SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

81
FACULDADE ALVORADA CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Emerson Alex Teixeira de Morais Michael James Rodrigues Romeiro SISEDU SISTEMA EDUCACIONAL MÓDULO FINANCEIRO Brasília-DF 2011

description

Buscamos através deste projeto, expor a formulação de um trabalho descentralizado, modular e ágil de uma IES (Instituição de Ensino Superior), com objetivo de trabalhar com esta IES de maneira homogênea onde todos os módulos serão integrados.Especificamente este trabalho consiste em demonstrar a realização do projeto de construção do sistema web para realizar pagamento por boleto bancário, demonstrando a elaboração do sistema, desde as escolhas das ferramentas para o ambiente de desenvolvimento utilizando o estudo de viabilidade do projeto, indicando problemas subsequentes, expondo as necessidades e sugerindo novas rotinas informatizadas que serão totalmente otimizadas para a formulação de pagamentos via boleto bancário.

Transcript of SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

Page 1: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

FACULDADE ALVORADA

CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Emerson Alex Teixeira de Morais

Michael James Rodrigues Romeiro

SISEDU – SISTEMA EDUCACIONAL

MÓDULO FINANCEIRO

Brasília-DF

2011

Page 2: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

ii

Emerson Alex Teixeira de Morais

Michael James Rodrigues Romeiro

SISEDU – SISTEMA EDUCACIONAL

MÓDULO FINANCEIRO

Orientadores: Prof. Mestre Osmar Ribeiro Torres

Profa. Mestre Elizabeth d´Arrochella Teixeira

Brasília-DF

2011

Monografia apresentada a

Faculdade Alvorada para a

obtenção do título de Bacharel

em Sistemas de Informação.

Page 3: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

iii

AGRADECIMENTOS

Emerson Alex Teixeira de Morais – Primeiramente agradeço a Deus por

ter colocado dificuldades e me dado forças para vencer, pois sem as dificuldades

não haveria motivos para superação,

Agradeço também aos meus familiares em especial meus pais Luiz Carlos

de Morais e Rita Teixeira de Morais pela educação que me deram e pelo apoio

prestado. Agradeço ainda a todos da turma de Bacharelado em Sistemas de

Informação, turma de 2008-2011. Deixo créditos também a todos os professores

pelo suporte e orientação que nos deram ao longo desta jornada, em especial a

professora d’Arrochella que com punhos de ferro no conduziu e ao professor Osmar,

orientador desta monografia.

Michael James Rodrigues Romeiro – Agradeço á DEUS por me

proporcionar fôlegos de vida para contemplar toda essa história de vida. Dedico este

trabalho a meus pais por todo o seu amor e dedicação para comigo a minha família

por todo carinho e compreensão a minha namorada Juliana Maciel por sempre esta

ao meu lado nos momentos difíceis, aos meus professores por toda ajuda durante

meus estudos, a todos meus amigos da turma Bacharelado Sistemas de Informação

2008 a 2011, que juntos estamos trilhando no mesmo caminho para o sucesso.

Page 4: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

iv

RESUMO

Buscamos através deste projeto, expor a formulação de um trabalho

descentralizado, modular e ágil de uma IES (Instituição de Ensino Superior), com

objetivo de trabalhar com esta IES de maneira homogênea onde todos os módulos

serão integrados.

Especificamente este trabalho consiste em demonstrar a realização do

projeto de construção do sistema web para realizar pagamento por boleto bancário,

demonstrando a elaboração do sistema, desde as escolhas das ferramentas para o

ambiente de desenvolvimento utilizando o estudo de viabilidade do projeto,

indicando problemas subsequentes, expondo as necessidades e sugerindo novas

rotinas informatizadas que serão totalmente otimizadas para a formulação de

pagamentos via boleto bancário.

Palavras-chave: Sistemas de Informação. Sistema Financeiro. Processo

Unificado. Modelagem Única de Sistemas. Engenharia de Software.

Page 5: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

v

ABSTRACT

We seek through this project, exposing the formulation of a decentralized

work, modular and agile an HEI (Higher Education Institution), in order to work with

this IES evenly where all modules will be.

Specifically this work is to demonstrate the achievement of the project to

build the web system to make payment by bank, showing the development of the

system, since the choices of tools for the development environment using the

feasibility study for the project, indicating subsequent problems, exposing the needs

and suggesting new computerized routines that are fully optimized for the formulation

of payments via bank transfer.

Keywords: Information Systems. Financial System. Processo Unificado da

Rational Modeling Language. Software Engineering.

Page 6: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

vi

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Organograma da Faculdade ABC ................................................................................. 16

Figura 2 - O cilco de vida clássico (modelo cascata) ................................................................... 21

Figura 3 - O modelo de Prototipagem ............................................................................................. 23

Figura 4 - O modelo Espiral .............................................................................................................. 24

Figura 5 - Ciclo de vida do Scrum .................................................................................................... 26

Figura 6 - Ciclo de vida do Extreme Programming ....................................................................... 28

Figura 7 - Arquitetura Geral do RUP (Gráfico de Baleia) ............................................................. 35

Figura 8 - Requisição básica de um MVC ...................................................................................... 39

Figura 9 - Diagrama de caso de uso ............................................................................................... 41

Figura 10 - Diagrama de Classes .................................................................................................... 42

Figura 11 - Diagrama de Interação .................................................................................................. 43

Figura 12 - Diagrama de Estados .................................................................................................... 44

Figura 13 - Diagrama de Atividades ................................................................................................ 45

Figura 14 - Diagrama de caso de uso (SISEDU-Financeiro) ...................................................... 51

Figura 15 - Diagrama de classe (SISEDU-Financeiro) ................................................................. 54

Figura 16 - Modelo de Entidade e Relacionamento (SISEDU) ................................................... 55

Figura 17 - Árvore do sistema (SISEDU-Financeiro) .................................................................... 65

Figura 18 - Tela de Cadastro de Novo Boleto ............................................................................... 66

Figura 19 - Tela de Boleto Cadastrado com Sucesso .................................................................. 66

Figura 20 - Tela de Busca de Boleto ............................................................................................... 67

Figura 21 - Tela de Resultado de busca, caso não encontrado. ................................................ 67

Figura 22 - Tela de Edição de Boleto .............................................................................................. 67

Figura 23 - Confirmação para deleção ............................................................................................ 68

Figura 24 - Tela de Boleto Deletado com sucesso. ...................................................................... 68

Figura 25 - Visualização do Boleto. ................................................................................................. 69

Figura 26 - Menu de Navegação do Sistema ................................................................................ 70

Page 7: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

vii

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Planejamento do projeto de desenvolvimento .......................................... 18

Tabela 2 - Comparativo entre tecnologias ................................................................. 47

Tabela 3 - Lista de diagramas de caso de uso .......................................................... 51

Tabela 4 - Manter Boleto ........................................................................................... 52

Tabela 5 - Gerar Boleto ............................................................................................. 53

Tabela 6 - PERIODOS .............................................................................................. 56

Tabela 7 - MATRICULA ............................................................................................ 56

Tabela 8 - TURMAS .................................................................................................. 56

Tabela 9 - ENTURMACAO ........................................................................................ 57

Tabela 10 - DISCIPLINA_MATRICULA ..................................................................... 57

Tabela 11 - BANCO .................................................................................................. 57

Tabela 12 - BOLETO ................................................................................................. 57

Tabela 13 - CURSO .................................................................................................. 58

Tabela 14 - DISCIPLINA ........................................................................................... 58

Tabela 15 - DOCUMENTOS ..................................................................................... 59

Tabela 16 - GRADE_CURRICULAR ......................................................................... 59

Tabela 17 - HST_PESSOA ....................................................................................... 59

Tabela 18 - HST_USUARIO ...................................................................................... 60

Tabela 19 - INSCRICAO_VESTIBULAR ................................................................... 60

Tabela 20 - INSCRICAO_VESTIBULAR_ALUNO ..................................................... 60

Tabela 21 - OBSERVACAO ...................................................................................... 61

Tabela 22 - PAGAMENTOS ...................................................................................... 61

Tabela 23 - PARAMETROS ...................................................................................... 61

Tabela 24 - PERFIL ................................................................................................... 62

Tabela 25 - PERIODOS ............................................................................................ 62

Tabela 26 - PESSOA ................................................................................................ 63

Tabela 27 - PLANO_ENSINO ................................................................................... 63

Tabela 28 - TIPO_BOLETO ...................................................................................... 64

Tabela 29 - TIPO_DOC ............................................................................................. 64

Tabela 30 - TIPO_END ............................................................................................. 64

Tabela 31 - UF .......................................................................................................... 64

Tabela 32 - USUARIO ............................................................................................... 64

Tabela 33 - VESTIBULAR ......................................................................................... 65

Page 8: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

viii

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

Sigla Descrição

Página ANSI American National Institute

API Application Programming Interface (Interface de

Programação de Aplicações)

E-COMMERCE Comércio Eletrônico

FEBRABAN Federação Brasileira de Bancos

HTML Hypertext Markup Language (Linguagem de Marcação

Hipertexto) IES Instituição de Ensino Superior

IR Imposto de Renda

MVC Model-View-Controller (Modelo-Visão-Controlador)

ODBC Open Data Base Connectivity

OOSE Object-oriented software engineering

PHP PHP Hypertext Processor (Processador de Hipertexto PHP)

RUP Rational Unified Process (Processo Unificado da Rational)

SGBDOR Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados Objeto

Relacional SGBG Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados

SISEDU Sistema Educacional

SQL Structured Query Language (Linguagem de Consulta

Estruturada) UML Unified Modeling Language (Linguagem Única de

Modelagem) XP Extreme Programming (Programação Extrema)

Page 9: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

9

SUMÁRIO

1. Introdução ........................................................................................................... 11

1.1. Tema ............................................................................................................ 11

1.2. Justificativa ................................................................................................... 12

1.3. Formulação do Problema ............................................................................. 12

1.4. Objetivos ...................................................................................................... 13

1.4.1. Objetivo Geral ........................................................................................ 13

1.4.2. Objetivo Específico ................................................................................ 13

1.5. Organização do Trabalho ............................................................................. 14

2. Análise Institucional ............................................................................................ 15

2.1. A empresa e seu Negócio ............................................................................ 15

2.1.1. Organograma da Empresa .................................................................... 15

2.2. Descrição das Necessidades ....................................................................... 16

2.3. Sistema de Informação Existente na Empresa ............................................ 16

2.4. Normas de Funcionamento .......................................................................... 17

2.5. Ambiente tecnológico existente .................................................................... 17

3. Cronograma ........................................................................................................ 18

4. Referencial Teórico ............................................................................................. 19

4.1. Engenharia de Software ............................................................................... 19

4.1.1. Modelos Prescritivos .............................................................................. 20

4.1.2. Desenvolvimento Ágil ............................................................................ 24

4.1.3. Arquitetura de Software ......................................................................... 28

4.2. Linguagem de Programação ........................................................................ 29

4.2.1. JavaScript .............................................................................................. 29

4.2.2. PHP (Personal Home Page Tools) ........................................................ 30

4.2.3. Delphi .................................................................................................... 30

4.3. Banco de Dados ........................................................................................... 31

4.3.1. Oracle .................................................................................................... 31

4.3.2. PostegreSQL ......................................................................................... 32

4.3.3. MySQL ................................................................................................... 33

4.4. RUP (Rational Unified Process) ................................................................... 34

4.5. MVC (Model View Controller) ....................................................................... 38

4.6. UML (Unified Model Language) ................................................................... 39

4.6.1. Diagrama de Caso de Uso .................................................................... 40

4.6.2. Diagrama de Classes ............................................................................ 41

4.6.3. Diagrama de Interação .......................................................................... 42

4.6.4. Diagrama de Colaboração ..................................................................... 43

4.6.5. Diagrama de Estados e Atividades ........................................................ 43

5. Proposta do Novo Sistema ................................................................................. 45

5.1. Descrição do Sistema Proposto ................................................................... 47

5.2. Resultados Esperados ................................................................................. 47

5.3. Restrições do Sistema Proposto .................................................................. 48

Page 10: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

10

5.4. Áreas Afetadas Pelo Novo Sistema ............................................................. 48

5.5. Banco de Dados ........................................................................................... 48

6. Documentação de Análise .................................................................................. 49

6.1. Visão Macro dos Atores ............................................................................... 50

6.2. Identificação dos Atores ............................................................................... 50

6.3. Listas de Casos de Uso ............................................................................... 50

6.4. Diagrama de Caso de Uso ........................................................................... 51

6.5. Descrição Detalhada dos Casos de Uso ...................................................... 51

6.6. Diagrama de Classes ................................................................................... 54

6.7. Modelo de Entidade e Relacionamento........................................................ 55

6.8. Especificação das Tabelas ........................................................................... 56

6.9. Árvore do Sistema ........................................................................................ 65

6.10. Especificações Técnicas ........................................................................... 66

6.10.1. Layout das Principais Telas da Aplicação ............................................. 66

6.10.2 Navegação ............................................................................................ 69

6.11 Segurança Física e Lógica ........................................................................ 70

6.12 Segurança Física ...................................................................................... 70

6.13 Segurança Lógica ..................................................................................... 71

7 Plano de Implantação ......................................................................................... 72

7.1 Atividades Futuras........................................................................................ 72

8 Conclusão ........................................................................................................... 74

9 Bibliografia .......................................................................................................... 75

Anexo A – Dicionário de dados SISEDU ................................................................... 78

Page 11: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

11

1. Introdução

Segundo CAMPANO (2009), a Internet não é um canal de comunicação para

ser subestimado e cada dia mais as empresas utilizam-na como parte integrante da

sua estratégia de marketing e publicidade. A diminuição de custos, a audiência mais

elevada e um grau superior de interatividade com o cliente/visitante são apenas

alguns dos aspectos que elevam a Internet nos dias de hoje ao mesmo nível que

outras formas de comunicação e marketing regularmente utilizados. Mas a verdade

é que a forma de fazer negócios mudou, evoluiu. Caso a empresa não mude de

igual forma o seu método de fazer negócios, não só ficará pra traz como estará

cometendo um erro que pode ditar o fim do seu negócio.

