Rede e também para reforçar que os trabalhadores não podem ter benefícios ameaçados ou ficar reféns de transições de pastas importantes, como a

de Recursos Humanos, por exemplo.

A principal reivindica-ção da Rede é para que haja sinergia entre as folhas de pagamentos e os benefícios das unidades. “A proposta da matriz holandesa não é essa. Nosso objetivo é manter bene-fícios unificados e um progra-ma de PLR nacional, e é para isso que estamos trabalhan-do”, pontuou Erasmo Carlos Isabel, o Tucão, diretor do Sindicato e representante na Rede unidade Raposo Tavares.

Dino Santos

EMPRESAS

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CUT São Paulo elege nova diretoriaNo último dia do Ce-

cut (Congresso Estadual da CUT São Paulo), em Águas de Lindoia, foi eleita a nova diretoria executiva e o conselho fiscal da CUT São Paulo, com mandato até 2019.

O novo presidente, professor Douglas Izzo, dirigente da Apeoesp

(Sindicato dos Profes-sores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), em seu dirscuro, come-morou a paridade entre homens e mulheres na formação da nova exe-cutiva.

Renato Zulato, dire-tor do nosso Sindicato, foi reeleito pela terceira

CONHEÇA A NOVA DIREÇÃO DA CUT-SPPresidente:Douglas Izzo (Educação)Vice-Presidente:Sebastião Cardozo (Financeiro)Secretário Geral:João Cayres (Metalúrgico)Secretário de Administração e Finanças:Renato Zulato (Químico)Secretária de Comunicação:Adriana Magalhães (Financeiro)Secretária de Combate ao Racismo:Rosana Aparecida da Silva (Educação)Secretária de Formação:Telma Victor (Educação)Secretária da Juventude:Cibele Vieira (Químico)Secretário de Saúde do Trabalhador:Vagner Menezes (Transporte)Secretária da Mulher Trabalhadora:Ana Lúcia Firmino (Seguridade Social)Secretária de Políticas Sociais:Kelly Domingos (Comércio e Serviços)Secretário de Relações do Trabalho:Ademilson Terto da Silva (Metalúrgico)

Secretária de Meio Ambiente:Solange Cristina Ribeiro (Municipais)Secretário de Organização:Élcio Marcelino (Seguridade Social)Secretária de Política Sindical:Sônia Auxiliadora (Municipais)Secretário de Mobilização:João Batista Gomes (Municipais)

DIREÇÃO PLENAAna Lucia de Mattos Flores (Municipais)Anuska Pintucci Sales Cruz Schneider (Seguridade Social)Aparecida Maria de Menezes (Construção Civil)Carlos Fábio (Urbanitário)Carlos Murilo (Transporte)Carlos Roberto da Silva/Ketu (Municipais)Ceres Lucena Ronquim (Metalúrgico)Gilnair Pereira (Educação)Gisele Lopes (Municipais)Inês Granada (Serviço Público Federal)João Nazaré (Educação)José Freire da Silva (Químico)Kátia Aparecida de Souza (Seguridade)Lilian Parise (Comunicação)

vez para o cargo de se-cretário de Administra-ção e Finanças. “Eu me sinto honrado. Tenho que administrar recur-sos e falar muitos nãos. É um cargo difícil e nem sempre agrado a todos. Mas a reeleição é a pro-va de que o trabalho é sério”, avaliou.

Fotos: Dino Santos

Luiz Albano da Silva (Construção Civil)Luiz Henrique de Souza (Urbanitário)Marcelo da Silva (Comércio e Serviços)Marcia Viana (Vestuário)Marco Pimentel (FAF)Roberto Vicentin (Financeiro)Roseli de Souza (Municipais)Solange Aparecida Benedeti Penha/Educação-ItapevaValdir Fernandes (Financeiro)Valdir Tadeu (Seguridade Social)

CONSELHO FISCALAntônio Donizete (Financeiro)José Fernando da Silva (Químico)Cleide Maria de Jesus de Almeida (Educação)Deise Aparecida Capelozza (Urbanitário)

SUPLENTES DO CONSELHO FISCALDaniel Pedro (Alimentação)José Justino Desidério Filho (FAF)Fabiana Caramez (Comunicação)Ana Rosa (Municipais)

Fórum tripartite vai debater trabalho e renda

Foi lançado oficialmente no último dia 2 de setembro o Fó-rum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e de Previdência que reúne re-presentantes do governo fede-ral, das centrais sindicais e das confederações patronais.

De acordo com o presi-dente da CUT, Vagner Freitas, o Fórum é uma importan-te oportunidade de diálogo, como forma de fortalecer a democracia e de formular e pactuar compromissos com o desenvolvimento do País. “Não permitiremos ataques aos direitos e tentativas de mudanças que prejudiquem a classe trabalhadora. O Fórum

deve priorizar a retomada do crescimento econômico e a geração de empregos e ren-da”, avalia.

O objetivo do Fórum é desenvolver medidas que aprimorem o sistema de re-lações de trabalho e fortale-çam a negociação coletiva, e também desenhar uma polí-tica previdenciária de longo prazo, além de priorizar os seguintes temas: combate à inflação; redução da taxa de juros; aumento do investi-mento público e privado em infraestrutura econômica e social; defesa do emprego e do poder de compra dos tra-balhadores, dentre outros.

Frente Parlamentar vai combater violência contra a mulher

Uma Frente Parlamentar em Defesa da Mulher será lançada no próximo dia 16 de setembro, com o objetivo de debater e propor medidas e políticas públicas destinadas a combater a violência de gê-nero no Estado e no País.

O texto que justifica a criação da frente destaca os dados da pesquisa do Institu-to Data Popular, de 2014, que mostram que três em cada cinco mulheres no Brasil já sofreram algum tipo de agres-são em relacionamentos.

Traz também um balanço do Ligue 180, da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, que recebeu mais de 300 mil queixas, em 2013, a

maioria delas envolvendo ca-sos de agressão física. “Recen-temente, o próprio secretário--geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, referiu-se à violência de gênero como sendo uma epidemia. De acordo com esti-mativas da entidade, sete em cada dez mulheres, ao redor do mundo, sofrerão algum tipo de agressão ao longo da vida, seja ela física, psicológica ou mesmo simbólica”, afirma a deputada Beth Sahão (PT), que liderou a iniciativa ao lado de outras oito deputadas.

De acordo com a depu-tada, além de buscar meios para conter esse problema, a Frente Parlamentar também vai buscar soluções destina-

das a promover a igualdade entre homens e mulheres. “Em pleno século 21, as mulheres ainda são minoria nos cargos de chefia das empresas e mes-mo nos postos eletivos. Aqui na Assembleia, por exemplo, somos apenas 11 deputadas, diante de um total de 94 cadei-ras. Essa situação não é muito diferente do que se observa nas outras câmaras legislati-vas brasileiras. É inconcebí-vel que algo assim ocorra em uma democracia”, diz Beth.

O lançamento da Frente é aberto ao público e será rea-lizado na Assembleia Legisla-tiva de São Paulo (auditório Paulo Kobayashi), no dia 16 de setembro, às 9h.