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Comissão de Controlo da Infecção Paula Brito Sistemas de Qualidade em Controlo da Infecção

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Comissão de Controlo da Infecção

Paula Brito

Sistemas de Qualidade

em Controlo da Infecção

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Comissão de Controlo da Infecção

Alguns conceitos de qualidade no controlo da

infecção

• A satisfação alcançada por um serviço, depende das

expectativas do utente/doente.

• Conformidade com os requisitos:

– é o cumprimento integral dos requisitos estabelecidos

entre os profissionais de saúde e os utentes/doentes;

– a rotina do sistema de qualidade é a prevenção;

– não existem problemas com a qualidade mas sim

problemas com a falta de qualidade.

• Antecipar, atender e até exceder as expectativas do

utente/doente.

Sistemas de Qualidade em Controlo da Infecção

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• Identificar e atender expectativas

– Internas e externas

• Conquistar apoio

– Interno e externo

• Envolver a equipa

• Adequar os recursos:

– Humanos - análise de resultados

– Tecnológicos - subsídios para investimento e utilização

Comissão de Controlo da Infecção

Qualidade e controlo de infecção: desafios

Sistemas de Qualidade em Controlo da Infecção

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Comissão de Controlo da Infecção

Qualidade em saúde

• Obtenção dos maiores benefícios com os menores riscos

para o doente

• Avaliação qualitativa e quantitativa dos cuidados em saúde

– a estrutura corresponde aos recursos utilizados

– o processo compara os procedimentos implementados

na Instituição

– os resultados correspondem ao estado de saúde da

população ou indivíduos, em consequência da sua

interacção com os serviços de saúde

Sistemas de Qualidade em Controlo da Infecção

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Comissão de Controlo da Infecção

Controlo da Infecção

RecursosFormação/Auditoria

Roteiro de Vigilância

Vigilância

Epidemiológica

Estrutura Processo Resultados

QUALIDADE

Sistemas de Qualidade em Controlo da Infecção

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Comissão de Controlo da Infecção

• Humanos

• Materiais

• Apoio Administrativo

• Documentação

• Financiamento

Recursos

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Comissão de Controlo da Infecção

• Métodos de vigilância

• Consolidação e divulgação dos dados

– Relatórios

– Determinação de tendências e perfis epidemiológicos

das infecções hospitalares

– Implementação das medidas de controlo

Ø Normas, rotinas e procedimentos

Ø Colaboração com a saúde ocupacional

Ø Cumprimento das exigências legais

Formação/Auditoria e Roteiro de Vigilância

Epidemiológica

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• Envolvimento da comunidade hospitalar

– Indicadores de processo

– Grau de conhecimento das recomendações e resultados

• Comparação e evolução de dados em períodos homólogos

– Instituição na sua globalidade

– Unidades e equipas distintas

– Outras instituições

• Validação do processo de trabalho da CCIH

– Através de um sistema de procura activa

– Flexibilidade do sistema

• Satisfação do cliente interna e externa

Comissão de Controlo da Infecção

Vigilância Epidemiológica

Sistemas de Qualidade em Controlo da Infecção

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Indicadores

• São parâmetros representativos de um processo que

permitem quantificá-lo.

• Mensuração da qualidade do serviço.

Comissão de Controlo da Infecção

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Indicadores de Resultado

X 100X 100

• Taxa de Infecção Nosocomial;

• Densidade de Incidência de Infecção Nosocomial;

• Taxa de Infecção do Trato Urinário, associada ao cateter vesical, por

1000 dias de exposição ao factor de risco;

• Incidência de infecção por MRSA/ Acinetobacter baumannii

multiresistente/ E. coli multiresistente/ Klebsiella pneumoniae

multiresistente;

• Incidência de infecção ou colonização por MRSA/ Acinetobacter

baumannii multiresistente/ E. coli multiresistente/ Klebsiella

pneumoniae multiresistente;

• Consumo de sabão líquido para higiene das mãos – por litros;

• Consumo de solução alcoólica para higiene das mãos – por litros.