Segurança é um dos aspectos primordiais. Web sites de e-commerce vivem

das transações financeiras, é de supra importância que as mesmas sejam realizadas

num ambiente devidamente seguro e de confiança. De igual modo, é importante que

o sistema de pagamento seja rápido e simples.

Idealmente em termos operacionais a página de pagamento deverá estar

incluída no site da empresa tendo em atenção à inclusão de diversas formas de

pagamento.

1.1. Tema

Encontra-se em elaboração uma proposta de um sistema unificado na

Faculdade ABC (empresa fictícia), que lide com as solicitações de serviços,

monitoramento de informações financeiras e acadêmicas por gestores e discentes

matriculados, dentre outras atribuições dentro da Instituição, este projeto foi

nomeado de SISEDU (Sistema Educacional). O presente estudo visa o

desenvolvimento de um dos módulos integrantes deste sistema, responsável pela

parte financeira.

O módulo Financeiro do sistema SISEDU (Sistema Educacional) será um

sistema capaz de gerar boletos referentes a mensalidades e serviços e disponibilizá-

Page 12: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

12

los on-line, através de Login/senha, facilitando a emissão e recebimento dos boletos

pelos alunos.

Esta é uma forma de centralizar o fluxo financeiro da Faculdade ABC em um

só lugar tornando possível o controle dos boletos gerados e a situação dos mesmos

(pago/pendente).

1.2. Justificativa

A organização do trabalho adotada atualmente pela Faculdade ABC pode

ser considerada defasada, pois é baseada em tarefas manuais com circulação de

documentos físicos (papéis) e geração de planilhas eletrônicas, ambas sem um tipo

de controle adequado.

O sistema Cathedra utilizado atualmente auxilia em algumas atividades

financeiras como a geração de boletos (em papel), porém este recurso somente os

emite, não permitindo o controle dos mesmos.

Notadamente a Faculdade ABC necessita de uma forma automatizada para

gerar e dispor os boletos de cobrança on-line provendo meios de controle.

1.3. Formulação do Problema

A Faculdade ABC é uma instituição de ensino superior do tipo fictícia situada

na cidade de Brasília, que usa sistemas informatizados que compreendem todas as

atividades desenvolvidas pela mesma, estando diretamente ligado à sua matriz em

Curitiba; utiliza o sistema denominado Cathedra que faz toda a gerência dos

recursos disponíveis, desde o nível operacional até o gerencial e o sistema

WebClass que gerencia basicamente os dados acadêmicos como notas e diários de

classe.

É notória a necessidade de uma integração eficiente entre o corpo docente,

os alunos e a Faculdade ABC, afim de otimizar os fluxos da instituição como um

todo.

Page 13: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

13

Sendo mais específico, o grande problema encontrado no departamento

financeiro da Faculdade ABC é que o controle é feito através de planilhas eletrônicas

e documentos físicos (em papel) e planilhas eletrônicas.

1.4. Objetivos

O nosso objetivo é projetar e implementar um sistema, de forma que possa

abranger todas as necessidades e erradicar todo tipo de rotina manual, otimizando

ao máximo a credibilidade das rotinas de pagamento da instituição através de

boletos.

1.4.1. Objetivo Geral

Informatizar e automatizar a criação e gerenciamento de boletos da

Faculdade ABC em um ambiente WEB, visando facilitar o uso e a otimização do

processo de criação de boletos, eliminando as filas na central de atendimento para

os alunos retirarem a segunda via de boleto.

1.4.2. Objetivo Específico

Minimizar o tráfego na central de atendimento, tornando a rotina do aluno

mais cômoda e ágil, os boletos serão gerados automaticamente e disponibilizados

em ambiente WEB. Estarão disponíveis no portal da Faculdade ABC mediante

autenticação do aluno, onde será possível visualizar e imprimir seus boletos e ter

acesso a recursos adicionais como demonstrativo para imposto de renda (IR).

Page 14: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

14

1.5. Organização do Trabalho

O primeiro capítulo refere-se ao contexto do trabalho, o tema, os objetivos

da monografia em apresentação.

O segundo capítulo realiza a apresentação da empresa, qual é o seu ramo

de negócio e como ela está organizada.

O terceiro capítulo apresenta o cronograma das atividades de

desenvolvimento dessa monografia, sinalizando os prazos para a finalização do

trabalho.

O quarto capítulo descreve o referencial teórico, todas as fontes de pesquisa

de ferramentas, tecnologias e metodologias que serão utilizadas para o

desenvolvimento do sistema e escrita da monografia.

No quinto capítulo, é apresentada a proposta, a descrição, os resultados, as

restrições e as áreas afetadas pelo sistema que será desenvolvido.

No sexto capítulo é apresentada a descrição e identificação dos atores e

casos de uso do sistema. Como também, a apresentação das principais telas do

sistema e suas funcionalidades.

O sétimo capítulo descreve as atividades desempenhadas para a

implantação sistema na empresa.

Para o oitavo capítulo esta registrada a conclusão do trabalho.

No nono e último capitulo estão descritas todas as referências bibliografias

que deram sustentação e base ao desenvolvimento deste trabalho.

Page 15: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

15

2. Análise Institucional

Neste capítulo trataremos da análise institucional da Faculdade ABC, sua

história e seus objetivos bem como seu ramo de negócio, com o objetivo de abstrair

os conhecimentos necessários para entender suas necessidades perante a

construção de um novo sistema.

2.1. A empresa e seu Negócio

A Faculdade ABC é uma instituição de ensino superior fictícia, com filial

estabelecida em Brasília – Asa Norte, podendo ser classificada como de médio

porte. A Faculdade ABC faz parte de uma rede com matriz no Paraná e com várias

filiais em diferentes estados da federação. O quadro de funcionários é da própria

Faculdade ABC, dispensando assim o uso de serviços terceirizados.

2.1.1. Organograma da Empresa

Segundo FARIA (2008) o organograma é uma espécie de diagrama usado

para representar as relações hierárquicas dentro de uma empresa, ou simplesmente

a distribuição dos setores, unidades funcionais e cargos e a comunicação entre eles.

Credita-se a criação do organograma ao norte americano Daniel C. MacCallum

(EUA) por volta de 1856, quando este administrava ferrovias nos EUA. Desde então

o organograma se tornou uma ferramenta fundamental para as organizações, pois

além de facilitar a todos conhecer como funcionam as relações da empresa e sua

estrutura, permite inclusive, identificar alguns problemas ou, oportunidades de

melhorias, através de sua análise. Na criação de um organograma deve-se levar em

consideração que ele é uma representação da organização em determinado

momento e, portanto pode mudar. Para isto ele deve ser flexível e de fácil

interpretação. Quando o organograma é bem estruturado ele permite aos

componentes da organização saber exatamente quais suas responsabilidades, suas

funções e a quem devem se reportar.

Page 16: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

16

A imagem abaixo representa o organograma da empresa que se trata da

representação gráfica da hierarquia da instituição.

A presidência, as diretorias e os departamentos da empresa, estão dispostos

da seguinte forma:

Figura 1 - Organograma da Faculdade ABC

2.2. Descrição das Necessidades

Notadamente há a necessidade de melhorar o processo de geração de

boletos e a forma com que serão disponíveis ao aluno.

Partindo desta necessidade, torna-se necessário a criação de um sistema

web capaz de gerar os boletos automaticamente e disponibilizá-los aos alunos.

2.3. Sistema de Informação Existente na Empresa

O atual software utilizado pela Faculdade ABC (Cathedra) é um sistema

concebido por terceiros e tem arquitetura cliente-servidor com sede dos dados no

Paraná o que torna por muitas vezes o acesso aos dados lentos bem como

dependência total aos sistemas legados em sua sede.

Page 17: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

17

Com foco no departamento financeiro não há qualquer tipo de integração on-

line para uso de alguns serviços pelos alunos e todos os boletos são gerados e

impressos para serem entregues aos alunos em sala ou conforme solicitação na

central de atendimento.

O Webclass é um sistema proprietário web que por sua vez utiliza um banco

de dados próprio nos remetendo ao mesmo problema do Cathedra. É utilizado para

manter as funcionalidades acadêmicas da instituição, ou seja, é através dele que os

professores lançam notas de freqüência dos alunos, que são feitas as consultas

para saber os aprovados do semestre, sendo também responsável pelo controle de

turma e disciplinas.

2.4. Normas de Funcionamento

Após análise, constata-se que, para o devido funcionamento de qualquer

dos dois sistemas, o usuário deve ter acesso a eles via login. No caso do Cathedra,

é necessário que a aplicação esteja presente na máquina. Para o WebClass, o

funcionário deve ter acesso à rede interna da Faculdade, além de ser um professor

ou gestor de informações acadêmicas.

2.5. Ambiente tecnológico existente

O ambiente tecnológico é composto por: 100 computadores AMD Sempron,

1GB, HD 160GB, Gravador de DVD - Space BR, monitor 15.6 polegadas, sistema

operacional Windows XP, todo o pacote Microsoft Office 2003; 5 impressoras

Lexmark T632 e, 5 scanner HP 5590.

Page 18: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

18

3. Cronograma

Desenvolver o cronograma significa determinar as datas de início e fim para

as atividades do projeto. Se as datas de início e fim não forem reais, é improvável

que o projeto termine como planejado.

Tabela 1 - Planejamento do projeto de desenvolvimento

MÊS ETAPAS

AN

O 2

01

1

Qu

inzen

a

Definiç

ão

do

Pro

ble

ma

Delim

ita

çã

o d

o T

em

a

Pe

sq

uis

a B

iblio

grá

fica

Le

van

tam

en

to T

rico

Definiç

ão

da

meto

do

log

ia

Pla

ne

jam

en

to d

e A

ções

Le

van

tam

en

to d

e R

equ

isito

s

An

ális

e (

de

f. c

aso

s d

e u

so

)

Escre

ve

r a

mon

og

rafia

Ap

resen

tação

TC

C I

Ace

rtos a

s A

pre

se

nta

çã

o

TC

C I

Pro

jeto

Cod

ific

açã

o

Teste

s

Ap

resen

tação

da

mono

gra

fia

Ace

rtos a

s a

pre

se

nta

çã

o

En

trega

fin

al

Inte

gra

çã

o d

os M

ód

ulo

s

Fevereiro 1a.

2a.

Março 1a.

2a.

Abril 1a.

2a.

Maio 1a.

2a.

Junho 1a.

2a.

Julho 1a.

2a.

Agosto 1a.

2a.

Setembro 1a.

2a.

Outubro 1a.

2a.

Novembro 1a.

2a.

Dezembro 1a.

2a.

Page 19: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

19

4. Referencial Teórico

Para o desenvolvimento deste trabalho foram estudados os principais

conceitos do RUP (Rational Unified Process) para o uso das melhores práticas de

desenvolvimento de software moderno e a UML (Unified Modeling Language) para a

modelagem do sistema.

Foram colocadas em confronto diferentes linguagens de programação bem

como diferentes bancos de dados para a verificação das vantagens e desvantagens

da cada uma delas e futura escolha para utilização na construção do sistema.

4.1. Engenharia de Software

Na concepção de SOMMERVILLE (2003) a engenharia de software é uma

disciplina da engenharia que se ocupa de todos os aspectos da produção de

software, desde os estágios iniciais de especificação do sistema até a manutenção

desse sistema, depois que ele entrou em operação.

Segundo PRESSMAN (1995) a engenharia de software compreende um

conjunto de etapas que envolvem métodos, ferramentas e os procedimentos. Essas

etapas muitas vezes são citadas como paradigmas de engenharia de software. Um

paradigma de engenharia de software é escolhido tendo-se como base a natureza

do projeto e da aplicação, os métodos e as ferramentas a serem usados, os

controles e os produtos que precisam ser entregues.

Segundo FILHO (2001) as máquinas de tratamento de informação são

organizadas em estruturas úteis, formando os sistemas de informática.

Ainda segundo PRESSMAN (1995) a engenharia de software é um rebento

da engenharia de sistemas e de hardware. Ela abrange um conjunto de três

elementos fundamentais que possibilitam ao gerente o controle do processo de

desenvolvimento do software e oferece ao profissional uma base para a construção

de software de alta qualidade produtivamente, são eles:

Métodos: proporcionam os detalhes de “como fazer” para construir o

software.

Ferramentas: proporcionam apoio automatizado ou semi-automatizado aos

métodos.

Page 20: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

20

Procedimentos: constituem o elo que mantém entre os métodos e as

ferramentas e possibilita o desenvolvimento racional e oportuno do software de

computador.

Ainda segundo FILHO (2001) o software é a parte programável de um

sistema de informática. Ele é um elemento central que realiza estruturas complexas

e flexíveis que trazem funções, utilidade e valor ao sistema. Mas outros

componentes são indispensáveis: as plataformas de hardware, os recursos de

comunicação e informação, os documentos de diversas naturezas, as bases de

dados e até os procedimentos manuais que se integram aos automatizados.

4.1.1. Modelos Prescritivos

Conforme PRESSMAN (1995) os modelos prescritivos de processo definem

um conjunto distinto de atividades, ações, tarefas, marcos e produtos de trabalho

que são necessários para fazer engenharia de software com alta qualidade. Esses

modelos de processos não são perfeitos, mas efetivamente fornecem um roteiro útil

para o trabalho de engenharia de software.

