SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL 2016

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

2016

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DIRIGENTES DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR

MANTENEDORA

Sociedade Paraibana de Educação e Cultura Ltda. - ASPEC

DIREÇÃO GERAL

Clay José Mattozo

DIREÇÃO ACADÊMICA

Sílvio José Rossi

COORDENAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

Luciana Batista de Oliveira

ELABORAÇÃO:

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

Emanuel Luiz Pereira da Silva

Luciana Batista de Oliveira (Coordenadora)

Maria Madalena Pessoa

Maria do Carmo Moura

Sandra Magda Araujo Xavier

REVISÃO TÉCNICA E PEDAGÓGICA:

Heloysa Helena de Oliveira Tomé

Sílvio José Rossi

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SUMÁRIO

1) DADOS GERAIS ............................................................................................ ..6

1.1 Curso ............................................................................................................... 6

1.2 Regime ............................................................................................................ 6

1.3 Modalidade de oferta ....................................................................................... 6

1.4 Nome da mantida ............................................................................................ 6

1.5 Endereço ......................................................................................................... 6

1.6 Fundamentos Legais................................................. .... ..................................6

1.7 Vagas ofertadas ............................................................................................ ..6

1.8 Turno ............................................................................................................... 6

1.9 Carga horária total ........................................................................................... 6

1.10 Tempo de integralização ............................................................................... 6

2) INTRODUÇÃO .................................................................................................. 7

2.1 Histórico da Faculdade Internacional da Paraíba ............................................ 7

3) CONCEPÇÃO DO CURSO ............................................................................ 12

3.1 Contexto educacional .................................................................................... 12

3.2 Políticas institucionais no âmbito do Curso ................................................... 16

3.3 Histórico do curso .......................................................................................... 28

3.4 Justificativa para a oferta...................................................... .... .....................31

3.5 Objetivos do Curso ....................................................................................... 36

3.6 Perfil profissional do egresso ........................................................................ 34

3.7 Requisitos de acesso .................................................................................... 39

4) CURRÍCULO .................................................................................................. 41

4.1 A organização curricular e a coerência com as Diretrizes Curriculares.............

Nacionais ............................................................................................................ 41

4.2 Concepção do currículo ............................................................................... 45

4.2.1 A inclusão de LIBRAS como unidade curricular nos Cursos de Graduação

da Faculdade Internacional da Paraíba ............................................................... 47

4.3 Matriz curricular 2012 .................................................................................... 48

4.4 Matriz curricular 2016 .................................................................................... 50

4.5 Justificativa para a alteração da Matriz Curricular........................... .... ......... 52

4.6 Coerência dos objetivos do curso com sua matriz curricular.......... ... .......... 53

4.7 Abordagens Transversais.............................................................. .... ........... 61

4.8 Graduação em Serviço Social: cumprimento dos requisitos legais... .... ....... 62

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5) METODOLOGIA DE ENSINO ........................................................................ 68

6) TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS) NO

PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ........................................................... 70

7) NÚMERO DE VAGAS .................................................................................... 72

8) AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM...........................73

8.1 Critérios e procedimentos para a avaliação da aprendizagem ...................... 74

8.2 Critérios para a apuração de frequência ....................................................... 78

8.3 Critérios de aproveitamento de competências profissionais anteriormente

desenvolvidas ..................................................................................................... 78

9) AUTOAVALIAÇÃO ......................................................................................... 79

9.1 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso ............................. 80

10) EMENTAS .................................................................................................... 83

11) ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO .......................................... 177

11.1 Principais convênios para realização do Estágio Supervisionado ............179

12) ATIVIDADES COMPLEMENTARES .......................................................... 181

13) TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .............................................. 184

14) ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ................................................ 188

15) ATIVIDADES DE MONITORIA ................................................................... 188

16) APOIO AO DISCENTE ............................................................................... 190

16.1 Intercâmbio internacional.......................................................................... 193

16.2 Núcleo de Acessibilidade...........................................................................194

16.3 Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP)..................................................195

17) CORPO DOCENTE .................................................................................... 198

17.1 Coordenador do Curso .............................................................................. 198

17.2 Núcleo Docente Estruturante .................................................................... 201

17.3 Colegiado de Curso ................................................................................... 203

17.4 Corpo docente ........................................................................................... 205

17.4.1 Detalhamento do corpo docente do Curso de Serviço Social............ .... 207

18) LABORATÓRIOS E INFRAESTRUTURA DE APOIO ............................... 210

18.1 Plano de Promoção de Acessibilidade e de Atendimento Diferenciado........

a Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida.........................................210

18.2 Infraestrutura de apoio .............................................................................. 214

18.3 Equipamentos de informática .................................................................... 217

18.4 Biblioteca .................................................................................................. 218

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18.5 Laboratórios didáticos especializados ....................................................... 221

18.6 Laboratório de Práticas Sociais – LAPS.................................................... 223

19) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 226

ANEXOS ........................................................................................................... 227

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1) DADOS GERAIS

1.1 Curso

Curso de Graduação em Serviço Social (Bacharelado)

1.2 Regime

Seriado semestral

1.3 Modalidade de oferta

Presencial

1.4 Nome da mantida

Faculdade Internacional da Paraíba (FPB)

1.5 Endereço

Rua Monsenhor Walfredo Leal, nº 512, Bairro Tambiá - João Pessoa – PB

1.6 Fundamentos legais

Autorização: Portaria SERES nº 466, de 22 de novembro de 2011

1.7 Vagas ofertadas

120 vagas anuais

1.8 Turnos

Matutino e noturno

1.9 Carga horária total

O currículo propõe 3.040 horas de atividades acadêmicas obrigatórias.

1.10 Tempo de integralização

Mínimo: quatro anos

Máximo: oito anos

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2) INTRODUÇÃO

2.1 Histórico da Faculdade Internacional da Paraíba

A Faculdade Internacional da Paraíba (FPB) é uma instituição mantida pela

Sociedade Paraibana de Educação e Cultura Ltda. (ASPEC), situada na Avenida

Monsenhor Walfredo Leal, 512, no Bairro de Tambiá, com sede e limite geográfico

na cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba. A ASPEC é pessoa

jurídica de direito privado, com fins lucrativos, com sede e foro em João Pessoa/PB,

e cujo contrato social é registrado no Cartório de Serviço Notarial e Registral

“Toscano de Brito”, sob o nº 225.054, no Livro A, nº 24, em 02 de julho de 2002, e

inscrita no CNPJ com o nº 05.247.100/0001-30.

A história da FPB é construída com base em seu Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI), que reflete o seu modus operandi. Na avaliação de sua história,

constatam-se crescimento e amadurecimento institucionais, que evidenciam e

justificam as perspectivas e o desejo de alcançar metas mais ousadas, entre elas, o

credenciamento para ofertar Cursos em Educação a Distância (EAD).

O amadurecimento progressivo da FPB é fruto da unificação de duas

mantidas: a Faculdade Potiguar da Paraíba (FPB) e a Faculdade Unida da Paraíba

(UNPB), conforme Portaria SERES nº 260, de 16 de novembro de 2012. Com a

unificação das mantidas, a Faculdade Internacional da Paraíba ampliou a oferta de

cursos, aumentou o número de estudantes matriculados, redimensionou o espaço

físico e investiu em laboratórios multidisciplinares e multiprofissionais, em materiais e

equipamentos, o que resultou numa melhoria da qualidade dos serviços prestados.

A Instituição organizou-se internamente e investe, atualmente, na gestão

participativa de todos os segmentos acadêmicos pautada em resultados. Nos dias

atuais, atua sob a insígnia da eficiência e da eficácia.

Desde 2009, a FPB integra a Rede Laureate International Universities. A

Rede Laureate é líder global no segmento de Educação que provê acesso ao ensino

superior de qualidade em Instituições inovadoras do mundo todo. A rede é formada

por mais de 72 instituições espalhadas em todos os continentes, que oferecem

cursos presenciais e online. A Laureate Brasil, atualmente, é formada por 12

instituições de ensino que possuem mais de 40 campi em oito estados brasileiros.

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Fazem parte da Rede no Brasil: A Faculdade dos Guararapes (FG); Faculdade dos

Guararapes de Recife (FG Recife); Centro Universitário do Norte (UniNorte); Centro

Universitário IBMR; Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter); Faculdade de

Desenvolvimento do Rio Grande do Sul (FADERGS); Faculdade Internacional da

Paraíba (FPB); Universidade Anhembi Morumbi (UAM); BSP Business School São

Paulo; Grupo Educacional FMU; Universidade Potiguar (UnP); Universidade

Salvador (UNIFACS).

Em vista de uma prática de gestão baseada no planejamento e na avaliação,

a interação entre esses dois componentes subsidia a execução de metas e

transforma a realidade institucional num processo cíclico e democrático. A gestão da

Faculdade Internacional da Paraíba acontece em conformidade com esses

princípios, pois compreende que, ao se avaliar, internamente, e ser avaliada pelas

instâncias externas, ela exercita o aprender a aprender e extrai lições da própria

experiência, retroalimentando a realidade interna com a consolidação de boas

práticas e o ajuste de eventuais falhas.

Para se compreender a Faculdade Internacional da Paraíba atualmente, é

imprescindível trilhar o percurso histórico de cada uma das Instituições unificadas.

Nessa perspectiva, destaque- se que, em 2004, a mantenedora ASPEC obteve o

credenciamento da então Faculdade Potiguar da Paraíba (FPB), de acordo com a

Portaria MEC nº 3.291, de 18 de outubro de 2004, publicada no DOU de 19 de

outubro de 2004. Seu recredenciamento é válido por cinco anos e assegurado pela

Portaria MEC nº 1.423, de 07 de outubro de 2011, publicada no DOU de 10 de

outubro de 2011.

Em 2005, a Sociedade Paraibana de Ensino Superior e Pesquisa Ltda.

(SOPESP) obteve o credenciamento da Faculdade Unida da Paraíba (UNPB), de

acordo com a Portaria MEC nº 2.628, de 25 de julho de 2005, publicada no DOU de

26 de julho de 2005. Em 2011, a UNPB passou a ser mantida pela ASPEC, com a

transferência de mantença assegurada pela Portaria MEC n° 1014, de 04 de maio

de 2011, publicada no DOU de 05 de maio de 2011.

Dados gerais da Instituição são mostrados no quadro a seguir:

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Nome da IES – Sigla Faculdade Internacional da Paraíba – FPB

Endereço Av. Monsenhor Walfredo Leal, nº 512

CEP 58020-540

Bairro Tambiá

Município João Pessoa

UF Paraíba

Telefone (83) 3133-2900

Fax (83) 3133-2915

Site www.fpb.edu.br

E-mail [email protected]

Organização acadêmica Faculdade

Ato regulatório Unificação de Mantidas: Portaria SERES nº 260, de 16/11/2012.

Atualmente, a FPB oferece 32 (trinta e dois) cursos de graduação na

modalidade presencial, segundo a relação apresentada no quadro a seguir:

CURSOS DE GRADUAÇÃO PRESENCIAIS

CURSO VAGAS ANUAIS

ATO REGULATÓRIO

Administração (Bacharelado) 300 Portaria MEC nº 737, de 30/12/2013, DOU de 31/12/2013 (Renovação de Reconhecimento)

Arquitetura (Bacharelado) 120 Portaria SERES nº 732, de 23/12/2013, DOU de 24/12/2013 (Autorização)

Biomedicina (Bacharelado) 180 Portaria SERES nº 264, de 27/03/2015, DOU de 30/03/2015 (Autorização)

Ciências Contábeis (Bacharelado)

120 Portaria MEC nº 119, de 15/03/2013, DOU nº 52, de 18/03/2013 (Autorização)

Ciências da Computação (Bacharelado)

120 Portaria SERES nº 212, de 27/03/2014, DOU de 28/03/2014 (Autorização)

Comunicação Social / Publicida- de e Propaganda (Bacharelado)

200 Portaria MEC nº 818, de 29/10/2015, DOU nº 208, de 30/10/2015 (Autorização)

Construção de Edifícios (Tecnólogo)

120 Portaria SERES nº 567, de 07/11/2013, DOU nº 218, de 08/11/2013 (Autorização)

Design de Interiores (Tecnólogo) 120 Portaria SERES nº 264, de 27/03/2015, DOU de 30/03/2015 (Autorização)

Direito (Bacharelado) 80 Portaria MEC nº 276, de 14/12/2012, DOU de 18/12/2012 (Reconhecimento)

Educação Física (Bacharelado) 200 Portaria MEC nº 818, de 29/10/2015, DOU nº 208, de 30/10/2015 (Autorização)

Enfermagem (Bacharelado) 200 Portaria MEC Nº 821, de 30/12/2014, DOU de 02/01/2015 (Renovação de Reconhecimento)

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Engenharia Ambiental (Bacharelado)

200 Portaria MEC nº 286, de 21/12/2012, DOU de 27/12/2012 (Renovação de Reconhecimento)

Engenharia Civil (Bacharelado) 80 Portaria MEC nº 119, de 15/03/2013, DOU nº 52, de 18/03/2013 (Autorização)

Engenharia da Produção (Bacharelado)

120 Portaria SERES nº 212, de 27/03/2014, DOU de 28/03/2014 (Autorização)

Engenharia Elétrica (Bacharelado)

150 Portaria SERES nº 1.040, de 23/12/2015, DOU de 24/12/2015 (Autorização)

Engenharia Mecânica (Bacharelado)

120 Portaria SERES nº 1.041, de 23/12/2015, DOU de 24/12/2015 (Autorização)

Engenharia Química (Bacharelado)

200 Portaria SERES nº 199, de 02/06/2016, DOU de 06/06/2016 (Autorização).

Estética e Cosmética (Tecnólogo) 120 Portaria SERES nº 199, de 02/06/2016, DOU de 06/06/2016 (Autorização).

Fisioterapia (Bacharelado) 120 Portaria SERES nº 732, de 23/12/2013, DOU de 24/12/2013 (Autorização)

Gastronomia (Tecnólogo) 180 Portaria MEC nº 427, de 28/07/2014, DOU de 31/07/2014 (Reconhecimento)

Gestão Comercial (Tecnólogo) 120 Portaria MEC nº 215, de 31/10/2012, DOU de 06/11/2012 (Reconhecimento)

Gestão da Tecnologia da Informação (Tecnólogo)

120 Portaria MEC nº 72 de 29/01/2015, DOU de 30/01/2015 (Reconhecimento)

Gestão em Recursos Humanos (Tecnólogo)

120 Portaria MEC nº 119, de 15/03/2013, DOU nº 52, de 18/03/2013 (Autorização)

Gestão em Segurança no Trabalho (Tecnólogo)

120 Portaria SERES nº 174, de 17/04/2013, DOU nº 75, de 19/04/2013 (Autorização)

Gestão Pública (Tecnólogo) 180 Portaria MEC nº 151, de 17/08/2012, DOU de 20/08/2012 (Reconhecimento)

Logística (Tecnólogo) 120 Portaria MEC nº 618, de 30/10/2014, DOU de 31/10/2014 (Reconhecimento)

Marketing (Tecnólogo) 120 Portaria MEC nº 703, de 18/12/2013, DOU de 19/12/2013 (Renovação de Reconhecimento)

Nutrição (Bacharelado) 200 Portaria MEC Nº 821, de 30/12/2014, DOU de 02/01/2015 (Renovação de Reconhecimento)

Pedagogia (Licenciatura) 200 Portaria SERES nº 567, de 07/11/2013, DOU nº 218, de 08/11/2013 (Autorização)

Processos Gerenciais (Tecnólogo)

120 Portaria MEC nº 703, de 18/12/2013, DOU de 19/12/2013 (Renovação de Reconhecimento)

Psicologia (Bacharelado) 120 Portaria SERES nº 611, de 30/10/2014, DOU de 31/10/2014 (Autorização)

Serviço Social (Bacharelado) 120 Portaria MEC nº 466, de 22/11/2011, DOU nº 225, de 24/11/2011 (Autorização)

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Na pós-graduação lato sensu, a FPB oferta atualmente 14 cursos: Alta

Gastronomia, Controladoria e Finanças, Direito Administrativo e Gestão Pública,

Direito Penal e Processo Penal, Enfermagem de Emergência e Trauma, Executivo

em Gestão Estratégica de Negócios, Fisioterapia Dermatofuncional, Gestão da

Política da Assistência Social – SUAS, Gestão de Projetos Empresarial e Público,

Gestão Estratégica de Pessoas, Marketing Estratégico de Pessoas, Nutrição Clínica

e Funcional, Nutrição Esportiva, Segurança e Saúde no Trabalho.

Como resultado da adesão da FPB ao Programa Nacional de Acesso ao

Ensino Técnico e Emprego – Pronatec em dezembro de 2013, a Faculdade

Internacional da Paraíba passou a ofertar, em 2014, os cursos técnicos em Logística

e em Meio Ambiente, turno diurno, com 160 vagas anuais em cada curso, 800 horas

e duração de um ano para integralização. Já em 2014.2, o número de vagas foi

ampliado para 200. Em 2015, obteve autorização para oferta do curso técnico em

Controle Ambiental (200 vagas) e teve renovadas as 200 vagas iniciais do curso

técnico em Logística. Esses cursos são destinados a candidatos que já tenham

concluído o Ensino Médio e que desejam capacitar-se para o mundo do trabalho

antes mesmo de realizarem um curso de nível superior.

Assim, a FPB atua com uma proposta inovadora e direciona os seus serviços

de modo a atender a demandas sociais identificadas na população, preparando

profissionais cidadãos, aptos a contribuírem para o desenvolvimento sustentável do

estado. Assume a responsabilidade integral pelos cursos em funcionamento e

regularmente autorizados e garante a manutenção e a melhoria da qualidade dos

mesmos, a continuidade de sua oferta e a manutenção de todos os registros

acadêmicos, sem prejuízo para os estudantes regularmente matriculados.

Devido à necessidade de se consolidar como instituição de ensino superior

com excelência na qualidade educacional, a Faculdade Internacional da Paraíba, de

acordo com o seu Plano de Desenvolvimento Institucional vigente, deverá implantar

novos cursos técnicos, de graduação e de pós-graduação presenciais.

Recentemente, solicitou autorização à CAPES para oferta do Mestrado Profissional

em Cidades Sustentáveis, seu primeiro curso stricto sensu, e obteve o

credenciamento para oferta de cursos na modalidade de ensino a distância em maio

de 2016.

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3) CONCEPÇÃO DO CURSO

3.1 Contexto educacional

A Faculdade Internacional da Paraíba – FPB, estabelecida conforme a

Portaria SERES nº 260, de 16/11/2012, resultante da unificação da Faculdade Unida

da Paraíba e da Faculdade Potiguar da Paraíba, localiza-se no município de João

Pessoa, capital da Paraíba, um estado com 56.470 km² de extensão territorial (maior

apenas do que os estados de Sergipe, Alagoas e Rio Grande do Norte) e integrado

por 223 municípios distribuídos pelas Mesorregiões da Mata Paraibana, Agreste,

Borborema e Sertão. Segundo o IBGE1, João Pessoa, com IDHM 0,763, tem uma

população estimada em 781 mil habitantes, e sua região metropolitana, com 12

municípios, tem 1,2 milhão de habitantes. A Paraíba, com 3,94 milhões, é o quinto

estado mais populoso do Nordeste, com taxa de crescimento demográfico de 0,8%

ao ano e densidade populacional de 66,7 hab./km².

Segundo dados do Censo Demográfico realizado pelo IBGE em 2010, 78%

dos seus habitantes residem em áreas urbanas, e os outros 22%, em zonas rurais.

Esse contingente representa 1,9% da população nacional. A taxa de crescimento

demográfico do Estado paraibano é de, aproximadamente, 0,7% ao ano (referência

período 2013-2014), e a densidade populacional revela valores de 69,8

habitantes/km².

Ainda de acordo com o Censo IBGE 2010, a taxa de analfabetismo, na

população com 15 anos ou mais de idade, caiu de 13,6%, em 2000, para 9,6%, em

2010, na média do país. No entanto, no Nordeste, atingiu o preocupante índice de

19,1%, seguido das Regiões Norte (11,2%), Centro-oeste (7,2%), Sudeste (5,4%) e

Sul (5,1%).

Segundo o IBGE, no que compete à população paraibana que frequenta o

ensino médio no Estado (157 mil estudantes, aproximadamente, 4% da população),

houve uma diminuição de 84,2% para 77,3% no número de estudantes matriculados

em escolas públicas no período de 2010 a 2011, consequentemente, um

crescimento de 15,8% para 22,7% no número de estudantes matriculados em

escolas privadas. Apesar dessas mudanças, a maioria dos estudantes paraibanos

do ensino médio ainda está matriculada em escolas públicas.

1 Disponível em <www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=pb#>. Acesso em fev. 2015.

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Na dimensão educacional, o Censo IBGE de 2011 informa que a participação

de discentes do ensino médio que frequentam escolas públicas na Paraíba é de

77%, enquanto 23% estão na rede privada. No ensino superior, 43% seguem para

instituições públicas, e 57% ingressam em instituições privadas. Mesmo

considerando-se este público – os mais jovens (que concluem o ensino médio na

Paraíba e conseguem ingressar de imediato ou em até dois anos no ensino superior)

– e aqueles, de mais idade, que retornam aos estudos vários anos após a conclusão

do ensino médio, constata-se que este contingente é, ainda, inexpressivo em

relação à população do Estado. Enquanto 11,3% da população brasileira com idade

superior a 25 anos tem curso superior completo, no Nordeste, o índice cai para

7,1%, e na Paraíba, para apenas 5,7%2.

Portanto, ao tratar do ensino superior (particularmente, em cursos de

graduação, com 107 mil estudantes na Paraíba, aproximadamente; 2,7% da

população), os estudantes paraibanos que frequentam cursos de graduação já

estão, majoritariamente, matriculados em IES privadas. A evolução desses dados

revela o perfil do público-alvo da Faculdade Internacional da Paraíba.

No contexto do desenvolvimento econômico e das demandas do setor

empregatício, observa-se que o Brasil está na terceira colocação no ranking dos

países que mais têm dificuldade de encontrar profissionais qualificados para o

preenchimento de vagas disponíveis no mundo do trabalho, o que supera a média

mundial. Essa dificuldade se deve ao fato de os candidatos (MANPOWERGROUP,

2012) não terem experiência (28%), falta de candidatos disponíveis ou de

candidatos (24%), habilidades técnicas (22%) e interpessoais/de comunicação (8%),

valores e princípios organizacionais adequados (12%) e perfil que atenda às

exigências do mercado (6%).

O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Serviço Social da

Faculdade Internacional da Paraíba (PPC) foi elaborado a partir de demandas de

natureza econômica e social do contexto regional onde a FPB está inserida, bem

como dos objetivos institucionais legitimados por meio do Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI). De acordo com esse documento, a missão da FPB é “contribuir

para o desenvolvimento sustentável do Estado, por meio da preparação de

profissionais com sólida formação humanística e técnico-científica, conscientes do

seu papel social e comprometidos com o exercício pleno da cidadania”.

2 Disponível em <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2011/>. Acesso em fev. 2015.

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Com o propósito de contribuir para a melhoria dos índices educacionais no

País – especialmente em regiões nas quais estes são mais críticos, como no Norte e

no Nordeste –, o Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020, do Governo

Federal, estabelece as seguintes metas para o final desse período:

a) Erradicação do analfabetismo;

b) Universalização do atendimento escolar;

c) Superação das desigualdades educacionais;

d) Melhoria da qualidade do ensino;

e) Formação para o trabalho;

f) Promoção da sustentabilidade socioambiental;

g) Promoção humanística, científica e tecnológica do País;

h) Estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação

como proporção do produto interno bruto;

i) Valorização dos profissionais da educação; e

j) Difusão dos princípios da equidade, do respeito à diversidade e a gestão

democrática da educação.

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da FPB e o Projeto

Pedagógico (PPC) do Curso de Graduação em Serviço Social por ela ofertado estão

em convergência com as políticas públicas delineadas para a Educação Superior, e

sua proposta de formação está alinhada às diretrizes e metas do PNE associadas ao

ensino superior, pois proporciona aumento de vagas no ensino superior da Paraíba,

o que contribui para elevar o índice de matrículas de futuros profissionais, reduzir as

desigualdades regionais, diversificar regionalmente o sistema superior de ensino e

consolidar a perspectiva de formar profissionais capazes de contribuir para o

desenvolvimento socioeconômico da Região Metropolitana de João Pessoa e de

municípios circunvizinhos.

O Curso apresentou-se, em 2012, como única opção formativa ofertada por

uma IES privada, na modalidade presencial, na região metropolitana de João

Pessoa. Tal situação conjuntural concorreu favoravelmente para uma demanda

espontânea por parte de discentes oriundos dos municípios dessa região, bem como

de municípios circunvizinhos, com destaque para aqueles situados na região do

Brejo paraibano. Outro aspecto favorável a essa procura foi a apresentação aos

discentes de um quadro docente de excelência profissional, que foi se adensando ao

longo dos períodos, desde a implantação do curso em 2012. Atualmente, a maioria

dos profissionais que compõem o quadro docente do curso é formada por Mestres

Page 15: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

15

e/ou Doutores. Vários desses mestres estão cursando o Doutorado em instituições

reconhecidas no cenário formativo em Serviço Social no Brasil, como a PUC-SP e

universidades federais.

Com uma formação focada num currículo flexível e sob as orientações de

organização de curso pautadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução

CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002), pode-se afirmar que o Curso de

Graduação em Serviço Social (Bacharelado), ofertado pela FPB, constitui-se para a

sociedade paraibana como um espaço de formação de excelência.

Por outro lado, em decorrência da implementação da política governamental

de democratização do acesso ao ensino superior no país e de fortes demandas

locais e regionais nesse âmbito educacional, novas IES privadas estão surgindo e,

com elas, aumenta-se a oferta de vagas em Cursos de Graduação em Serviço

Social na capital paraibana em instituições privadas presenciais dentre elas, a

Faculdade Brasileira de Ensino, Pesquisa e Extensão (FABEX) e a Faculdade

Maurício de Nassau. Isso tem conduzido a FPB a ampliar os diferenciais no

processo formativo dos discentes do Curso, visando, de um lado, assegurar a

implementação de um processo de ensino e aprendizagem de excelência – na

perspectiva de uma organização curricular ousada e efetiva – e, de outro, fomentar e

desenvolver atividades extensionistas que contribuam para a credibilidade e

legitimidade social da FPB, em coerência com sua Missão Institucional.

Registre-se que outro fator decisivo para o destaque do Curso de Graduação

em Serviço Social da FPB no mundo do trabalho, local/regional, associado ao perfil

profissional de seus egressos, resulta da capacidade de a Instituição, por meio da

Coordenação do Curso e de seu Núcleo Docente Estruturante, promover e

desenvolver ações mediante parcerias com instituições educacionais, tanto públicas

quanto privadas, e entidades profissionais, a fim de criar estratégias próprias de

socialização da produção acadêmica. São exemplos dessa iniciativa: a implantação

da Revisa Eletrônica de Serviço Social – Serviço Social em Debate; a participação

de docentes e discentes em congressos e simpósios, que alavanca o nome da FPB

com suas produções científicas, e a produção de livro de circulação nacional, a ser

lançado proximamente pela Editora Papel Social com o selo Casa do Professor3.

3

O livro, primeira produção do Curso nessa modalidade, publicará trabalhos apresentados na I Jornada Nordeste de Serviço Social e terá como título o tema central do evento: Serviço Social, trabalho, luta e resistência em tempos de barbárie.

Page 16: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

16

Registre-se, ainda, a implantação do Laboratório de Práticas Sociais (LAPS),

que agregará e potencializará ações e projetos que, até então, vêm sendo

realizados de modo pontual no transcorrer das séries do Curso, com destaque para

os seguintes projetos: Debate Social; Café com Cultura; Observatório da Violência;

Manhã Cidadã; Projeto Doce Virada, em parceria com o Curso Superior de

Tecnologia em Gastronomia da FPB e a Associação de Moradores do Roger (bairro

próximo à FPB); Consultoria Social e ações extensionistas na área rural com

agricultura familiar no município de Pitimbu/PB entre outros.

Em face do acima exposto, cabe à Faculdade Internacional da Paraíba

enfrentar esses desafios postos pelo mundo contemporâneo, inserindo-se no

movimento pela reforma do pensamento, na perspectiva de legitimar-se no contexto

social r contribuir para dinamizar a qualidade da formação dos profissionais de que a

sociedade necessita.

Nessa perspectiva, este Projeto Pedagógico traz reflexões sobre a essência

do ensino e da prática do assistente social no mundo atual, baseadas,

principalmente, nas transformações do modo de vida dos seres humanos, das

especificidades do desenvolvimento da sociedade, do crescimento das cidades e

dos rumos da tecnologia.

3.2 Políticas institucionais no âmbito do Curso

A FPB orienta que as políticas de ensino na Instituição tenham como

pressuposto a formação profissional voltada a contribuir para o atendimento a

demandas da comunidade, em geral, e ao desenvolvimento do mundo do trabalho,

em particular, gerando condições para que os estudantes superem as exigências da

empregabilidade, sejam estimulados ao empreendedorismo e atuem de acordo com

os valores da ética e com os princípios da cidadania. Visam estimular, nos

discentes, a compreensão dos contextos econômico, social, político, ambiental e

cultural da sociedade a que pertencem. Assim sendo, o PPC do Curso de

Graduação em Serviço Social da FPB alcança diferentes aspectos, pautados no PDI

da Instituição e nas Diretrizes Curriculares Nacionais específicas para esse curso,

atende às necessidades de formação da área e considera o contexto e as

características da região.

Page 17: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

17

Nessa perspectiva, as atividades de ensino na FPB são perpassadas pelos

seguintes princípios norteadores:

a) “Aprender a conhecer": caracterizado pela busca do domínio dos instrumentos

do conhecimento, com a finalidade precípua de descobrir, compreender e fazer

ciência;

b) "Aprender a fazer": entendendo-se que, embora indissociável do "aprender a

conhecer", o "aprender a fazer" refere-se diretamente à formação profissional, na

medida em que trata de orientar o estudante a pôr em prática os seus

conhecimentos, adaptando a educação à configuração do trabalho na sociedade

atual;

c) "Aprender a viver juntos": constitui-se em um grande desafio para a

Educação, tendo em vista que trata de ajudar os estudantes no processo de

aprendizagem para a participação, a cooperação e, sobretudo, a busca coletiva de

soluções para os problemas contemporâneos;

d) "Aprender a ser": integrando as três aprendizagens anteriores e

caracterizando-se pela elaboração de pensamentos autônomos e críticos que

contribuam para a formulação própria de juízos de valor, forma, assim, um cidadão e

profissional decidido e preparado para agir nas diferentes circunstâncias da vida.

Políticas para o Ensino de Graduação

A Faculdade Internacional da Paraíba acredita que a academia é o espaço

próprio para estudo, transformação, produção e socialização de novos saberes. Por

isso, as políticas adotadas para o ensino de graduação devem favorecer, ao

estudante:

a) O desenvolvimento de suas competências e habilidades pessoais e

profissionais;

b) A busca pela autonomia e protagonismo na construção do seu próprio

conhecimento;

c) A preparação voltada a contribuir para o atendimento às complexas e

dinâmicas exigências do mundo do trabalho;

d) Uma formação técnica, científica e mais humana do ponto de vista social.

Page 18: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

18

Isso se dá a partir de um processo formativo-educativo inovador, visando a

uma formação humana, tecnológica e científica com foco no estudante e por meio de

aprendizagens que utilizam uma pedagogia crítico-reflexiva. Portanto, o processo

acadêmico em curso na FPB deverá estar especialmente voltado para o

fortalecimento da educação centrada na autoaprendizagem, na vivência de uma

proposta ousada que coloca o discente diante de situações reais de (re)construção

do conhecimento.

Esse processo também comporta os desafios que exigem competências e

habilidades desenvolvidas em cada projeto de ensino e segue um modelo

institucional que adota como políticas gerais para o ensino de graduação:

Formação Humanista em todas as Áreas de Conhecimento

A aprendizagem é uma ação que pode envolver somente uma ou mais

pessoas. Mas o ensinar é uma ação necessariamente coletiva, ou seja, não ocorre

sozinha. Sendo assim, o foco do processo ensino-aprendizagem tem o docente

como mediador de saberes e o estudante como responsável pela coleta,

organização, transferência e aplicação do conhecimento.

Esse processo coletivo de ensinar-aprender e aprender-ensinar vem sendo

explorado na Instituição porque pressupõe responsabilidade coletiva e resulta em

aprendizagens significativas.

Teoria e Prática associadas por meio da Integração Curricular

Na FPB, o ensino de graduação tem como balizadores currículos integrados,

centrados no estudante, propondo uma prática profissional diferenciada sintonizada

com o mundo do trabalho, com as necessidades sociais e com a proposição de um

sistema de avaliação abrangente, cujos indicadores apontam para uma nova visão

de excelência acadêmica, preconizada nos documentos institucionais.

A integração de currículos tanto pode ser de cursos de áreas de

conhecimento afins e até mesmo de conteúdos que ultrapassam essas áreas e se

tornam indispensáveis a qualquer formação profissional, como é o caso dos

conteúdos de teor humanista.

Page 19: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

19

Aprendizagem por Formação de Competências

A IES é um ambiente multidimensional de aprendizagens, ou seja, motiva o

discente e o conscientiza de que ele é o principal responsável pela construção de

novos conhecimentos e pela transformação destes em atitudes e valores.

Assumindo essa postura pedagógica, a instituição orienta para o ensino

voltado ao desenvolvimento de competências, incentivando o discente a construir

um conhecimento próprio, ou seja, a adotar um diferencial que o torne singular.

Dessa forma, ele aprende não somente a ser um profissional, mas, também, a ser

um cidadão integrado à realidade social em que vive. Trata-se de uma política

educacional presente na ação pedagógica diária dos conteúdos dos componentes

curriculares dos cursos, que favorece a formação integral do estudante. A formação

por competência se dá, entre outras maneiras, por meio de: (i) propostas

interdisciplinares; (ii) prática de resolução de problemas; e (iii) sistematização de

processos dialógicos (o aprender a aprender).

Transdisciplinaridade

Ao definir a transdisciplinaridade, em todos os níveis de ensino, como uma

política interna de ensino, a FPB garante o rigor acadêmico nos seus eixos

conceituais e metodológicos, promovendo, ao mesmo tempo, os valores éticos

presentes na solidariedade, na cooperação, na tolerância, na abertura diante do

novo, no respeito à vida e suas manifestações. Diante disso, a Instituição faz da

transdisciplinaridade uma práxis, na medida em que se baseia na experiência e se

serve dela como material a ser retrabalhado teoricamente, tanto na relação docente-

discente quanto na relação entre docentes e entre discentes.

Compromissos da Instituição para com a Sociedade e do Estudante consigo mesmo

Na FPB, o conhecimento ultrapassa a sala de aula, vai além dos espaços

acadêmicos tradicionais. O processo de formação profissional e pessoal que

sustenta o ensino na instituição tem como um dos seus pilares de sustentação a

construção de parcerias com os estudantes e, por meio deles, sob acompanhamento

e orientação dos professores, a aproximação e articulações com as comunidades.

Para essa finalidade, a FPB mantém diversos blocos interdisciplinares, além de

atividades integrativas e de Extensão, com apoio e envolvimento direto de todas as

lideranças acadêmicas e da Coordenação de Apoio à Pesquisa e Extensão

(CAPEX).

Page 20: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

20

Políticas para Ensino de Pós-graduação

A pós-graduação da FPB atua na busca de soluções tecnológicas e científicas

para problemas sociais, econômicos, culturais e ambientais dos municípios da

Região Metropolitana de João Pessoa, de municípios e estados circunvizinhos, que

sejam práticas no fazer, rápidas na eficiência e atendam à melhor relação

custo/benefício possível. No âmbito do planejamento institucional, são políticas da

FPB para a pós-graduação:

Priorizar a oferta de Cursos Profissionalizantes

As atividades de ensino de pós-graduação são organizadas em programas

cujo objetivo principal é desenvolver e aprofundar a necessidade específica por

qualificação de profissionais de nível superior, das áreas empresarial, estatal e do

terceiro setor, capacitando-os a atuar em diferentes contextos, num ambiente em

permanente transformação, buscando uma abordagem interdisciplinar e integrada

aos diversos segmentos da sociedade, com adaptabilidade e flexibilidade diante da

inovação.

Na FPB, orienta-se que as atividades de pós-graduação sejam realizadas em

estreita relação com a graduação, visando à melhoria e renovação desse nível de

ensino resultante da atualização de conhecimentos a ela subjacente, de uma

articulação didático-científica mais eficaz e da constante melhoria dos índices de

titulação dos docentes em sala de aula na graduação.

Promover a Flexibilidade na oferta de Cursos

Os cursos de pós-graduação ofertados pela FPB devem se distanciar da

“grade” curricular rígida, desenhada em torno de um conjunto de “disciplinas”

estanques, e devem passar a experimentar as interconexões permitidas pela

organização e hierarquização de saberes, vinculados às competências e habilidades

a serem construídas e, ainda, as atividades integrativas diversificadas a serem

vivenciadas durante o curso.

Para isso, é essencial que a Instituição busque:

a) Garantir as condições de infraestrutura e suporte para o desenvolvimento dos

cursos de pós-graduação;

b) Implementar mecanismos de acompanhamento e avaliação dos cursos de

pós-graduação por ela ofertados.

Page 21: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

21

Buscar Soluções Tecnológicas e Científicas para Problemas Locais e Regionais

Na Faculdade Internacional da Paraíba, a pós-graduação tem como

referência a inovação, a transformação e a excelência, onde se busca promover a

integração da Instituição com a comunidade local, em uma articulação entre o tecido

produtivo e o tecido social, de modo competitivo, mas também cooperativo. Para

tanto, a FPB deverá ofertar cursos que se proponham a buscar soluções para

demandas da região onde está inserida, por meio de:

a) Formação de profissionais qualificados para a docência, investigação e

atuação no mundo do trabalho, nos níveis lato sensu (aperfeiçoamento,

especialização e MBA) e stricto sensu (mestrados profissionais);

b) Promoção e desenvolvimento de parcerias, intercâmbios e outras formas de

associação com instituições acadêmicas locais, nacionais e internacionais, setor

empresarial, setor público e terceiro setor;

c) Criação de programas de pós-graduação diferenciados para atender, de

modo flexível, à diversidade da demanda;

d) Oferta simultânea, em áreas afins ou conexas, de cursos técnicos, de

graduação, especialização e mestrados – prioritariamente profissionalizantes –,

promovendo, de modo acessível, a continuidade de estudos nesses níveis de

ensino, bem como, articulando-se com a iniciação científica e a extensão;

e) Busca de apoio, em programas institucionais especiais, para dar suporte às

diretrizes de integração da graduação com a pós-graduação mediante a participação

de estudantes de graduação em projetos orientados por pesquisadores qualificados;

f) Busca de alternativas de financiamento para programas ou projetos de

pesquisa e pós-graduação, identificando áreas de interesse e vocação institucional

para criar linhas de pesquisa coerentes e articuladas.

Incentivar a Produção Acadêmica, Tecnológica e Cultural Qualificada

Para isso, a FPB orienta que sejam promovidas as seguintes ações

institucionais:

a) Realizar o monitoramento da produção científica na FPB e nas demais IES da

Rede Laureate, de forma a potencializar as ações na área;

b) Implementar programa de apoio prioritário à publicação em periódicos

nacionais e internacionais, orientado por regulamento próprio;

Page 22: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

22

c) Incentivar a participação de funcionários técnico-administrativos e de

estudantes em eventos nacionais e internacionais;

d) Estimular a participação em cursos de idiomas, visando à capacitação das

pessoas, para vivenciar experiência de intercâmbio educacional na Rede Laureate;

Políticas para Ensino a Distância

A EAD está contextualizada nos avanços das tecnologias de informação e

comunicação (TICs) que inserem e viabilizam no Brasil mudanças significativas no

processo ensino-aprendizagem. Valendo-se da tecnologia como meio de informação

e comunicação, a EAD tem experimentado grande expansão no cenário da

educação brasileira – com enorme potencial para aumento das taxas de crescimento

–, o que tem viabilizado, em escala progressiva, a formação continuada de cidadãos

que, por questões geográficas, de mobilidade urbana, laborais e temporais, optam

por essa modalidade.

O planejamento da proposta de ensino nesta modalidade é mediado pela

elaboração e utilização de materiais didáticos buscando-se a integração de

diferentes mídias em tecnologias convergentes: materiais impressos, radiofônicos,

televisivos, de informática, de videoconferências e teleconferências, entre outros

recursos multimeios e multimídias, acrescidas da mediação dos tutores e

professores em momentos presenciais e/ou virtuais.

Na FPB, a EAD se concretiza apoiando-se nessas premissas.

Alicerçada na promoção do ensino de qualidade, a Faculdade Internacional

da Paraíba norteia-se por um projeto pedagógico institucional inovador de educação

mediada por tecnologias, iniciado em 2011, com resultados positivos em unidades

curriculares semipresenciais ofertadas em cursos reconhecidos, em estrita

observância ao que recomenda a Portaria MEC nº 4.059/2004.

A oferta desses componentes curriculares possibilita uma maior flexibilidade

de tempo e espaço de estudo. O estudante pode acessar o ambiente virtual de

aprendizagem (AVA), interagir com os colegas de turma, mediadores e professores

responsáveis, realizar as suas leituras, pesquisas e atividades nos horários e locais

que lhe forem mais adequados.

Page 23: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

23

Este processo se dá, especialmente, por meio da mediação (professores-

mediadores), utilizando livros-texto escritos, organizados e apresentados

especialmente para os componentes curriculares na modalidade semipresencial;

com o apoio de tecnologias de informação e comunicação para a efetiva interação

entre mediadores-estudantes e entre estudantes-estudantes, bem como prevendo a

realização de atividades a distância e avaliação presencial, como forma de garantir

um processo avaliativo contínuo do processo de ensino-aprendizagem.

Avançando nesta caminhada, a FPB criou, em 2014, o Núcleo de Educação a

Distância (NEaD), responsável pelo gerenciamento, consolidação e materialização

das políticas institucionais nessa área, articulando as atividades de ensino,

investigação e extensão em EAD.

Resultado desse processo de construção, destaque-se, também, a

substituição, em 2014, do então ambiente virtual de aprendizagem FPB-Virtual pelo

AVA Moodle; e, em 2015, a substituição deste pelo AVA Black Board.

Para atender aos requisitos de planejamento de programas, projetos e cursos

a distância, a FPB, por meio do NEaD, vem traçando novas metas e ações. A mais

desafiadora delas resultou no recente credenciamento institucional para oferta de

cursos na modalidade EAD (Portaria MEC no. 366, de 05/05/2016, publicada no

DOU no. 86, de 06/05/2016, seção 1, p. 25). Aguarda-se, apenas, publicação da

portaria de autorização de seu primeiro curso de graduação nessa modalidade – em

Administração – no polo de apoio presencial instalado na sede da FPB.

São objetivos do NEaD:

Planejamento, após credenciamento institucional, para oferta de cursos na

modalidade EAD;

a) Proposição de políticas institucionais para o ensino a distância na FPB;

b) Proposição para oferta de componentes curriculares semipresenciais até o

limite de 20% da carga horária total dos cursos de graduação presenciais

reconhecidos, na forma da legislação vigente;

c) Criação e execução de projetos e experiências em educação a distância,

congregando equipe transdisciplinar representativa das áreas do conhecimento

provenientes dos diversos cursos da Instituição;

Page 24: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

24

d) Flexibilização dos critérios burocráticos que vigoram no sistema de educação

presencial, diversificando e ampliando estudos experimentais em cursos a distância,

em conformidade com a legislação;

e) Estímulo e apoio institucional às iniciativas e experiências em educação a

distância que possuam sustentação teórico-metodológica e estejam em consonância

com a Missão da Instituição;

f) Capacitação de docentes, tutores (mediadores) e equipe técnico-

administrativa da Instituição para atuarem em cursos na modalidade EAD, nos

diversos tipos e níveis;

g) Promoção de eventos e de outras atividades próprias da área da EAD.

As principais metas da FPB para a EAD, nos próximos cinco anos, são:

a) Aumentar e diversificar a oferta de cursos de graduação e de pós-graduação,

com propostas inovadoras e sustentáveis;

b) A partir do polo-sede, ampliar o número de polos para atender a

necessidades de formação profissional do interior do estado e demandadas pelos

novos arranjos produtivos dessa região;

c) Contribuir para a capacitação pedagógica e tecnológica permanente de

pessoas envolvidas com a EAD na Instituição, de modo especial, aquelas envolvidas

com os processos de gestão acadêmico-administrativo e de mediação (presencial ou

virtual) didático-pedagógica próprios da modalidade, bem como, da equipe de apoio

técnico, tecnológico e operacional;

d) Incentivar a elaboração e utilização de materiais didáticos de qualidade,

buscando-se a integração de diferentes mídias em tecnologias convergentes;

e) Nos cursos de graduação reconhecidos, aumentar, gradativamente, até o

limite dos 20% permitidos pela legislação em vigor, a carga horária de componentes

curriculares semipresenciais em relação à carga horária total para a integralização

curricular;

f) Garantir recursos financeiros para fomentar os projetos de ampliação e

consolidação da modalidade;

g) Implementar práticas avaliativas integradas ao processo de avaliação

institucional de modo a assegurar a qualidade do ensino a distância;

h) Firmar parcerias e convênios para a cooperação em ensino a distância.

Page 25: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

25

Política de Investigação Científica e Difusão de Produção Acadêmica

A FPB entende investigação científica e difusão da produção acadêmica,

portanto, como um dos fundamentos para o cumprimento da sua missão

institucional. Os docentes e discentes devem contribuir não apenas para a produção

intelectual, mas, fundamentalmente, para a geração de respostas a temas

relevantes para a ciência, a cultura e a humanização – seja em âmbito local ou

global –, propiciando questionamentos críticos e contínuos, gerando novas

indagações ou aperfeiçoamento nos achados precedentes. Busca-se, assim, ir ao

encontro de uma histórica orientação de educadores e educandos: articular teoria,

reflexão crítica e prática sistematizada.

Nessa perspectiva, os objetivos que norteiam a Política de Investigação

Científica e Difusão de Produção Acadêmica da FPB são:

a) Aprimoramento do espírito analítico-crítico e desenvolver o espírito científico

do discente;

b) Promoção da inovação para a busca de soluções, mediante a participação do

discente em iniciação científica e tecnológica;

c) Incentivo à participação de estudantes em atividades de investigação

científica e difusão da produção acadêmica, enriquecendo o processo de ensino-

aprendizagem;

d) Incentivo ao estudante da graduação a dar continuidade em seus estudos, por

meio de cursos de especialização, mestrado ou doutorado, na própria FPB ou fora

dela;

e) Preparação do discente para compreender a complexidade, o dinamismo e a

globalidade do mundo de trabalho e frente a este, posicionar-se;

f) Incentivo à produção científica discente própria ou em colaboração com seus

orientadores e/ou colegas, objetivando a criatividade e a crítica.

A FPB enfatiza que as políticas institucionais para a investigação e difusão da

produção acadêmica são um espaço privilegiado para a consolidação da inovação,

socializando o saber produzido e acumulado, visando à construção de

desenvolvimento social a partir do empreendedorismo, mediante investigação

autônoma e emancipatória.

Page 26: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

26

Políticas de Extensão

A política institucional de extensão da FPB tem, como linha prioritária, o

aprofundamento e o aperfeiçoamento da formação profissional em andamento e do

desenvolvimento da cidadania do estudante, mediante o conhecimento e a interação

com situações desafiadoras da realidade social do contexto em que está inserido.

As políticas institucionais que norteiam a extensão na FPB são:

Eixos de atuação:

a) Desenvolvimento Sustentável;

b) Educação e Formação Cidadã;

c) Novos Direitos e Novos Conceitos;

d) Transferência de Tecnologia e Inovação.

Políticas gerais:

Estabelecem que os projetos de extensão estejam alinhados aos princípios

norteadores e aos eixos de atuação para essa atividade na FPB e que, de modo

específico, se voltem a ações empreendedoras, à promoção de programas e/ou

ações de responsabilidade social e que busquem integrar, de modo transversal, as

diferentes áreas do conhecimento.