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Mês

1º Quadrimestre

2007

1º Quadrimestre

2008

1º Quadrimestre

2009

Tipo de Infecção N.º % N.º % N.º %

Respiratória 39 0,78 49 0,98 14 0,27

INCS 23 0,46 15 0,30 13 0,25

Ferida Cirúrgica 11 0,22 16 0,32 26 0,50

Pele/Tecidos Moles 11 0,22 5 0,10 3 0,06

Urinária 42 0,84 38 0,76 45 0,86

Gastrointestinal 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Endometrite 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Episiotomia 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Conjuntivite 0 0,00 0 0,00 1 0,02

Total 126 2,51 123 2,47 102 1,95

Taxa de Infecção Nosocomial

Taxa de Infecção Nosocomial =______N.º de IN, durante o período em estudo______

N.º de doentes admitidos, durante o período em estudoX100

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Taxa de infecção nosocomial, por n.º de doentes admitidos

2007/2008/2009 - Hospital Pêro da Covilhã

0,00%

0,50%1,00%

1,50%2,00%

2,50%3,00%

Taxa 1º

Quadrimestre

Taxa 2º

Quadrimestre

Taxa 3º

Quadrimestre

2007

2008

2009

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Comissão de Controlo da Infecção

2007

Mês Total IN Total

Tipo de Infecção N.º %

Respiratória 119 0,81

INCS 64 0,44

Ferida Cirúrgica 62 0,42

Pele/Tecidos Moles 25 0,17

Urinária 127 0,86

Gastrointestinal 2 0,01

Endometrite 0 0,00

Episiotomia 0 0,00

Conjuntivite 0 0,00

Total 399 2,72

2008

Mês Total IN Total

Tipo de Infecção N.º %

Respiratória 87 0,59

INCS 44 0,30

Ferida Cirúrgica 64 0,44

Pele/Tecidos Moles 15 0,10

Urinária 130 0,89

Gastrointestinal 1 0,01

Endometrite 1 0,01

Episiotomia 1 0,01

Conjuntivite 0 0,00

Total 343 2,34

Sistemas de Qualidade em Controlo da Infecção

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Comissão de Controlo da Infecção

Taxa de infecção nosocomial, por n.º de doentes admitidos

2007/2008/2009 - Hospital Pêro da Covilhã

0,00%

0,50%

1,00%

1,50%

2,00%

2,50%

3,00%

3,50%

4,00%

Jan

eir

o

Fevere

iro

Març

o

Ab

ril

Maio

Ju

nh

o

Ju

lho

Ag

osto

Sete

mb

ro

Ou

tub

ro

No

vem

bro

Dezem

bro

To

tal

2007

2008

2009

Sistemas de Qualidade em Controlo da Infecção

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Consumo de sabão líquido para higiene das mãos (por litros)

Comissão de Controlo da Infecção

Consumo de sabão líquido para higiene das mãos = consumo de sabão líquido

N.º de dias de internamentoX1000

Sistemas de Qualidade em Controlo da Infecção

2007 2008 2009

MêsConsumo N.º dias

Int.‰ Mês Consumo

N.º dias

Int.‰ Mês Consumo

N.º dias

Int.‰

Jan. 385,5 7171 53,76Jan.

353 6588 53,58Jan.

442 7488 59,03

Fev. 298 6370 46,78Fev.

346,5 6407 54,08Fev.

