SISMMAR JORNAL DO · 2020. 9. 14. · novo coronavírus no Brasil, a doença que atingiu em cheio...

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A CURVA DE CASOS CONTINUA A CRESCER EM LUTO, SEGUIMOS NA LUTA EM DEFESA DA VIDA DOS SERVIDORES Saúde. Quem cuida dos servidores que cuidam da saúde da população maringaense? Educação. Canais de diálogo entre direção do SISMMAR e servidores fortalecem a categoria Trimestralidade. Gestão inova ao buscar beneficiários com pendências no recebimento S S S S JORNAL DO SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE MARINGÁ SINDICATO É PRA LUTAR || NÚMERO 57 || SETEMBRO DE 2020 nesta edição 18/03 1000 2000 3000 4000 5000 6000 19/04 29/05 08/07 28/07 31/08

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Phill Natal/SISMMAR

A CURVA DE CASOS CONTINUA A CRESCER

EM LUTO, SEGUIMOS NA LUTA EM DEFESA DA VIDA DOS SERVIDORES

Saúde. Quem cuida dos servidoresque cuidam da saúde dapopulação maringaense?

Educação. Canais de diálogo entre direção do SISMMAR e servidores

fortalecem a categoria

Trimestralidade. Gestão inova ao buscar benefi ciários

com pendências no recebimento

SSSSSSSSSSSSSSSSSSISMMARISMMARISMMARISMMARISMMARISMMARISMMARISMMARISMMARISMMARISMMARISMMARJORNAL DO

SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE MARINGÁSINDICATO É PRA LUTAR || NÚMERO 57 || SETEMBRO DE 2020

nesta edição

18/03

1000

2000

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19/04 29/05 08/07 28/07 31/08

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OPINIÃO SAÚDE

PROTOCOLO DE AÇÃO

“Quem cuida da saúde dosEm aproximadamente cinco me-

ses desde a primeira morte pelo novo coronavírus no Brasil, a

doença que atingiu em cheio todo o planeta impõe mudanças radicais na rotina da população em geral. Ainda assim, não há categoria que tenha so-frido maior impacto do que profi ssio-nais da saúde, a área que atua frontal-mente contra a já considerada maior pandemia do século. Tanto em nível nacional quanto na esfera municipal é justamente este o grupo que mais sofre com a força do vírus, agravado pelo descaso do poder público em proteger esses trabalhadores de ma-neira adequada. Em Maringá, seguindo os números nacionais, não há parcela da so-ciedade que tenha mais se con-taminado do que os profi ssio-nais que atuam diariamente em unidades e hospitais. Infelizmen-te, como ocorreu com o clínico geral Jorge Karigyo e o técnico de enferma-gem Luiz Carlos de Azevedo, ambos vítimas da covid na cidade. Pelo alto

grau de vulnerabilidade, a atuação do sindicato em defesa de protocolos e planos de ação pela Prefeitura, além da cobrança junto à Justiça, se mos-trou como fundamental na tentativa de reduzir os riscos e garantir a inte-gridade física desta categoria. Se eles cuidam de nossa saúde, questiona-mos: “quem cuida da saúde dos servidores da saúde?”

A partir da aceleração no número de contágios, a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), em quantidade e especifi cidade adequa-das, chamou a atenção do SISMMAR. Uma denúncia foi formalizada ao Mi-nistério Público do Trabalho (MPT), com grande repercussão midiática, para que os profi ssionais tivessem condições seguras para exercer o tra-

Cobrança gera resultados

Depois de semanas de intensa co-brança por parte do SISMMAR,

agendamento de reuniões e conver-sas com integrantes da gestão muni-cipal, a Prefeitura publicou em junho o esperado Protocolo de Ação contra

o coronavírus. Após divulgação tar-dia, aproximadamente três meses desde o fechamento parcial da Ci-dade, período considerado acima do ideal pela entidade, a iniciativa aju-dou a orientar as chefi as sobre quais

procedimentos internos deve-riam ser adotados caso servido-res fossem positivados. A partir de critérios técnicos, a Nota cumpre parcialmente o papel de evitar que a categoria, sobretudo os mais expostos ao vírus, se contami-nem com maior facilidade e transmi-tam para colegas de trabalho. Ainda assim, o SISMMAR seguiu com co-branças à Prefeitura em virtude de problemas identifi cados, como por exemplo a não diferenciação do pro-tocolo em locais como a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Norte e o Hospital Municipal, unida-des que recebem a maior parte de ca-sos confi rmados e suspeitos. Mesmo sem concordância em 100% dos pon-tos, a cobrança do sindicato ampliou consideravelmente a segurança para o trabalho de milhares de servidores.

