Com votação unânime da as-sembleia geral, realizada dia 29, foi totalmente rejeitada a presta-ção de contas de 2015 da diretoria passada, do ex-presidente Moacir Anger, conforme recomendação do Conselho Fiscal assinada pelos conselheiros Luiz Ernani Gonçal-ves, José Carlos da Silva Salerno e Sérgio Luiz Hernandez.

O relatório do conselho apon-ta inúmeras irregularidades. Por exemplo, em 31 de agosto de 2015, consta um saldo em caixa de R$ 2,8 milhões, mas não se sabe onde foi parar esse dinheiro, pois foi reti rado das contas ban-cárias do Sindirodosul, sem que haja qualquer comprovação de

Assembleia rejeita as contas de 2015 da gestão passadaPorto Alegre - Janeiro de 2017 - #02

InformativoRodosul

pagamentos de despesas ou ho-norários.

Existem também valores lan-çados como adiantamentos a di-retores, no valor de R$ 72,5 mil, e repasses para o sindicato de Ca-choeirinha (Sindirodomun), que somam R$ 60,8 mil.

Além da rejeição das contas encerradas em 2015, a assem-bleia aprovou que as contas dos últi mos cinco anos sejam todas examinadas, após auditoria con-tábil que será entregue em março próximo. Numa futura ação judi-cial de ressarcimento, caso venha a ocorrer, deverão ser incluídos os nomes de todos os implicados nesses desmandos.

Votação foi unânime, confi rmando parecer do Conselho Fiscal

A primeira Convenção Coleti va de Trabalho (CCT) negociada e assinada pela atual direção do Sindirodosul, dia 17 de novembro, com o Sindicato das Empresas de Locação de Veículos (Sin-dielv), trouxe importantes avanços para os trabalhadores do setor. Não há índice de reajuste porque também foi a primeira negociação dessa enti -dade patronal.

O piso salarial dos motoristas de veículos leves e uti litários, como Kom-bi, Blazer, Toyota, Hilux e similares, fi -cou em R$ 1.570,00 e o piso de moto-ristas de Van, Besta, Sprite e afi ns foi fi xado em R$ 1.621,05. Estes valores são todos retroati vos a 1º de outubro.

Além disso, a categoria passa a contar também com o auxílio-refeição (VR), no valor de R$ 19,50 ao dia, que será pago pelos dias trabalhados em

Convenção com locadoras traz avanços para trabalhadores

que não houver viagem. Nos desloca-mento fora da base, o valor do VR é R$ 16,00 para o café, R$ 19,00 o al-moço e janta e R$ 91,00 para o hotel.

Nas infrações de trânsito, o mo-torista responsável agora tem direito a recorrer da multa através do sindi-cato. O desconto da multa no salário só poderá acontecer se o recurso for indeferido. Mas se acontecer uma de-missão antes disso, a empresa pode-rá efetuar o desconto na rescisão de contrato.

Outra conquista importante: o pa-gamento dos salários deve acontecer, obrigatoriamente, através de depósi-to em uma conta-salário ou na conta corrente dos trabalhadores destas empresas. A Convenção já está publi-cada na íntegra, em nosso site, para consulta.

Paz, saúde e felicidades!

Com mais uma etapa concluída na nossa jornada e o início de um novo ano, é hora de abraçarmos familia-res, amigos, colegas, mostrar o quanto todos e todas são importantes para nós, contabilizar as realizações, aprender com o que passou e projetar o futuro, sem medo de sonhar, com muita fé e esperança, porque acreditar é o primeiro passo para o sucesso de qual-quer caminhada. O Sindirodosul deseja, sinceramen-te, que vocês e seus familiares sejam iluminados pelo espírito da fraternidade e que sejam presenteados com muita saúde, harmonia, paz e prosperidade em 2017. Queremos aproveitar para agradecer todo apoio que temos recebido e que nos encoraja a prosseguir na busca de melhores condições de vida e de trabalho para todos. Estamos fazendo e faremos tudo para cor-responder à sua confi ança. Contem sempre conosco. Forte abraço! Feliz Ano Novo!

