Sistemas Térmicos I - Aulas 1 e 2 - Introdução - 2016

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    Universidade Federal do Par UFPAInstituto de Tecnologia - ITEC

    Faculdade de Engenharia Mecnica - FEM

    Sistemas Trmicos -Introduo

    TE 04181 Sistemas Trmicos I: Motores de Combusto Interna Aulas 1 e 2

    [email protected]

    Prof. Eraldo Cruz dos Santos, Dr. Eng.

    mailto:[email protected]://localhost/var/www/apps/conversion/tmp/scratch_4/CICLO%20DE%20ROTINAS%20-%20UNIFEI.ppt#2.%20INTRODU%C3%87%C3%83Omailto:[email protected]
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    TPICOS DA APRESENTAO

    INTRODUO AOS SISTEMAS TRMICOS;APRESENTAO DO CURSO: Objetivo (objetivos permanentes); Ementa; Contedo Programtico; Carga Horria;

    Formas de Avaliao; Referncias.CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS: Calor e Trabalho; Estado e Processos; Equilbrio e Ciclo Termodinmicos; Mquinas e Reservatrios Trmicos; Exerccios de Aplicao; Unidades de Medida;

    REVISO.

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    INTRODUO

    Livro de Projeto de Mquinasde Fluxo do Prof. Dr. Zulcyde Souza, que usa mtodos

    de Dinmica dos FluidosComputacionais CFD (cujaelaborao do captulo nonofoi com a participao dos

    membros do GETEC), lanadoem Julho de 2011.

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    INTRODUO

    Captulo 6 Biofuel and GasTurbine Engine: 2012.

    Captulo 5 Micro Gas TurbineEngine: A Review: 2013.

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    INTRODUO

    Sistemas Trmicos e a Engenharia

    Na engenharia moderna so encontrados sistemas nasmais variadas reas do conhecimento e aplicaes.

    Dentre as diversas classificaes os sistemas de um

    equipamento podem ser: Hidrulicos;

    Mecnicos;

    Eltricos; Trmicos;

    Pneumticos;

    Etc.

    Na maioria dos equipamentos

    estes sistemas so hbridos, ou seja,

    envolvem dois ou mais tipos de

    sistemaspara formar um equipamento

    ou conjunto de equipamentos

    atendendo a diversas aplicaes.

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    INTRODUO

    Sistemas Trmicos

    Um Sistema Trmico pode ser definidocomo sendo

    um equipamento ou conjunto de equipamentos usados em

    transformaes mtuas das energias

    qumica/trmica/mecnica e/ou na transferncia deenergia trmica.

    Os sistemas trmicos esto relacionados com a

    maneira como a energia utilizada para levar benefcios

    aos setores industrial, comercial, de transporte, de sade,

    de entretenimento, domstico, etc.

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    INTRODUO

    Como um futuro Engenheiro Mecnico qual a importncia de se

    estudar os sistemas trmicos?

    Com quais sistemas trmicos voc interage no seu dia a dia?

    Hoje voc consegue descrever os princpios de funcionamentoou os componentes dos sistemas trmicos voc interage?

    Voc sabe modelar matematicamente os sistemas trmicos

    com os quais voc interage no seu dia a dia?

    Voc consegue descrever os limites de operao dos sistemas

    trmicos?

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    8/80Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 04/01/2016 8

    INTRODUO

    possvel descrever o funcionamento deste sistema?

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    INTRODUO

    possvel descrever o funcionamento destes sistemas?

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    INTRODUO

    possvel descrever o funcionamento destes sistemas?

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    11/80Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 04/01/2016 11

    INTRODUO

    Os sistemas trmicos so aplicados em:

    Usinas termeltricas com motores a vapor, a gs e a combustointerna; Sistemas de gerao e utilizao de vapor; Sistemas de cogerao; Fornos industriais; Refrigeradores; Foges e micro-ondas; Sistemas de condicionamento de ar; Motores automotivos;

    Estufas; Sistemas de aquecimento solar; Canhes de neve; Bombas de calor; Secadores de gros, de madeira, de roupa, etc.

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    12/80Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 04/01/2016 12

    INTRODUO

    Um sistema termodinmico pode receber, transformar,armazenar e fornecerenergia. Se o sistema for aberto, poder ocorrertrocas de energia com o meio em forma de calor, trabalhoou atravs damassaque passa por sua fronteira.

