sinosdacomuinhaoDezembro2011

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A convenção anual de ministros e ministras atuantes no Sínodo Rio dos Sinos reuniu mais de 40 pessoas na área da Paróquia Litoral Nordeste, em hotel do Imbé. No final de semana, 4 e 5 de novembro, no mesmo lo- cal, aconteceu a reunião do Conselho Sinodal. Da se- gunda-feira, dia 7, até a quarta-feira, dia 9, foi a vez dos obreiros voltarem os olhos para si mesmos. Não numa atitude egoísta, pelo contrário, pensando no bem do povo que fica sob sua responsabilidade, o ministro re- ligioso precisa saber cuidar de si mesmo, de seu inte- rior, de seus conflitos. Um trabalho bíblico intenso foi orientado pelo P. Dr. Paulo Afonso Butzke, que se valeu de diferentes dinâmicas, mostrando que aquele que tem compromissos com o cuidado dos outros (rebanho) precisa saber cuidar de si mesmo (pastor): ter tempo para Deus, um espírito aberto às Sagradas Escrituras e o desejo de se manter no caminho do Senhor que chama e envia. (Leia mais em www.sinodors.org.br) Projeto mundial reúne jovens Convenção sinodal: saber cuidar de si mesmo Heitor Meurer Número 135 - ano XIII - São Leopoldo, dezembro de 2011 Arquivo Raquel Kleber Tema central: Natal PÁGINAS 6 e 7 ABEFI divulga seu trabalho Acampamento da Comunidade Bom Pastor PÁGINAS 10 e 12 SINOS da Comunhão DESTAQUES DESTA EDIÇÃO: Durante seis meses (abril a outubro), cinco grupos de jovens do Brasil estiveram envolvidos em um inter- câmbio virtual com jovens de outros países, no intuito de trocar ideias e experiên- cias a respeito de susten- tabilidade, meio-ambiente e justiça ecossocial. Os jo- vens puderam compreen- der os desafios socioam- bientais de seus contextos e relacioná-los com a con- juntura global. Organizado pela Federação Luterana Mundial, o projeto chama- do LWF Together – the Ear- th needs you contou com mais de mil jovens de todo o mundo. Enquanto que o continente africano teve o maior número de jovens no intercâmbio, a América Latina ficou em quinto lu- gar, sendo a IECLB a terceira igreja com o maior número de participantes no mundo. O grupo de Sapiranga, que contou com jovens das du- as paróquias da cidade, te- ve como parceiros de inter- câmbio um grupo do Japão, um da Suécia e outro de Pa- pua Nova Guiné. (Leia mais e veja mais fotos no site do Sínodo) www.sinodors.org.br) PÁGINA 3 Entre amigos e amigas PÁGINA 5 Conselhos assessores: Comunicação PÁGINA 11 COMPROMISSO - Brasileiros integrados ao programa da Federação Luterana Mundial

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edição de dezembrto do jornal do Sínodo Rio dos Sinos

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A convenção anual de ministros e ministras atuantes no Sínodo Rio dos Sinos reuniu mais de 40 pessoas na área da Paróquia Litoral Nordeste, em hotel do Imbé. No final de semana, 4 e 5 de novembro, no mesmo lo-cal, aconteceu a reunião do Conselho Sinodal. Da se-gunda-feira, dia 7, até a quarta-feira, dia 9, foi a vez dos obreiros voltarem os olhos para si mesmos. Não numa atitude egoísta, pelo contrário, pensando no bem do povo que fica sob sua responsabilidade, o ministro re-

ligioso precisa saber cuidar de si mesmo, de seu inte-rior, de seus conflitos. Um trabalho bíblico intenso foi orientado pelo P. Dr. Paulo Afonso Butzke, que se valeu de diferentes dinâmicas, mostrando que aquele que tem compromissos com o cuidado dos outros (rebanho) precisa saber cuidar de si mesmo (pastor): ter tempo para Deus, um espírito aberto às Sagradas Escrituras e o desejo de se manter no caminho do Senhor que chama e envia. (Leia mais em www.sinodors.org.br)

Projeto mundial reúne jovens

Convenção sinodal:saber cuidar de si mesmo

Hei

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Número 135 - ano XIII - São Leopoldo, dezembro de 2011

Arqu

ivo

Raqu

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Tema central:Natal

PÁGINAS 6 e 7

ABEFI divulga seu trabalho

Acampamento daJE Sinodal

PÁGINA 10

Comunidade Bom Pastor

PÁGINAS 10 e 12

SINOSda Comunhão

DESTAQUESDESTA EDIÇÃO:

Durante seis meses (abril a outubro), cinco grupos de jovens do Brasil estiveram envolvidos em um inter-câmbio virtual com jovens de outros países, no intuito de trocar ideias e experiên-cias a respeito de susten-tabilidade, meio-ambiente e justiça ecossocial. Os jo-vens puderam compreen-der os desafios socioam-bientais de seus contextos e relacioná-los com a con-juntura global. Organizado pela Federação Luterana Mundial, o projeto chama-do LWF Together – the Ear-th needs you contou com

mais de mil jovens de todo o mundo. Enquanto que o continente africano teve o maior número de jovens no intercâmbio, a América Latina ficou em quinto lu-gar, sendo a IECLB a terceira igreja com o maior número de participantes no mundo. O grupo de Sapiranga, que contou com jovens das du-as paróquias da cidade, te-ve como parceiros de inter-câmbio um grupo do Japão, um da Suécia e outro de Pa-pua Nova Guiné. (Leia mais e veja mais fotos no site do Sínodo)

www.sinodors.org.br)

PÁGINA 3

PÁGINA 3

Entre amigos e amigas

PÁGINA 5

Conselhos assessores: Comunicação

PÁGINA 11

COMPROMISSO - Brasileiros integrados ao programa da Federação Luterana Mundial

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A Coroa de Advento surge de um trabalho diaconal, realizado por um pastor alemão chama-do Johann Heinrich Wichern. No portal luterano tem uma peque-na biografia desse pastor, que começa descrevendo Hamburgo na Alemanha na época de 1830. A descrição é a seguinte: “É difí-

cil imaginar as mudanças acontecidas quando, em curto tempo, máquinas começaram a fazer o que antes era feito manualmente. A migração para as cidades não estava prevista e planejada e, quando aconteceu, faltava toda a infraestru-tura: água, esgoto, ruas, escolas”.

Uma descrição semelhante se faz no histó-rico da ABEFI, em Novo Hamburgo, na década de 1960. No interior, muitas pessoas estavam passando por dificuldades e migravam para a cidade porque em Novo Hamburgo as máqui-nas aceleravam a produção de calçados geran-do empregos. A situação migratória para Novo Hamburgo gerou os mesmos problemas que gerou a migração para a cidade de Hamburgo na Alemanha. Não havia infraestrutura para re-ceber com qualidade um número tão elevado de migrantes.

