Situação Atual do Parque Hidrelétrico do SIN e Expansão Programada -2011 a 2015 Potência...
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Situação Atual do Parque Hidrelétrico do SIN e Expansão
Programada -2011 a 2015
• Potência Instalada Hidráulica no SIN em 31/12/2010 – 75.857 MW
• Evolução Programada da Potência Instalada Hidráulica no SIN (já contratadas)- 2011 a 2015:
Situação 31/12Potência Instalada
(MW)Percentual do SIN
(%)2011 77.106 72,12012 79.211 69,12013 81.608 64,92014 82.742 65,22015 87.499 66,4
EVOLUÇÃO PROGRAMADA DE HIDRELÉTRICAS NO SIN
Bacia do Tapajós
•As bacias dos rios Teles Pires e Juruena se unem para formar o rio Tapajós. Essas bacias têm conformação propensa a aproveitamentos hidrelétricos grandes e pequenos.•A ANEEL concedeu autorização para estudos de PCHs a diversos empreendedores interessados. •A bacia do Tapajós foi inventariada pela Eletrobras Eletronorte.•A bacia do rio Teles Pires foi inventariada pela Eletrobras, Furnas e Eletronorte, cujo estudo identificou 5 locais para estudos de viabilidade. As viabilidades foram elaboradas pela EPE. •A bacia do rio Juruena foi inventariada pela EPE. A ANEEL reinseriu diversos aproveitamentos na divisão de queda que haviam sido excluídos pela EPE, devido ao alto custo. Dos 12 aproveitamentos, apenas 3 se encontram fora de Terras Indígenas.
Bacia do rio Tapajós
Tapajós
Am
azonas
Jam
anxi
m
Juruena
Teles P
ires
Projeto em Viabilidade Eletrobras
São Luiz do Tapajós6133 MW
Jatobá2338 MW
Chacorão3336 MW
Projeto em Viabilidade EPE
Cach. Caí802 MW
Jamanxim881 MW
Cach. Patos528 MW
Jardim do Ouro227 MW
Inventário Tapajós 1991
Inventário Tapajós 2008
Bacia do rio Teles Pires
Tapajós
Am
azonas
Juruena
Teles Pires
São Manoel746 MW
Teles Pires1820 MW
Viabilidade concluída EPE – Situação: Projetos já foram licitados
Projeto de Viabilidade EPE – Situação: em análise na ANEEL
Colider300 MW
Sinop461 MW
Foz do Apiacás275 MW
Apiacás
Projetos >100 MW
Bacia do rio Juruena
Tapajós
Am
azonas
Juruena
Tele
s Pire
s
Projeto em Inventário EPE – Situação: Inventário aprovado pela a ANEEL
J-117a3509 MWPapaguaio
Projeto em Inventário reinseridos pela ANEEL no Inventário EPE
Pei
xe
J-234b1461 MW
J-2771248 MW
J-466510 MW
J-530415 MW
J-577225 MW
J-720150 MW
ARN-120192 MW
ARN-026252 MW
PEX-093206 MW
Juína
JUI-029b107 MW
PPG-147117 MW Arin
os
Projetos >100 MW
Bacia do Rio Xingu•A bacia do rio Xingu foi inventariada na década de 80, quando foram identificados diversos locais com possibilidade de implantação de empreendimentos hidrelétricos.•A continuidade desses estudos mostrou que a região não comporta outros aproveitamentos hidrelétricos, sem que haja uma reavaliação dos interesses da sociedade brasileira e, por consequência, uma revisão das leis nacionais.•Assim, nos anos 2000, o rio Xingu foi reinventariado pela Eletrobras, com participação da Eletronorte, que identificou 1 local para estudo de viabilidade: Belo Monte.•O CNPE ratificou a decisão (Resolução CNPE nº 06/2008, de 3 de julho de 2008), deliberando que na bacia seria implantado o aproveitamento de Belo Monte.•A Eletrobras desenvolveu junto com a Eletronorte a viabilidade da UHE Belo Monte.