    Esta dependncia est ligada ao princpio da conservao daenergia, que estabelece que: a energia se transforma, mas no se

    extingue e nem se cria.

    O somatrio de todasas energias que entram no

    sistema, comparadas com ototal que sai, poder sermaior, igual ou menor,dependendo da quantidade que

    fica retido dentro do sistema.

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    INTRODUO

    Quando se afirma que um sistema termodinmico ou uma

    mquina produz energia, na realidade ela somente transformaenergia, como por exemplo:

    Um motor eltrico transforma energia eltrica em trabalho

    mecnicosque sai atravs de sei eixo;

    Um motor de um automvel transforma a energia qumica do

    combustvel em calore este em trabalho mecnico;

    Uma turbina hidrulica transforma a energia potencial da gua

    em eletricidade;

    Uma turbina a vapor ou a gs transforma a

    energia qumica do gs em energia eltrica.

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    14/80Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 04/01/2016 14

    INTRODUO

    Em todas as mquinas o rendimento de transformaonunca total, por causa, principalmente, dos seguintes fatores: Atritoentre as partes mecnicas em movimento relativo; Variao de algumas propriedades com as condies atmosfricas do

    local da instalao do sistema; Efeito Joule; Qualidade do combustvel utilizado; Emisso de gases; Rudo excessivo; Modulao de carga do sistema;

    Regime de operao do sistema; Perdaspor efeito do movimento de um fluidodentro da mquina; Perdas por meio dos gases de escape, por alta temperatura e pela

    presena de combustvel no queimado (misturas ricas);

    Outras.

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    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Calor (Q): a energia que se transfere de um corpo para

    outro ou de um ponto para outro de um mesmo corpo,movida somente pela diferena de temperatura, at quese atinja o equilbrio trmico.

    O calor uma propriedade de fronteira e, parahaver transferncia de calor no h necessidade demassa entre os dois corpos.

    O calor Q que passa pelas fronteiras do sistemadepende do processo.

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    16/80Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 04/01/2016 16

    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Calor (Q):

    2

    1

    21 QQ 1,0 [J] = 1,0 [N . m]

    Comparao entre Calor e Trabalho

    TcmQ

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    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Calor (Q):

    2

    1

    21 QQ 1,0 (W) = 1,0 (J/s)TcmQ Onde:Q = quantidade de calor sensvel (cal ou J).

    c = calor especfico da substncia queconstitui o corpo (cal/g . C ou J/kg . C).m = massa do corpo (g ou kg).T= variao de temperatura (C).

    Quando:Q>0: o corpo ganha calor.

    Q

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    18/80Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 04/01/2016 18

    Exerccio 1: Qual a quantidade de calor sensvel

    necessria para aquecer uma barra de ferro, em (kJ),cuja massa de 2,0 (kg) de 20 (C) para 200 (C)?Dado: calor especfico do ferro = 0,119 (cal/g . C)?

    EXERCCIO DE APLICAO

    Exerccio 2: Qual a quantidade de calor necessria paraque um litro de gua vaporize? Dado: densidade da

    gua = 1,0 (g/cm) e calor latente de vaporizao dagua = 540 (cal/g).

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    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Temperatura (T):

    Esta uma grandeza fsica que mede o estado deagitao mdia das partculasdo corpo.

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    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Escalas de Temperatura (T):

    So valores normalizados destinados a servir comoreferncia de comparao para a agitao dos corpos.

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    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Escalas de Temperatura (T):

    So valores normalizados destinados a servir comoreferncia de comparao para a agitao dos corpos.

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    Escalas de Temperatura

    PROCESSOS, TRANSFORMAES E CICLOS

    Escalas de Medio

    Celsius, Fahrenheit

    Escalas Absolutas

    Kelvin, Rankine

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    Escala de Temperatura

    1 - Kelvin e Celsius: T(K) = 273,16 + T(C)2 - Rankine e Kelvin: T(R) = 1,8 . T(K)3 - Fahrenheit e Rankine: T (F) = T(R) - 459,674 - Fahrenheit e Celsius: T (F) = 1,8 . T(C) + 32

    PROCESSOS, TRANSFORMAES E CILCOS

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    Exerccio 3. Escreva a relao entre graus Celsius (C) eFahrenheit (F).