4.1.1.1. Modelo Cascata

Segundo SOMMERVILLE (2003) o modelo cascata considera as atividades

de especificação, desenvolvimento, validação e evolução, que são fundamentais ao

processo, e as representa como fases separadas do processo, como a

especificação de requisitos, o projeto de software, a implementação, os testes e

assim por diante.

À medida que para PRESSMAN (1995) o modelo cascata é o modelo de

ciclo de vida clássico e requer uma abordagem sistemática, sequencial ao

desenvolvimento do software, que se inicia no nível do sistema e avança ao longo

da análise, projeto, codificação, teste e manutenção. Modelado em função do ciclo

de engenharia convencional, o paradigma do ciclo de vida abrange as seguintes

atividades:

Page 21: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

21

A figura 2 demonstra o ciclo de vida do modelo cascata:

Figura 2 - O cilco de vida clássico (modelo cascata) Fonte: PRESSMAN (1995)

Ainda segundo PRESSMAN (1995), a análise e engenharia de sistemas

levam em conta que uma vez que o software sempre faz parte de um sistema mais

amplo, o trabalho inicia-se com o estabelecimento dos requisitos para todos os

elementos do sistema e prossegue com a atribuição de certo subconjunto desses

requisitos de software.

A análise de requisitos de software é o processo de coleta dos requisitos é

intensificado e concentrado especificamente no software.

O Projeto é um processo de múltiplos passos que se concentra em quatro

atributos distintos do programa: estrutura de dados, arquitetura de software, detalhes

procedimentais e caracterização da interface.

A codificação compreende a tradução numa forma legível para a máquina.

Os testes são iniciados assim que o código é gerado. O processo de

realização dos testes concentra-se nos aspectos lógicos internos do software,

garantindo que todas as instruções tenham sido testadas.

Na manutenção serão realizadas as mudanças depois que o projeto for

entregue ao cliente. Ocorrerão mudanças porque erros foram encontrados, porque o

software deve ser adaptado a fim de acomodar mudanças em seu ambiente externo

ou porque o cliente exige acréscimos funcionais ou de desempenho.

Page 22: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

22

4.1.1.2. Prototipação

Segundo CUNHA (2007) Protótipo é a primeira versão desenvolvida do

software, a qual tem a finalidade de abordar a questão de interface com o usuário,

validar requisitos e apresentar a viabilidade do sistema. Durante a criação do

protótipo, clientes e desenvolvedores ficam em constante interação, facilitando

assim o levantamento de requisitos e funcionalidades do sistema. Alguns

desenvolvedores utilizam prototipações que são descartadas, ou seja, o

desenvolvimento do sistema somente será iniciado após o término do

desenvolvimento do protótipo. Esses métodos de prototipações geralmente elevam o

custo do sistema, pois são feitos dois projetos separados, um do protótipo e outro do

sistema final.

Conforme PRESSMAN (1995) como todas as abordagens ao

desenvolvimento de software, a prototipação inicia-se com a coleta dos requisitos.

Ocorre então a elaboração de um “projeto rápido” que consiste na representação

daqueles aspectos do software que serão visíveis ao usuário. O projeto rápido leva a

construção do protótipo que é avaliado pelo cliente/usuário e é usado para refinar os

requisitos para o software a ser desenvolvido. Idealmente, o protótipo serve como

um mecanismo para identificar os requisitos do software.

Ainda conforme CUNHA (2007) essa separação entre o desenvolvimento do

protótipo e do sistema final vem diminuindo a cada dia, com o uso da prototipação

evolutiva, a qual será o objeto de estudo deste artigo que terá como objetivo mostrar

as vantagens e desvantagens da utilização deste método no desenvolvimento de

sistemas de informação.

Ainda segundo PRESSMAN (1995), a prototipação é um processo que

capacita o desenvolvedor a criar um modelo de software que será implementado. O

modelo pode assumir uma das três formas:

(1) um protótipo em papel ou modelo baseado em PC que retrata a interação

homem-máquina de uma forma que capacita o usuário a entender quanta interação

ocorrerá;

(2) um protótipo de trabalho que implementa algum subconjunto da do

software desejado; ou

Page 23: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

23

(3) um programa existente que executa parte ou toda a função, mas que tem

outras características que serão melhoradas em um novo esforço de

desenvolvimento.

A figura 3 mostra o paradigma de prototipação.

Figura 3 - O modelo de Prototipagem Fonte: PRESSMAN (1995)

4.1.1.3. Modelo Espiral

Segundo SOMMERVILLE (2003) o modelo espiral em vez de representar o

processo de software como uma sequência de atividades com algum retorno de

atividade para outra, o processo é representado como uma espiral. Cada loop na

espiral representa uma fase do processo de software. Assim, o loop mais interno

pode estar relacionado à viabilidade do sistema; o loop seguinte, à definição dos

requisitos do sistema; o próximo loop, ao projeto do sistema e assim por diante.

Para PRESSMAN (1995) o modelo espiral para a engenharia de software foi

desenvolvido para abranger as melhores características tanto do ciclo de vida

clássico como da prototipação, acrescentando, ao mesmo tempo, um novo elemento

– a análise de riscos – que falta a este esses paradigmas. O modelo que representa

a espiral define quatro importantes atividades representadas pelos quatros

quadrantes (figura 4):

Planejamento: determinação dos objetivos, alternativas e restrições.

Análise dos riscos: análise de alternativas e identificação/resolução dos

riscos.

Engenharia: desenvolvimento do produto no “nível seguinte”.

Page 24: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

24

Avaliação feita pelo cliente: avaliação dos resultados da engenharia.

Um aspecto particular se torna claro quando consideramos a dimensão

radial descrita. A cada iteração ao redor da espiral (iniciando-se do centro), versões

progressivamente mais completas do software são construídas.

A figura 4 representa o ciclo de vida do modelo espiral.

Figura 4 - O modelo Espiral Fonte: PRESSMAN (1995)

4.1.2. Desenvolvimento Ágil

Consoante LARMAN (2007) métodos de desenvolvimento ágil usualmente

aplicam desenvolvimento iterativo e evolutivo num tempo limitado, empregam

planejamento adaptativo, promovem entrega incremental e incluem outros valores e

práticas que encorajam a agilidade – resposta rápida e flexível à modificação.

Segundo PRESSMAN (1995) a engenharia de software ágil combina uma

filosofia e um conjunto de diretrizes de desenvolvimento. A filosofia encoraja a

satisfação do cliente e a entrega incremental do software logo de início; equipes de

projeto pequenas, altamente motivadas, métodos informais; produtos de trabalho de

Page 25: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

25

engenharia de software mínimos e simplicidade global do desenvolvimento. As

diretrizes de desenvolvimento enfatizam a entrega em contraposição à análise e ao

projeto (apesar dessas atividades não serem encorajadas) e a comunicação ativa e

contínua entre desenvolvedores e clientes.

4.1.2.1. SCRUM

Segundo CISNEIROS (2009) o SCRUM é um modelo de desenvolvimento

ágil de software que fornece métodos para se definir o planejamento, os principais

papéis de pessoas e a forma de trabalho do time. O nome SCRUM é derivado de

uma jogada de rúgbi, onde todo o mesmo time avança como apenas uma unidade,

trabalhando com os mesmos jogadores e em conjunto, passando sempre a bola pra

um e para outro.

Ao detalhar, o SCRUM tem três partes principais em seu modelo: Papéis

(Roles), Cerimônias (Cerimonies) e Artefatos (Artifacts). Cada um destes três pilares

contém outros sub-itens. Todas estas três partes principais são utilizadas no que

chamamos de ciclo de desenvolvimento, ou seja, o Sprint. Cada Sprint possui suas

fases e utiliza destes papéis, cerimônias e artefatos para alcançar seu objetivo final.

Conforme PRESSMAN (1995) o SCRUM é um modelo ágil de processo que

foi desenvolvido por Jeff Sutherland e por sua equipe no início da década de 90. Os

princípios do SCRUM são usados para guiar atividades de desenvolvimento dentro

de um processo que incorpora as seguintes atividades de arcabouço: requisitos,

análise, projeto, evolução e entrega, Em cada atividade de arcabouço, as tarefas de

trabalho ocorrem dentro de um padrão de processo chamado sprint. O trabalho

conduzido dentro de um sprint é adaptado ao problema em mãos e é definido, e

freqüentemente, modificado em tempo real pela equipe SCRUM.

Ainda conforme CISNEIROS (2009) a idéia do SCRUM é justamente definir

papéis bem específicos para as pessoas envolvidas no projeto e como cada pessoa

vai jogar, ou seja, o que cada uma vai ter que fazer para o time seguir em frente no

jogo: que no nosso caso é o próprio desenvolvimento do software.

Em geral e de forma reduzida, esta metodologia funciona da seguinte forma:

Page 26: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

26

1. O produto é definido: quais são os seus requisitos? O que realmente o

cliente quer? O responsável por esta tarefa é o que chamamos de Proprietário do

Produto (Product Owner, em inglês).

2. O Proprietário do Produto define quais são as funcionalidades do

programa que mais importam, criando assim o que chamamos de Product Backlog.

3. Com as prioridades definidas, uma pessoa é definida para ser o

ScrumMaster, uma espécie de coordenador do projeto. O ScrumMaster, junto com o

Proprietário do Produto e o Time de desenvolvimento definem o que chamamos de

Sprints.

4. Cada Sprint possui uma parte de todo o Product Backlog, e devem ser

trabalhados de acordo com as prioridades definidas no Product Backlog. Os Sprints

devem ser preparados de uma forma de que durem de 2 a 4 semanas, e que no final

de cada período tenham um produto apresentável para o cliente.

5. Os Sprints vão sendo feitos até o Product Backlog acabar e o

Proprietário do Produto definir que o projeto está pronto. Mas isso não quer dizer

que novas funcionalidades não podem ser incluídas: basta ir adicionando no Product

Backlog e realizando outros Sprints.

Durante os passos reais de desenvolvimento, os Sprints, a principal

ferramenta de medição de desempenho é o Burndown Chart, que é uma das

características mais especiais do SCRUM e que o torna um grande diferencial, no

sentido positivo.

O fluxo global do processo é ilustrado na Figura 5.

Figura 5 - Ciclo de vida do Scrum Fonte: PRESSMAN (1995)

Page 27: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

27

4.1.2.2. XP (Extreme Programming)

Para os autores KUHN e PAMPLONA (2009), XP é uma metodologia para

desenvolvimento de software ágil, com qualidade e que atenda as necessidades do

cliente. Alguns praticantes definem a XP como a prática e a perseguição da mais

clara simplicidade, aplicado ao desenvolvimento de software, voltada para projetos

cujos requisitos mudem com frequência, utilizem desenvolvimento orientado a

objetos, equipes de até 12 desenvolvedores e desenvolvimento incremental. A XP

Busca o máximo de valor a cada dia de trabalho da equipe para o seu cliente. Em

um curto espaço de tempo o cliente terá um produto utilizável, podendo aprender

com o mesmo e reavaliar se o que foi desenvolvido é realmente o desejado.

Ainda conforme KUHN e PAMPLONA (2009) Por ser uma metodologia

recente, a XP sofre mudanças em suas concepções e, portanto, é comum encontrar

variações. A adaptação ao ambiente de desenvolvimento deve ser levada em conta,

se um valor trouxer mais prejuízos do que benefícios é necessário reavaliar a

utilização desta metodologia.

A XP é organizada em torno de um conjunto de práticas e valores que atuam

perfeitamente para assegurar um alto retorno do investimento efetuado pelo cliente.

Os valores são: feedback, comunicação, simplicidade e coragem. As práticas são:

cliente sempre disponível, jogo de planejamento, stand up meeting (reunião rápida

pela manhã), programação em par, refactoring (melhorar o código), desenvolvimento

coletivo e guiado por testes, código coletivo, padrões para desenvolvimento, design

simples, metáfora, ritmo sustentável, integração contínua e releases curtos

(liberação de novas versões).

Segundo PRESSMAN (1995) o XP usa uma abordagem orientada a objetos

com seu paradigma de desenvolvimento padrão. O XP inclui um conjunto de regras

e práticas que ocorrem no contexto de quatro atividades de arcabouço:

planejamento, projeto, codificação e teste. A Figura 6 ilustra o processo XP e mostra

algumas das idéias chave e tarefas que estão associadas a cada atividade de

arcabouço.

Page 28: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

28

Figura 6 - Ciclo de vida do Extreme Programming Fonte: PRESSMAN (1995)

4.1.3. Arquitetura de Software

Na visão de PRESSMAN (1995) em um nível mais simplista,

consideraremos a forma geral da estrutura física, mas na realidade, arquitetura é

muito mais. É a maneira pela qual os vários componentes do edifício são integrados

para formar um todo coeso. É o modo pelo qual o edifício se ajusta ao seu ambiente

e se mistura com os outros edifícios vizinhos. É o grau como que o edifício alcança

sua finalidade declarada e satisfaz às necessidades do seu proprietário.

Se tratando de Arquitetura de Software podemos dizer que a arquitetura não

é o software operacional. Ao contrário, é a representação que permite ao engenheiro

de software analisar a efetividade do projeto em satisfazer a seus requisitos

declarados, considerar alternativas arquiteturais em um estágio em que fazer

modificações do projeto é ainda relativamente fácil, e reduzir os riscos associados à

construção do software.

Page 29: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

29

4.2. Linguagem de Programação

Segundo SEBESTA (2002) os computadores são usados em uma infinidade

de diferentes áreas, desde o controle de usinas elétricas à armazenagem de

registros de talões de cheques pessoais. Por causa dessa grande diversidade no

seu espaço, linguagens de programação com metas muito diferentes têm sido

desenvolvidas.

Para os autores VILLAS e VILLABOAS (1987) o computador é uma máquina

capaz de efetuar cálculos. Foi inventado porque era necessário realizar muitos

cálculos em pouco tempo, do contrário os resultados não seriam úteis.

