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Implementação de Inovações Centradas no Paciente, Prioridades na Comunicação Hospitalar: Guillermo Asper, PhD., Pesquisador Pleno, NEORG/CEAM/UnB Coordenador do Projeto GIOS 1 Interrrupções e Transições – Estudo de Caso

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Implementação de Inovações Centradas no

Paciente, Prioridades na

Comunicação Hospitalar:

Guillermo Asper, PhD., Pesquisador Pleno, NEORG/CEAM/UnB

Coordenador do Projeto GIOS

Interrrupções e Transições – Estudo de Caso

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Inovações Centradas no PacienteO entendimento que inovar é mudar hábitos clarifica a dificuldade de

inovar. Logo a diretriz da ANVISA no sentido de implementar o Plano Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) apresenta desafios bem significativos. Desafios estes que só podem ser superados desde que a inovação seja alicerçada numa estratégia viável.

A velocidade com que os usuarios adotam a inovação vai depender da capacidade técnica dos inovadores em conduzir o processo. E o fato do PNSP atacar problemas antigos tais como a higienização das mãos deixa claro a dimensão do problema. Já que para um programa de segurança do paciente uma vez implementado seja gerenciável, indicadores de desempenho serão indispensáveis.

Independentemente da introdução de inovações na dinâmica hospitalar, os profissionais de saúde ficam sob constante assedio pelo alto volume de interações por um lado e da rotina de transição nas substituições do comando pela responsabilidade pela atenção do paciente.

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Prioridade na Comunicação Hospitalar

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Interrupções e Transições – Estudo de Caso 1) Inovar é mudar hábitos: e isso não é trivial

2) O PNSP caracteriza uma inovação em toda sua complexidade

3) Inovar requer estratégia

4) Inovar com sucesso em pouco tempo requer domínio de técnicas específicas

5) O PNSP ataca problemas seculares, como a higienização das mãos

6) A eficácia da segurança do paciente depende da disponibilidade de indicadores de desempenho

7) Transições e Interrupções são variáveis que afetam a segurança do paciente

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1) Inovar é mudar hábitos: e isso não é trivial

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1 Estudos consolidados sobre implementação

de inovações comprovam que mesmo que claramente vantajoso para uma ampla gama de stakeholders, mudar hábitos exige, persistência, competência e prática reconhecidas, aceitação e convencimento gradual, além do enfrentamento da disonância cognitiva (o conflito entre o que se faz e se acredita), como também da necessária flexibilidade no ajustamento de papéis, tecnologias, estruturas e processos.

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2) O PNSP caracteriza uma inovação em toda sua complexidade

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2 Logo implementar algo novo, é uma condição

dependente da criação de novos hábitos, alterando o modo usual de atuação, especialmente em organizações hospitalares. Rompe-se a rotina, para melhor, com o intuito de viabilizar uma inovação. O presente texto se propõe a exemplificar a implementação de inovações, no Brasil, no contexto de um hospital público de ensino (HPE), considerando as ações para aplicar, no mundo real, o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) em geral, e especificamente, o aperfeiçoamento da comunicação entre profissionais da Saúde.

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3) Inovar requer estratégia

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3 É bem aceito que inovação requer o concurso

de uma organização responsável que estabeleça e dirija o conjunto de ações estratégicas abrangentes, e de eficácia comprovada, capazes de moldar uma transformação centrada nas pessoas, com o objetivo na área da saúde de: (a) inovar a experiência do cuidado (qualidade e segurança); (b) aperfeiçoar quanto à saúde de uma dada população, disponibilizando atendimento universal, e fortalecendo a viabilidade economica da equação, (c) reduzir o custo percapita do serviço.

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4) Inovar com sucesso em pouco tempo requer domínio de técnicas específicas

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4 A viabilidade da adoção da inovação

requer por parte da equipe inovadora, o domínio de técnicas organizacionais tão específicas, quanto àquelas exigidas de profissionais de saúde, no atendimento eficaz aos pacientes. Propiciar o alcance da adoção efetiva, em prazo exíguo é desafio de dimensões significativas, exigindo preparo apropriado.

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5) O PNSP ataca problemas seculares, como a higienização das mãos

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5 O PNSP sugere ampla e profunda inovação,

quando comparado com a realidade hospitalar vigente. Apresenta por exemplo, uma área prioritária de atenção; que é a higienização das mãos. Reforça-se no século XXI o presente cardapio das inovações propostas no PNSP, embora desde o século XIX Semmelweis e Pasteur tenham suficientemente comprovado a necessidade de higienização para proteger a vida dos pacientes, defendendo-os dos germes.

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6) A eficácia da segurança do paciente depende da disponibilidade de indicadores de desempenho

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6 Este quadro de desafios fica amplificado pelo fato

que no Brasil, ainda não dispomos de uma base de indicadores satisfatória sobre segurança do paciente hospitalizado. Isso contrasta com as inúmeras estatísticas econômicas disponibilizadas pelo IBGE, como a farta informação sobre o nível de desemprego no País. Esta carência estatística, e de dados fundados em pesquisas de campo acentuam o risco da proposta de implementar inovações. Como, no caso, avaliar então os avanços na segurança, sem estatísticas nacionais de qualidade reconhecida? Resultados têm que ser medidos!

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7) Transições e Interrupções são variáveis que afetam a segurança do paciente

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7 Entre os riscos à segurança do paciente apresentados pela

quebra da comunicação efetiva, inserem-se as transições que também chamamos de “handoffs” (ou passagem do bastão entre profissionais de sua responsabilidade com o paciente), pois são justamente a estes momentos, que quando falhos, lhes são imputados um severo histórico de significativos danos evitáveis aos pacientes. Somem-se aos desafios da comunicação, representados pelos handoffs, a característica típica do ambiente hospitalar assoberbado pela avalanche diária de interrupções, constantemente ocorridas.

Coincidem, quase sempre, com o próprio handoffs, e na situação em que as partes, negligenciando sua obrigaçao de serem seletivas, utilizam sem critério a comunicação direta e síncrona, que poderia ser substituida, sem prejuíço, por um formato menos intrusivo, como é a comunicação assincrona, que permite reduzir a frequência das interrupções diretas, limitando-as apenas àquelas efetivamente indispensáveis.

 

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Queremos ajudar na implementação de inovações seguras e rápidas!!! Junte-se a nós e venha ser um campeão vc também!

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Gosta de desafios? quer participar?

O foco do estudo consiste em identificar quais as dificuldades enfrentadas decorrentes das ameaças representadas pela elevada frequência de interrupões e a necessidade de transições e como gerencia-las durante a Implementação de Inovações Centradas no Paciente com atenção especial na prioridades da comunicação hospitalar

Entre em contato com o Projeto GIOS: [email protected]

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Grupo Focal em 28 de abril, 2014, 8 da manhã, no Hospital

As informações coletadas no encontro, ao serem divulgadas, serão dissociadas dos indivíduos que as forneceram.

Os participantes do Grupo Focal além de se identificar mediante um apelido, não conhecido, em substituição do nome, devem indicar: sexo, idade, escolaridade (graduação, especialização ou posgraduação), anos de formado(a), antiguidade no hospital, estado civil, bairro/cidade em que mora.

O Foco do grupo é... (a) Implementação de Inovações para melhorar a

comunicação entre pares no hospital para tornar as transições mais seguras e minimizar as interrupções desnecessárias.

(b) Principais aspectos a serem abordados apresentar para o grupo um ou mais fatos críticos que ilustrem dificuldades em termos de transições e interrupções.