    EXERCCIO DE APLICAO

    Soluo: Interpolando linearmente as escalasentre a referncia de gelo fundente ea referncia de vaporizao da gua,tem-se:

    32212

    32

    0100

    0

    FC oo

    )32F(9

    5C oo

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    TermmetroDigital

    TermmetroInfravermelho

    Medidores de Temperatura

    Termmetro

    Convencional

    Termmetro de Gs devolume constante

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    Escala de Gs

    Escala de Temperatura de Gs Escala Kelvin

    Temperatura do banho

    a uma constante arbitrria

    pT a

    tpp

    16,273

    a

    tpppT 16,273

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    OBJETIVO

    O objetivo principal da Faculdade de EngenhariaMecnica - FEM prover formao que capacite o

    profissional para a soluo de problemas do mundo real,

    por meio do desenvolvimento e aplicao de novastecnologias considerando seus aspectos tcnicos,

    econmicos, polticos, sociais, ambientais e culturais,

    com viso tica e humanstica, em consonncia com asdemandas da sociedade.

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    OBJETIVO PERMANENTES DO CURO

    Alguns dos objetivos permanentes da FEM so:a) Oferecer aos estudantes uma boa formao bsica interligada

    s disciplinas de formao profissional e especfica;b) Desenvolver atividades prticas nas disciplinas para que os

    alunos possam aplicar os conhecimentos tericos e entender a

    importncia dos mesmos na sua formao, bem comodesenvolver habilidades tcnico-profissionais;c) Capacitar os alunos a resolverem problemas de engenharia

    atravs do domnio de conhecimentos profissionalizantes e

    especficos;d) Proporcionar atividades acadmicas que permitam o

    desenvolvimento de trabalhos e projetos interdisciplinares emequipe e a integrao dos conhecimentos do curso;

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    OBJETIVO PERMANENTES DO CURO

    Alguns dos objetivos permanentes da FEM so:e) Promover a interao dos docentes e discentes com a

    indstria e instituies de ensino, atravs de projetos depesquisa e extenso, estgios e outras atividades acadmicas;

    f) Desenvolver atividades cientficas de alto nvel, visandoformar engenheiros com habilidades para pesquisa cientfica etecnolgica;

    g) Estimular uma atitude proativa do aluno na busca doconhecimento e nas relaes interpessoais de modo a facilitarsua insero e evoluo tcnica no mercado de trabalho.

    h) Promover a divulgao de conhecimentos tcnicos, cientficose culturais que constituem patrimnio da humanidade ecomunicar o saber atravs do ensino, de publicaes ou de

    outras formas de comunicao.

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    EMENTA DO CURSO

    Ciclos motores padres de ar;

    Tipos de motores e sua operao; Componentes de motores e parmetros operacionais;

    Combusto de misturas ar-combustvel;

    Formao de poluentes e controle Modelos ideais para ciclos reais;

    Admisso e exausto de gases;

    Transferncia de calor em motores: Atrito e Lubrificao;

    Caractersticas operacionais de motores;

    Turbinas a gs.

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    CONTEDO PROGRAMTICO

    Visando atender a ementa do curso, o contedo

    programtico ter os seguintes tpicos: Introduo aos sistemas trmicos;

    Ciclos de Potncia:

    Conceitos, definies e enunciados; Ciclo de Carnot.

    Ciclos motores padres de ar:

    Sistema de potncia a vapor; Sistema de potncia a gs;

    Sistema de refrigerao e bomba de calor.

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    CONTEDO PROGRAMTICO

    Motores de combusto interna: Tipos; Componentes principais; Princpio de funcionamento; Processos de combusto; Transmisso de calor em motores; Caractersticas operacionais; Emisso e controle de gases.

    Turbinas a gs: Tipos; Componentes principais; Aplicao; Princpio de funcionamento; Caractersticas operacionais.

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    CARGA HORRIA

    Aulas com durao de 55 minutos cada:

    Quatro aulas semanais; 60 aulas tericas;

    08 aulas prticas;

    Totalizando 68 aulas no semestre. Disponibilidade das Apresentaes das Aulas: a apostila,

    as apresentaes, lista de exerccios, etc., sero

    disponibilizadas somente pelo sistema SIGAA (Comunidade

    virtual Sistemas Trmicos I);

    Cabe a cada um dos alunos obter os arquivos da disciplina, de

    forma alguma, os arquivos sero repassados em sala de aula.