Políticas específicas:

a) Apoio a propostas que contribuam para o desenvolvimento regional em uma

perspectiva econômica, social, cultural e ambiental;

b) Incentivo, desenvolvimento, implantação e participação em projetos e

programas voltados para a conservação e preservação do meio ambiente, da

memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;

c) Estímulo às atividades de extensão cujo desenvolvimento implique relações

multi, inter e/ou transdisciplinares e interprofissionais de setores da Instituição e da

Sociedade, mantendo o compromisso com os direitos humanos, respeitando a

diferenças de raças, etnias, crenças e gêneros;

d) Incentivo a reflexões que, valendo-se de resultados da extensão realizadas

pela FPB, constituam subsídios para o aperfeiçoamento das concepções e práticas

curriculares;

Page 27: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

27

e) Revisão da concepção de espaço para a construção do conhecimento, de

modo que a “sala de aula” deixe de ser o lugar privilegiado para ato de aprender, e o

“estudante”, transformando-se em ensinante-aprendente, se torne protagonista do

processo de ensino-aprendizagem;

f) Implantação de banco de dados e informações para planejamento,

acompanhamento e ações que permitam o desenvolvimento de projetos e

programas de extensão e investigação;

g) Busca de estratégias e mecanismos para melhoria contínua da qualidade do

atendimento às comunidades interna e externa;

h) Incentivo e apoio à realização de atividades culturais e esportivas;

i) Oferta de programas de atualização, aperfeiçoamento, treinamento,

divulgação, de interesse social e outros que atendam a demandas do mundo do

trabalho local e regional;

j) Estabelecimento de parcerias, convênios, associações e intercâmbios com

empresas e outras entidades organizacionais, públicas, privadas ou do terceiro

setor, para o desenvolvimento de programas de interesse mútuo e que também

possam contribuir para a expansão das fontes de receita da FPB;

k) Incentivo e apoio à oferta de programas de prestação de consultoria para as

empresas, criando mecanismos que estimulem a organização dessas atividades por

professores e estudantes;

l) Promoção de eventos que coloquem a serviço da comunidade interna e

externa acervos cultural, científico e tecnológico existentes e produzidos nas

diferentes áreas;

m) Incentivo e apoio à avaliação contínua do impacto social, urbano, econômico,

tecnológico e do ensino resultante das atividades de extensão promovidas pela FPB.

Page 28: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

28

3.3 Histórico do Curso

O processo educacional empreendido pela FPB ultrapassa o caráter tecnicista

– limitado ao mercado – para alcançar a esfera do desenvolvimento humano. Isso

pressupõe que é preciso formar cidadãos e cidadãs com competência técnica e

política para viverem de forma ética, solidária e participativa. Assim, o ensino é mais

do que o desenvolvimento de competências e habilidades para o exercício de uma

profissão. Antes, é um processo que, pressupondo a efetivação de aprendizagens,

requer a interação entre discentes e docentes, com evidência do papel do estudante

como responsável pela própria aprendizagem; equilíbrio entre o aprendizado de

saberes, técnicas e tecnologias; aprendizado do que é essencial à vida humana,

mediante situações que ponham em confronto a pluralidade de ideias, de valores e

de culturas, estimulando-se o respeito à diversidade, o espírito de curiosidade e a

autonomia intelectual do estudante.

Essas características são reforçadas por um trabalho em equipe, com o

envolvimento dos segmentos administrativo e acadêmico, como forma de consolidar

a proposta pedagógica dos cursos ofertados pela Instituição. Para a consecução

desse objetivo, incentivam-se a coparticipação e a corresponsabilidade nas

definições relativas à dinâmica curricular, com a realização de reuniões com Núcleos

Docentes Estruturantes (promover e exercer a reflexão, elaborar propostas e

acompanhar sua implementação), Conselhos de curso (analisar e deliberar sobre

propostas apresentadas) e coordenações (executar ações para assegurar a plena

gestão do Curso).

Esse movimento deu origem, em 2011, à proposta do Curso de Graduação

em Serviço Social (Bacharelado) da FPB, assegurou até aqui sua plena

implementação e, à luz dos aperfeiçoamentos verificados nesse período, construiu a

versão atualizada do Projeto Pedagógico ora apresentado.

O Curso de Graduação em Serviço Social da Faculdade Internacional da

Paraíba foi autorizado a iniciar seu funcionamento em 2011 (Portaria MEC no. 466,

de 22/11/2011, publicada no DOU no 225, de 24/11/2011). Suas ações são

norteadas pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI/FPB) e pelas Diretrizes

Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Serviço Social (Resolução

CNE/CES no 15, de 13/03/2002). Atende às necessidades de formação da área e

leva em conta a contextualização e as características da região.

Page 29: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

29

O fio condutor para FPB implantar o Curso de Graduação em Serviço Social

(Bacharelado), na modalidade presencial, na Paraíba – especificamente no

município de João Pessoa – teve como justificativa a pouca oferta de vagas pela

única IES pública (Universidade Federal da Paraíba – UFPB) que, até o 2012,

assumia a formação dos assistentes sociais na Paraíba dividindo essa missão com

algumas poucas IES privadas localizadas no sertão paraibano.

A identificação dessa realidade pelos professores que compuseram o primeiro

NDE do Curso fortaleceu a elaboração de uma proposta em que se tomou como

parâmetro a teoria crítica, considerando as inovações apontadas pelo conjunto

CFESS/CRESS e os Parâmetros Curriculares Nacionais para os Cursos de

Graduação em Serviço Social, cuja proposta fora acatada pelas instâncias

superiores da FPB e remetida ao Ministério da Educação para fins de aprovação.

O tempo de experiência acadêmico-profissional dos membros do NDE e da

equipe de professores que, na época, foram convidados a compor o quadro docente

confluiu para o fortalecimento do curso do marco ideal apresentado no PPC original

ao cotidiano de sala de aula com os discentes que optaram pela formação na FPB.

Ao longo desses dois anos e com a inserção de novos docentes no curso,

reestruturou-se e aprimorou-se a composição do NDE, tendo como foco a constante

melhoria do curso. Para isso, foram realizadas reuniões periódicas para revisar

aquele PPC, trabalhou-se na estruturação do Conselho de Curso, organizaram-se

eventos de naturezas diversas, houve grande participação em fóruns de discussão

pertinentes ao Serviço Social, entre outras ações. Ressalte-se, também, a efetivação

das reuniões do conselho de curso, sempre receptivo aos convites e que muito

colaborou com as pautas apresentadas para discussão.

Ainda como elemento fortalecedor da credibilidade do Curso de Graduação

em Serviço Social da FPB, no cenário de cursos congêneres hoje ofertantes de

vagas na Paraíba, ressalte-se a rede de relacionamentos construída e utilizada por

sua coordenação, com o apoio de professores e de entidades públicas e privadas –

municipais, estaduais e regionais – e do terceiro setor (localmente), desde o início

de seu funcionamento (primeiro semestre de 2012) até o presente momento, em que

se apresenta para ser reconhecido pelos órgãos de regulação do Ministério da

Educação.

Page 30: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

30

Nessa perspectiva, merecem destaque:

O Projeto Debates Sociais – realizado na FPB, em parceria com o Curso de

Pós-graduação em Serviço Social (SUAS), possibilitando a participação de

teóricos renomados do Serviço Social para tratar de temáticas específicas,

como as apresentadas pelos seguintes professores doutores: Carmelita

Yazbek (PUC-SP), Ivo Tonet (UFAL), Evilásio Salvador (UnB), Roberto

Rondon (UFPB), Antônio Pinheiro (UFPB), no ano de 2015 recebemos

novamente o professor Evilásio Salvador e agora em 2016 a professora

Aldaíza Sposati entre outros;

A Jornada Nordeste de Serviço Social. Além dos patrocinadores que

garantiram a logística dos eventos, houve participação de professores

pesquisadores nacionalmente renomados no cenário teórico do Serviço

Social, como alguns dos acima destacados, além de estudantes, professores,

profissionais e técnicos da FPB e de outras IES locais, estaduais e regionais;

O Projeto Café com Cultura, implementado por meio de parceria firmada em

2013 com o Arena Sport Café – espaço de entretenimento e de lazer

instalado no Mag Shopping, um dos principais espaços de visita da população

de João Pessoa. Trata-se de um evento que promove diálogos com a

população local, mediante apresentação de temas de interesse geral, com

participação de docentes e discentes do Curso de Graduação em Serviço

Social da FPB. Dentre as atividades ali realizadas, podem ser destacadas: o

lançamento do livro Lugares e Professores, de autoria do Professor Antônio

Pinheiro (UFPB); palestra sobre Segurança Alimentar, pelo Professor Márcio

Ducat (FPB) e debate sobre Filosofia e Aplicação Contemporânea, com os

Professores Aloirmar Silva (FPB), Ivo Tonet (UFAL) e Roberto Rondon

(UFPB). No segundo semestre de 2014, ocorreu a discussão do tema: Um

estudo sobre o desenvolvimento dos sentimentos e das habilidades

empáticas no ser humano, com a participação do Professor Nilton Formiga

(FPB) e outro com o tema: Filmografia e Serviço Social com a participação da

Professora Mestre Jaciara Santos. No início de 2015 diante das dificuldades

de logística e das solicitações dos estudantes diante das dificuldades de

acesso até o local do evento a proposta foi encerrada sendo substituída pelo

Ciclo de Debates.

Page 31: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

31

O Projeto Manhã Cidadã, que, em parceria com a ONG Casa do Pequeno

Davi – instalada no Bairro do Roger, muito próximo à FPB – vem utilizando

sua rádio comunitária para fomentar debates na área de direito, assistência

social, direitos humanos, saúde, nutrição, entre outras com a desvinculação

da casa Davi com o convênio com o Estado a rádio foi desativada;

O Projeto Responsabilidade Social, de natureza multidisciplinar, realizado na

Comunidade do “S”, situada no Bairro do Roger, em conjunto com

professores e estudantes de outros cursos de graduação da FPB sobre

temáticas diversas de interesse de seus habitantes. Esta ação foi ampliada e

várias outras ações foram realizadas não apenas do Roger como também em

outras comunidades locais.

O Ciclo de Debates, de natureza formativa e crítica tem como objetivos : aliar

as dimensões teórico-metodológico, ético-político e técnico-operativo em

consonância às exigências cotidianas do trabalho profissional; acompanhar o

trabalho profissional do supervisor de campo na dinâmica sócio institucional;

aprofundar a análise da política social especifica que orienta os serviços,

programas e projetos organizacionais, nas quais os palestrantes estão

inseridos em seus espaços sócio-ocupacionais e se concretiza com palestras,

capacitações e visitas técnicas.

3.4 Justificativa para a oferta

As mudanças do mundo globalizado, caracterizado pela competitividade dos

mercados de trabalho e financeiro; pela internacionalização da economia; pelos

avanços científicos e tecnológicos; pela qualificação técnica; por projetos,

processos, produtos e serviços inovadores, têm exigido das instituições de ensino –

notadamente das IES – mudanças conceituais e propostas acadêmicas modernas

que considerem os aspectos sociais, educacionais, políticos, econômicos, culturais e

ambientais da comunidade onde estão inseridas. Isso exige uma revisão do

processo de formação profissional como forma de contribuir para o desenvolvimento

sustentável local e da região e proporcionar a formação de quadros técnicos com

competências e habilidades necessárias para atender às demandas atuais e futuras,

das populações e do planeta.

Page 32: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

32

Visto dessa realidade, é imperativo atentar para as manifestações

condicionadas à estrutura social, pois, nesse contexto de transformações

societárias, é que se apresentam variações nos âmbitos econômico, social e político.

Tais transformações caracterizam-se por um contraditório quadro das inúmeras

questões sociais, tais como: aumento da concentração populacional nas áreas

urbanas; precárias condições de assistência e equipamentos básicos de gestão para

atender às demandas nas áreas de saúde, educação e assistência; empobrecimento

das camadas socialmente excluídas, que demarca a perversa concentração de

renda, dentre outras manifestações próprias da questão social.

Diante da acentuação desse quadro, exigem-se uma revisão nos projetos de

formação profissional e a implantação de propostas acadêmicas sintonizadas com

as transformações produzidas pelo processo de globalização e internacionalização

da economia, tanto no que tange aos aspectos positivos quanto aos negativos desse

mesmo processo. Sendo assim, é mister formar profissionais que possam

acompanhar a evolução dos processos organizacionais, os impactos econômicos e

sociais e as demandas para o enfrentamento das questões sociais por parte das

instituições sociais públicas e privadas. Busca-se, portanto, viabilizar a formação

profissional de técnicos qualificados, dotados de competências e habilidades para o

exercício de suas atribuições laborais, que atendam às demandas sociais, mesmo

que em um cenário desfavorável, pois sinaliza a manutenção de reduzidos recursos

públicos e privados destinados às ações necessárias daí decorrentes.

A necessidade de se adaptar às transformações sociais, econômicas,

políticas e culturais, no mundo contemporâneo, confere ao bacharel em Serviço

Social da Faculdade Internacional da Paraíba um importante papel na formação de

profissionais cuja atuação esteja coerente com a proposta político-pedagógica do

Código de Ética do Serviço Social, no sentido de desenvolver competências que

vislumbrem a garantia de direitos sociais conquistados e garantidos pela

Constituição Federal vigente, a defesa da cidadania e a opção ética pelas classes

historicamente excluídas. Para construir sua instrumentalidade profissional, o

egresso do Curso deverá ser capaz de identificar, com criticidade, o contexto local e

regional onde está inserido: mesmo que apresentando elevação nos índices de

desenvolvimento humano e de crescimento econômico, a região mantém os mais

baixos índices de atenção às demandas sociais básicas, como educação, saúde,

saneamento básico e formação técnica profissional.

Page 33: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

33

De acordo com pesquisa institucional realizada em 2011 para verificar as

demandas da população paraibana por cursos de formação presenciais, que contou

com a participação de 330 (trezentos e trinta) entrevistados, constatou-se que,

desses, 56% apontaram para o desejo de realizar um curso no período noturno;

46%, de fazer um curso com o perfil de graduação e 28% destacaram a área das

ciências sociais aplicadas como motivadora para a realização de um curso superior.

Dentre os cinco principais cursos elencados para a formação dos entrevistados, o

Curso de Graduação em Serviço Social apareceu em destaque. Esse resultado

contribuiu para a FPB decidisse apresentar, na época, uma proposta para ofertar o

Curso de Graduação em Serviço Social, com resultado plenamente satisfatório.

A justificativa para a oferta do Curso de Graduação em Serviço Social pela

FPB e a perspectiva de sua consolidação nos âmbitos local e estadual foram – e

ainda continuam sendo – reforçadas pela aprovação, na Paraíba, da Lei no.

12.317/2010, que reduz a carga horária dos assistentes sociais para 30 horas

semanais, o que requer a contratação de um número maior de profissionais para

atender às demandas nos diferentes espaços sócio-ocupacionais.

A consolidação do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB passa

também pela necessidade de se formarem profissionais conhecedores da estrutura,

da organização e da implementação de programas sociais específicos, bem como

das demandas que justificam sua necessidade e das teorias sociais que lhes dão

embasamento científico e crítico-reflexivo. Dessa forma, estarão preparados para se

posicionar em um cenário social de natureza complexa, sobretudo, a partir das

mudanças no cenário econômico ocorridas nessas últimas décadas, em âmbito

regional, nacional e internacional. Esse novo modelo de gestão exige um profissional

que participe de equipe multidisciplinar, envolvido nos processos organizacionais,

com postura critica/criativa e preparado para indicar alternativas para o crescimento

e os avanços no Estado e na região.

Nessa perspectiva, registre-se a criação pela FPB do Projeto Consultoria

Social, cujo processo de implantação prioriza, presentemente, em sua fase inicial, a

criação de uma empresa Júnior no âmbito social, voltada para fomentar e implantar

uma Incubadora de Projetos Sociais, numa perspectiva de consultoria e assessoria

social. Essa ação poderá contribuir, de forma significativa, para aprimorar o padrão

da assistência às políticas públicas e sociais, mediante o mapeamento social dos

municípios da Paraíba, por meio de projetos de extensão. A formulação de

Page 34: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

34

propostas de intervenção, apresentadas a partir das demandas municipais, deverá

ter como foco ações específicas que visem capacitar equipes multiprofissionais,

formar formadores, elaborar projetos sociais para convênios com setores dos

governos federal e estadual, entre outras. Como exemplo dessa ação, merece

destaque o projeto de extensão a ser implantado em 2014, no município de

Pitimbu/PB, que visa à formação e à organização comunitária local, através da base

de produção rural e familiar no cultivo da mangaba, fruta nativa da região.

Nessa mesma direção, cabe ressaltar, ainda, a criação do Projeto

Observatório da Violência, cujas manifestações têm foco no campo geracional, de

gênero, raça e etnia, tanto no que diz respeito a orientações para a população

usuária para o exercício do controle social, quanto para a proposição de políticas

sociais de intervenção para reduzir o cenário da violência regional. Por meio do

Observatório, buscar-se-á, por exemplo, desenvolver o projeto Doce Virada,

apresentado ao Banco Santander do Brasil em 2013 e que deverá ser apresentado

também à Secretaria de Saúde do Município de João Pessoa para ser efetivado pela

FPB, em parceria com a Associação de Moradores do Bairro do Roger. Esse projeto

visa formar e capacitar mulheres, vítimas da violência doméstica, para a produção

de kits de doces, bolos e salgados especiais, destinados a festas, uma parceria do

Curso de Graduação em Serviço Social da FPB com professores, estudantes e

técnicos dos seus cursos de graduação em Gastronomia e em Direito.

3.5 Objetivos do curso

O Curso de Graduação em Serviço Social da FPB foi desenhado sob a ótica

de que, em sua implementação e consolidação, garanta ao profissional em Serviço

Social uma formação generalista, que possibilita sua inserção nos diversos espaços

sócio-ocupacionais demandantes da atuação desse tipo de profissional. Seus

objetivos estão alinhados à Missão institucional, ao contexto educacional local e

regional e à Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002, que institui as

Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para o Curso de Graduação em Serviço Social.

Visto isso, agrega, em seu objetivo geral, o interesse de formar profissionais

capazes de apreender o significado social e histórico da profissão e intervir, de

forma crítica e qualificada, nos espaços de atuação profissional, com fundamentação

teórico-metodológica e posicionamento ético-político em consonância com a

Regulamentação da Profissão (Lei nº 8.662/93) e com o Código de Ética do

Assistente Social (Resolução CFESS no 273/93).

Page 35: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

35

Para a consecução dos seus objetivos específicos, o Curso de Graduação em

Serviço Social da FPB busca garantir aos assistentes sociais uma formação com

capacidade de planejar, elaborar e executar políticas sociais que visem à geração de

estratégias de relacionamento com os usuários dos serviços sociais, ao

aprimoramento e à instrumentalização da prática nos espaços socioprofissionais

demandantes (público, privado e terceiro setor), incentivando práticas de

responsabilidade social e cultural, em um contexto global competitivo pautado nos

princípios do Código de Ética Profissional, em consonância com os princípios

fundamentais da profissão.

Dentre os objetivos específicos do curso, destacam-se:

Proporcionar ao discente uma formação acadêmico-profissional que propicie

o domínio de fundamentos teórico-metodológicos, ético-políticos, técnico-

operativos e formativos, qualificando-o para conhecer e decifrar a formação

sócio-histórica da sociedade brasileira e, nesse contexto, a profissão de

Serviço Social como uma das especializações do trabalho coletivo;

Estimular uma postura investigativa e de produção de conhecimentos no

tratamento analítico da questão social e das formas de enfrentamento

efetivadas pelo Estado e por iniciativas das instituições da sociedade civil, por

meio das políticas sociais, em função da sistematização teórica e prática do

exercício profissional;

Possibilitar a apreensão das demandas consolidadas e emergentes postas ao

Serviço Social, visando formular respostas profissionais que potencializem o

enfrentamento da questão social, considerando as novas articulações entre o

público e o privado;

Preparar o estudante para atuar nos diferentes campos e processos de

trabalho do Serviço Social: seguridade social (saúde, assistência social,

previdência social), educação, meio ambiente, empresa, entre outros;

Propiciar aos discentes o reconhecimento do caráter de intervenção da

profissão, com uma capacitação crítico-analítico que possibilite a identificação

dos seus objetos de intervenção nos espaços socioinstitucionais, visando

elaborar estratégias comprometidas com o projeto profissional ético-político

do Serviço Social;

Page 36: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

36

Propiciar aos discentes a apreensão de estratégias e técnicas do saber-fazer

profissional, articulando-as com os referenciais teórico-críticos que

fundamentam a interpretação da realidade social, a fim de contribuir para

solucionar problemas e questões dos sujeitos envolvidos nos programas e

nos projetos sociais implementados.

Com esse ponto focal, pretende-se que o futuro profissional do Serviço Social,

egresso da Faculdade Internacional da Paraíba, faça das instituições e das

organizações onde for atuar e trabalhar líderes na observância dos mais amplos e

completos conceitos de humanismo.

3.6 Perfil profissional do egresso

O perfil do egresso do Curso de Graduação em Serviço Social da Faculdade

Internacional da Paraíba foi construído com base na Resolução CNE/CES nº 15, de

13 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso

de Graduação em Serviço Social, expressa coerência com a Missão Institucional

consolidada em seu PDI, com os objetivos e a matriz curricular do curso e considera

as peculiaridades da contemporaneidade, o mundo do trabalho, as mudanças

socioeconômicas e tecnológicas e a legislação que disciplina a formação do

assistente social.

Em coerência com o objetivo geral do Curso, seus egressos deverão ter uma

formação intelectual e cultural generalista, crítica e competente em sua área de

desempenho, com capacidade de inserção criativa e propositiva no conjunto das

relações sociais, incluído o mundo do trabalho.

A futura atuação desses profissionais deve, pois, ocorrer em sintonia e

comprometida com as diretrizes que o projeto ético-político profissional propõe para a

sociedade, assim como com os valores da democracia, da cidadania coletiva, da

equidade e da justiça social, à luz do Projeto Pedagógico Institucional.

Campos de atuação

Considerando-se as amplas possibilidades de atuação profissional, o egresso

do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB poderá atuar em diferentes

campos, a saber: seguridade social, políticas de saúde, assistência e previdência

social; políticas de educação, habitação, meio ambiente, questões agrária e urbana;

Page 37: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

37

empresarial, como integrante da equipe de gestão de pessoas e relações de

trabalho, sobretudo nessa esfera; na implantação e na orientação dos conselhos de

políticas públicas, participando da formulação e da gestão, do controle, do

acompanhamento e da avaliação de programas e projetos; em processos de

descentralização político-administrativa e municipalização das políticas sociais, nos

quais são requisitados para trabalhar na formulação, na gestão e na avaliação de

políticas e, ao mesmo tempo, no planejamento e na gestão, no âmbito do poder

local, como participantes de equipes interdisciplinares; instituições públicas e

privadas na esfera da pesquisa, do planejamento, das assessorias e consultorias,

nos gerenciamentos de programas e projetos; no âmbito do público e do privado,

com ações interinstitucionais e interdisciplinares, em assessorias aos movimentos

sociais, às organizações sindicais e de categorias profissionais e parlamentares; na

construção da esfera pública, por meio de movimentos sociais, redes, instituições de

natureza filantrópica, religiosa e organizações não governamentais integrantes do

denominado terceiro setor.

A atuação dos assistentes sociais, nesses campos, apresenta as seguintes

demandas: os direitos geracionais da criança, do adolescente e da velhice em sua

assistência jurídico-social; a questão de gênero e família; a problemática dos

portadores de necessidades especiais; a luta dos movimentos sociais urbanos e

rurais por terra, moradia e segurança pública; a problemática da violência doméstica

e institucional; as questões ambientais, de etnias/raças e sexualidade, da

dependência química, da AIDS, dos serviços na saúde/doença em geral; o

desemprego/subemprego e a não capacitação para o trabalho e demais situações

relativas aos processos de exclusão social.

Competências e habilidades

Definem-se, nesse projeto pedagógico, as competências e as habilidades que

o egresso do curso deve apresentar, considerando-se como critérios sua

compatibilidade com as diretrizes curriculares nacionais e a observância das

peculiaridades que informam, em particular, o nordeste brasileiro. Prevê-se,

portanto, em termos gerais, conforme a Resolução CNE/CES nº. 15, de 15 de março

de 2002, uma capacitação teórico-metodológica e ético-política como requisito

fundamental para que o futuro profissional possa, no exercício de suas atividades

técnico-operativas, compreender o significado social da profissão e de seu

Page 38: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

38

desenvolvimento sócio-histórico, nos cenários internacional e nacional, desvelando

as possibilidades de agir na realidade; identificar as demandas presentes na

sociedade, na perspectiva de formular respostas profissionais para o enfrentamento

da questão social, e utilizar os recursos da informática.

No Curso de Graduação em Serviço Social da FPB, o futuro egresso será

preparado para desenvolver as seguintes competências profissionais específicas:

a) Elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social;

b) Contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões

institucionais;

c) Planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais;

d) Realizar pesquisas que subsidiem a formulação de políticas e ações

profissionais;

e) Prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública, a

empresas privadas e a movimentos sociais, em matéria relacionada às

políticas sociais e à garantia dos direitos civis, políticos e sociais da

coletividade;

f) Orientar a população na identificação de recursos para atendimento e defesa

de seus direitos;

g) Realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres sobre

matéria de Serviço Social;

h) Formular e executar políticas sociais em órgãos da administração pública,

empresas e organizações da sociedade civil;

i) Realizar estudos socioeconômicos para identificar demandas e necessidades

sociais;

j) Exercer funções de direção em organizações públicas e privadas na área de

serviço social;

k) Assumir o magistério de Serviço Social e coordenar cursos e unidades de

ensino;

l) Supervisionar diretamente os estagiários de Serviço Social4.

4 A propósito, consultar as Diretrizes Curriculares (ABESS, 1996), referendadas pelo parecer da

comissão de especialistas de Ensino de Serviço Social do MEC, de 26 de fevereiro de 1999, e pela Resolução CNE/CES, de 13 de março de 2002.

Page 39: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

39

3.7 Requisitos de acesso

Conforme Portaria MEC nº 466, de 22 de novembro de 2011, a Faculdade

Internacional da Paraíba oferta o Curso de Graduação em Serviço Social, em regime

seriado semestral, com 120 vagas anuais, objetivando atender à demanda reprimida

e crescente da Questão Social na região para posições de trabalho que exijam

conhecimento superior e especializado.

As formas de acesso estão disciplinadas no Regimento Geral da Instituição,

no Título V - Do Regime Acadêmico, que envolve normas sobre o ingresso na

Faculdade, processo seletivo, matrícula, transferência, aproveitamento de estudos,

extraordinário aproveitamento de estudos, trancamento e cancelamento.

De acordo com o referido Regimento Geral, o ingresso na Instituição para o

preenchimento de vagas existentes nos cursos de graduação é feito mediante

processo seletivo aberto a candidatos que tenham escolarização completa de nível

médio ou equivalente, para garantir a igualdade de oportunidade e a equidade no

tratamento e proporcionar a avaliação de sua capacidade e classificação.

O candidato poderá se submeter ao processo seletivo optando por uma das

seguintes modalidades de acesso:

Concurso de vestibular agendado, para o qual são destinadas até 20% (vinte

por cento) das vagas anuais autorizadas, conforme o curso pretendido;

Concurso vestibular tradicional (Mega Vestibular), para o qual são destinadas,

no mínimo, 60% (sessenta por cento) das vagas anuais autorizadas,

conforme o curso pretendido;

Aproveitamento do resultado obtido no Exame Nacional do Ensino Médio –

ENEM para o qual são destinadas 20% (vinte por cento) das vagas anuais

autorizadas;

PROUNI – Programa Universidade para Todos: com período e critérios de

seleção definidos pelo Ministério da Educação;

Transferências e portadores de diploma de graduação, conforme a existência

de vagas remanescentes;

Reopção de curso (de mesma área de conhecimento) ou turno, para

estudantes da própria Instituição, de acordo com a existência de vagas

remanescentes.

Page 40: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

40

As inscrições para processo seletivo, para qualquer de suas modalidades, são

abertas em edital, em que constarão a denominação e as habilitações de cada curso

do processo seletivo; o ato autorizativo de cada curso, informando a data de

publicação no Diário Oficial da União; o número de vagas autorizadas, por turno de

funcionamento, de cada curso e habilitação; o número de estudantes por turma; o

local de funcionamento de cada curso; as normas de acesso, os prazos de inscrição,

a documentação exigida para a inscrição, a relação das provas, os critérios de

classificação; o prazo de validade do processo seletivo e demais informações úteis.

A matrícula é o ato formal de vinculação do estudante à Faculdade e ao

curso. Como a IES adota o regime seriado semestral, a renovação da matrícula é

feita por semestre. Se o estudante não renovar a matrícula, será considerado

abandono do curso, o que poderá resultar em sua desvinculação da IES. A

distribuição dos estudantes matriculados, por série, ocorre a cada semestre, e a

matrícula inicial na série é feita (i) por ingresso do estudante através de processo

seletivo promovido pela própria Faculdade; (ii) por transferência do estudante,

proveniente de outra IES; ou (iii) por reingresso de estudante portador de diploma de

graduação.

Na matrícula inicial, o estudante deverá comprovar: (i) a conclusão do curso

de ensino médio ou equivalente; (ii) a classificação satisfatória no respectivo

processo seletivo; e (iii) a documentação exigida para a matrícula.

É assegurada matrícula, independentemente de prazo e de existência de

vaga, a servidor público, civil ou militar, transferido ex-officio para a sede da

Faculdade, bem como aos seus dependentes na forma da legislação em vigor.

Page 41: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

41

4) CURRÍCULO

4.1 A organização curricular e a coerência com as Diretrizes Curriculares

Nacionais

Na FPB, a organização curricular dos cursos de graduação busca estimular o

estudante a desenvolver habilidades e competências profissionais, gerais e

específicas, para aplicá-las no mundo do trabalho e para atender a demandas

sociais locais, incentivando também o desenvolvimento da capacidade

empreendedora e da compreensão do processo tecnológico e das ciências que lhe

dão sustentação. A dinâmica de sua operacionalização contempla a flexibilidade

curricular e a interdisciplinaridade, visto que a organização curricular envolve a

capacidade que a comunidade acadêmica tem de ver globalmente o cenário que

quer construir e de desenhar os caminhos e as ações que lhe permitam realizá-lo.

Expressa, dessa forma, os princípios filosóficos, legais e pedagógicos constantes do

PDI da FPB, em coerência com sua Missão Institucional.

A matriz curricular do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB é

coerente com os objetivos do curso e a Missão Institucional e corrobora a

construção do perfil do egresso proposto. Norteia-se pelas Resoluções do CNE/CES

nº 15/2002, que trata das DCN para o Curso de Graduação em Serviço Social nº

02/2007, que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à

integralização e duração dos Cursos de Graduação e Bacharelado, na modalidade

presencial, e nº 03/2007, que dispõe sobre procedimentos a serem adotados quanto

ao conceito de hora-aula.

O currículo propõe 3040 horas de atividades acadêmicas obrigatórias (de 60

minutos), a serem integralizadas em, no mínimo, quatro anos e, no máximo, oito, das

quais 180 horas são destinadas a atividades complementares e 40 horas do

componente curricular optativo institucional, para garantir a abordagem de

competências necessárias à atuação de profissionais com pensamento crítico e

reflexivo, comprometidos com os valores humanos, éticos e sociais, dotados de

visão estratégica e competência técnica, tendo como embasamento filosófico o fato

de que as atividades dos operadores do Serviço Social são desempenhadas em

função do bem-estar do ser humano e do cidadão.

Page 42: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

42

Na perspectiva da flexibilidade como princípio norteador do PPC, a matriz

curricular propicia aos estudantes possibilidades diferenciadas no percurso de

formação. Assim, são incorporadas ao currículo outras formas de aprendizagem

presentes na realidade social, em face das exigências advindas das transformações

céleres da sociedade que influenciam o perfil dos profissionais exigidos pela

sociedade. Essa flexibilidade acontece, principalmente, por meio de:

Atividades complementares curriculares ou não curriculares, estágios ou

projetos integradores;

O Blackboard e/ou da plataforma virtual de ensino da língua inglesa da

Cambridge University, operacionalizada na FPB pelo International Office/LEP

(Laureate English Program);

Cumprimento de carga horária de componente curricular optativo,

disponibilizado semestralmente pela Instituição aos estudantes do curso;

Participação em programa de intercâmbio entre instituições da Rede Laureate

no Brasil e no exterior, mediante convênio firmado pela FPB com essas

instituições, desde que selecionado mediante critérios institucionais

publicados em edital;

Realização do Trabalho Discente Efetivo (TDE).

O TDE, instituído na FPB por meio da Resolução CONAD/FPB nº 10/2012, é

exigência para todos os seus cursos de graduação, para atender às orientações

expressas nos art. 1º e 2º da Resolução CNE/CES nº 3/2007, acima referida. São

atividades acadêmicas realizadas pelos discentes, complementares às preleções e

às aulas expositivas de cada componente curricular, identificadas e orientadas nos

respectivos planos de ensino, desenvolvidas em horários distintos dos das aulas,

supervisionadas pelos respectivos docentes e sujeitas à avaliação da aprendizagem,

como: laboratórios, visitas técnicas, atividades em biblioteca, trabalhos individuais ou

em grupo, desenvolvimento de projetos, listas de exercícios, entre outras.

Dessa forma, legitima-se a passagem de um ensino centrado em saberes

disciplinares, com base nos quais se efetuam escolhas para cobrir os

conhecimentos considerados mais importantes, para um ensino orientado pela

produção de competências, centrado no estudante e em situações concretas por ele

vivenciadas e/ou projetadas, e que recorre a múltiplos espaços para a busca de

conhecimentos e de conteúdos curriculares, na medida das necessidades

requeridas por essas situações.

Page 43: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

43

O currículo do curso contempla também a interdisciplinaridade, voltada para

construir caminhos para a integração entre distintas áreas do conhecimento e

promover as relações entre os núcleos de conteúdos exigidos pela área de

formação, evidenciando a consonância existente entre a matriz curricular e as

abordagens propostas no decorrer da integralização dos componentes curriculares.

Na perspectiva da multi e pluridisciplinaridade, o PPC do curso de Graduação

em Serviço Social orienta que, no desenvolvimento curricular, haja também diálogos

com os demais cursos da FPB, visando reforçar a relação existente entre eles e

construir o conhecimento cooperativa e sistemicamente. Para isso, são promovidas

ações integradoras, especialmente, com os cursos de graduação da Escola Saúde,

cujos resultados representam um importante diferencial na formação acadêmica e

humanística dos estudantes e para os docentes desses cursos.

A matriz curricular do curso fundamenta-se também nos princípios e nos

valores que determinam a formação de um profissional ético, solidário, crítico e

reflexivo. É coerente com os objetivos do curso e com a construção do perfil do

egresso proposto e apresenta um excelente dimensionamento de sua carga horária.

Para isso, deve adotar o conhecimento científico e o tecnológico como pilares da

formação profissional fundada no comprometimento com os valores humanos, éticos

e sociais, com a visão estratégica e a competência técnica e tecnológica, a

articulação da teoria com a prática, a flexibilidade e a interdisciplinaridade como

ascendentes e diferenciais profissionais.

Garante-se, assim, que o futuro profissional tenha as competências

necessárias para atuar com pensamento crítico e reflexivo, comprometido com os

valores humanos, éticos e sociais, com rigoroso trato teórico, histórico e

metodológico da realidade social e do Serviço Social, com adoção de uma teoria

social crítica que possibilite a apreensão da totalidade social, em suas dimensões de

universalidade, particularidade e singularidade, e o estabelecimento das dimensões

investigativa e interpretativa como princípios formativos e condição central da

formação profissional e da relação teoria e realidade, indispensável ao exercício do

assistente social e do desenvolvimento da cidadania.

O currículo pressupõe, portanto, aprendizagens que sejam significativas para

os estudantes e para a formação, com conteúdos que promovam a conexão entre o

pensar e o fazer. Por conseguinte, o Núcleo Docente Estruturante assume a

responsabilidade de manter os conteúdos e suas abordagens sempre atualizados.

Page 44: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

44

Coerente com a política acadêmica institucional, o projeto do curso de Serviço

Social prima pela articulação entre a teoria e a prática, com aulas e metodologias

utilizadas para tal finalidade, uma vez que é essa relação que facilita e legitima o

processo de ensino-aprendizagem. Essa articulação se observa, principalmente, na

metodologia de ensino preconizada institucionalmente, adotada no curso e que

privilegia essa articulação com melhores resultados de aprendizagem.

O currículo também atende, em uma análise sistêmica e global, à

acessibilidade pedagógica e atitudinal. Para contemplar esse contexto, a construção

do PPC tomou como eixo norteador o Decreto nº 5.296/2004, que regula a Lei nº

10.048, de 08/11/2000, os referenciais de acessibilidade na Educação Superior e a

avaliação in loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES)

e adequa-se à Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, que Institui a Lei Brasileira de

Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). A FPB

compreende que as questões de acessibilidade vão além de medidas ligadas à

infraestrutura física, porquanto também envolvem o acolhimento das diferenças e da

diversidade humana no ambiente educacional.

Tais princípios são assumidos como indispensáveis à formação, ao

desenvolvimento de habilidades e de competências necessárias à plena atuação

profissional e, em consequência, ao sucesso do processo de ensino-aprendizagem.

Estratégias de Articulação entre a Teoria e a Prática

Uma das formas de se estabelecerem relações entre teoria e prática é o

desenvolvimento das práticas em níveis crescentes. Destacam-se, ainda,

procedimentos metodológicos definidos em consonância com a concepção, objetivos

e o perfil profissional, sendo exemplificativos:

Atividades de campo e visitas técnicas realizadas pelos docentes no âmbito

dos componentes curriculares que desenvolvem competências específicas da

área do profissional;

Investigações/atividades de iniciação científica promovidas principalmente

pelo fórum de gestão comercial e pelo fórum institucional de iniciação

científica;

Seminários, palestras e debates para consolidação do aprendizado promovida

pelo docente e/ou coordenação de curso;

Implantação de programa/projeto com foco no aperfeiçoamento profissional:

Atividades em laboratórios para o curso.

Page 45: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

45

4.2 Concepção do currículo

Os componentes curriculares do Curso de Graduação em Serviço Social da

FPB foram elaborados e são desenvolvidos na perspectiva de se compreender uma

educação voltada para a questão social, compreendida como um processo dinâmico

e integrativo, em que a necessária articulação entre teoria e prática promove o

diálogo entre os objetivos sistêmicos do curso, o contínuo benefício comunitário e a

construção do perfil do egresso, para que os discentes desenvolvam as

competências necessárias à prática de suas atividades técnico-operativas,

compreender o significado social da profissão e de seu desenvolvimento sócio-

histórico, nos cenários internacional e nacional, e identificar as demandas para o

enfrentamento da questão social.

Os conteúdos foram elencados de acordo com as necessidades demandadas

do profissional, com as necessidades sociais e, principalmente, conforme as

orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em

Serviço Social (Bacharelado), afigurando-se coerentes com a demanda do cenário

contemporâneo e do mercado profissional, com carga horária destinada a cada

unidade curricular de modo adequado à dimensão dos objetivos que se propõe a

atingir, tendo como base o perfil profissional do egresso.

Esses conteúdos estão distribuídos ao longo do curso, por meio de carga

horária compatível, e perfazem um total de 3040 de atividades acadêmicas. Além do

dimensionamento da carga horária, as bibliografias (incluindo periódicos) também

estão coerentes e atualizadas em relação aos conteúdos propostos, com base

desses indicativos, o curso foi organizado voltando-se para as demandas regionais,

de modo que as unidades de estudo e sua distribuição na matriz curricular se

pautam na relevância, na atualização e na coerência. Os conteúdos são dispostos

de forma a promover aprendizagens integradoras e inclusivas, para favorecer uma

dinâmica de complementaridade, sem lacunas e sobreposições, visando a uma

construção gradual e sólida. Isso implica o estudo de um conjunto de

conhecimentos produzidos nas áreas das Ciências Humanas e Sociais, articulados

aos saberes do Serviço Social, para que o estudante tenha uma formação

sustentada em três Núcleos de Fundamentação: Fundamentos Teórico-

Metodológicos da Vida Social; Fundamentos da Formação Sócio-histórica da

Sociedade Brasileira e Fundamentos do Trabalho Profissional5.

5 Em coerência com diretrizes da ABEPSS, em 1996, Parecer CNE/CES nº 492/2000 e Resolução

CNE/CES nº 15/2002.

Page 46: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

46

O primeiro núcleo compreende um conjunto de fundamentos teórico-

metodológicos e ético-políticos para se conhecer o ser social; o segundo remete à

compreensão das características históricas particulares que orientam a formação

dos estudantes e o desenvolvimento urbano e rural, em suas diversidades regionais

e locais; o terceiro envolve os elementos constitutivos do Serviço Social como uma

especialização do trabalho coletivo – nele estão demarcadas sua trajetória histórica,

teórica, metodológica e técnica, os componentes éticos norteadores do exercício

profissional, a pesquisa, o planejamento e a administração em Serviço Social e o

estágio supervisionado.

Além de contemplar os diferenciais institucionais e da área de conhecimento

do curso, a matriz curricular do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB

preza, sobretudo, pela formação profissional do egresso e pelas contrapartidas

exigidas em termos de atualização dos conteúdos curriculares em conformidade

com a evolução do mundo do trabalho. Essa atualização pode ser detectada na

nomenclatura das unidades curriculares e confirmada com a análise dos seus planos

de ensino.

Outro aspecto alcançado pelos conteúdos curriculares do curso de Serviço

Social ofertado pela FPB é a inclusão, contemplada no currículo por meio de

estratégias metodológicas que viabilizam a aprendizagem para todos os indivíduos,

em um contexto de interação, autonomia, cooperação e inclusão, respeitando-se

suas diferenças e diversidade. Isso vai ao encontro de uma orientação institucional,

já que a FPB, pautada nos Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior

(MEC), compreende que promover a acessibilidade envolve esferas instrumentais,

pedagógicas, metodológicas e atitudinais. Em conformidade com aqueles

Referenciais, a orientação é de que os conteúdos curriculares possibilitem aos

estudantes com necessidades educacionais especiais uma adequação entre o perfil

desejado para se inserir no mundo do trabalho e as características dadas pela

especificidade da necessidade especial.

Os conteúdos trazem como aporte para as atividades pedagógicas as

temáticas “transversais”, numa perspectiva interdisciplinar, que não só perpassam os

conteúdos dos componentes curriculares especificamente, como também podem ser

pontuados por meio da iniciação científica, de práticas investigativas, de projetos de

extensão e de atividades extracurriculares, a depender da metodologia utilizada pelo

Page 47: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

47

docente. Mais especificamente, os conteúdos, denominados de “transversais”,

tratam da Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e

Cultura Afro-brasileira e Africana, em consonância com a Resolução CNE/CP nº 01,

de 17/6/2004, as Políticas de Educação Ambiental, conforme a determinação da Lei

nº 9.795, de 27/04/1999, do Decreto nº 4.281, de 25/06/2002, e da questão dos

Direitos Humanos de modo transversal e contínuo. A abordagem acontece a partir

de atividades práticas, de projetos de extensão e em sala de aula, mediante

abordagens metodológicas registradas nos planos de ensino de alguns

componentes curriculares.

A organização do currículo permite, então, a compreensão, o entendimento e

o conhecimento vistos de forma totalizante, partindo da problematização do

conhecimento para a aplicação e o desenvolvimento de novos conceitos. Utiliza

tecnologias e metodologias inovadoras que assegurarão as inter-relações com

outros setores do saber, para atender às questões da contemporaneidade, superar a

dicotomia teoria-prática e reforçar os conhecimentos básicos, adotando uma postura

proativa e comprometida com o processo de transformação do saber.

4.2.1 A inclusão da LIBRAS como componente curricular nos Cursos de Graduação da Faculdade Internacional da Paraíba

A inclusão de LIBRAS na organização curricular dos cursos de educação

superior foi instituída pela Lei 10.436, de 24 de abril de 2002, e regulamentada pelo

Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Conforme artigo 3º da referida Lei,

LIBRAS deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Em seu parágrafo 1º, assim está estabelecido: “LIBRAS constituir-se-á em

disciplina curricular optativa nos demais cursos de educação superior e na educação

profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto”.

A FPB, cumprindo a legislação e ciente importância da valorização e da

inclusão social, oferece LIBRAS como uma das opções do componente curricular

optativo institucional aos estudantes vinculados ao curso de Serviço Social, com

carga horária de 40 horas. Essa atitude tem a finalidade de oportunizar ao estudante

optar e refletir sobre a questão da inclusão na prática profissional.

Page 48: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

48

4.3 Matriz Curricular 2012

Série Componente Curricular

Carga horária (h/a)

Semanal Total

Teórica Prática Total

Comunicação e Expressão 2 0 2 40

Direito e Cidadania 2 0 2 40

Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I 4 0 4 80

Introdução à Sociologia 2 0 2 40

Metodologia Científica 2 0 2 40

Teoria Política 2 0 2 40

Fundamentos da Filosofia 2 0 2 40

Subtotal 16 0 16 320

Atividades Complementares I 20

Total 1ª série 340

Ciência Política e Serviço Social 2 0 2 40

Direito e Legislação Social 2 0 2 40

Economia Política e Serviço Social 2 0 2 40

Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II 4 0 4 80

Psicologia Social I 3 1 4 80

Teoria Sociológica e Serviço Social 2 0 2 40

Ética, Cidadania e Direitos Humanos 2 0 2 40

Subtotal 17 1 18 360

Atividades Complementares II 20

Total 2ª série 380

Antropologia e Serviço Social 2 0 2 40

Formação Sócio-histórica do Brasil e do Nordeste 3 1 4 80

Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III 4 0 4 80

Política Social e Serviço Social 4 0 4 80

Desenvolvimento Capitalista, Questão Social e Serviço Social 3 1 4 80

Programa Interdisciplinar Comunitário 2 0 2 40

Subtotal 18 2 20 400

Atividades Complementares III 20

Total 3ª série 420

Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social IV 3 1 4 80

Psicologia Social II e Serviço Social 3 1 4 80

Questão Rural e Urbana e Serviço Social 2 0 2 40

Serviço Social, Classes e Movimentos Sociais 3 1 4 80

Serviço Social, Trabalho e Sociabilidade 2 0 2 40

Serviço Social e a Questão Social na Paraíba 2 0 2 40

Tópicos em Serviço Social Contemporâneos 2 0 2 40

Subtotal 17 3 20 400

Atividades Complementares IV 20

Total 4ª série 420

Page 49: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

49

COMPONENTE CURRICULAR Teórica Prática Total

Componente Curricular Optativo

Institucional

LIBRAS 2 0 2 40

Acessibilidade e Inclusão Social 2 0 2 40

Arte e Cultura 2 0 2 40

Administração, Gestão Social e Serviço Social 2 0 2 40

Ética Profissional e Serviço Social 3 1 4 80

Pesquisa Social e Serviço Social 2 2 4 80

Tópicos Especiais em Seguridade Social I – Saúde 3 1 4 80

Gestão em Saúde e Meio Ambiente 2 0 2 40

Políticas, Programas e Projetos Sociais 2 0 2 40

Serviço Social, Gestão e Empreendedorismo 2 0 2 40

Subtotal 16 4 20 400

Atividades Complementares V 20

Total 5ª série 420

Estágio Supervisionado I 2 8 10 200

Oficina de Instrumentalidade e Técnicas em Serviço Social 2 0 2 40

Seminário de Estágio I 2 0 2 40

Gestão, Controle Social e Financiamento das Políticas Públicas 2 0 2 40

Tópicos Especiais em Seguridade Social II - Assistência Social 3 1 4 80

Subtotal 11 9 20 400

Atividades Complementares VI 20

Total 6ª série 420

Estágio Supervisionado II 2 9 11 220

Seminário de Estágio II 2 0 2 40

Tópicos Especiais em Seguridade Social III - Previdência Social 4 0 4 80

Seminário de Pesquisa I 2 0 2 40

Subtotal 10 9 19 380

Atividades Complementares VII 20

Total 7ª série 400

Oficina de Elaboração de Projetos Sociais 2 0 2 40

Pesquisa Aplicada ao Serviço Social 4 0 4 80

Seminário de Pesquisa II 2 0 2 40

Componente Curricular Optativo Institucional 2 0 2 40

Subtotal 8 0 8 180

Atividades Complementares VIII 20

Total 8ª série 200

Carga horária (h/a) Teórica Prática Total Semestral

113 28 141 2860

INTEGRA-LIZAÇÃO (horas)

Carga horária total dos componentes curriculares (Teóricas e Práticas) 2860

Carga horária total das atividades complementares 180

Carga horária total do curso 3040

Page 50: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

50

4.4 Matriz Curricular 2016

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL – vigência a partir de 2016.1

SÉRIE COMPONENTES CURRICULARES

CARGA HORÁRIA (H/A)

CH SEMANAL CH

Semestral

Teórica Prática Total Total

Formação Sócio-histórica do Brasil e do Nordeste 3 1 4 80

Ética, Cidadania e Direitos Humanos 2 0 2 40

Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I 4 0 4 80

Componente Curricular Eletivo Institucional I 4 0 4 80

Metodologia Científica 2 0 2 40

Teoria Política 2 0 2 40

Fundamentos da Filosofia 2 0 2 40

Subtotal 19 1 20 400

Atividades Complementares I 20

Total 1ª série 420

Teoria Sociológica e Serviço Social 2 0 2 40

Componente Curricular Eletivo Institucional II 4 0 4 80

Direito e Legislação Social 2 0 2 40

Economia Política e Serviço Social 2 0 2 40

Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II 4 0 4 80

Psicologia Social 3 1 4 80

Subtotal 17 1 18 360

Atividades Complementares II 20

Total 2ª série 380

Componente Curricular Eletivo Institucional III 4 0 4 80

Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III 4 0 4 80

Política Social e Serviço Social 4 0 4 80

Desenvolvimento Capitalista, Questão Social e Serviço Social 3 1 4 80

Programa Interdisciplinar Comunitário 2 0 2 40

Subtotal 17 1 18 360

Atividades Complementares III 20

Total 3ª série 380

Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social IV 3 1 4 80

Serviço Social, Classes e Movimentos Sociais 3 1 4 80

Serviço Social, Trabalho e Sociabilidade 2 0 2 40

Serviço Social e a Questão Social na Paraíba 2 0 2 40

Questão Rural e Urbana e Serviço Social 2 0 2 40

Componente Curricular Eletivo Institucional IV 4 0 4 80

Subtotal 16 2 18 360

Atividades Complementares IV 20

Total 4ª série 380

Page 51: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

51

5a

Administração, Gestão Social e Serviço Social 4 0 4 80

Ética Profissional e Serviço Social 3 1 4 80

Pesquisa Social e Serviço Social 2 2 4 80

Componente Curricular Eletivo Institucional V 4 0 4 80

Seguridade Social 4 0 4 80

Subtotal 17 3 20 400

Atividades Complementares V 20

Total 5ª série 420

Estágio Supervisionado I 0 11 11 220

Oficina de Instrumentalidade e Técnicas em Serviço Social 2 0 2 40

Seminário de Estágio I 2 0 2 40

Componente Curricular Eletivo Institucional VI 4 0 4 80

Políticas Sociais Setoriais e Serviço Social 2 0 2 40

Subtotal 10 11 21 420

Atividades Complementares VI 20

Total 6ª série 440

Estágio Supervisionado II 0 12 12 240

Seminário de Estágio II 2 0 2 40

Componente Curricular Eletivo Institucional VII 4 0 4 80

Seminários Temáticos em Serviço Social I 2 0 2 40

Seminário de Pesquisa I - Projeto de Pesquisa 2 0 2 40

Subtotal 10 12 22 440

Atividades Complementares VII 10

Total 7ª série 450

Oficina de Elaboração de Projetos Sociais 2 0 2 40

Seminários Temáticos em Serviço Social II 2 0 2 40

Seminário de Pesquisa II - TCC 2 0 2 40

Componente Curricular Optativo Institucional 2 0 2 40

Subtotal 8 0 8 160

Atividades Complementares VIII 10

Total 8ª série 170

Carga Horária Obrigatória (h/a) Teórica Prática Total

CH dos Semestres

114 31 145 3.040

INTEGRALIZAÇÃO

Carga Horária Total dos Componentes Curriculares Obrigatórios (Exceto Estágio Curricular) 1.880

Carga Horária Total de Estágio Curricular Obrigatório 460

Carga Horária Total das Atividades Complementares 140

Carga Horária Total dos Componentes Curriculares Eletivos Institucionais 560

Carga Horária de Componente Curricular Optativo Institucional 40

Carga Horária Total de Integralização do Curso 3.040

Page 52: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

52

4.5 Justificativa para a alteração da Matriz Curricular

A organização curricular implica a capacidade que tem a comunidade

acadêmica de ver globalmente o cenário que se quer construir e de desenhar os

caminhos e as ações que lhe permitam realizá-lo. É nessa organização que está

situado o Curso de Graduação em Serviço Social da Faculdade Internacional da

Paraíba, cuja matriz curricular tem como características ser flexível, ousada, crítica,

criativa e comprometida com a formação plena do futuro profissional.