386 6573 58,73

Mar. 383 7017 54,58 Mar. 341 6820 50,00 Mar. 443 7347 60,30

Abr.335 6125 54,69

Abr.339 6386 53,08

Abr.404,5 6791 59,56

Total1401,5 26683 52,52

Total1379,5 26201 52,65

Total1675,5 28199 59,42

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2007 2008

Mês Consumo N.º dias ‰ Mês Consumo N.º dias ‰

Total 4306 76485 56,30 Total 4168 75663 55,09

Consumo de sabão líquido para higiene das mãos (por litros)

Comissão de Controlo da Infecção

Consumo de sabão líquido 2007/2008/2009

Hospital Pêro da Covilhã

0

10

20

30

40

50

60

70

Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Agos Set Out Nov Dez Total

2007

2008

2009

Sistemas de Qualidade em Controlo da Infecção

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Comissão de Controlo da Infecção

2007 2008

Mês Consumo N.º dias ‰ Mês Consumo N.º dias ‰

Jan 80 7171 11,16 Jan 169 6588 25,65

Fev 111 6370 17,43 Fev 133,5 6407 20,84

Mar 119,5 7017 17,03 Mar 132 6820 19,35

Abr 121,5 6125 19,84 Abr 189,5 6386 29,67

Maio 112,5 6586 17,08 Maio 142 6457 21,99

Jun 112 6533 17,14 Jun 153 6186 24,73

Jul 127,5 6236 20,45 Jul 166 5933 27,98

Agos 95 5138 18,49 Agos 143 5700 25,09

Set 108 6312 17,11 Set 156 6091 25,61

Out 140,5 6643 21,15 Out 164,5 6603 24,91

Nov 114,5 6463 17,72 Nov 160 6456 24,78

Dez 154 5891 26,14 Dez 152,5 6036 25,27

Total 1396 76485 18,25 Total 1861 75663 24,60

Consumo de solução alcoólica para higiene das mãos = consumo de solução alcoólica

N.º de dias de internamentoX1000

Consumo de solução alcoólica para higiene das mãos (por litros)

Sistemas de Qualidade em Controlo da Infecção

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Consumo de solução alcoólica 2007/2008

Hospital Pêro da Covilhã

0

10

20

30

40

Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Agos Set Out Nov Dez Total

2007

2008

Comissão de Controlo da Infecção

Consumo de solução alcoólica para higiene das mãos (por litros)

Sistemas de Qualidade em Controlo da Infecção

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Comissão de Controlo da Infecção Bem-hajam!Sistemas de Qualidade em Controlo da Infecção

o• Os colaboradores queixam-se de problemas de pele relacionados com os produtos de

desinfecção das mãos?

o• Os colaboradores conhecem o tempo necessário para que cada produto produza

efeito?

o• Os colaboradores conhecem a técnica de uso dos produtos?

o• Existem suportes de parede para os produtos de desinfecção/lavagem das mãos?

o• Os produtos são utilizados nos frascos originais?

o• Existe um produto virucída específico?

o• Existem produtos alternativos para colaboradores alérgicos?

o• Faz-se regularmente a troca/limpeza dos doseadores?

o• Existem nos serviços clínicos doseadores para os produtos de desinfecção em cada

local de lavagem de mãos e em quantidade suficiente?

o• Os locais de lavagem das mãos estão conforme as Normas indicadas pela Higiene e

Segurança?

Higiene das mãos

o• Os colaboradores queixam-se de problemas de pele relacionados com os produtos de

desinfecção das mãos?

o• Os colaboradores conhecem o tempo necessário para que cada produto produza

efeito?

o• Os colaboradores conhecem a técnica de uso dos produtos?

o• Existem suportes de parede para os produtos de desinfecção/lavagem das mãos?

o• Os produtos são utilizados nos frascos originais?

o• Existe um produto virucída específico?

o• Existem produtos alternativos para colaboradores alérgicos?

o• Faz-se regularmente a troca/limpeza dos doseadores?

o• Existem nos serviços clínicos doseadores para os produtos de desinfecção em cada

local de lavagem de mãos e em quantidade suficiente?

o• Os locais de lavagem das mãos estão conforme as Normas indicadas pela Higiene e

Segurança?

Higiene das mãos

CHECKLIST