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    FORMAS DE AVALIAO

    As regras de pontuao seguem as que esto contidas

    no projeto pedaggico do curso, ou seja, a avaliao segue oregimento da UFPA, prevendo-se a atribuio de duas notasbimestrais e havendo, ao fim do semestre, a aplicao dosexame final.

    A frequnciatambm apurada conforme regimentoda Universidade. Sendo necessrio uma participao acimade 75 % de presena nas aulas.

    A avaliao feita por meio de provas escritas,trabalhos individuais ou em grupo; atividades prticas, entreoutras situaes avaliativas, sempre adequadas metodologia empregada pelo professor.

    E

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    FORMAS DE AVALIAO

    Ser realizada, por bimestre, uma avaliao. Cadaavaliao ser dividida nas seguintes atividades: uma provaterica, um trabalho (pesquisa aplicada) e uma lista deexerccios, com a seguinte distribuio:Primeiro Bimestre: (peso 2) Data Provvel 02/03/2016.

    P1 - Prova terica: 60 %;T1 - Trabalho prtico em grupo: 30 %; L1 - Lista de exerccios em sala 10 %.

    Segundo Bimestre: (peso 3) Data Provvel 20/04/2016.P2 - Prova terica: 70 %;T2 - Trabalho prtico: 20 %;L2 - Lista de exerccios em sala 10 %.

    Prova final abrangendo todo o contedo: Valor de 100 % DataProvvel 02/05/2016.

    F RM DE V L

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    FORMAS DE AVALIAO

    Os valores das notas de cada avaliao bimestral sero

    convertidos nos respectivos conceitos, com a seguinte variao: Sem Rendimento (SRD): para alunos que nocomparecerem ou desenvolveram as atividades dosbimestres ou final;

    Insuficiente (INS): 0 a 49,99; Regular (REG): 50,0 a 69,99; Bom (BOM):70,0 a 89,99; Excelente (EXC): 90,0 a 100,0;

    importante lembrar que para ser aprovado um alunodeve ter pontuaoacima de 70 %e presenanas aulas acimade 75 %, respectivamente.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Bibliografia Bsica:

    1. Martins, Jorge, Motores de Combusto Interna,

    Publindstria, 3 Edio, 2011, ISBN 9789728953850.

    2. Heywood, John B., Internal Combustion Engine Fundamentals, McGraw-Hill, 1988. ISBN 978007028637

    Nmero de Chamada UFPA:621.43 H622i.

    3. Brunetti, Franco, Motores de Combusto Interna - Vol. 1,

    Editora: Blucher, 2012, ISBN 9788521207085.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Bibliografia Complementar

    1. Brunetti, Franco, Motores de Combusto Interna - Vol. 2, Editora:Blucher 2012, ISBN: 9788521207092.

    2. Taylor, Charles F., Anlise dos Motores de Combusto Interna,

    Editora Edgard Blucher Ltda, 2000. Nmero de Chamada UFPA:

    621.43 T239a.

    3. OBERT, Edward F.. Motores de Combusto Interna. P. Alegre: Globo,

    1971. Nmero de Chamada UFPA:621.43 O12.

    4. GARCIA, Roberto, Combustveis e Combusto Industrial. Rio deJaneiro: Intercincia, 2002. ISBN 8571930606. Nmero de Chamada

    UFPA: 662.6 G216c

    5. GIACOSA, Dante. Motores de Combusto Interna. McGraw Hill, 2002.

    DISCUSSO

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    DISCUSSO

    Procedimentos na Sala de Aula

    CONCEITOS DEFINIES E ENUNCIADOS

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    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Representao da Mudana de Estado - Trocas de calorPara que o estudo de trocas de calor seja realizado com

    maior preciso, este realizado dentro de um aparelho chamadocalormetro, que consiste em um recipiente fechado incapaz detrocar calor com o ambiente e com seu interior.

    Dentro de um calormetro, os corpos colocados trocamcalor at atingir o equilbrio trmico. Como os corpos no trocamcalor com o calormetro e nem com o meio em que se encontram,toda a energia trmica passa de um corpo ao outro.

    Como, ao absorver calor Q > 0e ao transmitir calor Q < 0,a soma de todas as energias trmicas nula, ou seja:Q=0

    + + + +

    CONCEITOS DEFINIES E ENUNCIADOS

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    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Representao da Mudana de Estado Calor Sensvel

    denominado calor sensvel, a quantidade de calorque tem como efeito apenas a alterao da temperaturade um corpo.