Política de Governos e a importância da

organização sindical

Presidente do SISMMARnas gestões 1988-90, 1990-93, 1993-96 e 1999-2001

Claudemir Romancini

SISMMAR

SIN

DICATATA O É PRA LUTATAT

R

Gestão2019/2023

Presidente: Priscila Guedes da Luz(44) 99951-1604

Vice-presidenteCarlos Alberto Máximo

Secretário-geralMatheus Morais da Luz(44) 99984-0490

Secretário de FinançasGehélison Gomes dos Santos(44) 99980-4900

Demais membrosda diretoria

Editores:Matheus GomesJornalista (DRT-PR 11404)Phill NatalJornalista (DRT-PR 12210)

Impressão: Grafi norte S.A

Tiragem: 2.000 exemplares

Revisão:Michelle Joaquim

Contatos:

44 3269-1782www.facebook.com/sismmarwww.sismmarmaringa.com.br

Informativo do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maringá

Avenida Paissandu, 465, Vila Operária (Zona 3)Maringá (PR)

SSSSSSSSS Número 57 | Setembro de 2020

JORNAL DO

2 SINDICATO É PRA LUTAR || nº 57 || Setembro de 2020JORNAL DOSISMMAR

Cobrança. SISMMAR cobra um protocolo para casos de covid-19 em servidores

UBS. Direção do SISMMAR conversa com servidores em Unidade Básica de Saúde

Na luta sindical devemos ou não de-bater política de governos para além do município? Logicamente que sim, afi nal a luta sindical, por si só, é uma ação política. Devemos estar atentos aos debates e ações dos governos federal, estadual e municipal, uma vez que as normas que aprovam, na maioria das vezes, contrariam os inte-resses do funcionalismo público. Por exemplo, as Reformas da Previdência de Lula (PT) em 2003 e de Bolsonaro (sem partido) em 2019 e a Lei Com-plementar 173, sancionada neste ano pelo presidente, que ataca diretamen-te os servidores. No início deste ano, o ministro Pau-lo Guedes, ao anunciar sua reforma administrativa que pretende retirar a estabilidade de emprego e reduzir a jornada de trabalho e salários, justifi -cou tais medidas afi rmando que traba-lhadores/as nos serviços públicos são “parasitas”. Durante a abominável reu-nião ministerial, divulgada pelo judici-ário, Guedes afi rmou que iria colocar uma granada no bolso do “inimigo”, o servidor público. Então, como não participar ativamente de tais debates se é certo que as questões acontecem em efeito dominó (aprova primeiro em nível nacional, estadual e por fi m nos municípios). Durante as campanhas salariais lu-tamos pela nossa data base, reajuste, ganho real e outras pautas. Normal-mente a argumentação das adminis-trações para não atender é o com-prometimento da folha de pagamento com a tal Lei de Responsabilidade Fis-cal (LRF). Lei aprovada em nível fede-ral, exatamente, para impor limitações aos trabalhadores/as. A revogação da LRF é tarefa de todos os sindicatos de funcionalismo público. Enfi m, não vivemos isolados/as. Nossas lutas por novas conquista e defesa de nossos direitos, além do enfrentamento com o governo munici-pal, extrapolam suas fronteiras. Daí a importância de estarmos debatendo, também, as políticas dos governos es-tadual e federal, juntamente com ou-tros sindicatos e uma central sindical, em nosso caso a CSP-Conlutas.

Phill Natal/SISMMAR

Phill Natal/SISMM

AR

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EDUCAÇÃO

FALASERVIDORbalho na linha de frente. Ao mesmo

tempo, a direção sindical passou a acompanhar semanalmente as uni-dades de saúde de Maringá a fim de verificar a situação dos servidores, conversar e ouvir as principais de-mandas, além de cobrar informações das diretorias sobre protocolos de higienização, testagem em massa e o afastamento imediato de possíveis ca-sos positivos. Defesa de Direitos Simultaneamente à luta pela saúde e a vida dos servidores, é realizado, desde o início da pandemia, o em-bate para a manutenção e o respeito de direitos consolidados pela gestão municipal. Ainda em março, centenas de servidores foram lotados em novas UPA’s, por medida desenvolvida pela Prefeitura, com o objetivo de aumen-tar a atuação contra o vírus. Em razão das especificidades, como ser locais de urgência e emergência, além de insalubridade em grau má-ximo, acréscimos nos salários deve-

riam ter sido realizados. Entretanto, por problemas de gestão o município não havia feito os repasses. Devido a uma intervenção do SISMMAR, a ir-regularidade foi corrigida, os direitos retroativos pagos e as relotações para os locais de origem de cada trabalha-dor consolidadas. Após diversas ações, lado a lado com os servidores, entre enfermeiros e médicos, ficou evidente que apenas uma atuação de maneira unifi-

cada e enérgica na cobrança de medidas eficazes pode auxiliar na preservação da saúde da ca-tegoria mais exposta. É sobretudo em um grave momento de crise sa-nitária como a atual, ampliada pelas crises política e econômica, que orga-nizações de classe, como um sindica-to, mostram de forma ainda mais evi-dente a necessidade da luta em defesa da classe trabalhadora frente aos des-casos e aos ataques.

que cuidam da saúde?”