Por causa dessa situação em Hamburgo na Alemanha, conforme narra o pastor Renato Be-cker, nasceu a “Rauhes Haus” (Casa Rústica). O pastor visionário chamava-se Johann Heinrich Wichern (*1808 +1881). Todo ano ele celebra-va o tempo de Advento com meditações, cânti-cos e reflexões, que enfocavam esse tempo bo-nito que antecede o Natal. Para contextualizar aqueles momentos, o pastor Wichern pendurou uma roda velha, dessas que ainda hoje se veem carroças, no teto na “Casa” que dirigia. No pri-meiro domingo de Advento, colocou a primei-ra grande vela a queimar sobre a roda. Depois, nos seis dias seguintes, seis velas pequenas. Daí, no segundo domingo de Advento, novamente a segunda vela grande... Um dia antes do Natal, queimavam 24 velas na referida roda.

Corria o ano de 1840. As meninas e os meni-nos que moravam na referida casa gostavam muito daqueles encontros. A roda ia iluminan-do mais e mais a sala à medida que o Natal se aproximava. Cada vela tinha o seu significado. Foram eles, as meninas e os meninos, que “ba-tizaram” aquele tempo de “Meditação das Ve-las”. Passaram-se dois anos e aquela pequena Comunidade decidiu enfeitar a roda iluminada com ramos de pinheiro (sinal de vida). Foi assim que nasceu a primeira Coroa de Advento dentro da Igreja Luterana.

A realidade social de uma cidade levou um pastor a cumprir o mandamento do amor ao próximo. Mais de um século depois, em Novo Hamburgo, no Brasil, crianças e adolescentes sobravam nas ruas e havia adultos sem profis-são. O Pastor Sebaldo Nörnberg, que estudou diaconia na Alemanha e bebeu dessa fonte, ini-ciou a ABEFI para proteger crianças e adoles-centes, dando-lhes condições para estudar. Fez uma escola fábrica para que os migrantes se adequassem à fabricação de calçados.

Neste tempo santo de Advento, o costu-me da roda de carroça, adaptado para as resi-dências e templos, é a oportunidade de nos co-locarmos em torno da Coroa de Advento para preparar o caminho daquele que vem. Reúna a sua família, pelo menos a cada domingo, con-verse, leia a Bíblia, ensine um canto para os seus filhos e filhas. Como diz o texto: “As crianças e adolescentes gostavam da roda, das velas, dos ramos de pinheiro”. Celebre.

SINOS DA COMUNHÃO é uma publicação do Sínodo Rio dos Sinos Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil – IECLB Edição: Conselho de Comunicação do Sínodo Rio dos Sinos Jornalista responsável: Heitor Meurer (MTE/RS 15656) Tiragem: 10.000 exemplares Diagramação e arte final: HJMeurer & Cia.Ltda (CNPJ 06.349.391/0001-30) - Novo Hamburgo/RS Publicidade: (51) 3589-3821 ou [email protected] Redação e administração: Rua Amadeo Rossi, 467/B - Bairro Morro do Espelho - São Leopoldo/RS E-mail: [email protected] - Site: www.sinodors.org.br Opiniões emitidas em textos assinados e outros conteúdos não refletem necessariamente a opinião do jornal

Carlos E. Müller BockVice-pastor Sinodal

A Coroa de Advento

Sínodo Rio dos Sinos - dezembro de 20112

PALAVRA DO PASTOR SINODAL MENSAGEM

FOTO COMENTADA

Pa. Bianca Ücker Weber – CEPAParóquia Maria Madalena/Alvorada

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Estamos numa época especial do calendário; época de lembrar que Deus vem ao nosso encontro; época de voltarmos para Ele e acolhê-lo em nossas vidas e lares. No entanto, precisamos tomar cuidado para não achar que nós é que tomamos a iniciativa; se assim o fizermos, nossa fé perde o significa-do da graça de Deus. Nas histórias bíblicas, sempre vemos Deus tomando a iniciativa. Ricardo Barbosa, em seu livro “Conversas no Caminho”, diz:

“Ele nos amou primeiro. Nos amou quando nós ainda nem sequer exis-tíamos, não havíamos realizado nada para que ele, ao admirar nossa vida e feitos, viesse a declarar seu amor; nos amou quando éramos pecadores, mise-ravelmente pecadores... Reconhecer a iniciativa divina é aprender que a vida cristã não se resume naquilo que fazemos para Deus, mas em participar na-quilo que Deus, em Cristo, tem feito em nós e por meio de nós...” (Conversas no Caminho/ Ricardo Barbosa de Souza. Curitiba: Encontro, 2008. p.45 e 46).

A letra de uma música já nos avi-sa: “Advento chegou, venham to-dos ver...”! Advento está aí, e mais uma vez somos convidados a re-fletir sobre a iniciativa amorosa de Deus. No livro de Isaías, vemos que o profeta dirige-se ao povo de Deus, anunciando os juízos sobre

os habitantes de Judá, não porque lhes faltasse religiosidade, mas por-que cometiam erros morais e éticos

( Is 1.16 e 17). Judá rompeu seu rela-cionamento com Deus, e o exílio foi um período provisório de separa-ção. Por breve momento, Deus “lar-gou de mão” o seu povo, mas com grandes misericórdias o acolheu, não porque o povo tivesse toma-do a iniciativa, mas porque Ele pró-prio o fez. Alguns corresponderam ao amor de Deus outros, porém, o rejeitaram.

Nesta época de Advento, convido você a pensar sobre a iniciativa de Deus para a tua vida. Deus enviou o seu Filho Jesus a este mundo há mais de 2.000 anos. E Ele fez isso por amor a cada pessoa que já passou por este mundo, por nós que esta-mos aqui e por aqueles que ainda virão. Deus espera que dia após dia experimen-temos as suas misericórdias, que se renovam a cada manhã. É Deus quem toma a iniciativa de te amar, te salvar, te atrair. Não resista. Corresponda. Maravilhado! Agradecido! Que a época do Advento seja especial para ti e para os teus queridos!

“Deus diz: Por breve momento te deixei, mas com grandes mi-sericórdias torno a acolher-te”

Isaías 54.7

A autora da coroa ao lado e da foto comenta no seu blog:

“Na Coroa do Advento vemos quatro velas. Elas representam as quatro semanas de preparação para a vinda de Jesus. Por isso, a cada domingo, a cada semana, acendemos uma vela. Após as quatro semanas, as quatro velas estarão acesas como sinal de que Jesus, a grande luz que brilhou nas trevas, es-tá próximo.”

www.coisascadecasa.com.br

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O Advento Natal começa bem antes

do dia 25 de dezembro. Quando celebramos o Pri-meiro Domingo de Adven-to, as atenções e os prepa-rativos estão voltados para essa significativa festa da cristandade. A primeira vela acesa na coroa de Advento é sinal de que a temporada do Natal está inaugurada. Nas quatro semanas que antecedem o dia 25, muitas atividades são desenvolvi-das na comunidade, na fa-mília e até nas cidades vão surgindo luzes, cores e sons típicos desse tempo.