    Este fenmeno regido pela lei fsica conhecidacomo Equao Fundamental da Calorimetria, que diz que aquantidade de calor sensvel (Q) igual ao produto de suamassa (m), da variao da temperatura (T) e de umaconstante de proporcionalidade (c) que dependente danatureza de cada corpo denominada calor especfico.

    =

    CONCEITOS DEFINIES E ENUNCIADOS

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    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Representao da Mudana de Estado Calor LatenteNem toda a troca de calor existente na natureza se

    detm a modificar a temperatura dos corpos. Em algunscasos h mudana de estado fsico destes corpos. Nestecaso, chama-se a quantidade de calor calculada de calorlatente.

    A quantidade de calor latente (QL) igual aoproduto da massa do corpo (m) e de uma constante deproporcionalidade (L).

    = Quando:Q>0:o corpo funde ou vaporiza.Q

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    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Representao da Mudana de Estado Calor Latente

    A constante de proporcionalidade chamadacalor latente de mudana de fase e se refere aquantidade de calor que 1,0 (g) da substncia calculadanecessita para mudar de uma fase para outra.

    Alm de depender da natureza da substncia,este valor numrico depende de cada mudana deestado fsico. Por exemplo, para a gua:

    EXERCCIO DE APLICAO

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    Exerccio 4: Para derreter uma barra de um material wde

    1,80 (kg) necessrio aquec-lo at a temperatura de1000 (C). Sendo a temperatura do ambiente nomomento analisado 20 (C) e que o calor especfico domaterial de c = 4,3 (J/kg . C), qual a quantidade decalor necessria para derreter a barra?

    EXERCCIO DE APLICAO

    Exerccio 5: Um bloco de ferro de volume igual a 15 (cm) resfriado de 300 (C) para 0 (C). Determinar

    quantas calorias o bloco perde para o ambiente?Dados: densidade do ferro = 7,85 (g/cm) e calorespecfico do ferro = 0,11 (cal/g . C).

    CONCEITOS DEFINIES E ENUNCIADOS

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    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Representao da Mudana de Estado - Trocas de calor

    CONCEITOS DEFINIES E ENUNCIADOS

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    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Representao da Mudana de Estado

    CONCEITOS DEFINIES E ENUNCIADOS

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    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Ponto Triplo da gua

    para a gua:P = 0,6113 (kPa)e T = 0,01 (C)

    para a gua a temperatura doponto triplo: T = 273,16 (K)

    CONCEITOS FUNDAMENTAIS Presso

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    Conceito de Presso

    A

    Fp NormalAA

    lim

    CONCEITOS FUNDAMENTAIS - Presso

    Presso Absoluta e Relativa

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    Presso Absoluta e Relativa

    Presso Absoluta e Relativa

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    1 (atm) = 10332,27 (kgf/cm)

    1 (atm) = 760 (mmHg) = 101,325 (kPa); 1 (atm) = 1,013250 (bar);

    1 (bar) = 105 (N/m2- Pa); 1 (bar) = 0,9869 (atm); 1 (bar) = 100 (kPa).

    Presso Absoluta e Relativa

    pabs

    = patm

    + pm

    pm= pabs- patm

    Medidores de Presso

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    ghhp

    Piezmetro

    Esquema de um manmetro em U

    Manmetro do tipo Bourdon

    Medidores de Presso

    Sensor de presso

    ghhpp atm

    EXERCCIO DE APLICAO

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    Exerccio 6.Um manmetro instalado em uma tubulao

    de vapor registra a presso de 50 (kPa). Se a pressoatmosfrica local de 101,325 (kPa), determine apresso absoluta correspondente.

    EXERCCIO DE APLICAO

    Soluo:

    kPa151,32550101,325p efetivaatmabs pp

    CONCEITOS DEFINIES E ENUNCIADOS

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    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Trabalho (W):

    Um sistema termodinmico produz trabalho quandotoda energia liberada pode ser convertida no aumento daenergia potencial da posio de um em relao a outrocorpo, ou seja, neste sistema o trabalho produzido deve ter

    o mesmo efeito sobre o meio (tudo externo ao sistema) queo de levantamento de um peso.