Bacia do rio Xingu
Xingu
Am
azonas
Iriri
Belo Monte11.233 MW
Projeto Básico – Situação: Em construção
Projetos eliminados alt. A
Iriri910 MW
Babaquara6274 MW
Ipixuna2312 MW
Kokraimoro1940 MW
Jarina559 MW
Projetos >100 MW
Inventário do Rio Xingu
Inventário do Rio Xingu
CANAL DE ADUÇÃO
0
50
100
150
200
250
AHE BELO MONTE EL.97,00
Co
ta (
m)
Foz
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Por
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ME
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do
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5
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ão
1.10
0
1.00
0
969,
7
900
878,
686
0
800
785,
2
738
700
600
500
463,
2
400
385,
4
300
334,
1
200
Dis
t. A
Fo
z(k
m)
Atualização do Inventário do Rio Xingu
RESULTADO FINAL DO INVENTÁRIO
Bacia do Rio Madeira
•A bacia do rio Madeira foi inventariada pela Eletrobras Eletronorte, na década de 80.•Na ocasião foi estudada e construída a usina de Samuel, pela Eletrobras Eletronorte.• Posteriormente, o trecho do rio Madeira entre a cidade de Porto Velho e a fronteira com a Bolívia foi reinventariado pela Eletrobras Furnas, e em continuidade foram elaborados os estudos de viabilidade das usinas: Santo Antônio e Jirau.•O rio Jiparanã foi reinventariado pela Eletrobras Eletronorte e Eletrobras Furnas, apontando apenas um empreendimento: Tabajara.•O rio Aripuanã foi reinventariado pela Faculdade de Minas Gerais, no qual se identificou a atual usina de Dardanelos, e os estudos de viabilidade foram desenvolvidos pela Eletrobras Eletronorte.
Bacia do rio Madeira
Madeira
Am
azonas
Ari
puan
ã
Jipa
ranã
Jam
ari
Sto. Antonio3150 MW
Jirau3750 MW
Samuel216 MW
Dardanelos261 MWTabajara
350 MW
Em Construção
Em Operação
Projeto em Viabilidade Eletrobras Eletronorte
Projetos >100 MW
INVENTÁRIO RIO MADEIRA
TRECHO PORTO VELHO - ABUNÃ
Rio Araguaia
•A bacia do rio Araguaia foi inventariada na década de 80, pela Eletrobras Eletronorte. Foram identificados diversos locais com possibilidade de implantação de empreendimentos hidrelétricos.• Todos esses empreendimentos até hoje não lograram êxito porque a bacia do Araguaia está sendo considerada como um santuário, onde nenhuma obra deve interferir no cenário natural.
Bacia do rio Araguaia
Tocantins
Atlân
tico
Araguaia
Tucuruí8370 MW
Couto Magalhães150 MW
Torixoréu408 MW
Barra do Caiapó220 MW
Santa Isabel1080 MW
Projeto em viabilidade
Araguanã960 MW
Projeto em inventário
Projetos >100 MW
Em Operação
Bacia do Rio Tocantins
•A bacia do rio Tocantins foi inventariada na década de 80, pela Eletrobras Eletronorte e pela Eletrobras Furnas, em sua parte sul. Foram identificados diversos locais com possibilidade de implantação de empreendimentos hidrelétricos.• A continuidade desses estudos levou à construção e operação de diversos empreendimentos, por empresas privadas e pelas empresas do Sistema Eletrobras.
Rio Tocantins
Tocantins
Atlân
tico
Araguaia
Tucuruí8370 MW
Marabá8370 MW
Estreito1087 MW
Serra Quebrada1328 MW
Tupiratins620 MW
Lajeado900 MW
Ipueiras480 MW
Peixe Angical452 MW
Serra da Mesa1275 MW
São Salvador243 MW
Cana Brava450 MW
Em OperaçãoProjeto em viabilidade
Projetos >100 MW
Em Construção
Inventário Médio e Alto Tocantins
50
2200
2100
2000
100
150
200
250
1900
SÃ
O S
ALV
AD
OR
RIO
PA
RA
NÃ18
00
1700
PO
RT
OPE
IXE 16
00
1500
NA
CIO
NA
L
MIR
AC
EM
A D
O
TO
CA
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NO
RT
E
1400
AF
ON
SO
TU
PIR
AM
A
PE
DR
O
TU
PIR
AT
INS13
00
1200
CA
RO
LIN
A
FIL
AD
ÉLF
IA1100
1000
400
300
350
450
PA
RA
NA
IDJI
BA
BA
ÇU
LÂN
DIA
PO
RT
OF
RA
NC
O
900
800
IMP
ER
AT
RIZ
ITA
GU
AT
INS