A árvore de NatalEntre as muitas ativida-

des natalinas, destaca-se a árvore de Natal. Em ca-da Natal, ela é preparada com carinho e dedicação.

No entanto, árvore de Na-tal sem presépio não é ár-vore de Natal. O presépio é a principal parte dessa árvore. Presépio sem ár-vore de Natal é possível. E faz sentido. Já houve tempo em que, por exemplo, havia um concurso de presépios nas cidades, envolvendo os lojistas. Também entre as famílias o costume de mon-tar o presépio era e conti-nua sendo uma demons-tração, um testemunho da fé cristã. As crianças são as que mais se alegram com os presépios montados na sua casa, na casa dos avós, na comunidade.

O presépio Os presépios variam de

tamanho, de material usa-do e até existem comuni-dades que organizam um presépio vivo, ou seja, com gente e animais de verda-de. Diz a tradição que o pri-

meiro presépio do mundo foi montado em argila por São Francisco de Assis, na Itália, por volta do ano de 1223. Conta-se que em vez de festejar o Natal na igreja, como era costume, ele resolveu fazer diferen-te. Montou na floresta de Greccio uma cena natalina com uma manjedoura, um burro e um boi. Qual era a intenção de São Francisco? Era explicar aos campone-ses do seu tempo como ti-nha ocorrido o nascimen-to do Salvador, o menino Jesus. Essa iniciativa cate-

quética, essa iniciativa de um ensino cristão diferen-ciado, deu certo e virou moda na Idade Média. O exemplo de São Francis-co se espalhou por outras igrejas, catedrais, mostei-ros e até foi adotado nas casas de reis e nobres cristãos. Mas somente no século XVIII o costume de montar presépios nos la-res cristãos foi adotado na Europa e de lá se espalhou para as outras regiões do mundo.

As principais peças do presépio são: Menino Jesus, Maria, sua mãe, José, seu pai, curral/estrebaria, man-jedoura com palha, o burro e o boi, os anjos (mensagei-ros de Deus), os pastores, a estrela de Belém e os três reis do Oriente (Belquior, Gaspar e Baltazar – con-forme a tradição). A mon-tagem dessa cena natalina está baseada no relato bí-blico dos evangelistas Ma-teus, Marcos e Lucas.

UmtestemunhoA riqueza cultural pre-

sente nos presépios moti-vou o teólogo e professor de música Werner Ewald a colecionar exemplares de diferentes países, bus-cando assim reunir em sua casa presépios diferentes, mas todos sintonizados no mesmo objetivo: testemu-nhar a história salvífica de Deus, que em Jesus de Na-zaré veio morar entre nós. Alguns presépios dessa co-leção estão nas fotos que ilustram este artigo. É nos-so desejo que essa boa tra-dição de montar presépios para testemunhar o nasci-mento de Jesus seja preser-vada em nossos dias.

Pa. Carmen Michel SiegleCom. Evang. São Leopoldo

P. João Artur Müller da SilvaEditor da Editora Sinodal

Presépio do Chile – em madeira - pinta-da no fundo da estrebaria a Cordilheira

dos Andes

As comunidades cris-tãs em cada país desen-volvem seus presépios também a partir de suas realidades culturais. Por isso, o presépio mon-tado, por exemplo, por cristãos no Chile é dife-re do presépio monta-do por cristãos no Haiti.

TEMA EM DEBATE

Sínodo Rio dos Sinos - dezembro de 2011 3

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NATAL

Presépio do Haiti – em argila - peças es-curas em formato característico, usando roupas e turbantes coloridos típicos

Presépios do mundo

Presépio do Equador – em biscuit - presé-pio proveniente de Esmeraldas, local com concentração e cultura negras no Equador

Presépio de Jerusalém – em madeira peças de oliveira do Monte das Oliveiras

Presépio da Itália - em gesso figuras em estilo clássico

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Sínodo Rio dos Sinos - dezembro de 20114

IDENTIDADE LUTERANA

A boa notícia

Lideranças da paróquia se reuniram

ESPECIAL No dia 16 de outubro, a Paróquia Matriz de Porto Alegre celebrou um culto relembrando a oferta da graça de Deus no Batismo. As famílias estavam reuni-das, e as crianças puderam acompanhar atentamente a narração da história de Noé. Uma arca foi construí- da e colocada próximo ao altar. As crianças puderam assumir os personagens da história. O som do barulho da construção da arca bem como dos animais que es-tavam sendo recolhidos por Noé foram sendo emi-tidos pelo “sonoplasta”. O dilúvio veio, e a destruição foi grande pela falta de cui-dado com a bela criação de Deus. Paz na criação de Deus é o desafio para os fi-lhos e filhas de Deus bati-zados em seu nome. O ar-

co-íris estendido no céu é a certeza de que Deus não abandonou a sua criação. Nessa celebração foram distribuídos às crianças pequenos barcos constru-ídos artesanalmente. O símbolo vem apontar pa-ra o nosso Batismo. Deus não nos tira deste mundo com todos os dilúvios que experimentamos, mas ele nos dá um fundamento sobre o qual nos faz saber que está a navegar conos-co. Deus nos congrega em sua grande arca para cons-truir um mundo onde a paz e o entendimento possam ser a nossa bandeira.

 A celebração de rememo-rização do Batismo é revisi-tar um acontecimento que se iniciou em nossa vida. Batis-mo é o início da vida cristã.

Por isso esse é o aconteci-mento mais importante na vida de uma igreja. O Batis-mo é tal qual a maternidade, na qual nascemos sobre os olhos atentos e dos cuidados dos médicos, enfermeiras. Através do Batismo renasce-mos para ser filhos e filhas de nosso Criador, para viver na sua amizade e uns com os outros. O barco que foi dis-tribuído na celebração vem assim relembrar o aconche-go de Deus em nossas vidas em meio a este mundo. A rememorização do Batismo oportuniza um momento es-pecial na vida de fé da comu-nidade para que possamos crescer nessa amizade com a sua bela criação, assumin-do a parceria com o Criador.