Canais de diálogo fortalecem a categoriaA área da educação foi a campeã

de denúncias anônimas sobre irregularidades ao longo da pande-mia. Com dezenas de mensagens re-cebidas pelo aplicativo, o SISMMAR visitou diversas unidades de ensino. Desde ausência de máscaras ade-quadas e álcool em gel até aglomera-ção entre pais de alunos para o rece-bimento de atividades, as situações geraram preocupação por parte da direção sindical. Logo nas primeiras semanas da quarentena parcial, as ações da en-

tidade focaram em conscientizar os trabalhadores, em regime de escala, para fiscalizar novos problemas. Ao mesmo tempo, foram solicitados protocolos sanitários, com o objetivo principal de verificar quais medidas estavam total-mente de acordo com as regras para minimizar os riscos à saú-de dos servidores. Além do contato com as diretorias, o SISMMAR priorizou a conversa com a categoria para visualizar de perto demandas e fazer o repasse de

informações importantes. As medi-das surtiram efeito! Com uma de-núncia recebida pelo Ministério Pú-blico do Trabalho (MPT) e cobranças diárias à Prefeitura, o trabalho da direção sindical resultou em maiores cuidados do poder mu-nicipal em um momento que até a Saúde, secretaria com grande demanda, encontrava proble-mas. Sinal de que a somatória de um sindicato ativo e em contato com uma base mobilizada resulta em for-talecimento da categoria. Trabalho Invisível No momento em que a política na-cional está ainda mais contaminada pela disseminação de notícias falsas, esta forma desonesta de agir também é utilizada por setores conservadores que constantemente atacam profis-sionais da educação. Mesmo com agravamento da crise de covid-19, diversas áreas tiveram de retornar ao regime presencial. Até dentro das respectivas casas, os trabalhadores do conhecimento permaneceram ativos diariamente e em rotinas ain-da mais trabalhosas que antes. A partir deste trabalho mul-tiplicado, mas invisibilizado por paredes e muros das resi-

dências, esses setores se apro-veitam para atacar a classe por supostamente “receber sem tra-balhar”. Em publicações da mídia ou até mesmo em um discurso na Câmara, comentários semelhantes foram reproduzidos pelos mais de-savisados. A nova rotina dos pro-fissionais, os ataques, bem como as respostas, foram tema do Podcast do Sismmar nº 5. Em defesa da vida Além dos comentários infundados, empresários da educação também jogam contra. Depois de pressão sobre o Governo do Paraná, foi in-formado um plano para o retorno às aulas presenciais a partir de se-tembro em todo o Paraná. A volta neste momento oferece eviden-tes riscos à saúde de professo-res, crianças, adolescentes e de quem convive na mesma casa. O descontentamento virou uma gran-de mobilização de rua que mostrou a força e a organização da categoria na defesa da vida. Após convocação do SISMMAR e outras entidades, foi re-alizada uma carreata com centenas de educadores e pais de estudantes que provaram, mais uma vez, que juntos somos mais fortes.

Venho parabenizar a atuação sindi-cal, em especial durante as negocia-ções ocorridas em fevereiro e março do corrente ano, tendo em vista a pro-ximidade, naquela data, da correção salarial e melhorias de condições para o trabalho indicadas pelos servidores durante a assembleia geral. Em princípio, acabei não ficando satisfeito com a negociação ocorrida, mas tendo em vista a proximidade da pandemia de covid-19, que exigiu me-didas de restrição visando o enfrenta-mento ao vírus, a melhor alternativa, sem dúvida, foi a que teve deslinde pela luta sindical. Portanto, parabéns ao SISMMAR pelo trabalho prestado aos servidores nas lutas por melhorias de condições laborais naquela data, e pela frequente luta por melhorias de condições aos servidores municipais de Maringá.

3Sindicato é pra Lutar || nº 57 || Setembro de 2020 JORNAL DOSISMMAR

Fernando Henrique Derneragente administrativoEPI. Servidores reivindicam equipamentos e treinamento para combater a covid-19

Carreata. População e servidores protestam contra o retorno presencial das aulas

Phill Natal/SISMM

AR

Matheus Gom

es/SISMM

AR

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Também em maio, servidores da Se-cretaria Municipal de Serviços Públicos (SEMUSP) chamaram o sindicato para uma conversa após suspeitas de que ao menos quatro trabalhadores esta-vam contaminados pelo novo coronaví-rus. Com a presença do vice-presiden-te da entidade, Carlos Alberto Máximo, o objetivo inicial era expor a situação e deixar claro que apenas afastar os casos suspeitos sem uma testagem em massa poderia ser prejudicial para todos. Além disso, pediram apoio do SISMMAR para que mudanças a fi m de evitar aglomerações e ampliar as medidas de segurança durante o expe-diente fossem tomadas. Prontamente a direção do sindicato se reuniu com o secretário da Pasta e cobrou todas as alterações de imediato.

