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PR Professora Cristina Garcia Lopes Faculdade Federal de Alfenas - Unifal
23 de Janeiro de 2013
Integrantes do Grupo• Camila Camargo Farmácia/01• Gustavo Bruno• Leonardo Cintra• Priscila Faria• Bernadete Rocha
• Miriam de Lima Enfermagem/01• Anne Caroline• Nara Santos
• Jessyca Milene Nutrição/01• Laysa Camila• Carolina Girotto
Exemplo Histórico: Modelo Assistencial Sanitarista/Campanhista implementado no período em que o Brasil vivia o modelo econômico agroexportador com ações de imunização,de saneamento dos portos e de controle de endemias.
01
HistóriaHistoricamente, as políticas
públicas de saúde do Brasil estavam diretamente ligadas ao modelo econômico que vigorava na época, acompanhando suas mudanças.
Exemplos Histórico: Modelo Médico Assistencial Privatista, implementado inicialmente no período da industrialização brasileira, para atender as necessidades de saúde dos trabalhadores (operários) com propósito de preservar o não adoecimento da classe operária e, consequentemente, evitar prejuízos ao setor econômico.
Sistemas de Serviço da SaúdeUm sistema de serviços de saúde é formado por componentes e funções principais:
Infra Estrutura
Organização
Gestão
Financiamento
Prestação de Serviços
Prestação de Serviços
• Compete as noções de modelo de atenção ou modelo assistencial, referindo-se ao cuidado, a assistência, a intervenção, as ações ou as praticas de saúde.
Os modelos assistenciais Combinações tecnológicas estruturadas para a resolução de problemas e para o atendimento de necessidades de saúde, individuais e coletivas. Podem atender à lógica da demanda ou das necessidades. Desse modo, no Brasil, dois modelos convivem historicamente de forma contraditória ou complementar:
O Modelo Médico Hegemônico
O Modelo Sanitarista
Modelo Medico Hegemônico • Sistema de saúde organizado pela medicina
profissional ou biomedicina e inclui submodelos consultório particular (individual ou empresarial) e da prática pública. modelo médico hegemônico (medicina opcional ou ortodoxa) é então entendida como "um conjunto de práticas, conhecimentos e teorias geradas pelo desenvolvimento do que é conhecido como medicina científica.
• Identificado como a única forma de tratar a doença, legitimada tanto por critérios científicos e do Estado.
Modelo Medico Hegemônico
Como integrantes desse modelo, tem-se :
Modelo assistencial Privatista: versão mais conhecida do modelo hegemônico. É centrada na clínica, voltado para o atendimento da demanda espontânea e baseado em procedimentos e serviços especializados.
Modelo da atenção Gerenciada : preserva as seguintes características do modelo médico hegemônico, especialmente a saúde/doença como mercadoria, o biologismo e a subordinação dos consumidores
saúde/doença como mercadorias
a historicidade da pratica medica
medicalização dos problemas
ênfase no biologismo
estímulo ao consumismo médico
Como integrantes desse modelo, tem-se :
individualismo
privilégios da medicina curativa
participação passiva e subordinada dos consumismo médico
Modelo Sanitarista
• Predominante no Brasil no que se refere às formas de intervenção sobre problemas e necessidades de saúde adotadas pela saúde pública convencional.
• ‘Apresenta-se’ como ‘subalterno’ em relação ao Modelo Médico Hegemônico.
• Remete à ideia de campanha ou programa, sempre presente no imaginário da população e técnicos diante de uma necessidade coletiva.
Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs)
Campanhas Sanitárias
Vigilância Sanitárias e Epidemiológicas
Programa da Saúde da Família (PSF)
Modelo SanitaristaProgramas especiais referentes ao modelo
sanitarista:
*Pacs
• Programa de Agentes Comunitários ( Pacs) : inicialmente objetivava a melhoria dos agentes comunitários de saúde, a capacidade da população de cuidar da sua saúde.
• Incorporar ao SUS agentes comunitários, profissionalizados em auxiliares de enfermagem, para desenvolver ações básicas de saúde.
• identificar os fatores determinantes do processo saúde-doença, desencadear ações de promoção de saúde e prevenção de doenças
*PSFs
• Baseiam-se em ações territoriais que extrapolam os muros das unidades de saúde, enfatizando atividades educativas e de prevenção de riscos e agravos específicos, com ações básicas de atenção à saúde de grupos prioritários.