P. Werner Kiefer - CEPAParóquia Matriz

“Não temais; eis que vos trago boa-nova de grande ale-gria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor”. Lucas 2.10-11

Esta pequena palavra “vos” deveria encher-nos de alegrai. Pois com quem o anjo está falando: com pau ou pedras? Não! Ele fala com pessoas, e não só com uma ou duas, mas com todo o povo. E que vamos fa-zer diante disso? Vamos continuar duvidando da gra-ça de Deus e dizer: São Pedro e São Paulo bem que podem alegrar-se no Salvador, mas eu não? Pois sou um pobre pecador e esse nobre e precioso tesouro não é para mim. – Meu caro, se você insiste em dizer: “Esse tesouro não é para mim”, é minha vez de per-guntar: Para quem então? Será que Cristo veio por causa dos gansos, patos ou vacas? Você precisa ver como ele é. Se ele quisesse ajudar a qualquer outra criatura, teria assumido a forma dessa criatura. Mas ele se tornou homem. Pois bem, e quem é você? Quem sou eu? Não so-mos todos pessoas humanas? É claro que sim. Por-tanto, quem deve receber essa criancinha senão os homens? Os anjos não precisam dele, e foi por nossa causa que ele se tornou homem. Por isso é necessá-rio que o recebamos com alegria, como o anjo diz em nosso versículo: “Hoje vos nasceu o Salvador”. Não é maravilhoso que um anjo venha do céu trazer-nos essa mensagem? Não é maravilhoso que, junto com ele, milhares de anjos, cheios de alegria, anunciam e desejam que nos alegremos também e recebamos essa graça com gratidão em nossos corações?! Por isso devemos tomar esta palavra “vos” e inscrevê-la com letras douradas em nossos corações e receber o nascimento desse Salvador com alegria.

SIMBOLOGIA - Crianças receberam pequenos barcos, como sinal de sua caminhada com Deus

Planejamento estratégico

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Em apoio à ação conjunta da IECLB e da IELB para cele-brar os 500 anos da Reforma Luterana, esta coluna de-dicará, mensalmente, este espaço para a publicação de textos do reformador Dr. Martin Luther, extraídos da edição especial do devocionário Castelo Forte de 1983.

Rememorando o Batismo

 A Paróquia Litoral Nordeste reuniu alguns de seus membros para estru-turar o PAMI – Plano de Ação Missio-nária na área da paróquia. Foram oito etapas. O início se deu através da distribuição da pesquisa prevista para a primeira etapa do PA-MI. Nas respostas descobrimos aspec-tos positivos e outros a melhorar, en-tre os quais está a imagem da IECLB no Litoral Nordeste. No questionário, foi mencionado que nossa igreja é “muito germânica, muito tradicional, a igreja dos ricos, a igreja do centro”. Por mais chocante que essa descober-ta tenha sido, ela nos fez eleger uma das prioridades: fazer a missão nos bairros, na periferia, que são regiões carentes, não apenas de pão, mas, principalmente, da Palavra.  Nas respostas ao questionário tam-bém foi mencionado o pouco aprovei-tamento do fluxo de visitantes e turis-tas na época de veraneio. Os cultos são bem frequentados, mas podemos e devemos oferecer mais opções a to-dos os que nos procuram.

Tudo o que foi discutido e planejado ao lon-go dos oito encontros ainda é bastante novo; ainda não sabemos muito bem como as coisas irão transcorrer. Porém já pudemos perceber que missão é, em primeiro lugar, colocar-se à disposição. É dizer: Eis me aqui! Já pudemos sentir os primeiros benefícios do PAMI na nos-sa paróquia através da união das comunida-des e do engajamento das pessoas em busca de um objetivo comum.

Mônica StrobeltParóquia Litoral Nordeste

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O “Entre Amigos e Ami-gas” completa 20 anos de vida. Sim, vida! Pois atra-vés das palavras muitas histórias de pessoas fo-ram contadas e muitas pessoas foram alcança-das com o objetivo de for-talecer a fé e a caminha-da rumo a uma comuni-dade mais inclusiva.

Com certeza, muitas pessoas com e sem de-ficiência se alegram em ler as notícias do “Entre amigos e amigas” e refle-tem sobre suas ações e atitudes para com o pró-ximo. O “Entre amigos e amigas” é um espaço de testemunho diaconal que tem muitos desafios ain-da nesta sociedade mar-cada pela injustiça e ex-clusão.

Parabéns ao setor da pessoa com deficiência do Sínodo Rio dos Si-nos, que tem, com mui-to amor, se comprome-tido em nos unir na ação e reflexão através desta sessão do jornal. Para co-memorar esses 20 anos, convidamos três leitores do “Entre amigos e ami-gas” para contar a sua história

Diác. Carla Vilma JandreyCoordenadora Programa

Diaconia Inclusão Sec. Ação Comunitária

Sec, Geral da IECLB

O testemunhodos leitores

Testemunho de leitores

Alegramo-nos em fazer parte da história do “Entre Amigos e Amigas”, que es-tá completando 20 anos.

Como é bom e impor-tante saber que não esta-mos sozinhos nesta cami-nhada que é a vida. Pode-

mos compartilhar nossas alegrias, tristezas, vitórias e derrotas com outras pessoas, que, assim co-mo nós, também no seu dia a dia são obrigadas a superar-se e mostrar pa-ra todos, pela deficiência que possuem, que somos tão ou mais capazes de chorar, sorrir, vencer, per-der, amar e principalmen-te SER FELIZES.

O setor da pessoa com deficiência do Sínodo e o Entre Amigos e Amigas é para nós algo muito es-pecial. Não somente pe-lo orgulho de participar desse grupo, mas porque foi nele que nossas vidas tornaram-se uma só.

Essa história começou no dia 20 de maio de 2000 quando num en-contro de pessoas com deficiência, realizado na Comunidade Evangéli-ca de São Leopoldo, nos encontramos. Eu repre-sentando na época a Comunidade Evangélica Scharlau, e a Simone a Comunidade Evangélica do Bairro Primavera. Nos encontramos, nos conhe-cemos, nos apaixonamos e hoje, com 10 anos de matrimônio (nossa co-mo o tempo voa!), somos uma família feliz e aben-çoada juntamente com o nosso filho Natanael, hoje com 8 anos de vida.

Somos testemunhas das promessas bíclicas que dizem: “O coração do homem pode fazer pla-nos, mas a resposta certa vem do Senhor” e “o Se-nhor teu Deus é contigo por onde quer que anda-res”. Ao longo destes 10 anos de vida em comum, temos certeza do amor e da presença de Deus em nossas vidas e também como é importante sa-ber que há pessoas que, assim como nós, dia a dia batalham para superar as dificuldades na nossa fa-mília, vila, cidade, estado e país, para podermos vi-

ver felizes e com dignida-de. A batalha é árdua.

Quando anunciamos que iríamos nos casar, as pessoas chegavam a mi-nha casa para perguntar ao meu pai como pode-ria eu me casar com uma mulher que tem uma de-ficiência, já que também tenho deficiência auditi-va severa. Pessoas não acreditam que nosso fi-lho, forte e com saúde, é “normal”. Além disso, as tantas dificuldades: en-trar em locais onde não há elevadores e rampas, a falta de compreensão de pessoas que não acei-tam falar com a minha esposa e o fato de eu não conseguir ouvir. Some-se a isso a luta para conse-guir nossos direitos junto ao INSS, do aparelho au-ditivo que não funciona. dos medicamentos, da trombose que a Simone ganhou em decorrência do seu problema ortopé-dico e a realidade de que ela não escapará de uma nova cirurgia.