700
L IPUEIRASCNA 263,00
NA 183,00
L LAJEADONA 212,00
NA 236,00
C
C
NA 158,00
L TUPIRATINS
L PEIXE ANGICAL
L PEIXE STA CRUZL SÃO SALVADOR
NA 287,00
CC
C
NA 134,00
L ESTREITOC
RESERVATÓRIO
(NA 100,00)MARABÁ
L SERRA QUEBRADAC
NA 460,00L SERRA DA MESAC
NA 333,00
L CANABRAVAC
NA 239,00
NA 178,00
NA 156,00
CONFIGURAÇÃO FINAL DOS RESERVATÓRIOS
CONFIGURAÇÃO ANTERIOR
LEGENDA
Projetos Hidrelétricos a serem viabilizados 2016 a 2020 – PDE 2020
PROJETO RIO POTÊNCIA(MW)
REGIÃO
jan UHE Sinop Teles Pires 400 Nortejan UHE Ribeiro Gonçalves Parnaíba 113 Nordestejan UHE Cachoeira Parnaíba 63 Nordestejan UHE Estreito Parnaíba 56 Nordestejul UHE São Roque Canoas 145 Sulout UHE Uruçui Parnaíba 134 Nordestedez UHE São Manoel Teles Pires 700 Nortedez UHE Foz do Apiacás Apiacás 230 Nortenov UHE Água Limpa Das Mortes 320 Sudeste/Centro-Oestenov UHE Castelhano Parnaíba 64 Nordestedez. UHE São Luiz do Tapajós Tapajós 6.133 Nortemar UHE Riacho Seco São Francisco 276 Nordestedez UHE Toricoejo Das Mortes 76 Sudeste/Centro-Oestedez UHE Davinópolis Paranaíba 107 Sudeste/Centro-Oestejun UHE Itapiranga Uruguai 725 Sulout UHE Cachoeira dos Patos Jamanxim 528 Nortenov UHE Marabá Tocantins 2.160 Nortejan UHE Mirador Tocantinzinho 80 Sudeste/Centro-Oestejul UHE Telêmaco Borba Tibaji 120 Sulout UHE Jatobá Tapajós 2.336 Norteout UHE Jamanxim Jamanxim 881 Norteout UHE Cachoeira do Caí Jamanxim 802 Nortenov UHE Torixoréu Araguaia 408 Sudeste/Centro-Oestenov UHE Serra Quebrada Tocantins 1.328 Norte
Projetos apresentados anteriormente nos diagramas topológicos
2016
2017
2018
2019
2020
ENTRADA EM OPERAÇÃO
A
B
h = 91 m
km
m
PROJETO
Perfil na Volta Grande do Xingu
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO
Q (m
³/s)
Meses
Diversidade das Vazões Naturais (Distribuição Mensal)
Belo Monte Tucuruí Itaipu Xingó
Complementaridade Hidrológica
26
Ressalte-se que o grande ganho da incorporação de Belo
Monte ao sistema elétrico brasileiro consiste na adequada
exploração da defasagem existente entre os regimes
fluviais. Assim, pelo fato do trimestre mais volumoso do
Xingu localizar-se nos meses de março, abril e maio (e
concentrar uma elevada capacidade de vazão), e o de Itaipu
e Xingó situar-se no trimestre janeiro, fevereiro e março,
observa-se que essa diferença propicia uma operação que
permite a poupança de água nos reservatórios dos rios do
Nordeste e Sudeste. Estes, por sua vez, completam a
necessidade de energia elétrica nos mercados atendidos
pelos rios da bacia amazônica quando os mesmos
apresentam menores vazões.
Complementaridade Hidrológica
Nos meses de cheia no rio Xingu (janeiro a maio) a geração em Belo Monte
permite armazenar energia (vazão) no SUDESTE e NORDESTE.
Diversidade das Vazões Naturais (Distribuição Mensal)
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO
Q (
m³/
s)
Belo Monte Tucuruí Itaipu Xingó
meses
COMPLEMENTAÇÃO HIDROLÓGICA
Benefícios esperados para o Sistema Elétrico Brasileiro
28
A energia média gerada pelo Aproveitamento Hidrelétrico Belo Monte é de 4.699 MWmed anual e sua geração média mensal é superior à da Usina de Tucuruí conforme o gráfico abaixo.
A energia média gerada pelo Aproveitamento Hidrelétrico Belo Monte é de 4.699 MWmed anual e sua geração média mensal é superior à da Usina de Tucuruí conforme o gráfico abaixo.
COMPLEXO HIDRELÉTRICO BELO MONTE Geração Média Mensal - Comparação com Tucuruí
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
10000
11000
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
MW
med
TUCURUÍ BMONTE
Em todas as situações hidrológicas Belo Monte contribuirá com energia para o Sistema Interligado.