Em 2015, passando por um processo de aperfeiçoamento dos currículos,

foram produzidas mudanças necessárias para uma organização curricular mais

flexível e a mais afinada possível com as demandas sociais. Essa reestruturação

curricular institucional levou em conta o fato de que, sendo a graduação a etapa

inicial da educação continuada, seria preciso redimensionar cada curso, de modo a

consolidar-se uma formação plural e generalista, entendida esta como base no

contexto da essencialidade do aprender a aprender.

Disso resultaram novas decisões institucionais aplicadas a partir de 2016,

como a oferta de Componentes Curriculares Eletivos Institucionais e da Escola da

Saúde.

Componentes Curriculares Optativos Institucionais

Carga Horária (H/A) Carga Horária

Semestral Semanal

Teórica Prática Total Total

LIBRAS 2 0 2 40

Acessibilidade e Inclusão Social 2 0 2 40

Sustentabilidade e Responsabilidade Social 2 0 2 40

Componentes Curriculares Eletivos Institucionais

Carga Horária (H/A) Carga Horária

Semestral Semanal

Teórica Prática Total Total

Tecnologias na Formação Profissional 4 0 4 80

Comunicação Profissional 4 0 4 80

Antropologia e Cultura 4 0 4 80

Desafios Contemporâneos 4 0 4 80

Saúde Pública 4 0 4 80

Gestão em Serviços de Saúde 4 0 4 80

Desenvolvimento Humano e Social 4 0 4 80

TOTAIS 28 0 28 560

Page 53: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

53

A institucionalização da oferta destes Componentes Curriculares, em todos

os cursos, respeita e toma como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais dos

Cursos de Graduação e Tecnológicos do Ensino Superior, assim como os Requisitos

Legais, exigidos pelo Ministério da Educação, necessários à formação dos futuros

profissionais. Busca-se, também, com isso, assegurar flexibilidade ao currículo para

responder, de modo mais eficaz, à dinamicidade do mundo do trabalho.

Desta forma, após a reestruturação, a integralização curricular do Curso de

Graduação em Serviço Social da Faculdade Internacional da Paraíba acontece com

carga horária de 3.040 h/a – 40 das quais destinadas a Componente Curricular

Optativo Institucional –, subdividida em oito semestres letivos. Durante o segundo

semestre do ano de 2015, observando ainda as Diretrizes Curriculares Nacionais, o

Núcleo Docente Estruturante propôs um realinhamento do Currículo de 2012, com

redistribuição de carga horária, revisão das ementas e conteúdos programáticos,

mantendo, no entanto, a carga horária total do curso de 3.040 h/a. Também estão

contabilizadas à carga horária total do curso 140h/a de atividades complementares

obrigatórias distribuídas por todos os semestres do curso, visando incentivar o

aprimoramento cultural e técnico do estudante, elementos de enriquecimento e

flexibilização curricular.

A seleção dos Componentes Curriculares Eletivos (Institucionais e da Escola

da Saúde) e os conteúdos dos mesmos, para cada curso, são atualizados sempre

que necessário, mantendo-se coerência com as Diretrizes Curriculares Nacionais,

missão e projeto pedagógico institucional, dinamicidade do mundo do trabalho,

objetivos do curso e perfil do egresso desejado, cada qual, carga horária de 80h.

4.6 Coerência dos objetivos do curso com sua matriz curricular

A matriz curricular do Curso de Graduação em Serviço Social FPB traduz os

objetivos da formação proposta, de maneira a contemplar as demandas pela área de

abrangência profissional e as demandas sociais requeridas da educação superior.

Assim, os objetivos do curso foram definidos e são plenamente coerentes com os

conteúdos curriculares, como se pode observar no quadro a seguir:

Page 54: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

54

UNIDADE CURRICULAR

OBJETIVOS

Fundamentos da Filosofia

Compreender os fundamentos do pensamento filosófico como um elemento da formação humana e as bases do saber pensar;

Analisar a construção do pensamento filosófico e a complexidade do mundo sociocultural;

Compreender por que o Serviço Social buscou suas matrizes reflexivas sobre a realidade na Filosofia e como se deu essa apropriação.

Tecnologia na Formação

Profissional

Desenvolver valores éticos sobre o uso consciente das ferramentas tecnológicas, sobre tudo, redes sociais, Ambientes Virtuais de Aprendizagem;

Desenvolver atitudes criativas e conscientes da utilização das mídias, tanto no âmbito acadêmico, quanto profissional.

Fundamentos Teóricos e

Metodológicos do Serviço Social I

Analisar as condições conjunturais em seus aspectos sócio-histórico, político, econômico e cultural que deram base à incursão do Serviço Social no âmbito das profissões. Identificar a influência teórica do positivismo e sua repercussão no pensar e agir profissional e seus reflexos do no debate contemporâneo do Serviço Social

Teoria Política

Compreender o que é a teoria política e sua importância;

Possibilitar reflexões sobre o exercício do poder político, da formação e da organização do Estado moderno com base nos clássicos da política;

Analisar a gênese e a evolução da democracia e da cidadania, encaradas como parte do embate político no processo de ampliação do Estado.

Metodologia Científica

Introduzir o aluno na seara da produção de conhecimento por meio do acesso às bases teórico-metodológicas da produção do saber.

Comunicação Profissional

Desenvolver competências linguísticas, através do aprofundamento do conhecimento da língua materna, no tocante à leitura e à produção textual;

Mostrar a importância da comunicação oral e escrita na sociedade contemporânea;

Promover a percepção do envolvimento da atividade acadêmica com a leitura e a escrita;

Estimular o desenvolvimento da capacidade de compreender, interpretar e produzir gêneros orais e escritos, mais especificamente, os acadêmicos e os técnico-profissionais;

Desenvolver a capacidade de ler e de escrever, através da análise de textos, de seus elementos constitutivos e das técnicas de produção utilizadas;

Esclarecer o valor do contexto sociocultural e das condições de produção e de leitura textuais e como atuam na formação dos sujeitos autor/leitor e na produção de sentido;

Compreender o texto como um produto cultural, vinculado a contextos de produção e de leitura, e como um objeto de recriação;

Desenvolver as habilidades comunicativas considerando-se a diversidade linguística nos contextos étnico-sociais, de respeito aos direitos humanos e ao ambiente.

Page 55: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

55

Direito e Legislação Social

Fornecer conhecimentos jurídicos, em nível constitucional e infraconstitucional, comuns à área social brasileira;

Apresentar os conceitos e os princípios estruturantes do Estado brasileiro presentes na Constituição Federal de 1988;

Desenvolver as noções de direitos e garantias fundamentais;

Relacionar os ditames constitucionais aos diplomas legais e à legislação esparsa de cunho social correlato.

Economia Política e Serviço Social

Desenvolver o pensamento crítico do discente, com o estudo de categorias da Economia Política, acerca da construção da economia política da sociedade contemporânea, levando-o a identificar os cenários e os mecanismos para possíveis intervenções sociais.

Fundamentos Teóricos e

Metodológicos do Serviço Social II

Analisar e compreender as condições socioeconômicas e políticas que contribuíram para a erosão do Serviço Social conservador;

Compreender o Movimento de Reconceituação do Serviço Social na América Latina e no Brasil, em uma nova ordem econômica, política e cultural no contexto da autocracia burguesa;

Analisar o processo de Renovação do Serviço Social Brasileiro no contexto do Regime Militar a partir de suas tendências teórico-metodológicas e de seus desdobramentos na organização política da profissão;

Compreender a formação do pensar e do agir profissionais a partir da influência da teoria crítica no Serviço Social.

Psicologia Social Desenvolver competências profissionais com base na definição, no histórico e na posição da Psicologia Social.

Ética, Cidadania e Direitos Humanos

Capacitar o aluno, por meio de pesquisas e de reflexão, a compreender a origem histórica e os fundamentos da Ética e dos Direitos Humanos.

Teoria Sociológica e Serviço Social

Proporcionar ao futuro profissional de Serviço Social os conhecimentos básicos e fundamentais da Sociologia, bem como seus principais teóricos, mostrando que o homem transforma e modifica a sociedade;

Refletir sobre a complexidade do mundo social e cultural;

Compreender o serviço social como uma prática que se dirige aos seres humanos que refletem e vivenciam uma experiência subjetiva e intersubjetiva na sociedade.

Antropologia Cultural

Sensibilizar o estudante quanto aos princípios fundamentais da Antropologia Social e evidenciar o modo pelo qual ela pode atuar como ferramenta de investigação no âmbito do Serviço Social;

Discutir com os alunos na perspectiva de uma cultura dinâmica, através de um debate que suscite a reflexão sobre ela como um conceito central na investigação dos processos culturais;

Estabelecer a correlação entre o debate a respeito da cultura e as áreas de atuação do assistente social, analisando a dinâmica da produção e da apropriação simbólica dos saberes e dos produtos culturais.

Formação Sócio-histórica do Brasil e

do Nordeste

Estudar a gênese e a evolução da formação econômica brasileira, destacando o processo de ocupação produtiva do território e as rupturas e continuidades que marcaram sua história no País, com um todo no Nordeste, mais especificamente, no estado da Paraíba;

Page 56: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

56

Caracterizar as diferentes interpretações do desenvolvimento econômico brasileiro;

Proporcionar aos alunos elementos para que conheçam e compreendam a formação da sociedade brasileira, através do estudo do contexto histórico de formação dessa sociedade, assim como da introdução ao pensamento dos fundadores e pensadores clássicos da historiografia brasileira.

Fundamentos Teóricos e

Metodológicos do Serviço Social III

Contextualizar a atualidade do Marxismo e sua perspectiva crítica. Problematizar o debate profissional contemporâneo analisando os determinantes sócio-históricos do Serviço Social e as respostas profissionais. Compreender o processo de construção do Projeto Ético Político e os documentos que o embasam. Visualizar novas perspectivas para a profissão.

Política Social e Serviço Social

Proporcionar uma visão geral sobre a política social no Brasil, estudando metodologias adequadas ao desenvolvimento de competências profissionais especializadas no âmbito do Serviço Social.

Desenvolvimento Capitalista, Questão

Social e Serviço Social

Contribuir com os discentes para que compreendam como surgiu a questão social em suas múltiplas expressões; compreender o conceito de pobreza;

Identificar a participação do profissional de Serviço Social na mediação das políticas públicas para o enfrentamento das diversas expressões da questão social.

Programa Interdisciplinar

Comunitário

Capacitar o discente a compreender as relações interdisciplinares e a inserção dessas relações no meio comunitário e como o Serviço Social, como profissão incluída na divisão sociotécnica do trabalho, coloca-se nesse processo.

Fundamentos Teóricos e

Metodológicos do Serviço Social IV

Possibilitar aos discentes o debate sobre o conteúdo relativo à temática proposta na ementa, de modo a possibilitar o conhecimento do contexto sócio-histórico do sistema capitalista e os desdobramentos nos campos de intervenção do Serviço Social.

Questão Rural e Urbana e Serviço

Social

Refletir sobre a formação rural e urbana do país, suscitando propostas para problemas de ordem social nesses espaços;

Discutir sobre a questão agrária no Brasil e os impasses para que ela seja efetivada, apontando as dificuldades no que diz respeito à ausência de implementação de políticas e atitudes;

Verificar o fenômeno do crescimento e do estabelecimento das cidades, investigando as dificuldades que são específicas da natureza citadina.

Serviço Social, Classes e

Movimentos Sociais

Analisar as relações que podem ser estabelecidas entre a profissão de Serviço Social - considerando o Código de Ética Profissional/1993 - e as classes sociais, frente ao contexto de contradições e lutas na sociedade contemporânea capitaneada pelos movimentos sociais.

Serviço Social, Trabalho e

Sociabilidade

Conceituar as categorias trabalho, processo de trabalho e ser social; Debater sobre a centralidade da categoria trabalho para o ser social;

Discutir sobre as dimensões da “crise” da sociedade do trabalho;

Abordar as metamorfoses da sociedade do trabalho na contemporaneidade;

Polemizar o debate acerca do Serviço Social como trabalho ou não.

Page 57: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

57

Serviço Social e a Questão Social na

Paraíba

Refletir sobre a questão social na Paraíba, enfatizando a discussão sobre a origem da pobreza e da desigualdade social no Estado;

Analisar as raízes históricas das desigualdades presentes no Estado;

Verificar as potencialidades do Estado e as dificuldades para superar problemas que envolvem a questão social.

Desafios Contemporâneos

Contribuir para a formação de profissionais capazes de responder às demandas sociais, na perspectiva de assegurar direitos, democratizar o acesso do cidadão às políticas sociais, por meio da instauração de práticas profissionais competentes, com potencial de produzir conhecimentos e propor alternativas para transformar a realidade social.

Administração, Gestão Social e Serviço Social

Relacionar a nova requisição contemporânea do Serviço Social - gestor de políticas públicas - às contribuições da Administração e do planejamento, de formar a assegurar a participação popular e o controle social;

Compreender a história da Administração e o papel do gestor, relacionando-os às exigências contemporâneas para o profissional;

Refletir sobre a importância do planejamento na elaboração, na execução, no monitoramento e na avaliação das políticas públicas, para assegurar a participação e o controle social.

Ética Profissional e Serviço Social

Apresentar, de forma crítico-reflexiva, as perspectivas da ética profissional, no âmbito do Serviço Social, ao longo da trajetória da profissão no cenário brasileiro.

Pesquisa Social e Serviço Social

Desenvolver o hábito da investigação científica como instrumento teórico-prático a ser inserido no cotidiano de alunos e egressos.

Seguridade Social – Saúde, Assistência Social e Previdência

Analisar a história das políticas de saúde que tornaram a reforma sanitária possível, na perspectiva de entender o processo saúde/doença, a ação do campo do Serviço Social e o fortalecimento do SUS.

Possibilitar ao discente um olhar crítico a fim de compreender o processo de desenvolvimento da assistência social como política pública, partindo da perspectiva de assistência social como um direito do cidadão e dever do Estado, e, conhecer os programas, os benefícios e os serviços da Política Nacional de Assistência Social.

Compreender a política previdenciária como elemento dos direitos sociais, especificamente, o direito à seguridade social;

Compreender os processos de privatização da seguridade social, em geral, e da previdência social, em particular;

Compreender o cenário político de reforma e contra-reforma da previdência social;

Analisar as estratégias políticas de retração dos espaços de atuação do assistente social, no âmbito da previdência, a partir da inclusão da denominada Técnica Social.

Page 58: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

58

Gestão em Serviços de Saúde

Identificar os principais sistemas de gestão;

Reconhecer a relação sistêmica entre os seres bióticos e os elementos abióticos;

Evidenciar indicadores da qualidade de vida e do bem-estar social;

Destacar a equidade como princípio ético nas questões do desenvolvimento social, econômico e ecológico e seus impactos

na saúde;

Fortalecer a ótica do profissional de Serviço Social para o

gerenciamento adequado e a prevenção de agravos à saúde.

Saúde Pública

Estruturar e avaliar programas de Saúde Pública, reconhecendo suas nuances sócio-econômico-culturais;

Entender o papel das esferas públicas na condução de ações em Saúde Pública.

Contextualizar a Educação em Saúde no conjunto de iniciativas que visem a promoção de Saúde Pública.

Estágio Supervisionado I

Proporcionar ao discente a análise, a proposição e a intervenção nos processos sociais, por meio da articulação entre teoria e realidade, nos diversos espaços sócio-ocupacionais do assistente social, em consonância com o projeto ético político profissional, tendo em vista sua formação profissional.

Capacitar o discente para o exercício profissional, por meio do seu ingresso nos diferentes espaços sócio-ocupacionais de atuação do assistente social;

Possibilitar ao discente o conhecimento das múltiplas expressões da questão social inerentes ao exercício profissional do assistente social;

Proporcionar ao discente o conhecimento da realidade socioinstitucional, identificando os limites e as possibilidades ali estabelecidos;

Oportunizar o conhecimento e a análise dos processos de trabalho do Serviço Social nos espaços sócio-ocupacionais;

Articular os conhecimentos teórico-metodológicos aprendidos no curso das disciplinas com a experiência de estágio;

Ampliar a compreensão sobre o planejamento como subsídio da ação profissional do assistente social;

Propiciar ao discente o desenvolvimento de uma formação profissional qualificada para uma análise crítica da realidade social, em consonância com o projeto ético-político do Serviço Social;

Instrumentalizar o discente para o uso adequado e a incorporação da documentação no cotidiano profissional;

Compreender as possibilidades técnico-operativas de intervenção profissional do assistente social nos espaços ocupacionais;

Oficina de Instrumentalidade e Técnicas em Serviço

Social

Provocar a busca pelo conhecimento sobre as principais técnicas de intervenção profissional em Serviço Social e sua instrumentalidade;

Debater a importância da práxis profissional no processo de intervenção social;

Page 59: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

59

Compreender a instrumentalização do Serviço Social e sua dimensão na divisão social-técnica do trabalho;

Compreender a instrumentalidade como um processo de formação e sua interligação com o projeto ético-político da profissão;

Apreender o conjunto de instrumentos e técnicas inerentes à profissão.

Seminário de Estágio I

Identificar, a partir do campo de estágio nos diversos espaços sócio-ocupacionais, a atuação do assistente social, associando questões que evidenciem os aspectos teórico-metodológico, ético-político e técnico-operativo do seu fazer profissional;

Contextualizar o cenário de prática de estágio destacando aspectos históricos, políticos e operativo da área de inserção prática;

Identificar, no fazer cotidiano da prática de estágio, as relações entre teoria e prática, e os aspectos ético-políticos e as relações do profissional com a equipe no espaço sócio-ocupacional;

Analisar a relação da prática profissional do assistente social com a política social em que sua atuação está inserida;

Definir o objeto de intervenção e elaborar o plano de atuação de estágio.

Gestão em Serviços de Saúde

Desenvolver no discente, mediante conhecimento prévio, condições de articular o planejamento, a intervenção e a gestão financeira nas áreas de políticas públicas e políticas sociais;

Despertar para a importância das instâncias de controle social como foco de efetivação das políticas públicas.

Políticas Setoriais e Serviço Social

Compreender as políticas como elemento dos direitos sociais;

Compreender os processos de planejamento regulamentação e execução das políticas, espaço de atuação do assistente social;

Compreender o cenário político e o contexto atual das políticas setoriais;

Analisar as estratégias políticas de retração dos espaços de atuação do assistente social, no âmbito das políticas setoriais, a partir da inclusão da denominada Técnica Social.

Estágio Supervisionado II

Elaborar um plano de intervenção de acordo com a área específica de estágio, incorporando o arcabouço teórico e metodológico para efetivar a ação interventiva;

Por meio de uma intervenção supervisionada, dar condições ao discente para ele experienciar in loco uma ação planejada, com flexibilidade para redirecionar seu curso;

Estimular no discente a capacidade de desenvolver suas habilidades técnico-operativa, teórico-metodológica e ética-política, que servirão para o seu fazer profissional como egresso.

Seminário de Estágio II

Fazer uma abordagem sobre a sistematização teórico-prática, com base na realidade vivenciada no Estágio Supervisionado I.

Desenvolvimento Humano e Social

Capacitar o aluno, através de pesquisas e de reflexão, a compreender a origem histórica e os fundamentos do Direito e da Cidadania.

Page 60: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

60

Possibilitar o desenvolvimento da ótica crítica sobre a elaboração, a gestão e a avaliação de políticas, programas e projetos sociais, a partir do conhecimento dos avanços e dos desafios postos para a efetivação desses mecanismos de enfrentamento das expressões da “questão social” na contemporaneidade.

Seminários Temáticos em

Serviço Social I

Proporcionar uma visão geral sobre a política social no Brasil;

Desenvolver competências profissionais especializadas no âmbito do Serviço Social;

Identificar a participação do profissional de Serviço Social na mediação das políticas públicas para o enfrentamento das diversas expressões da questão social.

Seminário de Pesquisa I -

Orientação de TCC

Elaborar projeto de pesquisa científica com a integração dos conteúdos do processo formativo;

Selecionar o tema de estudo de acordo com as linhas de pesquisa em Serviço Social, considerando a realidade local, regional e nacional;

Identificar as etapas metodológicas de elaboração do projeto de pesquisa e discutir sobre elas;

Identificar as bases teóricas que fundamentaram a pesquisa;

Estruturar o projeto de pesquisa de acordo com as normas da ABNT.

Seminários Temáticos em

Serviço Social II

Apresentar, de forma crítico-reflexiva, as perspectivas da ética profissional, no âmbito do Serviço Social, ao longo da trajetória da profissão no cenário brasileiro;

Identificar a aplicabilidade e a atualidade do Projeto Ético Político do Serviço Social;

Apreender o conjunto de instrumentos e técnicas inerentes à profissão e sua aplicação no cotidiano.

Oficina de Elaboração e Gestão em Projetos Sociais

Instrumentalizar o discente na elaboração de projetos sociais, compreendendo suas principais etapas;

Subsidiar o discente na captação de diferentes recursos dos setores públicos e privados, foco dos projetos sociais;

Desenvolver habilidades técnicas de planejamento, elaboração e gestão de projetos, programa e planos sociais.

Desenvolver no discente, mediante conhecimento prévio, condições de articular o planejamento, a intervenção e a gestão financeira nas áreas de políticas públicas e políticas sociais;

Despertar para a importância das instâncias de controle social como foco de efetivação das políticas públicas.

Seminário de Pesquisa II –

Orientação de TCC

Orientar metodologicamente a produção, a apresentação e a divulgação do trabalho monográfico para a implementação do projeto de pesquisa conforme padrões científicos;

Subsidiar a execução do projeto de pesquisa;

Orientar metodologicamente os discentes quanto à produção, à apresentação e à divulgação do trabalho monográfico;

Acompanhar e avaliar a produção, a apresentação e a divulgação do trabalho monográfico;

Elaborar a monografia conforme as normas estabelecidas;

Submeter a monografia à qualificação e defende-la publicamente.

Page 61: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

61

4.7 Abordagens transversais

Como aporte para o desenvolvimento de atividades pedagógicas com

temáticas “transversais”, numa perspectiva interdisciplinar – que perpassam não

apenas os conteúdos das unidades curriculares especificamente – os Projetos

Pedagógicos dos Cursos da Faculdade Internacional da Paraíba orientam que a

transversalidade deva ser efetivada, também, por meio de atividades

complementares; iniciação científica; práticas investigativas; projetos de extensão e

atividades extracurriculares e trabalho discente efetivo (TDE) ou ADE , a depender

da metodologia utilizada pelo docente. Os conteúdos transversais são

compreendidos no PPC como necessários para a formação cidadã, crítica e reflexiva

e propõem as políticas de ensino da Instituição e, sobretudo, como orienta a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Os desdobramentos dessas temáticas são amplos, pois são trabalhados

numa perspectiva interdisciplinar e crítica. Considerando as especificidades do curso

de Bacharelado em Serviço Social da FPB, a maioria das atividades nele

desenvolvidas tem caráter essencialmente prático, ou seja, ultrapassam os limites

da sala de aula e alcançam, por exemplo, a comunidade local, culminando em

notáveis projetos. A condição de vivenciar na prática teorias trabalhadas em sala de

aula contribui para formar um profissional crítico, inovador e com competências e

habilidades capazes de contribuir para o atendimento às demandas do setor.

As abordagens transversais acima destacadas criam excelentes

oportunidades para se trabalhar com os estudantes de maneira dinâmica e prática

no tocante à inclusão, acessibilidade e estudos sobre os transtornos globais de

pessoas com deficiência, seja em sala de aula, em visitas a locais específicos e/ou

em ações junto à comunidade. Isso tudo contribui para que os estudantes

compreendam essas pessoas e a realidade que as cerca, aceitem-nas e saibam

como se comportam, quais suas potencialidades e como lidar com elas.

Page 62: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

62

4.8 Graduação em Serviço Social: cumprimento dos requisitos legais

Dispositivo Legal Explicitação do dispositivo

1 Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso

O PPC está de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN - do Curso de Graduação em Serviço Social, conforme Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002.

2

Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução CNE/CP n° 01, de 17 de junho de 2004)

A Faculdade Internacional da Paraíba orienta que a elaboração dos projetos pedagógicos de seus cursos assegure a inclusão de aspectos históricos da formação do povo brasileiro, da diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira como premissas inerentes à atuação profissional. Além disso, é dever da FPB, como Instituição Social, assegurar uma formação pautada em valores culturais e éticos, em coerência com sua Missão Institucional e seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).

Portanto, no Curso de Graduação em Serviço Social, temáticas sobre Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana estão contempladas de modo transversal e contínuo nos seguintes componentes curriculares: Ética Antropologia e Cultura, Cidadania e Direitos Humanos; Antropologia Social; Formação Sócio-histórica do Brasil e do Nordeste; Questão Rural e Urbana na Paraíba, Desenvolvimento Humano e Social e Políticas Sociais e Setoriais. A Instituição busca, também, assegurar o cumprimento sobre as referidas temáticas, desde dispor de orçamento para a promoção de atividades a elas associadas, às capacitações pedagógicas dirigidas aos professores e ao corpo técnico-administrativo em reuniões, Semanas de Planejamento Acadêmico e Semanas de Atualização Profissional, realizadas semestralmente antes do início de cada período letivo, e nos Fóruns Científicos, realizados anualmente. A Instituição também tem parcerias, canais de comunicação e divulgação de grupos e movimentos específicos em eventos culturais que promove.

3 Titulação do corpo docente (Art. 66 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996)

Todo o corpo docente do Curso tem formação em nível de pós-graduação (20% são especialistas, 55%, mestres, e 25%, doutores).

Page 63: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

63

4 Núcleo Docente Estruturante (NDE) (Resolução CONAES n° 1, de 17 de junho de 2010)

O NDE atende à normativa pertinente com a seguinte composição atual:

Luciana Batista de Oliveira Souza (Presidente – Mestre -Tempo integral)

Emanuel Luiz Pereira da Silva (Mestre – Tempo parcial)

Maria do Carmo Moura (Mestre – Tempo parcial)

Maria Madalena Pessoa (Mestre – Tempo parcial)

Sandra Magda Xavier (Mestre – Tempo parcial)

5 Denominação dos Cursos Superiores de Tecnologia (Portaria Normativa n° 12/2006)

Não se aplica ao referido curso.

6

Carga horária mínima, em horas – para Cursos Superiores de Tecnologia

(Portaria N°10, 28/07/2006; Portaria n° 1024, 11/05/2006; Resolução CNE/CP N°3,18/12/2002)

Não se aplica ao referido curso.

7

Carga horária mínima, em horas – para Bacharelados e Licenciaturas

Resolução CNE/CES n° 02/2007 (Graduação, Bacharelado, Presencial). Resolução CNE/CES n° 04/2009 (Área de Saúde, Bacharelado, Presencial). Resolução CNE/CP 2 /2002 (Licenciaturas)

Resolução CNE/CP nº 1 /2006 (Pedagogia)

O Curso de Graduação em Serviço Social da FPB tem uma carga horária de 3.040 horas de atividades acadêmicas efetivas de 60 minutos, conforme Resolução CNE/CES no. 03/2007. Seguindo essa Resolução, as aulas e as exposições acontecem em 50 minutos e 10 minutos de Trabalho Discente Efetivo (TDE), o que é devidamente comprovado em planos de ensino e cronogramas do curso. O TDE é normatizado pela Resolução CONAD/FPB no. 10/2012 e se constitui de atividades planejadas, acompanhadas e avaliadas pelos docentes, sujeitas, também, a avaliação da aprendizagem, tais como laboratórios, atividades de biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, desenvolvimento de projetos, listas de exercícios, entre outras, seguindo orientação contida nos planos de ensino de cada componente curricular.

8

Tempo de integralização (Resolução CNE/CES n° 02/2007, para Graduação, Bacharelado, Presencial); Resolução CNE/CES n° 04/2009 (Área de Saúde, Bacharelado, Presencial). Resolução CNE/CP 2 /2002 (Licenciaturas)

Tempo mínimo de integralização: oito semestres (quatro anos)

Tempo máximo de integralização: 16 semestres (oito anos)

Atende, portanto, ao que é estabelecido nas resoluções e nos pareceres do CNE.

Page 64: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

64

9

Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida (Dec. n° 5.296/2004, com prazo de implantação das condições até dezembro de 2008)

A Faculdade Internacional da Paraíba cumpre todas as condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, de acordo com o disposto na CF/88, art. 205, 206 e 208, na BR 9050/2004, da ABNT, na Lei nº 10.098/2000, nos decretos nº 5.296/2004, nº 6.949/2009 e nº 7.611/2011 e na Portaria MEC nº 3.284/2003.

A FPB compreende que o conceito de acessibilidade na educação superior está intimamente ligado à questão da responsabilidade social, uma vez que sua função social é de contribuir com a construção de uma sociedade democrática. Dessa forma, a promoção da acessibilidade é compreendida como uma atitude de responsabilidade social, pois consiste em garantir que qualquer pessoa, no âmbito da IES, tenha acesso à educação de forma igualitária e democrática.

Na FPB, a acessibilidade alcança outras esferas, além da questão arquitetônica. Para isso, a Instituição oferece recursos de acessibilidade e de atendimento diferenciado a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, por intermédio da Direção Acadêmica, da Gerência Administrativa, do Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) e do Núcleo de Acessibilidade, objetivando propiciar e garantir a essas pessoas igualdade de condições para o desempenho acadêmico e administrativo; socializar seu acesso e sua permanência e de funcionários, com uma política de boa convivência acadêmica que favoreça a integração e a formação de cidadãos plenos; propor a eliminação de barreiras arquitetônicas; adequar o currículo para atender a especificidades dessas pessoas e auxiliar na gestão da IES, tanto em relação à acessibilidade arquitetônica quanto à metodológica, e, conforme expresso em legislação vigente, atender a toda a comunidade acadêmica quanto ao seu acesso e permanência, com sucesso, na FPB.

As instalações da Faculdade Internacional da Paraíba atendem, de forma plena, aos critérios de qualidade, quantidade e serviços, em especial, às condições de acessibilidade previstas no Decreto 5.296, de 02 de dezembro de 2004, que estabelece dimensões referenciais para o deslocamento de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, considerando as diferentes necessidades. Nesse aspecto, existem, na edificação, especificamente:

• Comunicação visual, tátil e sonora: sinalização permanente, direcional e de emergência para atender às diversas necessidades do público;

• Espaços, mobiliários e equipamentos acessíveis que podem ser utilizados por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, indicados pelo símbolo internacional de acesso (mobilidade, deficiência visual, deficiência auditiva);

• Sinalização tátil no piso do tipo alerta e do tipo direcional de acesso aos setores de atendimento

Page 65: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

65

acadêmico e administrativo, salas de aula, laboratórios, biblioteca, áreas de convivência, banheiros, estacionamento, entradas, saídas e calçadas;

• Rotas de fuga, saídas de emergência devidamente sinalizadas com informações visuais e sonoras;

• Vagas de estacionamento reservadas e com rotas acessíveis e sinalizadas para veículos que conduzam pessoas com deficiência ou que sejam conduzidos por elas;

• Rampas que cumprem as orientações normativas ao dimensionamento e aos patamares;

• Elevador/Plataforma com acesso facilitado, aviso sonoro e informações em braile que permitem acesso a todos os pavimentos da Instituição, garantindo deslocamento para todos os espaços pedagógicos e administrativos;

• Banheiros acessíveis, com distribuição de seus equipamentos e acessórios de fácil utilização por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida. Em todas as baterias, existem banheiros adaptados;

• Espaços reservados para pessoas com cadeira de rodas, obesas e com mobilidade reduzida, com deficiência auditiva, visual (inclusive com acompanhante) em todos os espaços da Instituição, com condições de acesso, circulação e comunicação;

• Balcões de atendimento com superfície acessível em todos os setores de atendimento, inclusive com atendimento prioritário;

• Garantia de acessibilidade na catraca existente na biblioteca com acesso especial;

• Bebedouros, guichês e balcões de atendimento, bancos em áreas de convivência acessíveis;

• Núcleo de Acessibilidade, que promove ações que garantam a acessibilidade em todas as suas nuances, tanto a arquitetônica quanto a atitudinal. Para isso, disponibiliza também:

• Orientação aos gestores na construção de espaços e aquisição de mobiliários e equipamentos que atendam às necessidades de pessoas com deficiência;

• Treinamentos constantes com equipes de técnicos administrativos na Língua Brasileira de Sinais;

• Intérprete de LIBRAS disponível para atendimento especializado, bem como disponibilidade de ledor, quando necessário;

• Softwares, material didático e especializado para auxiliar a comunicação, quando necessário etc.;

• Atendimento prioritário e diferenciado a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida (sinalização e sistema de fichas de atendimento prioritário; profissionais para atendimento especializado disponível através do Núcleo de Acessibilidade - intérpretes de LIBRAS, ledor, por exemplo);

• Oferecimento de formação pedagógica sobre a temática da acessibilidade para docentes:

Page 66: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

66

participação em semanas de planejamento de docentes, com o objetivo de orientar a construção dos planos de ensino e outras orientações pedagógicas necessárias;

• Treinamento da equipe técnica sobre temáticas de inclusão;

• Capacitação em LIBRAS para equipes de atendimento.

Além da existência formal do Núcleo, o que, por si só, já demonstra o compromisso formal da Instituição com a temática acessibilidade, em todos os documentos normativos, como editais e manuais, a Instituição afirma o compromisso de que, caso seja solicitada, prestará atendimento especializado, equipamentos e mobiliários a discentes com deficiência até a conclusão do curso sem taxas adicionais.

10 Disciplina Libras (Dec. n° 5.626/2005)

A FPB, cumprindo a legislação e ciente da importância da valorização e da inclusão social, oferece LIBRAS como uma das opções ao estudante do Curso de Graduação em Serviço Social para integralizar o componente curricular optativo institucional, com carga horária de 40 horas, como pode ser constatado na matriz curricular.

Conforme matriz curricular do curso, o estudante de Serviço Social pode optar por integralizar a carga horária de Libras, que será informada no seu histórico escolar como unidade curricular não obrigatória. A oferta do componente curricular optativo Libras ocorre semestralmente durante a renovação da matrícula.

Essa atitude tem a finalidade de oportunizar ao estudante, conforme apregoam as normas vigentes, refletir sobre a questão da inclusão na prática profissional.

11 Prevalência de avaliação presencial para EAD (Dec. n° 5.622/2005 art. 4, II, §2°)

Não se aplica ao referido curso.

12

Informações acadêmicas (Portaria Normativa n° 40, de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC n° 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010).

As informações acadêmicas exigidas conforme as portarias normativas são disponibilizadas na forma impressa, e no autoatendimento do estudante, de forma virtual.

O autoatendimento possibilita ao graduando uma série de ações e recursos que lhe proporcionam acesso a informações acadêmicas e administrativo-financeiras e documentos institucionais.

13 Políticas de educação ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, e Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002).

Dentre os objetivos da Educação Ambiental, são destacados, nos projetos pedagógicos, o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente, em suas múltiplas e complexas relações, que envolvem aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos e o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social (Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002, e Lei nº 9.795, de 27/04/1999).

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67

No âmbito institucional, as ações de Educação Ambiental visam criar um espaço educador sustentável, integrando a proposta curricular, a gestão democrática e as ações de edificação que se tornam referências para a comunidade acadêmica: promoção da Educação Ambiental de maneira integrada a todos os programas que desenvolve, sejam de graduação, pós-graduação e extensão; no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), na Missão da FPB, nas metas e nos objetivos institucionais. As políticas para a Educação Ambiental norteiam as ações acadêmicas e administrativas da Instituição; eventos, projetos e programas permanentes de extensão, com o objetivo de aprofundar o pensamento crítico-reflexivo; bibliografias disponíveis para a comunidade acadêmica, além da bibliografia nos projetos de curso, uma das formas de garantir a democratização e o acesso às informações referentes à área socioambiental; atualização de currículos que abarquem aspectos da Educação Ambiental de forma integrada e transversal, contínua e permanente. Considera as especificidades das modalidades e diversidade dos estudantes (comunidades, territórios e biomas) capacitações para docentes e técnicos administrativos sobre a temática.

Orientando-se por essas políticas, nos Cursos de Graduação da Faculdade Internacional da Paraíba, a temática ‘Educação Ambiental’ é abordada de maneira transversal e por conteúdos curriculares específicos. Esses conteúdos podem ser vivenciados por meio de diferentes estratégias, como atividades práticas, visitas técnicas e projetos de extensão, sempre buscando estabelecer coerência entre essa temática e a área profissional do curso.

A abordagem curricular da Educação Ambiental, referenciada no PDI, enfatiza a natureza como fonte de vida e relaciona a dimensão ambiental à justiça social, aos direitos humanos, à saúde, ao trabalho, ao consumo, à pluralidade étnica, racial, de gênero, de diversidade sexual e à suspensão do racismo e de todas as formas de discriminação e de injustiça social.

Há integração da educação ambiental a componentes curriculares do curso (Questão rural e urbana; Serviço Social e Gestão em Serviços de Saúde Seguridade Social – Saúde Assistência Social e Previdência Social), explorados de modo transversal, contínuo e permanente.

Page 68: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

68

5) METODOLOGIA DE ENSINO

A metodologia de ensino indica as linhas de ação utilizadas pelos professores

em suas aulas, pois é o meio que encontram para trabalhar os conteúdos

curriculares e alcançar os objetivos pretendidos, utilizando-se de estratégias

metodológicas voltadas para a formação de competências, habilidades profissionais

e atitudinais em que prevalece o aspecto qualitativo.

As linhas de trabalho estão centradas na valorização de um processo de

ensino e aprendizagem que provoque postura dinâmica, autônoma e crítica dos

discentes, assim como na utilização de ferramentas de ensino que contribuam para

implementar um processo de ensino e aprendizagem emancipatório, com a abertura

de espaços para a reflexão e a construção do conhecimento. Nessa senda

extradogmática, a aprendizagem é entendida como um processo de construção de

conhecimentos, habilidades e valores em interação com a realidade e com os

demais indivíduos, sem devoções estéreis à tradição legal. O processo de formação

é entendido em um contexto de interação, autonomia, cooperação e inclusão. A

postura institucional propõe que, em seu fazer pedagógico, o professor planeje

estratégias metodológicas que viabilizem a aprendizagem para todos os indivíduos,

respeitando suas diferenças e sua diversidade.

Nessa perspectiva, a acessibilidade envolve a adequação de conteúdos às

necessidades especiais dos estudantes, a utilização de metodologias coerentes com

o ritmo de aprendizagem dos mesmos, a atitude dos docentes e da equipe técnica

em relação a esses, a utilização de recursos adequados no processo ensino-

aprendizagem e a conscientização acerca das diferenças, além de questões

pedagógicas e atitudinais.

Para que esses aspectos sejam cumpridos na IES e no âmbito dos cursos, a

FPB dispõe do Núcleo de Acessibilidade e do Núcleo de Apoio Psicopedagógico

(NAP), responsáveis por assegurar aos estudantes condições plenas de participação

e aprendizagem, considerando sempre aspectos legais e orientações pedagógicas.

Para isso, têm como principais objetivos: criar políticas institucionais de inclusão

social; informar sobre as ações e as políticas inclusivas na comunidade acadêmica;

promover acessibilidade pedagógica, materiais didáticos e recursos adequados para

pessoas com deficiência. De modo específico, buscam também acompanhar o

processo de ensino-aprendizagem de modo a orientar os professores nesse

Page 69: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

69

processo, vez que, em sua maioria, os docentes não passam por formação na

perspectiva inclusiva com a ênfase com que atualmente é exigida pela sociedade.

De modo geral, entre as estratégias de ensino que podem ser utilizadas e que

já provêm da experiência praticada na FPB, podem ser destacadas: aulas, oficinas,

conferências e palestras temáticas; desenvolvimento de projetos numa perspectiva

interdisciplinar; práticas na forma de monitorias, demonstrações e exercícios;

consultas supervisionadas na biblioteca para identificação crítica de fontes

relevantes; aplicação e avaliação de estratégias, técnicas, recursos e instrumentos

da área; visitas técnicas a órgãos públicos, entidades de classe e outras instituições;

projetos de extensão e eventos de divulgação do conhecimento, com o crescente

estímulo à produção discente; práticas integrativas voltadas para o desenvolvimento

de competências e habilidades em situações de complexidade variada; elaboração e

avaliação de projetos; realização de atividades extracurriculares que possam

agregar novos conhecimentos a respeito das atividades realizadas pelo profissional

e intercâmbio acadêmico com outras IES.

Ressalte-se que essas estratégias podem, a par de necessidades específicas,

ser adaptadas à utilização de recursos que viabilizem a aprendizagem de discentes

com deficiência com a utilização de recursos específicos como: texto impresso e

ampliado, softwares ampliadores de comunicação alternativa, leitores de tela,

intérprete de LIBRAS, entre outros recursos.

O curso estrutura-se em torno de princípios metodológicos focados no

desenvolvimento e na avaliação do processo ensino-aprendizagem dos discentes e

que norteiam o trabalho docente, quais sejam: interdisciplinaridade, indicada como

forma de admitir a ótica pluralista das concepções de ensino que integram os

diferentes campos do conhecimento e dão uma visão global da realidade para

superar a forma de pensar simplificada e fragmentada sobre a realidade; articulação

entre teoria e prática, que pressupõe ações pedagógicas que ultrapassam os muros

da Academia e aproxime da realidade a formação centrada na prática; diversificação

dos cenários de aprendizagem, que implica a participação de docentes, discentes e

profissionais nos vários campos do exercício profissional, na realidade concreta, pois

os reais problemas da sociedade são substratos essenciais para o processo ensino-

aprendizagem; e articulação do ensino com a extensão, viabilizando a troca de

experiências, a construção, a reconstrução e a significação de conhecimentos.

Page 70: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

70

6) TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

A fim de viabilizar a execução do PPC do Curso de Graduação em Serviço

Social, a FPB promove a busca pelo conhecimento e a autonomia no processo

ensino-aprendizagem, desenvolvendo mecanismos institucionalizados de

comunicação interna e externa já utilizada no corpo discente, com as seguintes

finalidades:

Promover canais acessíveis de comunicação e sistemas de informação para a

interação interna e externa, para divulgar as ações da IES;

Aperfeiçoar os mecanismos definidos para a coleta, a sistematização e a

divulgação da informação, bem como os mecanismos de garantia e precisão

na divulgação da informação;

Utilizar Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) como mecanismos

para garantir que a informação e a comunicação favoreçam a articulação

entre as distintas áreas da Instituição e colaborem com a tomada de decisões;

Aplicar as TICs como apoio às atividades acadêmicas, especialmente aquelas

voltadas ao aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem;

Estimular o uso da Internet e de outros recursos de comunicação interativa.

O autoatendimento possibilita ao graduando uma série de ações e recursos

que lhe proporcionam acesso a informações acadêmicas e administrativo-

financeiras, destacando-se o sistema de verificação de notas e o acesso ao FPB

Virtual – ferramenta desenvolvida para garantir a integração do estudante com a

Faculdade. O FPB Virtual interliga o estudante por meio de um processo

informatizado de comunicação, facilitando ao discente o acesso a recursos didáticos,

orientações do professor, informes do Curso, registros acadêmicos de seu interesse,

entre outros. Também possibilita uma maior interação, com seus professores e seus

colegas, por meio da criação de enquetes, fóruns, entre outras ferramentas.

O estudante acessa o FPB Virtual através do autoatendimento na homepage

da Instituição com sua identificação de usuário e senha, podendo acessar as

seguintes informações: planos de ensino e cronogramas das unidades curriculares

em curso; situação acadêmica; acervo de livros disponíveis na Biblioteca;

empréstimo e reservas de livros; acesso à Ouvidoria; apresentação de

requerimentos e acompanhamento dos pareceres; acompanhamento de sua

situação financeira; emissão de boletos bancários.

Page 71: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

71

A FPB oferece a sua comunidade acadêmica acesso à Internet através da

rede Wi-Fi, que está acessível em toda IES, viabilizando o livre e irrestrito acesso à

rede mundial de computadores e às tecnologias de informação e comunicação

disponíveis, favorecendo a construção, socialização e integração dos

conhecimentos. Como instrumento de suporte acadêmico complementar, a

Instituição dispõe do Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA Moodle, utilizado por

discentes e docentes em atividades síncronas ou assíncronas, especialmente em

componentes curriculares semipresenciais de cursos presenciais reconhecidos. A

partir do início do ano letivo de 2016, os discentes e docentes desses cursos

passarão a utilizar, também, o Ambiente Virtual de Aprendizagem Black Board. A

implementação do Moodle e do Black Board, assim como o monitoramento de sua

utilização pelos cursos da FPB estão a cargo do Núcleo de Educação a Distância –

NEAD da Instituição.

Os controles fundamentais da Biblioteca são atendidos por programas

informatizados específicos, em condições de manter dados atualizados quanto ao

acervo, acesso, empréstimo e catalogação de obras. Integra esse sistema um

programa de sugestão a leituras, destaques das notícias de periódicos e

recomendações de obras e eventos culturais de interesse das áreas.