Mas o mais importan-te é que SOMOS FELI-ZES. Temos um ao outro e ambos vivemos para Deus e o nosso filho. Fo-mos abençoados com o presente de ter um filho carinhoso e atencioso co-mo é o Natanael. Temos nossos amigos, nossa fa-mília, nossa FÉ e NOSSO DEUS. A certeza do nosso coração é de que “DEUS É CONOSCO POR ONDE QUER QUE ANDEMOS“ e “EM TODAS AS COISAS SOMOS MAIS QUE VEN-CEDORES, POR MEIO DA-QUELE QUE NOS AMOU”. Parabéns ao “Entre Ami-gos e Amigas” e a todas as pessoas que fazem ou que fizeram parte deste maravilhoso trabalho que o setor da pessoa com de-ficiência realiza.

Adriel Maschmann, Simone Weber Maschmann

e Natanael Maschmann

É AdventoGosto de imaginar a

época na qual Jesus nas-ceu. Imaginem comigo, Maria, uma jovem noiva, prometida a José, num relacionamento perfei-tamente dentro dos pa-drões da época, sonhan-do com sua futura vidi-nha, de casar, ter filhos com o marido, tudo nos conformes. De repente, um anjo lhe aparece e lhe dá uma incumbên-cia de carregar no ven-tre o filho de Deus. Is-so a tira fora de todos os padrões da época. È preciso coragem para engravidar sem ser ca-sada! Ela fica perplexa e profundamente aba-lada! Toda a sua vida vai mudar por isso. Ela as-sume a causa de Deus e resolve enfrentar todas as barreiras de precon-ceitos da época.

Não é isso que acon-tece conosco, pessoas com deficiência? Temos que enfrentar uma vida nova, cheia de limites a cada dia e tendo que li-dar com o preconceito dos outros. Precisamos ter a coragem de Maria para não desistir da ta-refa que Deus nos deu: mostrar que na nos-sa vida Deus também se manifesta e escolhe pessoas com deficiência para anunciar seu reino de justiça.

Não temas! Essa foi a primeira palavra dirigi-da a Maria e hoje tam-bém a nós. Não temas viver com tua deficiên-cia e tua diferença. Deus conta contigo. Não te-mas preconceitos, bar-reiras arquitetônicas, olhares curiosos e ati-tudes de menosprezo. Deus conta conosco!

Nestes 20 anos do “En-tre amigos e amigas”, eu encontrei muitas pes-sas com deficiência, mas corajosas, que não fica-ram em casa se quei-

xando por não enxer-gar, por não poder ca-minhar ou por que estavam com muita dor, mas que aceitaram a ta-refa de mostrar Deus nas suas vidas. Elas acei-taram modificar o mun-do e os preconceitos, reunindo-se mensal-mente para pensar pro-postas de como tornar nossa igreja mais inclu-siva, chorando e rindo juntas. Gente que cau-sa admiração por sua capacidade de supera-ção, de encorajar ou-tros, de ter filhos, de ser eficiente em seu traba-lho e ainda fazer traba-lho voluntário, como o deste jornal.

Neste Advento, dese-jo que todas as pesso-as com deficiência, que andam desanimadas, possam ouvir no ouvi-do e sentir no coração o sussurro de Deus lhes dizendo: “Não temas, conto contigo, assim como tu és. Tua defici-ência faz uma enorme propaganda de mim, teu Deus, pois mostras que eu estou também fora do padrão, fora do esperado, na fraqueza, na dificuldade. Ali me manifesto”.

Sou grata a todas as pessoas com quem ca-minhei nestes vinte e poucos anos na trilha da deficiência e lhes desejo um abençoado Advento e Natal.

Oração: Deus querido, nós te agradecemos pelo compromisso e confiança depositados em nós. Te agradecemos pelo convi-te para sermos parceiros e parceiras na tua mis-são de trazer cura e que-bra de preconceitos nes-te mundo. Nos inspira-mos em Maria e te pedi-mos coragem para levar adiante a nossa tarefa.

Pastora Iára Müller

Vinte anos de caminhadaO mentor da ideia de termos um jornal para as pes-

soas com deficiência (PcD) foi o P. Bertoldo Weber, que também doou uma quantia em marcos alemães para a impressão da 1ª edição em dezembro de 1991. Começamos como um boletim de informação dirigido às pessoas com deficiência que tinham sido cadastra-das pela OASE e pelo Departamento de Diaconia da IECLB. Ele se tornou um veículo de comunicação en-tre as pessoas com deficiência da antiga Região IV da IECLB, editado três vezes ao ano, por ocasião da Pás-coa, da Semana da Pessoa com Deficiência e do Natal.

O nome “Entre amigos” foi escolhido pelos leitores e leitoras para a edição de dezembro de 1992. Na edi-ção da Páscoa de 1995, o nome foi alterado para “En-tre Amigos e Amigas” por sugestão do conselheiro P. Bertoldo Weber, a fim de que todas as pessoas fos-sem incluídas. A partir de dezembro de 2005, ele pas-sou a ter uma página, três vezes ao ano, no Jornal do Sínodo, para dar mais transparência ao setor de tra-balho das PcD. Alegramo-nos que Deus permitiu sua existência nestes 20 anos, fomentando a comunhão de pessoas amigas. Pedimos a Deus que continue a abençoar a união ao redor dele nos próximos anos.

Rosalie H.H. Spellmeier

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Educação Infantil Enquanto os pais de baixa renda trabalham, 150 crianças de 4 me-ses a 5 anos ficam seguras. Elas são cuidadas em tempo integral na Escola de Educação Infantil da Paz. Lá, as crianças são valoriza-das por profissionais e voluntários que se unem para ajudar na forma-ção desses pequenos cidadãos, respeitando as suas diferenças. Recebem as refeições diárias e todas as condições educacionais necessárias para o seu desenvolvi-mento saudável.

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Educação Infantil Enquanto os pais de baixa renda trabalham, 150 crianças de 4 me-ses a 5 anos ficam seguras. Elas são cuidadas em tempo integral na Escola de Educação Infantil da Paz. Lá, as crianças são valoriza-das por profissionais e voluntários que se unem para ajudar na forma-ção desses pequenos cidadãos, respeitando as suas diferenças. Recebem as refeições diárias e todas as condições educacionais necessárias para o seu desenvolvi-mento saudável.