BENEFÍCIOS ESPERADOS PARA O SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO
COMPLEMENTAÇÃO ENERGÉTICA
meses
Q (
m3 /
s)
-
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Belo Monte Sul/Sudeste/Nordeste/Norte
Energia Assegurada = 4.796 MWmed
meses
Q (
m3 /
s)
VAZÕES GURI E TUCURUÍ - MÉDIAS ANUAIS (p.u.)
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
1950
1953
1956
1959
1962
1965
1968
1971
1974
1977
1980
1983
1986
1989
1992
ANO
VA
ZÃO
(p.u
.)
GURI
TUCURUI
MÉDIA
VAZÕES GURI TUCURUÍ – MÉDIAS ANUAIS p.u.
1950 1992
VAZÕES GURI E TUCURUÍ - MÉDIAS ANUAIS (p.u.)
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
1950
1953
1956
1959
1962
1965
1968
1971
1974
1977
1980
1983
1986
1989
1992
ANO
VAZÃ
O (p.u
.)
GURI
TUCURUI
MÉDIA
VAZÕES ADIMENSIONAIS – MÉDIAS ANUAISEl Niño e La Niña (ocorrências fortes e moderadas)
Vazões Adimensionais - médias anuais - El Niño e La Niña (ocorrências fortes e moderadas)
0
0,5
1
1,5
2
2,5
1949 1950 1951 1952 1953 1954 1955 1956
Anos
Q /
Qm
lt
EL NIÑO LA NIÑA Belo Monte Itaipu / Sul-Sudeste
VAZÕES ADIMENSIONAIS – MÉDIAS ANUAISEl Niño e La Niña (ocorrências fortes e moderadas)
A Diversidade Hidrológica entre as
bacias do rio Caroni na Venezuela
e os afluentes da margem direita
do rio Amazonas propicia
o estabelecimento de Intercâmbio de
Energia Elétrica entre as duas Bacias
Diversidade Hidrológica Entre Guri e Belo Monte + Tucuruí
2.000
6.000
10.000
14.000
18.000
22.000
26.000
30.000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
En
erg
ia (
MW
mé
dio
)
Belo Monte + Tucuruí
Diversidade Hidrológica Entre Guri e Belo Monte + Tucuruí
2.000
6.000
10.000
14.000
18.000
22.000
26.000
30.000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
En
erg
ia (M
W m
éd
io
)
Belo Monte + Tucuruí
Diversidade Hidrológica Entre Guri e Belo Monte + Tucuruí
2.000
6.000
10.000
14.000
18.000
22.000
26.000
30.000
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
En
erg
ia (
MW
mé
dio
)
Guri (Caroni) Belo Monte + Tucuruí
Diversidade Hidrológica Entre Guri e Belo Monte + Tucuruí
2.000
6.000
10.000
14.000
18.000
22.000
26.000
30.000
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
En
erg
ia
(M
W m
éd
io
)
Guri (Caroni) Belo Monte + Tucuruí
Diversidade Hidrológica Entre Guri e Belo Monte + Tucuruí
2.000
6.000
10.000
14.000
18.000
22.000
26.000
30.000
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
En
erg
ia
(M
W m
éd
io
)
Guri (Caroni) Belo Monte + Tucuruí
Diversidade Hidrológica Entre Guri e Belo Monte + Tucuruí
2.000
6.000
10.000
14.000
18.000
22.000
26.000
30.000
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
En
erg
ia
(M
W m
éd
io
)
Guri (Caroni) Belo Monte + Tucuruí
Diversidade Hidrológica Entre Guri e Belo Monte + Tucuruí
2.000
6.000
10.000
14.000
18.000
22.000
26.000
30.000
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
En
erg
ia
(M
W m
éd
io
)
Guri (Caroni) Belo Monte + Tucuruí
Diversidade Hidrológica Entre Guri e Belo Monte + Tucuruí
2.000
6.000
10.000
14.000
18.000
22.000
26.000
30.000
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
En
erg
ia (
MW
mé
dio
)
Guri (Caroni) Belo Monte + Tucuruí Belo Monte + Tucuruí + Guri
Diversidade Hidrológica Entre Guri e Belo Monte + Tucuruí
2.000
6.000
10.000
14.000
18.000
22.000
26.000
30.000
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
En
erg
ia
(M
W m
éd
io
)
Guri (Caroni) Belo Monte + Tucuruí Belo Monte + Tucuruí + Guri
DIVERSIDADE DE VAZÕES NATURAIS (Distribuição Mensal)
Ano Típico
CONTA GRÁFICA
TUCURUÍ GURI
TUCURUÍ GURI
JANEIRO - JUNHO
JULHO - DEZEMBRO
TUCURUÍ
BELO MONTE
UHE EXISTENTE
UHE PLANEJADA
LT PLANEJADA
LT EXISTENTE