4.2.1. JavaScript

Segundo PACIEVITCH (2011) Java é uma linguagem de programação

orientada a objetos que começou a ser criada em 1991, na Sun Microsystems. Teve

inicio com o Green Project, no qual os mentores foram Patrick Naughton, Mike

Sheridan, e James Gosling. Este projeto não tinha intenção de criar uma linguagem

de programação, mais sim de antecipar a “próxima onda” que aconteceria na área

da informática e programação.

Conforme SMITH e NEGRINO (2001) com a popularização do HTML no

âmbito de sites na internet foi também crescendo a necessidade de novas interfaces

nas aparências de sites na internet, com isso foi forçando o HTML a evoluir para ter

um melhor controle do design em sites, com toda essa evolução no ambiente web.

Foi percebendo que com as limitações do HTML que quase não tinha interação com

o usuário, com base nesse e outras necessidades que foi necessário criar uma

ferramenta que pode interagir com usuário, o Javascript. Os projetistas da empresa

Netscape criaram o Javascript com o objetivo de controlar o navegado e acrescentar

interesses e interatividade ás paginas da Web. O Javascript que pode ser usado

como já foi dito para aumentar a interatividade de paginas Web, mesmo tento o

mesmo nome de outra linguagem JAVA não tem nada de igual, o Javascript teve

propósito de diversificar os conteúdos de uma paginar da Web, diferente da

Linguagem Java que inicialmente foi desenvolvida para maquinas eletrônicas e com

outros objetivos.

Page 30: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

30

Segundo HORSTMANN (2005) o Java além da sua própria linguagem

também possui uma rica biblioteca, que torna possível escrever programas portáteis

que podem ser executados em diversos sistemas operacionais mesmo que

proprietários. Sua biblioteca inclui pacotes para gráficos, projeto de interfaces com o

usuário, criptografia, redes, som, armazenamento de bancos de dados e muitos

outros propósitos.

4.2.2. PHP (Personal Home Page Tools)

Segundo JUNIOR (2001) o PHP foi elaborado por Rasmus Lerdorf no ano

de 1994 , o PHP na época chamado de Personal Home Page Tools (Ferramentas

para Home Pages Pessoais) utilizados na primeira versão para consultar o currículo

online. A linguagem fazia interpretação bem simples, que entendia alguns macros

especiais de alguns utilitários de uso comum nas homepages.

Em meados de 1995, o interpretado foi reescrito e batizado de PHP/FI

Version 2.0 O sufixo FI foi elabora por Ramus, que fazia interpretação dos dados de

formulários HTML, ele combinou os scripts das ferramentas para homepages e como

interpretador de formulários e adicionou o suporte ao MySQL, então estava criado O

PHP/FI. Já em 1996 já avia mais de 15.000 paginas Web utilizando a linguagem

PHP/FI, em 1997 já era mais de 50.000 paginas usando o PHP/IF. Nesta mesma

época o desenvolvimento PHP sofre outra mudança, com a avaliação do Rasmus e

com uma pequena ajuda de uma equipe mais organizada. O interpretador foi

reescrito do zero por Zeey Suraski e Andi Gutemns, esse novo interpretador foi a

base para o PHP Versão 3, e muitos outros códigos PHP e MySQL.

4.2.3. Delphi

Segundo o autor SWAN (1997), Delphi é uma linguagem de programação

modular e o módulo básico é denominado unidade. Para compilar um programa em

Delphi, é preciso um arquivo-fonte de programa e quaisquer unidades adicionais na

forma de fonte ou objeto.

Page 31: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

31

O Delphi é utilizado para aplicativos rápidos, adequado para criação de

protótipos do Windows e aplicativos profissionais que competem em velocidade e

eficiência. Delphi inclui poderosos recursos orientados a objeto, sem tornar a

linguagem muito complicada, permite a criação de aplicações para sistemas

operacionais.

Conforme LISCHNER (2000), Delphi possui três variedades de diretivas de

compilador: chaves, parâmetro e compilação condicional. Uma chave é um flag

Booleano: Um recurso pode estar ativado ou desativado. Um parâmetro oferece

informações, como um nome de arquivo ou o tamanho da pilha. A compilação

condicional lhe permite definir condições e compilar seletivamente partes de um

arquivo-fonte dependendo das condições definidas. Um programa em Delphi é

semelhante a um programa do Pascal tradicional, no entanto, os programas em

Delphi são curtos, pois o trabalho real ocorre em uma ou mais unidades separadas.

4.3. Banco de Dados

Para os autores SILBERSCHATZ, KORTH e SUDARSHAN (2006) um

sistema de banco de dados é uma coleção de dados inter-relacionados e um

conjunto de programas que permitem o usuário acessar e modificar esses dados.

Uma importante finalidade de um sistema de banco de dados é fornecer aos

usuários uma visão abstrata dos dados, ou seja, o sistema oculta certos detalhes de

como os dados são armazenados e mantidos.

4.3.1. Oracle

Conforme visão de ABBEY, COREY e ABRAMSON (2000), Oracle é uma

ferramenta potente que além de fazer gerenciamento de informações também

possibilita integrações com outras ferramentas das empresas da mesma área.

Também existem aplicações de desenvolvimento para web e ferramentas para

desenvolver várias etapas na construção de sistemas. No Oracle há aplicativos

flexíveis de alto desempenho de fácil manutenção com quase nenhum trabalho.

Page 32: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

32

Entre outros aplicativos destaca-se também um aplicativo usado na modelagem de

componentes de sistema, entre aplicativos de desenvolvimento de alta escala.

Conforme RAMALHO (1999) Oracle Server é um sistema de gerenciamento

de banco de dados relacional de um objeto constituído, além desse banco de dados,

de uma instância de servidor Oracle que possui uma estrutura física e lógica. Como

essas estruturas no servidor são separadas, o armazenamento dos dados pode ser

gerenciado sem afetar o acesso às estruturas lógicas de armazenamento.

Ainda segundo ABBEY, COREY e ABRAMSON (2000) o Oracle também

não deixa a desejar na questão de segurança e acessibilidade, o sofisticado

mecanismo de segurança da Oracle controla o acesso aos dados sigilosos através

do uso de uma variedade de privilégios e através de perfiz entre usuários e

administradores separando os dados proibidos dos sigilosos e dando autorização

somente aos usuários específicos. A Oracle também dispõe de muitas

funcionalidades relativas a acessibilidade o que ajuda a armazenar e manter os

dados, com o utilitário de backup e restauração, e como todos SGBD a Oracle

controla a integridade de dados.

Segundo PACIEVITCH (2000), Oracle é um sistema de banco de dados que

surgiu no final dos anos 70, criado por Larry Ellison. Visava desde o início ser um

banco de dados relacional, o que, na época ainda não havia sido feito por nenhuma

outra empresa de Bancos de Dados.

4.3.2. PostegreSQL

Mediante a documentação do PostgreSQL 8.0, traduzido por PACHECO

(2005), PostgreSQL é um sistema gerenciador de banco de dados objeto-relacional

(SGBDOR), baseado no POSTGRES Versão 4.2 desenvolvido pelo Departamento

de Ciência da Computação da Universidade da Califórnia em Berkeley. O

POSTGRES foi pioneiro em vários conceitos que somente se tornaram disponível

muito mais tarde em alguns sistemas de banco de dados comerciais.

O PostgreSQL é um descendente de código fonte aberto deste código

original de Berkeley. É suportada grande parte do padrão SQL:2003, além de serem

oferecidas muitas funcionalidades modernas, como:

Page 33: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

33

• comandos complexos;

• chaves estrangeiras;

• gatilhos;

• visões;

• integridade transacional;

• controle de simultaneidade multiversão;

Além disso, o PostgreSQL pode ser estendido pelo usuário de muitas

maneiras como, por exemplo, adicionando novos;

• tipos de dado;

• funções;

• operadores;

• funções de agregação;

• métodos de índice;

• linguagens procedurais.

Devido à sua licença liberal, o PostgreSQL pode ser utilizado, modificado e

distribuído por qualquer pessoa para qualquer finalidade, seja privada, comercial ou

acadêmica, livre de encargos.

Segundo EISENTRAUT (2011), PostgreSQL é um sistema de bancos de

dados relacional poderoso e de código aberto. Ele possui mais de 15 anos de

desenvolvimento ativo e uma arquitetura que ganhou uma forte reputação e

confiabilidade e integridade dos dados.

4.3.3. MySQL

Segundo JUNIOR (2001) o MySQL é um servidor de banco de dados

multiusuário e multitarefa, que trabalha com uma das linguagens de manipulação de

dados mais populares do mundo, o SQL (Structured Query Language).

SQL (Structury Querry Language) é uma linguagem simples, em que você

facilmente pode gravar, alterar e recuperar informações num ambiente web com

segurança e rapidez. Ela foi desenvolvida pelo Departamento de Pesquisas da IBM

com forma de interface para o Sistema de Banco de Dados Relacionadis SYSTEM

Page 34: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

34

R, no início dos anos 70; em 1996, a American National Institute (ANSI) publicou um

padrão SQL. A SQL estabeleceu-se como linguagem padrão de Banco de Dados

Relacional. A linguagem SQL tem como grande virtude a capacidade de gerenciar

índices sem a necessidade de controle individualizado no índice corrente, ago

bastante comum nos Sistemas Gerenciadores de Arquivos, como Dbase por

exemplo.

O MySQL foi originalmente desenvolvido pela empresa sueca TCX, que

necessitava de um servidor de banco de dados que operasse com grandes escalas

de dados rapidamente sem exibir caríssimas plataformas de hardware. A TCX opera

desde 1996 com 40 bancos de dados, contendo 10.000 tabelas, sendo 500 delas

com mais de 10 milhões de linhas.

Dentre as características que se destacam no MyQSL estão:

• Suporte a diferentes plataformas: Win32, Linux, FressBSB, Unix e etc;

• Suporte às API’s das de PHP, Perl, C, C++, Java, Pynthon e etc;

• Suporte a múltiplos processadores;

• Sofisticado sistema de criptografia flexível e seguro;

• Suporte a ODBC;

• Suporte de até 16 índices por tabela;

• Código fonte escrito em C e C++ e testado com uma variedade de

diferentes compiladores;

• O cliente conecta no MySQL através de conexão TCP/IP.

Para PACIEVITCH (2010), esse SGBD possui interface simples, e também a

capacidade de rodar em vários sistemas operacionais, o que são alguns dos motivos

para este programa ser tão usado atualmente.

4.4. RUP (Rational Unified Process)

Segundo KRUCHTEN (2003), o Rational Unified Process é um processo de

engenharia de software que fornece uma abordagem para assumir

responsabilidades dentro da organização. O RUP na sua concepção, tem objetivo de

assegura dentro da construção do software a entrega do projeto nas conformidades

Page 35: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

35

que o cliente estabeleceu, na medida em que o software seja entregue na alta

qualidade satisfazendo dentro dos requisitos as necessidades do cliente.

O processo RUP é um processo é um produtor de processo. É desenvolvido

e mantido pela Rational Software e integrado com seus conjuntos de ferramentas de

desenvolvedores de software.

O Rational Unified Process é um método que pode adaptar a estruturas da

organização que esteja usando. O Rational Unified Unified Process captura muitas

da melhores práticas no desenvolvimento de software de forma satisfatória para uma

grande faixa de projeto e organizações.

Conforme Hermano (2003), o RUP é um conjunto de métodos e práticas de

desenvolvimento, ele define o que fazer e quando fazer. Ainda segundo ele as

atividades do RUP são bem definidas, possuindo ordem de execução com descrição

de como essas ordens devem ser realizadas. Diz ainda que o RUP é uma

abordagem da orientação a objeto e utiliza a notação UML (Unified Modeling

Language).

A figura 7 mostra as fases e os processos do RUP, mostra também que suas

etapas estão divididas em quatro fases: concepção, elaboração, construção e

transição.

Figura 7 - Arquitetura Geral do RUP (Gráfico de Baleia) Fonte: RUP (2009)

Page 36: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

36

4.4.1.1. A Fase de Iniciação (ou Concepção)

Segundo Martins (2004), os envolvidos devem chegar a um acordo em

relação à visão do sistema e estimativas das fases do projeto.

Conforme KRUCHTEN (2003) a principal meta da fase de concepção é

alcançar o consentimento de todos os interessados nos objetivos do ciclo de vida

para o projeto. Os objetivos primários da fase de iniciação incluem: estabelecer a

extensão de software do projeto e limitar condições; discriminar os dados de uso

críticos do sistema; exibir, e talvez demonstrar, pelo menos uma arquitetura

candidata contra alguns dos cenários primários; estimar o custo global e programar

o programar o projeto inteiro; e estimar os riscos.

Segundo PRESSMAN (1995) esta fase abrange atividades de comunicação

com o cliente e de planejamento. Em colaboração com o cliente e os usuários finais,

os requisitos de negócio para o software são identificados, um rascunho da

arquitetura do sistema é proposto e um plano para a natureza iterativa e incremental

do projeto que vai ser seguido é desenvolvido.

4.4.1.2. A Fase de Elaboração

Para SANT’ANA (2010), esta fase tem por objetivo analisar de forma mais

detalhada os planos do projeto, revisar e resolver todos os riscos do projeto e assim

assegurar que a arquitetura escolhida suportará todos os requisitos estabelecidos.

Todas as indagações deverão ser esclarecidas e também deverá ser desenvolvida e

avaliada a estabilidade da arquitetura do projeto, isso através de um ou mais

protótipo de arquitetura.