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Vestibular EST 2012‘O mundo é maior que o teu quarto’ Oferecer perspectivas inusitadas a partir do conhecimento, instigando seus futuros alunos a enxergar um mundo repleto de oportunida-des e de barreiras perfeitamente transponí-veis, é o desafio lançado pela Faculdades EST no Vestibular de Verão 2012, pautado pelo conceito ‘O mundo é maior que o teu quarto’.

Realizado através de prova única, o vestibu-lar da Faculdades EST está agendado para 10 de dezembro, às 8h30min, em São Leopoldo, contemplando os cursos de Bacharelado em Teologia, Bacharelado em Musicoterapia e Li-cenciatura em Música. Os candidatos têm até o dia 6 de dezembro para efetuar a sua inscrição pelo site www.est.edu.br/vestibular O valor da taxa é de R$ 30,00. Os aprovados no processo seletivo poderão efetuar matrí-cula entre 13 e 16 de dezembro, sendo que as aulas do primeiro semestre de 2012 iniciarão no dia 27 de fevereiro.

Bacharelado em Teologia: avaliado com ex-celência pelo MEC, o curso de Teologia prepara para o exercício no ministério da igreja, bem como junto a instituições da sociedade civil.

Bacharelado em Musicoterapia: único no ei-xo Rio Grande Sul/Santa Catarina, o curso de Musicoterapia forma profissionais habilitados a utilizar a música como linguagem terapêuti-ca em prevenção, avaliação e intervenção. Os profissionais da área atuam, principalmente, em clínicas, hospitais e escolas.

Licenciatura em Música: amparado pela tra-dição de 65 anos de trabalho da EST nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, a Licenciatura ocupa-se com a formação do professor de Mú-sica no ensino regular e nas escolas especiali-zadas. O curso oferece sólida formação musi-cal e pedagógica com uma abordagem musi-copedagógica que contempla a elaboração de material didático e sua aplicação na Inclusão e na Diversidade.

Vinculada à IECLB e à Rede Sinodal de Educa-ção, a Faculdades EST fica localizada na rua Amadeo Rossi, 467, no bairro Morro do Espe-lho, em São Leopoldo/RS.

Telefone: (51) 2111.1400 E-mail/MSN: [email protected] Site: www.est.edu.br

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Espírito natalino e tema do ano

O espírito natalino une-se ao tema do ano da IECLB, Paz na criação de Deus, e motiva uma campanha desenvolvida pe-la Comunidade Evangélica de Hamburgo Velho, por iniciativa de sua Orquestra In-fanto Juvenil. Pessoas ou comunidades que queiram participar podem entrar em contato com a secretaria da comunidade.

ALEGRIA - Mulheres dedicam tempo ao trabalho de Deus e ao Sínodo

Um seminário de avalia-ção e planejamento da OA-SE Sinodal do Sínodo Rio dos Sinos para 2012 reuniu 55 mulheres na Casa de Retiros Monte Alverne, em São Le-opoldo, nos dias 26 e 27 de outubro. O encontro reuniu presidentes de grupo e co-ordenadoras paroquiais de OASE sob a coordenação da diretoria sinodal da OASE e das pastoras orientadoras Haidi Leschewitz Madeira e Bianca Goede Giesch. Den-tro da programação pre-vista, participou a convite o pastor Walter Hoppe, da Co-munidade Evangélica de São Leopoldo, que fez a medita-

ção no primeiro dia. Além da avaliação e plane-jamento previstos na agen-da, a pastora mestre Márcia Blasi palestrou sobre o tema “As abelhas, Débora e nós”, trabalho que foi aprofun-dado através de dinâmicas orientadas pela palestran-te. A programação teve mo-mentos específicos voltados ao avaliar e planejar, perío-dos dedicados à reflexão, além de momentos lúdicos e de confraternização, co-mo aconteceu com a tradi-cional brincadeira da amiga secreta.

Inah Maioli

Seminário Sinodal da OASE

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O arcebis-po angli-cano emé-rito e Prê-mio Nobel d a P a z , Desmond Mpilo Tu-tu, rece-

beu o título de Doutor Ho-noris Causa da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). O fato ocorreu no teatro da Uni-versidade no dia 28 de ou-tubro em cerimônia presidi-da pelo professor Clemente Ivo Juliatto, reitor da insti-tuição de ensino. Juliatto lembrou a incansável luta de Tutu na campanha pe-lo fim do apartheid e pela promoção da reconciliação e democracia na África do Sul. “Para todos nós, Tutu deixa uma mensagem: nós vivemos em um mundo em que a verdade e a liberdade

sempre prevalecem”, disse. Entre os méritos destaca-dos na escolha para a ti-tulação, ele é apresentado como um “peregrino glo-bal para propagar valores espirituais, os direitos hu-manos, a não violência e a tolerância, assim como sua luta incessante contra a pobreza, o preconceito e o racismo entre todos os povos da Terra”. Tutu nasceu em Klerks-dorp, África do Sul, em 1931. Estudou na Escola Normal de Johannesbur-go e, em 1954, na Univer-sidade da África do Sul. Trabalhou como professor secundário e foi ordena-do sacerdote em 1960. De 1967 a 1972, estudou Te-ologia no King´s College, da London University. Em 1975, foi nomeado decano da Catedral de Santa Ma-ria, em Johannesburgo, e

em 1976 foi sagrado bispo, passando a dirigir a dio-cese de Lesoto. Em 1978, tornou-se secretário-geral do Conselho das Igrejas da África do Sul. Sua proposta para a so-ciedade sul-africana in-cluía direitos civis iguais para todos, abolição das leis que limitavam a circu-lação dos negros, um sis-tema educacional comum e o fim das deportações forçadas de negros. Após o fim do apartheid em 1994, presidiu a Comissão de Reconciliação e Verda-de, destinada a promover a integração racial na África do Sul, com poderes para investigar, julgar e anistiar crimes contra os direitos humanos, praticados na vigência do regime.

Fonte: ALC Notícias www.alcnoticias.net

Desmond Tutu é Doutor Honoris Causa pela PUC-PR

Retiro de casais da Paróquia do Salvador No final de semana dos dias 27 e 28 de agosto, foi realizado o II Encontro de Ca-sais da Paróquia do Salvador. O evento foi realizado na Pousada Robinson, em Ivoti, e contou com a participação de 14 casais. Na ocasião foram realizadas atividades de reflexão, descontração, convivência e comunhão, proporcionando novas amizades e integração, superando as expec-tativas dos casais participantes: “Foi uma bênção cada casal poder parar por um momento e receber de Deus aquilo que Ele tem preparado para nós”, comenta o pastor Eloir Weber.