A Biblioteca dispõe de 19 computadores ligados à Internet e tem todo seu

acervo informatizado. Adicionalmente, dispõe do autoatendimento informatizado,

mediante o qual o usuário poderá realizar todas as funcionalidades inerentes à

Biblioteca, de forma totalmente digital.

Para auxiliar o processo ensino-aprendizagem a FPB conta ainda com os

seguintes programas de aperfeiçoamento da Rede Laureate:

Laureate English Program: Curso de inglês oferecido pela Cambridge

University às IES da rede, nas modalidades presencial e semipresencial, esta, por

meio de ambiente virtual de aprendizagem próprio do Programa;

Laureate Faculty Development: Cursos ofertados pela Rede Laureate

voltados à formação continuada dos docentes. Também é oferecido mediante

ambiente virtual de aprendizagem;

Laureate Library: Docentes e discentes podem acessar livros e periódicos

compartilhados por todas as bibliotecas das IES da Rede Laureate, inicialmente do

Brasil; posteriormente, com a consolidação do programa, o acesso e

compartilhamento atingirão todas as IES da Laureate.

Page 72: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

72

7) NÚMERO DE VAGAS

Conforme Portaria MEC nº 466, de 22 de novembro de 2011, a Faculdade

Internacional da Paraíba oferta o Curso de Graduação em Serviço Social, em regime

seriado semestral, com 120 vagas anuais, objetivando atender à demanda reprimida

e crescente da questão social na região para posições de trabalho que exijam

conhecimento superior e especializado. A infraestrutura da FPB e o

dimensionamento do corpo docente foram projetados para corresponder, de forma

excelente, ao número de discentes do Curso.

A FPB tem excelentes condições de infraestrutura para a oferta de seus

cursos. As salas de aula são todas equipadas com dispositivos multimídia

(datashow), laboratórios de informática, biblioteca, setores administrativos de

atendimento e apoio ao discente (Central de Atendimento, Coordenações e

assistentes de curso, FIES/PROUNI, Núcleo de Apoio Psicopedagógico, Núcleo de

Acessibilidade, CAPEX, Centro de Serviço de Carreira), área de convivência,

serviços como copiadora, cantina, entre outros.

As instalações da FPB atendem, plenamente, aos requisitos de dimensão,

limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade necessárias

às atividades propostas de todos os seus programas. Há instalações para os

docentes (salas de professores e de reuniões e gabinetes de trabalho) e para a

Coordenação do Curso, equipadas segundo a finalidade.

Na Biblioteca, o acervo está organizado em estantes adequadas, com livre

acesso aos seus usuários e devidamente tombado ao patrimônio da IES. As

instalações para estudos individuais e em grupo são adequadas e atendem às

exigências legais para uma boa formação acadêmica, em coerência com o número

anual de vagas ofertadas e o número total de discentes matriculados no Curso.

Encontra-se disponibilizada no sistema da Biblioteca toda a bibliografia básica e

complementar em número suficiente para atender à proposta pedagógica do Curso

com excelência. Vale ressaltar que a Instituição se atualiza constantemente, com a

finalidade de garantir a acessibilidade às pessoas com deficiência ou com

mobilidade reduzida.

O corpo docente do curso foi dimensionado para atender, plenamente, às

vagas ofertadas, no que se refere à titulação, à experiência e à qualificação

profissionais (na docência e fora dela) e ao regime de trabalho de seus membros. O

regime de trabalho da Coordenadora do Curso está em consonância com as

exigências do MEC para atender, plenamente, ao total de vagas ofertadas.

Page 73: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

73

8) AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

A avaliação é parte integrante da construção do conhecimento, apresentando

indicadores para o planejamento acadêmico e permitindo definir as necessidades de

intervenção na caminhada em curso e o apoio à efetividade do trabalho docente,

contribuindo para a redefinição e adequação dos objetivos traçados para cada área

de atuação.

Os procedimentos de avaliação do processo ensino-aprendizagem são

implementados de forma continuada, permitindo-se a construção e reconstrução do

conhecimento, utilizando-se diferentes instrumentos avaliativos como projetos,

provas, resolução de problemas, estudos de caso, trabalhos em grupo, visitas

técnicas, seminários, entre outros.

Por isso, a avaliação é o acompanhamento permanente, a observação, o

diálogo, o exercício, a aplicação coerente de instrumentos de verificação do

desempenho acadêmico.

Partindo-se do pressuposto de que a missão da Faculdade Internacional da

Paraíba é ser uma alternativa na formação e fixação de profissionais de nível

superior de qualidade para se inserir no mundo do trabalho da Região Metropolitana

de João Pessoa, demais municípios da Paraíba e região, é imprescindível que:

• A avaliação seja formativa, desenvolvida de forma contínua, isto é, realizada

durante o processo de ensino e aprendizagem a fim de garantir a construção

e reconstrução do conhecimento;

• Sejam utilizados diferentes instrumentos avaliativos como desenvolvimento de

projetos, provas, resolução de problemas, estudos de caso, trabalhos em

grupo e vivências profissionais relacionadas às unidades curriculares;

• A avaliação seja coerente com o contrato didático estabelecido com os

discentes e com os objetivos do plano de curso;

• O professor realize a devolutiva da avaliação, pois as apreciações por ele

realizadas deverão permitir que os discentes revejam, complementem e

corrijam os rumos de sua aprendizagem;

• Os discentes também sejam avaliados pelo grau de comprometimento com o

seu processo de aprendizagem;

• O professor exerça um papel atuante, orientando, pesquisando e construindo

o conhecimento com os estudantes;

Page 74: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

74

• As pesquisas bibliográficas e de campo sejam constantemente estimuladas,

orientadas e avaliadas, levando o estudante a apropriar-se do conhecimento

produzido e a agir sobre ele;

• Os estudantes sejam estimulados a organizar seu portfólio, com a síntese das

aprendizagens que precisam ser valorizadas e avaliadas;

• Estas ações, em conjunto, permitam aos sujeitos da educação vivenciar

plenamente a organização curricular, livrando-se do paradigma da avaliação

pontual, mnemônica e apenas somativa;

• A recuperação de atividades avaliativas seja oferecida antes do encerramento

do módulo ou período.

Cumpre destacar que o registro acadêmico está vinculado ao Regimento da

IES, denvolvendo normas sobre a avaliação do rendimento acadêmico dos

estudantes.

8.1 Critérios e procedimentos para avaliação da aprendizagem

A avaliação é um trabalho didático contínuo que visa analisar os resultados

alcançados pelos docentes e discentes (sujeitos da educação) comparados aos

objetivos propostos do ensino, a fim de constatar progressos e dificuldades para

reorientar o trabalho acadêmico.

A busca da FPB pela excelência na formação de profissionais bem

qualificados para o mundo do trabalho orienta que a avaliação do processo de

ensino e aprendizagem seja continuada, a fim de garantir a construção e

reconstrução do conhecimento. Deve contemplar os aspectos atitudinais,

procedimentais e cognitivos, buscando explorar as múltiplas inteligências dos

sujeitos da educação.

A apreciação qualitativa da avaliação sobre os dados relevantes (empenho

dos sujeitos da educação em atingir os objetivos do ensino) inclui diferentes

ferramentas avaliativas: desenvolvimento de projetos, provas escritas, relatórios,

resolução de problemas, estudos de caso, trabalhos em grupo, vivências

profissionais integrando as unidades curriculares comuns de forma interdisciplinar e

transdisciplinar para o desenvolvimento das habilidades e competências. Como

critérios complementares: participação, postura ética, assiduidade, domínio de

conteúdos, uso da língua culta e atitudes.

Page 75: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

75

A avaliação contempla atividades de verificação – aproveitamento de

desempenho discente mediante atribuição de notas – e de qualificação, por meio da

comprovação dos resultados alcançados em relação aos objetivos do ensino. Uma

atitude precípua neste processo é a devolutiva, pelo docente, da atividade avaliada

para que os discentes apreciem seus “erros”, reorientando-os em sua

aprendizagem, bem como ao próprio docente, na condição de colaborador deste

processo reorientar suas estratégias para o alcance de tais objetivos.

Os sujeitos da educação também são avaliados pelo grau de

comprometimento com o processo de aprendizagem, conduzindo o discente a

apropriar-se do conhecimento construído e a agir sobre ele. Essa proposta permite

aos sujeitos da educação vivenciar plenamente a organização curricular, livrando-se

do paradigma da avaliação pontual e apenas somativa.

O curso de Graduação em Serviço Social mantido pela FPB contempla, como

procedimento para avaliar o processo ensino e aprendizagem, as três funções

básicas: pedagógico-didática (avaliação do cumprimento dos objetivos gerais e

específicos), de diagnóstico (identificação de progressos e dificuldades dos sujeitos

da educação para melhor cumprir os objetivos) e de controle (se refere aos meios e

à frequência das verificações e de qualidade dos resultados).

A Lei no. 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, em seu art. 24, inciso V, indica que a avaliação escolar deve ser "uma

avaliação contínua e cumulativa do desempenho do estudante, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período”.

Além dessa coerência, os procedimentos de avaliação dos processos de

ensino-aprendizagem estão disciplinados no Regimento da IES, envolvendo normas

sobre a avaliação do rendimento acadêmico. Assim, a avaliação da aprendizagem,

realizada de forma continuada, é feita por unidade curricular, incidindo sobre a

frequência (mínimo de 75%), conforme determina a LDB nº 9394/96, e

aproveitamento, sendo 7,0 (sete) a média mínima para aprovação. A cada

verificação da aprendizagem é atribuída nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).

Cada unidade curricular comporta duas unidades de avaliação (U1 e U2) e

cada unidade abrange os respectivos conteúdos curriculares. Concluídas as

avaliações referentes a cada unidade, é realizada a apuração da média, resultante

da aplicação da seguinte equação:

Page 76: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

76

Média Parcial = (U1 + U2) / 2

É facultado ao professor adotar uma ou mais avaliações a cada unidade,

podendo utilizar instrumento ou processo para aferir conhecimento ou habilidade do

estudante na forma de teste, prova, trabalho teórico ou prático, projeto ou de

quaisquer outras técnicas pertinentes à programação da unidade curricular,

aplicados individualmente ou em grupo, de maneira que seja proporcionada ao

estudante uma avaliação contínua de seu desempenho.

Segunda chamada

Existe a possibilidade de segunda chamada, com vistas à substituição de

resultado nulo por falta do estudante a uma avaliação de qualquer dos momentos

avaliativos, mediante solicitação na Central de Atendimento (no prazo de até dois

dias úteis após a realização da avaliação a que tiver faltado) e deferimento da

Coordenação do Curso. Essa oportunidade, porém, somente pode ocorrer em

relação a uma avaliação.

Avaliação de Recuperação da Aprendizagem

Caso o estudante não obtenha resultado igual ou superior a 4,0 (quatro) em

apenas uma das unidades ou média parcial inferior a 7,0 (sete), ele poderá participar

do processo avaliativo de recuperação da aprendizagem (AR), que corresponde a

uma terceira unidade avaliativa.

O cálculo da média final (MF) será feita de acordo com a equação abaixo. O

resultado a ser computado será aquele em que o estudante tenha obtido a maior nota:

MF = (U1 ou U2) + AR 2

No final do processo, ele deverá ter obtido média final igual ou superior a 7,0

(sete), como condição para ser aprovado.

Teste de Progresso

O Teste de Progresso, criado pela Resolução no. 08/2015 do Conselho

Superior Acadêmico da FPB (CONAC), de 31 de julho de 2015, com vigência a partir

do período letivo 2015.2 na Instituição, compreende a realização de avaliação da

aprendizagem, de natureza multidisciplinar e integradora, de habilidades e

competências desenvolvidas progressivamente ao longo do percurso dos estudantes

nos seus respectivos cursos de graduação, em coerência com os perfis profissionais

desses cursos e segundo metodologia empregada em avaliações nacionais de larga

escala.

Page 77: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

77

Para os cursos superiores de tecnologia, o Teste de Progresso deverá ser

realizado na 3ª (terceira) série, até o momento da aplicação da prova da Unidade 2,

cujo resultado (nota) representará, 30% (trinta por cento) da nota da referida

Unidade de todos os componentes curriculares nos quais o estudante estiver

matriculado, independentemente de serem de série regular ou não6.

Para os cursos com habilitação em bacharelado ou licenciatura, o Teste de

Progresso deverá ser realizado em dois momentos (Teste 1 e Teste 2,

respectivamente): a) Teste 1: na 3ª (terceira) série do curso; b) Teste 2: na 6ª (sexta)

série do curso.

Em qualquer dos Testes, sua aplicação deverá ocorrer até o momento da

realização da prova da Unidade 2, cujo resultado (nota) representará 30% (trinta por

cento) da nota da referida Unidade de todos os componentes curriculares nos quais

o estudante estiver matriculado (3ª ou 6ª série do curso), independentemente de

serem de série regular ou não7.

A partir do período letivo 2016.1, o Teste de Progresso deverá ser aplicado,

também, aos estudantes dos cursos de graduação aptos a realizar o Exame

Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) nos respectivos ciclos

avaliativos deste exame. Neste caso, será realizado no segundo semestre letivo, até

o momento da aplicação da prova da Unidade 1, cujo resultado (nota) representará

40% (quarenta por cento) da nota da referida Unidade de todos os componentes

curriculares nos quais o estudante estiver matriculado.

Procedimentos

No âmbito do curso, são considerados essenciais os procedimentos que

possibilitam identificar as fragilidades no aprendizado do estudante, com a

indicação/adoção de formas de intervenção docente; o trabalho em cooperação; as

orientações individuais e/ou a pequenos grupos; a revisão de conteúdos em que os

discentes apresentam dificuldades mais expressivas de compreender e que

interfiram na consolidação das competências e das habilidades previstas no perfil

profissional do egresso e a observação do desempenho do estudante em atividades

práticas.

6 Excepcionalmente, no período letivo 2015.2, início da vigência da Resolução CONAC/FPB no. 08/2015, o

resultado do Teste de Progresso representou 20% (vinte por cento) da nota da Unidade 2 de todos os componentes curriculares da respectiva série em que o estudante esteve matriculado.

7 Idem.

Page 78: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

78

Instrumentos e critérios

São adotados, em geral, relatórios de seminários e de visitas técnicas, provas

escritas e/ou práticas, portfólios, entre outros. Como critérios complementares, são

indicados: participação/envolvimento nas atividades curriculares; postura ética;

assiduidade; domínio de conteúdos estudados na unidade curricular; uso da língua

culta e atitudes que expressem uma convivência harmoniosa e solidária.

8.2 Critérios para apuração de frequência

Como acima mencionado, a avaliação da aprendizagem, realizada de forma

continuada, é feita por unidade curricular, incidindo sobre a frequência mínima de

75% da carga horária total da mesma, e média mínima para aprovação: 7,0 (sete). A

cada verificação da aprendizagem é atribuída nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).

A avaliação da aprendizagem, a publicação do resultado e o registro das

notas e frequência às atividades realizadas são da responsabilidade exclusiva do

professor, com registro no Diário de Classe, onde o controle é feito pela Secretaria

Geral da Faculdade.

O Diário de Classe é um instrumento de escrituração acadêmica elaborado

com a finalidade de documentar a frequência, competências/habilidades e/ou

conteúdos e aproveitamento acadêmico, por unidade curricular do curso de

graduação, onde será devidamente preenchido pelo(s) respectivo(s) Professor(es)

responsável(eis) pela referida unidade.

8.3 Critérios de aproveitamento de competências profissionais anteriormente desenvolvidas

De conformidade com Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no.

9394/96, art. 41, e com a Resolução CNE/CP no. 3/2002, o estudante poderá

aproveitar estudos e experiências anteriores. Segundo o que determina o Regimento

Acadêmico Institucional da FPB, semestralmente é ofertado exame de proficiência,

destinado à avaliação das potencialidades, conhecimentos e experiência profissional

anteriores do estudante, e que lhe possibilitará avançar nos estudos, mediante

comprovada demonstração do domínio do conteúdo e das habilidades e

competências requeridas por unidade curricular ou grupo de unidades curriculares,

por meio de avaliação teórica, prática ou teórico-prática. Os exames são realizados

conforme edital específico divulgado pela Secretaria Geral da Instituição.

Page 79: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

79

9) AUTOAVALIAÇÃO

A Faculdade Internacional da Paraíba, em atendimento às diretrizes do

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e às Orientações

da Comissão Nacional da Avaliação da Educação Superior (CONAES), mantém,

desde 2006, uma Comissão Própria de Avaliação (CPA) que atua junto a toda

comunidade acadêmica promovendo medidas de autoavaliação.

A experiência adquirida no processo de autoavaliação possibilita aos

gestores, coordenadores de cursos, corpo discente, docente e técnico-

administrativo, terem acesso a um balanço crítico de caráter analítico e interpretativo

sobre a Instituição. Esse balanço crítico contém sugestões de natureza

administrativa, política, pedagógica e técnico-científica, expressando os desafios,

perspectivas e aferições das ações ocorrentes na Instituição.

Assim, o processo de autoavaliação do curso de bacharelado em Serviço

Social da FPB está integrado ao Projeto de Avaliação Institucional, coordenado pela

CPA, observando-se:

A autoavaliação discente, relacionada ao seu próprio desenvolvimento

intelectual e ao conhecimento sobre o projeto pedagógico, gestão e

infraestrutura do Curso;

A avaliação do desempenho do professor, pelo discente, abrangendo a sua

atuação acadêmica, o seu relacionamento com os estudantes e o seu

compromisso com a Instituição e com a aprendizagem discente;

A autoavaliação docente, que consta de itens sobre o planejamento de

ensino, seu próprio desempenho acadêmico, sua relação com os discentes e

o compromisso com a Instituição;

A autoavaliação do Coordenador, que abrange a gestão do Curso, a gestão

do projeto pedagógico, o relacionamento com os discentes e as formas de

integração do ensino com a pesquisa e a extensão.

Os resultados dessa avaliação são apresentados aos dirigentes, professores,

coordenadores, funcionários e discentes, tendo em vista o aperfeiçoamento do curso

mediante um plano de ação institucional e acadêmico.

No processo de autoavaliação do Projeto Pedagógico do Curso estão

contemplados todos os segmentos acadêmicos, envolvendo dirigentes, docentes,

Page 80: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

80

discentes, pessoal administrativo e de apoio, para que, a partir de parâmetros e

metodologia previamente estabelecidos, favoreça-se uma constante autocrítica, o

diagnóstico e a redefinição do projeto pedagógico para impulsionar o processo

criativo da Instituição.

A avaliação do desempenho docente e da formação discente é objeto

precípuo de atenção da Coordenação do Curso.

9.1 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso

O conhecimento gerado pelo processo de autoavaliação e disponibilizado à

comunidade da IES tem finalidade clara e prioriza as ações de curto, médio e longo

prazo. O planejamento de modo compartilhado estabelece etapas para alcançar

metas simples ou mais complexas que conduzem a instituição para o futuro. O

delineamento da pesquisa realizada pela CPA da Instituição é caracterizado por

corte transversal. Realizam-se divulgação e sensibilização sistematizadas, em todos

os setores da IES, para que seus membros sintam-se motivados a contribuir no

crescimento global da referida instituição. Os resultados apresentados no relatório

de autoavaliação institucional permitem indicar a necessidade de uma reflexão sobre

alguns pontos extremamente importantes nos cursos oferecidos pela IES. Vale

salientar que a proposta do material avaliativo é apontar as fragilidades e

potencialidades a serem corrigidas, além de fornecer uma releitura do processo

avaliativo da Instituição de Ensino Superior. Esta estratégia vem permitindo que a

IES possa ter seu trabalho e sua eficácia institucional reconhecidos, interna e

externamente.

Em termos de avaliação externa, a FPB também se vale do relatório das

comissões de avaliação in loco, dos resultados do Exame Nacional de Desempenho

de Estudantes (ENADE), dos relatórios provenientes desse exame e do Conceito

Preliminar de Curso (CPC) como insumos relevantes para seus atos de reflexão e

avaliação do curso a partir de recursos comparativos nos âmbitos local, regional e

nacional. O coordenador do curso discute com o Núcleo Docente Estruturante (NDE)

os relatórios das comissões de verificação in loco e apresenta um feedback à

Direção Acadêmica da IES, ao mesmo tempo em que a Direção Acadêmica faz este

mesmo estudo com os chefes dos setores envolvidos durante a visita in loco. No que

compete à prova do ENADE, a IES acompanha seus estudantes, com uma

comissão interna de membros responsáveis pela organização e acompanhamento

Page 81: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

81

do exame dentro da Instituição, visando alcançar resultados salutares conforme

checagem das habilidades e competências abordadas e das unidades curriculares

correspondentes e, em consequência, a constante melhoria da qualidade do Ensino

por ela oferecido.

Em novembro de 2014, a Direção Acadêmica da FPB implantou o Comitê

Permanente para Melhoria da Qualidade do Ensino (CPMQE), voltado à busca de

soluções para a melhoria contínua da qualidade do ensino na Instituição. Partiu-se

do pressuposto que o maior desafio para o aperfeiçoamento das práticas, ações e

investigações sobre o estudante como centro das atenções, assim como sobre o

docente, está no processo ensino-aprendizagem conduzido por ambos nos vários

espaços de construção de conhecimento (internos e externos à Instituição). Sabe-

se, por outro lado, que a eficácia de tal processo depende, também, de outros

fatores (“extra-classe”), tais como, qualidade da informação sobre a IES e sobre o(s)

curso(s) desejado(s), recepção na Instituição, qualidade e agilidade nas respostas

às informações requeridas, orientação sobre carreiras e rotinas acadêmico-

administrativas de seu interesse, acolhimento psicopedagógico, prestação de

serviços de apoio, relações interpessoais, dentre outros. Dessa forma, o Comitê

tomou como referencial de trabalho compreender e acompanhar o percurso do

estudante na Instituição, desde antes de o mesmo ter feito a escolha de seu curso

até a sua condição de egresso, no mundo do trabalho.

Tal orientação está na base da atuação dos seus Grupos de Trabalho (GTs)

temáticos, integrados por representantes do Núcleo de Apoio Psicopedagógico

(NAP), Secretaria Geral, Comissão Própria de Avaliação (CPA), Setor de Marketing

da Instituição, Coordenadores de curso, Núcleo de Projetos Acadêmicos (NPA),

Coordenação de Apoio à Pesquisa e Extensão (CAPEX), Biblioteca Central, Carrier

Center, sob supervisão geral da Direção Acadêmica.

Dentre outras, as seguintes iniciativas resultaram das ações dos GTs do

CPMQE em 2015:

Resolução CONAC/FPB no. 07/2015, de 31/07/2015, que criou o Programa de

Aprofundamento de Atividades Básicas [“Nivelamento”], atualizada pela

Resolução CONAC no. 01/2016, de 18/01/2016, obrigatório para as turmas de

ingressantes em todos os cursos de graduação;

Page 82: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

82

Resolução CONAC/FPB no. 08/2015, de 31/07/2015, que criou o Teste de

Progresso, obrigatório, a ser aplicado aos estudantes da 3ª série (se CST) ou

da 3ª e 6ª séries (se bacharelado ou licenciatura). Complementarmente, o

Teste de Progresso deverá ser aplicado, também, aos estudantes pré-

concluintes (bacharelados e licenciaturas) e concluintes (bacharelados,

licenciaturas e CSTs) inscritos para a realização do Enade;

Instituição do GT Enade para o ciclo avaliativo 2015 e 2016 da FPB, dentre

eles o curso de Serviço Social, com vasta programação de ações

desenvolvidas ao longo do ano;

Curso destinado a todos os docentes da Instituição sobre novas abordagens,

metodologias e técnicas voltadas ao aperfeiçoamento do processo ensino-

aprendizagem, buscando-se traduzir, em sala de aula, a complexidade do

mundo do trabalho e, assim, conferir maior significado aos conteúdos

curriculares, na perspectiva do estudante – futuro profissional;

Treinamento docente para elaboração de questões que repercutam em um

avanço dos modelos avaliativos tradicionais, envolvendo metodologias e

técnicas mais próximas dos modelos de avaliação de larga escala, que

reflitam, de forma mais aproximada, situações da complexa realidade do

mundo do trabalho, cada vez mais utilizados no Brasil e no mundo.

Page 83: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

83

10) EMENTAS E BIBLIOGRAFIA

O ementário de uma unidade curricular é uma breve descrição do conteúdo

do projeto, destinado à unidade curricular referida, ou seja, é a parte da

apresentação que sintetiza o conteúdo específico, a fim de promover, de modo

imediato, o conhecimento do conteúdo, guardando estreita correlação com o eixo

central do objetivo proposto pelo Curso. A ementa visa facilitar a visão do conjunto

das unidades curriculares, indicando o assunto nela tratado. Logo, objetiva-se, neste

tópico do documento, apresentar as ementas que descrevem os conteúdos

programáticos a serem desenvolvidos nas unidades curriculares presenciais, em

consonância com o PPC do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB.

EMENTÁRIO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL – Matriz 2012

1ª SÉRIE

Comunicação e Expressão I

Série: 1ª CH: 40h

Ementa: Introdução ao estudo da comunicação e expressão. Texto e textualidade. Gêneros do discurso. Uso da linguagem na intelecção e na produção de textos. Modos de organização textual.

Bibliografia básica:

FIORIN, José Luiz. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática.

KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial.

Bibliografia complementar:

AZEVEDO, Isabel Belo de. O prazer da produção científica – Descubra como é fácil e agradável elaborar trabalhos acadêmicos. São Paulo: Hagnos.

FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. Oficina de texto. Petrópolis: Vozes.

KOCH, Ingedore Villaça. Ler e compreender. São Paulo: Contexto.

MARTINS, D. S.; ZILBERKNO P. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. São Paulo: Atlas.

MESQUITA, Roberto Melo. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Saraiva.

Page 84: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

84

Direito e Cidadania

Série: 1ª CH: 40h

Ementa: Conceituação de sociedade, moral, ética, justiça, cidadania e direito. Noções básicas dos direitos, das garantias e dos deveres fundamentais do cidadão. Biodireito. Instrumentos para o exercício da cidadania. O Estado e o cidadão, enfocando a tripartição de poder estatal e o acesso à Justiça. O profissional e sua contribuição para a evolução da sociedade.

Bibliografia básica

COUTINHO, Carlos Nelson. Contra a corrente: ensaios sobre democracia e socialismo. São Paulo: Cortez.

FERRAZ JUNIOR, T. S. Introdução ao estudo do Direito. São Paulo: Atlas.

SÁ, A. L. Ética profissional. São Paulo: Atlas.

Bibliografia complementar:

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). São Paulo: Saraiva.

DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel. São Paulo: Ática.

DIMOULIS, Dimitri. Manual de introdução ao estudo do Direito. São Paulo: Revista dos Tribunais.

GALLO, Sergio. Ética e cidadania: caminhos da Filosofia. São Paulo: Papirus.

LA TAILLE, Y. Moral e ética: dimensões intelectuais e afetivas. Porto Alegre: Artmed.

Page 85: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

85

Fundamentos da Filosofia

Série: 1ª CH: 40h

Ementa: Estudo dos fundamentos do pensamento filosófico como elemento da formação humana e a inserção crítico-reflexiva nas questões fundamentais da contemporaneidade. A construção do pensamento filosófico e sua relação com o Serviço Social.

Bibliografia básica:

CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática.

REALE, G.; ANTISERI. História da Filosofia. São Paulo: Paulus.

SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes.

GILES, T. R. História do existencialismo e da fenomenologia. São Paulo: EPU.

MARX, K. O capital. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

SÁNCHES VÁSQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

VAZ, H. L. Antropologia filosófica. São Paulo: Loyola.

Page 86: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

86

Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I

Série: 1ª CH: 80h

Ementa: A expansão do capitalismo monopolista e o processo de institucionalização e profissionalização do Serviço Social no Brasil, como especialização do trabalho coletivo, seus condicionamentos sócio-históricos, políticos e culturais. As fontes teóricas do pensamento conservador que fundamentam historicamente o Serviço Social e a análise de sua incorporação nos modos de pensar e atuar da profissão em suas expressões particulares, sob a influência do Serviço Social europeu e norte americano e seus desdobramentos no debate contemporâneo na profissão. A descoberta do desenvolvimentista, suas expressões no Serviço Social, a busca da atualização e da expansão da profissão no Brasil.

Bibliografia básica:

AMARO, Sarita. 70 anos de Serviço Social no Brasil: tempo de reconhecimento do trabalho profissional. Curitiba: Apris.

IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no Serviço Social: Ensaios críticos. São Paulo: Cortez.

_________; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social no Brasil. São. Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: Perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez.

AMMANN, Safira B. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil. São Paulo: Cortez.

CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: Cortez.

MONTAÑO, Carlos. A natureza do Serviço Social. São Paulo: Cortez.

PAULO NETTO, J. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São. Paulo, Cortez.

Page 87: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

87

Introdução à Sociologia

Série: 1ª CH: 40h

Ementa: As principais matrizes teóricas de análise das relações entre indivíduo e sociedade. Relação entre indivíduo, cultura e sociedade: grupos, classes, identidades grupais. A noção de indivíduo e sociedade à luz dos clássicos da Sociologia (Augusto Comte, Émile Durkheim, Karl Marx, Max Weber). Origem da Sociologia e sua interface com o Serviço Social.

Bibliografia básica:

OLIVEIRA, P. S. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática.

SILVA, Ivone Maria Ferreira da. Questão social e Serviço Social no Brasil. Campinas: Papel social.

VILANOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas.

Bibliografia complementar:

DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes.

FERREIRA, D. G. Manual de Sociologia. Dos Clássicos à Sociedade da Informação. São Paulo: Atlas.

GALLIANO, Alfredo Guilherme. Introdução à Sociologia. São Paulo: Harbra.

GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed.

LALLEMENT, Michel. História das ideias sociológicas: das origens a Max Weber. Petrópolis/RJ: Vozes.

Page 88: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

88

Metodologia Científica

Série: 1ª CH: 40h

Ementa: Princípios teóricos e orientações práticas que ajudarão o estudante a aprender a pensar criticamente, ter disciplina, escrever e apresentar trabalhos, conforme padrões metodológicos e acadêmicos. Formatação de trabalhos acadêmicos e utilização das normas básicas da ABNT. Apresentação e análise dos elementos constituintes de um projeto de pesquisa com foco no trabalho de conclusão de curso (monografia, TCC, memorial etc.).

Bibliografia básica:

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projeto de pesquisa. São Paulo: Atlas.

GONDIM, L. M.; LIMA, J. C. A pesquisa como artesanato intelectual – considerações sobre método e bom senso. São Carlos: EDUFSCAR.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas.

Bibliografia complementar:

CARVALHO, Maria Cecília M. de (Org.). Construindo o saber – Metodologia científica: fundamentos e técnica. Campinas/SP: Papirus.

DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas.

DIEHL, Astor Antônio. Pesquisa em ciências sociais aplicadas: métodos e técnicas. São Paulo: Prentice Hall.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas.

THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez. (Coleção Temas Básicos de Pesquisa-ação)

Page 89: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

89

Teoria Política

Série: 1ª CH: 40h

Ementa: A concepção de Estado e conflito teológico-político medieval. Os clássicos da Política (Maquiavel, Hobbes, Locke e Rousseau). A formação do Estado Moderno e da Sociedade Civil. O Estado em Marx. As contribuições da teoria política na análise do Estado brasileiro.

Bibliografia básica:

BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

___________. Ensaio sobre Gramsci e o conceito de sociedade civil. São Paulo: Paz e Terra.

WEFFORT, F. C. Os clássicos da política. São Paulo: Ática.

Bibliografia complementar:

BONAVIDES, P. Ciência Política. São Paulo: Malheiros.

HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar.

MARX, Karl. O capital - crítica da economia política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

PATEMAN, C. Participação e teoria democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

SIMIONATTO, Ivete. Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço Social. São Paulo: Cortez.

Page 90: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

90

2ª SÉRIE

Ciência Política e Serviço Social

Série: 2ª CH: 40h

Ementa: Os fundamentos da Ciência Política, Estado e Sociedade. O debate contemporâneo sobre democracia, cidadania, soberania, liberdade, autocracia e sociedade. As contribuições da Ciência Política para a análise da sociedade brasileira. A Ciência Política e o Serviço Social: significado e relevância.

Bibliografia básica:

BOBBIO, N. Liberalismo e democracia. São Paulo: Brasiliense.

BONAVIDES, P. Ciência Política. Rio de Janeiro: FGV.

LEFORT, C. A invenção democrática: os limites da dominação totalitária. Belo Horizonte: Autêntica.

Bibliografia complementar:

HOBSBAWM, E. J. (Org.). A história do Marxismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

LESSA, Sérgio; TONET, Ivo. Introdução à filosofia de Marx. São Paulo: Expressão Popular.

MACPHERSON, C. B. Ascensão e queda da justiça econômica e outros ensaios: o papel do Estado, das classes e da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

MÉSZÁROS, I. Para além do capital: rumo a uma teoria da transição. São Paulo: Boitempo.

STRECK, L. L. Ciência Política e teoria geral do Estado. Porto Alegre: Livraria do Advogado.

Page 91: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

91

Direito e Legislação Social

Série: 2ª CH: 40h

Ementa: A construção das instituições de direito no Brasil e as formas de estruturar os direitos e as garantias fundamentais da cidadania. A organização do Estado, dos poderes e da ordem social. Direitos e garantias fundamentais da cidadania pós-Constituição de 1988. A legislação social e seus regulamentos: CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social), ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), LOS (Lei Orgânica da Saúde). A Constituição Federal e suas interfaces com o Serviço Social. Legislação profissional. Estatuto do Idoso.

Bibliografia básica:

BOBBIO, Noberto. Estado, governo e sociedade: para uma teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 05 de outubro de 1988, Código Civil, Código de Processo Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais.

SIMÕES, C. Curso de Direito do Serviço Social. São Paulo: Cortez. (Biblioteca Básica do Serviço Social).

Bibliografia complementar:

BOBBIO, Noberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus.

BRAGA, Lea; CABRAL, Maria do Socorro. O Serviço Social na Previdência: trajetória, projeto profissional e saberes. São Paulo: Cortez.

BRASIL. Senado Federal. Estatuto do Idoso. Brasília: Senado Federal.

COMPARATO, F. K. A afirmação histórica dos direitos humanos. São Paulo: Saraiva.

SPOSAT, Aldaíza et al. Os direitos (dos desassistidos) sociais. São Paulo: Cortez.

Page 92: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

92

Economia Política e Serviço Social

Série: 2ª CH: 40h

Ementa: A constituição da economia política como campo científico. Sistema capitalista segundo as análises liberal, marxista, keynesiana e neoliberal e a crítica à Economia Política. Os projetos societários gestados nos modos de organização das relações econômico-políticas de produção e reprodução O sistema de produção, a divisão do trabalho, o excedente econômico, a produtividade. As transformações contemporâneas no padrão de acumulação e suas expressões nos mecanismos de regulação na economia brasileira e internacional. A relevância e o significado da Economia Política para o Serviço Social.

Bibliografia básica:

BEHRING. E. R. Política social no capitalismo tardio. São Paulo: Cortez.

HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Loyola.

NETTO, José. P.; BRAZ, M. Economia Política. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

KURTZ, R. O colapso da modernização: da derrocada do socialismo de caserna à crise da economia mundial. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

LAURREL, Asa Cristina (Org.). Estado e políticas sociais no Neoliberalismo. Rev. técn. de Amélia Cohn; trad. de Rodrigo León Contrera. São Paulo: Cortez.

LESSA, Sérgio. Para compreender a ontologia de Lukács. Ijui/RS: Unijuí.

PEREIRA, Potyara A. P. Política social: temas & questões. São Paulo: Cortez.

SOARES, Laura Tavares Ribeiro. Ajuste neoliberal e desajuste social na América Latina. Petrópolis/RJ: Vozes.

Page 93: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

93

Ética, Cidadania e Direitos Humanos

Série: 2ª CH: 40h

Ementa: Fundamentos filosóficos da dimensão ético-moral da vida social: principais concepções da ética e da moral ao longo do processo histórico. A história conceitual da cidadania e dos direitos humanos no mundo ocidental. Trajetória histórica e dos direitos humanos no Brasil. As dimensões dos direitos humanos. Sistemas Internacionais dos Direitos Humanos. Sistema de proteção legal e dos direitos humanos no Brasil. O debate atual sobre questões éticas, cidadania e direitos humanos. Relação entre Serviço Social e a efetivação dos direitos humanos e de cidadania.

Bibliografia básica:

COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. São Paulo: Saraiva.

COUTINHO, Carlos Nelson. Contra a corrente: ensaios sobre democracia e socialismo. São Paulo: Cortez.

SANCHEZ, V. Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Bibliografia complementar:

BARROCO, Maria Lúcia S. Ética: fundamentos sócio-históricos. São Paulo: Cortez.

BOFF. Leonardo. Ética e moral: a busca dos fundamentos. Petrópolis/RJ: Vozes.

DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil. São Paulo: Ática.

ROCHA, Alexandre Lobão. A exclusão legal da população carente. Brasília: Thesaurus.

VALLS, Álvaro, L. M. O que é Ética? São Paulo: Brasiliense. (Coleção Primeiros Passos)

Page 94: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

94

Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II

Série: 2ª CH: 80h

Ementa: A erosão do Serviço Social tradicional e o Movimento de Reconceituação do Serviço Social no contexto da América Latina, particularmente no Brasil, dentro de uma nova ordem econômica, política e cultural no contexto da autocracia burguesa. O processo de renovação do Serviço Social e suas tendências teórico-metodológicas vinculadas às tradições estrutural-funcionalista, fenomenológica e marxista. A redemocratização e as bases sociopolíticas das perspectivas de intenção de ruptura do Serviço Social, no contexto da sociedade brasileira, e a interlocução do Serviço Social com a teoria crítica: influências e repercussões nas formas de pensar e de intervir da profissão e as respostas profissionais. A rearticulação política e o fortalecimento do projeto profissional de ruptura e seus desdobramentos no debate contemporâneo do Serviço Social.

Bibliografia básica:

IAMAMOTO, Marilda. V. O Serviço Social na contemporaneidade. São Paulo: Cortez.

____________; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo: Cortez.

PAULO NETTO, J. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

AMMANN, Safira B. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil. São Paulo: Cortez.

CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: Cortez.

LESSA, Sérgio; TONET, Ivo. Introdução à filosofia de Marx. São Paulo: Expressão Popular.

PAULO NETTO, J. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez.

SIMIONATTO, Ivete. Gramsci: Sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço Social. São Paulo: Cortez.

Page 95: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

95

Psicologia Social I e Serviço Social

Série: 2ª CH: 80h

Ementa: Aspectos históricos e conceituais da Psicologia Social. Relação indivíduo-sociedade: representação social; processo de socialização; atitudes, crenças, valores; aquisição da identidade sócia. Processos grupais. Percepção e aprendizagem social. Instituições sociais.

Bibliografia básica:

JACQUES, Maria da Graça Corrêa et al. (Org.). Psicologia Social contemporânea. Rio de Janeiro: Vozes.

LANE, Silvia T. Maurer; SAWAIA, Bader Burihan (Org.). Novas veredas da Psicologia Social. São Paulo: Brasiliense. MICHENER, H. Andrew. Psicologia Social. São Paulo: Thomson Learning.

Bibliografia complementar:

ANTUNES, Ricardo. Riqueza e miséria do trabalho no Brasil. São Paulo: Boitempo.

BLEGER, José. Temas de Psicologia Social. São Paulo: Martins Fontes.

BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva.

GUARESCHI, P.; JOVCHELOVITCH, S. (Org.). Textos em representações sociais. Petrópolis/RJ: Vozes.

SPINK, Mary Jane P. Psicologia Social e saúde: práticas, saberes e saúde. Petrópolis/RJ: Vozes.

Page 96: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

96

Teoria Sociológica e Serviço Social

Série: 2ª CH: 40h

Ementa: Principais matrizes do pensamento sociológico na análise social: método e crítica da teoria social de Karl Marx. O paradigma positivista de Durkheim e a sociologia compreensiva de Marx Weber. O debate acerca dos processos sociais da industrialização, modernização, urbanização e seus constitutivos: classes, movimentos sociais e instituições. Modernidade e pós-modernidade: o debate sobre os paradigmas de análise social. A relevância e o significado da Sociologia para o Serviço Social.

Bibliografia básica:

CASTRO, A. M.; DIAS, E. F. (Org.). Introdução ao pensamento sociológico. Durkheim, Weber, Marx, Parsons. São Paulo: Centauro.

DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes.

SANTOS, B. de S. Pela mão de Alice: o social e o público na pós-modernidade. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar

DOMINGUES, José Maurício. Teorias sociológicas no Século XX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

GIDDENS. Antony; TURNER, Jonathan. Teoria Social hoje. São Paulo: UNESP.

GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: UNESP.

LÖWY, M. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen: Marxismo e Positivismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez.

VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas.

Page 97: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

97

3ª SÉRIE

Antropologia e Serviço Social

Série: 3ª CH: 40h

Ementa: A Antropologia e o estudo da sociedade contemporânea. A relação dialética entre o material e o simbólico na construção das identidades sociais e da subjetividade. Imaginário, representações sociais e expressões culturais dos diferentes segmentos sociais com ênfase na realidade brasileira e suas particularidades e singularidades regionais. Questões étnico-raciais, família, gênero e violência na cultura brasileira.

Bibliografia básica:

LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense.

LARAIA, R. de B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

MARCONI, M. de A. Antropologia: uma introdução. São Paulo: Atlas.

Bibliografia complementar:

CARNEIRO, Ricardo, Política econômica da nova República. São Paulo: Paz e Terra.

CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru/SP: EDUSC.

DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco.

__________. O que faz o Brasil? Rio de Janeiro: Rocco.

RIBEIRO, D. O processo civilizatório: etapas da evolução sociocultural. São Paulo: Companhia das Letras.

Page 98: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

98

Desenvolvimento Capitalista, Questão Social e Serviço Social

Série: 3ª CH: 80h

Ementa: A questão social na sociedade capitalista contemporânea e suas diferentes expressões na sociedade brasileira. O significado e as determinações da questão social na sociedade no atual contexto contemporâneo, a qual se configura estruturalmente pelas desigualdades sociais de classe, de gênero, de etnia e de raças. O debate profissional atual frente às expressões da questão social e sua centralidade no Serviço Social como matéria-prima do exercício profissional.

Bibliografia básica:

CASTEL, R. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Rio de Janeiro: Vozes.

PASTORINI, A. A categoria "Questão Social" em debate. São Paulo: Cortez.

SANTOS, Joseane. Questão social: particularidades no Brasil. São Paulo: Cortez (Coleção Biblioteca Básica).

Bibliografia complementar:

BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no Século XX. Rio de Janeiro: LTC.

FALEIROS, Vicente de Paula. A política social do Estado capitalista: as funções da Previdência e da Assistência Social. São Paulo: Cortez.

FREIRE, Lúcia M. B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaços, direções e processos do trabalho profissional. São Paulo: Cortez.

MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. São Paulo: Cortez.

PAULO NETO, José. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez.

Page 99: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

99

Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III

Série: 3ª CH 80h

Ementa: O Serviço Social brasileiro e sua interlocução com o marxismo. As transformações societárias, os projetos profissionais na história do Serviço Social e a construção do projeto ético-político do Serviço Social contemporâneo a partir de seus elementos constitutivos: Código de Ética de 1993; Lei de Regulamentação da Profissão; Novas Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social.

Bibliografia básica:

FREIRE, Lucia M. B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaços, direções e processos do trabalho profissional. São Paulo: Cortez.

IAMAMOTO, Marilda. V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez.

NETTO, José Paulo. Pequena história da Ditadura Militar. São Paulo Cortez.

Bibliografia complementar

ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez

IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no serviço social: Ensaios críticos. São Paulo: Cortez.

LESSA, Sérgio; TONET, Ivo. Introdução à filosofia de Marx. São Paulo: Expressão Popular.

LÖWY, M. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen. Marxismo e Positivismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez.

TEIXEIRA, Francisco; FREDERICO, Celso. Marx no Século XXI. São Paulo: Cortez.

Page 100: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

100

Formação Sócio-histórica do Brasil e do Nordeste

Série: 3ª CH: 80h

Ementa: A formação histórica do Brasil e do Nordeste e seus elementos centrais na análise de suas particularidades e singularidades. A formação do Estado brasileiro, a configuração das classes sociais, as relações de classes, as institucionalidades do poder político e a ação do Estado na conformação da questão social no Brasil e na questão nordestina. Os modelos de desenvolvimento capitalista na perspectiva da dependência e da modernização conservadora no pós-64 e seu ocaso em fins da década de setenta. Heranças coloniais, nacionalismo e desenvolvimentismo. A transição democrática e o neoliberalismo. A mundialização, o ajuste estrutural e suas implicações no contexto nacional.

Bibliografia básica:

BRUM, A. J. O desenvolvimento econômico brasileiro. Petrópolis/RJ: Vozes.

HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras.

OLIVEIRA, Francisco. Hegemonia às avessas. São Paulo: Boitempo.

Bibliografia complementar:

AQUINO, Rubim Santos Leão de et al. Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record.

BAUMANN, R. O Brasil e a economia global. Rio de Janeiro: Campus.

BOBBIO, Noberto. Estado, governo e sociedade: para uma teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

OLIVEIRA, F. de. Elegia para uma re(li)gião. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

RIBEIRO, D. O povo brasileiro: a evolução e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras.

Page 101: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

101

Política Social e Serviço Social

Série: 3ª CH: 80h

Ementa: Análise das políticas sociais no Brasil e suas determinações sócio-históricas. O significado e as perspectivas das políticas sociais no contexto da reforma do Estado e das transformações societárias. O público e o privado: as políticas sociais e a constituição da esfera pública. Formulação e gestão de políticas sociais e a constituição/destinação do fundo público. Transformações no mundo do trabalho e novas formas de regulação social - políticas sociais públicas e empresariais. Desenvolvimento do sistema brasileiro de proteção social. Políticas setoriais e legislação social. A constituição e a destinação do fundo público e o debate atual sobre a formulação, a implementação e a gestão das políticas sociais no Brasil.

Bibliografia básica:

BEHRING, Elaine Rossetti; BOSCHETTI, Ivanete. Política social: fundamentos e história. São Paulo: Cortez.

_______________________________________. Política social no capitalismo: tendências contemporâneas. São Paulo: Cortez

BOSCHETTI, Ivanete (Org.). Capitalismo em crise, política social e direitos. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

BEHRING. E. R. Política social no capitalismo tardio. São Paulo: Cortez.

PASTORINI, A. A categoria "Questão social" em debate. São Paulo: Cortez.

PEREIRA, Potyara A. P. Politica social: temas & questões. São Paulo: Cortez.

SALVADOR, Evilásio et al (Org.). Financeirização, fundo público e Política Social. São Paulo: Cortez

SPOSATI, A. (Org.) Proteção social de cidadania: inclusão de idosos e pessoas com deficiência no Brasil, na França e em Portugal. São Paulo: Cortez.

Page 102: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

102

Programa interdisciplinar e Comunitário

Série: 3ª CH 40h

Ementa: Interdisciplinaridade: gênese, especificidades e contribuições para as diferentes práticas profissionais. Interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e multidisciplinaridade: conceitos e características. Interdisciplinaridade e Serviço Social. Vertentes sociológicas do estudo de comunidades. Dimensões sociais, culturais e econômicas: questões contemporâneas sobre comunitarismo e territorialidade, exclusão e diferenças culturais, solidariedade, cidadania e globalização. Redes, comunidades e desenvolvimento: novas vertentes interdisciplinares.

Bibliografia básica

ABREU, Marina. M. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez.

MONTAÑO Carlos; DURIGUETTO, Maria Lúcia (Org.). Estado, classe e movimento social. São Paulo: Cortez.

SCHERER-WARREN, I. Redes de movimento sociais. São Paulo: Loyola.

Bibliografia complementar

AMANAN. Safira. B. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil. São Paulo: Cortez.

ANDRADE, L. O. M. A saúde e o dilema na intersetorialidade. São Paulo: Hucitec.

COSTA, E. M. A. Saúde da família: uma abordagem interdisciplinar. Rio de Janeiro: Rubio.

GOMEZ, J. Andrés Domíngues et al. (Org.). Serviço Social e meio ambiente. São Paulo: Cortez.

SÁ, Jeanete L. Martins de. Serviço Social e interdisciplinaridade – dos fundamentos filosóficos à prática interdisciplinar no ensino, na pesquisa e na extensão. São Paulo: Cortez.