Ass: Diretores e Funcionários do Sindirodosul

Motoristas de veículos leves, como os que prestam serviço à prefeitura da capital, passam a ter piso salarial de R$ 1.570,00

Publicação do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários, Intermunicipais. Interestaduais, Turismo e Fretamento do Rio Grande do Sul - sindirodosul - Praça Osvaldo Cruz, nº 15, Ed. Coliseu, Conj. 904 e 906 – Porto Alegre/RS. Cep: 90038-900 Fones: (51) 3225-4795 / 3225-8425 / 3221-2035Email: sindirodosul@terra.com.br Jornalista Responsável: Ulisses A. Nenê – Reg. Prof. MTb. 5841Diagramação: Jean Lazarotto (jlazarotto@gmail.com / 51 98455.7133) / Impressão: VT PROPAGANDA

Informativo Sindirodosul Janeiro - 2017 2

Há 30 anos funcionário da Ouro e Prata e com 40 anos de profi ssão, Wal-dir Ruwer é o tesoureiro do sindicato. Ele tem a difí cil tarefa, com seus cole-gas de direção, de colocar em ordem as contas da enti dade, ou a “herança maldita” como estão chamando a situação que encontraram ao assumir, em junho/2016, por meio de uma liminar judicial que afastou o presidente Moacir Anger, o ex-tesoureiro José Antônio da Silva (o Zé Prefeito) e o ex-presidente Francisco Espíndola. As dívidas alcançam cerca de R$ 4 milhões e não param de surgir surpresas desagradáveis. Há algumas semanas, 30% de toda a receita do sindicato foi penhorada na fonte para pagamento de uma das inúmeras contas que os ex-diretores deixaram penduradas. Nesta entrevista, ele detalha os pro-blemas que está enfrentando.

Informa� vo Rodosul: Qual era a situação do sindicato quando vocês as-sumiram a direção, em junho?

Waldir Ruwer: Quando assumimos, a gente não ti nha conhecimento da real situação do sindicato. Abrimos o cofre e não ti nha nenhum centavo Tivemos acesso às contas do banco, algumas só há pouco tempo, judicialmente, e foi quase um desespero: era um sindicato sem um centavo, nada, absolutamente nada, e as contas chegando, tudo atrasado.

IR: Quais eram as dívidas em aberto, pendentes?WR: Sem contar as inúmeras dívidas menores para pagar, fi camos sabendo

de uma dívida da Colombo de seis parcelas de R$ 1.501,00 por um telefone, que nos disseram que está com o ex-presidente, e um notebook Asus core i7, que se encontra sem uso na sede do Sindicato, e que já está quitada. A dívida com um jornalista que contrataram há um ano e alguns meses que não ti nha recebido, a contadora que nos cobrou 24 meses de atraso na Justi ça e foi feito um acordo com ela, para pagarmos um plano de saúde, mais a dívida com o fornecedor de brindes, que já estava em protesto no cartório.

IR: Quais eram as contas mais expressivas?WR: Hoje o dia a dia do sindicato está em dia, não tem nada atrasado com

fornecedores, funcionários, combustí vel, fi zemos o seguro dos carros que ti nha sido cortado por falta de pagamento, muita coisa foi colocada em dia. Sobrar-am as contas grandes: Herdamos uma dívida de R$ 260.000,00 com escritórios jurídicos. Temos uma dívida na pousada (da reforma) que ultrapassa os 200 mil. Por últi mo, surgiu mais uma dívida com outro ex-advogado, cobrando R$ 97 mil e que, inclusive, penhorou agora 30% do faturamento do sindicato nas empresas.

IR: Qual é a situação mais difí cil de resolver?WR: Todas as situações são difí ceis, porque somam um valor hoje quase

fora da nossa realidade, em torno de 600 mil reais, fora o que já foi pago. Não contando com uma dívida que nós nem chegamos a examinar com o INSS, que é, até provar o contrário, astronômica, mais de R$ 3,5 milhões. Já ti nha sido feito um Refi s, em 1996, que não chegava a 300 mil, só que aí deixaram de pagar, e aí veio multa, correção e ela veio rolando. Nós esperamos que no ano que vem surja um Refi s e se possa fazer um parcelamento de longo prazo nessa dívida. O nosso maior problema hoje é não poder ter dinheiro em conta bancária, corre-se o risco diário de haver bloqueio judicial e aí fi camos sem dinheiro e sem poder pagar as contas do sindicato.