    CONCEITOS DEFINIES E ENUNCIADOS

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    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Trabalho

    dxFW 1 [J] = 1 [N . m]

    Trabalho de Expanso

    dVPW

    dxAPdxFW

    t

    WW

    1,0 (W) = 1,0 (J/s)Potncia

    1 (cal) = 4,1865 (J)

    Consideraes sobre o Calor e o Trabalho

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    Consideraes sobre o Calor e o Trabalho

    O calore o trabalho so, ambos, fenmenos transitrios.

    Os sistemas nunca possuem calor ou trabalho, pormqualquer um deles ou, ambos, atravessam a fronteira dosistema, quando o sistema sofre uma mudana de estado.

    Tanto o calor quanto o trabalho so fenmenos defronteira. Ambos so observados somentenas fronteirasdo sistema, e ambos representam energia atravessando afronteira do sistema.Tanto calor como trabalho so funes de linha e tmdiferenciais inexatas.Calor e trabalho NO so propriedades termodinmicas.

    CONCEITOS DEFINIES E ENUNCIADOS

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    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Estado: a condio de uma substncia ou corpo que pode ser

    identificada ou descrita por certas propriedades macroscpicasobservveis, como por exemplo, a temperatura, a presso e densidade.

    Quando um sistema est em equilbrio, em relao a todas aspossveis mudanas de estado, diz-se que ele encontra-se em equilbriotermodinmico.

    CONCEITOS DEFINIES E ENUNCIADOS

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    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Processos:

    o caminho definido pela sucesso de estados atravs dosquais o sistema passa, entre outras palavras, um processo ocorrequando um fluido de trabalho de um sistema trmico passa de umestado de equilbrio para outro, atravs de uma srie de estados de

    equilbrio intermedirios. Equilbrio Termodinmico:

    Ocorre quando um sistema est, em um mesmo instante de tempo,em equilbrio mecnico (mesma presso), qumico e trmico (mesmatemperatura em todo o sistema). Nesta condio o sistema consideradoem equilbrio termodinmico sendo que, a temperatura e a presso soconsiderados como propriedade do sistema.

    PROCESSOS TRANSFORMAES E CICLOS

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    PROCESSOS, TRANSFORMAES E CICLOS

    Caminho descrito pelo

    sistema na transformao.P1V1T1U1

    P2V2T2U2

    Processos Durante a transformaoIsotrmico Temperatura invarivel (Constante)Isobrico Presso invarivel (Constante)Isovolumtrico,Isocrico, Isomtrico Volume (Constante)

    Adiabtico nula a transferncia de calor com avizinhana (sem transferncia de calor).Isoentalpico Entalpia invarivel (Constante)Isoentrpico Entropia invarivel (Constante)

    Estado 2Estado 1

    EXERCCIO DE APLICAO

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    Exerccio 7: A que quantidade de calor deve absorver umaamostra de gelo de massa igual a 720 (g) a 10 (C) para

    passa ao estado lquido a 15 (C)? Se for fornecido ao gelouma energia total, na forma de calor, de apenas 210 (kJ),quais so o estado final e a temperatura da amostra?

    EXERCCIO DE APLICAO

    Exerccio 8: Um lingote de cobre de massa igual a 75 (g)

    aquecido em um forno de laboratrio at a temperatura de312 (C). Em seguida, o lingote colocado em um bquer devidro contendo uma massa de 220 (g) de gua. A capacidadetrmica do bquer de 45 (cal/K) A temperatura inicial dagua e do bquer de 12 (C). Supondo que o lingote, obquer e a gua so um sistema isolado e que a gua no vaporizada, determine a temperatura final do sistemaquando o equilbrio trmico for atingido.

    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

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    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Ciclos Termodinmicos:

    Um ciclo termodinmico ocorre quando um fluido detrabalho de um sistema (substncia), em um dado estadoinicial, passa por uma srie de mudana de estados

    (processos), podendo retornar ou no para o seu estado inicialou ser renovado.O ciclo em que o fluido de trabalho no retorna ao seu

    estado inicial chamado de ciclo aberto. Neste caso, existe

    a necessidade de renovao do fluido de trabalho, pois no fimdo processo o fluido de trabalho apresenta caractersticas epropriedades diferentesdo estado inicial.

    PROCESSOS TRANSFORMAES E CICLOS

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    Ciclo Termodinmico

    PROCESSOS, TRANSFORMAES E CICLOS

    Estado 1 Estado 2

    P1;T1;V1;m1;...

    P2;T2;

    V2;m2;...

    O ciclo onde o fluido de trabalho retornaao seu estadoinicial e recirculado na mquina trmica chamado de ciclo

    fechado.