Page 103: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

103

4ª SÉRIE

Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social IV

Série: 4ª CH 80h

Ementa: A crise do padrão de acumulação capitalista nos anos 70/80 e suas repercussões sobre o Serviço Social. Paradigmas, temas emergentes e os desafios para efetivação do Projeto Ético-Político do Serviço Social: a questão da direção social e o pluralismo, enquanto principio teórico e ético-político da formação profissional. Serviço Social e a organização da cultura: tendências do assistente social na sociedade brasileira demarcando a recomposição dos perfis pedagógicos da prática profissional. Neoliberalismo e neoconservadorismo sua interface com o serviço social.

Bibliografia básica:

ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho. São Paulo: Boitempo.

GALVÃO, Andréia et al. (Org.). Capitalismo: crises e resistências. São Paulo: Outras expressões.

MOTA, Ana E. (Org.). A nova fábrica de consensos: ensaios sobre a reestruturação empresarial, o trabalho e as demandas ao Serviço Social. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar

ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez.

FERREIRA, Carla. Padrão de reprodução do capital: contribuições da teoria marxista da dependência. São Paulo: Boitempo.

IAMAMOTO, M. V. Trabalho indivíduo social. São Paulo: Cortez.

TEIXEIRA, Francisco; FREDERICO, Celso. Marx no Século XXI. São Paulo: Cortez.

THERBORN, Göran. Do Marxismo ao Pós-marxismo. São Paulo: Boitempo.

Page 104: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

104

Psicologia Social II e Serviço Social

Série: 4ª CH: 80h

Ementa: A constituição da Psicologia como campo científico. As principais matrizes teóricas do debate contemporâneo das relações indivíduo-sociedade. Fatores sociais e culturais da personalidade. Processos de socialização e questões relacionadas com status e papel social. Percepção dos eventos sociais. Natureza, função e mudança de atitudes. Análise de pequenos grupos.

Bibliografia básica:

GOFFMAN, Erving. A representação do eu na vida cotidiana. Rio de Janeiro: Vozes.

JACQUES, M. da G. C. et al. Psicologia Social contemporânea: livro texto. Rio de Janeiro: Vozes.

MICHENER, H. A.; DELAMATER, J. D.; MYERS, D. J. Psicologia Social. São Paulo: Thomson.

Bibliografia complementar:

BLEGER, J. Temas de Psicologia Social. São Paulo: Martins Fontes.

CAMPOS, R. H. F. Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à autonomia. Petrópolis/RJ: Vozes.

GUARESCHI, P. A.; JOVCHELOVITCH, S. (Org.). Textos em representações sociais. Petrópolis/RJ: Vozes.

MOSCOVICI, S. Representações sociais: investigações em Psicologia Social. Petrópolis/RJ: Vozes.

RAPPAPORT, C. R. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: EPU.

Page 105: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

105

Questão Rural e Urbana e Serviço Social

Série: 4ª CH:80h

Ementa: A questão rural e urbana em suas múltiplas faces que se manifestam nas relações de poder socioeconômico e político entre grupos e classes sociais mediadas pelo Estado nos diferentes momentos históricos no mundo e na formação social brasileira. Apreensão das inter-relações entre as problemáticas rural e urbana, no âmbito do desenvolvimento do capitalismo e nas particularidades brasileiras, geradoras de extremas desigualdades expressas na reprodução da pobreza e no processo de exclusão social nos contextos rural e urbano; as lutas sociais na demanda por terra e por reforma agrária; os sujeitos sociais envolvidos; a inserção problemática do Estado via mecanismos político-repressivos e de políticas públicas face à questão agrária e à questão social no campo e na cidade.

Bibliografia básica:

KOGA, D. Medidas de cidades: entre territórios de vida e territórios vividos. São Paulo: Cortez.

SOUZA, Marcelo Lopes de. O ABC do desenvolvimento. São Paulo: Bertrand.

ZALUAR, Alba. A máquina e a revolta: as organizações populares e o significado da pobreza. São Paulo. Brasiliense.

Bibliografia complementar:

BURSZTYN, Marcel. O poder dos donos: planejamento e clientelismo no Nordeste. Rio de Janeiro/Fortaleza. Garamond.

PORTILHO, Fátima. Sustentabilidade ambiental. Sâo Paulo: Cortez

ROCHA, Alexandre Lobão. A exclusão legal da população carente. Brasília: Thesaurus.

SANT'ANA, Raquel Santos. Trabalho bruto no canavial - questão agrária, assistência e Serviço Social. São Paulo: Cortez.

SANTOS, Milton. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp.

Page 106: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

106

Serviço Social, Classes e Movimentos Sociais

Série: 4ª CH: 80h

Ementa: O Serviço Social e sua relação com as classes e os movimentos sociais: relevância e significado. As teorias sobre classes sociais e sujeitos coletivos. A estrutura de classes na sociedade brasileira enfatizando as classes subalternas em suas condições de vida, trabalho, manifestações ideopolíticas e socioculturais. Direitos sociais e humanos do Brasil. Movimentos sociais em suas relações de classe, gênero e étnico-raciais. Identidade e subjetividade na construção dos movimentos societários. Redes sociais e redes de movimentos sociais. Importância e significado do Terceiro Setor.

Bibliografia básica:

GOHN, Maria da Glória. Movimentos Sociais no início do Século XXI: antigos e novos atores sociais. Rio de Janeiro: Vozes.

MONTANÕ, Carlos et al. Estado, classe e movimento Social. São Paulo: Cortez.

SCHERER-WARREM, Ilse; LUCHMANN, Lígia Helena Hahn. Movimentos Sociais e participação: abordagem e experiências do Brasil e da América Latina. Florianópolis. UFSC.

Bibliografia complementar:

BRAVO, Maria Inês Souza; MENEZES, Juliana. Saúde, Serviço Social, movimentos sociais e conselhos: desafios atuais. São Paulo: Cortez.

CANTON, A. M. Eventos: ferramenta de sustentação para as organizações do terceiro setor. São Paulo: Roca.

MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. São Paulo: Cortez.

AQUINO, Rubim Santos Leal de et al. Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record.

RODRIGUES, Fabiana C.; NOVAES, Henrique T.; BATISTA, Eraldo L. (Org.). Movimentos sociais, trabalho associado e educação para além do capital. São Paulo: Expressão Popular.

Page 107: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

107

Serviço Social, Trabalho e Sociabilidade

Série: 4ª CH: 40h

Ementa: O trabalho e sua centralidade na constituição da sociabilidade humana na sociedade contemporânea. Divisão social do trabalho. Produção social e valor. Trabalho assalariado, propriedade e capital, processos de trabalho e produção da riqueza social. Trabalho e cooperação: o trabalhador coletivo. Trabalho produtivo e improdutivo. A polêmica em torno da crise da sociedade do trabalho.

Bibliografia básica:

ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez.

BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no Século XX. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

SANTANA, Marco Aurélio; RAMALHO, José Ricardo. Sociologia do Trabalho. São Paulo. Zahar.

Bibliografia complementar:

BERING, Elaine; BOSCHETTI, Ivanete; MIOTO, Regina Célia Tamaso (Org.). Capitalismo em crise: política social e direitos. São Paulo: Cortez.

BRAVO, Maria Ines Souza. Assessoria, consultoria e serviço social. São Paulo: Cortez.

GRAZIA, Giuseppina de. Tempo de trabalho e desemprego. São Paulo: Xamã.

FREIRE, Lúcia M. B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaço, programas, direções e processos do trabalho profissional. São Paulo: Cortez.

MACPHERSON, C. B. Ascensão e queda da justiça econômica e outros ensaios: o papel do Estado, das classes e da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Page 108: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

108

Serviço Social e a Questão Social na Paraíba

Série: 4ª CH: 40h

Ementa: As múltiplas expressões da questão social na Paraíba, enfatizando os mecanismos econômicos, políticos e culturais geradores de desigualdades e exclusão social. Classes e relações de classe e ação do Estado no enfrentamento da questão social. Reprodução da pobreza e da exclusão no contexto rural e urbano. As particularidades do Estado em relação aos demais estados da Região Nordeste. Indicadores socioeconômicos e demográficos do Estado.

Bibliografia básica:

AMMANN, Safira Bezerra. Expressões da pobreza no Brasil. São Paulo: Cortez.

IAMAMOTO, Marilda. Serviço Social em tempo de capital fetiche. São Paulo: Cortez

SANT´ANA, Raquel. Trabalho bruto no canavial: questão agrária, assistência e Serviço Social. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

AQUINO, Rubim Santos Leal de et al. Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record.

NETTO, José Paulo. Crise do capitalismo e a ofensiva neoliberal. São Paulo: Cortez.

SANTOS, Boaventura de Souza. O direito dos oprimidos. São Paulo: Cortez.

POCHMANN, M.; AMORIM, R. Atlas da exclusão social no Brasil. São Paulo: Cortez.

ZIEGLER, Jean. Destruição em massa: geopolítica da fome. São Paulo: Cortez.

Page 109: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

109

Tópicos em Serviço Social Contemporâneos

Série: 4ª CH: 40h

Ementa: O debate contemporâneo da profissão e suas tendências e os condicionantes sócio-históricos. Os campos de intervenção consolidados e emergentes e o redimensionamento da profissão face às transformações societárias e às novas configurações na relação entre Estado e sociedade. Mercado de trabalho, condições e relações de trabalho, as competências, as atribuições e as novas demandas sociais e suas conexões com o projeto ético-político da profissão.

Bibliografia básica

BEHRING, E. Brasil em contra-reforma: desestruturação do Estado e perda de direitos. São Paulo: Cortez.

FURINI, Luciano Antonio. Redes sociais e proteção social à criança e ao adolescente: falácia ou eficácia. São Paulo: Unesp.

SILVA, Letícia B.; RAMOS, Adriana. Serviço Social, saúde e questões contemporâneas: reflexões críticas sobre a prática profissional. São Paulo: Papel Social.

Bibliografia complementar:

BENJAMIM, Walter. O capitalismo como religião. São Paulo: Boitempo.

GOMES, Cláudia. Em busca do consenso: tendências contemporâneas no Serviço Social, radicalidade democrática e afirmação de direitos. Rio de Janeiro: Lumen Juris.

GROSSI, Patrícia Kriegr. Violências e gênero: coisas que a gente não gostaria de saber. Porto Alegre: EDIPUCRS.

MÉSZÁROS, Istaván. A crise estrutural do capital. São Paulo: Boitempo.

SIMIONATO, I. Gramsci e o Serviço Social? Sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço Social. Florianópolis: UFSC/Cortez.

Page 110: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

110

5ª SÉRIE

Ética Profissional e Serviço Social

Série: 5ª CH: 80

Ementa: As bases sócio-históricas de constituição da dimensão ético-moral da vida social. A Ética no Serviço Social: fundamentos ontológico-sociais, relevância e significado. A Ética e as profissões: a natureza da ética profissional, a dimensão filosófica, o ethos profissional, valores e implicações no exercício. O Código de Ética e as Leis correlatas na história do Serviço Social brasileiro. O debate teórico atual relacionado às questões éticas, cidadania e direitos humanos e a constituição de sujeitos ético-políticos. O Projeto Ético-político do Serviço Social Brasileiro: respostas e desafios atuais das/dos assistentes sociais para a consolidação do projeto profissional.

Bibliografia básica:

BARROCO, Maria Lúcia Silva. Ética e Serviço Social – fundamentos ontológicos. São Paulo: Cortez.

BONETTI, Dilséa Adeodata et al. Serviço Social e ética – convite a uma nova práxis. São Paulo: Cortez.

MATOS, Maurílio Castro de. Serviço Social, ética e saúde – reflexões para o exercício profissional. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

BARROCO, Maria Lúcia Silva. Ética: fundamentos sócio-históricos. São Paulo: Cortez.

BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano, compaixão pela terra. Rio de Janeiro: Vozes.

RIOS, Terezinha A. Ética e competência. São Paulo: Cortez.

RODRIGUES, Adriana S.; BRUNETTO, Giancarla; BROTTO, Márcio Eduardo. Os hereges: temas em direitos humanos, ética e diversidade. Porto Alegre: Armazém Digital.

VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense. (Coleção Primeiros Passos).

Page 111: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

111

Pesquisa Social e Serviço Social

Série: 5ª CH: 80h

Ementa: A concepção teórica e as bases conceituais no processo de elaboração e realização de projetos de pesquisa. A pesquisa quantitativa e qualitativa e seus procedimentos. Leitura e interpretação de indicadores socioeconômicos. Concepção, elaboração e realização de projeto de pesquisa. Tipos de pesquisa e seus procedimentos. A importância da pesquisa no exercício profissional do assistente social. Exercício de elaboração e execução do projeto de pesquisa demarcando: o objeto, o problema, a referência teórica e metodológica, a coleta de dados, a sistematização, a análise e a interpretação dos dados. Estatística aplicada à pesquisa em Serviço Social.

Bibliografia básica:

BAPTISTA, M. V. Investigação em Serviço Social. Lisboa: T/SCPIHTS; São Paulo: Veras.

SETUBAL, A. Pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. São Paulo: Cortez.

TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais – a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas.

Bibliografia Complementar:

BARROS, A. de J. P. de; LEHFELD, N. A. de S. Projetos de pesquisa: propostas metodológicas. Petrópolis/RJ: Vozes.

CHIZZOTTJ, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.

HAGUETE, Maria Tereza F. Metodologias qualitativas na Sociologia. Petrópolis/RJ: Vozes.

MINAYO, M. C. de S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis/RJ: Vozes.

Page 112: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

112

Administração, Gestão Social e Serviço Social

Série: 5ª CH: 40h

Ementa: As teorias organizacionais e os modelos gerenciais da administração pública. A gestão social: especificidades e características; gestão de pessoas. Noções da administração e da gestão social no âmbito da administração pública, da privada e do terceiro setor.

Bibliografia básica:

BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento social. São Paulo: Veras.

CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Campus.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas.

Bibliografia complementar:

BRAVO, Maria Inês. Saúde e serviço social no capitalismo. São Paulo: Cortez.

GANDIN, D. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Edições Loyola.

KWASNICKA, Eunice L. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas.

PEREIRA, Edmeire. Conhecimento, estratégia e informação: três constructos que se entrelaçam na gestão organizacional. Curitiba: Appris.

TENÓRIO, F. G. (Org.) Gestão de Ongs: principais funções gerenciais. Rio de Janeiro: FGV.

Page 113: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

113

Tópicos em Seguridade Social I – Saúde

Série: 5ª CH: 80h

Ementa: Análise histórica das políticas de saúde: determinantes políticos, socioeconômicos, ambientais e institucionais no âmbito da relação Estado e Sociedade. Novos paradigmas no modelo da política de saúde: o processo da reforma sanitária. A política no contexto da Constituição Federal de 1988: Seguridade Social. O Sistema Único de Saúde: descentralização, financiamento, modelos de atenção e controle social. A relação entre saúde pública e privada no Brasil. Processo entre saúde-doença da população e o campo de ação do Serviço Social: atribuições, competências e programas.

Bibliografia básica:

COHN, Amélia; ELIAS, Paulo E. Saúde no Brasil: políticas e organização de serviços. São Paulo: Cortez.

MATOS, Murilo Castro. Serviço Social, ética e saúde. São Paulo: Cortez.

VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

ARAÚJO, Odília Sousa de. A reforma da Previdência Social brasileira no

contexto da reforma do Estado. Natal: EDFURN – Editora da UFRN.

BRAVO, Maria Inês S. et. al (Org.). Saúde e Serviço Social. São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: UERJ.

MOTA, Ana Elizabete. Cultura da crise e seguridade social. São Paulo: Cortez.

MOTA, Ana Elizabete. Serviço Social e saúde: formação e trabalho profissional. São Paulo: Cortez.

VASCONCELOS, Eduardo M. Saúde mental e Serviço Social: o desafio da subjetividade e da interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez.

Page 114: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

114

Serviço Social, Gestão e Empreendedorismo

Série: 5ª CH: 40h

Ementa: O empreendedor e sua importância para a sociedade. O perfil do profissional empreendedor. Atividade empreendedora como opção de carreira. Empreendedorismo corporativo. Oportunidades de negócios.. Fatores críticos de sucesso do empreendedor no contexto brasileiro. A assessoria e a consultoria no Serviço Social.

Bibliografia básica:

BRAVO, Maria Inês Souza; MATOS, Maurílio Castro de. Assessoria, consultoria & Serviço Social. São Paulo: Cortez.

DORNELAS, J. C. Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Elsevier Campus.

HISRICH, Robert D. Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman.

Bibliografia complementar:

BERNADI, Luiz Antônio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estrategias e dinâmicas. São Paulo: Atlas.

CARDOSO, Eliana A. Economia brasileira ao alcance de todos. São Paulo: Brasiliense.

DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a transformar conhecimento em riqueza. São Paulo: Cultura.

______. O segredo de Luísa. Rio de Janeiro: Sextante.

WILLIAMS, Edward E. Plano de negócios: 25 princípios para um planejamento consistente. São Paulo: Pocket MBA.

Page 115: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

115

Políticas, Programas e Projetos Sociais

Série: 5ª CH: 40h

Ementa: Gestão estratégica dos programas sociais e os desafios postos às políticas e aos programas. A centralidade da informação para as políticas. A política pública e social, os programas e os projetos sociais como mecanismos de intervenção do Estado frente à expressão da “questão social”. Particularidades entre políticas, programas e projetos sociais. Etapas e elaboração de projetos sociais.

Bibliografia básica

ARMANI, Domingos. Como elaborar projetos? Guia prático de elaboração de projetos sociais. São Paulo: Tomo Editorial.

BAPTISTA, Myriam Veras. Planejamento social: intencionalidade e instrumentalidade. São Paulo: Veras.

COHEN, Ernesto, FRANCO, Rolando. Avaliação de projetos sociais. Petrópolis/RJ: Vozes.

Bibliografia complementar

BRAVO, Maria Inês. Saúde e Serviço Social no capitalismo. São Paulo: Cortez.

COHEN, Ernesto. Avaliação de projetos sociais. Petrópolis/RJ: Vozes.

FALEIROS, Vicente. A política social no Estado capitalista. São Paulo: Cortez.

SOARES, Laura T. R. Ajuste neoliberal e desajuste social na América Latina. São Paulo: vozes.

WILLIAMS, Edward E. Plano de negócios: 25 princípios para um planejamento consistente. São Paulo: Pocket MBA.

Page 116: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

116

Gestão em Saúde e Meio Ambiente

Série: 5ª CH: 40h

Ementa: Sistemas de gestão. Gestão integrada. Aspectos interdisciplinares e holísticos da saúde ambiental: o ambiente, a saúde e o solo. Ambiente saúde e água. Ambiente saúde e ar. Identificação e caracterização de fatores de risco ambiental para a saúde. Mitigação, planejamento e controle sanitário e de serviços de saúde e o monitoramento dos fatores do ambiente biofísico e social. O campo da saúde ambiental. Legislação e políticas públicas relacionadas à interação entre a saúde humana e os fatores do meio ambiente natural e antrópico que a determinam, condicionam e influenciam a melhorar a qualidade de vida do ser humano sob a ótica da sustentabilidade. Reflexão sobre segurança alimentar, moradia, educação e saúde.

Bibliografia básica

CESAR, Benjamim. Diálogo sobre Ecologia, Ciência e Política. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

FLEURY, Maria Teresa Leme. As pessoas na organização. São Paulo: Gente.

MENDONÇA, Adriana Rodrigues dos Anjos. Bioética: meio ambiente, saúde e pesquisa. São Paulo: Iatria.

Bibliografia complementar

ASSUMPÇÃO, L. F. J. Sistema de gestão ambiental. Curitiba: Juruá.

BRAVO, Maria Inês S. et al. (Org.). Saúde e Serviço Social. São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: UERJ.

MACHADO, Paulo Afonso Leme. Direito ambiental brasileiro. São Paulo: Malheiros.

MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas.

SILVA, Christian Luiz da. Desenvolvimento sustentável: um modelo analítico integrado e adaptativo. Petrópolis/RJ: Vozes.

Page 117: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

117

6ª SÉRIE

Estágio Supervisionado I - Núcleo Temático

Série: 6ª CH: 200h

Ementa: Aproximação do estagiário com os núcleos temáticos do fazer profissional e sua inserção em espaços socioinstitucionais. Conhecimento da realidade institucional e demandas sociais; formas e organização das políticas sociais implementadas; recursos existentes e as relações sociais de poder e cooperação; inserção do assistente social na divisão social e técnica de trabalho; condições objetivas e relações de trabalho na equipe multiprofissional e intersetorial. Problematização teórico-metodológica; definição do objeto de intervenção e de estratégias de ação; sistematização e elaboração do projeto de intervenção.

Bibliografia básica:

BURIOLLA, Marta A. Feiten. Supervisão em Serviço Social. São Paulo: Cortez.

________. O estágio supervisionado. São Paulo: Cortez.

VASCONCELOS, Ana. M. de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

FREIRE, Lúcia M. de; CASTRO, Alba Tereza B. de. (Org.). Serviço Social, política social e trabalho: desafios e perspectivas para o Século XXI. São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: UERJ.

GRACIANO, Maria Inês G. Estudo socioeconômico: um instrumento técnico-operativo. São Paulo: Veras.

MOTA, Ana. E. Serviço Social e saúde: formação profissional e trabalho. São Paulo: Cortez.

SPOSATI, A. A menina LOAS: um processo de construção da assistência social. São Paulo: Cortez.

VELOSO, Renato. Serviço Social, tecnologia da informação e trabalho. São Paulo: Cortez.

Page 118: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

118

Oficina de Instrumentalidade e Técnicas do Serviço Social

Série: 6ª CH: 40h

Ementa: Estudo e exercício teórico-prático dos instrumentos e das técnicas da intervenção social utilizados pelo Serviço Social na realidade social e no desenvolvimento de políticas e programas específicos nos espaços sócio-ocupacionais. Estudo e intervenção em áreas específicas: famílias, crianças, adolescentes, idosos, redes, grupos e movimentos sociais utilizando e desenvolvendo instrumentos como perícias, laudos e pareceres técnicos.

Bibliografia básica:

CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Estudo social em perícia, laudos e pareceres técnicos: contribuição ao debate no Judiciário, no penitenciário e na Previdência Social. São Paulo: Cortez.

FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez.

GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

ABREU, Marina. M. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez.

COHEN, Ernesto. Avaliação de projetos sociais. Petrópolis/RJ: Vozes.

FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Cortez.

PEREIRA, Edmeire. Conhecimento, estratégia e informação: três constructos que se entrelaçam na gestão organizacional. Curitiba: Apris.

SILVA, José Fernando Siqueira da. Serviço Social - Resistência e emancipação? São Paulo: Cortez.

Page 119: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

119

Gestão, Planejamento, Financiamento e Controle Social das Políticas Públicas

Série: 6ª CH: 40h

Ementa: A gestão social no contexto da reforma do Estado no Brasil. Financiamento e controle das políticas públicas. Planejamento e gestão estratégica dentro do conhecimento da realidade institucional; conceitos e estratégias do planejamento social. O controle social como garantia da participação da população nas tomadas de decisão do Estado para intervir frente às expressões da “questão social”. Conferências e conselhos. Instâncias de controle social.

Bibliografia básica:

FREIRE, Lúcia M. de; CASTRO, Alba Tereza B. de. (Org.). Serviço Social, política social e trabalho: desafios e perspectivas para o Século XXI. São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: UERJ.

SALVADOR, Evilásio et al. Fundo público e seguridade social no Brasil. São Paulo: Cortez.

______. Financeirização, fundo público e política social. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

BARTINI, Odária. SUAS - Sistema Único de Assistência Social em debate. São Paulo: Veras.

BOSCHETTI, Ivanete (Org.). Capitalismo em crise, política social e direitos. São Paulo: Cortez.

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Programa gestão pública e cidadania: história de um Brasil que funciona. São Paulo: FGV.

PATEMAN, Carole. Participação e teoria democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez.

Page 120: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

120

Seminário de Estágio I

Série: 6ª CH: 60h

Ementa: Elaboração da contextualização do campo de estágio decorrente da aproximação com o cotidiano profissional e os documentos existentes. Identificação de possíveis objetos de estudo a serem analisados no decorrer do estágio baseado em uma questão teórica gerada a partir da experiência vivenciada no estágio supervisionado. Observação crítica das estratégias de ação utilizadas no processo das relações profissionais junto à população e instituições. As diferentes expressões da questão social, objeto de análise e de atuação do Serviço Social e sua incorporação aos conhecimentos teórico-metodológicos e técnico-operativos utilizados no exercício profissional do assistente social.

Bibliografia básica:

BURIOLLA, Marta. A. Feiten. O Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez.

SANTOS, Clezio Saldanha dos. Introdução à gestão pública. São Paulo: Saraiva.

SERRA. Rose M. S. Crise de materialidade no Serviço Social. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Cortez.

GANEV, Eliane; SARAIVA, Flávio Mesquita; VIEIRA, Silvia Valéria (Org.). Políticas sociais: percursos e desafios interdisciplinares. São Paulo: Terracota.

IAMAMOTO, Marilda. V. Trabalho e indivíduo social. São Paulo: Cortez.

LESSA, Sérgio. Trabalho e proletariado no capitalismo contemporâneo. São Paulo: Cortez.

VELOSO, Renato. Serviço Social, tecnologia da informação e trabalho. São Paulo: Cortez.

Page 121: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

121

Tópicos em Seguridade Social II – Assistência Social

Série: 6ª CH: 80h

Ementa: a trajetória histórica da assistência social na sociedade capitalista. A assistência social na Constituição Federal e seu campo de atuação. A política de assistência social e a implementação do SUAS. A política de assistência social na Paraíba: institucionalização, descentralização, gestão e controle social.

Bibliografia básica

BOSCHETTI, Ivanete (Org.). Capitalismo em crise, política social e direitos. São Paulo: Cortez.

COUTO, Berenice. R. O Direito Social e a assistência social na sociedade brasileira: uma equação possível? São Paulo: Cortez.

SOUZA, Adilson S. Integração SUAS/SINAES. São Paulo: Veras.

Bibliografia complementar:

BEHRING, Elaine Rosseti; ALMEIDA, Maria Helena Tenório de. Trabalho e seguridade social: percursos e dilemas. São Paulo; Cortez.

FERNANDES, Ana Elizabete Simões da Mota. Cultura da crise e seguridade social: um estudo sobre as tendências da previdência e da assistência social brasileira nos anos 80 e 90. São Paulo: Cortez.

SPOSATI, A. Proteção social de cidadania: inclusão de idosos e pessoas com deficiência no Brasil, na França e em Portugal. São Paulo. Cortez.

STUCHI, Ana Carolina et al. (Org.). Assistência social e filantropia: cenários contemporâneos. São Paulo: Veras.

YAZBEK, Maria Carmelita. Classes subalternas e assistência social: uma questão possível? São Paulo: Cortez.

Page 122: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

122

7ª SÉRIE

Estágio Supervisionado II - Projeto de Intervenção

Série: 7ª. CH: 200h

Ementa: Implementação do projeto de intervenção no campo de estágio. Articulação teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa do Serviço Social no espaço de estágio e intervenção prática. Sistematização do saber fazer profissional e avaliação dos serviços prestados, dos projetos e do impacto da atuação do Serviço Social na população e realidade profissional. Redefinição e formulação de estratégias de ação, instrumentais de trabalho e formas de intervir na população.

Bibliografia básica:

FÁVERO, Eunice et al. (Org.). O Serviço Social e a Psicologia no Judiciário: construindo saberes, conquistando direitos. São Paulo: Cortez.

LEAL, Maria Cristina; MATOS, Maurílio C de; SALES, Mione Apolinário. Política social, família e juventude: uma questão de direitos. São Paulo: Cortez.

VASCONCELOS, Eduardo Mourão. Saúde mental e Serviço Social - o desafio da subjetividade e da interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

MESTRINER, Maria Luiza. O Estado entre a filantropia e a assistencia social. São Paulo: Cortez.

PEREIRA, Larissa Dahmer; ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira de. Serviço Social e Educação. Rio de Janeiro: Lumen Juri.

PINTO, Meyre Eiras de Barros. Velhice, dependência e cuidado. São Paulo: Eduel.

SOUZA, H. de. Como se faz análise de conjuntura. Petrópolis/RJ: Vozes.

VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez.

Page 123: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

123

Seminário de Pesquisa I (Projeto de Pesquisa - TCC)

Série: 7ª CH: 40h

Ementa: Apresentação e análise dos elementos constituintes de um projeto de pesquisa com foco no trabalho de conclusão de cursos (monografia). Discussão obre os fundamentos teórico-metodológicos do trabalho científico com base nas orientações das diretrizes e das normas do trabalho científico. Abordagem articulada dos temas com as linhas de pesquisa do Curso de Serviço Social. Elaboração do projeto de TCC. Uso das concepções de pesquisa para a construção e a defesa do TCC.

Bibliografia básica:

POPE, Catherine. Pesquisa qualitativa e quantitativa na atenção à saúde. Porto Alegre: Artmed.

SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social - utopia e realidade. São Paulo: Cortez.

SEVERINO, António Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo Cortez

Bibliografia complementar:

ANDRADE, Maria. Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas.

LOPES, Edson Pereira. Trabalho científico: teorias e aplicações. São Paulo: Reflexão.

MARCONI, Marina de A.; LAKATOS, Eva. M. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas.

MEDEIROS, José. Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas.

SANTOS, João Almeida. Metodologia Científica. São Paulo: Cengage.

Page 124: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

124

Tópicos em Seguridade Social III – Previdência Social

Série: 7ª CH: 80h

Ementa: O Estado brasileiro e a formação do Sistema de Seguridade Social: fundamentos sócio-históricos da Previdência Social. A seguridade social brasileira como política pública e direito social da cidadania: o novo marco legal expresso na CF/88 e a perspectiva da Previdência Social. O Estado neoliberal e os contornos e as perspectivas da seguridade social brasileira. Financiamento e gastos da seguridade social e as reformas da Previdência Social.

Bibliografia básica:

FALEIROS, Vicente de Paula. A política social do Estado capitalista: as funções da Previdência e da Assistência Social. São Paulo: Cortez.

SALVADOR, Evilásio et al. Fundo público e seguridade social no Brasil. São Paulo: Cortez.

VIANNA, João Ernesto Aragonés. Curso de Direito Previdenciário. São Paulo: Atlas

Bibliografia complementar:

CABRAL, Maria do Socorro Reis; BRAGA, Léa. O Serviço Social na previdência - trajetória, projetos profissionais e saberes. São Paulo: Cortez.

MOTA, Ana Elizabete. Cultura da crise e seguridade social. São Paulo: Cortez.

______ et al. (Org.). Serviço Social e saúde: formação e trabalho profissional. São Paulo: Cortez.

SALVADOR, Evilásio et al. (Org.). Financeirização, fundo público e Política Social. São Paulo: Cortez.

SILVA, Maria Lucia Lopes. Previdência Social no Brasil: (des) estruturação do trabalho e condições para sua universalização. São Paulo: Cortez.

Page 125: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

125

Seminário de Estágio II

Série: 7ª CH 40h

Ementa: Instrumentalização do estagiário na execução do projeto de intervenção em diferentes processos de trabalho. Estratégias profissionais e do instrumental técnico-operativo utilizado no desempenho do assistente social em seu trabalho profissional. Fundamentos teóricos e desenvolvimento de habilidades face às diferentes expressões da questão social. Abordagem de temas relacionados aos campos de estágio articulados às diversas áreas temáticas; avaliação do projeto de intervenção de estágio e dos impactos na realidade social do campo de estágio. Relatoria e sistematização da prática de estágio.

Bibliografia básica:

FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez.

GANEV, Eliane; SARAIVA, Flávio Mesquita; VIEIRA, Silvia Valéria (Org.). Políticas sociais: percursos e desafios interdisciplinares. São Paulo: Terracota.

SILVA, Marcela Mary José da (Org.). Serviço Social na educação: teoria e prática. São Paulo: Papel Social.

Bibliografia complementar:

BOSI, Eclea. Cultura de massa e cultura popular: leituras de operárias. Petrópolis/RJ: Vozes.

FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Cortez.

SILVA, Maria Lúcia Lopes da. Previdência Social no Brasil: (des)estruturação do trabalho e condições para sua universalização. São Paulo: Cortez.

SPOSATI, Aldaiza (Org.). Proteção social de cidadania: inclusão de idosos e pessoas com deficiência no Brasil, na França e em Portugal. São Paulo: Cortez.

STUCHI, Carolina G. et al. (Org.). Assistência social e filantropia: cenários contemporâneos. São Paulo: Veras.

Page 126: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

126

8ª SÉRIE

Oficina de Elaboração de Projetos Sociais

Série: 8ª CH: 40h

Ementa: Instrumentos e técnicas para elaboração e execução de planos e projetos na área de Serviço Social. Função do projeto social na administração pública, na privada e nas organizações não governamentais. Metodologia de avaliação de planos e projetos sociais. Elaboração de projetos de assessoria e consultoria na área de Serviço Social.

Bibliografia básica:

LUIZ, Danuta E. C Sociedade civil de democracia: expressões contemporâneas. São Paulo: Veras

MONNERAT, Giselle; ALMEIDA, Nei Luiz Teixeira; SOUZA, Rosemary, G. A intencionalidade na agenda das políticas sociais. São Paulo: Papel Social.

SUPLICY, Eduardo. Renda mínima de cidadania - a saída é pela porta. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

AMMANN, Safira Bezerra. Expressões da pobreza no BR – Cortez.

COHEN, Ernesto; FRANCO, Rolando. Avaliação de projetos sociais. Petrópolis/RJ: Vozes.

PRADO, Darci. Planejamento e controle de projetos. Nova Lima/MG: INDG. V2.

FISCHMANN, Adalberto. A.; ALMEIDA, M. I. R. Planejamento estratégico na prática. São Paulo: Atlas.

KERZNER, Haroldo. Gestão de Projetos: As Melhores Práticas. Porto Alegre: Bookman.

Page 127: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

127

Seminário de Pesquisa II (Orientação de TCC)

Série: 8ª CH: 40h

Ementa: Orientação e sistematização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a partir das normas de estruturação e formatação baseadas nas normas da ABNT. Estruturação do instrumental de coleta de dados e informações. Diferentes perspectivas de análise dos dados em abordagem quali-quantitativa. Modelos e estratégias de apresentação do TCC.

Bibliografia básica:

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. São Paulo: Atlas.

SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social - utopia e realidade. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas.

CRUZ, Carla; RIBEIRO, Virá. Metodologia Científica: Teoria e prática. Belo Horizonte: Axcel Books.

PERES, José Augusto. A elaboração do projeto de pesquisa. João Pessoa: Secretaria Municipal de Educação.

SALOMON, Delcio. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes.

SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia Científica: a construção do conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A.

Page 128: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

128

Pesquisa Aplicada ao Serviço Social – Orientação do TCC

Série: 8ª CH: 80h

Ementa: Orientação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) baseada em uma questão teórica gerada a partir da experiência vivenciada no estágio supervisionado, incorporando conhecimentos teórico-metodológicos.

Bibliografia básica:

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. São Paulo: Autores Associados.

MINAYO, Maria Cecília. O desafio do conhecimento. São Paulo: Hucitec.

SILVA E SILVA, Ozanira. Pesquisa avaliativa: aspectos teórico-metodológicos. São Paulo: Veras.

Bibliografia complementar:

BARROS, Aidil Jesus Paes; LEHFELD, Neide Aparecida de S. Fundamentos de metodologia científica. Um guia para a iniciação científica. São Paulo: Pearson Makron Books.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas.

MARTINELLI, Maria Lúcia. Pesquisa qualitativa: um desafio instigante. São Paulo: Veras.

PERES, José Augusto. A elaboração do projeto de pesquisa. João Pessoa: Secretaria Municipal de Educação.

SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em serviço social - utopia e realidade. São Paulo: Cortez.

Page 129: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

129

COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS INSTITUCIONAIS

O estudante deverá optar por um componente curricular, dentre os relacionados abaixo, para integralizar as respectivas cargas horárias na 8ª. série do Curso.

Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS CH: 40h

Ementa: Distinção entre língua e linguagem: a Libras como linguagem; restrições linguísticas da modalidade de língua gestual-visual. Aspectos gramaticais e parâmetros da Libras. A questão linguística para o trabalho interpretativo.

Bibliografia básica:

FELIPE, Tânia A. Libras em contexto. Rio de Janeiro: Walprinte.

HONORA, Márcia. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultura.

PEREIRA, Maria Cristina da Cunha. Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson.

Bibliografia complementar:

CAMPBELL, Selma Inês. Múltiplas faces da inclusão. Rio de Janeiro: Wak.

FIGUEIRA, Alexandre dos Santos. Material de apoio para o aprendizado de Libras. São Paulo: Phorte.

GESSER, Aldrei. Libras? Que língua é essa? São Paulo: Parábola.

LACERDA, Cristina B. F. de. Intérprete de Libras. Porto Alegre: Mediação.

MATARAZZO, Cláudia. Vai encarar? A nação (quase) invisível de pessoas com deficiência. São Paulo: Melhoramentos.

Page 130: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

130

Acessibilidade e Inclusão Social CH: 40h

Ementa: Conceitos e aspectos legais da inclusão. Políticas públicas da acessibilidade e da inclusão social. A inserção das pessoas com incapacidades no mundo do trabalho, na educação e na saúde. Inclusão. Políticas inclusivas. Necessidades especiais. ABNT. Abordagens didáticas que se prestam à educação das pessoas com necessidades educacionais especiais. Combate ao preconceito.

Bibliografia básica:

CARVALHO, J. Na minha cadeira ou na tua? São Paulo: Terceiro Nome.

MELO, S. N. O direito ao trabalho da pessoa portadora de deficiência: ação afirmativa e princípio constitucional da igualdade. São Paulo: LTR.

SACKS, O. Um antropólogo em Marte: sete histórias paradoxais. São Paulo: Companhia de Bolso.

Bibliografia complementar:

INSTITUTO PARADIGMA. É perguntando que se aprende: a inclusão das pessoas com deficiência. São Paulo: Áurea.

LABORIT, E. O voo da gaivota. Lisboa: Editorial Caminho.

MANTOAN, M. T. E. Ser ou estar, eis a questão: explicando o déficit intelectual. Rio de Janeiro: Sete Letras.

SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras.

WERNEK, C. Quem cabe no seu todo? São Paulo: WVA.

Page 131: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

131

Arte e Cultura CH: 40h

Ementa: Conceito e formas de expressão artística. Noções de História da Arte e desdobramentos culturais. Arte brasileira e suas manifestações. As contribuições da cultura afro-brasileira e indígena na literatura, música e dança no Brasil. Contexto contemporâneo.

Bibliografia Básica

BOTELHO, I. Dimensões da Cultura e Políticas Públicas. São Paulo Perspec.

FABRIS, Annateresa. Fragmentos urbanos: representações culturais. São Paulo: Studio Nobel.

MASON, Antony. História da arte ocidental: da pré-história ao Século 21. São Paulo: Rideel.

Bibliografia complementar

CARVALHO, José Murilo. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

CAUQUELIN, Anne. Arte contemporânea: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes.

CONNOR, Steven. Cultura pós-moderna: introdução às teorias do contemporâneo. Tradução Adail Ubirajara Sobral, Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Loyola.

ENGELMANN, Ademir Antônio. Filosofia da arte. Curitiba: Ibpex.

MATTOS, Regiane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto.

Page 132: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

132

EMENTÁRIO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL Vigente a partir de 2016.1

1ª SÉRIE

Formação Sócio-histórica do Brasil e do Nordeste

Série: 1ª CH: 80h

Ementa: A formação histórica do Brasil e do Nordeste e seus elementos centrais na análise de suas particularidades e singularidades. A formação do Estado brasileiro, a configuração das classes sociais, as relações de classes, as institucionalidades do poder político e a ação do Estado na conformação da questão social no Brasil e na questão nordestina. Os modelos de desenvolvimento capitalista na perspectiva da dependência e da modernização conservadora no pós-64 e seu ocaso em fins da década de setenta. Heranças coloniais, nacionalismo e desenvolvimentismo. A transição democrática e o neoliberalismo. A mundialização, o ajuste estrutural e suas implicações no contexto nacional.

Bibliografia básica:

BRUM, A. J. O desenvolvimento econômico brasileiro. Petrópolis/RJ: Vozes.

HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras.

OLIVEIRA, Francisco. Hegemonia às avessas. São Paulo: Boitempo.

Bibliografia complementar:

AQUINO, Rubim Santos Leão de et al. Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record.

BAUMANN, R. O Brasil e a economia global. Rio de Janeiro: Campus.

BOBBIO, Noberto. Estado, governo e sociedade: para uma teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

OLIVEIRA, F. de. Elegia para uma re(li)gião. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

RIBEIRO, D. O povo brasileiro: a evolução e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras.

Page 133: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

133

Ética, Cidadania e Direitos Humanos

Série: 1ª CH: 40h

Ementa: Fundamentos filosóficos da dimensão ético-moral da vida social: principais concepções da ética e da moral ao longo do processo histórico. A história conceitual da cidadania e dos direitos humanos no mundo ocidental. Trajetória histórica e dos direitos humanos no Brasil. As dimensões dos direitos humanos. Sistemas Internacionais dos Direitos Humanos. Sistema de proteção legal e dos direitos humanos no Brasil. O debate atual sobre questões éticas, cidadania e direitos humanos. Relação entre Serviço Social e a efetivação dos direitos humanos e de cidadania.

Bibliografia básica:

COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. São Paulo: Saraiva.

COUTINHO, Carlos Nelson. Contra a corrente: ensaios sobre democracia e socialismo. São Paulo: Cortez.

SANCHEZ, V. Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Bibliografia complementar:

BARROCO, Maria Lúcia S. Ética: fundamentos sócio-históricos. São Paulo: Cortez.

BOFF. Leonardo. Ética e moral: a busca dos fundamentos. Petrópolis/RJ: Vozes.

DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil. São Paulo: Ática.

ROCHA, Alexandre Lobão. A exclusão legal da população carente. Brasília: Thesaurus.

VALLS, Álvaro, L. M. O que é Ética? São Paulo: Brasiliense.

Page 134: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

134

Fundamentos da Filosofia

Série: 1ª CH: 40h

Ementa: Estudo dos fundamentos do pensamento filosófico como elemento da formação humana e a inserção crítico-reflexiva nas questões fundamentais da contemporaneidade. A construção do pensamento filosófico e sua relação com o Serviço Social.

Bibliografia básica:

CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática.

REALE, G.; ANTISERI. História da Filosofia. São Paulo: Paulus.

SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes.

GILES, T. R. História do existencialismo e da fenomenologia. São Paulo: EPU.

MARX, K. O capital. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

SÁNCHES VÁSQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

VAZ, H. L. Antropologia filosófica. São Paulo: Loyola.

Page 135: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

135

Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I

Série: 1ª CH: 80h

Ementa: A expansão do capitalismo monopolista e o processo de institucionalização e profissionalização do Serviço Social no Brasil, como especialização do trabalho coletivo, seus condicionamentos sócio-históricos, políticos e culturais. As fontes teóricas do pensamento conservador que fundamentam historicamente o Serviço Social e a análise de sua incorporação nos modos de pensar e atuar da profissão em suas expressões particulares, sob a influência do Serviço Social europeu e norte americano e seus desdobramentos no debate contemporâneo na profissão. A descoberta do desenvolvimentista, suas expressões no Serviço Social, a busca da atualização e da expansão da profissão no Brasil.

Bibliografia básica:

AMARO, Sarita. 70 anos de Serviço Social no Brasil: tempo de reconhecimento do trabalho profissional. Curitiba: Apris.

IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no Serviço Social: Ensaios críticos. São Paulo: Cortez.

IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social no Brasil. São. Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: Perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez.

AMMANN, Safira B. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil. São Paulo: Cortez.

CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: Cortez.

MONTAÑO, Carlos. A natureza do Serviço Social. São Paulo: Cortez.

PAULO NETTO, J. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São. Paulo, Cortez.

Page 136: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

136

Metodologia Científica

Série: 1ª CH: 40h

Ementa: Princípios teóricos e orientações práticas que ajudarão o estudante a aprender a pensar criticamente, ter disciplina, escrever e apresentar trabalhos, conforme padrões metodológicos e acadêmicos. Formatação de trabalhos acadêmicos e utilização das normas básicas da ABNT. Apresentação e análise dos elementos constituintes de um projeto de pesquisa com foco no trabalho de conclusão de curso (monografia, TCC, memorial etc.).

Bibliografia básica:

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projeto de pesquisa. São Paulo: Atlas.

GONDIM, L. M.; LIMA, J. C. A pesquisa como artesanato intelectual: considerações sobre método e bom senso. São Carlos, SP: EDUFSCAR.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas.

Bibliografia complementar:

CARVALHO, Maria Cecília M. de (Org.). Construindo o saber: Metodologia científica: fundamentos e técnica. Campinas/SP: Papirus.

DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas.

DIEHL, Astor Antônio. Pesquisa em ciências sociais aplicadas: métodos e técnicas. São Paulo: Prentice Hall.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas.

THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez.

Page 137: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

137

Teoria Política

Série: 1ª CH: 40h

Ementa: A concepção de Estado e conflito teológico-político medieval. Os clássicos da Política (Maquiavel, Hobbes, Locke e Rousseau). A formação do Estado Moderno e da Sociedade Civil. O Estado em Marx. As contribuições da teoria política na análise do Estado brasileiro.

Bibliografia básica:

BOBBIO, Norberto. Ensaio sobre Gramsci e o conceito de sociedade civil. São Paulo: Paz e Terra.

BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

WEFFORT, F. C. Os clássicos da política. São Paulo: Ática.

Bibliografia complementar:

BONAVIDES, P. Ciência Política. São Paulo: Malheiros.

HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar.

MARX, Karl. O capital - crítica da economia política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

PATEMAN, C. Participação e teoria democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

SIMIONATTO, Ivete. Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço Social. São Paulo: Cortez.

Page 138: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

138

Tecnologia na Formação Profissional

Série: 1ª CH: 80h

Ementa: Pesquisar com tecnologia (localização de informações da internet através de mecanismos de busca e avaliação da qualidade da informação coletada). Organização com tecnologia (auxílio na realização de tarefas e na classificação de arquivos). Comunicação com tecnologia (utilização de ferramentas diversas para comunicação, tendo responsabilidade e adaptando aos vários contextos sociais). Criação com tecnologia (utilização de ferramentas na produção de produtos criativos). Aprendizado com tecnologia (desenvolvimento acadêmico e profissional).

Bibliografia Básica

ALBERTIN, Luiz Alberto. Tecnologia de informação. São Paulo: Atlas.

BATISTA, Emerson de Oliveira. Sistemas de informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva.

CORTES, Pedro Luiz. Administração de sistemas de informação. São Paulo: Saraiva.

Bibliografia Complementar

BRITO, Glaucia da silva. Educação e novas tecnologias: um repensar. Curitiba: IBPEX.

DEMO, Pedro. Conhecimento e aprendizagem na nova mídia. Brasília: Plano.

LAURINDO, Fernando José Barbin. Tecnologia da informação: eficácia nas organizações. São Paulo: Futura.

ROSINI, Alessandro Marco. As novas tecnologias da informação e a educação a distância. São Paulo: Cengage Learning.

TURBAN, Efraim. Administração de tecnologia da informação: teoria e prática. Rio de janeiro: Elsevier.

Page 139: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

139

2ª SÉRIE

Direito e Legislação Social

Série: 2ª CH: 40h

Ementa: A construção das instituições de direito no Brasil e as formas de estruturar os direitos e as garantias fundamentais da cidadania. A organização do Estado, dos poderes e da ordem social. Direitos e garantias fundamentais da cidadania pós-Constituição de 1988. A legislação social e seus regulamentos: CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social), ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), LOS (Lei Orgânica da Saúde). A Constituição Federal e suas interfaces com o Serviço Social. Legislação profissional. Estatuto do Idoso.

Bibliografia básica:

BOBBIO, Noberto. Estado, governo e sociedade: para uma teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 05 de outubro de 1988, Código Civil, Código de Processo Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais.

SIMÕES, C. Curso de Direito do Serviço Social. São Paulo: Cortez. (Biblioteca Básica do Serviço Social).

Bibliografia complementar:

BOBBIO, Noberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus.

BRAGA, Lea; CABRAL, Maria do Socorro. O Serviço Social na Previdência: trajetória, projeto profissional e saberes. São Paulo: Cortez.

BRASIL. Senado Federal. Estatuto do Idoso. Brasília: Senado Federal.

COMPARATO, F. K. A afirmação histórica dos direitos humanos. São Paulo: Saraiva.

SPOSAT, Aldaíza et al. Os direitos (dos desassistidos) sociais. São Paulo: Cortez.

