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Sistema de Amarração As Linhas de ancoragem têm a função estrutural de fornecer forças de restauração para manter em posição os sistemas flutuantes tais como plataformas semi-submersíveis ou navios. Para oferecer a força de restauração necessária são dispostas em catenária (ancoragem convencional) ou utilizadas como linhas retesadas (taut- leg) ou tendões.

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Sistema de Amarração

• As Linhas de ancoragem têm a função estrutural de fornecer forças de restauração para manter em posição os sistemas flutuantes tais como plataformas semi-submersíveis ou navios. Para oferecer a força de restauração necessária são dispostas em catenária (ancoragem convencional) ou utilizadas como linhas retesadas (taut-leg) ou tendões.

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• Ancoragem em Catenária

• As linhas são presas no fundo do mar por âncoras de resistência horizontal;

• Possui um raio de ancoragem razoavelmente grande e o próprio atrito do trecho de linha encostado no fundo contribui com a força de restauração;

• A principal desvantagem é o congestionamento de linhas de unidades próximas, interferindo diretamente no posicionamento das mesmas, juntamente com os equipamentos submarinos.

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Sistemas de Amarração• Ancoragem em Taut-Leg

• É constituída por linhas retesadas com um ângulo de topo de aproximadamente 45 com a vertical;

• Menor projeção horizontal com mesma ordem de grandeza da lâmina d’água;

• Proporciona maior rigidez ao sistema, sendo o passeio da embarcação limitado a offsets menores;

• As âncoras utilizadas precisam resistir a altas cargas verticais;

• São fixas nas extremidades inferiores por meio de estacas de sucção e VLA (âncoras com resistência vertical).

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• O raio de ancoragem no sistema taut leg é duas a três vezes menor que o raio de ancoragem do sistema catenária e o passeio (offset) é da ordem de 3% da lâmina d’água, sendo cerca de três vezes menor que no sistema em catenária.

• O sistema de ancoragem para unidade de perfuração atende a critérios menos rigorosos que o sistema de uma UEP. As unidades permanentes ancoradas são projetadas para uma condição ambiental cinco vezes maior do que o tempo de real utilização (condição ambiental centenária para vinte anos de operação).

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Tipos de Fundações

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• Ancoragem Vertical (Tendões)

• Este tipo de ancoragem baseia-se na utilização de tendões verticais que precisam estar sempre tracionados devido ao excesso de empuxo proveniente da parte submersa da embarcação;

• Os tendões podem ser de cabo de aço ou material sintético, proporcionando alta rigidez no plano vertical e baixa rigidez no plano horizontal;

• A força de restauração no plano horizontal é fornecida pela componente horizontal da força de tração nos tendões;

• Este tipo de ancoragem é usado principalmente em plataformas TLP (Tension Leg Platform), mas também pode ser adotado por bóias, monobóias, entre outras.

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Ancoragem Vertical _TLP

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• A âncora é o elemento responsável pela fixação do ponto de ancoragem onde é presa a linha de ancoragem para manter estacionária a unidade flutuante.

• Na ancoragem tradicional, em catenária, âncora deve resistir apenas às cargas horizontais onde o mais comum é a utilização de âncoras de arraste que são fáceis de instalar, porém necessitam de um grande trecho de linha apoiado no fundo para garantir exatamente que não sofrerão cargas verticais.

• Na ancoragem taut-leg a âncora deverá suportar cargas verticais de grande magnitude.

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Âncora Convencional (DEA – Drag Embedment Anchor)

• É o modelo tradicional, usado durante anos na indústria offshore. São cravadas através do arraste no solo marinho, sem penetração profunda (5 a 15 m abaixo da superfície).

• Em princípio, as cargas que chegam na âncora devem ser horizontais, implicando numa grande distância entre o TDP na condição neutra e a âncora.

• São de fácil remoção quando puxadas na vertical ou no sentido contrário ao da cravação.

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• Tipos de ponto fixo para ancoragem tipo

Taut-leg:- Âncora para carga vertical (VLA)- Estaca Torpedo- Estaca de Sucção- Estaca escavada e cimentada

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Âncoras de Carga Vetical (VLA – Vertical Load Anchor)

• São cravadas através do arraste no solo marinho.• Estas âncoras podem ter a forma parecida com uma

arraia ou de uma enxada, devido ao formato penetram em torno de 25 a 20 metros no solo marinho, aumentando a resistência à carga vertical.

• São mais caras do que as convencionais, por haver menos concorrência no mercado. Tem sido difícil a remoção após instalada, o que contra indica para uso em MODU, ou projetos de curta duração.