Segundo KRUCHTEN (2003) o propósito da fase de elaboração é analisar o

domínio de problema, estabelecer uma fundação arquitetônica sadia, desenvolver o

plano de projeto e eliminar os elementos de alto risco do projeto. Nesta fase um

protótipo executável de arquitetura é construído em uma ou mais iterações,

dependendo da extensão, tamanho, risco e novidade do projeto. No mínimo, este

esforço deveria endereçar os casos de uso críticos identificados na fase de

concepção, que tipicamente expõe os riscos técnicos principais do projeto. Os

principais objetivos desta fase compreendem: definir, validar e delinear a arquitetura

Page 37: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

37

tão rápido quanto possível de ser realizada; delinear a visão; delinear um plano de

alta-fidelidade para a fase de construção; e demonstrar que a arquitetura de linha de

base suportará esta visão, a um custo razoável e num tempo razoável.

4.4.1.3. Construção

Segundo KRUCHTEN (2003) durante a fase de construção, todos os

componentes restantes e características de aplicação são desenvolvidos e

integrados ao produto, e todas as características são completamente testadas. A

fase de construção é, de certo modo, um processo industrial no qual é colocada

ênfase em gerenciar recursos e controlar operações para aperfeiçoar custos, prazos

e qualidade. De certo modo, o quebra-cabeça do gerenciamento sofre uma transição

do desenvolvimento de propriedade intelectual durante a concepção e a elaboração

para o desenvolvimento de produtos para distribuição durante a construção e

transição. Os principais objetivos desta fase consistem em: minimizar custos de

desenvolvimento, aperfeiçoando recursos e evitando fragmentar e refazer

desnecessário; alcançar a qualidade adequada tão rápida quanto possível de ser

realizada; e alcançar versões úteis tão rápido quanto possível de ser realizada.

Conforme SANT’ANA (2010), esta fase é a de conclusão do

desenvolvimento, onde a meta é analisar todos os requisitos que ainda restam. Dá

uma ênfase maior no gerenciamento de componentes e no controle de operações

para que se obtenha qualidade, otimização dos lucros e programações, é também

nesta fase que ocorre a construção do código-fonte.

4.4.1.4. A Fase de Transição

Segundo KRUCHTEN (2003) o propósito desta fase é levar o produto de

software à comunidade de usuários. Depois do produto ser entregue ao usuário final,

normalmente surgem questões que exigem que se desenvolva novos lançamentos,

corrija alguns problemas e as características finais que foram adiadas.

Page 38: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

38

Entra-se nesta fase quando uma linha base é madura suficiente para ser

distribuída no domínio de usuários finais. Isso significa que algum subconjunto

utilizável do sistema foi completado a um nível aceitável de qualidade e aquela

documentação de usuário está disponível, de forma que a transição para o usuário

fornecerá resultados positivos para todas as partes.

Esta fase inclui: teste beta para validar o sistema novo contra expectativas

do usuário; operação paralela com o sistema de legado que o projeto está

substituindo; conversão de banco de dados operacionais; treinamento de usuários e

mantenedores; e saída do produto para o marketing, distribuição e equipes de

vendas.

Os objetivos primários desta fase incluem: alcançar auto-suporte do usuário;

alcançar consentimento do interessado nas linhas de base do desenvolvimento que

estão completas e consistentes com os critérios de avaliação da visão; e alcançar a

linha de base do produto final tão rapidamente e como custo efeito.

Para SANT’ANA (2010), esta é a fase onde se deve tornar disponível o

sistema para o usuário final, nesta fase também inclui atividades de treinamentos

para os usuários para que eles possam compreender o sistema, realizações de teste

das versões disponíveis , visando sempre garantir qualidade adequada ao software.

4.5. MVC (Model View Controller)

Segundo VALENTE (2011), o MVC (Model View Controller) surgiu em 1979

com o Smalltalk, se popularizou apenas na década de 90, quando surgiram os

padrões de camada. O foco principal do MVC é fazer a separação nas camadas de

desenvolvimento, fazendo assim com que os problemas e ajustes sejam resolvidos

com uma facilidade maior. Seria o mesmo que dividir as responsabilidades na

aplicação e a característica do MVC é que ele aumenta a flexibilidade e reutiliza o

código-fonte.

Segundo MARTINS (2009), o MVC (Model View Controller) foi desenvolvido

utilizando o Smalltalk, nele os componentes são regidos por três objetos: modelo,

visão e controle. O modelo gerencia o comportamento, fornece informações sobre o

seu estado. A visão gerencia a saída gráfica, ela especifica como os dados do

Page 39: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

39

modelo são mostrados aos usuários. O controle interpreta as entradas do usuário,

ele comanda o modelo e a visão para que sejam alterados adequadamente, isso

ocorre de acordo com as ações do usuário.

Conforme LACKEY a programação em MVC separa sua aplicação em três

partes principais:

1. O model representa os dados;

2. A view representa a visualização dos dados;

3. O controller manipula e roteia as requisições dos usuários.

Usar o modelo MVC torna fácil a manutenção da sua aplicação, com pacotes

modulares de rápido desenvolvimento. Elaborar tarefas divididas entre models,

views e controllers faz com que sua aplicação fique leve e independente. Novas

funcionalidades são facilmente adicionadas e pode-se dar nova cara nas

características antigas num piscar de olhos. O design modular e separado também

permite aos desenvolvedores e designers trabalharem simultaneamente, incluindo a

habilidade de se construir um rápido protótipo. A separação também permite que os

desenvolvedores alterem uma parte da aplicação sem afetar outras.

Figura 8 - Requisição básica de um MVC Fonte: Manual do CakePHP (2011)

4.6. UML (Unified Model Language)

Segundo MELO (2004) não se pode falar de UML sem falar de orientação a

objetos. Desde os primeiros conceitos da orientação a objetos, diversos métodos

Page 40: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

40

foram apresentados à comunidade (cerca de 50 no período de 1989 e 1994), onde

grande parte tendia aos métodos estruturados. Com o passar do tempo cada

método ganhava uma fatia do mercado, tentativas de padronização foram propostas,

mas não obtiveram resultado. Por volta de 1993, os métodos que mais cresciam no

mercado eram: Booch’93, OMT-2 e OOSE (Object-oriented software engineering).

Todavia, apesar das semelhanças, existiam pontos significativos e fortes em cada

método.

Conforme GUEDES (2005), a UML é uma linguagem visual utilizada para

modelar softwares baseados no paradigma da orientação a objetos. É uma

linguagem de modelagem de propósito geral que pode ser aplicada a todos os

domínios de aplicação. A UML não é uma linguagem de programação, e sim uma

linguagem de modelagem, uma notação, cujo objetivo é auxiliar os engenheiros de

software a definirem as características do sistema.

Ainda segundo MELO (2004) resumidamente, o OOSE possuía seu foco em

casos de uso (use cases), provendo excelente suporte à engenharia de negócios e

análise de requisitos. OMT-2 era expressivo na fase de análise dos sistemas de

informação. Booch’93 já se destacava na fase de projeto. Ao invés de seguir a linha

dos primeiros autores (que procuravam redefinir ou entender os métodos já

existente), Booch, Rumbaugh e Jacobson decidiram unir forças e criar um método

único. Estes esforços deram início em 1994 quando James Rumbaugh deixou a

General Eletric e se juntou à Grady Booch na Rational Software, no intuito de unir

seus métodos (Booch e OMT). Em 1995 eles lançaram publicamente o rascunho de

seu Método Unificado na versão 0.8. Nesta época, Jacobson se juntou à equipe e o

projeto inicial passou a incorporar métodos OOSE. Em 1996, os três autores,

lançaram uma nova versão, o Método Unificado passou a se chamar UML – Unified

Modeling Language.

4.6.1. Diagrama de Caso de Uso

Conforme MATOS (2002), casos de uso (do inglês Use Case) são utilizados

para identificar as regras do negócio e são uma excelente forma de entender o ponto

de vista do usuário simplesmente pelo fato de que modela o que ele precisa

Page 41: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

41

executar. Internamente, um caso de uso é uma sequência de ações que permeiam a

execução completa de um comportamento esperado para o sistema.

Um caso de uso é apenas uma representação de uma função, manipulada

por uma entidade do sistema, conhecida como ator.

Consoante LARMAN (2004) um diagrama de caso de uso é uma excelente

imagem do contexto do sistema; ele é um bom diagrama de contexto, ou seja,

mostra a fronteira de um sistema, o que está fora dele e como o sistema é usado.

Serve como uma ferramenta de comunicação que resume o comportamento do

sistema e seus atores.

A figura 9 representa um diagrama de caso de uso, conforme os padrões da

UML.

Figura 9 - Diagrama de caso de uso Fonte: MATOS (2002)

4.6.2. Diagrama de Classes

Segundo BOOCH, RUMBAUNGH e JACOBSON (2005) um diagrama de

classes é um diagrama que mostra um conjunto de classes, interfaces e

colaborações e seus relacionamentos. Graficamente, um diagrama de classes é

uma coleção de vértices e arcos. Um diagrama de classes é apenas um tipo

especial de diagrama e compartilha as mesmas propriedades de todos os outros

diagramas. Conforme MATOS (2002) uma classe é uma abstração de um conjunto

de coisas que possuem características e operações em comum. Ou seja, classe é

um conjunto de objetos.

Na figura 10 uma representação de um diagrama de classe.

Page 42: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

42

Figura 10 - Diagrama de Classes Fonte: MATOS (2002)

4.6.3. Diagrama de Interação

Segundo BOOCH, RUMBAUNGH e JACOBSON (2005), o diagrama de

interação é utilizado para fazer a modelagem dos aspectos dinâmicos do sistema.

Na maior parte, isso envolve a modelagem de instâncias concretas ou prototípicas

de classes, interfaces, componentes e nós, juntamente com as mensagens que são

trocadas entre eles, tudo isso no contexto de um cenário que ilustra um

comportamento.

Diagramas de interações podem aparecer sozinhos para visualizar,

especificar, construir e documentar a dinâmica de uma determinada sociedade de

objetos ou podem ser utilizados para refazer a modelagem de um determinado fluxo

de controle de um caso de uso.

Conforme MATOS (2002), objetos são entidades dinâmicas, ou seja, não é

possível imaginá-las como depósito de dados, mas como um ponto de referência no

processo de execução das tarefas.

Neste sentido, é necessária uma forma de modelar como esse

comportamento dinâmico é conduzido.

Programas orientados a objetos são, na verdade, constantes trocas de

mensagens. Em conjunto, essas mensagens colaboram na consecução de um

determinado propósito. Os diagramas de interação são, portanto, a representação

do comportamento dinâmico que uma sociedade de objetos necessita ter para que a

execução de alguma tarefa seja executada.

Na figura 11 um exemplo de um diagrama de interação.

Page 43: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

43

Figura 11 - Diagrama de Interação Fonte: MATOS (2002)

4.6.4. Diagrama de Colaboração

Segundo MATOS (2002) o diagrama de colaboração fixa a atenção em

como os objetos estão se organizando para efetuar uma tarefa.

Consoante BOOCH, RUMBAUNGH e JACOBSON (2005) no contexto da

arquitetura de um sistema, uma colaboração permite nomear um agrupamento

conceitual que abrange aspectos estáticos e dinâmicos. Uma colaboração nomeia

uma sociedade de classes, interfaces e outros elementos que trabalham em

conjunto para fornecer algum comportamento cooperativo maior do que a soma de

todas as partes.

4.6.5. Diagrama de Estados e Atividades

Segundo MATOS (2002), estados e atividades se complementam e, do

ponto de vista semântico, às vezes, podem confundir. No entanto, ambos têm um

ponto de partida bem definido: ambas são máquina de estado.

Máquinas de estado são amplamente utilizadas na computação teórica,

desde a inteligência artificial até sistemas digitais.

Page 44: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

44

Qualquer máquina de estados pretende avaliar os aspectos dinâmicos de

uma construção e sempre são identificados os seguintes elementos: estados,

entradas, saídas, transições, um estado inicial e um final.

O importante é saber que o diagrama de estados possui um enfoque distinto

do diagrama de atividades.

Diagramas de estado preocupam-se em avaliar o comportamento das

instâncias, ou seja, são avaliadas as possíveis sequências de ações por meio das

quais as instâncias procedem em reação aos eventos que lhe são apresentados

durante a vida. Por outro lado, diagramas de atividades são uma extensão à idéia

original das máquinas de estado, avaliando melhor as condições pelas quais as

instâncias chegam a determinadas decisões.

4.6.5.1. Desenho de um Diagrama de Estados

Segundo BOOCH, RUMBAUNGH e JACOBSON (2005), um diagrama de

estados mostra uma máquina de estados, dando ênfase ao fluxo de controle de um

estado para outro.

Conforme a visão de MATOS (2002) o ponto de partida para desenhar um

diagrama de estado é avaliar os atributos da instância em questão. Muitos atributos

possuem um domínio de valores que permite o acompanhamento de possíveis

transições que um objeto da classe poderia ter.

Na figura 12 é apresentando um diagrama de estados.

Figura 12 - Diagrama de Estados Fonte: MATOS (2002)

Page 45: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

45

4.6.5.2. Desenho de um Diagrama de Atividades

Conforme MATOS (2002), do ponto de vista de representação de aspectos

dinâmicos do sistema, dois diagramas possuem características muito comuns: o

diagrama de atividades e o diagrama de estados, porém o diagrama de atividades

trata-se de algo que está em execução, portanto não finalizado Quando uma

atividade termina, alguma ação ocorre.

Na figura 13 é ilustrado uma representação de um diagrama de atividades.

Figura 13 - Diagrama de Atividades Fonte: MATOS (2002)

5. Proposta do Novo Sistema

Page 46: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

46

Criar um sistema informatizado de ambiente WEB que trabalhará com os

conceitos de internet, intranet e extranet para dividir os níveis de acesso destinados

a cada tipo de ator do sistema.

A intranet terá a maior parte do sistema e todos os processos deverão ser

feitos a partir da identificação do usuário, ou seja, mediante login e senha. O acesso

será local e terá como limite o espaço físico da instituição.