LT PROPOSTA
TUCURUÍ
Marabá
Belo Monte
Travessia
Presidente Figueiredo
Manaus
Santa Elena
Boa Vista RR
Las Claritas
Macagua
Rio AmazonasUTE MANAUS
1000MW
CARONI
700km800km
298km
215km
195km
Parque Nacional
230kV
400kV500kV
DC – Fase
PROPOSTA
Itacaiunas
TUCURUÍ
• AMAPÁ
INTERCÂMBIO ENERGÉTICOBrasil / Venezuela
USINASINÍCIO
GERAÇÃO
ÁREA DO RESERVATÓRIO
(km2)
CAPACIDADE INSTALADA
(MW)
ÁREA/CAPACIDADE
(km2/MW)
SERRA DA MESA 1998 1784 1275 1,40
PORTO PRIMAVERA 1999 2140 1540 1,39
ITAPARICA 1988 828 1480 0,56
EMBORCAÇÃO 1982 478 1192 0,40
ITUMBIARA 1980 798 2082 0,38
TUCURUÍ 1984 2430 8125 0,29
SALTO SANTIAGO 1980 210 1420 0,15
ITAIPU 1983 1460 12600 0,12
SALTO CAXIAS 1998 141 1240 0,11
ITÁ 2000 141 1450 0,10
FOZ DO AREIA 1980 142 1676 0,08
MACHADINHO 2002 79 1140 0,07
SEGREDO 1982 82 1260 0,07
BELO MONTE - 440 11181 0,04
XINGÓ 1994 60 3162 0,02
USINAS HIDRELÉTRICAS INAUGURADAS A PARTIR DE 1980 MAIORES QUE 1000 MW – ÁREA/CAPACIDADE
FONTE:REGISTRO NACIONAL DE BARRAGENS 1999 – COMITÊ BRASILEIRO DE GRANDES BARRAGENS
SIPOT/ELETROBRÁS – 2005 BIG/ANEEL - 2005
PROJETO
Usinas a Fio D’água x
Reservatório de Regularização• No projeto de um aproveitamento hidrelétrico são dimensionados diversos
parâmetros energéticos, como o Nível Máximo Operativo e o Nível Mínimo Operativo, que definirão a capacidade de armazenamento e de regularização do reservatório.
• De uma maneira resumida, no dimensionamento da usina, o nível máximo operativo do reservatório e o deplecionamento máximo serão aumentados enquanto os benefícios energéticos obtidos (na própria usina e nas usinas de jusante na cascata) forem maiores que os custos advindos desses aumentos.
• Alguns aproveitamentos não mostram benefícios em ser deplecionados, pois as perdas energéticas devido às menores quedas superam os ganhos energéticos obtidos. A elevação do nível máximo dos reservatórios, por vezes, está limitada devido a interferências que isso pode causar a localidades, estradas, áreas de preservação ambiental, reservas indígenas, dentre outros. Essa limitação impacta no dimensionamento das usinas e, portanto, no tamanho dos reservatórios e sua capacidade de regularização.
Usinas a Fio D’água x
Reservatório de Regularização (continuação)
• Além disso, os empreendimentos que tem energia mais barata, dentro de uma ordem de mérito, são os primeiros a serem explorados. Isso se mostra no fato dos recursos hídricos das regiões Nordeste, Sudeste e Sul já terem sido em boa parte explorados, permanecendo a região Norte com o maior potencial inexplorado do país. De uma maneira geral, uma característica dos aproveitamentos na região Norte é o fato de contarem com grandes vazões, porém com baixas quedas, o que dificulta a implantação de reservatórios de regularização.
Usinas a Fio D’água x
Reservatório de Regularização (continuação)
• Dessa maneira, a tendência por novos empreendimentos a fio d’água está relacionada aos fatores energéticos, econômicos, geográficos, sociais e ambientais.
• Aprende-se que o reservatório de uma UHE funciona como geração
acumulada que poderá ser utilizada em períodos críticos quando os preços de energia tornam-se mais altos, dessa forma utilizando a energia represada os preços podem ser reduzidos. Portanto a diminuição da capacidade de armazenamento frente ao crescimento da demanda ocasiona uma maior volatilidade dos preços devido a uma maior necessidade de despacho de fontes complementares.
• Recentemente, com os leilões de energia nova, verifica-se que a grande maioria dos projetos hidráulicos arrematados tratou-se de usina a fio d’água em detrimento das de regularização.