IR: Como o sindicato está fazendo para ter uma radiografi a correta dessas contas, de como isso aconteceu e quem são os responsáveis?

WR: Uma auditoria está sendo feita. A ideia é movermos uma ação judicial, após apuração dos responsáveis, tentando reaver os valores que foram desvia-dos do sindicato,

Dívida de R$ 4 milhões é “herança maldita” da direção atualENTREVISTA

IR: Vocês têm certeza de que houve desvios de recursos do sindicato?WR: Desvio de recursos houve, a gente só não tem como falar de valores, de

números, porque são coisas que realmente vão fi car bem claras quando essa auditoria fi ndar, que os auditores nos prometeram para 15 de janeiro. Tem um sistema onde são lançados os valores que as empresas repassam para nós, mas não era feito nenhum lançamento neste sistema, desde 2013, 2014, en-tão a gente não tem como saber quais as empresas pagavam e quais estavam inadimplentes.

IR: Mas é provável que se processe alguém?WR: - É provável, esse é o desejo dos diretores e da categoria, porque não

está sendo nada fácil para nós tocarmos o sindicato.

IR: E a projeção daqui a um ano ou até o fi nal da gestão o que vocês es-peram conseguir?

WR: Estamos tentando reconstruir o sindicato com o que sobrou. Hoje nós temos só três funcionários e estamos trabalhando inclusive com diretores que não são requisitados e que trabalham só um turno, para conseguir dar uma sustentabilidade para o sindicato. Nosso projeto é trabalhar muito e buscar melhorias nos salários e nas condições de trabalho para a nossa categoria. Sabemos que a situação vai melhorar, mas algumas coisas demoram um pouco.

Ao assumir, tesoureiro Waldir Ruwer encontrou o sindicato sem um centavo sequer e muitas contas atrasadas

Reajuste dos trabalhadores do turismo e fretamento sai neste mês

Informativo Sindirodosul Janeiro - 2017 3

Foi preciso um mês de muita negociação com os patrões para se chegar a um acordo aceitável com as empresas do setor de fretamento e turismo (Sinfretur). De início, eles tentaram impor a reposição parcelada da inflação anual, assim como aconteceu com diversas outras categorias profissionais durante 2016.

Mas, com a insistência e a pressão do sindicato, os patrões cederam e a Convenção Coletiva foi assinada, no final de dezembro, com o reajuste de 6,7%, um pouco acima da inflação. O aumento deve ser pago em parcela única, no início de janeiro, calculado sobre o salário de dezembro de 2016, além de outros avanços importantes, como 12% na cesta básica.

Com isso, os salários ficaram assim: - Motorista de ônibus de turismo e fretamento: R$ 2.418,00.- Motorista de micro-ônibus: R$ 2.054,00.- Motorista de camionetas tipo “vans”: R$ 1.720,00.- Motorista de automóvel: R$ R$ 1.570,00.

A cesta básica, paga junto com os salários, passa a ter o valor de R$ 130,00. O valor do vale refeição ficou estipulado em R$ 19,20, concedido a todos os empregados, por dia trabalhado, sendo autorizado o desconto em folha de pagamento de 20%, no máximo.

Para os motoristas em serviço fora da das suas bases, o auxílio-alimentação ficou em R$ 13,00 para o café da manhã e R$ 19,30 para o almoço e janta. O valor da diária de hotel agora é R$ 109,50.

O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconô-micos (Dieese) apresentou um estudo mostrando que 2016 foi um ano muito difícil para as negociações coletivas no país. No primeiro semestre, apenas 24% dos reajustes tiveram aumentos reais dos salários;

37% tiveram reajustes iguais à inflação; e 39%, a maioria, tiveram reajustes menores que inflação. Foi o pior desempenho das negociações do período desde 2003. O Dieese ainda não concluiu o levantamento do segundo semestre, mas não foi muito diferente.