ECUMENE

Educação infantil valorizada PARÓQUIA FERRABRAZ

No dia 08 de outubro, os orientadores do culto infan-til da Paróquia Ferrabraz, de Sapiranga, realizaram uma programação especial para o dia das crianças, sob o te-ma “Lugar de criança é na família”. No total, 117 crianças participaram e louvaram a Deus com hinos, assistiram a uma peça teatral apresentada pela Juventude Evan-gélica do Bairro Sete e participaram de atividades re- creacionais dirigidas pelos orientadores do culto infan-til, por jovens da JEB7. Após o lanche, todas receberam de presente uma camiseta com o tema do encontro. O culto foi celebrado com as crianças que cantaram, fize-ram a leitura bíblica e a oração. A mensagem foi trazida de maneira dinâmica com o tema do encontro. Após o culto, as crianças ganharam brinquedos e a revista in-fantil “O Amigo das Crianças”.

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COMUNIDADE DE SÃO LEOPOLDO No dia 08 de outubro, foi realizado um passa-tarde com as crianças da Comunidade de São Leopoldo sob o tema Batismo. Foram feitos convites às crianças de 4 a 11 anos, cadastradas na comunidade. Devido à greve dos Correios, a comunicação aconteceu via e-mail e avi-sos nos cultos. Foi uma tarde muito animada. Através da percepção do Batismo como um presente para cada um de nós, as crianças aprenderam da sua importância, o que significa para suas vidas e também para a vida em comunidade. Houve diversas atividades, como dobradu-ras, enfeites de porta e também uma vela decorada com giz de cera. Após o lanche comunitário, todos foram ver a igreja, subir até o segundo andar, onde fica o órgão, e ver o acesso ao porão que fica atrás do altar.

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No final de semana de 21 e 22 de outubro, 40 jovens das comunidades do bair-ro Canudos e do bairro Rondônia, de Novo Ham-burgo, organizaram um re-tiro conjunto. Foram mui-tos momentos especiais, com brincadeiras e ativi-dades. A programação co-meçou na sexta-feira, dia 21, com a noite do pijama nas dependências da Co-munidade Bom Pastor do bairro Rondônia, e no sá-bado, 22, os grupos foram ao Ecoparque de Lomba Grande. O tempo ajudou e, com um sol maravilho-so, as atividades incluíram bons mergulhos na pisci-na. Foi trabalhado o tema

da ecologia e sustentabili-dade, usando como fonte o livro Criatitude, distribu-ído nas comunidades pe-lo Conselho Nacional da Juventude Evangélica. Foi muito importante o incen-tivo dado pelos pais des-ses jovens para que seus filhos tivessem o envolvi-mento em suas comunida-des. Importante também o apoio das lideranças das duas comunidades, que ajudaram com muita dis-posição e alegria.

Diácona Angela LenkeComunidade Bom Pastor

Pastor Ezequiel SchachtParóquia Ev. Canudos

COMUNITÁRIAS

ENTROSAMENTO - Jovens saíram motivados do encontro

 No dia 27 de setembro, o Grupo Ellos (Mulheres Voluntárias da Instituição Evangélica de Novo Hamburgo) come-morou cinco anos e preparou um en-contro especial para a data. O grupo é formado por mães e avós voluntárias de alunos da IENH. A Coordenadora do Programa Social da IENH, Isabel C. V. Lizakoski, presenteou as participantes com uma carteira produzida com mate-riais recicláveis na Oficina do Brinque-do, organizada pela “Vó Vera”, além de um cartão com a reflexão realizada pelo Pastor Júlio Adam no início do encontro.

O grupo, que se reúne todas as ter-ças-feiras, produz peças de tricô para doação. Este ano, a produção tem co-mo foco bebês recém-nascidos até cin-co meses. Cada conjunto é composto de quatro peças: calça, casaco, meias e touca; de maio até setembro foram produzidos cerca de 160 conjuntos completos: “É maravilhoso, sempre tive vontade de fazer algo assim e, quando soube do grupo, sabia que era o que eu procurava. Afeiçoei-me muito a todas, a nossa amizade é diariamente forta-lecida”, comenta Iris Lúcia Haas Horn.

Jovens se integram em retiro

Investimento socialEm 2006, a Comunidade Bom Pastor de Novo Hamburgo iniciou um projeto de panificação para formação e geração de renda. Em torno de 150 pessoas fizeram algum dos cursos. A atual parceira é a Fundação Luterana de Diaconia (FLD). Nos últimos três anos a comunidade

se tornou autossustentável . Foi iniciado o sistema de contribuição proporcional, com ótimos resultados. A comunidade adquiriu veículo próprio, realizou reformas e ampliações e construiu a rampa de acessibilidade. A meta para 2012 é a construção do muro de contenção e segurança.

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Nesta obra, Manfred Wolf ousa “entrevistar” Lutero, emergindo dessa conversa

diferentes faces do reformador. Feitas as perguntas, o autor vasculha as obras do

reformador para encontrar respostas. Assim, por intermédio da “entrevista”, o leitor descobrirá o Lutero �lho de seu

tempo, mas também descobrirá um Lutero relevante para a atualidade.

IGREJA, MINISTÉRIO,CHAMADO E ORDENAÇÃO

Estudos a partir de LuteroMartin N. Dreher

A publicação dos cinco estudos quer ser entendida como reatualização da memória

apostólica, como aquela que aconteceu no século XVI, e servir para estudo, re�exão e chamado

para que se volte às raízes.

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DEDICAÇÃO - Alegria em poder fazer o bem

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Conselho de Comunicação

Planejamento na Paróquia de Guaíba

O Conselho Assessor de Comunicação do Sínodo Rio dos Sinos coloca este do-cumento inicial para reflexão, pois en-tende que:

A comunicação no Sínodo Rio dos Sinos tem como fundamento os seguintes referenciais bíblicos, entre outros:

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai ( João 1.14)

O que vos digo às escuras, dizei-o a plena luz; e o que se vos diz ao ouvido, proclamai-o dos eirados (Mateus 10.27)

Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28.19)

E sereis minhas testemunhas tanto em Je-rusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra (Atos 1.8b)

A comunicação no Sínodo Rio dos Sinos

* é tarefa das comunidades, dos grupos nas comunidades, dos setores de trabalho, conselhos e dos meios de comunicação atu-antes no âmbito do nosso sínodo;

* tem como missão divulgar as ações e ini-ciativas que acontecem nos mais diversos âmbitos comunitários e setores;

* acontece por intermédio do jornal Sinos da Comunhão, site do Sínodo, boletins in-formativos de comunidades, boletins on-line, blogs, programas na rádio União FM de Novo Hamburgo e outros instrumentos que venham a ser escolhidos para divul-gação e informação;

* promove a comunhão nas comunidades que formam o sínodo;

* informa sobre as decisões e encaminha-mentos surgidos dentro do conselho sino-dal, diretoria sinodal e demais órgãos do sínodo;

* estimula o intercâmbio entre as comuni-dades e os diferentes grupos nas comuni-dades, orientando o fluxo de informação interna no sínodo;

* promove o entendimento sobre os desa-

fios, compromissos e temas assumidos pe-lo sínodo e advindos da direção da IECLB;

* possibilita a ampla participação das pes-soas na vida comunitária e na vida do sí-nodo;

* precisa ser planejada, organizada e coor-denada pelas pessoas que atuam em comu-nidade, setores e conselhos. A comunicação não se faz por si só. Ela precisa de agentes e estes são: o conselho assessor de comu-nicação do sínodo, as diretorias nas comu-nidades, os responsáveis pelos setores, os coordenadores dos conselhos;

* precisa também de seminários e oficinas de formação a fim de capacitar e formar comunicadores para suas atividades;

* é tarefa e compromisso de todas as pes-soas em todos os âmbitos do nosso sínodo.