    PROCESSOS TRANSFORMAES E CICLOS

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    PROCESSOS, TRANSFORMAES E CICLOS

    Transformao

    P1

    V1T1U1

    P2

    V2T2U2

    Estado 1 Estado 2Transformao

    Variveis deestado

    Variveis deestado

    Estado 2Estado 1

    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

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    ON E OS, DEF N ES E ENUN DOS

    Mquinas Trmicas:

    Assim como na termodinmica, em sistemas trmicos asmquinas trmicas so sistemas ou dispositivos que operam segundo

    um ciclo termodinmico e que realizam a converso de calor ou

    energia trmica e em trabalho mecnico. Isto se d quando umafonte de calor leva uma substncia de trabalho de um estado de

    baixa temperatura para um estado de temperatura mais alta.

    A substncia de trabalho (normalmente gs ou vapor em

    expanso trmica) transfere essa energia atravs de sua expansono interior da mquina trmica, acionando o sistema mecnico

    (pisto, rotor ou outro) e realizando trabalho.

    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

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    ,

    Mquinas Trmicas:

    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

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    ,

    Reservatrio Trmico:

    um tipo de sistema fechado que sempre mantm atemperatura constante mesmo que a energia seja adicionada ouremovida por transferncia de calor.

    Motor:

    uma mquina trmica a pisto ou de fluxo destinada aconverter qualquer forma de energia em energia mecnica, ou

    seja, os motores podem ser definidos como todo tipo deconjunto mecnico capaz de transformar uma forma qualquer deenergia em energia mecnica.

    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

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    ,

    Motores:Esses motores podem ser divididos em: Elicos; Hidrulicos; Eltricos e

    Trmicos: De combusto externa e De combusto interna).

    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

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    ,

    Mquinas Trmicas:

    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Beta_stirling_animation.gif
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    Turbina: uma mquina trmica de fluxo

    construda para captar e converter energiamecnica e trmica contida em um fluido,em trabalho de eixo.

    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

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    Rendimento:O rendimento de uma mquina trmica o quociente

    entre o trabalho total produzido e o trabalho (ou calor) gastonecessrio para que ela funcione, sendo assim o rendimento deuma mquina nunca pode ser igual a 100 %.

    Pode-se ainda dizer que o rendimento a eficincia

    com que uma mquina trmica funciona. Em geral o rendimentodas mquinas baixo: Motores de automveis rendem em mdia 22%; Motores a diesel rendem em mdia de 15 a 30%; Grandes turbinas a gs da ordem de 25 a 35%; Turbinas a vapor da ordem de 35 a 45 %; O motor de Stirling tem um dos maiores rendimentos,

    podendo chegar a 40 %.

    UNIDADES DE MEDIDA

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    Unidades de Fora

    GRANDEZAS

    FUNDAMENTAIS

    UNIDADES FUNDAMENTAIS

    NOME SMBOLO

    Comprimento metro m

    Fora

    Quilograma fora

    kgf

    Capacidade Litro l

    Tempo Segundo / Hora s / h

    Massa Quilograma kg

    Potncia Watt W

    Energia Joule J

    Temperatura Celsius / Kelvin C / K

    UNIDADES DE MEDIDA

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    Sistemas de Unidades

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    SISTEMA TRMICO DE UNIDADES

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    Grandezas e Unidades Derivadas

    GRANDEZADERIVADA

    EQUAO FSICA

    SIMBOLOGIA

    UNIDADEDERIVADA

    Massa

    UTM

    Energia

    Kilogramametro

    Trabalho

    Kilogramametro

    Calor

    Kilocaloria

    Potncia

    kilogramametro/s

    Presso

    -----

    Volumeespecfico

    -----

    Peso especfico

    -----

    EXERCCIO DE APLICAO

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    Exerccio 9: Um bloco de um material desconhecido e de

    massa 1,5 (kg) encontra-se temperatura de 80 (C), aoser encostado em outro bloco do mesmo material, demassa 500 (g) e que est em temperatura ambiente20 (C). Qual a temperatura que os dois alcanam em

    contato? Considere que os blocos estejam em umcalormetro.

    Exerccio 10: Em uma cozinha, uma chaleira com 1,0 (l) de

    gua ferve. Para que ela pare, so adicionados 500 (ml)de gua 10 (C). Qual a temperatura do equilbrio dosistema?.