Após negociação muito difícil, aumento ficou em parcela única

ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA VERANEIO NO LITORALEstão abertas as inscrições

para o veraneio na Pousada do Peixe, em Cidreira, e na Pousada do Aconchego, na Praia do Magistério, para a temporada que começa no Natal, dia 25 de dezembro, e termina ao fim do Carnaval, dia 28 de fevereiro. A reserva deve ser feita diretamente no sindicato, na Praça Osvaldo Cruz, 15, Edifício Coliseu - conjunto 905 e 906, no Centro de

Projeto proíbe que motorista acumule função de cobrador

Um projeto de lei de autoria do deputado federal Vicentinho (PT--SP) proíbe que o motorista acu-mule, simultaneamente, a função de cobrador. Depois de uma longa tramitação, a proposta está pron-ta para ser votada em plenário, no próximo ano, dependendo apenas do presidente da Câmara dos De-putados.

O PL 2163/2003 diz o seguinte: “É proibido às empresas públicas e/ou privadas, concessionárias de atividades de serviços de transpor-te coletivo rodoviário, urbano ou interurbano, incumbir aos moto-

ristas dos referidos veículos a atri-buição, simultânea, de motorista e cobrador de passagens dos referi-dos transportes coletivos”.

Porém, o projeto foi prejudica-do pela crise política em Brasília, que atrasou inúmeras votações. Esse é um assunto que preocupa muito o Sindirodosul e sindicatos de outros estados, como São Pau-lo, porque muitos cobradores es-tão sendo demitidos e os motoris-tas forçados a acumular mais essa tarefa, com prejuízos à sua saúde e à segurança do transporte de pas-sageiros.

Porto Alegre. Qualquer dúvida ligar para: (51) 3225-4795 ou 3225-8425 ou 3221-2035.

O sócio titular não paga nada e os dependentes pagam a taxa de apenas sete reais por dia. Cada associado tem direito a uma semana, de segunda-feira a segunda-feira, em apartamentos para quatro ou seis pessoas.

Neste ano, o Sindirodosul está oferecendo acomodações em

mais uma pousada, porque existe uma disputa judicial com o sindicato de Cachoeirinha (Sindirodomun) que nos tirou, por enquanto, uma parte das vagas da Pousada do Peixe, onde temos garantidos nove apartamentos sobre os quais não há discussão. A direção do Sindirodomun não reconhece que vendeu para o Sindirodosul a metade da Pousada do Peixe, há alguns anos.

Por isso, está sendo locada Pousada Aconchego a fim de garantir vagas suficientes para as férias dos associados do sindicato. Nosso sindicato tem a documentação para comprovar o negócio realizado numa gestão passada. O caso está tramitando na Justiça, mas o mais importante é que não haverá prejuízo para os associados que desejarem veranear no litoral.

Acúmulo de tarefas prejudica saúde do motorista e causa demissões de cobradores

Informativo Sindirodosul Janeiro - 2017 4

Atenção rodoviários: ex-diretores querem

voltar na marraA direção do Sindirodosul

alerta a todos os rodoviários que há uma armação em an-damento promovida por an-ti gos dirigentes do sindicato, que querem retornar na mar-ra à enti dade que deixaram quebrada, desacreditada e sem fazer prestação de con-tas do dinheiro que é da ca-tegoria.

Tomamos conhecimento de que João Luiz da Fontou-ra e Cleomar Marques estão passando um abaixo-assina-do fajuto, sem nenhum fun-damento, com o qual preten-dem antecipar a eleição na enti dade e encerrar o man-dato da atual direção. Cabe lembrar que três ex-diretores, incluindo o ex-presidente Moacir Anger, o ex-tesoureiro José Antônio da Silva (o Zé Prefeito) e o ex-presidente Francisco Espíndola foram afastados da diretoria POR DECISÃO DA JUSTIÇA, em ju-nho, devido aos abusos que cometeram à frente da enti -dade, que usavam exclusiva-mente para seus interesses pessoais, e estão sendo pro-cessados por isso.