Na extranet serão disponibilizadas funcionalidades onde os usuários não

precisem estar na instituição, o que não retira a necessidade de estar logado no

sistema. Um exemplo para a finalidade do uso na extranet seria a necessidade de se

compor diário de classe (presença/nota) por parte do docente

Na internet de maneira geral será disponibilizado apenas funcionalidades de

consulta e solicitações, na maior parte realizadas pelo Aluno.

Após análise e levantamento de requisitos se propõe os módulos descritos a

seguir com suas respectivas funcionalidades:

O módulo financeiro será responsável pelo controle de pagamentos

efetuados pelos alunos e pela a gestão de boletos gerados/liquidados.

O módulo Aluno/Professor terá a incumbência de manter todo o cadastro de

alunos e professores, controlar todo o cadastramento de documentos utilizados pela

instituição além de observações referente aos alunos, cabe ainda, dispor alguns

serviços como o de carteirinha estudantil, tudo isso, mantendo um histórico de

alterações executadas, visando maior controle e segurança para a instituição.

O módulo Ano Letivo propõe manter todo o cadastro do Ano Letivo

(semestral) além da matrícula do aluno e seu histórico escolar, será responsável por

receber a pauta, manter o diário de classe e controlar a criação de novas turmas na

instituição.

Para manter os cursos da IES, criou-se o módulo Curso/Disciplina, que além

desta funcionalidade terá de manter os Planos de ensino proposto para as

Disciplinas, de manter a grade do curso e de fazer o relacionamento entre os

Professores e as Disciplinas.

Com o objetivo atender as necessidades dos usuários do sistema, foi criado

o módulo Usuário, responsável por manter os Usuários e determinar seus perfis

dentro do sistema, com o delegar a atividade dos mesmos dentro do sistema através

de histórico de utilização e alteração do sistema.

Page 47: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

47

A biblioteca também será receberá um módulo, capaz de gerar boletos

referentes a multas por atrasos além de fazer todo o controle do acervo e

empréstimos.

Vários outros módulos também foram levantados num primeiro momento,

porém suas funcionalidades ainda não foram exprimidas, sendo eles:

Módulo Locação de Material;

Módulo Ouvidoria;

Módulo Vestibular;

Módulo Patrimônio;

Módulo Demandas;

Módulo Recursos Humanos.

5.1. Descrição do Sistema Proposto

Criar um sistema disponível através da WEB, que trabalhará em três frentes

distintas: internet, intranet e extranet com o objetivo de separar o acesso entre os

atores do sistema.

A tabela 2 reflete as principais diferenças entre as tecnologias que serão

utilizadas.

Tabela 2 - Comparativo entre tecnologias

INTERNET INTRANET EXTRANET

Acesso Restrito

Comunicação Instantânea

Comunicação Externa

Compartilhamento de Impressoras

Compartilhamento de Dados

Rede Local (LAN)

5.2. Resultados Esperados

Page 48: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

48

O sistema inicialmente terá um foco no cliente/aluno e com a utilização do

sistema proposto se espera dar maior comodidade aos clientes/alunos bem como

reduzir o fluxo de trabalho na central de atendimento da faculdade ABC.

5.3. Restrições do Sistema Proposto

O sistema estará disponível na internet para os alunos e na intranet para o

gerente financeiro bem como funcionários do departamento financeiro, os quais

deverão estar devidamente autenticados com senhas de acesso para fazer qualquer

tipo de transação utilizando o sistema.

5.4. Áreas Afetadas Pelo Novo Sistema

O novo sistema impactará em toda a empresa, em alguns setores de forma

mais direta.

Os alunos serão largamente beneficiados pela facilidade de uso e pela

possibilidade do acesso aos dados financeiros através da internet.

O departamento financeiro terá toda a rotina e fluxo de trabalho revisto para

a implantação do novo sistema.

A biblioteca será indiretamente afetada e fará uso da nova ferramenta do

módulo financeiro para gerar boletos de cobrança no caso de atraso na devolução

de livros, e por isso será beneficiada, onde até o momento não há controle

automatizado para as cobranças, sendo tudo feito de forma manual.

5.5. Banco de Dados

O banco escolhido foi o MySQL pois apresenta um bom desempenho para

aplicações de pequeno e médio porte, suporte a variadas linguagens de

programação como o PHP, Perl, C, C++, Java e Pynthom, suporte a diferentes

plataformas como Win32, Linux e Unix..

Page 49: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

49

Por ser uma ferramenta gratuita o MySQL, se tornou largamente usado no

cenário atual possibilitando a formação de grandes referências sobre este banco de

dados, além da formação de incontáveis profissionais capacitados a desenvolver

sistemas utilizando este banco de dados.

6. Documentação de Análise

Page 50: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

50

Nesta seção serão descritos os atores do sistema, mostrando o papel de

cada um dentro do mesmo. Também será exibida uma lista dos casos de uso que

serão implementados no sistema, assim como um diagrama contendo esses casos

de uso, e por fim as suas especificações, sendo todos estes artefatos integrantes do

módulo financeiro do SISEDU.

6.1. Visão Macro dos Atores

Ator 01: Aluno – Manter Aluno; Gerar declaração de IR (Imposto de Renda)

Ator 02: Funcionário – Manter Boleto; Gerar Boleto

Ator 03: Administrador – Manter Funcionário; Gerar Relatório

6.2. Identificação dos Atores

De acordo com o levantamento para o novo sistema, em específico o

módulo financeiro, dois tipos de atores são identificados.

São eles: Aluno, Funcionário e Administrador.

O Aluno tem acesso a dados financeiros em sua página pessoal, tendo

controle dos boletos de mensalidades/serviços e também gerar declaração de

Imposto de Renda.

O Funcionário gerencia os boletos de alunos que são gerados a partir do

contrato de matrícula gerados no módulo Ano Letivo, bem como os débitos gerados

a partir de outros módulos como a Biblioteca. O funcionário terá a opção de gerar,

visualizar e de excluir boletos gerados, as funções de editar boleto bancário não

estará disponível.

O administrador mantém os funcionários e gera relatórios de controle de

boleto.

6.3. Listas de Casos de Uso

Page 51: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

51

Na tabela 3 estão listados os casos de uso do módulo financeiro do sistema

SISEDU.

Tabela 3 - Lista de diagramas de caso de uso

UC01 Manter Boleto

UC 02 Gerar Boleto

UC03 Calcular Débitos

UC04 Negociar Dívida

UC05 Solicitar Informe de Despesas (IR)

UC06 Gerar Relatório

6.4. Diagrama de Caso de Uso

A figura 14 é a representação do diagrama de caso de uso do módulo

Financeiro do sistema SISEDU.

Figura 14 - Diagrama de caso de uso (SISEDU-Financeiro)

6.5. Descrição Detalhada dos Casos de Uso

A tabela 4 refere-se à descrição detalhada do caso de uso Manter Boleto.

Page 52: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

52

Tabela 4 - Manter Boleto

Nome UC01 – Manter Boleto

Objetivo Cadastra dados do boleto bancário

Atores Funcionário

Dados Consumidos Dados do Boleto

Dados Produzidos Regras do Boleto

Prioridade Alta

Pré-condições N/A

Pós-condições N/A

Fluxo Principal

Cadastrar Regras do Boleto

Ator Sistema

Acessar o botão cadastro de boleto Abrir formulário de cadastro de boleto

Inserir os dados Agência e Conta Receber os dados inseridos e validá-los.

Solicita confirmação de inclusão.

Confirma e clica no botão enviar Armazena-os na tabela Boleto

Exibe mensagem de operação realizada com

sucesso

Receber mensagem

Fluxo Alternativo 1

Alterar Boleto

Ator Sistema

Acessar o botão listar no menu Boleto Exibir lista de boletos cadastrados

Clicar no botão alterar ao lado do boleto que

deseja realizar a alteração

Exibir dados do boleto escolhido

Realizar a alteração desejada Receber novos dados.

Solicita confirmação de alteração.

Confirma e clica no botão enviar Gera um novo boleto.

Exibir mensagem de operação realizada com

sucesso.

Receber mensagem

Fluxo Alternativo 2

Excluir Boleto

Page 53: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

53

Ator Sistema

Acessar o botão listar no menu Boleto Exibir lista de Boletos cadastrados.

Clicar no botão excluir ao lado do boleto que

deseja realizar a exclusão

Exibir dados do boleto escolhido

Solicita confirmação de exclusão.

Confirma e clica no botão enviar Excluir os dados do funcionário selecionado.

funcionário

Receber mensagem

A tabela 5 refere-se à descrição detalhada do caso de uso Gerar Boleto.

Tabela 5 - Gerar Boleto

Nome UC02 – Gerar Boleto

Objetivo Gerar boleto bancário

Atores Funcionário

Dados Consumidos Dados do Boleto

Dados Produzidos Regras do Boleto

Prioridade Alta

Pré-condições N/A

Pós-condições N/A

Fluxo Principal

Gerar do Boleto

Ator Sistema

Acessar o botão gerar boleto Abrir Box com turmas para gerar os boletos

Confirmar geração de boletos Receber os dados inseridos e valida-os.

Gera os boletos

Fluxo Alternativo 1

Excluir Boleto

Ator Sistema

Acessar o botão excluir Boleto Exibir busca de alunos

Selecionar boleto desejado Marcar boleto como selecionado dados do boleto

escolhido

Acessar botão excluir boleto Pergunta se deseja realmente excluir

Confirma exclusão Inabilita a visibilidade deste boleto, mas o mantém.

na base de dados para futuras consultas.

Page 54: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

54

6.6. Diagrama de Classes

A Figura 15 refere-se ao diagrama de classes do SISEDU-Financeiro, são

apresentadas todas as classes que compõem o sistema e seus relacionamentos.

Figura 15 - Diagrama de classe (SISEDU-Financeiro)

Page 55: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

55

6.7. Modelo de Entidade e Relacionamento

Figura 16 - Modelo de Entidade e Relacionamento (SISEDU)

Page 56: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

56

6.8. Especificação das Tabelas

As tabelas apresentadas abaixo descrevem os campos do MER do Modulo

Ano Letivo do Sistema SISEDU desenvolvido para Faculdade ABC.

A tabela 6 é utilizada para armazenar os dados cadastrais de um novo

cadastro de período letivos

Tabela 6 - PERIODOS

Campo Tipo Nulo PK FK

CD_ANO_LTV year(4) Não sim

CD_SEM char(1) Não

NR_CUR int(11) Sim

TX_OBS char(100) Não

NR_SEM char(2) Sim

A tabela 7 é utilizada para armazenar as matrículas dos alunos

Tabela 7 - MATRICULA

Campo Tipo de Dados Nulo PK FK

CD_MTR int(11) Não SIM

PESSOAS_NR_CPF_PESSOA char(11) Não SIM

CURSO_NR_CUR int(11) Não SIM

CD_TIP_MTR char(1) Sim

DT_MTR Date Sim

DT_INI_MTR Date Sim

NR_SEM char(2) Sim

DT_FIN_MTR Date Sim

CD_STT_MTR char(1) Sim

A tabela 8 é utilizada para armazenar as turmas em que os alunos serão

matriculados.

Tabela 8 - TURMAS

Campo Tipo Nulo PK FK

CURSO_NR_CUR int(11) Não sim

PERIODOS_CD_ANO_LTV year(4) Não sim

CD_TURMA int(11) Não sim

TX_DESC char(80) Sim

PERIODOS_CD_ANO_LTV1 year(4) Não

Page 57: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

57

A tabela é 9 utilizada para armazenar a relação entre os alunos e as turmas.

Tabela 9 - ENTURMACAO

Campo Tipo Nulo PK FK

CD_ENT int(11) Não SIM

CD_DSC int(11) Não SIM

TURMAS_CURSO_NR_CUR int(11) Não SIM

TURMAS_PERIODOS_CD_ANO_LTV year(4) Não SIM

TURMAS_CD_TURMA int(11) Não SIM

TX_NOM_DSC varchar(45) Sim

CD_STT char(1) Não

DT_ENT date Não

DT_ULT_ALT date Sim

CD_MTR_ALN_01 int(11) Sim

Mais 59 campos iguais ...

A tabela 10 é utilizada para armazenar o relacionamento entre disciplina e

matrícula.

Tabela 10 - DISCIPLINA_MATRICULA

Campo Tipo Nulo PK FK

MATRICULA_CD_MTR int(11) Não SIM

MATRICULA_PESSOAS_NR_CPF_PESSOA char(11) Não SIM

CD_DSC_01 int(11) Sim

QT_CRG_HOR_01 int(11) Sim

NR_SEM_01 char(2) Sim

CD_DSC em mais 10 campos...

QT_CRG_HOR em mais 10 campos...

NR_SEM em mais 10 campos...

A tabela 11 é utilizada para armazenar os dados do banco (instituição

financeira).

Tabela 11 - BANCO

Campo Tipo Nulo PK FK

CD_BB char(3) Não SIM

TX_BB varchar(45) Sim

A tabela 12 é utilizada para armazenar os dados do boleto.

Tabela 12 - BOLETO

Campo Tipo Nulo PK FK

NR_SEQ_BOL int(11) Não SIM

Page 58: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

58

TIPO_BOLETOS_CD_TIP_BOL int(11) Não SIM

Campo Tipo Nulo PK FK

MATRICULA_CD_MTR int(11) Não SIM

MATRICULA_PESSOAS_NR_CPF_PESSOA char(11) Não SIM

MATRICULA_CURSO_NR_CUR int(11) Não SIM

DT_VCT date Sim

NSS_NR int(11) Sim

NR_DOC varchar(50) Sim

CD_SIT_PG tinyint(1) Sim

DT_PG date Sim

DT_GRC_BOL date Sim

VL_MNS float Sim

VL_DSC float Sim

VL_PG float Sim

A tabela 13 é utilizada para armazenar os dados do curso.