Page 140: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

140

Economia Política e Serviço Social

Série: 2ª CH: 40h

Ementa: A constituição da economia política como campo científico. Sistema capitalista segundo as análises liberal, marxista, keynesiana e neoliberal e a crítica à Economia Política. Os projetos societários gestados nos modos de organização das relações econômico-políticas de produção e reprodução O sistema de produção, a divisão do trabalho, o excedente econômico, a produtividade. As transformações contemporâneas no padrão de acumulação e suas expressões nos mecanismos de regulação na economia brasileira e internacional. A relevância e o significado da Economia Política para o Serviço Social.

Bibliografia básica:

BEHRING. E. R. Política social no capitalismo tardio. São Paulo: Cortez.

HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Loyola.

NETTO, José. P.; BRAZ, M. Economia Política. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

KURTZ, R. O colapso da modernização: da derrocada do socialismo de caserna à crise da economia mundial. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

LAURREL, Asa Cristina (Org.). Estado e políticas sociais no Neoliberalismo. Rev. técn. de Amélia Cohn; trad. de Rodrigo León Contrera. São Paulo: Cortez.

LESSA, Sérgio. Para compreender a ontologia de Lukács. Ijui/RS: Unijuí.

PEREIRA, Potyara A. P. Política social: temas & questões. São Paulo: Cortez.

SOARES, Laura Tavares Ribeiro. Ajuste neoliberal e desajuste social na América Latina. Petrópolis/RJ: Vozes.

Page 141: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

141

Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II

Série: 2ª CH: 80h

Ementa: A erosão do Serviço Social tradicional e o Movimento de Reconceituação do Serviço Social no contexto da América Latina, particularmente no Brasil, dentro de uma nova ordem econômica, política e cultural no contexto da autocracia burguesa. O processo de renovação do Serviço Social e suas tendências teórico-metodológicas vinculadas às tradições estrutural-funcionalista, fenomenológica e marxista. A redemocratização e as bases sociopolíticas das perspectivas de intenção de ruptura do Serviço Social, no contexto da sociedade brasileira, e a interlocução do Serviço Social com a teoria crítica: influências e repercussões nas formas de pensar e de intervir da profissão e as respostas profissionais. A rearticulação política e o fortalecimento do projeto profissional de ruptura e seus desdobramentos no debate contemporâneo do Serviço Social.

Bibliografia básica:

IAMAMOTO, Marilda. V. O Serviço Social na contemporaneidade. São Paulo: Cortez.

IAMAMOTO, Marilda. V.; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo: Cortez.

PAULO NETTO, J. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

AMMANN, Safira B. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil. São Paulo: Cortez.

CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: Cortez.

LESSA, Sérgio; TONET, Ivo. Introdução à filosofia de Marx. São Paulo: Expressão Popular.

PAULO NETTO, J. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez.

SIMIONATTO, Ivete. Gramsci: Sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço Social. São Paulo: Cortez.

Page 142: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

142

Psicologia Social

Série: 2ª CH: 80h

Ementa: Aspectos históricos e conceituais da Psicologia Social. Relação indivíduo-sociedade: representação social; processo de socialização; atitudes, crenças, valores; aquisição da identidade sócia. Processos grupais. Percepção e aprendizagem social. Instituições sociais.

Bibliografia básica:

JACQUES, Maria da Graça Corrêa et al. (Org.). Psicologia Social contemporânea. Rio de Janeiro: Vozes.

LANE, Silvia T. Maurer; SAWAIA, Bader Burihan (Org.). Novas veredas da Psicologia Social. São Paulo: Brasiliense.

MICHENER, H. Andrew. Psicologia Social. São Paulo: Thomson Learning.

Bibliografia complementar:

ANTUNES, Ricardo. Riqueza e miséria do trabalho no Brasil. São Paulo: Boitempo.

BLEGER, José. Temas de Psicologia Social. São Paulo: Martins Fontes.

BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva.

GUARESCHI, P.; JOVCHELOVITCH, S. (Org.). Textos em representações sociais. Petrópolis/RJ: Vozes.

SPINK, Mary Jane P. Psicologia Social e saúde: práticas, saberes e saúde. Petrópolis/RJ: Vozes.

Page 143: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

143

Teoria Sociológica e Serviço Social

Série: 2ª CH: 40h

Ementa: Principais matrizes do pensamento sociológico na análise social: método e crítica da teoria social de Karl Marx. O paradigma positivista de Durkheim e a sociologia compreensiva de Marx Weber. O debate acerca dos processos sociais da industrialização, modernização, urbanização e seus constitutivos: classes, movimentos sociais e instituições. Modernidade e pós-modernidade: o debate sobre os paradigmas de análise social. A relevância e o significado da Sociologia para o Serviço Social.

Bibliografia básica:

CASTRO, A. M.; DIAS, E. F. (Org.). Introdução ao pensamento sociológico. Durkheim, Weber, Marx, Parsons. São Paulo: Centauro.

DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes.

SANTOS, B. de S. Pela mão de Alice: o social e o público na pós-modernidade. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar

DOMINGUES, José Maurício. Teorias sociológicas no Século XX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: UNESP.

GIDDENS. Antony; TURNER, Jonathan. Teoria Social hoje. São Paulo: UNESP.

LÖWY, M. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen: Marxismo e Positivismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez.

VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas.

Page 144: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

144

Comunicação Profissional

Série: 2ª CH: 80h

Ementa:

Variedades linguísticas nos diversos gêneros orais e textuais. Uso literário-artístico da linguagem verbal e de outras linguagens artísticas. Leitura, interpretação e produção de textos no meio acadêmico e profissional. Técnicas de comunicação oral para o meio acadêmico e profissional.

Bibliografia básica:

AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa: redigida de acordo com a nova ortografia. São Paulo: Publifolha.

MARTINS, Dileta Silveira. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. São Paulo: Atlas.

MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental. São Paulo: Atlas.

Bibliografia complementar:

ABREU, A. S. A arte de argumentar: gerenciando razão e emoção. São Paulo: Ateliê.

FAULSTICH, Enilde L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. Petrópolis, RJ: Vozes.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio século XXI: o minidicionário da língua portuguesa. Rio Janeiro: Nova Fronteira.

SAUTCHUK, Inez. A produção dialógica do texto escrito: um diálogo entre escritor e leitor interno. São Paulo: Martins Fontes.

SILVA, Maria Júlia Paes da. Comunicação tem remédio. São Paulo: Gente.

Page 145: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

145

3ª SÉRIE

Antropologia e Cultura

Série: 3ª CH: 80h

Ementa: Diversidade cultural no mundo do trabalho (Conceito de cultura, diversidade cultural, alteridade, etnocentrismo e suas relações com o homem e a mulher no mundo do trabalho). Sociedade do conhecimento e o mundo do trabalho (Sociedade do conhecimento e cultura, híbridos culturais, trocas culturais, tecnologia, globalização, diferentes gerações e suas relações com o homem e a mulher no mundo do trabalho). Identidades sociais e o mundo do trabalho. As questões étnico-raciais no mundo do trabalho (o negro, o índio, a mulher, a pessoa com necessidades especiais, a religião e o gênero na sociedade brasileira, inclusão).

Bibliografia Básica

LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar.

MARCONI, M. de A. Antropologia: uma introdução. São Paulo: Atlas.

Bibliografia Complementar

CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru, SP: EDUSC.

DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco.

HELMAN, Cecil G. Cultura, saúde e doença. Porto Alegre: Artmed.

RIBEIRO, Darcy. O processo civilizatório: estudos de antropologia da civilização: etapas da evolução sociocultural. São Paulo: Companhia das Letras.

VAZ, Henrique Cláudio de Lima. Antropologia Filosófica I. V1. São Paulo: Loyola.

Page 146: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

146

Desenvolvimento Capitalista, Questão Social e Serviço Social

Série: 3ª CH: 80h

Ementa: A questão social na sociedade capitalista contemporânea e suas diferentes expressões na sociedade brasileira. O significado e as determinações da questão social na sociedade no atual contexto contemporâneo, a qual se configura estruturalmente pelas desigualdades sociais de classe, de gênero, de etnia e de raças. O debate profissional atual frente às expressões da questão social e sua centralidade no Serviço Social como matéria-prima do exercício profissional.

Bibliografia básica:

CASTEL, R. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Rio de Janeiro: Vozes.

PASTORINI, A. A categoria "Questão Social" em debate. São Paulo: Cortez.

SANTOS, Joseane. Questão social: particularidades no Brasil. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no Século XX. Rio de Janeiro: LTC.

FALEIROS, Vicente de Paula. A política social do Estado capitalista: as funções da Previdência e da Assistência Social. São Paulo: Cortez.

FREIRE, Lúcia M. B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaços, direções e processos do trabalho profissional. São Paulo: Cortez.

MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. São Paulo: Cortez.

PAULO NETO, José. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez.

Page 147: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

147

Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III

Série: 3ª CH 80h

Ementa: O Serviço Social brasileiro e sua interlocução com o marxismo. As transformações societárias, os projetos profissionais na história do Serviço Social e a construção do projeto ético-político do Serviço Social contemporâneo a partir de seus elementos constitutivos: Código de Ética de 1993; Lei de Regulamentação da Profissão; Novas Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social.

Bibliografia básica:

FREIRE, Lucia M. B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaços, direções e processos do trabalho profissional. São Paulo: Cortez.

IAMAMOTO, Marilda. V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez.

NETTO, José Paulo. Pequena história da Ditadura Militar. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar

ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez.

IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no Serviço Social: Ensaios críticos. São Paulo: Cortez.

LESSA, Sérgio; TONET, Ivo. Introdução à filosofia de Marx. São Paulo: Expressão Popular.

LÖWY, M. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen. Marxismo e Positivismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez.

TEIXEIRA, Francisco; FREDERICO, Celso. Marx no Século XXI. São Paulo: Cortez.

Page 148: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

148

Política Social e Serviço Social

Série: 3ª CH: 80h

Ementa: Análise das políticas sociais no Brasil e suas determinações sócio-históricas. O significado e as perspectivas das políticas sociais no contexto da reforma do Estado e das transformações societárias. O público e o privado: as políticas sociais e a constituição da esfera pública. Formulação e gestão de políticas sociais e a constituição/destinação do fundo público. Transformações no mundo do trabalho e novas formas de regulação social - políticas sociais públicas e empresariais. Desenvolvimento do sistema brasileiro de proteção social. Políticas setoriais e legislação social. A constituição e a destinação do fundo público e o debate atual sobre a formulação, a implementação e a gestão das políticas sociais no Brasil.

Bibliografia básica:

BEHRING, Elaine Rossetti; BOSCHETTI, Ivanete. Política social: fundamentos e história. São Paulo: Cortez.

BEHRING, Elaine Rossetti; BOSCHETTI, Ivanete Política social no capitalismo: tendências contemporâneas. São Paulo: Cortez.

BOSCHETTI, Ivanete (Org.). Capitalismo em crise, política social e direitos. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

BEHRING. E. R. Política social no capitalismo tardio. São Paulo: Cortez.

PASTORINI, A. A categoria "Questão social" em debate. São Paulo: Cortez.

PEREIRA, Potyara A. P. Política social: temas & questões. São Paulo: Cortez.

SALVADOR, Evilásio et al (Org.). Financeirização, fundo público e Política Social. São Paulo: Cortez.

SPOSATI, A. (Org.) Proteção social de cidadania: inclusão de idosos e pessoas com deficiência no Brasil, na França e em Portugal. São Paulo: Cortez.

Page 149: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

149

Programa interdisciplinar e Comunitário

Série: 3ª CH 40h

Ementa: Interdisciplinaridade: gênese, especificidades e contribuições para as diferentes práticas profissionais. Interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e multidisciplinaridade: conceitos e características. Interdisciplinaridade e Serviço Social. Vertentes sociológicas do estudo de comunidades. Dimensões sociais, culturais e econômicas: questões contemporâneas sobre comunitarismo e territorialidade, exclusão e diferenças culturais, solidariedade, cidadania e globalização. Redes, comunidades e desenvolvimento: novas vertentes interdisciplinares.

Bibliografia básica

ABREU, Marina. M. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez.

MONTAÑO Carlos; DURIGUETTO, Maria Lúcia (Org.). Estado, classe e movimento social. São Paulo: Cortez.

SCHERER-WARREN, I. Redes de movimento sociais. São Paulo: Loyola.

Bibliografia complementar

AMANAN. Safira. B. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil. São Paulo: Cortez.

ANDRADE, L. O. M. A saúde e o dilema na intersetorialidade. São Paulo: Hucitec.

COSTA, E. M. A. Saúde da família: uma abordagem interdisciplinar. Rio de Janeiro: Rubio.

GOMEZ, J. Andrés Domíngues et al. (Org.). Serviço Social e meio ambiente. São Paulo: Cortez.

SÁ, Jeanete L. Martins de. Serviço Social e interdisciplinaridade – dos fundamentos filosóficos à prática interdisciplinar no ensino, na pesquisa e na extensão. São Paulo: Cortez.

Page 150: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

150

4ª SÉRIE

Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social IV

Série: 4ª CH 80h

Ementa: A crise do padrão de acumulação capitalista nos anos 70/80 e suas repercussões sobre o Serviço Social. Paradigmas, temas emergentes e os desafios para efetivação do Projeto Ético-Político do Serviço Social: a questão da direção social e o pluralismo, enquanto princípio teórico e ético-político da formação profissional. Serviço Social e a organização da cultura: tendências do assistente social na sociedade brasileira demarcando a recomposição dos perfis pedagógicos da prática profissional. Neoliberalismo e neoconservadorismo sua interface com o serviço social.

Bibliografia básica:

ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho. São Paulo: Boitempo.

GALVÃO, Andréia et al. (Org.). Capitalismo: crises e resistências. São Paulo: Outras expressões.

MOTA, Ana E. (Org.). A nova fábrica de consensos: ensaios sobre a reestruturação empresarial, o trabalho e as demandas ao Serviço Social. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar

ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez.

FERREIRA, Carla. Padrão de reprodução do capital: contribuições da teoria marxista da dependência. São Paulo: Boitempo.

IAMAMOTO, M. V. Trabalho indivíduo social. São Paulo: Cortez.

TEIXEIRA, Francisco; FREDERICO, Celso. Marx no Século XXI. São Paulo: Cortez.

THERBORN, Göran. Do Marxismo ao Pós-marxismo. São Paulo: Boitempo.

Page 151: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

151

Questão Rural e Urbana e Serviço Social

Série: 4ª CH:80h

Ementa: A questão rural e urbana em suas múltiplas faces que se manifestam nas relações de poder socioeconômico e político entre grupos e classes sociais mediadas pelo Estado nos diferentes momentos históricos no mundo e na formação social brasileira. Apreensão das inter-relações entre as problemáticas rural e urbana, no âmbito do desenvolvimento do capitalismo e nas particularidades brasileiras, geradoras de extremas desigualdades expressas na reprodução da pobreza e no processo de exclusão social nos contextos rural e urbano; as lutas sociais na demanda por terra e por reforma agrária; os sujeitos sociais envolvidos; a inserção problemática do Estado via mecanismos político-repressivos e de políticas públicas face à questão agrária e à questão social no campo e na cidade.

Bibliografia básica:

KOGA, D. Medidas de cidades: entre territórios de vida e territórios vividos. São Paulo: Cortez.

SOUZA, Marcelo Lopes de. ABC do desenvolvimento urbano. São Paulo: Bertrand.

ZALUAR, Alba. A máquina e a revolta: as organizações populares e o significado da pobreza. São Paulo: Brasiliense.

Bibliografia complementar:

BURSZTYN, Marcel. O poder dos donos: planejamento e clientelismo no Nordeste. Rio de Janeiro/Fortaleza: Garamond.

PORTILHO, Fátima. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. Sâo Paulo: Cortez.

ROCHA, Alexandre Lobão. A exclusão legal da população carente. Brasília: Thesaurus.

SANT'ANA, Raquel Santos. Trabalho bruto no canavial - questão agrária, assistência e Serviço Social. São Paulo: Cortez.

SANTOS, Milton. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp.

Page 152: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

152

Serviço Social, Classes e Movimentos Sociais

Série: 4ª CH: 80h

Ementa: O Serviço Social e sua relação com as classes e os movimentos sociais: relevância e significado. As teorias sobre classes sociais e sujeitos coletivos. A estrutura de classes na sociedade brasileira enfatizando as classes subalternas em suas condições de vida, trabalho, manifestações ideopolíticas e socioculturais. Direitos sociais e humanos do Brasil. Movimentos sociais em suas relações de classe, gênero e étnico-raciais. Identidade e subjetividade na construção dos movimentos societários. Redes sociais e redes de movimentos sociais. Importância e significado do Terceiro Setor.

Bibliografia básica:

GOHN, Maria da Glória. Movimentos Sociais no início do Século XXI: antigos e novos atores sociais. Rio de Janeiro: Vozes.

MONTANÕ, Carlos et al. Estado, classe e movimento Social. São Paulo: Cortez.

SCHERER-WARREM, Ilse; LUCHMANN, Lígia Helena Hahn. Movimentos Sociais e participação: abordagem e experiências do Brasil e da América Latina. Florianópolis. UFSC.

Bibliografia complementar:

AQUINO, Rubim Santos Leal de et al. Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record.

BRAVO, Maria Inês Souza; MENEZES, Juliana. Saúde, Serviço Social, movimentos sociais e conselhos: desafios atuais. São Paulo: Cortez.

CANTON, A. M. Eventos: ferramenta de sustentação para as organizações do terceiro setor. São Paulo: Roca.

MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. São Paulo: Cortez.

RODRIGUES, Fabiana C.; NOVAES, Henrique T.; BATISTA, Eraldo L. (Org.). Movimentos sociais, trabalho associado e educação para além do capital. São Paulo: Expressão Popular.

Page 153: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

153

Serviço Social, Trabalho e Sociabilidade

Série: 4ª CH: 40h

Ementa: O trabalho e sua centralidade na constituição da sociabilidade humana na sociedade contemporânea. Divisão social do trabalho. Produção social e valor. Trabalho assalariado, propriedade e capital, processos de trabalho e produção da riqueza social. Trabalho e cooperação: o trabalhador coletivo. Trabalho produtivo e improdutivo. A polêmica em torno da crise da sociedade do trabalho.

Bibliografia básica:

ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez.

BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no Século XX. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

SANTANA, Marco Aurélio; RAMALHO, José Ricardo. Sociologia do Trabalho. São Paulo. Zahar.

Bibliografia complementar:

BERING, Elaine; BOSCHETTI, Ivanete; MIOTO, Regina Célia Tamaso (Org.). Capitalismo em crise, política social e direitos. São Paulo: Cortez.

BRAVO, Maria Ines Souza. Assessoria, consultoria e serviço social. São Paulo: Cortez.

FREIRE, Lúcia M. B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaço, programas, direções e processos do trabalho profissional. São Paulo: Cortez.

GRAZIA, Giuseppina de. Tempo de trabalho e desemprego. São Paulo: Xamã.

MACPHERSON, C. B. Ascensão e queda da justiça econômica e outros ensaios: o papel do Estado, das classes e da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Page 154: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

154

Serviço Social e a Questão Social na Paraíba

Série: 4ª CH: 40h

Ementa: As múltiplas expressões da questão social na Paraíba, enfatizando os mecanismos econômicos, políticos e culturais geradores de desigualdades e exclusão social. Classes e relações de classe e ação do Estado no enfrentamento da questão social. Reprodução da pobreza e da exclusão no contexto rural e urbano. As particularidades do Estado em relação aos demais estados da Região Nordeste. Indicadores socioeconômicos e demográficos do Estado.

Bibliografia básica:

AMMANN, Safira Bezerra. Expressões da pobreza no Brasil. São Paulo: Cortez.

IAMAMOTO, Marilda. Serviço Social em tempo de capital fetiche. São Paulo: Cortez.

SANT´ANA, Raquel. Trabalho bruto no canavial: questão agrária, assistência e Serviço Social. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

AQUINO, Rubim Santos Leal de et al. Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais. Rio de Janeiro: Record.

NETTO, José Paulo. Crise do socialismo e a ofensiva neoliberal. São Paulo: Cortez.

SANTOS, Boaventura de Souza. O direito dos oprimidos. São Paulo: Cortez.

POCHMANN, M.; AMORIM, R. Atlas da exclusão social no Brasil. São Paulo: Cortez.

ZIEGLER, Jean. Destruição em massa: geopolítica da fome. São Paulo: Cortez.

Page 155: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

155

Desafios Contemporâneos

Série: 4ª CH: 80h

Ementa: Desafios profissionais na sociedade atual. Relação da profissão com a sociedade. O ambiente de trabalho e a sociedade. A ética e os direitos humanos nas relações de trabalho. Boas maneiras no ambiente de trabalho. O mundo globalizado e o profissional. Os desafios da política do país enfrentados na profissão.

Bibliografia básica:

CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. Rio de janeiro: Elsevier.

DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos humanos e cidadania. São Paulo: Moderna.

FLEURY, Maria Tereza Leme. Cultura e poder nas organizações. São Paulo: Atlas.

Bibiografia complementar:

AMMANN, Safira Bezerra. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil. São Paulo: Cortez.

FIGUEIREDO, Laurady. Ética profissional. São Paulo: Barros Fischer.

GOHN, Maria da Glória. Teoria dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo: Loyola.

NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. São Paulo: Revista dos Tribunais.

NEWSTROM, Jonh W. Comportamento organizacional: o comportamento humano no trabalho. São Paulo: McGraw-Hill.

Page 156: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

156

5ª SÉRIE

Ética Profissional e Serviço Social

Série: 5ª CH: 80

Ementa: As bases sócio-históricas de constituição da dimensão ético-moral da vida social. A Ética no Serviço Social: fundamentos ontológico-sociais, relevância e significado. A Ética e as profissões: a natureza da ética profissional, a dimensão filosófica, o ethos profissional, valores e implicações no exercício. O Código de Ética e as Leis correlatas na história do Serviço Social brasileiro. O debate teórico atual relacionado às questões éticas, cidadania e direitos humanos e a constituição de sujeitos ético-políticos. O Projeto Ético-político do Serviço Social Brasileiro: respostas e desafios atuais das/dos assistentes sociais para a consolidação do projeto profissional.

Bibliografia básica:

BARROCO, Maria Lúcia Silva. Ética e Serviço Social: fundamentos ontológicos. São Paulo: Cortez.

BONETTI, Dilséa Adeodata et al. Serviço Social e ética: convite a uma nova. práxis.São Paulo: Cortez.

MATOS, Maurílio Castro de. Serviço Social, ética e saúde: reflexões para o exercício profissional. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

BARROCO, Maria Lúcia Silva. Ética: fundamentos sócio-históricos. São Paulo: Cortez.

BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano, compaixão pela terra. Rio de Janeiro: Vozes.

RIOS, Terezinha A. Ética e competência. São Paulo: Cortez.

RODRIGUES, Adriana S.; BRUNETTO, Giancarla; BROTTO, Márcio Eduardo. Os hereges: temas em direitos humanos, ética e diversidade. Porto Alegre: Armazém Digital.

VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense. (Coleção Primeiros Passos).

Page 157: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

157

Pesquisa Social e Serviço Social

Série: 5ª CH: 80h

Ementa: A concepção teórica e as bases conceituais no processo de elaboração e realização de projetos de pesquisa. A pesquisa quantitativa e qualitativa e seus procedimentos. Leitura e interpretação de indicadores socioeconômicos. Concepção, elaboração e realização de projeto de pesquisa. Tipos de pesquisa e seus procedimentos. A importância da pesquisa no exercício profissional do assistente social. Exercício de elaboração e execução do projeto de pesquisa demarcando: o objeto, o problema, a referência teórica e metodológica, a coleta de dados, a sistematização, a análise e a interpretação dos dados. Estatística aplicada à pesquisa em Serviço Social.

Bibliografia básica:

BAPTISTA, M. V. Investigação em Serviço Social. Lisboa: T/SCPIHTS; São Paulo: Veras.

SETUBAL, A. Pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. São Paulo: Cortez.

TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas.

Bibliografia Complementar:

BARROS, A. de J. P. de; LEHFELD, N. A. de S. Projetos de pesquisa: propostas metodológicas. Petrópolis/RJ: Vozes.

CHIZZOTTJ, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.

HAGUETE, Maria Tereza F. Metodologias qualitativas na Sociologia. Petrópolis/RJ: Vozes.

MINAYO, M. C. de S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis/RJ: Vozes

Page 158: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

158

Administração, Gestão Social e Serviço Social

Série: 5ª CH: 40h

Ementa: As teorias organizacionais e os modelos gerenciais da administração pública. A gestão social: especificidades e características; gestão de pessoas. Noções da administração e da gestão social no âmbito da administração pública, da privada e do terceiro setor.

Bibliografia básica:

BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento social. São Paulo: Veras.

CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Campus.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas.

Bibliografia complementar:

BRAVO, Maria Inês. Saúde e serviço social no capitalismo. São Paulo: Cortez.

GANDIN, D. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola.

KWASNICKA, Eunice L. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas.

PEREIRA, Edmeire. Conhecimento, estratégia e informação: três constructos que se entrelaçam na gestão organizacional. Curitiba: Appris.

TENÓRIO, F. G. (Org.). Gestão de ONGs: principais funções gerenciais. Rio de Janeiro: FGV.

Page 159: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

159

Seguridade Social Brasileira: Saúde, Assistência e Previdência social

Série: 5ª CH: 80h

Ementa: A trajetória histórica das políticas de saúde, assistência e previdência social na sociedade capitalista. O Estado Brasileiro e a formação do Sistema de Seguridade Social após a Constituição Federal de 1988. O Estado Neoliberal e os contornos e perspectivas da Seguridade Social no Brasil. Financiamento e gastos da Seguridade Social e a Reformas da Previdência Social. A implantação e implementação do SUS e do SUAS no Brasil. As políticas de saúde, assistência social na PB: institucionalização, descentralização, gestão e controle social.

Bibliografia Básica:

COUTO, Berenice Rojas. O Direito Social e a Assistência Social na Sociedade Brasileira: uma equação possível?. São Paulo: Cortez.

SILVA, Maria Lúcia Lopes da. Previdência Social no Brasil: (des)estruturação do trabalho e condições para sua universalização. São Paulo: Cortez.

VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez.

Bibliografia Complementar

BOSCHETTI, Ivanete. Seguridade social e trabalho: paradoxos na construção das políticas de previdência e assistência social no brasil. Brasília: UnB.

BRAVO, Maria Inês Souza et al. (Org.). Saúde e Serviço Social. São Paulo: Cortez.

MOTA, A. E. Cultura da crise e seguridade social. São Paulo: Cortez.

MOTA, A. E. et. al (Org.). Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional. São Paulo: Cortez.

SALVADOR, EVILASIO et al. Financeirização, fundo público e política social. São Paulo: Cortez.

Page 160: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

160

Saúde Pública

Série: 5ª CH: 80h

EMENTA: Conceitos de saúde. Processo saúde - doença. Problemas de saúde. Determinantes de saúde. Processos psicossociais como mediadores entre os fatores socioculturais e individuais na formação de padrões de conduta em assuntos de saúde. Atenção básica primária, secundária e terciária. Educação para a Saúde: comunicação em saúde, educação popular em saúde, saúde e meio ambiente. Tendências e modelos em saúde coletiva. Organização e mobilização social em saúde coletiva. Níveis progressivos de assistência à saúde. Programas de Saúde Pública.

Bibliografia básica

ALMEIDA FILHO, Naomar de; Rouquayrol, Maria Zélia. Introdução à Epidemiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

BENTOLLI Filho, Cláudio. História da Saúde Pública no Brasil. São Paulo: Ática.

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa et al. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: Hucitec.

Complementar:

BRASIL. Ministério da Saúde. Coletãnea de Normas para o Controle Social no Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde.

COSTA, Elisa Maria Amorim; CARBONE, Maria Hermina. Saúde da família: uma abordagem interdisciplinar. Rio de Janeiro: Rubio.

FIGUEIREDO, N. M. A. Ensinando a cuidar em saúde pública. São Caetano do Sul, SP: Yendis.

ROCHA, Juan Sturado Yazlle (Ed.). Manual de Saúde Púbica e Saúde Coletiva no Brasil. São PAULO: Atheneu.

SILVA, Gilberto Tadeu Reis. Educação e saúde: senários de pesquisa. São Paulo: Martinari.

Page 161: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

161

6ª SÉRIE

Estágio Supervisionado I - Núcleo Temático

Série: 6ª CH: 200h

Ementa: Aproximação do estagiário com os núcleos temáticos do fazer profissional e sua inserção em espaços socioinstitucionais. Conhecimento da realidade institucional e demandas sociais; formas e organização das políticas sociais implementadas; recursos existentes e as relações sociais de poder e cooperação; inserção do assistente social na divisão social e técnica de trabalho; condições objetivas e relações de trabalho na equipe multiprofissional e intersetorial. Problematização teórico-metodológica; definição do objeto de intervenção e de estratégias de ação; sistematização e elaboração do projeto de intervenção.

Bibliografia básica:

BURIOLLA, Marta A. Feiten. O estágio supervisionado. São Paulo: Cortez.

BURIOLLA, Marta A. Feiten. Supervisão em Serviço Social. São Paulo: Cortez.

VASCONCELOS, Ana. M. de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

FREIRE, Lúcia M. de; CASTRO, Alba Tereza B. de. (Org.). Serviço Social, política social e trabalho: desafios e perspectivas para o Século XXI. São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: UERJ.

GRACIANO, Maria Inês G. Estudo socioeconômico: um instrumento técnico-operativo. São Paulo: Veras.

MOTA, Ana. E. Serviço Social e saúde: formação profissional e trabalho. São Paulo: Cortez.

SPOSATI, A. A menina LOAS: um processo de construção da assistência social. São Paulo: Cortez.

VELOSO, Renato. Serviço Social, tecnologia da informação e trabalho. São Paulo: Cortez.

Page 162: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

162

Oficina de Instrumentalidade e Técnicas do Serviço Social

Série: 6ª CH: 40h

Ementa: Estudo e exercício teórico-prático dos instrumentos e das técnicas da intervenção social utilizados pelo Serviço Social na realidade social e no desenvolvimento de políticas e programas específicos nos espaços sócio-ocupacionais. Estudo e intervenção em áreas específicas: famílias, crianças, adolescentes, idosos, redes, grupos e movimentos sociais utilizando e desenvolvendo instrumentos como perícias, laudos e pareceres técnicos.

Bibliografia básica:

CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Estudo social em perícia, laudos e pareceres técnicos: contribuição ao debate no Judiciário, no penitenciário e na Previdência Social. São Paulo: Cortez.

FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez.

GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

ABREU, Marina. M. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez.

COHEN, Ernesto. Avaliação de projetos sociais. Petrópolis/RJ: Vozes.

FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Cortez.

PEREIRA, Edmeire. Conhecimento, estratégia e informação: três constructos que se entrelaçam na gestão organizacional. Curitiba: Apris.

SILVA, José Fernando Siqueira da. Serviço Social - Resistência e emancipação? São Paulo: Cortez.

Page 163: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

163

Seminário de Estágio I

Série: 6ª CH: 60h

Ementa: Elaboração da contextualização do campo de estágio decorrente da aproximação com o cotidiano profissional e os documentos existentes. Identificação de possíveis objetos de estudo a serem analisados no decorrer do estágio baseado em uma questão teórica gerada a partir da experiência vivenciada no estágio supervisionado. Observação crítica das estratégias de ação utilizadas no processo das relações profissionais junto à população e instituições. As diferentes expressões da questão social, objeto de análise e de atuação do Serviço Social e sua incorporação aos conhecimentos teórico-metodológicos e técnico-operativos utilizados no exercício profissional do assistente social.

Bibliografia básica:

BURIOLLA, Marta. A. Feiten. O Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez.

SANTOS, Clezio Saldanha dos. Introdução à gestão pública. São Paulo: Saraiva.

SERRA. Rose M. S. Crise de materialidade no Serviço Social. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Cortez.

GANEV, Eliane; SARAIVA, Flávio Mesquita; VIEIRA, Silvia Valéria (Org.). Políticas sociais: percursos e desafios interdisciplinares. São Paulo: Terracota.

IAMAMOTO, Marilda. V. Trabalho e indivíduo social. São Paulo: Cortez.

LESSA, Sérgio. Trabalho e proletariado no capitalismo contemporâneo. São Paulo: Cortez.

VELOSO, Renato. Serviço Social, tecnologia da informação e trabalho. São Paulo: Cortez.

Page 164: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

164

Políticas Sociais Setoriais e Serviço Social

Série: 6ª. CH: 80h

Ementa: A luta da classe trabalhadora e o papel dos movimentos sociais na conquista e implementação das políticas setoriais para a criança e do adolescente, mulher, pessoa com deficiência, pessoa idosa, LGBT e a centralidade na família na contemporaneidade no Brasil. Aspectos históricos e contemporâneos para a concretização de direitos em meio à conjuntura neoliberal. Avanços e desafios para o fazer profissional do assistente social nas políticas setoriais.

Bibliografia Básica:

BOSCHETTI, Ivanete. Seguridade social e trabalho: paradoxos na construção das políticas de previdência e assistência social no brasil. Brasília: UnB.

BOSCHETTI, Ivanete et al. Capitalismo em crise, política social e direitos. São Paulo: Cortez.

SPOSATI, Aldaiza. Proteção social de cidadania: Inclusão de idosos e pessoas com deficiência no Brasil, França e Portugal. São Paulo: Cortez.

Bibliografia Complementar

BRAVO, Maria Inês Souza et al. (Org.). Saúde e Serviço Social. São Paulo: Cortez.

COUTO, Berenice Rojas. O Direito Social e a Assistência Social na sociedade brasileira: Uma Equação Possível? São Paulo: Cortez.

MOTA, A. E. Cultura da crise e seguridade social. São Paulo: Cortez.

SALVADOR, Evilásio et al. Financeirização, fundo público e política social. São Paulo: Cortez.

SILVA, Maria Lúcia Lopes da. Previdência social no Brasil: (des)estruturação do trabalho e condições para sua universalização. São Paulo: Cortez.

Page 165: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

165

Gestão em Serviços de Saúde

Série: 6ª. CH: 80h

Ementa: Concepção, organização, funcionamento e financiamento do SUS. Articulação e gestão dos serviços de saúde nos diversos níveis de atenção (atenção básica, média e alta complexidade). Articulação entre as diversas instâncias de governo e esferas de gestão do SUS (fóruns deliberativos e de controle social). Instrumentos de gestão do SUS nos diferentes níveis de governo. Avaliação, controle e regulação do SUS. Agências reguladoras e Saúde Suplementar.

Bibliografia básica:

AGUIAR, Zenaide Neto. SUS: Sistema Único de Saúde: antecedentes, percursos, perspectiva e desafios. São Paulo: Martinari.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Saúde no Brasil: Contribuições para a agenda de prioridades de pesquisa. Brasília: Ministério da Saúde.

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa et al. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: Hucitec.

Bibliografia complementar:

ALEXANDRE, Lourdes Bernadete dos Santos Pito. Epidemiologia aplicada nos serviços de saúde. São Paulo: Martinari.

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. SUS: o que você precisa saber sobre o sistema único de saúde. São Paulo: Atheneu.

BRASIL. Ministério da Saúde. O desenvolvimento do Sistema Único de Saúde: avanços, desafios e reafirmação dos seus princípios e diretrizes. Brasília: Ministério da Saúde.

MATOS, Maurílio Castro de. Serviço Social, ética e saúde: reflexões para o exercício profissional. São Paulo: Cortez.

ROCHA, Juan Sturado Yazlle (Ed.). Manual de Saúde Púbica e Saúde Coletiva no Brasil. São Paulo: Atheneu.

Page 166: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

166

7ª SÉRIE

Estágio Supervisionado II - Projeto de Intervenção

Série: 7ª. CH: 200h

Ementa: Implementação do projeto de intervenção no campo de estágio. Articulação teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa do Serviço Social no espaço de estágio e intervenção prática. Sistematização do saber fazer profissional e avaliação dos serviços prestados, dos projetos e do impacto da atuação do Serviço Social na população e realidade profissional. Redefinição e formulação de estratégias de ação, instrumentais de trabalho e formas de intervir na população.

Bibliografia básica:

FÁVERO, Eunice et al. (Org.). O Serviço Social e a Psicologia no Judiciário: construindo saberes, conquistando direitos. São Paulo: Cortez.

LEAL, Maria Cristina; MATOS, Maurílio C de; SALES, Mione Apolinário. Política social, família e juventude: uma questão de direitos. São Paulo: Cortez.

VASCONCELOS, Eduardo Mourão. Saúde mental e Serviço Social - o desafio da subjetividade e da interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

MESTRINER, Maria Luiza. O Estado entre a filantropia e a assistencia social. São Paulo: Cortez.

PEREIRA, Larissa Dahmer; ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira de. Serviço Social e Educação. Rio de Janeiro: Lumen Juri.

PINTO, Meyre Eiras de Barros. Velhice, dependência e cuidado. São Paulo: Eduel.

SOUZA, H. de. Como se faz análise de conjuntura. Petrópolis/RJ: Vozes.

VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez.

Page 167: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

167

Seminário de Pesquisa I (Projeto de Pesquisa - TCC)

Série: 7ª CH: 40h

Ementa: Apresentação e análise dos elementos constituintes de um projeto de pesquisa com foco no trabalho de conclusão de cursos (monografia). Discussão obre os fundamentos teórico-metodológicos do trabalho científico com base nas orientações das diretrizes e das normas do trabalho científico. Abordagem articulada dos temas com as linhas de pesquisa do Curso de Serviço Social. Elaboração do projeto de TCC. Uso das concepções de pesquisa para a construção e a defesa do TCC.

Bibliografia básica:

POPE, Catherine. Pesquisa qualitativa e quantitativa na atenção à saúde. Porto Alegre: Artmed.

SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social - utopia e realidade. São Paulo: Cortez.

SEVERINO, António Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo Cortez.

Bibliografia complementar:

ANDRADE, Maria. Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas.

LOPES, Edson Pereira. Trabalho científico: teorias e aplicações. São Paulo: Reflexão.

MARCONI, Marina de A.; LAKATOS, Eva. M. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas.

MEDEIROS, José. Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas.

SANTOS, João Almeida. Metodologia Científica. São Paulo: Cengage.

Page 168: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

168

Seminário de Estágio II

Série: 7ª CH 40h

Ementa: Instrumentalização do estagiário na execução do projeto de intervenção em diferentes processos de trabalho. Estratégias profissionais e do instrumental técnico-operativo utilizado no desempenho do assistente social em seu trabalho profissional. Fundamentos teóricos e desenvolvimento de habilidades face às diferentes expressões da questão social. Abordagem de temas relacionados aos campos de estágio articulados às diversas áreas temáticas; avaliação do projeto de intervenção de estágio e dos impactos na realidade social do campo de estágio. Relatoria e sistematização da prática de estágio.

Bibliografia básica:

FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez.

GANEV, Eliane; SARAIVA, Flávio Mesquita; VIEIRA, Silvia Valéria (Org.). Políticas sociais: percursos e desafios interdisciplinares. São Paulo: Terracota.

SILVA, Marcela Mary José da (Org.). Serviço Social na educação: teoria e prática. São Paulo: Papel Social.

Bibliografia complementar:

BOSI, Eclea. Cultura de massa e cultura popular: leituras de operárias. Petrópolis/RJ: Vozes.

FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Cortez.

SILVA, Maria Lúcia Lopes da. Previdência Social no Brasil: (des)estruturação do trabalho e condições para sua universalização. São Paulo: Cortez.

SPOSATI, Aldaiza (Org.). Proteção social de cidadania: inclusão de idosos e pessoas com deficiência no Brasil, na França e em Portugal. São Paulo: Cortez.

STUCHI, Carolina G. et al. (Org.). Assistência social e filantropia: cenários contemporâneos. São Paulo: Veras.

Page 169: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

169

Desenvolvimento Humano e Social

Série: 7ª CH 80h

Ementa: O Homem e o Trabalho nas Diferentes Configurações Geográficas; A História da Humanidade e o Trabalho; Evolução do Trabalho e sua Relação com a Sociedade; Cidadania e Responsabilidade Social; Sustentabilidade Social; Economia Solidária; A Evolução Tecnológica X Humanidade; O Mundo Pós-moderno.

Bibliografia básica:

BARBIERI, José Carlos; CAJAZEIRA, Jorge Emanuel Reis. Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável: da Teoria à Prática. São Paulo: Saraiva.

DESSEN, Maria Auxiliadora; COSTA JUNIOR, Áderson Luiz. A ciência do desenvolvimento humano: tendências atuais e perspectivas futuras. Porto Alegre: Artmed.

DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Martins Fontes.

Bibliografia complementar:

DUTRA, Joel Souza. Administração de carreiras: uma proposta para repensar a gestão de pessoas. São Paulo: Atlas.

PEIXOTO, Clarice Ehlers; CLAVAIROLLE, Françoise. Envelhecimento, políticas sociais e novas tecnologias. Rio de Janeiro: FGV.

PEREIRA, Adriana Camargo. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. São Paulo: Saraiva.

PINSKY, Jaime. Práticas de cidadania. São Paulo: Contexto.

TENÓRIO, Fernando Guilherme. Tecnologia da informação transformando as organizações e o trabalho. Rio de Janeiro: FGV.

Page 170: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

170

Seminários Temáticos em Serviço Social I

Série: 7ª CH: 40h

Ementa: Discussão sobre temas atuais complementares a formação profissional do assistente social. As perspectivas de analises conjunturais frente as transformações societárias. O enfoque da cidadania e dos direitos sociais via políticas sociais. Concepção de diversidade, confrontos geracionais, gênero família e cultura na sociedade.

Bibliografia básica

CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Petrópolis, RJ: Vozes.

IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez.

BONETTI, Dilséa Adeodata et al. Serviço Social e ética: convite a uma nova. práxis. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar

ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da Cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez.

DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos humanos e cidadania. São Paulo: Moderna.

FREIRE, Lúcia M. de B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaço, programas, direções e processos do trabalho profissional. São Paulo: Cortez.

SALES, Mione Apolinário; MATOS, Maurílio Castro de. Política social, família e juventude: uma questão de direitos. São Paulo: Cortez.

SOUZA, Herbert José de. Como se faz análise de conjuntura. Petrópolis, RJ: Vozes.

Page 171: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

171

8ª SÉRIE

Oficina de Elaboração de Projetos Sociais

Série: 8ª CH: 40h

Ementa: Instrumentos e técnicas para elaboração e execução de planos e projetos na área de Serviço Social. Função do projeto social na administração pública, na privada e nas organizações não governamentais. Metodologia de avaliação de planos e projetos sociais. Elaboração de projetos de assessoria e consultoria na área de Serviço Social.

Bibliografia básica:

CANTOIA LUIZ, Danuta E. Sociedade civil de democracia: expressões contemporâneas. São Paulo: Veras.

MONNERAT, Giselle; ALMEIDA, Nei Luiz Teixeira; SOUZA, Rosemary, G. A intencionalidade na agenda das políticas sociais. São Paulo: Papel Social.

SUPLICY, Eduardo. Renda mínima de cidadania - a saída é pela porta. São Paulo: Cortez.

Bibliografia Complementar :

AMMANN, Safira Bezerra. Expressões da pobreza no Brasil. São Paulo: Cortez.

COHEN, Ernesto; FRANCO, Rolando. Avaliação de projetos sociais. Petrópolis, RJ: Vozes.

DARCI, Prado. Planejamento e controle de projetos. Nova Lima, MG: INDG.

FISCHMANN, Adalberto. A.; ALMEIDA, M. I. R. Planejamento estratégico na prática. São Paulo: Atlas.

KERZNER, Harold. Gestão de projetos: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookman.

Page 172: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

172

Seminário de Pesquisa II (Orientação de TCC)

Série: 8ª CH: 40h

Ementa: Orientação e sistematização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a partir das normas de estruturação e formatação baseadas nas normas da ABNT. Estruturação do instrumental de coleta de dados e informações. Diferentes perspectivas de análise dos dados em abordagem quali-quantitativa. Modelos e estratégias de apresentação do TCC.

Bibliografia básica:

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. São Paulo: Atlas.

SETÚBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social - utopia e realidade. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas.

CRUZ, Carla; RIBEIRO, Uirá. Metodologia Científica: Teoria e prática. Belo Horizonte: Axcel Books.

PERES, José Augusto. A elaboração do projeto de pesquisa. João Pessoa: Secretaria Municipal de Educação.

SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes.

SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia Científica: a construção do conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A.

Page 173: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

173

Seminários Temáticos em Serviço Social II

Série: 8ª CH: 40h

Ementa: Fortalecimento de competência e habilidades pertinentes a formação e prática profissional do assistente social através da articulação teoria/prática via interdisciplinaridade. As estratégias no reconhecimento do trabalho multiprofissional em diversas áreas de atuação profissional. Diagnósticos sociais acerca da realidade social local/regional envolvendo os diversos cenários e segmentos populacionais

Bibliografia básica:

IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez.

MOTA, Ana E. (Org.). A nova fábrica de consensos: ensaios sobre a reestruturação empresarial, o trabalho e as demandas ao Serviço Social. São Paulo: Cortez.

SÁ, Janete L. Martins de (Org.). Serviço Social e interdisciplinaridade: dos fundamentos filosóficos à prática interdisciplinar no ensino, pesquisa, e extensão. São Paulo: Cortez.

Bibliografia complementar:

AMARO, Sarita Teresinha Alves. 70 anos de Serviço Social no Brasil: Tempo de reconhecimento do Trabalho profissional. Curitiba: Appris.

FREIRE, Lúcia M. B. O Serviço Social na reestruturação produtiva: espaço, programas, direções e processos do trabalho profissional. São Paulo: Cortez.

FREIRE, Lucia M. B; FREIRE, Silene de Moraes. Serviço Social, política social e trabalho: desafios e perspectivas para o século XXI. Rio de Janeiro: Cortez.

MOTA, Ana Elizabete et al. Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional. São Paulo: Cortez.

SILVA, Christian Luiz da; LIMA, José Edmilson de Souza. Políticas públicas e Indicadores para o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Saraiva.

Page 174: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

174

COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS INSTITUCIONAIS

O estudante deverá optar por um componente curricular, dentre os relacionados abaixo, para integralizar as respectivas cargas horárias na 8ª. série do Curso.

Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS

CH: 40h

Ementa: Distinção entre língua e linguagem: a Libras como linguagem; restrições linguísticas da modalidade de língua gestual-visual. Aspectos gramaticais e parâmetros da Libras. A questão linguística para o trabalho interpretativo.

Bibliografia básica:

FELIPE, Tânia A. Libras em contexto. Rio de Janeiro: Walprinte.

HONORA, Márcia. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural.

PEREIRA, Maria Cristina da Cunha. Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson.

Bibliografia complementar:

CAMPBELL, Selma Inês. Múltiplas faces da inclusão. Rio de Janeiro: Wak.

FIGUEIRA, Alexandre dos Santos. Material de apoio para o aprendizado de Libras. São Paulo: Phorte.

GESSER, Aldrei. Libras? Que língua é essa? São Paulo: Parábola.

LACERDA, Cristina B. F. de. Intérprete de Libras. Porto Alegre: Mediação.

MATARAZZO, Cláudia. Vai encarar? A nação (quase) invisível de pessoas com deficiência. São Paulo: Melhoramentos.

Page 175: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

175

Acessibilidade e Inclusão Social

CH: 40h

Ementa: Conceitos e aspectos legais da inclusão. Políticas públicas da acessibilidade e da inclusão social. A inserção das pessoas com incapacidades no mundo do trabalho, na educação e na saúde. Inclusão. Políticas inclusivas. Necessidades especiais. ABNT. Abordagens didáticas que se prestam à educação das pessoas com necessidades educacionais especiais. Combate ao preconceito.

Bibliografia básica:

CARVALHO, J. Na minha cadeira ou na tua? São Paulo: Terceiro Nome.

MELO, S. N. O direito ao trabalho da pessoa portadora de deficiência: ação afirmativa e princípio constitucional da igualdade. São Paulo: LTR.

SACKS, O. Um antropólogo em Marte: sete histórias paradoxais. São Paulo: Companhia de Bolso.

Bibliografia complementar:

CARVALHO, Vera Lúcia Marinzeck. O voo da gaivota. São Paulo: Petit.

INSTITUTO PARADIGMA. É perguntando que se aprende: a inclusão das pessoas com deficiência. São Paulo: Áurea.

MANTOAN, M. T. E. Ser ou estar, eis a questão: explicando o déficit intelectual. Rio de Janeiro: Sete Letras.

SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras.

WERNEK, C. Sociedade inclusiva: Quem cabe no seu todo? São Paulo: WVA.

Page 176: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

176

Sustentabilidade e Responsabilidade Social

CH: 40h

Ementa: Cidadania planetária e desenvolvimento sustentável. Ecologia humana. Economia solidária.