Como é normal nos casos em que ocorre o afastamen-to do presidente, assumiu no lugar do mesmo o vice-presi-dente, Irineu Miritz da Silva, conforme prevê o estatuto do sindicato. Os demais cargos vagos também foram substi -tuídos da mesma forma, con-forme previsão estatutária e com pleno aval do judiciário. Portanto, quem está agora na direção ocupa os seus cargos de forma totalmente LEGAL E LEGÍTIMA, com plenos pode-res para exercer o mandato e tomar as medidas cabíveis a fi m de preservar os interesses da enti dade e da categoria.

Por outro lado, Fontoura nem sequer é mais membro da categoria, uma vez que pertence à base da Região Metropolitana, tanto que foi afastado pelo Ministério do

Trabalho da chapa que se ele-geu na últi ma eleição. Além disso, uma vez que foi mem-bro do Conselho Fiscal, ele deve explicações à categoria por ter permiti do os desman-dos e desvios de Moacir e Cia. e pelo caos em que deixaram as fi nanças do sindicato.

Quanto ao Cleomar, ele está afastado há bastan-te tempo do trabalho, en-contrando-se em licença de saúde e sem condições de exercer qualquer ati vidade sindical. Portanto, estes se-nhores não têm nenhuma representati vidade para rei-vindicar o que quer que seja e ESTÃO MENTINDO para a ca-tegoria. O que estão fazendo só interessa a quem já causou muitos prejuízos ao Sindiro-dosul e a quem não quer um sindicato forte e combati vo, que defenda, verdadeiramen-te, os direitos dos rodoviários.

Por isso, estamos promo-vendo um abaixo-assinado onde os rodoviários apoiam o processo judicial de afasta-mento do Moacir e dos ou-tros dois e também apoiam a conti nuidade do mandato da atual direção. Estamos fazen-do tudo o que é necessário para por as contas do Sindiro-dosul em dia e o sindicato nos trilhos. A categoria já perce-beu que as coisas mudaram e está reconhecendo o nosso trabalho.

Fora pelegos! Não adianta men� r que vocês não enga-nam mais ninguém, o tempo de vocês no sindicato aca-bou!

Simpa� a e efi ciência no atendimento à categoria

Estes são os funcionários (as) do Sindirodosul responsáveis pela gestão da enti dade e atendimen-to à categoria na nossa sede. Com muita simpati a e efi ciência, eles estão sendo fundamentais na re-construção da enti dade que a di-retoria vem empreendendo, des-de que assumiu. Suzana Moor é analista fi nanceira e está no sindi-

cato há cinco meses. Carolina de Oliveira Lima é auxiliar administra-ti va e trabalha há quatro anos na enti dade, mesma função de Regio Alves, que já tem 16 anos de tra-balho no Sindirodosul. José Ivori Oliveira Lima é outro veterano da equipe, há dez anos no sindicato, exercendo a função de assessor da diretoria.

Foto: Ivori, o presidente Irineu, Suzana, Carolina e Regio

Trabalhadores rejeitam proposta do governo para aposentadorias

O projeto de reforma da previ-dência anunciado pelo governo ilegíti mo de Michel Temer provo-cou protestos dos trabalhadores em todo o país. A proposta aumen-ta a idade mínima para 65 anos e o tempo mínimo de contribuição de 15 para 25 anos. O trabalhador terá que contribuir por 49 anos se quiser receber 100% do valor da aposentadoria. Todos vão ter de trabalhar mais, contribuir mais, e ainda vão ganhar menos, porque o governo quer desvincular os re-ajustes dos aposentados dos au-mentos do salário mínimo.

“Não podemos permiti r que a reforma da Previdência do gover-no ilegíti mo do Temer, cujas re-gras propostas signifi cam o fi m da aposentadoria, seja aprovada no Congresso Nacional. Temos que construir uma grande mobilização da classe trabalhadora para defen-der os nossos direitos trabalhistas e previdenciários e impedir qual-quer retrocesso”, ressalta o presi-dente da CUT-RS, Claudir Nespolo. Cabe lembrar que Temer se apo-sentou aos 55 anos como procura-dor, com um salário mensal de R$ 30 mil.

Crescem em todo o país os protestos contra a reforma da previdência