Tabela 13 - CURSO

Campo Tipo Nulo PK FK

NR_CUR int(11) Não SIM

TX_NOM varchar(45) Não

CD_COO_CUR int(11) Não

TX_SGL char(3) Sim

CD_CUR char(1) Sim

CD_TRN char(1) Sim

QT_HOR_EST int(11) Sim

QT_CRG_HOR int(11) Sim

VL_MNS float Sim

CD_STT char(1) Sim

DT_REG_MEC date Sim

NR_REG_MEC char(20) Sim

QT_SEM char(2) Sim

A tabela 14 é utilizada para armazenar os dados da disciplina.

Tabela 14 - DISCIPLINA

Campo Tipo Nulo PK FK

CURSO_NR_CUR int(11) Não SIM

CD_DSC int(11) Não SIM

TX_NOM varchar(45) Não

TX_SGL char(3) Sim

TX_DESC char(150) Sim

QT_CRG_HOR int(11) Sim

Page 59: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

59

VL_DSC float Sim

Campo Tipo Nulo PK FK

TX_END_ARQ char(60) Sim

DT_ULT_ALT date Sim

A tabela 15 é utilizada para armazenar dados de documentos que poderão

ser solicitados na central de atendimento.

Tabela 15 - DOCUMENTOS

Campo Tipo Nulo PK FK

TIP_DOC_CD_TIP_DOC char(2) Não SIM

PESSOA_NR_CPF_PESSOA char(11) Não SIM

TX_OBS char(200) Sim

TX_END_DOC char(150) Sim

TP_EXT_DOC char(5) Sim

A tabela 16 é utilizada para armazenar a grade curricular do curso.

Tabela 16 - GRADE_CURRICULAR

Campo Tipo Nulo PK FK

CURSO_NR_CUR int(11) Não SIM

NM_GRA_HOR char(5) Não SIM

NR_SEM char(2) Não

CD_TRN char(1) Não

CD_STT char(1) Não

DT_INI_GRA date Não

DT_FIN_GRA date Sim

A tabela 17 é utilizada para armazenar os dados de pessoa (aluno,

professor, funcionário).

Tabela 17 - HST_PESSOA

Campo Tipo Nulo PK

NR_CPF_PESSOA char(11) Não SIM

DT_ULT_ATL timestamp Não SIM

TP_PESSOA char(2) Sim

TX_NOM char(60) Não

TX_NOM_PAI char(60) Sim

TX_NOM_MAE char(60) Não

DT_NSC date Não

CD_SEX char(1) Não

TX_EML char(60) Sim

NR_DDD_TEL_RES decimal(3,0) Sim

NR_TEL_RES decimal(9,0) Sim

Page 60: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

60

NR_DDD_TEL_CEL decimal(3,0) Sim

Campo Tipo Nulo PK

NR_TEL_CEL decimal(9,0) Sim

NR_DDD_TEL_SRV decimal(3,0) Sim

NR_TEL_SRV decimal(9,0) Sim

TX_END_TIP decimal(2,0) Sim

TX_END_NOME char(40) Sim

TX_END_CPL char(15) Sim

TX_END_BRO char(30) Sim

TX_END_CDD char(45) Sim

TX_END_UF char(2) Sim

TX_END_CEP decimal(8,0) Sim

CD_STT char(1) Sim

TX_GRD_ESC char(2) Sim

NR_CPF_USU_ALT decimal(11,0) Não

A tabela 18 é utilizada para armazenar os dados de usuário, associado a

tabela pessoa.

Tabela 18 - HST_USUARIO

Campo Tipo Nulo PK FK

NR_CPF_PESSOA char(11) Não SIM

DT_ULT_ALT timestamp Não SIM

CD_PER int(11) Sim

TX_SNH char(8) Não

DT_INI date Não

DT_ATL_USU date Não

A tabela 19 é utilizada para armazenar os dados de alunos que queiram faze

a inscrição no vestibular

Tabela 19 - INSCRICAO_VESTIBULAR

Campo Tipo Nulo PK FK

CURSO_NR_CUR int(11) Não SIM

VESTIBULAR_PERIODOS_CD_ANO_LTV year(4) Não SIM

VESTIBULAR_NR_VST int(11) Não SIM

QT_INS_VST int(11) Sim

QT_APV_VST int(11) Sim

QT_RPV_VST int(11) Sim

A tabela 20 é utilizada para armazenar os dados de aluno no vestibular.

Tabela 20 - INSCRICAO_VESTIBULAR_ALUNO

Campo Tipo Nulo Padrão Extra

COD_INS_VST_AL int(11) Não SIM

Page 61: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

61

PESSOAS_NR_CPF_PESSOA char(11) Não SIM

Campo Tipo Nulo Padrão Extra

INSCRICAO_VESTIBULAR_CURSO_NR_CUR int(11) Não SIM

INSCRICAO_VESTIBULAR_VESTIBULAR_

PERIODOS_CD_ANO_LTV year(4) Não SIM

INSCRICAO_VESTIBULAR_VESTIBULAR_NR_VST int(11) Não SIM

DT_VST date Sim

VL_NOT_DSC_01 int(11) Sim

VL_NOT_DSC_02 int(11) Sim

VL_NOT_DSC_03 int(11) Sim

VL_NOT_DSC_04 int(11) Sim

VL_NOT_DSC_05 int(11) Sim

VL_MED_NOT_VST int(11) Sim

A tabela 21 é utilizada para armazenar observações diversas.

Tabela 21 - OBSERVACAO

Campo Tipo Nulo PK FK

PESSOAS_NR_CPF_PESSOA decimal(11,0) Não SIM

DT_OBS timestamp Não SIM

TX_OBS varchar(300) Sim

A tabela 22 é utilizada para armazenar dados dos pagamentos efetuados.

Tabela 22 - PAGAMENTOS

Campo Tipo Nulo PK FK

MATRICULA_CD_MTR int(11) Não SIM

MATRICULA_PESSOAS_NR_CPF_PESSOA char(11) Não SIM

MATRICULA_CURSO_NR_CUR int(11) Não SIM

DT_PG date Não SIM

VL_MNS float Sim

VL_DSC float Sim

VL_PG float Sim

CD_BB char(3) Sim

A tabela 23 é utilizada para armazenar parâmetros do sistema.

Tabela 23 - PARAMETROS

Campo Tipo Nulo PK FK

TX_END_URL char(200) Não SIM

Page 62: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

62

A tabela 24 é utilizada para armazenar o perfil do usuário.

Tabela 24 - PERFIL

Campo Tipo Nulo PK FK

CD_PER int(11) Não SIM

NM_PER char(20) Não

CD_UTZ_MOD_ALN_C char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_ALN_R char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_ALN_U char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_ALN_D char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_ANL_C char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_ANL_R char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_ANL_U char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_ANL_D char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_CUR_C char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_CUR_R char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_CUR_U char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_CUR_D char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_DSC_C char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_DSC_R char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_DSC_U char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_DSC_D char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_FNC_C char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_FNC_R char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_FNC_U char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_FNC_D char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_PRF_C char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_PRF_R char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_PRF_U char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_PRF_D char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_USU_C char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_USU_R char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_USU_U char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_USU_D char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_VST_C char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_VST_R char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_VST_U char(1) Sim

CD_UTZ_MOD_VST_D char(1) Sim

A tabela 25 é utilizada para armazenar os dados dos períodos letivos.

Tabela 25 - PERIODOS

Campo Tipo Nulo PK FK

CD_ANO_LTV year(4) Não SIM

CD_SEM char(1) Não

Page 63: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

63

Campo Tipo Nulo PK FK

NR_CUR int(11) Sim

TX_OBS char(100) Não

NR_SEM char(2) Sim

A tabela 26 é utilizada para armazenar os dados da pessoa/cliente.

Tabela 26 - PESSOA

Campo Tipo Nuloa PK FK

NR_CPF_PESSOA char(11) Não SIM

TP_PESSOA char(2) Sim

TX_NOM char(60) Não

TX_NOM_PAI char(60) Sim

TX_NOM_MAE char(60) Não

DT_NSC date Não

CD_SEX char(1) Não

TX_EML char(60) Não

NR_DDD_TEL_RES decimal(3,0) Sim

NR_TEL_RES decimal(9,0) Sim

NR_DDD_TEL_CEL decimal(3,0) Sim

NR_TEL_CEL decimal(9,0) Sim

NR_DDD_TEL_SRV decimal(3,0) Sim

NR_TEL_SRV decimal(9,0) Sim

CD_TIP_END decimal(2,0) Sim

TX_NOM_END char(40) Sim

TX_CPL_END char(15) Sim

TX_BRO_END char(30) Sim

TX_CDD_END char(45) Sim

CD_UF_END char(2) Sim

TX_CEP_END decimal(8,0) Sim

CD_STT char(1) Sim

TX_GRD_ESC char(2) Sim

DT_ULT_ATL date Sim

A tabela 27 é utilizada para armazenar os dados referentes ao plano de

ensino da disciplina.

Tabela 27 - PLANO_ENSINO

Campo Tipo Nulo PK FK

PERIODOS_CD_ANO_LTV year(4) Não SIM

DISCIPLINA_CURSO_NR_CUR int(11) Não

Page 64: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

64

Campo Tipo Nulo PK FK

DISCIPLINA_CD_DSC int(11) Não

NR_PLN_ESN int(11) Não

TX_NOM_PRF char(60) Não

TX_END_ARQ char(60) Sim

DT_ULT_ALT date Sim

A tabela 28 é utilizada para armazenar os dados de tipo de boleto.

Tabela 28 - TIPO_BOLETO

Campo Tipo Nulo PK FK

CD_TIP_BOL int(11) Não SIM

NM_TIP_BOL varchar(45) Sim

TX_RGR text Sim

A tabela 29 é utilizada para armazenar dados de tipo de documento.

Tabela 29 - TIPO_DOC

Campo Tipo Nulo PK FK

CD_TIP_DOC char(2) Não SIM

TX_TIP_DOC char(30) Sim

A tabela 30 é utilizada para armazenar o tipo de endereço.

Tabela 30 - TIPO_END

Campo Tipo Nulo PK FK

CD_TIP_END decimal(2,0) Não SIM

TX_TIP_END char(10) Sim

A tabela 31 é utilizada para armazenar a unidade da federação.

Tabela 31 - UF

Campo Tipo Nulo PK FK

CD_UF char(2) Não SIM

TX_UF char(30) Sim

A tabela 32 é utilizada para armazenar o usuário e seu perfil.

Tabela 32 - USUARIO

Campo Tipo Nulo PK FK

PESSOA_NR_CPF_PESSOA char(11) Não SIM

PERFIL_CD_PER int(11) Não SIM

TX_SNH char(8) Não

DT_INI date Não

Page 65: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

65

Campo Tipo Nulo PK FK

DT_ULT_ATL date Não

A tabela 33 é utilizada para armazenar os dados do vestibular (prova).

Tabela 33 - VESTIBULAR

Campo Tipo Nulo PK FK

NR_VST int(11) Não SIM

PERIODOS_CD_ANO_LTV year(4) Não SIM

DT_INI_INS date Sim

DT_FIN_INS date Sim

CD_STT char(1) Sim

No Anexo A foi inserido o dicionário de dados do sistema SISEDU, utilizado

na construção de todo o modelo das tabelas do banco de dados.

6.9. Árvore do Sistema

Na figura 17 a estrutura do sistema é demonstrada em forma de árvore

Figura 17 - Árvore do sistema (SISEDU-Financeiro)

Page 66: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

66

6.10. Especificações Técnicas

As especificações técnicas abrangem tudo que se torna necessário em

termos físicos e lógicos para o bom funcionamento do sistema, isto se aplica deste

as instalações físicas do ambiente onde residirá o sistema até a parte lógica

(softwares) que farão a monitoração do sistema.

6.10.1. Layout das Principais Telas da Aplicação

A figura 18 ilustra a tela de cadastro de boleto, responsável pela geração

dos dados do boleto propriamente dito.

Figura 18 - Tela de Cadastro de Novo Boleto

Na figura 19, é demonstrado a tela de boleto cadastrado com sucesso.

Figura 19 - Tela de Boleto Cadastrado com Sucesso

Page 67: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

67

Na figura 20, é demonstrada a tela de busca de boleto, onde é possível fazer

uma busca por CPF ou nome do Aluno.

Figura 20 - Tela de Busca de Boleto

Caso a busca não retorne nenhum registro a figura 21 é mostrada.

Figura 21 - Tela de Resultado de busca, caso não encontrado.

A edição de boleto é mostrada conforme figura 22, quando há o acesso ao

botão editar, o programa traz os dados previamente inseridos.

Figura 22 - Tela de Edição de Boleto

Page 68: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

68

A figura 23 é mostrada quando se deseja realizar uma deleção de boleto

Figura 23 - Confirmação para deleção

A figura 24 é mostrada quando se confirma o pedido de deleção, a deleção é

apenas lógica e os dados não serão excluídos definitivamente da base de dados.

Figura 24 - Tela de Boleto Deletado com sucesso.

A figura 25 é a visualização do boleto, onde todos os dados anteriormente

cadastrados são organizados para formar o boleto de cobrança.

Page 69: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

69

Figura 25 - Visualização do Boleto.

6.10.2 Navegação

Na figura 26 é ilustrado o menu de navegação do sistema, onde são exibidos

todos os módulos do sistema SISEDU em forma de botões, por onde os usuários

irão navegar para acessar os diferentes módulos do sistema.

