Siza Vieira: Uma obra impar
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Álvaro Siza Vieira
Uma obra impar SIZA.2014
• “Tenho a certeza que a minha
arquitectura foi influenciada pela de
Aalto mas também por centenas de
outros arquitectos. Se isolamos uma
influência estamos perdidos. Aprender
Arquitectura é conhecer o trabalho
de muitos criadores.”
Casa de Chá da Boa Nova, Leça da Palmeira, 1958-63
Piscina das Marés, Leça da Palmeira, 1961-66
Jardim Infantil João de
Deus, Penafiel
Edifício como contentor –
percepção do exterior
Mas, no interior, proposta intensa de
vida e movimento
Casa Alcino Cardoso, Moledo do Minho,
1971-73
Importância da memória: “Nesta terra não há desertos”
Valores plásticos
Luz
• Modelada pelos planos brancos – tonalidades
claras da pedra
• Surge zenital ou horizontal – através de grandes janelas, canais ou pequenas aberturas
• É orientada para efeitos de reflexos nas superfícies polidas
• Activa os volumes, define as arestas
• Provoca contrastes (zonas escuras e iluminação ao fundo)
Geometrias – “arquitectura disciplinada”
Depuração de formas – pureza
Contraponto geometrias-formas naturais, abstração-naturalismo: tensão
Volumes claros interagindo
Jogo de planos e planos/volumes
Combinação de formas pesadas e maciças com formas leves e flutuantes
Valores plásticos
Geometrias (continuação)
Reinterpretação do cubismo como sistema de
relacionamento e interligação de elementos: figura
e fundo em tensão
positivo e negativo
justaposição e interpenetração
Valores plásticos
Valores Plásticos
Espaço
Tema preferencial de exploração – promove intensificação da experiência da vida
Jogo de percepção da profundidade
Sequência de espaços e volumes de diferentes dimensões – autonomia estética direccionando atenção do visitante
Edifícios como “campos de espaço e luz inseridos na topografia” (William Curtis)
Proporciona experiências que tocam o corpo e a imaginação
Exploração das zonas de transição – ambiguidade na leitura
dos espaços ao serem percorridos
Valores plásticos
Relação interior/exterior
Aberturas de grandes dimensões relacionando o
interior e o exterior em continuidade ou
distanciamento emoldurado
Reinterpretação da “promenade” de Le Corbusier
rampas
escadas
passagens
Sequências de
acontecimentos
Ritmos de sensações Estratégias de
fragmentação
Materiais
Exploração de qualidades tácteis dos materiais: o frio
do mármore, o calor das madeiras
A temperatura das cores. O branco das paredes
pode ser frio ou quente em contraste com a
madeira ou os metais
A agressividade das esquinas e do contorno dos
volumes de pedra
A “suavidade” das zonas de transição de luz em
reboco
Valores Plásticos
Igreja de Santa Maria, Marco de Canaveses, 1990-96
Escola Superior de Educação de Setúbal, 1986-94
Faculdade de Arquitectura do Porto, 1886-1996
Percurso
Acontecimentos
Promenade architecturel
“Promenade”
A arquitectura
entendida como meio de intensificar
a experiência do
dia a dia
Biblioteca da Universidade de Aveiro, 1988 -1995
Museu de Arte Contemporânea de Serralves, 1996-99
Banco Borges & Irmão Vila do Conde, Portugal, 1978-1986
Quinta da Malagueira, Évora, 1977-97
1200 unidades
de habitação
Casa individual
com pátio
Desenhos
diversificados
Divisão de áreas
Espaços verdes
Bonjour Tristesse, Berlim, 1980-1984
Habitações
económicas
Exposição
Internacional da
Construção 1987
Casa Avelino Duarte, Ovar, 1980-1984
Plano de Reconstrução do Chiado, 1988
Estação de Metro Chiado, 1992-1998
Casa Sociais, Haia, Holanda, 1989-1993
Zona degradada da
cidade
Projecto que resulta da
interpretação da tradição
local e da compreensão
dos interesses dos
habitantes
Duas tonalidades da cor
do tijolo
Edifício Boavista, 1990-1998
Reitoria da universidade de Alicante, 1995-
1998
Centro Galego de Arte, Santiago de Compostela, 1988-1993
Pavilhão de Portugal na Expo 98, 1995-98
Complexo desportivo em Cornellà de Llobregat, perto de Barcelona
Prémio Secil
Maqueta do projecto do novo Hospital de Toledo
Álvaro Siza Vieira Uma obra impar
SIZA.2014
PORTO.EDIÇÕES FAUP