São Leopoldo, 03 de novembro de 2011

Essas são contribuições do Conselho de Comunicação, analisadas em sua últi-ma reunião. O conselho recebeu a tare-fa de criar, num currículo programático, dois cursos voltados aos temas “missão urbana/modernidade” e “comunicação”, podendo valer-se de iniciativas de insti-tuições de ensino da região. O conselho trabalha com a possibilidade de criar cursos em diversos formatos, investin-do no que as comunidades precisam e usam. É necessário que se conheçam as mídias e, ao mesmo tempo, que se de-fina presença na Internet, usando o po-tencial nas comunidades, dentro dessa área, especialmente os jovens. O sínodo é o vínculo mais efetivo com os ministros e ministras e, portanto, de-ve oferecer, planejar e fazer participar, buscando criar um pacto de qualidade. O conselho entende essa reflexão como uma proposta de mudança de mentalida-de. O conselho estudará a possibilidade de criar espaços de diálogo para avaliar e partilhar o que vai acontecendo na área da comunicação nas comunidades do sí-nodo. Entende ainda ser importante que se faça um levantamento, nas comunida-des, sobre jovens que estejam estudando comunicação, bem como, nos centros de formação da IECLB, descobrir estudantes que tenham interesse e estejam envolvi-dos no tema da comunicação.

PLANEJAMENTO

 No dia 12 de novembro, reuniram-se em Barra do Ribeiro as lideranças da Paróquia Evangélica de Guaíba para realizar o planejamento estratégi-co para 2012. Durante o dia, o grupo trabalhou os pontos fortes, as dificuldades e o potencial das co-munidades e trouxe propostas para ações na área da missão, comunicação, formação e administra-ção. Toda a reflexão e ações foram baseadas no PAMI. Estiveram presentes representantes das co-munidades São Paulo de Guaíba, Comunidade da Ressurreição de Barra do Ribeiro e o Pastor Sinodal Edson Streck. Foi sugerido fazer um levantamen-to junto às paróquias vizinhas sobre membros da IECLB residindo em Eldorado do Sul e proximida-des, pensando na formação de grupos de famílias em locais onde ainda não existem comunidades formadas da IECLB.

 À noite, num momento de culto e celebração, aconteceu a apresentação e instalação do can-didato ao ministério pastoral Alex Valmor Stah-lhöfer, que é natural da cidade gaúcha de Mon-tenegro. Ele é casado com Janaina Wiegand Stah-lhöfer e o casal tem um filho, Tobias. No dia 4 de agosto, Alex iniciou seu Período Prático de Habilitação ao Ministério (PPHM) em Guaíba.

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QUEM FAZ PARTE DO SÍNODO? Este espaço serve para que nossas comunidades e paróquias falem de sua realidade

Comunidade Bom Pastor - Novo Hamburgo

Neste mapa do Rio Grande do Sul temos identificada a área de abrangência do nosso Sínodo.

A cada edição do SINOS DA COMUNHÃO, uma comu-nidade ou paróquia do Sínodo será destaque. Nesta edi-ção, apresenta-se a Comunidade Bom Pastor, localizada no bairro Rondônia em Novo Hamburgo.

A Comunidade Evangélica de Confissão Lute-rana Bom Pastor tem uma história muito bo-nita. Surgiu na década de 1970 como Ponto de Pregação no bairro Rondônia, em Novo Ham-burgo. Desde o início foi marcada pela ação dia-conal, já que irmãs e diáconas atuavam na co-munidade nesse período. Com doações e trocas a comunidade veio a formar o “complexo ecle-siástico Monte Horebe” no ano de 1999. Algumas famílias, como os Sperb, Fensterseifer, Schmidt, Weimer, Hinkel, Larssen, Kremer e Fenner, só para citar algumas, foram importantes em todo o processo de crescimento da comunidade. No último mês de setembro, foram celebrados os 12 anos da comunidade no atual templo, localizado na rua Travessão, 1165. Ela é formada por 350 membros ativos e celebra seus cultos, todos os domingos, as 8h30.

A missão da comunidade é propagar o Evan-gelho de Jesus Cristo, estimulando a sua vivência pessoal na família e na comunidade, promoven-do a paz, a justiça e o amor. “Buscamos ser Igreja visível no bairro, que se preocupa com as pes-soas e as chama para o testemunho do Evange-lho e o serviço de amor. Temos experimentado que perdão e acolhimento são tarefas diaconais. Temos focado grupos específicos, com objetivos mais claros. Percebemos que é melhor ter me-nos atividades ou grupos, mas que sejam unidos e fortes. Temos tido um trabalho muito bonito na área da família, crianças e jovens. A área da música sempre está em construção e jovens in-teressados em aprender instrumentos musicais”, comenta a diácona Angela Lenke. (Leia mais na página 10)

PresbitérioPresidente: Emília Margarida SchmidtVice-presidente: Leandro André Fenner Tesoureiro: Vanderlei SchneiderVice-tesoureiro: Renato Augusto KremerSecretária: Ilma Kreitlow Larssen Vice-secretária: Susana Grün

Vogais: Anelise Ritter Henrich, Anibaldo Kremer

Ministra - Diácona Angela Lenke

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Culto de confirmação e inauguração de rampa de acessoNo dia 30 de outubro, a Comunidade Bom Pastor celebrou mais um culto de confirma-ção e, logo após, procedeu à inauguração da rampa de acessibilidade. Foram 275 pessoas presentes nos dois momentos. Segundo a diácona Angela Lenke, ministra da IECLB que ali atua, a comunidade tem, pelo menos, oito pessoas com deficiência: “Mas também os idosos precisam de cuidados especiais. O presbitério ouviu o clamor dessas pessoas e de todos que têm limites e dificuldades. É mais um sonho realizado”, diz Angela.

A fita foi descerrada por Ivar Schneider, Beatriz Cardoso e diácona Angela Lenke

Deficientes e idosos da comunidade usam a rampa recém-inaugurada

Comunidade prestigiou o evento de inauguração da rampa de acessibilidade