Page 70: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

70

Figura 26 - Menu de Navegação do Sistema

6.11 Segurança Física e Lógica

O avanço da tecnologia da informação tem proporcionado as empresas

maior eficiência e rapidez na troca de informações. Esse novo tipo de ambiente

computacional tornou-se completamente complexo na questão da segurança. As

ameaças aos ambientes computacionais estão em constantes evoluções para

auxiliar a organização e a melhoria na segurança das informações onde foram

criadas normas e diretrizes que auxiliam a segurança da empresa.

Atualmente existe a norma padrão ISO/IEC Internacional 17799 que é a

proteção contra grande quantidade de ameaças às informações, de forma a

assegurar a continuidade do negócio, minimizando danos comerciais e maximizando

o retorno de possibilidades e investimentos. A segurança da informação tem que

esta relacionada com o faturamento de uma empresa, sua imagem e sua reputação

perante as consequências de incidentes de segurança que muitas vezes podem ser

desastrosas, porém que podem ser evitadas.

6.12 Segurança Física

Proteção física pode ser obtida criando várias barreiras de proteção em

torno das estações minimizando os riscos de perdas das informações e

processamento de informações da organização. Cada barreira estabelece um

perímetro de segurança, cada um aumentando a proteção total fornecida. As

organizações devem usar perímetros de segurança para proteger áreas que

Page 71: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

71

contenham facilidades de processamento de informações. Um perímetro de

segurança é alguma coisa que constitui uma barreira, tal como uma parede, um

portão de entrada controlado por cartão ou um balcão de recepção com atendentes.

A localização e a resistência de cada barreira dependem dos resultados de uma

avaliação de riscos (RUP 2009).

6.13 Segurança Lógica

Proteger a integridade de software e suas informações, e necessário para

impedir a detectar a introdução de softwares maliciosos. Os softwares normalmente

são vulnerários a introdução de software malicioso, tais como vírus de computador,

Cavalos de Tróia, Worms e bombas lógicas. Os usuários deve se precaver contra o

perigo software malicioso, e os gerentes devem apropriar implantando controles

especiais para detectar ou impedir software malicioso.

Instalação e atualização de software para detectar vírus e reparos.

Backup dos softwares e das informações e essências para o negócio devem

ser executados regulamente. Adequando o backup para ser fornecidas para

assegurar que todas as informações que são essências para o negócio possam ser

recuperadas após um desastre ou falha em alguma mídia.

Page 72: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

72

7 Plano de Implantação

O plano de implantação descreve as atividades que garantem que o produto

de software será disponibilizado aos usuários finais. No plano de implantação

podemos descrever em três modos de implantação do produto:

• A instalação personalizada;

• O produto em uma forma “compacta”;

• Acesso ao software por meio da internet .

Em cada instância, a ênfase é a teste do produto no local do

desenvolvimento, seguidos desde os testes aos testes beta, onde finalmente pode

se oferecido ao cliente.

A implantação de software é disponibilizar o software final para o usuário, e

o esforço final do desenvolvimento de software.

O planejamento da implantação de software se inicia no ciclo de vida do

projeto e envolve não só produto do software, mas também o desenvolvimento de

material de treinamento e suporte para garantir que o usuário final possa usar

corretamente o produto.

Material de suporte inclui todo tipo de material para que o usuário final

instale, opere e mantenha o sistema finalizado. Incluindo também material de

treinamento para diversas posições necessárias para utilização correta do novo

sistema.

7.1 Atividades Futuras

Num primeiro momento buscou-se suprir as necessidades básicas e

essenciais para manter o sistema em funcionamento levando em conta o usuário

Aluno com prioridade, para um segundo plano ficam listadas várias atividades a

serem desenvolvidas futuramente a fim de suprir os usuários Funcionário e

Professor, são elas:

Geração de relatórios de controle;

Financeiro para usuários;

Financeiro para professores.

Page 73: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

73

Implementação de ferramentas financeiras a fim de atingir processos que

envolva o funcionário e o professor;

Page 74: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

74

8 Conclusão

O estudo realizado para compor todo este trabalho objetivou levantar todo o

conhecimento necessário para se construir um software para a Faculdade ABC.

Após estudo detalhado da instituição, foi possível entender as necessidades e

propor a solução para o novo sistema.

Utilizando conceitos e práticas de engenharia de software, programação,

banco de dados, padrões de modelagem bem como unificação de processos temos

por concluir a viabilidade de se construir o sistema em questão.

Com a construção dos módulos e posterior integração e implementação do

sistema, se espera melhorar qualidade na execução dos processos e rotinas da

Faculdade ABC, além de oferecer ao aluno maior comodidade e agilidade em alguns

tipos de solicitações que poderão ser requeridas online. Ressalta-se que este projeto

é apenas um módulo (módulo financeiro) de um sistema composto por outros

módulos e para pleno funcionamento do sistema é necessário o desenvolvimento

dos demais módulos citados no item 5. A implementação do módulo financeiro se

refere às funcionalidades básicas levantadas, cabendo o posterior desenvolvimento

e implementação das funcionalidades descritas no item 7.1.

Quanto ao módulo financeiro específico deste trabalho, podemos concluir

que foi construído seguindo o levantamento de requisitos e está funcionando, pronto

para ser integrado aos demais módulos do Sistema SIEDU.

Page 75: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

75

9 Bibliografia

ABBEY, M., COREY, M. J., & ABRAMSON, I. (2000). Oracle 8i - Guia Introdutório.

Rio de Janeiro: Campus.

BOOCH, G., RUMBAUGH, J., & JACOBSON, I. (2005). UML - Guia do Usuário. Rio

de Janeiro: Campus.

CAMPANO, J. (2009). Introdução ao E-Commerce e Questões de Usabilidade.

JM Digital.

CISNEIROS, H. (07 de 05 de 2009). Modelo de Desenvolvimento Ágil SCRUM.

Acesso em 2009 de 05 de 25, disponível em Devin - a antiga página do Eitch :

http://www.devin.com.br/modelo-scrum/

CONECOB. (2006). Manual técnico operacional. Acesso em 10 de 05 de 2011,

disponível em bradesco:

http://www.bradesco.com.br/br/pj/conteudo/sol_rec/pdf/manualtecnico.pdf

CUNHA, F. A. (27 de 06 de 2007). PROTOTIPAÇÃO DE SOFTWARE:

Prototipação Evolutiva. Acesso em 08 de 06 de 2011, disponível em

WebArtigos.com: http://www.webartigos.com/articles/1896/1/Prototipacao-De-

Software/pagina1.html

EISENTRAUT, P. (s.d.). PostegreSQL. Acesso em 30 de 05 de 2011, disponível em

PostegreSQL: http://www.postgresql.org/community/contributors/

FARIA, C. (30 de 05 de 2008). Organograma. Acesso em 08 de 06 de 2011,

disponível em Info Escola - Navegando e Aprendendo:

http://www.infoescola.com/administracao_/organograma/

FILHO, W. d. (2001). Engenharia de Software. Rio de Janeiro: LTC.

GUEDES, G. T. (2005). Guia de Consulta Rápida UML 2. São Paulo: Novatec.

HERMANO, M. (12 de 12 de 2001). Visão Geral do RUP. Acesso em 02 de 06 de

2011, disponível em http://www.cin.ufpe.br/~if716/slides/pdfs/visao-geral-RUP.pdf

HORSMANN, C. (2005). Conceitos de Computação com o Essencial de Java.

Porto Alegre: Bookman.

JUNIOR, F. C. (2001). Programando para a Web com PHP/MySQL.

Page 76: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

76

KRUCHTEN, P. (2003). Introdução ao RUP - Rational Unified Process. Rio de

Janeiro: Ciência Moderna LTDA.

KUHN, G. R., & PAMPLONA, V. F. (17 de 08 de 2009). Apresentando XP. Encante

seus clientes com Extreme Programming. Acesso em 19 de 05 de 2011,

disponível em JavaFree.org: http://javafree.uol.com.br/artigo/871447/Apresentando-

XP-Encante-seus-clientes-com-Extreme-Programming.html

LACKEY, E. (04 de 10 de 2008). Começando com o CakePHP. Acesso em 06 de

06 de 2011, disponível em CakePHP:

http://book.cakephp.org/pt/view/890/Entendendo-o-Model-View-Controller-MVC

LARMAN, C. (2007). Utilizando UML e Padrões: uma introdução à análise e ao

projto orientado a objetos e ao desenvolvimento iterativo. Porto Alegre:

Bookman.

LISCHNER, R. (2000). Delphi. O Guia Essencial. Rio de Janeiro: Campus.

MARTINS, D. F. (17 de 08 de 2009). Apresentando Model-View-Presenter, o MVC

focado na visualização. Acesso em 02 de 06 de 2011, disponível em Javafree.org:

http://javafree.uol.com.br/artigo/871446/Apresentando-ModelViewPresenter-o-MVC-

focado-na-visualizacao.html

MARTINS, J. C. (2004). Gerenciando Projetos de Desenvolvimento de Software

com PMI, RUP e UML (1 edição ed.). Rio de Janeiro: Brasport.

MATOS, A. V. (2002). Unified Modeling Language - UML Prático e

Descomplicado. São Paulo: Erica.

MELO, C. (2004). Desenvolvendo Aplicações com UML 2.0: Conceitual e

Implementação (2ª Edição ed.). Rio de Janeiro: Brasport.

PACHECO, H. O. (2005). Documentação do PostgreSQL 8.0: Projeto de

Tradução para o Português do Brasil. Fonte: http://www.postgresql.org.br/docs

PACIEVITCH, Y. (20 de 03 de 2011). História do Java. Acesso em 30 de 06 de

2011, disponível em Info Escola: http://www.infoescola.com/informatica/historia-do-

java/

PRESSMAN, R. S. (1995). Engenharia de Software. São Paulo: Person Education

do Brasil.

RAMALHO, J. A. (1999). Oracle8i. São Paulo: Berkeley Brasil.

Page 77: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

77

SALASAR, W., VALENTIM, S., & VIVAN, D. (11 de 06 de 2008). DOS BLOQUETOS

AO DDA. Acesso em 04 de 07 de 2011, disponível em FEBRABAN:

http://www.febraban.org.br/Noticias1.asp?id_texto=119&id_pagina=61&palavra=bloq

uetos

SANT'ANA, A. d. (28 de 11 de 2010). Os Processos RUP. Acesso em 02 de 06 de

2011, disponível em WebArtigos.com: http://www.webartigos.com/articles/53262/1/O-

Processo-RUP/pagina1.html

SEBESTA, R. S. (2002). Conceitos de Linguagens de Programação. Porto Alegre:

Artmed Editora S.A.

SILBERSCHATZ, A., KORTH, H. F., & SUDARSHAN, S. (2006). Sistema de Banco

de Dados. Rio de Janeiro: Elsevier Editora LTDA.

SMITH, D., & NEGRINO, T. (2001). JavaScript para World Wid Web. Campos

Elsevier.

SOMMERVILLE, I. (2003). Engenharia de Software. São Paulo: Addison Wesley.

SWAN, T. (1997). Delphi, Bíblia do Programador (3 Edição ed.). São Paulo: IDG

Books.

VALENTE, F. (11 de 01 de 2011). O que é MVC. Acesso em 02 de 06 de 2011,

disponível em FernandoValente:

http://www.fernandovalente.com.br/wordpress/2011/01/11/mvc-model-view-

controller/

VILLAS, M. V., & VILLASBOAS, L. F. (1987). Programação: conceitos, técnicas e

linguagens. Rio de Janeiro: Campus.

Page 78: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

78

Anexo A – Dicionário de dados SISEDU

O Anexo A se trata do dicionário de dados utilizado na construção das

tabelas do banco de dados do sistema SISEDU.

COD DESCRIÇÃO

CD CODIGO

DT DATA

HR HORA

IN INDICE

NM NOME

NR NUMERO

QT QUANTIDADE

TS TIMESTEMP

TX TEXTO

VL VALOR

2EP 2a. Época

AG Agência

ALN Aluno

ANO Ano

ANT Anterior

APR Apresentação

APV Aprovado

ARQ Arquivo

ATL Atual-Atualização

AUTZ Autorizado

B1 Bimestre 1

B2 Bimestre 2

BB Código do Banco

BOL Boleto

BRO Bairro

CAD Cadastro

CC Conta Corrente

CDD Cidade

CEL Celular

CEP Código Postal

Page 79: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

79

COD DESCRIÇÃO

COO Coordenador

CPL Complemento

CRG Carga

CTR Controle

CUR Curso

DCP Disciplina

DD Dias

DESC Descrição

DOC Documentação

DSC Disciplina

EML e_mail

EMM Ementa

END Endereço

ENT Enturmação

ENS Ensino

ESC Escolaridade

EST Estágio

FILI Filiação

FIN Final

FLT Faltas

FRM Formatura

FUC Funcionário

GRA Grade

GRC Geração

GRD Grau

HOR Horário/Hora

INCL Inclusão

INI Inicial

INS Inscrição

LIM Limite

LTV Letivo

MTR Matricula

MEC Min. Educação

MED Média

MNS Mensalidade

Page 80: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

80

COD DESCRIÇÃO

MOD Módulo

MSG Mensagem

MVT Movimento

NOM Nome

NOT Nota

NSC Nascimento

OBS Observação

PFN Prova Final

PAG Pago

PER Perfil

PLN Plano

PRD Período

PRF Professor

REG Regularização

RES Residencial

RGR Regra

RLZ Realização

RPV Reprovado

RSP Responsável

SAL Sala

SDO Saldo

SEM Semestre

SEQ Sequencial

SEX Sexo

SGL Sigla

SIT Situação

SMN Semana

SNH Senha

SRV Serviço

STT Status

TEL Telefone

TIP Tipo

TOT Totais

TRM Turma

TRN Turno

Page 81: SisEdu – Sistema Educacional - Módulo Financeiro

81

COD DESCRIÇÃO

UF Unid.Federativa

ULT Última

USU Usuário

UTZ Utilização

VCT Vencimento

VST Vestibular