• Os procedimentos de arraste podem impedir seu posicionamento correto, principalmente em áreas congestionadas por muitas plataformas, além de necessitarem de embarcações de alto custo para auxiliar o processo de instalação.

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Estacas de Sucção• Estacas de sucção são utilizadas em sistemas

em que as linhas são mantidas tensionadas, como por exemplo, em semi-submersíveis taut-leg e TLPs.

• É uma estaca com forma de um cilindro oco, medindo 12 a 15 m de altura, por cerca de 5 m de diâmetro, com uma extremidade fechada e outra aberta.

• As estacas de sucção são inicialmente posicionadas por gravidade e depois um sistema de bombas retira toda a água de dentro da estaca, cravando-a através de um diferencial de pressão.

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ÂncorasEstacas

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Estaca Torpedo

• Estaca cilíndrica sólida com ponta cônica fechada que é cravada no solo por gravidade após lançamento de altura calculada.

• Em geral seu comprimento é cerca de 10 vezes o diâmetro.• A presença das aletas proporciona maior área de contato da

estaca com o solo aumentando a resistência, tanto lateral quanto axial.

• Inicialmente, foram aplicadas para ancoragem de linhas flexíveis. Posteriormente começou a ser adotada na ancoragem de MODUs, Semi Submersíveis de Produção e FPSOs possibilitando sua instalação em águas com profundidades superiores a 2000m.

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Estaca Torpedo

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Lançamento de Estaca Torpedo

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Estacas TorpedoVantagens:• Permite que cargas horizontais e verticais

possam ser aplicadas.• É a melhor alternativa para plataforma semi-

submersíveis e unidades FPSOs em águas profundas e em locais congestionados.

• O custo de instalação desta estaca apresenta baixa sensibilidade ao aumento da lâmina d’água, viabilizando economicamente a sua aplicação em águas profundas.

• Necessita-se somente de um rebocador para realizar o transporte e lançamento.

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Estacas Torpedo

Dimensões Típicas:• Ancoragem de MODUsDiâmetro externo = 30” (760 mm)Comprimento = 12 m

• Ancoragem de Sistemas Flutuantes de ProduçãoDiâmetro externo = 42” (1070 mm)Comprimento = 15 m

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Estacas Perfuradas e Cimentadas(Grouted Pile)

• Estaca que simula a primeira fase de perfuração de um poço.

• Tem uma tecnologia bem consolidada e confiável, mas, geralmente não é utilizada pelo alto custo da unidade de perfuração

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Componentes das Linhas de ancoragem

• Amarras – São as correntes usadas na ancoragem de embarcações, em geral fabricadas com aço carbono ou de baixa liga. As principais características são elevada vida útil e grande resistência à abrasão, o que as torna ideais para uso nos trechos de entrada da linha de ancoragem na unidade (superfície do mar) e em contato com o solo marinho.O peso linear elevado é propriedade muito importante para o trecho apoiado no solo quando o sistema de ancoragem é em catenária.Em compensação, as amarras, pelo seu alto peso linear e custo elevado, não são indicadas para o trecho intermediário, entre o fundo do mar e 100 m de profundidade, próximo a entrada da UEP.

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Componentes das Linhas de ancoragem

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Componentes das Linhas de ancoragem

• Cabos de AçoOs cabos de aço são mais resistentes ao manuseio do que os cabos de poliéster, têm diâmetro menor para a mesma carga máxima, são menos sensíveis a danos de abrasão, podendo tocar no solo marinho durante a instalação.

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Componentes das Linhas de ancoragem

• Alguns dos tipos de cabos utilizados:

• No caso de unidades flutuantes para explotação de petróleo e projetadas para permanecer no local por um período maior que 5 anos, o cabo de aço normalmente usado e recomendado é o Spiral Strand devido à sua maior resistência à fadiga e a corrosão.

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Componentes das Linhas de ancoragem• Cabos de Poliéster

São mais leves, porém com um diâmetro maior, para a mesma carga mínima de ruptura (MBL- Minimum Breaking Load) e possuem características elásticas que viabilizam a instalação de sistemas de ancoragem taut leg (menor raio de ancoragem). São mais caros que os cabos de aço e mais baratos que as amarras. São muito sensíveis à abrasão e a contaminação por toque no fundo do mar (ingressos de grão de areia).