Semusp

Atendendo à denúncias anônimas, o SISMMAR se reuniu em maio com representantes da Secretaria Munici-pal de Assistência Social e Cidadania (SASC). Após convocações da Pre-feitura para que servidores da pasta fossem encaminhados para outras localidades, uma parcela destes tra-balhadores temia por uma possível necessidade de desempenhar funções não condizentes com os respectivos cargos, especialmente em meio à pan-demia. Com a presença de diretores do sindicato, a equipe da SASC foi cobra-da sobre a situação e garantiu que as mudanças eram apenas organizativas e não afetariam os servidores. Des-de então, o SISMMAR acompanha os trabalhos para assegurar que nenhum servidor seja prejudicado por mudan-ças de funções.

Sasc

RetroativoACE e ACS

Uma longa espera se aproxima do fi m para centenas de Agentes Comu-nitários de Saúde (ACS’s) e de Com-bate a Endemias (ACE’s). O processo referente ao pagamento retroativo do piso nacional para a categoria, que tem o SISMMAR como representante, deu mais um passo, no mês de julho, rumo à uma defi nição. Após o sindi-cato enviar o cálculo da ação para a Prefeitura, em fevereiro, a gestão mu-nicipal concordou com quase todos os valores apresentados. Os impasses ainda existentes já estão em fase de resolução entre as partes. O sindicato solicitou a expedição das Requisições de Pequeno Valor (RPV) por parte do Judiciário. Ainda sem uma data espe-cífi ca para o fi m da ação, a advogada do caso, Gisele Veneri, garantiu que o processo está perto do fi m e todos os envolvidos serão contatados. Uma conversa com explicações completas foi tema do primeiro podcast do SIS-MMAR, como parte do plano de aproxi-mação da entidade com o servidor.

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Por conta da pandemia de covid-19, os últimos meses têm sido um dos períodos

mais isolados das pessoas que costumávamos encontrar semanalmente. Seja uma amizade de infância ou uma companhia de trabalho, a necessidade de impor um signifi cativo distanciamento alterou nossas relações sociais. Sem a possibilidade de nos reunirmos coletivamente, sendo esta a marca principal dos sindicatos, novas formas de encontros e mobilizações tiveram de ser pensadas e desenvolvidas pelo SISMMAR. Por meio do aplicativo da enti-dade, além do acesso às notícias, agenda, legislação e outras infor-mações de interesse da categoria, o sindicato disponibilizou um local para assembleias virtuais. Com es-paço para a visualização do edital de convocação, as pautas do dia e demais instruções explicativas, cada servidor municipal tem direito ao voto, bem como no período pré--quarentena. A 1ª assembleia online foi realizada em maio, com duração de três dias, para que houvesse tem-

po hábil de participação massiva, como de fato ocorreu. Mesmo com o distanciamento, a força do coleti-vo prevaleceu, mais uma vez. A união em defesa da categoria também ocorre pela plataforma virtual por meio do espaço para denúncias totalmente anônimas. Uma parcela signifi cativa das ações, como visitas e notifi cações, reali-zadas em unidades municipais se

deu após denúncias recebidas pela diretoria do SISMMAR que irregu-laridades estavam sendo cometi-das. Situações vindas pelo aplicati-vo, como descaso com os cuidados necessários contra o vírus e assédio moral de servidores superiores, foram averiguadas previamente e conferidas pessoalmente. É a tecno-logia ajudando a manter a categoria unida e forte, como sempre.

Tecnologia a favor da mobilização

A gestão Sindicato é pra Lutar or-ganizou e publicou três listas

com centenas de servidores e ex-ser-vidores de Maringá que estão com pendências no recebimento da Tri-mestralidade. Trata-se de aproxima-damente 800 pessoas que não rece-

beram as parcelas de 2018, 2019 ou nenhuma das duas. A cada semana, dezenas de pessoas com uma parte nesta ação vencida pelo sindicato descobrem que possuem valores a receber e não foram informadas nos anos anteriores.

A gestão reitera o convite aos servidores, ex-servidores e parentes de quem trabalhou na Prefeitura no início da década de 1990 a verifi carem os arquivos disponíveis em nosso site: www.sismmarmaringa.com.br/?p=23551.

Gestão busca benefi ciários com pendências no recebimento

4 SINDICATO É PRA LUTAR || nº 57 || Setembro de 2020JORNAL DOSISMMAR