Bibliografia básica:

BARBIERI, J. C. Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável. São Paulo: Saraiva.

BOFF, L. Saber cuidar: ética do humano - compaixão pela terra. Petrópolis, RJ: Vozes. Reimp.

PEREIRA, Adriana Camargo. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiental. São Paulo: Saraiva

Bibliografia complementar:

ASHLEY, P. A. (Coord.). Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva.

GÓMEZ, José Andrés Domínguez. Serviço social e meio ambiente. São Paulo: Cortez Editora.

GRIIN, M. Ética e educação ambiental: a conexão necessária. Campinas, SP: Papirus.

LEFF, E. Saber ambiental. São Paulo: Vozes.

MOURA, Luiz A. A. Economia Ambiental: gestão de custos e investimentos. São Paulo: Juarez.

Page 177: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

177

11) ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

De acordo com as DCNs para o Curso de Graduação em Serviço Social

(Bacharelado), o Estágio Supervisionado é um componente curricular obrigatório à

integralização do currículo, indispensável à consolidação do perfil do egresso, e sua

finalidade primordial é de propiciar aos discentes o conhecimento, a

experimentação, a formação prática e o desenvolvimento de competências e

habilidades inerentes ao exercício profissional na área do Serviço Social.

Assim, no Curso de Graduação em Serviço Social da FPB, o Estágio

Curricular Supervisionado está devidamente institucionalizado e regulamentado no

âmbito do curso como uma unidade curricular com carga horária de 420 horas e

tratamento metodológico específico, que proporciona ao estudante o fortalecimento

da aprendizagem prática em áreas específicas do Curso.

O Estágio Supervisionado objetiva atingir o melhor padrão de qualidade

possível na formação dos estudantes, por meio de espaços articuladores dos

campos de estágios, como a iniciação de conhecimentos práticos, em áreas de

execução das políticas sociais por setores empresariais e do terceiro setor.

Contribui, portanto, para a formação dos estudantes, por lhes dar condições de

atuarem na elaboração, no planejamento, na execução, na avaliação e no controle

das políticas sociais, em âmbito local, regional ou nacional. Além do campo da

consultoria e de assessoria social, o estudante, por meio do Estágio Supervisionado,

poderá atuar na área acadêmica, dentre outras, como complemento do saber

teórico, constituindo-se como um instrumento de integração com a realidade,

visando ao aperfeiçoamento técnico-científico-social do discente.

O Estágio Supervisionado no Curso de Graduação em Serviço Social da FPB

segue as orientações dos objetivos propostos pelo Regulamento de Estágio em seu

artigo 4º, quais sejam:

Oportunizar o desenvolvimento de competências e o exercício das aptidões

necessárias para o desempenho profissional;

Possibilitar ao estudante vivência real e prática das atividades profissionais,

complementando seus conhecimentos;

Page 178: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

178

Assegurar formação prática que permita ao estudante apreender processos

teórico-críticos e operativo-instrumentais para a formulação de proposições e

a mobilização de estratégias para o seu desempenho profissional.

Para essa finalidade, a partir da quinta série do Curso de Graduação em

Serviço Social, é feito um levantamento das possíveis áreas de estágio curricular, de

modo que, mapeadas aquelas de interesse dos discentes e pactuadas pela equipe

responsável pelo convênio e pelo acompanhamento dessas atividades, os

estudantes-estagiários sejam alocados nos Estágios I e II em áreas que, além de

contribuir para o seu desenvolvimento acadêmico-profissional, levem em

consideração a acessibilidade à sua moradia ou ambiente de trabalho.

Assim, para dispor de “campos de estágio” destinados aos estudantes do

Curso de Graduação em Serviço Social, a Faculdade Internacional da Paraíba firma

convênios com Unidades de Estágio, que podem ser empresas, hospitais, núcleos

de saúde, entidades sociais, escolas, programas ou serviços sociais públicos ou

privados, nas seguintes áreas:

Organizacional

Saúde Pública e Privada

Educação

Habitação

Assistência Social

Segurança Pública

Judiciário

Meio Ambiente

Emprego.

O estudante também poderá atuar na área acadêmica, como complemento do

saber teórico, constituindo-se em um instrumento de integração com a realidade,

buscando seu aperfeiçoamento técnico e científico-social.

Por meio da prática proporcionada pelo estágio supervisionado, o estudante

terá uma visão integrada entre a aprendizagem teórica e a prática profissional, para

atuar na sociedade como um agente de mudanças, desempenhando as atividades

que lhe forem atribuídas, com consciência ética, ecológica e social, agindo com

responsabilidade, assiduidade e pontualidade.

Page 179: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

179

Como resultado das atividades do dia a dia com profissionais da área, em

seus diversos campos de atuação, em decorrência do estágio obrigatório, o

estudante aprenderá a se relacionar com os demais profissionais das áreas afins e

estará mais bem preparado para resolver situações inerentes a sua vivência

profissional, desenvolvendo competências e habilidades próprias ao exercício de

sua futura profissão.

Os procedimentos institucionais de acompanhamento e avaliação do Estágio

Supervisionado são de responsabilidade das respectivas coordenações de curso,

com o apoio de docentes desses cursos, que acompanham seus relatórios e

supervisões, com base no regulamento interno do Estágio Supervisionado dessa

atividade, em consonância com o Regimento Geral e os demais atos normativos

internos da Faculdade.

Para participar de estágio não curricular, que deve ser desenvolvido como

atividade opcional, o estudante também deve seguir a regulamentação específica,

acrescida da carga horária regular e obrigatória. Essa modalidade de estágio poderá

ser realizada a partir da primeira série do Curso, contando com as mesmas

instituições conveniadas do estágio curricular obrigatório.

11.1 Principais convênios para realização do Estágio Supervisionado

A FPB mantém convênios com instituições, órgãos governamentais e setores

empresariais, com a finalidade de divulgar e favorecer o programa de Estágio

Curricular Supervisionado entre os discentes.

O discente do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB conta,

atualmente, com a prática de estágio na área de assistência social (proteção social

básica e especial), mediante convênio com a Secretaria de Desenvolvimento Social

(SEDES), no âmbito municipal, e com a Secretaria de Desenvolvimento Humano

(SEDH), de abrangência estadual, nos seguintes locais:

SEDES: Jesus de Nazaré; Residência Inclusiva; Casa de Passagem; Casa

Adulto; Casa Masculina; Casa Feminina; Diretoria de Organização

Comunitária e Participação Popular – DIPOP. Localizadas em João Pessoa;

SEDH: Casa dos Conselhos; Gerência de Proteção Especial; Coordenação

Estadual do Idoso; Centro de Convivência do Idoso; Vigilância Social; Núcleo

de Segurança Alimentar. Todas essas unidades de estágio pertencem à

esfera estadual e também estão localizadas na cidade de João Pessoa.

Page 180: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

180

Na área da saúde, os discentes terão a oportunidade de estagiar na área de

saúde de proteção de baixa, médica e alta complexidade, em hospitais da rede

pública municipal e maternidade, atuando na área da atenção básica, tanto com

convênio com o Centro de Formação do Estado da Paraíba (CEFOR) como a Rede

Escola do Município, em unidades tais como: Centro de Atenção Integrado de Saúde

(CAIS), saúde mental, saúde da mulher, saúde da criança e adolescente e doenças

infectocontagiosas.

São locais de campo de estágio em João Pessoa (Saúde):

O Complexo Hospitalar de Doenças Infectocontagiosas Clementino Fraga;

O Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira;

O Complexo de Saúde de Cruz das Armas - Maternidade Frei Damião;

O Hospital da Polícia Militar General Edson Ramalho;

O Hospital Infantil Arlinda Marques;

O Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena;

Os Centros de Atenção Psicossocial - CAPS Cirandar, CAPS AD III Rangel;

O Instituto e Maternidade Cândida Vargas;

O CAIS – Centro de Atendimento Integral de Saúde nas unidades dos

seguintes bairros: Cristo, Jaguaribe e Mangabeira.

O Hospital Municipal Santa Izabel;

O Hospital Municipal Ortotrauma de Mangabeira.

Na área da educação, os estudantes estão desenvolvendo estágio na Rede

Municipal de Educação mediante convênio com a Secretaria de Educação como

também com o Colégio Marista Pio X, da rede privada, de João Pessoa.

Ainda na área de Educação temos convênio firmado com a Fundação Centro

Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência – FUNAD é um Órgão do Governo do

Estado da Paraíba, vinculada à Secretaria Estadual de Educação referência no

Serviço de Habilitação e Reabilitação nas quatro áreas da deficiência – CER IV

(física, intelectual, visual e auditiva), sendo referência no Estado da Paraíba, onde

as pessoas com deficiência são atendidas por uma equipe multidisciplinar ofertada

pela instituição.

Page 181: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

181

12) ATIVIDADES COMPLEMENTARES

De acordo com a Organização Curricular do Curso de Graduação em Serviço

Social da FPB, e em consonância com a Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de

março de 2002, o discente deverá integralizar, ao longo do curso, carga horária total

de 3000 horas de atividades curriculares obrigatórias, das quais, 180 são destinadas

ao cumprimento de atividades complementares. Essa carga horária está

institucionalizada e regulamentada e tem o objetivo de orientar no desempenho de

um conjunto de atividades que se refletirão, de forma direta e decisiva, no

desenvolvimento das competências requeridas, tendo em vista uma prática

tecnicamente correta, organizacionalmente eficaz e politicamente responsável no

exercício da profissão.

Conforme Regulamento Institucional, as atividades complementares

enriquecem e implementam o currículo do formando e possibilitam o

desenvolvimento de habilidades, conhecimentos, competências e atitudes do

discente, inclusive aquelas adquiridas fora do ambiente acadêmico, reconhecidas

mediante processos de acompanhamento e avaliação.

Por meio de ações pedagógicas planejadas pelo NDE e pelo Conselho de

Curso e promovidas pela Coordenação de Apoio à Pesquisa e à Extensão (CAPEX)

da Instituição e a Coordenação do Curso, o discente é incentivado a se aprimorar

culturalmente, a zelar pela qualidade de sua vida e pelo crescimento pessoal, com o

intuito de ampliar e flexibilizar a formação e incentivar a pesquisa, o trabalho

voluntário, o aprofundamento teórico e a prática.

Nesse sentido, são promovidos eventos periódicos gerais, institucionais,

como a Semana de Atualização Profissional (semestral) e o Fórum Científico da FPB

(anual), bem como eventos e ações internos e externos de interesse do Curso,

dentre os quais se destacam: o Projeto Café com Cultura, destinado à discussão de

temáticas de relevância no contexto social, que lhes possibilita participar em local

público distinto da sala de aula; o Projeto Debate Social, que possibilita a

participação de profissionais teóricos renomados do Serviço Social para tratar de

temáticas específicas; o Projeto Manhã Cidadã, uma parceria com a ONG Casa do

Pequeno Davi, da Comunidade do Baixo Roger. Destaquem-se, também, a criação

da Consultoria Social, cujo processo de implantação prioriza, nessa fase inicial, a

Page 182: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

182

criação de uma empresa Júnior no âmbito social, voltada a fomentar e a implantar

uma Incubadora de Projetos Sociais, numa perspectiva de consultoria e assessoria

social, e a criação do Observatório da Violência, abarcando suas manifestações no

campo geracional, de gênero, raça e etnia, tanto no que diz respeito a orientações

voltadas à população usuária para o exercício do controle social, como na

proposição de políticas sociais de intervenção para redução do cenário da violência

regional.

De acordo com tabela que contempla amplas possibilidades de atividades

complementares a serem realizadas, o discente deve escolher aquelas que sejam

de seu interesse, realizá-las e validá-las semestralmente, o que lhe assegurará o

cumprimento da carga horária mínima estabelecida na matriz curricular do curso.

A validação é feita pela coordenação de atividades complementares, e a

carga horária é inserida no histórico escolar do discente. Para tal análise, levam-se

em consideração o tipo de atividade desenvolvida, a quantidade de horas cumpridas

e a importância da atividade para o desenvolvimento acadêmico, científico, ético e

humanístico do discente.

VALORAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO POR CATEGORIA

ATIVIDADE

CARGA HORÁRIA CORRESPONDENTE

POR ATIVIDADE

CARGA HORÁRIA MÁXIMA

SEMESTRAL POR

ATIVIDADE Promovida pela FPB

Promovida por outra

instituição

1

Formação complementar

1.1 Curso Básico de Informática (mínimo 30 h/a) 20 15

30

1.2 Curso de Língua Estrangeira (mínimo 40 h/a) 20 15

1.3 Curso em área correlata (presencial ou a distância) de 10 a 20 horas 20 15

1.4 Curso em área correlata (presencial ou a distância) de 21 a 40 horas 30 20

1.5 Curso em área correlata (presencial ou a distância) acima de 41 horas 40 25

2 Atividades de

Ensino

2.1 Estágio Extracurricular na área (mínimo de 150 h/a) 40 40

60

2.2 Participação em Grupo de Estudo Formalizado 15 10

2.3 Participação em visita técnica com apresentação de relatório 4 2

2.4 Participação de defesa de TCC, monografia, dissertação e tese com relatório comprobatório

2 2

2.5 Monitoria 40 0

Page 183: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

183

ATIVIDADE

CARGA HORÁRIA CORRESPONDENTE

POR ATIVIDADE

CARGA HORÁRIA MÁXIMA

SEMESTRAL POR

ATIVIDADE Promovida pela FPB

Promovida por outra

instituição

3

Atividades de extensão e

promoção da cidadania

3.1 Engajamento em trabalho de cunho comunitário, sob supervisão de professor da FPB (mínimo de 40 h/a)

15 15

50

3.2 Participação como voluntário de eventos sociais e filantrópicos legalmente instituídos

10 5

3.3 Iniciação à Extensão 4 a 8 horas (presencial) 5 3

3.4 Iniciação à Extensão 10 a 20 horas (presencial) 10 6

3.5 Iniciação à Extensão acima de 20 horas (presencial) 15 10

3.6 Membro do colegiado acadêmico/representação discente 10 -

3.7 Membro de Conselho de Politicas Publicas e de direitos Sociais - 10

4 Atividades de

Iniciação Científica

4.1 Participação em Projeto de Iniciação Científica 10 5 20

4.2 Participação em projeto de pesquisa institucionalizado 20 15

5 Participação em Eventos

5.1 Participação em workshops, oficinas e Palestras na área de Serviço Social ou afins

10 8

50

5.2 Participação na Semana de Serviço Social da FPB 15 -

5.3 Participação voluntária em equipe de organização de eventos 20 10

5.4 Participação em Encontro estudantil Nacional 10 10

5.5 Participação em Encontro estudantil Regional 5 5

5.6 Participação em Conferência e Palestra Isolada 5 5

5.7 Participação em Congresso de Serviço Social ou áreas afins 10 5

5.8 Apresentação de Trabalhos em Congressos (oral ou painel) 15 12

5.9 Publicação de Trabalho em Revista Técnica/Científica, Anais e Revista Eletrônica como autor principal

25 25

5.10 Publicação de Trabalho em Revista Técnica/Científica, Anais e Revista Eletrônica como coautor

20 20

6

Disciplina cursada em

nível superior e não

aproveitada

6.1 Até 40 horas 20 15

40 6.2 De 41 a 60 horas 25 12

6.3 De 61 a 80 horas 30 15

6.4 Acima de 81 horas 40 20

7 Atividades Complementares realizadas em outros cursos e/ou IES 10 10 10

Page 184: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

184

13) TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Conforme estabelecido pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso

de Graduação em Serviço Social, para sua integralização, o estudante deverá

elaborar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) como atividade de síntese e

integração de conhecimentos, sob orientação docente. Na FPB, o TCC, componente

curricular obrigatório, está institucionalizado, regulamentado e tem o objetivo, dentre

outros, de contribuir para o desenvolvimento do espírito investigativo e da criticidade

dos estudantes.

O TCC deverá abordar temas relacionados aos campos de atuação

profissional, observando-se critérios como relevância social; atualidade;

desenvolvimento de uma nova tecnologia; possibilidade de aprofundamento e

continuidade de estudos na pós-graduação.

O TCC deve desenvolver no estudante as seguintes competências e

habilidades:

I – Possibilitar ao acadêmico o envolvimento com a pesquisa científica,

dando-lhe condições para sistematizar o conhecimento adquirido no decorrer do

curso;

II – Planejar e desenvolver produções de natureza técnico-científica,

pragmática, de resolução de problemas ou de descrição do estado da arte do objeto

de estudo escolhido;

III – Compreender a lógica de macro políticas institucionais (cursos,

programas de pós-graduação, institutos de pesquisa) que estabelecem diretrizes,

bases e linhas de trabalho;

IV – Definir o campo epistemológico, teórico e técnico para produzir questões

de natureza científica e fundamentar reflexões sobre elas;

V – Elaborar questões de investigação pertinentes à relevância pessoal,

acadêmica e social;

VI – Intervir na realidade, objetivando transformá-la, de maneira ética, por

meio da leitura crítica e da compreensão dos elementos que configuram um dado

recorte dessa realidade social;

Page 185: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

185

VII – Desenvolver a capacidade de planejar e de pesquisar para resolver

problemas nas áreas de formação específica;

VIII – Conhecer e saber utilizar a normalização técnica estabelecida pela

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT - e adotada pela FPB para

formatar trabalhos acadêmicos de natureza científica, de maneira ética e

responsável, respeitando os direitos autorais e as referências utilizadas, bem como

as normas de editoração;

IX – Sistematizar as fontes bibliográficas significativas para a fundamentação

teórica de trabalho científico e utilizá-las devidamente;

X – Conhecer os recursos apropriados para a comunicação científica de uma

produção intelectual;

XI – Saber comunicar uma produção científica em tempo pré-determinado,

com objetividade, clareza, rigor e ética;

XII – Desenvolver a capacidade de utilizar a abordagem científica na solução

de problemas encontrados na prática profissional;

XIII – Comunicar, escrita e oralmente, produções científicas de acordo com as

exigências acadêmicas, utilizando adequadamente recursos de explanação.

Na organização curricular do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB,

são oferecidos os componentes curriculares ‘Seminário de Pesquisa I e II’ –

Orientação de TCC – cada qual com 40 horas, totalizando 80 horas de trabalho de

conclusão de curso, além de componentes curriculares que também estimulam os

estudantes a exercitarem a prática da pesquisa, como Metodologia Científica,

Pesquisa Social e Pesquisa Aplicada ao Serviço Social.

Na primeira série do curso, o currículo apresenta o componente curricular

Metodologia Científica, que ajudará o estudante a iniciar a elaboração da pesquisa

sistematizada e contribuirá para estimulá-lo a se interessar pela iniciação científica;

na segunda série, são trabalhadas abordagens teóricas da Sociologia, que

influenciaram a formação do Serviço Social no Brasil, e ofertados os componentes

curriculares Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I, II, III e IV,

que confluíram para a base de fundamentação; na quinta série, com o componente

curricular Pesquisa Social e Serviço Social, o estudante começará a compreender

como se elabora, de forma sistematizada, um projeto de pesquisa, o que lhe

Page 186: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

186

garantirá subsídios para o projeto futuro, a ser estruturado na sétima série; na

sétima e na oitava séries, respectivamente, avançará na compreensão/elaboração,

valendo-se de orientações em sala de aula, por meio dos componentes curriculares

Seminários de Pesquisa I e II e Pesquisa Aplicada ao Serviço Social.

O TCC é, portanto, uma atividade curricular obrigatória, que deverá ser

cumprida, no Curso de Graduação em Serviço Social da FPB, paralelamente às

unidades curriculares das duas últimas séries do curso, orientado e supervisionado

por docentes designados pela Instituição para essa finalidade específica. Busca-se,

com isso, a integração teórico-prática dos conhecimentos da área aplicados à

realidade, em consonância com o Regulamento Institucional, que estabelece

procedimentos para sua composição.

Conforme o Regulamento de TCC, essas atividades devem propiciar a

produção de conhecimentos, a análise e a autonomia em relação ao conhecimento e

à criticidade almejada na formação de cidadãos comprometidos com os valores

éticos, sociais, culturais e profissionais. A coordenação do TCC é responsabilidade

da Coordenação do Curso e tanto pode ser exercida pelo próprio Coordenador, no

cumprimento de sua obrigação funcional relativa à docência, quanto delegada a um

docente com formação na área profissional do curso.

No final da última série do curso, o TCC deve ser apresentado a uma Banca

Avaliadora, em sessão solene e pública, presidida pelo professor-orientador e

composta por, no mínimo, três membros. Nesse trabalho, será aplicado o

conhecimento obtido durante o curso, oriundo das pesquisas bibliográficas,

integrando a teoria com a prática. Fica a critério do estudante escolher o tema da

monografia, dentro das áreas temáticas.

Com a finalidade de padronizar os procedimentos da entrega dos TCCs na

Coordenação do Curso, os quais devem ser encaminhados aos professores

avaliadores da Banca Examinadora, devem ser cumpridos os seguintes itens:

1. O trabalho deve ser entregue ao professor do TCC, mediante protocolo na

data prevista em cronograma;

2. O trabalho deve ser entregue em três vias - uma cópia para cada membro da

banca;

Page 187: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

187

3. As Bancas Examinadoras devem ser compostas pelo professor orientador e

mais dois professores avaliadores;

4. A escolha dos dois professores avaliadores deve ser realizada conjuntamente

entre o professor orientador e a Coordenação do Curso, de acordo com a

disponibilidade dos docentes da Faculdade Internacional da Paraíba e/ou dos

membros externos;

5. Cada Banca Examinadora terá como presidente o professor orientador, que

conduzirá as atividades de abertura, os questionamentos e o encerramento;

6. Os estudantes terão, no mínimo, 20 minutos e, no máximo, 30, para

apresentar o TCC;

7. A avaliação da apresentação corresponderá, junto com o trabalho escrito, a

10,0 (dez) pontos na nota do estudante.

A nota de cada avaliador (NAv) deverá ser calculada pela média aritmética

simples das notas atribuídas ao trabalho escrito e à apresentação oral na banca. A

nota final do estudante será o resultado da média aritmética das notas dos três

avaliadores da Banca Examinadora, ou seja: Nota Final = (NAv1 + NAv2 + NAv3) /3.

A Banca Examinadora terá, no máximo, 30 minutos (10 para cada integrante)

para apresentar suas arguições, contribuições, recomendações, sugestões,

correções e questionamentos, que devem ser anotados pelos estudantes durante a

explanação da banca e acrescentados na cópia definitiva.

A avaliação do TCC deverá considerar o delineamento claro do objetivo, sua

finalidade, os procedimentos metodológicos adequados na busca de análise dos

dados e a interpretação de resultados propostos. As fichas de avaliação de trabalhos

para a Banca Examinadora dos estudantes deverão ser entregues pelos professores

avaliadores ao professor orientador no final da banca, obrigatoriamente.

Page 188: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

188

14) ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

A Instituição oferece apoio à participação de estudantes e docentes em

eventos científicos e à produção científica, efetivado pela Coordenação de Apoio à

Pesquisa e Extensão (CAPEX), mediante a organização de espaços para:

a) discussão sobre os conteúdos estudados em situações práticas e sobre o

conhecimento científico construído dentro e fora da Faculdade;

b) divulgação de trabalhos resultantes de atividades de investigação e de

extensão;

c) concessão de ajuda de custo para confecção de banners e pôsteres a serem

apresentados em eventos científicos.

A Instituição também promove anualmente o Fórum de Iniciação Cientifica,

aberto a outras instituições de ensino superior, tendo por objetivo favorecer o

estímulo à pesquisa na Instituição, mediante o encaminhamento de estudantes de

graduação para a descoberta científica e convivência com procedimentos e

metodologias adotadas em ciência, tecnologia e inovação, no país e no exterior.

Todos os estudantes participantes são orientados por um professor designado pela

Instituição para conduzir o desenvolvimento do projeto de pesquisa.

15) ATIVIDADES DE MONITORIA

O Programa de Monitoria da FPB é destinado a estimular a vocação para o

magistério em estudantes com excelente desempenho acadêmico com estímulo ao

aprofundamento de estudos e ao trabalho cooperativo. Promove-se a seleção de

estudantes que auxiliam docentes no desenvolvimento das atividades relacionadas

ao ensino de graduação. Em contrapartida, criam-se oportunidades para o estudante

monitor aprofundar seus conhecimentos teóricos e práticos na unidade curricular de

sua escolha.

A monitoria é exercida sob orientação de um professor, ao qual é vedado

deixar a cargo do monitor as aulas teóricas ou práticas correspondentes à carga

horária regular do componente curricular e as atividades de avaliação da

aprendizagem dos discentes.

Page 189: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

189

A monitoria não implica vínculo empregatício entre o discente e a IES. O seu

exercício traz como incentivo o pagamento de uma bolsa auxílio. Os critérios de

seleção, ofertas de vagas e prazos são estabelecidos em edital próprio, publicado

semestralmente nos murais internos da Faculdade e no site institucional.

A atividade de monitoria é exercida com ou sem remuneração. A monitoria

remunerada é exercida conforme disponibilidade de vagas autorizadas no referido

edital. Pelo exercício dessa atividade, o estudante terá direito ao recebimento de

uma bolsa, cujo valor é estipulado pela FPB. A monitoria voluntária, com número de

vagas determinado pela coordenação de curso, é uma tarefa exercida sem

remuneração.

São atribuições do monitor:

Colaborar com os professores em atividades didáticas;

Apresentar relatórios mensais ao professor da unidade curricular objeto da

monitoria;

Cumprir as normas acadêmicas e disciplinares da FPB, respondendo por

eventuais danos e perdas decorrentes de sua inobservância, inclusive no que

diz respeito ao uso de equipamentos e materiais;

Desenvolver atividades junto a outros discentes, individualmente ou em grupo

(expediente autorizado em consonância com o estabelecido pelo corpo

docente), para ampliação de habilidades, competências e conhecimentos

adquiridos na unidade curricular ou necessários à sistematização do

aprendizado e consolidação de conhecimentos à sua profissão;

Cumprir com a carga horária e o horário estabelecidos para o exercício da

monitoria;

Apresentar trabalho(s) de iniciação científica ou à docência, a ser(em)

construído(s) pelo monitor e orientado(s) pelo professor e responsável pela

unidade curricular objeto da monitoria, sob acompanhamento da coordenação

do curso. Recomenda-se que o(s) trabalho(s) seja(m) apresentado(s) no

Fórum de Iniciação Cientifica da FPB ou em outros eventos da área;

Apresentar relatórios semestrais das atividades desenvolvidas.

Page 190: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

190

16) APOIO AO DISCENTE

A FPB compreende o discente como o centro do processo ensino-

aprendizagem, razão pela qual, as práticas devem ser consubstanciadas para o seu

sucesso. Logo, o desenvolvimento das ações de apoio e acompanhamento ocorre

de acordo com o Programa de Apoio ao Estudante (PAE). As ações desse programa

são viabilizadas, por meio de um suporte multidisciplinar, que inclui espaços físicos,

como os laboratórios e os setores institucionais e um aparato tecnológico dos mais

avançados. O programa visa, ainda, promover o bem-estar do estudante e facilitar

sua ambientação, integração e sociabilidade.

O apoio ao discente ocorre por meio de vários mecanismos:

Atendimento extraclasse, realizado pelo coordenador do curso e pelos

professores, que contam com espaços específicos na IES para esse

atendimento, no que compete às unidades curriculares em que lecionam e

outras orientações de carreira que o estudante necessitar;

Apoio pedagógico, por meio de atividades realizadas pela Coordenação do

curso, com apoio dos professores, para facilitar o ingresso na vida

universitária, desenvolver habilidades pessoais e metacognitivas, além de

servir como atendimento específico para orientar o corpo discente, no que diz

respeito a problemas de relacionamento e de aprendizagem, o que contribui

para o desenvolvimento da capacidade de aprender em geral, recuperar as

motivações, promover a integridade psicológica dos estudantes, com a

orientação e os serviços de aconselhamento, e assegurar sua adaptação,

orientação acadêmica, semanas de integração e atendimento a dificuldades

específicas, sobretudo, dos ingressantes. Essas ações, que viabilizam esses

objetivos, são conduzidas pelo coordenador do curso e pelo Núcleo de Apoio

Psicopedagógico (NAP), buscando-se estratégias para melhorar o

desempenho daqueles que apresentam dificuldades e oferecer um lugar de

reflexão e de ação, a partir do qual cada sujeito, em sua singularidade, possa,

individualmente e/ou em grupo, construir a própria história;

Apoio à participação em eventos científicos e à produção científica, efetivada

pela Coordenação de Apoio a Pesquisa e Extensão (CAPEX), com a

organização de espaços para se discutir sobre os conteúdos estudados em

Page 191: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

191

situações práticas e sobre o conhecimento científico construído dentro e fora

da FPB; divulgação de trabalhos resultantes de atividades de investigação e

de extensão; concessão de ajuda de custo para confeccionar banners e

pôsteres a serem apresentados em eventos científicos;

Apoio psicopedagógico, com o atendimento a discentes e a grupos que

apresentem dificuldades de aprendizagem ou problemas de relacionamento,

que é assumido pela Coordenação do curso, pelo NAP e pelo Núcleo de

Acessibilidade. O NAP desenvolve um trabalho de orientação ao discente,

com foco em metodologias individualizadas e em grupo, acompanhamento do

desempenho acadêmico e orientação às dificuldades de aprendizagem.

Promove, ainda, encontros com representantes de turma e acompanhamento

de egressos;

Programa de Acompanhamento dos Egressos, cujo objetivo é de manter uma

linha permanente de estudos e análises sobre os egressos, a partir das

informações coletadas, para avaliar a qualidade do ensino e adequar a

formação do profissional às necessidades do mundo do trabalho. O Programa

de Acompanhamento dos Egressos dispõe de uma base de dados, com

informações sobre egressos e mecanismos para avaliar como o profissional

se incorpora ao mundo do trabalho. Os resultados dessa pesquisa subsidiam

a avaliação qualitativa da formação profissional, realimentando o processo de

atualização e aperfeiçoamento contínuos do PPC;

Programa de Aprofundamento de Conhecimentos Básicos: Criado pela

Resolução no. 07/2015 do Conselho Superior Acadêmico da FPB (CONAC),

de 31 de julho de 2015, com vigência a partir do período letivo 2015.2, torna

obrigatórias, para estudantes ingressantes na Instituição, atividades que

objetivam, principalmente, minimizar dificuldades de aprendizagem, cuja

gênese esteja relacionada à diversidade e à heterogeneidade, tanto do

percurso formativo do ensino médio quanto da forma de ingressar no curso -

se por meio de transferência ou de processo seletivo - visando incorporar

conceitos essenciais para que o estudante acompanhe os componentes

curriculares ministrados no curso. Busca-se contribuir, dessa forma, para a

minimização dos índices de reprovação e/ou evasão de estudantes

Page 192: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

192

matriculados nos cursos de graduação, especialmente nas séries iniciais

desses cursos. Compreende a ministração de atividades extracurriculares, de

revisão, aprofundamento e aplicação prática para formação profissional, sobre

matérias do Ensino Médio, conforme o curso a que estiver vinculado. Ao final

do Programa, o estudante submete-se a uma avaliação da aprendizagem,

cujo resultado (nota) representará 40% (quarenta por cento) da nota da

Unidade 2 de todos os componentes curriculares da primeira série de seu

curso. Nos cursos cuja matriz curricular estabeleça carga horária obrigatória

para Atividades Complementares, a participação no Programa, com resultado

final mínimo igual a 7,0 (sete), assegurará ao estudante contagem de pontos

correspondente a curso extracurricular de, no mínimo, 40 horas-aula,

conforme Tabela de Atividades Complementares de seu curso de graduação;

Bolsas acadêmicas: Programa de Bolsas de Monitoria, que, semestralmente,

beneficiam discentes que tenham interesse na atividade docente e os

estimula a aprofundar os estudos e o trabalho cooperativo; Programa de

Valorização do Desempenho Acadêmico, por meio do qual são concedidas

bolsas aos discentes que apresentarem, em cada curso, o melhor resultado

em Teste de Progresso, aplicado semestralmente nas turmas da terceira série

dos cursos superiores de tecnologia e nas turmas da terceira e da sexta

séries dos cursos com habilitação em bacharelado ou licenciatura (sendo

aplicado, também, nas séries das turmas cujos estudantes estiverem inscritos

para realização do ENADE);

Ferramenta - FPB Virtual: Para garantir a integração do discente, a Faculdade

disponibiliza o FPB Virtual, por meio do site da IES, que o interliga com o

processo informatizado e proporciona-lhe as seguintes facilidades:

orientações do professor, registros acadêmicos, entre outras, e promove mais

interação, com a possibilidade de criar enquetes, bate-papos e fóruns de

discussão;

Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA Moodle - que, para cursos

reconhecidos, viabiliza a construção de conhecimento durante o processo

ensino-aprendizagem em unidades curriculares semipresenciais, conforme a

legislação vigente; em cursos novos ainda não reconhecidos, opção para

Page 193: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

193

estudantes e docentes desenvolverem atividades extracurriculares,

complementares às que são necessárias à consecução dos objetivos do

curso. A partir de 2016, outro Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) – o

Black Board – será também utilizado na FPB, para apoio aos estudantes e

docentes de todos os cursos de graduação da Instituição;

Ouvidoria: Setor destinado a contribuir para a constante melhoria dos serviços

educacionais e satisfazer ao público atendido. Funciona com atendimento

individual a toda a comunidade acadêmica. Também são utilizados outros

canais de comunicação, como e-mail, sistema online localizado no site da IES

e telefone;

Career Center (Centro de Carreiras), criado em 2015, responsável pelas

ações institucionais voltadas à integração com empresas, instituições e

organizações empregadoras locais, estaduais e regionais; à busca,

organização e disponibilização de oportunidades de estágios para os

estudantes dos cursos de graduação; à criação e manutenção de um cadastro

de egressos destinado a intensificar contatos com os mesmos – individual ou

coletivamente –, buscando-se, assim, subsídios que possam contribuir para o

contínuo aperfeiçoamento no processo ensino-aprendizagem ofertado pela

FPB.

16.1 Intercâmbio internacional

Na Faculdade Internacional da Paraíba, a participação de estudantes em

intercâmbio internacional é compreendida como uma estratégia de promover

práticas investigativas e de atuação nas diferentes experiências e realidades de

inserção social.

A FPB faz parte da Rede Laureate, integrada por mais de 80 Instituições de

Ensino Superior espalhadas por 29 países e cinco continentes, com mais de um

milhão de estudantes. Por meio do Internacional Office (IO) local, a faculdade

incentiva as iniciativas e os serviços de intercâmbio entre as instituições da Rede,

assistindo os estudantes na escolha do melhor programa acadêmico internacional e

orientando-os em todo o processo de sua preparação.

Page 194: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

194

16.2 Núcleo de Acessibilidade

Dispõe de uma equipe multidisciplinar composta por docentes e agentes

representantes de diferentes organismos da Instituição. Vinculado diretamente ao

Núcleo de Apoio Psicopedagógico e à Direção Acadêmica, oferece apoio

educacional especializado aos estudantes com deficiência, transtornos globais de

desenvolvimento e altas habilidades, matriculados nos cursos de graduação e pós-

graduação da Faculdade Internacional da Paraíba, por meio de adaptações

curriculares e metodológicas em conjunto com os Colegiados de Cursos específicos

e orientação dos docentes envolvidos, bem como o desenvolvimento de trabalhos na

área de Educação Especial na perspectiva inclusiva junto à comunidade acadêmica.

Atribuições do Núcleo de Acessibilidade:

Acompanhar às ações fora da IES que os estudantes realizam às

comunidades indígenas, orfanatos, abrigos para idosos, pessoas com

deficiências;

Atuar no desenvolvimento de estratégias que assegurem ao público-alvo

desse Núcleo a garantia de seus direitos constitucionais;

Capacitar docente com oficinas – Avaliações e Metodologias que facilitem o

processo ensino aprendizagem para pessoas com autismo;

Conscientizar de todos os atores institucionais no tocante aos aspectos

legais, dos direitos das pessoas com transtorno do espectro autista, através

de oficinas, palestras;

Conscientizar junto aos estudantes em relação ao autismo e deficiências;

Contribuir com as demandas do NAP sobre Acessibilidade e dar os

encaminhamentos necessários;

Criar e gerir um cadastro, a fim de facilitar o mapeamento das necessidades

individuais e coletivas das pessoas com deficiência, transtorno global do

desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;

Orientar junto aos estudantes de como lidar com algumas situações

pertinentes às deficiências e ao autismo;

Promover a integração com órgãos governamentais e não governamentais

para expandir condições de acessibilidade;

Promover acessibilidade arquitetônica, levantando as necessidades para o

setor administrativo;

Page 195: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

195

Promover acessibilidade pedagógica, materiais didáticos, recursos adequados

para pessoas com deficiência visual e auditiva;

Promover um ambiente de integração com toda a IES, fazendo com que ele

se sinta bem e seguro para desenvolver suas atividades;

Propor cursos de extensão universitária, capacitação e seminários ou eventos

que tratem da temática da acessibilidade para a comunidade interna e/ou

externa da Instituição;

Proporcionar a integração entre família e IES nesta caminhada;

Realizar reuniões periódicas (durante o semestre) com o corpo docente sobre

o estudante com autismo para saber como ele está se desenvolvendo, como

para saber se os professores estão precisando de mais suporte;

Sensibilizar junto aos estudantes para receber estudantes com autismo;

Sensibilizar o corpo técnico administrativo para receber pessoas com

deficiências e com transtorno do espectro autista (acessibilidade atitudinal);

Situar o estudante com deficiência na IES, mostrando todos os espaços e

setores para que ele se sinta parte integrante;

Inserir, nos eventos institucionais, institutos e/ou órgãos que trabalham com

pessoas com deficiência para apresentação e/ou debate com a comunidade.

16.3 Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP)

A constante reflexão para se construírem novos espaços educativos –

baseados na colaboração em sala de aula, na escola e na comunidade – incluindo

todas as formas de saber, construindo um conceito de cidadania que favoreça a

solidariedade, a diversidade e a multiculturalidade, é um processo de longa e

complexa caminhada. É importante entender que a complexidade da instituição

educativa é fundamental nessa caminhada.

O Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) é integrante desse contexto

pedagógico repleto de contradições, mas se pretende democrático, solidário e

emancipador. Nesse contexto, é o setor que tem como objetivo crucial oferecer

acompanhamento psicopedagógico aos discentes e subsídios para melhorar o

desempenho daqueles que apresentam dificuldades. Assim, oferece um lugar de

reflexão e de ação, a partir do qual cada sujeito, em sua singularidade, possa,

individualmente e/ou em grupo, construir a própria história. Para isso, propõe uma

série de atividades para os estudantes da FPB, descritas a seguir:

Page 196: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

196

Orientação pedagógica

Do ponto de vista da orientação pedagógica, os estudantes são atendidos por

meio de um programa de assistência acadêmica em horário diverso das aulas.

Operacionalmente, o NAP desenvolve um trabalho de orientação ao discente, com

foco em metodologias individualizadas e em grupo, acompanhamento do

desempenho acadêmico e orientações que contribuem para que as dificuldades de

aprendizagem sejam superadas ou minimizadas.

O atendimento individualizado ou grupal em sala de aula visa desenvolver

habilidades pessoais e metacognitivas e orientar o corpo discente no que diz

respeito a problemas de relacionamento e de aprendizagem, na perspectiva de

desenvolver a capacidade de aprendizagem em geral, motivar os estudantes,

promover sua integridade psicológica, com orientação, serviços de aconselhamento,

para assegurar sua adaptação, orientação acadêmica, semanas de integração e

atendimento a dificuldades específicas, especialmente, dos ingressantes e claro

uma dedicação sensível aos estudantes com deficiência e transtornos globais que

tem uma linha de trabalho pedagógico diferenciado. Após identificado o transtorno

ou deficiência, o trabalho é direcionado e mais assertivo na intenção de fazer o

estudante progredir, se tornar o mais independente possível para que se reconheça

e possa ser inserido na sociedade e no Mundo do trabalho.

Recepção aos novos estudantes

Atualmente, é consenso que o acolhimento inicial do ser humano – indivíduo

– é absolutamente importante para que ele se sinta efetivamente integrado em um

coletivo e na sociedade, contribuindo de modo eficaz para seu próprio

desenvolvimento e o da coletividade. Na educação, isso assume uma dimensão

maior, pois nela estão depositados sonhos e expectativas, além de muitas dúvidas

que precisam ser resolvidas. A recepção aos novos estudantes, realizada

semestralmente, é o espaço em que eles serão acolhidos e iniciarão seu processo

formativo, numa relação que terá de ser, ao mesmo tempo, responsável e afetiva, do

ponto de vista do estabelecimento de vínculos com novos colegas, professores e

com a própria instituição. Esse evento segue programação própria.

Page 197: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

197

Encontros com representantes de turma

O NAP, ciente de sua obrigação de participar do processo pedagógico da

FPB e da Missão Institucional, realiza atividades com os representantes de turma,

abordando temas relacionados à liderança e oferecendo oportunidades para o

exercício do direito à voz e à vez. Considerando que os estudantes não apenas

formam a maioria numérica dentro da Faculdade como também são o foco principal

aos quais se destina sua atividade fim, é importante considerar o apoio e a voz dos

representantes de turma na gestão acadêmica, proporcionando uma participação

efetiva dos discentes.

Acompanhamento do egresso

Por meio do NAP, a FPB acompanha os egressos, visando apropriar-se da

realidade do mercado de trabalho, observando e destacando a inserção dos novos

profissionais nas áreas específicas de formação. Para isso, realiza reuniões

periódicas com pré-egressos e egressos para auxiliá-los desde a colação de grau

até sua inserção no mundo do trabalho.

Page 198: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

198

17) CORPO DOCENTE

17.1 Coordenação de Curso

A Coordenação de Curso é vinculada à Direção Acadêmica e, conforme o

Regimento Geral da Instituição, seu titular é designado pelo Diretor Geral, para

cumprir mandato de dois anos, e cuja recondução é permitida segundo critérios

fixados pelo Conselho Administrativo (CONAD) da FPB.

São atribuições da Coordenação de Curso:

Coordenar e executar o plano de ação do curso, definindo encargos de

ensino, pesquisa e extensão, observada a especialização de seu Corpo

Docente;

Coordenar o processo de elaboração e/ou atualização do Projeto Pedagógico

do Curso, dos programas de extensão e dos planos de ensino das unidades

curriculares;

Pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e adaptação de estudante

transferido ou diplomado;

Opinar sobre admissão, afastamento e dispensa de pessoal docente;

Propor a seleção de monitor;

Supervisionar as atividades de TCC previstas no currículo do respectivo

curso;

Indicar, para fins de aquisição, livros e publicações de interesse do Curso;

Colaborar com os demais segmentos institucionais;

Exercer outras atribuições que lhe forem conferidas nos limites de sua

competência.

Ainda em conformidade com o Regimento Geral da Institutição, são

competências da Coordenação de Curso:

I – Convocar e presidir as reuniões do Conselho de Curso e do NDE;

II – Representar o curso perante as autoridades e os órgãos da FPB;

III – Elaborar o horário acadêmico do curso e fornecer ao Conselho Administrativo

(ConAd) os subsídios para a organização do calendário acadêmico;

Page 199: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

199

IV – Supervisionar e controlar, em articulação com a Diretoria da FPB, a execução

das atividades programadas no âmbito de seu curso;

V – Fiscalizar a observância do regime acadêmico e o cumprimento dos

programas e das atividades de ensino, pesquisa e extensão e executar os

planos de trabalho desenvolvidos pelo Curso;

VI – Acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no âmbito do

Curso;

VII – Homologar o aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de curso;

VIII– Exercer o poder disciplinar no âmbito do Curso;

IX – Executar e fazer com que se executem as decisões do Conselho de Curso e

as normas dos demais órgãos da Instituição;

X – Exercer as demais atribuições previstas no Regimento e as que lhe forem

atribuídas pela Diretoria e pelos demais órgãos da Instituição.

A Coordenação do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB está sob a

responsabilidade da Professora Mestra Luciana Batista de Oliveira, que vem

atuando, desde 2012, como docente da Instituição, contribuindo para a

compreensão do contexto educacional, a construção dos objetivos do curso, o perfil

do egresso, a área de atuação profissional e todo o contexto do projeto pedagógico.

Como coordenadora do Curso, a Professora Luciana Batista atua, tática e

estrategicamente, na gestão do curso, possibilitando uma interação mais eficiente e

eficaz com os demais cursos da IES, principalmente na perspectiva da

interdisciplinaridade e da otimização dos recursos, além de interações com

profissionais e instituições externas à FPB. Assim, em razão de sua experiência

profissional no mundo do trabalho e na prática científica de gestão acadêmica e de

docência, é reconhecida pelos pares e tem proporcionado ao Curso relevantes

contribuições para sua consolidação, em âmbitos local e estadual.

A coordenadora do Curso tem consciência de que não deve atuar somente

como gestora de recursos e de articulação, mas também como gestora de

potencialidades e oportunidades internas e externas. Atua no desenvolvimento de

várias atividades capazes de articular todos os setores e fortalecer a coalizão do

trabalho em conjunto, para incrementar a qualidade, a legitimidade e a

competitividade do curso, tornando-o um centro de eficiência, eficácia e efetividade

Page 200: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

200

rumo à busca da excelência. Assim, a Coordenação do Curso tem competências nos

aspectos legal, mercadológico, científico, organizacional e de liderança. Ressalte-se

o potencial de articulação e de liderança que da coordenadora do curso,

desenvolvendo ações no âmbito interno e externo à IES.

Além de o atendimento personalizado ser proporcionado diariamente pela

Coordenação do Curso aos discentes e docentes, o gerenciamento do Curso de

Graduação em Serviço Social da FPB segue diretrizes institucionais, preserva o

espaço participativo, privilegia os relacionamentos internos, a descentralização e o

trabalho em equipe, com o envolvimento dos segmentos administrativo e acadêmico,

como forma de consolidar sua proposta pedagógica.

A Professora Luciana Batista de Oliveira foi graduada em Serviço Social pela

Universidade Federal da Paraíba, no ano 2000, e cursou o Mestrado em Serviço

Social pela mesma Universidade em 2010. Iniciou sua atuação no magistério

superior na Faculdade Internacional da Paraíba em 2012. Também adquiriu

experiência na ministração de componentes curriculares de cursos de pós-

graduação da Faculdade do Vale do Pernambuco (2012) e das Faculdades

Integradas de Patos (2013). Desde o início do mês de agosto de 2014, atua,

também, como coordenadora do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB. Na

Instituição, além de sua atuação como docente e gestora do Curso, tem lecionado

em outros cursos de graduação, tais como: Gestão Pública, Gestão Comercial, entre

outros. Com forte cariz acadêmico, tem participado de congressos nacionais e

internacionais com trabalhos aprovados e publicações diversas.

No período 2003 a 2011, atuou profissionalmente na área de Serviço Social

no campo da Saúde, no Hospital Estadual de Emergência e Trauma, em João

Pessoa; de 2005 a 2008, como assistente social no Centro de Referência da

Assistência Social, no município de Junco do Seridó, estado da Paraíba; em 2012,

também como assistente social na Maternidade Frei Damião, em João Pessoa, em

cuja unidade assumiu, em agosto de 2013, a coordenação da Equipe de Serviço

Social, exercendo essa função até a presente data. Em 2013, foi assessora técnica

na área da Assistência Social na Coordenação da Proteção Social Básica do

Município de João Pessoa.

Page 201: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

201

Assim, a coordenadora do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB

tem experiência profissional, de magistério superior e de gestão acadêmica que,

somadas, totalizam mais de 10 anos, dois dos quais em magistério superior.

A FPB observa, na experiência acadêmica e profissional da coordenadora do

Curso de Graduação em Serviço Social, habilidades e competências importantes,

necessárias ao perfil de gestor acadêmico que atenda às necessidades de seu

curso, porquanto tem capacidade de planejar, criar objetivos, organizar recursos,

tomar decisões e mensurar e avaliar as demandas apresentadas em seus mais

diversos aspectos, no âmbito de sua atuação. Ademais, mostra destacada vocação

para implementar boas práticas entre os membros do corpo docente e contribui para

a identificação e desenvolvimento de potencialidades entre os discentes, na

formação do melhor perfil de egressos em nível local e estadual.

17.2 Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão consultivo da Instituição

responsável pela concepção, pela consolidação e pela atualização contínua do

Projeto Pedagógico do Curso. Sua finalidade é de supervisionar sua implantação e

seu desenvolvimento.