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Sistemas de Amarração• Tipos de Sistemas de Ancoragem:

• Spread Mooring

• Dicas (Differentiated Anchoring System)

• Single Point Mooring

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Spread Mooring• É um sistema de amarração onde a embarcação fica posicionada

através da conexão a vários pontos fixos, espalhados (spread) mais ou menos igualmente ao redor da UEP.

• É o tipo usado para unidades flutuantes de casco tipo redondo, como as SS, Spar, etc; onde os esforços resultantes do ambiente não variam muito com o ângulo de incidência dos agentes ambientais sobre o casco.

• Em regiões onde as condições ambientais possuem direções preferenciais bem definidas, pode ser usado também em unidades tipo navio. Nesse caso, a unidade será posicionada com eixo longitudinal paralelo à direção da condição ambiental mais severa, pois não se alinhará com a resultante ambiental.

• Para unidades tipo navio, os principais tipos de Spread Mooring são:Quadro de Ancoragem – as linhas de ancoragem são diretamente conectadas à unidade.Quadro de bóias – as linhas de ancoragem são conectadas a bóias e a unidade amarrada às bóias com cabos sintéticos (normalmente Nylon).

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Sistema Dicas (Differentiated Compliance Anchoring System

• É uma variação do Spred Mooring, desenvolvido para UEPs tipo navio, onde as linhas de ancoragem ligadas à proa possuem complacência diferente das ligadas à popa da UEP, permitindo um certo alinhamento com as condições ambientais.

• Foi desenvolvido inteiramente por técnicos da Petrobras.

• Pode ser projetado para embarcações de qualquer porte.

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Amarração em um único Ponto Single Point Mooring (SPM)

• É um sistema de amarração usado em Unidades tipo navio em que a embarcação fica conectada a apenas um único ponto. È utilizado em regiões onde as condições ambientais mudam constantemente, pois permite que a Unidade se alinhe com a resultante dos esforços ambientais, minimizando as forças sobre o casco, reduzindo as cargas no sistema de ancoragem.

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Monobóia (CALM Buoy – Catenary Anchor leg Mooring Buoy)

É um corpo flutuante ancorado por linhas em catenária que permite uma embarcação, a ela amarrada por meio de cabos, gire em qualquer direção, em função da resultante ambiental .

Podem ser utilizados em LDA que variam de 20 m a 830 m. São utilizadas na Bacia de Campos há mais de 20 anos.

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CALM (Catenary Anchor Leg Moorings)

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Monobóia com Yoke (CALM-yoke System)

• Consiste de uma monobóia conectada à embarcação por meio de um braço rígido (yoke) articulado no casco. A articulação rígida elimina movimentos horizontais ente a bóia e o navio.

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SALM (Single Anchor Leg Mooring)

• O sistema SALM emprega um sistema de riser vertical que tem uma ampla capacidade de flutuação próximo a superfície com uma forquilha de acoplamento rígida.

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Sistema de Amarração com Turret

No sistema de amarração com turret todas as linhas de ancoragem e risers são presas no turret que faz parte da estrutura a ser ancorada. O turret permite que a embarcação gire em torno das linhas. Ele pode ser montado externo ou internamente a embarcação. É um sistema composto por um corpo central cilíndrico, ancorado no fundo do mar, conectado ao casco de uma embarcação através de rolamentos e uniões rotativas (Swivel),

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Sistema de Amarração com Turret

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Sistema de Amarração com Turret

• O princípio de ancoragem de unidades flutuantes por turret foi, primeiramente, utilizado em embarcações de perfuração. A extensão desse princípio para a área de produção veio a ocorrer no final dos anos 70, através da empresa Maritime Tentech, utilizando-se o conceito de turret interno tipo “drag-chain”. O primeiro FPSO com turret interno desenvolvido para condições de mar adversas, ainda com tecnologia Tentech, foi construído no Japão e entregue em 1986. Foi o FPSO Petrojarl 1, que provou que os equipamentos de processo poderiam operar com sucesso num FPSO do tipo “navio”, operando nas condições de mar encontradas no Mar do Norte.

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Recomendações Existentes para o Projeto de Linhas de Ancoragem

• O passeio máximo que a estrutura pode apresentar é estabecido principalmente para evitar danos nos risers e evitar uma possível ruptura.Offset admissível do navioCondição %LDAIntacta 10Linha Rompida 15

• Tração MáximaPara o projeto de sistemas de ancoragem existem normas de projeto (ABS, DNV, API) com recomendações de fatores de segurança.Tmax=MBL/FSTmax – Tração MáximaMBL – Valor mínimo da carga de ruptura do materialFS – Fator de segurança

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Condição Máxima de Projeto

• A condição máxima de projeto é definida como uma combinação de vento, onda e corrente para a qual o sistema de ancoragem é projetado. É a condição extrema que o sistema deve suportar sem danos.