• Dirigidos a pobres e excluídos;• O seu desenvolvimento conceitual, institucional
e prático permite sublinhar potencialidades inovadoras
*Campanhas Sanitárias
• Centrado em certos agravos, risco ou determinados grupos populacionais;
• Dezenas de programas e projetos, quase um pra cada doença considerada relevante ou para grupo populacional reconhecido como prioritário;
• Pulverização de recursos e de atividades
*Vigilância Sanitária e Epidemiológica
• Vigilância Sanitária Atuação sobre os riscos
• Vigilância Epidemiológica Controle de danos
Modelo Sujeito Objetivo
Meios de Trabalho
Formas de Organização
Médico-Assistencial
Médico Doença e Doentes
Tecnologia Médica (indivíduo)
Rede de Serviços de Saúde Hospitalar
Sanitarista
Sanitarista•Auxiliares
Modelos de Transmissão; Fatores de risco das diversas doenças.
Tecnologia Sanitária (educação em saúde, controle de vetores, imunização etc.)
• Campanhas sanitárias
• Programas Especiais
• Sistema de vigilância epidemiológica e sanitária
SUS – Princípios FundamentaisNo âmbito do SUS, há três princípios fundamentais a serem
considerados em relação à organização da ‘atenção a saúde’ das condições sócio-sanitárias da população.
Universalidade: SUS deve garantir o atendimento de toda a população brasileira.
Equidade: garantia de que o atendimento deve ser garantido de forma igualitária, porém, contemplando a multiplicidade e a desigualdade das condições sócio-sanitárias da população.
Integridade: a assistência é “entendida como um conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos (...)” (Brasil, 1990); Ou seja, primazia das ações de promoção e prevenção; garantia de atenção nos três níveis de complexidade da assistência médica; articulação das ações de promoção, prevenção cura e recuperação; abordagem integral do indivíduo e das famílias.
Desafio posto à organização da ‘atenção a saúde’
Integridade: produção de serviços, ações e práticas de saúde que possam garantir a toda a população o atendimento mais abrangente de suas necessidadesEquidade: orientar os serviços e as ações de saúde segundo o respeito ao direito da população brasileira em geral de ter as suas necessidades de saúde atendidas, considerando, entretanto, as diferenças historicamente instituídas e que se expressam em situações desiguais de saúde segundo as regiões do país, os estratos sociais, etários, de gênero entre outros.
Universalidade: constituir um conjunto de ações e práticas que permitam incorporar ou reincorporar parcelas da população historicamente apartadas dos serviços de saúde.
.
Os Desafio posto à organização da ‘atenção a saúde’ com relação a cada um dos três princípios fundamentais :
sérios limites para uma atenção comprometida com a efetividade;
sérios limites para uma atenção às necessidades prioritárias em saúde .
sérios limites para uma atenção comprometida com a equidade;
.
Modelo Sanitarista
Modelo médico hegemônico
enfrentado dificuldades para a promoção e proteção da saúde;
enfrentado dificuldades na prestação de uma atenção com integridade;enfrentado dificuldades na prestação de uma atenção com efetividade.
enfrentado dificuldades na prestação de uma atenção com qualidade;
Repercussão dos Modelos
Crise dos Modelos Hegemônicos• Elevação dos custos (incorporação tecnológica e
reorganização do processo de trabalho)• Redução de eficácia e da efetividade (mudança
do perfil demográfico e epidemiológico da população)
• Insatisfação dos profissionais com as condições de trabalho e remuneração (assalariamento, sindicalização, greves)
• Insatisfação da população com as dificuldades de acesso, a baixa qualidade e a (des) humanização do atendimento
As insatisfações em relação aos modelos de atenção predominantes e a crise de legitimação das práticas de saúde tornam compreensível o esforço na elaboração de propostas alternativas para a sua reconstrução.
Uma vez que, no Brasil a integridade, efetividade, qualidade e a humanização dos serviços de saúde constituem desafios para as políticas de saúde.
Construindo Alternativas
Ações Programáticas
Vigilância da Saúde
Acolhimento
DistritalizaçãoEstratégia da Saúde da Família
Oferta Organizada
Vigilância à saúde
Território – processoPlanejamento e programação local da intervenção sobre problemas de saúde (oferta-demanda-necessidades)Articulação intersetorial (promoção da saúde)
Em Defesa da Vida (Clínica ampliada)
Acolhimento (Humanização)Continuidade da assistência (Linhas de cuidado)
Ações Programáticas em Saúde
Re-funcionalização dos programas especiais (mulher,criança, adulto, idoso, controle de tuberculose, hanseníase,hipertensão, diabetes)
Saúde da Família Base territorial (area de abrangencia das USF)Foco na famíliaTrabalho em equipe multiprofissionalPlanejamento e programação das ações básicas
Bibliografia:•http://www.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/atesau.html•http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/index.cfm?portal=pagina.visualizarArea&codArea=376
•http://www.anvisa.gov.br/institucional/snvs/coprh/seminario/modelo.htm