São atribuições do NDE:

a) Participar efetivamente da elaboração do projeto pedagógico do curso

definindo sua concepção e fundamentos;

b) Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso, buscando atender a

necessidades socioeconômicas da região, demandas específicas do curso e da

Legislação Educacional;

c) Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades

de ensino constantes no currículo do curso;

d) Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;

e) Incentivar o desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão, oriundas

de necessidades da graduação, de exigências do mundo do trabalho e afinadas com

as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;

Page 202: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

202

f) Acompanhar e sugerir mecanismos e formas de integralização das Atividades

Complementares, quando houver;

g) Acompanhar os discentes do curso em estágios extracurriculares, quando

houver;

h) Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais e do Catalogo

Nacional para os Cursos Superiores de Tecnologia, quando assim couber;

i) Planejar e acompanhar as ações do Exame Nacional de Desempenho de

Estudantes – ENADE no âmbito da IES, aplicáveis ao curso;

j) Definir parâmetros para aprovação dos planos de ensino elaborados pelos

professores do curso, apresentando sugestões de melhoria, quando necessário;

k) Propor alternativas teórico-metodológicas para a busca e implementação de

inovações em sala de aula e melhorar os processos de ensino-aprendizagem no

âmbito do curso;

l) Propor aperfeiçoamentos ao curso a partir dos resultados obtidos na

autoavaliação conduzida pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Instituição e

em avaliações externas;

m) Elaborar anualmente seu Plano de Trabalho e encaminhá-lo para aprovação

do Conselho de Curso.

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Graduação em Serviço

Social da Faculdade Internacional da Paraíba está composto por cinco docentes

(relacionados no quadro a seguir), incluindo a coordenadora do Curso, sua

presidente, conforme determina a Resolução CONAES nº 1, de 17 de junho de

2010.

Docentes integrantes do NDE do Curso Titulação Regime de

trabalho

Emanuel Luiz Pereira da Silva Mestre TP

Luciana Batista de Oliveira (Presidente) Mestre TI

Maria Madalena Pessoa Especialista TP

Maria do Carmo Moura Mestre TP

Sandra Magda Araújo de Almeida Mestre TP

Page 203: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

203

Os docentes que compõem o NDE participaram ativamente da consolidação

do Projeto Pedagógico do Curso. O Núcleo Docente Estruturante do Curso de

Graduação em Serviço Social da FPB reúne-se, ordinariamente, duas vezes por

semestre, por convocação de iniciativa do seu Presidente, e, extraordinariamente,

sempre que convocado pelo Presidente ou pela maioria de seus membros titulares.

17.3 Conselho de Curso

O Regimento Geral da FPB institucionaliza o Conselho de Curso de

Graduação (CC) como um órgão de natureza deliberativa, consultiva e auxiliar, cuja

função é de propiciar o apoio necessário à Coordenação do Curso, em sua

administração geral, e analisar e propor medidas de natureza acadêmica, didático-

pedagógicas e disciplinares para o funcionamento do curso.

A FPB tem um regimento interno que regulamenta a organização e o

funcionamento do Conselho de Curso, em seus procedimentos de rotina comuns e

específicos, estabelecendo a seguinte composição: O Coordenador do Curso (seu

Presidente); três representantes do corpo docente; um representante do corpo

discente e um representante de entidade profissional.

Conforme o referido regimento, ao Conselho de Curso compete:

Ao Conselho de Curso de Graduação compete:

I. Auxiliar a Coordenação do Curso na busca de solução e na adoção de

medidas para problemas de natureza acadêmico-administrativa, didático-

pedagógica e disciplinar;

II. Fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas

ementas e respectivos programas;

III. Elaborar a organização curricular do curso e suas alterações com a indicação

das disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes

curriculares emanadas do Poder Público;

IV. Auxiliar na resolução dos problemas e planejamento das atividades

apresentadas pela coordenação do curso;

Page 204: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

204

V. Dimensionar as ações pedagógicas à luz da avaliação institucional, propondo

medidas de natureza acadêmica que visem à melhoria do processo de ensino

e de aprendizagem;

VI. Colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação;

VII. Contribuir para o desenvolvimento e regulamentação das atividades

complementares, dos estágios curriculares, trabalhos de conclusão e demais

atividades articuladas ao ensino promover a avaliação do curso;

VIII. Analisar e deliberar proposições do Núcleo Docente Estruturante do curso;

IX. Apreciar e julgar a aplicação de sanções disciplinares a membros do corpo

discente;

X. Decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante

requerimento dos interessados;

XI. Promover a avaliação do curso em cooperação com a Comissão Própria de

Avaliação;

XII. Exercer outras atribuições concernentes ao bom funcionamento do curso ou

que lhe sejam delegadas ou solicitadas.

O Conselho de Curso se reúne, no mínimo, duas vezes por semestre e,

extraordinariamente, por convocação do seu Presidente ou de 2/3 de seus

membros. Na convocação, deve constar a pauta dos assuntos a serem tratados.

Membros do Conselho do Curso de Graduação em Serviço Social Segmento

representativo

LUCIANA BATISTA DE OLIVEIRA SOUZA Docente/Presidente

DIVA HELENA FRAZÃO DE VASCONCELOS Docente

FLÁVIO NERY DA NÓBREGA JUNIOR Docente

JEAN PATRÍCIO DA SILVA Docente

JOSYMARI DE LOURDES PEREIRA CHAVES Discente

MARLENE ARAÚJO JOSÉ DA SILVA Representante da classe profissional

Page 205: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

205

17.4 Corpo Docente

O corpo docente da Faculdade Internacional da Paraíba é capacitado, entre

outras ações, por meio da Semana de Planejamento Acadêmico (SPA) e por

inúmeras oficinas realizadas em uma programação que envolve todos os docentes e

todas as áreas de conhecimento, com destaque para questões pedagógicas e

didáticas, que são organizadas pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) e

apoiadas pelo Setor de Recursos Humanos da Instituição.

A política de qualificação docente está expressa no Plano Institucional de

Capacitação Docente (PICD), que abrange dois níveis de ação:

a) Titulação: aprofundamento de conteúdos específicos e de referenciais

teórico-metodológicos, que viabilizem a produção de conhecimentos,

mediante a qualificação profissional em cursos de pós-graduação;

b) Atualização didático-pedagógica: acesso do professor a novos

conhecimentos e tecnologias e realização de estudos que motivem a busca

por uma ressignificação do seu papel e das práticas pedagógicas que

desenvolve. Busca-se, assim, construir ou consolidar competências

profissionais relacionadas, por exemplo, ao domínio de conteúdo das

unidades curriculares; a um tratamento metodológico desses conteúdos,

considerando as experiências dos estudantes e seus interesses; ao

planejamento das situações de aprendizagem e de formas de avaliação da

aprendizagem; ao envolvimento dos estudantes na iniciação científica em

extensão e ação comunitária; à exploração das ferramentas multimídia; ao

autodesenvolvimento docente e à utilização de ferramentas da educação a

distância.

A atualização didático-pedagógica pode ocorrer por meio das seguintes

atividades: fórum do ensino superior (temas relativos à atualização dos projetos

pedagógicos dos cursos); avaliação da aprendizagem; desenvolvimento de

competências e certificações intermediárias; responsabilidade social da FPB;

oficinas pedagógicas e cursos de capacitação em docência no ensino superior,

realizadas pelo Núcleo de Apoio Pedagógico; apoio institucional à participação dos

professores em eventos científicos, como estímulo ao desenvolvimento e á

divulgação de estudos e pesquisas.

Page 206: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

206

Visando melhorar as habilidades e o conhecimento do corpo docente, os

resultados dos estudantes e atrair e reter os professores mais talentosos, a FPB

ainda oferece, por meio do Programa de Desenvolvimento do Corpo Docente

Laureate, um portal com acesso a recursos acadêmicos, cursos online de

desenvolvimento profissional (todos em português), certificado de Ensino e

Aprendizagem no Ensino Superior (Português), pós-graduação (com desconto) e

Webinars (oferecido em vários idiomas).

A Faculdade Internacional da Paraíba tem sua política de apoio aos

professores expressa no Plano de Carreira Docente (PCD), além do já mencionado

Plano Institucional de Capacitação Docente (PICD), indicando perspectivas de

atualização e qualificação a partir do contexto social, político, econômico e cultural

em que está inserida. Esse processo é orientado pela função social da FPB e por

tendências de qualificação profissional, configuradas num ambiente de significativos

avanços da ciência e da técnica e correspondentes possibilidades de aplicação.

Assim, alinham-se os seguintes objetivos específicos do Plano de Carreira

Docente:

Estabelecer a estrutura básica de composição do quadro docente, em suas

categorias funcionais e em seu regime de trabalho;

Estabelecer critérios para a seleção de professores e para o provimento das

diferentes categorias funcionais;

Fixar critérios para a progressão por mérito no quadro de carreira acadêmica

da Faculdade Internacional da Paraíba;

Incentivar o corpo docente ao aperfeiçoamento contínuo por meio da

qualificação profissional;

Viabilizar o acompanhamento da capacidade produtiva e do enriquecimento

curricular do professor;

Adotar tabela salarial condizente com o mercado de trabalho e compatível

com o trabalho desenvolvido.

Some-se a isso o fato de que todos os docentes da Instituição, dentro da

política de desenvolvimento e capacitação da FPB, podem usufruir de diversos

instrumentos e políticas de apoio, tais como:

Page 207: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

207

Descontos em Cursos de Pós-graduação (inclusive na Graduação para seus

dependentes);

Destinação de horas extraclasse para projetos aprovados pela Coordenação

de Apoio à Pesquisa e à Extensão (CAPEX);

Liberação para participar de Cursos de Pós-graduação Lato ou Stricto Sensu

(sem remuneração e sem perda de vínculo funcional);

Acesso aos recursos informacionais, tais como Internet, e-mail institucional

(inclusive rede wireless institucional), Laboratórios de Informática, FPB Virtual

e Biblioteca Virtual da Instituição e da Laureate Networking.

17.4.1 Detalhamento do corpo docente

O corpo docente do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB é

composto por 20 (vinte) docentes, 80% dos quais com titulação obtida em

programas de pós-graduação stricto sensu (mestres ou doutores), dos quais cinco

(25%) são doutores. A Instituição entende que deve primar por um corpo docente de

excelência e, para isso, oferece continuamente oportunidades de aperfeiçoamento

pedagógico. Por meio do Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP), proporciona

espaços diversificados para a construção do saber-fazer-ser docente. Os docentes

vivenciam palestras e debates com profissionais, oficinas de construção coletiva,

entre outras atividades realizadas nesse sentido. A atuação do corpo docente

evidencia sua larga experiência acadêmica, mas, sobretudo, a do mundo do trabalho

local e estadual. Assim, potencializa suas práticas de ensino-aprendizagem, que

ficam concatenadas com os objetivos previstos no Projeto Pedagógico do Curso. Os

docentes também podem apresentar trabalhos em congressos de âmbito nacional

ou internacional com ajuda de custo. Isso eleva seu padrão de formação e o

currículo Lattes. Também, mediante parcerias com a rede pública de ensino

superior, articula-se a participação de professores, capacitações e cursos.

Page 208: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

208

Regime de trabalho

A FPB está sempre preocupada com os processos de ensino-aprendizagem e

com as práticas em que esse processo decorre, visando envolver mais os seus

docentes com o curso. Assim, o corpo docente do Curso de Graduação em Serviço

Social da Instituição é composto de 12 professores (60%) em regime de tempo

parcial ou integral.

Experiência profissional

Os membros do corpo docente do Curso de Graduação em Serviço Social da

FPB têm significativa experiência profissional fora do magistério, noventa e cinco por

cento dos que se enquadram nessa situação têm, pelo menos, dois anos de

experiência profissional fora do magistério superior, o que, considerando-se a

natureza da formação acadêmica oferecida, demanda uma valorização das

ferramentas e das operações de trabalho típicas da profissão. Tal experiência

poderá ser comprovada nos currículos desses docentes e na trajetória e na carreira

que também estão explicitadas nos documentos comprobatórios em suas pastas

individuais.

Experiência no magistério superior

Conforme cadastro específico do corpo docente da Instituição, 90% dos

docentes do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB têm, pelo menos, três

anos de experiência no magistério superior, evidenciando-se uma preocupação da

Instituição com a garantia de metodologias, estratégias, recursos e avaliações

coerentes com uma prática pedagógica responsável. Essa experiência poderá ser

comprovada nos currículos Lattes desses docentes e pela trajetória e carreira que

também estão explicitadas nos documentos comprobatórios em suas pastas

individuais.

Page 209: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

209

Nome Completo Titulação Regime de

trabalho

Tempo de vínculo com o curso

(Meses)

Tempo de Mag. Sup.

Tempo de Exp. Prof.

Produção Cientifica - quantidade

(últimos 03 anos)

Carlos Nunes Guimaraes Doutor TP 22 8 32 10

Dalliana Ferreira Brito Grisi Mestre H 16 4 3 0

Deliane Macedo Farias de Souza Doutor TP 34 9 8 22

Djanilson Amorim da Silva Mestre H 20 6 9 4

Edivaldo Galdino Ferreira Doutor H 46 4 30 19

Emanuel Luiz Pereira da Silva Mestre TP 40 11 19 4

Flávio Nery da Nóbrega Junior Especialista H 10 5 7 3

Francisco Roberto Coura De Assis Especialista TP 40 6 14 3

Gilvaneide Nunes da Silva Mestre H 21 2 4 8

Giuseppe Cavalcanti de Vasconcelos Doutor TP 87 18 15 20

Iara Santos da Cruz Mestre H 34 3 10 0

Jean Patrício da Silva Mestre H 46 10 11 30

Luciana Batista de Oliveira Mestre TI 46 6 16 4

Luiz Gonzaga Firmino Júnior Mestre TP 34 4 11 10

Maria Auxiliadora Jorgão Chagas Especialista TP 26 2 23 0

Maria do Carmo Moura Mestre TP 52 15 26 0

Maria Madalena Pessoa Especialista TP 34 3 0 4

Nilsonete Gonçalves Lucena Ferreira Mestre

H 34 8 40 0

Nilton Soares Formiga Doutor TP 24 15 10 94

Sandra Magda Araujo de Almeida Mestre TP 22 11 13 0

Page 210: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

210

18) LABORATÓRIOS E INFRAESTRUTURA DE APOIO

18.1 Plano de Promoção de Acessibilidade e de Atendimento Diferenciado a Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida

A Faculdade Internacional da Paraíba implementa seu plano de acessibilidade

a partir das necessidades e demandadas pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico,

pela Direção Acadêmica, juntamente com a Gerência de Operações, garantindo,

assim, o processo de acessibilidade e inclusão na IES, referente a estudantes com

necessidades educacionais especiais originadas de deficiência intelectual, física, de

deficiência visual, auditiva, com transtorno do espectro autista e altas habilidades.

Ou seja, as instâncias acadêmicas e administrativas estão articuladas para o

planejamento da promoção e acessibilidade e atendimento prioritário, imediato e

diferenciado para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos

espaços institucionais, mobiliários e equipamentos, das edificações e serviços

oferecidos na Faculdade. Destaque-se que as ações da FPB nesse contexto não

são direcionadas apenas às pessoas com alguma necessidade especial, mas, sim, à

totalidade da comunidade da instituição, pois o interesse maior é promover

acessibilidade e inclusão nas ações cotidianas no ambiente acadêmico e profissional

a todos.

As políticas Institucionais voltadas para a acessibilidade e inclusão de

pessoas com deficiência são demandadas pela Direção Acadêmica por meio do

Núcleo de Acessibilidade e do Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) da FPB,

instituído pela Resolução CONAD 10/2013, de 23/09/2013. O Núcleo de

Acessibilidade da FPB é um órgão consultivo, vinculado ao Núcleo de Apoio

Psicopedagógico (NAP) e, como este, também subordinado à Direção Acadêmica,

com a finalidade de implantar as políticas institucionais, conforme expresso em

legislação vigente, quanto ao acesso e permanência de pessoa com deficiência

(discente, docente ou técnico-administrativo), com sucesso, na FPB. Para isso, deve

promover ações que visem eliminar barreiras físicas, pedagógicas, de comunicação

e de informação que restrinjam a participação e o desenvolvimento acadêmico e

profissional. O Núcleo de Acessibilidade tem o compromisso de assegurar, aos

estudantes, condições plenas de participação e aprendizagem, considerando,

sempre, os aspectos legais, o respeito ao ser humano e as orientações

pedagógicas.

Page 211: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

211

Compete ao Núcleo de Acessibilidade, dentre outras atribuições:

a) Atuar no desenvolvimento de estratégias que assegurem ao público-alvo

desse Núcleo a garantia de seus direitos constitucionais;

b) Criar e gerir um cadastro, a fim de facilitar o mapeamento das necessidades

individuais e coletivas das pessoas com deficiência, transtorno global do

desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;

c) Promover a integração com órgãos governamentais e não governamentais

para expandir condições de acessibilidade;

d) Propor cursos de extensão universitária, capacitação e seminários ou eventos

que tratem da temática da acessibilidade para a comunidade interna e/ou

externa da Instituição;

e) Contribuir com as demandas do NAP sobre Acessibilidade e dar os

encaminhamentos necessários.

f) Efetivar acompanhamento do desempenho dos estudantes, oferendo suporte

para superação de dificuldades detectadas;

Além do Núcleo de Acessibilidade, a Direção Acadêmica também conta com

o Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) para a promoção das políticas de

acessibilidade e inclusão, objetivando articular a formação de profissionais

especializados em educação especial e apoiar o desenvolvimento de pesquisa, em

nível de iniciação científica, e trabalhos nesta área. Busca-se, com isso, promover

uma política de boa convivência acadêmica que favoreça a integração e a formação

de cidadãos plenos, propor a eliminação de barreiras arquitetônicas e adequar o

currículo para atender a especificidades da acessibilidade, esta que, além das

questões arquitetônicas, deve também atingir outras dimensões: instrumentais,

pedagógicas, metodológicas e atitudinais.

Em função disso, o projeto arquitetônico da Instituição garante a

acessibilidade em seus pavimentos, proporcionando mobilidade com segurança e

autonomia, total ou assistida em todas as áreas de convivência e espaços

pedagógicos da instituição. Também, destacamos o atendimento prioritário

(deficientes, idosos e gestantes) nas centrais de assistência ao estudante e outros

serviços, em coerência com o disposto no Decreto nº 5.296, de 02 de dezembro de

2004.

Page 212: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

212

Para que isso seja viabilizado, a Instituição apresenta as seguintes condições

de acessibilidade: livre circulação nos espaços de uso coletivo (eliminação de

barreiras arquitetônicas); cadeiras de rodas, auxiliares para condução, vagas

reservadas no estacionamento; rampas com corrimãos, facilitando a circulação de

cadeira de rodas; portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir

a mobilidade com segurança, ou seja, com barras de apoio nas paredes e lavabos

adaptados; lavabos e bebedouros em altura acessível aos usuários de cadeira de

rodas, placas indicativas por meio de sistema em Braille e piso tátil.

Vale destacar que, além das rampas que dão acesso aos pavimentos, é

oferecido elevador apropriado e exclusivo para transporte de pessoas com

mobilidade reduzida ou com necessidades especiais que dependam desse

atendimento prioritário especializado. São disponibilizados cadeiras de rodas,

auxiliares para condução, vagas de estacionamento exclusivas, rampas de acessos

com corrimãos, portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir a

mobilidade com segurança, ou seja, com barras de apoio nas paredes e lavabos

adaptados, bebedouros acessíveis em todos os pavimentos do prédio.

É preocupação da Instituição oferecer ao deficiente visual profissionais

especializados, áreas, espaços e instrumentos pedagógicos para sentir-se acolhido.

No que concerne a infraestrutura para esse atendimento especializado, a FPB

dispõe de placas indicativas desses ambientes por meio de sistema em Braille, piso

tátil no campus, sinalização com textura diferenciada na borda dos pisos de todos os

degraus das escadas e tecnologias de comunicação e informação acessíveis por

meio de sistema de voz e teclados com letras aumentadas, para pessoas com baixa

visão.

A FPB disponibiliza profissional ledor para acompanhar os deficientes visuais

em salas de aula e nas demais instalações da instituição, orientando-os,

incentivando-os e prestando-lhes o apoio necessário ao desenvolvimento de sua

autonomia, contribuindo, dessa forma, para a sua efetiva participação na sociedade,

em todas as instâncias, e, em consequência, para o processo de construção de sua

cidadania plena.

A FPB dispõe também de um profissional intérprete em Língua Brasileira de

Sinais (LIBRAS) que, na própria sala, traduz a dinâmica das aulas, facilitando a

Page 213: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

213

construção das aprendizagens exigidas pelos cursos. Além disso, os professores

possuem acesso a literatura e a informações sobre a especificidade linguística do

deficiente auditivo; o curso de LIBRAS é oferecido aos funcionários da FPB; os

laboratórios de informática e a biblioteca estão apropriadamente instalados,

garantindo acessibilidade, conectividade e eficiência, uma vez que os equipamentos

e softwares são atualizados sistematicamente – a exemplo do software de leitura de

tela (DOSVOX), tornando o equipamento acessível para deficientes visuais e todas

as salas de aula possuem projetores multimídia.

Para garantir o atendimento educacional especializado aos estudantes com

deficiência auditiva, a FPB promove cursos de formação para professores para o

ensino e uso de LIBRAS; oferece o ensino de LIBRAS como segunda língua para

estudantes surdos; sempre que necessário, contrata professor de LIBRAS ou

instrutor de LIBRAS e/ou tradutor e intérprete de LIBRAS; garante o atendimento às

necessidades educacionais especiais de estudantes surdos nas salas de aula;

apoia, na comunidade acadêmica, o uso e a difusão de LIBRAS entre professores,

estudantes, funcionários, Diretoria e familiares, inclusive por meio da oferta de

cursos; adota mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda

língua, na correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e

reconhecendo a singularidade linguística manifestada no aspecto formal da Língua

Portuguesa; desenvolve e adota mecanismos alternativos para a avaliação de

conhecimentos expressos em LIBRAS; disponibiliza equipamentos, acesso às novas

tecnologias de informação e comunicação, bem como recursos didáticos para apoiar

a educação de estudantes surdos ou com deficiência auditiva.

Em coerência com o disposto no art. 21 do Decreto nº 5.626/2005, a FPB

incluiu em seu quadro um tradutor e intérprete de LIBRAS, para viabilizar o acesso à

comunicação, à informação e à educação de estudantes surdos. Esse profissional,

quando necessário, atua:

a) nos processos seletivos para os cursos na FPB;

b) nas salas de aula para viabilizar o acesso dos estudantes aos conhecimentos

e conteúdos curriculares, em todas as atividades didático-pedagógicas;

c) no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim da FPB.

Page 214: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

214

Coerente com o Decreto nº 5.626/2005, a Instituição oferece LIBRAS como

componente curricular optativo aos estudantes de todos os seus cursos de

graduação, com exceção da Licenciatura em Pedagogia, onde a integralização é

obrigatória. Além da oferta como componente curricular, LIBRAS também é ofertada

como curso de extensão. O objetivo é promover a inclusão fortalecendo uma

formação humanística e socialmente responsável.

No apoio a outras necessidades educacionais dessa natureza, o NAP e o

Núcleo de Acessibilidade promovem espaços de discussão na comunidade

acadêmica, atividades como a realização de oficinas de inclusão, sensibilizações e

capacitações dos docentes e funcionários. Também, existe a preocupação com a

aproximação do ambiente familiar e psicossocial do estudante, com o objetivo de

aperfeiçoar e adaptar a dinâmica do aprendizado.

Para a sociedade, de uma maneira geral, a Instituição também oferece

programas e campanhas de sensibilização destinadas a eliminar preconceitos,

estereótipos e outras atitudes que atentam contra os direitos das pessoas –

enquanto indivíduos diferentes entre si – serem tratadas com equidade,

promovendo, dessa forma, o respeito e a convivência com todas as pessoas.

18.2 Infraestrutura de apoio

a) Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos

O espaço destinado aos trabalhos da Coordenação do curso de graduação

em Serviço Social atende aos requisitos necessários à execução das

atividades direcionadas à sua gestão. É um espaço de trabalho

individualizado, com dimensão adequada para suas atividades, computador

ligado à internet e por meio da rede wireless institucional, para conduzir suas

atribuições acadêmicas e administrativas a contento, além de acesso à

impressão, armário e boas condições de ventilação e de limpeza. Esses

ambientes são climatizados, e sua iluminação e acústica são adequadas para

estudos e atendimentos. O Núcleo Docente Estruturante do Curso dispõe de

sala de reunião climatizada para o desenvolvimento de seus trabalhos,

localizada próximo à Coordenação do curso.

Page 215: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

215

O projeto arquitetônico da Instituição garante a acessibilidade em todos os

pavimentos, proporcionando às pessoas mobilidade, sem que dependam de

terceiros para usufruir das áreas de convivência e dos espaços pedagógicos.

Destaque-se, aqui, o atendimento prioritário (deficientes, idosos e gestantes)

nas centrais de assistência ao discente e outros serviços, conforme o disposto

no Decreto no. 5.296, de 02 de dezembro de 2004. Além disso, para melhorar

a qualidade do atendimento e as condições de trabalho, os coordenadores de

são auxiliados por assistentes, que agendam o atendimento aos discentes,

arquivam material, agendam reuniões de professores, reservam salas e

equipamentos de apoio acadêmico e fazem outras atividades cabíveis.

A sala da Direção Acadêmica da Instituição situa-se no mesmo espaço onde

ficam os ambientes de trabalho das coordenações dos cursos, para lhes

facilitar o acesso, trocar experiências, reflexões coletivas e agilizar a tomada

de decisões pertinentes. Nesse espaço de trabalho, há, ainda, quatro

gabinetes de atendimento individualizado para orientações acadêmicas e

pedagógicas aos estudantes.

Ao coordenador do curso está disponível também uma rede de setores, com

serviços que o auxiliam no andamento das atividades administrativas e

pedagógicas, como: Central do Candidato; Central de Atendimento ao

Estudante; Comissão Própria de Avaliação (CPA); International Office (IO);

Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP); Núcleo de Acessibilidade; Núcleo

de Projetos Acadêmicos (NPA); Coordenação de Apoio à Pesquisa e à

Extensão (CAPEX); Núcleo de Educação a Distância (NEaD); Career Service

Center (CSC); Coordenações de laboratórios; Bibliotecária e sua equipe de

apoio; Gerência de Tecnologia da Informação (para apoiar o uso de

tecnologias da informação e comunicação no acompanhamento e na

supervisão das atividades acadêmico-pedagógicas e administrativas,

respectivamente); Secretaria Geral; Assistentes de curso; Equipe de

manutenção e bedéis, entre outros.

Page 216: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

216

b) Sala de professores

A sala dos docentes da Faculdade Internacional da Paraíba é devidamente

climatizada, mobiliada com cadeiras acolchoadas, mesas de reunião e

armários para o arquivamento de materiais pessoais, visando ao conforto do

corpo docente, e atende a todos os critérios de disponibilidade de

equipamentos, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,

conservação e comodidade. Dispõe de área de descanso, com serviço de

copa. Portanto, é um ambiente agradável, propício à integração docente e ao

desenvolvimento das atividades de forma excelente.

Com murais informativos que expõem as principais notícias e os informes da

Instituição e eventos científicos, a sala dispõe, ainda, de equipamentos de

informática, e todos os docentes têm à sua disposição computadores com

acesso à internet e rede wireless. Ressalte-se que um número significativo de

docentes utiliza o próprio notebook.

Os docentes têm ao seu dispor uma equipe de suporte capacitada para

manter e conservar os equipamentos, e outra, de limpeza. Eles recebem

apoio dos assistentes de curso, que os auxiliam nos procedimentos

administrativos, para garantir comodidade às atividades que serão

desenvolvidas.

c) Salas de aula

As salas de aula da Faculdade Internacional da Paraíba têm padrão

excelente: são devidamente climatizadas e equipadas com data show, além

de ótima acústica, iluminação adequada para a prática docente e atividades

dos discentes. Possuem, no seu mobiliário, bancas acolchoadas em

excelente estado de conservação.

Os discentes e docentes, além de terem em sala de aula acesso à tecnologia

acima descrita, podem acessar a Internet a partir de seus notebooks, caso

desejem, por meio da rede wireless disponibilizada em toda instituição. Estes

têm, ainda, ao seu dispor, uma equipe de apoio especialmente preparada

para dar a assistência necessária no suporte aos equipamentos e

manutenção da limpeza das salas, contando com uma dinâmica específica,

proporcionando a comodidade necessária para o desenvolvimento das

atividades desenvolvidas em sala.

Page 217: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

217

As salas de aula possuem dimensões adequadas e se localizam próximas a

laboratórios, coordenações de curso, à Biblioteca e banheiros, com

climatização garantida por ar-condicionado, iluminação artificial com

lâmpadas com intensidade ideal para leitura e demais atividades. É

importante destacar que todas as instalações da Instituição e, principalmente,

as salas de aula, apresentam condições de alcance, com segurança e

autonomia, para serem acessíveis a pessoas deficientes ou com mobilidade

reduzida.

18.3 Equipamentos de informática

A Instituição disponibiliza à sua comunidade acadêmica diversos meios

implantados de acesso à informática, a saber: cinco laboratórios de informática: o

Laboratório 1, com 50m² e 40 microcomputadores; o Laboratório 2, com 54m² e 33

microcomputadores; o laboratório 3, com 25m2 e 20 microcomputadores; o

Laboratório 4, com 56m² e 40 microcomputadores e o Laboratório 5, com 66m² e 40

microcomputadores. Os equipamentos dos Laboratórios 1 e 2 têm a seguinte

configuração: processador Core 2 Duo E7500, 2.93 GHz, memória de 4 GB e HD de

320 GB; os do Laboratório 3: processador Core i3 3240, 3.4 GHz, memória de 4 GB

e HD de 500 GB; Laboratório 4: processador Core i5 3330, 3.0 GHz, memória de 4

GB e HD de 500 GB e o Laboratório 5: processador Core i5 3330, 3.0 GHz, memória

de 8 GB e HD de 500 GB.

Esses laboratórios podem ser utilizados de segunda a sexta-feira, no horário

das 7h30 às 22h, e aos sábados, das 8h às 12h. O acesso aos equipamentos de

informática também é disponibilizado na biblioteca da Instituição, onde estão

instalados 15 microcomputadores com a seguinte configuração: processador Core 2

Duo E7500, 2.93 GHz, memória de 4 GB e HD de 320 GB. A comunidade

acadêmica dispõe, ainda, de acesso à rede wireless, totalmente segura, com a

finalidade de que seus integrantes possam usar seus notebooks, tablets e demais

dispositivos móveis e acessar a Internet para a realização de pesquisas e de

estudos.

A Instituição dispõe de pessoal de apoio para atender às necessidades

quanto à gerência de redes, sistemas operacionais e instalações de softwares, à

preparação dos equipamentos de informática e auxílio aos docentes durante as

aulas práticas. A manutenção e a conservação dos equipamentos de informática,

Page 218: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

218

dependendo de sua amplitude, são executadas por funcionários da Instituição ou

através de contratos com empresas especializadas.

As políticas de manutenção e de conservação definidas consistem em:

a) manter equipamentos em funcionamento e adequados ao uso da comunidade

acadêmica;

b) proceder a reparos imediatos, sempre que necessário, para manter os

equipamentos em condições de uso;

c) executar procedimentos de revisão periódica nos equipamentos da Instituição.

Assim, a Instituição disponibiliza para sua comunidade acadêmica

equipamentos modernos e softwares originais e atualizados, por meio de

laboratórios, usados no desenvolvimento das diferentes unidades curriculares, em

horários distintos do funcionamento do curso, se necessário. A utilização dessas

ferramentas enriquece o fazer e a vivência pedagógica, relacionando teoria e

prática, que garantem uma postura diferenciada do profissional. Visualizando as

atualizações e as ampliações, há, no PDI vigente (2012-2016), a projeção de

instalação de novos laboratórios de informática ainda em 2016.

Todo esse aparato atende muito bem à demanda total de usuários, em

quantidade e adequação de espaço físico, que garantem acessibilidade,

conectividade e eficiência, uma vez que equipamentos e softwares são atualizados

sistematicamente.

18.4 Biblioteca

A Biblioteca da Faculdade Internacional da Paraíba se encontra

automatizada, sendo utilizado o Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB), que

proporciona acesso imediato às informações desejadas, por meio de terminais de

computadores, permitindo a consulta local e/ou remota, por autor, título e assunto. O

SIB possibilita o controle das tarefas de catalogação, classificação, cadastro de

usuários por categoria (estudante, professor e funcionário), empréstimo domiciliar,

devolução, renovação on-line, reserva on-line, consulta por palavra-chave (assunto),

por título e autor de todos os documentos cadastrados. Na Biblioteca, existe controle

automático dos procedimentos realizados no setor mediante a impressão de recibos

de empréstimos, devoluções, renovações e nada consta.

Page 219: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

219

Na FPB, a política de aquisição e atualização de livros e periódicos ocorre por

meio de três etapas:

Levantamento das necessidades e demandas apresentadas pelos cursos da

Instituição, de acordo com indicações bibliográficas apresentadas pelos

docentes, por sugestões dos coordenadores de cursos, pela pesquisa sobre

lançamentos e publicações de obras de interesse de cada área;

Por levantamento dos custos de aquisição, e

Por análise e aprovação da Direção da IES. Sob esse direcionamento, a

Instituição contempla a atualização dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de

Graduação já existentes e garante a atualização e expansão do acervo

devidamente indexado, carimbado e tombado junto ao patrimônio da FPB.

A política de aquisição e atualização de livros e periódicos ocorre por meio de

três etapas: levantamento das necessidades e demandas dos cursos de graduação,

de acordo com indicações bibliográficas apresentadas pelos professores, por

sugestões dos coordenadores de cursos, pela pesquisa sobre lançamentos e

publicações de obras de interesse de cada área; levantamento dos custos de

aquisição; e análise e aprovação pela Direção da IES. Sob esse direcionamento, a

Instituição contempla a atualização dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de

Graduação já existentes e garante a atualização e expansão do acervo devidamente

indexado, carimbado e tombado junto ao patrimônio da FPB.

Assim, a Biblioteca da FPB fornece à comunidade acadêmica o apoio

bibliográfico e o suporte informacional necessário ao desenvolvimento de

competências e habilidades, favorecendo aprendizagens significativas através de

iniciativas de investigação e descobertas científicas.

Quanto ao acervo referente à bibliografia básica do curso de graduação em

Serviço Social, a FPB segue a recomendação do instrumento de avaliação do

INEP/MEC, em que são disponibilizados três títulos para a bibliografia básica do

curso, constante no Projeto Pedagógico, na proporção média de um exemplar para a

faixa de 10 a menos de 15 vagas anuais autorizadas.

Page 220: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

220

O acervo de Bibliografia Complementar do Curso também atende às

indicações do instrumento de avaliação. Cada unidade da Matriz Curricular proposta

conta com cinco títulos complementares com, no mínimo, dois exemplares de cada

título, visando a atender plenamente aos programas das referidas unidades

curriculares.

A busca e o uso da informação são processos presentes no cotidiano do ser

humano, principalmente, na academia. Umas das fontes de informação que é muito

importante para o desenvolvimento das atividades do Curso, indubitavelmente, são

os periódicos especializados. Tendo em vista que as informações neles contidas se

prestam a muitas finalidades como a pesquisa, o ensino, leitura básica e

complementar, constituem o principal meio de comunicação e divulgação da

produção científica. Não servem apenas para disseminar a produção científica, mas

preservam o conhecimento registrado, o que é garantido com a manutenção do

acervo na biblioteca.

O periódico é considerado como o veículo de mais prestígio para o registro e

a divulgação do conhecimento científico, em substituição aos outros meios de

informação, que se tornaram inadequados para acompanhar o crescimento das

novas descobertas. Com base nesse entendimento, a Biblioteca da FPB tem

periódicos que abrangem as principais áreas temáticas do conhecimento, que

atendem também a demandas do Curso de Graduação em Serviço Social.

Atualmente, tem assinaturas de mais de 20 periódicos especializados, que se

encontram indexados e correntes, sob a forma impressa ou informatizada, e

atualizados, a maioria para os últimos três anos. São eles:

Educar em Revista online

Revista Brasileira de Educação online

Revista Educação e Pesquisa online

Revista Ciência e Saúde Coletiva online

Revista de Saúde Pública - RSP online

Revista Caderno de Saúde Pública - CSP online

Revista Debate e Sociedade online

Serviço Social em Revista online

Page 221: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

221

O Social em Questão online

Revista A Temporalis online

Revista Análise Social online

Revista Brasileira de Ciências Sociais online

Revista de Sociologia e Política online

Revista Debate e Sociedade online

Revista Educação impressa

Revista Em Pauta online

Revista Emancipação online

Revista Katálysis online

Revista Libertas online

Revista Política & Trabalho online

Revista Refazendo Vínculos online

Revista Serviço Social e Sociedade online

Revista Tempo Social online

Revista Textos & Contextos online

18.5 Laboratórios didáticos especializados

Para atender a contento aos seus discentes e professores, a FPB

disponibiliza para o Curso de Graduação em Serviço Social os cinco laboratórios

didáticos de Informática e a Biblioteca, sempre aparelhados e atualizados. Tais

laboratórios propiciam ao discente a apreensão de conhecimentos em diversas

áreas afins e capacita-os a aplicá-los eficientemente na promoção de estudos

teórico-práticos relativos à concepção e à execução de suas atividades específicas.

Os cinco laboratórios didáticos especializados implantados atuam com

respectivas normas de funcionamento, de utilização e de segurança e atendem, de

maneira excelente, em uma análise sistêmica e global, aos requisitos de qualidade e

quantidade de equipamentos adequada aos espaços físicos, tendo em vista as

vagas anuais autorizadas e o número total de estudantes matriculados no Curso de

Graduação em Serviço Social.

Page 222: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

222

Os serviços dos cinco laboratórios didáticos especializados colocados à

disposição do Curso de Graduação em Serviço Social da FPB foram implantados

com suas respectivas normas de utilização e segurança e atendem, de maneira

excelente, em uma análise sistêmica e global, aos seguintes aspectos: suporte

constante da Gerência de Tecnologia da Informação da Instituição; plano de

manutenção preventiva de equipamentos (e corretiva, sempre que necessário) e

licenças de softwares de uso acadêmico geral e específico dos cursos, atualizados

sempre que necessário.

Esses laboratórios estão plenamente adequados, seus espaços estão

dimensionados para atender satisfatoriamente à relação professor/estudante e

atendem, com excelência, às atividades da Matriz Curricular do Curso. Contam com

fácil acessibilidade para seus usuários – estudantes, professores e técnicos – têm

normas de funcionamento, utilização e segurança e estão atualizados com

equipamentos de última geração, com disponibilidade de insumos para a realização

dos estudos e análises previstas. São devidamente climatizados, apresentam

conforto térmico e físico e disponibilizam equipamentos e materiais modernos

adequados às práticas ali realizadas, sempre sob a orientação do professor

responsável. Esses espaços de aprendizagem foram planejados de acordo com a

quantidade e a diversidade de unidades curriculares que deles se utilizam e em

função de sua adaptação às novas demandas de atividades e de estrutura.

Todo esse aparato atende muito bem à demanda total de usuários, em

quantidade e adequação de espaço físico, e garante acessibilidade, conectividade e

eficiência, uma vez que os equipamentos e os softwares são atualizados

sistematicamente – como, por exemplo, o software de leitura de tela (DOSVOX),

instalado em cada máquina, que torna o equipamento acessível para deficientes

visuais.

Os cinco laboratórios didáticos especializados têm excelentes instalações,

equipamentos e materiais disponíveis. Dispõem de técnicos (professores,

funcionários e monitores) para atender plenamente às necessidades pedagógicas do

Curso de Graduação em Serviço Social e apoiar a realização de projetos de

pesquisa e de extensão de interesse do Curso e outras modalidades do conjunto de

atividades complementares previstas para a integralização de sua matriz curricular.

Page 223: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

223

O serviço de manutenção dos laboratórios e dos equipamentos neles

instalados é feito pela equipe de apoio técnico, sob a orientação de seu

coordenador. É solicitada assistência técnica especializada periodicamente (antes

do início das aulas programadas) e sempre que for necessário.

18.6 Laboratório de Práticas Sociais – LAPS

O Laboratório de Práticas Sociais – LAPS foi criado pelo Conselho do Curso

de Graduação em Serviço Social em junho de 2014, em decorrência da realização,

no âmbito do curso, de várias práticas sociais, de extensão e de iniciação científica

que, devido ao estágio em que já se encontravam, necessitavam de uma estrutura

consolidada e institucionalizada.

Esse laboratório aglutina ações do Curso que, antes de sua existência,

mesmo que acontecendo sistematicamente, eram realizadas de forma pulverizada.

Dentre tais atividades, podem-se elencar vários eventos e ações, internos e

externos, de interesse do Curso que vêm contribuindo significativamente para o

processo formativo dos estudantes, dentre os quais se destacam:

a) O Projeto Café com Cultura, destinado à discussão de temáticas de

relevância no contexto social, possibilitando-lhes a participação em local público

distinto da sala de aula;

b) O Projeto Debate Social, do qual participam profissionais teóricos

renomados do Serviço Social para tratar de temáticas específicas para estudantes

da graduação e da pós-graduação e de outras IES;

c) O Projeto Manhã Cidadã, parceria com a ONG Casa do Pequeno Davi, da

Comunidade do Baixo Roger, próximo à FPB com atividades realizadas em 2013;

d) A criação do Observatório de Violências, que abarca suas manifestações no

campo geracional, de gênero, raça e etnia, tanto no que diz respeito a orientações

voltadas para a população usuária para o exercício do controle social, quanto para a

proposição de políticas sociais de intervenção para reduzir a violência regional;

e) O Projeto de Extensão Rural, de caráter interdisciplinar, que contribui para

garantir uma formação global e articulada com diversos espaços que ultrapassam os

limites institucionais fazendo-se em diversos espaços: cotidiano dos Movimentos

Sociais, Manifestações Populares, Ações de Educação Popular e comunidades

Indígenas e Quilombolas;

Page 224: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

224

f) O Projeto de Formação Continuada, desenvolvido a partir da entrada dos

estudantes em Campo de Estágio, voltado a contribuir para o fortalecimento da

formação teórico-prática dos mesmos e para o processo de Educação Continuada

dos Supervisores, contando ainda com contrapartida Institucional para as entidades

que recebem os estagiários;

g) O Ciclo de Debates e Ações Sociais: durante os semestres letivos, são

realizadas oficinas, palestras, minicursos, workshops e atividades de integração e

atualização profissional, destinadas aos discentes e docentes do curso e aos

supervisores de Campo de Estágio, bem como, ações com outros cursos em

comunidades locais, oferecendo serviços sociais visando a contribuir para a garantia

de direitos e fortalecimento de vínculos.

Registre-se, como importante nos processos formativos da FPB, sua

capacidade de se articular com outras IES, com o poder público e entidades

privadas, na idealização e realização de ações conjuntas, buscando-se, com isso,

contribuições recíprocas que conduzam a aperfeiçoamentos na formação dos

estudantes e à execução de projetos sociais por meio de parcerias público-privadas.

O Laboratório de Práticas Sociais emerge, nesse contexto, como espaço onde se

desenvolvem atividades acadêmico-científicas que articulam o conhecimento teórico

acumulado e a vivência da prática mediatizada na realidade social.

Nessa perspectiva, o LAPS se configura como um espaço articulador de

grupos que envolvam o desenvolvimento de atividades técnico-científicas no âmbito

do Serviço Social. Para isso, acolhe propostas a serem desenvolvidas, como práticas

integradas por docentes (professores orientadores responsáveis) e discentes.

A operacionalização desse espaço envolve as seguintes perspectivas:

As propostas apresentadas estão sujeitas a aprovação mediante avaliação do

Colegiado e da Coordenação do Curso, bem como de outras instâncias

institucionais (CAPEX, Direção Acadêmica), quando for o caso;

Cada proposta deverá apresentar um projeto sob a responsabilidade de um

ou mais docentes;

Ficará a cargo dos docentes responsáveis pelo projeto a seleção dos

discentes para participarem das ações;

Page 225: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

225

A participação dos discentes poderá compor carga horária para atividades

Complementares com a apresentação de certificação a ser fornecida pelo

professor responsável e/ou pela Coordenação do LAPS;

Como incubadora de projetos, o LAPS oferece suporte no que concerne à

infraestrutura física, logística e operacional, para que os projetos, hoje coordenados

por professores que compõem o Curso de Graduação em Serviço Social da FPB,

possam atuar com autonomia de criação e, futuramente, financeira, por meio de

convênios de prestação de serviços a órgãos públicos e/ou privados, em

conformidade com as diretrizes e as normas institucionais.

Atualmente, o LAPS funciona em sala climatizada, com mesa, cadeiras e

computador com acesso à internet. As ações atuais estão voltadas também para o

apoio ao processo de implantação e acompanhamento da monitoria no Observatório

de Violências e na montagem das capacitações que o Observatório vem realizando

junto com a Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a Secretaria da Mulher

do município de João Pessoa.

Page 226: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

226

19) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO DE SERVIÇO SOCIAL. Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social. Rio de Janeiro: ABEPSS. Disponível em: <http://www.cressrs.org.br/docs/Lei_de_Diretrizes_Curriculares.pdf>. Acesso em: 15 set. 2014. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Síntese de indicadores sociais – Educação: uma análise das condições de vida da população brasileira 2010. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/ condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2010/default_tab.shtm>. Acesso em: 14 abr. 2011. ______. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Estimativas populacionais para os municípios brasileiros em 01.07.2014. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2014/estimativa_dou. shtm>. Acesso em 15 set. 2014. ______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. RESOLUÇÃO CNE/CES 15, DE 13 DE MARÇO DE 2002. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Serviço Social. Disponível em: <http://www.mec.gov.br>. Acesso em: 28 jun. 2012. ______. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia de Assuntos Jurídicos. Lei nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012. Institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Disponível em: <http:// www.planalto.gov.br>. Acesso em: 12 dez. 2012. FACULDADE Internacional da Paraíba. Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016. João Pessoa, 2011. MANPOWERGROUP. Resultado da pesquisa sobre a escassez de talentos. Disponível em: <http://www.manpower.com.br/_img/downloads/2011/Pesquisa%20 Sobre%20Escassez%20de%20Talentos_2011_Brasil.pdf>. Acesso em: 08 mai. 2012.

Page 227: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

227

ANEXOS

Page 228: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

228

Anexo A

DADOS GERAIS DO ACERVO DA BIBLIOTECA DA FPB

ÁREA TODAS AS UNIDADES

Acervos Livros Mídias

Periódicos Nacionais

Títulos Volumes Títulos Volumes Títulos Volumes

Ciências da Saúde 1099 4.021 107 353 72 1.586

Ciências Exatas e da Terra

967 3.871 88 203 25 444

Ciências Humanas 864 3.433 77 192 35 546

Ciências Sociais e Aplicadas

836 11.296 100 305 71 1.861

Engenharias e Tecnologias

917 3.044 83 171 28 947

Linguísticas, Letras e Artes

810 2.958 69 147

TOTAL 5.493 28.623 524 1.371 231 5.384

Fonte: Biblioteca FPB (Jan/2016)

Page 229: SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DO

229

Anexo B

BASES DE ACESSO LIVRE

Integra duas iniciativas: registro bibliográfico e

publicações eletrônicas de teses e dissertações

existentes nos acervos das Instituições de Ensino

Superior brasileiras.

A Scientific Electronic Library Online - SciELO é uma

biblioteca eletrônica que abrange uma coleção

selecionada de periódicos científicos brasileiros.

Coleção de fontes de informação científico-técnica em

saúde, que disponibiliza, gratuitamente, bases de dados

bibliográficos nacionais e internacionais, diretórios de

instituições, especialistas, eventos e projetos em saúde.

Rede de bibliotecas digitais formada pelos órgãos do

Poder Judiciário, que engloba as esferas federal e

estadual, além dos órgãos essenciais e auxiliares da

Justiça. Integra os mais importantes repositórios de

informação digital jurídica do Poder Judiciário, de forma

a permitir consultas unificadas nesses acervos e

possibilitar respostas instantâneas.

O portal de acesso livre da CAPES disponibiliza

periódicos com textos completos, bases de dados

referenciais com resumos, patentes, teses e

dissertações, estatísticas e outras publicações de

acesso gratuito na Internet, selecionados pelo nível

acadêmico, e mantidos por importantes instituições

científicas e profissionais e por organismos

governamentais e internacionais.

OUTROS SERVIÇOS

Permite a obtenção de cópias de documentos técnicos

científicos disponíveis nos acervos das principais

unidades de informação do país.

Sistema desenvolvido para atender à comunidade

acadêmica no que diz respeito às pesquisas das

Normas Técnicas Brasileiras e do Mercosul. Disponível

para visualização na íntegra, nas Coordenações, nas

Direções de Cursos e no Setor de Pesquisa Virtual das

Bibliotecas de cada Unidade.