    Fatores de Converso de Unidades

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    COMPRIMENTO1 m 3,281 ft = 39,37 in

    1 cm = 0,3937 in1 km = 0,6214 in

    1 ft = 0,3048 m

    1 in = 0,0254 m1 in = 5280 ft = 1609,3REA1 m2= 10,76 ft21 cm2= 0,1550 in2

    1 ft2= 0,0929 m21 in2= 645,16 mm2

    VOLUME1 m3 = 35,315 ft31 cm3= 0,06102 in31 l = 0,001 m3= 0,035315 ft3

    1 gal = 231 in3

    1 ft3= 0,028 317 m31 in3= 1.6387 x 10-5m31 gal = 0,0037854 m3

    MASSA1 lg = 2,20462 lbm1 ton = 1000 kg1 lbm = 0,453592 kg

    1 slug = 14,594 kg1 ton = 2000 lbm

    Fatores de Converso de Unidades

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    PRESSO

    1 Pa = 1 N/m21 kPa = 0,145038 psi1 in Hg = 0,9412 psi1 mm Hg = 0,1333 kPa

    1 psi = 6,894757 kPa1 inHg = 3,387 kPa1 bar = 100 kPa1 atm = 101,325 kPa = 14,696 psi =760 mmHg = 29,92 inHg

    FORA1 N = 1 kg m/s2

    1 N = 0,224809 lbf

    1 lbf = 4,448222 N

    1 dina = 1 x 10-5N

    ENERGIA

    1 Btu= 778,169 ft lbf1 J = 9,478 x 10-4Btu1 cal = 4,1840 J

    1 Btu = 1,055056 kJ1 ft lbf = 1,3558 J1 IT cal = 4,1868 J

    Fatores de Converso de Unidades

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    ENERGIA ESPECFICA

    1 kJ/kg = 0,42992 Btu/lbm1 kJ/kg mol = 0,4299 Btu/lbmol

    1 Btu/lbm = 2,326 kJ/kg1 Btu/lbmol = 2,326 kJ/kg mol

    ENTROPIA ESPECFICA, CALOR ESPECFICO, CONSTANTE DOGS

    1 kJ/kg K = 0,2388 Btu/lbm R1 kJ/kg mol K = 0,2388 Btu/lbmol R 1 Btu/lbmR = 4,1868 kJ/kg K1 Btu/lbmolR = 4,1868 kJ/kg K

    MASSA ESPECFICA

    1 kg/m3= 0,062428 lbm/ft3 1 lbm/ft3= 16,0185 kg/m3

    VOLUME ESPECFICO1 m3/kg = 16,018 ft3/lbm 1 ft3/lbm = 0,062428 m3/kg

    Fatores de Converso de Unidades

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    POTNCIA

    1 W = 1 J/s1 kW = 1,3410 hp = 3412 Btu/h1 W = 735,5 cv

    Btu = 1,055056 kW1 hp = 550 ft lbf/s = 2545 Btu =745,7 W1 W = 746,5 hp

    VELOCIDADE

    1 m/s = 3,281 ft/s =1 ft/s = 0,3048 m/s 1 mph = 1,467 ft/s = 0,4470 m/s

    TEMPERATURAT[C] = (5/9) . (T[F] - 32)

    T[

    C] = T[K] 273,15T[K] = (5/9) . T[R]T[K] = 1,8 . T[R]

    T[K] = T[C]

    T[

    F] = (9/5) . T[

    C] + 32T[F] = T[R] 459,67T[R] = T[F]

    REVISO

  • 7/24/2019 Sistemas Trmicos I - Aulas 1 e 2 - Introduo - 2016

    79/80

    Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 04/01/2016 79

    Assuntos da Aula

    INTRODUO AOS SISTEMAS TRMICOS;APRESENTAO DO CURSO:

    Objetivo (objetivos permanentes); Ementa; Contedo Programtico; Carga Horria; Formas de Avaliao; Referncias.

    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS: Calor e Trabalho; Estado e Processos;

    Equilbrio e Ciclo Termodinmicos; Mquinas e Reservatrios Trmicos; Exerccios de Aplicao; Unidades de Medida;

    REVISO.

    AGRADECIMENTO

  • 7/24/2019 Sistemas Trmicos I - Aulas 1 e 2 - Introduo - 2016

    80/80

    MUITO OBRIGADO!