• Critérios de Projeto:Ancoragem Permanente

a)Vento – 100 anos (Período de Retorno)Onda – 100 anosCorrente - 10 anos

b)corrente – 100 anos (Período de Retorno)Onda – 100 anosVento - 10 anosAncoragem Provisórias (5 anos)

a)Operações longe de outras estruturas – 1 anob) Operações próximas a outras estruturas – 10 anos

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Metodologia de Análise

• Análise DesacopladaEfetua-se as análises dos movimentos do casco. Nesta análise as linhas são representadas por um modelo simplificado composto por coeficientes escalares de massa, rigidez, amortecimento e carregamento, que são introduzidos na equação de movimento do flutuante.

• A segunda etapa do procedimento desacoplado, associada ao projeto das linhas consiste em efetuar análises de modelos de Elementos Finitos da linha, sob a aplicação, no topo, dos movimentos da unidade flutuante calculados na 1ª etapa, bem como dos carregamentos de onda e correnteza ao longo da linha.

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Análise Desacoplada

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Sistema de Posicionamento Dinâmico (DP)

• Defini-se posicionamento dinâmico como um sistema que controla automaticamente a posição e o aproamento de uma embarcação por meio de propulsão ativa.

• As unidades DP podem ser constituídas de navios ou plataformas semi-submersíveis. Quando estas unidades operam muito próximas a outras unidades ancoradas, pode ser necessária a utilização de âncoras de segurança, para o caso de sofrerem alguma falha na geração de energia para os propulsores.

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Sistema de Posicionamento Dinâmico (DP)

• É grande a diversidade de atividades desempenhadas por navios equipados com PD.

- Perfuração- Suporte e Mergulho- Lançamento de linhas e umbilicais- Instalação/Remoção de Equipamentos Submarinos- Offloading de Plataformas- Pesquisa Oceanográfica

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Sistema de Posicionamento Dinâmico (DP)

Vantagens:• Durante uma operação de offloading o navio é

completamente autopropelido, e portanto, não há necessidade de rebocadores.

• Navios com PD possuem alta manobrabilidade.• Resposta mais rápida a mudanças nas

condições ambientais.• Custo do Sistema é invariável com a

profundidade.

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Sistema de Posicionamento Dinâmico (DP)

Desvantagens:• Custo alto de instalação e operação.

• Maior possibilidade de falha.

• Requer mais pessoas a bordo para manutenção e operação.

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Sistema de Posicionamento Dinâmico (DP)

• A característica fundamental dos SPDs é a integração de um grande número de sub-sistemas operando conjuntamente.Os sub-sistemas principais de um SPD são:• Sub-sistema de Potência• Sub-sistema de Atuação• Sub-sistema de sensoriamento• Sub-sistema de Controle

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Sistema de Posicionamento Dinâmico (DP)

• Sub-Sistema de PotênciaÈ responsável por fornecer energia aos propulsores, a alguns sensores e aos elementos de controle.

• Sub-sistema de Atuação É responsável por fornecer as forças necessárias para o posicionamento da embarcação. È composto pelos diversos tipos de propulsores e pelos sistemas de controle associados a cada um deles.

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Sistema de Posicionamento Dinâmico (DP)

• Sub-Sistema de SensoriamentoÈ composto pelos equipamentos (sensores) responsáveis por fornecer as informações necessárias para que o controlador posicione a embarcação de forma desejada.

Os sensores de posição medem a posição de um ponto da embarcação no plano horizontal. As tecnologias empregadas são: sistemas de localização por satélite (GPS), sistemas hidroacústicos, radares por microondas, dentre outros.O aproamento é medido por girocompassos;

Sensores responsáveis pela medição das condições ambientais. A medição do vento (velocidade e direção) é feita pelos anemômetros.O controlador utiliza suas informações para estimar as forças de baixa frequência devidas ao vento e contrabalanceá-las diretamente pelos propulsores.

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Sistema de Posicionamento Dinâmico (DP)

• Sub-Sistema de SensoriamentoÈ composto pelos computadores. O computador é dotado de placas de comunicação responsáveis pela leitura das informações dos diversos sensores e pelo comando sobre os sistemas de controle dos propulsores. Toda a inteligência dos SPDs está contida no programa computacional executado neste sub-sistema, que realiza a lógica de controle responsável pelo posicionamento da embarcação.